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Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu” agosto de 1602. Atualizado em 24/10/2025 03:54:24 Relacionamentos • Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (9) André de Leão, André Fernandes (24 anos), Domingos Fernandes (25 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (62 anos), Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Pedro Sardinha (22 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (22 anos) • Temas (14): Boigy, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Estradas antigas, Guayrá, Lagoa Dourada, Ouro, Pela primeira vez, Pitanguy, Rio Anhemby / Tietê, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Temiminós ![]()
Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1922. Atualizado em 23/10/2025 15:54:08 Relacionamentos • Cidades (4): Madrid/ESP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Afonso d´Escragnolle Taunay (46 anos), Brás Cubas (1507-1592), Cacique Tayaobá (1546-1629), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco Pires, Gonçalo Fernandes, o Velho, João Ramalho (1486-1580), Leonardo Nunes, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) • Temas (8): Dinheiro$, Guayrá, Léguas, Paranambaré, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vila de Santo André da Borda • 1. Real cédula de Philippe III, de Madrid e dirigida ao governador do Rio da Prata 25 de fevereiro de 1614
Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru 14 de agosto de 1601, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59 Relacionamentos • Cidades (3): Sorocaba/SP, Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (5) Anthony Knivet (41 anos), Francisco de Sousa (61 anos), Martim Correia de Sá (26 anos), Salvador Correia de Sá, O Velho (63 anos), Diogo de Quadros • Temas (3): Buraco de Prata, Prata, Rio Itapocú
História do Brasil, 1914. João Ribeiro 1914. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Jundiaí/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Anthony Knivet (1560-1649), João Capistrano Honório de Abreu (61 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631) • Temas (14): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guaianase de Piratininga, Lepos, Pories, Rio Jaguari, Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Tomenos, Nheengatu, Colinas • 1. “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” 1625
Biografia de Antônio Raposo Tavares, dito o Velho. Consultada em Wikipédia 16 de maio de 2023, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:16:22 Relacionamentos • Cidades (4): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Osasco/SP, Barueri/SP • Pessoas (12) Antônio Pereira de Azevedo, Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Cap Antonio Pereira de Azevedo, José Ortiz de Camargo, Fernão Vieira Tavares (1565-1622), 6.º Conde de Monsanto (1590-1674), Salvador Pires de Mendonça, André Fernandes (1578-1641), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Francisco de Sousa (1540-1611), Beatriz Furtado de Mendonça (1603-1632), Lucrécia Leme Borges de Cerqueira (n.1585) • Temas (4): Rio Jacuí, Capitania de São Vicente, Léguas, Guayrá • 1. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648
Revista Histórica do Museu Nacional de Montevidéu março de 1956. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), George Marcgrave (1610-1644), Hans Staden (1525-1576), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Lozano (1697-1752) • Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Nheengatu
“Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura”, João Maurício da Rosa, Jornal Cruzeiro do Sul 8 de janeiro de 2018, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Juquiá/SP, Piedade/SP, Sorocaba/SP, Tapiraí/SP, Limeira/SP • Pessoas (1) Celestino Américo • Temas (12): Assunguy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Picadão, Estradas antigas, Rodovia Ten Celestino Américo (SP-79), Tropeiros, Estrada da “Cabeça da Anta”, Léguas, Caminhos até Piedade, Caminho Sorocaba-Piedade, Canibalismo
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1969. Atualizado em 31/10/2025 08:59:05 Relacionamentos • Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (55) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (35): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Incas, Lagoa Dourada, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis ![]() • 1. A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro 1529 • 2. Diário de Pero Lopes 17 de agosto de 1531 Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98]
• 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55. Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
• 4. Expedição de Mercadillo à província de Maxifaro, perto das cabeceiras do Amazonas, e ao país dos Omágua 1538 • 5. Carta de mestre Pedro de Medina 1545 • 6. Descoberta das minas de Potosí 1545 • 7. Entrada grande de Domingo Martinez de Irala 1549 • 8. Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa” 1550 • 9. Documento 1554 • 10. Carta 21 de abril de 1554 • 11. Documento setembro de 1554 • 12. Partida da expedição de Bras Cubas junho de 1560 Outro tanto dissera em 1560 Vasco Rodrigues de Caldas, quando obteve de Mem de Sá autorização para rematar a jornada do espanhol. No mesmo ano e no anterior tinham-se realizado as expedições de Brás Cubas e Luís Martins, saídas do litoral vicentino. De uma delas há boas razões para presumir que teria alcançado a àrea do São Francisco, onde recolheu amostras de minerais preciosos. Marcava-se,assim, um trajeto que seria freqüentemente utilizado, no século seguinte,pelas bandeiras paulistas. É de crer, no entanto, que o govêrno, interessado, porventura, em centralizar os trabalhos de pesquisa mineral,tanto quanto possível, junto à sua sede no Brasil, não estimulasse as penetrações a partir de lugares que, dada a distância, escapavam mais fàcilmente à sua fiscalização. [p. 44 e 45] Se em vida do Senhor de Beringel tiveram, não obstante, algum alento as pesquisas de minerais preciosos, não só nas proximi- dades da vila de São Paulo, mas também em sítios apartados, como aqueles - porventura na própria região do São Francisco - de onde Brás Cubas e Luís Martins tinham tirado ouro já nos anos de 1560 e 61, por sua morte vieram elas a fenecer ou, por longo espaço, a afrouxar-se. [p. 64]
• 13. Peru 1580 • 14. Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro 24 de março de 1582 Sabe-se, com efeito, que um dos informantes de Hakluyt sobre as vantagens que podia oferecer a Ilha de São Vicente é o mesmo Thomas Griggs, que, tendo viajado anteriormente no Minion, aludira, segundo aqui mesmo já foi notado, à pouca distância, “doze dias apenas”, por terra ou água, entre a vila de Santos e certas partes do Peru. Que não deveria parecer muito extraordinária essa idéia indicam-no os receios surgidos na mesma época, isto é, em 1582, no Rio de Janeiro, de que se desgarrassem e fugissem para o Peru os oitenta soldados deixados em São Vicente parada defesa do porto pelo contador Andrés de Equino, da armada de Diego Florez Valdez. Mesmo a quem não partilhasse de ilusões semelhantes sobre a pretensa facilidade de acesso ao Peru entrando pelo caminho de São Vicente, pareceria claro, ainda nos primeiros anos do século seguinte, e mais tarde, que, de todas as do Brasil, era aquela a capitania de melhor passagem para as míticas serras, de onde, segundo numerosos testemunhos, continuamente se despejavam riquezas fabulosas no lago que ia alimentar o São Francisco e outros rios. E se o mau sucesso de tantas buscas sucessivas parecia sugerir que, ao menos na América Portuguesa, se não verificava a antiga crença de que os tesouros naturais sempre se avolumam à medida que se vai de oeste para leste, impunha-se a suspeita de que essas minas estariam, ao contrário, nas vizinhanças dos lugares onde fora largamente comprovada sua existência: em outras palavras, para as bandas do poente e junto às raias do Peru. Idéia simplista, sem dúvida; por isso mais apta a logo fazer prosélitos. A prova de que não se apartaria muito da realidade está em que, passado mais de um século, se descobrirão, justamente naquele rumo, as grandes aluviões auríferas de Cuiabá e Mato Grosso, das mais avultadas que registra a história das minas do Brasil. [p. 118]
• 15. Relato do padre Andrea Lopez 1600 • 16. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 13 de janeiro de 1606 E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fêz dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na côrte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do Sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acêrca da distância entre aquela vila e o Peru. A carta é, antes de tudo, um cerrado libelo contra os capitães, ouvidores e até governadores-gerais que segundo diz, não entendiam e nem estudavam senão como haviam de "esfolar, destruir e afrontar" o povo de São Paulo. Para dar remédio a tais malefícios, pede-se ao donatário que, por sua pessoa, ou "coisa muito sua", trate de acudir com brevidade à terra que o Senhor Martim Afonso de Sousa ganhou e Sua Majestade lhe deu com tão avantajadas mercês e favores. E para mostrar a bondade da mesma terra, referem-se os oficiais da Câmara entre outras coisas, às minas, exploradas ou não, que nela se acham, a de Caatiba, de onde se tirou o primeiro ouro, e ainda a serra que vai dali para o norte - "haverá sessenta léguas de cordilheira de terra alta, que tôda leva ouro" -, além do ferro de Santo Amaro, já em exploração, e o de Biraçoiaba, que é região mais larga e abastada, e também do muito algodão, da muita madeira, de outros muitos achegos, tudo, enfim, quanto é preciso para nela fazer-se "um grande reino a Sua Majestade". Ao lado disso, fala-se também no grande meneio e trato com o Peru e na presença de "mais de 300 homens portuguêses, fora seus índios escravos, que serão mais de 1500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Peru por terra, e isto não é fábula" [M. E. de AZEVEDO MARQUES, Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo, 11, págs. 224 e segs. Cf. também ACSP, li, págs. 497 e segs., onde vem reproduzida a carta dos camaristas de São Paulo, de acôrdo com o texto anteriormente impresso por Azevedo Marques.]. Sôbre a distância entre o litoral atlântico e os Andes são muitas vêzes imprecisas e discordes as notícias da época, e já se sabe como a idéia de que os famosos tesouros peruanos eram vulneráveis do lado do Brasil, chegara a preocupar a própria Coroa de Castela nos dias. [Páginas 94 e 95]
• 17. D. Francisco chegou em São Paulo 15 de junho de 1609 Com todo o desvairado otimismo de seus planos grandiosos, não é impossível que, no íntimo, Dom Francisco se deixas-se impressionar por aquela idéia, partilhada com outros portugueses da época, de que, em matéria de ouro e prata, Deus se mostrara mais liberal aos castelhanos, dando-lhes a fabulosa riqueza de suas minas. Assim se explica a miragem do Potosi, o sonho, que já tinha sido o de Tomé de Sousa, de fazer do Brasil um “outro Peru” e que está presente em todos os atos de sua administração. Essa idéia obsessiva há de levá-lo, em dado momento, ao ponto de querer até introduzir lhamas andinas em São Paulo. Com esse fito chegaria a obter provisão real, lavrada em 1609, determinando que se metessem aqui duzentas lhamas ou, em sua linguagem, “duzentos carneiros de carga, daqueles que costumam trazer e carregar a prata de Potosi, para acarrear o ouro e a prata” das minas encontradas nas terras de sua jurisdição. E recomenda-se no mesmo documento que das ditas lhamas se fizesse casta e nunca faltassem 77 . Já seria essa, à falta de outras, uma das maneiras de ver transfiguradas as montanhas de Paranapiacaba numa réplica oriental dos Andes. E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fez dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na Corte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acerca da distância entre aquela vila e o Peru.
