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18 de outubro de 2022, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 02:56:56
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
•  Cidades (4): Itu/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (58): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Amador de Medeiros, Ana Pires de Medeiros (f.0), André Ribeiro, Antônia Gonçalves, Antonio Cubas de Macedo, Antônio Gonçalves dos Quintos (f.1616), Antonio Lopes de Medeiros, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Apolônia Vaz (n.1539), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Beatriz Gonçalves (n.1543), Brás Gonçalves "delgado" (1571-1622), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Calixto da Motta (n.1591), Catarina de Medeiros, Catarina Dias (1558-1631), Custódia Lourença, Domingos Gonçalves, velho, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Filipa Vicente (n.1550), Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Fulana Gonçalves, Gaspar Afonso (1503-1583), Henrique da Costa (1573-1616), Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Inês Monteiro de Alvarenga, Isabel Gonçalves "órfã" (n.1567), João Missel Gigante (n.1560), João Pires de Medeiros (f.0), João Pires, o ruivo, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Maria Afonso (f.0), Maria Delgado (1575-1657), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Maria Gonçalves (1570-1599), Maria Luiz Grou (f.0), Maria Pires (1564-1620), Maria Rodrigues (1527-1579), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Miguel Ayres Maldonado (1569-1650), Rodrigo Alvares (f.1598), Salvador Pires (f.0), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Sebastião Fernandes Freire, Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561), Vitória Gonçalves
•  Temas (8): Almotacel, Caminho da Cruz (Estrada Velha), Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Ipiranga, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Graças, Pontes
    Registros relacionados
1530. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
1°. Nascimento de Marcos Fernandes
MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).
1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
2°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP).Pais de:

1(II)- Apolônia Vaz, nascida por volta de 1539, casada com Rodrigo Álvares, mestre de navios, e segunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo.

2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio, em São Paulo, com doação de patrimônio.

3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo, C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oito testemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”.

4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE, mestre de açúcar.

5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo.

6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de São Paulo, em 1583 (em estudo).

7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569.

8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, o velho, viúvo de ............... Medeiros.

9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Página 10 do pdf]
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:40:58
3°. Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente
1564. Atualizado em 28/10/2025 10:10:19
4°. Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu
1566. Atualizado em 23/10/2025 15:36:40
5°. Segundo casamento de Marcos Fernandes
Deve ter casado segunda vez, nessa vila, cerca de 1566, c. ......... GONÇALVES, irmã de Baltazar Gonçalves, da governança de São Paulo, e de outros, filhos de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues, povoadores da Capitania (v. nota).
1571. Atualizado em 23/10/2025 15:38:02
6°. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga
MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).

Havia obtido em 1571, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes, e seus herdeiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instrumento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15 de maio de 1597, em casas da doadora. Continuou Mécia Fernandes residindo nessa vila e, segundo os autores, faleceu em 1625. Pais de:

Passou a residir em Santos onde adquiriu chãos dos Padres Jesuítas. Havia casado em São Paulo ou no litoral com MARIA DE AGUIAR e vivia na Conceição (bairro ou vila). Em Santos, a 12 de julho de 1602, o casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco (RIHGSP, XLIV, p. 269 e 281).
1573. Atualizado em 24/10/2025 02:38:25
7°. Salvador Pires
II- MÉCIA FERNANDES (filha de Marcos Fernandes velho), n. por 1557 em Portugal ou São Vicente5 C. por 1573c. SALVADOR PIRES, viúvo de Maria Rodrigues (casados por 1563, com geração).Foi Salvador Pires da governança eleita de São Paulo onde serviu os cargos de almotacel em 1562, procurador da vila ao governador da Capitania,no mesmo ano, procurador do concelho em 1563 (ACCSP, I, 10, 16, 18 e21); em 1572, nomeado auxiliar do mamposteiro dos cativos com João Eanes e Francisco Pires (todos declarados homens honrados e de consciência). [Página 3 do pdf]
3 de janeiro de 1579, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
8°. Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400
A 3 de janeiro de 1579, os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 (Atas da Câmara de São Paulo, I, páginas 126 e 133).
1 de julho de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:06:29
9°. “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz
Em 1583, pouco depois da morte do pai, obteve chãos em São Paulo, no caminho da Cruz, de parceria com Baltazar Gonçalves e Brás Gonçalves, todos ditos “irmãos” (RGCSP, I, 4); por esses anos, em assentamentos gerais, eram chamados irmãos os primos ou parentes próximos.
15 de maio de 1597, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 03:11:06
10°. Doação
Salvador Pires havia obtido em 1571, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes, e seus herdeiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instrumento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15 de maio de 1597, em casas da doadora. Continuou Mécia Fernandes residindo nessa vila e, segundo os autores, faleceu em 1625.
12 de julho de 1602, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:59
11°. O casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco
Marcos Fernandes passou a residir em Santos onde adquiriu chãos dos Padres Jesuítas. Havia casado em São Paulo ou no litoral com MARIA DE AGUIAR e vivia na Conceição (bairro ou vila). Em Santos, a 12 de julho de 1602, o casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco (RIHGSP, XLIV, p. 269 e 281).
9 de junho de 1657, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:53
12°. Aberto o testamento de Maria Delgado
MARIA DELGADO, n.por 1575, morador em São Paulo. Já era falecido em 1622, segundo o inventário de seu genro Antônio Cubas de Macedo. Transferiu-se a viúva anos depois para a vila de Taubaté, onde faleceu com testamento e codicilo, abertos a 9 de junho de 1657 pelo vigário (?) ..... Coutinho e pelo escrivão João Veloso.

Determinou o sepultamento na matriz de São Francisco, acompanhado seu corpo pelo padre vigário, com a cruz, e dispôs por sua alma cinco missas a Nossa Senhora da Conceição e uma ao Anjo da Guarda. Menciona três administrados do gentio carijó e dois mamelucos; nomeou testamenteiro o genro José de Paris. Escreveu e assinou o testamento, a rogo, Francisco Ribeiro Banhos, com seis testemunhas, e o codicilo Bartolomeu Nogueira,com quatro testemunhas. Foi o inventário aberto pelo juiz ordinário e dos órfãos João Ribeiro de Lara, com o escrivão Jerônimo Galan, no sítio e pousadas do referido José de Paris, do lugar de Piracangagua. Pais de (pela ordem do termo):

1(III)- PEDRO GONÇALVES DELGADO – segue.2(III)- MARCOS FERNANDES DELGADO.3(III)- ASCENSA GONÇALVES, que deve ser a casada com DOMINGOSBATISTA, tendo o filho SIMÃO BATISTA, neto da testadora.4(III)- ANTÔNIA GONÇALVES C.c. ANTÔNIO CUBAS DE MACEDO - 3º.5(III)- ISABEL FERNANDES C.c. JOSÉ DE PARIS - 4º. [Página 7 do pdf]
Outubro de 2022. Atualizado em 24/10/2025 02:39:34
13°. Casamento*




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2004
Atualizado em 28/10/2025 06:16:08
Uma história da cidade da Bahia, 2004. Antonio Risério
Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Belchior Dias Moréia, Diogo Álvares Correia, o Caramuru, Fernão Cardim, Gabriel Soares de Sousa, Hans Staden, Pero de Magalhães Gândavo
Temas (7): Apiassava das canoas, Araritaguaba, Karaibas, Música, Tupinaés, Tupinambás, Colinas




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Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:04
Relacionamentos
 Cidades (2): Bertioga/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (13) Affonso Dias, Ana Isabel Dias Machado (1540-1618), Anna Goianás Potyra (1475-1560), Antônio Dias Machado (n.1559), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Catarina Dias (1558-1631), Gaspar Dias (1569-1590), Isabel Dias Carneiro (1556-1636), Isabel Nogueira (n.1557), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Potyra (Violante Cardoso) (f.1617), Suzana Dias (1540-1632)

Registro mencionado
1. Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502

Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros
Registros mencionados (7)
1502 - Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP [233]
1552 - Nascimento de Suzana Dias [464]
1557 - Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569) [506]
1558 - Nascimento de Isac Dias Carneiro [516]
01/04/1558 - Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias* [519]
1561 - Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias [542]
1569 - Falecimento de Beatriz Dias [582]





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Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo Azoury
1 de janeiro de 2017, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Calçone/AP, Pelotas/RS
 Temas (19): Arqueologia, Cayacangas, Xokleng, Geografia e Mapas, Botocudos, Amazônia, Nheengatu, Titanic, Caciques, Milho, Farinha e mandioca, Astronomia, Cemitérios, O Sol, Jê, Neve, Habitantes, Guaranis, Carijós/Guaranis

