3336*A Vila de São Paulo em seus primórdios – ensaio de reconstituição do núcleo urbano quinhentista
A mencionada planta atribuída a Massaii pelo Professor Nestor Goulart Reis Filho merece minuciosa análise e interpretação, por constituir, sem dúvida nenhuma, a mais remota representação iconográfica do primitivo assentamento paulistano (fig.22). Embora se trate de documento sumário e esquemático, com notações por vezes confusas e incorretas, temos de reconhecer que a interrelação de distâncias existente entre seus elementos constitutivos não foi estabelecida de modo completamente aleatório.
Há decerto erros bastante grosseiros de orientação o convento de São Bento, por exemplo, que até hoje se mantém no mesmo lugar, aparece no mapa situado a poucos passos adiante do colégio jesuítico, imediatamente à direita da Igreja da Misericórdia, edifício que, por sua vez, deveria ter sido locado mais a nordeste.
Assim, observamos que, depois de galgar a “serra de parana piacaba” [sic], e atingir talvez o ponto mais alto onde, ficamos sabendo, havia um pequeno cruzeiro, o caminho procedente do litoral atravessava sucessivamente três cursos d’água, o Rio Pequeno, ou “Garaiba ti miri” [sic, por Jeribatiba-mirim], o Grande, ou “Garaiba ti guoasu” [sic, por Jeribatiba-guaçu], e o “Rio Tamandoatibi” [sic], cujo nome é curiosamente traduzido no mapa (e provavelmente de maneira errônea) por “aguoa de rapoza”. Este último curso d’água aparece transposto duas vezes; a segunda ultrapassagem sendo feita por meio de uma ponte que só pode ser a da Tabatinguera. [Página 73]
À mão esquerda da encosta que conduzia a São Paulo de Piratininga, reparamos a seguir num cruzeiro, que, julgamos, devia ficar em frente do local onde fora erguida a forca em 1587 (ATAS, v.1, p.315), à direita do viandante que chegava à Piratininga, no alto do Outeiro da Tabatinguera, mais tarde conhecido como Morro do Saibro. O odiado instrumento de execução de pena capital, seguidas vezes derrubado pela população piratiningana, seria depois, como veremos, transferido para o futuro Largo da Liberdade.
Em seguida, identificamos uma série de distorções de orientação na reprodução do percurso que o Caminho do Mar fazia nas imediações da vila. Depois de subir a Ladeira da Tabatinguera, o recém-chegado deveria virar para o norte, no intuito de entrar na futura Rua do Carmo (essa mudança de orientação quase não é perceptível no mapa que estamos observando). Passaria então pelo convento dessa denominação, à margem direita da via, atingindo logo a seguir o Mosteiro da Companhia (simplesmente identificado em planta com o nome de Iesus).
No documento gráfico aqui analisado aparecem corretamente representados na parte traseira do mosteiro da Companhia os muros da cerca jesuítica que, sabemos, atingiam a margem esquerda do Tamanduateí. Em contrapartida, a matriz, naquela altura ainda não totalmente concluída, mostra-se erradamente posicionada, pois, deduz-se, sua posição original era muito próxima à da antiga Sé paulistana demolida em 1912. Nesse caso, a matriz deveria ter sido mantida a oeste, sim, porém em ponto abaixo do colégio de Jesus e não imediatamente à sua frente, à esquerda, como aparece no desenho. Um pouco acima da matriz, vemos a Igreja da Misericórdia, e, mais além, temos a ermida de Santo Antônio, sequência de construções que estaria correta se estivesse sido orientada para oeste e não para o norte, como se observa.
Na região correspondente ao atual bairro do Brás, estendiam-se os famosos campos piratininganos. Por eles se espalhavam várias “fazendas”, a respeito das quais o autor da planta faz a seguinte observação: “Serquas de taipa de Pilão e seo vallo asi tem todas ellas co suas arvores e vinhas dentro”, lembrando-nos o que relatou o Padre Fernão Cardim, em 1585, sobre a fartura dos pomares paulistanos, onde marmeleiros, figueiras, laranjeiras e muitas vinhas produziam abundantemente, fazendo o planalto piratiningano parecer “um verdadeiro Portugal” (apud PREZIA, p.311).
