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Antonio Dias Adorno1535-1583
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  Antonio Dias Adorno
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  31/10/2025 15:32:22º de 20
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1957
Atualizado em 30/10/2025 12:33:39
“Notas sobre a evolução da morada paulista”. Luiz Saya (1911-1975)
•  Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Caeté/MG, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (20): 1º visconde de Barbacena (1610-1675), Agostinho Barbalho Bezerra, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Rodrigues Arzão, Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Cristóbal de Mendoza, Diogo de Quadros, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jerônimo Leitão, José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), José de Anchieta (1534-1597), Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (1609-1671), Luiz Saya (46 anos), Manoel Paes de Linhares, Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolau Barreto, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Washington Luís Pereira de Sousa (88 anos)
•  Temas (8): Carijós/Guaranis, Concepción del Bermejo, Diamantes e esmeraldas, Gentios, Nossa Senhora da Candelária, Rio Huybay, Sabarabuçu, Tordesilhas
    Registros relacionados
1537. Atualizado em 25/02/2025 04:45:41
1°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 12:00:28
2°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
chorar. Só faremos lembrança a Vossa Mercê que se sua pessoa ou cousa muito sua desta Capitania não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois que estão as cousas desta terra com a candeia na mão e cedo se despovoará, porque assim os capitães e ouvidores que Vossa Mercê manda, como os que cada quinze dias nos metem os governadores gerais, em outra cousa não entendem, nem estudam senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo: eles não vem nos governar e reger, nem aumentar a terra que o Senhor Martim Afonso de Sousa ganhou e Sua Majestade lhe deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto em tal maneira e razão, que pelo eclesiástico e pelo secular não há outra cousa senão pedir e apanhar, e um que nos pede e outro que nos toma tudo é seu e ainda lhes ficamos devendo. E se falamos prendem-nos e excomungam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos o remédio tão longe não há outro recurso senão baixar a cerviz e sofrer o mal que nos põem.

Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhas, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açúcar, e esperamos que haja prata pelos muitos indícios que há, mas faltam mineiros e fundidores destros. E o bom governo é o que nos falta de pessoas que tenham consciência e temor de Deus e valia, que nos mandem o que for justo, e nosfavoreçam no bem e castiguem no mal quando o merecermos, que tudo é necessário. Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora tem procedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila ecomo se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acaba-lo-á e será de muita importância por estar perto daqui como três léguas, e haverá metal de ferro; mais há na serra de Biraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastada; e perto dali como três léguas está a Caatiba de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao Norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outras. Pode Vossa Mercê fazer aqui um grande reino a Sua Majestade, há grande meneio e trato para Angola, Peru e outras partes, podem-se fazer muitos navios, que só o bem se pode trazer de lá, pois há muito algodão, muitas madeiras e outros achegos. Quanto à conservação do gentio que não convém termos e avexarem-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a eles, e os [índios] cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão há infinidade deles e de muitas nações, que vivem à lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos com ordem para serem cristãos, será causa de grande proveito, principalmente o gentio Carijó, que está 80 léguas daqui por mar e por terra e se afirma que podem ser 200.000 mil homens de arco. Esta é uma grande empresa e a Vossa Mercê ou cousa muito sua lhe estava bem que Sua Majestade lhe concedesse, e lhe importaria mais de 100.000 cruzados, afora o de seus vassalos, o que pelo tempo em diante pode redundar a esta capitania, além do particular do mesmo gentio vindo ao grêmio da Santa Madre Igreja.

Tornamos a lembrar, acuda Vossa Mercê, porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra lhe levam o gentio do seu sertão e distrito, e muito cedoficará tudo ermo com as árvores e ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vossa Mercê que são homens de pouco trabalho, principalmente fora de seu natural. Não tem Vossa Mercê cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem com a Cananéia pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, fora os seus índios escravos, que serão mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Peru por terra, e isto não é fábula.

Já Vossa Mercê será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer gentio e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El Rei, que os padres da Companhia trouxeram, o governador geral Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio ordem para o quinto; sobre isto houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez há nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190moradores ; se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vossa Mercê o que lhe parecer com o resguardo que deve aos seus, que não há quem sofra tantos desaforos. Nosso Senhor guarde a pessoa e família de Vossa Mercê, etc. – São Paulo, 13 de janeiro de 1606. (Assinados os juízes e vereadores).”
24 de julho de 1606, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:03
3°. Documento
23 de março de 1619, sábado. Atualizado em 30/10/2025 06:59:56
4°. Chegam ao Rio de Janeiro
30 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 09:26:18
5°. Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando"
27 de julho de 1671, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:40:54
6°. A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de Barbacena
Para os hispano-americanos e os espanhóis, a designação dos paulistas sempre foi portugueses de San Pablo. O mais antigo emprego do gentílico de que temos notícia ocorre numa ordem do visconde de Barbacena a 27 de julho de 1671. Daí em diante generalizou-se rapidamente. A palavra bandeira vemo-la empregada pela primeira vez num documento do Conselho Ultramarino, datado de 1676 e pelo padre Altamirano em 1679 a falar em ‘banderas de certonistas’, meio século antes do que pensa Alcântara Machado.

