Exibir antigas
Consulta em marcopolo.pro.br 23 de outubro de 2025, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 11:57:27 Relacionamentos • Pessoas (3) erro, Zacarias de Frielas, Margarida da Costa
Consulta em heroidapaz.nmconhecimento.com.br - O Paraná do Século XVII 2 de outubro de 2025, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:16:32 Relacionamentos • Cidades (2): Curitiba/PR, Paranaguá/PR • Pessoas (2) Diogo de Unhate (1535-1617), Francisco de Sousa (1540-1611) • Temas (3): Carijós/Guaranis, Guayrá, Suptrabu
Atualizado em 28/10/2025 04:12:19 Consulta em projetocompartilhar.org Pessoas (4): Antônio Gomes Borba, João Bicudo de Brito, João Mendes Geraldo, Manuel da Costa do Pino
• 1°. Apareceu Antonio Pedroso de Alvarenga perante o capitão mor João Mendes Geraldo com o testamento de Antônio Gomes Borba 22 de setembro de 1645, sexta-feira. Atualizado em 01/09/2025 02:30:11 • 2°. Testamento de Antônio Gomes Borba
A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br 28 de agosto de 2025, quinta-feira. Atualizado em 02/09/2025 07:20:01 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (3) José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572) • 1. Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres 8 de maio de 1558
Atualizado em 28/10/2025 04:12:20 Consulta em Revista da ASBRAP nº 7 185 Cidades (3): Itu/SP, Limeira/SP, Sorocaba/SP Pessoas (13): Antônio Gil de Godoy, Ana Maria de Godoy, José Franco de Aguiar, Ana Bueno de Camargo, Ana Xavier Leite, Estevão Cardoso de Negreiros, Francisca de Assis Leite Negreiros, Lourenço Cardoso de Negreiros, Madalena de Miranda, Manoel Ferraz de Campos, Manuel Joaquim Joaquim Bueno, Maria Caetana de Sampaio, Maria Leite de Araújo
Consulta em genearc.net - Capitão Diogo Domingues de Faria 30 de dezembro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:58 Relacionamentos • Cidades (5): Cuiabá/MT, Paranaguá/PR, Sabará/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (40) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Anna Domingues de Faria (n.1648), Anna Maria Raposo da Silveira, Antonio Raposo da Silveira, Bernarda Luís de Oliveira (n.1652), Bernarda Luiz Camacho, Brás Mendes Pais, Calixto da Motta (n.1591), Diogo Bueno (1620-1700), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Felipa Vicente do Prado (n.1580), Francisco Bueno Luís da Fonseca (n.1666), Inês Gonçalves Figueira, Isabel Furtado (Prado) (n.1610), Isabel João, João Carvalho da Silva Aguiar, Luiz Furtado (1590-1636), Manoel Bueno da Fonseca (n.1654), Manoel Cardoso de Almeida (1647-1682), Manoel de Carvalho de Aguiar, Margarida da Silva de Campos Bicudo, Maria Bueno (n.1660), Maria de Oliveira Leme, Maria de Oliveira, a filha, Maria Domingues das Candeias, Maria Jorge Velho, Maria Leite, Maria Moreira Cabral (1663-1706), Maria Raposo de Siqueira (1636-1709), Marianna Bueno de Oliveira, Mathias Cardoso de Almeida II, Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Paulo da Fonseca Bueno (1653-1702), Pedro Leme, o Neto (1566-1640), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Potencia Leite, Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Cardoso de Almeida, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Furtado • Temas (5): Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Ouro, Rio São Francisco, Sabarabuçu
Atualizado em 28/10/2025 04:12:20 Consulta em projetocompartilhar.org Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (7): Álvaro Luís do Valle, Bernardo de Quadros, Calixto da Motta, Francisco Jorge, Francisco Pereira Farel, João Gago da Cunha, Sebastião Fernandes Camacho Temas (3): Caminhos até Itanhaém, Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê
• 1°. Documento Entre os bens Terras em Uurubuapira, compradas de João Gago da Cunha, e outras compradas de Gaspar Afonso. Anexaram escritura de compra das terras de João Gago da Cunha. E a transcrição de 5 de fevereiro de 1601, de têrmo passado na casa de Francisco Teixeira, onde estava de pouso Francisco Farel e sua mulher Beatriz (...). Declarou o casal que tinham terras dadas por Jeronimo Leitão na banda do além Anhembí, que venderam parte a Henrique da Cunha, nas cabeceiras de Gonçalo Pires, e parte a João Gago. Em 1620, João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia. Em 1 de julho de 1628 João Gago da Cunha vende as terras a Francisco Rodrigues e Luiz Furtado e sua mulher Cosma Mendes. O tabelião assinou por Catarina do Prado. Foram testemunhas: Pero do Prado, João do Prado e Antonio do Prado. Há também o termo de posse que Sebastião Fernandes Camacho dá a Luiz Futado de terras ao pé da serra, que foram adquiridas em leilão judicial. 1 de julho de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:27 • 2°. Estas terras tinham sido de Gaspar Afonso, primeiro marido da primeira mulher de Afonso Dias. Ele e sua mulher Francisca Cubas vendem as terras a Antonio Pereira em 1 de julho de 1601, assim as dele como as que couberam aos filhos e terça da primeira mulher. (conforme escritura transcrita a fls 173) 1620. Atualizado em 25/02/2025 04:42:44 • 3°. João Gago da Cunha dá licensa a João Pires que lavre nas terras que ele houvera de Francisco Farel. João Gago da Cunha morava em Caucaia 14 de julho de 2024, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • 4°. Documento 14 de julho de 2024, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:43:04 • 5°. Testamento de Luiz Furtado
Francisco José de Lacerda e Almeida, consulta em Wikipédia 18 de abril de 2024, quinta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:02:20 Relacionamentos • Cidades (6): São Paulo/SP, Coimbra/POR, Cuiabá/MT, Lisboa/POR, Londres/ENG, Belém/PA • Pessoas (3) Pedro II de Portugal (1648-1706), Francisca de Almeida Pais, Francisco José de Lacerda e Almeida (1753-1798) • Temas (9): Cataguazes, Pela primeira vez, Tordesilhas, Astronomia, África, Marinha, Ordem de Cristo, Rio Paraguay, Faculdades e universidades
Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em genearc.net 14 de março de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:19:01 Relacionamentos • Cidades (2): Batatais/SP, Guiné/AFR • Pessoas (10) Henrique da Cunha, velho (1560-1624), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599), Henrique da Cunha Gago (1593-1665), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Nicolau Barreto, João Gago da Cunha (1560-1636), Christovão da Cunha de Unhatte (1620-1664), Francisco da Gama (1570-1612), Luís de Unhate, Catarina de Unhate (n.1582) • Temas (6): Guayrá, Ouro, Temiminós, Deus, Escravizados, Orubuapira
Volta, volta D. Sebastião - EDUARDO BUENO 28 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Alcácer-Quibir/MAR, Ceuta/MAR, Constantinopla/TUR, São Paulo/SP • Pessoas (18) Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Antônio Conselheiro, Catarina de Áustria (1507-1578), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Duarte da Costa (1505-1560), Eduardo Bueno, Joana de Áustria, de Espanha ou de Habsburgo, João I de Castela (1358-1390), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Manuel, Príncipe de Portugal (1537-1554), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel, Príncipe de Portugal (1531-1537), Maria Manuela de Portugal (1527-1545), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Molei Moluco, Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tabarro (f.1578) • Temas (4): Bíblia, Jesuítas, Judaísmo, Tamoios
Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05 Relacionamentos • Cidades (6): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Ilha de Itamaracá/PE, Cabo Frio/RJ, São Vicente/SP, Lisboa/POR • Pessoas (12) Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Fernão Cardim (1540-1625), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Capico, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), João Ramalho (1486-1580), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Christovam Jacques (1480-1531), João IV, o Restaurador (1604-1656), Afonso VI (1643-1683) • Temas (17): Dinheiro$, Descobrimento do Brazil, Pau-Brasil, Rio da Prata, Açúcar, Estatísticas, Vinho, Pela primeira vez, Ouro, Léguas, Gados, Café, Papagaios (vutu), Senzalas, Capitania de Pernambuco, Capitania de São Vicente, Curiosidades • 1. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” 17 de dezembro de 1548 • 2. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil 1 de março de 1587
Atualizado em 28/10/2025 04:12:21 Publicação de “Pampa sem Fronteira”, instagram.com/realmarcosdopampa Cidades (6): Curitiba/PR, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santos/SP, Buenos Aires/ARG Pessoas (6): Domingos de Brito Peixoto (Velho), Anna da Guerra do Prado, Francisco de Brito Peixoto, Cristovão Pereira de Abreu, Francisco de Souza e Faria, João V, O Magnânimo Temas (5): Estradas antigas, Pela primeira vez, Tropeiros, Carijós/Guaranis, Gados
• 1°. Fundação de Laguna/SC
Atualizado em 28/10/2025 04:12:22 PROJETO COMPARTILHAR Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP Pessoas (14): André Dias Minho, Balthazar Fernandes, Benta Dias de Proença, Benta Dias Fernandes, Custódia Dias, João Fernandes Minho, João Fernandes Saavedra, Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho), Lourenço Castanho Taques, 2°, Manoel Pais Farinha, Manuel Fernandes Ramos, Paulo de Proença e Abreu, Simião do Minho, Suzana Dias
• 1°. Inventário 22 de dezembro de 1650, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04 • 2°. Custodia Local: Vila de Santa Ana da Parnaíba, em casas e morada do Capitão Paullo de Proença e Abreu. Juiz Ordinário e dos Órfãos: João Mendes Giraldo. Escrivão: Visente Roiz Bicudo. Declarante: Capitão Paulo de Proença de Abreu. 4 de junho de 1659, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:38 • 3°. Documento Aos 4 de junho de 1659 nesta vila de Santa Ana da Parnaíba André Dias e bem assim Gaspar Pires Coelho sucessor do defunto João Frz Sayavedra e por ambos juntos foi dito ao juiz que eles estavam compostos sobre o negro Domingos que João Frz Sayavedra antecessor do dito Gaspar Pires Coelho havia levado ao sertão e que agora se haviam compostos e o dito André Dias disse e confessou diante do dito juiz que ele estava pago e satisfeito do dito negro e que dele o dava por quite e livre.
"Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em 20 de fevereiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:54 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Ana Rodrigues, Antonio de Proença (1540-1605), Antônio Gonçalves de Proença (n.1564), Belchior da Costa (1567-1625), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Pedro Cubas (1538-1628) • Temas (3): Estradas antigas, Guerra de Extermínio, Nossa Senhora das Graças • 1. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara 29 de abril de 1592
Atualizado em 28/10/2025 04:12:24 “Quem eram os gentios na Bíblia?” Consultado em Respostas Bíblicas. Perguntas e Respostas à luz da Bíblia Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Jesus Cristo Temas (3): Judaísmo, Bíblia, Deus
“O Que Significa Gentios?” Daniel Conegero, consultado em estiloadoracao.com 3 de janeiro de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Bíblia, Judaísmo
Antonio Pedro de Barros, genearc.com 16 de dezembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 04:12:26 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644) • Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga • 1. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) 1652 Antonio foi uma pessoa de muitas posses, e contava com 600 índios trabalhando em suas fazendas de cultura. Faleceu em 1652, em conseqüência de ferimentos recebidos numa revolta de seus índios, ocorrida em uma de suas fazendas na paragem denominada "Apoterebu". Afirmou também que "o gentio seriam umas 500 pessoas pouco mais ou menos, como diz o testamento, das quais na tal ocasião se mataram uns aos outros, e se amontaram tantos que até hoje em dia não há sido possível ajuntá-los, por se haverem espalhados pelas matas alguns, e outros fugidos por casa de alguns brancos, que não podia saber; e que parte do dito gentio tinha já juntado com carícias, mimos e dádivas; e que o juiz veria por seus olhos a paragem onde o gentio assiste, para se contar no inventário". Acerca dos nomes destes nativos, para serem lançados no inventário e partilhados pelos herdeiros, respondeu "ser impossível nomeá-los porque ainda não tinham nomes de batismo e sim selvagens, e que sendo eles carijós e goyanazes com seus caciques, não quiseram se reunir, e se levantaram fugindo muitos para os matos". A respeito do algodão mencionado no testamento, respondeu que "na revolta o gentio queimara, furtara e espalhara, de maneira que nada dele se aproveitou".
• 2. Aputerabi 8 de novembro de 1653
Biografia de Francisco Adolfo de Varnhagen, Lucia Maria Paschoal Guimarães, usp.br/labteo/varnhagen consultado em 09.11.2022 9 de dezembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) • 1. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) 1854
Atualizado em 28/10/2025 04:12:27 Revista da ASBRAP nº 13 190 Povoadores de S. Paulo Bartolomeu Camacho Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (8): Bartolomeu Camacho II, Francisco Teixeira Cid, Gonçalo Camacho, Inês Camacho, João da Costa Lima, João Luiz Mafra, João Missel Gigante II, Mestre Bartolomeu Camacho Temas (2): Apoteroby (Pirajibú), Carijós/Guaranis
• 1°. Guarulhos 1589. Atualizado em 23/10/2025 15:39:22 • 2°. Casamento de Luís Eanes e Jerônima Dias? 10 de dezembro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:34:36 • 3°. A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas A 10 de dezembro de 1641, em requerimento ao Cap. Mor João Luís Mafra, obteve carta de sesmaria de umas terras situadas às margens do rio Apoterebu, partindo com a data do Cap. João Missel Gigante (seu parente). Justificou ser filho e neto de povoadores e conquistador da Capitania, os quais e ele suplicante, nas guerras, sempre acudiram com muita pontualidade, com suas pessoas, gente de seu serviço e armas.
Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022 13 de outubro de 2022, quinta-feira. Atualizado em 10/09/2025 22:40:41 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Caeté/MG, Itanhaém/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (167) Alberto Lobo Tinoco, Aleixo Leme (1564-1629), Álvaro Neto, o moço, Álvaro Neto, o velho (1542-1636), Amaro Alves Tenório (f.1645), Ana da Costa, a Moça (1615-1676), Ana de Alvarenga (1585-1644), Ana de Freitas, Ana de Góis, Ana de Pinha (1589-1661), Ana de Siqueira, Ana Pires de Medeiros, Ana Ribeiro (1562-1647), Anastácio da Costa (f.1650), André Fernandes (1578-1641), Anna da Costa (1585-1650), Antônia de Chaves (1575-1610), Antônia de Oliveira Falcão (1575-1632), Antônia Gonçalves, Antônio Álvares Grou, Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antonio Bicudo de Brito (1615-1662), Antonio Cubas de Macedo, Antônio da Peña (n.1515), Antônio de Oliveira Gago (1540-1616), Antonio de Siqueira Caldeira, Antônio Gomes Borba, Antonio Lopes Pinto, Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), Antônio Rodrigues de Alvarenga (1555-1614), Antônio Rodrigues Velho ´o Araá´ (f.1616), Apolônia Domingues, Ascenso de Quadros (f.1659), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Baltasar de Alvarenga Soeiro, Baltasar Gonçalves Malio (1573-1667), Baltazar Gonçalves, velhíssimo (f.1572), Beatriz Dinis, Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Bernardo Bicudo (1580-1650), Bernardo de Quadros (1565-1642), Branca Cabral, Brás Gonçalves "delgado" (1571-1622), Brás, ou Baltazar, Gonçalves, o moço, ou Malhador, ou ainda Mallo e Malho (1542-1603), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Brigida Machado Rodrigues, Cacique de Ybyrpuêra, Calixto da Motta (n.1591), Catarina de Burgos (n.1543), Catharina Diniz, Cecília Ribeiro, Clara Dinis, Clara Fernandes, Clara Parente (1555-1635), Cláudio Furquim "Francês" (1590-1665), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Custódio de Paiva, Damião Simões, Damião Simões, filho (1578-1632), Diogo de Lara (1610-1665), Domingos de Góes (1575-1662), Domingos Dias, o moço, Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Domingos Luís, o moço, Elvira Rodrigues Tenório, Esperança Camacho (1565-1623), Feliciana Parente, Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisca de Góis, Francisco de Alvarenga (1580-1675), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Francisco Rodrigues Raposo, Francisco Rodrigues Velho (1573-1644), Francisco Siqueira, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Geraldo Correa, Geraldo Correa Sardinha (1575-1668), Gonçalo Camacho (1525-1600), Grácia Rodrigues de Moura (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Guiomar Bicudo, Guiomar Rodrigues (f.1625), Helena Teixeira, Henrique da Costa (1573-1616), Hilaria Luis Grou, Inês Camacho, Inês Dias de Alvarenga, a Neta, Isabel Fernandes Cabral (1565-1634), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Izabel Velho, Jerônima Dias, Jerônimo Leitão, João de Abreu (n.1552), João Pereira Botafogo (1540-1627), Jorge Madeira (f.1644), Leonor Leme, Lopo Dias Machado (1515-1609), Lourenço Gomes Ruxaque, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luiz Fernandes Folgado (f.1628), Luzia Bicudo, Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Manoel de Siqueira Caldeira, Manoel Fernandes Sardinha (1617-1633), Manuel da Costa do Pino, Manuel João Branco (f.1641), Manuel Pinto de Zuniga, Marcos Fernandes o Moço (n.1555), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Margarida Bicudo, Margarida Fernandes Carrasco II, Margarida Marques (n.1505), Maria Afonso, Maria Alvares (1554-1628), Maria Bicuda, Maria da Peña (1540-1615), Maria de Brito (n.1590), Maria de Madureira, Maria de Siqueira (f.1632), Maria Leme de Alvarenga (1617-1654), Maria Luiz Grou, Maria Nunes Botelho (n.1556), Maria Pedroso de Alvarenga, Maria Portes Del-Rei (f.1680), Maria Rodrigues (1527-1579), Marina de Chaves (f.1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mécia da Peña (1552-1635), Mécia Monteiro, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Miguel Garcia Carrasco (1595-1658), Pedro Álvares Martins, o moço, Pedro de Araújo, o velho (f.1617), Pedro de Miranda, Pedro Dias, Pedro Domingues, o velho, Pedro Leme, o velho, Pedro Madeira, Pedro Sardinha (1580-1615), Pedro Taques (1560-1644), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Potyra (Violante Cardoso) (f.1617), Romão Freire, Salvador de Chaves, Salvador Pires, Sebastião de Freitas (1565-1644), Sebastião Gil, Sebastião Leme "Ghost", Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Terebê (Maria da Grã) (1520-1578), Tubalcaim, Vicência da Costa, Vicente Bicudo (n.1570), Violante Cardoso, Vitória Gonçalves • Temas (7): Belgas/Flamengos, Carijós/Guaranis, Comando de Policiamento do Interior-7, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Orubuapira, Temiminós, Ybyrpuêra • 1. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Segundo Franco (1989: p. 221), “português (...), veio para SV na segunda metade do século XVI. Exerceu, na vila de SP, cargos de confiança e tomou parte nas entradas contra o gentio hostil, sendo uma delas em Paranaguá, em 1585, em companhia do capitão-mor Jeronimo Leitão. Obteve uma sesmaria em Angra dos Reis e se mudou com a família para lá depois de 1612”.
