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João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1886. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07 Relacionamentos • Cidades (9): Bertioga/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (43) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Américo Vespúcio (1454-1512), Ana Camacho, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno I (1555-1620), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Dias Velho (f.1689), Francisco Dias, Mais velho (1578-1645), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Inês Monteiro de Alvarenga, João Mendes de Almeida (1831-1898), João Pires de Medeiros, João Pires, o gago (1500-1567), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Maria Pires de Medeiros, Maria Pires Fernandes, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Matheus da Ascenção, Mécia Rodrigues (1602-1665), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Ruy Pinto (f.1549), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires, moço (1570-1616) • Temas (58): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Apiassava das canoas, Bacaetava / Cahativa, Biscainhos, Caciques, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Goayaó, Graus, Grunstein (pedra verde), Guaianás, Guaianase de Piratininga, Ibiapaba, Ipiranga, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Mequeriby, Morpion, Mosteiro de São Bento SP, Nheengatu, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora de Montserrate, O Sol, Ordem de Cristo, Patuahy, Porto das Almadias, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Geribatiba, Rio Juquiri, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tabajaras, Taperovira, Tapuias, Tumiaru, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Ytá-pé-bae, Ytutinga ![]() • 1. Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda 4 de julho de 1598 O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro.
• 2. Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira 15 de abril de 1600 O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. [p. 114]
Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques 1876. Atualizado em 24/10/2025 02:40:01 Relacionamentos • Cidades (8): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sarapuí/SP • Pessoas (30) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agapito Amaral, Antônio de Sousa (1584-1631), Antonio Varoja, Balthazar de Godoy (n.1561), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (1672-1740), Belchior da Costa (1567-1625), Domingos Leme da Silva, Diogo de Quadros, Domingos Leme da Silva, o Botuca (f.1729), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Leme da Silva, Francisco Lopes Pinto, Gonçalo Madeira (1552-1636), Helena do Prado da Silva, Isabel Cardoso (1640-1695), Isabel de Anhaia, a Neta, João V, O Magnânimo (1689-1750), José Leme da Silva, Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Maria Cordeiro de Almada, Maria Leme da Silva, Matheus da Ascenção, Pedro Leme da Silva, Pedro Vaz Ratão, Simão Borges Cerqueira (1554-1632) • Temas (18): Açúcar, Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, N S do Desterro, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Prata, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Sarapuy, Serra de Jaraguá, Ybyrpuêra • 1. Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda 4 de julho de 1598
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 2013. Atualizado em 23/10/2025 17:17:22 Relacionamentos • Cidades (10): Castro/PR, Ivaiporã/PR, Londrina/PR, Osasco/SP, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Telêmaco Borba/PR • Pessoas (17) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), João Missel Gigante (n.1560), Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (30): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Cachoeira do Inferno, Capela de Santa Ana, Cordilheira dos Andes, Ermidas, capelas e igrejas, Gualachos/Guañanas, Itatins, Japão/Japoneses, Mambucaba, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nuatinguy, Ouro, Quitaúna, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Redução Inmaculada Concepción, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraguay, Serra dos Itatins, Sobrados, Taiati (São Francisco Xavier), Tamboladeiras, Tamoios, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() • 1. As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos 1600 Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem: verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)
• 2. Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto 1610
Atualizado em 30/10/2025 06:12:23 “O Barro cinzento paulista”. Edileine Carvalho Vieira ![]() Data: 2016 Créditos: EDILEINE CARVALHO VIEIRA Página 86
