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Rio Tibagi
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  30/10/2025 11:04:09º de
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“Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651)
1640. Atualizado em 30/10/2025 11:04:09
Relacionamentos
 Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Johannes Janssonius (52 anos), Joan Blaeu (44 anos)
 Temas (17): Abangobi, Anniriri, Biesaie, Cipopay, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Pories, Porto Belo, Reino Villa, Rio Iguassú, Rio Jaguari, Rio Taquari, São Filipe, Schebetueba, Trópico de Capricórnio, Ugna, Wiettache / Hitauchi





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  16/07/2025 04:47:56º de
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Le Paraguay. Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (1697-1782)
outubro de 1733. Atualizado em 16/07/2025 04:47:56
Relacionamentos
 Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Cacique Tayaobá (1546-1629), Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (36 anos), Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
 Temas (23): Aldeia de Tabaobi, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Encarnação, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Minas de Tambó, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Amambahy, Rio Anhemby / Tietê, Rio Britida, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui
Registros mencionados (1)
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]





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  22/03/2025 05:56:25º de
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1711
Atualizado em 28/10/2025 04:19:43
Mapa: Printed & sold by Henry Overton at the White Horse without Newgate
Cidades (7): Angra dos Reis/RJ, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Corrientes/ARG, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Vicente/SP
Temas (15): Abangobi, Anniriri, Cariós, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Piqueri, Pories, Rio Iguassú, Rio Paraná, Rio Taquari, Serra de Paranapiacaba, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Trópico de Capricórnio, Wiettache / Hitauchi
Mapa
Data: 1711
Créditos: London: Printed & sold by Henry Overton at the White Horse without Newgate01/01/1711




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  13/02/2025 06:42:31º de
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Mapa Americae pars Meridionalis, 1640. Hendrik Hondius (1597-1651)
1640. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (10): Biesaie, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Pories, Porto Belo, Reino Villa, São Filipe, Schebetueba, Trópico de Capricórnio, Wiettache / Hitauchi





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  24/10/2025 03:39:57º de
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Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio
1791. Atualizado em 24/10/2025 03:39:57
Relacionamentos
 Cidades (18): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cubatão/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Guareí/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Mirim/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Salvador Jorge Velho (1643-1705)
 Temas (31): Babitonga, Caminho até Cananéa, Caminho de Curitiba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Cuiabá, Encarnação, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Geografia e Mapas, Ipiranga, Maria Leme da Silva, Peabiru: Iguape , Rio Anhemby / Tietê, Rio Capitininga, Rio das Torres, Rio Guarahúba, Rio Guaratuba, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba, Rio Virigi, Rodovia Raposo Tavares, Rua Doutor Álvaro Soares, Santo Ignácio Mini, São Filipe, Trópico de Capricórnio
Registros mencionados (4)
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
1699 - As primeiras, na região além do Paranapanema. Assim é que em 1699 estava nos campos de Curitiba, Pascoal Moreira Cabral [24020]
19/01/2020 - Mesmo após a colonização, as tradições das ceramistas Tupi persistem por mais de 500 anos em São Paulo, indica novo estudo. Por Juca, em arqueologiaeprehistoria.com [28606]
17/04/2025 - Ouro [5325]





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  24/10/2025 03:39:55º de
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1700
Atualizado em 28/10/2025 04:19:44
Plano hidrográfico das bacias dos rios Paraná e Paraguai, abrangendo as regiões de São Paulo e Mato Grosso
Cidades (8): Itu/SP, Jundiaí/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Paranapanema/SP, Cuiabá/MT, Botucatu/SP
Pessoas (1): Salvador Jorge Velho
Temas (10): Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio Capitininga, Serra de Ibotucatu, Caminho Sorocaba-Botucatu, Portos, Caminho Sorocaba-Paranapanema
Plano hidrográfico das bacias dos rios Paraná e Paraguai, abrangendo as regiões de São Paulo e Mato Grosso*
Data: 1700
Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/15501Cartas Sertanistas (mapa




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  25/02/2025 04:45:16º de
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Jesuítas passam a aldear, no Goayrá, enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização
1560. Atualizado em 25/02/2025 04:45:16
Relacionamentos
 Cidades (3): Itapetininga/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (9): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Rodovia Raposo Tavares, Habitantes, São Paulo de Piratininga





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  31/10/2025 11:38:20º de
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1817
Atualizado em 28/10/2025 04:19:44
Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817
Cidades (15): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guarapuava/PR, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Jundiaí/SP, Lages/SC, Piracicaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): Manuel Aires de Casal, Martim Afonso de Sousa, Pero Vaz de Caminha
Temas (32): Descobrimento do Brazil, Buraco de Prata, Cachoeiras, Caiapós, Caminho de Curitiba, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estrada Real, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Morro do Tayó, O Sol, Ouro, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio da Prata, Rio Iguassú, Rio Jaguari, Rio Jundiaí, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Trópico de Capricórnio, Porto de Santa Luzia
    1 fonte
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    Registros relacionmados
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
Não sabemos se foi antes de ir ao Rio da Prata, se depois da chegada, quando os Carijós lhe assassinaram oitenta portugueses, que expedira a descobrir, ou conquistas as minas de Cananéa.

1684. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
2°. Pedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba para procurar ouro
A sua atual população compõe-se de 1.777 vizinhos, dos quais dois terços são brancos: uns criam gado vacum, e cavalar; outros cultivam algodoeiros, canas-de-açúcar, milho com os mais víveres comuns do país; mas assuas riquezas provêm-lhes das negociações do gado, que vem do sul, e cujos direitos aqui se cobram.

Nos seus contornos há pedra calcárea, e boas pederneiras. O que há de fazer esta vila mui grande, célebre e famosa, é a Real Fábrica de Ipanema, que em distância de duas léguas, ou pouco mais, se está levantando junto à ribeira deste nome, para aproveitar as riquíssimas minas de ferro da Serra Guarassoiava.

No distrito de Birassoiava descobriu-se há largo tempo uma mina de prata,que foi abandonada em razão da sua pobreza, e difícil extração.





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  31/10/2025 10:52:28º de
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1959
Atualizado em 28/10/2025 04:19:45
MAACK R. Sobre o Itinerário de Ulrich Schmidel
Cidades (1): São Vicente/SP
Pessoas (3): Guilherme Delisle, João Ramalho, Reinhard Maack
Temas (8): Abangobi, Curiosidades, Léguas, Reino Villa, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Schebetueba
Mapa
Data: 1700
Créditos: Guillaume de L´Isle (1675-1726) e Nicholas GuérardL´Amerique meridionale, dressée sur les observations de Mrs. de l´Academie Royale des Sciences & quelques autres, & sur les memoires les plus recens




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  21/03/2025 05:39:16º de
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2015
Atualizado em 28/10/2025 04:19:45
Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII)
Cidades (12): Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Capão Bonito/SP, São Miguel Arcanjo/SP
Pessoas (3): Ulrico Schmidl, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Gentil de Assis Moura
Temas (18): Jatuabi, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Geografia e Mapas, Maniçoba, Rio Anhemby / Tietê, Rio do Peixe, Jurubatuba, Geraibatiba, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Iguassú, Rio Paraná, Caminho do Paraguay, Vila de Santo André da Borda, Caminho Sorocaba-Itapetininga
Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa
Data: 2015
Créditos: Fernando V. Aguiar RibeiroPágina 59
    Registros relacionmados
8 de outubro de 1541, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09
1°. Partiu para Buenos Aires





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  24/10/2025 20:40:23º de
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1978
Atualizado em 28/10/2025 04:19:45
O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
Cidades (7): Ourinhos/SP, Sorocaba/SP, Avaré/SP, São Vicente/SP, São Paulo/SP, Botucatu/SP, Londrina/PR
Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo
Temas (12): Caminho do Peabiru, São Filipe, Caminhos até São Vicente, Caminho Sorocaba-Botucatu, Serra de Ibotucatu, Estradas antigas, Léguas, Abarê, Nheengatu, Rio Huybay, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Iguassú
Peabiru*
Data: 2020
Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato PradoPeabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
    2 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionmados
24 de agosto de 1550, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”





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  30/10/2025 13:24:08º de
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ESTRATÉGIAS DE OCUPAÇÃO DE TERRA E RELAÇÕES DE PODER NOS CAMPOS DE GUARAPUAVA (1768-1853), 2012. CINTHIAN APARECIDA BAIA
2012. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Curitiba/PR, Guarapuava/PR, Ponta Grossa/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Cacique Tayaobá (1546-1629), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792)
 Temas (11): Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Léguas, Ouro, Piqueri, Rio Corumbataí, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Xokleng

Registros mencionados (5)
1730 - Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande [25304]
01/07/1770 - Durante a sexta expedição que localizaram os Campos de Guarapuava* [1756]
01/05/1842 - Expedição partiu de Guarapuava* [1989]
01/06/1842 - Chegaram ao rio Ivaí, abaixo da foz do rio Corumbatahy (Corumbataí)* [1991]
1843 - Informações que pude obter do alferes Antonio Pereira Borges, Commandante da Companhia exploradora formada em Campos Geraes de Coritiba, na demanda dos campos denominados Paiqueré [1996]





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  31/10/2025 17:01:55º de
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2008
Atualizado em 28/10/2025 07:20:17
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (21): Afonso Sardinha, o Velho, Antônio de Macedo (ou Saavedra), Antonio Ruiz de Montoya, Brás Cubas, Domingos Luís Grou, Fernão Cardim, Francisco Ramalho Tamarutaca, Gregório Ramalho, Hans Staden, Isac Dias Carneiro, Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador", José de Anchieta, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Pero Correia, Pero Lobo, Piqueroby, Simão de Vasconcelos, Ulrico Schmidl
Temas (51): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay
Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração
Data: 2008
Créditos: Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SPPágina 259
    Registros relacionados
1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20
1°. Envio de Diogo Leite
Quanto aos caminhos que partiam do planalto ou passavam por Piratininga, o mais importante deles, sem dúvida, foi o Peabiru, que significa “caminho pisado” (pe= caminho de gente + apyrun= amassado). Através de ramais, ligava as várias regiões do litoral – fluminense, paulista, paranaense e catarinense – com um tronco principal que ia ao Paraguai, chegando provavelmente até a Bolívia, como mostra o trabalho de Chmyz & Sauner, que retomou o traçado de Maack.

A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.]

Este percurso foi feito também por um grupo português, por ocasião da viagem de Martim Afonso de Sousa, relatada no diário de Pero Lopes. Percorreram-se 115 léguas, gastando dois meses entre ida e volta, passando por “montanhas mui grandes”.
17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
2°. Diário de Pero Lopes
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62]
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
3°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonso de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.

Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
22 de maio de 1532, domingo. Atualizado em 11/10/2025 02:40:37
4°. Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal
Em maio de 1532, o capitão mandara de volta a Portugal seu irmão para prestar contas ao rei do que viram e descobriram, sobretudo das novidades que lhe deram alguns castelhanos que viviam em Santa Catarina “de mujto ouro e prata q’ dentro no sertão avia”, tendo trazido “mujtas mostras do q’ diziam”.
Outubro de 1532. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
5°. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo*
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
6°. Martim Afonso concede sesmarias
Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada.

A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente.

Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina.
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
7°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
Pelas dificuldades de escoamento da produção local, Brás Cubas comprou terras no outro extremo da ilha, chamada pelos indígenas de Yguaguaçu-pe. De posse desta nova área, construiu, em 1543, junto ao outeiro de Santa Catarina – atual colina de Montserrat –, uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Misericórdia e um hospital denominado Todos os Santos. Segundo Fr. Gaspar, daí veio o nome da futura vila de Santos.
Agosto de 1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
8°. Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria*
A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta],alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serrade Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente536.Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passadaem Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e AntonioRodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes n’esta terra” e PedroGonçalves, homem d’armas da expedição vicentina.

Tal doação Pero de Góes perdera o original e em agosto de 1549 pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmarias (Ap. MARQUES, id., p. 267).
1550. Atualizado em 13/09/2025 04:31:42
9°. Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
10°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
Em 1551, o jesuíta Pero Correia foi buscar, no médio Tietê, a nove dias de viagem de Piratininga, um português que vivia numa aldeia Tupi “como índio”. Para além deste limite, habitavam os Kaingang, que na época eram também chamados de Bilreiros.

Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente.
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
11°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo
10 de junho de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
12°. Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara
Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos.

“(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159]
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
13°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
Mesmo alguns considerados de nobre estirpe, como o genovês Paulo Dias Adorno, não se comportou dignamente, tendo que fugir para a Bahia com um certo Affonso Rodrigues, “por um homizio [homicídio] que lá fizeram [em São Vicente]”.

Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
14°. Carta
Entusiasmado, Nóbrega escreveu a Dom João III, manifestando desejo de evangelizar os povos do interior. Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela. A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó.

(...) somente lhe darei alguma conta desta capitania de S. Vicente, onde a mayor parte residimos, por ser ella terra mais aparelhada para a conversão do Gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os Christãos, e é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações; há muitas gerações que não comem carne humana, as mulheres andam cobertas, não são cruéis em suas guerras, como estes da costa, porque somente se defendem; algumas têm um só principal, e outras cousas mui amigas da lei natural, pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta capitania nos proveu de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta capitania nos occupamos mais que nas outras (Carta para El-Rei D. João (1554), CN, p. 144-145). [Página 160]
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
15°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]
15 de agosto de 1554, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
16°. Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra
Esta descrição parecia referir-se aos Carijó, que viviam em terras de Castela, e que se mostravam propensos ao cristianismo, como diziam as notícias que chegavam a São Vicente:

Veio cá um principal destes índios, que chamam carijós, que é senhor daquela terra, com muitos criados seus, e não veio senão a buscar-nos para que vamos a suas terras a ensiná-los. Diz-nos sempre que lá vivem eles como animais sem saber as coisas de Deus. E afirmo-lhes que é bom cristão, muito discreto, que nenhuma coisa tem de índio. [Páginas 159 e 160]
8 de junho de 1556, sexta-feira. Atualizado em 08/06/2025 04:11:13
17°. Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola
Por estar próxima (Jurubatuba) ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo.
7 de abril de 1557, domingo. Atualizado em 07/04/2025 22:27:26
18°. Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga
Por estar próxima ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo.

Anchieta confirma esta dimensão de “guerra santa” feito pelos karaíba, que pregavam a destruição da missão e a morte dos padres: A maior parte destes (...) fez outras moradas, não longe daqui [talvez Ururay], onde agora vivem, porque ultra [além] de eles não se moverem nada às coisas divinas, persuadiu-lhes agora uma diabólica imaginação. Que esta igreja é feita para sua destruição, na qual os possamos encerrar e aí, ajudando-nos os portugueses, matar aos que não são batizados, e aos já batizados, fazer nossos escravos.

No mesmo relato, afirma que, no sertão andava um outro karaíba, venerado “como um grande santo” e “onde quer que vai, o seguem todos, e andam de cá para lá, deixando suas próprias casas”. E que, ao retornar da guerra que iam ter contra seus inimigos, haveria “de destruir esta igreja [de Piratininga]”.
2 de setembro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 02/09/2025 07:05:54
19°. Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga”
Se há consenso de que esta aldeia seria do cacique Tibiriçá, há controvérsias quanto à sua localização. É possível que Piratininga fosse um local mais próximo ao Tietê, “junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”, onde os jesuítas, mais tarde, pediriam a Martim Afonso uma gleba de terra.

“(...) somente se podia pedir a Martim Afonso de Sousa sete ou oito léguas (38,6km) de terra para o colégio de Piratininga; e as mais convenientes (...) eram a começar no porto que agora chamam Piratinim, junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”.

Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54).
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
20°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
21°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.
16 de abril de 1563, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
22°. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
23°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54).
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
24°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.

Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.

Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.
1575. Atualizado em 24/10/2025 02:52:10
25°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
Maniçoba Apesar desta proposta inicial de catequese itinerante, houve tentativa de uma missão sedentária, que ocorreu, talvez devido à distância, em Maniçoba, aldeia tupi que ficava no caminho para o Paraguai.

Como já foi assinalado atrás, o objetivo de Nóbrega era atingir a terra dos Carijó; e por isso, sua primeira experiência missionária no planalto foi junto a esta aldeia, chamada também de Japiúba, que ficava provavelmente à beira do ramal do Peabiru, que ligava Piratininga ao Paranapanema.

Foi para lá que Nóbrega se dirigiu, ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo. Esta aldeia ficava a 50 léguas (330 km) de Piratininga no dizer de Pero Correia.

Um jesuíta anônimo, certamente Quiricio Caxa, afirmava que ela estava “junto de um rio donde se embarca para os Carijós [Guarani]”. Como demonstrei em minha pesquisa anterior, este rio deveria ser o Paranapanema e não o Tietê, como desejaram os defensores da tese de que esta aldeia estaria onde hoje se encontra a cidade de Itu.

É possível que este ramal seguisse o traçado proposto por Chmyz, costeando o Tietê, passando por Carapicuíba, Barueri e Araçariguama, para alcançar Itapetininga, Itapeva, Itararé, adentrando-se para a região do Paraná (CHMYZ, I. & SAUNER, Z., Nota prévia sobre as pesquisas arqueológicas no vale do rio Piquiri. Dédalo, v. 13, 1971, p. 16-17). [Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 180 do pdf]
1583. Atualizado em 25/02/2025 04:39:05
26°. Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga
Em 1583, por ocasião da passagem do visitador dos jesuítas, o Pe. Cardim escrevia que estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga, onde “os índios os receberam com muita festa como o costumam, mandando de sua pobreza”. Como o aldeamento estava apenas se iniciando, a vida ali era mais simples e sem a estrutura que se formou em outros aldeamentos cristãos.

Embora não haja relatos desta época, é possível que os indígenas vivessem como no aldeamento da capitania do Espírito Santo, descrito pelo Pe. Rodrigues:

Todos os dias, em amanhecendo, se tange as Ave Marias de pela manhã e daí a pouco à missa, que acabada se lhes ensina adoutrina na sua língua. E depois vai cada um a seu serviço. (...) à cinco horas da tarde se torna a tanger o sino à doutrina a que acode a gente que se acha pela aldeia, e se lhe ensina a doutrina com a outra parte do Diálogo, que contém a declaração dos sacramentos. Finalmente à boca da noite saem os meninos em procissão, da porta da igreja até à cruz, cantando algumas orações e encomendando as almas do fogo do purgatório.

Como os padres não viviam nesses aldeamentos, a catequese devia ser feita de forma itinerante ou por um catequista devidamente preparado. As casas, que agora abrigavam famílias nucleares, eram construídas em volta de um pátio, onde havia a igreja e a cruz, como se vê ainda hoje na aldeia de Carapicuíba, uma das poucas que manteve a estrutura original. Quanto ao vestir, os indígenas seguiam os padrões ocidentais, como escrevia este mesmo missionário:

As mulheres quando hão de ir à igreja, ou hão de aparecer diante de gente, vestem-se mui decentemente, convém a saber, com uma camisa ou hábito bem feito, cerrado, largo e comprido até o chão; os cabelos são compridos enastrados [trançados] com suas fitas, e nas mãos suas contas de rezar. Os homens andam com o vestido que podem, mas na igreja e pelas festas muitos deles se tratam à portuguesa.

Embora vivessem de “sua lavoura de mantimentos que plantam e semeiam, de caça, de pescaria e criações” prestavam também serviço aos colonos. “Servem [além do] mais aos moradores em suas fazendas; e para isso se põem com eles por soldada [salário], por certos meses, por seu estipêndio [trabalho], conforme os regimento de S. M. [Sua Majestade]” .
14 de setembro de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
27°. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes”
Em 1583, houve também o caso de Manoel Fernandes, ferreiro na vila. Tendo se desentendido por algum motivo, levou seus instrumentos de trabalho para a casa do irmão, escondendo-os.

Sem ter os trabalhos do ferreiro, algumas pessoas da vila o denunciaram junto ao Conselho, acusando-o de ter fugido para o sertão junto a alguma comunidade indígena, levando a forja e as ferramentas, o que resultava em “muito prejuízo para terra”.

Indignados, os vereadores logo determinaram aos oficiais que “mandassem ao meirinho com um escrivão após ele e o trouxessem prezo e lhe dessem o castigo conforme ele merecesse”. ["Os Tupi de Piratininga. Acolhida, resistência e colaboração", 2008. Benedito A. G. Prezia]
17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
28°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
26 de março de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
29°. Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui”
Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”.
9 de abril de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
30°. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar
A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).]
11 de abril de 1590, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
31°. “República”
O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352]
15 de abril de 1590, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31
32°. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio
A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”.

“(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
33°. Por terem matado Domingos Grou
O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida,

matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590).

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que

herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:32
34°. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba
O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios.

Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”.

Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte.

Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito.

O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353]
16 de fevereiro de 1591, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
35°. Guerra
Como a vila continuava em sobressalto e vulnerável, em 16 fevereiro de 1591 os camaristas determinaram, como forma de proteger a população, que quando houvesse

rebate de guerra [toque do sino] as mulheres e filhos dos homeis q’ viven fora nos aravalldes [arrabaldes, isto é, nas fazendas] e dos que estavão auzentes [da vila] se recolhião [recolhessem] ao alpendre da igreja e andavão desaguazalhados no q’ hera mto aperto e desenquietação [e] q’ suas mercês devião de mãdar alarguar esta serqua per fora de maneira q’ aja espaso p a q’ fique a gente aguazalahada e aja espaso pa pelejaren.

Por esta redação, parece que os muros já não estavam em condições de dar proteção e a solução mais rápida era fazer uma cerca para que, entre esta proteção e a igreja, onde havia um alpendre, houvesse “espaso pa pelejaren”. E convocavam um mutirão para concluir a obra. [Página 354]
15 de junho de 1591, sábado. Atualizado em 15/06/2025 02:06:00
36°. “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos”
Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos (15.06.1591).
15 de agosto de 1593, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:36:00
37°. Proibido ir ao sertão
Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes.
5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02
38°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou.

Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto.

Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”.
1639. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
39°. “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652)
A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.]
1 de janeiro de 1647, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:56
40°. Raposo Tavares estivera em Portugal
Sugerem Chmyz & Maack haver mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema, encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão.

Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado:

Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, até a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:15
41°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão.

Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado:

“Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.”
1672. Atualizado em 23/10/2025 17:12:24
42°. Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.
1740. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
43°. “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram”
Havia também o caminho que mais tarde levou a Cuiabá e que foi chamado de “estrada dos Bilreiros”. Segundo um relato anônimo do século XVIII, este caminho é

o caminho ordinário e viagem, que fazem os Paulistas (...) que alguns dizem-se poder fazer todo por terra de S. Paulo para o Cuiabá (...) e de Itu caminhar para o Rio Pirachicaba aberto caminho pelo mato. Em quatro dias se pode chegar ao Campo de Aracoarara [Araraquara], daí ao Nordeste levando a mão esquerda a mata do Rio Tietê, chegasse ao rio Grande, julgam alguns será caminho de um mês; mas outros julgam que feito o caminho e abatidos os pastos, que são altos, com fogo, em menos de dias se fará esta viagem.

Passado o rio Grande, seguia até o ribeirão Guacuri, depois tomava o rio Verde, entrando pelo rio Pardo, até chegar às terras de Cuiabá. [Páginas 67 e 68]
6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
44°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre
8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18
45°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema




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  13/02/2025 06:42:31º de
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Mapa de S. Hall, Bury Street Bloomsby
1879. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (21): Antonina/PR, Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Lapa/PR, Mogi Mirim/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Santos/SP, São Carlos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
 Temas (7): Cachoeira da Escada, Fachina/SP, Geografia e Mapas, Nossa Senhora da Escada, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Ypané





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1899
Atualizado em 28/10/2025 07:20:19
História do Paraná, 1899. Romário Martins
Cidades (5): Telêmaco Borba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, São Paulo/SP
Pessoas (9): Alfredo Romário Martins, João III, "O Colonizador", Justo Mancilla Van Surck, Manuel Preto, Martim Afonso de Sousa, Nicolas Durand de Villegagnon, Nicolau Barreto, Tataurana, Teodoro Fernandes Sampaio
Temas (14): Missões/Reduções jesuíticas, Ordem de Cristo, Piqueri, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Corumbataí, Rio da Prata, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tordesilhas, Tupis
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1454. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
1°. Conferiram ao mestrado da Ordem de Cristo em Portugal a administração e padroado das terras adquiridas e por adquirir, desde o cabo Bojador até a Índia
10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
2°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:23:00
3°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Carijós - Dominadores de toda a costa marítima, de Cananéa à Lagoa dos Patos. Atacados e preados em grandes levas na região de Paranaguá pela "bandeira" de Jerônimo Leitão, em 1585. Pouco antes de 1640, Gabriel de Lara, ao procurar estabelecer-se em Paranaguá, receou a hostilidade do gentio Carijó possivelmente ainda ressentido do assalto de 1585, e prudentemente se localizou com sua expedição na ilha de Cotinga, fronteira ao continente, para onde se transferiu depois, fundando a vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.

Tendo captado a confiança dos nativos, deles se serviu para a descoberta e a exploração de ouro. Assim foi que os carijós da costa parnanguara que não foram escravizados pela "bandeira" preadora ou que não se internaram no sertão fugindo a outras agressões dos brancos, passaram a constituir o lastro da nossa população litorânea.

Os carijós que debandaram para o sertão repontaram no vale do Paranapanema onde os encontraram as "bandeiras" seiscentistas, e no baixo Iguaçu onde ainda em 1894 os visitou Ambrossetti, que, aliás, os identificou com os Guaiaquis do Paraguai. [Páginas 29, 30 e 31]

1 de março de 1587, domingo. Atualizado em 07/10/2025 18:09:31
4°. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.

Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109).

Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.

Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]
1600. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
5°. “Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido”
1610. Atualizado em 25/02/2025 04:45:17
6°. Reduções no Tibagi
De 1610 a 1629, autorizados pelo soberano espanhol, os padres da Companhia de Jesus mantiveram 13 reduções do gentio guarani nos valos dos rios Pirapó, Tibagi, Ivaí e Piquiri. Somente depois da destruição, pelas "bandeiras" paulistas, das povoações castelhanas e jesuíticas, foi que os nativos de outras etnias invadiram esse extenso território compreendido na província espanhola de Guaíra, sujeita ao governo do Paraguai. [p. 30]

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense. [p. 32, 33 e 34]

TAIOBÁS — À esquerda do rio Corumbataí, onde em 1610 foram domiciliados na redução de Los Angeles, segundo o barão do Rio Branco , Questão de Limites entre o Brasil e a República Argentina. [p. 36]
1629. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42
7°. Manuel Preto
10 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
8°. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí
30 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
9°. Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando"
23 de março de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:53
10°. Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça
29 de março de 1629, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:18
11°. Ataque
1640. Atualizado em 24/10/2025 03:31:54
12°. A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara
1647. Atualizado em 24/10/2025 03:31:55
13°. Criada a vila de Nossa Senhora do Rosário




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1754
Atualizado em 28/10/2025 07:20:20
Suite du Brésil pour servir à L´Histoire Générale des Voyages. Villages d´indiens et Missions Ruinées. Tiré de la Carte d´Amérique de M. Danville
Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Temas (19): Bacaetava / Cahativa, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Lagoas, Minas de Tambó, Ouro, Rio Amambahy, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranaguá, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Miguel das Missões, Serra de Ibotucatu, yasmin, Ybitiruzú ou Ybiangui
Suite du Brésil pour servir à L´Histoire Générale des Voyages. Villages d´indiens et Missions Ruinées. Tiré de la Carte d´Amérique de M. Danville
Data: 1754
Créditos: 01/01/1754
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10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
1°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18
2°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema




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Rigobert Bonne
1782. Atualizado em 18/04/2025 00:47:39
Relacionamentos
 Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Guaratuba/PR, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (10): Bacaetava / Cahativa, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itanhaém, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Rio Sorobis, São Filipe, Trópico de Capricórnio
Registros mencionados (1)
17/04/2025 - Ouro [5325]





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  27/10/2025 03:25:48º de
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Mapa da capitania de S. Paulo, e seu sertão. Francisco Tosi Colombina
1740. Atualizado em 27/10/2025 03:25:48
Relacionamentos
 Cidades (20): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Atibaia/SP, Barueri/SP, Bertioga/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Jundiaí/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Francisco Tosi Columbina (n.1701), Pedro Leme, o velho
 Temas (23): Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Avenida Itavuvu, Bairro de Aparecidinha, Caminho de Curitiba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Itaqué, Nossa Senhora da Escada, Putribú, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio dos Couros, Rio Juquiri, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, Serra da Mantiqueira, Tumiaru
Registros mencionados (2)
01/08/1608 - Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves [19938]
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]





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Raposo Tavares estivera em Portugal
1 de janeiro de 1647, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:56
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 Cidades (3): Paranapanema/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Antônio Pereira de Azevedo, Antônio Raposo Tavares (49 anos)
 Temas (10): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Estradas antigas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rodovia Raposo Tavares, São Miguel das Missões, Papagaios (vutu)





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Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
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 Cidades (3): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (41 anos), Pedro Dorantes
 Temas (14): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cristãos, Espanhóis/Espanha, Ilha de Santa Catarina, Léguas, Rio da Prata, Rio Itapocú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Santa Catarina





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Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí
10 de janeiro de 1629, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
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 Cidades (5): Iguape/SP, Piedade/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Curitiba/PR
 Pessoas (3) Mateus Luís Grou (n.1577), Luís Eanes Grou (1573-1628), Manuel Preto (70 anos)
 Temas (8): Assunguy, Estradas antigas, Rio da Ribeira, o Isubay, Vale do Ribeira, Léguas, Guayrá, Rio Iguape, Caminhos a Iguape





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Envio de Diogo Leite
1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20
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 Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (24 anos), Diogo Leite, Martim Afonso de Sousa (31 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Lopes de Sousa (34 anos), Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (13): Apiassava das canoas, Assunguy, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Cruzes, Léguas, Ordem de Cristo, Piqueri, Portos, Rei Branco, Rio Iguassú, Serra de Ibituruna





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Havia indígenas transitando
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
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 Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (40): Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú

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•  A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro
1 de março de 1936, domingo
Em interessante artigo escrito especialmente para a Companhia Editora Nacional, o fino beletrista que é Heitor Moniz, focalizou recentemente, um dos pontos mais curiosos da história da terra brasileira: o que se refere é visita evangelizadora de São Thomé, apóstolo de Christo.

O assunto é deveras atraente, tão atraente que nos arrancou da absorção das lides profissionais para revivel-o através da recordação de um passado não muito distante, em que nos sobrava tempo para pacientes pesquisas nos domínios da história pátria. E por ser assunto atraente, repisando-o com o resultado de estudos que fizemos, esperamos que a seguir a palavra dos eruditos venha a lume debatendo-o como informações menos preciosas, com argumentação mais fundamentada, com conclusões mais seguras. Na certeza de que isso se dê, pedimos vênia para reproduzir aqui o que escrevemos em 1918 e em 1922 ao historiar a primeira fase do povoamento da região de Guarapuava, no Paraná, quando ali se instalaram as célebres Reduções Jesuíticas do Guairá.

Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento.

Mas relatemos, sem mais delonga, o que se sabe a respeito de São Thomé em terras de Guarapuava.

Logo depois de encetar as suas peregrinações através dos sertões de Guairá, os jesuítas ficaram surpresos com o que lhes contavam os nativos acerca de um personagem misterioso um "caraíba" de grande poder, que atravessara aquelas paragens em época remota e cujas façanhas eram transmitidas de pai a filho com religiosa emoção. A princípio os missionários deram ouvidos moucos ás palavras dos selvagens. Cedo, porém, desvaneceram-se-lhes as desconfianças: todas as tribos arguidas separadamente, narravam mais ou menos os mesmos fatos.

E isso os levou a declarar oficialmente que São Thomé havia estado na margem esquerda do Paraná, entre o Paranapanema e o Iguassú.

Viera do lado do Atlântico, atravessando o Tibagi no seu curso médio, galgando a serra da Apucarana, vadeando o Ivahy, enveredando para o Piquiry e dalí prosseguindo não se sabe como nem para onde.

E o trajeto que fez ficou indelevelmente assinalado com uma estrada milagrosa de oito palmos de largura, construída pela simples passagem do apóstolo. Ao que parece essa estrada subsistiu por centenas de anos, pois encontramol-a delineada em mapas antigos, com a denominação de estrada de São Thomé, sendo por ela que se fazia no século XVI o percurso de São Vicente ao Paraguay. Washington Luis afirma que os nativos davam a essa estrada o nome de Peabiru ou Piabiin.

Em sua passagem, o santo sempre esteve em contato com o íncola, pregando a moral, falando em Deus, fazendo profecias, praticando milagres e ensinando coisas úteis.

Discorreu sobre o dilúvio, sobre a conveniência de cada nativo possuir uma só mulher, sobre a vinda de missionários brancos como ele, que deviam modificar seus costumes e guial-os á ilégivel do bem e da retidão corporal e espiritual. Anunciou a ereção de uma vila na foz do Pirapó. Deixou as impressões de seus pés em uma pedra no vale do Piriqui, no lugar donde dirigiu muitas prédicas. Ensinou o uso do fogo, das raízes alimentícias, do "caá" - a saborosa erva mate, cujo poder mortífero o santo exterminou, tostando-a ao fogo com suas sagradas mãos.