Atualizado em 28/10/2025 08:23:02 Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022 Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho, Águeda de Abreu, Domingos Luís Grou, Esperança Camacho, Francisco Maldonado, Gonçalo Camacho, Gonçalo Camacho, Joana Camacho, Jorge Ferreira, Jusepe Ortiz de Camargo, Mestre Bartolomeu Camacho
• 1°. Nascimento de Bartolomeu Camacho BARTOLOMEU CAMACHO, n. em Portugal ou nas Ilhas cerca de 1500, foi mencionado pelos autores como um dos povoadores da Capitania de S. Vicente, onde teria se estabelecido depois do ano de 1540, com a família. Deixou geração de dois casamentos realizados em torno dos anos de 1526 e 1533. Ignoram-se informações a seu respeito por motivo da perda denumerosos registros cartorários, documentos das Câmaras e de outras instituições, relativos ao primeiro século das vilas de S. Vicente e Santos. Nos arquivos das Ordens de Nossa Senhora do Carmo e de São Bento encontram-se salvos em traslados numerosos documentos desse século. Somente os descendentes figuram na documentação conhecida; talvez o progenitor tivesse o nome com variantes ou o “Camacho” fosse a revivescência de um apelido avoengo entre os herdeiros. Da primeira mulher, n. por 1510, teve ao menos: • 2°. Nascimento da primeira esposa de Bartholomeu Camacho Somente os descendentes figuram na documentação conhecida; talvez o progenitor tivesse o nome com variantes ou o “Camacho” fosse a revivescência de um apelido avoengo entre os herdeiros. Da primeira mulher, n. por 1510, teve ao menos:1 (II)- BARTOLOMEU CAMACHO (filho ou neto) que passou a residir na vila de S. Paulo. Em maio de 1580, foi uma das vinte e três pessoas que subscreveram, com os camaristas, um requerimento ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, tratando da questão docomparecimento dos moradores de serra acima às citações no juízo de Santos. Lavrada a respectiva ata, assinou o nome, sem abreviaturas, Bartolomeu Camacho (Livro 3º, AHMSP) nome impresso na edição das atas, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (ACCSP, I, 164). A 7 de abril de 1601, na Câmara, figurou o nome de Bartolomeu Camacho (talvez o mesmo) numa relação de setenta e nove moradores que opinaram sobre os preços da carne (ACCSP, II, 91). Pela falhas nas atas da Câmara, entre os anos de 1554 e 1600, ignoram-se outras referências que existiriam a seu respeito. [Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022. Páginas 185 e 186] • 3°. Possível casamento Da segunda mulher, ao menos: 3 (II)- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques. Casou em Santos por 1559 e foi morador na vila de S. Paulo. Em 1589, seguiu na expedição contra o gentio guarulho - 5º. [Página
5º II- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques (fº de Bartolomeu Camacho e da segunda ou primeira mulher). Não devia ser muito velho quando seguiu na entrada contra os guarulhos em 1589; se o seu nascimento ocorreu alguns anos depois de 1534, as irmãs mais velhas do segundo casamento de seu pai nasceram forçosamente antes dele. Conforme os autores, teria casado em Santos (por 1559) c. ........ FERREIRA (n. por 1543 ou antes) fª do Cap. Mor e Ouvidor Jorge Ferreira. Passou a residir em S. Paulo onde, a 7 de fevereiro de 1588, assinou com os oficiais da Câmara e vinte e oito moradores a ata que registrou o pedido de provisão ao governador da Capitania para a construção da igreja matriz (ACCSP, I, 345). Sua idade não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida. [Página 196] • 4°. Guarulhos 5º II- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques (fº de Bartolomeu Camacho e da segunda ou primeira mulher). Não devia ser muito velho quando seguiu na entrada contra os guarulhos em 1589; se o seu nascimento ocorreu alguns anos depois de 1534, as irmãs mais velhas do segundo casamento de seu pai nasceram forçosamente antes dele. Conforme os autores, teria casado em Santos (por 1559) c. ........ FERREIRA (n. por 1543 ou antes) fª do Cap. Mor e Ouvidor Jorge Ferreira. Passou a residir em S. Paulo onde, a 7 de fevereiro de 1588, assinou com os oficiais da Câmara e vinte e oito moradores a ata que registrou o pedido de provisão ao governador da Capitania para a construção da igreja matriz (ACCSP, I, 345). Sua idade não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida. Pais de, ao menos: [Página 196] • 5°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Sua idade (Gonçalo Camacho) não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida.
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data) 4 de Setembro de 2022, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:19:59 Relacionamentos • Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Avaré/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Itapecirica da Serra/SP, Pitangui/MG, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Antônio Bicudo (1580-1650), Antônio Bicudo Carneiro (1540-1628), Antônio Rodrigues "Dias" (f.1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Braz Teves, Catarina Dias (1558-1631), Custódia Dias (1581-1650), Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Filipe de Campos Bicudo (1706-1762), Francisco de Sousa (1540-1611), Gervásio de Campos Bicudo, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), José de Campos Monteiro, Isabel Rodrigues "Bicudo" (1550-1615), Margarida Bicudo, Nicolau Barreto, Suzana Dias (1540-1632) • Temas (8): Caminho do Peabiru, Guaranis, Ibiticatu, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Sabarabuçu ![]()
Atualizado em 28/10/2025 08:23:02 Publicação da “A Terra de Santa Cruz” (Facebook) Cidades (3): Coimbra/POR, Lisboa/POR, Salvador/BA Pessoas (1): Sebastião da Rocha Pita Temas (8): Descobrimento do Brazil, Escravizados, Faculdades e universidades, Jesuítas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Quilombos, Rio da Prata
• 1°. Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil • 2°. Fundação, em Salvador, da Academia Brasílica dos Esquecidos, a primeira sociedade literária que floresceu no Brasil • 3°. Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta) A História da América Portuguesa é uma obra de Sebastião da Rocha Pita, publicada em Lisboa no ano de 1730. Foi a primeira história do Brasil a ser publicada, uma vez que, apesar de ser a segunda a ser escrita, a primeira, de autoria de Frei Vicente do Salvador, um século antes, permaneceu manuscrita, apenas vindo a ser publicada no século XIX. A obra relata os acontecimentos ocorridos no Brasil desde o seu descobrimento até ao ano de 1724. Encontra-se dividida em dez partes, constituindo-se numa crônica administrativa do Brasil. Trata-se de uma obra de referência para a pesquisa que se faz sobre os séculos iniciais da colonização portuguesa. O autor, membro da Academia Real da História Portuguesa, desenvolve a História do Brasil numa perspectiva setecentista, enquadrando-se nos moldes da época. O primeiro e o segundo livro tratam do enquadramento geográfico e histórico, isto é, da história natural (da fauna e da flora) à descrição de cada província do Brasil, do descobrimento do território ao seu povoamento inicial. Do terceiro ao décimo livro encontramos a história do Brasil, organizada cronologicamente, e seguindo quase sempre a administração dos Governadores-Gerais ou dos Vice-Reis. Enquanto narra fatos da vida política, o autor não esquece as questões religiosas, intercalando a chegada, presença e expansão de diversas ordens religiosas com o governo do clero secular. Da guerra contra os holandeses até à sua época, são narradas as lutas da Restauração, contra os gentios, contra os espanhóis no Rio da Prata, a descoberta e respectiva corrida ao ouro apresentando uma visão consciente dos seus efeitos sociais), a resistência dos escravos no quilombo dos Palmares, entre tantas outras questões. Rocha Pitta foi um advogado, poeta e historiador baiano, fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, acadêmico da Academia Real da História Portugueza e patrono da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras.