A crer no que a planta nos mostra, os muros protetores dessas quintas seriam desprovidos de entradas, sendo feito o acesso por meio de precárias escadas de mão, facilmente eu removíveis, solução engenhosa que procurava garantir a proteção contra os ataques dos indígenas provenientes de Mogi e do Vale do Paraíba, ainda frequentes nos últimos anos do século XVI. Neste caso, o documento talvez pretendesse retratar não propriamente a região leste imediatamente contígua à vila, como se vê, mas uma zona mais recuada, constituída talvez pelo Tatuapé e Piqueri.
Ainda na margem direita do Tamanduateí, observamos um intrigante grupo de caçadores de perdizes nativas (enapupês, Rhynchotus rufescens), aves características dos campos e cerrados, habitualmente caçadas com cães (tiro ao voo), e, um pouco acima, mais ou menos onde deveria iniciar a região do Guarepe, vemos bois vagueando livres pelo pasto, coisa que de fato ocorria nas campinas paulistanas, pois conforme o Padre Cardim estavam elas “cheias de vaccas”, às quais se juntava por vezes gado bravio, que deveria ser imediatamente retirado do local por ordem dos vereadores (ATAS, v.1, p.385) . [Páginas 74 e 75]
Do outro lado da vila, na parte do curso superior do Anhangabaú (Anhagavabahi), uma inscrição nos dá o significado em português do nome desse ribeiro, “aguoa do Rosto do diabo”, numa referência à crença nativa de ocorrerem nesse local aparições do espírito malfazejo Anhangá (PREZIA, p.82). E, em suas margens, na altura, mais ou menos, da atual intercessão das Avenidas Nove de Julho e 23 de Maio, descobrimos instalados dois moinhos d’água, um em cada margem, pertencentes a “Mel Joam” (Manuel João), destinados sem dúvida a moer trigo, produto agrícola muito abundante na São Paulo daquele tempo, segundo o depoimento do mesmo Padre Cardim.
Este detalhe configura-se da máxima importância, pois, é por meio dele que podemos datar com bastante precisão a planta ora sob análise. Em 2 de fevereiro de 1616, os vereadores atenderam a solicitação de um certo Manuel João (certamente o mesmo Manuel João Branco, rico morador de São Paulo que no final da vida decidiu ir a Portugal beijar a mão do Rei D. João IV e presenteá-lo com um pequeno cacho de bananas feito de ouro, a que se refere o historiador Pedro Taques de Almeida Pais Leme, 1714-1777, em sua Nobiliarquia Paulistana). O peticionário solicitava datas de terra para construir dois moinhos, numa paragem que hoje seria impossível de identificar se só pudéssemos contar com a transcrição confusa feita pelo escrivão da Câmara:
“queria fazer dous moinhos em hua agoa saindolhe do caboulo a outra parte fazer houtro da banda dalem de bartolameu glz as quais Agoas nacem na tera diguo tapera de Diogo glz lasso da banda dos pinheiros hu da banda dalem houtro da banda de bartalomeu glz e terras pera hu quintal” (ATAS, v.2, p.375-377).
Como a carta de data de terra concedida vem datada do dia 2 de fevereiro de 1616, deduzimos que a confecção do documento gráfico aqui analisado, registrando os moinhos já construídos, só pode ser posterior de vários meses a essa época. Se supusermos que esses engenhos demoraram cerca de um ano para ficar prontos, teremos de admitir que a planta em questão só poderia ter sido executada a partir de fins de 1616.
Como o Professor Nestor (p. 231) afirma que no ano seguinte Massaii já se encontrava de volta à Europa trabalhando em Portugal, mais precisamente no Algarve, somos induzido a concluir que a planta em exame tenha sido executada ou em fins de 1616 ou logo nos primeiros meses do ano seguinte, levando-se em consideração o largo tempo necessário para que o autor do mapa se trasladasse de navio a Portugal e voltasse a exercer suas atividades profissionais nesse país ainda em 1617.
Retomando a análise do registro iconográfico objeto de nossa atenção, reparamos ainda que, abaixo do largo da matriz, havia um curral. Este abrigo para gado, conjecturamos, deveria estar situado perto da saída para a Vila de Santos, à esquerda do observador que olha a Rua Tabatinguera a partir da várzea, talvez na região conhecida hoje como Baixada do Glicério. A localização de redis era então regulada pela Câmara. Deviam-se distanciar uns dos outros em 60 braças (132 m), segundo postura de 1580, e das demais construções da vila em 300 braças (660 m), de acordo com as posturas de 1583, diminuídas para 200 (440 m) pelas posturas de 1590 (ATAS, v.1, p. 163, 201 e 397). Decerto eram em cercados como esse que se abatiam e retalhavam para o consumo humano as reses criadas soltas nas capoeiras ou campos do Guarepe (ATAS, v.1, p.123).
