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22 de abril de 1500, domingo
Atualizado em 28/10/2025 03:51:02
O “Descobrimento” do Brasil
Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
Pessoas (8): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama,, Henrique de Coimbra, João Emenelau Farás, Nicolau Coelho, Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha
Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena
Reprodução / Facebook
Data: 2018
Créditos: Reprodução / Facebook01/01/2018
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1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]  ver mais

2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba":

"Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos."
[Páginas 76, 77, 78 e 79]  ver mais

3°. A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.  ver mais


    Registros relacionmados
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
1°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com




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14 de outubro de 1597, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:06
D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas
Cidades (12): Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pilar do Sul/SP, Rio de Janeiro/RJ, Salto de Itu/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (7): Afonso Sardinha, o Velho, Anthony Knivet, Diogo Gonçalves Lasso, Francisco de Sousa, Gabriel Soares de Sousa, Martim Correia de Sá, Pedro Sarmiento de Gamboa
Temas (25): “Parateí”, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Cruzes, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guaianase de Piratininga, Japão/Japoneses, Ouro, Paranaitú, Peru, Porcos, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Camandocaia, Rio Itapocú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Santa Ana, Tamoios, Vila Helena
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional
Data: 1915
Créditos: Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
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Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...”
1584. Atualizado em 24/10/2025 20:40:09
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José de Anchieta (1534-1597), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cariós, Cavalos, Estradas antigas, Gados, Gentios, Jesuítas, Léguas, Peru, Trópico de Capricórnio, Tupis, Escravizados, Nheengatu, Rio dos patos / Terras dos patos, Sertão dos Patos, Porto dos Patos, Canibalismo, Algodão, Graus, Tupi-Guarani





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Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
Relacionamentos
 Cidades (1): Bertioga/SP
 Pessoas (3) Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Anna Goianás Potyra (1475-1560)
 Temas (2): Goayaó, Guaianás


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira
Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]




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3 de dezembro de 1692, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:08
CARTA para Governador do Maranhão
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  \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27076f.txt fontes
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2004
Atualizado em 28/10/2025 06:16:08
Uma história da cidade da Bahia, 2004. Antonio Risério
Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Belchior Dias Moréia, Diogo Álvares Correia, o Caramuru, Fernão Cardim, Gabriel Soares de Sousa, Hans Staden, Pero de Magalhães Gândavo
Temas (7): Apiassava das canoas, Araritaguaba, Karaibas, Música, Tupinaés, Tupinambás, Colinas



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Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594)
1933. Atualizado em 13/10/2025 01:34:05
Relacionamentos
 Cidades (8): Bertioga/SP, Cananéia/SP, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (14) Cacique Pindoviiú, Carlos V (1500-1558), Duarte da Costa (1505-1560), Estácio de Sá (1520-1567), Joanes de Bolés (f.1567), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manoel de Chaves, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Mem de Sá (1500-1572), Pero Correia (f.1554), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 Temas (18): Algodão, Bilreiros de Cuaracyberá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Cristãos, Graus, Inquisição, Nheengatu, Peru, Porto dos Patos, Rio Cubatão, Rio dos patos / Terras dos patos, São Paulo de Piratininga, Sertão dos Patos, Tamoios, Trópico de Capricórnio, Vila de Santo André da Borda

