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Atualizado em 30/10/2025 22:52:44 Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022
• 1°. Braz Gonçalves "velho" chega ao Brasil PaisMestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) e “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502) BALTASAR GONÇALVES n Santos, por 1544 - m antes de 1619, no sertão do rio Tietê. [Mm] Filho de Domingos Gonçalves e de Antônia Rodrigues; irmão de Brás Gonçalves, o velho (n por 1552, Santos), c1c Margarida Fernandes [In] e c2c Fulano Malio, e de Marcos Fernandes, o moço. [Página 82 do pdf] • 2°. Nascimento de Álvaro Neto, o velho Escrivães e avaliadores portugueses ÁLVARO NETO, o velho n. por 1542, vila de Viana do Minho, PT - f. 1636, SP.Filho de Afonso Álvares de Feijó (PT) e de Inês Afonso (PT); cc Mécia da Pena (n. por 1552, vila de Conceição de Itanhaém - f. 1635, SP), filha de Antônio da Pena (PT) e de Francisca de Góis (?SP) Avaliador na vila de SP, junto [Página 2 do pdf] • 3°. Nascimento de Antonio Luis Grou PEDRO MADEIRA SP 1644, SP [Mm]Filho de Gonçalo Madeira, o velho (PT - 1626) e de Clara Parente [Mm] (SP - 1635); n.m. de Pedro Dias (PT - 1590, SP) e de Maria de Grã [In](SP), filha de Tibiriçá e Violante Cardoso(ES - 1620, SP), filha de Gaspar Vaz Guedes (ES) e de Francisca Cardoso (ES - 1611, SP).c2c Isabel Bicudo [2Mm], filha de Antônio Luís Grou ( por 1588, SP - por 1632, SP) e de Guiomar Bicudo; n.p. de Domingos Luís Grou (PT) e de Mariada Pena [In]; n.m. de Antônio Bicudo Carneiro (Ilha de São Miguel) e de Isabel Rodrigues (SP) [p. 138] • 4°. Belchior BELCHIOR DA COSTA - n PT - m 1625, na vila de Santana de Parnaíba [CN] Deve ter chegado à vila de São Vicente por volta de 1560, pois num pedido de sesmaria que fez para suas filhas em 1610, diz que estava na Capitania há 48 anos. Foi filho de Manuel da Costa (n PT) e de Beatriz Dinis (n PT). Casado duas vezes, a primeira com Isabel Rodrigues (n CSV), filha de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues, e com Susana Dias [Mm], que já havia sido casada com Manuel Fernandes Ramos (PT). • 5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Segundo Franco (1989: p. 221), “português (...), veio para SV na segunda metade do século XVI. Exerceu, na vila de SP, cargos de confiança e tomou parte nas entradas contra o gentio hostil, sendo uma delas em Paranaguá, em 1585, em companhia do capitão-mor Jeronimo Leitão. Obteve uma sesmaria em Angra dos Reis e se mudou com a família para lá depois de 1612”. • 6°. Botafogo Simão Borges de Cerqueira, filho de Antônio Martins Cerqueira e de Feliceta de Cerqueira, ambos portugueses. Veio para a Bahia em 1591, acompanhando Francisco de Sousa, o 7º governador-geral do Brasil; em 1595 passou para a capitania de SV, acompanhando João Pereira de Sousa Botafogo, para participar da busca de metais preciosos. • 7°. Falecimento de Maria Gonçalves, filha de Balthazar Gonçalves, em São Paulo / Testamento geito no Birapoera SEBASTIÃO LEMEn PT m Angra dos Reis. Segundo Franco (1989: p. 221), “português (...), veio para SV na segunda metade doséculo XVI. Exerceu, na vila de SP, cargos de confiança e tomou parte nas entradas contra o gentio hostil, sendo uma delas em Paranaguá, em 1585, em companhia do capitão-mor Jeronimo Leitão. Obteve uma sesmaria em Angra dos Reis e se mudou com a família para lá depois de 1612”. • Em 1599, T de Maria Gonçalves, feito no termo de Birapoera, situado na vila de SP, esposa de Clemente Alveres e filha de Balthazar Gonçalves; v.1 • Em 1600, T de Antão Pires, feito na vila de SP, casado com Barbara Mendes; v.1 • 8°. Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues LUÍS ANES GROU, o moço, ou LUÍS IANES GROU SP, por 1573 - 1628, no sertão, nas cabeceiras do rio Ribeira [Mm]Filho de Luís Eanes Grou, o velho [Mm] SP - 1628, no sertão) e de Guiomar Rodrigues ( 1625, SP); n.p. de Domingos Luís Grou, o velho c2c Jerônima Dias [Mm], filha de Isac Dias Carneiro [Mm]( SP) e de uma índia; n.p. de Lopo Dias (PT) e de Beatriz Dias [In], filha de Tibiriçá; “cc” uma índia ou [3Mm] SP), filho do precedente e de sua 2ª mulher. • 9°. Casamento de Antonio Bicudo de Brito e Maria Leme de Alvarenga ANTÔNIO BICUDO DE BRITO n SP - m 1662, na vila de Itu. [? CN]Filho de Antônio Bicudo (SP - m 1650) e de Maria de Brito (SP); n.p. deAntônio Bicudo Carneiro (Ilha de São Miguel, Açores, PT) e de IsabelRodrigues (SP); n.m. de Domingos Pires (SP) e de Isabel de Brito. Foi casado em 1635, na vila de São Paulo, com Maria Leme de Alvarenga (SP - m 1654, P), filha de Francisco de Alvarenga (SP - m 1675) e de Luzia Leme (SP - m 1653); n.p. de Antônio Rodrigues de Alvarenga (Viseu, PT - m 1614, SP) e de Ana Ribeira (n por 1560, Porto PT - m 1647, SP); n.m. de Aleixo Leme (SV - m 1629, SP) e de Inês Dias (*SV - m 1655, SP).- c2c Vicência da Costa, filha de Úrsulo Colaço (SV - m 1644, PT) e de Vicência da Costa; n.p. de Pedro Colaço, o moço e de Juliana de Oliveira Lobo; n.m. de Belchior da Costa (PT - m 1625, P) e de Isabel Rodrigues.• em 1641 (SP), escreveu o T de Inês Dias de Alvarenga (SP - m 1642,P), sua cunhada e irmã de sua mulher, que foi cc Antônio Correia da Silva (Lisboa, PT - m 1672, P) [Página 74 do pdf] • 10°. Apiteroby • 11°. Inventário e Testamento ANTÔNIO BICUDO DE BRITO n SP - m 1662, na vila de Itu. [? CN]Filho de Antônio Bicudo (SP - m 1650) e de Maria de Brito (SP); n.p. deAntônio Bicudo Carneiro (Ilha de São Miguel, Açores, PT) e de IsabelRodrigues (SP); n.m. de Domingos Pires (SP) e de Isabel de Brito. Foi casado em 1635, na vila de São Paulo, com Maria Leme de Alvarenga (SP - m 1654, P), filha de Francisco de Alvarenga (SP - m 1675) e de Luzia Leme (SP - m 1653); n.p. de Antônio Rodrigues de Alvarenga (Viseu, PT - m 1614, SP) e de Ana Ribeira (n por 1560, Porto PT - m 1647, SP); n.m. de Aleixo Leme (SV - m 1629, SP) e de Inês Dias (*SV - m 1655, SP).- c2c Vicência da Costa, filha de Úrsulo Colaço (SV - m 1644, PT) e de Vicência da Costa; n.p. de Pedro Colaço, o moço e de Juliana de Oliveira Lobo; n.m. de Belchior da Costa (PT - m 1625, P) e de Isabel Rodrigues.• em 1641 (SP), escreveu o T de Inês Dias de Alvarenga (SP - m 1642,P), sua cunhada e irmã de sua mulher, que foi cc Antônio Correia daSilva (Lisboa, PT - m 1672, P) [Página 74 do pdf] • 12°. Falecimento de Antonio Bicudo de Brito ANTÔNIO BICUDO DE BRITO n SP - m 1662, na vila de Itu. [? CN]Filho de Antônio Bicudo (SP - m 1650) e de Maria de Brito (SP); n.p. deAntônio Bicudo Carneiro (Ilha de São Miguel, Açores, PT) e de IsabelRodrigues (SP); n.m. de Domingos Pires (SP) e de Isabel de Brito. Foi casadoem 1635, na vila de São Paulo, com Maria Leme de Alvarenga (SP - m 1654, P),filha de Francisco de Alvarenga (SP - m 1675) e de Luzia Leme (SP - m 1653);n.p. de Antônio Rodrigues de Alvarenga (Viseu, PT - m 1614, SP) e de AnaRibeira (n por 1560, Porto PT - m 1647, SP); n.m. de Aleixo Leme (SV - m1629, SP) e de Inês Dias (*SV - m 1655, SP).- c2c Vicência da Costa, filha de Úrsulo Colaço (SV - m 1644, PT) e de Vicênciada Costa; n.p. de Pedro Colaço, o moço e de Juliana de Oliveira Lobo; n.m. deBelchior da Costa (PT - m 1625, P) e de Isabel Rodrigues.• em 1641 (SP), escreveu o T de Inês Dias de Alvarenga (SP - m 1642,P), sua cunhada e irmã de sua mulher, que foi cc Antônio Correia daSilva (Lisboa, PT - m 1672, P) [Página 74 do pdf] • 13°. Maria Portes del-Rei, na paragem de Ytacatiara, escreveu o seu testamento Manuel Franco Brito, em 1680 (na paragem de Ytacatiara, P) escreveu o T de Maria Portes Del-Rei, filha de Clemente Portes e de Helena de Saavedra; esse T foi assinado por Domingos Leite; cc Antônio Cordeiro; v.19 Entre 1671 e 1673 foi escrivão na vila de Santana de Parnaíba e junto* com Manuel Paes Farinha e João Dias Dinis.
Atualizado em 30/10/2025 22:52:48 Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), genearc.net
• 1°. Nascimento de Martim Tenório Nasceu por volta de 1560, no reino de Castela, na Espanha. Também chamado de Martim Fernandes Tenório de Aguilar. Martim "foi da governança de São Paulo". Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera. Foi "pessoa de trato, muito rica para seu tempo, possuidora de várias dadas de terra". Era "de nobre ascendência, povoador e célebre conquistador dos sertões no posto de Capitão-mor da tropa". Foi "ativo bandeirante" e foi Capitão-mor de tropa. (...) Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação). • 2°. Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação). • 3°. Despesas Com Damião Simões tinha anotado despesas que fizera com educação, vestuário, com carta de emancipação datada de 2 de Maio de 1602, para tratamento de saúde que Damião fez em casa de Pascoal Leite. • 4°. Engenho de ferro • 5°. Engenho "Tenho gasto em duas vezes que tenho mandado buscar esta gente que dizem estar em este mato: a primeira vez, 34 dias a 3 negros cada dia, que são perto dos 102; mais outra vez, 46 dias a 3 negros cada dia, que são perto de 148, e juntando-se todas 240 peças às que tenho gastado em esta demanda até hoje, 6 de Junho de 1607 anos, são por todo 207 serviços os que hei gastado em buscar esta gente encantada". • 6°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto "Este livro, hize por quietud de mi memória, para por ele saber na verdad lo que debo e o que me devem". Entre as contas: Deu 10 arretéis de cera a Baltazar Gonçalves, mordomo de Santo Amaro. Em 15 de Agosto de 1601, assentou-se como confrade de Nossa Senhora do Carmo e tomou o batismo. (Nota: este fato tem sido tomado como prova de que Martim seria judeu, tendo recebido o batismo "de pé", isto é, em adulto. No entanto, aqui Martim se refere ao batismo da ordem, quando o novo irmão é recebido como parte da congregação, após os ritos de iniciação). Contas com Clemente Álvares "lhe devo sete cruzados em dinheiro, menos aquilo que no traslado do inventário de seu pai se achar que paguei a Antonio de Siqueira, de o buscar e trasladar". Com Baltazar Gonçalves tinha contas de feitio de sapatos que Baltazar fizera. Contas com José Planta eram freqüentes e as últimas datam de 29 de Maio de 1608. (Dá a impressão que José Planta fazia as vezes de secretário, comprador e pagador de Martim). Com Damião Simões tinha anotado despesas que fizera com educação, vestuário, com carta de emancipação datada de 2 de Maio de 1602, para tratamento de saúde que Damião fez em casa de Pascoal Leite.Com Gaspar Conqueiro tinha tráfego de mercadorias, entregues por Gaspar, para Martim dar à gente de Conqueiro.Neste manuscrito, constam também algumas lembranças: "El engeño de hierro começo a moler quinta fera a 16 de aguosto de mil y quinientos y siete años, al qual engeño pusieram por nombre Nuestra Señora de Aguosto, qués la assuncion bendita y su dia a 15 del dito mes." "Tenho gasto em duas vezes que tenho mandado buscar esta gente que dizem estar em este mato: a primeira vez, 34 dias a 3 negros cada dia, que são perto dos 102; mais outra vez, 46 dias a 3 negros cada dia, que são perto de 148, e juntando-se todas 240 peças às que tenho gastado em esta demanda até hoje, 6 de Junho de 1607 anos, são por todo 207 serviços os que hei gastado em buscar esta gente encantada". "Tenho gasto de vinho desde que cheguei até agora [...] mais 3$800 réis que comprei em a vila de São Paulo, de casa de Rafael de Oliveira, por dois couros [...] e tenho gasto em vinho desde que vim do sertão até agora, primeiro de junho de 1607 anos, 9$800 réis. Mais meia pataca, mais duas patacas, até hoje, 13 de Setembro de 1607 anos, são treze mil réis os que tenho gasto. • 7°. Martim • 8°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves Em 1608, foi vereador na vila de São Paulo. Em Agosto de 1608, partiu novamente de São Paulo, comandando uma grande leva de homens, rumo ao sertão de Paraupava dos índios bilreiros ou caiapós. Jamais retornou. Em 1612, chegou a notícia de que Martim e toda sua tropa haviam morrido "nos fundos sertões onde se internara". Em seu testamento, Martim declara: Saibam quantos esta cédula de testamento virem, como no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo da era de mil seiscentos e três anos, aos doze dias do mês de março do dito ano, neste sertão do Rio Paracatú, [eu] Martim Rodrigues, determinei fazer esta cédula de testamento, estando são e de saúde, e em todo o meu sizo, e juízo perfeito todo e quanto me deu o Senhor Deus, por não saber o que fará Deus de mim, para neste dispor declarações e desencargos de minha consciência e [...] de minha alma. Primeiramente [encomendo a alma]. Segundamente, declaro que sou casado e morador na Vila de São Paulo, com Suzana Rodrigues, e dela tenho quatro filhas: Maria Tenória, Ana da Veiga, Elvira Rodrigues e Suzana, legítimas, as quais são minhas herdeiras. E declaro que tenho mais uma filha bastarda, a qual tenho casada com José Brante, e se chama Joana Rodrigues, e lhe dei certa cópia de fazenda, no que lhe fizemos escriptura à qual me reporto. Declaro que tenho mais dois meninos que os tenho por meus filhos, e são bastardos que os houve no sertão, e um deles tem nome Diogo, e o temos forrado de comunidade com a minha mulher Suzana Rodrigues [...]. Peço para ser sepultado no Convento de Nossa Senhora do Carmo da Vila de São Paulo. [Deixa quarenta cruzados de esmola a várias confrarias]. Declaro que tomei a Francisco Espinosa, certa cópia de mercadoria, das quais tenho vendido certa parte, e disso me hão feito conhecimentos os devedores, os quais dirão a Francisco de Espinosa que são de seu dinheiro; de minha fazenda lhe pagarão até oitenta cruzados por alguma parte dela que comigo gastei [e] acho dever-lh´os. Deixo por curadora e tutora de minhas filhas a minha mulher Suzana Rodrigues enquanto não se casar, e casando-se, deixo a meu genro Clemente Álvares, no qual encomendo [...] bem como nele confio. [O mesmo para os bastardos, e se a mulher não quiser cuidar deles peço a Clemente Álvares que o faça, mandando ensinar a ler e escrever e aprender o ofício com Clemente Álvares]. [Caso eu morra no sertão, não quero que minhas peças sejam vendidas, mas entregues e Baltazar Gonçalves para as levar à sua família em São Paulo]. [Deixo o resto da terça aos dois filhos bastardos]. • 9°. Partida • 10°. Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados Em 1620, por "pertencer à religião reformada", foi excomungado pelos padres da Companhia de Jesus, tendo todos seus bens confiscados, que eram, para o tempo, elevados. Permaneceu encarcerado pela Inquisição por muitos anos. • 11°. O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram" Em 2 de Setembro de 1619, durante as partilhas, apuraram-se dívidas que tinham Clemente Álvares e Damião Simões [o filho]. O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram". • 12°. Bens vão a leilão Em 1620, por "pertencer à religião reformada", foi excomungado pelos padres da Companhia de Jesus, tendo todos seus bens confiscados, que eram, para o tempo, elevados. Permaneceu encarcerado pela Inquisição por muitos anos. • 13°. Em 1º de Agosto de 1624, Cornélio de Arzão, como procurador de sua sogra requer que o juiz João de Brito Cassão intime Clemente Álvares para entregar as escrituras para que se faça partilhas das terras. Em 1º de Agosto de 1624, Cornélio de Arzão, como procurador de sua sogra requer que o juiz João de Brito Cassão intime Clemente Álvares para entregar as escrituras para que se faça partilhas das terras. • 14°. Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas. • 15°. Novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele" Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas. Em 3 de Agosto de 1624, novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele". Martim deixou um Livro de Assentos, manuscrito, datado de 1º de janeiro de 1602, organizado em páginas precedidas de um índice, onde constam as pessoas com quem tinha contas. Os primeiros assentamentos de todas as páginas estão escritos em português com excelente ortografia. Devem ser os que Martim diz ter copiado de outro livro. Os restantes estão em espanhol. • 16°. Colombo* Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas. Em 3 de Agosto de 1624, novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele". Martim deixou um Livro de Assentos, manuscrito, datado de 1º de janeiro de 1602, organizado em páginas precedidas de um índice, onde constam as pessoas com quem tinha contas. Os primeiros assentamentos de todas as páginas estão escritos em português com excelente ortografia. Devem ser os que Martim diz ter copiado de outro livro. Os restantes estão em espanhol. • 17°. Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava No entanto, o "rijo flamengo não esmoreceu a todas estas vicissitudes" e, quando faleceu, "deixou outra fortuna, que soube angariar com seu trabalho e sua honestidade". Em 1627, solicitou terras de sesmaria ao Capitão-mor Álvaro Luiz do Valle, que lhe concedeu uma légua em quadra no caminho da Piaçagüera, atento à pobreza em que então se achava.