Quando a caminho do litoral, para servir de aprovisionamento aos navios ancorados no porto ou para alimentar o povo estabelecido à beira-mar, o gado do Guarepe, por culpa dos “pastores”, tinha o mau costume de passar por dentro da vila murada, causando estragos nas construções de taipa e sérios aborrecimentos aos moradores piratininganos (ATAS, v.1, p.98-99 e 387).
Nem tudo, porém, parece verossimilhante no documento cartográfico que estamos apreciando. O autor deve ter-se deixado levar às vezes ou pela imaginação, ou pela desatenção, ou apenas pelo hábito.
Com relação aos caçadores de perdizes, por exemplo, surpreendidos em plena atividade venatória nos campos próximos do Tamanduateí, apresentavam-se muito bem trajados, com longos calções bufantes e chapéus de copa alta e abas estreitas, sobre montarias que se erguiam com garbo sobre as patas traseiras, como nos retratos da orgulhosa e rica nobreza espanhola. Esses caçadores tinham porte aristocrático, em grande contraste com a aparência modesta e descuidada dos quase semidespidos mamelucos paulistanos, enquanto seus cavalos trazem à mente os espécimes apreciados por Fernão Cardim, que os qualificou de ginetes dada a sua boa raça.
Quanto aos elegantes caçadores, seriam porventura membros remanescentes do distinto séquito do requintado e esbanjador D. Francisco de Sousa), sétimo Governador Geral do Brasil (1592-1602) e, depois, entre 1609 e 1611, nomeado Governador da Repartição do Sul do Estado do Brasil (resultante da reunião das capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente) (R.G.,v.1, p.188-190).
Francisco de Sousa, por volta desses mesmos anos, fixara residência na Vila de São Paulo, à cata de notícias sobre minas de ouro e prata e outros metais existentes na região. A esse respeito, Frei Vicente do Salvador conta que os paulistanos muito se impressionaram com a luxuosa comitiva do fidalgo, pois antes da chegada de D. Francisco, só se vestiam com algodão tinto, não contando com peças de vestuário adequadas nem ao menos para se apresentarem em cerimônias de casamento. No que foi corroborado pelo jesuíta Fernão Cardim, que viu os piratininganos singelamente vestidos com roupas antiquadas e feitas de pano grosseiro:
Vestem-se de burel, e pellotes pardos e azues, de pertinas compridas como antigamente se vestiam. Vão aos domingos à igreja com roupões ou berneos de cacheira sem capa. (p. 173)
Depois da chegada do vaidoso governador tudo teria mudado na vila, segundo o historiador baiano:
Depois que chegou d. Francisco de Souza, e viram suas galas, e de seus criados e criadas houve logo tantas librés, tantos periquitos [altos topetes usados pelos homens da aristocracia de então] e mantos de soprilhos [tecido de seda muito leve e ralo, segundo Bluteau] que já parecia outra coisa. (apud TAUNAY, 1920, p. 163) (informações adicionadas entre colchetes pelo Autor)
Mais um pormenor nos intriga nessa planta. É a aparência da igreja da Companhia de Jesus, representada com seu flanco esquerdo à mostra. Segundo o desenho, a construção possuía nave única, capela-mor e, acima do telhado, assomava algo que parece ser uma alta parede terminada em empena, com duas sineiras (elemento arquitetônico conhecido em espanhol pelo nome de espadaña), em posição perpendicular à fachada principal e recuada em relação a ela, compondo uma tipologia arquitetônica pouco comum entre as igrejas jesuíticas portuguesas (veja-se, por exemplo, o Santuário de Nossa Senhora da Lapa, na freguesia de Quintela, Sernancelhe, erguida pelos jesuítas no século XVII em Portugal).
Além desse, há outro detalhe singular na representação do templo jesuítico: nele não se vê o alpendre que a igreja apresentava desde 1556, e que ainda era mencionado nas Atas paulistanas de 1624 (fig. 23). A alusão feita em documento camarário datado deste último ano pode, porém, ter sido o resultado de um equivoco cometido pelo escrivão da Câmara.