Registros mencionados (23)
25/05/1542 - Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” [19956]
1549 - “grande língua da terra e dos principais moradores de São Vicente, foi aí recebido por Leonardo Nunes, em 1549, juntamente com Pero Correa” [21891]
08/05/1553 - Partida de Duarte da Costa [28701]
20/07/1553 - Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias [22499]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
24/08/1554 - Os jesuítas Pedro Correia e João de Sousa, acompanhados de um leigo, partem de São Vicente para a catequização dos índios de Cananéia, e ali acabam mártires no mês seguinte [11767]
01/09/1554 - Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga [24737]
01/09/1554 - Quadrimestre de Maio a Setembro de 1554, de Piratininga* [26942]
25/12/1554 - Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554* [26940]
15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]
1555 - “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão” [21815]
15/05/1555 - Chegada [26867]
20/05/1560 - A vila de Santo André da Borda do Campo é extinta e incorporada a “nova” São Paulo de Piratininga [29269]
25/06/1560 - Partida [28688]
29/08/1560 - O Padre Luis da Grã, nomeado Provincial [20811]
28/12/1560 - Prisão de Bolés [28690]
21/01/1561 - Luis da Grã, achando na aldeia de São Paulo, depôs no auto de culpas instaurado contra João de Bolés [28689]
19/03/1563 - Manoel da Nóbrega [552]
23/05/1563 - Anchieta [553]
28/10/1563 - ao alcaide do cárcere da Inquisição de Lisboa, respondeu a processo, durante o qual requereu uma justificação dos serviços prestados no Rio de Janeiro [555]
01/01/1565 - Carta de José de Anchieta, escrita em São Vicente* [21855]
15/11/1579 - Vindo a São Paulo em 1579, escreveu Anchieta ao capitão-mór uma carta em que dá informação das poucas e reduzidas aldeias situadas nos arredores da vila e faz referência a Domingos Luiz Grou [24300]
27/08/2025 - Estrada Real - Brasil - Facebook [3738]




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Janeiro de 1555
Atualizado em 28/10/2025 03:51:03
Cacique*
Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP
Pessoas (3): Carlos V, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (9): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Canibalismo, Vinho
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1°. Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
1865
Não se acordava contudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam fundar na outra vida novos Colégios, e nova República na Cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes.

Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente o vício de matar, e comer em terreiro os inimigos. É notável nesta matéria o caso seguinte.

Corria o principio de janeiro do presente ano, e foram-se ás escondidas dos Padres quantidade de nativos das aldeas de Piratininga a um lugar por nome Jaraibatigba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento livremente, porque ficavam muito distante dos Padres:

porém voltando não se acharam tão folgados; porque o Padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já Cristãos, os mais deles, lhes deus penitências muito graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mão comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido.

Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitências, diria, que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as "Ladainhas, e Psalmo Miserere": e depois de feita a penitência, e reconciliados á antiga graça dos Padres, voltaram logo ao vomito.

Não tinham passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando-se com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública, o próprio Principal já Cristão, por nome Martim Afonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos Padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato).

Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goyaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do triste padecente: preveniam fogo, lenha, panelas em que coze-las: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito.

Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho.; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nestas ocasiões; e é entre eles o maior agravo.

Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Afonso: gritou, assoviou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos. Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve foice ás mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal indústria, que ficou frustado seu intento, e o Goayaná livre.

E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto distante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espirito a fealdade do delito que cometiam homens já da igreja de Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher, nativas Cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos Padres e pedir-lhes perdão de sua ignorância.

Trazia o Padre Nóbrega tempo havia em seu peito (como já tocamos) grandes fervores de ir assentar sua residência com alguns companheiros entre os nativos Carijós, que habitavam a maior parte da costa marítima até o Rio da Prata, e era grande multidão de gente acomodada para a Fé; e cercada de outras nações, das quais todas se esperava grande colheita. [Páginas 262 e 263]  ver mais



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1663
Atualizado em 28/10/2025 03:51:07
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (14): Afonso Sanches, Alonso de Ovalle, Antonio de la Calancha, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta, Leonardo Nunes, Luís da Grã, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Padre Manoel de Chaves, Pero Correia, Salvador Correia de Sá, O Velho, Simão de Vasconcelos
Temas (21): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canguera, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Galinhas e semelhantes, Goayaó, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Léguas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Paranaitú, Peru, Rio São Francisco, Vinho
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
Data: 1865
Créditos: Página 51 do pdf
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1473. Atualizado em 27/10/2025 03:10:52
1°. Colombo

Janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
2°. Cacique*
Não se acovardava com tudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam estes fundar na outra vida novos colégios, e nova republica na cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes. Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente sobre o vício de matar e comer em terreiro aos inimigos.

É notável nesta matéria o caso seguinte. Corria o princípio de Janeiro dol presente ano, e foram-se ás escondidas dos padres quantidade de nativos das aldeias de Pirátininga a um lugar por nome Jaraibatígba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento, livremente, porque ficavam muito distantes dos padres: porém voltando não se acharam tão folgados; porque o padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já cristãos, os mais deles, lhes deu penitencias mui graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mãe comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido. Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitencias, diria que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos, sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as ladainhas, e psalmo Miserere: e depois de feita a penitencia, e reconciliados á antiga graça dos padres, voltaram logo ao vômito. [Página 102, 250 do pdf]

Não tinha passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública o próprio Principal já cristão por nome Martim Affonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato). Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goayaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do tries padecente: preveniam fogo, lenha, panelas: em que cozel-as: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito. Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nesta ocasiões; e é entre eles o maior agravo. Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Affonso: gritou, assobiou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos.

Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve uma foice as mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal industria, que ficou frustrado seu intento, e o Goayaná livre. E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto diante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espírito e fealdade do delito que cometiam homens já da Igreja Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher; nativas cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos padres a pedir-lhes perdão de sua ignorância. [Página 102, 251 do pdf]

1584. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
3°. “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598)

1631. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10
4°. O Frei Antonio de la Calancha (1584-1654) publica, em Barcelona (Espanha), a "Crônica Moralizada da Ordem de Santo Agostinho no Peru"
Finalmente, prova-se o assunto que pretendo, de que andou por estas partes o Santo Apóstolo Thomé, por testemunhos infinitos, de todos os Reinos da América, e de todas as gentes, e nações naturais do Brasil, do Paraguay, do Perú, especialmente de Cuxco, Quito, e México; como largamente trata e confirma o Padre Mestre Antonio de la Calancha (1584-1654) no liv. II de sua História Peruana, cap. 2. O que tudo suposto: quem haverá que negue ainda hoje haver-se de ter por certa, tradição tão constante por tantas vias, por tantos Reinos, por tantas nações, e casos tão extraordinários? D´outra maneira negar-se-ha a fé comum da tradição humana em todas as mais coisas, tanto contra o estilo do mundo, e o intento da sagrada Escritura, que diz, Exod. 32. "Interroga patrem tuam, e annuntiabit tibi: maiores tuos, et dicent tibi." Se não pergunto eu: assim como no papel as letras, porque não imprimiram também nas memórias, as espécies das coisas memoráveis? Neguemos logo as façanhas dos Cesares, dos Pompeos, dos nossos Viriatos, Sertorios, e outras historias semelhantes.

1663. Atualizado em 27/10/2025 16:34:59
5°. Marsílio Ficino traduziu Platão

6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18
6°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre




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Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1
1865. Atualizado em 31/10/2025 01:10:42
Relacionamentos
 Cidades (7): Cananéia/SP, Itu/SP, Niterói/RJ, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (12) Antonio de Herrera y Tordesillas, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, João de Azpilcueta Navarro, João Pineda, José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Manoel de Chaves, Pero Correia (f.1554), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (24): Bíblia, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, O Sol, Paranaitú, Peru, Prata, Rio São Francisco, Tamoios, Topayaras, Tupinambás, Vinho
Registro mencionado
1. Cacique
janeiro de 1555

Não se acordava contudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam fundar na outra vida novos Colégios, e nova República na Cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes.

Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente o vício de matar, e comer em terreiro os inimigos. É notável nesta matéria o caso seguinte.

Corria o principio de janeiro do presente ano, e foram-se ás escondidas dos Padres quantidade de nativos das aldeas de Piratininga a um lugar por nome Jaraibatigba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento livremente, porque ficavam muito distante dos Padres:

porém voltando não se acharam tão folgados; porque o Padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já Cristãos, os mais deles, lhes deus penitências muito graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mão comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido.

Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitências, diria, que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as "Ladainhas, e Psalmo Miserere": e depois de feita a penitência, e reconciliados á antiga graça dos Padres, voltaram logo ao vomito.

Não tinham passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando-se com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública, o próprio Principal já Cristão, por nome Martim Afonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos Padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato).

Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goyaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do triste padecente: preveniam fogo, lenha, panelas em que coze-las: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito.

Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho.; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nestas ocasiões; e é entre eles o maior agravo.

Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Afonso: gritou, assoviou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos. Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve foice ás mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal indústria, que ficou frustado seu intento, e o Goayaná livre.

E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto distante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espirito a fealdade do delito que cometiam homens já da igreja de Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher, nativas Cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos Padres e pedir-lhes perdão de sua ignorância.

Trazia o Padre Nóbrega tempo havia em seu peito (como já tocamos) grandes fervores de ir assentar sua residência com alguns companheiros entre os nativos Carijós, que habitavam a maior parte da costa marítima até o Rio da Prata, e era grande multidão de gente acomodada para a Fé; e cercada de outras nações, das quais todas se esperava grande colheita. [Páginas 262 e 263]
Registros mencionados (4)
10/10/1553 - José de Anchieta parte para São Vicente [20051]
01/01/1555 - Cacique* [26866]
15/03/1555 - Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola [26939]
15/05/1555 - Chegada [26867]




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15 de março de 1903, domingo
Atualizado em 28/10/2025 06:16:06
Jornal do Brasil
Cidades (8): Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Goa/IND, Joinville/SC, Paranaguá/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (4): João de Sousa, Leonardo Nunes, Pero Correia, Simão de Vasconcelos
Temas (15): Arqueologia, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Cristãos, Ferrovias, Habitantes, Jesuítas, Pela primeira vez, Porto dos Patos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Tupis
Jornal do Brasil
Data: 1903
Créditos: Página 4
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24 de agosto de 1550, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”
6 de outubro de 1554, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
2°. Por isso deixou aí um Irmão para os ensinar, e ele, indo mais longe, partiu para outras nações a 6 de Outubro de 1554. Tanto o queriam seguir os Índios, mesmo em território inimigos, que quiserem cortar o cabelo à maneira dos cristãos e ir com ele como servos
Transcrevemos o trecho abaixo encontrado na obra do dr. Henrique Leal sobre as missões da Companhia de Jesus no Brasil, o qual tirou da obra, sobre o assunto, de Simão de Vasconcelos:

"Contava-se de uma nação de gente, que habitava além dos carijós, aos quais chamavam hierayuras e os portugueses bilreiros, dotada de bons costumes, de uma só mulher; de não comerem carne humana, de sujeição e uma só cabeça e que não eram amigos de matar."

Pareciam, portanto, próprios da doutrina de Cristo, e foi isso o primeiro motivo por que despacharam a essa missão o irmão Pedro Correa, sendo o segundo o estarem desamparados no porto dos Patos uns hespanhois, que indo para o Rio da Prata ai naufragaram.

Dai os trouxe o padre Leonardo com suas famílias a São Vicente. Com medo dos tupis, que lhes ficavam entre-meio, pediram a Nóbrega mandasse aplacar estes bárbaros pelo irmão Pedro Correa; foi o terceiro para acabar as guerras entre os tupis e carijós, com as quais não poderia pregar a doutrinar.

Chegaram a um porto principal dos tupys, que depois se chamou Cananéa. Prometeram estes nativos pazes aos padres e fazer igreja; e entregaram também os prisioneiros que tinha, entre os quais havia um castelhano ferido, razão por que ficou o irmão Fabiano para curar e tratar.

Passa o irmão Correa aos carijós e daí aos tupys, de quem consegue pazes; porém não lhe sucedeu o mesmo com os bilreiros. Conhecendo que nada conseguia deles, tratou de por a salvo os hespanhois e procurou voltar aos carijós.

