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Juan de Salazar y Espinosa
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  Juan de Salazar y Espinosa
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História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954. Atualizado em 31/10/2025 19:45:50
Relacionamentos
 Cidades (8): Curitiba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (28) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Álvaro Luís do Valle, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Cubas (1507-1592), Diogo de Alfaro (f.1639), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Dias Velho (f.1689), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), João da Rocha Pita, João Diaz Melgarejo, Jorge Soares de Macedo, Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Paulo do Amaral, Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Simão Macetta (n.1582), Vasco da Mota
 Temas (18): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Boigy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Enguaguassú, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), Piqueri, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Redução Santo Thomé, Rio Taquari, Tape, Vila de Santo André da Borda
Registros mencionados (4)
1. Cabeza de Vaca foi deposto em 24 de abril e recambiado á Hespanha. Em seu lugar elegeram os rebeldes Irala que a contra gosto aceitou a investidura
24 de abril de 1542

Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a pouco», diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se despovoasse». Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
2. Caminho
1552

Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a pouco», diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se despovoasse». Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
3. Fuga para o Paraguai
maio de 1555

Urgindo, porém, o regresso ao Paraguai, conseguiu Salazar, com a participação de Góis e outros portugueses, aprestar os preparativos para a fuga, que teve lugar, provavelmente, em Maio de 1555. Grande era a comitiva, que se compunha de dez soldados espanhóis, seis portugueses, além de Cipião de Góis e sua mulher, João Diaz Melgarejo, Vicente de Góis, capitão João de Salazar e D. Isabel de Contreras, «com quem me casei, e duas filhas suas, e outras três mulheres casadas», diz Salazar em sua carta citada.

Tendo conhecimento da fuga dos espanhóis procuraram as autoridades de São Vicente impedir levassem-na a efeito, empre- gando para isto, se necessário, meios violentos. Passariam os fugitivos por uma aldeia de tupis, que ficava 12 léguas adiante do povoado português, aos quais foi ordenado obstassem a passagem da expedição, prendendo os fugitivos que, se resistissem, deveriam ser sacrificados. Teve o P. Manuel da Nóbrega, que estava em São Vicente, notícia certa dessa determinação e se deu pressa de ir até a aldeia convencer os tupis de que praticariam um acto reprovável, mal visto por Deus e pelo próprio rei. E assim pôde a comitiva passar incólume, embrenhando-se logo no sertão, rumando para Oeste. Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555.
4. Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção
outubro de 1555

Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555. 28 )

É nessa ocasião que os irmãos Góis introduzem no Paraguai o primeiro gado vacum que vai fundar a pecuária assuncenha e que procede do engenho de Madre de Deus, de que estavam encarregados. São as célebres «sete vacas de Gaete», de que Rui Diaz de Guzmán nos transmite a tradição. «Estes foram os primeiros que trouxeram vacas a esta província, fazendo-as caminhar muitas léguas por terra, e depois pelo rio em balsas; eram sete vacas e um touro a cargo de um fulano Gaete, que chegou com elas a Assunção com grande trabalho e dificuldade somente pelo interesse de uma vaca que se lhe indicou como salário, donde ficou naquela terra um provérbio que diz: «são mais caras do que as vacas de Gaete.» - >!l )

É interessante notar que só existe deste facto, que é transcendental para a história da pecuária no Rio da Prata, essa simples citação do autor da Argentina que a recebeu, naturalmente, por tradição oral. As cartas de João de Salazar, que descrevem a viagem e os acidentes dela; as dos Jesuítas, que a isto fazem referência, absolutamente não dizem uma palavra sobre o transporte desse gado que deveria constituir um acontecimento notável na época. A própria quantidade, «sete vacas e um touro», pelo seu simbolismo, incorpora-se à legenda das coisas miraculosas.
Registros mencionados (24)
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
24/04/1542 - Cabeza de Vaca foi deposto em 24 de abril e recambiado á Hespanha. Em seu lugar elegeram os rebeldes Irala que a contra gosto aceitou a investidura [25329]
01/04/1550 - Mencia Caldéron partiu* [453]
1551 - Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" [20731]
1552 - Caminho [28849]
1553 - Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas [22494]
1553 - O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente [20669]
1553 - Fundó un pueblo que llamó de San Francisco [29275]
01/02/1553 - Chegada a São Vivente* [24866]
1554 - Quatro aldeias [25911]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
01/05/1555 - Fuga para o Paraguai* [22497]
01/10/1555 - Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção* [22498]
1567 - Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” [22289]
27/05/1576 - Determinação da Câmara [22492]
04/09/1627 - Documento [26394]
23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna [22962]
04/02/1638 - Declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que atacaram as reduções [22963]
19/02/1638 - Padre Alfaro adverte Balthazar [19854]
1652 - Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) [27953]
22/12/1660 - Balthazar Fernandes faleceu após este dia (“História das Missões do Uruguai” de Aurélio Porto)* [20893]
21/10/1669 - Declaração de Ventura Diaz [22961]
01/01/1954 - Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires [22960]





  Juan de Salazar y Espinosa
    04/11/2025 00:46:26º de
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Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1938. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (8): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, Peruíbe/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (19) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Fabiano de Lucena, Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Pero Correia (f.1554), Serafim Soares Leite (48 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579)
 Temas (20): Cristãos, Bilreiros de Cuaracyberá, Ermidas, capelas e igrejas, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Franciscanos, Gados, Guerra de Extermínio, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Peru, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Carijós/Guaranis, Rio Iguape, Caminhos a Iguape
Registro mencionado
1. Nativo enviado é Lisboa
1548
Registros mencionados (12)
1548 - Nativo enviado é Lisboa [27121]
10/03/1553 - Manoel da Nóbrega escreve de São Vicente: “Ainda que com tanta contradição dos brancos não se pode fazer nada mais que desacreditar cada vez o nosso ministério” [21912]
15/06/1553 - Peabiru [25786]
15/06/1553 - “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada [21900]
1559 - Peruíbe [521]
1561 - Itanhaém [27119]
02/03/1563 - Anchieta e Manoel da Nóbrega estão em Itanhaém na quaresma que antecedeu a sua ida à aldeia de Iperoig [20071]
1574 - Cacique Martinho [27122]
1584 - Itanhaém [704]
17/05/1590 - “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão” [23235]
27/11/1596 - Partida [27123]
1605 - Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga" [27118]





  Juan de Salazar y Espinosa
    31/10/2025 18:04:40º de
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1942
Atualizado em 30/10/2025 22:23:32
“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden
•  Cidades (12): Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (20): Aleixo Garcia (f.1526), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Erasmo Esquert, Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gentil de Assis Moura (1868-1929), Hans Staden (1525-1576), Jerônimo Leitão, Leonardo Nunes, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Martins, Nicolau Barreto, Pedro de Angelis, Pedro de Angelis (1784-1859), Pero Correia (f.1554), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579)
•  Temas (26): Biesaie, Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Cayacangas, Estradas antigas, Guaianás, Guaiatacás, Guayrá, Guerra de Extermínio, Juerichsabaie, Jurubatuba, Geraibatiba, Maniçoba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Parnaíba , Rio Uruguai, Rio Ururay, São Paulo de Piratininga, Schebetueba, Tupis, Wiettache / Hitauchi
Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista
Data: 1942
Créditos: Sociedade Hans Staden
Página 11
    Registros relacionados
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04
1°. Johan Ferdinand (João Fernando) vai se Buenos Aires a Santa Catarina pelo Peabiru
26 de março de 1553, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
2°. Chegada a Kariesseba
O itinerário de Ulrico Schmidl revelado no presente trabalho, extingue a uniformidade dessa afirmativa. Aliás, os autores ressalvam que o caminheiro germânico após chegar à foz do rio Tietê, no Paraná, não seguiu o seu curso, rio acima, atendendo não só às dificuldades naturais certamente conhecidas, como a insegurança das regiões marginais, habitadas por tribos sobremodo hostis.

Fazem-no por isso seguir, daquele ponto em diante, pelas terras entre o referido Tietê e o rio Paranapanema, para desse modo alcançar Botucatú e vir daí pelos caminhos clássicos até São Vicente. [p. 11]

Ele cita um aldeamento tupí Kariesseba, por onde passou, uma nação Wiessache, que habitava as margens de um rio Urquaie, e, finalmente, um povoado nativo Scherebethueba, que poderia ser o antigo lugar Geribatiba, situado a margem do rio, atualmente denominado Jurubatuba, na proximidade do atual Santo Amaro.

O rio Urquaie, citado no mesmo contexto, passou a ser considerado como sendo o grande rio Uruguai do Brasil meridional, contribuindo essa interpretação mais ainda, para que se procurasse o tão falado itinerário de Schmidl na região dos posteriores Estados de Paraná e mesmo Santa Catarina, antes de fazer o viajante chegar à extremidade Sudoeste do atual Estado de São Paulo.

Pelo que vai aqui exposto, julgamos ter esclarecido o quanto divergimos daquela concepção. Não é nas margens do rio Uruguai do Brasil meridional que vamos acompanhar a caravana de Schmidl, e sim nas margens do Anhembí ou Tietê, do mesmo rio ao qual caberia um papel histórico de alta importância, quando, cerca de meio século após, os bandeirantes paulistas haviam começado a estender cada vez mais as suas expedições para o interior. [p. 38]

No Domingos de Ramos, 26 de março de 1553 - perto de Kariessaba
4 dias e noites - Defesa na mata, perto de Kariessaba
6 dias - atravessando matas
4 dias - Estada em Wiessache, perto do Rio Urquaie.[Página 66]

No trecho da viagem até o Assunguí, o Dr. Moura faz enveredar a caravana pelo caminho tomado, 10 anos antes, por Cabeza de Vaca com seu grande séquito. Sobre essa expedição, iniciada em 29 de novembro de 1541 na foz do Itapocú, próximo da atual freguesia de Paratí, no estado de Santa Catarina, e levada a bom termo a 11 de março de 1542 em Assunção, existem melhores informações, visto que os pilotos de Cabeza de Vaca determinaram no caminho as posições como em alto mar.

Assunção - Paraguai abaixo até a sua confluência com o Paraná - Paraná acima até a foz od Iguassú - margem direita do Iguassú até a altura do rio Cotegipe - passagem do Pequirí, Cantú e afluentes - através a Serra da Esperança - curso superior do Curumbatí - passagem do Ivaí na região de Terezina - rumo Sub-Oeste pelas cabeceiras do Tibagí até onde se desvia o caminho para Santa Catarina, o mesmo que Cabeza de Vaca veio subindo - para o Oeste, pelas matas do vale do Assungí - povoado dos bilreiros e Kariesseba - atravessando o caminho para Cananéa - deixando o vale do Assunguí, para o Oeste pelos campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetininga até a região de São Miguel Arcanjo - encruzilhada do caminho que ligava Cananéa à região de Piratininga - pelos campos de Sarapuí e Sorocaba - Biesaio, mais tarde Maniçoba ou Japiuba, hoje Itú - ao longo do Tietê até a região do rio Jurubatuba - Santo André - São Vicente. [p. 67 e 68]
Junho de 1560. Atualizado em 30/10/2025 09:15:16
3°. Partida da expedição de Bras Cubas*
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39
4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
Recomendamos porém uma maior atenção para muitos dos fatos a que os autores dão modernas explicações, afim de serem desfeitas as objeções que por ventura possam ser antepostas às suas interpretações. O desinçamento das margens do rio Tietê, começou somente trinta anos depois de viagem de Schmidl, por iniciativa do fidalgo Jerônimo Leitão. As suas bandeiras levaram então tudo de roldão, com aquela tremenda energia dos lusos quinhentistas. Tão memoráveis ficaram, que os castelhanos, em documento de 1611, fazendo referência ao Guairá, lembravam ainda a passagem daquele temível capitão-mór vicentino. [Página 11]
9 de junho de 1591, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:07:19
5°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil
Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138) [Páginas 9 e 10]
22 de novembro de 1603, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:38:58
6°. Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos
Na documentação paulista a primeira referência que dela encontramos data certamente de 1602, quando, com respeito à bandeira de Nicolau Barreto, que vencera o "caminho do Piquiri", houve a alegação de que "uns dez ou doze homens que estavam em seu seguimento, mudaram de viagem e se foram pelo Anhembí abaixo". (Ata, II, 114-130).

A caravana de Nicolau Barreto, como temos notícia, fora organização de d. Francisco de Souza, o encantado do ouro e da prata e que, muito embora não mais fosse governador-geral do Brasil, conservava-se no entanto, como simples particular, na vila bandeirante, aguardando a volta daquele sertanista enviado em demanda da prata dos serranos.

Decorrente desses fatos foi a presença em São Paulo dos emissários do Paraguai, no ano seguinte de 1603, vindos de Vila Rica do Espirito Santo, a mandado de d. Antonio de Añasco e que tiveram entendimentos com d. Francisco de Sousa.

A todos então "pareceu bem pelo proveito que se esperava deste caminho se abrir e termos comércio e amizade por sermos todos cristãos e de um rei comum".

Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138)
1611. Atualizado em 25/02/2025 04:45:48
7°. Leitão
Recomendamos porém uma maior atenção para muitos dos fatos a que os autores dão modernas explicações, afim de serem desfeitas as objeções que por ventura possam ser antepostas às suas interpretações. O desinçamento das margens do rio Tietê, começou somente trinta anos depois de viagem de Schmidl, por iniciativa do fidalgo Jerônimo Leitão. As suas bandeiras levaram então tudo de roldão, com aquela tremenda energia dos lusos quinhentistas. Tão memoráveis ficaram, que os castelhanos, em documento de 1611, fazendo referência ao Guairá, lembravam ainda a passagem daquele temível capitão-mór vicentino. [Página 11]
16 de julho de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
8°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção.
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 14:47:18
9°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção. Na documentação paulista a primeira referência que dela encontramos data certamente de 1602, quando, com respeito à bandeira de Nicolau Barreto, que vencera o "caminho do Piquiri", houve a alegação de que "uns dez ou doze homens que estavam em seu seguimento, mudaram de viagem e se foram pelo Anhembí abaixo". (Ata, II, 114-130).

A caravana de Nicolau Barreto, como temos notícia, fora organização de d. Francisco de Souza, o encantado do ouro e da prata e que, muito embora não mais fosse governador-geral do Brasil, conservava-se no entanto, como simples particular, na vila bandeirante, aguardando a volta daquele sertanista enviado em demanda da prata dos serranos.

Decorrente desses fatos foi a presença em São Paulo dos emissários do Paraguai, no ano seguinte de 1603, vindos de Vila Rica do Espirito Santo, a mandado de d. Antonio de Añasco e que tiveram entendimentos com d. Francisco de Sousa.

A todos então "pareceu bem pelo proveito que se esperava deste caminho se abrir e termos comércio e amizade por sermos todos cristãos e de um rei comum".

Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138).
20 de maio de 1676, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
10°. “quarenta días a la Villa de Sorocaba capitania de San Bisente”
E foram os paulistas posteriormente talando essas trilhas, de modo que em 1676 um documento oficial de Assunção esclarecia que eram três, largamente usadas:

1. Aquela pelas cabeceiras do rio Pirapó, que também se chama Paranapanema e Ivaí e Piqueri, atravessando os Pirianes e as terras dos infiéis Guayanás, que foram abandonadas pelos portugueses e suas famílias..

2. A outra pelo rio Anhemby, que corre por São Paulo, Pernaíba e Itúasú e tomando puerto, entrando no Paraná, em el mismo real que ahora hicieron, em trinta dias marchar por terra rompendo os montes dos caminhos antigos que usava para comunição de aquelas doutrinas com la Ciudad Real de Guayrá.

E voltando pelo seu próprio caminho, continuam a sua retirada, pelas mesmas montanhas e caminho que agora abrem e seguem para o Brasil, que inicia o trabalho que fizeram e o conclui.

Y dando la vuelta por el próprio caminho, prosseguir sua retirada, pelos mesmos montes e caminho que agora abrieron e seguem ao Brasil que empiesan de las labores que hicieron y le concluyen em dois meses de tempo, según relação de d. Juan Monjelos, hasta salir á unos campos y de ellos, en quarenta dias, é la villa de Sorocaba, capitania de São Vicente.

Y la tercera, bajando por el referido Anhemby y el Paraná, y tomando puerto á los quarentas dias, em el salto que llamam de Guayrá, machar por la costa dejando en el sus canoas..." [Páginas 11 e 12]
30 de setembro de 1888, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
11°. Em Londres, Inglaterra, Jack, o “Estripador”, mata sua terceira e quarta vítimas, Elizabeth Stride e Catherine Eddowes
8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18
12°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema




  Juan de Salazar y Espinosa
    25/02/2025 04:45:15º de
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Cabeza de Vaca foi deposto em 24 de abril e recambiado á Hespanha. Em seu lugar elegeram os rebeldes Irala que a contra gosto aceitou a investidura
24 de abril de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (2) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (42 anos), Domingo Martinez de Irala (36 anos)
 Temas (1): Caminho do Peabiru





  Juan de Salazar y Espinosa
    25/02/2025 04:47:17º de
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1552
Atualizado em 01/11/2025 22:16:35
Caminho
•  Cidades (4): Assunção/PAR, Laguna/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (8): Cacique Guayra, Cacique Tayaobá (6 anos), Domingo Martinez de Irala (46 anos), Hernando de Trejo y Carvajal (32 anos), João Diaz Melgarejo, María de Sanabria Calderón (n.1533), Mência Calderon Ocampo (38 anos), Pero (Pedro) de Góes
•  Temas (6): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Tupis
    5 fontes
  1 relacionada

1°. História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

Caminho
1552, terça-feira (Há 473 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

Caminho
1552, terça-feira (Há 473 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )   ver mais




  Juan de Salazar y Espinosa
    30/10/2025 11:55:27º de
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Cruz e biscainhos
25 de novembro de 1549, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 11:55:27
Relacionamentos
 Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Hans Staden (24 anos)
 Temas (12): Apereatuba, Caminho até Cotia, Caminho do gado, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cruzes, Espanhóis/Espanha, Ouro, Santa Ana das Cruzes, Tordesilhas, Pela primeira vez, Rodovia Raposo Tavares





  Juan de Salazar y Espinosa
    25/02/2025 04:39:02º de
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Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção
outubro de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02
Relacionamentos
 Cidades (2): Assunção/PAR, São Vicente/SP
 Pessoas (3) Luis de Góes, Scipião de Góes, Vicente de Goes (f.1580)
 Temas (7): Bois e Vacas, Caminho do Mar, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Guayrá, Léguas, Pela primeira vez





  Juan de Salazar y Espinosa
    31/10/2025 19:10:10º de
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“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940. Atualizado em 27/10/2025 22:04:53
Relacionamentos
 Cidades (12): Apiaí/SP, Boituva/SP, Caeté/MG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Mogi das Cruzes/SP, Ouro Preto/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (49) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Bacharel de Cananéa, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (66 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Bento Maciel Parente, Brás Cubas (1507-1592), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Custódia Lourença, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Martins Cam, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (54 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gabriel de Lara (f.1694), Gonçalo Monteiro, Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Henrique da Costa (1573-1616), Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João de Piña (n.1585), João Fernandes Saavedra (f.1667), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pires, o gago (1500-1567), John Whithal (João Leitão), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luis Sarmiento de Mendoça, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Jorge Velho (1526-1585), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (28): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bahia?, Cahaetee, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cruzes, Guaimbé, Guerra de Extermínio, Jaguaporecuba, Lagoa Dourada, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Tamoios, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda
Registro mencionado
1. Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
30 de junho de 1553

Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]
Registros mencionados (52)
1524 - Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" [19955]
1526 - Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver [21967]
1530 - Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação) [20334]
25/05/1542 - Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” [19956]
13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba [25945]
08/04/1553 - Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira [6030]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
08/11/1553 - Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa [26563]
08/01/1556 - Proibido ir para o Paraguay "não façam fundição nenhuma de nenhum metal" [19973]
07/09/1559 - Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. [20506]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
10/05/1561 - Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão [19959]
20/05/1561 - O Capitão Brás Cubas estabelece uma fazenda ou sítio no lugar em que alguns anos depois teria início a povoação de Mogi das Cruzes [18180]
25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) [19976]
22/04/1568 - Carta do padre Balthazar Fernandes: 4 povoacões [19850]
1578 - Registros indicam ouro [20519]
1578 - Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” [20363]
26/06/1578 - Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos [20758]
10/04/1585 - Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó [10559]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
27/07/1586 - Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes [19963]
01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* [19965]
01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* [26190]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1590 - Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local* [19964]
01/08/1590 - Bandeira penetrou o sertão* [21220]
30/12/1590 - Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias* [19966]
01/10/1591 - Necessidade de guerra de extermínio* [19967]
1596 - Belchior [25774]
1596 - Jean de Laet esteve no Brasil [21280]
1598 - Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu [6198]
01/10/1598 - D. Francisco partiu para o Sul [13719]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]
08/09/1602 - Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” [19186]
16/09/1606 - Minas [27572]
15/06/1609 - D. Francisco chegou em São Paulo [27279]
11/08/1609 - Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba [20797]
23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]
1625 - “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) [22897]
16/07/1628 - Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná [17702]
21/07/1628 - Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha [9120]
24/09/1641 - Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba [20420]
29/09/1641 - Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo [19852]
1645 - Assunguy [21651]
1647 - Assunguy [20586]
24/06/1656 - Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba [19851]
29/06/1661 - Balthazar Carrasco obtém sesmaria [19981]
1670 - Assunguy [28537]
1677 - O Sargento-mor João Martins Claro acompanhou o Administrador D. Rodrigo de Castelo Granco na exploração das Minas do Rio de Janeiro "correndo toda a costa até Pernaguá e todo o sertão onde havia Minas como foi de Peruña, Itambê, D. Jafne e outras [22395]
1696 - As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696) [27659]





  Juan de Salazar y Espinosa
    30/10/2025 04:48:06º de
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30 de junho de 1553, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:23:32
Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
•  Cidades (6): Assunção/PAR, Guaíra/PR, Ivaiporã/PR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (22 anos), Antônio de Oliveira (43 anos), Gaspar Fernandes Preto (13 anos), João Pires, o gago (53 anos), Manuel Fernandes Ramos (28 anos), Marcos Fernandes, velho (23 anos), Pedro Collaço Vilela, Pero Correia (f.1554), Scipião de Góes, Vicente de Goes (f.1580), Francisco Vidal
•  Temas (4): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guayrá
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”
Data: 1940
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 24
    6 fontes
  1 relacionada

1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940
Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]  ver mais




  Juan de Salazar y Espinosa
    28/10/2025 16:13:44º de
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Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
20 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 16:13:44
Relacionamentos
 Cidades (4): Assunção/PAR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Luis de Góes
 Temas (7): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Gados, Léguas, Ouro, Peru, Prata





  Juan de Salazar y Espinosa
    31/10/2025 09:22:49º de
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“As relações entre o Brasil e a região do Rio de La Plata no século XVI nos primeiros documentos sobre Assunção (Asunción) e Santa Catarina”, por Franz Obermeier
2006. Atualizado em 03/09/2025 00:13:07
Relacionamentos
 Cidades (3): Assunção/PAR, Laguna/SC, São Vicente/SP
 Pessoas (6) Alonso Vellido, Hans Staden (1525-1576), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Léguas
Registros mencionados (3)
1. Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha
1 de janeiro de 1552

O chefe da expedição, Juan de Salazar, fala numa carta do 1° de janeiro de 1552 ao Conselho das Índias na Espanha de todos os detalhes dessa expedição. A carta foi mandada provavelmente com um mensageiro, usando uma canoa a São Vicente e de lá num navio à Espanha. A difícil situação dos colonos suscitou crises entre o grupo dos espanhóis. Não se sabia nada do futuro governador Diego de Sanabria, que mais tarde devia também naufragar. Sobreviveu, mas nunca chegou à região. Não se podia também esperar ajuda de Assunção porque lá se pensava que o grupo ainda se encontrava na baía de Santa Catarina. Os conflitos aumentaram e a mãe do governador, doña Mencia, impunha o seu genro Hernando de Trejo como capitão, destituindo Juan de Salazar, talvez porque esse propôs entrar em contato com os portugueses de São Vicente para pedir ajuda lá.
2. Carta de Juan de Salazar y Espinosa
1 de outubro de 1552
3. O grupo naufragou perto Itanhaém
25 de junho de 1553

Faltando a ajuda do Paraguai, o grupo de Salazar decidiu, enfim, de dirigir-se a São Vicente para obter ajuda. Salazar, junto com Staden e um pequeno grupo de soldados, viajara com um pequeno barco, feito com a ajuda dos índios, a São Vicente. O grupo naufragou perto Itanhaém, em 25 de junho de 1553. Salazar escreve na sua carta: “Plugo a nuestro señor que me salba se yo y doze soldados que traya comigo con solas las armas de alli”. Staden também menciona esse naufrágio no seu livro, mesmo que a sua ilustração – feita talvez fora de Marburgo, onde publicou o seu livro – mostre erradamente uma caravela européia nessa instância.15 O grupo chegou a São Vicente. Staden [p. 9 e 10 do pdf]
Registros mencionados (5)
01/01/1552 - Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha [27120]
24/07/1552 - Enviados de Doña Mência Calderon ou Rodrigues chegam à Assunção [29271]
01/10/1552 - Carta de Juan de Salazar y Espinosa [29272]
1553 - Fundó un pueblo que llamó de San Francisco [29275]
25/06/1553 - O grupo naufragou perto Itanhaém [476]





  Juan de Salazar y Espinosa
    31/10/2025 10:04:51º de
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1996
Atualizado em 30/10/2025 22:23:29
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja
•  Cidades (12): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Laguna/SC, Peruíbe/SP, Porto Belo/SC, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG
•  Pessoas (24): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Ângelo de Siqueira Ribeiro do Prado (1707-1776), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bernardo de Armenta, Fernão Cardim (1540-1625), Henrique Montes, Inácio de Siqueira, Jerônimo Rodrigues (f.1631), Jesus Cristo (f.33), João de Sousa, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Nuno Manoel (1469-1531), Padre João Fernandes Gato, Papa Paulo III (1468-1549), Pedro Dorantes, Pero Correia (f.1554), Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
•  Temas (41): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Cruzes, Curiosidades, Escravizados, Franciscanos, Gentios, Guaianase de Piratininga, Ilha de Santa Catarina, Jesuítas, Léguas, Mbiaça (Laguna), Meiembipe, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Música, Nheengatu, Papagaios (vutu), Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Piqueri, Portos, Redução de Loreto, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Uruguai, São Paulo de Piratininga, Sertão dos Patos, Tupis, Xókleng
    Registros relacionados
1000. Atualizado em 28/10/2025 10:24:53
1°. Diáspora carijó / Migração tumpinambá
Posteriormente o litoral, em face dos amplos recursos alimentares de que dispunha, serviu como polo de atração, abrigando populações diversificadas, e por um longo período de tempo. O povoamento do litoral teve início cerca de 2.500 aC., estendendo-se praticamente até a chegada dos europeus. Os grupos humanos, pescadores e coletores, pré-ceramistas, foram substituídos por grupos ceramistas, talvez agricultores, por volta do ano 1000. [p. 59, 1 do pdf]
6 de janeiro de 1504, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:11:48
2°. Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir"
3 de julho de 1504, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:42
3°. Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’
A 6 de janeiro de 1504 aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir", ali permanecendo até 3 de julho. Numa pequena eminência à beira-mar, ele e seus companheiros levantaram uma cruz de madeira: realizou-se, ao toque de tambor e trombeta, a primeira celebração religiosa em terra catarinense.

Retornando à França, Gonneville levou consigo o velho Namoa e o jovem Icá-mirim (Essomeric, afrancesado), filho do dos carijós, Arosca, sob o pretexto de "ensinar-lhe o uso da artilharia e fazer tudo quanto viam e ensinavam aos cristãos", prometendo trazê-lo de volta dentro de 20 luas, o que não foi cumprido. Em troca casou-o em 1521, aos 32 anos de idade, com sua filha Suzanne. Lageu-lhe parte de seus bens e deu-lhe o título de "Barão": um nobre carijó incluído na nobreza européia!Escreve W. Piazza que um neto de Içá-Mirim, Jean Paulmier de Gonneville, abraçou a carreira eclesiástica e chegou a ser Cônego da Catedral de Saint Pierre de Lisieux. Distinguiu-se pela sua alcunha e pelas viagens que realizou por diversos países da Europa, em missão diplomática. Em 1663 apresentou ao papa Alexandre XII a "Declaração de Viagem", acompanhada de um memorial, justificando um pedido para fundar uma missão cristã na terra austral. O Cônego de Gonneville queria ainda provar que a terra visitada em 1504 por seu antepassado tinha sido a Austrália! Icá-Mirim e Namoa, "emigrantes" brasileiros para terras europeias, fizeram o caminho inverso dos conquistadores que depois destruíram sua cultura e gente. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]
12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47
4°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel
Em 1514, aportou em Meiembipe (Ilha de Santa Catarina) a expedição comercial lusitana de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro: trocaram o nome de Meiembipe pelo de "Ilha dos Patos"; posteriormente, toda a área circunvizinha foi conhecida como o "Sertão dos Patos". [Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]
1516. Atualizado em 28/10/2025 03:28:42
5°. Expedição de Nuno Manoel
Em 1514, aportou em Meiembipe (Ilha de Santa Catarina) a expedição comercial lusitana de Nuno Manoel e Cristóvão de Haro: trocaram o nome de Meiembipe pelo de "Ilha dos Patos"; posteriormente, toda a área circunvizinha foi conhecida como o "Sertão dos Patos". [Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]
1519. Atualizado em 28/10/2025 08:48:24
6°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. Efetivamente os nativos identificaram Armenta com Pai Sumé. [p. 64 e 65, 6 e 7 do pdf]
1538. Atualizado em 30/10/2025 14:02:17
7°. Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires
Conforme já afirmamos, São Francisco do Sul foi o berço de Santa Catarina e a primeira presença cristã e franciscana em território catarinense. Em 1537, uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires. Estava acompanhada de cinco franciscanos, tendo como superior Frei Bernardo de Armenta, natural de Córdova na Espanha. Dos outros frades se conhece o nome de Alonso Lebrón, natural das Ilhas Canárias. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf]
1 de maio de 1538, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07
8°. Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas
Em princípios de 1538, após infrutíferas tentativas de entrar no Rio da Prata, a nau Marañona foi arrastada pela tempestade e se refugiou no porto de São Francisco. Desembarcando com seus companheiros, Frei Bernardo de Armenta não perdeu tempo e iniciou o trabalho de Evangelização. Foi auxiliado por três espanhóis da expedição de Caboto que tinham ficado na terra catarinense e que conheciam a língua nativa. A 1° de maio de 1538 Frei Bernardo escreveu a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas:

"Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.

Estas palavras deixaram os nativos muito impressionados. Esiguara desempenhara o papel de precursor. Em São Francisco, os frades encontraram este campo favorável devido a ele. Esiguara foi um tipo de pregador ambulante servindo-se de linguagem apocalíptica, que tão fundo calava na receptiva alma carijó. O campo estava fertilizado pela sua palavra. Também lhes ensinara entoar hinos e cânticos, através dos quais aprenderam a guardar os mandamentos e a ter uma só mulher de remota consanguinidade.

Quando chegaram os espanhóis, náufragos da expedição de Alonso Cabera, os Carijós julgaram que fossem os irmãos dos discípulos de São Tomé. Receberam-nos com muito amor, levando-os para as suas aldeias, dando-lhes comida e bebida e varrendo os caminhos por onde andavam.

Alguns discípulos de Esiguara receberam os frases com incrível alegria e chegavam a ser chatos, no dizer do Frei Bernardo, com tantos agrados que faziam.

Continua o frade:

"Tão grande é o número de batizados quase nada podemos fazer afora deste ministério. Nem para dormir ou comer há quase tempo. De boa vontade casam com uma só mulher e os que estavam acostumados a ter mais de uma, separam-se das outras. Os velhos, dos quais alguns tem mais de 100 anos, recebem com mais fervor a fé, e o que de nós aprendem, comunicam-no publicamente aos outros".

Frei Bernardo de Armenta viu que sozinho não daria conta do ministério. Entusiasmado, pediu que fossem enviados pelo menos 12 confrades de vida apostólica das Províncias de Andaluzia e dos Anjos, conforme escreveu ao Dr. Juan de Bernal Diaz de Luco:"São tão grandes as maravilhas que Nosso Senhor realiza entre eles que não saberia contar, nem haveria papel suficiente para descrevê-las. Portanto, em nome daquele amor que Jesus Cristo teve pelo gênero humano em querer-nos redimir na preciosa árvore da Cruz, pois toda a sua obra foi para salvar e redimir almas, e aqui temos tão grande tesouro delas, peço que V. Mercê assuma esta empresa como sua e fale a S. Majestade e a esses senhores do Conselho, para que favoreçam tão santa obra, e o favor será que nos enviem 12 frades de nossa Ordem de São Francisco, que sejam acolhidos, e que S. M. os peça na Província de Andaluzia e na dos Anjos. E encarregue S. M. aos provinciais destas Províncias que enviem frades como Apóstolos. E, além disso, que S. M. envie um feitor seu que traga trabalhadores que não tenham ofício de conquistadores."

Este último pedido é indicativo do projeto evangelizados de Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón: pedem lavradores que não sejam conquistadores, e missionários que não acompanhem a Conquista. Conforme anotaremos depois, os dois frades tinham muito claro que o anúncio do Evangelho não podia se resumir a um apêndice da obra conquistadora, incapaz de se livrar da violência e da morte.

Estavam convencidos, igualmente, de que o trabalho apostólico ultrapassava a fronteira nitidamente religiosa e se deveria fazer muito para a promoção do nativo:

"Venham também muitos camponeses com perito chefe agricultor, que mais proveitosos são do que os soldados, porque estes nativos devem ser convencidos pelo amor, não pelo ferro".

Dá importância às ferramentas, às espécimes de gado, ovelhas, sementes de cana-de-açúcar, algodão, trigo, cevada e todas as qualidades de frutas, sem esquecer de contratar também mestres de açúcar, para montar engenhos. Inclui também artistas.

Os lavradores que chegassem a São Francisco ou à Ilha de Santa Catarina deveriam estabelecer estreita colaboração com os nativos, que poderiam ajudá-los a plantar canaviais e lavrar as roças. A este projeto missionário deu o nome de "Província de Jesus".

Podemos afirmar que, de um lado, Frei Bernardo de Armenta possuía entusiástico espírito apostólico e se achegou ao nativo sem preconceito, alimentado pelo amor e não pelo interesse; por outro lado, não escapou do projeto colonizador, ao pedir que chegasse agricultores andalusos para trabalhar as terras, das quais fatalmente os carijós passariam a ser servos, deixando de ser donos.

Tal entusiamo fez com que o chefe da expedição temesse perder os frases. Por isso, proibiu-os de saírem da embarcação, o que não amedrontou a Armenta e Lebrón, que ameaçaram Cabrera de excomunhão por violar a liberdade eclesiástica, o Direito Canônico e os privilégios franciscanos, pois não tinha autoridade sobre eles, que não foram enviados pelo Rei e nem socorridos pela sua Fazenda.

Quanto a eles, permaneceram no território catarinense, enquanto seus companheiros foram para o Rio da Prata. Então desceram ao sul, fundando uma missão entre os nativos carijós na região chamada Mbiaça (Laguna). Percorreram o litoral catarinense num raio de 80 léguas. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf]

4.2 - O Mito do Pai Sumé

Em sua carta a Juan Bernal Diaz de Luco, a 1° de maio de 1538, Bernardo de Armenta fala que Esiguara anunciava a seu povo que após ele "viriam os verdadeiros discípulos de São Tomé"."

Isto que dizer que já estava vivo no meio carijó o mito Apóstolo Tomé que teria estado na América e anunciado a Evangelização posterior. Estamos diante de um mito cujo desenvolvimento supõe o encontro de três tradições: a dos primeiros cristãos americanos, a dos primeiros frades e a dos jesuítas.

Os primeiros cristãos que chegaram à América devem ter utilizado o mito para convencer os nativos a aceitarem o Evangelho. No Paraguai, Perú, Bolívia já se tinha implantado o mito. Com a chegada de Frei Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón, os nativos devem ter fundido neles a imagem mítica de São Tomé nas Américas.

Os frades entendiam sua missão não como um trabalho estável, mas como preparação para a chegada de outros evangelizados, o que de fato ocorreu em 1539, com a chegada de seis franciscanos ao Rio da Prata. Isto confirmou as palavras que se colocavam na boca de São Tomé:

"Chegaram outros sacerdotes em suas terras, e que alguns virão apenas rapidamente, pera logo retornar, mas que os outros sacerdotes, que chegarão com cruzes nas mãos, esses serão seus verdadeiros padres, e ficarão sempre com eles, os farão descer até o rio Paranapané, aonde farão duas grandes reduções, uma na boca do Pirapó e outra no Itamaracá".

São exatamente os dos locais onde, naquele tempo, os jesuítas organizaram as reduções de Loreto e Santo Inácio. Neste momento já estamos diante da terceira tradição: a dos Jesuítas, que identificaram o mito do Pai Sumé (São Tomé) com os frades, com ele buscando legitimidade histórica e religiosa para seu trabalho.

Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. [Página 64, 6 do pdf]
25 de maio de 1542, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
9°. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”
Pero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus. [Páginas 67 e 9 do pdf]
20 de janeiro de 1546, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07
10°. Acusação do Fiscal, Licenciado Villalobos, contra Cabeza de Vaca, em Madri, a 20 de janeiro de 1546
Acusação do Fiscal, Licenciado Villalobos, contra Cabeza de Vaca, em Madri, a 20 de janeiro de 1546: "Durante o caminho que Alvar Nuñes fez por terra, abandonou treze cristãos, dos quais dois morreram e os demais escaparam dizendo que eram filhos de Pai Sumé, que é o Comissionário Frei Bernardo de Armenta, frade da Ordem de São Francisco". [p. 64, 6 do pdf]
1552. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
11°. Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi
Efetivamente os nativos identificaram Armenta com Pai Sumé.

Apenas três citações:

1) Pedro Durantes: "Depois, nesta casa e nas outras que encontrei pelo caminho em seis jornadas que andei pelo Campo, me receberam bem pelo que lhes dava, e porque os nativos que andavam comigo diziam que eu era filho do Comissário a quem eles chamavam de Pai Sumé".
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
12°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
Pero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus.

Cansado e arrependido de sua vida de vícios e violências, decidiu consagrá-la a serviço dos nativos, dos quais tanto aprisionara e matara. Em 1553 doou todos os seus bens à Companhia. Em 1554 participou da missão fundadora de São Paulo de Piratininga, onde foi aluno de gramática de Anchieta.
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
13°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
24 de agosto de 1554, sexta-feira. Atualizado em 06/10/2025 13:23:40
14°. Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte
Neste mesmo ano, Nóbrega enviou-o, juntamente com os Irmãos João de Sousa e Fabiano de Lucena, para prosseguir a missão junto aos carijós. Sua primeira missão seria estabelecer a paz entre os tupis e carijós e iniciar a catequese entre os ibirajaras. Partiram a 24 de agosto de 1554 para Cananéa, onde doutrinaram os nativos e livraram da morte um castelhano e um nativo cristão. A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. [p. 67, 9 do pdf]
6 de outubro de 1554, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 11:47:58
15°. Por isso deixou aí um Irmão para os ensinar, e ele, indo mais longe, partiu para outras nações a 6 de Outubro de 1554. Tanto o queriam seguir os Índios, mesmo em território inimigos, que quiserem cortar o cabelo à maneira dos cristãos e ir com ele como servos
A 6 de outubro seguiram para a terra carijó. Estavam eles entre os nativos pregando o Evangelho e a paz quando, em novembro, apareceram dois intérpretes, o espanhol acima citado e outro português. O espanhol era conhecido dos jesuítas de São Vicente, por haver sido salvo quando, com uma concubina carijó, era prisioneiros dos tupis. Apesar de ter sido salvo de morte certa pelos jesuítas, o espanhol lhes devotava ódio mortal pois o tinham separado de sua concubina, que se casara com outro em São Vicente.

Para ele, chegara o momento da vingança: começou a embaraçar a missão de Pero Corrêa e João de Sousa, incitando os carijós à guerra contra os tupis.
24 de agosto de 1605, sexta-feira. Atualizado em 03/09/2025 05:19:34
16°. No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."
No dia de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1605, celebraram a primeira missa naquela terra. E escreve o Padre Jerônimo: "Tomou-se posse, da parte de Deus, de gente que o demônio tantos mil anos tinha em seu poder."É do Padre Inácio de Siqueira, em 1635, a poética descrição da Laguna:

"Chama-se este porto de Laguna, porque, como nele se ajuntam quatro rios caudais, para ir beber no oceano por uma só boca, e esta seja muito estreita, é força que hajam as águas de esperar vez e represar a sede, que trazem, de beber no salgado, por espaço de seis ou sete léguas, até que o mar dá entrada ao rio, que mais quer ainda, que as águas se vão todas de mistura. A esta represa, que aqui fazem os rios, chamam os carijós Alagoa. Toda a barra é muito dificultosa assim ao entrar como sair, e como nós não levávamos piloto, que lá tivesse entrado, foi o desejo que nos meteu de dentro mediante a divina graça." [p. 68 e 69, 10 e 11 do pdf]
Janeiro de 1619. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
17°. Ainda não chegou nada aos Jesuítas*
Esperavam os jesuítas descer com uns três ou quatro mil nativos e para isso escrevem a Salvador Correa de Sá pedindo farinha a embarcações de alto bordo até outubro de 1618. Mas até janeiro do ano seguinte não chegou nada, por culpa de alguns moradores de São Vicente e de Cananéa, que queriam a qualquer preço acabar com a missão.

Quando esses perceberam que, mesmo assim, os padres iriam viajar com os carijós, enviaram duas canoas, uma antes e outra ao mesmo tempo, com recados para seus "compadres" como o grande Tubarão, o Conta-Larga, o Papagaio, o Grande Anjo. Os recados falsos diziam que os padres iriam buscar os nativos para os repartir, levar para Portugal e outras terras mais distantes, vendê-los e maltratá-los.

E chegaram ao desplante de se dizerem emissários de Salvador Corrêa de Sá e de seu filho. E influenciaram os nativos, que voltaram atrás, mas pedindo que os padres ficassem com eles ou mandassem outros. Com muita tristeza, João Fernandes Gato e João de Almeida se despediram. Junto viajaram embaixadores dos nativos, para pedirem outros sacerdotes ao provincial Simão de Vasconcelos. Chegaram ao Colégio do Rio de Janeiro em 23 de março de 1619.
5 de abril de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
18°. Chegaram a Laguna
30 de maio de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:37
19°. Falecimento
14 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
20°. Partiram
O Padre Carneiro insistiu com eles para que fretassem um dos barcos até Cananéa, pois assim a viagem seria menos longa e penosa. Com desprezo, negaram o pedido.Partiram a 14 de julho, no mesmo dia, chegando à Enseada das Garoupas (Porto Belo), onde se abasteceram de peixe e outros produtos que ali se encontravam com mais facilidade. Permaneceram nas Garoupas 9 dias, quando tiveram que se dividir: o Padre Antonio de Araújo e o Irmão Francisco de Morais iriam por terra, com 220 almas e as canoas para os mantimentos e as passagens dos rios; e os padres Francisco Carneiro e Manuel Pacheco, na barca, com 185.

Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Página 70, 12 do pdf]
24 de julho de 1628, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
21°. Últimos partiram
Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores.
28 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44
22°. Chegaram à Cananéa
Esses últimos partiram a 24 de julho, chegando à Cananéa no dia 28, onde se detiveram por 23 dias, sendo muito bem acolhidos pelos moradores. Novamente se colocou o problema de uma embarcação. Tentaram em Santos, junto ao Padre Francisco da Silva, Vigário da Vara. Este, porém, exigiu um preço muito alto, o que faria a viagem importar em inexistentes 400 cruzados. Por fim, dois moradores cederam gratuitamente suas embarcações.