• 18. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás novembro de 1613 • 19. “Do lado espanhol” 1628 • 20. Quevedo, escrito por volta de 1636 1636
Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar 1997. Atualizado em 30/10/2025 03:52:17 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Daniel Pedro Müller (1785-1841), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611), Jerônimo Leitão, José Monteiro Salazar (70 anos), José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel João Branco (f.1641), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) • Temas (21): Almotacel, Bairro Itavuvu, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, El Dorado, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Incas, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Rio Sarapuy, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupiniquim, Vikings • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 (...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10] Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14] De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses. Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]
Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná 2018. Atualizado em 24/10/2025 04:16:17 Relacionamentos • Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Garcia de Moguér, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Ortiz de Vergara (1524-1574), Gonçalo da Costa, João Sanches "Bisacinho", Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Pedro Dorantes, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (16): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Incas, Nossa Senhora de Atocha, Pela primeira vez, Porto Belo, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Itapocú, Rio Ururay, Tordesilhas • 1. O procurador geral das Províncias do Rio da Prata e Paraguai, Manuel de Frias, escreveu ao rei 1622
Martim Tenório esteve como mineiro em Angola, onde não encontrou minas. Seu desejo era chegar ao Perú 1583. Atualizado em 24/10/2025 02:54:51 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (23 anos) • Temas (2): Angola, Ouro
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 25/10/2025 10:20:23 Relacionamentos • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 • 2. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531 • 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 • 4. Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos 1533 • 5. Partida 3 de setembro de 1602
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 16:01:23 Relacionamentos • Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ilha do Bananal/TO, Olinda/PE, Ouro Preto/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP • Pessoas (5) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), João Ramalho (1486-1580), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (15): Escravizados, Guaranis, Guayrá, Habitantes, Curiosidades, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Pólvora, Prisões e presídios, Rio Uruguai, Tordesilhas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú, Estradas antigas • 1. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 De costas para o mar, de olho no sertão De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos. Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
• 2. Muitos pensam São Paulo foi fundada por causa do Rio Tietê, mas de fato este rio só entra na história de São Paulo entre 1630 e 1650. Os rios principais eram o Anhangabaú e o Tamanduateí 1630 Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
• 3. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648 corrida em busca de ouro Sem os escravos guaranis, as plantações de São Paulo entraram em declínio. Os recursos passaram a ser canalizados para a busca de ouro e pedras preciosas, como esmeraldas, mais ao norte. As bandeiras se esticaram. Em 1648, Antonio Raposo Tavares (1598-1659) viajou 10000 quilômetros a pé e de canoa, de São Paulo ao Paraguai, e de lá até Mato Grosso, Amazonas e Pará. Andou quatro anos. Ao mesmo tempo, as expedições de apresamento de índios tornaram-se menores, multiplicando-se as armações, as entradas familiares que reuniam uns vinte homens. Eram modestas, mas eficientes.
Em dois de junho de 1579, um dos navios da esquadra de Francis Drake, o Elizabeth, comandado por John Winter, volta à Inglaterra levando informações sobre o Brasil junho de 1579. Atualizado em 29/10/2025 23:32:07 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Brás Cubas (72 anos), Francis Drake (39 anos), John Whithal (João Leitão) • Temas (2): Estreito de Magalhães, Inglaterra/Ingleses
"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú) 1934. Atualizado em 31/10/2025 11:10:48 Relacionamentos • Cidades (7): Jacobina/BA, Paranaguá/PR, Potosí/BOL, Sabará/MG, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (40) 1º Conde de Sabugosa (1673-1741), 1º visconde de Barbacena (1610-1675), 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Furtado de Mendonça (1561-1630), André de Leão, Antonio de Lemos Conde, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Basílio de Magalhães (60 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo da Silva e Mendonça, Marques de Alenquer, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Filipa Dias (ou Álvares) (1521-1610), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Gonçalo Coelho, Jacques Oalte, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Lopo de Albuquerque Maranhão da "Câmara“, Manoel de Lemos Conde, Manuel de Borba Gato (1649-1718), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolau Barreto, Pandiá Calógeras (64 anos), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (41 anos), Paulo Dias Adorno, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Barbosa Leal, Pedro II de Portugal (1648-1706), Plínio Marques da Silva Ayrosa (39 anos), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Teodoro Fernandes Sampaio (79 anos), Tomé de Sousa (1503-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (13): Assassinatos, Buraco de Prata, Descobrimento do Brazil, Grunstein (pedra verde), Léguas, Ouro, Prata, Ribeirão das Furnas, Rio da Prata, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira, Tamboladeiras ![]() • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 • 2. Gonçalo Coelho e a prata 1506 E quantas outras notícias sobre essa apetecida prata, quantas, corriam então a cândida terra dos papagaios! E que fabulosas! Os companheiros de Gonçalo Coelho, por entre narrativas embasbacantes, contavam, ao voltar, que — "na embocadura dum rio que fica a duzentas léguas aquem do Cabo, tiveram informes de que pelo sertão havia muita prata. Diziam que um Capitam de outro navio trouxera ao Rei de Portugal um machado de prata". E que rio era esse que ficava a duzentas léguas aquém do Cabo? Era o Rio da Prata. Rio imenso, de águas claras, assim chamado exatamente porque os indígenas, que lhe povoavam as margens, traziam enfeites de prata e usavam objetos de prata. Oh, as minas desse confuso Rio da Prata, tão longínquo e extraordinário!"
• 3. Portugueses recolheram no Rio da Prata um machado de prata, que estava nas mãos dos charruas 1514 • 4. “...esta terra e o Peru, Senhor, é toda uma” 1552 • 5. Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa 8 de novembro de 1553
“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 1934. Atualizado em 25/10/2025 20:12:02 Relacionamentos • Cidades (10): Cuiabá/MT, Itanhaém/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (61) Alfredo Ellis Júnior (38 anos), Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Ana Luís Grou (1579-1644), Anthony Knivet (1560-1649), Antonio Bicudo de Brito (1615-1662), Antônio Gomes Borba, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Salema, António Teles da Silva (1590-1650), Ascenso Ribeiro, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Belchior da Costa da Veiga, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Bernardo Bicudo (1580-1650), Cacique Tayaobá (1546-1629), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Clemente Álvares (1569-1641), Cristovão de Aguiar Girão, Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Rodrigues, Fernando de Camargo, o Tigre (1595-1679), Fernão Paes de Barros (n.1632), Francisco da Gama (1570-1612), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Rendon de Quevedo, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Colaço, Jerônima Fernandes (1578-1630), Jerônimo Bueno, Jerônimo Leitão, João Bicudo de Brito (1607-1653), João de Sant´Ana (f.1612), João IV, o Restaurador (1604-1656), João Luiz Mafra, João Mendes Geraldo, João Paes (1580-1664), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Correa, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luiz Castanho de Almeida (n.1614), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolau Barreto, Paulo do Amaral, Pedro da Motta Leite, Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Fernandes Camacho, Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Sebastião Marinho, Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Teodoro Fernandes Sampaio (79 anos), Tristão de Oliveira, Vasco da Mota • Temas (32): Assunguy, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Mar, Caminho do Piquiri, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Caucaya de Itupararanga, Guaianase de Piratininga, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Léguas, Maracayú, Metalurgia e siderurgia, Paraúpava, Piqueri, Pirapitinguí, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Mbororé, Rio Paraná, Rio Uruguai, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Sabarabuçu, Sertão dos Patos, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo ![]() • 1. O procurador do Conselho, João de Sant´Ana, um dos signatários da carta 18 de julho de 1603 Além deste preciosíssimo documento, existe um outro também municipal, publicado em "Actas", vol. II,130, mais eloquente ainda em elucidar a verdadeira região, caminhada pela expedição sob exame. Este documento confirma o supra citado completando-o. Trata-se de uma carta escrita ao Governador Geral Diogo Botelho, pelos oficiais da Câmara Paulistana, sobre a terça parte dos nativos apresados pela expedição de Nicolau Barreto, que segundo corria, seria tomada para o governo. Tem essa carta a data de 18 de julho de 1603, "... a cometer entada tam perigosa e de tão pouco proveito que para se aviarem qualquer pobre fez mais gasto do que se espera trazer de proveito e ainda já tão rota a fama e esta provisão posto que nos a não temos vto. que areseamos se mãde ao sertão recado do conteúdo na provisão e eles sabendo corre mto. risco vir nhu de la se não vense caminho do piquiri que é província do rio da Prata de que resultaria muito mal a esta capitania...". Prova este documento, que Nicolau Barreto estava para atravessar, na volta a São Paulo, um chamado caminho do Pequiry, que é certamente o afluente do rio Paraná, situado na então província do Rio da Prata, que por força de Tordesilhas, abrangia o Guayrá, hoje Estado do Paraná. Queremos crer que o chamado caminho do Pequiry seja o passo do rio Paraná, na foz do rio Pequiry, onde justamente o grande caudal se estreita sobremaneira, para se precipitar do alto da serra de Maracajú, nas Sete Quedas. Por ai, talvez, Barreto tenha passado para o Paraguay penetrando, assim, no vice reinado do Perú, que então abrangia, também, a enorme área boliviana, em cordilheira andina. [Páginas 23, 24 e 25]
• 2. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza 13 de janeiro de 1606 Quanto ao roteiro seguido pela expedição, engaram-se profundamente o dr. Derby e os que produziram a opinião deste notável sábio, afirmando que Nicolau Barreto, com sua expedição, rumou o norte, penetrou nas gerais e atravessando o rio das Velhas, pelo vale, do São Francisco, chegou ao Paracatú, nas proximidades do território goyano, pelo extremo, segundo o saudoso historiador americano, atingido pela leva em questão. Tivesse sido esta a região percorrida, pela expedição, não se justificaria ser ela a detentora, até aquela data do "record" de penetração do nosso hinterland conforme faz certo a estafadíssima carta de 13 de janeiro de 1606; Marinho e Domingos Rodrigues foram muito além. Documentos existem, porém, que prova, ex abundantia, ter Barreto tomado rumo sudoeste e nunca trilhado as regiões, que a miragem do nome de Paracatú levou o dr. Derby a se desviar do bom caminho, no pesquisa histórica.
• 3. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid 13 de janeiro de 1750 Como dissemos, os cursos do grande rio e de seus numerosíssimos afluentes não foram por Castella aproveitados, para a penetração de suas vastíssimas colonias, ficando a bacia amazônica ao abandono. Por isso não foi difícil aos missionários religiosos, portugueses, no século XVIII, aí penetrar, fundando núcleos, que foram marcos possessórios, que valeram perante o tratado de 1750, que mais ou menos contornou o Brasil de hoje.
Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Soares Leite (1890-1969) 1938. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (8): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, Peruíbe/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (20) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Benedito Calixto de Jesus (1853-1927), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Fabiano de Lucena, Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Konyan-bébe, Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Pero Correia (f.1554), Serafim Soares Leite (48 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (19): Cristãos, Bilreiros de Cuaracyberá, Ermidas, capelas e igrejas, Capitania de São Vicente, Colégios jesuítas, Franciscanos, Gados, Guerra de Extermínio, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Nossa Senhora da Conceição, Ouro, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Carijós/Guaranis, Rio Iguape, Caminhos a Iguape ![]() • 1. Itanhaém 1561 O documento explícito mais antigo, que se refere aos trabalhos dos Jesuítas em Itanháem, é com data de 1561; e diz Anchieta que eles não residiam na povoação, mas acudiam lá, com fruto. O próprio Anchieta passou em Itanháem a quaresma de 1563, antes de ir a Iperoig com Manuel da Nóbrega. Foi nessa estada, que sucedeu a conversão e morte do velho, que se dizia ter 130 anos, narrada por Simão de Vasconcelos. O qual conta igualmente o seguinte episódio, referido ao tempo em que Anchieta foi Superior da Capitania de São Vicente (1569-1576): Achava-se Joseh na Igreja da Conceição de Itanháem, cujo devotíssimo era. Queixavam-se-lhe os mordomos da confraria que não havia azeite. Diziam que a botija estava vazia; Anchieta mandou a que a tornassem a ver e encontraram-a cheia. Já antes de Vasconcelos, contas Pero Rodrigues "outros casos que na praia de Itanhaém aconteceram", sendo este o próprio título do capítulo 12 da Vida de Anchieta. Também, naquele mesmo ano de 1563, Nóbrega, depois da volta de Iperoig, fêz em Itanháem as pazes entre os Tamoios de Cunhambeba e os nativos Tupis, discípulos dos Jesuítas. "O P. Nóbrega os fêz ajuntar a todos na igreja, onde se falaram e abraçaram e ficaram grandes amigos". As visitas dos Padres de São Vicente não cessaram nunca à vila de Itanhaém e às Aldeias próximas, que eram pelo menos duas, em 1584: "da outra banda do rio, como uma légua tem duas aldeias pequenas de nativos cristãos" (São João de Peruíbe?). Nesse tempo a vila não possuía vigária e teria 50 moradores: "Os Padres os visitam, consolam e ajudam no que podem, ministrando-lhes os sacramentos por sua caridade", diz Fernão Cardim. Não só os Jesuítas, mas todos os Portugueses da Capitania eram sumamente devotos de Nossa Senhora da Conceição, de Itanhaém. Concorriam para a sua confraria com esmolas, incorporavam-se nela, faziam-lhe visitas, não a esqueciam nos seus testamentos. Passando por ali, em 1605, os Padres João Lobato e Jerónimo Rodrigues, indo para os Carijós, entregaram ao "mordomo de Nossa Senhora uma esmola de azeite e uma guarda rica com um rosário de cristal, cujos extremos e cruz eram de ouro, que lhe mandou um João de Alvarenga". Tiveram um desgosto. Porque, dizem eles, "foi o mordomo de tal condição que, por mais que lhe pedimos pusesse aquele rosário ao pescoço da Senhora, pera nossa consolação e pera testemunho de lhe ser oferecido, nunca o pudemos acabar com ele; e mais trazendo o Padre Provincial Fernão Cardim esta esmola a seu cárrego, que por nós virmos por ali, e este estar de pressa, a não trouxe". Nesta data, já Itanhaém possuía vigário, o P. António Fernandes, que fôra da Companhia. Os ministérios dos Jesuítas em Itanhaém e arredores, durante o século XVI, consistiam em missões mais ou menos prolongadas, feitas pelos Padres de São Vicente e de Santos. Tais missões produziam fruto, que a tradição avultou com o tempo, sobretudo no que se refere a Anchieta. E com perfeito fundamento, neste caso, porque foi ele, não há dúvida, o seu principal apóstolo da praia de Itanhaém a que chamava "o seu Peru, pelo rico minério de almas que nele achava para salvar entre nativos e portugueses". Benedito Calixto escreve: "Logo que chegaram os primeiros Jesuítas em 1549, foram ali residir (em Itanhaém) entre os nativos e os colonos, antes de fundarem o Colégio de Piratininga; e deram imediatamente começo às obras da Igreja e estabelecimento do Colégio, florescendo a povoação até o ano de 1561". Calixto chegou a aventar a ideia de haver casa professa em Itanháem antes de 1553. E o próprio Teodoro Sampaio, geralmente tão seguro, diz que os Padres da Companhia possuíam em Peruíbe, desde 1559, "igreja e noviciado e serviço de catequese entre os Carijós". Os documentos históricos não justificam tais afirmações. Em Itanhaém ou Iperuíbe nunca houve Colégio, casa professa ou noviciado da Companhia, nem residência fixa dos Padres em todo o século XVI. 2 - Um pouco ao sul de Itanhaém, fica a vila de Iguape. Da estada dos primeiros Jesuítas nela não se conservou memória explícita. Passou por lá com certeza o P. Leonardo Nunes, quando foi recolher as senhoras castelhanas naufragadas no "Rio dos Patos". Também por ali passaram os irmãos Pedro Correia, João de Sousa e Fabiano de Lucena, na sua ida para os Carijós. Pouco depois destes fatos, entrou na Companhia Adão Gonçalves. Trazia ele certa questão com um procurador seu. Encarregara-o de requerer algumas terras em Iguape e o procurador pediu-as para si. Nóbrega, escrevendo de São Vicente em 1561 expõe o caso ao P. Francisco Henriques, Procurador do Brasil em Lisboa, nos seguintes termos: "Um irmão novo entrou agora na Baía, que tem nesta Capitania boa fazenda, e não tem mais que um filho, que lhe aqui temos, o qual ele deseja que também sirva o Nosso Senhor, e que fique tudo a èste Colégio de São Vicente. Este deixou encomendado aqui o seu procurador que lhe pedisse uma terra para trazer seu gado, mas, como são amigos do mundo, pediu-a para si. Aqueixando-me eu disto ao Capitão, o qual nos é afeiçoado e devoto, me aconselhou que mandasse pedir a Martim Afonso nesta forma: que a desse, se a podia dentro do tempo da sesmaria, aproveitar, por estar longe daqui, adonde se não permite ninguém morar, por temor dos nativos; mas se for nossa, assim por rezão, porque não se perderá por não fazer bemfeitura, pois temos alvará para isso, como porque poderemos lá logo trazer o gado, pois nos é lícito andar entre os nativos, nos ficará esta terra pera as criações de gado do Colégio, porque a melhor coisa de que cá se pode fazer conta pera renda dos Colégios é criações de vacas que multiplicam muito e dão pouco trabalho; porque ater-se tudo a El-Rei não sei quanto durará ou se bastará para manter tanta gente como a conversão de tanta gentilidade requere. E o mesmo aviso se deverá dar à Baía, ao P. Luiz da Grã, para que acrescente e não diminua a criação de gado, que lá deixei. E a terra, que há-de pedir a Martim Afonso é esta, nempe: ao longo do mar do Rio de Iguape até o Rio de Ibaí, légua e meia pouco mais ou menos, da costa, e pera o sertão 3 ou 4 léguas. E se Martim Afonso for propício, podem pedir mais, nempe, do Rio de Iguape três ou quatro léguas, ao longo do mar, e outras tantas pera o sertão de largura, e se for caso que esta seja dada, que nos encham esta dada ao diante, donte não estiver dado". [Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Páginas 315, 316, 317, 318 e 319]
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123 2018. Atualizado em 25/10/2025 23:23:37 Relacionamentos • Cidades (4): Salvador/BA, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597) • Temas (6): Caminho do Peabiru, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Pela primeira vez, Santo Mauro, Ybyrpuêra ![]()
Informação de Ermelino de Leão no seu Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná : 1926 , 2284 1926. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09 Relacionamentos • Pessoas (1) Belchior Dias Carneiro (1554-1608) • Temas (1): Pirapitinguí ![]()
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos 2016. Atualizado em 24/10/2025 04:16:16 Relacionamentos • Cidades (5): Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (14) Agostinho de Sotomaior, Antônio Rodrigues Arzão, Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo Martins Cam, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco de Sousa (1540-1611), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), Martim Correia de Sá (1575-1632), Sebastião Fernandes Tourinho, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561) • Temas (10): Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Gentios, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Prata, Rio Paraguay, Sabarabuçu • 1. Carta de Duarte Lemos, donatário da Capitania de Porto Seguro, ao rei João III 14 de julho de 1550 • 2. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550
Boletim do Departamento do Estado de São Paulo. Secretaria da Educação, Volume 9 (Nova Fase), 1952 1952. Atualizado em 24/10/2025 02:37:01 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paracatu/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Francisco de Saavedra (n.1555), Alfredo Ellis Júnior (56 anos), Antonio de Proença (1540-1605), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Fernão Cardim (1540-1625), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jerônimo Leitão, Manoel de Chaves, Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco Rodrigues Caldas • Temas (9): Capitania de Porto Seguro, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Tupinaés, Caminho do Peabiru, Caminho até Cananéa, Estradas antigas, Paraguassu
Partida 3 de Setembro de 1602, terça-feira. Atualizado em 30/08/2025 23:55:10 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Aleixo Leme (38 anos), André Fernandes (24 anos), Domingos Fernandes (25 anos), Estevão Ribeiro Bayão, o Moço, Francisco Alvarez Correa, Francisco Nunes Cubas (n.1534), Geraldo Correa, Geraldo Correa Sardinha (27 anos), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (42 anos), Nicolau Barreto ![]()
• Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira • Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta 1 de janeiro de 2022, sábado
Correio Paulistano 5 de julho de 1942, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:29:22 Relacionamentos • Pessoas (2) Nicolau Barreto, Ascenso Ribeiro • Temas (1): Pirapitinguí ![]()
Ensaios de Sciencia por Diversos Amadores 1876. Atualizado em 30/10/2025 00:30:10 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2) Simão de Vasconcelos (1597-1671), Jean de Léry (1534-1611) • Temas (17): Tupinambás, Guaranis, Rio Paraná, Temiminós, Tamoios, Caetés, Guaianás, Missões/Reduções jesuíticas, Cariós, Nheengatu, Botocudos, Potiguaras, Estradas antigas, Guayrá, Léguas, Gentios, Carijós/Guaranis • 1. Manuscrito 1581
Atualizado em 01/11/2025 12:24:07 “Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954. Gerson Ribeiro Coppes Jr.
• 1°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 No entanto, Derby pontua que nessa exploração faltava aquilo que estava ausente na maioria das bandeiras, uma pessoa que soubesse como e onde se devia procurar o “precioso metal” [Derby, 201 Ibid., p. 248.]. Tal notícia teria iniciado a lenda sobre a serra das pedras verdes por referir-se a uma serra “mui formosa e resplandecente”. Utilizando a hipótese de Teodoro Sampaio de que “Serra resplandecente” na língua tupi era Itaberaba ou Iaberaba-bussú, sua corruptela Ituberá-bussú por fim se tornou Sabará-bussú202: [...] a fabulosa montanha de tesouros que por cerca de dois séculos encheu a imaginação dos colonos europeus e seus descendentes edeu motivos para diversas entradas no sertão, ora na região entre os rios Doce e Jequitinhonha, onde esta lenda a coloca, ora na do altoS. Francisco203 [“Um problema histórico-geográfico”: Emergências de um saber geográfico no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Uma geografia para e das bandeiras. 1894-1954, 2021. Gerson Ribeiro Coppes Jr. Páginas 75, 76 e 77] • 2°. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 2006. Atualizado em 31/10/2025 08:58:50 Relacionamentos • Cidades (6): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Jundiaí/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Lozano (1697-1752), Rodrigo Alvares (f.1598), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (35): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Caminho até Cananéa, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho SP-Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Casas de Fundição, Colinas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guaré ou Cruz das Almas, Habitantes, Inhapambuçu, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Ouro, Piratininga, Ponte Grande, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Tordesilhas, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra • 1. Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha 22 de abril de 1529 De todas as trilhas indígenas que percorriam o planalto a mais célebre é, sem dúvida, o Peabiru. De importância continental, desde remotas eras pré-colombianas essa grande artéria sul-americana unia à costa atlântica a populosa mesopotâmia paraguaia, habitada pelos índios carijós ou guaranis. Formada de um tronco e várias ramificações, uma delas atingia a região vicentina, regularmente freqüentada pelos tupiniquins, moradores do planalto paulistano (PETRONE, p. 35-44). Consistindo numa picada de 200 léguas (1200 km) de extensão, este último ramal, segundo a descrição do Padre Lozano. J., possuía oito palmos de largura (1,76m) e seu leito, forrado por uma gramínea que impedia o crescimento de outra vegetação, apresentava um rebaixamento de 40 centímetros em média em relação ao solo adjacente. Posteriormente chamada pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (identificado com Sumé, o herói civilizador do mito tupi), a famosa trilha permitiu que, em sentido contrário, a partir da costa brasileira os conquistadores atingissem o Paraguai e desse ponto fosse possível alcançar as fabulosas riquezas do longínquo Peru (HOLANDA, 2000, p. 142-144). Tal fato revela que, naquele tempo, além do intenso desejo dos jesuítas de ir converter os carijós, havia uma fortíssima motivação política e econômica a instigar a penetração lusa em direção à região paraguaia. A questão das Molucas, provocada no Oriente pelos espanhóis, fizera recuar a linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas para o Ocidente. No Brasil, essa linha deveria retroceder também para o Ocidente, de maneira a deixar os mesmos 180º de cada parte. Com esse deslocamento, imaginavam os portugueses, Assunción, cidade espanhola erguida em 1537 no meio dos carijós e à beira do caminho do opulento Peru, certamente passaria à pertencer coroa lusitana, crença compartilhada durante certo tempo pelo próprio D.João III (LEITE, v.1, p. 448 e nota n.6).