Registro mencionado
1. Reflorestamento natural
1300
Registros mencionados (3)
800 - Migrações [28247]
900 - Araucária [25773]
1300 - Reflorestamento natural [28288]





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“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014. Atualizado em 23/10/2025 17:17:23
Relacionamentos
 Cidades (19): Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Foz do Iguaçu/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Mogi das Cruzes/SP, Passo Fundo/RS, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (44) Adolfo Frioli (n.1943), Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Antonio Lopes de Medeiros, Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior da Costa (1567-1625), Benta Dias de Proença (1614-1733), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias II (1601-1667), Cecília de Abreu (1638-1698), Diogo de Alfaro (f.1639), Diogo de Quadros, Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Francisco de Paiva, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar de Guzmán (1587-1645), Hélio Abranches Viotti, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís da Grã (n.1523), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria de Torales y Zunega (n.1585), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Paschoal Leite Paes (1610-1661), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (6 anos), Paulo de Proença e Abreu, Paulo do Amaral, Pedro Dias Correa de Alvarenga (1620-1698), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (55): Algodão, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Botocudos, Bugres, Caaçapa, Cachoeiras, Caciques, Caminho de Curitiba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Capela de São Bento, Carijós/Guaranis, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Colinas, Cristãos, Curiosidades, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Farinha e mandioca, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Ijuí, Inquisição, Jardim Sandra, Jesuítas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mulas, Música, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio Sorocaba, Rua XV de Novembro, São Bento, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Tupis, União Ibérica, Villa Rica del Espírito Santo, Vinho

Registros mencionados (2)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos."
[Páginas 76, 77, 78 e 79]
2. Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos”
1950

O notável escritor paulista, Paulo Setúbal, aqui da vizinha cidade de Tatuí, dedicou, no livro "Ensaios Históricos", páginas bastante interessantes sobre a relação bandeirantes-índios-jesuítas e que passamos a reproduzir.

Para se compreender claro o psique daqueles velhos paulistas semibárbaros, é preciso penetrar bem no espírito da época. Um fato, um só, pincela coloridamente aqueles torvos tempos. É o caso dos índios. Para os sertanistas, para esses tipos hirsutos, almas encoscoradas e selvagens, os bugres não eram gente. Jamais! Os bugres eram, simplesmente, bichos do mato.

Bichos perigosos, muito maus, que se preava como quem prea caça. Não houve, no tempo, ideia mais enraizada. Ninguém podia crer que aqueles brasís de batoque no beiço, comedores de gente, ouriçados de usanças sanguinárias, pudessem ter, como os outros homens, uma alma racionalmente e espiritual. Não era possível! Aqueles tapuias eram bichos. Mais nada... Tão estranhado andou este pensar nos homens do tempo, que foi necessário uma bula do papa, elucidando de vez a questão. É a famosa bula de Paulo III, promulgada em 9 de junho de 1536, reconhecendo "OS AMERICANOS COMO HOMENS VERDADEIROS".

Mas, tudo isso, essa bula e discussões provam alto que, por esses tempos, a ideia dominante, a ideia tida como certa, foi a de que os índios não tinham alma. Não passavam eles de bichos, só bichos. Daí, de tais idéias, nasceu a famosa desavença entre jesuítas e paulistas.

Entre jesuítas e paulistas, nos fins do século XVI (1500-1599), desencadeara o ódio mais aceso de que há memória na história do Brasil. A luta nascera em torno do ponto eterno, do ponto único, os índios. É que os de São Paulo, gente fagueira, metiam-se rijos e desassombrados pelos matos. Sofriam tudo!

Canseiras? Nunca existiu para aqueles homens. Fome? Era coisa de somenos. Feras, febres? Riam-se delas. E tudo isso, para quê? Para caçar bugres.

São Paulo enchia-se de selvagens. Era a feira nacional do comércio vermelho. Os engenhos do Norte entupiam-se de índios de Piratininga. Do Rio, cada estação, chegavam bandos de mercadores tapuias. Uma febre! Ora, exatamente contra isso que se encapelaram os jesuítas. Esses religiosos aqui desembarcavam cheios de entusiasmo. Traziam no peito, muito cândida, uma fervente chama evangelizadora. Ferretoava-os essa límpida ambição de semear na alma bronzeada dos botocudos a palavra mística de Jesus. E enfiavam-se, duramente, pelos sertões. Aprendiam a língua dos brasís. Aladeavam-nos. Cristianizavam-nos. Mas, um dia, depois de suada evangelização, lá vinham os paulistas - zás - atiravam-se como brutos sobre os aldeamentos, incendiavam, arcabuzavam, preavam as peças, arrastavam-nas algemadas para São Vicente.

Nessa faina, nesse período de caça, ajudados pelo seu gênio aventureiro, desbravador, foi que os bandeirantes conquistaram o sul inteiro do Brasil. Foi graças ao atrevimento e à dureza desses homens ásperos, homens do seu tempo, que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencem ao território nacional. Foram eles, os intrépidos caçadores de bugres, que recuaram para muito longe o clássico meridiano de Tordesilhas. Foram eles, só pela audácia, os conquistadores da terra...

Os jesuítas, então poderosíssimos, moveram céus e terra para meter um paradeiro da caça aos índios. Mandavam emissários aos ministros. Mandavam ao rei. Chegaram a mandá-los ao próprio papa. O provincial de São Paulo escrevia, com lágrimas, ao superior de Madri:

- Meu padre! Tenha dó de nós... Vá falar a sua Majestade, vá falar ao senhor Conde de Olivares, vá falar aos senhores do Conselho de Portugal.


E, no final desse patético apelo, um grito feroz:

"Arrasar São Paulo. Destruir a cidade herética. Delenda, São Paulo!". [Páginas 57 e 58]
Registros mencionados (75)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1515 - Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias [20192]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
15/01/1560 - Santo Amaro [27129]
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
1589 - Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas [9075]
07/12/1589 - “Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] [26356]
1594 - O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...) [27349]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega [19870]
1603 - Balthazar se casa com Isabel de Proença em São Paulo, com a qual teria doze filhos [19867]
1608 - Casamento de Suzana Dias e Belchior da Costa [20083]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas [19190]
1629 - Quando da destruição do Guairá, nos anos de 1629 e de 1630, os paulistas parnaibanos, chefiados por André Fernandes, certamente passaram pela localização da futura Sorocaba na ida e na volta [9367]
06/03/1629 - Benta [27365]
1632 - Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar [19873]
02/09/1634 - Falecimento de Suzana Dias [20168]
1637 - Balthazar e o irmão André sofreram uma derrota no seu ataque às Missões do Uruguai [17561]
23/12/1637 - André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna [22962]
19/02/1638 - Padre Alfaro adverte Balthazar [19854]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
09/01/1639 - Bandeirantes paulistas travam combate com espanhóis e guaranis [9828]
17/01/1639 - Assassinato de Diego de Alfaro, comissário da Inquisição [8963]
22/04/1639 - Bula Papal condenando o cativeiros dos índios no Brasil produz graves distúrbios no Rio de Janeiro, em Santos e em São Paulo [8374]
23/07/1639 - Carta datada de 23 de julho de 1639, do padre Ruyer para o padre Antonio Ruiz de Montoya, procurador geral das reduções do Paraguai e da Companhia de Jesus [28347]
01/11/1639 - Retorno* [28346]
24/12/1639 - Balthazar Fernandes está no atual território do Rio grande do Sul participando da destruição de Santa Tereza do Ibituruna, segundo o livro “Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” do jornalista Sérgio Coelho de Oliveira [19853]
24/06/1640 - Reunião [28349]
13/07/1640 - Jesuítas são expulsos de São Paulo [8372]
1645 - Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba [11082]
1646 - Outro parnaibano, Baltazar Carrasco dos Reis iniciava o povoamento de Curitiha [21721]
07/10/1647 - Rei concede perdão aos paulistas [19887]
1648 - Falecimento de Izabel Proença de Abreu, filha de Balthazar Fernandes em Santana de Parnaíba [9369]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
28/11/1654 - Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba [6033]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
1655 - Inventário de Balthazar Fernandes foi feito em Sorocaba [19183]
21/03/1655 - Isabel de Procença faleceu em Santana de Parnaíba [19869]
12/04/1655 - Inventário a avaliação dos bens da família de Isabel Proença [19868]
22/04/1655 - Registro dos bens e propriedades de Isabel de Proença no sítio e paragem chamada Sorocava [27946]
21/04/1660 - Registro do segundo testamento de Balthazar Fernandes na fazenda de Miguel Bicudo Bejarano na paragem Aputeroby [6050]
28/02/1661 - Partida [1359]
28/02/1661 - Tayaobi [26416]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
03/03/1661 - O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila [8664]
06/06/1662 - Balthazar foi convocado para prestar contas do cumprimento do testamento de sua esposa Isabel [21230]
04/06/1667 - Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal [19858]
04/07/1667 - Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” [19859]
01/01/1668 - Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba [26709]
1670 - Segunda fundação de Sorocaba [20862]
01/01/1732 - Documento existente na Biblioteca da História Real Portuguesa, na cidade do Porto [27935]
01/02/1732 - Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* [9656]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
19/01/1888 - Libertados os últimos 460 escravos em Sorocaba [5199]
1927 - “História Antiga da Abadia de São Paulo 1598-1772”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Tipografia Ideal [26792]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]
01/11/1949 - Revista Investigações* [2568]
1950 - Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos” [2572]
1954 - O monumento ao Tropeiro, doado à cidade pelo conde Francisco Matarazzo [8690]
1969 - História de Sorocaba [28282]
1971 - História de Santana de Parnaíba, 1971. 372 páginas. Paulo Florêncio da Silveira Camargo [24503]
01/01/2014 - Rapodo Tavares atacou a redução de Jesus Maria, na margem esquerda do rio Jacuí, e depois de seis horas de luta arrasou a redução [5235]
2017 - Apontamentos historiográficos de 1991-92, revistos e ampliados em 2017, por João Barcellos. Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba consultado em 17.06.2022 [19872]
16/02/2023 - Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente? [28322]
2023 - Avenida Itavuvu [28565]
17/11/2023 - O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com [3670]
08/02/2024 - A importância da comunicação não-verbal e como é que o estudo de Mehrabian tem vindo a ser mal interpretado. Consulta em objetivolua.com [4168]
19/09/2024 - Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com) [3838]
04/10/2024 - Distância Sorocaba-São Paulo/SP [4700]





