Exibir antigas
Atualizado em 28/10/2025 05:34:50 Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Rio de Janeiro/RJ, Roma/ITA, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (26): Afonso Sardinha, o Velho, Amaro Domingues, André de Leão, André Fernandes, Antônio Gonçalves (Pires), António José da Franca e Horta, Clara Fernandes, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, José Bonifácio de Andrada e Silva, José Francisco da Rocha Pombo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, Luís Castanho de Almeida, Luís Gonzaga da Silva Leme, Manuel Requeixo, Martim Francisco Ribeiro de Andrada, Martim Garcia Lumbria, Nicolau Barreto, Orville Derby, Pandiá Calógeras, Pedro Domingues, o velho, Pero Domingues 2°, Rafael Tobias de Aguiar, Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares, Rodrigues Alves, Serafim Soares Leite, Wilhelm Jostten Glimmer Temas (22): África, Biscainhos, Bituruna, vuturuna, El Dorado, Ermidas, capelas e igrejas, Fábrica Santa Cruz, Fazenda Ipanema, Ferrovias, Grunstein (pedra verde), Guaramimis, Jesuítas, Léguas, Marumiminis, Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, Ouro, Ribeirão das Furnas, Rio Amazonas, Rio Paraupava, Rio São Francisco, Rio Ypanema, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Apóstolo Tomé Judas Dídimo ![]() Data: 1959 Créditos: Prof. João Lourenço RodriguesPágina 19
• 1°. Por falecimento de Manoel Rodrigues lhe ficou um filho por nome Balthezar de idade de dez até onze anos vai com o Capitão André Fernandes com as peças que ficaram do dito defunto as quais são estas: Manoel, Paulo, Loreta, Tomé, Quinaimguaia, uma moça apuatyara, hoje 22 de fevereiro de 1615 eu escrivão o escrevi por mandado do capitão André Fernandes. • 2°. Tamboladeira • 3°. Aberto o inventário de Antônio Gonçalves (Pires) • 4°. Pero Domingues obteve uma sesmaria • 5°. Carta de Luís António de Sousa Botelho Mourão a Sebastião José de Carvalho e Melo O governo colonial, empenhado no desenvolvimento da siderurgia no Brasil, procurava incentivá-la de toda a maneira ao seu alcance. Outorgava privilégios, concedia isenção de impôs tos, prometia recompensas, mas tudo inutilmente. A indústria não prosperava. Escrevendo ao Marquês de Pombal em 3 de janeiro de 1768, assim se exprimia D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, governador da capitania de São Paulo: "A Fábrica de Ferro é uma das cousas que me tem dado maior trabalho, sem que até agora conseguisse o desejado fruto, ou seja pela pouca experiência do mestre, ou por demasiada malícia dêle, porque para tudo pode ter lugar a suspeita." • 6°. Fábrica Em 1797 entrava ele êle para o Ministério Português, na qualidade de Ministro da Guerra. No trono sentava- se então D. Maria I, mas, dada a demência da Soberana, era seu filho, o Príncipe D. João, herdeiro presuntivo da corôa, quem governava de fato, embora com o título de regente. D. Rodrigo foi encontrar na sua pasta, à espera de solução, a proposta dos Capitães-mores de Sorocaba e Itú para a restauração da fábrica de ferro do morro Araçoiaba, e não repugna admitir que tal proposta fosse o ponto de partida das suas cogitações sôbre aquele negócio. A proposta continuou sem solução, pois o Ministro, enfronhando - se cuidadosamente do assunto, chegou à convicção de que aos proponentes faltariam recursos para uma tentativa mais viável do que as anteriores; e no seu espírito se esboçou desde logo um plano de exploração encabeçado pelo governo da Metrópole. O influxo benéfico do novo ministro não tardou a se fazer sentir; temos uma prova disso nas providências que assinalaram o governo do Capitão General Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, providências já sumariadas no precedente capítulo. D. Rodrigo procurou a colaboração de alguns brasileiros de mérito, ouvindo- os de bom grado e facilitando- lhes a imprensa. A história do Brasil, diz o Visconde de Porto Seguro, não pode evocar o nome de Linhares sem reconhecimento sem ver nele um grande patriota, pois do próprio Brasil descendia ele pelo lado materno. Um dos brasileiros por ele distinguido foi José Bonifácio de Andrada e Silva , o futuro Patriarca da Independência. D. Rodrigo fez dele o Intendente Geral das minas de Portugal, onde José Bonifácio então residia. • 7°. Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684 Em 1803 o Coronel Martim Francisco Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio, era inspetor das minas e matas da província de São Paulo e, nas viagens ao Morro do Ferro, examinou cuidadosamente as suas jazida. Em sua monografia sobre Rafael Tobias (pág . 120), diz o Cônego Luís Castanho de Almeida (1904-1981) que Martim Francisco, em sua viagem de 1803, ficou conhecendo o reizinho (apelido familiar de Tobias). Ao mesmo deu aulas de francês, latim e filosofia , quando fundou um curso gratuito em 1805. O primeiro encontro é plausível, porque Tobias, tendo nascido em 1794, não estava longe dos 10 anos quando o Andrada passou por Sorocaba. Pode-se mesmo conjeturar que ele fosse hóspede de seus progenitores. [p. 32, 33 e 34] • 8°. Escola Em sua monografia sobre Rafael Tobias (pág . 120), diz o Cônego Luís Castanho de Almeida (1904-1981) que Martim Francisco, em sua viagem de 1803, ficou conhecendo o reizinho (apelido familiar de Tobias). Ao mesmo deu aulas de francês, latim e filosofia, quando fundou um curso gratuito em 1805. O primeiro encontro é plausível, porque Tobias, tendo nascido em 1794, não estava longe dos 10 anos quando o Andrada passou por Sorocaba. Pode-se mesmo conjeturar que ele fosse hóspede de seus progenitores. [p. 32, 33 e 34] • 9°. Casamento • 10°. Chega em Sorocaba o sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem* Em 1808, como é sabido, a família real já havia transmigrado para o Brasil, e esse fato ensanchou o Conde de Linhares feliz oportunidade para levar avante os seus planos relativos à siderurgia em nosso país. Terminada que foi a faina da instalação da real comitiva, o Ministro Linhares chamou ao Brasil o Capitão Varnhagen, o qual chegou ao Rio de Janeiro em meados de setembro de 1809, trazendo as melhores recomendações. • 11°. Ipanema* • 12°. Visita a Sorocaba Enquanto na Europa se recrutavam os artífices suecos, para a futura Fábrica de Ferro do Ipanema, o Conde de Linhares dava providências para que eles viessem encontrar desbravado o terreno. E assim , logo no começo do ano seguinte ( 1810) por ordem do ministro, o Capitão Varnhagen seguia para Sorocaba, em companhia de Martim Francisco, Inspetor das Minas de São Paulo. Fizeram a viagem por mar até Santos, e dali subiram a São Paulo , onde se apresentaram ao Governador Horta . Este os recebeu com tanto ugrado que os acompanhou ao Ipanema, disposto a fazer tudo para o bom êxito, da expedição. Passemos por alto os incidentes da viagem; notemos apenas que Varnhagen e Martim Francisco ficaram no morro do Ferro nada menos de 3 semanas em estudos. Varnhagen levava instruções para examinar cuidadosamente as jazidas do metal e apresentar minucioso relatório do que alí encontrasse. Deveria, outrossim (página 36) • 13°. “Processo sobre a fábrica de ferro da vila de Sorocaba e das minas de São João do Ipanema, da capitania de São Paulo. Constam ofícios, informações e relações trocadas relativas ao assunto em causa” Em aviso de 17 de julho do mesmo ano, dirigido ao Governador Horta, informa o Conde de Linhares que prevalecera a ideia de uma Companhia em que entrasse S.M., como parte; o número das ações seria de 128, e estas poderiam ser tomadas no Rio de Janeiro. Entendia, porém, o Ministro que deveriam ter preferência os paulistas (...) [Página 37] • 14°. Primeira referência à capelania do Ipanema Numa das atas da Junta encontra-se a seguinte nota: "Cumpriram o despacho que provê de capelão o povoado da Fábrica: o Padre Francisco de Paula Mendonça". Essa reunião foi entre 1 e 8 de julho de 1811. Tal é a primeira referência à capelania do Ipanema. Sendo protestantes, os suecos não frequentavam a capela. Esta aproveitava contudo aos demais habitantes do burgo industrial. [Página 47] • 15°. Corria a lenda “Por volta de 1870 corria a lenda (...) É uma Mãe de Ouro. No tempo de dantes ela já morou alí no morro: havia lá então uma lagôa dourada e, à roda dela, ouro em tal abundância que era só ajuntar no chão. Mas eram muito raros os homens que a isso se animavam, porque essas riquezas da Mãe de Ouro eram defendidas por uns fantasmas que infundiam pavor. Outras pessoas sedentas de novidade, entre as quais alguns tropeiros, foram- se aproximando de nós, e meu avô, animando-se mais e mais, fez -nos uma preleção em regra”. (Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema, 1959. Prof. João Lourenço Rodrigues) • 16°. Apontamentos para a História da Fábrica de Ferro do Ipanema, 03.12.1942. Prof. João Lourenço Rodrigues (1869-1954), Itapetininga/SP No tempo em que a estrada de ferro só chegava até Sorocaba, esta cidade era o empório comercial de tôda a zona sul paulista (...) Meu saudoso avô tinha por costume, ao escurecer, ir sentar - se à porta da sua vivenda de Campo Largo. O céu ali era de uma limpidez maravilhosa e José dos Santos dava -me noções encantadoras sôbre astros e constelações; e daí sem dúvida o meu pendor para os estudos uranográficos. Ora, uma dessas noites sucedeu que o nosso colóquio viesse a ser interrompido pela passagem de um esplêndido bólide, cujo clarão alumiou tôda a paisagem. O brilhante meteoro tinha uma côr esverdeada e, no seu trajeto de sul para o norte, ia lançando fagulhas e deixando ouvir um fragor longinquo, como aquele que anuncia a aproximação de uma das chamadas chuvas de pedras ou granizos. A tal fragor, seguiu - se um estampido surdo, de curta duração. - Foi cair no morro da Fábrica, exclamou meu avô.O que é aquilo, padrinho ? perguntei cheio de curiosidade.É uma Mãe de Ouro . No tempo de dantes ela já morou alí no morro : havia lá então uma lagôa dourada e, à roda dela, ouro em tal abundância que era só ajuntar no chão. Mas eram muito raros os homens que a isso se animavam , porque essas riquezas da Mãe de Ouro eram defendidas por uns fantasmas que infundiam pavor. Outras pessoas sedentas de novidade, entre as quais alguns tropeiros, foram - se aproximando de nós, e meu avô, animando - se mais e mais, fez -nos uma preleção em regra.Houve contudo, continuou ele, um canhembora mais animoso do que os caipiras da vizinhança. Era um negro da Costa já bastante idoso, um escravo fugido de qualquer fazenda distante. Quando fazia bom tempo, o tal canhembora saía lá do seu esconderijo , e andava à cata das pedrinhas que lhe parecia conterem ouro. Punha - as num canudo feito de um gômo de taquarussú ; mas à proporção que o canudo se ia enchendo, minguava sua provisão de mantimentos. Que fazia então o negro canhembora?Tratava de vender sua colheita a um ourives de Sorocaba, seu freguês e protetor, o qual fazia com isso magnífico negócio. O negro chegava à cidade alta noite e se dirigia à casa do ourives onde ficava escondido enquanto o seu hospedeiro se encarregava de fazer-lhe, durante o dia, a compra de comestíveis. Chegada a noite, o pobre preto, tendo as malas cheias de mantimentos, regressava para a sua paragem da Lagoa Dourada, onde recomeçava a sua faina, escapando à vigilância solerte dos capitães de mato.Parece, porém, que o tal ourives de Sorocaba deu com a língua nos dentes, a propósito da mina de ouro do morro Araçoiaba.A notícia correu célere e sucedeu o que era de esperar : os bravos aventureiros surgiram um dia lá no morro , à procura da mina da Lagôa Dourada. O canhembora abandonou aquelas bibocas, procurando novo refúgio, e os aventureiros levaram um lôgro. Por que, padrinho ? perguntei. Porque a Mãe de Ouro também se mudou para outro ponto, onde ocultou de novo os seus tesouros. Agora ei-la de volta , e hão de vêr que a Lagôa Dourada, sêca por longos anos, vai encher - se de novo. E quem nos dizque ouro não vai abundar de novo no serro azul do Araçoiaba ? !— Então vovô, quando os buavas vieram ao morro não encontraram mais ouro ? perguntei.Nem sinal! Puzeram -se então a procurar prata, efoi novo trabalho perdido. Só encontraram pedras deferro, fáceis de reconhecer porque atraem agulhas.Pedras de ferro, sim, havia - as em abundância, e por issoos intrusos mudaram o nome do morro, o qual ficou sendoconhecido por Morro do Ferro .E que fizeram eles depois ?- Levantaram nas fraldas do morro um pequeno forno para derreter as pedras. Foi assim que surgiu nomorro Araçoiaba a primeira fábrica de ferro. Eis porque êle se chama tambem Morro da Fábrica.Nesse relato , algumas inexatidões existem a pedir correção. Há, em primeiro lugar, um anacronismo. Éfato histórico bem averiguado que a povoação de Sorocaba foi fundada no correr dos trabalhos de mineraçãono Morro do Ferro. Ora se o canhembora citado por meu avô alí estacionou antes da irrupção dos portuguesesno local, é obvio que nesse tempo Sorocaba ainda não existia; e assim sendo a história do ourives fica reduzida a uma lenda. Mas não só nesse ponto se achava equi vocado o narrador : vê- lo- emos através da resenha que vamos fazer, dos ensaios siderúrgicos do morro Araçoiaba. Seguiremos nela a ordem cronológica. • 17°. Aberto testamento de Pero de Araujo
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957. Atualizado em 30/10/2025 13:07:18 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (70) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Alcântara Machado (1901-1953), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antônio de Sousa (1584-1631), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Áustria (1507-1578), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Diogo de Quadros, Diogo Dias (f.1597), Diogo Garcia de Moguér, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco da Gama (1570-1612), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Frutuoso da Costa, Gabriel da Peña (f.1590), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Dias (1569-1590), George Marcgrave (1610-1644), Gonçalo Camacho (1525-1600), Gregório Ramalho, Guiraberá, Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), Hilaria Luis Grou, Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Prado, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Nunes Bicudo, João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), João Ramalho (1486-1580), João Soares, José Cataldino (1571-1653), José de Anchieta (1534-1597), José Pompeu de Almeida, Lourenço Gomes Ruxaque, Manuel de Paiva (f.1584), Manuel Veloso, Maria da Peña (1540-1615), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Maria Gonçalves (1570-1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolas del Techo (1611-1680), Nicolau Barreto, Pedro Leitão, Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião de Freitas (1565-1644), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Taubici, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Washington Luís Pereira de Sousa (88 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (37): Açúcar, Aldeia de Tabaobi, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Butantã, Calçada de Lorena, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Estevão Ribeiro "o Velho", Estradas antigas, Guanga, Guerra de Extermínio, Ibirapariyara (Jesus Maria de Ibiticaraíba), Jaguaporecuba, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Maria Leme da Silva, Metalurgia e siderurgia, Montanhas, Nossa Senhora de Montserrate, Paranambaré, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, S Miguel do Ybituruna, São Paulo de Piratininga, Serra de Jaraguá, Taiati (São Francisco Xavier), Tordesilhas, Ururay ![]()
• Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar 1 de janeiro de 1997, quarta-feira
Pauliceae Lusitana Monumenta Historica 1956. Atualizado em 24/10/2025 02:37:03 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (5) Brás Cubas (1507-1592), Domingos Garrucho, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jaime Zuzarte Cortesão (72 anos), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580) • Temas (1): Pela primeira vez
Atualizado em 28/10/2025 05:21:27 “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (66): Afonso Sardinha "Moço", Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Antônio de Añasco Melgarejo, Antônio de Sousa, António Gomes Freire de Andrade, Antonio Paes Sande, Artur de Sá e Meneses, Balthazar Fernandes, Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, Bartolomeu Bueno da Silva, Bartolomeu Pais de Abreu, Belchior Dias Carneiro, Brás Cubas, Cap Antonio Pereira de Azevedo, Cláudio de Madureira Calheiros, Clemente Álvares, Cristovão Pereira de Abreu, Custódia Dias "André", Custódia Dias, Custódio de Aguiar Lobo, Diogo de Mendonça Corte Real, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso, Domingos Lopes de Cascais, Estevão Raposo Bocarro, Felippe Guilhem, Fernão Paes de Barros, Filipe de Campos Bicudo, Francisco de Assis Carvalho Franco, Francisco de Sousa, Francisco Pedroso Xavier, Francisco Teixeira Cid, Francisco Tosi Columbina, Frei Frutuoso, Frei Vicente do Salvador, Gabriel Antunes Maciel I, Henrique da Costa, Inácia Pais de Barros, Inês Camacho, Jaime Comas (Jayme Commere), Jean de Laet, Jerônimo Leitão, João Antunes Maciel I, João Fernandes Saavedra, João Fernandes Tavora, João Leme, João Martins Claro, José de Almeida Leme, Luís Castanho de Almeida, Luiz Fernandes Folgado, Manoel de Campos Bicudo, Manoel de Lemos Conde, Manoel Pinheiro Azurara, Manuel Correia, Manuel Peixoto da Mota, Marcos de Azevedo, Martim de Orue, Miguel de Barros, Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Paschoal Affonso Gaya, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Rodrigo César de Meneses, Ruy Diaz de Guzman, Sebastião Marinho Temas (40): Ambuaçava, Bairro Itavuvu, Caminho de Curitiba, Caminho de São Roque-Sorocaba, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Curiosidades, Dinheiro$, Estrada Geral, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Guayrá, Ibiticatu, Jesuítas, Martírios, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Penha, O Sol, Ordem de Cristo, Ouro, Paiaguás, Pirapitinguí, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jacuí, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Taquari, Sabarabuçu, São Filipe, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Soroca-mirim, Temiminós, Tupinaés ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho FrancoPágina 359
• 1°. Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, que fora tentado sem grandes resultados por Brás Cubas, associado ao capitão-mór Jerônimo Leitão. • 3°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós • 5°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 6°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 7°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) • 8°. Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba • 9°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 10°. Minas Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descubrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. • 11°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 12°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais • 13°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 14°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui. • 15°. Sorocaba (data estimada) (..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina". • 16°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. • 17°. Francisco de Souza chega em São Paulo* (..) para encontrar metais novres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeitom uma expedição chefiada por Simão Álavares, o velho, conforme verifica do tormo de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à tponimia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 396] • 18°. Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas • 19°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. • 20°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396] • 21°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* "Informação da expedição que se pode fazer da vila de São Paulo ao Grande-Pará, que é o verdadeiro nome Maranhão... dada por Pero Domingues, um dos trinta portugueses que a dita vila foram descobrir no ano de 1613". - Pedro Domingues era o escrivão da expedição citada de André Fernandes, que diz se compunha de trinta brancos e de outras fontes sabemos que fora determinada pelo provedor das minas Diogo de Quadros e que estava partindo de São Paulo no derradeiro dia de novembro de 1613. Em setembro de 1615, abria-se na vila de São Paulo o inventário de Manuel Rodrigues Góis, que foi praça dessa expedição e no início do mesmo o escrivão faz referência - "no rio de Maranhão" - parecendo dizer que um arrolamento de bens aí tivera lugar. Esse trecho do inventário, no original, é ilegível, conforme pessoalmente verificamos. Pedro Taques afirmou que o sertão do Paraúpava ficava ao norte de Goiás e que o rio Paraúpava encaminhava o curso de suas águas para o rio de Maranhão. Pelos motivos que expusemos no nosso livro "Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", entendemos que Pedro Taques tirara apenas ilação do toponímico Paraúpava, que existe tanto ao norte como no sul do Brasil. Agora nos certificamos que o grande Pedro Taques está certo, pois os documentos que aqui citamos assim o evidenciam e será então o Paraúpava de que deu notícia o sertanista João Leme do Prado e pelo qual se entava também pelo baixo Mato-Grosso. [Página 151] • 22°. Inventário* • 23°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. • 24°. Clemente Alvares descobriu ouro em So... Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.... • 25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. [p. 151] • 26°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba (...) Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. Devia o capitão André Fernandes ter regressado das reduções do Tape seriamente enfermo, pois a 29 de setembro de 1641, perante o tabelião citado e no mesmo livro de notas, fez lavrar o seu testamento, no qual mencionou que tinha 63 anos de idade e que seu único filho legítimo era o então padre Francisco Fernandes de Oliveira, tendo os filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes. Silva Leme acrescenta mais três - Sebastiana Fernandes, Custódia Dias e Pedro Fernandes. Posteriormente a esse ato, já restabelecido, aparece o capitão André Fernandes numa procuração • 27°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo • 28°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. • 29°. André Afonso de E. Taunay cita-o na bandeira desse heroico Antônio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma das divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos desta asserção, como até chegamos a publicar, pois nesse ano devia André Fernandes contar 70 anos de idade. Mas o ilustrado historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio dum documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú, enveredou para um sertão muito diferente, nas fundas regiões do sudoeste brasileiro e lá pereceu, nesse mesmo ano de 1648, com toda sua tropa, escapando apenas duas praças, que conseguiram retornar a São Paulo. Desapareceu assim, ignoradamente, em meio da hostilidade daqueles ermos, o capitão André Fernandes, grande sertanejo (..) [Página 151] • 30°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 31°. Fuga • 32°. D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* • 33°. Expedição • 34°. João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Voltando a São Paulo, trouxe com escravizados seus toda a fábrica da administração-geral das minas, tendo feito jornada ao morro do Araçoiaba, ali plantando roças para um demorado exame do respectivo minério e se fixando em Sorocaba por tal motivo.. Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 35°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 36°. Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 37°. Casamento Página 6 • 38°. Folha de Serviços de João Martins Claro • 39°. Doação • 40°. Caminho Em 14 de abril de 1721 o governador de São Paulo e Minas concedia-lhe licença para abrir um caminho de Sorocaba a Cuiabá, evitando os perigos do Tietê, indo pelos campos de Ibiticatu até o rio Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto do rio Pardo, até os rios Taquari, Piquiri e de São Lourenço, conferindo-lhe direitos de passagem nesses rios. [Página 228] • 41°. Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] • 42°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 43°. Rodrigo Cesar de Meneses • 44°. Expedição Francisco Tosi Columbina - Sobre um personagem desse nome, encontrei o seguinte documento: - "Senhor Gomes Freire de Andrade - Pela carta de 22 de abril desse ano me avisa V. Exa. ter recebido a minha carta de 13 de outubro do ano passado em que lhe participava a resolução que Sua Majestade tinha tomado sobre a descoberta e expedição do Tibagi, em que ia encarregado Francisco Tosi Columbina. Pus na presença de Sua Majestade o inconveniente que V. Exa. pondera para se suspender na conjetura presente a execução desse descobrimento e a resolução que V. Exa. tomou de escrever ao dito Francisco Tosi para que fosse ao Viamão e V. Exa. o poder ouvir sobre esse mesmo projeto e a coluna paulista que ali se acha da conduta de Cristóvão Pereira. Foi o mesmo Senhor servido aprovar a resolução que V. Exa. tomou nesse particular para que se obre nele com todo o acerto. Deus guarde a V. Exa. Belém, 31 de julho de 1734 - Diogo de M. Costa Real". - Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. • 45°. Sorocaba e Itu Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. [Página 115]
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9 1952. Atualizado em 31/10/2025 13:02:10 Relacionamentos • Cidades (18): Barueri/SP, Boituva/SP, Cananéia/SP, Embu das Artes/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Piedade/SP, Registro/SP, Salvador/BA, São Bernardo do Campo/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (30) Afonso d´Escragnolle Taunay (76 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alfredo Ellis Júnior (56 anos), Álvaro Luís do Valle, Américo Vespúcio (1454-1512), André de Leão, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Ascenso Ribeiro, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Diogo Botelho, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Giovanni Mã de Agostini, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), João Lourenço Rodrigues (83 anos), Joaquim de Sousa Mursa (1828-1893), Júlio Prestes de Albuquerque (1882-1946), Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Preto (1559-1630), Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Pandiá Calógeras (1870-1934), Pero Lobo, Rodrigues Alves (1848-1919), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Washington Luís Pereira de Sousa (83 anos), Duarte da Costa (1505-1560) • Temas (36): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bairro Itavuvu, Boigy, Caminho até Cananéa, Caminho do Piquiri, Caminhos até Piedade, Carijós/Guaranis, Estrada Real, Ferrovias, Guayrá, Guerra de Extermínio, Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Pelourinhos, Peru, Piqueri, Pitanguy, Quilombos, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Latipagiha, Rio Mboy, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Serra de Paranapiacaba, Temiminós, Tordesilhas, Tropeiros, Villeta, “George Oetterer”, Caaguacu, Caminho do Mar, Rio da Ribeira, o Isubay ![]() • 1. Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios 1525 Cabe a Cananéa, como se vê, a glória de ter sido berço da primeira bandeira que de terras paulistas se embrenhou nos sertões do Continente. Entretanto, quer parecer que a de Pero Lôbo não foi a única dessas expedições que daquele sítio partiu. Segundo alguns historiadores teria sido Aleixo Garcia, também alí saído, pelo chamado "caminho do Paraguai", em busca do Perú, país que logrou alcançar entre Mizque e Tomina. Limite meridional da região em que viviam os tupis, porque, para o Sul, até a lagoa dos Patos, habitavam os Carijós, justamente sobre o seu território era que vinha atingir o litoral, no dizer, ainda, de outros historiadores, o "meridiano" de Tordesilhas que separava em terras do Novo Mundo o domínio luso do de Castela. Dai a afirmativa do cosmógrafo Vespúcio, que de Cananéa para o Sul - "todo lo mas es de Castella". [Página 70]
• 2. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530 Dir-se-á que o erudito cronista não podia fazer tal confusão. Mas, a verdade é que ela seria muito mais explicável do que certos lapsos que se encontram na referida obra, aliás valiosíssima. Citaremos três casos que nos parecem bastante significativos. O primeiro é relativo ao rio Pinheiros, o chamado Jerabaty num dos documentos apontados na seção I desta nota, e cuja denominação indígena se escrevia por diversas formas, uma das quais, a de Jurubatuba, é e mais conhecida e também a mais adulterada. Escreve Azevedo Marques: "Pinheiros - Rio afluente da margem esquerda do Tietê, de que é um dos primeiros tributários, tem origem nos montes aos ponte da cidade de São Paulo na qual passa a pouco mais de légua, ou 5,5 km de distância, na direção Sul. Em tempos muito antigos foi conhecido com os nomes de Rio-Grande e Gerybatiba. Corre na direção mais geral de Leste para Oeste na altura da freguesia de São Bernardo curva-se um pouco para noroeste, rega os municípios da capital e Santo Amaro." "Rio-Grande - Afluente originário (sic) do rio Pinheiros. É o mesmo que no município de Santo Amaro e adjacências tem o nome de Jurubatuba. Em seu começo corre de Leste a Oeste e depois toma o nome de Pinheiros corre de Sul a Nordeste, lançando-se no Tietê." Há nesses trechos várias inexatidões e incoerências. Basta, porém, observar que o rio Grande (que só no curso inferior tem a denominação de rio Pinheiros) nasce em Paranapiacaba (antigamente Alto da Serra), e não "nos montes ao poente da cidade de São Paulo". Lê-se também na citada obra: "Taiassupeba - Rio afluente da margem direita do Tietê" "Taiassupeba-mirim - Rio afluente da margem direta do Tietê". Ora,só o primeiro desses rios é afluente do Tietê, e afluente da margem esquerda, e não da direta. É formado pela reunião do citado Taiassupeba-mirim e do Taiassupeba-assu. [Páginas 621 e 622]
• 3. “South America America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1690 Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco. E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf]
• 4. Mapa “America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1692 Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco. E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf]
Atualizado em 28/10/2025 05:21:30 Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP Pessoas (7): Anthony Knivet, Antônio Raposo Tavares, Felippe Guilhem, Jaime Zuzarte Cortesão, Martim Correia de Sá, Pedro Lozano, Ruy Diaz de Guzman Temas (18): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Montanhas, O Sol, Ouro, Peru, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Paraguay, Rio Sapucaí, Sabarabuçu ![]() Data: 1948 Créditos: Página 8
• 1°. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente • 2°. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 4°. Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe • 5°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 6°. Estrada Real, Koboyama • 7°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
Atualizado em 28/10/2025 08:24:47 Jornal "A Manhã" Temas (1): Ouro ![]() Data: 1948 Créditos: Página 4
Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. 1948. Atualizado em 26/10/2025 00:39:45 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Guarulhos/SP, Iguape/SP, Juquiá/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (33) Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Alfredo Ellis Júnior (52 anos), Anthony Knivet (1560-1649), Antonio da Cunha Gago, o Gambeta (1600-1671), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cornélio de Arzão (f.1638), Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Diogo Martins Cam, Francisco de Assis Carvalho Franco (62 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Gomes Moalho, Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Jerônimo Leitão, Jerônimo Pedroso de Barros, Luís Eanes Grou (1573-1628), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Manuel Teles Barreto (1520-1588), Martim Correia de Sá (1575-1632), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Sebastião Gonçalves • Temas (18): Açúcar, Ambuaçava, Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Dinheiro$, Guayrá, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Peru, Rio Araguaia, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Tibagi, Sabarabuçu, São Filipe, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá ![]()
Atualizado em 28/10/2025 08:24:47 Hilaire Cidades (2): Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP Pessoas (1): Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt Temas (1): Montanha Sagrada DO Araçoiaba ![]() Data: 1945 Créditos: Página 258
Atualizado em 28/10/2025 05:34:49 Ensaios de Geografia Lingüística. Eugênio de Castro Cidades (3): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP Pessoas (2): Martim Afonso de Sousa, Pedro Annes Temas (8): Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho do Mar, Itapeva (Serra de São Francisco), Ouro, Serra de Paranapiacaba, Ytutinga, Nheengatu ![]() Data: 1941 Créditos: Eugênio de CastroPágina 108
• 1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? Martim Afonso quando abordou Cananéa em 1531 trazendo como "línguas" da expedição Pedro Annes, e certamente Enrique Montes, já aí encontrou a Francisco de Chaves, ao Bacharel e a três ou quatro castelhanos; ao fundar as primeiras vilas de São Vicente e Piratininga, já encontrara gente capaz dessas empresas nos descendentes dos criadores do "pueblo de San Bicente", e com João Ramalho nos seus mamalucos da borda do campo aonde depois Thomé de Sousa Fundou a vila de Santo André. Esse conhecimento, porém, da língua e da terra ainda gentílicas, não haveria de ser inteligentemente fundido entre os colonizadores, senão a chegada dos jesuítas. Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira. • 2°. Sesmaria a Ruy Pinto Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira. [Página 108] • 3°. Os oficiais da Câmara Municipal da vila de São Paulo dizem ter recebido a notícia de que "Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro, queria ir para "Piassava das Conoas", onde desembacarvam carijós e que era um prejuízo para esta vila"
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1940. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13 Relacionamentos • Cidades (12): Apiaí/SP, Boituva/SP, Caeté/MG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Mogi das Cruzes/SP, Ouro Preto/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (50) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Bacharel de Cananéa, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (25 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Bento Maciel Parente, Brás Cubas (1507-1592), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Custódia Lourença, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Martins Cam, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gabriel de Lara (f.1694), Gonçalo Monteiro, Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Henrique da Costa (1573-1616), Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João de Piña (n.1585), João Fernandes Saavedra (f.1667), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pires, o gago (1500-1567), John Whithal (João Leitão), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Luis Sarmiento de Mendoça, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Jorge Velho (1526-1585), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (27): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bahia?, Cahaetee, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cruzes, Guaimbé, Guerra de Extermínio, Jaguaporecuba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Tamoios, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão 10 de maio de 1561 Ordenou por isso Men de Sá uma acção contra esses indígenas que assediavam a villa sertaneja e que baixavam do valle do rio Parahyba varando as gargantas serranas. Como principal dessa expedição foi Jorge Moreira, natural do Porto e que veio para a capitania em 1545, tendo aqui se casado com Izabel Velho. Exerceu cargos. na camara de Santo André, em 1557, tendo sido um dos promotores da mudança do fôro dessa villa para -casa dos padres de Piratininga, em 1560. Pormenores da sua expedição se encontram numa extensa carta que dirigiu á rainha d. Catharina e datada de 10 de maio de 1561. Nesse documento expõe que, após haverem reunido todos indios amigos os colonos da marinha não acudiram, enviando apenas alguns mamelucos. Os nativos ameaçaram então tomar ás .suas aldeias, caso os brancos tambem não fossem á guerra. Determinaram assim os de Piratininga ir todos, somniando tão sómente trinta. Com elles, seguiriam outros tantos de seus mamelucos. A expedição ganhou o Tietê até certa altura e depois, varando por terra as -canôas, attingiu o campo dos inimigos. Estes, cientes da arremettida "se haviam feito tão fortes que era cousa de espanto. Haviam ajuntado na fronteira a mais escolhida gente que havia, porque tinham muitas casas fortes com quatro cercas muito fortes ao redor, a maneira de inuros, como se fossem brancos. E junto com isto, muitos arcabuzes e polvora e espadas que lhes dão os francezes. Mas Nosso Senhor por sua misericordia nos deu victoria e as cercas foram entradas e elles todos mortos e presos sem escapar mais que um só que poude fugir, mas custou-nos matarem-nos dous moradores e um dos mancebos da terra. E quasi todos viémos feridos e frechados e dos nossos índios alguns mortos, do qual feito assim contrários como nossos índios ficaram muito espantados. Esperamos em Nosso Senhor que seja isto principio para esta terra segurar e o gentio se sujeitar." [Páginas 25 e 26]
• 2. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) 25 de abril de 1562 Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema. O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte. Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba). Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36] As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696). Dois anos após, Antonio Dias de Oliveira descobria o celebrado Ouro Preto. Grande foi então a afluência de forasteiros para esse território todo, provindos de outras capitanias e mesmo da Metrópole. Assim, Rebello Perdição refere que de 1698 em diante, foram descobertos outros álveos auríferos: no Outro Preto, pelo padre João de Faria Fialho, Francisco e Antonio da Silva Bueno, Thomas e João Lopes de Camargo e Felix de Gusmão Mendonça e Bueno; no Ribeirão do Carmo, por João Lopes de Lima e seu irmão, o padre Manuel Lopes; no Gualacho do Norte, por Antonio Pereira; no centro desse mesmo ribeirão, por Sebastião Rodrigues da Guerra; no ribeiro de Bento Rodrigues, pelo bandeirante desse nome; na barra do Gualacho do Norte, no Brumado e no Sumidouro, por João Pedroso; no ribeiro do Bom Sucesso, afluente do Ribeirão do Carmo, por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça; nesse último ribeirão, dez léguas de Ouro Preto, até o arraial do Furquim, por Antonio Rodovalho a Fonseca, Francisco Alvares Corrêa e Sebastião de Freitas Moreira; nesse mesmo ribeirão, abaixo desses últimos, descobertos por João de Lima Bomfante e por último na barra desse ribeirão com o Guarapiranga, por Francisco Bueno de Camargo. [Páginas 174 e 175] O descobrimento do sertão do Rio Pardo, foi feito por Antonio Luiz dos Passos, mais tarde um dos descobridores das Minas Novas e o distrito de Itacambira foi explorado por uma expedição paulista de que era cabo Miguel Domingues, o qual teve que se retirar desse sertão devido ao encontro dos mestiços denominados "papudos". Segundo Basílio de Magalhães, Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, descobriu o ribeiro do Campo; Leonardo Nardy Sisão de Sousa, revelou as minas do Caethé, onde com os dois irmãos Antonio e João Leme da Guerra, moradores em Santos, fundaram depois um arraial. [Página 175] Nada porém conseguindo, o capitão-mór em 1690, reduzido á miséria, interrompida tentativas e se recolhia ao Rio de Janeiro, obtendo o cargo de tabelião público, provido por Luiz César de Menezes. A seguir, andaram sondando essas minas, o capitão-mór Martim Garcia Lumbria, tendo como sócios Manuel Fernandes de Abreu e o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral e já no começo do século XVIII, Damião de Sousa Pereira, genro do capitão-mór Lumbria e por último os irmãos Antonio Trindade e João de Anhaya, com um filho deste último, João de Anhaya de Lemos. [Página 265] As minas do Itambé ou Itaimbé, ficavam na região do Assunguy e foram objeto de investigações oficiais entre 1645 e 1647, por parte de Eleodoro Ébano Pereira; em 1670, por parte de Agostinho de Figueiredo e em 1679, por parte de D. Rodrigo de Castel-Blanco. Ficavam ainda no Assunguy as minas de Nossa Senhora da Conceição, da Cachoeira e do Ribeirão, exploradas principalmente por Salvador Jorge Velho e seu genro Antonio PIres de Campos, o velho, desde 1678 e posteriormente a 1599, por Simão Jorge Velho. Balthazar Carrasco dos Reis e o seu grupo exploraram as minas do Arraial Grande, poucos anos antes de 1661, as quais ainda em 1741 eram satisfatóriamente exploradas pelos descobridores (...) [p. 272]
• 3. Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba” 1578 Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
• 4. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa.
• 5. Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes 27 de julho de 1586 • 6. Nova expedição com 50 homens janeiro de 1590 As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]
• 7. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada 17 de março de 1590 As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]
• 8. Bandeira penetrou o sertão agosto de 1590 Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32]
Atualizado em 28/10/2025 08:24:48 Discurso de Adhemar Pereira de Barros (1901-1969) Cidades (3): \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1090.txt, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP Pessoas (2): Adhemar Pereira de Barros\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Robério Dias\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt Temas (4): Estradas antigas, Sabarabuçu, Peru, Peabiru: Iguape ![]() Data: 1940 Créditos: Página 28
• 1°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? Presumo que me escreveu de Sete Barras, pelo que pude decifrar do carimbo do correio, quase ilegivel. Zona da Ribeira, lugar, até a pouco tempo esquecido dos deuses e dos homens... Em pleno abandono, ha mais de quatrocentos anos, desde a época em que desapareceu misteriosamente, sem deixar o mínimo vestígio, a malograda expedição enviada por Martim Afonso de Sousa, em busca do Eldorado, do Perú ou do país de Ophir... Em busca, talvez, da fabulosa "montanha resplandecente", lenda que, por séculos encandeceu a imaginação dos colonos... Região que, afinal, desperta do seu letargo multi secular, com o inicio da exploração de suas riquezas minerais, transformando em realidade a lenda da "motanha resplandecente"... [Jornal Correio Paulistano, 01.12.1940. Página 24] • 2°. D. Francisco foi nomeado substituto de Giraldes, tornando-se o sétimo governador- geral do Brasil, o terceiro escolhido já no contexto da União das Coroas • 3°. Onfroy de Thoron (Gênova, 1869) E tão conhecida se tornaram as riquezas do seu subsolo, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento.Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de abril no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo: “Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados. No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo. Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas célebre e malfazejas inundações”. [Memória Histórica de Xiririca, 1940. Páginas 28 e 29] Presumo que me escreveu de Sete Barras, pelo que pude decifrar do carimbo do correio, quase ilegível. Zona da Ribeira, lugar, até a pouco tempo esquecido dos deuses e dos homens... Em pleno abandono, ha mais de quatrocentos anos, desde a época em que desapareceu misteriosamente, sem deixar o mínimo vestígio, a malograda expedição enviada por Martim Afonso de Sousa, em busca do Eldorado, do Perú ou do país de Ophir... Em busca, talvez, da fabulosa "montanha resplandecente", lenda que, por séculos encandeceu a imaginação dos colonos... Região que, afinal, desperta do seu letargo multi secular, com o inicio da exploração de suas riquezas minerais, transformando em realidade a lenda da "montanha resplandecente"... [Jornal Correio Paulistano, 01.12.1940. Página 24]
Ouro no Estado de São Paulo, por Theodoro Knecht - Boletim No. 6 do Instituto Geográfico e Geológico da Secretaria da Agricultura, Industria e Comércio do Estado de São Paulo - Secretário José Levy Sobrinho 1939. Atualizado em 24/10/2025 02:40:22 Relacionamentos • Cidades (3): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Itu/SP • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Luiz Martins, Pandiá Calógeras (1870-1934), Theodoro Knecht • Temas (2): Bacaetava / Cahativa, Ouro ![]() • 1. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) 25 de abril de 1562 MINERAL: OuroLOCALIDADE: Lagoa Dourada (no môrro Araçoiaba) MUNICIPIO: Campo LargoFORMAÇÃO GEOLOGICAFilitos endurecidos de côr cinzenta-verde da série de S. Roque.MODO DE OCORRENCIA E COMPOSIÇÃO MINERALOGICANo barranco de uma excavação antiga, observa-se um vieiro de quartzo aurifero de pequena espessura. A continuação do afloramento acha-se coberto por terra argilósa-vermelha. O delgado do vieiro consiste de um quartzo sacaroide muito friavel, com manchas de limonita. MODO DAS EXPLORAÇÕES E BENEFICIAMENTO Existe uma excavação com uma profundidade de cerca de 5 metros no lugar chamado Lagoa Dourada. Essa excavação que foi feita algumas centenas de anos atrás, encontra-se na fazenda Luiz Pereira, na fralda meridional do morro de Araçoiaba distante 6 kms. de Campo Largo. DADOS HISTORICOS Os trabalhos historicos sôbre Ipanema, que mencionam frequen- temente a descoberta de uma jazida de ouro, referem-se provavelmente á essa jazida. A mesma teria sido descoberta por volta de 1562, por Luiz Martins, segundo Calogeras e será identica ás minas de Coatiba ou Bacaetava.
Atualizado em 28/10/2025 08:24:49 O Semanário Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (1): Peter Wilhelm Lund\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt ![]() Data: 1937 Créditos: 02/05/1937
Atualizado em 30/10/2025 08:30:59 Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa
Conferência realizada pelo sr. dr. A. de Freitas Jr., no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 2 de outubro de 1929, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:20 Relacionamentos • Cidades (2): Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Francisco de Sousa (1540-1611) • Temas (2): Araritaguaba, Rio Sorocaba ![]()
Atualizado em 28/10/2025 08:24:50 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (12): Afonso Sardinha, o Velho\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Clemente Álvares\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Francisco de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Gabriel Soares de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, João Ramalho\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, José de Anchieta\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Luiz Martins\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Martim Lopes Lobo de Saldanha\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Mem de Sá\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Pedro Sardinha\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Robério Dias\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Tomé de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt Temas (13): Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Jesuítas, Léguas, Ouro, Papagaios (vutu), Pelourinhos, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, São Filipe, Serra de Jaraguá, Vila de Santo André da Borda, Vutucavarú ![]() Data: 1929 Créditos: Volume XXVII. Página 69
• 1°. Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. • 2°. Expedição • 3°. Guerra Entre ele está o sertanista Afonso Sardinha, que em 1580 empreendera uma batida na direção do poente e foi ao morro do Araçoyaba, onde descobriu, em vez de ouro que procurava, minérios de ferro e outros. Passando Sardinha, de regresso, pelo morro do Jaraguá, descobriu vestígios de ouro, próximo ao ribeirão Itay, de onde extraiu várias folhetas, que trouxe para o povoado. Eram as pistas constatadas pelo reinol Luiz Martins, e que ficara no olvido. Houve depois nova interposição dos aborígenes, que continuavam guerreando a povoação, dificultando as expedições no sertão. Os guerreiros selvícolas fizeram, no sopé da serra do Jaraguá, o seu ponto de convergência. Acorriam eles das matas de Piratininga, Baruery e Parnahyba, ao chamado da inúbia belicosa. Vários anos mantiveram os selvícolas em desassossego a pacata e religiosa população piratiningana, com as suas sangrentas escaramuças diárias. Os encontros e ataques mais ferozes, se verificaram em 19 de setembro de 1591, em represália e expedição de Afonso Sardinha, que chegara ao ribeirão do Itay, onde havia um ano, em uma expedição que realizara, descobrira minas de ouro, no local em que, dez anos antes, encontrara vestígios. • 4°. Provisão de Francisco Achando-se D. Francisco de Sousa no Rio de Janeiro, dirigiu-se para o planalto de Piratininga em fins de 1598. Foi a Araçoyaba acompanhado por Antonio Raposo Tavares, onde examinou as minas de pedras, e, em seguida fundou uma povoação no vale das furnas, a que deu o nome de São Felippe, em homenagem ao monarca que o nomeara. Ali fez levantar pelourinho, simbolizando o predicamento de Vila. E para que não deixasse de ser satisfeita a cobiça do valido do magnata castelhano, dava-lhe Sardinha um dos dois fornos catalães com que explorara as riquezas avaramente guardadas no seio da terra. De nada, entretanto, valera a avidez do senhor D. Francisco para o progresso dos trabalhos, e, já em 1629, estava extinta a exploração das minas, cujos preciosos minérios eram guardados, segundo a crendice nativa, por fabulosos duendes que povoavam a "lagoa dourada", assente no cume do Araçoyaba. • 5°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Continuavam sem tréguas, as buscas de vestígios de ouro, nas campinas e nos morros ao derredor do Jaraguá e nos ribeirões circunvizinhos do Tieté e do qual eram tributários. Coube ao paulista Clemente Alvares, ativo, audaz e perseverante sertanista descobrir em 16 de dezembro de 1606, nos contrafortes do Jaraguá-Guassú e do Jaraguá-mirim, veios de ouro que acreditavam fossem inesgotáveis, tais as pistas que encontrara. Requereu ele á Câmara o registro dessas posses, cujas mantas de ouro vira a sudoeste da primeira serra, "que se trilha quando de São Paulo se demanda o interior, passando pela serra do Jaraguá-mirim, no braço do último ribeiro á direita". Registrou também as minas e betas de Voturuna, alta e bela elevação situada nas proximidades de Parnaíba, a noroeste da cidade. Outras minas constatou ele cuja descrição fez no seu pitoresco linguajar. "As betas e mantas principais", declarou Clemente Alvares, ficavam no sertão "a caída do nosso mato no campo do caminho de Ibituruna (Voturuna) do nosso rio de Angemin (Tietê), até o ribeiro grande seis betas de minas, as duas betas arrevesão o caminho do rumo de Norte e Sul as outras duas ficam no próprio rumo de outra banda dos outros morros quando o "omonies" com o rosto para a banda do Norte ficam elas para as costas do omem e as outras duas para a banda do rio Angemin cortando o rumo de sol do nascente para o poente pouco mais ou menos por uma quebrada grande de uma serra as quais no longo uma da outra". Obteve Clemente Albares alvará de concessão de todas essas minas, explorando-as alguns anos, até que a politicagem regional que o perseguia, conseguisse sua expulsão da vila. [p. 73, 74] • 6°. Vereação Obteve Clemente Albares alvará de concessão de todas essas minas, explorando-as alguns anos, até que a politicagem regional que o perseguia, conseguisse sua expulsão da vila, com determinações severas para não ser permitido o seu regresso. Isso foi em 1633. Dois anos mais tarde, foi ele readmitido no convívio dos seus conterrâneos. [p. 73, 74] • 7°. Ouro Ficaram de todos os ciclos das descobertas, interessante documentos, alguns verídicos, como este que vai transcrito, encontrado entre os papéis despachados pelo capitão general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, apenso a um requerimento solucionado em 21 de janeiro de 1782. Dizia: ARANZEL OU ROTEL DE HAVER OURO E PEDRAS PRECIOSAS NOS CAMPOS ENTRE O SUL E O LESTE Entrando nos ditos campos entre o Sul e o Leste rumo direito passaram dois ribeirões, e o depois passaram duas Serras; darão em um Ribeirão em cima meio descalvado, ou com bastante pedras. Em dois Córregos que emanam da Serra e fazem Barra no dito Ribeirão tem ouro com abundância. Subindo a Serra dobrando para trás tem outro ribeirão mais pequeno, como uma Cachoeira: pelo barranco acima da Cachoeira tiraram o ouro em pedaços. Irão para adiante, pendendo para o sul alguma coisa; subindo e descendo algumas Serras, não mui alcantiladas, darão com um vargedo grande que atola tem quatro ou cinco palmos de Lodo, abaixo tem um bom cascalho, e tem grandiosa pinta. Irão adiante e darão com uma Lagoa Grande na veira desta Lagoa fez-se um socavão, tirou-se ouro em pedaços, e muitas pedras que não soubemos conhece-las de várias cores e pareciam serem preciosas todas. Isto de Sorocaba picando o mato, serão oito ou dez dias. Por estar para morrer e já não ter esperanças de vida, faço este aranzel deixando para os viventes; muitos anos não quis declarar estes haveres; e quem achar com este meu Roteiro Os haveres ditos, peço me mande dizer quarenta missas outras quarenta pelas mais necessitadas almas. [Páginas 87 e 88] • 8°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo Ficaram de todos os ciclos das descobertas, interessante documentos, alguns verídicos, como este que vai transcrito, encontrado entre os papéis despachados pelo capitão general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, apenso a um requerimento solucionado em 21 de janeiro de 1782. Dizia: ARANZEL OU ROTEL DE HAVER OURO E PEDRAS PRECIOSAS NOS CAMPOS ENTRE O SUL E O LESTE Entrando nos ditos campos entre o Sul e o Leste rumo direito passaram dois ribeirões, e o depois passaram duas Serras; darão em um Ribeirão em cima meio descalvado, ou com bastante pedras. Em dois Córregos que emanam da Serra e fazem Barra no dito Ribeirão tem ouro com abundância. Subindo a Serra dobrando para trás tem outro ribeirão mais pequeno, como uma Cachoeira: pelo barranco acima da Cachoeira tiraram o ouro em pedaços. Irão para adiante, pendendo para o sul alguma coisa; subindo e descendo algumas Serras, não mui alcantiladas, darão com um vargedo grande que atola tem quatro ou cinco palmos de Lodo, abaixo tem um bom cascalho, e tem grandiosa pinta. Irão adiante e darão com uma Lagoa Grande na veira desta Lagoa fez-se um socavão, tirou-se ouro em pedaços, e muitas pedras que não soubemos conhece-las de várias cores e pareciam serem preciosas todas. Isto de Sorocaba picando o mato, serão oito ou dez dias. Por estar para morrer e já não ter esperanças de vida, faço este aranzel deixando para os viventes; muitos anos não quis declarar estes haveres; e quem achar com este meu Roteiro Os haveres ditos, peço me mande dizer quarenta missas outras quarenta pelas mais necessitadas almas. [Páginas 87 e 88]
Atualizado em 28/10/2025 08:24:51 Gazeta de Noticias, página 2 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP Temas (5): Fazenda Ipanema, Grunstein (pedra verde), Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ribeirão das Furnas, Vulcões ![]() Data: 1928 Créditos: Página 2
Atualizado em 28/10/2025 18:54:54 "Descobrimento" do mapa de Thomas Harriot ![]() Data: 1596 Créditos: Thomas Harriot
Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) 1927. Atualizado em 23/10/2025 15:54:09 Relacionamentos • Cidades (15): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Bertioga/SP, Cubatão/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itu/SP, Peruíbe/SP, Praia Grande/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Benedito Calixto de Jesus (74 anos), Domingos Luís Grou (1500-1590), Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Mem de Sá (1500-1572), Piqueroby (1480-1552) • Temas (22): Cahêpupú, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho velho, Estradas antigas, Gados, Jurubatuba, Geraibatiba, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Ouro, Papagaios (vutu), Pará-mirim, Piaçaguera, Rio de São Lourenço, Rio Itariry, Rio Mboy, Rio Uruguai, Serra dos Itatins, Vutucavarú, Ytutinga ![]() • 1. Lagoa Dourada 1500 Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.
• 2. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Este "caminho velho" faldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguana, Araritaguaba etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.
Exploração da reigão compreendida pelas folhas topográficas - Sorocaba, Itapetininga, Bury, Faxina, Itaporanga, Sete Barras, Capão Bonito, Ribeirão Branco e Itararé - Commissão Geographica e Geológica do Estado de S. Paulo 1927. Atualizado em 24/10/2025 02:40:05 Relacionamentos • Cidades (3): Angatuba/SP, Capão Bonito/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Eugênio Egas, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Manso Pereira (1750-1820), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687) • Temas (14): Automóveis, Bairro Itavuvu, Cachoeiras, Catedral / Igreja Matriz, Companhia Nacional de Estamparia, Geografia e Mapas, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Lageado, Praça Fernando Prestes, Rio Cubatão, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rua São Bento ![]() • 1. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) 25 de abril de 1562 • 2. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 1589 Sorocaba deve-se vangloriar por ter sido o berço donotável historiador Francisco Adolpho de Varnhagen (Vis-conde de Porto Seguro) pois elle nasceu em Ipanema quenessa epocha pertencia-lhe. Fallar em Varnhagen, pai ou filho é olhar um poucopara o passado e torna-se então necessario recordar o queforam as primeiras eras do Ipanema e depois evocar osseus dias faustosos e de jubilo. O nosso illustre e erudito patricio snr. Dr. Eugenio Egas com a sua penna cheia de amor patrio conta-nos em algumas paginas de sua brilhante conferencia "O sorocabano Visconde de Porto Seguro" o que era a terra gloriosa onde nasceu esse inesquecivel paulista e o que elle foi e o quanto trabalhou em favor do Brasil esse grande patriota, digno da nossa veneração e respeito. Conhecendo-a, não podemos deixar de transcrever aqui alguns trechos: "A serra da Araçoyaba, (que tambem lhe chamam Biraçoyaba ou Hybiraçoyaba) de pura formação metallurgica, ergue-se na planicie que se dilata ao poente da cidade de Sorocaba, da qual dista cerca de 14 kilometros. Della brotam duas correntes d´agua, que são as mais importantes: Ipanema, que verte para o oriente, Sarapuhy, para o occidente. Araçoyaba significa coberta de sol. Os indios lhe deram esse nome, porque a sua sombra cobre larga extensão de terra. As aguas, que della descem vão ter primeiro, ao rio Sorocaba, e, depois com as deste ao Tieté, incorporando-se, assim, ás do rio sagrado, que encerra nos seus mysterios e na sua historia a epopéa desses ousados exploradores, que dilataram as nossas terras e os nossos sertões tenebrosos. No cume mais alto de Araçoyaba existe a lagõa Dourada, onde a lenda e a poesia fazem habitar os phantasmas defensores e guardas dos thesouros, que os deuses ali esconderam!... Em 1589, Affonso Sardinha sahira para as mattas em busca de ouro, mas encontrou ferro. D. Francisco de Souza, governador geral das Capitanias do Sul, fundou a povoação de Itapeboçú, com o fim de reunir gente, que explorasse o ferro descoberto por Sardinha. A povoação não prosperou, e os seus poucos habitantes recolheram-se a Sorocaba. D. Antonio de Souza, Francisco Lopes Pinto e Diogo de Quadros, (o primeiro era filho do governador geral) tentaram impulsionar o engenho de ferro. Não foram felizes. [p. 11]
Ludwig Schwennhagen 12 de janeiro de 1926, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21 Relacionamentos • Cidades (2): João Pessoa/PB, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) • Temas (1): Carijós/Guaranis • 1. Onfroy de Thoron (Gênova, 1869) 1869 A teoria apresentada pelo ilustre professor austríaco Ludwig Schwennhagen fora publicada inicialmente em "A União", de João Pessoa-PB, edição de 12 de janeiro de 1926 e transcritos posteriormente pela "Pacotilha", de São Luís-MA (26.01.1926) e por último, pela "A República", de Natal-RN (31.01.1926): Em seu trabalho, o professor Schennhagen apresenta a tradução do livro do historiador grego Tiodoro da Sicília, o divulgador dos périplos fenícios, afirmando que foram os fenícios os primeiros habitantes do Velho Mundo a descobrirem a América. Para ele, "1100 anos antes de Cristo os fenícios partiram de Cártago via Cabo Verde para Dacar e daí atravessaram o Oceano Atlântico e chegaram ao Brasil". Schwennhagen, em sua obra sobre a história antiga do Brasil, em que expõe uma teoria da presença dos fenícios no território de atual, cita o trabalho de Onfroy de Thoron (Gênova, 1869), que trata as viagens do rei Hirão de Tiro, da Fenícia, e do rei Salomão, da Judéia, no rio Amazonas, nos anos de 993 a.C. a 960 a.C.. Em apoio a essas idéias, Schwennhagen apresenta letreiros e inscrições como evidências, afirmando serem em maior parte escritos com letras do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito, observando encontrarem-se também inscrições com letras da escrita sumérica, antiga escrita babilônica, e letras gregas e mesmo latinas. De acordo com Schwennhgen o continente americano é a lendária ilha das Sete Cidades. Diz o autor que tupo significa "filho ou crente de Tupã". A religião tupi teria aparecido no Norte do Brasil certa de 1050 a 1000 a.C., juntamente com os fenícios, propagada pelos sacerdotes cários, da ordem dos piagas.
Atualizado em 30/10/2025 08:30:59 Varnhagen: O Homem e a Obra; Revista "América Brasileiro", diretor: Elysio de Carvalho*
• 1°. Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505* • 2°. Início da União ibérica Durante o dominio espanhol, de 1580 a 1640, augmentou extraordinariamente a immigração portuguesa para o Brasil,composta dos melhores elementos, que procuravam na America um refugio seguro contra a prepotência dos Felippes. E´ de no^ar que da própria Espanha chegaram naquelle tempo famílias gra das, e aqui se estabeleceram em perfeito convívio as duas raças. Estavam em São Vicente tão intimamente ligados lares espanhóes e portugueses, que mostraram velleidades de libertar, tanto de umcomo de outro jugo, a capitania, acclamando em 1641 rei a Amador Bueno. Em 1625, na famosa expedição de D. Fradique de Toledo, vieram fidalgos ás chusmas, muitos dos quaes, como os Rendons,os Quevedos, os Toledos e outros, ficaram no país e fundaram grandes casas,que ainda hoje são os mais illustres solares da velha aristocracia paulista e bahiana. Por fim, cumpre-nos ainda citar o facto de terem vindo para o Brasil, nos primordios da sua historia, fidalgos florentinos, como os Cavalcantis, os Acciolys, os Adornos e os Lins, e de outras nacionalidades, que se uniram á nobreza da terra e crearam gerações que se fizeram históricas pelo heroísmo, pelo esforço e pela virtude. Eis ahi como se iniciou o povoamento no Brasil com homens perdidos.Tão profuso foi o elemento aristocrático na nossa colonisação primitiva que unicamente pela sua existência e permanência se poderá explicar o gráo de adeantamento e o estado de cultura de certos núcleos de população do país, taes como Olinda, Bahia e S. Vicente, que já no primeiro século da conquista impressionaram a viajantes estrangeiros pelo luxo, pela opulencia, e, principalmente, pela distineção das maneiras e pela polidez dos costumes, alliadas ao instincto da beíleza. Além disto, certos phenomenos que se manifestam na nossa evolução politica e social, e parecem obscuros ou excepcionaes, não se esclarecem senão pelo esplendor do nosso sangue: o mais importante delles é o sentimento oligarchico da nossa historia politica, tão persistente e vivo, que o regime republicano não o poude ainda destruir. Também é de observar, como uma das peculiaridades da raça, esse orgulho desmedido que sempre nos acompanhou através dos séculos, e de que é violenta expressão aconhecida guerra dos mascates, em 1710. (...) Geralmente, os historiadores da Civilisaçãò datam de 1580 o oceaso portuguez, assignalado pelo dominio hespanhol. Teria sido essa a verdade para a Ásia e a Europa, não para o Brasil. Colônia de Hespanha, mas intacto resguardando o espirito colonial dos lusos até 1640, ou combatendo pela sua predominância, como que o Brasil enfeixa os últimos raios solares da energia dissipada ou amortecida em outras paragens. E´ mesmo no curso dos seis decennios hespanhóes e philippinos que a energia colonisadora faz a conquista da Parahyba e do Rio Grande do Norte, funda o porto de Fortaleza e o redueto de Camocim, aniquila a França Equinoxial, no Maranhão, com os bravos Jeronymo de Albuquerque e Alexandre de Moura,implanta o governo do Pará, inflecte com a esquadrilha de Pedro Teixeira para o labyrmtno amazônico, chegando os exploradores,em canoas, até Payamino, e desse logar, por terra, até á cidade castelhana de Quito. E´ainda naquelle periodo que os bandeirantes iniciam a guerra contra as reducções hespanholas de Guayrá, de Tape, do paiz dos Itatines, ampliam a nossa fronteira meridional até aos affluentes orientaes do Paraná e do Uruguay, como também alargam o nosso oeste bravio, por Matto Grosso e Goyaz, immensidades virgens e fulvas no seu deslumbramento. • 3°. Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador • 4°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen se torna diretor da Real Fábrica de Ferro em Ipanema* • 5°. Foram consumidas 5.725 arrobas de lenha e 1.070 arrobas de carvão, nesse ano a produção atingiu 2 mil arrobas de ferro* • 6°. Reflexões criticas sobre o escripto do século XVI impresso com o título de Notícia do Brazil • 7°. Amador Bueno • 8°. Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) - “Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocaba”. Periódico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 1918. Atualizado em 24/10/2025 02:40:04 Relacionamentos • Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Calixto da Motta (n.1591), Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Duarte Correia Vasqueanes, Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira de Souza (f.1605), José Ortiz de Camargo, Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (26): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Nossa Senhora das Neves, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú ![]() • 1. Lagoa Dourada 1500 Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270]
Revista da Sociedade scientifica de São Paulo 1908. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Araçoiaba da Serra/SP • Pessoas (2) Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855), José de Anchieta (1534-1597) • Temas (14): Vutucavarú, Ouro, Rio Sorocaba, Nheengatu, Cavalos, Canôas, Rio Ypanema, Rio Sarapuy, Curiosidades, Metalurgia e siderurgia, Fazenda Ipanema, Arqueologia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas • 1. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) 1833 A historia antiga da fabricação de ferro neste districto já mencionei na introducção da historia do ferro e passo agora a tratar da historia mais recente. Esta fabrica acha-se situada ao pé da serra de Arrasoyaba ou Guarasoyaba, á margem do ribeirão Ypanema. A montanha que fornece o minério ferrífero, eleva-se, em forma de ilhota, até a altura máxima de 1.088 pés acima d´uma vasta planície, interceptada por morros e pináculos, cuja elevação média, conforme as minhas medições barométricas, é de 1.822 pés ingleses acima do nível do mar; portanto a altitude total acima d´este nível é de 291 o pés. A serra apresenta na sua base uma figura oval com o diâmetro maior, na orientação de N. para S., de cerca de 3 léguas e com o diâmetro menor de 1 légua e 1/2 só. No lado de leste corre o rio Ypanema e no de oeste o Sarapuy, desaguando ambos no rio Sorocaba á distancia de uma légua do sopé setentrional da serra e sendo ambos navegáveis para pequenas embarcações (canoas). A ascensão da serra é, em grande parte, brusca, e só em poucos logares mais suave com alguns pequenos vales entrantes que permitem a cavaleiros subir até o cume com toda comodidade. Na altura máxima encontram-se em parte montículos, em parte taboleiros, achando-se num destes uma lagoa de águas estagnadas, a "lagoa dourada", a respeito da qual contam diversas legendas de tesouros escondidos. Alguns pequenos riachos nascem das costas da serra correndo pelos vales em demanda dos rios maiores. O valle principal chama-se "Vale das Furnas", do qual sahe o ribeiro denominado "Fabrica velha" para desaguar, em direcção Norte, no rio Sorocaba. A maior parte da serra está coberta de matta virgem, grande parte, porém, já ficou privada das suas bonitas arvores pelo preparo do solo para culturas. A riqueza em madeiras de lei é, aliás, tão grande que podem contar-se umas 120 espécies differentes. (...) O granito que encontrei, tinha feldspatho, mica escura e quartzo branquiçado, muito puro; consta, entretanto, que encontra-se também com feldspatho branco-cinzento. Possui grande densidade, prestando muito bem para pedras de moinho. No lado de Leste e Norte da montanha acha-se encostada ao granito uma rocha que não sei como denominar, se xistos argilosos, xistos silicosos ou xistos-grauwacke com xistos welz, ou diabase, da mesma forma que se encontra tal rocha em grandes extensões nos sertões de Minas e que, sem contestação, deve ser classificada nas rochas intermediarias (de transição), isto é, nos terrenos que abrangem o calcário escuro; visto que encontramos um xisto calcário cinzento e bem firme, com muitas veias de spatho calcário, sobreposto aos xistos argilosos em ambas as margens do rio Sorocaba e bem assim uma grande caverna, chamada "Palácio" pelos sertanistas, no calcário com muitas estalactites. (...) Em certo logar encontramol-o como enorme rocha maciça encima de xistos argilosos e de grauwacke com grande numero de fósseis e sem reparar destacamentos e estratificação alguma. Confesso que não visitei tal logar pessoalmente, devendo referir-me, a respeito, ás observações do senhor Varnhagen, não apresentando este detalhes quanto aos fósseis encontrados. (Desconfio, que haja até engano do Sr. V. a respeito destes, tomando certas configurações na rocha por fósseis). (...) Também, não faltam ao pé da montanha sedimentos auríferos, aonde antigamente ocuparam-se com a extração do ouro. Segundo velhas tradições, o povo julgava esta montanha bastante rica em minérios auríferos, e alguns acreditavam-n´a idêntica ao "Uvutucavarú" (montanha de ouro em forma de cavalo), do qual falia o jesuíta Anchieta nos seus arranzeis, mencionando que deve estar situado justamente no oeste de São Paulo. Como se dá este caso com a serra de Arrasoyaba, presume-se, que Anchieta não ignorava a riqueza da serra em minério ferrífero e bem assim, na sua qualidade de homem versado em ciências, que o ferro constituía maior e mais importante tesouro do que o próprio ouro, e que usava ele somente de "simbolismo" nos seus escritos no intuito de incitar o povo á procura do "Uvutucavarú" e a subsequentes grandes descobertas no sertão.
Atualizado em 28/10/2025 05:34:47 Descobrimento e Devassamento Cidades (4): Cananéia/SP, Olinda/PE, Paraty/RJ, Porto Seguro/BA Pessoas (16): Aleixo Garcia, Américo Vespúcio, Duarte Coelho, Duarte Lemos, Felippe Guilhem, Francisco Adolfo de Varnhagen, Gabriel Soares de Sousa, João Capistrano Honório de Abreu, Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Sousa, Mem de Sá, Orville Derby, Pedro Álvares Cabral, Pero de Magalhães Gândavo, Tomé de Sousa Temas (17): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Léguas, Manuel Fernandes Ramos, Nheengatu, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Jequitinhonha, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira
• 1°. Communicações já eram praticadas saindo da villa de Porto Seguro Segundo Varnhagen (7), o donatario da capitanía de Porto Se- guro, Pero do Campo Tourinho, fundou a sua primeira villa no proprio monte onde Cabral deixára plantado o signal da redempção. Os gentios do paiz parecião então ainda mansos e trataveis como se apresentarão acos primeiros descobridores. Salvo algumas assaltadas que derão à nova colonia, esta gosava de alguma segurança e tranquillidade relativamente a outras capitanias, ficando os indios alli de paz e amizade com os portuguezes. (8) Assim é que o ponto do territorio brasileiro onde desembarcou Pedro Alvares Cabral foi tambem aquelle donde mais facilmente entabolarão-se communicações com o interior do paiz, territorio de Minas Geraes. Taes communicações já erão praticadas desde os primeiros tempos do estabelecimento da villa de Porto Seguro, quando consta (1538) que os portuguezes da nova colonia entravão pela terra dentro e andavão lá 5 e 6 mezes. Por esse tempo já se tinha levado a Porto Seguro, communicada pelos indios, a noticia da existencia de minas de ouro no interior do paiz (9), e tendo alli chegado Felippe de Guilhem (10) tirou disso um instrumento que remetteu a d. João III impetrando seu favor para buscar, e dar maneira como fossem descobrir as ditas minas (11). (...) O caminho seguido foi sem dúvida o mesmo dos índios, por onde em 1538 já entravam portugueses de Porto Seguro, e que também conduzia á serra do Sol da Terra... • 2°. “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” • 3°. Notícias* • 4°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* Para consecução do fim que lhe estava recomendado, adotou Thomé de Souza primeiramente um alvitre que tinha de necessariamente frustar-se sobre ter sido desastroso: expediu da Bahia para o lado de Pernambuco uma galé ao mando de Miguel Henriques a quem ordenou que entrasse pelos rios dentro até onde mais não pudesse "que desejo eu muito de saber (escrevia Thomé de Souza) o qual vai por terra para ver si posso descobrir alguma boa ventura para Vossa Alteza, pois esta terra e o perun (Perú) é toda uma" (27) [p. 556] • 5°. Lançada a obra Pero de Magalhães Gândavo, “Tratado da Terra do Brasil”
Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:51:08 Relacionamentos • Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Iguape/SP, Lisboa/POR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Duarte Peres, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo Monteiro, Joanna Ramalho (n.1520), João Eannes, João Ramalho (1486-1580), Jorge Moreira (n.1525), Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (7): Caciques, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cariós, Fazenda Ipanema, Rio Geribatiba, Vila de Santo André da Borda
Atualizado em 28/10/2025 18:54:57 Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas ![]() Data: 1889 TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas
• 1°. Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago? 19 de outubro de 2020, segunda-feira
• 1°. Possível abertura do Caminho do Peabiru • 2°. Lagoa Dourada “Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra!” “Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El-Dorado, da legendaria Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas cauldalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro...” (Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim, 1889. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freita. Página 222) • 3°. Onfroy de Thoron (Gênova, 1869) “Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra! Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El-Dorado, da legendaria Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas caudalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro...”
Atualizado em 28/10/2025 18:54:57 Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, 1885-1886, vol. XIII ![]() Data: 1889 Página 148
• 1°. Gabriel Soares de fato embarcara para a corte em fins de agosto de 1584, imediatamente após a carta do reitor do Colégio ter sido enviada a Lisboa O intento que Gabriel Soares levava nesta jornada era chegar ao Rio de São Francisco, e depois por ele até a Lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento, e para isto levava por guia um índio por nome Guaracy, que quer dizer Sol, o qual também se lhe pôs, e morreu no caminho, ficando de todo as minas obscuras, até que Deus verdadeiro Sol queira manifesta-las. • 2°. Nova expedição com 50 homens* O intento que Gabriel Soares levava nesta jornada era chegar ao Rio de São Francisco, e depois por ele até a Lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento, e para isto levava por guia um índio por nome Guaracy, que quer dizer Sol, o qual também se lhe pôs, e morreu no caminho, ficando de todo as minas obscuras, até que Deus verdadeiro Sol queira manifesta-las. • 3°. Partida Capítulo 24 - Da jornada, que Gabriel Soares de Souza fazia ás minas do sertão, que a morte lhe atalhou Era Gabriel Soares de Souza um homem nobre dos que ficaram casados nesta Bahia, da companhia de Francisco Barreto quando ia á conquista de Menopotapa, de quem tratei no Capítulo 13 do Livro III. Este teve um irmão, que andou pelo sertão do Brasil três anos, donde trouxe algumas amostras de ouro, prata, e pedras preciosas, com que não chegou por morrer á tornada, 100 léguas desta Bahia, mas enviou-as a seu irmão, que com elas se foi depois de passados alguns anos á Côrte, e nela gastou outros muitos em seus requerimentos, até que El Rey o despachou, e se partiu de Lisboa em uma urca flamenga chamada Griffo Dourado a 7 de abril de 1590 com 360 homens, e quatro religiosos carmelitas, um dos quais era Frei Hyeronimo de Canavazes, que depois foi seu Provincial. [p. 148] • 4°. Avistaram a costa
Visita do Imperador Dom Pedro II (1825-1891) à Sorocaba, Jornal Correio Paulistano 17 de novembro de 1886, quarta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:01:34 Relacionamentos • Cidades (3): Boituva/SP, Cerquilho/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Dom Pedro II (61 anos) • Temas (1): Bacaetava / Cahativa ![]()
Foi aberto o tráfego até Villeta, atual George Oetterer e chegava até Ipanema 31 de dezembro de 1876, domingo. Atualizado em 29/10/2025 23:12:01 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) João Lourenço Rodrigues (7 anos) • Temas (12): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bacaetava / Cahativa, Ermidas, capelas e igrejas, Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada Real, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Ferrovias, Grunstein (pedra verde), Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Tropeiros, Villeta, “George Oetterer” ![]()
Corria a lenda 1870. Atualizado em 27/08/2025 05:58:51 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Fazenda Ipanema, Ouro
• Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues 1 de janeiro de 1959, quinta-feira
Onfroy de Thoron (Gênova, 1869) 1869. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Subsidios para a história do Ypanema (Lisboa-1858) 1858. Atualizado em 24/10/2025 02:40:00 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto • Temas (4): Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Fazenda Ipanema, Ybyrpuêra
Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) - “Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocaba”. Periódico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16 15 de março de 1856, sábado. Atualizado em 24/10/2025 20:40:12 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Itapema/SC, Niterói/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) • Temas (9): Cachoeiras, Caminho do Peabiru, Maniçoba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Música, O Sol, Ouro, Ribeirão das Furnas, Vulcões ![]() • Varnhagen: O Homem e a Obra; Revista "América Brasileiro", diretor: Elysio de Carvalho* 1 de março de 1923, quinta-feira
Atualizado em 28/10/2025 05:21:26 “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) Cidades (6): Cuiabá/MT, Itabaiana/PB, Itu/SP, Sabará/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (17): Américo Vespúcio, Antônio de Sousa, Balthazar Fernandes, Diogo de Meneses e Sequeira, Fernão Dias Paes Leme, Francisco Adolfo de Varnhagen, Francisco de Sousa, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, Gaspar de Souza, João Alvares Coutinho, João Capistrano Honório de Abreu, Luís de Sousa Henriques, Martim Afonso de Sousa, Martim Francisco Ribeiro de Andrada, Rodrigo de Castelo Branco, Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares, Wilhelm Jostten Glimmer Temas (21): Angola, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Otinga, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Vulcões, Ytutinga ![]() Data: 1854 Créditos: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878Página 54
• 1°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011
• 1°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia De acordo com Francisco Adolpho de Varnhagen, em sua clássica “História Geral do Brasil” (publicada entre 1854-1857), foi no dia 24 de janeiro de 1502 que a armada de André Gonçalves, em que Américo Vespúcio era piloto, chegou a Cananeia: “Do Porto de São Vicente passou a esquadrilha ao da Cananeia, no qual deixou degredado um bacharel português, que ainda aí vivia trinta anos depois. Propendemos a crer que seria este bacharel sogro de Gonçalo da Costa, que aí veio a ser encontrado por Cabot.” • 2°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 Não direi quanto se eleva sobre o mar porque não tenho barômetro, e, pouco habituado a avaliar alturas a olho, receio enganar-me. Entretanto crê-se que io cimo dele não deve ficar muito menos de mil pés sobre a planície que rodeia este último. O núcleo do morro é de granito; e de norte a sul, isto é, no sentido longitudinal é cortado por três grossos (proximamente de três braças de pujança) veeiros de ferro, já magnético, já especular. Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas. • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas. • 4°. Governador ponderado acerca da "má natureza destes padres e pouca razão com que se queixavam dos governadores passados, e quão pouca verdade falavam em tudo, não tratando mais que de curar suas queixas, e ofuscar a verdade" • 5°. Sorocaba (data estimada) Pelo que respeita a D. Francisco de Souza, seguiu elle de Pernambuco para o sul, sem tocar na Bahia, conforme lhe fora recommendado, acaso por avexar menos D. Diogo. Do pouco que nos consta de seu meridional governo, até que o segundo anno nelle o surpreendeu a morte, um facto consignaremos, talvez de nenhuma importância para o leitor, mas casualmente de mais alta (e seja-lhe perdoada a manifestação) para quem escreve estas linhas; pois que esse facto se refere ao pedaço de humilde chão, que , mais de dois séculos depois, o viu nascer e começar a trabalhosa peregrinação deste mundo. D. Francisco indo em 1610 a Biraçoiava (Ipanema), e vendo que não prosperava ahi a villa que fez annos antes criára, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam aggrupando muitos moradores três leguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Benedictinos levantavam ja um hospício, transferiu para ahi o pelourinho, com ideas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de S. Filipe, por gratidão ao soberano que pouco antes o agraciára. Em todo caso em vez deste nome prevaleceu o de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ou simplesmente o de Sorocaba; proveniente talvez de muitas vossorocas ou barrancos que ha nas immediações. Dahi a pouco D. Francisco passava, por sua morte, a gosar do mais triste dos privilégios que havia obtido, succedendo-lhe seu filho D. Luiz de Souza. [p. 321, 322] • 6°. Protestou o governador D.Diogo de Menezes, escrevendo ao rei • 7°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Pelos anos de 1611 excitaram-se grandes contendas entre os jesuítas e portugueses, moradores nesta Capitania, e as discórdias originadas da liberdade dos nativos que os padres defendiam, talvez com zelo excessivo, vieram produzir o seguinte atentado. [p. 367, 368 e 369] • 8°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Não se dera andamento senão por intervalos ao fabrico do ferro, e nada se sabia das forjas levantadas por Afonso Sardinha em 1590. Tudo era empirismo e confusão, e os poucos operários que se davam á mineração trabalhavam sem método e pelo teor do próprio alvedrio, apenas com o auxílio de um forno biscainho, rusticamente feito em 1770 [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 359]. As terras lavradias do morro estavam sob a posse de vários agricultores, que por conhecerem sua fertilidade ao tempo do povoamento de Sorocaba as amanhavam circundando o morro de pequenos estabelecimentos rurais; e o faziam fraudulentamente, porque esse morro fora em 1767 concedido por carta de sesmaria, passada pelo governador morgado de Matheus a Domingos Ferreira Pereira, com a condição de ficarem outra vez devolutas as suas terras, uma vez que se não estabelecesse a fábrica de ferro [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 357]; e disto se depreende que é irrita e nula qualquer venda ou transação que se haja feito daquelas terras posteriormente ao estabelecimento da fábrica. • 9°. Fornos biscainos • 10°. Fabrica* • 11°. Carta • 12°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen é demitido do Império Brasileiro • 13°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org