Mas bandeirante parece ter-se tornado corrente mais tarde. Os espanhóis diziam ‘certones’, como em 1682 Juan Ortiz de Zárate. O mais antigo emprego do substantivo, como se nos deparou, data de 1640, quando Dom Luís de Mascarenhas, Conde d’ Alva, se referiu aos ‘bandeirantes’ de uma ‘bandeyra’ despachada contra os índios Pinarés. Os mais antigos documentos paulistas designam geralmente as bandeiras por viagem, entrada, jornada. Frota é mais recente e tornou-se inapagável para recordar a bandeira de João de Magalhães no Rio Grande do Sul.
3 de setembro de 1672, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56
7°. “sem incluir no distrito de Serro Sebarabuçu as ditas quarentas léguas”
Em três de Setembro do dito ano de setenta e dois, representou por sua petição aos Oficiais da Câmara o Paulista Manoel Paes de Linhares dizendo que pela notícia, que tivera da Carta de aviso do Secretário do Estado, e pelas que tinha do Sertão, se animava a entrar para ele a procurar descobrimento de Minas sem reparar na sua crescida idade, e sobra de achaque, facilitando-lhe contrastes inconvenientes o amor, que tinha ao seu Príncipe, e Soberano Senhor, e à Pátria, e que não podia conseguir o seu intento sem auxílio deles Camaristas, aos quais pedia lhe concedessem os homiziados, que fossem capazes de o acompanhar, não tendo partes e que quarenta léguas em quadra do distrito onde descobrisse prata, sem espaço ou ouro não se extrairia Gentio algum, por serem necessários para o serviço das mesmas Minas, sem incluir no distrito de Serro Sabarabuçu as ditas quarenta léguas; e os Oficiais da Câmara tomaram sobre a matéria um assento em o primeiro de Outubro de mil seiscentos e setenta e dois, no qual resolveram, que o Juiz Ordinário e Presidente Pascoal Rodrigues da Costa, concedeu aos homiziados, que fossem capazes para esta empresa.” 43[Páginas 25 e 26 do pdf]
21 de março de 1674, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:57
8°. Documento
1684. Atualizado em 26/10/2025 02:56:58
9°. Com 12 anos, passou a acompanhar o pai, também chamado Bartolomeu Bueno da Silva nas expedições ao território goiano, mas, com a descoberta de ouro em Minas Gerais, estabeleceu-se em Sabará e, mais tarde, em São João do Paraíso e Pitangui, onde foi nomeado assistente do distrito.
1695. Atualizado em 26/10/2025 02:56:58
10°. Bandeira
6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
11°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre
30 de setembro de 1935, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
12°. Por que São Paulo foi atacada em 1562?
31 de julho de 2022, domingo. Atualizado em 02/09/2025 22:50:35
13°. “Canibalismo, nudez e poligamia”, Adriano César Koboyama
Na Ata de 24 de Dezembro de 1612, os moradores da vila de São Paulo se queixavam de que os homens que iam ao sertão e ajudavam a “vir o gentio carijó que voluntariamente vêm para esta capitania [de São Vicente] e os moradores lhe saiam ao caminho com suas ferramentas [e] mantimentos para os ajudarem a vir e deseja-lhes com isso granjear as vontades e ver se os querem servir pagando-lhes com vestir e doutrinar e o dito administrador [dos índios Mateus da Costa Amorim] os avexa com excomunhões sendo a jurisdição real de Sua Majestade e suas justiças não indo contra direito nenhumda Santa Madre Igreja porque não dão guerra a ninguém nem levantam bandeira...” 5

E é aqui que a bandeira sai do baú onde se guardavam os pertences da Câmara e se torna símbolo, por metonímia, de uma expedição militar, mesmo que a intenção belicosa seja do inimigo, no caso o índio: levantar a bandeira em uma lança significa ter intenção agressiva declarada. No caso específico, a intenção do gentio carijó que vinha a São Vicente não era agressiva, pois não levantavam bandeira e nem faziam guerra a ninguém.

Nesse pequeno trecho está resumida toda a problemática daquilo que seria tratado no futuro como o /ciclo das Bandeiras Paulistas/:

os índios vinham voluntariamente ou involuntariamente ao encontro dos paulistas? os índios eram escravizados ou trabalhavam em troca de uma recompensa em termos de alimento, vestuário, moradia e alimentação? nos conflitos entre os paulistas e a Santa Madre Igreja – sendo que nesse momento em São Paulo a Santa Madre Igreja era fortemente (se não totalmente) representada pela Companhia de Jesus – qual era a posição da jurisdição real de Sua Majestade? e o que podemos entender por jurisdição real de Sua Majestade em um momento que o rei era espanhol, mas a administração era portuguesa?




  Antonio Dias Adorno
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  23/10/2025 15:57:19º de 20
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1992
Atualizado em 30/10/2025 12:33:39
Memória Paulistana
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (15): Antônio de Oliveira (1510-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Scipião de Góes, Brás Cubas (1507-1592), Gonçalo Nunes Cubas (n.1505), Francisco Nunes Cubas (n.1534), Jerônimo Leitão, Antão Leme, Pedro Collaço Vilela, Baltazar Borges, Cristovam de Aguiar de Almeida, Jorge Ferreira (1493-1591), Braz Teves, João Pires Cubas (n.1460), Paulo Dias Adorno
•  Temas (1): Enguaguassú
    Registros relacionados
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 06:27:33
1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
1652. Atualizado em 30/10/2025 06:05:52
2°. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)