Chegando Em Santos, viram o pouco gosto dos moradores pelo fato de os nativos serem levados para o Rio, quando seria melhor para suas fazendas que ficassem por ali mesmo. [Página 70, 12 do pdf]
15 de novembro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 01:03:22
23°. Padre Jesuíta Roque Gonzálies de Santa Cruz é morto pelo Cacique Nheçu
6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
24°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre




  Juan de Salazar y Espinosa
    02/10/2025 11:01:50º de
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2 de abril de 2025, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 22:16:36
Consulta em geni.com
•  Cidades (1): Assunção/PAR
•  Pessoas (6): Ana de Irala, (mestiza), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Ortiz de Vergara (1524-1574), Juan de Garay, Juan Fernández de Enciso, Nuflo de Chaves
•  Temas (1): Peru
    Registros relacionados
13 de março de 1556, sexta-feira. Atualizado em 02/04/2025 01:36:44
1°. Testamento de Domingos Martinez Irala
Maio de 1565. Atualizado em 30/10/2025 23:12:47
2°. llegaron los expedicionarios a Santa Cruz de la Sierra*
11 de junho de 1580, sexta-feira. Atualizado em 02/04/2025 01:30:51
3°. Segunda fundação de Buenos Aies




  Juan de Salazar y Espinosa
    25/02/2025 04:46:42º de
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1548
Atualizado em 01/11/2025 22:16:35
Nativo enviado é Lisboa
•  Cidades (1): Lisboa/POR
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha
1 de janeiro de 1552, sexta-feira

2°. Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1938




  Juan de Salazar y Espinosa
    30/10/2025 05:37:49º de
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Fuga para o Paraguai
maio de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (3) João Diaz Melgarejo, Scipião de Góes, Vicente de Goes (f.1580)





  Juan de Salazar y Espinosa
    13/02/2025 06:42:31º de
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Vicente de Góes, por Roberto Quevedo e Julio Espínola, consulta em Academia Real de História dbe.rah.es
24 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Assunção/PAR, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Vicente de Goes (f.1580), Scipião de Góes
 Temas (5): Guayrá, Caminhos até São Vicente, Gados, Rio da Prata, Pela primeira vez
Registro mencionado
1. Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção
outubro de 1555
Registros mencionados (2)
01/10/1555 - Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção* [22498]
1565 - Casamento de Vicente de Góes e Maria de Mendoza Manrique [564]





  Juan de Salazar y Espinosa
    31/10/2025 00:58:25º de
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Fundação de Assunção no Paraguai
15 de agosto de 1537, domingo. Atualizado em 31/10/2025 00:58:25
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (4) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (21 anos), Bernardo de Armenta, Gonzalo de Mendoza, Domingo Martinez de Irala (31 anos)
 Temas (5): Caminho do Peabiru, Cariós, Estradas antigas, Peru, Rio da Prata
Registro mencionado
1. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
20 de julho de 1553
Registros mencionados (1)
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]





  Juan de Salazar y Espinosa
    13/02/2025 06:42:31º de
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Consulta em dbe.rah.es: Roberto Quevedo e Julio Espínola, Real Academia de la Historia
27 de dezembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (7) Diego de Sanabria, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Gonzalo de Mendoza, Marina de Albisúa Toledo, Martín Pérez de Irala, Nuflo de Chaves, Pedro de Mendoza
Registros mencionados (6)
1506 - Nascimento de Domingo Martinez de Irala [239]
14/10/1536 - A missão de Mendoza foi assumida por Ayolas, que seguiu para o norte ao longo do rio Paraguai [366]
13/03/1549 - Foram informados que o capitão Diego de Abreu e os alvaristas conspiraram habilmente contra Francisco de Mendoza em Assunção, que após resistir à manobra a que foi submetido, foi sumariamente julgado e executado [440]
04/04/1549 - Irala legitimou a nomeação dos expedicionários em San Fernando perante os conquistadores residentes em Assunção sem encontrar qualquer resistência [442]
25/10/1549 - Fancisco Alanis de Paz foi nomeado “governador e presidente do tribunal” de Assunção até a chegada de Diego de Sanabria, que havia herdado de seu infeliz pai o título de avanço do Río de la Plata [444]
03/10/1556 - Falecimento de Domingo Martinez de Irala, em Assunção, no Paraguai [502]





  Juan de Salazar y Espinosa
    13/02/2025 06:42:31º de
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BIENVENIDOS AL PORTAL DE LA CIUDAD DE ASUNCION, mca.gov.py
22 de novembro de 2014, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Temas (3): Cariós, Peru, Rio da Prata






  Juan de Salazar y Espinosa
    25/10/2025 00:21:05º de
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O grupo naufragou perto Itanhaém
25 de junho de 1553, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 00:21:05
Relacionamentos
 Cidades (2): Itanhaém/SP, São Vicente/SP





  Juan de Salazar y Espinosa
    30/10/2025 11:26:11º de
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Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha
1 de janeiro de 1552, terça-feira. Atualizado em 30/10/2025 11:26:11
Relacionamentos
 Cidades (2): Lisboa/POR, São Vicente/SP
 Pessoas (3) Alonso Vellido, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (52 anos), Bernardo de Armenta
 Temas (7): Açúcar, Carijós/Guaranis, Cristãos, Escravizados, Ilha de Santa Catarina, Léguas, Mbiaça (Laguna)

    2 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  “As relações entre o Brasil e a região do Rio de La Plata no século XVI nos primeiros documentos sobre Assunção (Asunción) e Santa Catarina”, por Franz Obermeier
1 de janeiro de 2006, domingo
O chefe da expedição, Juan de Salazar, fala numa carta do 1° de janeiro de 1552 ao Conselho das Índias na Espanha de todos os detalhes dessa expedição. A carta foi mandada provavelmente com um mensageiro, usando uma canoa a São Vicente e de lá num navio à Espanha. A difícil situação dos colonos suscitou crises entre o grupo dos espanhóis. Não se sabia nada do futuro governador Diego de Sanabria, que mais tarde devia também naufragar. Sobreviveu, mas nunca chegou à região. Não se podia também esperar ajuda de Assunção porque lá se pensava que o grupo ainda se encontrava na baía de Santa Catarina. Os conflitos aumentaram e a mãe do governador, doña Mencia, impunha o seu genro Hernando de Trejo como capitão, destituindo Juan de Salazar, talvez porque esse propôs entrar em contato com os portugueses de São Vicente para pedir ajuda lá.

•  Projeto de Lei n. 0060/2023 - camaradelaguna.sc.gov.br
20 de outubro de 2023, sexta-feira





  Juan de Salazar y Espinosa
    29/10/2025 20:32:18º de
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20 de março de 1556, sexta-feira
Atualizado em 29/10/2025 20:32:18
Carta de João de Salazar
•  Cidades (1): Assunção/PAR
•  Temas (1): Gados




  Juan de Salazar y Espinosa
    27/10/2025 23:22:48º de
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Projeto de Lei n. 0060/2023 - camaradelaguna.sc.gov.br
20 de outubro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 23:22:48
Relacionamentos
 Cidades (1): Laguna/SC
 Temas (1): Tordesilhas
Registro mencionado
1. Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha
1 de janeiro de 1552
Registros mencionados (1)
01/01/1552 - Carta de Juan de Salazar y Espinosa ao Conselho das Índias na Espanha [27120]





  Juan de Salazar y Espinosa
    25/02/2025 04:39:28º de
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Carta de Juan de Salazar y Espinosa
1 de outubro de 1552, quarta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:28


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