Na Ata do dia 22 de novembro de 1624 são citados os nomes de determinados personagens que deixavam o gado de sua propriedade sujar os adros da vila (da Matriz, do Carmo, da Misericórdia e do Colégio); dias depois, o escrivão transcreve novamente a acusação de que os mesmos personagens deixavam suas cabeças de gado sujar os alpendres dos citados templos (ATAS, v.3, p.144 e 147).
Na vereação do dia 13 de dezembro de 1631. Volta-se a falar na necessidade de se afastar o gado que danificava os adros da vila (ATAS, v.4 , p. 102). Não estaria o escrivão cometendo um lapso, usando uma palavra pela outra, já que a planta atribuída a Massaii, datada dos anos 1616/1617, não traz nenhuma igreja alpendrada dentro da vila paulistana – nem a Matriz, nem o Carmo, nem a Misericórdia, nem o Colégio?
Num aspecto, porém, temos plena certeza de que o desenhista se descuidou.
Foi quando assinalou bosques de pinheiros nativos ao nascente da povoação. Os exemplares representados têm a copa com a conformação cônica típica dos espécimes europeus e em nada sugerem as belas araucárias brasileiras, com sua característica silhueta em forma de taça de champanhe.
Registros mencionados (4): 08/09/1561 - Extensas seriam estas terras, esparramadas pelos campos e colinas que partiam do Tamanduateí “rumo direito a procurar hum morro alto chamado picicacudo” 01/01/1610 - *“semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos 23/05/1610 - Acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho 01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo*
Registros mencionados (147): 19/10/1526 - O Navegador espanhol Sebastião Caboto chegou à ilha de Patos 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* 01/01/1541 - *Diante da viabilização da povoação, proporcionada por uma ampla baía fluvial, pelos arredores cultiváveis e por uma abundante população indígena, Domingos de Irala, em 1541, transformou o forte em “cabildo e ayuntamiento con cinco regidores” 01/01/1550 - *Casamento de Afonso Sardinha, "o Velho", e Maria Gonçalves (filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”) 01/01/1552 - *Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi 26/03/1553 - Chegada a Kariesseba 20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias 01/01/1554 - *O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná 01/01/1556 - *Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" 01/01/1560 - *A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio 01/01/1560 - *Fundação de São Miguel Paulista/SP 05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão 11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri 20/05/1561 - Carta à rainha D. Catarina, regente de Portugal durante a menoridade de D. Sebastião, assinada por Jorge Moreira e Joanes Annes 01/12/1561 - *Carta feita pelos oficiais da Câmara de São Paulo à rainha D. Catarina 25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) 01/07/1562 - *Reunião 10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 05/11/1562 - Os oficiais deram um ultimato para que os moradores terminassem os muros da vila 08/12/1562 - Em pousadas do vereador Jorge Moreira, estando presentes o juiz ordinário Antônio de Mariz e treze pessoas da governança, assinaram “auto de ajuntamento” em que foi nomeado Salvador Pires procurador dos moradores 26/06/1563 - Salvador Pires recomendou que nenhum índio fosse levado para fora da vila e que se recolhessem os que estivessem espalhados pelas “taperas”, porque as notícias de uma guerra eminente aumentavam a dependência dos colonos em relação aos gentios aliados para sustentar a defesa de São Paulo 01/01/1566 - *Jorge Moreira é dono de terras num lugar chamado Urrutantan (Butantã) 01/01/1568 - *Andres de Montalvo aproveitando uma trégua entre os índios, finalmente solicitou uma licença “por ser castelhano” para passar pelo caminho então proibido 20/03/1569 - Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta 01/01/1570 - *carvoeiro 01/01/1570 - *“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 01/01/1570 - *O mesmo Melgarejo funda Villa Rica del Espiritu Santo, distante 60 léguas de Ciudad Real. Levava com ele mais cavalos que homens: 40 vecinos e 53 cavalos 22/06/1572 - “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro 01/01/1575 - *Melgarejo já com os títulos de tenente-governador, capitão-geral e justiça maior de Ciudad Real e Villa Rica, tentou desenvolver a mineração de ferro e pareceu sonhar com algum ouro ou prata 01/01/1575 - *Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo 04/02/1575 - Domingos Grou se dirigiu ao Rio de Janeiro 24/12/1576 - “Há de se desconfiar quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal, pois