  Antonio Dias Adorno
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1992
Atualizado em 30/10/2025 12:33:38
Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (29): Antão Leme, Antônio Cubas, Antônio de Oliveira (1510-1580), Baltazar Borges, Brás Cubas (1507-1592), Braz Teves, Catarina de Andrade e Aguilar, Cristovam de Aguiar de Almeida, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingos Luís Grou (1500-1590), Catarina Dias Adorno, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco Adorno, Francisco Nunes Cubas (n.1534), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Gonçalo Nunes Cubas (n.1505), Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Pires Cubas (n.1460), Jorge Ferreira (1493-1591), Luis de Góes, Luís Pedroso de Barros (1610-1662), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Paulo Dias Adorno, Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Scipião de Góes, Scipião de Góes
•  Temas (5): Carijós/Guaranis, Enguaguassú, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Peru
    Registros relacionados
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 06:27:33
1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
1552. Atualizado em 23/10/2025 04:33:37
2°. Casamento de Francisco Rodrigues e Catarina Dias Adorno
1566. Atualizado em 23/10/2025 04:12:30
3°. José Adorno torna-se dono de de uma sesmaria em Piratininga
1575. Atualizado em 25/10/2025 00:57:21
4°. Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39
5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1662. Atualizado em 27/10/2025 03:25:28
6°. Falecimento do Capitão Luís Pedroso de Barros, no Reino do Peru




  Antonio Dias Adorno
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  31/10/2025 01:14:28º de 20
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1952
Atualizado em 30/10/2025 12:33:42
Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952
•  Cidades (7): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paracatu/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Francisco de Saavedra (n.1555), Alfredo Ellis Júnior (56 anos), Antonio de Proença (1540-1605), Fernão Cardim (1540-1625), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jerônimo Leitão, Manoel de Chaves, Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco Rodrigues Caldas
•  Temas (10): Capitania de Porto Seguro, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Peru, Tupinaés, Caminho do Peabiru, Caminho até Cananéa, Estradas antigas, Paraguassu
    Registros relacionados
24 de dezembro de 1560, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
1°. Expedição
Em 1561, a expedição de Vasco Rodrigues Caldas, que seguira pelo vale do Paraguassú (Bahia) e atingira a Chapada Diamantina, foi atacada e derrotada pelos tupinaês e viu-se forçada a voltar apressadamente, desistindo do intento de descobrir jazidas minerais. [Página 694 do pdf]
1574. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
2°. Gabriel
Outra expedição, a de Antonio Dias Adorno, internou-se, em 1574, pelos sertões do atual Estado de Minas Gerais, à procura da "serra das esmeraldas". Parte dos sertanistas regressaram pelo "rio Grande" (Jequitinhonha), ao passo que outros, sob a chefia de Adorno, prosseguiram nas explorações. Alude Gabriel Soares de Sousa aos "grandes encontros" que Antonio Dias teve com os tupinaês. Confirmam-no o Padre Simão de Vasconcelos e Frei Vicente do Salvador, acrescentando este que Adorno trouxe "sete mil almas dos gentios topiguaens", depois de uma caminhada de 200 léguas. [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Páginas 694 e 695 do pdf]
20 de setembro de 1587, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:07:05
3°. Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade
Da ata da Câmara de São Paulo de 20 de setembro de 1587 consta que vinham uns nativos "tupiães do sertão desta capitania pelo caminho de paz e per sua vontade para povoar a terra e que Antonio de Proença, juiz ordinário da vila, tinha ido ao encontro deles, afim de "os fazer hir pera... (ilegível) e pera Itanhaém, a mandado do capitão-mór, Jerônimo Leitão". [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Página 693 do pdf]
5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 30/10/2025 08:24:47
4°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
Na vereança de 5 de dezembro de 1593, vemos referências a nativos "topinães" que tinham ido numa expedição paulista.
18 de junho de 1926, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:37
5°. Caminho




  Antonio Dias Adorno
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  31/10/2025 14:30:19º de 20
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1929
Atualizado em 30/10/2025 22:36:09
“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
•  Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (32): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agostinho de Sotomaior, Anthony Knivet (1560-1649), Antonio de Proença (1540-1605), Antonio Paes Sande (1622-1695), Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Diogo Martins Cam, Felippe Guilhem (n.1487), Fernando de Camargo, o Tigre (1595-1679), Francisco Barreto (1520-1573), Francisco de Assis Carvalho Franco (43 anos), Francisco de Sá Proença (1572-1638), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar de Souza, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jerônimo Leitão, João Coelho de Souza (f.1574), João de Matos da Silveira (1540-1597), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Correa, Manoel Soeiro, Marcos de Azevedo, Maria Castanho de Almeida (n.1534), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Fernandes Tourinho
•  Temas (11): Capitania do Espirito Santo, Diamantes e esmeraldas, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Ipiranga, Monomotapa, Ouro, Prata, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Tamoios
Os companheiros de D. Francisco de Souza
Data: 1929
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 1
    Registros relacionados
1567. Atualizado em 28/03/2025 04:55:16
1°. Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567)
Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]
1569. Atualizado em 25/02/2025 04:46:34
2°. Partida para Monomotapa
Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador e ia á conquista de Monomotapa. [Página 1]
1574. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
3°. Gabriel
Diogo Martins Cam era um sesmeiro do Irajá, que havia anteriormente penetrado no recesso baiano, a mando de d. Francisco de Sousa, na demanda inútil da Serra Resplandescente. Ora, sua incumbência se restringia a seguir a mesma rota de Antonio Dias de Adorno.

É sabido que esse sertanista, buscando a serra legendária, atalhara para a serra dos Aimorés, seguindo a diretriz do rio Caravelhas - e penetrara assim no denominado sertão das esmeraldas. Desse ponto, alongando-se pelo sertão a varando o território de Minas atual e parte do da Bahia, foi chegar doente junto a Jequiriçá, no próprio engenho de Gabriel Soares de Souza em 1574. [Os companheiros de D. Francisco de Souza, 1929. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Páginas 10 e 11]
10 de agosto de 1584, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 00:11:55
4°. Testamento
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil.
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39
5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa.
13 de dezembro de 1590, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:34
6°. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos
Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio."

Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1]
26 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:35
7°. Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa
Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1]
27 de março de 1591, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
8°. Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares
Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas.
5 de novembro de 1591, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
9°. Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa
Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida.
1595. Atualizado em 24/10/2025 19:13:51
10°. Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba
Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente.

Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.

Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."

Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628).
Novembro de 1599. Atualizado em 30/10/2025 06:32:01
11°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
6 de junho de 1600, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
12°. Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara
Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara.

Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..."
14 de agosto de 1601, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59
13°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.
29 de janeiro de 1611, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:22:50
14°. Petição que fez Clemente Alvarez
"...porquanto Francisco Alvares Corrêa que está eleito por eleição para ser procurador é ido fóra da villa e não se sabe aonde, que se ajuntasse algumas pessoas da governança da terra para com eles ditos oficiais elegerem um procurador que sirva em sua ausência e assim acordaram; e outrossim mandaram uma provisão que éra vinda a esta vila do sr. Governador d. Francisco de Sousa sobre o ouro valer por trinta mil réis o marco, que se suspendesse o seu efeito até a vinda do senhor governador por estar de caminho para esta Capitania..."
12 de maio de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:17
15°. Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão
Das atas seguintes se verifica que a 12 de Maio de 1611 d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguintes esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco.
5 de junho de 1611, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:11:17
16°. Retornam a São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
17°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul.

Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão?
1613. Atualizado em 26/10/2025 02:55:28
18°. Cornélio Arzão teria introduzido o plantio de trigo em São Paulo com um moinho no Anhangabaú
22 de fevereiro de 1613, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 03:16:52
19°. Carta de el-rei Filipe III, o Piedoso (1578-1621) ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa
De uns raros documentos, sabemos ainda que d. Francisco de Sousa não havia abandonado a sua miragem da Sabarabossú. Comprova-se com o que abaixo transcrevemos de essencial da carta de el-rei ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa, datada de Lisboa, a 22 de fevereiro de 1613:

"Eu, el-rei, vos envio muito saudar. Marcos d´Azevedo me fez relação do descobrimento que fez das Esmeraldas, sendo disso encarregado por d. Francisco de Sousa, governador que foi das Capitanias do Rio de Janeiro, São Vicente e Espírito Santo, oferecendo quatro pedras que disse ter tirado das minas dela, nas quais mandei fazer e se achou serem esmeraldas finas... E me representou o dito Marcos d´Azevedo que para as ditas minas se poderem cultivar como convém fazendo-se a jornada á custa da minha fazenda, sendo para ela as esmeraldas, serão necessários mais de dez mil cruzados de despesa. E para a fazer algum particular com a minha ajuda e fazendo-lhe mercês para obrigar aos que quiserem ir em sua companhia e dando-lhe licença para que possam trazer as esmeraldas, pagando os quintos - não faltaria quem se obrigasse a faze-la com quatro mil cruzados para despesas e pela boa informação que tenho do dito Marcos de Azevedo e experiência que ele já tem da matéria, Hey por bem, etc." [p. 40]
20 de dezembro de 1627, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:34
20°. História do Brasil. Autor: Frei Vicente do Salvador (1564-1639)




  Antonio Dias Adorno
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1574
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Gabriel
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Gabriel Soares de Sousa (34 anos)
•  Temas (3): Ouro, Tupinaés, Sabarabuçu
Os companheiros de D. Francisco de Souza
Data: 1929
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Páginas 10 e 11
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1929
Diogo Martins Cam era um sesmeiro do Irajá, que havia anteriormente penetrado no recesso baiano, a mando de d. Francisco de Sousa, na demanda inútil da Serra Resplandescente. Ora, sua incumbência se restringia a seguir a mesma rota de Antonio Dias de Adorno.

É sabido que esse sertanista, buscando a serra legendária, atalhara para a serra dos Aimorés, seguindo a diretriz do rio Caravelhas - e penetrara assim no denominado sertão das esmeraldas. Desse ponto, alongando-se pelo sertão a varando o território de Minas atual e parte do da Bahia, foi chegar doente junto a Jequiriçá, no próprio engenho de Gabriel Soares de Souza em 1574. [Os companheiros de D. Francisco de Souza, 1929. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Páginas 10 e 11]  ver mais

2°. Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952
1952
Outra expedição, a de Antonio Dias Adorno, internou-se, em 1574, pelos sertões do atual Estado de Minas Gerais, à procura da "serra das esmeraldas". Parte dos sertanistas regressaram pelo "rio Grande" (Jequitinhonha), ao passo que outros, sob a chefia de Adorno, prosseguiram nas explorações. Alude Gabriel Soares de Sousa aos "grandes encontros" que Antonio Dias teve com os tupinaês. Confirmam-no o Padre Simão de Vasconcelos e Frei Vicente do Salvador, acrescentando este que Adorno trouxe "sete mil almas dos gentios topiguaens", depois de uma caminhada de 200 léguas. [Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952. Páginas 694 e 695 do pdf]  ver mais




  Antonio Dias Adorno
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1574
Atualizado em 30/10/2025 22:36:07
Expedição de Antonio Dias Adorno
•  Pessoas (1): João Coelho de Souza (f.1574)
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia
2 de fevereiro de 2024, sexta-feira




