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O sertão e a geografia. André Heráclio do Rêgo 27 de janeiro de 2016, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (2) Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (8): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Rio da Prata, Rio Paraná, Rio São Francisco, Tordesilhas • 1. Mapa de Bartholomeu Velho 1561 (..) contexto que se situa o mito da Ilha Brasil, estudado em suas distintas vertentes por Jaime Cortesão e por Sérgio Buarque de Holanda, e que faz parte relevante da geografia imaginária dos sertões. Para Jaime Cortesão, esse conceito, pelo qual o Brasil formaria uma ilha, separada da América Hispânica pelos rios da Prata e Amazonas, unidos por um grande lago, de onde ambos nasciam, seria uma “razão geográfica” de Estado, oposto ao Tratado de Tordesilhas, e que presidiria a formação territorial do Brasil. Ainda para Cortesão, o mito da Ilha Brasil seria a tradução da “consciência perfeita da unidade geográfica, econômica e humana” que caracterizaria o Brasil. Segundo ele, é “na cartografia antiga que deparamos os melhores documentos sobre a evolução e a importância daquele mito na história do Brasil”. Essa concepção de uma Ilha Brasil rodeada pelo oceano e por dois grandes rios, unidos por um lago, apareceu em cartas como a de Bartolomeu Velho, de 1561, na qual o rio da Prata e o rio Pará, provavelmente o Tocantins de hoje, “ligam-se pela Lagoa Eupana, ao sul da qual se vê o Mar Grande ou Paraguai, que identificamos com o pantanal dos Xarais”. Dessa mesma lagoa partia o rio de São Francisco, “o qual se reúne por um lago menor ao Parnaíba e mais abaixo ao Paraná, que por sua vez se reúne à Lagoa Eupana”.
1954 Atualizado em 28/10/2025 05:21:27 “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (66): Afonso Sardinha "Moço", Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Antônio de Añasco Melgarejo, Antônio de Sousa, António Gomes Freire de Andrade, Antonio Paes Sande, Artur de Sá e Meneses, Balthazar Fernandes, Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, Bartolomeu Bueno da Silva, Bartolomeu Pais de Abreu, Belchior Dias Carneiro, Brás Cubas, Cap Antonio Pereira de Azevedo, Cláudio de Madureira Calheiros, Clemente Álvares, Cristovão Pereira de Abreu, Custódia Dias "André", Custódia Dias, Custódio de Aguiar Lobo, Diogo de Mendonça Corte Real, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso, Domingos Lopes de Cascais, Estevão Raposo Bocarro, Felippe Guilhem, Fernão Paes de Barros, Filipe de Campos Bicudo, Francisco de Assis Carvalho Franco, Francisco de Sousa, Francisco Pedroso Xavier, Francisco Teixeira Cid, Francisco Tosi Columbina, Frei Frutuoso, Frei Vicente do Salvador, Gabriel Antunes Maciel I, Henrique da Costa, Inácia Pais de Barros, Inês Camacho, Jaime Comas (Jayme Commere), Jean de Laet, Jerônimo Leitão, João Antunes Maciel I, João Fernandes Saavedra, João Fernandes Tavora, João Leme, João Martins Claro, José de Almeida Leme, Luís Castanho de Almeida, Luiz Fernandes Folgado, Manoel de Campos Bicudo, Manoel de Lemos Conde, Manoel Pinheiro Azurara, Manuel Correia, Manuel Peixoto da Mota, Marcos de Azevedo, Martim de Orue, Miguel de Barros, Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Paschoal Affonso Gaya, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Rodrigo César de Meneses, Ruy Diaz de Guzman, Sebastião Marinho Temas (40): Ambuaçava, Bairro Itavuvu, Caminho de Curitiba, Caminho de São Roque-Sorocaba, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Curiosidades, Dinheiro$, Estrada Geral, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Guayrá, Ibiticatu, Jesuítas, Martírios, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Penha, O Sol, Ordem de Cristo, Ouro, Paiaguás, Pirapitinguí, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jacuí, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Taquari, Sabarabuçu, São Filipe, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Soroca-mirim, Temiminós, Tupinaés ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho FrancoPágina 359