não tinha botas” 01/01/1578 - *Registros indicam ouro 04/08/1578 - Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) 01/01/1580 - *Afonso Sardinha (45 anos) adquiriu uma grande fazenda em São Paulo (o nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba)” 01/01/1580 - *A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) 15/11/1580 - Expedição trata dos preparativos feitos na vila 09/07/1581 - Mandato expedido por Francisco Duarte para que o capitão levasse albanires, ferreiros, carpinteiros e canteiros 01/01/1583 - *Os primeiros caminhos em direção ao ouro saiam da Vila de Pirapitinga de São Paulo, sendo terrestres para Minas Gerais e Goiás e fluvial para Cuiabá 15/04/1583 - Armada de Valdez chega em São Vicente 15/06/1583 - Os camaristas se queixavam da “grande tormenta de fome” ocasionada pela remessa de gado para a armada de “sua Majestade” 01/08/1583 - Carta de Diogo Flores Valdez* 10/08/1583 - No dia 10 de agosto, registrava-se, nas atas, provisão do capitão-mor, Jerônimo Leitão, ordenando que os habitantes remetessem 200 reses para a armada, estacionada em Santos 14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” 11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe 04/08/1584 - Apesar de desempenhar funções no concelho desde os anos 1570, em 1584 houve uma tentativa de impedir que Domingos Luis assumisse cargos na república, por “não haver entrado até agora em oficio”. Naquele momento, seu passado de oficial mecânico deve ter pesado contra ele. 01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 20/09/1587 - Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade 01/01/1589 - *Villa Rica del Espírito Santo teve uma segunda fundação 01/01/1589 - *Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 01/04/1589 - Armada partiu de Londres 01/01/1590 - *Para Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), seguindo Frei Vicente (1564-1639), Gabriel teria vindo ao Brasil em 1590, portanto antes de D. Francisco 01/12/1590 - D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas 05/01/1591 - Frei Vicente fala da morte de Giraldes, mas se sabe que, de fato, o governador nomeado ao Brasil acabou, por problemas na navegação, desembarcando em Santo Domingo, nas Índias de Castela, de onde voltou a Portugal 01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* 03/12/1593 - As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara 05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas 01/01/1594 - *Fundação do convento do Carmo em terras doadas por Braz Cubas 01/01/1595 - *D. Francisco de Souza atuou mandou que o capitão-mor, loco tenente de São Vicente, Jorge Correa, fosse à Bahia preso para averiguação de algumas denúncias que pairavam sobre ele 01/01/1595 - *Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba 22/05/1595 - Aguardando que o capitão-mór os viesse acompanhar na entrada contra os nativos do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou de pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga 01/01/1596 - *O rio Sapucaí foi descoberto pelo sertanista João Pereira Botafogo entres os municípios de Paraguaçu e Carmo do Rio Claro 01/02/1597 - Era lida, na Câmara da vila de São Paulo, uma carta dogovernador comunicando a chegada de Diogo Gonçalves Laço, nomeado capitão-mor, “ao efeito do ouro”* 01/05/1597 - Dom Francisco envia nova carta, cujo conteúdo não foi revelado* 01/07/1597 - Retorno* 01/05/1598 - Chegada do governador e de sua comitiva mobilizou as autoridades locais / A igreja matriz, iniciada em 1588, ficara parada durante anos, e a vinda do governador se tornou um pretexto* 01/10/1598 - D. Francisco partiu para o Sul 29/10/1598 - “é possível identificar um grande processo distributivo de datas, tratado em sessões da Câmara realizadas em pequenos intervalos, podemos nos perguntar se o assunto tinha ou não relação com as notícias de que o governador se dirigia a São Paulo (...), 27 datas foram distribuídas num pequeno intervalo de três meses” 14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema 26/01/1599 - Oficiais alegaram (a d. Francisco) que “parecia bem não ter juiz dos índios” e que o “uso e costume” da terra era que os índios estivessem sob controle do juiz ordinário, ou seja, sob controle dos oficiais da Câmara 27/05/1599 - D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro 15/10/1599 - D. Francisco nomeia Antonio de Proença capitão da gente a cavalo na vila e nas entrada ao sertão 01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* 01/01/1600 - *Falecimento de Gaspar Fernandes em sua fazenda de Emboaçava 15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira 19/11/1600 - Dentre as demandas de Diogo de Quadros em Valladolid, o exemplo de uma autorização requerida para que os moradores da capitania de São Vicente “pudessem ir livremente com as suas mercadorias ao rio da Prata e que não pagassem direitos das mercadorias da terra que tirassem desta capitania de São Vicente ou do rio da Prata para fora do Reino...” 