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1300
Atualizado em 28/10/2025 03:51:01
Reflorestamento natural
Temas (10): Geografia e Mapas, Arqueologia, Jê, Cayacangas, Botocudos, Guaranis, Cemitérios, Caciques, Estátuas, marcos e monumentos, Amazônia
Mapa
Data: 2017
Créditos: Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo AzouryArqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E4 "Engenharia". Direção: Ricardo Azoury
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2010
Atualizado em 28/10/2025 08:53:42
Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750, 2010. Márcio Roberto Alves dos Santos
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (4): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Brás Cubas (1507-1592), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Pedro Barbosa Leal
Temas (7): Fortes/Fortalezas, Jacotinga, Jesuítas, Léguas, Rio das Contas, Rio São Francisco, Tupinaés
    Registros relacionados
Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
1°. Partida da expedição de Bras Cubas*
Em 1725, possivelmente atendendo a uma demanda do governador, Leal escreve uma longa carta a ele, na qual reporta as expedições de busca de minerais preciosos que já haviam percorrido o sertão da Bahia.246 Valendo-se de informações orais colhidas durante os seus trabalhos no sertão, Leal recua a sua exposição aos tempos da expedição malograda de Gabriel Soares de Sousa (1591).

Investiga também um antigo copiador de cartas do explorador Belchior Dias Moreia, que, como vimos, morrera sem revelar o resultado das suas pesquisas minerais no interior da Bahia. Menciona ainda, baseando-se na tradição oral, a informação de que “um paulista fulano de Cubas chegara ao Paramirim aonde descobrira um grande haver voltando para S. Paulo a convocar vários parentes e amigos”.

A segunda expedição organizada por Cubas, continua Leal, malograra, pois a tropa não chegara ao Paramirim. O sertanista parece desconhecer a época em se deu essa expedição do paulista Cubas, mas não há dúvida de que se trata da entrada organizada por Brás Cubas entre 1560 e 1561, que partiu de Santos e teria chegado pelo vale do São Francisco até a barra do afluente Paramirim. 19975" Consta ainda, entre as muitas notícias incluídas nesse manuscrito de 19 laudas, a importante informação de que o nome “Jacobina” se referia, na realidade, a dois lugares diferentes. Segundo Leal, índios velhos lhe haviam declarado que a Jacobina em que o sertanista atuava não era o mesmo lugar que tinha esse nome na tradição oral indígena, localizado a 30 léguas da vila.

Essa carta não está assinada, mas, como vimos, é inegavelmente de autoria de Pedro Barbosa Leal. Da mesma forma um segundo documento, em 11 laudas, de assinatura ilegível, igualmente de 1725, em que o autor nos dá diversas evidências de se tratar também do sertanista baiano.248

A mais forte dessas evidências é a de que, segundo o autor, foi ele o responsável, por ordem do governo-geral, pelo estabelecimento das Minas do Rio das Contas e da Vila de Nossa Senhora do Livramento. Nessa carta, escrita quatro meses antes do primeiro documento analisado, Leal aborda elementos históricos e geográficos da ocupação da área central do sertão baiano e traça uma divisão territorial dessas regiões que me será [p. 137]
11 de fevereiro de 1577, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:32
2°. Concedidas a Antonio Vaz 400 braças ao longo da Bahia (Baía?) e 1000 para dentro do sertão em Sarapohy que foram a Bras Cubas no Porto que foi de Jacotinga
Concedidas a Antonio Vaz 400 braças ao longo da Bahia (Baía?) e 1000 para dentro do sertão em Sarapohy que foram a Bras Cubas no Porto que foi de Jacotinga. [“Relações de Sesmarias, ”Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1901. Página 103]

Em 1725, possivelmente atendendo a uma demanda do governador, Leal escreve uma longa carta a ele, na qual reporta as expedições de busca de minerais preciosos que já haviam percorrido o sertão da Bahia.246 Valendo-se de informações orais colhidas durante os seus trabalhos no sertão, Leal recua a sua exposição aos tempos da expedição malograda de Gabriel Soares de Sousa (1591).

Investiga também um antigo copiador de cartas do explorador Belchior Dias Moreia, que, como vimos, morrera sem revelar o resultado das suas pesquisas minerais no interior da Bahia. Menciona ainda, baseando-se na tradição oral, a informação de que “um paulista fulano de Cubas chegara ao Paramirim aonde descobrira um grande haver voltando para S. Paulo a convocar vários parentes e amigos”.

A segunda expedição organizada por Cubas, continua Leal, malograra, pois a tropa não chegara ao Paramirim. O sertanista parece desconhecer a época em se deu essa expedição do paulista Cubas, mas não há dúvida de que se trata da entrada organizada por Brás Cubas entre 1560 e 1561, que partiu de Santos e teria chegado pelo vale do São Francisco até a barra do afluente Paramirim.

Consta ainda, entre as muitas notícias incluídas nesse manuscrito de 19 laudas, a importante informação de que o nome “Jacobina” se referia, na realidade, a dois lugares diferentes. Segundo Leal, índios velhos lhe haviam declarado que a Jacobina em que o sertanista atuava não era o mesmo lugar que tinha esse nome na tradição oral indígena, localizado a 30 léguas da vila.

Essa carta não está assinada, mas, como vimos, é inegavelmente de autoria de Pedro Barbosa Leal. Da mesma forma um segundo documento, em 11 laudas, de assinatura ilegível, igualmente de 1725, em que o autor nos dá diversas evidências de se tratar também do sertanista baiano.248

A mais forte dessas evidências é a de que, segundo o autor, foi ele o responsável, por ordem do governo-geral, pelo estabelecimento das Minas do Rio das Contas e da Vila de Nossa Senhora do Livramento. Nessa carta, escrita quatro meses antes do primeiro documento analisado, Leal aborda elementos históricos e geográficos da ocupação da área central do sertão baiano e traça uma divisão territorial dessas regiões que me será. [p. 137]
22 de novembro de 1725, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04
3°. Sobre os marcos
Em 1725, possivelmente atendendo a uma demanda do governador, Leal escreve uma longa carta a ele, na qual reporta as expedições de busca de minerais preciosos que já haviam percorrido o sertão da Bahia.246 Valendo-se de informações orais colhidas durante os seus trabalhos no sertão, Leal recua a sua exposição aos tempos da expedição malograda de Gabriel Soares de Sousa (1591).

Investiga também um antigo copiador de cartas do explorador Belchior Dias Moreia, que, como vimos, morrera sem revelar o resultado das suas pesquisas minerais no interior da Bahia. Menciona ainda, baseando-se na tradição oral, a informação de que “um paulista fulano de Cubas chegara ao Paramirim aonde descobrira um grande haver voltando para S. Paulo a convocar vários parentes e amigos”.