• 1°. Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, que fora tentado sem grandes resultados por Brás Cubas, associado ao capitão-mór Jerônimo Leitão. • 3°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós • 5°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 6°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 7°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) • 8°. Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba • 9°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 10°. Minas Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descubrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. • 11°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 12°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais • 13°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 14°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui. • 15°. Sorocaba (data estimada) (..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina". • 16°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. • 17°. Francisco de Souza chega em São Paulo* (..) para encontrar metais novres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeitom uma expedição chefiada por Simão Álavares, o velho, conforme verifica do tormo de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à tponimia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 396] • 18°. Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas • 19°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. • 20°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396] • 21°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* "Informação da expedição que se pode fazer da vila de São Paulo ao Grande-Pará, que é o verdadeiro nome Maranhão... dada por Pero Domingues, um dos trinta portugueses que a dita vila foram descobrir no ano de 1613". - Pedro Domingues era o escrivão da expedição citada de André Fernandes, que diz se compunha de trinta brancos e de outras fontes sabemos que fora determinada pelo provedor das minas Diogo de Quadros e que estava partindo de São Paulo no derradeiro dia de novembro de 1613. Em setembro de 1615, abria-se na vila de São Paulo o inventário de Manuel Rodrigues Góis, que foi praça dessa expedição e no início do mesmo o escrivão faz referência - "no rio de Maranhão" - parecendo dizer que um arrolamento de bens aí tivera lugar. Esse trecho do inventário, no original, é ilegível, conforme pessoalmente verificamos. Pedro Taques afirmou que o sertão do Paraúpava ficava ao norte de Goiás e que o rio Paraúpava encaminhava o curso de suas águas para o rio de Maranhão. Pelos motivos que expusemos no nosso livro "Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", entendemos que Pedro Taques tirara apenas ilação do toponímico Paraúpava, que existe tanto ao norte como no sul do Brasil. Agora nos certificamos que o grande Pedro Taques está certo, pois os documentos que aqui citamos assim o evidenciam e será então o Paraúpava de que deu notícia o sertanista João Leme do Prado e pelo qual se entava também pelo baixo Mato-Grosso. [Página 151] • 22°. Inventário* • 23°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. • 24°. Clemente Alvares descobriu ouro em So... Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.... • 25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. [p. 151] • 26°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba (...) Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. Devia o capitão André Fernandes ter regressado das reduções do Tape seriamente enfermo, pois a 29 de setembro de 1641, perante o tabelião citado e no mesmo livro de notas, fez lavrar o seu testamento, no qual mencionou que tinha 63 anos de idade e que seu único filho legítimo era o então padre Francisco Fernandes de Oliveira, tendo os filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes. Silva Leme acrescenta mais três - Sebastiana Fernandes, Custódia Dias e Pedro Fernandes. Posteriormente a esse ato, já restabelecido, aparece o capitão André Fernandes numa procuração • 27°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo • 28°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. • 29°. André Afonso de E. Taunay cita-o na bandeira desse heroico Antônio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma das divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos desta asserção, como até chegamos a publicar, pois nesse ano devia André Fernandes contar 70 anos de idade. Mas o ilustrado historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio dum documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú, enveredou para um sertão muito diferente, nas fundas regiões do sudoeste brasileiro e lá pereceu, nesse mesmo ano de 1648, com toda sua tropa, escapando apenas duas praças, que conseguiram retornar a São Paulo. Desapareceu assim, ignoradamente, em meio da hostilidade daqueles ermos, o capitão André Fernandes, grande sertanejo (..) [Página 151] • 30°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 31°. Fuga • 32°. D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* • 33°. Expedição • 34°. João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Voltando a São Paulo, trouxe com escravizados seus toda a fábrica da administração-geral das minas, tendo feito jornada ao morro do Araçoiaba, ali plantando roças para um demorado exame do respectivo minério e se fixando em Sorocaba por tal motivo.. Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 35°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 36°. Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 37°. Casamento Página 6 • 38°. Folha de Serviços de João Martins Claro • 39°. Doação • 40°. Caminho Em 14 de abril de 1721 o governador de São Paulo e Minas concedia-lhe licença para abrir um caminho de Sorocaba a Cuiabá, evitando os perigos do Tietê, indo pelos campos de Ibiticatu até o rio Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto do rio Pardo, até os rios Taquari, Piquiri e de São Lourenço, conferindo-lhe direitos de passagem nesses rios. [Página 228] • 41°. Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] • 42°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 43°. Rodrigo Cesar de Meneses • 44°. Expedição Francisco Tosi Columbina - Sobre um personagem desse nome, encontrei o seguinte documento: - "Senhor Gomes Freire de Andrade - Pela carta de 22 de abril desse ano me avisa V. Exa. ter recebido a minha carta de 13 de outubro do ano passado em que lhe participava a resolução que Sua Majestade tinha tomado sobre a descoberta e expedição do Tibagi, em que ia encarregado Francisco Tosi Columbina. Pus na presença de Sua Majestade o inconveniente que V. Exa. pondera para se suspender na conjetura presente a execução desse descobrimento e a resolução que V. Exa. tomou de escrever ao dito Francisco Tosi para que fosse ao Viamão e V. Exa. o poder ouvir sobre esse mesmo projeto e a coluna paulista que ali se acha da conduta de Cristóvão Pereira. Foi o mesmo Senhor servido aprovar a resolução que V. Exa. tomou nesse particular para que se obre nele com todo o acerto. Deus guarde a V. Exa. Belém, 31 de julho de 1734 - Diogo de M. Costa Real". - Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. • 45°. Sorocaba e Itu Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. [Página 115]
Luis Grou velho seguiu na bandeira de cinquenta brancos, movida por seu pai e Antônio de Macedo contra o gentio revoltoso de Mogí 10 de junho de 1588, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 21:26:16 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Antônio de Macedo (ou Saavedra) (57 anos), Domingos Luís Grou (88 anos), Francisco Ramalho Tamarutaca (19 anos), Jerônimo Leitão, Luís Eanes Grou (velho) (34 anos) • Temas (4): Boigy, Franceses no Brasil, Gentios, Habitantes ![]()
• “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira 28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
19 de janeiro de 1589, sexta-feira Atualizado em 28/10/2025 08:45:25 Ata: Sardinha ausente Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Jerônimo Leitão, Lopo de Souza (f.1610) Temas (4): Bairro Itavuvu, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de São Vicente, Vila de Nossa Senhora da Conceição ![]() Data: 1589página 380 e 381
Nova expedição com 50 homens janeiro de 1590. Atualizado em 30/10/2025 10:09:00 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC • Pessoas (11) Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior Dias Carneiro (36 anos), Domingos Luís Grou (90 anos), Fernão Dias Paes Leme (1º) (40 anos), Francisco Correa (f.1590), Gaspar Dias (21 anos), Gonçalo Camacho (65 anos), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro, Luís Eanes Grou (velho) (36 anos) • Temas (5): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Guaianás, Guerra de Extermínio, Martírios
• Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, 1885-1886, vol. XIII 1 de janeiro de 1889, terça-feira
• “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou. Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia". “Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade. Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão. Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras. Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”. O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...
• Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado Esquadrinham todo esse território e ao hoje Rio Araguaia dão o nome de Rio Paraupava, por se crer que nascia na Lagoa Paraupava, e nele acham a grande área arqueológica dos desenhos esculpidos nas rochas (gravuras rupestres ou as ítacoatiaras dos nativos), à qual dão o nome de Martírios. Dos Martírios penetram no sertão à esquerda do Rio Paraupava, encontrando ouro na região da hoje Serra Pelada, mas impossível de ser explorado devido à resistência dos nativos Bilreiros (hoje nativos Caiapós). A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.
• “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira 28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
Houve problemas com esse mesmo ferreiro, mestre Bartolomeu Fernandes, denominado por Taunay de “Tubalcaim paulistano”. Este foi intimado para que mandasse seus aprendizes à vila, sob pena de mil réis de multa 15 de abril de 1588, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (57 anos), Antonio Bicudo Furtado, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (57 anos), Baltazar Gonçalves, velho (44 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (70 anos), Clemente Álvares (19 anos), Damião Simões, Domingos Fernandes (11 anos), Domingos Gonçalves, Domingos Luís Grou (88 anos), Gonçalo Pires, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (28 anos), Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) • Temas (7): Almotacel, Caminho até Mogi, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Rio Cubatão ![]()
“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo 2011. Atualizado em 24/10/2025 04:16:14 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) André de Leão, Antônio de Sousa (1584-1631), Antonio Dias Adorno (1535-1583), Felippe Guilhem (n.1487), Fernão Cardim (1540-1625), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (5): Caminho de Piratininga, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Ouro, Sabarabuçu • 1. Havia indígenas transitando 400 Não havia caminho que ligasse São Paulo ao sertão; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. Os homens brancos que se dispunham a embrenhar-se por essas veredas, além de serem desassombrados, precisavam ser fortes e resistentes, já que o itinerário raramente seguia na linha horizontal. Era um subir e descer constante por serras rochosas que podiam se elevar a quase 3.000 metros acima do nível do mar. Poucos lugares na colônia eram tão altos. O que parecia um problema na verdade eram dois: tendo de subir os morros de quatro, usando as mãos para agarrar raízes e pedras, ficava-se à mercê das flechas dos índios.
• 2. Lagoa Dourada 1500 *“Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo sobre a chegada do 7o Governador Geral do Brasil, D. Francisco de Souza em junho de 1599: O mito propagado correu pela colônia e ganhou o mundo: em algum lugar do interior do Brasil, havia uma montanha dourada. Os nativos a chamavam Itaberaba ou Itaberabaoçu ou Taberaboçu ou Taberabuçu ou Serababassi ou Sabraboçu ou, finalmente, o nome que ficou, adotado inclusive em documentos oficiais da época: Sabarabuçu. Uns diziam que, além de ouro, o Eldorado português tinha prata e, por que não?, esmeraldas. Sua localização exata era incerta; seria em algum lugar do sertão, entre a Bahia e o Rio de Janeiro — ou seja, numa latitude próxima à de Potosí. A montanha andava, havia quem asseverasse. Era avistada de noite no horizonte, mas com o raiar do dia desaparecia. Uns juravam ter contemplado seu ouro, outros diziam saber de fonte segura que os índios o usavam como isca de pesca. Junto da serra de ouro, defendiam alguns, havia uma lagoa também dourada, a Vapabuçu. Para além do exercício inventivo, a lenda da montanha dourada servia a três propósitos bastante concretos. Quando invocada pelos nativos, fazia o branco invasor ir embora de suas terras — não importava onde o forasteiro estava, o Sabarabuçu ficava sempre mais além. [Páginas 101 e 102 do pdf] Filipe II (1527-1598) não poderia ter encontrado súdito mais leal para os assuntos do ouro que d. Francisco. O novo governador-geral do Brasil faria, se não tudo, quase tudo para encontrar as minas escondidas no sertão. Somando o desejo que tinha de enricar coma pretensão de ser o primeiro marquês das Minas (cargo que pediu e que o rei da Espanha lhe prometeu), d. Francisco viveria os vinte anos seguintes obcecado pela ideia de encontrar o Sabarabuçu. O primeiro sinal de que o cavaleiro se transmutava num desvairado pelo ouro foi revelado justamente na operação de socorro a Gabriel Soares de Sousa. Ao receber, dos homens que fizeram o resgate, o mapa doSabarabuçu que Gabriel herdara do irmão João Coelho, o governador-geral evitou entregá-lo aos herdeiros. Apoderou-se dos papéis para tentar ele próprio desvendar o mistério da serra resplandecente. Cego pela cobiça, ele foi à luta. [Página 161 do pdf] Em 1596, d. Francisco já tinha entendido que, para alcançar as nascentes do rio São Francisco, onde ficaria o Sabarabuçu, era preciso mudar a estratégia adotada nas últimas seis décadas e meia. Como todas as jornadas saídas de Porto Seguro e Salvador haviam falhado, o fidalgo concluiu que era preciso abandonar a Bahia como ponto departida das campanhas e apostar nas capitanias localizadas mais ao sul. Ainda naquele ano, d. Francisco pôs em prática seu novo plano, mandando não uma, mas três expedições ao sertão, todas partindo de capitanias localizadas abaixo da Bahia. Do Espírito Santo, quem entrou pelo sertão adentro foi um dos sobreviventes da expedição de Gabriel Soares de Sousa: o português Diogo Cão, um exterminador de índios alcunhado de Matante Negro. Do Rio de Janeiro, o enviado foi Martim Correia de Sá, de 21 anos, outro caçador de selvagens e derrubador de pau-brasil. E, por fim, da vila de São Paulo, o escolhido foi João Pereira de Sousa, português que viera para o Brasil fugindo de perseguições no reino. Além de representar o fim das entradas baianas, a tripla campanha iniciou uma nova fase na busca do ouro: dali em diante, as expedições ficariam cada vez mais estruturadas e planejadas, assumindo um perfil quase militar. De início, contudo, o resultado não foi bom. A campanha piratiningana teve um desfecho inusitado:acusado de falsificar documentos, João Pereira de Sousa foi preso quando ainda marchava rumo às minas. As outras duas deram no de sempre: índios escravizados e necas de Sabarabuçu. Dois anos depois, ainda com o fracasso apesar-lhe os ombros, a tentação veio bater novamente à porta de d. Francisco. Dessa vez, na forma de um pedaço de metal azulado com pintas douradas. O torrão foi oferecido ao governador-geral por “um brasileiro” que dizia que a origem do regalo eram os “montes Sabaroason”. Aquele minério valia quase nada, mas foi o suficiente para alucinar d. Francisco. Convencido de que o Sabarabuçu ficava mesmo abaixo da Bahia, o governador-geral decidiu se mudar de Salvador, então capital da colônia, para a boca do sertão: a vila de São Paulo de Piratininga. Trocar Salvador por São Paulo, em 1599, só mesmo por um bom motivo; no caso de d. Francisco, a ganância.Na virada do século XVI para o XVII, Salvador era, junto com Olinda, a vila mais desenvolvida da América Portuguesa. Alavancada pelo dinheiro dos senhores de engenho, a sede do Governo-Geral já experimentava alguns luxos e uma certa movimentação. Nessa época, a capitania do Recôncavo contava com impressionantes 3.000 habitantes brancos e mestiços. Já São Paulo, com suas reles cem casas, a maioria de pau a pique e teto de palha, era uma vila feia, “bem insignificante, quase miserável”.17 Em lugar do clima quente da Bahia, sopravam “grandes frios e geadas”. Paupérrimos, seus cerca de 200 moradores livres se vestiam tão miseravelmente que os trajes faustosos usados por d. Francisco quando entrou na vila, em maio de 1599, provocaram comentários. [Paginas 162 a 165 do pdf]
1902 Atualizado em 28/10/2025 05:34:47 Descobrimento e Devassamento Cidades (4): Cananéia/SP, Olinda/PE, Paraty/RJ, Porto Seguro/BA Pessoas (16): Aleixo Garcia, Américo Vespúcio, Duarte Coelho, Duarte Lemos, Felippe Guilhem, Francisco Adolfo de Varnhagen, Gabriel Soares de Sousa, João Capistrano Honório de Abreu, Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Sousa, Mem de Sá, Orville Derby, Pedro Álvares Cabral, Pero de Magalhães Gândavo, Tomé de Sousa Temas (17): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Léguas, Manuel Fernandes Ramos, Nheengatu, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Jequitinhonha, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira
• 1°. Communicações já eram praticadas saindo da villa de Porto Seguro Segundo Varnhagen (7), o donatario da capitanía de Porto Se- guro, Pero do Campo Tourinho, fundou a sua primeira villa no proprio monte onde Cabral deixára plantado o signal da redempção. Os gentios do paiz parecião então ainda mansos e trataveis como se apresentarão acos primeiros descobridores. Salvo algumas assaltadas que derão à nova colonia, esta gosava de alguma segurança e tranquillidade relativamente a outras capitanias, ficando os indios alli de paz e amizade com os portuguezes. (8) Assim é que o ponto do territorio brasileiro onde desembarcou Pedro Alvares Cabral foi tambem aquelle donde mais facilmente entabolarão-se communicações com o interior do paiz, territorio de Minas Geraes. Taes communicações já erão praticadas desde os primeiros tempos do estabelecimento da villa de Porto Seguro, quando consta (1538) que os portuguezes da nova colonia entravão pela terra dentro e andavão lá 5 e 6 mezes. Por esse tempo já se tinha levado a Porto Seguro, communicada pelos indios, a noticia da existencia de minas de ouro no interior do paiz (9), e tendo alli chegado Felippe de Guilhem (10) tirou disso um instrumento que remetteu a d. João III impetrando seu favor para buscar, e dar maneira como fossem descobrir as ditas minas (11). (...) O caminho seguido foi sem dúvida o mesmo dos índios, por onde em 1538 já entravam portugueses de Porto Seguro, e que também conduzia á serra do Sol da Terra... • 2°. “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam” • 3°. Notícias* • 4°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* Para consecução do fim que lhe estava recomendado, adotou Thomé de Souza primeiramente um alvitre que tinha de necessariamente frustar-se sobre ter sido desastroso: expediu da Bahia para o lado de Pernambuco uma galé ao mando de Miguel Henriques a quem ordenou que entrasse pelos rios dentro até onde mais não pudesse "que desejo eu muito de saber (escrevia Thomé de Souza) o qual vai por terra para ver si posso descobrir alguma boa ventura para Vossa Alteza, pois esta terra e o perun (Perú) é toda uma" (27) [p. 556] • 5°. Lançada a obra Pero de Magalhães Gândavo, “Tratado da Terra do Brasil”
1 de novembro de 1648, domingo Atualizado em 29/10/2025 06:21:51 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos
• 1°. “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1954 Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. ver mais
Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar 1997. Atualizado em 30/10/2025 03:52:17 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Daniel Pedro Müller (1785-1841), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611), Jerônimo Leitão, José Monteiro Salazar (70 anos), José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel João Branco (f.1641), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) • Temas (21): Almotacel, Bairro Itavuvu, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, El Dorado, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Incas, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Peru, Rio Sarapuy, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupiniquim, Vikings • 1. Por terem matado Domingos Grou 7 de julho de 1590 • 2. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957 Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões".
1662 Atualizado em 28/10/2025 05:21:34 “Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck Cidades (9): Ararapira/PR, Bertioga/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Cacique Tayaobá, Joan Blaeu Temas (12): Aldeia de Tabaobi, Babitonga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Geografia e Mapas, Guayrá, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, S Miguel do Ybituruna, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() Data: 1662 Créditos: 01/01/1662
1929 Atualizado em 28/10/2025 08:24:50 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXVII Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Barueri/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (12): Afonso Sardinha, o Velho\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Clemente Álvares\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Francisco de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Gabriel Soares de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, João Ramalho\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, José de Anchieta\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Luiz Martins\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Martim Lopes Lobo de Saldanha\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Mem de Sá\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Pedro Sardinha\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Robério Dias\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt, Tomé de Sousa\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p\vida.txt Temas (13): Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Jesuítas, Léguas, Ouro, Papagaios (vutu), Pelourinhos, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, São Filipe, Serra de Jaraguá, Vila de Santo André da Borda, Vutucavarú ![]() Data: 1929 Créditos: Volume XXVII. Página 69
• 1°. Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro. • 2°. Expedição • 3°. Guerra Entre ele está o sertanista Afonso Sardinha, que em 1580 empreendera uma batida na direção do poente e foi ao morro do Araçoyaba, onde descobriu, em vez de ouro que procurava, minérios de ferro e outros. Passando Sardinha, de regresso, pelo morro do Jaraguá, descobriu vestígios de ouro, próximo ao ribeirão Itay, de onde extraiu várias folhetas, que trouxe para o povoado. Eram as pistas constatadas pelo reinol Luiz Martins, e que ficara no olvido. Houve depois nova interposição dos aborígenes, que continuavam guerreando a povoação, dificultando as expedições no sertão. Os guerreiros selvícolas fizeram, no sopé da serra do Jaraguá, o seu ponto de convergência. Acorriam eles das matas de Piratininga, Baruery e Parnahyba, ao chamado da inúbia belicosa. Vários anos mantiveram os selvícolas em desassossego a pacata e religiosa população piratiningana, com as suas sangrentas escaramuças diárias. Os encontros e ataques mais ferozes, se verificaram em 19 de setembro de 1591, em represália e expedição de Afonso Sardinha, que chegara ao ribeirão do Itay, onde havia um ano, em uma expedição que realizara, descobrira minas de ouro, no local em que, dez anos antes, encontrara vestígios. • 4°. Provisão de Francisco Achando-se D. Francisco de Sousa no Rio de Janeiro, dirigiu-se para o planalto de Piratininga em fins de 1598. Foi a Araçoyaba acompanhado por Antonio Raposo Tavares, onde examinou as minas de pedras, e, em seguida fundou uma povoação no vale das furnas, a que deu o nome de São Felippe, em homenagem ao monarca que o nomeara. Ali fez levantar pelourinho, simbolizando o predicamento de Vila. E para que não deixasse de ser satisfeita a cobiça do valido do magnata castelhano, dava-lhe Sardinha um dos dois fornos catalães com que explorara as riquezas avaramente guardadas no seio da terra. De nada, entretanto, valera a avidez do senhor D. Francisco para o progresso dos trabalhos, e, já em 1629, estava extinta a exploração das minas, cujos preciosos minérios eram guardados, segundo a crendice nativa, por fabulosos duendes que povoavam a "lagoa dourada", assente no cume do Araçoyaba. • 5°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Continuavam sem tréguas, as buscas de vestígios de ouro, nas campinas e nos morros ao derredor do Jaraguá e nos ribeirões circunvizinhos do Tieté e do qual eram tributários. Coube ao paulista Clemente Alvares, ativo, audaz e perseverante sertanista descobrir em 16 de dezembro de 1606, nos contrafortes do Jaraguá-Guassú e do Jaraguá-mirim, veios de ouro que acreditavam fossem inesgotáveis, tais as pistas que encontrara. Requereu ele á Câmara o registro dessas posses, cujas mantas de ouro vira a sudoeste da primeira serra, "que se trilha quando de São Paulo se demanda o interior, passando pela serra do Jaraguá-mirim, no braço do último ribeiro á direita". Registrou também as minas e betas de Voturuna, alta e bela elevação situada nas proximidades de Parnaíba, a noroeste da cidade. Outras minas constatou ele cuja descrição fez no seu pitoresco linguajar. "As betas e mantas principais", declarou Clemente Alvares, ficavam no sertão "a caída do nosso mato no campo do caminho de Ibituruna (Voturuna) do nosso rio de Angemin (Tietê), até o ribeiro grande seis betas de minas, as duas betas arrevesão o caminho do rumo de Norte e Sul as outras duas ficam no próprio rumo de outra banda dos outros morros quando o "omonies" com o rosto para a banda do Norte ficam elas para as costas do omem e as outras duas para a banda do rio Angemin cortando o rumo de sol do nascente para o poente pouco mais ou menos por uma quebrada grande de uma serra as