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Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” 1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos) • Temas (27): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá
Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen se torna diretor da Real Fábrica de Ferro em Ipanema fevereiro de 1815. Atualizado em 27/08/2025 05:23:03 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Carl Gustav Hedberg (1774-1827), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842) • Temas (4): Escravizados, Fazenda Ipanema, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Senzalas ![]()
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 1998. Atualizado em 24/10/2025 02:40:27 Relacionamentos • Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cubatão/SP, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Ouro Preto/MG, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (31) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo Vespúcio (1454-1512), António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812), Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Galvão de Barros França, Francisco Lopes Pinto, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gaspar Gomes Moalho, João Manso Pereira (1750-1820), João Paes (1580-1664), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Marquês de São João da Palma (1779-1843), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Martim Garcia Lumbria, Napoleão Bonaparte (1769-1821), Pedro Dias de Aguirre, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Suzana Rodrigues (n.1559), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (26): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Assunguy, Botujurú, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de São Paulo, Capitania do Espirito Santo, Capitania do Rio de Janeiro, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Jurubatuba, Geraibatiba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ordem de Cristo, Ouro, Pelourinhos, Portos, Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Senzalas, Serra de Cubatão ![]() • 1. Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo 1801
Mapa de Wilhelm Ludwig von Eschwege e Karl Friedrich Philipp von Martius 1834. Atualizado em 21/03/2025 05:22:09 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Pitanga/PR, Porto Feliz/SP, Salto de Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) • Temas (16): Apoteroby (Pirajibú), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos até Ypanema, Escaramuça, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Inhayba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pescaria, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Serra de Jaraguá, Rio Ypanema, Rio Paranapanema ![]()
Atualizado em 31/10/2025 09:00:57 Biografia de Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, consultado em Wikipedia ![]() Data: 1897 Créditos: José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867 Página 188
• 1°. Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684 Seu pai, Johann Adolf Varnhagen, era pastor e historiador naquela cidade. Em 1802 estava na fábrica de ferro de Neubauer, em Waldeck, Alemanha, quando conheceu Guilherme Eschwege. Eschwege e Friedrich, então com 19 anos, vão para Portugal no ano seguinte a convite de José Bonifácio para a Fábrica de Ferro de Figueiró dos Vinhos. Em Portugal foi contratado para comandar as fundições portuguesas pelo período de dez anos.
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo ![]() Data: 1998 Página 62
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 1998
Atualizado em 31/10/2025 09:00:45 Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
• 1°. Lagoa Dourada Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta. • 2°. Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon “De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)” • 3°. Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade. Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo. Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá. O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24] • 4°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 5°. Os “Afonso Sardinha” e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 6°. Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle • 7°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] • 8°. Falecimento do carpinteiro sueco Jonas Bergman em 24 de Abril de 1811 (...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60] • 9°. A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos O cemitério protestante da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Foi criado por determinação da carta Régia, emitida em 28 de Agosto de 1811, em que se autorizava a construção de um cemitério dentro da própria fábrica de Ipanema. [Página 60] • 10°. Falecimento na Fazenda Ipanema (...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60] • 11°. O sargento-mor (depois coronel) Frederico Luís Guilherme de Varnhagen inaugura neste dia os trabalhos da fábrica fundindo três cruzes monumentais, que foram plantadas nas vizinhanças da fábrica. A maior dessas cruzes foi assentada no alto do morro do Araçoiaba • 12°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro". • 13°. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) • 14°. “Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru” Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Faivre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [p. 102] • 15°. Diccionario Gallego. Autor: Juan Cuveiro Piñol • 16°. Sepultura de Sardinha • 17°. Fábrica de Ferro de Ipanema passa a ser de responsabilidade do Ministério da Guerra, que transformou a propriedade em quartel e depósito • 18°. Estrada Real, Koboyama • 19°. Nascimento de Ruphina de Oliveira Leite • 20°. Nascimento de Moacyr Flores • 21°. Fábulas. Autor: Monteiro Lobato • 22°. Nascimento de Catarina Maria de Jesus Sanches Catarina Maria de Jesus Sanches, nascida em 12 de outubro de 1936. Passou toda a sua infância na região rural de Araçoiaba da Serra/SP. [p. 39] • 23°. Folklore dos Bandeirantes. De Joaquim Ribeiro • 24°. Livro Cruzes e capelinhas de Antônio Francisco Gaspar • 25°. Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro, São Paulo • 26°. Minhas Memórias. Autor: Antônio Francisco Gaspar • 27°. Estórias Populares de São Paulo (Piracicaba - Sorocaba - Botucatu). Autor: Waldemar Iglêsias Fernandes • 28°. Um Estudo Sociolinguístico das Comunidades Negras do Cafundó, antigo Caxambu e seus Arredores. Autor Silvio Vieira de Andrade Filho