Na margem esquerda do Ivahy, acima da foz do Corumbatahy, e onde os jesuítas levantaram em sua homenagem a Redução de São Thomé, o apóstolo realizou o enterramento de grande quantidade de selvagens, recebendo, por isso, aquele lugar a denominação de cemitério de "Pay Zumé".

Nessas minúcias que ai ficam relatadas pode haver muita coisa de lendário, mas o fato principal o da visita de São Thomé, esse não oferece, hoje em dia, contestação que pese, em vista de provas irrefutáveis colhidas em toda a América.

A título de documentação, vejamos o que dizia o missionário José Cataldino ao seu superior no Paraguay, padre Diogo de Torres:

"...Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamavam pay Zumé, o não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade..."

E passa a contar o que lhe relatavam os nativos anciãos e os caciques principais: São Thomé, "vindo das terras do lado do Brasil", chegara ás margens do rio Tibaxiva (Deve ser o Tibagy), onde eles e seus antepassados habitavam. Formavam então uma numerosíssima nação, pelo meio da qual passou pay Zumé em direção ao rio Ivai (2); sabiam ainda que deste rio o santo se dirigiu para o Piriqui.

"Nas cabeceiras deste rio, continua o padre Cataldino, dizem os nativos, se acham as pisadas do santo impressas em uma pedra e o caminho pelo qual atravessou estes campos, está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos e asseguram que as

Também um historiador paraguayo, tendo descrito a passagem de São Thomé por terras sul-americanas, referiu-se, sem garantir sua veracidade, á existência ilegível pedra "nas serras de Guairá", que conserva a impressão de dois pés, sendo considerada como o púlpito de onde pregou o grande santo.

Agora raciocinemos um pouco. Seria a visita de São Thomé que abrandou o sentimento combativo do selvagem de Guairá?

A resposta deve ser afirmativa; se não o for, por que ao contrário de quase todos os primeiros navegadores ilegível, Diogo Garcia e Sebastião Caboto foram tão bem recebidos pelos habitantes do médio Paraná?

•  Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
1 de janeiro de 2012, domingo
Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé.

Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44]

No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná).

Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape.

Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes.

Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]





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8 de setembro de 1628, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 05:59:10
Luís de Céspedes chega a foz do Paranapanema
Pessoas (1): Luis de Céspedes García Xería
Temas (4): Encarnação, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paranapanema
Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay
Data: 1670
Créditos: Jan Blaeu(.303.




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Oficio de Morgado de Mateus ao conde da Cunha
4 de junho de 1767, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Botucatu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 Pessoas (2) 1° Conde da Cunha (67 anos), Luís António de Sousa Botelho Mourão (45 anos)
 Temas (11): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Encarnação, Estradas antigas, Jesuítas, Rio Ivinhema, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Santo Ignácio Mini, São Miguel das Missões





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Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
Relacionamentos
 Cidades (3): Botucatu/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Antônio Raposo Tavares (50 anos), Cap Antonio Pereira de Azevedo, Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Pedro Fernandes (68 anos)
 Temas (11): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Curiosidades, Estrada Geral, Estradas antigas, Guaranis, Peru, Pirapitinguí, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ivinhema





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Junho de 2020
Atualizado em 28/10/2025 07:20:22
YBIANGI, o pico icônico do sul do Brasil, altamontanha.com*
Cidades (4): Apucarana/PR, Assunção/PAR, Curitiba/PR, Sorocaba/SP
Temas (9): Assunguy, Colinas, Gualachos/Guañanas, Nheengatu, Rio Latipagiha, Rio Paraguay, S Miguel do Ybituruna, Serra de Agudos, Ybitiruzú ou Ybiangui
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1622. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
1°. Fundação
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.
1626. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01
2°. São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.
1628. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
3°. “Do lado espanhol”
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?
21 de outubro de 1628, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:00
4°. Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.

Vamos aproveitar, reforçar (outro de nosso resgate) a possível etimologia de APUCARANA: Apucarana, Apu = “banco, assento”, arana, “o que se assemelha, parece, mas não o é” e veja do Sul, SE, a morfologia do que chamamos há décadas de Morro das Pedras Brancas (são avermelhadas, rochas e paredões da Formação Botucatu) ou Morro das Antenas na Serra do Cadeado, com que se parece o morro (visões regionais de 360º) que deu origem ao termo Apucarana (Morro com 1285 m de altitude, IBGE 1971). Se precisa se distrair um pouco, veja na grande rede, as “traduções oficiais mais aceitas”, se há alguma lógica, como exemplo, “que se parece com uma floresta”, estando dentro da mais fabulosa que já tivemos, começando do da cidade homônima ou serra.
1630. Atualizado em 25/02/2025 04:42:49
5°. Começaram os ataques dos nossos bandeirantes contra as missões dos jesuítas espanhóis
A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?
1637. Atualizado em 25/02/2025 04:46:35
6°. Ibuturuna, 1637
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?
1657. Atualizado em 31/08/2025 05:12:54
7°. Mapa de Pierre Du Val (1619-1683)
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.
1670. Atualizado em 25/02/2025 04:45:40
8°. Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay
1730. Atualizado em 24/10/2025 17:46:21
9°. Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande
Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.
1755. Atualizado em 25/02/2025 04:46:59
10°. Mappa do Certam de Tibagi
Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?
9 de agosto de 1766, sábado. Atualizado em 27/10/2025 00:49:21
11°. Carta Patente de Capitão-Mór do sertão de Curitiba a Antônio Corrêa Pinto
Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?




  Rio Tibagi
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1630
Atualizado em 28/10/2025 07:20:23
Mapas de Jean de Laet e de Jan Jansson
Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP
Temas (15): Abangobi, Ermidas, capelas e igrejas, Cipopay, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Léguas, Piqueri, Porto dos Patos, República, Rio Iguassú, Rio Jaguari, Rio Paraná, Rio Taquari, Serra de Araçoiaba, Trópico de Capricórnio
Mapa do Brasil
Data: 1638
Créditos: Jansson, Jan, 1588-166401/01/1638
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1600. Atualizado em 25/02/2025 04:39:11
1°. Republica
Isso era a cidade de São Paulo, no princípio do século XVI. Falando da povoação vizinha, de São Paulo, diz o mesmo Jean de Laet, em 1630:

"Houve uma povoação chamada Piratininga, nos campos do Planalto, cerca de 12 léguas da vila de São Vicente. Em Piratininga residiram primeiramente os jesuítas (Antes da fundação de São Paulo), como eles contam, e essa povoação foi saqueada e arrasada no ano de 1600 pelos selvagens brasileiros."

Por ai se verifica que São Paulo é o São Paulo de hoje e Piratininga foi outra povoação, que desapareceu do planalto em 1600, queimada pelos selvagens.




  Rio Tibagi
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  25/02/2025 04:46:36º de
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Mapa Corográfico da Capitania de São Paulo que por ordem do Ilustríssimo e Exm° Sr. Bernardo Jozé de Lorena Governador e Capitão General da mesma Capitania, 1791
1791. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
Relacionamentos
 Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Bernardo José de Lorena (35 anos)
 Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Geografia e Mapas, Piqueri, Serra de Agudos, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui





  Rio Tibagi
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  22/03/2025 05:03:02º de
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Ensaio D´Um Quadro Estatístico da Província de São Paulo Ordenado pelas Leis Provinciais de 11 de Abril de 1836 e 10 de Março de 1837
1978. Atualizado em 22/03/2025 05:03:02
Relacionamentos
 Cidades (6): Barueri/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Temas (12): Caminho de Curitiba, Nossa Senhora da Escada, Pontes, Rio de São Lourenço, Rio Itararé, Rio Jaguari, Rio Juquiá, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pirajibú, Rio Sorocaba, Rio da Ribeira, o Isubay






  Rio Tibagi
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  31/10/2025 04:34:46º de
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1898
Atualizado em 28/10/2025 09:24:26
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
Cidades (8): Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (3): João Fernandes Edra, \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1122.txt (1722-1792), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761)
Temas (20): Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Fachina/SP, Geografia e Mapas, Guayrá, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Olhos D´água, Rio Britida, Rio Itararé, Rio Sorocaba, Rodovia Raposo Tavares, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 1898
Créditos: Instituto Histo´rico e Geogra´fico de Sa~o Paulo
Página 177
    1761 fontes
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1560. Atualizado em 25/02/2025 04:45:16
1°. Jesuítas passam a aldear, no Goayrá, enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo, seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava algures o rio Tibagy; e por este motivo se passou a dar ao Goayrá nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. (Revista do Instituto histórico e geografico de São Paulo, volume III, 1898. Página 35)
11 de novembro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
2°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35]

A Estrada de São Paulo ao Rio Grande do Sul no século passado

As primeiras expedições feitas pelos antigos paulistas no sertão ao sul da cidade de São Paulo, as do século XVII de que resultou a destruição das missões jesuíticas e bem assim a expulsão dos espanhóis da região ao norte do rio Uruguay, não deixaram vestígios de si na forma de vias permanentes de comunicação, ou de ocupação efetiva do vasto território conquistado.

Por muitos anos depois destes acontecimentos, a posse portuguesa efetiva, fora da zona do litoral, ficou limitada ás vizinhanças da cidade de Sorocaba, estendendo-se talvez ás de Itapetininga no atual estado de São Paulo, e de Curitiba no atual estado do Paraná, não se sabendo se houve, ou não, comunicação por terra entre estes dois centros. [Página 173]

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 182)

Baruiry merim, que é evidentemente a atual povoação de Baruery na margem direita do Tietê. Barreiros paralá do Mato Payol, deve ser no distrito de Araçariguama, onde o nome Payol é conservado no Córrego do Payol. "Olhos de Água", pequena povoação próxima a tual estação de Dona Catharina no ramal de Itú da estrada de ferro Sorocabana. "Felipe Guental", que deve ser algum pouco antigo perto da cidade de Sorocaba, o qual ficava no ponto intermediário da marcha do 6o. dia.

O mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville foi confeccionado com os dados fornecidos pelos jesuítas em 1794 não traz o nome de Sorocaba, mas uma povoação "Cahativa" e um rio "Britida" em posição que corresponde regularmente com a da cidade e rio Sorocaba. Entre esta e São Paulo ha uma povoação chamada São Felippe. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 183)
1618. Atualizado em 25/02/2025 04:41:36
3°. Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una
Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma.
8 de julho de 1628, sábado. Atualizado em 13/04/2025 16:45:50
4°. Céspedes requeria aos oficiais que mandassem saber que tinha ordem para passar pelo caminho por ser proibido
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35]
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
5°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35]
1794. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
6°. Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville
O mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville foi confeccionado com os dados fornecidos pelos jesuítas em 1794 não traz o nome de Sorocaba, mas uma povoação "Cahativa" e um rio "Britida" em posição que corresponde regularmente com a da cidade e rio Sorocaba. Entre esta e São Paulo ha uma povoação chamada São Felippe. [Página 183]




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  28/10/2025 03:51:02º de
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Mulheres indígenas tiveram protagonismo nos mapas do Brasil colonial. Por Denise Moura, Professora livre-docente do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Unesp (Universidade Estadual Paulista)
19 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 06/10/2025 18:32:21
Relacionamentos
 Cidades (2): Guarapuava/PR, Ivaí/PR
 Pessoas (2) José Custódio de Sá e Faria, Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792)
 Temas (5): Arqueologia, Concepción del Bermejo, Geografia e Mapas, Gran Chaco, Rio Ivahy (Guibay, Hubay)

Registros mencionados (1)
07/07/1769 - Ofício [1751]





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  25/02/2025 04:46:59º de
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Mappa do Certam de Tibagi
1755. Atualizado em 25/02/2025 04:46:59
Relacionamentos
 Cidades (4): Apucarana/PR, Curitiba/PR, Guarapuava/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Angelo Pedroso
 Temas (4): Apoteroby (Pirajibú), Geografia e Mapas, Serra de Agudos, Ybitiruzú ou Ybiangui





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  13/02/2025 06:42:31º de
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“A Map of Chili, Patagonia, La Plata and ye South Part of Brasil”. Herman Moll
1710. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Temas (13): Abangobi, Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoas, Paiaguás, Rio Iguassú, Rio Itanhaém, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Ururay, Trópico de Capricórnio





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  24/10/2025 02:37:23º de
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Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa
14 de julho de 1989, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:23
Relacionamentos
 Cidades (9): Araquari/SC, Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Corupá/SC, Itajaí/SC, Jaraguá do Sul/SC, Niterói/RJ, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (20) Alfredo Romário Martins (25 anos), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Brás Cubas (1507-1592), Joan Blaeu (1596-1673), João Mendes de Almeida (1831-1898), João Sanches "Bisacinho", Johannes Janssonius (1588-1664), Luiz Martins, Manuel Aires de Casal (1754-1821), Pero Correia (f.1554), Plínio Marques da Silva Ayrosa (4 anos), Reinhard Maack, Robert Southey, Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638)
 Temas (27): Arqueologia, Babitonga, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até São Vicente, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Itacolomy, Nheengatu, Peru, Piqueri, Rio da Prata, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio Paraná, Rio Pirayh, Santa Catarina, Serra do Mar

Registro mencionado
1. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
29 de março de 1541
Registros mencionados (13)
01/07/1500 - Carta de Américo Vespucci destinada a Lorenzo Medici* [228]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]
01/06/1553 - Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” [8742]
13/06/1553 - Ulrico Schmidel chegou a São Vicente [22134]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
1561 - Mapa de Bartholomeu Velho [23031]
1630 - Mapa "Brasilia", de Christoph: AB Artischav Arciszewski [1146]
1635 - “Novus Brasiliae Typus”, Jodocus Hondius [24784]
1640 - Mapa “Americae nova Tabula”, de Willem & Jan Blaeu [29109]
1646 - Mapa "Acuratissima Brasilia Tabula" de Johannes Janssonius [1267]
1901 - “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) [21917]
1976 - Diccionario castellano-guaraní y guaraní-castellano, de Antonio Guasch [2866]





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Roteiro da Viagem de D. Luiz e Cespedes Xerias ao Guairá Via São Paulo
1628. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Capivari/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Luis de Céspedes García Xería (n.1588)
 Temas (10): Geografia e Mapas, Piqueri, Guayrá, Abayandava, Rio Sarapuy, Rio Paranapanema, Rio do Peixe, Rio Sorocaba, Bairro Itavuvu, Piqueri





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1853
Atualizado em 28/10/2025 09:24:25
Mapa geographico da capitania de Matto Grosso formado no anno de 1802 : no qual mappa vão configurados exactamente os rios Amazonas, Negro, Madeira, parte do Mamoré, Guaporé, Itunamas, Baurés e os terrenos desde villa Bella até a do Cuiabá, e a extrema com a provincia hespenholla de chiquitos assim como os rios Jaurú, Paraguay, Cuiabá, Taguarí, Cochim, Pardo e Tieté. Correctos todos segundo as obsservações astronomicas que em todos se fiserão
Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Atibaia/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itapeva/SP, Sorocaba/SP
Temas (15): Assunguy, Geografia e Mapas, Nossa Senhora da Candelária, Rio Anhemby / Tietê, Rio Atibaia, Rio Capivari, Rio Itararé, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pardo, Rio Pirapo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Serra de Araçoiaba
Mapa
Data: 1853




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1895
Atualizado em 28/10/2025 09:24:25
Mapa “Sub Brasilien”
Cidades (33): Araraquara/SP, Brotas/SP, Campinas/SP, Cananéia/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Iporanga/SP, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Jaú/SP, Jundiaí/SP, Limeira/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Niterói/RJ, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Porto Feliz/SP, Rio Claro/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Carlos/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Roque/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
Temas (9): Assunguy, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Serra de Paranapiacaba
Mapa
Data: 1895
Créditos: Meyers




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  31/10/2025 08:16:48º de
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2010
Atualizado em 28/10/2025 09:24:26
“Europeus e Indígenas - Relações interculturais no Guairá nos séculos XVI e XVII”. Mestrado de Nádia Moreira Chagas, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - MESTRADO
Cidades (4): Assunção/PAR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (15): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Guayra, Cacique Tayaobá (1546-1629), Diego de Sanabria, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), José Cataldino (1571-1653), Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Dorantes, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Taubici
Temas (19): Aldeia de Los angeles, Atibajiba, Cachoeiras, Canibalismo, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Nheengatu, Ouro, Peru, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupis, Ybitirembá
    1629 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1 de fevereiro de 1516, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
1°. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata
1524. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
2°. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
Desde a demarcação de Tordesilhas para o oeste, em direção ao Pacífico, a Espanha reivindica ser dona dessas terras que incluíam o que hoje corresponde aos estados do Paraná e Santa Catarina. Em 1516, foram os espanhóis, da expedição de Solís, os que chegaram ali primeiro, e também foram os espanhóis, da expedição de Aleixo Garcia em 1524, os primeiros a atravessá-las
Maio de 1541. Atualizado em 25/02/2025 04:42:41
3°. Vaca*
Ao chegar à ilha de Santa Catarina, vindo de Cananéia, o governador Cabeza de Vaca tomou algumas providências para sua entrada nos territórios, enviando em maio de 1541, Felipe de Cáceres, para ir pelo Rio da Prata até Buenos Aires verificar as condições dos seus moradores.
2 de novembro de 1541, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:42:41
4°. O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias
Essa descrição feita nos Comentários denota a importância dos rios para a navegação e comunicação entre as regiões. Consta que o Rio Itabucú foi utilizado por uma parte da expedição e, em 2 de novembro de 1541, o governador partiu com o restante dos homens,para uma jornada de 19 dias quando (...)
14 de janeiro de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:41
5°. Chegada ao rio Iguatu
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
6°. Caminho
26 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:40
7°. Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609
3.2.1 Preocupação das autoridades para a formação das Reduções

Intensificaram-se a partir da primeira década do século XVII, os esforços para a formação das Reduções que necessitou também da intervenção das autoridades, como se pode ver em documento de 26 de novembro de 1609, em que o Capitão Don Antonio de Añasco, tenente de governador nas Províncias do Paraguai e do Rio da Prata, disse que

Por el presente mando al capª Pero garçia y outra qualquer Justiçia de guayra, que en ningª manera precisa asta que outra cosa se ordene y mande, no salgan ni enbien a hacer malocas Jornadas ni entrada ningª a la Provª del yparanapane y Atibaxiba, ni outro ningun rio que cayga en el paranapane, porquanto de presente se pretende reduçir a los naturales della por médio del Padre Joseph Cataldino y el P. Simon Maseta de la compañia de Jesus a quien les esta cometida la dha reduçion, antes para Ella les acudiran y haran acudir con todo el favor y auyda que fuere neccessº por ser cosa tan del serviçio de dios N. Señor y de su magestad y bien de la tierra, ni menos consientan que ningun soldado ni viçino entre a inquietar los yndios com achaque [...]42.

Embora o documento tenha muitas informações a serem discutidas, assinala-se, apenas a preocupação do governante com relação ao trabalho que os padres Cataldino e Masseta realizariam entre os indígenas do Guairá. Isso seria importante para a coroa espanhola, no sentido de que essas populações estariam “acomodadas” nas povoações fundadas pelos jesuítas, contribuindo para a entrada dos espanhóis na região, o que explica tanto zelo e preocupação para que os padres tivessem todo o necessário para organizar as reduções. Não há vestígios de preocupação, portanto, em que as populações indígenas pudessem ter sido vistas e compreendidas em suas diferenças.

A leitura do mesmo demonstra ainda que, os espanhóis costumavam maloquear as aldeias indígenas para forçá-los ao trabalho em suas fazendas e minas, e que tais ações ficariam proibidas nas regiões onde os jesuítas aplicariam seus métodos de ensino e redução das populações.
1612. Atualizado em 24/10/2025 04:15:32
8°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
Ainda na descrição de Guzmán, e continuando a subir o Rio Paraná, está seu grande afluente, o rio Paranapanema, um dos principais rios do Guairá. Seus afluentes são os Rios Tibajiba, e o Pirapó. O rio Ayembí ou Añemby (que é o Tietê) que, de São Vicente chega ao rio Paraná, também é citado aqui, e que por esse rio “[...] se comunican [...] los portugueses de la costa de los castellanos de esta província de Guayrá [...]”, em referência à sua importância para a comunicação entre as regiões. São relacionados ainda outros rios que entram pelo rio Paraná, como o seu afluente Paraná-Itabuiyí ou Itabuigí que, na interpretação do autor, estava ao lado do Brasil. Seu nome quer dizer “yibá = brazo; bú = salir; iguí = de él, esto es, rio de donde brota outro.
1968. Atualizado em 25/02/2025 04:42:42
9°. 6MAACK, R. Geografia Física do Paraná. Curitiba. Banco de Desenvolvimento do Paraná, Universidade Federal do Paraná, 1968, p. 40 e 78




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  25/02/2025 04:45:17º de
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Reduções no Tibagi
1610. Atualizado em 25/02/2025 04:45:17
Relacionamentos
 Pessoas (4) Antonio Ruiz de Montoya (15 anos), Cacique Tayaobá (64 anos), José Cataldino (39 anos), Simão Macetta (n.1582)
 Temas (8): Guaianás, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Aldeia de Los angeles





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  13/02/2025 06:42:31º de
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Mapa de Benedito Bastos Barreto
1628. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (14): Cananéia/SP, Cubatão/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560)
 Temas (17): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Missões/Reduções jesuíticas, Peabiru: Iguape , Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Paranapanema, San Pablo, Tupiniquim, Vila da Parnaíba, Vila Rica “Castelhana”





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  13/02/2025 06:42:31º de
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1834
Atualizado em 28/10/2025 09:24:24
Mapa da América do Sul de John Arrowsmith
Cidades (17): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paranaguá/PR, Peruíbe/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Rio Apiay, Rio Caite, Serra da Mantiqueira, Serra de Cubatão
Mapa da América do Sul
Data: 1834
Créditos: John Arrowsmith
(.293.