No caminho encontrou a morte que lhe estava aparelhada. Dizem uns que foi tramada por um castelhano, a quem o padre Manuel de Chaves havia livrado da corda dos tupys, cedendo a um deles a nativa manceba do referido prisioneiro; e outros, com Orlandini, que este castelhano era o mesmo, a quem o próprio Pedro Correa livrara agora das mãos dos tupys, e cujo serviço pagava com ódio aos da Companhia de Jesus.
Dezembro de 1554. Atualizado em 06/10/2025 13:07:23
3°. Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554*
9 de março de 1851, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
4°. Fundação de Joinville/SP
1855. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
5°. A costa entre Paranaguá recebeu os seus primeiros habitantes
Os carijós habitavam a costa entre Paranaguá, que recebeu os seus primeiros habitantes em 1855, um ano, portanto, depois, e o rio dos Patos, na boca do qual se encontrava a ilha dos Patos, já acima desguiada, que servia de limite com a tribo dos tupis ou tapuias.
22 de janeiro de 1890, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 03:41:18
6°. Viação férrea nas provincias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Geraes



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25 de janeiro de 1933, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:16:07
Jornal Correio Paulistano, Página 6
Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Martim Afonso de Melo Tibiriçá
Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, São Paulo de Piratininga, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá
    Registros relacionados
25 de dezembro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:38
1°. Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”



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Os paulistas e a igreja
1929. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (23) Brigida Soares de Camargo (n.1754), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antônia Varejão de Mendonça (n.1616), Antônio de Madureira Morais, Antônio Ferreira (n.1833), Belchior de Pontes  (n.1644), Bernardo de Quadros (1565-1642), Brás Cubas (1507-1592), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Burgos (n.1543), Cecília Ribeiro, Estevão Ribeiro Bayão Parente, Francisco Alvares Calheiros (n.1686), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Margarida Fernandes (n.1505), Maria de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Dias, Piqueroby (1480-1552)
 Temas (2): Fazenda Ipanema, Guaianás




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28 de agosto de 1501, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:03
A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Pessoas (2): Américo Vespúcio, André Gonçalves
Temas (9): Rio São Francisco, Tupinambás, Lagoa Dourada, Ouro, Gentios, Tupinaés, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Prata
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História do Paraná, 1899. Romário Martins
1899. Atualizado em 02/07/2025 16:32:21
Relacionamentos
 Cidades (5): Telêmaco Borba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (9) Alfredo Romário Martins (25 anos), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Justo Mancilla Van Surck, Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571), Nicolau Barreto, Tataurana, Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos)
 Temas (14): Missões/Reduções jesuíticas, Ordem de Cristo, Piqueri, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Corumbataí, Rio da Prata, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Tupis
Registro mencionado
1. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
1 de março de 1587

Guaianás - Após a derrota que os franceses de Villegaignon, seus aliados, sofreram em Guanabara (Rio de Janeiro) e da que lhes foi infligida na vila de São Paulo no combate de 10 de julho de 1562 conjuntamente com os Tupis, Caribocas e Tamoios.

Os Tupinakis, ou Goiá-na, preferindo deslocarem-se a submeterem-se aos portugueses de Piratininga, tomaram a direção sudoeste e estabeleceram-se na Serra Apucarana, além do Rio Tibagi, onde em 1661 Fernão Dias Paes Leme os encontrou divididos em três reinos (Pedro Taques Paes Leme, Nobliarchia Paulistana, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro., vol. 25, parte primeira, p. 106 a 109).

Em 1610, por ocasião das fundações jesuíticas no Guaíra, foram encontradas tribos Guaianás nas margens do rio Paraná, acima e abaixo dos Saltos das Sete Quedas; na mesma época, segundo o cônego J. P. Gay (História da República Jesuítica do Paraguay) existiam numerosas malocas de Guaianás às margens do rio Iguaçu e do Santo Antônio, bem assim, em 1775 ao sul do rio Pirituba (Rio Chopim) segundo o Mapa Geográfico da América Meridional, de Olmidilla.

Mapas coloniais assinalam a região do baixo Tibagi, em ambas as margens, com a indicação: "Sertão do Gentio Guanhanás" e a que demora entre os rios Iguaçu e Santo Antônio com a indicação: Guanhanás, very little known (muito pouco conhecidos); os jesuítas de Guaíra aldearam Guaianás na Redução de São Tomé, em Guaíra, situada a leste do rio Corumbataí; Ambrossetti, em 1903 visitou aldeias de Guaianás no curso inferior do Iguaçu e no alto Paraná. Vem de longe a discussão sobre se os Guaianás eram Tupis ou Tapuias. O cônego Gay, situando Guaianás no baixo e alto Iguaçu e Uruguai, respectivamente, acrescenta: - "(...) e sua língua pouco difere da dos Guaranis", mas também diz que "o nome Guaianás dá-se a todas as tribos que não tem outra denominação e que não são Guaranis". Teodoro Sampaio, A Nação Guaianá da Capitania de São Vicente, filia os Guaianás no grupo Guarani; Carlos Teschauer, S. J., Os Caingang ou Coroados no Rio Grande do Sul, entende que os Guaianás, como também os Camés e os Xocrêns, eram Caingangs.

Também H. von Hering, Revista do Museu Paulista, vol. 6, p. 23 e 44, conclui que os Guaianás descritos por Gabriel Soares, "são os atuais Caingangs". Telêmaco Borba, Atualidade Indígena, p. 128 e seguintes diverge, e entende que eram Tupis-Guaranis, pois esses nativos se entendiam perfeitamente com os Carijós.

O fato de serem aldeados em Guaíra conjuntamente com os Guaranis, fortalece esta opinião do saudoso indianista paranaense.

Guarapiabas - Região de campo ao norte de Guarapuava, entre os rios do Peixe (Piquiri) e Tibagi, onde o Mapa da Costa de Iguape à Laguna e Sertão Inculto até a Fronteira Espanhola os assinala com esta larga inscrição: Campos do Gentio Guarapiaba. Milliet de Saint´Adolphe, diz que Castro teve origem em acampamento de nativos Guarapuabas (Rocha Pombo, O Paraná no Centenário, 123). [Páginas 32, 33 e 34]
Registros mencionados (13)
1454 - Conferiram ao mestrado da Ordem de Cristo em Portugal a administração e padroado das terras adquiridas e por adquirir, desde o cabo Bojador até a Índia [24781]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
01/03/1587 - Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil [15938]
1600 - “Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido” [24782]
1610 - Reduções no Tibagi [25034]
1629 - Manuel Preto [24779]
10/01/1629 - Bandeira comandada por Mateus Grou no Assungí [19940]
30/01/1629 - Assim, reagindo, a 30 de janeiro de 1629, atacaram por ordem expressa de Antonio Raposo Tavares, a aldeia de Santo Antônio, onde governava o padre Mola, "a sacar por fuerça de armas, no solamente al dicho Tataraúna, sino tambien a toda la demas gente que el padre estaba doctrinando" [27578]
23/03/1629 - Passados menos de dois meses, a 23 de março, acometeram os paulistas a aldeia de São Miguel de Ybituruna sob o comando de Antonio Bicudo de Mendonça [27585]
29/03/1629 - Ataque [1134]
1640 - A vinda de novos habitantes (Paranaguá), atraídos pela mineração, atingiu seu ponto máximo, com a chegada de Lara [21144]
1647 - Criada a vila de Nossa Senhora do Rosário [20915]




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Obras revelam sítio arqueológico em Sorocaba
5 de fevereiro de 2006, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Aimorés, Arqueologia, Bairro de Brigadeiro Tobias, Cemitérios, Tupis




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1710
Atualizado em 28/10/2025 06:16:00
Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk
Cidades (8): Angra dos Reis/RJ, Itanhaém/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
Pessoas (1): Cacique Tayaobá
Temas (20): “o Rio Grande”, Aldeia de Tabaobi, Cariós, Eupabay / Etapufick, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Pories, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itanhaém, Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Parnaíba , Rio Sorocaba, San Xavier del Yupabay, São Filipe, Tupinambás, Tupiniquim, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui
Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula
Data: 1710
Créditos: Pieter Schenk
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1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50
1°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)



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25 de abril de 2023, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 03:51:04
“Carta Geografica del Bresil”, consultado em bndigital.bn.gov.br
Cidades (1): Lagoa Dourada/MG
Temas (7): Geografia e Mapas, Guayrá, Potiguaras, Rio Virigi, Temiminós, Tupinambás, Tupiniquim
Carta Geografica del Bresil
Data: 1740
Créditos: 01/01/1740
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1740. Atualizado em 13/07/2025 00:03:55
1°. Carta Geografica del Bresil