“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:17 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (33) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo de Moura (18 anos), Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Baltazar Gonçalves, velho (1544-1620), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão, Domingos Luís Grou (1500-1590), Emerenciano Prestes de Barros Filho (1909-1975), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco de Souza Neto (1610-1674), Francisco Lopes Pinto, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jacques Oalte, José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus Nogueira, Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, Sen. Vergueiro (1778-1859), Orville Derby (48 anos), Pedro Sardinha (1580-1615), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Serafim Soares Leite (9 anos), Suzana Dias (1540-1632), Theodoro Knecht • Temas (21): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pela primeira vez, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Ibituruna, Ybyrpuêra ![]()
Atualizado em 31/10/2025 08:02:22 Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil ![]() Data: 1861 Página 552
• 1°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros No morro Guracoyava, onde já no ano de 1600 se achou em pessoa D. Francisco de Sousa, que depois passando o reino, voltou a São Paulo, onde chegou em 1609, e faleceu em 10 de junho de 1611, tendo trazido a administração geral as minas com mercê de marquês delas com trinta mil cruzados de juro, e herdade. • 2°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. • 3°. Segunda fundação de Sorocaba A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é sertão da costa da vila de Itanhaém, foi ereta em 1670 pelo paulista Bartholomeu Fernandes com seus genros os cavalheiros Castelhanos André de Zunega e Bartholomeu de Zunega; e foi aclamada em vila por provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Sousa, conde da Ilha do Príncipe. No termo desta vila há minas de ouro, prata e ferro. • 4°. Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema No dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames em 1680; e ao depois nela se assentou a fábrica de fundir as pedras de ferro, e aço mais excelente que se pode apetecer; e que os antigos tiveram esta manobra com diversos engenhos, que construíram, e se destruíram pelos anos de 1639 com a morte de Francisco Lopes Pinto, senhor dos ditos engenhos. Da existência de prata, pelos exames de frei Pedro de Souza, a que acompanharam os Paulistas, por cartas que receberam firmadas do real punho, o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral, e seu irmão o coronel Pascoal Moreira Cabral, que depois em 1719 foi o descobridor das minas do Cuyabá. (Páginas 552 e 553) • 5°. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. • 6°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas. Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição.
Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História 7 de novembro de 1965, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:15:20 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Franca/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), Bernardo José de Lorena (1756-1818), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo de Quadros, Domingos Ferreira Pereira, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gaspar Gomes Moalho, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Jacinto José de Abreu, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Rodrigues de Almeida, José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Luiz Furtado (1590-1636), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) • Temas (26): Ambuaçava, Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Buraco de Prata, Butantã, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Gentios, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Montserrate, Peru, Pirapitinguí, Pólvora, Pontes, Rio Geribatiba, Rio Iperó, Rio Sarapuy, Sabarabuçu, Ybyrpuêra ![]()
Atualizado em 30/10/2025 23:12:47 Dom João parte para a Europa ![]() Data: 1825 Créditos: Manuel Antônio de Castro ((vr)(.254.
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana
• 1°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil 1861 Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 23:12:47 “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) ![]() Data: 2020 Créditos: Santa Catarina Fatos & Fotos
• 1°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil 1861 Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica. As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos. Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte: O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias. Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços. O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas. Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição. ver mais • 2°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011 O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro". ver mais
Atualizado em 31/10/2025 09:00:58 Falecimento de Wilhelm Ludwig von Eschwege em Wolfsanger, Kassel, Alemanha
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Fábrica desde 1769 (ypera?)
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Nascimento de Wilhelm Ludwig von Eschwege
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Azurara obtém uma carta da Câmara de São Paulo que o autoriza a buscar sua família em Nova Granada, seguindo pelo caminho proibido de São Paulo ao Paraguai
Atualizado em 30/10/2025 23:12:45 Regimento perdido de D. Francisco, na Espanha, reaparece
Atualizado em 30/10/2025 23:12:46 Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen estava na fábrica de ferro de Neubauer, em Waldeck, Alemanha, quando conheceu Guilherme Eschwege
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo 2012. Atualizado em 23/10/2025 17:17:21 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (18) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), António José da Franca e Horta (1753-1823), Balthazar Fernandes (1577-1670), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Botelho, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Domingos Rodrigues, Erasmo Esquert, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Francisco de Sousa (1540-1611), João VI, O Clemente (1767-1826), Jorge Correa, Luzia Sardinha (1580-1620), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) • Temas (13): Ambuaçava, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Rio da Prata, Tamoios, Última Fábrica de Ferro no Ipanema, Ybyrpuêra ![]() ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |