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Atualizado em 31/10/2025 08:20:28 “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) ![]() Data: 1929 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 1
• 1°. Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567) Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1] • 2°. Partida para Monomotapa Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador e ia á conquista de Monomotapa. [Página 1] • 3°. Gabriel Diogo Martins Cam era um sesmeiro do Irajá, que havia anteriormente penetrado no recesso baiano, a mando de d. Francisco de Sousa, na demanda inútil da Serra Resplandescente. Ora, sua incumbência se restringia a seguir a mesma rota de Antonio Dias de Adorno. É sabido que esse sertanista, buscando a serra legendária, atalhara para a serra dos Aimorés, seguindo a diretriz do rio Caravelhas - e penetrara assim no denominado sertão das esmeraldas. Desse ponto, alongando-se pelo sertão a varando o território de Minas atual e parte do da Bahia, foi chegar doente junto a Jequiriçá, no próprio engenho de Gabriel Soares de Souza em 1574. [Os companheiros de D. Francisco de Souza, 1929. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Páginas 10 e 11] • 4°. Testamento Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil. • 5°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa. • 6°. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos Dessas nomeações se deduz que a Côrte andava naquela época bastante preocupada com as possíveis riquezas minerais do subsolo da nova terra descoberta. De fato, ali andava desde 1584, como arauto das riquezas do Brasil, Gabriel Soares de Sousa, senhor de engenho na Bahia. Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio." Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Corôa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567). [p. 1] • 7°. Alvará nomeando Agostinho de Sotomaior, castelhano, provedor das minas do Brasil, devendo acompanhar o governador dom Francisco de Sousa Ao partir do Reino, em Março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de várias auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargo nas do Brasil (26 de março de 1591) e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. [p. 1] • 8°. Carta régia ordenando que as duas urcas em que deveriam vir para o Brasil o governador nomeado dom Francisco de Sousa e Gabriel Soares de Sousa regressassem carregadas de açúcares Ao partir do Reino, em março de 1591, deixou d. Francisco de Sousa assentada a nomeação de vários auxiliares mineiros que deviam alcança-lo no Brasil. Foram assim assinados os alvarás transferindo o castelhano Agostinho de Soutomaior, de provedor das minas de Monomotapa, para o mesmo cargos nas do Brasil, em 26 de março de 1591, e na mesma data, a de certo Christovam, lapidário de esmeraldas. • 9°. Alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa Mais tarde, teve alvará de nomeação, para feitor das minas de ferro, João Corrêa, em 5 de novembro de 1591, que, um ano após, tinhas seus ordenados num alvará, encontrando-se ainda no Reino, com mais empregados destinados ás minas referidas, aguardando ordens de partida. • 10°. Manuel Juan de Morales foi enviado pelo governador à Capitania de São Vicente onde, juntamente com outros dois mineiros (um deles alemão, Wilhelm Glymmer), diz ter descoberto a serra de “Sirasoyaba Sebastião de Freitas veio com d. Francisco da Metrópole, tendo tomado parte na expedição de Gabriel Soares de Sousa (1591). Natural de Alagôa, da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, passou, logo após o fracasso do senhor de engenho bahiano, para a Capitania de São Vicente, tendo se casado com d. Maria Pedroso, filha de Antonio Rodrigues de Alvarenga, tronco dos Alvarengas de São Vicente. Exerceu os cargos de almotacel (1596-1598), juiz da Câmara (1600), vereador (1604-1609) e capitão da vila de São Paulo: a primeira vez por provisão de 22 de junho de 1606 e a segunda vez pela provisão datada de 12 de janeiro de 1609. Obteve várias dadas de chão, e uma sesmaria concedida pelo capitão-mór Pedro Vaz de Barros. Por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara. Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..." Sebastião de Freitas parece ter falecido depois da expedição de ataque ao Guairá (1628). • 11°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo. • 12°. Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara Sebastião de Freitas, por alvará de 6 de junho de 1600, foi armado cavaleiro por d. Francisco de Sousa e nesse documento se faz referência aos serviços que prestara. Assim, no ano de 1594, acompanhou ao capitão-mór Jorge Corrêa ao sertão - "desta Capitania a dar guerra ao inimigo, tendo vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-la em cêrco. E no ano de 1595 acompanhou o capitão Manuel Soeiro ao sertão todo o tempo que lá andou e, no ano de 1596, acompanhou ao capitão João Pereira de Sousa ao sertão com sua pessoa e escravizados a uma guerra que para bem da dita Capitania foi dar; e, no ano de 1599 acompanhou ao capitão Diogo Gonçalves Laço, indo de socorro desta vila de São Paulo para o porto e vila de Santos a um rebate que houve de quatro velas inimigas que ali andavam e alí assistiu todo o tempo que o dito capitão esteve até se tornar para esta vila. E, outrossim, me acompanhou com suas armas e escravizados ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais metais á serra de Biraçoiaba e ás mais partes por onde andei e, depois disto, me acompanhou até o porto e vila de Santos, indo eu de socorro por ter novas andarem na ilha de São Sebastião quatro velas inimigas..." • 13°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo. • 14°. Petição que fez Clemente Alvarez "...porquanto Francisco Alvares Corrêa que está eleito por eleição para ser procurador é ido fóra da villa e não se sabe aonde, que se ajuntasse algumas pessoas da governança da terra para com eles ditos oficiais elegerem um procurador que sirva em sua ausência e assim acordaram; e outrossim mandaram uma provisão que éra vinda a esta vila do sr. Governador d. Francisco de Sousa sobre o ouro valer por trinta mil réis o marco, que se suspendesse o seu efeito até a vinda do senhor governador por estar de caminho para esta Capitania..." • 15°. Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão Das atas seguintes se verifica que a 12 de Maio de 1611 d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguintes esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. • 16°. Retornam a São Paulo • 17°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul. Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão? • 18°. Cornélio Arzão teria introduzido o plantio de trigo em São Paulo com um moinho no Anhangabaú • 19°. Carta de el-rei Filipe III, o Piedoso (1578-1621) ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa De uns raros documentos, sabemos ainda que d. Francisco de Sousa não havia abandonado a sua miragem da Sabarabossú. Comprova-se com o que abaixo transcrevemos de essencial da carta de el-rei ao governador geral do Brasil, Gaspar de Sousa, datada de Lisboa, a 22 de fevereiro de 1613: "Eu, el-rei, vos envio muito saudar. Marcos d´Azevedo me fez relação do descobrimento que fez das Esmeraldas, sendo disso encarregado por d. Francisco de Sousa, governador que foi das Capitanias do Rio de Janeiro, São Vicente e Espírito Santo, oferecendo quatro pedras que disse ter tirado das minas dela, nas quais mandei fazer e se achou serem esmeraldas finas... E me representou o dito Marcos d´Azevedo que para as ditas minas se poderem cultivar como convém fazendo-se a jornada á custa da minha fazenda, sendo para ela as esmeraldas, serão necessários mais de dez mil cruzados de despesa. E para a fazer algum particular com a minha ajuda e fazendo-lhe mercês para obrigar aos que quiserem ir em sua companhia e dando-lhe licença para que possam trazer as esmeraldas, pagando os quintos - não faltaria quem se obrigasse a faze-la com quatro mil cruzados para despesas e pela boa informação que tenho do dito Marcos de Azevedo e experiência que ele já tem da matéria, Hey por bem, etc." [p. 40] • 20°. História do Brasil. Autor: Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
Atualizado em 31/10/2025 08:20:31 Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, 1885-1886, vol. XIII ![]() Data: 1889 Página 148
• 1°. Gabriel Soares de fato embarcara para a corte em fins de agosto de 1584, imediatamente após a carta do reitor do Colégio ter sido enviada a Lisboa O intento que Gabriel Soares levava nesta jornada era chegar ao Rio de São Francisco, e depois por ele até a Lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento, e para isto levava por guia um índio por nome Guaracy, que quer dizer Sol, o qual também se lhe pôs, e morreu no caminho, ficando de todo as minas obscuras, até que Deus verdadeiro Sol queira manifesta-las. • 2°. Nova expedição com 50 homens* O intento que Gabriel Soares levava nesta jornada era chegar ao Rio de São Francisco, e depois por ele até a Lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento, e para isto levava por guia um índio por nome Guaracy, que quer dizer Sol, o qual também se lhe pôs, e morreu no caminho, ficando de todo as minas obscuras, até que Deus verdadeiro Sol queira manifesta-las. • 3°. Partida Capítulo 24 - Da jornada, que Gabriel Soares de Souza fazia ás minas do sertão, que a morte lhe atalhou Era Gabriel Soares de Souza um homem nobre dos que ficaram casados nesta Bahia, da companhia de Francisco Barreto quando ia á conquista de Menopotapa, de quem tratei no Capítulo 13 do Livro III. Este teve um irmão, que andou pelo sertão do Brasil três anos, donde trouxe algumas amostras de ouro, prata, e pedras preciosas, com que não chegou por morrer á tornada, 100 léguas desta Bahia, mas enviou-as a seu irmão, que com elas se foi depois de passados alguns anos á Côrte, e nela gastou outros muitos em seus requerimentos, até que El Rey o despachou, e se partiu de Lisboa em uma urca flamenga chamada Griffo Dourado a 7 de abril de 1590 com 360 homens, e quatro religiosos carmelitas, um dos quais era Frei Hyeronimo de Canavazes, que depois foi seu Provincial. [p. 148] • 4°. Avistaram a costa
Atualizado em 31/10/2025 08:20:32 O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo
• 1°. Carta de Tomé de Sousa a D. João III Apesar das recorrentes agressões aos moradores locais, a expedição fundamentava-se nos princípios da “guerra justa”, declarada pela coroa ao imperador do Monomotapa, e teve como seus principais objetivos expulsar os muçulmanos daquela região e tomar posse das minas de ouro do reino de Sofala. A motivação providencial da “guerra justa” não pode ser descartada como simples pretexto. Os homens do século XVI viveram sob a égide da Cristandade e do temor aos desígnios de Deus. Ao mesmo tempo, as conquistas espanholas, entre elas a mais recente dominação do império inca, em fins da década de 1530, fomentava nos portugueses a ambição de alcançar riquezas semelhantes. Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral do Brasil, expõe numa carta destinada ao rei D. João III, de 1552, o pensamento desta ligação entre o território brasileiro e o peruano e o intuito de “descobrir algua boa ventura pera Vossa Alteza pois esta terra e o Peru he toda hua”. Nas palavras de Alexandra Pelúcia, em sua investigação sobre Martim Afonso de Sousa e sua linhagem, a “fidalguia portuguesa que se aventurou pelos percursos ultramarinos foi, invariavelmente, animada por expectativas pragmáticas de dignificação pessoal e de conquista de meios de fortuna [...]”. Não é surpreendente, como se pode perceber, que Gabriel Soares tenha prosseguido na meta de alcançar minas preciosas, comandando a sua própria expedição, vinte anos depois de ter embarcado rumo ao Sofala. • 2°. Casamento de Anna de Argolo e João de Brito • 3°. Bispo Sardinha foi "comido" por índios Caetés O cargo de provedor da fazenda foi disputado pelos herdeiros de Rodrigo de Argolo, em geral seus genros, pois seu primogênito morreu cedo no Brasil junto ao bispo D. Pedro Fernandes Sardinha. Bernardo Ribeiro chegou a ocupar o cargo por cerca de dois anos, sucedendo seu cunhado Manuel de Sá Soutomaior em 1606, e em 1612 recebeu uma sesmaria no Jequiriçá, com engenho de açúcar. Não se sabe se esta faria parte de uma das possessões de Soares naquele local. O que se pode afirmar é que Gabriel Soares não disputou o cargo de provedor com outros membros da família Argolo e chegou a vereador da Câmara por outros caminhos, possivelmente envolvendo a sua origem, riqueza, prestígio e convívio. • 4°. Três embarcações zarparam do Tejo • 5°. Festa de Nossa Senhora das Neves • 6°. O governador-geral Mem de Sá entregou uma petição na qual