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João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
Relacionamentos
 Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (44) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Américo Vespúcio (1454-1512), Ana Camacho, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Dias Velho (f.1689), Francisco Dias, Mais velho (1578-1645), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Inês Monteiro de Alvarenga, João Mendes de Almeida (1831-1898), João Pires de Medeiros, João Pires, o gago (1500-1567), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria Pires de Medeiros, Maria Pires Fernandes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus da Ascenção, Mauro Teixeira, Mécia Rodrigues (1602-1665), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Ruy Pinto (f.1549), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616)
 Temas (57): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga

Registros mencionados (2)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]
2. Obra do padre Fernão Guerreiro
1609

De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava: ... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies." E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]
Registros mencionados (54)
1480 - Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay [22414]
27/06/1499 - O navegador espanhol Alonso de Hojeda avista uma terra alagada. O visconde de Porto Seguro supõe que essa terra fosse a das bocas do Açu ou do Apodi, no Rio Grande do Norte. [11225]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
22/01/1531 - Bertioga [26243]
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
15/10/1532 - (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) [25004]
30/11/1532 - Hoje não resta dúvida de que o fundador do primeiro núcleo de povoação em Piratininga foi Martim Afonso de Souza [21818]
10/02/1533 - Sesmaria a Ruy Pinto, cavaleiro da Ordem de Cristo [21990]
04/04/1538 - Concessão de sesmaria no Ypiranga [22004]
01/11/1549 - Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente [20814]
1553 - Nascimento de Suzana Dias. Filha de Lopo Dias e da nativa Bartira [19181]
08/09/1553 - João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André [20042]
1554 - Elevação de Santo André da Borda do Campo a vila é confirmada por Bras Cubas [22052]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]
22/09/1557 - Antonio Rodrigues de Almeida feito capitão-mór governador e ouvidor ela capitania ele Santo Amaro de Guaibe [21984]
22/01/1560 - Antonio Rodrigues de Almeida pede terras “(...) até se findar no rio da Tapera do Cacique e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahy” [21983]
05/04/1560 - A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão [21938]
08/07/1562 - Anchieta: oitavo dia [23953]
10/07/1562 - Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga [8749]
16/04/1563 - “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” [21989]
09/08/1567 - Sesmaria a João Ramalho [21982]
22/08/1567 - Cubatão [26274]
12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) [20121]
17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada [22292]
01/06/1592 - Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* [20489]
04/07/1598 - Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda [21945]
15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira [26681]
1609 - Obra do padre Fernão Guerreiro [21980]
1610 - Concedida sesmaria a João Pires, bisneto de Piqueroby [21988]
1625 - Falecimento de Mécia Fernandes [28370]
01/03/1638 - Bula papal à Companhia de Jesus a direção dos Índios* [21937]
18/05/1641 - Câmara de São Paulo cedeu [22001]
19/05/1641 - Fechamento do caminho do mar [23301]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
03/06/1652 - Restituição dos padres jesuítas aos seis colégios [21985]
05/02/1654 - Tentativa de invasão da vila de São Paulo [22280]
09/02/1654 - Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz [22282]
15/11/1660 - Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza [21956]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]
28/04/1679 - Conde da Ilha do Príncipe reivindicou, perante a câmara de São Vicente, os seus direitos á antiga doação régia [25344]
05/05/1682 - Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba [10785]
23/03/1720 - Bartholomeu Paes de Abreu propos ao rei abrir um caminho pelo interior [22000]
23/05/1720 - Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba [21026]
1797 - “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) [22667]
1880 - Revista do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil, XL [26244]




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1609
Atualizado em 28/10/2025 03:51:07
Obra do padre Fernão Guerreiro
Temas (4): Carijós/Guaranis, Goayaó, Nheengatu, Tupiniquim
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1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava: ... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies." E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]  ver mais


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