01/02/1601 - Francisco da Gama foi nomeado procurador dos índios forros / Antonio Camacho recebeu o direito de advogar na vila* 11/02/1601 - D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos 07/04/1601 - Preço da carne 01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* 19/07/1601 - Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas 14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru 01/01/1602 - Cédula real 01/02/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil* 26/03/1602 - Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil 11/05/1602 - Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão 19/07/1603 - Os oficiais da Câmara de São Paulo escreveram uma carta ao governador-geral reclamando de várias coisas, dentre elas a tentativa de Diogo Botelho de cobrar o terço dos índios descidos do sertão 15/08/1603 - Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” 15/09/1603 - Hernando Arias promoveu o primeiro grande ímpeto repressor, reembarcando 28 portugueses clandestinos residentes em Buenos Aires 09/10/1603 - Con que ordem trajo el dho. negro y su persona por caminos cerrados y contra los bandos de su magestade (ANA-SH v. 36 n. 17 – 9 out 1603). Sobre Pedro de Acosta, que veio com um negro escravo de angola. 22/11/1603 - Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos 23/11/1603 - Pero Vaz de Barros, de São Paulo, acertou com o então ex-governador geral do Brasil, D. Francisco de Souza, a decisão de enviar de 12 a 15 homens pelo caminho 01/01/1604 - *Os portugueses que acompanharam Benitez em 1604 o encontraram numa aldeia de índios cerca de sete ou oito léguas da vila de São Paulo, enquanto praticavam uma entrada, ou maloca, e, segundo Pero Barbosa, “hallo alli comodidad para pasar a ella 01/07/1604 - Certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara. num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas* 01/08/1604 - Manoel Pinheiro Azurara acompanhado de padres da Companhia de Jesus e do escrivão e tabelião público Belchior da Costa foi às minas de Monteserrate e São Francisco, e lá fez a repartição das minas entre alguns moradores, e “senalou” as de Dom Francisco, naquele momento um morador “comum” da vila de São Paulo* 10/01/1605 - Diogo Quadros reclama pelos peritos em mineração / voltou a São Paulo, depois de sua missão em Castela, como provedor das minas e com a licença de construir dois engenhos 01/01/1606 - *D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III 20/08/1606 - Provisão 16/09/1606 - Minas 27/11/1606 - Provisão de Diogo Botelho ordena que Quadros não abandonasse mais os engenhos de ferro para ir ao sertão 16/12/1606 - Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares 01/01/1607 - *O ferro era extraído das chamadas minas de Tambó, perto da mesma Vila Rica 18/02/1607 - Diversos homens poderosos, cujos nomes por essa razão não são talvez mencionados, revéis e desobedientes aos mandos das justiças, se aprontavam para ir aos carijós 05/05/1607 - Carta de Hernando Arias ao rei, sugeriu que pelo menos seis padres da Companhia de Jesus partissem de São Paulo, pela via proibida, para atuar no Guairá 01/12/1607 - Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila" 01/01/1608 - *João de Santa Ana? dois desaparecidos 05/10/1608 - Nas Atas da Câmara de São Paulo, o procurador denunciava que índios que se encontravam ao longo “deste rio Anhembi”, que “vinham em paz se meter conosco”, terminavam sendo aprisionados pelos moradores 01/01/1609 - *A divisão do Brasil se efetivaria 01/01/1609 - *Mineiro Manoel Azurara apareceu em processos judiciais em torno da erva mate em Maracayu, onde estabeleceu negócios 01/01/1609 - *A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto 03/04/1609 - “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte 22/04/1609 - Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM 01/01/1610 - *“semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos 08/01/1610 - Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro 08/03/1610 - Sugestão do vice-rei do Peru, Marques de Montes Claros, ao rei 05/04/1610 - Degredo de João Rodrigues de Almeida 30/10/1610 - O ferro era de fundamental importância na vila, pois tanto os objetos como as ferramentas feitos deste metal eram amplamente utilizados para o pagamento dos serviços praticados por índios 31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro 01/01/1611 - *Pedido de Sesmaria 12/05/1611 - Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão 10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil 11/09/1611 - Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro” 01/01/1612 - *Manoel João Branco é um exemplo bastante claro: mineiro de ferro, em pouco tempo passou a ter navios armados para Angola, moinhos de trigo, e uma rede comercial que chegava até a Bahia 01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* 20/12/1612 - “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” 01/01/1616 - *“Processo obrado en la Villa rica del espiritu santo, contra el capn. Franco. Benitez, por haver metido três portugueses por la via de San Pablo” 21/07/1616 - Salvador Correia alegou que estava averiguando as minas e que havia muito ouro, que a cada dia se descobria mais 19/04/1621 - Peabiru 01/01/1624 - *“Libro de los sucessos del ano de 1624” 01/01/1627 - *Os espanhóis que vivem nesta cidade são aproximadamente cinqüenta homens, filhos da boa gente que veio de Espanha para o Paraguai, e se consideram muito ricos porque se contentam com sua pobreza 01/01/1627 - *Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle 01/01/1629 - *O procurador de Villa Rica solicitou ao governador a demarcação das jurisdições entre as reduções civis e jesuíticas, e o mestre de campo da mesma localidade, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, pedia-lhe que não atendesse à demanda de alguns caciques para se libertarem das encomiendas tornando-se “en cabeza de su magestad” 21/07/1631 - Saíra de Vila Rica uma força sob o comando do capitão Lourenço de Villalva 01/01/1632 - Villa Rica del Espírito Santo manteve até 1632* 20/08/1633 - Oficiais da Câmara de São Paulo, daquele ano, fizeram um termo e o levaram até a aldeia de Barueri para expulsar os padres que ali estavam 22/08/1633 - “moradores desta vila e mais estantes e habitantes com seus negros vão a aldeia de marui ajudar a defender a jurisdição real porquanto os padres da companhia queriam usurpar fazendo conservador fora do direito e clérigos castelhanos forasteiros...” 10/09/1633 - O procurador do Conselho e declara que, "a requerimento do povo", exige a expulsão de Antão Roiz Pacheco 07/06/1634 - Segundo provisão do próprio Felipe IV, os oficiais agiram com “excessotemerário e extorsão”, e quebraram “as portas de seu recolhimento profanando a igreja e as cousas sagradas a que acresce veemente suspeita de que o intuito principal dos ditos oficiais e mais povo daquela capitania é cativar os índios” 01/01/1636 - *Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” 01/01/1636 - *Casamento de Bartholomeu de Torales y Contreras e Maria de Góes em Santa Ana de Parnaíba 07/10/1637 - Documento 16/09/1639 - O rei espanhol Felipe IV exigiu que Raposo Tavares fosse caçado a qualquer preço e colocado à disposição do Tribunal da Inquisição 10/07/1641 - Confisco dos bens de Pedro Boeça e castelhanos 01/01/1692 - *O governador do Rio de Janeiro, Antonio Paes de Sande, dizia que os paulistas escondiam as verdadeiras informações das minas e teriam sido, inclusive, indiretamente responsáveis pela morte do governador D. Francisco de Souza, já que este morrera de desgosto depois das notícias do assassinato de um mineiro que enviara às minas 31/05/1692 - Carta de Luis Lopes de Carvalho 01/01/1698 - *Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
Registros mencionados (7): 10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias 30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza 01/01/1553 - *Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente 22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” 01/01/1571 - *Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga 27/09/1814 - Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen assume a direção da Fazenda Ipanema 29/01/2024 - *Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga
Registros mencionados (3): 13/08/1577 - Petição Domingos Luis Grou 14/03/1702 - Registo de uma carta de sesmaria passada ao capitão mór Pedro Taques de Almeida 28/02/1723 - “Paragem chamada Piritininga”
Registros mencionados (36): 01/01/1500 - *Nascimento de Bartolomeu Camacho 01/01/1505 - *Possível nascimento do Mestre Domingos Gonçalves 01/01/1518 - *Possível nascimento 03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 01/01/1535 - *Meste Bartholomeu frequentara estas paragens 01/01/1540 - *Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho 01/01/1553 - *Procurador do Concelho 01/01/1554 - *Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo 25/01/1555 - Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia 01/01/1559 - *Leonardo Nunes e o noviço Mateus Nogueira chegam à São Paulo 12/08/1560 - Registro de terras 11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri 29/01/1561 - Morre em Piratininga o irmão Matheus Nogueira, coadjutor temporal, ferreiro de sua profissão, e primeiro religioso que a Companhia adquiriu nestas partes 14/03/1564 - Carta de Sesmaria: Mestre Bartholomeu e Bartholomeu Carrasco 26/01/1566 - “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu” 03/09/1571 - Documento 04/02/1572 - “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” 19/06/1578 - Intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo, para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra” 01/01/1579 - *Mestre Bartholomeu “foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção” 01/01/1580 - *Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias 16/08/1586 - O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer 13/11/1592 - Em seu Testamento descreve seus bens, especialmente uma grande Fazenda em Amboaçava, onde Braz Cubas teria “umas cruzes de pedras” 14/07/1601 - Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" 19/03/1605 - Convocação de D. Francisco de Sousa 15/07/1608 - D. Francisco no posto de governador e administrador das minas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e S. Paulo, separadas do governo geral da Bahia por provisão régia assinada em Lerma 01/01/1610 - *Cornélio Arzão teria erguido a matriz de São Paulo 01/06/1610 - Francisco de Souza chega em São Paulo* 31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro 01/01/1618 - *Cornélio de Arzão foi excomungado, encarcerado e seus bens sequestrados 23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas 01/01/1624 - *Clemente 01/01/1645 - *Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba 01/01/1797 - *“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) 01/01/1822 - *Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859) 01/01/1952 - *Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura
Registros mencionados (19): 05/05/1576 - Domingos Rodrigues pediu os chãos das casas que já tinha ha quinze anos. Eram vereadores: Lopo Dias e Afonso Sardinha, Henrique da Cunha era o juiz ordinário e Lourenço Vaz o procurador 01/07/1583 - Até este mês não havia Livro de Registros em São Paulo e tudo era feito em Livro de Atas da Câmara, depois desta data os registros passaram a ser feitos em livro próprio* 01/07/1583 - “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz 03/07/1583 - Domingos Luiz e seu genro Francisco Teixeira Cid ainda não tinham terras recebem umas “do pinheiro que está acima da vila no caminho de Inguagara, por cima de Salvador Pires”. Mais tarde pedem confirmação desta data 17/09/1583 - Antonio de Proença chãos no caminho da cruz, junto às roças de Jorge Moreira. Baltazar Rodrigues e Paulo Rodrigues vereadores, João Maciel era escrivão 26/07/1585 - Gonçalo Pires pede chãos ao lado a Câmara por ter construído a casa da Câmara por ordem do juiz. Diogo de Onhate era o escrivão 28/07/1585 - Manoel Francisco pede terras nos limites da olaria de Francisco Álvares 02/05/1592 - Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo 06/05/1592 - Aleixo Leme queria o quintal de Taipa que foi de Salvador Pires, no buraco de onde se tirou terra para a casa de..... Maciel. Morava em um Outão 10/06/1594 - Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos 14/11/1598 - Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra 14/11/1598 - Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo 18/12/1598 - Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes 08/04/1599 - Bartlomeu (sic) Rodrigues genro de Gonçalo Fernandes, casado ha poucos dias. Recebe 50 braças na outra banda do ribeiro indo para os pinheiros de Piratininga 16/05/1599 - A 16 de maio de 1599, ou pouco antes, já o Governador-geral se achava na vila e S. Paulo 03/01/1609 - Estevão Ribeiro, o moço – 3/1/1609- Em Embiassaba, entre a tapera de Afonso Sardinha o moço e a capoeira de Afonso Sardinha, ao longo da Lagoa, caminho do Forte 19/02/1609 - Terras concedidas á Roque Barreto, nos campos do forte, em Carapicuiba 03/03/1610 - Manoel Homem da Costa e Pascoal Delgado – 3/3/1610- Pedem terras da travessa que está demarcada pelo outão de Antonio de Oliveira até o Anhangabaú, nos arrebaldes da vila indo pelo caminho que vai para o Ibirapoera. São moradores da vila sem chãos até agora. Eram oficiais da câmara: Gaspar Cubas, Francisco Alvarenga e Pascoal Monteiro 30/06/1640 - Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú
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