Historia de las missiones que han hecho los religiosos de la Compañia de Iesus, para predicar el Sancto Euangelio en la India oriental, y en los reynos de la China y Iapon 1601. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Carijós/Guaranis, Japão/Japoneses, Léguas, Capitania de São Vicente
Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha 22 de abril de 1529, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:08:09 Relacionamentos • Cidades (2): Assunção/PAR, Ilhas Molucas/INDO • Pessoas (2) Carlos V (29 anos), João III, "O Colonizador" (27 anos) • Temas (4): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Ouro, Tordesilhas
• REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo Posteriormente chamada pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (identificado com Sumé, o herói civilizador do mito tupi), a famosa trilha permitiu que, em sentido contrário, a partir da costa brasileira os conquistadores atingissem o Paraguai e desse ponto fosse possível alcançar as fabulosas riquezas do longínquo Peru (HOLANDA, 2000, p. 142-144). Tal fato revela que, naquele tempo, além do intenso desejo dos jesuítas de ir converter os carijós, havia uma fortíssima motivação política e econômica a instigar a penetração lusa em direção à região paraguaia. A questão das Molucas, provocada no Oriente pelos espanhóis, fizera recuar a linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas para o Ocidente. No Brasil, essa linha deveria retroceder também para o Ocidente, de maneira a deixar os mesmos 180º de cada parte. Com esse deslocamento, imaginavam os portugueses, Assunción, cidade espanhola erguida em 1537 no meio dos carijós e à beira do caminho do opulento Peru, certamente passaria à pertencer coroa lusitana, crença compartilhada durante certo tempo pelo próprio D.João III (LEITE, v.1, p. 448 e nota n.6).
Atualizado em 31/10/2025 00:06:46 Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História ![]() Data: 1965 Página 181
• 1°. Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador Pelas Atas da Câmara de São Paulo, verifica-se que Afonso Sardinha, o Velho, em 1572 pela primeira vez partilhava com Cristóvão Diniz o cargo de vereador na humilde vila do planalto. • 2°. Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo • 3°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Afonso Sardinha voltou conservou o cargo de juiz até fins de 1588. • 4°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas A data da descoberta Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano. No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..." • 5°. “(...) vindo Afonso Sardinha do mar (...)” No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..." [Páginas 179 e 180] • 6°. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo Afonso Sardinha era portanto pessoa de estatura para organizar e chefiar as entradas para o sertão e, nas suas investidas contra os índios, descobrir em suas andanças, os veios do metal precioso e o cascalho ferruginoso. Foi também umas das principais figuras da capitania, homem de confiança dos governantes, que o incumbiram do cargo, ainda não exercido na vila, de capitão da gente e da guerra. A 2 de maio de 1592, Afonso Sardinha apresentou e requereu registro aos oficiais da Câmara de uma provisão que o nomeava para tal função. Contudo os vereadores julgaram ser mais acertado esperar pelo capitão-mor, no momento em viagem, visto "nesta villa nunca ouvera capitão, senão capitão de terra". Consideravam entretanto, que a medida era justa pois "agora está a terra em guerra e hos contrários a hua jornada e meia daqui e que podia suçeder allgum salto donde por falta de capitão nos veria mto. mall e que hera necessario capitão pa. ho ben da terra". Além do mais, de acôrdo com o testemunho do procurador do concelho Alonso Peres, "... Affonso Sardinha era home pa. isso como o dizia a maior parte deste povo ... " (16). No fim do mês em curso, essa provisão era registrada por ordem de Jorge Corrêa, capitão e lugar-tenente do senhor Lopo de Sousa governador da capitania de São Vicente, que assim procedia "havendo respeito aos muitos serviços que Affonso Sardinha tem feito a esta capitania e pela confiança que nelle tenho hei por bem de o encarregar de capitão da gente da villa de São Paulo e seus termos ... " (17). Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... " (18). Em 1594 os oficiais da Câmara, dirigindo-se ao sertanista, "lho requerião e pedião com protestação de que elle não querendo fazer a dita guerra né indo a ela, daria conta de todo o dano e maU g. sobcedesse a capita. e a esta villa principalmente ... " e o capitão, diante da insistência prometeu que [Página 175] • 7°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba A data da descoberta Outro problema que se propõe ao desafio da argúcia dos pesquisadores, é a época exata em que a expedição, chefiada por Afonso Sardinha deparou com as terras ferruginosas próximas a Sorocaba. Ainda se tateia no campo das suposições; contudo parece que se poderá delimitar uma data entre 1592 e 1597 e mais possivelmente este último ano. No ano de 1590 vemo-lo novamente vereador, tendo sido o seu termo de juramento em 24 de janeiro. Nesse ano, Afonso Sardinha assinou sua presença em todas as sessões de São Paulo, o que vem contradizer a afirmação de alguns autores que atribuem essa data como a das descobertas das minas de ferro em Biraçoiaba. Entre outros, Calógeras refere-se a "... por volta de 1590 a 1597..." o encontro do metal. Eschewege em Pluto Brasiliensis escreve ... "a história não menciona o nome do descobridor dessa ocorrência, nem do construtor e proprietário da fábrica. Supõe que seja Afonso Sardinha, o qual em 1590 construiu a fábrica de minério de Araçoiaba...". O Senador Vergueiro , com base nas Notas Genealógicas de Pedro Taques, sublinha ... "Afonso Sardinha começou em 1590 uma fábrica de ferro... em Biracoiaba... ". O interessante é que o autor setecentista em Notícias das minas de São Paulo, se contradiz, afirmando que ... "Afonso Sardinha e seu filho do mesmo nome foram os que tiveram a glória de descobrir ouro, prata e ferro... na Biracoiva no sertão do Rio Sorocaba, pelos anos de 1597...". Machado de Oliveira e vários outros que os repetem, como Heitor Ferreira Lima, também são de opinião que as explorações das minas de Araçoiaba começaram em 1590. Carvalho Franco discorda dos historiadores anteriores e afirma: "... tais iniciativas ganharam relativo impulso a partir de 1589, quando Afonso Sardinha, o moço, com Clemente Alvares e uns companheiros descobriram ouro e ferro ... junto ao morro de Araçoiaba..." • 8°. Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... " Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... " • 9°. Gaspar Gomes A regulamentação e disposição dos cargos relativos à exploração das minas.Um dos grandes incentivadores do movimento das descobertas e explorações das minas na capitania de São Vicente fossem dúvida o governador geral, D. Francisco de Sousa. Mesmo antes de sua vinda de Salvador a São Paulo. em 27 de outubro de 1598 nomeava êle a Gaspar Gomes Muacho (ou Mualho) para o cargo de meirinho das minas da capitania de São Vicente e "bem assim sirva o dito cargo em todas as mais capitanias do sul onde chegar e estiver com o qual haverá de ordenado quarenta mil reis ... ". • 10°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* • 11°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos De fato, não tendo ainda sido publicado o regimento das terras minerais, a fim de poder regulamentar a extração das riquezas de subsolo, em fevereiro de 1600 o governador geral expedia da vila de São Paulo, um mandado para que "todas as pessoas que quiserem ir ou mandar sua gente tirar ouro ás minas de Nossa Senhora de Monserrate para onde ele, dito senhor governador parte quarta-feira, com o favor de Deus possa tirar o dito ouro das ditas minas, pagando os quintos dele á sua magestade, registando em cada semana..." • 12°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" Quando ao estabelecimento de um arraial, que não vingou, na região das minas de Araçoiaba fundado para melhor desenvolver as explorações ferruginosas, também as informações são incompletas. Pedro Taques não fundamenta essa afirmação, como já foi salientado em tópicos anteriores.É em Azevedo Marques que encontramos dois documentos que comprovam a fundação do arraial nas vizinhanças das minas de ferro. O primeiro é a petição de João Rodrigues, antigo morador de São Paulo, que por estar a caminho "para o termo de Byraçoiaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão", solicita do do governador geral uma data de terra na região. O despacho, de 14 de julho de 1601, é favorável. Aliás, Azevedo Marques engana·se no nome, pois atribuía petição a Francisco Rodrigues. • 13°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Quando ao estabelecimento de um arraial, que não vingou, na região das minas de Araçoiaba fundado para melhor desenvolver as explorações ferruginosas, também as informações são incompletas. Pedro Taques não fundamenta essa afirmação, como já foi salientado em tópicos anteriores. É em Azevedo Marques que encontramos dois documentos que comprovam a fundação do arraial nas vizinhanças das minas de ferro. O primeiro é a petição de João Rodrigues, antigo morador de São Paulo, que por estar a caminho "para o termo de Byraçoiaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão", solicita do do governador geral uma data de terra na região. O despacho, de 14 de julho de 1601, é favorável. Aliás, Azevedo Marques engana·se no nome, pois atribuía petição a Francisco Rodrigues. • 14°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso. • 15°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza Em janeiro de 1606, na carta dos vereadores de São Paulo dirigida ao donatário da Capitania, há referências a um dêstes engenhos: “Diogo de Quadros é ainda provedor das minas, até agora tem procedido bem, anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio tem pouca posse e vai devagar, mas acabal-o-ha e será de muita importância por estar perto daqui como três léguas e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastada, e perto dalo como três léguas está o Cahatyba, de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao Norte haverá 59 léguas de Cordilheira de terra alta, que toda leva ouro principalmente a Serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monte-Serrate, a de Voturuna, e outras.” D. Francisco de Souza refere-se apenas ao ouro de Montesserrate e não ao ferro; isto porque essas minas localizavam se na serra de Jaraguá e não em Araçoiaba, conforme a carta que a Câmara de São Paulo dirige ao donatário da Capitania a 13 de janeiro de 1606. Nesse documento os vereadores confirmàm que "muito tem a terra que dar, é grande, fertil de mantimentos e muitas aguas e lenhas grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro .. , mais ha na serra de Biraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastade e perto dali como três léguas está a Cahatiba de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao norte haverá sessenta leguas de cordilheira de terras que todas levam ouro principalmente a serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monserrate ... ".Ora, Jaraguá distancia-se da capital de São Paulo, aproximadamente 3 léguas e meia e portando seria de estranhar que a denominação minas de Montesserrate abrangesse o sítio bem mais longínqüo das serras de Araçoiaba, mesmo que a ela se atribuíssem as regiões adjacentes de Jaraguá. Aliás, em linha reta dista aproximadamente 90 quilômetros a Serra de Araçoiaba da Serra do Jaraguá. Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso. [saber] Para a atual pesquisa, a bibliografia fundamental, além da acima citado, resume-se principalmente nas publicações de Azevedo Marques: Apontamentos históricos; de Eschewege: Plutu Brasiliensis; de Afonso Taunay: História Seiscentista da Vila de São Paulo. Os outros autores consultados, e mesmos esses, limitam-se apenas a repetir os textos de Pedro Taques, referindo-se, sem nova consulta às mesmas fontes. Outro aspecto que dificulta a coleta de dados é a confusão existente entre "os metais achados em Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão e... o engenho de ferro a três léguas desta vila", à margem do Geribatuba, no sítio Birapuera [Carta assinada pelos vereadores Luiz Fernandes e Pedro Nunes e datada de 13 de janeiro de 1606. Actas da Câmara da Vila de São Paulo. Vol. II. São Paulo. 1915, página 497.], ambas as descobertas atribuídas do bandeirante Afonso Sardinha, o Velho. [Página 172, 3 do pdf] • 16°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Contudo no mesmo ano, novamente os vereadores de São Paulo reportam-se a dois engenhos que Diogo Quadros pretende abandonar, ausentando-se para o sertão; e como um dos engenhos estivesse "em bom estado de se acabar", os representantes do povo" requeriam mandar notificar "Diogo Quadros não largar o dito engenho..." (94). E de fato, certamente o administrador das minas terminou a forja, pois o início dos trabalhos de fundição é fixado em 1607,como comprova o texto do Livro de Assentos, de Martim Rodrigues Tenório, morador em Ibirapuera: "... el enjl:!fio de hierro começo a moler quinta fera a 16 de agousto de mil y seiscientosy siete afios aI qual enjefio pusieron por nombre nuestra sefiora de aguosto quis la assuncion bendita y du dia a 15 deI dicho mes ... " (95). Podemos extrair dessa documentação algumas informações claras: 1. - Diogo Quadros, para receber as ferramf:ntas e ajuda financeira de S. Magestade, compromete-se a erigir dois engenhos na capitania de São Vicente; 2. - de fato, o administrador das minas inicia a construção dos dois engenhos; contudo, somente um dêles parece chegar a seu término, começando os trabalhos de fundição a 15 de agosto de 1607 e recebendo por isso, em honra à fêsta litúrgica, a denominação de Nossa Senhora da Assunção; 3. - a localização dêsse engenho é próxima a São Paulo e, portanto, identifica-se com a forja de Santo Amaro, em Emboaçava, muito bem focalizada pelo Prof. Sérgio Buarque de Holanda em artigo sôbre o assunto; 4. - em tôda a documentação, o texto que fêz alusão à serra de Biraçoiaba é confuso, não esclarecendo se há engenho ou apenas metal de ferro em abundância. [Páginas 191 e 192] • 17°. Afonso Sardinha acresce seu patrimônio com “uns alagadiços ao longo do rio Jerobatiba” Posteriormente acresce seu patrimônio com "uns alagadiços ao longo do rio Jerobatiba", por petição feita a Gaspar Conqueiro, capitão e ouvidor da Capitania de São Vicente e que foi atendida, visto ser Afonso Sardinha "morador antigo da dita capitania e servir Sua Majestade em tudo que nela se oferecera e... oferecera em tudo o que a bem da terra se havia a fazer..." ["Registro de uma carta de data... Sardinha no campo...". 3 de novembro de 1607] Confirma a doação, o auto de propriedade da data concedida, onde consta que "sendo presente o dito Afonso Sardinha lhe pediu o metesse de posse dos alagadiços e campos..." ["Auto de posse que foi dada a Afonso Sardinha da terra e capão contendo nesta carta...". 23 de janeiro de 1609] [Página 174] • 18°. Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba Completa essa documentação a escritura da sociedade lavrada entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, datada de 11 de agosto de 1609, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba". Cológeras, fazendo alusão a essa forja, gratuitamente afirma: "a nova instalação devia ser uma cópia de Biraçoiaba, inspirada pelos mesmos operários construtores desta ... ". • 19°. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro Novamente a documentação não indica de onde provinha o ferro, mas certamente era da forja de Santo Amaro e de suas proximidades. Comprovando essa asserção, podemos citar o protesto do procurador do conselho, Fernão Dias, contra Belchior Rodrigues "que queria ir de Ibirapuera com forja de ferreiro para Apiasava das Canoas aonde desembarca os carijós o que era em prejuízo levar forja e ferro para perto dos nativos..." Contudo, na mesma época os camaristas de São Paulo proibiram a Clemente Alvares, que estava em Pirapitinguí, planície onde se localiza Itú e próxima a Sorocaba, e "que indo ao sertão queria levar a tenda de ferro... Não se consentindo que levasse tal forja..." É o único que menciona a instalação de alguma engenhoca no sertão para fundir ferro. • 20°. Testamento de Francisco Lopes Pinto considerado como um dos primeiros co-proprietários e fundadores do engenho de Araçoiaba Tal manuscrito está transladado na íntegra em Azevedo Marques (85). É datado de 27 de abril de 1628, um ano antes da morte do testante. O único texto que talvez pudesse se relacionar com a existência de alguma forja em Araçoiaba, é o seguinte: "...Declaro que eu tenho um pouco de gente do gentio da terra, a qual é minha e de meu filho, que eu mandei buscar ao sertão com minha fazenda, pólvora, chumbo e ferramenta. E por meu filho ser nomeado no engenho na primeira vida, me passou por procuração para eu dispor e vender o dito engenho e fabrica delle, o qual eu vendi, e a gente deixei ficar comigo por não a poder vender ... ". Dois aspectos se destacam nêsse trecho: Francisco Lopes Pinto mandou buscar o gentio ao sertão, onde provavelmente estava fixado no trabalho do engenho, pois também lá possuía a sua fazenda, pólvora, chumbo e ferramenta; e êsse engenho, pertencente ao filho, Diogo Pita de Quadros fôra vendido, assim como a fábrica, por procuração. A localização de tal forja só é mencionada no testamento. com a denominação genérica de "sertão", sem a data da venda, e sem a indicação do comprador. Os outros dois textos do testamento que se referem a engenho também nada esclarecem: " ... Mais declaro que D. Antonio de Sousa mandou por seu procurador a João Fernandes Saavedra, e na dita procuração mandou ao dito João Fernandes Saavedra que pagasse a Diogo Quadros 200 cruzados, que tantos lhe devia, e por outra procuração que fez e mandou ao governador seu primo D. Luis de Sousa, manda que dê a Diogo de Quadros 200 cruzados ou a seus herdeiros, as quaes procurações estão em meu poder e nunca quiz João Fernandes Saavedra pagar nem o governador D. Luis de Sousa, e assim mais declaro que eu e Diogo arrendamos por um anno a sua metade de engenho de ferro por 50 quintaes de ferro, do qual anno ficamos devendo 14 quintaes que lhe pagavamos dizendo que nos descontasse nos200 cruzados que. D. Antonio mandava pagar e o dito João Fernandes Saavedra não quiz descontar. E assim mais eu e o capitão Diogo de Quadros corremos dois anos com a parte do engenho do dito D. Antonio de Sousa porordem da justiça, do que demos conta a João Saavedra, de que nos passou quitação, que tenho em meu poder. Mais declaro que eu alcancei sentença contra a fazenda do dito capitão Diogo de Quadros e tenho nomeados os 200 cruzados que D. Antonio de Sousa lhe devia, e assimmais nomeei a parte que o dito D. Antonio de Sousa deve ao engenho e nomeei mais o que lhe deve ao dito capitão Diogo Quadros do ordenado de provedor e a tençaque tinha vencida, que S. Mag. lhe fez mercê com o hábito de 50 $ de que se poz verba nos seus assentos ... "". .. Mais declaro que, quando eu e Diogo de Quadros vendemos a metade do engenho a D. Antonio de Souza foi por preço de 3.000 cruzados os quaes não acabou depagar e deve ainda muito dinheiro ... ". Também dêsses excertos de testamento talvez possamos salientar alguns fatos: trata-se de um engenho, ao qual não é atribuido indício algum de localização; e as dívidas mencionadas e o arrendamento da metade da forja indicam que certamente houve uma sociedade realizada entre D. Antônio de Souza, Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto, para a exploração dêsse engenho. [Página 188] • 21°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila • 22°. D. Rodrigo enviou sete nativos para procurar a Serra do Jaraguá. Seria N.S. Monserrate do Itapevucu? D. Francisco de Souza refere-se apenas ao ouro de Montesserrate e não ao ferro; isto porque essas minas localizavam se na serra de Jaraguá e não em Araçoiaba, conforme a carta que a Câmara de São Paulo dirige ao donatário da Capitania a 13 de janeiro de 1606. Nesse documento os vereadores confirmàm que "muito tem a terra que dar, é grande, fertil de mantimentos e muitas aguas e lenhas grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro .. , mais ha na serra de Biraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão em terra mais larga e abastade e perto dali como três léguas está a Cahatiba de onde se tirou o primeiro ouro e desde ali ao norte haverá sessenta leguas de cordilheira de terras que todas levam ouro principalmente a serra de Jaraguá de Nossa Senhora do Monserrate ... ".Ora, Jaraguá distancia-se da capital de São Paulo, aproximadamente 3 léguas e meia e portando seria de estranhar que a denominação minas de Montesserrate abrangesse o sítio bem mais longínqüo das serras de Araçoiaba, mesmo que a ela se atribuíssem as regiões adjacentes de Jaraguá. Aliás, em linha reta dista aproximadamente 90 quilômetros a Serra de Araçoiaba da Serra do Jaraguá. Além do mais, em fins do século XVI, segundo expressão de Azevedo Marques, foi tão abundante a extração do ouro nessa serra, que se chamou "Perú do Brasil" (76) e de fato, D. Francisco de Souza na provisão de 1600 refere-se específica e unicamente à exploração do metal precioso. • 23°. Terras • 24°. Domingos Ferreira Pereira construiu uma fábrica de ferro no Araçoiaba, cerca de 3 km do engenho dos Sardinha • 25°. Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros • 26°. Calógeras que se baseia quase exclusivamente no autor setecentista e "em documentos desconhecidos em 1772" apesar de não citar a origem de tal documentação, também não aborda êsse problema. Parece, de fato, haver engano dos historiadores, que se repetem, pois Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, localiza-se aduas léguas a nordeste de Biraçoiava Calógeras que se baseia quase exclusivamente no autor setecentista e "em documentos desconhecidos em 1772" apesar de não citar a origem de tal documentação, também não aborda êsse problema.Parece, de fato, haver engano dos historiadores, que se repetem, pois Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, localiza-se aduas léguas a nordeste de Biraçoiava • 27°. “Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa Da planície brotam duas correntes de água que são as mais importantes, Ipanema a leste, e Sarapuí que verte para o ocidente, desaguando ambas no rio Sorocaba. Azevedo Marques (66) afirma que Byrassoyaba ou Araçoyaba significa "coberta do sol"; tal denominação foi dadapelos naturais pois, que, principalmente durante o inverno, é extensa a sombra que se projeta da montanha. Certamente a expressão deriva de Arassojaba, isto é, "rodela de penachos", utilizada pelos indigenas, para sombrear o rosto [Pe. A. LEMOS BARBOSA, Pequenos Voeabulârlo tupi-português. Livraria São José. Rio de Janeiro. 1935.]. Machado de Oliveira [Quadro Histórico da Província de 81.0 Paulo, op. cit., pâg. 215] filia a expressão Araçoiaba, grafia que já encontramos no século XVIII, a "Aracoeyambaê",que lhe deram os silvícolas e que significava, conforme a tradução dos portuguêses da época: "Morro do Ferro".