Atualizado em 30/10/2025 22:52:36 Testamento
• 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022 No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 22:52:39 Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta
• 1°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta Clemente Alvares, nascido em Santos, foi mineiro prático e ferreiro. • 2°. Testamento No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho. • 3°. Martim Em 30 de julho de 1589 Balthazar Rodrigues, com o órfão, apresentou-se diante do Juiz Ordinário e dos Órfãos da Vila, Diogo Fernandes, juntamente com Martim Rodrigues Tenório que requeria a guarda do menino. O Juiz entregou o garoto à Martim por tempo de dois anos. • 4°. Inventário Dois anos depois, em 30 de setembro de 1591, foi chamado Gonçalo Fernandes – o velho, sogro e fiador de Balthazar Rodrigues que havia saído da Vila, perante o juiz, para acertar parte do pagamento que deveria repassar para o padrasto. Martim Rodrigues Tenório jurou servir de curador aplicando tudo em proveito do órfão e declarou que seu enteado estava aprendendo o ofício de barbeiro com Antônio Rodrigues em São Vicente. Damião filho estaria então com cerca de 13 anos. • 5°. Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera • 6°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) Em 2 de novembro de 1596 Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal). • 7°. Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar Casou-se pela vez segunda com Maria Tenória em 1600. • 8°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 9°. Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [Página 22 do pdf] • 10°. Martim • 11°. Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão. • 12°. Partida Em fins de 1602, Martim partia na grande jornada de NicolauBarreto, contudo já deixava duas filhas casadas.15 Essa entrada, realizada sob a influência do sétimo governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa rumou em direção ao oeste, caminho do Peru. Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. • 13°. Testamento de Maritm Tenório Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. Nesse período Martim não deixou de ter atuação política, participando de ajuntamentos, convocados pela Câmara, ou como vereador. [p. 7 e 8] O Testamento e o Inventário de Martim Rodrigues Tenório Entre 1603 e 1608 Martim fizera um Testamento e o guardara em sua casa, em Ibirapuera (Santo Amaro). Contudo o documento ficou ocultado por vários anos e só foi revelado no decorrer do processo do Inventário. Aparentemente nem Clemente Alvares, genro de Martim e com o qual realizava várias transações, sabia da existência do testamento. [Página 11 do pdf] Nicolau Barreto partiu para o sertão em fins de 1602 e dois anos depois, em 1604, regressava a São Paulo. Segundo Alfredo Ellis, mencionado por Taunay, Barreto teria atingido o oeste paranaense, no Piqueri. O testamento fora redigido aos 12 dias do mês de março de 1603 no sertão e rio do Paracatu. Era comum nessa época, os testamentos começarem com o pedido de salvação da alma. O arrependimento era necessário para se chegar ao céu. Diz Martim Rodrigues: “Primeiramente encomendo minha alma a Deus Nosso Senhor que a remiu com seu preciosíssimo sangue e morte e paixão e à Virgem Nossa Senhora sua bendita Madre rogo seja minha advogada e intercessora para que alcance de seu bento Filho perdão de meus pecados e me dê a glória bem aventurança amem.” Na sequência, Martim Rodrigues afirma que era casado com Susana Rodrigues e tinha dela quatro filhas: “Maria Tenória, Anna da Veiga, Elvira Rodrigues e Susana, legítimas as quais são minhasherdeiras.” Declara ainda Martim Rodrigues, que tinha mais uma filha bastarda, casada com José Brante, que se chamava Joana Rodrigues e que já lhe tinha dado juntamente com sua esposa “cópia da fazenda”com escritura. Informa também que tinha dois meninos bastardos que “os houve no sertão, um de nome Diogo que, de acordo com sua esposa, já o tinha ‘forro’ libertado.” Martim Rodrigues indica Clemente Alvares, como um de seus testamenteiros. Para assegurar sua salvação deixa encomendado missas e orações e ainda oferta de dinheiro a grupos religiosos. Após mandar que se rezasse 18 e mais 26 missas pela sua alma nas mais diversas igrejas, ordena que se tirem de “sua terça” quarenta cruzados para serem distribuídos em sete confrarias religiosas de São Paulo, de Itanhaém e à Santa Casa. Deixa também dois mil réis aos padres da Companhia de Jesus. Manda ainda pagar a todo aquele que cobrar, apresentando um recibo contendo sua assinatura. Confiante em sua esposa, Martim Rodrigues, deixa por