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  25/02/2025 04:45:42º de
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Fernão dias
1661. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42
Relacionamentos
 Cidades (2): \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1122.txt, São Paulo/SP
 Pessoas (1) Fernão Dias Paes Leme (53 anos)
 Temas (3): Goayaó, Guaianás, Tupiniquim





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  30/10/2025 01:51:38º de
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Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes
27 de julho de 1586, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:07:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Boituva/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (55 anos), Domingos Luís Grou (86 anos), Jerônimo Leitão
 Temas (4): Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Lagoa Dourada, Ouro





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  31/10/2025 06:56:52º de
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2012
Atualizado em 28/10/2025 11:59:51
Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni
•  Cidades (12): Guararema/SP, Botucatu/SP, Buenos Aires/ARG, Guaratinguetá/SP, Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG, Vacaria/RS
•  Pessoas (9): Pedro Lugo y Navarra, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cristovão Diniz (f.0), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Benitez (n.1582), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
•  Temas (13): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guayrá, Léguas, Minas de Tambó, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio Paranapanema, San Pablo do Yniay, União Ibérica
    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 01:20:13
1°. Havia indígenas transitando
Uma rota importante, que representa o grande interesse e conexão entre a vila de São Paulo e o lado espanhol da América, era aquela que, partindo da capitania vicentina, chegava à região do Guairá e culminava nos atuais territórios de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Aventa-se que tal caminho, por sua vez, seria um aproveitamento de trajetos pré-coloniais, denominado Peabiru, que passaram a ser utilizados pelos exploradores desde os primeiros anos da conquista da América, mas cuja autenticidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda, seria difícil de verificar, uma vez que se mistura aos “motivos edênicos” da colonização. Isso porque os religiosos buscavam encontrar nos relatos de nativos das diversas partes da América indícios de que São Tomé tivesse vindo ao continente, segundo interpretavam a partir de algumas passagens bíblicas. Para os jesuítas, como Montoya, se os índios diziam que fora um antigo ser mítico, Zumé, que teria lhes legado tal caminho, isso seria a prova da vinda de São Tomé, o que fez com que o Peabiru fosse rebatizado pelos padres como Caminho de São Tomé.

Na versão que da abertura dessa estrada nos conservou o Padre Antônio Ruiz de Montoya, da Companhia de Jesus, alude-se à fama corrente em todo o Brasil, entre os moradores portugueses e aos naturais que habitavam a terra firme, de como o santo apóstolo principiou a caminhar por terra desde a Ilha de São Vicente, “em que hoje se vêem rastros, que manifestam esse princípio de caminho [...], nas pegadas que [...] deixou impressas numa grande penha, em frente à barra, que segundo público testemunho se vêem no dia de hoje, a menos de um quarto de légua do povoado”. “Eu não as vi”, pondera o missionário, mas acrescenta que à distância de duzentas léguas da costa, terra adentro, distinguiram, ele e seus companheiros, um caminho ancho de oito palmos, e nesse espaço nascia certa erva muito miúda que, dos dois lados, crescia até quase meia vara, e ainda quando se queimassem aqueles campos, sempre nascia a erva e do mesmo modo. “Corre este caminho”, diz mais, “por toda aquela terra, e certificaram-se alguns portugueses que corre muito seguido desde o Brasil, e que comumente lhe chamam o caminho de São Tomé, ao passo que nós tivemos a mesma relação dos índios de nossa espiritual conquista”. [Páginas 42, 43 e 44]

No entanto, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) é mais categórico. Para ele, não só é possível afirmar que tal rota existiu, como se poderia delimitar seu trajeto. Assim, o Peabiru teria cerca de 200 léguas (1.200 quilômetros), iniciando-se em São Vicente, subia para São Paulo, passando por Sorocaba, Botucatu, seguindo pelo rio Paranapanema e atingindo o rio Tibagi (no território do atual Estado do Paraná).

Nesse ponto, abria-se uma bifurcação: o primeiro caminho descia ao sul, em direção aos Patos (atual território de Santa Catarina) e o segundo seguia o Paranapema até a confluência com o rio Paraná, em direção ao norte. A partir daí, entrava-se no rio Ivinheima (afluente da margem esquerda do Paraná) e, por terra, chegava-se à Vacaria, culminando no território do atual Mato Grosso do Sul. Estas rotas indicariam, portanto, os meios de acesso através da capitania de São Vicente às regiões das reduções do Guairá, Itatim, Uruguai e Tape.

Os dois núcleos principais em torno dos quais gravitam as questões abordadas nesse trabalho – São Paulo no Brasil e Assunção nas Índias de Castela – estavam sob jurisdição de cada um dos reinos, mas também foram governadas por uma só Coroa durante a União Ibérica (1580-1640). Nesse sentido, olhar sobre a região e estas localidades específicas permite-nos uma análise de como o cenário político europeu, as sucessões dinásticas e as disputas entre os reinos repercutiam na administração colonial e no cotidiano de seus habitantes.

Para alguns historiadores, esse é um tema de suma importância e buscou-se mostrar como a União Ibérica influenciou numa maior proximidade e conexões entre as partes espanhola e portuguesa da América meridional, como fizeram diversos estudos, tais quais de Alice Canabrava, Rafael Ruiz e José Carlos Vilardaga. Os núcleos principais distavam entre si cerca de 1.300 km de distância. Como discutido acima, essas fronteiras, além de não demarcadas, eram altamente permeáveis, a despeito das reiteradas proibições de livre circulação por parte de cada um dos reinos. [Páginas 44 e 45]
Março de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
2°. Fundação de Buenos Aires*
20 de novembro de 1539, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 01:21:13
3°. Oficio. Perdón a cristianos que se han pasado para los yndios. El rey. Valladolid
11 de junho de 1580, sexta-feira. Atualizado em 02/04/2025 01:30:51
4°. Segunda fundação de Buenos Aies
1 de outubro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:24
5°. Viagem que Diego de Palma Carillo y el Padre Francisco de Salcedo hicieron al Brasil por mandado del obispo de Tucumán, para traer religiosos de la Compañía de Jesús y descubrir el camino del Rio de la Plata al Viaza y de aquí al Brasil
1587. Atualizado em 25/02/2025 04:41:23
6°. Chegada dos jesuítas à província do Paraguai, embarcados, aliás, da Bahia
1609. Atualizado em 25/02/2025 04:47:04
7°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto
1618. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
8°. Separou-se a Província do Rio da Prata e do Paraguai em 1618, contado, cada uma, com quatro cidades
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
9°. Segunda fundação de Sorocaba




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1600
Atualizado em 28/10/2025 05:59:06
Mapa de Jodocus Hondius
Cidades (7): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Itanhaém/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
Pessoas (2): Martim Afonso de Sousa, Jodocus Hondius
Temas (12): Abangobi, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cariós, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Piqueri, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraná, Santo Antônio do Piqueri, Trópico de Capricórnio
Província de Rio de la Plata
Data: 1600
Créditos: Jodocus Hondius (1563-1612)(mapa




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Segunda expedição real, de São Bento do Tibagi para descobrir o Rio Ivaí até o Paraná, composta por 75 voluntários, comandada pelo capitão-mor Estevão Ribeiro Bayão
20 de junho de 1769, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Rosana/SP
 Temas (1): Bandeirantes





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1800
Atualizado em 28/10/2025 09:24:23
Mapa Americam utramque: aliis correctiorem
Cidades (1): Sorocaba/SP
Temas (3): Piqueri, Geografia e Mapas, Marumiminis
Mapa Americam utramque: aliis correctiorem
Data: 1800
Créditos: Amstelodami: G. van Keulen
01/01/1800




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11395
1764. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Itapeva/SP, Ivaí/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Luís António de Sousa Botelho Mourão (42 anos)
 Temas (6): Estradas antigas, Itapeva (Serra de São Francisco), Rio Iguassú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba





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  13/02/2025 06:42:31º de
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OFÍCIO DO [SECRETÁRIO DE ESTADO DA MARINHA E ULTRAMAR], DIOGO DE MENDONÇA CORTE REAL, AO [GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS E SÃO PAULO], GOMES FREIRE DE ANDRADE, SOBRE A DESCOBERTA DAS MINAS DE OURO NO TIBAGI POR FRANCISCO TOSI COLUMBINA; ORDENANDO QUE INFORMASSE COM SEU PARECER SOBRE AS PRETENSÕES DE ÂNGELO PEDROSO E DE PEDRO TAQUES DE ALMEIDA PAES LEME, SOLICITANDO A PRIMAZIA NA EXPLORAÇÃO DAS DITAS MINAS
5 de fevereiro de 1756, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Angelo Pedroso, António Gomes Freire de Andrade (71 anos), Diogo de Mendonça Corte Real (1658-1736), Francisco Tosi Columbina (n.1701), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (42 anos)
 Temas (1): Ouro
Registros mencionados (1)
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]





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Carta geografica em que se demonstrão as correntes dos rios que sahem da capitania de São Paulo
1767. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Geografia e Mapas, Hiapó, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Paranapanema





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  29/10/2025 23:37:07º de
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Afonso Botelho está no Porto de São Bento do rio Tibagi
19 de julho de 1769, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Rosana/SP
 Pessoas (1) Luís António de Sousa Botelho Mourão (47 anos)





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2020
Atualizado em 28/10/2025 11:59:51
Aprendendo com roteiros a comunicar por carta geográfica: cultura visual institucional de sertões e fronteiras conquistadas (século XVIII)
•  Cidades (2): Curitiba/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Angelo Pedroso, Luis de Céspedes García Xería (n.1588)
•  Temas (4): Geografia e Mapas, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Tordesilhas
    Registros relacionados
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
1°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Ao descer o Paraná em direção ao Paraguai, esse governador declarou nos manuscritos complementares a esse mapa, enviado em cinco cópias para o rei da Espanha, D. Felipe IV, que o rio Paranapanema, situado em terras da capitania de São Vicente, era o limite setentrional de sua jurisdição (Cortesão, Raposo Tavares, 106-7). Tal dado significa que esse governador se considerava com direitos de administração sobre terras que se estendiam até o atual estado de São Paulo.
1755. Atualizado em 25/02/2025 04:46:59
2°. Mappa do Certam de Tibagi




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  31/10/2025 22:17:40º de
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23 de novembro de 2022, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 11:59:51
Francesco Tosi Colombina, pt.wikipedia.org. Consultado em 23.11.2022
•  Cidades (3): Cuiabá/MT, Itu/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Francisco Tosi Columbina (n.1701)
•  Temas (3): Estradas antigas, Geografia e Mapas, Tordesilhas
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Francesco Tosi Colombina, pt.wikipedia.org. Consultado em 23.11.2022
23 de novembro de 2022, sexta-feira


    Registros relacionados
1701. Atualizado em 25/02/2025 04:46:56
1°. Tosi
Na América Portuguesa, por volta de 1734, dirigiu a expedição que descobriu o rio Tibagi. Posteriormente, em 1749, acompanhou o quarto Ouvidor da Capitania de Goiás, Agostinho Luís Ribeiro Vieira, em sua viagem que partiu do interior de São Paulo até Vila Boa de Goiás. A partir dali, em lombo de mula, percorreu a região até Natividade, levantando a "Carta da Capitania de Goiás e Mato Grosso", remetida ao Governador e Capitão-general da capitania de Goiás, D. Marcos José de Noronha e Brito, conde dos Arcos, futuro vice-rei do Estado do Brasil
31 de julho de 1734, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
2°. Expedição
Na América Portuguesa, por volta de 1734, dirigiu a expedição que descobriu o rio Tibagi. Posteriormente, em 1749, acompanhou o quarto Ouvidor da Capitania de Goiás, Agostinho Luís Ribeiro Vieira, em sua viagem que partiu do interior de São Paulo até Vila Boa de Goiás. A partir dali, em lombo de mula, percorreu a região até Natividade, levantando a "Carta da Capitania de Goiás e Mato Grosso", remetida ao Governador e Capitão-general da capitania de Goiás, D. Marcos José de Noronha e Brito, conde dos Arcos, futuro vice-rei do Estado do Brasil.
1749. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
3°. Mapa de Francisco Tosi Colombina, 1749
Na América Portuguesa, por volta de 1734, dirigiu a expedição que descobriu o rio Tibagi. Posteriormente, em 1749, acompanhou o quarto Ouvidor da Capitania de Goiás, Agostinho Luís Ribeiro Vieira, em sua viagem que partiu do interior de São Paulo até Vila Boa de Goiás. A partir dali, em lombo de mula, percorreu a região até Natividade, levantando a "Carta da Capitania de Goiás e Mato Grosso", remetida ao Governador e Capitão-general da capitania de Goiás, D. Marcos José de Noronha e Brito, conde dos Arcos, futuro vice-rei do Estado do Brasil.

Com base nessa experiência, recebeu licença para explorar, por dez anos, um "Caminho Novo" a ser aberta de São Paulo às minas de Cuiabá:


"Francisco Tossi Colombina e outros propuseram abrir por esse tempo uma estrada de carros de São Paulo para Cuiabá, passando pela Capital de Goiás, e requereram a concessão do privilégio do seu rendimento por espaço de dez anos, e uma sesmaria de três em três léguas em toda a extensão da projetada via de comunicação. Foi esta pretensão deferida por provisão de 06.12.1750 (…). O privilégio caducou, por nunca terem os empresários podido organizar a companhia que se devia encarregar desses trabalhos." (ALENCASTRE, 1863:124).
13 de janeiro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:10
4°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid
6 de dezembro de 1750, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
5°. Francisco Tosi, com base nessa experiência, recebeu licença para explorar, por dez anos, um "Caminho Novo" a ser aberta de São Paulo às minas de Cuiabá
Na América Portuguesa, por volta de 1734, dirigiu a expedição que descobriu o rio Tibagi. Posteriormente, em 1749, acompanhou o quarto Ouvidor da Capitania de Goiás, Agostinho Luís Ribeiro Vieira, em sua viagem que partiu do interior de São Paulo até Vila Boa de Goiás. A partir dali, em lombo de mula, percorreu a região até Natividade, levantando a "Carta da Capitania de Goiás e Mato Grosso", remetida ao Governador e Capitão-general da capitania de Goiás, D. Marcos José de Noronha e Brito, conde dos Arcos, futuro vice-rei do Estado do Brasil.

Com base nessa experiência, recebeu licença para explorar, por dez anos, um "Caminho Novo" a ser aberta de São Paulo às minas de Cuiabá:

"Francisco Tossi Colombina e outros propuseram abrir por esse tempo uma estrada de carros de São Paulo para Cuiabá, passando pela Capital de Goiás, e requereram a concessão do privilégio do seu rendimento por espaço de dez anos, e uma sesmaria de três em três léguas em toda a extensão da projetada via de comunicação. Foi esta pretensão deferida por provisão de 06.12.1750 (…). O privilégio caducou, por nunca terem os empresários podido organizar a companhia que se devia encarregar desses trabalhos." (ALENCASTRE, 1863:124).
5 de novembro de 1754, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35
6°. Sorocaba e Itu
Em relatório datado de 5 de novembro de 1754, expedido do campo do rio Jacuí, deu conta das expedições formadas por paulistas de Itu e Sorocaba, a quem considerava grandes sertanistas.
5 de abril de 1756, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:17
7°. Francisco Tosi Colombina retornou a Côrte
Retornou a Portugal onde, em 5 de Abril de 1756, recebeu patente para a construção do porto do Funchal, na ilha da Madeira.
23 de novembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
8°. Francesco Tosi Colombina, pt.wikipedia.org. Consultado em 23.11.2022
23 de novembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:46:35
9°. Francisco Tosi Colombina foi afastado das obras sob a suspeita de desvio nos dinheiro




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  23/10/2025 17:11:07º de
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Estão no Alto do Tibagy
10 de janeiro de 1629, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
Relacionamentos
 Cidades (1): Juquiá/SP
 Pessoas (2) Luís Eanes Grou (1573-1628), Mateus Luís Grou (n.1577)
 Temas (1): Assunguy





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  25/02/2025 04:45:42º de
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Manuel Preto
1629. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42
Relacionamentos
 Pessoas (1) Manuel Preto (70 anos)
 Temas (3): Guayrá, Piqueri, Temiminós





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  24/10/2025 02:36:33º de
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Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla
1775. Atualizado em 24/10/2025 02:36:33
Relacionamentos
 Cidades (21): Apiaí/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Guaratuba/PR, Iguape/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi Mirim/SP, Paranaguá/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piracicaba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
 Pessoas (1) Pedro Cubas (1538-1628)
 Temas (41): Bituruna, vuturuna, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho velho de Juquiri, Cayacangas, Encarnação, Ermidas, capelas e igrejas, Escama, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Hiapó, Hiapó, Monserrate em Cotia, Morro do Tayó, Morungaba, Pitanguy, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Registro de Animais, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio Capivari, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Porcos, Rio Guapeí, Rio Iguaricatú, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paranaguá, Rio Paranapanema, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Verde, Samambaya, San Xavier del Yupabay, Serra de Paranapiacaba, Suptrabu, Suptrabu

    2 Fontes
   fontes relacionadas





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  28/10/2025 09:24:21º de
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Expedição
31 de julho de 1734, sábado. Atualizado em 28/10/2025 09:24:21
Relacionamentos
 Cidades (1): Rosana/SP
 Pessoas (3) António Gomes Freire de Andrade (49 anos), Diogo de Mendonça Corte Real (76 anos), Francisco Tosi Columbina (n.1701)
 Temas (3): Geografia e Mapas, Tordesilhas, Rio Jacuí





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  31/10/2025 13:49:52º de
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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19
Relacionamentos
 Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo

Registros mencionados (2)
1. Envio de Diogo Leite
1 de fevereiro de 1531
2. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
29 de março de 1541

Miguel - Índio guarani. Em 1541 serviu de guia a Alvar Nuñez Cabeza de Vaca no percurso entre o rio Tibaji e Assunção, onde residira algum tempo. Vinha o índio de lá e ao encontrar o adelantado ofereceu-se para guiá-lo. Aceitando o oferecimento, Cabeza de Vaca dispensou os índios de Santa Catarina, que até ali o haviam acompanhado, chegando em Assunção no dia 11 de março de 1542, depois de 143 dias de viagem. [p. 95]
Registros mencionados (43)
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]
06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]
03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]
1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]
17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]
12/05/1511 - Deixam Salvador [248]
26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]
01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]
1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]
1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]
26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]
01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]
1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]
30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]
13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]
03/09/1602 - Partida [26402]
31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]
14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]





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O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
19 de agosto de 2020, quarta-feira. Atualizado em 06/10/2025 17:00:28
Relacionamentos
 Cidades (26): Antonina/PR, Apiaí/SP, Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Avaré/SP, Botucatu/SP, Capivari/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Fartura/SP, Florianópolis/SC, Ibiúna/SP, Iporanga/SP, Itapeva/SP, Lapa/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Ponta Grossa/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Pessoas (9) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Diego de Sanabria, Estanislao Severo Zeballos (45 anos), José Maria da Silva Paranhos Jr (54 anos), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Stephen Grover Cleveland, Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638)
 Temas (15): Assunguy, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim

Registro mencionado
1. “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651)
1640
Registros mencionados (11)
400 - Possível abertura do Caminho do Peabiru [11]
02/11/1541 - O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias [400]
01/04/1550 - Mencia Caldéron partiu* [453]
16/12/1550 - Mência Caldéron chegou em Florianópolis [457]
1553 - Mência Caldéron está em São Vicente [473]
01/11/1555 - Mência Caldéron parte de São Francisco do Sul* [495]
01/05/1556 - Mencia Caldéron chega em Assuncion* [500]
1640 - “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651) [24761]
1662 - “Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck [28230]
1730 - Mapa "Paraquaria vulgo Paraguai cum, Adjacentibus. Adm. Rdo. F. Tamburini", por Matthãus Seutter [1632]
05/02/1895 - Laudo Arbitral [2219]





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Mapa "Carta esferica de la confederacion Argentina y de las Republicas del Uruguay y del Paraguay"
1853. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Curitiba/PR
 Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560)
 Temas (13): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estrada de Pequeri, Geografia e Mapas, Maracayú, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Torres, Rio Iguassú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Ypané

Registros mencionados (1)
08/10/1541 - Partiu para Buenos Aires [10456]





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Bacia dos Rios Tietê e Paraná, por André Koehne
23 de maio de 2007, quarta-feira. Atualizado em 22/03/2025 04:37:12
Relacionamentos

 Temas (5): Geografia e Mapas, Rio Paranapanema, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Piqueri






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Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1948. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14
Relacionamentos
 Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Guarulhos/SP, Iguape/SP, Juquiá/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (33) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Alfredo Ellis Júnior (3 anos), Anthony Knivet (1560-1649), Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (1600-1671), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Diogo Martins Cam, Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Gomes Moalho, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jerônimo Leitão, Jerônimo Pedroso de Barros, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Manuel Teles Barreto (1520-1588), Martim Correia de Sá (1575-1632), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolau Barreto, Orville Derby (48 anos), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Sebastião Gonçalves
 Temas (18): Açúcar, Ambuaçava, Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Guayrá, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Peru, Rio Araguaia, Rio da Ribeira, o Isubay, Sabarabuçu, São Filipe, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá

Registro mencionado
1. Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí
10 de janeiro de 1629

Nos "Inventários e Testamentos", vol VII, pág. 425, encontra-se referência a uma bándeira paulista que, comandada por Mateus Grou ( um dos mais intrépidos mamelucos planaltinos, talvez de origem britanica, se internou no sertão de lbiaguira, que era e é o Alto Ribeira de Iguape, onde hoje, aproximadamente, se assenta Curitiba. Em 10 de janeiro de 1629, como se verifica no documento, estava essa bandeira no Assungí (como nos mostra o inventário de Luiz Eanes, ali falecido).