Atualizado em 28/10/2025 08:23:03 Revista da ASBRAP nº 8 - Povoadores de São Paulo - Domingos Luis Grou Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (19): Álvaro Neto, o moço, Álvaro Neto, o velho, Antonio Luis Grou, Ascenso Luiz Grou, Belchior da Costa, Domingos Luís Grou, Guiomar Bicudo, Guiomar Rodrigues, José de Anchieta, Luís Eanes Grou (velho), Marcos Fernandes, velho, Maria Afonso, Maria da Peña, Maria Luiz Grou, Mateus Luís Grou, Mécia da Peña, Mestre Bartolomeu Camacho, Salvador Pires, Simão Álvares Martins (Jorge) Temas (3): Almotacel, Boigy, Quitaúna
• 1°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta Pelos anos de 1569 ou 1570, em conseqüência de certas dissensões, fatos mal esclarecidos em S. Vicente e S. Paulo, retirou-se dessa vila com seus administrados e acompanhantes e se estabeleceu numa região do rio Anhembi dominada por índios contrários. Como hábil capitão do gentio, devia ter um relacionamento pacífico com esses índios, os quais já manifestavam amizade pelo Padre José de Anchieta (Processo Remissorial de 1627-1628, depoimento de Ascenso Ribeiro e outras pessoas). Muito se empenhou o Cap. Mor Jorge Ferreira em traze-lo de volta para S. Paulo, sem obter êxito. Foi bem sucedido nessa diligência o Beato Padre José de Anchieta que, no ano seguinte, conseguiu sua reconciliação. Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo. • 2°. “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro ACCSP, I, 52) Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmariade uma légua de terras em Quitaúna INV. E TEST. III, 465) • 3°. Domingos Grou, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa* Em maio de 1580, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, requerendo-lhe eximir de citação judicial em Santos os moradores de S. Paulo, exceto por “cto onde se desaforem”; alegaram a distância de treze léguas, as perdas e dificuldades do caminho. Tiveram, antes de 23 do mês, o despacho do ouvidor, deferido com as ressalvas legais (ACCSP, I, 164 e 165). Na acta, sua assinatura está completa, idêntica às dos anos de 1562 e 1563, acrescida de uma cruz ao centro (sinal dos cristãos). Outro signatário da petição foi Bartolomeu Camacho, nome impresso na acta, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (Actas da Câmara, Lº 3º). No mesmo ano, a 16 de julho, foi nomeado almotacel, tendo assinado a acta por abreviaturas. (ACCSP, I, 166). [Revista da ASBRAP nº 8, Povoadores de São Paulo - Domingos Luís Grou (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022. Páginas 190 e 191] • 4°. Domingos Grou foi nomeado almotacel Em maio de 1580, com os camaristas e vinte e três pessoas, assinou na câmara uma petição dirigida ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, requerendo-lhe eximir de citação judicial em Santos os moradores de S. Paulo, exceto por “cto onde se desaforem”; alegaram a distância de treze léguas, as perdas e dificuldades do caminho. Tiveram, antes de 23 do mês, o despacho do ouvidor, deferido com as ressalvas legais (ACCSP, I, 164 e 165). Na acta, sua assinatura está completa, idêntica às dos anos de 1562 e 1563, acrescida de uma cruz ao centro (sinal dos cristãos). Outro signatário da petição foi Bartolomeu Camacho, nome impresso na acta, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (Actas da Câmara, Lº 3º). No mesmo ano, a 16 de julho, foi nomeado almotacel, tendo assinado a acta por abreviaturas. (ACCSP, I, 166). [Páginas 190 e 191] • 5°. Domingos Grou tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, ao lado do vereador Salvador Pires. Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas A 11 de março de 1582, tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, assinando a acta com assinatura completa, ao lado do vereador Salvador Pires (Actas da Câmara, Lº 3º). Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas, faltando as demais (ACCSP, I, 193 e 195). • 6°. Grou ausente A 11 de março de 1582, tomou posse do cargo de procurador, do pelouro, assinando a acta com assinatura completa, ao lado do vereador Salvador Pires (Actas da Câmara, Lº 3º). Depois desse dia, não assinou as actas de 24 de março, 1º de novembro e 10 de dezembro, as únicas publicadas, faltando as demais (ACCSP, I, 193 e 195). • 7°. Domingos Grou, com vinte seis pessoas, assinou a acta sobre a reconstrução da Casa do Conselho A 2 de agosto de 1584, com vinte seispessoas, assinou a acta sobre a reconstrução da Casa do Concelho (id.,244). • 8°. Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí Em 1588, Luiz Eanes Grou, seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí. • 9°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada • 10°. Domingos Luís Grou, filho, teria desaparecido, devorado pelos índios • 11°. Cunhado Belchior da Costa apresentou ao juiz o inventário de Belchior Dias feito no sertão e nesse dia se iniciou o legal na vila de S. Paulo HILÁRIA LUÍS C. por 1596 c. o Cap. Belchior Dias Carneiro, n.por 1560, um dos principais sertanistas de S. Paulo, filho deLopo Dias Machado, que ainda vivia em 1609 (grande amigo da Ordem do Carmo) e de s. 1ª mulher Beatriz Dias, povoadores da Capitania; era irmão de Susana Dias, eminente cristã, que depôs em 1622 no “Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta”. Faleceu Belchior Dias Carneiro no sertão em 1608, no posto de capitão mor de uma bandeira e foi inventariado em S. Paulo. Serviram no inventário como procuradores da viúva seu irmão Antônio Luís Grou e o tio afim Alvaro Neto, C.c. Mécia da Peña (INV. E TEST., II, 109).
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba - 1597-1810. Franciely das Luz Oliveira 2020. Atualizado em 24/10/2025 02:17:56 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Guarulhos/SP, Iguape/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (7) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo de Quadros, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Vidal, João Ramalho (1486-1580), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (21): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Geografia e Mapas, Guaianás, Guaramimis, Marumiminis, Nheengatu, Nossa Senhora da Escada, Pories, Rio Pinheiros, Sabarabuçu, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tupinambás, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda ![]()
Atualizado em 28/10/2025 06:00:49 “Itahym Paulista”: uma reflexão histórica sobre seu desenvolvimento urbano* Cidades (1): Itaquaquecetuba/SP Pessoas (7): Brás Cubas, José de Anchieta, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega, Mem de Sá, Nicolas Durand de Villegagnon, Martim Afonso de Melo Tibiriçá Temas (9): Cachoeiras, Caminho do Peabiru, Colégios jesuítas, Franceses no Brasil, Ouro, Rio São Francisco, Santa Ana das Cruzes, Tamoios, Vila de Santo André da Borda ![]() Data: 1914 Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São PauloPágina 22
• 1°. O aldeamento jesuítico de São Lourenço: a herança templária na construção da espacialidade missionária brasileira. Renato Pereira Brandao, Orientador: Costa, Maria Heloisa Fénelon 1991
• 1°. Estabelecimento da Vila Nossa Senhora d´Ajuda, na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases Aponta website da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba: “A origem do município de Itaquaquecetuba remonta a uma das doze aldeias, fundadas pelo padre jesuíta, José de Anchieta, em sua longa permanência no Brasil. Sua criação se deve ao então presidente da província, Bernardo José Pinto Gavião Peixoto, com o nome de Vila Nossa Senhora d´Ajuda, em 8 de setembro de 1560, sendo estabelecida na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases. Nas décadas de 10 e 20 do século XVII, entretanto, a aldeia ficou quase deserta já que, por ordem de Fernão Dias Paes, desejoso de ter um maior controle dos índios catequizados, a maior parte de sua população foi transferida para aldeia de São Miguel, mais próxima a São Paulo, onde havia sido erguida uma nova capela. A população recomeçaria a crescer apenas em 1624, quando o padre João Álvares, construtor da capela da Conceição de Guarulhos e também a de São Miguel, decidiu levantar em sua propriedade, localizada bem ao lado da aldeia de Itaquaquecetuba, um oratório em louvor a Nossa Senhora d´Ajuda que, em seguida, tornar-se-ia capela. Este foi o marco inicial da povoação, que logo viria a se fixar em seu redor, com o nome, justamente, de Nossa Senhora da Conceição de Itaquaquecetuba, recuperando, assim, o topônimo do antigo aldeamento, elevado à freguesia pela lei Nº 17, de 28 de fevereiro de 1838”
Atualizado em 28/10/2025 08:23:04 Fenômenos linguísticos e fatos da linguagem, Angela Maria Gomes Cidades (1): Rosana/SP Temas (2): Paiaguás, Rio Paraguay
• 1°. Mato Grosso é elevado á capitania e desanexada de São Paulo • 2°. Recomendações de D. Maria Vitória Com a criação da capitania de Mato Grosso, em 1748, seu primeiro capitão-general, Antônio Rolim de Moura Tavares, que chegou a Cuiabá em 1751, trouxe instruções da rainha, Dona Mariana Vitória, que recomendava muita rigidez com os paiaguás. Segundo ela: O gentio Paiaguá continua a infestar a navegação dos comboieiros pelo rio Paraguai. [...] aos governadores de São Paulo se tinha ordenado mandassem fazer alguns bergantins armados com gente de ordenanças para castigar os insultos daqueles bárbaros e segurar a navegação dos ditos comboios. [...] procureis eficazmente reduzi-lo com castigo a viver racionalmente. E se para isso necessitardes de alguma cousa que falte naquele sertão, o avisareis pelo dito Conselho, para darem as providências convenientes. (Instrução da Rainha Mariana Vitória para Don Antônio Rolin de Moura Tavares, Lisboa 19 de janeiro de 1749 In: MENDONÇA, Marcos Carneiro, 1985, p. 26)
“Desde el Titicaca hasta el Guayrá: El gran viaje de Santo Tomás según dos cronistas”, Marcela Pezzuto junho de 2016. Atualizado em 24/10/2025 20:40:27 Relacionamentos • Cidades (3): Assunção/PAR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóbal de Mendoza • Temas (9): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Guayrá, O Sol, Peru, Taiati (São Francisco Xavier)
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos 2016. Atualizado em 24/10/2025 04:16:16 Relacionamentos • Cidades (5): Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (14) Agostinho de Sotomaior, Antônio Rodrigues Arzão, Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo Martins Cam, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco de Sousa (1540-1611), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), Martim Correia de Sá (1575-1632), Sebastião Fernandes Tourinho, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561) • Temas (10): Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Peru, Prata, Rio Paraguay, Sabarabuçu • 1. Carta de Duarte Lemos, donatário da Capitania de Porto Seguro, ao rei João III 14 de julho de 1550
Atualizado em 28/10/2025 05:32:14 “O Barro cinzento paulista”. Edileine Carvalho Vieira Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (5): Balthazar Fernandes, Francisco de Sousa, Jorge Moreira, Mauro Teixeira, Miguel Ayres Maldonado Temas (3): Ermidas, capelas e igrejas, Ipiranga, Rio Tamanduatei ![]() Data: 2016 Créditos: EDILEINE CARVALHO VIEIRAPágina 86
• 1°. Extensas seriam estas terras, esparramadas pelos campos e colinas que partiam do Tamanduateí “rumo direito a procurar hum morro alto chamado picicacudo” Tem mais dous Foreiroz, q estão pramor de Ds. Temos mais huma porção de terras na parage chamada Ipiranga, grane parte com terras do falecido Antonio de Almeida e com terras de Jorge Moreira e Gabriel Roiz seo sogro já defuntos, que doou a este Mostro, o mesmo Miguel Ayres Maldonado debaixo do mesmo legado. • 2°. “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e os silvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de 1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusive citando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios foros da Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviços domésticos. Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias de manejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Ao chegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [p.33] • 3°. Acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho Em 23 de maio de 1610, há o registro de uma ata que trata de um acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho, com uma descrição bastante minuciosa sobre o material que deveria ser empregado, sobre os dados “arquitetônicos” como altura, largura, prazos de entrega e os valores que deveriam ser pagos pelo trabalho, incluindo as multas pelo não cumprimento do acordo. E mais uma vez surge a informação da possível existência de fornos na Vila: que fizese o pelourinho desta vila na forma e manrª seguinte de tijolo cozido e baro e baro de doze peis em quadra e de tres degraos de alto com degraos de palmo e meo e de fazer o que for necesario pª que fique bem feito e composto e proporsionado e de altura de vimte e dous palmos do degrao pª sima e de grousura de quatro palmos por cada fase o que tudo se obriga a fazer por preso e cõtia de seis mil rs. • 4°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Na era de 1598 chegou chegou a esta terra Fr. Mauro Teixeira, mandado pelo Padre Provincial a missionar estes povos, que o receberão com agazalho, e lhe destinarão o lugar presente para a sua habitação, onde fundou uma pequena Capela com a invocação de S. Bento. Passados alguns anos (...) em 1610, vindo D. Francisco de Souza, Marques das Minas, conduzio do Mosteiro da cidade da Bahia três monges, aos quais a Câmara desta cidade lhes conferiu a antiga capela de São Bento (...) [Página 86]
“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8 2016. Atualizado em 25/08/2025 07:44:43 Relacionamentos • Cidades (2): Mariana/MG, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Américo Vespúcio (1454-1512), Bartolomeu Dias (1450-1500), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Fernando Antônio Novais, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Vasco da Gama (1469-1524) • Temas (5): África, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Judaísmo, Tordesilhas ![]() • 1. Tratado de Tordesilhas 7 de junho de 1494 No cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo. A descoberta do gentio foi a coisa mais notável na Europa da época. Na realidade do mundo, levado em conta, estava dividido em três: os cristãos, os infiéis (muçulmanos) e os judeus. De forma geral, aos infiéis, é a guerra, os judeus são aqueles que que não aceitaram o último de seus Messias, de seus profetas. Estes assumiam tarefas que eram proibidas aos cristãos,como cobras juros, o comércio do dinheiro. O que causava ainda mais preconceito. Quando há a descoberta da América, foi uma loucura, pois os nativos não eram judeus, cristãos ou muçulmanos. E estavam nus, portanto só poderiam estar descobrindo o "gentio" no Paraíso, por isso andavam nus. Este é o tema de um dos mais belos livros de história do Brasil: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto todos procuravam os motivos econômicos... Isso pode ser visto na carta de Pero Vaz de Caminha. São doze páginas, fantásticas, nas quais ele volta sete vezes a palavra nudez: "Estavam nus! Não cobriam as suas vergonhas!"
