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Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi
7 de março de 1608, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 12:10:44
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 Cidades (2): Ivaiporã/PR, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Cacique Tayaobá (62 anos), Diogo de Unhate (73 anos), Francisco Carlos da Áustria (n.1802), Gaspar Gonçalves Conqueiro, João de Barros de Abreu (n.1560), Lopo de Souza (f.1610)
 Temas (19): Aldeia de Tabaobi, Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Inhayba, Léguas, Pela primeira vez, Piragibu, Putribú, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio Parnaíba , Rio Pirajibú, Rio Sorocaba

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•  Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-87
1 de janeiro de 1942, quinta-feira
(...) pelo Apotribú, isto é, esgalhando-se da estrada de Itú, procurava a serra do Piragibú e daí a Parnaíba, vale do Tietê até São Paulo. Mas é de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I. [p. 204]

•  “Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa
1 de janeiro de 1951, segunda-feira
Nharybobõ - Ponte.

•  “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira

•  Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho
1 de janeiro de 1987, quinta-feira
NHA-RYBO-BÕ. Substantivo: ponte.NHA-UUMA. Substantivo irregular: barro. = yby-uuma

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira

•  Revista JCorpus*
1 de setembro de 2025, segunda-feira
Itavuvú Maniçoba

Adentrar a cartografia sesmeira dos Sécs 16 e 17 é reler histórias mal contadas que, na maioria dos casos, foram sequestradas por políticas em ambiente d´Ignorância institucional, tanto coloniais como neocoloniais; logo, “uma releitura paleo-historiográfica urge para descolonizar o contexto”, como diria o notável professor uspiano R. R. Blanco. E, ao mesmo tempo, “um comportamento intelectual de ruptura com a narrativa dos poderes instituídos na invasão ibérica e católica”, na opinião do professor Aziz N. Ab´Sáber, outro uspiano.

A ocupação do solo que antes era vivida pelos povos nativos, de entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar, via Piabiyu com o La Plata no meio, foi reocupada sob uma visão agro-latifundiária de agressão ao próprio solo e a ´Terra dos Papagaios´ virou Brasil –, até hoje, quiçá, o maior celeiro de matérias-primas (florestais e minerais) desta Terra que nos é chão, vida e tumba.

Absorver esta história por ela mesma é o que faz o pesquisador Varderlei da Silva, yby-sorocabano d´alma genuína para entender o ´quem sou eu, aqui´, e a dar seguimentos aos trabalhos de Adolfo Frioli e Gilson Sanches, entre outros e outras, com a mesma seriedade a ilustrar a leitura yby-sorocabana de raiz.

Vanderlei da Silva, em noética imersão paleohistoriográfica atingiu o ponto nevrálgico geossocial no entorno do Cerro d´Ybyraçoiaba onde Affonso Sardinha (pai e filho) deram início à metalurgia no Novo Mundo.

Ninguém duvida da característica colonial que fez Affonso Sardinha (o Velho) levantar a indústria ybysorocabana no cerro e..., no seu entorno, dar vida a assentamentos que fundaram o ambiente da ´vida sorocabana´. Aliás, tem pouco interesse a igreja-convento ´fabricada´ além Ponte das Canoas, pois, o Cerro d´Ybyraçoiaba foi e é o ponto histórico da Sociedade yby-sorocabana – i.e.,

o que hoje chamamos Sorocaba fugiu à regra colonial ibero-católica:o ponto-zero não nasceu de uma capela, e sim de um arraial de mineração!

Esta questão também está nas entrelinhas da geossociedade estudada tão meticulosamente pelo nato yby-sorocabano Vanderlei da Silva, porque o arremate em leilão (´do ferro´) feito por Affonso Sardinha (o Velho) na Capitania vicentina, não foi um pedido de terras, o ambiente rural-sesmeiro yby-sorocabano só aconteceu em função da mineração na usina de ferro com paralelo à então intensa atividade trigueira das yby sorocs às regiões do Ribeirão da Vargem Grande, Coacaya, Itaqui e Acutia. [p. 7]

Ao adentrar o eixo cartográfico com releitura páleo-historiográfica, o pesquisador teve, enfim, a percepção do ´algo´ lítero-arqueológico a emergir sob os seus olhos, e nos diz da odisseia “Decifrando a carta de sesmaria de Diogo de Onhate de 1608, Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no campo caminho da aldeia de Tabaobi”:

(...) no campo caminho da aldeia de Tabaobi, que significa "Aldeia Verde" ou "da Cor do Mar", uma légua de terra em quadra tanto de comprido como de largura de matos no sertão da capitania de São Vicente junto ao rio Pirayibig, "rio Pirajibu", significa “Barbatana”, começando da tapera, ruínas, que foi de alguém de sobrenome Corrêa.

Por causa da localização próxima da cidade de Itu, penso serem ruínas da aldeia de Maniçoba, fundada por Nóbrega como um posto avançado, ela teve duração curta, 1553 e 1554, ali o irmão Pero Corrêa foi figura importante (...)

estendendo-se rio Pirajibu abaixo de uma banda e da outra banda do mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon sorocaba, significa “Rio Ponte do Rasgão”, sendo completada do outro lado do rio Pirajibu, se necessário.

Este rio Nharbobon Sorocaba é o atual rio Sorocaba, onde o rio Pirajibu deságua, e o córrego Tapera Grande que vem de Itu passa pelo bairro Cajuru, significa “boca do mato”, em Sorocaba e deságua no Pirajibu. Não encontrei o motivo deste córrego e sua área acima em Itu serem chamados por Tapera Grande, mas é muito interessante coincidircom as referências da dita sesmaria.

Foi com a descoberta do topônimo Tabaobi, que finalizei minhas pesquisas de três anos e meio sobre a origem do atual bairro Itavuvu em Sorocaba, sua localização aproximada e analise paleográfica revelaram a evolução da aldeia de Tabaobi que se tornou paragem de Tavovú depois fazenda de Tavovú, tornou-se bairro de Tavovú. Só no final do século XVIII por motivo desconhecido, a palavra Tavovú ganhou um “I” no começo e virou uma pedra desconhecida, Itavovú e depois Itavuvú, veio de maneira equivocada e anacrônica ser usada como sinônimo de Itapebussú, "Pedra Chata e Grande" o verdadeiro "Berço de Ferro" de Sorocaba no Araçoiaba. Mestre Adolfo Frioli está certíssimo em afirmar: "Sorocaba nasceu no meio da Montanha” (...).

Perceba-se nesta tese como a releitura paleográfica sobre documentação cartográfica do ambiente sesmeiro ibero-colonial a oeste da Capitania vicentina e dos Campos de Piratininga adentra a territorialidade de um enigma:

Maniçoba, a aldeia ou sítio jesuítico onde Manoel da Nóbrega queria dar início ao seu projeto Império teocrático, logo interrompido pelo bandeirismo judeo-cristão a partir da vingança de Família Raposo Tavares, cuja matriarca judia foi martirizada pelos inquisidores jesuítas, em Portugal” (J. C. Macedo: palestra, Porto dos Casais, 1992). Até hoje o societarismo jesuítico-vaticano não trouxe à luz do dia toda a história relativa a Maniçoba.

Também por isso, as pesquisas de Vanderlei da Silva abrem mais uma janela para se descolonizar a história e vivê-la tal e qual na sua raiz... [p. 8]




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Sorocaba (data estimada)
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
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 Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Caeté/MG, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (13) Afonso Sardinha, o Velho (79 anos), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Clemente Álvares (41 anos), Cristovão Diniz, Custódia Dias (29 anos), Domingos Fernandes (33 anos), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (70 anos), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (35 anos), Henrique da Costa (37 anos), Simão Álvares Martins (Jorge) (37 anos), Suzana Dias (70 anos)
 Temas (16): Alemães, Bairro Itavuvu, Beneditinos, Carijós/Guaranis, Fortes/Fortalezas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, Rio Ypané, Sabarabuçu, São Filipe

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•  “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1 de janeiro de 1854, domingo
Pelo que respeita a D. Francisco de Souza, seguiu elle de Pernambuco para o sul, sem tocar na Bahia, conforme lhe fora recommendado, acaso por avexar menos D. Diogo. Do pouco que nos consta de seu meridional governo, até que o segundo anno nelle o surpreendeu a morte, um facto consignaremos, talvez de nenhuma importância para o leitor, mas casualmente de mais alta (e seja-lhe perdoada a manifestação) para quem escreve estas linhas; pois que esse facto se refere ao pedaço de humilde chão, que , mais de dois séculos depois, o viu nascer e começar a trabalhosa peregrinação deste mundo. D. Francisco indo em 1610 a Biraçoiava (Ipanema), e vendo que não prosperava ahi a villa que fez annos antes criára, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam aggrupando muitos moradores três leguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Benedictinos levantavam ja um hospício, transferiu para ahi o pelourinho, com ideas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de S. Filipe, por gratidão ao soberano que pouco antes o agraciára. Em todo caso em vez deste nome prevaleceu o de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ou simplesmente o de Sorocaba; proveniente talvez de muitas vossorocas ou barrancos que ha nas immediações. Dahi a pouco D. Francisco passava, por sua morte, a gosar do mais triste dos privilégios que havia obtido, succedendo-lhe seu filho D. Luiz de Souza. [p. 321, 322]
teste

•  “Urbanismo incipiente seiscentista”, Afonso d´Escragnolle Taunay. Revista Ilustração Brasileira*
1 de novembro de 1929, sexta-feira
A 5 de setembro de 1610, como estivesse a villa com muito má apparencia, mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa.
teste

•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.
teste




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“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
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 Cidades (7): Carapicuiba/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP
 Pessoas (13) Afonso Sardinha, o Velho (39 anos), Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (70 anos), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), João Gomes Sardinha, João Ramalho (84 anos), Jorge Ferreira (77 anos), José de Anchieta (36 anos), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Padre Balthazar (34 anos), Raul (fictício), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (12): Abarê, Abayandava, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guaré ou Cruz das Almas, Jesuítas, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Santa Cruz de Itaparica, Cristãos, Rio Sorocaba

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•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil.

Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual.

Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além.

[1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf]

Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo.

Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda.

Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista.

Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]




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“História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1854. Atualizado em 24/10/2025 20:26:56
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 Cidades (6): Cuiabá/MT, Itabaiana/PB, Itu/SP, Sabará/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (17) Américo Vespúcio (1454-1512), Antônio de Sousa (1584-1631), Balthazar Fernandes (1577-1670), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco Adolfo de Varnhagen (38 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar de Souza, João Alvares Coutinho, João Capistrano Honório de Abreu (1 anos), Luís de Sousa Henriques (1575-1635), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Rodrigo de Castelo Branco, Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (21): Angola, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Lagoa Dourada, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Otinga, Pela primeira vez, Pelourinhos, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Vulcões, Ytutinga

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•  Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira (1790-1867)
1 de janeiro de 1867, terça-feira




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“os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar”
23 de maio de 1584, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 00:47:29
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 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (16) Afonso Sardinha, o Velho (53 anos), Álvaro Neto, o velho (42 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (53 anos), Antonio de Proença (44 anos), Antonio Gomes Preto (63 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (66 anos), Belchior da Costa (17 anos), Brás Gonçalves, o velho (60 anos), Diogo de Unhate (49 anos), Gaspar Fernandes Preto (44 anos), Gonçalo Fernandes, o Velho, João Eannes, Jorge Moreira (n.1525), Manuel Fernandes Ramos (59 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Salvador Pires
 Temas (10): Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Ilhas Canárias, Ipiranga, Ponte Grande, Rio Tamanduatei, Ybyrpuêra

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•  A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto
1 de janeiro de 2015, quinta-feira
Se, em 1576, onze índios trabalharam na Câmara (um número certamente pequeno se confrontado com a quantidade de cativos mandada por seus donos ao Tamanduateí), e, em 1581, vinte deles fizeram o caminho de Ibirapuera, verifiquemos agora a vultosa força de trabalho solicitada aos donos de escravos, na sessão da Câmara de São Paulo, em 23 de maio de 1584:

[...] os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar, nomeando os moradores que lá tem fazenda: Antônio de Proença, Bartholomeu Fernandes, Belchior da Costa, Domingos Luis, Francisco de Brito, sendo que este último terá o encargo de chamar a todos e definir o dia para que os serviços sejam feitos, sendo que os que não cumprirem esta determinação pagarão cinco tostões para o conselho desta vila [...]

ficou também decidido na mesma sessão que todos os moradores que tem fazendas próximas à Ponte Grande deverão providenciar os trabalhos de manutenção da mesma, em data que será a eles informada por Paulo Ruiz, sendo que todos aqueles que não cumprirem a determinação pagarão cinco tostões ao conselho desta vila. Os moradores próximos à Ponte Grande São:

Joane Anes, Paulo Roiz, Antônio Preto, Francisco Preto, Domingos Fernandes, Diogo de Onhate, Pedro da Silva, Antônio Dias, Cristóvão Gonçalves, Salvador Pires, Gonçalo Pires, Pedro Dias e seus filhos e genros, Francisco Pires, Pedro Alves e Antônio Gomes [...] também sob pena de cinco tostões, o caminho de Ibirapuera deverá receber serviços de manutenção, por parte dos moradores de suas proximidades, a saber: Jorge Moreira, Silvestre Texta, Gonçalo Fernandes, Balthasar Ruiz, Diogo Teixeira, Marcos Fernandes, Balthazar Gonçalves, Bráz Gonçalves, Jerônimo Ruiz, Jerônimo da Cunha, Manoel Ribeiro, André Mendes, André de Burgos, Sebastião Leme, Manoel Fernandes, Luis Gomes, Pedro Alves, Antônio Saiavedra. Todos estes moradores serão chamados através de rol que será feito por Manoel Ribeiro, determinando o dia para que os serviços sejam feitos [...] a manutenção do caminho de Pinheiros, também sob pena de cinco tostões ao conselho, deverá ser feita pelos seguintes moradores: Afonso Sardinha, Antônio Bicudo, Francisco da Gama, Fernão Dias, Domingos Gonçalves, Gaspar Fernandes, Álvaro Neto e Joaquim do Prado [...].


Esta ata é muito importante, pois nomeia as pessoas que possuem propriedades ao longo de vários caminhos, obrigando-as a limpá-los através do trabalho de seus escravos. No caminho do Ipiranga são arrolados cinco moradores ou proprietários de terra; no caminho da Ponte Grande são listados quinze; no de Ibirapuera dezoito e no de Pinheiros mais oito, perfazendo 46 donos de peças. Comumente, como talvez já tenha se tornado claro, a Câmara fixava o cedimento de duas peças para quem possuía seis ou mais delas, exigindo um único cativo daqueles cujas posses eram mais modestas, ou seja, inferiores a seis peças. No caso específico de maio de 1584, a Câmara elencou parte dos homens mais aquinhoados da vila de São Paulo — levando-se em conta os nada pomposos padrões locais —, não especificando quantas peças cada um deles deveria ceder. Dentre os arrolados, constam Afonso Sardinha, Antônio Proença e Baltasar Rodrigues.

O primeiro destes homens aqui mencionados é célebre por sua abastança desproporcional, sendo considerado o ricaço de seu tempo; o segundo também foi um potentado quase do mesmo jaez do primeiro; o terceiro foi um respeitado e influente homem público, tendo inclusive exercido o cargo de procurador do Conselho. O rol de quase cinco dezenas de pessoas, feito pela Câmara, inclui ainda muitos outros nomes conhecidos, figuras de proeminência no planalto, ligadas à política e ao próprio Conselho, ocupantes de diversos cargos oficiais. Sem mencionar todos, temos nomes tais como os de Antônio Preto, Diogo de Onhate, Cristóvão Gonçalves, Salvador Pires, Gonçalo Pires, Jorge Moreira e Manoel Ribeiro. Essas considerações são aqui tecidas para que possamos não dimensionar em termos exatos, mas pensar a respeito do número de índios envolvidos no trabalho executado nos quatro importantes caminhos já mencionados. Para tanto, organizemos nossas cogitações considerando três possibilidades, prudentemente entendidas, desde já, como passíveis de análise, uma vez que não estarão de acordo com a exatidão numérica concernente à totalidade do grupo de peças enviado à Ponte Grande, ao Ibirapuera, ao Ipiranga e a Pinheiros. [p. 28]

Cumpre, porém, enunciar que não é essencialmente indispensável — para o intento que ora perseguimos — obter o número exato de peças mandado à lida, mas sim contribuir para o entendimento de que, no episódio em questão, a quantidade de escravos reunida pelos moradores não foi pouco significativa. Feita a ressalva relativa ao dimensionamento talvez apenas aproximado que agora levaremos a cabo, bem como à asserção acerca da dispensabilidade do alcance da precisão numérica na questão ora analisada, verifiquemos as possibilidades pouco atrás enunciadas: 1) cada um dos moradores nomeados pela Câmara enviou uma peça, contribuindo para que, ao todo, 46 escravos trabalhassem na extensa tarefa; 2) cada um dos homens arrolados mandou duas peças, destartecontribuindo para que 92 cativos participassem do trabalho; 3) cada um dos administradores de escravos enviou três de seus administrados, contribuindo para que 138 peças se envolvessem na azáfama coletiva.

Considerada qualquer uma dessas hipóteses como plausível, talvez não seja tão difícil compreender que, na oportunidade em pauta, evidenciou-se uma grande movimentação envolvendo farta escravaria. A Câmara Municipal de Piratininga determinou, sob pena de multa, a formação de um mutirão de trabalho escravo. Cumpre afirmar que em nosso entendimento, a primeira das três hipóteses é a menos passível de plausibilidade, dada a perceptível presença de homens considerados abastados — sempre levando em conta os padrões da São Paulo quinhentista e seiscentista — na lista do Conselho. Contudo, mesmo que a primeira hipótese seja levada em conta, teremos um significativo grupo de escravos em ação. A segunda das hipóteses é, ao que nos parece, nada desprezível, já que não é difícil crer que cada um dos arrolados pela edilidade tenha mandado duas peças para o trabalho, que acabou executado, finalmente, por quase uma centena de cativos. A terceira hipótese não parece ser, de forma alguma, implausível, posto que ceder três cativos não era, para quem tinha muitos outros, algo impossível. Com efeito, a elaboração dessa terceira suposição deu-se pelas características próprias da ata de 23 de maio de 1584, que, diferentemente do que era ordinário 15, arrolou quase meia centena de moradores, sem explicitar precisamente a quantidade de cativos a ser enviada à faina por cada um deles.15 Em grande parte das atas, como suspeitamos já ter deixado claro, a municipalidade determinava o cedimento de duas peças por parte daqueles que possuíssem seis ou mais delas, obrigando os proprietários que tivessem menos de seis a ceder uma peça. Ordinariamente, não se nomeava os moradores, mas sim apontava-se quais os caminhos ou logradouros a receber manutenção, determinando-se que as pessoas que habitavam as adjacências mencionadas acudissem ao trabalho com suas peças. [p. 29]

Isso faz, obviamente, com que necessitemos lançar mão de conjecturas e cogitar hipóteses. Contudo, corroboremos que aqui nosso intento não é o de alcançar a precisão numérica, mas evidenciar a quantidade nada pequena de escravos numa única empreitada. E ainda não comentamos um importante trecho exarado no documento ora em análise, um diminuto trecho que sugere talvez a participação de um número bem maior de cativos no mutirão de maio de 1584. Verifiquemos tal trecho: “[...] cada um será obrigado, ou seja, todos os nomeados devem ir com sua gente” (ACTAS DA CÂMARA, 1584, p. 238).

Essas poucas palavras parecem configurar um indício nada frágil, apontando para a reunião de um grupo mais numeroso que o constante em qualquer das três hipóteses há pouco sugeridas. A menção dos nomeados diz respeito aos moradores constantes nas listas, que elencam os 46 habitantes dos caminhos especificados. Porém, o que mais acena para a possibilidade de cogitação de que o ajuntado de peças foi maior, é justamente o registro de que todos os quase cinquenta proprietários listados deviam acudir ao trabalho com sua gente. Ora, a expressão sua gente não parece aludir a uma ou duas peças de cada proprietário, mas a um grupo delas, um grupo que se agregaria a quase cinco dezenas de outros, formando a grande força de trabalho que atuaria nos caminhos já assaz mencionados. Suspeitamos estar ficando claro que a nossa tentativa de evidenciar a considerável quantidade de cativos nessa empreitada não está, talvez de maneira alguma, destituída de fundamento. Pelo contrário, as evidências que fundamentam nossas assertivas acerca da farta escravaria denotam, indubitavelmente, contornos nítidos, claros.




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Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 13:56:22
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 Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (9) Auguste de Saint-Hilaire (40 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (42 anos), Johann Baptist Spix (38 anos), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (66 anos), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rafael Tobias de Aguiar (25 anos)
 Temas (17): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho

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•  Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart
1 de janeiro de 1961, domingo
Quem primeiro registrou notícia a respeito do grande mercado muar e cavalar sorocabano foi o botânico francês Augusto de Saint-Hilaire, que, saindo de Porto Feliz em fins de dezembro de 1819, foi ter a Sorocaba onde passou o Natal.

É suposição dos estudiosos que as feiras devem ter começado aí por volta de 1750; infelizmente, por se terem perdidos os livros da Câmara sorocabana e inexistido qualquer outra fonte documentária, não se pode fazer referências ao período dos setecentos. Sabe-se, porém, que elas se conservaram além da metade do século XIX.




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“esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte (...) fazer a ponte grande”. Ausência de Sardinha
23 de maio de 1587, sábado. Atualizado em 24/10/2025 20:16:10
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 Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (56 anos), Antonio de Proença (47 anos), Belchior da Costa (20 anos), Diogo de Unhate (52 anos), Domingos Luís Grou (87 anos), Gaspar Fernandes Preto (47 anos), Jorge Moreira (n.1525), Álvaro Neto, o velho (45 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (69 anos), Gaspar Nunes, Francisco Teixeira Cid (f.1594)
 Temas (12): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Pirapitinguí, Ponte Grande, Rio Pinheiros, Ybyrpuêra, Rio Ypiranga, Dinheiro$

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•  “Urbanismo incipiente seiscentista”, Afonso d´Escragnolle Taunay. Revista Ilustração Brasileira*
1 de novembro de 1929, sexta-feira
Onde ficava

Pinheiros não era: Á medida que se povoaram os arredores de São Paulo, cresciam as obras públicas. Assim vemos a 30 de janeiro de 1687 as providências ordenadas em correição geral pelo Ouvidor Geral Thomé de Almeida Oliveira sobre a fatura da ponte de Pinheiros sobre o rio Jurubatuba (Pinheiro) “com seus aterrados de ponto a ponto” ajustando-se a obra entre a Câmara e o Reitor do Colégio. A ela deviam concorrer com quotas as Câmaras interessadas: Parnaíba, Itú, Sorocaba e os moradores dos bairros seus tributários. [Página 34]
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Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400
3 de janeiro de 1579, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:05
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 Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Domingos Luis Carvoeiro (39 anos), Domingos Luís Grou (79 anos), Lopo Dias Machado (64 anos), Manuel Fernandes Ramos (54 anos), Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Pedro Dias, Paula Camacho (Ferreira)
 Temas (4): Caminho da Cruz (Estrada Velha), Estradas antigas, Dinheiro$, Gentios

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•  Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira
A 3 de janeiro de 1579, os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 (Atas da Câmara de São Paulo, I, páginas 126 e 133).




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No ano de 1818 a Câmara construiu de novo, um pouco acima da antiga, uma ponte de madeira. Contribuíram os "homens bons" e ricos com uma dobra e meia dobra, 25 mil réis e 12$500.
5 de novembro de 1818, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:52
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 Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
 Temas (7): Câmara Municipal de Sorocaba, Guarapiranga, Pirapitinguí, Rio Sorocaba, Rua da Penha, Rua Monsenhor João Soares, Rua Souza Pereira




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Futuro capitão-mor José Barros Lima construiu as suas casas à direita da ponte, dando princípio à atual rua cel. Nogueira Padilha
1733. Atualizado em 25/02/2025 04:39:20
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) José de Barros Lima
 Temas (5): Avenida Nogueira Padilha, Estradas antigas, Rio Sorocaba, Tropeiros, Vila Hortência

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•  “Memória Histórica de Sorocaba, parte III”, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)*
1 de setembro de 1965, quarta-feira
A vila já começara a estender-se além-ponte, em 1695 havia uma casinha de palha ou sapé junto à ponte. Em 1724 (Livro de Notas no Arquivo Público), João Luís do Passo e sua mulher Luzia de Abreu, venderam por 50.000 réis a João Correia de Oliveira uma casa de taipa e coberta de palha da outra banda do rio de Sorocaba para uma rua deserta, pela mão direita, tudo que se acha da borda do rio Grande para baixo até o ribeirão de Taquarivaí. É a atual avenida São Paulo e estrada de Itú. Rua deserta, uma só casa. Mas aí por 1733 o futuro capitão-mor José Barros Lima construiu as suas casas àdireita da ponte, dando princípio à atual rua cel. Nogueira Padilha.Em 1770 e poucos, João de Almeida Pedroso aforou da Câmara por 120$ réis anuais um terreno grande que começava na casa dos Barros Lima e se limitava pela rua São Paulo e a estrada de Votorantim e assim ficou parado todo o bairro de Além-Ponte, menos a estrada e rua da Contagem ou de São Paulo que chegou até perto do Lava-Pés até o fim do século XVIII, como eram prova muitas construções de grossas taipas.O portão da rua dos Morros existia até o século passado, primeiro perto da ponte, depois na altura da atual matriz do Bom Jesus. Pouco mais ou menos de 1780 é a casa de João de Almeida Pedroso, que a fêz com ouro do Paranapanema. Depois de 1800 a chácara dividiu-se em duas, nascendo a Chácara Amarela. De ambos os lados da estrada dos Morros que as dividia em linha reta (daí o belo traçado da rua Cel. Nogueira Padilha, que começou larga por causa das tropas) existia um vale dividindo as chácaras, cujas sedes vêm vencendo o tempo, as chácaras Quinzinho de Barros e Amarela.Já pouco depois de 1732 surgem reclamações na Câmara pelo estrago das tropas na ponte, que foi reconstruída. No ano de 1818 a Câmara construiu de nôvo, um pouco acima da antiga, uma ponte de madeira. Contribuiram os "homens bons" e ricos com uma dobra e meia dobra, 25 mil réis e 12$500.Nessa época, a rua mons. João Soares e a da Penha mais a Direita (não havia a Brigadeiro Tobias, a da Penha acabando ali pela rua prof. Toledo) estavam povoadas. O sobradinho que resta na primeira (esquina da rua dr. Braguinha) é francamente do século XVIII. Ao findar essa é que a rua Direita chegou à atual Souza Pereira, ao portão do sôgro do primeiro Antônio Lopes, porque no livro do Procurador há ordem de pagar a primeira desapropriação de que se tem notícia, já com atraso, depois de 1800.




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“Diccionario Guarani-Espanhol y Espanhol-Guarani”, Jover A. Peralta e Osuna
1952. Atualizado em 29/09/2025 22:38:50
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (1): Nheengatu

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•  Tesouro da Língua Guarani, Antonio Ruiz de Montoya. Madri 1.639, guaranime.blogspot.com
4 de setembro de 2012, terça-feira
Yryvovö - Ponte. (Restivo idem. Tupä Kuchuvi Veve idem. Diz também que consiste num tronco que atravessa a ribeira , a cujo lado se coloca uma corda ou liana como corda . Clavícula . Guasch diz yvyvovo que também diz terrapleno . Dr. Carlos Gatti Battilana (1899-1956) diz yryvovö como uma forma arcaica . Antonio Ortiz Mayans (1908–1995) diz yvyvovo . Peralta e Osuna dizem que yryvovo é uma ponte de rio; e yvyvovo seria a ponte de terra ou aterro.




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Carta de Gonzalo Pizarro ao Rei, datada em Tomebamba
3 de Setembro de 1542, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:33:41
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 Pessoas (2) Francisco Orellana, Gonzalo Pizarro
 Temas (7): Cavalos, Lagoa Dourada, Léguas, Montanhas, Ouro, Peru, Rio Amazonas

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•  Consulta em cervantesvirtual.com
18 de novembro de 2023, sábado




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Termo de como fizeram câmara os oficiais da câmara Jorge Moreira e Antônio de Proença vereadores
23 de maio de 1583, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
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 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (52 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (52 anos), Antonio de Proença (43 anos), Diogo de Unhate (48 anos), Jorge Moreira (n.1525)
 Temas (7): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Dinheiro$, Estradas antigas, Habitantes, Ipiranga, Ybyrpuêra

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•  Atas da Câmara da cidade de São Paulo: 1562-1596, volume I, 1967. Prefeitura do município de São Paulo
1 de janeiro de 1967, domingo
Aos 23 do mês de maio de 1583 anos nesta vila de São Paulo nas pousadas do vereador Jorge Moreira por não haver casa do conselho e estar caída das coberturas nas ditas pousadas foram juntos os oficiais os abaixo assinados para proverem e ordenarem algumas coisas necessárias para o bem do povo a requerimento do procurador do conselho Alvaro Neto e logo na dita câmara sendo juntos os oficiais ordenaram que porquanto nesta vila não aha tanto negócios nem necessidade de tantas câmaras ordenaram que de 15 em 15 dias fariam câmara como estava em uso e costumo e logo pelo dito procurador do conselho Alvaro Neto foi requerido aos senhores oficiais que aquela casa do conselho estava casa da cobertura que a mandassem suas merce cobrir e reparar da cobertura e eles responderam que eles proveriam nisto com ajuntarem o povo e logo pelo dito procurador foi requerido aos ditos oficiais que os caminhos assim o que vai para o mar como os que vão para outras partes estavam mui sujos e que requeriam a suas merce os mandassem alimpar e logo pelos oficiais foi determinado a requerimento do procurador do conselho que para menos opressão do povo que esta vila passava de cem moradores e tem cinco ou seis caminhos e uma ponte para fazer que suas merces os repartissem de maneira que eles se fizessem todos em um dia e isto para avitar as aprizois como dito he e logo pelos ditos oficiais foi ordenado que o caminho de Hipiramgua que é caminho do mar os que la tem fazendas da banda de hipiramgua // convém a saber Antônio de Proença Bertolameu Fernandes e Belchior da Costa Domingos Lois Francisco Teixeira Domingos Glz Gaspar Nunes e Francisco de Brito he tera quarego de os chamar e dar lhe o dia para se fazer ho dito caminho / e o que for revell e não comprir seu mandado paguara cinco tostois para o conselho desta vila e serão quareguados sobre ho procurador do conselho / e assim assentaram que todos hos moradores que tem fazenda da banda da ponte grande / convém a saber Joane Anes / Paulo Roiz, Antônio Preto, Paulo Farel, Cristovão Glz, Pedro Alves, Antônio Guomes, estes terão cuidado de fazer a ponte grande / Paulo Roiz hos chamara a todos por um roll para ho dia certo que hão de fazer a ponte e todo aquele que não vier paguara cinco tostois para as hobras do conselho desta vila hos quais serão quaregados sobre ho procurador do conselho // os de virapoheira Jorge Moreira, Silvestre Teixeira, Gco. Flz, Baltezar Roiz, Diohoguo Teixeira, Marcos Flz, Baltezar Glz, Bras Glz, Jeronimo Roiz, Jmo. da Quanha, Manuel Ribeiro Andres Mendes, Andres de Burguos, Bastião Leme, Manoel Flz, Loiz Gomes, Pero Allves, Antônio Saiavedra se ajuntarão um dia certo que os chamar Manoel Ribeiro assentar e ho que não vier ho dia que ele ordenar paguara cinco tostois para has hobras deste conselho hos quais serão quaregados sobre ho preocurador do conselho / e logo no caminho dos Pinheiros Antônio Becudo, Francisco da Guama, Fernão Dias, Domingos Glz,m Gaspar Flz, Allvro Neto, Jmo do Prado, todos estes sertão obrigados alimpar seu caminho sob pena quem ho que não vier quando for chamado por Allvro Neto que com eles assentara ho dia quando será bom de ho fazer paguara cinco tostoios para as despezas deste conselho e serão quareguados sobre ho procurador do conselho e de como assim ho ordenarão mandarão que se comprisse e que alguns moradores que ficam de fora deste caminhos serão obrigados a limpar hos caminhos das fontes e hos donos dos chãos do redor desta vila serão obrigados a limpar suas testadas quando lhe for mandado sob penas das penas atrás conteúdos cada um será obrigado digo todos os conteúdos nestes rois atrás virá com sua gente hou mandara com a gente que tiver e sendo algum ausente ou doente não se entendera nele ho pregão e de como assim ho assentarão e mandarão ho assinarão aqui eu Jmo. Masiell escrivão da câmara neste vila de São Paulo e seus termos que esto escrevi - Jorge Moreira - Antônio de Proença - Alvro Neto. [p. 236, 237, 238]
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Erigida a Capela de Nossa Senhora da Ponte em Barcelos, Portugal
1328. Atualizado em 27/10/2025 13:37:52
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (2): Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Ponte