Atualizado em 30/10/2025 00:48:52 José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios
• 1°. Aspectos da Diretoria Geral dos Nativos de São Paulo: Civilização e o aldeamento de Itariri (1847-1867). GABRIELA PIAI DE ASSIS 2013 No dia 10 de março de 1853, José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios (ALVIM, 1853). A Câmara Municipal de Iguape, que abrangia o aldeamento de Itariri, acusou mais de 70 homens de outro município de se apoderarem, esbulharem terras nativas e se recusarem a dar satisfações às autoridades municipais. O diretor do aldeamento negou tal acusação, dizendo que a ocupação havia acontecido na margem do Rio do Peixe, e o Aldeamento, na margem esquerda do rio Itariri. Explicou que Sorocaba organizou uma Sociedade para buscar ouro na Serra do Botucabaru, na Lagoa Dourada e em outros possíveis terrenos auríferos. [p. 5 do pdf] ver mais
Atualizado em 28/10/2025 18:54:58 “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) ![]() Data: 2020 Créditos: Santa Catarina Fatos & Fotos
• 1°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011 O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro". ver mais
Jornal Scientifico, Economico, e Litterario, ou collecção de varias peças, memórias, relaccçoens, viagens, poesias, e anecdotas 11 de junho de 1826, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): Bacaetava / Cahativa, Cavalos, Fazenda Ipanema, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Ribeirão das Furnas, Rio Sarapuy, Rio Ypanema, Trópico de Capricórnio ![]()
Atualizado em 30/10/2025 00:48:51 Fundação de Ponta Grossa/PR, pontagrossa.pr.gov.br/vvelha
• 1°. Lagoa Dourada De acordo com o Plano de Manejo do PEVV (IAP, 2004), existiam na região do Parque Estadual de Vila Velha, índios, primeiro em bandos, depois em tribos, como a dos caingangues, que habitavam a região na época do descobrimento do Brasil. A arte rupestre76 que se encontra na região, também demonstra a presença humana já há muito tempo, e a lenda repassada aos turistas possui aspectos ligados a cultura indígena. Não se sabe ao certo quando surgiu, sendo que a mais conhecida é a criada por Protásio de Carvalho (LIMA, 1975), onde as rochas do Parque seriam uma antiga cidade que foi transformada em cidade de pedra devido a fúria de Tupã. O principal símbolo do Parque, a Taça de Vila Velha, seria a taça utilizada pelos amantes indígenas Dhui e Arace Poranga para se embriagarem com licor de butiá, as Furnas o solo rasgado por Tupã e a Lagoa Dourada seria o tesouro derretido. Itacueretaba, antigo nome de Vila Velha, significa cidade extinta de pedras. O recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama, terra dos homens. No local seria escondido o precioso tesouro ITAINHARERU. Com a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos Apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. Os Apiabas desfrutavam de todas as regalias, porém era proibido o contato com as mulheres. A tradição dizia que elas, sabendo do segredo de Abaretama, revelariam aos quatro ventos. A notícia chegaria aos ouvidos do inimigo, que tomaria o tesouro para si. Se o tesouro fosse perdido, Tupã deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre ele as maiores desgraças. Dhui (Luís) fora escolhido chefe supremo dos Apiabas, entretanto, não desejava seguir esse destino, pois se tratava de um chunharapixara (mulherengo). As tribos rivais, após tomarem conhecimento do fato, escolheram a bela Aracê Poranga (aurora da manhã) para tentar seduzir o jovem guerreiro e tomar-lhe o segredo do tesouro. A escolhida logo conquistou o coração de Dhui. Em uma tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucur (licor do butiás) para embebedá-lo. No entanto, o amor já havia tomado conta de seu coração e a traição não aconteceu. Decidiu, então, tomar a bebida junto com seu amado. Em seguida, os dois se amaram à sombra de um ipê. Tupã logo descobriu a traição do seu guerreiro e, furioso, provocou um terremoto sobre toda a região. A antiga planície foi transformada em um conjunto de suaves colinas. Abaretama transformou-se em pedra. O solo rasgou-se em alguns pontos, originando as Furnas. O precioso tesouro fora derretido, formando a Lagoa Dourada. Os dois amantes ficaram petrificados e, entre os dois, a taça ficou como o símbolo da traição. Diz a lenda que as pessoas mais sensíveis à natureza e ao amor, quando passam pelo local, ouvem a última frase de Aracê: xê pocê o quê (dormirei contigo). Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba, 1816: Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva. Este foi o terreno doado, unicamente o onus de 13 missas anuais, como se vê pelo documento no. 1. Acontece, porém, Exmo. Snr. que quando se mudou a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado ITARIREOÚ, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, (em 1665) desde logo principiaram os choques entre a Câmara e o Presidente do Mosteiro, sobre quererem os Camaristas senhorarem-se das nossas terras para o Rocio desta vila. • 2°. Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1] • 3°. Itavuvu Não se sabe ao certo quando surgiu, sendo que a mais conhecida é a criada por Protásio de Carvalho (LIMA, 1975), onde as rochas do Parque seriam uma antiga cidade que foi transformada em cidade de pedra devido a fúria de Tupã. O principal símbolo do Parque, a Taça de Vila Velha, seria a taça utilizada pelos amantes indígenas Dhui e Arace Poranga para se embriagarem com licor de butiá, as Furnas o solo rasgado por Tupã e a Lagoa Dourada seria o tesouro derretido. Itacueretaba, antigo nome de Vila Velha, significa cidade extinta de pedras. O recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama, terra dos homens. No local seria escondido o precioso tesouro Itainhareru. Com a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos Apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. • 4°. Historia De Itapeva SP e Fundação de Itapeva SP. blogpretomattos.blogspot.com
Atualizado em 29/10/2025 21:00:19 Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859) ![]() Data: 1822 Créditos: Nicolau P. C. Vergueiro Página 8
• 1°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: • 2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* Principiarei este período transcrevendo, o que se lê nas Notícias Genealógicas de Pedro Taques: "Afonso Sardinha começou em 1590 uma Fábrica de Ferro de dois engenhos para a fundição do ferro, e aço em Biraçoiaba, que laborou até o tempo, que o dito Sardinha doou um destes engenhos ao Fidalgo D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: e recolhendo-se ao Reyno em 1602, em que chegou á Bahia o seu sucessor Diogo Botelho despachado por Filippe III, Rey de Castella, ficou o dito engenho a seu filho D. Antonio de Sousa, a quem Sardinha tinha feito a graciosa dadiva, e deste passou a Francisco Lopes Pinto, Cavaleiro Fidalgo, e Professo na Ordem de Cristo, por morte do qual (em São Paulo a 26 de fevereiro de 1629) se extinguio o dito engenho, e cessou a fundição de ferro de Biraçoiaba, em que com o dito Pinto era interessado seu cunhado Diogo de Quadros, e tudo consta do testamento do dito Francisco Lopes • 3°. Lopes de Carvalho se apresenta como descobridor das minas de ferro: pena de morte Tão apagada ficou a memória destes estabelecimentos que Luiz Lopes de Carvalho Capitão mor, e Ouvidor de Ytanhaem pôde inculcar-se como novo descobridor, e presidindo na Câmara da Vila de Sorocaba de sua jurisdição em vereança de 14 de março de 1681 fez entrega das minas, que disse descobrira na montanha de Biraçoiaba, e na de Caihatiba, aos Oficiais da mesma Câmara, ordenando-lhes em nome de S. A. R., que tomassem entrega delas, e não consentissem tirar pedras dali sem ordem de S. A. R. com pena de morte. [Página 11] • 4°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Tentou fabricar o ferro, mas não conseguem atingir o ponto desejável, que fora obtido nas primeiras amostras enviadas a Portugal. Na semana seguinte à constituição da companhia, o Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira, porque se fazia necessária a obtenção de lenha para a fabricação do ferro. Entre fevereiro de 1767 e janeiro de 1768, o mestre de caldear tentou fabricar o ferro, mas não conseguiu atingir o ponto desejável, que fora obtido nas primeiras amostras enviadas a Portugal. • 5°. Revista de Engenharia N° 147
Atualizado em 30/10/2025 00:48:51 Roteiro antigo ![]() Data: 1971 Página 493
• 1°. Memória Histórica sobre Cananéia XV, Antônio Paulino de Almeida 1963
Atualizado em 30/10/2025 00:48:51 Chega em Sorocaba o sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem* ![]() Data: 1945 Página 258
• 1°. Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues 1959 Em 1808, como é sabido, a família real já havia transmigrado para o Brasil, e esse fato ensanchou o Conde de Linhares feliz oportunidade para levar avante os seus planos relativos à siderurgia em nosso país. Terminada que foi a faina da instalação da real comitiva, o Ministro Linhares chamou ao Brasil o Capitão Varnhagen, o qual chegou ao Rio de Janeiro em meados de setembro de 1809, trazendo as melhores recomendações. ver mais
Segunda jornada de Sorocaba para o morro a observar os arredores dele do lado do sul 24 de fevereiro de 1803, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:20 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Martim Francisco Ribeiro de Andrada (28 anos) • Temas (4): Fazenda Ipanema, Lagoas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Rio Ypanema
Uma viagem foi iniciada no dia 5 de fevereiro de 1791, traçando o percurso ora via terrestre, ora via fluvial, com retorno no dia 22 de dezembro de 1791 5 de fevereiro de 1791, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (1): Rio Araguaia
Atualizado em 28/10/2025 05:34:52 João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Martim Lopes Lobo de Saldanha Temas (7): Cachoeiras, Capitania de São Paulo, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Papagaios (vutu), Vutucavarú ![]() Data: 1896 Créditos: Página 64
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII 1929 Ficaram de todos os ciclos das descobertas, interessante documentos, alguns verídicos, como este que vai transcrito, encontrado entre os papéis despachados pelo capitão general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, apenso a um requerimento solucionado em 21 de janeiro de 1782. Dizia: ARANZEL OU ROTEL DE HAVER OURO E PEDRAS PRECIOSAS NOS CAMPOS ENTRE O SUL E O LESTE Entrando nos ditos campos entre o Sul e o Leste rumo direito passaram dois ribeirões, e o depois passaram duas Serras; darão em um Ribeirão em cima meio descalvado, ou com bastante pedras. Em dois Córregos que emanam da Serra e fazem Barra no dito Ribeirão tem ouro com abundância. Subindo a Serra dobrando para trás tem outro ribeirão mais pequeno, como uma Cachoeira: pelo barranco acima da Cachoeira tiraram o ouro em pedaços. Irão para adiante, pendendo para o sul alguma coisa; subindo e descendo algumas Serras, não mui alcantiladas, darão com um vargedo grande que atola tem quatro ou cinco palmos de Lodo, abaixo tem um bom cascalho, e tem grandiosa pinta. Irão adiante e darão com uma Lagoa Grande na veira desta Lagoa fez-se um socavão, tirou-se ouro em pedaços, e muitas pedras que não soubemos conhece-las de várias cores e pareciam serem preciosas todas. Isto de Sorocaba picando o mato, serão oito ou dez dias. Por estar para morrer e já não ter esperanças de vida, faço este aranzel deixando para os viventes; muitos anos não quis declarar estes haveres; e quem achar com este meu Roteiro Os haveres ditos, peço me mande dizer quarenta missas outras quarenta pelas mais necessitadas almas. [Páginas 87 e 88] ver mais • 2°. MARCHA PARA OESTE 1970 • 3°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011 Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18] ver mais
Carte de la partie meridionale du Bresil, avec les possession espagnoles voisines qui en sont a l’ouest, de Rigobert Bonne e Guillaume Raynal (1713-1796) 1780. Atualizado em 12/10/2025 19:27:25 Relacionamentos • Cidades (6): Botucatu/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (10): El Dorado, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Paranapanema, Serra de Paranapiacaba, Trópico de Capricórnio ![]()
Map of south America for the rev. Dr Robertson´s History of America, Thomas Kitchin 1777. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (4): Bacaetava / Cahativa, Geografia e Mapas, Lagoas, Rio Paranapanema ![]()
Provincia del Guayra convertida por los jesuitas y destruítda por los Mamelucos Portugueses 1769. Atualizado em 14/04/2025 02:59:58 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (8): Geografia e Mapas, Lagoas, Minas de Tambó, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa de Emanuel Bowen 1767. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Temas (7): Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Trópico de Capricórnio ![]() Sobre o Brasilbook.com.br |