• 2. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500 cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo. A descoberta do gentio foi a coisa mais notável na Europa da época. Na realidade do mundo, levado em conta, estava dividido em três: os cristãos, os infiéis (muçulmanos) e os judeus. De forma geral, aos infiéis, é a guerra, os judeus são aqueles que que não aceitaram o último de seus Messias, de seus profetas. Estes assumiam tarefas que eram proibidas aos cristãos,como cobras juros, o comércio do dinheiro. O que causava ainda mais preconceito. Quando há a descoberta da América, foi uma loucura, pois os nativos não eram judeus, cristãos ou muçulmanos. E estavam nus, portanto só poderiam estar descobrindo o "gentio" no Paraíso, por isso andavam nus. Este é o tema de um dos mais belos livros de história do Brasil: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto todos procuravam os motivos econômicos... Isso pode ser visto na carta de Pero Vaz de Caminha. São doze páginas, fantásticas, nas quais ele volta sete vezes a palavra nudez: "Estavam nus! Não cobriam as suas vergonhas!"
De Cunhã a Mameluca. A mulher tupinambá e o nascimento do Brasil 2016. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (9) Artur de Sá e Meneses (f.1709), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (5): Carijós/Guaranis, Curiosidades, Holandeses no Brasil, Nheengatu, Tupinambás ![]()
Os Avá Guarani no este do Paraná. (Re)Existência em Tekoha Guasu Guavira. Coordenação científica: Carlos Frederico Marés de Souza Filho. Organização: Danielle de Ouro Mamed, Manuel Munhoz Caleiro e Raul Cezar Bergold 2014. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Curitiba/PR, Guarapuava/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) António José da Franca e Horta (1753-1823), Carlos V (1500-1558), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560) • Temas (13): Botocudos, Carijós/Guaranis, Tupiniquim, Caminho do Peabiru, Pela primeira vez, Papas e o Vaticano, Jesuítas, Farinha e mandioca, Papagaios (vutu), Nheengatu, Guaranis, Apereatuba, Leis, decretos e emendas • 1. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” 17 de dezembro de 1548 • 2. Lei de Filipe (1578-1621) declara todos os “gentios” do Brasil livres 30 de julho de 1609 Das Cartas Régias portuguesas de 1609 até a Constituição Federal do Brasil de 1988, os direitos indígenas sobre a posse dos territórios que ocupam vinham sendo garantidos pelo reconhecimento de serem eles os povos originários, primários e naturais ocupantes do território. [...] Assim, as Cartas Régias de 30 de julho de 1609 e a de 10 de setembro de 1611, promulgadas por Felipe III, afirmam o pleno domínio dos índios sobre seus territórios e sobre as terras que lhe são alocadas nos aldeamentos: [...] os gentios são senhores de suas fazendas nas povoações, como o são na Serra, sem lhes poderem ser tomadas, nem sobre ellas se lhes fazer moléstia ou injustiça alguma; nem poderão ser mudados contra suas vontades das capitanias e lugares que lhes forem ordenados, salvo quando elles livremente o quizerem fazer [...]. (Carta Régia, 10.09.1611 apud CUNHA, 1987, 58). (grifo do autor)
• 3. Lei de dom Filipe III reconhecendo, em princípio, a liberdade dos índios, mas declarando legítimo o cativeiro dos que fossem aprisionados em justa guerra ou dos que fossem resgatados quando cativos de antropófagos 10 de setembro de 1611 • 4. Carta de lei do príncipe regente, depois rei dom Pedro II, abolindo a escravidão dos índios 1 de abril de 1680
Fragmentos de História: índios e colonos em Sorocaba - 1769-1752, 09.2012. Erik Petschelies Setembro de 2012. Atualizado em 30/10/2025 12:37:40 Relacionamentos • Cidades (2): Barueri/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Diogo Domingues Vidigal (1664-1736), Jean de Laet (1571-1649) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Cemitérios, Geografia e Mapas, Rio Ypanema, São Filipe, Tupiniquim ![]() • 1. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados dezembro de 1654 Em 1654, Balthazar Fernandes chegou à região com cerca de 400 índios e alguns escravos de Guiné (CAVALHEIRO, 2006, p. 17) para povoar suas sesmarias, tendo doado parte dela aos monges beneditinos que construíram, com mão de obra indígena, a Capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (padroeira da cidade) em 1654, e o Mosteiro de São Bento, que já era habitado em 1690 (ALMEIDA, 1969, p. 25-26).
• 2. Carijós 26 de fevereiro de 1689
Santos, Heróis ou Demônios? Sobre as relações entre índios, jesuítas e colonizadores na América Meridional (São Paulo e Paraguai/Rio da Prata, séculos XVI-XVII), 2012. Fernanda Sposito. Tese apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutora em História. Orientador: Prof. Dr. Pedro Puntoni 2012. Atualizado em 24/10/2025 04:35:12 Relacionamentos • Cidades (12): Guararema/SP, Botucatu/SP, Buenos Aires/ARG, Guaratinguetá/SP, Guiné/AFR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tucumán/ARG, Vacaria/RS • Pessoas (9) Pedro Lugo y Navarra, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cristovão Diniz, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Benitez (n.1582), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (13): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Guayrá, Léguas, Minas de Tambó, Peru, Portos, Rio da Prata, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, San Pablo do Yniay, União Ibérica • 1. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto 1609
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo 2012. Atualizado em 30/10/2025 14:03:34 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Madrid/ESP, Potosí/BOL, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Sousa (1584-1631), António José da Franca e Horta (1753-1823), Balthazar Fernandes (1577-1670), Clemente Álvares (1569-1641), Diogo Botelho, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Domingos Rodrigues, Erasmo Esquert, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Francisco de Sousa (1540-1611), João VI, O Clemente (1767-1826), Jorge Correa, Luzia Sardinha (1580-1620), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Pandiá Calógeras (1870-1934), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) • Temas (12): Ambuaçava, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Rio da Prata, Tamoios, Última Fábrica de Ferro no Ipanema, Ybyrpuêra ![]() • 1. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” 14 de setembro de 1583 Em 1583 ainda persistia essa preocupação. O procurador Gonçalo Madeira apresentou denúncia na sessão de 14 de setembro de 1583 de que Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho. Página 40]
• 2. Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara 29 de abril de 1592 Afonso Sardinha foi personagem central desse primeiro estágio de mineração. Na opinião de Taunay, ele teria sido o homem mais rico de sua época. A partir da análise de seu testamento elaborado em 1592, ele importava lãs de Buenos Aires, por meio de seu correspondente Antonio Rodrigues de Barros. Vendia índios para o Rio da Prata e, por meio de seu sobrinho Gregório Francisco, trazia escravos da Costa da Mina. Importava do Rio da Prata rendas, papel, medicamentos e facas fabricadas na Alemanha. Também emprestava dinheiro a pessoas de São Paulo, Santos, São Vicente e Rio de Janeiro e alugava imóveis em São Paulo. Teria sido proprietário de uma fazenda chamada Ubatatã [Butantã], a qual corresponde atualmente ao Instituto Butantã, da USP. Foi vereador em São Paulo em 1572 e juiz ordinário em 1590. Em 1592, assumiu o comando das forças da vila ante o ataque dos indígenas, ocasião em que celebrou testamento antes de partir para a guerra. No ano seguinte, na companhia de seu sócio João do Prado, partiu em entrada na procura de ouro e planejou a escravização de índios junto com mais de cem índios cristianizados.