enumerava seus bons serviços e apresentava quatorze testemunhas sobre o seu governo • 7°. Após a decisão de implementação da ordem nesta quarta parte do mundo, o frei Pedro de São Bento chegou de Lisboa com a incumbência de apresentar ao Senado da Câmara de Salvador, em 1580, uma carta manifestando o desejo da fundação de um mosteiro naquela cidade • 8°. Juramento solene de Felipe II no Brasil se fez e na Baía de Todos os Santos • 9°. Conflito Manuel Teles Barreto, primeiro Governador - geral da colônia durante o domínio filipino, entre outros episódios em que se opôs à atuação dos jesuítas, pedira em certa ocasião ao Superior da Companhia no Brasil, Luís da Fonseca, a expulsão da Ordem do padre Diogo Nunes, que atuava em Ilhéus. Acusava-o de incitar os gentios à agressão aos oficiais da justiça, quando estes se encaminharam às terras de Camanu e Boipeba, pertencentes ao Colégio, a fim de recuperar índios alheios que, supostamente, trabalhavam indevidamente para Pero Simões, procurador do dito Colégio naquela região. A diligência, realizada tarde da noite, resultou na morte de um destes oficiais com uma flechada no rosto e na prisão de Pero Simões. O padre Diogo Nunes teria sido acordado por volta de meia-noite às pressas, saído em socorro a Simões numa canoa e insuflado os índios a reagirem, dando início ao confronto. Não solucionada a questão na província, com a punição exemplar do padre Diogo Nunes, o que era da alçada da Companhia, o governador Manuel Teles Barreto passou a encaminhar“papéis sobre papéis” para Lisboa. De acordo com Serafim Leite, “assoprados, entre outros, por Gabriel Soares de Sousa”. [p. 154] • 10°. Testamento Após dezessete anos vivendo na América portuguesa, transitando entre o centro administrativo, Salvador, onde atuara como camarista 20, e o Recôncavo, onde possuía terras, circulando nas áreas de Jaguaripe, São Gonçalo e Nazaré, o colono português Gabriel Soares de Sousa retornou à corte. Seu destino era a Espanha, como declara em seu testamento lavrado em 10 de agosto de 1584, na Bahia. Embarcou a seguir numa grande nau carregada de açúcar que só ancorou em Pernambuco, parada de abastecimento de água e víveres, graças ao conhecimento e à orientação do navegador Pedro Sarmiento de Gamboa. Pedro Sarmiento, vindo do Rio de Janeiro numa embarcação carregada com mil quintais de pau-brasil para buscar lenha, mantimentos e roupas para uma viagem de retorno ao Estreito de Magalhães, foi obrigado a lançar mais de trezentos quintais de mercadoria ao mar por falta de fundo. Sem outro piloto que se atrevesse, sondou os fundos num batel e, acenando com uma bandeira, permitiu que a sua nau adentrasse sem perigo. Atrás dela vinha aquela em que se encontrava Gabriel Soares.O matemático, astrólogo e humanista espanhol Pedro Sarmiento registrou em seu relato das suas venturas ao extremo sul do continente a chegada de Gabriel Soares ao porto de Pernambuco, em setembro de 1584, e a presença do senhor de engenhos no Palácio e Monastério Real El Escorial, em São Lorenzo, cinco anos depois, em 1589, na mesma o casião em que apresentava sua Sumária Relación ao monarca dos Áustrias.21 [p. 28] • 11°. Jerônimo Cardoso comunicou a chegada dos documentos do processo em Saragoça antes mesmo da carta do reitor • 12°. O reitor do Colégio da Bahia, Luís da Fonseca, escreveu aos seus superiores em Lisboa sobre o episódio O caso teve enorme repercussão. O reitor do Colégio da Bahia, Luís da Fonseca, escreveu aos seus superiores em Lisboa sobre o episódio, em 18 de agosto de 1584, narrando duas versões: a do próprio governador, ao lhe solicitar providências, e outra, recebida por intermédio de “cartas de homens de bem”, informando que o padre em questão, Diogo Nunes, não se encontrava no lugar “no tempo da briga”. O reitor decidiu, em vista das controvérsias, iniciar um processo envolvendo o vigário geral, um escrivão e as testemunhas arroladas deforma a “tirar a honra da Companhia a limpo”. O governador, ao saber do auto, suspendeu o escrivão e ameaçou o vigário. A carta de Luís da Fonseca anunciava o envio de documentos, solicitava a busca de meios de retirar das mãos dos oficiais reais o pagamento das rendas destinadas aos Colégios, já comprometidas, e se antecipava à chegada das notícias ao reino. • 13°. Gabriel Soares de fato embarcara para a corte em fins de agosto de 1584, imediatamente após a carta do reitor do Colégio ter sido enviada a Lisboa • 14°. Gabriel Soares ao porto de Pernambuco* Pedro Sarmiento, vindo do Rio de Janeiro numa embarcação carregada com mil quintais de pau-brasil para buscar lenha, mantimentos e roupas para uma viagem de retorno ao Estreito de Magalhães, foi obrigado a lançar mais de trezentos quintais de mercadoria ao mar por falta de fundo. Sem outro piloto que se atrevesse, sondou os fundos num batel e, acenando com uma bandeira, permitiu que a sua nau adentrasse sem perigo. Atrás dela vinha aquela em que se encontrava Gabriel Soares.O matemático, astrólogo e humanista espanhol Pedro Sarmiento registrou em seu relato das suas venturas ao extremo sul do continente a chegada de Gabriel Soares ao porto de Pernambuco, em setembro de 1584, e a presença do senhor de engenhos no Palácio e Monastério Real El Escorial, em São Lorenzo, cinco anos depois, em 1589, na mesma ocasião em que apresentava sua Sumária Relación ao monarca dos Áustrias. [p. 28] • 15°. Representação de Luís da Fonseca a El-Rei O acontecimento de Ilhéus, “complicado e apaixonado” no dizer do historiador Serafim Leite, é descrito essencialmente por meio dos documentos consultados no Arquivo Romano da Sociedade de Jesus. Tal consulta destaca o recorte inaciano. A presença funesta de Gabriel Soares de Sousa é associada aos problemas enfrentados na colônia antes mesmo de sua ida para a corte, à revelia dos Capítulos, e mesmo do seu Tratado. No Apêndice do Tomo II são transcritos três documentos relativos ao caso, entre eles a Representação de Luís da Fonseca a El- Rei citando nominalmente Soares: Fez [o governador] por officiais da Camara este anno seus parentes e amigos p.ª com suas cartas em nome do povo procurar seu crédito e proveitos particulares; e pera isso foy dequa Gabriel Soares muyto seu amigo e nosso adversário a quem o General Diogo Flores esteve p.ª levar preso por lhe parecer perturbador do bom governo desta terra, este deu muytos capitolos de Cosmo Rangel e lhe causou grandes trabalhos e com créditos do Governador e procurações da Camara, avidas mais por temor q vontade com q pretende seus proveitos e credito. Luís da Fonseca levanta dúvidas sobre a forma com que os vereadores alcançavam o seu alto posto na hierarquia colonial e a credibilidade dos documentos expedidos pela Câmara de Salvador. Gabriel Soares fora camarista, mas os papéis relativos a este período infelizmente foram perdidos e não temos outra informação sobre esta tentativa de prisão de Soares por parte de Diogo Flores de Valdés, general castelhano que chegou à Bahia durante o governo de Teles Barreto. O ouvidor geral, também citado, Cosmo Rangel de Macedo, esteve no governo da colônia durante um curto período, entre o falecimento do governador Diogo Lourenço da Veiga, em 1581, e a nomeação de Manuel Teles Barreto, em 1582, e possui uma trajetória conturbada. Soares refere-se a ele nos Capítulos como um “homem desatinado”, indicado à prisão pelo mesmo Manuel Teles, enquanto Serafim Leite o identifica como um dos inimigos de Soares e funcionário que sancionou uma operação de troca de terrenos do Colégio da Bahia por outro que atingia as terras da Câmara. [p. 155, 156] • 16°. A imperatriz D. Maria escreveu ao Padre Geral • 17°. Carta do Cardeal Alberto, vice-rei de Portugal, endereçada ao seu tio Felipe II Estas informações contribuem para a identificação dos trânsitos pouco conhecidos de Soares. Certamente desembarcou primeiramente em Lisboa, destino final da urca carregada de açúcar na qual ingressara em Salvador em fins de agosto de 1584. Provavelmente por lá circulou e se hospedou por algum tempo, pois, além de declarar em seu testamento que possuía duas irmãs em Lisboa, uma carta do Cardeal Alberto, vice-rei de Portugal, endereçada ao seu tio Felipe II, de 12 de julho de 1587, confirma o comparecimento de Gabriel Soares em Lisboa. A carta de D. Alberto trata das questões sucessórias do reino, da conveniência de queo monarca visitasse pessoalmente as fortalezas do Brasil, o que nunca ocorreu, da necessidade de fortificar o Rio de Janeiro e a Bahia, e sugere que os soldados da armada de Diogo Flores Valdez deveriam permanecer no Brasil averiguando informações sobre minas de ouro encontradas na capitania de São Vicente. Sobre este tema em particular, o vice-rei informa que Gabriel Soares de Sousa havia ido àquele reino a dar notícias destas minas e que seguiria “a esta corte de Madri para vossa majestade mandar proceder nesta matéria como outras por seu serviço”. Este pequeno trecho é de suma importância por constituir um raro registro das rotas de Soares de Sousa na corte, confirmar a possibilidade do colonizador ter apresentado seus textos em Castela, ainda no ano de 1587, e registrar o tema central das minas como o objetivo de toda a sua peregrinação. O documento do Cardeal Alberto, um registro do processo de envio das informações sobre o Brasil a Madri, ainda apresenta notícias sobre o comércio do Brasil com Buenos Aires realizado pelo Bispo de Tucumán, Francisco de Vitória, e da abertura de uma rota de comércio entre o Rio de Janeiro e o rio da Prata, uma questão que se revelará problemática posteriormente. [p. 29] • 18°. Os padres tiveram o “conhecimento dos Capítulos difamatórios de Gabriel Soares” • 19°. Sobre o pedido de Domingos de Araújo e Melchior Dias Apesar de toda a curiosidade de uma viajante neófita, ao chegar em Madri embarquei diretamente do gigantesco aeroporto num trem bala em direção à cidade de Valladolid, local de nascimento do monarca Felipe II e coração da corte de Castela, para me juntar à leva de pesquisadores que acordam cedo para pegar o ônibus em direção ao Arquivo Geral de Simancas, situado na pequeníssima vila a 10 km de distância de Valladolid. No incrível castelo que abriga o arquivo fundado por Carlos V e completado por Felipe II, confirmei a não existência dos Capítulos naquele sítio, consultei os anexos de uma consulta da Junta da Fazenda relativa à proposta de Domingos Araújo e Belchior Dias Moréia sobre a descoberta de minas, de 1607, onde se encontram os dois alvarás derradeiros recebidos por Gabriel Soares, 71 e já no frigir dos ovos, ao perguntar se havia algum registro da presença de Varnhagen em Simancas, fui surpreendida com o Diário das consultas de Varnhagen na década de 1840, um detalhado registro das cópias solicitadas e realizadas a pedido do então embaixador do Brasil. Os alvarás recebidos por Gabriel Soares de Sousa foram encontrados por João Francisco Lisboa no Livro 1º de Ofícios do Archivo do extinto Conselho Ultramarino, os quais se encontram hoje no Arquivo Histórico Ultramarino, em Portugal, códice 112, folhas 42/44. Francisco Lisboa os apresentou a F. A. de Varnhagen, que os publicou em 1858 num pequeno e referencial esboço biográfico de Gabriel Soares: VARNHAGEN, F.A. “Memória de Gabriel Soares de Sousa”. RIHGB, vol. 21, p. 413-424, 1858. Uma transcrição diplomática destes foi realizada por CORTESÃO, Jaime. Pauliceae Lusitana Monumenta Histórica. Lisboa: Real Gabinete Portugal de Leitura do Rio de Janeiro, 1956. p. 407 e ss. Tomo I. No entanto, notou perspicazmente o historiador pernambucano Jose Antonio Gonçalves de Mello a ausência dentre os alvarás precisamente da nomeação de Gabriel Soares como “Capitão-mor e Governador da conquista e descobrimento” e o seu regimento. Os dois itens foram localizados por este historiador nos anexos à Consulta da Junta da Fazenda de Portugal relativa à solicitação de descoberta de minas de Domingos de Araújo e Belchior Dias Moréia, feita em 1607 no Arquivo Geral de Simancas. Foram publicados no artigo “Dois Novos Documentos. Gabriel Soares de Sousa”. Separata do vol.51 da Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Recife, 1979. O original se encontra em AGS, Secretarias Provinciales, Lº1466. SANTAELLA, Roselli Stella. “Felipe II y Brasil”. Las Palmas: In: COLÓQUIO DE HISTÓRIA CANÁRIOAMERICANA/VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTORIA DE AMERICA, XIII. Anais.Cabildo Insular de Gran Canaria, 2000, p. 865-875. Não se trata de um diário de Varnhagen propriamente dito, ou seja, um registro íntimo do próprio historiador-diplomata, mas de um diário do arquivo a respeito das consultas de Varnhagen e sua correspondência com Manuel García Gonzales, oficial que ocupou o posto de arquivista em Simancas por 52 anos, desde 7 de agosto de 1815. Manuel García Gonzales, natural de Monforte, forma com D.Tomaz Gonzáles e Diego de Ayala a grande tríade do arquivo geral de Simancas. Estudava em Salamanca em 1808 quando começou a guerra, serviu como sargento de Auxiliares da Artilharia da Cidade de Rodrigo, caiu prisioneiro em 1810, ficando na França até o fim da guerra. Nomeado 4º oficial do Arquivo em 1815, depois segundo, primeiro e finalmente secretário, trabalhou até ser jubilado em 1º de fevereiro de [p. 52] • 20°. Desconfiança de D. Francisco • 21°. GANNS, Claudio. “O Primeiro Historiador do Brasil em Espanhol”. RIHGB, vol. 238, p. 144-168, p. 157, jan./mar., 1958. • 22°. The Making of an Enterprise: The Society of Jesus in Portugal, Its Empire, and Beyond, 1540-1750
Atualizado em 31/10/2025 08:20:33 Gaspar Cubas Ferreira, consulta em genearc.net
• 1°. Nascimento de Gaspar Cubas Ferreira, provavelmente em Santos/SP. Foi o único filho do português Diogo Gonçalves Ferreira e da brasileira Francisca Cubas • 2°. Abertura do Inventário de Maria Jorge • 3°. Prisão de Gaspar • 4°. Testamento
Atualizado em 31/10/2025 08:20:34 Correio Paulistano ![]() Data: 1928 Página 4
• 1°. Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” • 2°. Documento
Atualizado em 31/10/2025 08:20:34 Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567)
Atualizado em 31/10/2025 08:20:35 Partida para Monomotapa
• 1°. “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1929 Pelo alvará de 13 de dezembro de 1590, tivera permissão para "prosseguir nos seus descobrimentos além do Rio de São Francisco, atendendo ao trabalho e despesas que tinha tido nesse negócio". Requeria concessões e privilégios afim de revelar á Coroa uns fabulosos tesouros de prata nos sertões bahianos. Foi ele um dos nobres que ficaram na Bahia, da arribada de Francisco Barreto, que havia sido governador e ia á conquista de Monomotapa. [Página 1] ver mais • 2°. Francisco Barreto, consulta em Wikipédia 17 de dezembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 08:20:35 Contratempos
• 1°. Francisco Barreto, consulta em Wikipédia 17 de dezembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 08:20:36 Francisco Barreto assumiu o cargo de 18.º governador da Índia, em substituição de D. Pedro Mascarenhas, entretanto falecido
• 1°. Francisco Barreto, consulta em Wikipédia 17 de dezembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:33:31 *História do Brasil, Frei Vicente do Salvador. Edições do Senado Federal, vol. 131 (2010)
• 1°. Botelho enviara a São Paulo ordens para a interrupção das entradas no sertão, e dois mineiros para aferirem certas “contradições” nas minas divulgadas por Souza • 2°. Devassas que Belchior de Amaral tirou dos governadores-gerais do Brasil D. Diogo Botelho e D. Francisco de Sousa • 3°. Convocação de D. Francisco de Sousa • 4°. D. Diogo de Meneses e Sequeira foi nomeado seu sucessor • 5°. Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635) chegou ao Brasil • 6°. Pretendia ficar ali só até abril, mas as instâncias da população detiveram-no e só em 18 de dezembro, dia de Nossa Senhora do Ó, desembarcou na Bahia
Atualizado em 30/10/2025 15:03:24 Nascimento de Gaspar Barreto, em Cabeço de Vide, Portalegre, Portugal, filho de Francisco Barreto e Beatriz Pinto
Atualizado em 31/10/2025 08:20:37 Nascimento de Francisco Barreto, filho de Rui Barreto e Branca Vilhena
Atualizado em 31/10/2025 08:20:37 Partida para a Índia
• 1°. Francisco Barreto, consulta em Wikipédia 17 de dezembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 18:20:03 Francisco Barreto, consulta em Wikipédia
• 1°. Nascimento de Francisco Barreto, filho de Rui Barreto e Branca Vilhena • 2°. Partida para a Índia • 3°. Francisco Barreto assumiu o cargo de 18.º governador da Índia, em substituição de D. Pedro Mascarenhas, entretanto falecido • 4°. Contratempos • 5°. Partida para Monomotapa Já em Portugal foi nomeado general das galés do reino até 1569, ano em que foi enviado para Moçambique como governador de Monomotapa para conquistar as minas de ouro. Morreu em Moçambique, mas os seus restos mortais foram mais tarde trasladados para Portugal.
Atualizado em 31/10/2025 18:20:05 O governador-geral Mem de Sá entregou uma petição na qual enumerava seus bons serviços e apresentava quatorze testemunhas sobre o seu governo Sobre o Brasilbook.com.br |