  Antonio Dias Adorno
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1627
Atualizado em 30/10/2025 22:36:08
“História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (63 anos), Marcos de Azevedo
•  Temas (9): Banana, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Cananéas, Farinha e mandioca, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Peru, Prata
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 1971
Página 5
    Registros relacionados
5 de janeiro de 1591, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:38:56
1°. Frei Vicente fala da morte de Giraldes, mas se sabe que, de fato, o governador nomeado ao Brasil acabou, por problemas na navegação, desembarcando em Santo Domingo, nas Índias de Castela, de onde voltou a Portugal
27 de maio de 1599, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:52
2°. D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro
Por provisão de 27 de maio de 1599 D. Francisco deu licença de minerar aos que pagassem o quinto do metal extraído.
24 de março de 1600, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
3°. Está em Santos
1º de abril de 1600 não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador, Atas, 2, 76. Fica assim determinada aproximadamente a cronologia das três descidas à marinha.
1 de abril de 1600, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
4°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros
1º de abril de 1600 não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador, Atas, 2, 76. Fica assim determinada aproximadamente a cronologia das três descidas à marinha.
1 de abril de 1600, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
5°. Não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador
Não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador.
6 de junho de 1600, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
6°. Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara
Em 26 de junho de 1600 armando cavaleiro Sebastião de Freitas fala nas minas de Biraçoiaba e outras por onde andou e na ida a Santos, por ter novas de andarem por S. Sebastião quatro velas inimigas, - ib, 105. A 24 de março de 1600, a 27 de julho de 1601, estava em Santos ib., 97, 121, entre 6 de fevereiro e 1º de abril de 1600 não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador, Atas, 2, 76. Fica assim determinada aproximadamente a cronologia das três descidas à marinha.
11 de fevereiro de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57
7°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
Por provisão de 11 de fevereiro de 1601 proibiu sob graves penas a circulação do ouro em pó, determinou que fosse registrado o produto de cada semana para ser quintado e reduzido a barras com as armas reais; anunciava sua partida na próxima quarta-feira, 14, para Monserrate onde, sob as condições estabelecidas, todas as pessoas que quisessem poderiam ir ou mandar sua gente a tirar ouro
14 de fevereiro de 1601, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:58
8°. Partida de Francisco de Sousa (1540-1611)
Dia 11 deste mês D. Francisco de Souza anunciava sua partida na próxima quarta-feira, 14, para Monserrate onde, sob as condições estabelecidas, todas as pessoas que quisessem poderiam ir ou mandar sua gente a tirar ouro.
14 de julho de 1601, sábado. Atualizado em 30/10/2025 01:27:10
9°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava"
A 19 de julho estava em São Paulo, aonde deu um regimento a Diogo Gonçalves Laços, proibindo a mineração, exceto a Afonso Sardinha pai e filho, até chegarem os mineiros esperados do Reino, Registro, ib, I, 128/126. Da mesma data, segundo Taques, I, c, 8, é o regimento de André de Leão, mandado com uma tropa à procura de metais no sertão.
27 de julho de 1601, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:52
10°. Francisco de Souza está em Santos
A 24 de março de 1600, a 27 de julho de 1601, estava em Santos ib., 97, 121, entre 6 de fevereiro e 1º de abril de 1600 não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador, Atas, 2, 76. Fica assim determinada aproximadamente a cronologia das três descidas à marinha.
14 de agosto de 1601, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59
11°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru
Nas urcas partidas do Rio com Salvador Correia e sua família em 14 de agosto de 1601 foram nove barris de prata que deviam ser entregues a Diogo de Quadros em Pernambuco, informa Knivet, I, c, 265. No regimento de Laços dá providências sobre a transmissão de notícias à Bahia, para onde não tardaria a seguir. Em despedida conclui:

“vos encomendo o cuidado, vigilância, que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila, a qual com o divino favor há de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com Sua Majestade, porque foi a primeira e a principal parte donde mediante o favor de Deus descobri estas minas”.
3 de janeiro de 1609, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:15:17
12°. Em janeiro de 1609, a Câmara esperava a qualquer momento D. Francisco de Sousa e o ouvidor-geral, e “mandou fazer o caminho do mar”
Já em 3 de janeiro sabia-se da próxima vinda de D. Francisco em São Paulo. [Página 267]
2 de março de 1803, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:19
13°. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) visita o “buraco da prata”
19 de outubro de 2024, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
14°. TV UNA - Jornalista Carlos Rossini entrevista José Gomes, o "Lenense"




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17 de março de 1557, domingo
Atualizado em 30/10/2025 22:36:07
Batalha de Cricaré
•  Pessoas (2): Mem de Sá (57 anos), Paulo Dias Adorno
Cabo da espada encontrada
Data: 1557
Créditos: Crédito/Fonte: Aventuras na História
01/01/1557




  Antonio Dias Adorno
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1934
Atualizado em 30/10/2025 22:36:09
“O Romance da Prata”, Paulo Setúbal. Consultada em A Biblioteca Virtual de Literatura
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683)
•  Temas (1): Sabarabuçu




  Antonio Dias Adorno
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2011
Atualizado em 30/10/2025 12:33:38
“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo
•  Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): André de Leão, Antônio de Sousa (1584-1631), Felippe Guilhem (n.1487), Fernão Cardim (1540-1625), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (6): Caminho de Piratininga, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Lagoa Dourada, Ouro, Sabarabuçu
    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
1°. Havia indígenas transitando
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal. Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios.
1500. Atualizado em 30/10/2025 10:11:40
2°. Lagoa Dourada
*“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo sobre a chegada do 7o Governador Geral do Brasil, D. Francisco de Souza em junho de 1599:

O mito propagado correu pela colônia e ganhou o mundo: em algum lugar do interior do Brasil, havia uma montanha dourada. Os nativos a chamavam Itaberaba ou Itaberabaoçu ou Taberaboçu ou Taberabuçu ou Serababassi ou Sabraboçu ou, finalmente, o nome que ficou, adotado inclusive em documentos oficiais da época: Sabarabuçu.