*Para além do claustro: uma história social da inserção beneditina na América portuguesa, c. 1580 - c. 1690, 2011. Jorge Victor de Araújo Souza (Niterói/RJ) 2011. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Niterói/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Mauro da Trindade • Temas (3): Bugres, Caiapós, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP • 1. Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba 1 de janeiro de 1668 Em 1668, frei Mauro da Trindade Vieira foi ao sertão "e companhia dos sertanistas que costumavam ir todos os anos ao gentio", sua intenção era trazer algumas "peças" para o hospício que os beneditinos tinham em Sorocaba. Mas sua aventura não acabou bem, pois foi surpreendido por dois "bugres brabos da nação Caiapó" que o mataram. [Página 183]
Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior 2011. Atualizado em 23/10/2025 17:17:21 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio de Proença (1540-1605), Belchior da Costa (1567-1625), Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco Preto, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Maria Castanho de Almeida (n.1534), Pero (Pedro) de Góes, Quirino Caxa (1538-1599), Vitório Ramalho • Temas (3): Habitantes, Nheengatu, Tupinaés • 1. Anchieta dezembro de 1568 Mas o pragmatismo escravista português fez com que fossem aproveitados indivíduos que se aproximavam dos costumes dos índios, como hábeis apresadores e falantes de suas línguas, a exemplo dos filhos e netos de João Ramalho, que compuseram várias expedições, como Antônio Macedo, Vitório Ramalho, Gregório Ramalho, Belchior Carneiro e Francisco Tamarutaca, além de portugueses como Domingo Luís, o Grou, alcunha que, em condições normais, pelo seu significado de “diabo”, provocaria repulsa e rejeição do seu destinatário, mas, em São Paulo, carregava consigo desleixada jocosidade de que se orgulhava tanto seu portador quanto os descendentes, aos quais foi legada como herança. Interessava a São Paulo a capacidade de mobilização de seus rebentos mamelucos, aqueles “valentíssimos homens, grandíssimos línguas” a que se referiu Quirício Caxa ao relatar a ida de Anchieta ao sertão de Anhembi para resgatar Grou da indianização. Com essa prole, e unidos a ramalhenses, Domingo Luís encabeçava ações que exemplificavam o suporte econômico da Vila: o apresamento de índios. Essa habilidade não passava despercebida da Companhia de Jesus, que recebeu ex-traficante de escravos índios, como Pero Correia, e um ex-soldado como Antônio Rodrigues.
• 2. Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 3 de janeiro de 1579 • 3. Por terem matado Domingos Grou 7 de julho de 1590 Como o fidalgo genitor desse Pero de Góis, Antônio de Proença e seus pares monolíngues em português eram dos moradores que avaliavam bem a importância do papel dos línguas para a própria segurança da Vila, acossada por ameaças, reais e forjadas, de índios, especialmente do sertão. Imiscuindo-se nele, podiam os sertanistas-línguas aquilatar o perigo ou pelo menos desenhá-lo para fins de montagem do discurso de uma guerra campal, como aquele registrado na sessão de 7 de julho de 1590, que justificava o ataque, pois, “para mais fundamento de tudo isto, se informaram de Baltasar Gonçalves e Francisco Preto, homens que foram nessa jornada e salto que se fez e que entendem bem o gentio”. Mesmo envolvido por um cinturão de índios aldeados, escravizados e em estado de liberdade tribal pelos matos, muitos desses portugueses não aprendiam a língua tupi, pois não “andavam entre os gentios”, expressão que não se confunde com ir todos à guerra (Como se deu na ida ao Rio de Janeiro para a guerra empreendida por Salema: “toda a gente do povo estava ausente da Capitania com o capitão Jerônimo Leitão, que eram idos à guerra e não ficaram senão mulheres") ou integrar expedições que esvaziavam a Vila. Nela, portanto, vigorava a necessidade política de línguas, quando não se montava uma comunicação sobre uma língua de emergência, pois a própria expressão política do lugar, a Câmara, se comportava com o que poderia ser interpretado como certa esquizoidia lusófona – se não fosse devidamente compreendida pela força do prestígio com que se via a própria institucionalização burocrática (...o [Página 51] Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127). “E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167). Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219). [Página 91] Preto e Gonçalves foram importantes na montagem do discurso de justificação de uma guerra campal, na sessão de 7 de julho de 1590, a ser empreendida contra os seguintes “contrários” alocados em “Bairi (=Barueri)”: “emxoa, mairaira, japoasabi, jetariba, aibaseru, asaguaseru, guiraguorini” (ACSP, I, 424). Escrevendo sobre esse trecho, Carlos Drumond, indaga: “Enxoás, Mairairas, Tapoaçabis, Tetaribas, Iabacerus, Açaguacerús, Cuikaguorimis. Grupos tupis? Não tupis? Não o sabemos” (1973:5). A aptidão de Francisco Preto e Baltasar Gonçalves como línguas torna claro tratar-se de índios da família linguística tupi-guarani. [Página 119]
O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira 2010. Atualizado em 30/10/2025 22:10:19 Relacionamentos • Cidades (3): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Aleixo Garcia (f.1526), Alfred Métraux (1902-1963), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629), Curt Nimuendajú, Egon Francisco Willibald Schaden (1913-1991), Henrique Montes, Justiniano (482-565), Léon Cadogan (1899-1973), Pedro de Mendoza, Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (27): Aldeia de Tabaobi, Algodão, Caciques, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cariós, Cayacangas, Cruzes, Farinha e mandioca, Fortes/Fortalezas, Galinhas e semelhantes, Guaranis, Itatins, Léguas, Milho, Ouro, Payaguás, Pela primeira vez, Porcos, Rei Branco, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paraná, Serra dos Itatins, Vinho, Xókleng
“Dicionário para estudos bíblicos”, Claudemir Pedroso da Silva 2010. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Judaísmo
O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615) 2010. Atualizado em 24/10/2025 04:16:13 Relacionamentos • Cidades (2): Madrid/ESP, Olinda/PE • Pessoas (9) Belchior do Amaral, Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Giraldes, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (4): Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Pelourinhos, Rio São Francisco
Atualizado em 29/10/2025 11:52:10 A EXPERIÊNCIA EDUCATIVA DA ORDEM FRANCISCANA: APLICAÇÃO NA AMÉRICA E SUA INFLUÊNCIA NO BRASIL COLONIAL
Atualizado em 28/10/2025 07:52:33 Visões de terras, canibais e gentios prodigioso Pessoas (3): Lorenzo de Medici, Américo Vespúcio, Cristóvão de Colombo Temas (4): Canibalismo, Geografia e Mapas, Pela primeira vez, Tupinambás ![]() Data: 1505 Créditos: Publicado em Augsburg em 1505. Mundus Novus é o relato de Vespúcio de sua terceira viagem, 1501-02, ao Novo Mundo, especificamente à costa oriental do Brasil
A COMPANHIA DE JESUS E A FORMAÇÃO DA CULTURA SEXUAL BRASILEIRA: UM ESTUDO HISTÓRICO E DOCUMENTAL A PARTIR DOS ESCRITOS DO PADRE MANUEL DA NÓBREGA 2009. Atualizado em 27/08/2025 02:07:11 Relacionamentos • Cidades (1): Olinda/PE • Pessoas (4) Duarte Coelho (1485-1554), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (2): Escravizados, Ouro • 1. Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos 14 de setembro de 1551
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 2008. Atualizado em 30/10/2025 23:29:44 Relacionamentos • Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gregório Ramalho, Hans Staden (1525-1576), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (51): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay ![]() • 1. Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara 10 de junho de 1553 Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos. “(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159]
• 2. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]
• 3. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” 14 de setembro de 1583 Em 1583, houve também o caso de Manoel Fernandes, ferreiro na vila. Tendo se desentendido por algum motivo, levou seus instrumentos de trabalho para a casa do irmão, escondendo-os. Sem ter os trabalhos do ferreiro, algumas pessoas da vila o denunciaram junto ao Conselho, acusando-o de ter fugido para o sertão junto a alguma comunidade indígena, levando a forja e as ferramentas, o que resultava em “muito prejuízo para terra”. Indignados, os vereadores logo determinaram aos oficiais que “mandassem ao meirinho com um escrivão após ele e o trouxessem prezo e lhe dessem o castigo conforme ele merecesse”. ["Os Tupi de Piratininga. Acolhida, resistência e colaboração", 2008. Benedito A. G. Prezia]
• 4. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada 17 de março de 1590 Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”. E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados. O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.
• 5. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio 15 de abril de 1590 A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio.