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida 1967. Atualizado em 29/10/2025 20:30:08 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Domingos Fernandes (1577-1652), Luís Castanho de Almeida (63 anos), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Maria de Proença, Maria de Torales y Zunega (n.1585) • Temas (13): Bairro Itavuvu, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Ribeirão de Taquarivaí, Vinho ![]() • 1. Fundar vila 1698 Foi com o contato direto desses castelhanos, quando ainda se não povoara o Rio Grande, que a gente de São Paulo aprendeu a usar o mate ou congonha. O filho de Balthazar, Manuel Fernandes de Abreu, deixou no inventário "uma cuia de prata de beber congonha". Os paulistas, antes do século 18 e até os primeiros anos, beberam mate em lugar do café, como se sabe também pela tradição.4. Em 1698 pediam à Corte portuguesa os moradores de Sorocaba licença para fundarem uma vila no atual sul de Mato Grosso para negociarem com os castelhanos. Eram os filhos, netos e fins ou colaterais de Balthazar Fernandes. Nos "castelhanos" estavam o ouro e a prata do Perú, os gados e os primeiros muares que apareciam. E, ao lado disso, tudo em execrando comércio, os nativos. E ambos guerreavam os jesuítas, perseguindo os guaranis.
Atualizado em 01/11/2025 12:24:06 Caminho do Peabiru - Por Marcos Paulo Campos da Costa, professor de História, Filosofia e Sociologia. Consulta no Canal Marcos Ensina
Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos 26 de junho de 1578, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Brás Cubas (71 anos), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão) • Temas (4): Capitania de São Vicente, Inglaterra/Ingleses, Ouro, Prata
Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã 18 de janeiro de 1948, domingo. Atualizado em 30/10/2025 05:33:22 Relacionamentos • Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Anthony Knivet (1560-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Felippe Guilhem (n.1487), Jaime Zuzarte Cortesão (64 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Lozano (1697-1752), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • Temas (18): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanhas, O Sol, Ouro, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Paraguay, Rio Sapucaí, Sabarabuçu ![]() • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 • 2. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 1526 Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé.
• 3. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias 20 de julho de 1553 • 4. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648 Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé.
Atualizado em 30/10/2025 19:26:03 Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta
• 1°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta Clemente Alvares, nascido em Santos, foi mineiro prático e ferreiro. • 2°. Testamento No inventário do primeiro marido de Susana, Damião Simões – Sapateiro, feito em 14 de março de 1578, na vila de São Paulo, na casa de Balthazar Rodrigues – declarante e juiz Ordinário da Vila, informou o juiz que a viúva andava prenhe e que o defunto lhe havia dito que deixava a “terça” para sua mulher. Balthazar Rodrigues, irmão de Suzana Rodrigues era, portanto, tio de Damião Simões filho. • 3°. Martim Em 30 de julho de 1589 Balthazar Rodrigues, com o órfão, apresentou-se diante do Juiz Ordinário e dos Órfãos da Vila, Diogo Fernandes, juntamente com Martim Rodrigues Tenório que requeria a guarda do menino. O Juiz entregou o garoto à Martim por tempo de dois anos. • 4°. Inventário Dois anos depois, em 30 de setembro de 1591, foi chamado Gonçalo Fernandes – o velho, sogro e fiador de Balthazar Rodrigues que havia saído da Vila, perante o juiz, para acertar parte do pagamento que deveria repassar para o padrasto. Martim Rodrigues Tenório jurou servir de curador aplicando tudo em proveito do órfão e declarou que seu enteado estava aprendendo o ofício de barbeiro com Antônio Rodrigues em São Vicente. Damião filho estaria então com cerca de 13 anos. • 5°. Em 1594, foi Procurador do Conselho da vila de São Paulo. Residiu próximo à vila de São Paulo, no local então denominado Ibirapoera • 6°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) Em 2 de novembro de 1596 Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal). • 7°. Casamento de Clemente Alvares e Maria Tenório Aguilar Casou-se pela vez segunda com Maria Tenória em 1600. • 8°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 9°. Casamento de Maria Tenório e Clemente Álvares Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [Página 22 do pdf] • 10°. Martim • 11°. Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão. • 12°. Partida Em fins de 1602, Martim partia na grande jornada de NicolauBarreto, contudo já deixava duas filhas casadas.15 Essa entrada, realizada sob a influência do sétimo governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa rumou em direção ao oeste, caminho do Peru. Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. • 13°. Testamento de Maritm Tenório Durante sua estada no sertão Martim fez um testamento, datado de 1603; voltou em 1604 para a Vila, permanecendo nela até 1608. Nesse período Martim não deixou de ter atuação política, participando de ajuntamentos, convocados pela Câmara, ou como vereador. [p. 7 e 8] O Testamento e o Inventário de Martim Rodrigues Tenório Entre 1603 e 1608 Martim fizera um Testamento e o guardara em sua casa, em Ibirapuera (Santo Amaro). Contudo o documento ficou ocultado por vários anos e só foi revelado no decorrer do processo do Inventário. Aparentemente nem Clemente Alvares, genro de Martim e com o qual realizava várias transações, sabia da existência do testamento. [Página 11 do pdf] Nicolau Barreto partiu para o sertão em fins de 1602 e dois anos depois, em 1604, regressava a São Paulo. Segundo Alfredo Ellis, mencionado por Taunay, Barreto teria atingido o oeste paranaense, no Piqueri. O testamento fora redigido aos 12 dias do mês de março de 1603 no sertão e rio do Paracatu. Era comum nessa época, os testamentos começarem com o pedido de salvação da alma. O arrependimento era necessário para se chegar ao céu. Diz Martim Rodrigues: “Primeiramente encomendo minha alma a Deus Nosso Senhor que a remiu com seu preciosíssimo sangue e morte e paixão e à Virgem Nossa Senhora sua bendita Madre rogo seja minha advogada e intercessora para que alcance de seu bento Filho perdão de meus pecados e me dê a glória bem aventurança amem.” Na sequência, Martim Rodrigues afirma que era casado com Susana Rodrigues e tinha dela quatro filhas: “Maria Tenória, Anna da Veiga, Elvira Rodrigues e Susana, legítimas as quais são minhasherdeiras.” Declara ainda Martim Rodrigues, que tinha mais uma filha bastarda, casada com José Brante, que se chamava Joana Rodrigues e que já lhe tinha dado juntamente com sua esposa “cópia da fazenda”com escritura. Informa também que tinha dois meninos bastardos que “os houve no sertão, um de nome Diogo que, de acordo com sua esposa, já o tinha ‘forro’ libertado.” Martim Rodrigues indica Clemente Alvares, como um de seus testamenteiros. Para assegurar sua salvação deixa encomendado missas e orações e ainda oferta de dinheiro a grupos religiosos. Após mandar que se rezasse 18 e mais 26 missas pela sua alma nas mais diversas igrejas, ordena que se tirem de “sua terça” quarenta cruzados para serem distribuídos em sete confrarias religiosas de São Paulo, de Itanhaém e à Santa Casa. Deixa também dois mil réis aos padres da Companhia de Jesus. Manda ainda pagar a todo aquele que cobrar, apresentando um recibo contendo sua assinatura. Confiante em sua esposa, Martim Rodrigues, deixa por curadora e tutora de suas filhas, sua viúva “enquanto se não casar e casando-se deixo por curador delas meu genro Clemente Alvares...bem como dele confio.”30 Essa observação prende-se a legislação vigente que “não permitia que a mãe, depois de contrair novas núpcias, permanecesse como tutora dos filhos.”31 [Páginas 15 e 16 do pdf] Em 1624 Cornélio Arzão passou também a ser curador de seu sobrinho, Diogo, filho de Teodósio Fonseca e de Ana Veiga.54 Nesse ano Cornélio pede à Justiça para notificar Clemente Álvares para entregar os títulos de datas de terras que estavam lançadas no Inventário de Martim Tenório para saber a quem deveriam pertencer.55 Susana Rodrigues - a moça, a quarta filha de Martim, ainda era solteira por ocasião do testamento, em 1603, bem como do Inventário do pai(1612 até 1619). [Páginas 26, 27 e 28 do pdf] • 14°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza No ano de 1606 Clemente Alvares, esteve presente na Câmara e deixou sua assinatura no livro de Ata. • 15°. Sessão Sabemos que no decorrer do século XVI e primórdios do XVII a Vila de São Paulo, frequentemente, tinha parte de sua população deslocada para o sertão em busca de mão de obra indígena. Nessas incursões iam vereadores, procuradores, juízes, padres e outras pessoas. Assim, a Vila quase se despovoava. No ano de 1608 Martim Rodrigues assumiu o cargo de vereador, pois só havia um edil na Câmara. Na sessão de 26 de abril, dois juízes ordinários e o escrivão eram os únicos oficiais presentes na Câmara, “... o juiz deu juramento dos santos evangelhos à Martim Rõiz, aqui morador para que servisse e acabasse este presente ano de vereador olhando pelo bem comum e pelo que a seu cargo se deve o que prometeu fazer porquanto saiu por mais votos, na eleição que sobre isso se fez...” na Câmara, a mando do capitão e Ouvidor Gaspar Conqueiro. O eleito deveria servir durante o ano de 1608. • 16°. Sessão O novo vereador, Martim Tenório Rodrigues Aguiar, participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 17°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar novo vereador participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 18°. Sessão Martim Tenório Rodrigues Aguilar participou das sessões realizadas em 17 de maio, 14 e 28 de junho e 2 de julho 1608. • 19°. Sessão • 20°. Não houve sessão Na sessão de 19 de julho, os oficiais afirmam que não haviam feito sessão em 10 de julho porque Martim “era ido a vila de Santos, 12 léguas desta Vila e levou chave da caixa e coisas que importavam”. Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 21°. Sessão Nesse dia, 19 de julho, Martim esteve presente na sessão. Após 19 de julho, Martim Rodrigues não participou mais das sessões desse ano. Em agosto não se fez Câmara porque Martim Rodrigues “ser fora”. Em viagens constantes a Cubatão e Santos ele comprava e vendia vinho (em peroleiras) sal, tecidos etc. [Páginas 7 e 8 do pdf] • 22°. Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves Novamente a Câmara ficava desfalcada e só com um vereador. A alternativa foi fazer um novo edil. Enquanto não se elegia um novovereador a Câmara não realizava sessões. Os oficiais mandaram o escrivão fazer um termo justificando que não houvera sessões durante alguns dias, como manda o Rei devido Martim Rodrigues “ser ausente e não se poder fazer vereador mais rápido e que nesse dia se fez”. Era a despedida de Martim da vida pública da Vila de São Paulo. Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior queas proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. [Páginas 9 e 10] • 23°. Partida Mas o inquieto homem não se acomodou. Partiu para o sertão, embora a Câmara, em 16 de agosto de 1608, aprovara uma proposta do Procurador para que se lançasse um Pregão proibindo os moradores da Vila irem ao sertão. A atração das riquezas, contudo, era maior que as proibições e o cargo de vereador, abandonado por Martim. • 24°. Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres Legalmente a escravidão indígena era proibida, desde 1609, pela Lei de 30 de julho< desse ano. Contudo, a escravização era permitida caso os indígenas se voltassem contra os colonizadores, conforme legislação de 1570. Abria-se, portanto, uma brecha para escravidão indígena. Assim, encontramos, nos Inventários e Testamentos de Santo Amaro: peças com avaliação e mão de obra “forra”. Esses indígenas “livres” eram muitas vezes, transferidos para filhos e netos. • 25°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo • 26°. “Descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório Em 1613 o vigário João Pimentel reivindicou e recebeu, cinco anos depois, em 1618, 6.000 réis; a Igreja, através do escrivão eclesiástico, ainda em 1613, reivindicou mais 9.000 réis. O inventário não parou por aí; teve outros lances interessantes, graças à “descoberta” do testamento de Martim Rodrigues Tenório em 1618. • 27°. Suzana entrega o testamento de Martim Tenório A herdeira da fazenda de Martim Tenório teve papel destacado na vida de Santo Amaro. Foi ela que pagou ao vigário de São Paulo, João Pimentel, pelos serviços prestados conforme declaração dele, a seguir apresentada: “Recebi de Suzanna Rodrigues como testamenteiro de seu marido Martim Rodrigues defunto que me pagou... sete mil e quatrocentos réis para trinta e quatro missas e um ofício de nove lições... e por verdade passei este por mim assignado hoje o primeiro de setembro de 1619 anos. – O Vigário João Pimentel.” • 28°. Maria Tenória • 29°. Inventário de Maria Tenória, segunda esposa de Clemente Maria Tenória a mais velha, casou-se com Clemente Alvares (Alves) em 1600 e faleceu em 1620. Seu Inventário foi feito em 22 de dezembro de 1620, na vila de São Paulo, em Santa Ana da Parnaiba, onde pousa Clemente Alvares onde chamam “tapitiga”. Pelo inventário de Maria Tenória podemos verificar o grande patrimônio que o casal possuía e certamente uma boa parte dele pertencia ao dote da primogênita do casal Martim e Susana Rodrigues. A relação dos bens avaliados no Inventário de Maria Tenória ocupa mais de 15 páginas. O casal possuía sítios com casas, várias roças de algodão, várias plantações de banana, milho, uva, amendoim, feijão, mandioca, cará e até trigo; gado bovino, cavalos, porcos; forja de ferreiro e inúmeras ferramentas. Entre louça branca havia sete pratos, uma porcelana da Índia e, ainda duas galhetas com sua salva e saleiro no valor de 700 réis. Havia também dois tachos de cobre usados que pesariam vinte e quatro arráteis no valor de 4.$800 réis. Da relação dos 23 trajes masculinos e femininos avaliados, destacamos pelo seu alto valor os seguintes: [p. 22 do pdf]O inventário de Maria Tenória, revela que ela possuía casas, sítio,sesmarias e várias outras terras na região de Santo Amaro.Transcrevemos a seguir alguns bens arrolados.Itens relacionados e respectivos valores:“Sítio em Bohi (M’Boi) com uma casa de palha com (plantação) de milharada e de mandioca em mil e seissentos rés. __ 1$600 ...... quasa e sítio de Ibirapuera – foi avaliado hu sitio com hua quasa de sobrado de dous lansos de telha o coal sitio e charcos ... (avaliado) ...quarenta e oito mil rés. __ 48$000... Dívida q o dito declarou ... diguo veuvo.... compra de terra q comprou Antão Pires em birapoera ...Outra escritura de compra de terras a Belchior da Beigua e seu irmão em embohi a coal escritura é feita pelo tavalião Antonio Rodrigues.... outra escritura de compra de terras em birapoera q lhe vendeu Miguel... Outra escritura de venda de hu quintal q lhe vendeo Martim Rodrigues em birapoera ...Termo de Cartas de datas de terras nesta vila e seus termos... Outra carta de data de terras de Sesmarias no lemite de ibirapoera...Outra carta de data de terras de sesmarias de bohi rio arriba hua légua de terra ...46Por ocasião do Inventário de Martim Rodrigues, Clemente tinha em seu poder cartas de datas das terras, uma certidão, e um maço de papéis amarrados, tudo pertencente ao seu sogro. No decorrer do Inventário, ele foi intimado por Cornélio de Arzão para botar todo ogado e mais criações que tinha nas terras que foram de Martim para entrarem na partilha e cada um saber o que lhe pertencia 47.Maria Tenória ao morrer deixou os filhos: João Tenório, Martinho, Amaro Alves Tenório, Ana (Rodrigues), Bento, Antonio, Quelemente e Maria de idade de oito para nove meses. 48O marido de Maria Tenória, foi um homem de destaque na história de Santo Amaro. • 30°. Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro • 31°. Testamento de Damião Simões Filho Damião Simões Filho, com cerca de 24 anos, declarou que tinha carta de emancipação e que recebera sua herança das mãos de seu padrasto e se dava por satisfeito. Em seu testamento feito em 12 de novembro de 1632, ele se declara solteiro, filho de Damião Simões e de Susana Rodrigues. O Inventário foi feito no mês seguinte, por ocasião de sua morte. • 32°. Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro Santo Amaro - Ibirapuera, Jurubatiba e Pinheiros estavam próximos à rota dos primeiros europeus que se dirigiam para Piratininga desde o século XVI. Em caso de viagem fluvial, esses primeiros povoadores e religiosos seguiam pelos rios Grande e Pinheiros, acercando-se, portanto, da povoação de Ibirapuera - Santo Amaro. Três séculos depois, em 1841, a Câmara municipal de Santo Amaro confirma que “pelo distrito deste município passa uma estrada ramo da de Santos, vindo de Cutia por esta Vila a sair na Freguesia de São Bernardo” [FUNDO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FCGP/FALP 033. CF 41,104.1- Relatório para o Presidente da Província, apresentado na sessão da Câmara Municipal de Santo Amaro em 04/12/1841].
Atualizado em 30/10/2025 14:36:17 “A Guerra de Iguape”, Eduardo Bueno, youtube.com/watch?v=vqUklpmKSiA
• 1°. Diário de Pero Lopes Junto ao "Bacharel" estava um homem chamado Francisco de Chaves, confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a "El Dorado", e fez uma proposta: Me de uma tropa, com 50 soldados, saio daqui,vou até o "El Dorado" e volto em 10 meses “Volto com 400 escravos nativos com cada um som um cesto de ouro”. Oitenta besteiros e arcabuzeiros e segue com Pero Lobo. • 2°. Buenos • 3°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 O fato é que a partir de 1537, o Bacharel some da história tão misteriosamente quanto havia entrado. Então se supõe que ele havia morrido, alguns acham que foi vítima dos Carijós, os índios que viviam imediatamente ao sul daqui. Martim Afonso envia emissários até Cananéia "O teu degredo a partir de agora será cumprido não em Cananéia, mas em São Vicente". Está com Cosme o espanhol Ruy Garia Moschera que diz que essas terras não pertenciam a portugal e sim a espanha, e que ali estavam em nome de Carlos V, rei da Espanha e imperador da Alemanha.
Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628) 1607. Atualizado em 30/10/2025 16:52:50 Relacionamentos • Cidades (4): Itapetininga/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Afonso Sardinha, o Velho (76 anos), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Antônio Salema, Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte da Costa (1505-1560), Francisco Correa (f.1590), Inácio de Azevedo, João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta (1534-1597), Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Padre Balthazar (71 anos), Papa Pio V, Antonio Ghislieri (1504-1572), Pedro Leitão, Pedro Rodrigues (65 anos), Quirino Caxa (1538-1599), Tomé de Sousa (1503-1579), Vicente Rodrigues • Temas (14): Apiassava das canoas, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Estevão Ribeiro "o Velho", Gentios, Léguas, Maniçoba, Montanhas, Ouro, Santo Mauro, São Paulo de Piratininga, Tamoios • 1. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias 20 de julho de 1553 • 2. Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha março de 1554 Sendo N Padre na Baya de todos los sanctos, Sua Alteza determinou enviar doze homens pelo sarto para descobrir o ouro que diziam estar ali, para o qual o governador Thomé de Sosa pediu um padre. Eles vão procurar o ouro e ele vai procurar o tesouro das almas, que naquelas partes é muito abundante e por essas partes acreditamos que se pode entrar até o Amazonas: agora temos notícias de que no mês de Em março de 1554 eles entraram pela capitania chamada Porto Seguro. E o que mais acontecer na Baya será escrito. do mês de julho de 1554 de Piratininga. [Página 54]
“Europeus e Indígenas - Relações interculturais no Guairá nos séculos XVI e XVII”. Mestrado de Nádia Moreira Chagas, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - MESTRADO 2010. Atualizado em 31/10/2025 08:16:48 Relacionamentos • Cidades (4): Assunção/PAR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Guayra, Cacique Tayaobá (1546-1629), Diego de Sanabria, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), José Cataldino (1571-1653), Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Dorantes, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Taubici • Temas (19): Aldeia de Los angeles, Atibajiba, Cachoeiras, Canibalismo, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Nheengatu, Ouro, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupis, Ybitirembá • 1. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata 1 de fevereiro de 1516 • 2. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" 1524 Desde a demarcação de Tordesilhas para o oeste, em direção ao Pacífico, a Espanha reivindica ser dona dessas terras que incluíam o que hoje corresponde aos estados do Paraná e Santa Catarina. Em 1516, foram os espanhóis, da expedição de Solís, os que chegaram ali primeiro, e também foram os espanhóis, da expedição de Aleixo Garcia em 1524, os primeiros a atravessá-las
• 3. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612 Ainda na descrição de Guzmán, e continuando a subir o Rio Paraná, está seu grande afluente, o rio Paranapanema, um dos principais rios do Guairá. Seus afluentes são os Rios Tibajiba, e o Pirapó. O rio Ayembí ou Añemby (que é o Tietê) que, de São Vicente chega ao rio Paraná, também é citado aqui, e que por esse rio “[...] se comunican [...] los portugueses de la costa de los castellanos de esta província de Guayrá [...]”, em referência à sua importância para a comunicação entre as regiões. São relacionados ainda outros rios que entram pelo rio Paraná, como o seu afluente Paraná-Itabuiyí ou Itabuigí que, na interpretação do autor, estava ao lado do Brasil. Seu nome quer dizer “yibá = brazo; bú = salir; iguí = de él, esto es, rio de donde brota outro.