A segunda expedição organizada por Cubas, continua Leal, malograra, pois a tropa não chegara ao Paramirim. O sertanista parece desconhecer a época em se deu essa expedição do paulista Cubas, mas não há dúvida de que se trata da entrada organizada por Brás Cubas entre 1560 e 1561, que partiu de Santos e teria chegado pelo vale do São Francisco até a barra do afluente Paramirim.

Consta ainda, entre as muitas notícias incluídas nesse manuscrito de 19 laudas, a importante informação de que o nome “Jacobina” se referia, na realidade, a dois lugares diferentes. Segundo Leal, índios velhos lhe haviam declarado que a Jacobina em que o sertanista atuava não era o mesmo lugar que tinha esse nome na tradição oral indígena, localizado a 30 léguas da vila.

Essa carta não está assinada, mas, como vimos, é inegavelmente de autoria de Pedro Barbosa Leal. Da mesma forma um segundo documento, em 11 laudas, de assinatura ilegível, igualmente de 1725, em que o autor nos dá diversas evidências de se tratar também do sertanista baiano.248

A mais forte dessas evidências é a de que, segundo o autor, foi ele o responsável, por ordem do governo-geral, pelo estabelecimento das Minas do Rio das Contas e da Vila de Nossa Senhora do Livramento. Nessa carta, escrita quatro meses antes do primeiro documento analisado, Leal aborda elementos históricos e geográficos da ocupação da área central do sertão baiano e traça uma divisão territorial dessas regiões que me será.




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2015
Atualizado em 28/10/2025 08:53:43
AS METAMORFOSES DO NOME:: história, política e recombinações identitárias entre os Tupi Guarani. Vladimir Bertapeli
Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Paranapanema/SP
Pessoas (2): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652)
Temas (7): Guayrá, Nheengatu, Guaranis, Tupis, Missões/Reduções jesuíticas, Guaianás, Guaianase de Piratininga
    Registros relacionados
20 de junho de 1616, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:32:52
1°. Documento
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
2°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha




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  25/02/2025 04:45:14º de
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Mapa “Brasiliaanze scheepvaard door Johan Lerius gedaan uit Vrankryk, in´t jaar 1556”
1708. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
Relacionamentos
 Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Bituruna/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Jean de Léry (1534-1611), Cacique Tayaobá (1546-1629)
 Temas (13): Aldeia de Tabaobi, Bituruna, vuturuna, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Mambucaba, Pories, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraíba, Rio Paraná, Rio Paranapanema, São Filipe, Serra de Ibituruna, Tupiniquim





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  31/10/2025 10:07:20º de
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Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...”
1584. Atualizado em 24/10/2025 20:40:09
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José de Anchieta (1534-1597), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cariós, Cavalos, Estradas antigas, Gados, Gentios, Jesuítas, Léguas, Peru, Trópico de Capricórnio, Tupis, Escravizados, Nheengatu, Rio dos patos / Terras dos patos, Sertão dos Patos, Porto dos Patos, Canibalismo, Algodão, Graus, Tupi-Guarani






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  24/10/2025 20:40:04º de
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22 de abril de 1500, domingo
Atualizado em 28/10/2025 03:51:02
O “Descobrimento” do Brasil
Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
Pessoas (8): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama,, Henrique de Coimbra, João Emenelau Farás, Nicolau Coelho, Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha
Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena
Reprodução / Facebook
Data: 2018
Créditos: Reprodução / Facebook01/01/2018
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1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]  ver mais

2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos."
[Páginas 76, 77, 78 e 79]  ver mais

3°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.  ver mais


    Registros relacionmados
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
1°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com





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História do Paraná, 1899. Romário Martins
1899. Atualizado em 02/07/2025 16:32:21
Relacionamentos
 Cidades (5): Telêmaco Borba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (9) Alfredo Romário Martins (25 anos), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Justo Mancilla Van Surck, Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Nicolau Barreto, Tataurana, Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos)
 Temas (14): Missões/Reduções jesuíticas, Ordem de Cristo, Piqueri, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Corumbataí, Rio da Prata, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Tupis
Registro mencionado
1. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
1 de março de 1587

Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.

Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109).

Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.

Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]
Registros mencionados (13)
1454 - Conferiram ao mestrado da Ordem de Cristo em Portugal a administração e padroado das terras adquiridas e por adquirir, desde o cabo Bojador até a Índia [24781]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/03/1587 - Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil [15938]
1600 - “Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido” [24782]
1610 - Reduções no Tibagi [25034]
1629 - Manuel Preto [24779]
10/01/1629 - Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí [19940]
30/01/1629 - Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando" [27578]
23/03/1629 - Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça [27585]
29/03/1629 - Ataque [1134]
1640 - A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara [21144]
1647 - Criada a vila de Nossa Senhora do Rosário [20915]





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1 de março de 1587, domingo
Atualizado em 28/10/2025 03:51:04
Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
Cidades (2): Madrid/ESP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Cristóvão de Moura e Távora, Duarte Coelho, Filipe II, “O Prudente”, Gabriel Soares de Sousa, Pero Lopes de Sousa, Sebastião Fernandes Tourinho
Temas (38): “o Rio Grande”, Açúcar, Apiassava das canoas, Belgas/Flamengos, Cachoeiras, Caetés, Capitania de Pernambuco, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Habitantes, Ilha de Santo Amaro, Jurupará, Lagoa Dourada, Lagoas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Música, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Prata, Rio dos Dragos, Rio dos Negros, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Grande, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Rio Una, Santa Ana, Tupinaés, Tupinambás, Tupiniquim
Tratado Descritivo do Brasil
Data: 1587
Créditos: Gabriel Soares de SouzaPágina 361
    8 fontes
  1 relacionada

1°. História do Paraná, 1899. Romário Martins
1899
Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.

Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109).

Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.

Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]  ver mais


    Registros relacionmados
25 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:55:45
1°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia; e para solenidade desta posse plantou este capitão no mesmo lugar um padrão com as armas de Portugal, dos que trazia para o descobrimento da Índia para onde levava sua derrota.

3 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
2°. Uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia
A carta de Pero Vaz de Caminha só foi "descoberta" após os anos 1800. Gabriel Soares de Sousa em "Notícia do Brasil" (1587) diz:

"Esta terra se descobriu aos 25 dias do mês de abril de 1500 anos por Pedro Álvares Cabral, que neste tempo ia por capitão-mor para a Índia por mandado de el-rei D. Manuel, em cujo nome tomou posse desta província, onde agora é a capitania de Porto Seguro, no lugar onde já esteve a vila de Santa Cruz, que assim se chamou por se aqui arvorar uma muito grande, por mando de Pedro Álvares Cabral, ao pé da qual mandou dizer, em seu dia, a 3 de maio, uma solene missa, com muita festa, pelo qual respeito se chama a vila do mesmo nome, e a província muitos anos foi nomeada por de Santa Cruz e de muitos Nova Lusitânia (...)"

1519. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
3°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [p. 117]

10 de março de 1534, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:41:10
4°. Carta de doação da capitania de Pernambuco a Duarte Coelho pelo rei João III "o Piedoso"

9 de março de 1535, sábado. Atualizado em 24/10/2025 19:31:21
5°. Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
Depois que êste Estado se descobriu por ordem dos reis passados, se trabalhou muito por se acabar de descobrir êste rio (São Francisco) por todo o gentio que nele viveu, e por êle andou afirmar que pelo seu sertão havia serras de ouro e prata, à conta da qual informação se fizeram muitas entradas de todas as capitanias sem poder ninguém chegar ao cabo; com êste desengano e sobre esta pretensão veio Duarte Coelho a Portugal da sua capitania de Pernambuco a primeira vez, e da segunda também teve desenho; mas desconcertou-se com S. A. pelo não fartar das honras que pedia.

E sendo governador deste Estado Luís de Brito de Almeida, mandou entrar por este rio acima a um Bastião Álvares, que se dizia do Porto Seguro, o qual trabalhou por descobrir quanto pôde, no que gastou quatro anos e um grande pedaço da Fazenda d’el Rei, sem poder chegar ao sumidouro, e por derradeiro veio acabar com quinze ou vinte homens entre o gentio tupinambá, a cujas mãos foram mortos, o que lhe aconteceu por não ter cabedal da gente para se fazer temer, e por querer fazer esta jornada contra água, o que não aconteceu a João Coelho de Sousa, por que chegou acima do sumidouro mais de cem léguas, como se verá do roteiro que se fêz da sua jornada.

À boca da barra deste rio corta o salgado a terra da banda do sudoeste, e faz ficar aquela ponta de areia e mato em ilha, que será de três léguas de comprido. E quando este rio enche com água do monte… não entra o salgado com a maré por êle acima, mas até à barri é água doce, e traz neste tempo grande correnteza. [fim]

29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
6°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
Do rio de São Francisco ao dos Dragos são cinco léguas, pelo qual entram caravelões, e tem na boca três ilhéus. Do rio dos Dragos à baía das Seis Ilhas são cinco léguas; e dessa baía ao rio Itapucuru são quatro léguas, o qual está em vinte e oito graus escassos; e corre-se a costa do Itapucuru até o rio de São Francisco norte-sul. Este rio acima dito, a que outros chamam Jumirim, tem a boca grande e ao mar dele três ilhetas, pela qual entram caravelões; e corre-se por êle acima leste-oeste, pelo qual entra a maré muito, onde há boas pescarias e muito marisco. A terra deste rio é alta e fragosa, e tem mais arvoredos que a terra atrás, especialmente águas vertentes ao mar. A terra do sertão é de campinas, como a da Espanha, e uma e outra é muito fértil e abastada de caça e muito acomodada para se poder povoar, porque se navega muito espaço por ela acima. [Página 117]

1552. Atualizado em 09/10/2025 04:05:54
7°. Expedição
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.

1573. Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
8°. Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras"
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiamneste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.

17 de abril de 2024, sexta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41
9°. Distância entre Sorocaba e Botucatu
Gabriel Soares de Sousa - 1540-1591:

Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.

Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio Raso Aguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.





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Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
Relacionamentos
 Cidades (1): Bertioga/SP
 Pessoas (3) Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Anna Goianás Potyra (1475-1560)
 Temas (2): Goayaó, Guaianás


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira
Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]





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Jornal "O Agricultor Bahiano"
28 de março de 1866, quarta-feira. Atualizado em 15/07/2025 23:02:45
Relacionamentos
 Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (19): África, Caetés, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Goayaó, Guaianás, Guaiatacás, Guaramimis, Ilha Brasil, Marumiminis, Nheengatu, Paiaguás, República, Rio Amazonas, Tabajaras, Tamoios, Temiminós, Tupinambás

Registros mencionados (1)
1866 - “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598) [705]





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Janeiro de 1555
Atualizado em 28/10/2025 03:51:03
Cacique*
Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP
Pessoas (3): Carlos V, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (9): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Canibalismo, Vinho
    4 fontes
  1 relacionada

1°. Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
1865
Não se acordava contudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam fundar na outra vida novos Colégios, e nova República na Cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes.

Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente o vício de matar, e comer em terreiro os inimigos. É notável nesta matéria o caso seguinte.

Corria o principio de janeiro do presente ano, e foram-se ás escondidas dos Padres quantidade de nativos das aldeas de Piratininga a um lugar por nome Jaraibatigba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento livremente, porque ficavam muito distante dos Padres:

porém voltando não se acharam tão folgados; porque o Padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já Cristãos, os mais deles, lhes deus penitências muito graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mão comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido.

Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitências, diria, que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as "Ladainhas, e Psalmo Miserere": e depois de feita a penitência, e reconciliados á antiga graça dos Padres, voltaram logo ao vomito.

Não tinham passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando-se com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública, o próprio Principal já Cristão, por nome Martim Afonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos Padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato).

Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goyaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do triste padecente: preveniam fogo, lenha, panelas em que coze-las: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito.

Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho.; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nestas ocasiões; e é entre eles o maior agravo.

Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Afonso: gritou, assoviou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos. Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve foice ás mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal indústria, que ficou frustado seu intento, e o Goayaná livre.

E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto distante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espirito a fealdade do delito que cometiam homens já da igreja de Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher, nativas Cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos Padres e pedir-lhes perdão de sua ignorância.

Trazia o Padre Nóbrega tempo havia em seu peito (como já tocamos) grandes fervores de ir assentar sua residência com alguns companheiros entre os nativos Carijós, que habitavam a maior parte da costa marítima até o Rio da Prata, e era grande multidão de gente acomodada para a Fé; e cercada de outras nações, das quais todas se esperava grande colheita. [Páginas 262 e 263]  ver mais




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Os paulistas e a igreja
1929. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (23) Brigida Soares de Camargo (n.1754), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antônia Varejão de Mendonça (n.1616), Antônio de Madureira Morais, Antônio Ferreira (n.1833), Belchior de Pontes  (n.1644), Bernardo de Quadros (1565-1642), Brás Cubas (1507-1592), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Burgos (n.1543), Cecília Ribeiro, Estevão Ribeiro Bayão Parente, Francisco Alvares Calheiros (n.1686), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Margarida Fernandes (n.1505), Maria de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Dias, Piqueroby (1480-1552)
 Temas (2): Fazenda Ipanema, Guaianás





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  24/10/2025 02:18:02º de
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22 de fevereiro de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 02:56:56
17 de Julho dia do Anahngá venha celebrar no Anahngabaú, ameobrasil.blogspot.com
•  Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Caiubi, senhor de Geribatiba, João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
•  Temas (8): Guaianás, Curiosidades, Inhapambuçu, Rio Pinheiros, Serra de Jaraguá, Tupinambás, Tupiniquim, Nheengatu




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  25/02/2025 04:45:49º de
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1710
Atualizado em 28/10/2025 06:16:00
Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk
Cidades (8): Angra dos Reis/RJ, Itanhaém/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Cacique Tayaobá
Temas (20): “o Rio Grande”, Aldeia de Tabaobi, Cariós, Eupabay / Etapufick, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Pories, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itanhaém, Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Parnaíba , Rio Sorocaba, San Xavier del Yupabay, São Filipe, Tupinambás, Tupiniquim, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui
Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula
Data: 1710
Créditos: Pieter Schenk
    3 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50
1°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)




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  30/10/2025 21:08:21º de
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1939
Atualizado em 28/10/2025 06:16:08
Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado
Cidades (4): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (26): Antônia Quaresma, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias), Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou, Francisco Ramalho Tamarutaca, Gaspar da Madre de Deus, Gonçalo da Costa, Joanna Ramalho, João Ramalho, Jorge Ferreira, José Bonifácio de Andrada e Silva, Lopo Dias Machado, Luís Gonzaga da Silva Leme, Margarida Ramalho, Martim Afonso de Sousa, Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Tomé de Sousa, Vitório Ramalho, Washington Luís Pereira de Sousa




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  25/02/2025 04:40:15º de
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A costa entre Paranaguá recebeu os seus primeiros habitantes
1855. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
Relacionamentos
 Cidades (1): Paranaguá/PR
 Temas (4): Pela primeira vez, Carijós/Guaranis, Habitantes, Tupis


•  Jornal do Brasil
15 de março de 1903, domingo
Os carijós habitavam a costa entre Paranaguá, que recebeu os seus primeiros habitantes em 1855, um ano, portanto, depois, e o rio dos Patos, na boca do qual se encontrava a ilha dos Patos, já acima desguiada, que servia de limite com a tribo dos tupis ou tapuias.
Registros mencionados (3)
800 - Migrações [28247]
900 - Araucária [25773]
1300 - Reflorestamento natural [28288]





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  13/07/2025 00:03:55º de
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1740
Atualizado em 28/10/2025 06:16:03
Carta Geografica del Bresil
Cidades (4): Guaratuba/PR, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Cacique Tayaobá
Temas (21): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoas, Potiguaras, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Torres, Rio Guarahúba, Rio Guaratuba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Virigi, São Paulo de Piratininga, Temiminós, Tupinambás, Tupiniquim
Carta Geografica del Bresil
Data: 1740
Créditos: 01/01/1740
    1 fonte
  0 relacionadas




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  30/10/2025 18:29:08º de
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João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
Relacionamentos
 Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (44) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Américo Vespúcio (1454-1512), Ana Camacho, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Dias Velho (f.1689), Francisco Dias, Mais velho (1578-1645), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Inês Monteiro de Alvarenga, João Mendes de Almeida (1831-1898), João Pires de Medeiros, João Pires, o gago (1500-1567), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria Pires de Medeiros, Maria Pires Fernandes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus da Ascenção, Mauro Teixeira, Mécia Rodrigues (1602-1665), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Ruy Pinto (f.1549), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 Temas (57): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga

Registros mencionados (2)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]
2. Obra do padre Fernão Guerreiro
1609

De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava: ... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies." E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]





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28 de agosto de 1501, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:03
A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Pessoas (2): Américo Vespúcio, André Gonçalves
Temas (9): Rio São Francisco, Tupinambás, Lagoa Dourada, Ouro, Gentios, Tupinaés, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Prata
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1 de maio de 1597, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:06
Carta do padre Pero Rodrigues, Provincial da Província do Brazil da Companhia de Jesus, para o Padre Joaõ Alvares da mesma Companhia: assistente do Padre Geral
Cidades (2): Sorocaba/SP, Tucumán/ARG
Temas (8): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Gentios, Léguas, Peru
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24 de fevereiro de 2022, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 02:56:57
Consulta em Althistory.fandom.com
•  Cidades (3): Iguape/SP, São Vicente/SP, Santos/SP
•  Pessoas (3): João III, "O Colonizador" (1502-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rui Garcia de Moschera
•  Temas (8): Carijós/Guaranis, Eleições, Goayaó, Pela primeira vez, Tordesilhas, Amazônia, Habitantes, Tupiniquim
    Registros relacionados
22 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:10:06
1°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra
22 de agosto de 1532, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:15
2°. Primeira eleição
1534. Atualizado em 28/10/2025 09:21:55
3°. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel,




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15 de março de 1903, domingo
Atualizado em 28/10/2025 06:16:06
Jornal do Brasil
Cidades (8): Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Goa/IND, Joinville/SC, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): João de Sousa, Leonardo Nunes, Pero Correia, Simão de Vasconcelos
Temas (15): Arqueologia, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Cristãos, Ferrovias, Habitantes, Jesuítas, Pela primeira vez, Porto dos Patos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Tupis
Jornal do Brasil
Data: 1903
Créditos: Página 4
    Registros relacionados
24 de agosto de 1550, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”
6 de outubro de 1554, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
2°. Por isso deixou aí um Irmão para os ensinar, e ele, indo mais longe, partiu para outras nações a 6 de Outubro de 1554. Tanto o queriam seguir os Índios, mesmo em território inimigos, que quiserem cortar o cabelo à maneira dos cristãos e ir com ele como servos
Transcrevemos o trecho abaixo encontrado na obra do dr. Henrique Leal sobre as missões da Companhia de Jesus no Brasil, o qual tirou da obra, sobre o assunto, de Simão de Vasconcelos:

"Contava-se de uma nação de gente, que habitava além dos carijós, aos quais chamavam hierayuras e os portugueses bilreiros, dotada de bons costumes, de uma só mulher; de não comerem carne humana, de sujeição e uma só cabeça e que não eram amigos de matar."

Pareciam, portanto, próprios da doutrina de Cristo, e foi isso o primeiro motivo por que despacharam a essa missão o irmão Pedro Correa, sendo o segundo o estarem desamparados no porto dos Patos uns hespanhois, que indo para o Rio da Prata ai naufragaram.

Dai os trouxe o padre Leonardo com suas famílias a São Vicente. Com medo dos tupis, que lhes ficavam entre-meio, pediram a Nóbrega mandasse aplacar estes bárbaros pelo irmão Pedro Correa; foi o terceiro para acabar as guerras entre os tupis e carijós, com as quais não poderia pregar a doutrinar.

Chegaram a um porto principal dos tupys, que depois se chamou Cananéa. Prometeram estes nativos pazes aos padres e fazer igreja; e entregaram também os prisioneiros que tinha, entre os quais havia um castelhano ferido, razão por que ficou o irmão Fabiano para curar e tratar.

Passa o irmão Correa aos carijós e daí aos tupys, de quem consegue pazes; porém não lhe sucedeu o mesmo com os bilreiros. Conhecendo que nada conseguia deles, tratou de por a salvo os hespanhois e procurou voltar aos carijós.

No caminho encontrou a morte que lhe estava aparelhada. Dizem uns que foi tramada por um castelhano, a quem o padre Manuel de Chaves havia livrado da corda dos tupys, cedendo a um deles a nativa manceba do referido prisioneiro; e outros, com Orlandini, que este castelhano era o mesmo, a quem o próprio Pedro Correa livrara agora das mãos dos tupys, e cujo serviço pagava com ódio aos da Companhia de Jesus.
Dezembro de 1554. Atualizado em 06/10/2025 13:07:23
3°. Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554*
9 de março de 1851, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
4°. Fundação de Joinville/SP
1855. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
5°. A costa entre Paranaguá recebeu os seus primeiros habitantes
Os carijós habitavam a costa entre Paranaguá, que recebeu os seus primeiros habitantes em 1855, um ano, portanto, depois, e o rio dos Patos, na boca do qual se encontrava a ilha dos Patos, já acima desguiada, que servia de limite com a tribo dos tupis ou tapuias.
22 de janeiro de 1890, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 03:41:18
6°. Viação férrea nas provincias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Geraes




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25 de abril de 2023, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:04
“Carta Geografica del Bresil”, consultado em bndigital.bn.gov.br
Cidades (1): Lagoa Dourada/MG
Temas (7): Geografia e Mapas, Guayrá, Potiguaras, Rio Virigi, Temiminós, Tupinambás, Tupiniquim
Carta Geografica del Bresil
Data: 1740
Créditos: 01/01/1740
    Registros relacionmados
1740. Atualizado em 13/07/2025 00:03:55
1°. Carta Geografica del Bresil





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Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
1865. Atualizado em 31/10/2025 01:10:42
Relacionamentos
 Cidades (7): Cananéia/SP, Itu/SP, Niterói/RJ, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (12) Antonio de Herrera y Tordesillas, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, João de Azpilcueta Navarro, João Pineda, José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Manoel de Chaves, Pero Correia (f.1554), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (24): Bíblia, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, O Sol, Paranaitú, Peru, Prata, Rio São Francisco, Tamoios, Topayaras, Tupinambás, Vinho
Registro mencionado
1. Cacique
janeiro de 1555

Não se acordava contudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam fundar na outra vida novos Colégios, e nova República na Cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes.

Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente o vício de matar, e comer em terreiro os inimigos. É notável nesta matéria o caso seguinte.

Corria o principio de janeiro do presente ano, e foram-se ás escondidas dos Padres quantidade de nativos das aldeas de Piratininga a um lugar por nome Jaraibatigba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento livremente, porque ficavam muito distante dos Padres:

porém voltando não se acharam tão folgados; porque o Padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já Cristãos, os mais deles, lhes deus penitências muito graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mão comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido.

Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitências, diria, que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as "Ladainhas, e Psalmo Miserere": e depois de feita a penitência, e reconciliados á antiga graça dos Padres, voltaram logo ao vomito.

Não tinham passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando-se com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública, o próprio Principal já Cristão, por nome Martim Afonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos Padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato).

Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goyaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do triste padecente: preveniam fogo, lenha, panelas em que coze-las: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito.

Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho.; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nestas ocasiões; e é entre eles o maior agravo.

Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Afonso: gritou, assoviou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos. Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve foice ás mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal indústria, que ficou frustado seu intento, e o Goayaná livre.

E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto distante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espirito a fealdade do delito que cometiam homens já da igreja de Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher, nativas Cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos Padres e pedir-lhes perdão de sua ignorância.

Trazia o Padre Nóbrega tempo havia em seu peito (como já tocamos) grandes fervores de ir assentar sua residência com alguns companheiros entre os nativos Carijós, que habitavam a maior parte da costa marítima até o Rio da Prata, e era grande multidão de gente acomodada para a Fé; e cercada de outras nações, das quais todas se esperava grande colheita. [Páginas 262 e 263]
Registros mencionados (4)
10/10/1553 - José de Anchieta parte para São Vicente [20051]
01/01/1555 - Cacique* [26866]
15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]
15/05/1555 - Chegada [26867]





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1663
Atualizado em 28/10/2025 03:51:07
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (14): Afonso Sanches, Alonso de Ovalle, Antonio de la Calancha, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta, Leonardo Nunes, Luís da Grã, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Padre Manoel de Chaves, Pero Correia, Salvador Correia de Sá, O Velho, Simão de Vasconcelos
Temas (21): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canguera, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Galinhas e semelhantes, Goayaó, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Léguas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Paranaitú, Peru, Rio São Francisco, Vinho
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
Data: 1865
Créditos: Página 51 do pdf
    Registros relacionmados
1473. Atualizado em 27/10/2025 03:10:52
1°. Colombo

Janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
2°. Cacique*
Não se acovardava com tudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam estes fundar na outra vida novos colégios, e nova republica na cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes. Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente sobre o vício de matar e comer em terreiro aos inimigos.

É notável nesta matéria o caso seguinte. Corria o princípio de Janeiro dol presente ano, e foram-se ás escondidas dos padres quantidade de nativos das aldeias de Pirátininga a um lugar por nome Jaraibatígba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento, livremente, porque ficavam muito distantes dos padres: porém voltando não se acharam tão folgados; porque o padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já cristãos, os mais deles, lhes deu penitencias mui graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mãe comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido. Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitencias, diria que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos, sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as ladainhas, e psalmo Miserere: e depois de feita a penitencia, e reconciliados á antiga graça dos padres, voltaram logo ao vômito. [Página 102, 250 do pdf]

Não tinha passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública o próprio Principal já cristão por nome Martim Affonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato). Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goayaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do tries padecente: preveniam fogo, lenha, panelas: em que cozel-as: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito. Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nesta ocasiões; e é entre eles o maior agravo. Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Affonso: gritou, assobiou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos.

Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve uma foice as mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal industria, que ficou frustrado seu intento, e o Goayaná livre. E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto diante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espírito e fealdade do delito que cometiam homens já da Igreja Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher; nativas cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos padres a pedir-lhes perdão de sua ignorância. [Página 102, 251 do pdf]

1584. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
3°. “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598)

1631. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
4°. O Frei Antonio de la Calancha (1584-1654) publica, em Barcelona (Espanha), a "Crônica Moralizada da Ordem de Santo Agostinho no Peru"
Finalmente, prova-se o assunto que pretendo, de que andou por estas partes o Santo Apóstolo Thomé, por testemunhos infinitos, de todos os Reinos da América, e de todas as gentes, e nações naturais do Brasil, do Paraguay, do Perú, especialmente de Cuxco, Quito, e México; como largamente trata e confirma o Padre Mestre Antonio de la Calancha (1584-1654) no liv. II de sua História Peruana, cap. 2. O que tudo suposto: quem haverá que negue ainda hoje haver-se de ter por certa, tradição tão constante por tantas vias, por tantos Reinos, por tantas nações, e casos tão extraordinários? D´outra maneira negar-se-ha a fé comum da tradição humana em todas as mais coisas, tanto contra o estilo do mundo, e o intento da sagrada Escritura, que diz, Exod. 32. "Interroga patrem tuam, e annuntiabit tibi: maiores tuos, et dicent tibi." Se não pergunto eu: assim como no papel as letras, porque não imprimiram também nas memórias, as espécies das coisas memoráveis? Neguemos logo as façanhas dos Cesares, dos Pompeos, dos nossos Viriatos, Sertorios, e outras historias semelhantes.

1663. Atualizado em 27/10/2025 16:34:59
5°. Marsílio Ficino traduziu Platão

6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
6°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre





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31 de outubro de 2016, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:53:43
A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
Cidades (13): Avanhandava/SP, Belém/PA, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lagoa dos Patos/RS, Olinda/PE, Pindamonhangaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (6): 1° marquês de Pombal (1699-1782), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Domingos Jorge Velho (1611-1670), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580)
Temas (32): Abayandava, Açúcar, Açúcar, Aimorés, Amazônia, Caetés, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estatísticas, Farinha e mandioca, Franceses no Brasil, Guaiatacás, Guaranis, Habitantes, Ilhas Canárias, Inferno, Jê, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Piratininga, Potiguaras, Quilombos, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis
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22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.
23 de abril de 1500, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:05
2°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.
22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador, as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português.
1550. Atualizado em 25/02/2025 04:39:27
4°. Tupinambás levados
O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.
1555. Atualizado em 25/02/2025 04:40:20
5°. Franceses se estabelecem no Rio de Janeiro
1595. Atualizado em 25/10/2025 18:40:20
6°. Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
1759. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
7°. Jesuítas são expulsos do Brasil
Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. Num documento maluco, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas.

A briga culminaria com a expulsão dos jesuítas, em 1759. “Mas a língua geral não sumiu de imediato”, observa o etno-historiador José de Ribamar Bessa Freire, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “O português só veio se firmar no final do século passado, quando os nordestinos migraram em massa para a Amazônia, atrás da borracha.” Hoje, o uso daquela língua geral se restringe à região do alto Rio Negro e a um pedaço da Venezuela.
1915. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
8°. Triste Fim de Policarpo Quaresma
1930. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
9°. Principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados




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14 de outubro de 1597, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:06
D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas
Cidades (12): Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pilar do Sul/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salto de Itu/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho, Anthony Knivet, Diogo Gonçalves Lasso, Francisco de Sousa, Gabriel Soares de Sousa, Martim Correia de Sá, Pedro Sarmiento de Gamboa
Temas (25): “Parateí”, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Cruzes, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guaianase de Piratininga, Japão/Japoneses, Ouro, Paranaitú, Peru, Porcos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Camandocaia, Rio Itapocú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Santa Ana, Tamoios, Vila Helena
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional
Data: 1915
Créditos: Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
    5 fontes
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Palmares: Coração brasileiro T1 E5
2018. Atualizado em 24/10/2025 03:39:28
Relacionamentos
 Cidades (5): Lisboa/POR, São Paulo/SP, Olinda/PE, Santos/SP, Recife/PE
 Pessoas (1) Domingos Jorge Velho (1611-1670)
 Temas (9): Escravizados, Açúcar, Portos, Caminho do Mar, Canibalismo, Nheengatu, Curiosidades, Tupis, Metalurgia e siderurgia

Registros mencionados (1)
03/03/1687 - Contrato assinado no Recife [13540]





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  03/07/2025 07:19:11º de
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O HOMEM PRIMITIVO
1 de janeiro de 1982, sexta-feira. Atualizado em 03/07/2025 07:19:11
Relacionamentos
 Cidades (3): Assunção/PAR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Anthony Knivet (1560-1649), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Hans Staden (1525-1576), Jean de Léry (1534-1611), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (1890-1969), Thomas Cavendish (1560-1592)
 Temas (11): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cariós, Charruas, Gentios, Goyatacáx, Léguas, Ouro, Parque das Laranjeiras, Tamoios, Tupinambás





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  30/10/2025 23:56:32º de
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Em memória de São Tomé: pegadas e promessas a serviço da conversão do gentio (séculos XVI e XVII). Em Eliane Cristina Deckmann Fleck
2010. Atualizado em 24/10/2025 20:40:25
Relacionamentos
 Pessoas (5) Antônio Vieira (1608-1697), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão Rodrigues
 Temas (2): Carijós/Guaranis, Farinha e mandioca

Registros mencionados (4)
201 - Os Atos de Tomé, do início do século III (201 á 300) [3]
10/04/1549 - Carta de Manoel da Nóbrega [23702]
10/08/1549 - “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” [21896]
1657 - Em seu Sermão do Espírito Santo, o padre Antônio Vieira discorre sobre as razões do envio de São Tomé [1329]





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LIVRO QUE DÁ RAZÃO DO ESTADO D0 BRASIL~1612
1955. Atualizado em 24/10/2025 04:15:57
Relacionamentos
 Cidades (3): Angra dos Reis/RJ, Salvador/BA, Teófilo Otoni/MG
 Pessoas (10) Diogo de Campos Moreno, Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar de Souza, Jean de Léry (1534-1611), Marcos de Azevedo, Nulo Nulo, Pandiá Calógeras (29 anos)
 Temas (4): Comarcas, Jesuítas, Rio São Francisco, Sabarabuçu

Registros mencionados (9)
02/01/1608 - D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas [9770]
19/02/1609 - Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611) [13088]
30/07/1609 - Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres [11493]
28/06/1610 - Motim contra os jesuitas, na cidade do Salvador [932]
1611 - Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas [943]
07/02/1611 - Protestou o governador D.Diogo de Menezes, escrevendo ao rei [946]
10/09/1611 - Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos [11902]
21/11/1611 - Carta de Filipe III ao governador D. Diogo de Menezes [957]
22/02/1613 - Carta de el-rei Filipe III, o Piedoso (1578-1621) ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa [981]





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  30/10/2025 23:37:02º de
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Paulo de Oliveira Leite Setúbal (1893-1937) - “Ensaios históricos”
1950. Atualizado em 25/02/2025 04:41:00
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 Cidades (1): Madrid/ESP
 Pessoas (2) Paulo de Oliveira Leite Setúbal (6 anos), Gaspar de Guzmán (1587-1645)
 Temas (4): Papas e o Vaticano, Bugres, Jesuítas, Botocudos


•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
O notável escritor paulista, Paulo Setúbal, aqui da vizinha cidade de Tatuí, dedicou, no livro "Ensaios Históricos", páginas bastante interessantes sobre a relação bandeirantes-índios-jesuítas e que passamos a reproduzir.

Para se compreender claro o psique daqueles velhos paulistas semibárbaros, é preciso penetrar bem no espírito da época. Um fato, um só, pincela coloridamente aqueles torvos tempos. É o caso dos índios. Para os sertanistas, para esses tipos hirsutos, almas encoscoradas e selvagens, os bugres não eram gente. Jamais! Os bugres eram, simplesmente, bichos do mato.

Bichos perigosos, muito maus, que se preava como quem prea caça. Não houve, no tempo, ideia mais enraizada. Ninguém podia crer que aqueles brasís de batoque no beiço, comedores de gente, ouriçados de usanças sanguinárias, pudessem ter, como os outros homens, uma alma racionalmente e espiritual. Não era possível! Aqueles tapuias eram bichos. Mais nada... Tão estranhado andou este pensar nos homens do tempo, que foi necessário uma bula do papa, elucidando de vez a questão. É a famosa bula de Paulo III, promulgada em 9 de junho de 1536, reconhecendo "OS AMERICANOS COMO HOMENS VERDADEIROS".

Mas, tudo isso, essa bula e discussões provam alto que, por esses tempos, a ideia dominante, a ideia tida como certa, foi a de que os índios não tinham alma. Não passavam eles de bichos, só bichos. Daí, de tais idéias, nasceu a famosa desavença entre jesuítas e paulistas.

Entre jesuítas e paulistas, nos fins do século XVI (1500-1599), desencadeara o ódio mais aceso de que há memória na história do Brasil. A luta nascera em torno do ponto eterno, do ponto único, os índios. É que os de São Paulo, gente fagueira, metiam-se rijos e desassombrados pelos matos. Sofriam tudo!

Canseiras? Nunca existiu para aqueles homens. Fome? Era coisa de somenos. Feras, febres? Riam-se delas. E tudo isso, para quê? Para caçar bugres.

São Paulo enchia-se de selvagens. Era a feira nacional do comércio vermelho. Os engenhos do Norte entupiam-se de índios de Piratininga. Do Rio, cada estação, chegavam bandos de mercadores tapuias. Uma febre! Ora, exatamente contra isso que se encapelaram os jesuítas. Esses religiosos aqui desembarcavam cheios de entusiasmo. Traziam no peito, muito cândida, uma fervente chama evangelizadora. Ferretoava-os essa límpida ambição de semear na alma bronzeada dos botocudos a palavra mística de Jesus. E enfiavam-se, duramente, pelos sertões. Aprendiam a língua dos brasís. Aladeavam-nos. Cristianizavam-nos. Mas, um dia, depois de suada evangelização, lá vinham os paulistas - zás - atiravam-se como brutos sobre os aldeamentos, incendiavam, arcabuzavam, preavam as peças, arrastavam-nas algemadas para São Vicente.

Nessa faina, nesse período de caça, ajudados pelo seu gênio aventureiro, desbravador, foi que os bandeirantes conquistaram o sul inteiro do Brasil. Foi graças ao atrevimento e à dureza desses homens ásperos, homens do seu tempo, que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pertencem ao território nacional. Foram eles, os intrépidos caçadores de bugres, que recuaram para muito longe o clássico meridiano de Tordesilhas. Foram eles, só pela audácia, os conquistadores da terra...

Os jesuítas, então poderosíssimos, moveram céus e terra para meter um paradeiro da caça aos índios. Mandavam emissários aos ministros. Mandavam ao rei. Chegaram a mandá-los ao próprio papa. O provincial de São Paulo escrevia, com lágrimas, ao superior de Madri:

- Meu padre! Tenha dó de nós... Vá falar a sua Majestade, vá falar ao senhor Conde de Olivares, vá falar aos senhores do Conselho de Portugal.


E, no final desse patético apelo, um grito feroz:

"Arrasar São Paulo. Destruir a cidade herética. Delenda, São Paulo!". [Páginas 57 e 58]





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Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com
21 de maio de 2021, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:50:54
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 Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (15) Afonso III de Portugal (n.1210), Antonia de Almeida de Aguiar, Araraí, Arthur Floriano de Toledo (1873-1935), Balthazar Fernandes (1577-1670), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Domingos Fernandes (1577-1652), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Maria Peres de Enxara, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sílvia da Suécia (n.1943), Suzana Dias (1540-1632), Tomé de Sousa (1503-1579)
 Temas (2): Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê
Registros mencionados (3)
07/07/1549 - Tomé de Sousa é nomeado Governador do Brasil Colonial [8306]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
25/05/2025 - Sílvia Renata Sommerlath: 754 [29996]





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1609
Atualizado em 28/10/2025 03:51:07
Obra do padre Fernão Guerreiro
Temas (4): Carijós/Guaranis, Goayaó, Nheengatu, Tupiniquim
    1 fonte
  1 relacionada

1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava: ... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies." E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]  ver mais




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Obras revelam sítio arqueológico em Sorocaba
5 de fevereiro de 2006, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Aimorés, Arqueologia, Bairro de Brigadeiro Tobias, Cemitérios, Tupis





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25 de agosto de 1734, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:16:01
Relato do alferes José Peixoto da Silva Braga ao Padre Diogo Soares sobre a Bandeira do Anhaguera
Cidades (2): Jundiaí/SP, São Paulo/SP
Pessoas (4): Bartolomeu Bueno da Silva, João Leite da Silva Ortiz, José Peixoto da Silva Braga, Rodrigo César de Meneses
Temas (6): Cães, gatos e inofensivos, Cavalos, Gentios, Léguas, Ouro, Rio Anhemby / Tietê
    Registros relacionados
30 de junho de 1722, sexta-feira. Atualizado em 11/09/2025 03:30:45
1°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera
3 de julho de 1722, sexta-feira. Atualizado em 11/09/2025 00:33:30
2°. José Peixoto da Silva Braga parte de São Paulo




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25 de janeiro de 1933, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:16:07
Jornal Correio Paulistano, Página 6
Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, São Paulo de Piratininga, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá
    Registros relacionados
25 de dezembro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:38
1°. Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”




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Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)
1933. Atualizado em 13/10/2025 01:34:05
Relacionamentos
 Cidades (8): Bertioga/SP, Cananéia/SP, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) Cacique Pindoviiú, Carlos V (1500-1558), Duarte da Costa (1505-1560), Estácio de Sá (1520-1567), Joanes de Bolés (f.1567), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manoel de Chaves, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Mem de Sá (1500-1572), Pero Correia (f.1554), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 Temas (18): Algodão, Bilreiros de Cuaracyberá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Cristãos, Graus, Inquisição, Nheengatu, Peru, Porto dos Patos, Rio Cubatão, Rio dos patos / Terras dos patos, São Paulo de Piratininga, Sertão dos Patos, Tamoios, Trópico de Capricórnio, Vila de Santo André da Borda

Registros mencionados (23)
25/05/1542 - Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” [19956]
1549 - “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa” [21891]
08/05/1553 - Partida de Duarte da Costa [28701]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
24/08/1554 - Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte [11767]
01/09/1554 - Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga [24737]
01/09/1554 - Quadrimestre de Maio a Setembro de 1554, de Piratininga* [26942]
25/12/1554 - Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554* [26940]
15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]
1555 - “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão” [21815]
15/05/1555 - Chegada [26867]
20/05/1560 - A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga [29269]
25/06/1560 - Partida [28688]
29/08/1560 - O Padre Luis da Grã, nomeado Provincial [20811]
28/12/1560 - Prisão de Bolés [28690]
21/01/1561 - Luis da Grã, achando na aldeia de São Paulo, depôs no auto de culpas instaurado contra João de Bolés [28689]
19/03/1563 - Manoel da Nóbrega [552]
23/05/1563 - Anchieta [553]
28/10/1563 - ao alcaide do cárcere da Inquisição de Lisboa, respondeu a processo, durante o qual requereu uma justificação dos serviços prestados no Rio de Janeiro [555]
01/01/1565 - Carta de José de Anchieta, escrita em São Vicente* [21855]
15/11/1579 - Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou [24300]
27/08/2025 - Estrada Real - Brasil - Facebook [3738]





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Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
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 Pessoas (2) Anna Goianás Potyra (1475-1560), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 Temas (1): Vila de Santo André da Borda






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4 de março de 1669, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:07
Declarada guerra e outra vez convidados paulistas para fazê-la
Cidades (1): São Paulo/SP
Capítulos da história colonial
Data: 1907
Créditos: João Capistrano de AbreuPágina 60
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3 de dezembro de 1692, sexta-feira
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CARTA para Governador do Maranhão
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