• 6. Por terem matado Domingos Grou 7 de julho de 1590 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590). Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400. Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401. Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403. O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA dezembro de 2006. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP, Capela do Alto/SP, Iperó/SP, São Vicente/SP, Curitiba/PR, Brasília/DF, Iguape/SP, Cananéia/SP, São Francisco do Sul/SC • Pessoas (9) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Diogo Flores Valdez (1530-1595), José de Anchieta (1534-1597), Nuno Manoel (1469-1531), Juan Diaz de Solís, Pero Correia (f.1554), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Brás Cubas (1507-1592), Jerônimo Leitão • Temas (11): Caminho do Mar, Peru, Léguas, Caminho de Curitiba, Arqueologia, Sabarabuçu, Rio da Prata, Charruas, Carijós/Guaranis, Bacaetava / Cahativa, Geografia e Mapas ![]() • 1. Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga 1 de setembro de 1554
Atualizado em 29/10/2025 11:52:11 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, ano XIII, número 13
• 1°. Documento Dom Luís Antonio de Souza, escrevendo em 29 de novembro de 1772 para o Capitão José Gomes da Gouvea, encarregado de preparar nova expedição para Iguatemi, usa de um expediente revelador do espírito da época, com relação aos nativos caiapós. Como ninguém se candidatava para Iguatemi, para conseguir voluntários, manda "dar entender que é para dar no Gentio Cayapó, que agora nos infesta a Navegação do Cuyabá desde Avanhandava em té o Rio Pardo"... Caçar, escravizar ou matar caiapó tinha se tornado uma paixão na capitania, causa mesmo de fama e vanglória, a ponto de atrair voluntários! Augusto de Saint-Hilaire, referindo-se aos paulistas, chega a afirmar, de forma exagerada, que "a caça aos nativos constituía a sua única ocupação". Donde procedia e para onde se encaminha a "estrada velha do sertão dos bilreiros"? Derivava do caminho geral, também chamado caminho imperial, que, proveniente de São Paulo, passava por Sant´Ana de Parnaíba e buscava a região de Itu e Porto Feliz. Derivando desse caminho, junto ao morro Putribu, seguindo rumo noroeste, "a estrada velha do sertão dos bilreiros", provável rota de Luís Pedroso, passava pela paragem de Capivari, em direção do rio Piracicaba. [Página 37]
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 2005. Atualizado em 30/10/2025 03:43:02 Relacionamentos • Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agustín de Zárate, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Fernão Cardim (1540-1625), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João de Azpilcueta Navarro, João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (1890-1969) • Temas (22): Algodão, Bíblia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Inferno, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Música, Nheengatu, Papas e o Vaticano, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Serra do Mar, Tabatinguera, Tamoios, Tupis, Vila de Santo André da Borda • 1. Emitida a bula papal “Sublimis Deus” 29 de maio de 1537 Sublimis Deus é uma bula papal emitida em 29 de maio de 1537, pelo Papa Paulo III, em que afirma que os índios são homens, capazes de compreender a fé cristã e que pela qual condena explicitamente a escravidão. Wikipédia Ao desempenho teatral de autos religiosos se misturavam os cantos da mesmanatureza ensinado pelos jesuítas aos ameríndios, como salienta Mário de Andrade(1944:164): “O teatro logo se ajuntou a essas festas. Autos religiosos e morais, providos de cantoria, eram representados pelos índios e pelos padres, em palcos improvisados dentro ou junto das igrejas, direitinho como nos Milagres medievais”. e – danças: sobre as modalidades praticadas nessa aculturação artística, escreveMário de Andrade (1944:182): “Entre as nossas formas coreográficas, uma das maisespalhadas é o Cateretê ou Catira, dança de nome tupi. Anchieta para catequizar os selvagens já se aproveitava dela, parece, deformando-lhe os textos no sentido da Religião Católica”. Essas práticas, a que somavam técnicas de catecismo e intercâmbio cultural,funcionavam como vetores aculturativos e de observação lingüística, que incluíam também fazer com que os meninos órfãos adotassem certos costumes indígenas, como cantar “cantigas indígenas, enterrar os mortos com música, cortar o cabelo à moda da terra, para mais facilmente captar os corações dos gentios”, como relata Nóbrega Nóbrega (2000:134), repetido por Francisco Fernandes (1980:70). (Essa abordagem catequética do nativo fundava-se no método de acomodação, de antiga tradição no catolicismo, remontando, como pesquisou Thales de Azevedo (1959:37), às instruções do Papa Gregório I a Santo Agostinho monge e a outros beneditinos, em relação aos pagãos da Inglaterra, segundo as quais era de aproveitar ao máximo os elementos da cultura pagã. A isso se somavam também as prescrições do Papa Paulo III contidas na Bula Sublimis Deus, de 1537, de acordo com as quais, por considerar os gentios “veri homines”, “capazes de salvação pela fé cristã”, deveria dar-se-lhes o ensinamento cristão conducente à salvação. Acrescenta esse antropólogo: O fundamento das suas diretivas, explicava o Papa, era que é impossível desarraigar de uma vez todas as coisas daqueles rudes espíritos, do mesmo modo que aquele que sobe aos lugares mais altos eleva-se por passos e degraus, não por saltos; assim fizera o Senhor com os israelitas, permitindo-lhes que Lhe dedicassem sacrifícios que antes faziam, dos mesmos animais, aos demônios e aos ídolos.
• 2. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” 17 de dezembro de 1548 • 3. “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” 6 de janeiro de 1550 A 6 de janeiro de 1550, escrevendo de Porto Seguro, relata essa a intimidade de Navarro no ensinar aos meninos cantar “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam”. Ele também dá a conhecer uma outra habilidade dos meninos órfãos vindos de Lisboa, que, “com seus cantares atraem os filhos dos Gentios e edificam muito os Cristãos”. Antônio Rodrigues, que também era língua, “era grande cantor e músico, e com o conhecimento directo da língua popular, possuía inigualável prestígio com os índios, «um grande obreiro inter gentes», prestígio que ele acrescentava com a sua experiência e ousadia”, escreve Serafim Leite (1953:247), que acrescenta: “Mas escreve António de Matos que o P. António Rodrigues (a esta data já era Padre: ordenara-se em 1562) fora à empresa do Rio de Janeiro para com a sua arte de cantor e de músico, atrair, converter e captar os últimos Tamoios para a religião”. por Nóbrega, era a falta de volume lexical; o segundo, a objetividade e imediação da línguanativa, o que se extrai da seguinte passagem de Anchieta (1988:115): “Os Brasis nãocostumam usar de rodeio algum de palavras para explicar as coisas”. Também Azpilcueta Navarro, outro atilado conhecedor da língua tupi, deixa assinalado: “nem me parece têm certos vocábulos que servem em geral”, transcreve Maria Carlota Rosa. Nóbrega, em carta escrita de Porto Seguro a 6 de janeiro de 1550, revela: “Damos-lha [a fé ensinada aos índios] a entender o melhor que podemos e algumas coisas lhes declaramos por rodeios”. Daí a pertinência da observação feita por Edith Pimentel Pinto(1993:522) respeito dos textos tupi produzidos por José de Anchieta:À integração de palavras indígenas nos textos em português oucastelhano, Anchieta preferiu o próprio uso da língua tupi, no qual, emcontrapartida, introduziu lusismos, condicionados pela insuficiênciadaquela língua para a expressão de abstrações, compatíveis com aveiculação dos conceitos cristãos e valores morais que pregava.O também jesuíta Vincencio Mamiani (1942), defrontado com idêntico problemana língua Kiriri foi explícito em admitir a inoculação de empréstimos da língua portuguesa:Advirto, por último, que por faltar nesta língua vocábulos que expliquemcom propriedade o significado de algumas palavras que se usam nasOrações, Mistérios da Fé e outras matérias pertencentes a ela, usamos dasmesmas vozes Portuguesas, ou Latinas, como se introduziu nas outraslínguas de Europa; pois da Hebréia e Gregra passaram aos Latinos, dosLatinos passaram às outras Nações de Europa como são Ave, Salve,Sacramentos, Trindade, sc. Em outras palavras, com os Sacramentos emparticular, as virtudes e vícios, sc, e semelhantes, quando não há nestalíngua vocábulo próprio, usamos pelo ordinário da definição, ouperífrase, para os Índios entenderem o significado delas, que é o intentoque se pretende para uma suficiente instrução desses novos Cristãos. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]
• 4. “Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” 13 de setembro de 1551 Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa: “Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”. Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”. Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
• 5. Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos 14 de setembro de 1551 O clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória quede lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português. É esse domínio da língua geral que permitirá aos jesuítas uma reputação sobranceira perante os índios, em algumas situações de forma absolutamente invulgar, como no caso do Padre Manuel de Chaves, cuja facilidade com a língua, certamente aliada ao carisma pessoal, fazia-o ser tido à conta de acabar com estado de guerra entre índios e brancos. Serafim Leite (2004-I:104), tratando do levante dos Tupinaquim em 1590, ressalta sua figura, que faleceu a 18 de janeiro daquele ano. Conclui desta última data que o ataque deve ter sido posterior a essa data, porque, segundo Anchieta, enquanto morou em S. Paulo o P.Chaves, só uma vez, houve guerra entre os Índios e os Portugueses; nunca jamais, enquanto esteve em Piratininga, se abriu guerra entre uns e outros. Uma só vez se ausentou e foi o mesmo que rompesse a guerra, que com sua presença depois parou, durando a paz toda a sua vida, e acabando-se com a sua morte.
• 6. “Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música” agosto de 1552 canto e permissão de uso de instrumentos musicais indígenas nos atos litúrgicos: Nóbrega, em carta de “fins de agosto” de 1552, escreve: “Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música”. Tinhorão, na obra “Música popular de índios, negros e mestiços”, apud Thales de Azevedo (1959:44), analisa:a tarefa de atrair os índios com a música foi facilitada aos missionários porque do ponto de vista musical havia uma certa coincidência entre o espírito da catequese, o sentido coletivo da música indígena –caracterizado quase sempre pelo ritual mágico de suas relações com os fenômenos naturais – e o caráter igualmente “redutor” da moradia do canto gregoriano ou cantochão.
• 7. Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” 31 de agosto de 1553 Nóbrega, entretanto, com seu ideal catequético-cristão, apesar da rudeza de João Ramalho, via nele um meio de conversão dos gentios, para o que deve ter pesado a relação de parentesco existente entre o chefe tribal e o Padre Manuel de Paiva, informa Serafim Leite (2004-I: 93), e como deixa entrever o próprio Nóbrega em carta escrita do sertão de São Vicente, em 31 de agosto de 1553 (2000:183-4): Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram. Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo: “Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523).
• 8. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”.
• 9. Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres 8 de maio de 1558 Substituir tais símbolos, recodificando psicolinguisticamente a mentalidade indígena, era tarefa das mais árduas. O ideal de transformar “selvagens em homens, e homens em cristãos, e os cristãos em perseverantes na fé” (BOXER, 1977:89) revelava-se, muitas vezes, um trabalho de Sísifo, como se vê das notas de desesperança que pervagam as cartas jesuíticas, especialmente de Nóbrega e Anchieta. Em missiva escrita já a 08 de maio de 1558, dez anos do início da obra missionária, o jesuíta português assim se lamenta (2000:290): Depois que fui entendendo por experiência o pouco que se podia fazer nesta terra na conversão do gentio, por falta de não serem sujeitos, e pouca esperança de se a terra senhorear por ver os cristãos desta terra como sujeitos ao mais triste e vil gentio de todo o mundo, e ver a pouca ajuda e os muitos estorvos dos cristãos destas partes, cujo escândalo e 147 mau exemplo é bastante para não se converterem posto que fora o melhor gentio do mundo.