curadora e tutora de suas filhas, sua viúva “enquanto se não casar e casando-se deixo por curador delas meu genro Clemente Alvares...bem como dele confio.”30 Essa observação prende-se a legislação vigente que “não permitia que a mãe, depois de contrair novas núpcias, permanecesse como tutora dos filhos.”31 [Páginas 15 e 16 do pdf] Em 1624 Cornélio Arzão passou também a ser curador de seu sobrinho, Diogo, filho de Teodósio Fonseca e de Ana Veiga.54 Nesse ano Cornélio pede à Justiça para notificar Clemente Álvares para entregar os títulos de datas de terras que estavam lançadas no Inventário de Martim Tenório para saber a quem deveriam pertencer.55 Susana Rodrigues - a moça, a quarta filha de Martim, ainda era solteira por ocasião do testamento, em 1603, bem como do Inventário do pai(1612 até 1619). [Páginas 26, 27 e 28 do pdf] • 14°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza No ano de 1606 Clemente Alvares, esteve presente na Câmara e deixou sua assinatura no livro de Ata. • 15°. Sessão Sabemos que no decorrer do século XVI e primórdios do XVII a Vila de São Paulo, frequentemente, tinha parte de sua população deslocada para o sertão em busca de mão de obra indígena. Nessas incursões iam vereadores, procuradores, juízes, padres e outras pessoas. Assim, a Vila quase se despovoava. No ano de 1608 Martim Rodrigues assumiu o cargo de vereador, pois só havia um edil na Câmara. Na sessão de 26 de abril, dois juízes ordinários e o escrivão eram os únicos oficiais presentes na Câmara, “... o juiz deu juramento dos santos evangelhos à Martim Rõiz, aqui morador para que servisse e acabasse este presente ano de vereador olhando pelo bem comum e pelo que a seu cargo se deve o que prometeu fazer porquanto saiu por mais votos, na eleição que sobre isso se fez...” na Câmara, a mando do capitão e Ouvidor Gaspar Conqueiro. O eleito deveria servir durante o ano de 1608. • 16°. Sessão O novo vereador, Martim Tenório Rodrigues Aguiar, participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 17°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar novo vereador participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 18°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 19°. Sessão • 20°. Não houve sessão Na sessão de 19 de julho, os oficiais afirmam que não haviam feito sessão em 10 de julho porque Martim “era ido a vila de Santos, 12 léguas desta Vila e levou chave da caixa e coisas que importavam”. Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 21°. Sessão Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. Após 19 de julho, Martim Rodrigues não participou mais das sessões desse ano. Em agosto não se fez Câmara porque Martim Rodrigues “ser fora”. Em viagens constantes a Cubatão e Santos ele comprava e vendia vinho (em peroleiras) sal, tecidos etc. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 22°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10] • 23°. Partida Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior que as proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. • 24°. Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres Legalmente a escravidão indígena era proibida, desde 1609, pela Lei de 30 de julho< desse ano. Contudo, a escravização era permitida caso os indígenas se voltassem contra os colonizadores, conforme legislação de 1570. Abria-se, portanto, uma brecha para escravidão indígena. Assim, encontramos, nos Inventários e Testamentos de Santo Amaro: peças com avaliação e mão de obra “forra”. Esses indígenas “livres” eram muitas vezes, transferidos para filhos e netos. • 25°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo • 26°. “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório Em 1613 o vigário João Pimentel reivindicou e recebeu, cinco anos depois, em 1618, 6.000 réis; a Igreja, através do escrivão eclesiástico, ainda em 1613, reivindicou mais 9.000 réis. O inventário não parou por aí; teve outros lances interessantes, graças à “descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório em 1618. • 27°. Suzana entrega o testamento de Martim Tenório A herdeira da fazenda de Martim Tenório teve papel destacado na vida de Santo Amaro. Foi ela que pagou ao vigário de São Paulo, João Pimentel, pelos serviços prestados conforme declaração dele, a seguir apresentada: “Recebi de Suzanna Rodrigues como testamenteiro de seu marido Martim Rodrigues defunto que me pagou... sete mil e quatrocentos réis para trinta e quatro missas e um ofício de nove lições... e por verdade passei este por mim assignado hoje o primeiro de setembro de 1619 anos. – O Vigário João Pimentel.” • 28°. Maria Tenória • 29°. Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [p. 22 do pdf]O inventário de Maria Tenória, revela que ela possuía casas, sítio,sesmarias e várias outras terras na região de Santo Amaro.Transcrevemos a seguir alguns bens arrolados.Itens relacionados e respectivos valores:“Sítio em Bohi (M’Boi) com uma casa de palha com (plantação) de milharada e de mandioca em mil e seissentos rés. __ 1$600 ...... quasa e sítio de Ibirapuera – foi avaliado hu sitio com hua quasa de sobrado de dous lansos de telha o coal sitio e charcos ... (avaliado) ...quarenta e oito mil rés. __ 48$000... Dívida q o dito declarou ... diguo veuvo.... compra de terra q comprou Antão Pires em birapoera ...Outra escritura de compra de terras a Belchior da Beigua e seu irmão em embohi a coal escritura é feita pelo tavalião Antonio Rodrigues.... outra escritura de compra de terras em birapoera q lhe vendeu Miguel... Outra escritura de venda de hu quintal q lhe vendeo Martim Rodrigues em birapoera ...Termo de Cartas de datas de terras nesta vila e seus termos... Outra carta de data de terras de Sesmarias no lemite de ibirapoera...Outra carta de data de terras de sesmarias de bohi rio arriba hua légua de terra ...46Por ocasião do Inventário de Martim Rodrigues, Clemente tinha em seu poder cartas de datas das terras, uma certidão, e um maço de papéis amarrados, tudo pertencente ao seu sogro. No decorrer do Inventário, ele foi intimado por Cornélio de Arzão para botar todo ogado e mais criações que tinha nas terras que foram de Martim para entrarem na partilha e cada um saber o que lhe pertencia 47.Maria Tenória ao morrer deixou os filhos: João Tenório, Martinho, Amaro Alves Tenório, Ana (Rodrigues), Bento, Antonio, Quelemente e Maria de idade de oito para nove meses. 48O marido de Maria Tenória, foi um homem de destaque na história de Santo Amaro. • 30°. Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro • 31°. Testamento de Damião Simões Filho Damião Simões Filho, com cerca de 24 anos, declarou que tinha carta de emancipação e que recebera sua herança das mãos de seu padrasto e se dava por satisfeito. Em seu testamento feito em 12 de novembro de 1632, ele se declara solteiro, filho de Damião Simões e de Susana Rodrigues. O Inventário foi feito no mês seguinte, por ocasião de sua morte. • 32°. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841].
Atualizado em 30/10/2025 22:52:37 Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão
• 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022 Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 22:52:38 Antonio de Aguiar Barriga capitão-mor e governador e ouvidor com alçada nesta capitania de São Vicente pelo conde de Monsanto
Atualizado em 30/10/2025 22:52:38 Testamento de Damião Simões Filho
• 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022 Damião Simões Filho, com cerca de 24 anos, declarou que tinha carta de emancipação e que recebera sua herança das mãos de seu padrasto e se dava por satisfeito. Em seu testamento feito em 12 de novembro de 1632, ele se declara solteiro, filho de Damião Simões e de Susana Rodrigues. O Inventário foi feito no mês seguinte, por ocasião de sua morte. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 22:52:36 Despesas
• 1°. Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), genearc.net 7 de janeiro de 2023, sábado
Atualizado em 30/10/2025 22:52:37 O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram"
• 1°. Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), genearc.net 7 de janeiro de 2023, sábado Em 2 de Setembro de 1619, durante as partilhas, apuraram-se dívidas que tinham Clemente Álvares e Damião Simões [o filho]. O juiz mandou que se "passasse mandato contra o dito Clemente Álvares e o dito Damião Simões, por serem homens relapsos que tiveram em seu poder o inventário do defunto Damião Simões e o testamento do defunto Martim Rodrigues, sem os quererem entregar depois da morte até agora, e assim uma cousa como outra entregaram por justiça que de outra maneira não quiseram". ver mais
Atualizado em 30/10/2025 22:52:36 Inventário
• 1°. Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 2022 Dois anos depois, em 30 de setembro de 1591, foi chamado Gonçalo Fernandes – o velho, sogro e fiador de Balthazar Rodrigues que havia saído da Vila, perante o juiz, para acertar parte do pagamento que deveria repassar para o padrasto. Martim Rodrigues Tenório jurou servir de curador aplicando tudo em proveito do órfão e declarou que seu enteado estava aprendendo o ofício de barbeiro com Antônio Rodrigues em São Vicente. Damião filho estaria então com cerca de 13 anos. ver mais Sobre o Brasilbook.com.br |