Ora, êsse lugar era, precisamente, o marcador da rota, por onde deveria ter seguido a grande exposição de Raposo Tavares, em 1629. Ela não podia ter começado a sua faina apresadora sinão pelo Alto Tibagí, próximo do qual se localizára a gente de Mateus Grou, em 10 de janeiro de 1629. Vejamos, pois onde poderia ter estado a grande bandeira de Raposo, nessa ocasião, [Páginas 128 e 129]
Registros mencionados (13)
1554 - Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente [19982]
08/09/1602 - Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” [19186]
1604 - Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" [20263]
08/01/1606 - Dentre os pleitos de Quadros, requereu a venda, em fiado, de 2.000 escravos das Guiné aos moradores de São Paulo para a exploração e entabulamento das minas, e que lhe foram negados [20615]
13/01/1606 - Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza [25778]
01/08/1628 - Formada a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra [8550]
10/01/1629 - Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí [19940]
01/01/1630 - Testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio* [20399]
17/01/1639 - Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição [8963]
01/12/1640 - Jerônimo de Barros, parte de São Paulo* [1229]
11/03/1641 - Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo [6923]
01/08/1641 - Bandeirantes retornam á São Paulo* [19942]
02/08/1641 - Curiosidade no testamento no testameto de Sebastião Gonçalves* [19941]





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  29/10/2025 02:50:59º de
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Ofício do Secretário de estado do Reino e Mercês, Sebastião José de Carvalho e Melo, ao 1º comissário da Demarcação dos Limites da América Meridional, Gomes Freire de Andrade
1 de junho de 1756, terça-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:50:59
Relacionamentos
 Pessoas (3) Francisco Tosi Columbina (n.1701), 1° marquês de Pombal (57 anos), António Gomes Freire de Andrade (71 anos)
 Temas (4): Tordesilhas, Astronomia, Carmelitas, Ouro





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Mapa da região das monções de São Paulo a Cuiabá
1720. Atualizado em 21/03/2025 02:55:02
Relacionamentos
 Cidades (5): São Paulo/SP, Cuiabá/MT, Botucatu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Temas (7): Rio Capitininga, Geografia e Mapas, Abayandava, Rio Piracicaba, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Rio Sorocaba





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História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues
1979. Atualizado em 25/10/2025 19:36:12
Relacionamentos
 Cidades (5): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), João Antonio Cabral Camello, José Maria da Silva Paranhos (1819-1880), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Stephen Grover Cleveland
 Temas (10): Caminho do Peabiru, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Piqueri, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pepiry, Tordesilhas

Registro mencionado
1. Envio de Diogo Leite
1 de fevereiro de 1531

Para o Brasil interessa especialmente a viagem efetuada entre 1541 e 1542, desde as praias de Santa Catarina até o interior do Paraguai. Os estudiosos da expansão territorial, da conquista e do povoamento, das origens das primeiras bandeira~. encontram neste relato muita informação preciosa.

Mais importante foi ainda a reconstituição deste percurso para prova do título brasileiro ao território de Palmas, disputado à República Argentina. Rio Branco esclareceu de definitivamente a questão, ao traçar o exato caminho seguido pela autoridade espanhola em território brasileiro. Este caminho figurava em Atlas argentinos, ora pela margem setentrional do Iguaçu, ora representado pela margem meridional, passando pelo território então em litígio. Percorrendo os capítulos VI e XI dos Comentários, diz Rio Branco, vê-se que a expedição partindo do rio ltabucu, hoje Itapucu, no litoral de Santa Catarina, subiu a cadeia marítima chamada Serra do Mar, entrou pelos campos do planalto de Curitiba, passou da margem esquerda para a direita do Iguaçu, atravessou o Tibagi e continuou pela margem esquerda deste afluente do Paranapanema no rumo N.N.O. Depois atravessou outros rios no rumo do sul, paralelamente ao curso deste último rio, alcançou a margem direita do Iguaçu, logo acima do seu Salto Grande. Desceu então o Iguaçu até a sua confluência no Paraná, transpôs este rio e prosseguiu através do Paraguai (21 l.

A expedição espanhola de 1541, acrescenta Rio Branco, não avistou sequer o território de Palmas, e nos próprios comentários encontra-se menção dos Portugueses que dez anos antes por ali haviam passado, descendo o Igúaçu, quando, a mandado de Martim Afonso de Sousa, iam ao descobrimento do Interior (22).

Deste modo, o território a leste do rio Pequiri ou Pepiri, depois Peperi Guaçu, foi descoberto por paulistas e não por Cabeza de Vaca. O certo é que o Governo espanhol transmitiu dez anos depois a notícia de que Francisco Chaves e seus companheiros, que de Cananéia haviam seguido em direção do Paraguai, haviam sido trucidados pelos indios nas margens do Iguaçu
Registros mencionados (7)
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
01/05/1538 - Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas [21970]
02/11/1540 - Cabeza de Vaca partiu para Cádiz [22125]
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]
15/01/1817 - O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal [7468]
1895 - A disputa do Território das Missões foi resolvido em favor do Brasil, pela arbitragem do presidente Cleveland, dos Estados Unidos, em 1895, graças aos documentos reunidos por Rio Branco [22133]





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  31/10/2025 04:47:13º de
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A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro
1 de março de 1936, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21
Relacionamentos
 Cidades (3): Apucarana/PR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP
 Pessoas (6) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Garcia de Moguér, Francisco Pizarro González (1476-1541), José Cataldino (1571-1653), Sebastião Caboto (1476-1557)
 Temas (11): Atibajiba, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Guayrá, Redução Santo Thomé, Rio Latipagiha, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Pirapo

Registro mencionado
1. Havia indígenas transitando
400

Em interessante artigo escrito especialmente para a Companhia Editora Nacional, o fino beletrista que é Heitor Moniz, focalizou recentemente, um dos pontos mais curiosos da história da terra brasileira: o que se refere é visita evangelizadora de São Thomé, apóstolo de Christo.

O assunto é deveras atraente, tão atraente que nos arrancou da absorção das lides profissionais para revivel-o através da recordação de um passado não muito distante, em que nos sobrava tempo para pacientes pesquisas nos domínios da história pátria. E por ser assunto atraente, repisando-o com o resultado de estudos que fizemos, esperamos que a seguir a palavra dos eruditos venha a lume debatendo-o como informações menos preciosas, com argumentação mais fundamentada, com conclusões mais seguras. Na certeza de que isso se dê, pedimos vênia para reproduzir aqui o que escrevemos em 1918 e em 1922 ao historiar a primeira fase do povoamento da região de Guarapuava, no Paraná, quando ali se instalaram as célebres Reduções Jesuíticas do Guairá.

Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento.

Mas relatemos, sem mais delonga, o que se sabe a respeito de São Thomé em terras de Guarapuava.

Logo depois de encetar as suas peregrinações através dos sertões de Guairá, os jesuítas ficaram surpresos com o que lhes contavam os nativos acerca de um personagem misterioso um "caraíba" de grande poder, que atravessara aquelas paragens em época remota e cujas façanhas eram transmitidas de pai a filho com religiosa emoção. A princípio os missionários deram ouvidos moucos ás palavras dos selvagens. Cedo, porém, desvaneceram-se-lhes as desconfianças: todas as tribos arguidas separadamente, narravam mais ou menos os mesmos fatos.

E isso os levou a declarar oficialmente que São Thomé havia estado na margem esquerda do Paraná, entre o Paranapanema e o Iguassú.

Viera do lado do Atlântico, atravessando o Tibagi no seu curso médio, galgando a serra da Apucarana, vadeando o Ivahy, enveredando para o Piquiry e dalí prosseguindo não se sabe como nem para onde.

E o trajeto que fez ficou indelevelmente assinalado com uma estrada milagrosa de oito palmos de largura, construída pela simples passagem do apóstolo. Ao que parece essa estrada subsistiu por centenas de anos, pois encontramol-a delineada em mapas antigos, com a denominação de estrada de São Thomé, sendo por ela que se fazia no século XVI o percurso de São Vicente ao Paraguay. Washington Luis afirma que os nativos davam a essa estrada o nome de Peabiru ou Piabiin.

Em sua passagem, o santo sempre esteve em contato com o íncola, pregando a moral, falando em Deus, fazendo profecias, praticando milagres e ensinando coisas úteis.

Discorreu sobre o dilúvio, sobre a conveniência de cada nativo possuir uma só mulher, sobre a vinda de missionários brancos como ele, que deviam modificar seus costumes e guial-os á ilégivel do bem e da retidão corporal e espiritual. Anunciou a ereção de uma vila na foz do Pirapó. Deixou as impressões de seus pés em uma pedra no vale do Piriqui, no lugar donde dirigiu muitas prédicas. Ensinou o uso do fogo, das raízes alimentícias, do "caá" - a saborosa erva mate, cujo poder mortífero o santo exterminou, tostando-a ao fogo com suas sagradas mãos.

Na margem esquerda do Ivahy, acima da foz do Corumbatahy, e onde os jesuítas levantaram em sua homenagem a Redução de São Thomé, o apóstolo realizou o enterramento de grande quantidade de selvagens, recebendo, por isso, aquele lugar a denominação de cemitério de "Pay Zumé".

Nessas minúcias que ai ficam relatadas pode haver muita coisa de lendário, mas o fato principal o da visita de São Thomé, esse não oferece, hoje em dia, contestação que pese, em vista de provas irrefutáveis colhidas em toda a América.

A título de documentação, vejamos o que dizia o missionário José Cataldino ao seu superior no Paraguay, padre Diogo de Torres:

"...Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamavam pay Zumé, o não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade..."

E passa a contar o que lhe relatavam os nativos anciãos e os caciques principais: São Thomé, "vindo das terras do lado do Brasil", chegara ás margens do rio Tibaxiva (Deve ser o Tibagy), onde eles e seus antepassados habitavam. Formavam então uma numerosíssima nação, pelo meio da qual passou pay Zumé em direção ao rio Ivai (2); sabiam ainda que deste rio o santo se dirigiu para o Piriqui.

"Nas cabeceiras deste rio, continua o padre Cataldino, dizem os nativos, se acham as pisadas do santo impressas em uma pedra e o caminho pelo qual atravessou estes campos, está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos e asseguram que as

Também um historiador paraguayo, tendo descrito a passagem de São Thomé por terras sul-americanas, referiu-se, sem garantir sua veracidade, á existência ilegível pedra "nas serras de Guairá", que conserva a impressão de dois pés, sendo considerada como o púlpito de onde pregou o grande santo.

Agora raciocinemos um pouco. Seria a visita de São Thomé que abrandou o sentimento combativo do selvagem de Guairá?

A resposta deve ser afirmativa; se não o for, por que ao contrário de quase todos os primeiros navegadores ilegível, Diogo Garcia e Sebastião Caboto foram tão bem recebidos pelos habitantes do médio Paraná?
Registros mencionados (3)
400 - Havia indígenas transitando [20536]
12/10/1492 - “Descobrimento” da América [12192]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]





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arquivo
23 de outubro de 1753, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:25
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (4) Francisco Tosi Columbina (n.1701), Diogo de Mendonça Corte Real (1658-1736), António Gomes Freire de Andrade (68 anos), José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (39 anos)





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OFÍCIO do ouvidor geral da comarca de São Paulo, João de Sousa Filgueiras, ao , conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo
24 de janeiro de 1756, sábado. Atualizado em 29/10/2025 02:50:58
Relacionamentos
 Cidades (4): São Paulo/SP, Santos/SP, Rio de Janeiro/RJ, Paranaguá/PR
 Pessoas (3) Francisco Tosi Columbina (n.1701), 1° marquês de Pombal (57 anos), António Gomes Freire de Andrade (71 anos)
 Temas (1): Diamantes e esmeraldas





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Revista Popular
1861. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (3): Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP
 Temas (7): Vila Progresso / Abaeté, Nheengatu, Rio Ypanema, Metalurgia e siderurgia, Cães, gatos e inofensivos, Vila Helena, Estradas antigas



  


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