Uns diziam que, além de ouro, o Eldorado português tinha prata e, por que não?, esmeraldas. Sua localização exata era incerta; seria em algum lugar do sertão, entre a Bahia e o Rio de Janeiro — ou seja, numa latitude próxima à de Potosí. A montanha andava, havia quem asseverasse.

Era avistada de noite no horizonte, mas com o raiar do dia desaparecia. Uns juravam ter contemplado seu ouro, outros diziam saber de fonte segura que os índios o usavam como isca de pesca. Junto da serra de ouro, defendiam alguns, havia uma lagoa também dourada, a Vapabuçu.

Para além do exercício inventivo, a lenda da montanha dourada servia a três propósitos bastante concretos. Quando invocada pelos nativos, fazia o branco invasor ir embora de suas terras — não importava onde o forasteiro estava, o Sabarabuçu ficava sempre mais além. [Páginas 101 e 102 do pdf]

Filipe II (1527-1598) não poderia ter encontrado súdito mais leal para os assuntos do ouro que d. Francisco. O novo governador-geral do Brasil faria, se não tudo, quase tudo para encontrar as minas escondidas no sertão. Somando o desejo que tinha de enricar coma pretensão de ser o primeiro marquês das Minas (cargo que pediu e que o rei da Espanha lhe prometeu), d. Francisco viveria os vinte anos seguintes obcecado pela ideia de encontrar o Sabarabuçu.

O primeiro sinal de que o cavaleiro se transmutava num desvairado pelo ouro foi revelado justamente na operação de socorro a Gabriel Soares de Sousa. Ao receber, dos homens que fizeram o resgate, o mapa doSabarabuçu que Gabriel herdara do irmão João Coelho, o governador-geral evitou entregá-lo aos herdeiros. Apoderou-se dos papéis para tentar ele próprio desvendar o mistério da serra resplandecente. Cego pela cobiça, ele foi à luta. [Página 161 do pdf]

Em 1596, d. Francisco já tinha entendido que, para alcançar as nascentes do rio São Francisco, onde ficaria o Sabarabuçu, era preciso mudar a estratégia adotada nas últimas seis décadas e meia. Como todas as jornadas saídas de Porto Seguro e Salvador haviam falhado, o fidalgo concluiu que era preciso abandonar a Bahia como ponto departida das campanhas e apostar nas capitanias localizadas mais ao sul.

Ainda naquele ano, d. Francisco pôs em prática seu novo plano, mandando não uma, mas três expedições ao sertão, todas partindo de capitanias localizadas abaixo da Bahia. Do Espírito Santo, quem entrou pelo sertão adentro foi um dos sobreviventes da expedição de Gabriel Soares de Sousa: o português Diogo Cão, um exterminador de índios alcunhado de Matante Negro.

Do Rio de Janeiro, o enviado foi Martim Correia de Sá, de 21 anos, outro caçador de selvagens e derrubador de pau-brasil. E, por fim, da vila de São Paulo, o escolhido foi João Pereira de Sousa, português que viera para o Brasil fugindo de perseguições no reino. Além de representar o fim das entradas baianas, a tripla campanha iniciou uma nova fase na busca do ouro: dali em diante, as expedições ficariam cada vez mais estruturadas e planejadas, assumindo um perfil quase militar. De início, contudo, o resultado não foi bom.

A campanha piratiningana teve um desfecho inusitado:acusado de falsificar documentos, João Pereira de Sousa foi preso quando ainda marchava rumo às minas. As outras duas deram no de sempre: índios escravizados e necas de Sabarabuçu.

Dois anos depois, ainda com o fracasso apesar-lhe os ombros, a tentação veio bater novamente à porta de d. Francisco. Dessa vez, na forma de um pedaço de metal azulado com pintas douradas. O torrão foi oferecido ao governador-geral por “um brasileiro” que dizia que a origem do regalo eram os “montes Sabaroason”.

Aquele minério valia quase nada, mas foi o suficiente para alucinar d. Francisco. Convencido de que o Sabarabuçu ficava mesmo abaixo da Bahia, o governador-geral decidiu se mudar de Salvador, então capital da colônia, para a boca do sertão: a vila de São Paulo de Piratininga.

Trocar Salvador por São Paulo, em 1599, só mesmo por um bom motivo; no caso de d. Francisco, a ganância.Na virada do século XVI para o XVII, Salvador era, junto com Olinda, a vila mais desenvolvida da América Portuguesa. Alavancada pelo dinheiro dos senhores de engenho, a sede do Governo-Geral já experimentava alguns luxos e uma certa movimentação.

Nessa época, a capitania do Recôncavo contava com impressionantes 3.000 habitantes brancos e mestiços. Já São Paulo, com suas reles cem casas, a maioria de pau a pique e teto de palha, era uma vila feia, “bem insignificante, quase miserável”.17 Em lugar do clima quente da Bahia, sopravam “grandes frios e geadas”. Paupérrimos, seus cerca de 200 moradores livres se vestiam tão miseravelmente que os trajes faustosos usados por d. Francisco quando entrou na vila, em maio de 1599, provocaram comentários. [Paginas 162 a 165 do pdf]
10 de fevereiro de 1533, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:33
3°. Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.

Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. 21 O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios. [Fernão Cardim (1540-1625)]
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
4°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
(Ainda em 1599) Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.

Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. 21 O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios. [Fernão Cardim (1540-1625)
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
5°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal.
1596. Atualizado em 23/10/2025 17:08:19
6°. André de Lião, fidalgo de Beringel, comunica Francisco de Sousa da "prata de Sabarabuçú"
19 de março de 1605, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:15:04
7°. Convocação de D. Francisco de Sousa
Em 1605, d. Francisco viajou a Madri e deflagrou uma campanha na corte para que o novo rei, d. Filipe III de Espanha (Filipe II de Portugal), dividisse em dois o Governo Geral do Brasil. A porção norte, com capital em Salvador, ficaria sob a administração do novo governador-geral, d. Diogo Botelho.

Já a Repartição Sul, que abrangeria as capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de São Vicente, seria colocada sob a guarda dele, d. Francisco. A fim de amaciar o real julgamento, o ex-governador usou a palavra mágica como argumento para a mudança: ouro.

Uma vez descentralizada a administração da colônia, alegava d. Francisco, a Coroa poderia se dedicar com mais afinco às pesquisas mineralógicas, colhendo por certo o ouro do Sabarabuçu. Tanto o ex-governador fez, falou e prometeu que o rei acabou consentindo.
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
8°. D. Francisco chegou em São Paulo
Janeiro de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21
9°. D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo*
D. Francisco, contudo, conhecia o atalho para a alma do rei. Em 1610, o governador da Repartição Sul enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo. Para azar de d. Francisco, a cobiça não habitava somente nele e no rei. A nau foi assaltada em alto-mar por corsários, que levaram os presentes.
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
10°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
D. Francisco não teve tempo de mandar cunhar novos mimos dourados para el-rei, nem chegou a importar suas lhamas. Abandonado pelos integrantes de sua comitiva e empobrecido pelos anos mal gastos no Brasil, ele morreu em junho de 1611. Não deixou muita saudade. São Paulo, Lisboa e Madri o esqueceram tão rapidamente que até mesmo a localização de seu túmulo acabou se perdendo na poeira da história. [p. 80]




  Antonio Dias Adorno
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17 de março de 2013, domingo
Atualizado em 30/10/2025 12:33:37
“Uma breve história das Entradas e Bandeiras”, seguindopassoshistoria.blogspot.com
•  Cidades (5): Itabaiana/PB, Salvador/BA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Francisco de Sousa (1540-1611)
•  Temas (2): Ouro, Tordesilhas
    Registros relacionados
Julho de 1592. Atualizado em 24/10/2025 04:14:36
1°. Manuel Juan foi enviado pelo governador-geral, D. Francisco de Souza, ao cerro de Sergipe mais de 200 léguas da Bahia, para procurar Gabriel Soares*
Em 1592, Belchior Dias Moreia (também grafado Melchior Dias Moreia), primo de Gabriel Soares e neto do Caramuru, foi incumbido de liderar uma entrada pelos sertões da Bahia e do Sergipe. Por oito anos, Belchior e seus companheiros percorreram os sertões, alguns dos familiares chegaram a acreditar que tivessem morrido.

Por volta de 1604, sua entrada aportou nas redondezas da Serra de Itabaiana, na região central de Sergipe, e de lá, Belchior partiu para Salvador. Depois destes oito anos fora de casa, ele decidiu ir cobrar sua recompensa, prometida pelo rei espanhol.

Belchior partiu para a Espanha onde residiu por quatro anos, mas não conseguiu do rei sua recompensa, pois na prática a entrada falhou em encontrar minas. Então retornou ao Brasil, e chegou posteriormente a viajar novamente para Madrid a fim de falar com o rei, no intuito de conseguir alguma mercê por sua dedicação.

O fato interessante que marca a longa entrada de Belchior, foi que o mesmo havia dito que havia descoberto prata em Sergipe, nas redondezas da serra de Itabaiana. Outra entradas para lá foram enviadas, a fim de averiguar o fato, porém, nenhuma prata foi encontrada, embora alguns dos metais ali encontrados chegaram a serem confundidos com prata. Algumas autoridades chegaram a alegar que Belchior ou era um grande mentiroso, ou estava guardando o segredo da verdadeira localização das minas de prata do Sergipe.

Belchior chegou a viajar para Sergipe numa entrada em 1618 para localizar outras minas, acabou retornando em 1620, ficou algum tempo preso, pois havia se negado a revelar a localização das minas de prata ao capitão-mor de Pernambuco Luís de Sousa, e o capitão-mor da Bahia Francisco de Sousa, ambos haviam chegado a viajar em 1618 com Belchior ao Sergipe, para ver as supostas minas que ele dizia ter descoberto.




  Antonio Dias Adorno
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  30/10/2025 23:34:13º de 20
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31 de outubro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 12:33:35
Consulta em ancestors.familysearch.org
•  Cidades (1): Salvador/BA
•  Pessoas (7): Ambrogio Campanaro Adorno (1500-1565), Antonia Fogaça (1533-1608), Bernardo Campanaro Adorno (n.1460), Filipa Dias (ou Álvares) (1521-1610), Maddalena Giustiniani, Margarida Adorno, Paulo Dias Adorno
    Registros relacionados
1535. Atualizado em 25/02/2025 04:44:57
1°. Nascimento de Antonio Dias Adorno, filho de Filipa Dias (ou Álvares) e Paulo Dias Adorno
1583. Atualizado em 25/02/2025 04:44:57
2°. Falecimento de Antonio Dias Adorno