• 1°. Extensas seriam estas terras, esparramadas pelos campos e colinas que partiam do Tamanduateí “rumo direito a procurar hum morro alto chamado picicacudo” Tem mais dous Foreiroz, q estão pramor de Ds. Temos mais huma porção de terras na parage chamada Ipiranga, grane parte com terras do falecido Antonio de Almeida e com terras de Jorge Moreira e Gabriel Roiz seo sogro já defuntos, que doou a este Mostro, o mesmo Miguel Ayres Maldonado debaixo do mesmo legado. • 2°. “semear muito trigo”, pois a compra do vinho de fora causava prejuízo à vila; “muito bom trigo quase sem nenhuma indústria” e sentia a falta de moinhos Os documentos das Atas da Câmara indicaram que o contato entre os colonizadores e os silvícolas não se deu de forma amigável desde o início, muito pelo contrário. Vários registros de 1610 do volume 1 falam sobre os diversos conflitos entre os gentios e os brancos, inclusive citando a atitude dos padres da Companhia de Jesus e as proibições da retirada dos gentios foros da Vila, por receio do prejuízo que isso traria tanto para o serviço geral, quanto para os serviços domésticos. Os mestres oleiros vindos da Corte provavelmente trouxeram consigo técnicas próprias de manejo do barro que foram apreendidas dentro de suas supostas corporações de origem. Ao chegar à colônia e assumirem seus ofícios junto a Câmara, é provável que tenham introduzido técnicas supostamente diferentes das aqui empregadas, incluindo o uso de distintas tipologias de fornos e, consequentemente, obtiveram objetos cerâmicos onde o manejo, a manufatura e acabamento plástico possuíam suas próprias especificidades. [p.33] • 3°. Acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho Em 23 de maio de 1610, há o registro de uma ata que trata de um acordo entre a Câmara e Fernando Álvares para a construção do Pelourinho, com uma descrição bastante minuciosa sobre o material que deveria ser empregado, sobre os dados “arquitetônicos” como altura, largura, prazos de entrega e os valores que deveriam ser pagos pelo trabalho, incluindo as multas pelo não cumprimento do acordo. E mais uma vez surge a informação da possível existência de fornos na Vila: que fizese o pelourinho desta vila na forma e manrª seguinte de tijolo cozido e baro e baro de doze peis em quadra e de tres degraos de alto com degraos de palmo e meo e de fazer o que for necesario pª que fique bem feito e composto e proporsionado e de altura de vimte e dous palmos do degrao pª sima e de grousura de quatro palmos por cada fase o que tudo se obriga a fazer por preso e cõtia de seis mil rs. • 4°. Francisco de Souza chega em São Paulo* Na era de 1598 chegou chegou a esta terra Fr. Mauro Teixeira, mandado pelo Padre Provincial a missionar estes povos, que o receberão com agazalho, e lhe destinarão o lugar presente para a sua habitação, onde fundou uma pequena Capela com a invocação de S. Bento. Passados alguns anos (...) em 1610, vindo D. Francisco de Souza, Marques das Minas, conduzio do Mosteiro da cidade da Bahia três monges, aos quais a Câmara desta cidade lhes conferiu a antiga capela de São Bento (...) [Página 86]
Atualizado em 30/10/2025 06:12:22 Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda ![]() Data: 1886 Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898) “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 114
• 1°. Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques 1876 • 2°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1886 O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 06:12:23 Frei Mauro Teixeira ausentando-se da vila deixa como procurador e protetor da pequena capela de São Bento nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto
• 1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 2013
Atualizado em 30/10/2025 06:12:22 Fundação do Mosteiro de São Bento em São Paulo ![]() Data: 1886 Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898) “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 114
Atualizado em 30/10/2025 06:12:22 Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira
• 1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1886 O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. [p. 114] ver mais
Atualizado em 30/10/2025 06:12:24 Basílica Nossa Senhora da Assunção - Mosteiro de São Bento
• 1°. Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira O mosteiro teve como fundador um paulista de nome Simão Luís, nascido em São Vicente, o qual mais tarde passou para a história, com o nome de Frei Mauro Teixeira. Discípulo do Padre José de Anchieta. Ele conheceu o cacique Tibiriçá e, anos depois, construiu, no mesmo local onde existira a taba do glorioso índio, uma igreja em homenagem a São Bento. Aí levantou um pequeno santuário, que conservou, durante algum tempo, sob seus cuidados. A 15 de abril de 1600, os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira: “Carta de chãos de sesmaria, para o sítio do convento”, por “constar ser como o dito padre diz e alega, por serviço de Deus Nosso Senhor e de seu servo, o bem aventurado São Bento”, “os quais chãos serão para o convento, mosteiro, ou casa do dito santo, fôrros livres e isentos de todo tributo e pensão, de hoje até o fim do mundo”.
Atualizado em 30/10/2025 06:12:22 As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
• 1°. Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 2013 Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem: verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6) ver mais Sobre o Brasilbook.com.br |