• 10. Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561 Não era esse o único religioso com essa habilidosa capacidade de persuasão e domínio da língua geral. Anchieta (1988:331-2) registra dois outros casos. O primeiro se deu “na guerra que fez António Salema ao Cabo Frio”, em que o índio principal ouviu e conheceu “as palavras de um nosso Padre, se entregou a si e a toda a aldeia e dali se sujeitou todo o Cabo Frio sem trabalho”. Em caso imediatamente posterior, Anchieta relata o ocorrido no Rio de Janeiro em que os portugueses, suspeitando que o sertão estava ‘alevantado’, “acorreram-se aos Padres e assim pelo bem comum foi lá mandado um Padre língua muito doente que havia muitos anos que lançava sangue pela boca”, o qual “esteve lá seis meses e pacificou o sertão e trouxe consigo 600 almas de Índios”
• 11. Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig 6 de maio de 1563 Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva: “Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”. Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”. Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”. Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava: Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1]
• 12. Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42) 12 de maio de 1564 • 13. Levante dos Tupinaquim 18 de janeiro de 1590 É esse domínio da língua geral que permitirá aos jesuítas uma reputação sobranceira perante os índios, em algumas situações de forma absolutamente invulgar, como no caso do Padre Manuel de Chaves, cuja facilidade com a língua, certamente aliada ao carisma pessoal, fazia-o ser tido à conta de acabar com estado de guerra entre índios e brancos. Serafim Leite (2004-I:104), tratando do levante dos Tupinaquim em 1590, ressalta sua figura, que faleceu a 18 de janeiro daquele ano. Conclui desta última data que o ataque deve ter sido posterior a essa data, porque, segundo Anchieta, enquanto morou em S. Paulo o P. Chaves, só uma vez, houve guerra entre os Índios e os Portugueses; nunca jamais, enquanto esteve em Piratininga, se abriu guerra entre uns e outros. Uma só vez se ausentou e foi o mesmo que rompesse a guerra, que com sua presença depois parou, durando a paz toda a sua vida, e acabando-se com a sua morte. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]
• 14. “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho” 30 de novembro de 1681 Na Amazônia, o projeto catequético era visto inicialmente com bons olhos pela Coroa, porque atendia aos propósitos desta de prospecção territorial e de aculturação do elemento nativo, tanto que o Alvará Régio, de 30 de novembro de 1681, “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho”, relata Lessa (2005). "Mais tarde, a Carta Régia de 30 de novembro de 1689, determinou que os missionários deviam ensiná-lo [o Nheengatu] não apenas aos índios, mas também aos próprios filhos dos portugueses”, escreve José Bessa Freire (1983).
Atualizado em 29/10/2025 11:52:11 “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp
• 1°. Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" Por conta dessa difícil relação com os colonos brancos, e por dificuldades com a catequese dos índios na Bahia, os inacianos decidem embrenhar-se nos matos de São Vicente, mesmo contrariando as determinações da Coroa de não se devassar o sertão deixando as costas desprotegidas. Determinações, aliás, que tinham a função muito mais de disciplinar esse devassamento do que necessariamente proibi-lo. Manuel da Nóbrega escreve ao rei D. João III, em outubro de 1553, relatando ao monarca que a maioria dos padres e irmãos da Companhia residia já na capitania de São Vicente “por ser ella terra mais aparelhada pera a conversão do gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os christãos, e hé por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro pera entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações”. • 2°. Carta do padre Manoel da Nóbrega a rei de Portugal, D. João III Por conta dessa difícil relação com os colonos brancos, e por dificuldades com a catequese dos índios na Bahia, os inacianos decidem embrenhar-se nos matos de São Vicente, mesmo contrariando as determinações da Coroa de não se devassar o sertão deixando as costas desprotegidas. Determinações, aliás, que tinham a função muito mais de disciplinar esse devassamento do que necessariamente proibi-lo. Manuel da Nóbrega escreve ao rei D. João III, em outubro de 1553, relatando ao monarca que a maioria dos padres e irmãos da Companhia residia já na capitania de São Vicente “por ser ella terra mais aparelhada pera a conversão do gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os christãos, e hé por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro pera entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações”. • 3°. Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga Antes de Vieira, outros jesuítas já haviam chamado a atenção para a dificuldade de evangelização dos índios, não apenas por sua resistência à doutrina, mas pela ação desagregadora dos colonos brancos. Estes interferiam no trabalho dos jesuítas de várias maneiras: pelos maus exemplos e pelos pecados, não raro de muito maior escândalo do que dos índios pagãos, por incentivar as guerras e a antropofagia, pelo adultério e mancebia, blasfêmias e, sobretudo, pelo seu desejo de escravizar a maior parte desses nativos em proveito próprio, de suas fazendas, em detrimento do Império de Cristo na Terra, do qual eram mandatários os portugueses. Anchieta, em carta a Inácio de Loiola de 1o de setembro de 1554, queixa-se da má influência dos brancos sobre os catecúmenos. Relata que um dos principais da terra, vivendo distante mais de trezentas milhas de Piratininga, chegara com o irmão Pero Correia para receber os preceitos da lei divina e a doutrina da fé cristã. Tendo ido um dia a Santo André, a mítica povoação de João Ramalho, foi convidado por um cristão a beber, mas negou-se, dizendo estar determinado a abandonar os antigos costumes, e que beber lhe estava proibido pelos inacianos. Apesar da recusa, o índio não teve forças para vencer as insistências do cristão, que teria afirmado: “Não tenhas medo, que eles não virão a saber”. Vencido, deu-se à bebida e, por causa dela, “caiu em gravíssima doença, a que se seguiu a morte. Faleceu, porém, confessado e contrito, depois de recebido o baptismo” [Serafim Leite, Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1957, v. II (1553-1558), p. 107.]. Esses cristãos mostravam-se, disse o mesmo Anchieta, ainda piores que os pagãos. Eram os irmãos da Companhia, por causa deles, “humas mortes vivas, ou humas vidas mortas”. A CIDADE DA CONVERSÃO Pela historiografia e pelas cartas jesuíticas vemos que eram freqüentes as queixas dos inacianos contra os colonos europeus, os mamelucos e mesmo os religiosos enviados à América. Uma das tópicas mais importantes dessas cartas é justamente “a sã natureza da terra e a corrupção em que se acham os cristãos”, principalmente os clérigos de outras ordens, “em que tudo, sem exceção, parece contrário à religião e à eficácia da pregação” (19). Mas como entender esse desejo de afastamento e a fixação em Piratininga, tão próximos de João Ramalho, segundo os padres da Companhia, seu inimigo declarado? As facilidades de conversão nos campos de Piratininga não eram tão grandes quanto se pensava ou se dizia e cedo os jesuítas percebem que a catequese não se poderia efetivar apenas pelo amor, mas sobretudo pelo temor. Anchieta afirma a Loiola, em setembro de 1554, que esses índios não estavam sujeitos a nenhum rei ou chefe e só tinham em alguma estima “aqueles que fizeram algum feito digno de homem forte”. Quando pareciam ganhos, voltavam a seus velhos hábitos “porque não há quem os obrigue pela força a obedecer”, já que cada um “é um rei em sua casa e vive como quer”. Por isso nenhum fruto se pode colher deles “se não se juntar a força do braço secular, que os dome e sujeite ao jugo da obediência” (20). Anchieta afirma que a abundância de ouro, prata, ferro e outros metais, antes desconhecidos, seria ótimo e facílimo meio pelo qual se chegaria ao caminho “pelo qual esses gentios se haviam de levar à fé”. Isso se daria pois, “vindo para aqui muitos cristãos sujeitarão os gentios ao jugo de Cristo, e assim estes serão obrigados a fazer, por força, aquilo que não é possível levá-los por amor” (21). Nem todos os jesuítas se opunham ao cativeiro dos índios, como era o caso de Nóbrega e de Anchieta. Apesar da defesa de Nóbrega da liberdade da maioria dos índios, “a escravidão indígena devia ser permitida e mesmo desejada em determinados casos, não apenas para efeitos de defesa ou de castigo, mas também porque a oferta de legítimos cativos atrairia novos colonos para o Novo Mundo” (22). • 4°. Carta • 5°. Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola Alguns meses depois da primeira missa em Piratininga, Anchieta já não deseja isolar-se dos cristãos, ao contrário, vê neles o caminho da salvação dos índios. A descoberta de metais preciosos pode também disciplinar os “malvados de Santo André”, levando “o Sereníssimo Rei de Portugal a mandar para aqui uma força armada e numerosos exércitos, que dêem cabo de todos os malvados que resistem à pregação do Evangelho e os sujeitem ao jugo da escravidão” [Carta a Inácio de Loiola, março de 1555 (Serafim Leite,Cartas, op. cit., p. 196).].
Os doces bárbaros: imagens dos índios Paresi no contexto da conquista portuguesa em Mato Grosso (1719-1757) 2003. Atualizado em 30/10/2025 08:44:02 Relacionamentos • Cidades (4): Sorocaba/SP, Cuiabá/MT, São Paulo/SP, Itu/SP • Pessoas (4) João Martins Claro (1655-1725), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Antônio Pires de Campos, José Barbosa de Sá • Temas (5): Cochipone, Escravizados, Ouro, Ermidas, capelas e igrejas, Santa Ana Sobre o Brasilbook.com.br |