  Antonio Dias Adorno
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  24/10/2025 02:55:23º de 20
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2011
Atualizado em 30/10/2025 12:33:38
Conquista e Resistência dos Payayá no Sertão das Jacobinas: Tapuias, Tupi, colonos e missionários(1651-1706). Solon Natalício Araújo dos Santos
•  Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Braz Rodrigues de Arzão (1626-1692), Estevão Ribeiro Bayão Parente (f.0), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721)
•  Temas (2): Cayacangas, Vasabarris
    Registros relacionados
20 de junho de 1671, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:55:18
1°. Chegaram à Bahia apenas Brás Rodrigues de Arzão e sua gente
O capitão-mor Estevão Ribeiro Baião Parente e o sargento-mor Brás Rodrigues de Arzão com suas tropas viajaram por mar em duas embarcações que haviam sido enviadas a Santos para transportá-los. Como viajaram em embarcações diferentes e devido a algumas dificuldades, em 20 de junho de 1671, chegaram à Bahia apenas Brás Rodrigues de Arzão e sua gente.

Diante da pouca esperança que havia de o Capitão-mor Estevão R. B. Parente poder chegar a este porto a respeito do muito que havia tardado [e por ter perdido o pouco tempo] que havia para fazer a entrada da Conquista dos Bárbaros a que são sempre necessárias as aguas de que o Sertão carece em muitas partes”, [o visconde de Barbacena resolveu] “nomear por Capitão-mor da dita conquista ao dito Sargento-maior Braz Rodrigues de Arzão.
20 de julho de 1671, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 23:42:31
2°. Em 20 de julho de 1671, visando aumentar as tropas para a expedição, foram emitidas ordens de recrutamento
Em 20 de julho de 1671, visando aumentar as tropas para a expedição, foram emitidas ordens de recrutamento para as Aldeias da Itapororocas, que estão nas terras de João Peixoto Viegas de que são principaes [os capitães Motto, Heterê, Cayacaya e Puveyo], todos Payayases, dos quaes uns assistem naquellas fazendas”, devendo contribuir com “quarenta Soldados ao menos, bem armados de frecharia.” Também “as Aldeias da administração do Capitão mor Gaspar Roiz, [deveriam contribuir] com trinta homens e seu principal Duart eLopes, também armados de frecharia, [sob ameaças de em caso de deserção serem, juntamente com suas mulheres e filhos, perseguidos e escravizados pelos paulistas como traidores].




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  25/02/2025 04:44:57º de 20
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1535
Atualizado em 30/10/2025 22:36:07
Nascimento de Antonio Dias Adorno, filho de Filipa Dias (ou Álvares) e Paulo Dias Adorno
•  Cidades (1): Salvador/BA
•  Pessoas (2): Filipa Dias (ou Álvares) (14 anos), Paulo Dias Adorno




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  24/10/2025 04:16:13º de 20
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2011
Atualizado em 30/10/2025 12:33:38
A organização espacial das atividades econômicas em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX, Nádia Pereira Daian
•  Cidades (3): Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): André de Leão, Francisco de Sousa (1540-1611)
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
    Registros relacionados
1572. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
1°. Ouro
Apesar do ouro ser extraído em pequenas quantidades desde 1552, em Cubatão, e 1572, em Sorocaba e Paranaguá, permanecia a convicção de que algo muito maior ainda estava por ser descoberto. De acordo com Soares (2009, p. 39), as esperanças de se encontrar riquezas minerais despenderam esforços expressivos em expedições de penetração no interior, sendo estas promovidas pelo impulso oficial da Coroa ou pelo interesse particular de seus executores.




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  30/10/2025 19:16:09º de 20
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1579
Atualizado em 29/10/2025 21:27:24
RAZÕES DO CONDE DE LINHARES SOBRE A HERANÇA DE MEM DE SÁ
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Cristóvão de Barros, Mem de Sá (1500-1572), Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812)




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  25/02/2025 04:44:57º de 20
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1583
Atualizado em 30/10/2025 15:12:57
Falecimento de Antonio Dias Adorno




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  13/02/2025 06:42:31º de 20
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2024
Atualizado em 30/10/2025 12:33:37
Negociação e conflito na administração do Pau-Brasil: a Capitania de Porto Seguro (1605 – 1650)
    Registros relacionados
1574. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
1°. Gabriel
Anteriormente a Holanda, Francisco Borges de Barros (1918), no seu trabalho Penetração em terras Baianas, relata uma série de entradas a partir da capitania como a de Francisco Bruzza de Espinosa subindo o rio Buranhém (1553), Sebastião Fernandes Tourinho(15721573), Antônio Dias Adorno (1574) e Diogo Martins Cão, que tinha por alcunha O Matante Negro (1576)176. Diferentemente de Holanda, Borges de Barros não considera a questão dos apresamentos e ainda atribui heroísmo aos feitos dos bandeirantes. Concordando com Holanda, certamente, os dois motivos moveram as entradas como bem intitulou o capítulo da sua obra que trata do assunto: “peças e pedras”. ["Negociação e conflito na administração do Pau-Brasil" p.70]




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  21/09/2025 09:40:48º de 20
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2 de fevereiro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 12:33:36
Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia
•  Pessoas (1): Henrique de Coimbra (1465-1532)
•  Temas (2): Capitania de Porto Seguro, Descobrimento do Brazil
    Registros relacionados
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
27 de maio de 1534, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:03
2°. A carta de candidatura de Pero do Campo foi assinada
1574. Atualizado em 01/03/2025 03:27:59
3°. Expedição de Antonio Dias Adorno

  


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