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•  Parmegiana da Padroeira - jornalcruzeiro.com.br
22 de agosto de 2021, domingo
Capela de Nossa Senhora da Ponte em Barcelos, Portugal, erigida por volta de 1328 quando da construção da ponte gótica da cidade sobre o rio Cávado. Esta capela, localizada perto da ponte, foi originalmente criada como refúgio para os peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.




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1917
Atualizado em 01/11/2025 06:11:39
Descoberta as minas de Sabara
•  Cidades (7): Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Avaré/SP, Avanhandava/SP, Jundiaí/SP, Itu/SP, Cuiabá/MT
•  Pessoas (1): Cacique Tayaobá (1546-1629)
•  Temas (17): Deus, Nheengatu, Cães, gatos e inofensivos, Vila Progresso / Abaeté, Metalurgia e siderurgia, Rio Jaguari, Atuahy, Jatuabi, Tupinambás, Pernambuco/SP, Piratininga, Rio Itapocú, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Itacolomy, Rio Paraguay, Papagaios (vutu), Itahim
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    Registros relacionados
9 de novembro de 1765, sábado. Atualizado em 01/11/2025 00:53:23
1°. Sesmaria concedida ao Padre Angelo Paes de Almeida em Itapecú (Capela da Conceição)



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Jornal O Farol Paulistano
28 de janeiro de 1828, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 14:02:47
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 Cidades (3): Curitiba/PR, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Américo Antônio Ayres (62 anos), Ângela de Siqueira Aranha, Inácio Dias de Arruda, Manoel Fabiano de Madureira, Rafael Tobias de Aguiar (34 anos)
 Temas (2): Estradas antigas, Leis, decretos e emendas
Registros mencionados (4)
30/07/1825 - Conselho deste Governo delibera a abertura de novas ruas na vila de Sorocaba [24258]
22/09/1825 - Imperial Aviso [32175]
09/09/1826 - LEI DE 9 DE SETEMBRO DE 1826. [32174]
06/11/1826 - Deliberação [32173]




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Em 1675 o Dr. Pedro de Unhão Castella Branco parece indicar que já havia uma ponte sobre o Tietê
1675. Atualizado em 25/02/2025 04:45:13
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (1) Pedro de Unhão Castelo Branco (n.1645)
 Temas (4): Guaré ou Cruz das Almas, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros




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O termo de 22 de novembro de 1632 fala na ponte desmanchada de "botantan" e o de 27, na de Guarape. Fato curioso se deu, provocada pela desordem contínua que á vila trazia a presença de animais errabundos nas ruas. Multou a Câmara por não trazerem seus animais presos a Aleixo Jorge e Bartholomeu Fernandes.
22 de novembro de 1632, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:12
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Aleixo Jorge (52 anos), Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650)
 Temas (1): Butantã




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11740
13 de Setembro de 1631, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (1) Balthazar de Godoy (n.1561)




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Ponte
1864. Atualizado em 08/10/2025 21:06:14
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (4): Avenida Nogueira Padilha, Avenida São Paulo, Rio Sorocaba, Vila Hortência


  


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