“História do Brasil” de João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes (1860-1934) 1901. Atualizado em 24/10/2025 04:15:45 Relacionamentos • Cidades (6): Itabaiana/PB, Madrid/ESP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Bartholomeu Bueno de Cerqueira, Francisco de Sousa (1540-1611), Nicolau Barreto, Teodoro Fernandes Sampaio (46 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (7): Rei Branco, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Leis, decretos e emendas, Ouro, Rio São Francisco, Sabarabuçu ![]()
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 1912. Atualizado em 24/10/2025 04:15:45 Relacionamentos • Cidades (6): Carapicuiba/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itaquaquecetuba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Antonio Rodrigues Cabral (1580-1661), Bartolomeu de Torales, Belchior de Pontes (n.1644), Cacique Tayaobá (1546-1629), Francisco de Sousa (1540-1611), José de Anchieta (1534-1597), Lopo de Souza (f.1610), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Taubici • Temas (7): Aldeia de Tabaobi, Léguas, Piqueri, Portos, Rio Pirapo, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas ![]() • 1. Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón ao rei Filipe IV, “O Grande” (1605-1665) 24 de abril de 1632 Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón, á Sua Majestade em 24 de abril de 1632. Trata dos danos que os índios reduzidos das províncias do Paraguai recebem dos portugueses através do porto de San Pablo. Diz que D. Luís de Céspedes Xeria ajudou ou pelo menos consentiu e deixou de atrapalhar o máximo de estragos que pôde; e é por isso que quando o presidente de La Plata, D. Juan de Carvajal y Sande, passou por Lima, falou com ele para que pudesse remediar. Ele acredita ser conveniente que, depois que os papéis forem reconhecidos no Conselho das Índias, envie H.M. formar uma reunião de alguns dos seus Ministros com outros de Portugal, e mesmo com o Conselho de Estado; para que sejam adotados os meios que preservem, se não todos, o máximo possível de danos futuros; o único a comprar S.M. o porto de San Pablo para seus proprietários, dando-lhes uma recompensa equivalente por colocar sua própria pessoa lá, não parece ruim para ele. Lima, 24 de maio de 1632. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 471] Do início deste rio até esta cachoeira estendem-se as províncias dos índios do Paraguai, que assolaram os portugueses desde a cidade de San Pablo, que faz fronteira com o Paraguai e é a última cidade do Brasil. Nestas 250 léguas do salto acima, há duas cidades espanholas chamadas Ciudad Real de Guairá que não terá mais de 40 e Vila Rica del Espíritu Santo que terá 200. Desta última cidade San Pablo fica a 100 léguas mais ou menos distante, onde começa o governo do Brasil, que não é de S.M. mas de senhores particulares portugueses, que há alguns anos pertenciam a Lope de Sosa, senhor da Capitania de São Vicente, na qual cai São Paulo, que fica a quase 12 léguas (57,9364 km) de São Vicente. Nesta Capitania e perto de São Paulo, D. Francisco de Sosa, depois de ter sido Governador do Brasil, descobriu riquíssimas minas de ouro. O povo de São Paulo tira muito pouco proveito dessas minas, pois são preguiçosos e se ocupam em fazer entradas para os índios do Paraguai até a cachoeira do Paraná. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 472]
Correio Paulistano 19 de abril de 1928, quinta-feira. Atualizado em 28/10/2025 14:06:38 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, São Paulo/SP • Pessoas (6) Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Nicolau Barreto, Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Afonso d´Escragnolle Taunay (52 anos), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Francisco Barreto (1520-1573) • Temas (8): Pirapitinguí, Rio Paraguay, Tordesilhas, Bilreiros de Cuaracyberá, Rio Anhemby / Tietê, Pirapitinguí, Guayrá, Portos ![]()
A Cidade Inca Perdida De Ouro Poderia Ser Desenterrada Graças À Tecnologia Drone. Autor: Becky Mckinney, em pt.yourtripagent.com janeiro de 2023. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (3): El Dorado, Lagoa Dourada, Ouro • 1. Relato do padre Andrea Lopez 1600 Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobriu um relato de um missionário chamado Andres Lopez nos arquivos do Vaticano. No relatório, Lopez descreveu uma cidade grande, rica em ouro, prata e jóias, chamada Paititi pelos nativos. O documento era datado de 1600 e explicava que a cidade ficava no meio da selva tropical, sem dar uma localização exata. Ligações foram feitas imediatamente entre Paititi e a lendária cidade de ouro.
Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinheiro de Azurara, Martim Roiz de Godoi -mineiro da prata-, Manuel João -mineiro de ferro-, enviado pelo governador do Brasil fevereiro de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:54:52 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (5) Diogo de Quadros, Francisco de Sousa (62 anos), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Manuel João Branco (f.1641), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (42 anos) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Fazenda Ipanema, Ouro
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13 Relacionamentos • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (20 anos), Manuel da Nóbrega (37 anos), Padre Balthazar (18 anos), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (68 anos) • Temas (23): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados ![]()
Atualizado em 30/10/2025 19:26:01 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022
• 1°. Chineses descobrem a América Chineses descobrem a América. • 2°. O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares 986 - O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares. • 3°. O navegador Bjarni Herjolsson volta à Groenlândia narrou o fato ao navegador Leif Ericson, que anos após seguiu com uma expedição chegando a Helluland (terra de rochas), Markland (terra de madeira) e Vinland (terra de vinha) na América do Norte • 4°. O bispo islandês Eirik fez a mesma rota e chegou a Vinland • 5°. O rei africano Abudakari II conduziu uma frota de vários barcos da costa ocidental africana em direção ao Oceano Atlântico, anos depois retornou apenas um barco dando conta da descoberta da América • 6°. Mapa de Dulcert 1339 - O nome Brasil já aparece em planisférios (cartógrafos Mediceu, Solleri, Pinelli e Branco). O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda cita que a origem do nome Brasil é devido a uma lenda céltica que fala de uma "terra de delícias". • 7°. Portulano de Grazioso Benincasa, Bolonha, Itália • 8°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina 1541 - Alvar Nunez Cabeza de Vacca, parte da Ilha de Santa Catarina, alcança o território paranaense, segue por uma linha de cumeada até o Rio Papagaio e daí sempre pelo divisor de águas até as nascentes do Rio Piquiri, desce esse curso d´água até o Rio Paraná e, finalmente, desce o Rio Paraguai até Assuncion. • 9°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial.
Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1992. Atualizado em 23/10/2025 17:17:17 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (30) Antão Leme, Antônio Cubas, Antônio de Oliveira (1510-1580), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Baltazar Borges, Brás Cubas (1507-1592), Braz Teves, Catarina de Andrade e Aguilar, Cristovam de Aguiar de Almeida, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingos Luís Grou (1500-1590), Catarina Dias Adorno, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco Adorno, Francisco Nunes Cubas (n.1534), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Gonçalo Nunes Cubas (n.1505), Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Pires Cubas (n.1460), Jorge Ferreira (1493-1591), Luis de Góes, Luís Pedroso de Barros (1610-1662), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Paulo Dias Adorno, Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Scipião de Góes, Scipião de Góes • Temas (4): Carijós/Guaranis, Enguaguassú, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba • 1. Falecimento do Capitão Luís Pedroso de Barros, no Reino do Peru 1662
Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha março de 1554. Atualizado em 24/10/2025 02:35:05 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santo Amaro/SP • Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (23 anos), Brás Cubas (47 anos), João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta (20 anos), Tomé de Sousa (51 anos) • Temas (7): Fazenda Ipanema, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Prata, Metalurgia e siderurgia, Estradas antigas, Caminho do Peabiru ![]()
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671) 1663. Atualizado em 31/10/2025 12:30:24 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Afonso Sanches, Alonso de Ovalle (1601-1651), Antonio de la Calancha (1584-1654), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, João de Azpilcueta Navarro, José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Padre Manoel de Chaves, Pero Correia (f.1554), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Simão de Vasconcelos (66 anos) • Temas (21): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canguera, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Galinhas e semelhantes, Goayaó, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Léguas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Paranaitú, Rio São Francisco, Tapuias, Vinho ![]() • 1. O Frei Antonio de la Calancha (1584-1654) publica, em Barcelona (Espanha), a "Crônica Moralizada da Ordem de Santo Agostinho no Peru" 1631 Finalmente, prova-se o assunto que pretendo, de que andou por estas partes o Santo Apóstolo Thomé, por testemunhos infinitos, de todos os Reinos da América, e de todas as gentes, e nações naturais do Brasil, do Paraguay, do Perú, especialmente de Cuxco, Quito, e México; como largamente trata e confirma o Padre Mestre Antonio de la Calancha (1584-1654) no liv. II de sua História Peruana, cap. 2. O que tudo suposto: quem haverá que negue ainda hoje haver-se de ter por certa, tradição tão constante por tantas vias, por tantos Reinos, por tantas nações, e casos tão extraordinários? D´outra maneira negar-se-ha a fé comum da tradição humana em todas as mais coisas, tanto contra o estilo do mundo, e o intento da sagrada Escritura, que diz, Exod. 32. "Interroga patrem tuam, e annuntiabit tibi: maiores tuos, et dicent tibi." Se não pergunto eu: assim como no papel as letras, porque não imprimiram também nas memórias, as espécies das coisas memoráveis? Neguemos logo as façanhas dos Cesares, dos Pompeos, dos nossos Viriatos, Sertorios, e outras historias semelhantes.
Atualizado em 01/11/2025 20:32:19 “Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru”
• 1°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011 Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Faivre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [p. 102] ver mais
• 1°. Sepultura de Sardinha
“D. Francisco de Souza”. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), Jornal Correio Paulistano 10 de outubro de 1904, segunda-feira. Atualizado em 05/07/2025 22:30:55 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Anthony Knivet (1560-1649), Diogo Martins Cam, Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), José Maria da Silva Paranhos Jr (59 anos), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Sebastião de Freitas (1565-1644), Washington Luís Pereira de Sousa (35 anos) • Temas (18): Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Escravizados, Estreito de Magalhães, Grupiara, Leis, decretos e emendas, Música, Nossa Senhora de Montserrate, Pelourinhos, Pólvora, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio São Francisco, Sabarabuçu, São Filipe, São Paulo de Piratininga ![]() • 1. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias 20 de julho de 1553
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas 1915. Atualizado em 30/10/2025 15:45:30 Relacionamentos • Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (43) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agostinho Barbalho Bezerra, Anthony Knivet (1560-1649), Antonio de Lemos Conde, Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Barros, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Diogo Pereira Lima, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Fernão Paes de Barros (n.1632), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel de Lara (f.1694), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Inácio de Siqueira, Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Leitão, João Capistrano Honório de Abreu (62 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Barros de Abreu (n.1560), João IV, o Restaurador (1604-1656), John Whithal (João Leitão), José da Silva Ferrão, José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Leonardo Nunes, Luís Gonzaga da Silva Leme (63 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Orville Derby (64 anos), Pandiá Calógeras (45 anos), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Jorge Velho (1643-1705), Teodoro Fernandes Sampaio (60 anos), Thomas Cavendish (1560-1592), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (39): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Itapeva (Serra de São Francisco), Leis, decretos e emendas, M. Itapucú, Minas de Itaimbé, Minas do Geraldo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Ouro, Paranaitú, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Jequitinhonha, Rio Mogy, Rio São Francisco, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Sabarabuçu, Sarapuy / Sapucay, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Tamoios, Temiminós, União Ibérica, Ytutinga ![]() • 1. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550 De uma carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha), o qual, no regimento dado a Thomé de Sousa, foi designado sob o nome de Peraçú.
• 2. Partida da expedição de Bras Cubas junho de 1560 No "Descobrimento e devassamento do território de Minas Gerais", procuramos mostrar que, por mandado do governador geral Mem de Sá, Braz Cubas foi ao rio São Francisco e o explorou no intento de descobrir as serras de ouro e de prata, resultando verificar-se a não existência destas na parte explorada, da barra do rio das Velhas para o norte, isto é, em uma boa extensão acima e abaixo do paralelo de Porto-Seguro. [Primeiro Congresso Nacional de História Nacional, 1915. Página 394]
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