quais no longo uma da outra". Obteve Clemente Albares alvará de concessão de todas essas minas, explorando-as alguns anos, até que a politicagem regional que o perseguia, conseguisse sua expulsão da vila. [p. 73, 74] • 6°. Vereação Obteve Clemente Albares alvará de concessão de todas essas minas, explorando-as alguns anos, até que a politicagem regional que o perseguia, conseguisse sua expulsão da vila, com determinações severas para não ser permitido o seu regresso. Isso foi em 1633. Dois anos mais tarde, foi ele readmitido no convívio dos seus conterrâneos. [p. 73, 74] • 7°. Ouro Ficaram de todos os ciclos das descobertas, interessante documentos, alguns verídicos, como este que vai transcrito, encontrado entre os papéis despachados pelo capitão general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, apenso a um requerimento solucionado em 21 de janeiro de 1782. Dizia: ARANZEL OU ROTEL DE HAVER OURO E PEDRAS PRECIOSAS NOS CAMPOS ENTRE O SUL E O LESTE Entrando nos ditos campos entre o Sul e o Leste rumo direito passaram dois ribeirões, e o depois passaram duas Serras; darão em um Ribeirão em cima meio descalvado, ou com bastante pedras. Em dois Córregos que emanam da Serra e fazem Barra no dito Ribeirão tem ouro com abundância. Subindo a Serra dobrando para trás tem outro ribeirão mais pequeno, como uma Cachoeira: pelo barranco acima da Cachoeira tiraram o ouro em pedaços. Irão para adiante, pendendo para o sul alguma coisa; subindo e descendo algumas Serras, não mui alcantiladas, darão com um vargedo grande que atola tem quatro ou cinco palmos de Lodo, abaixo tem um bom cascalho, e tem grandiosa pinta. Irão adiante e darão com uma Lagoa Grande na veira desta Lagoa fez-se um socavão, tirou-se ouro em pedaços, e muitas pedras que não soubemos conhece-las de várias cores e pareciam serem preciosas todas. Isto de Sorocaba picando o mato, serão oito ou dez dias. Por estar para morrer e já não ter esperanças de vida, faço este aranzel deixando para os viventes; muitos anos não quis declarar estes haveres; e quem achar com este meu Roteiro Os haveres ditos, peço me mande dizer quarenta missas outras quarenta pelas mais necessitadas almas. [Páginas 87 e 88] • 8°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo Ficaram de todos os ciclos das descobertas, interessante documentos, alguns verídicos, como este que vai transcrito, encontrado entre os papéis despachados pelo capitão general, Martim Lopes Lobo de Saldanha, apenso a um requerimento solucionado em 21 de janeiro de 1782. Dizia: ARANZEL OU ROTEL DE HAVER OURO E PEDRAS PRECIOSAS NOS CAMPOS ENTRE O SUL E O LESTE Entrando nos ditos campos entre o Sul e o Leste rumo direito passaram dois ribeirões, e o depois passaram duas Serras; darão em um Ribeirão em cima meio descalvado, ou com bastante pedras. Em dois Córregos que emanam da Serra e fazem Barra no dito Ribeirão tem ouro com abundância. Subindo a Serra dobrando para trás tem outro ribeirão mais pequeno, como uma Cachoeira: pelo barranco acima da Cachoeira tiraram o ouro em pedaços. Irão para adiante, pendendo para o sul alguma coisa; subindo e descendo algumas Serras, não mui alcantiladas, darão com um vargedo grande que atola tem quatro ou cinco palmos de Lodo, abaixo tem um bom cascalho, e tem grandiosa pinta. Irão adiante e darão com uma Lagoa Grande na veira desta Lagoa fez-se um socavão, tirou-se ouro em pedaços, e muitas pedras que não soubemos conhece-las de várias cores e pareciam serem preciosas todas. Isto de Sorocaba picando o mato, serão oito ou dez dias. Por estar para morrer e já não ter esperanças de vida, faço este aranzel deixando para os viventes; muitos anos não quis declarar estes haveres; e quem achar com este meu Roteiro Os haveres ditos, peço me mande dizer quarenta missas outras quarenta pelas mais necessitadas almas. [Páginas 87 e 88]
Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay 1670. Atualizado em 25/02/2025 04:45:40 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Passo Fundo/RS • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (15): Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Aldeia de Tabaobi, Atibajiba, Encarnação, Geografia e Mapas, Guaianás, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoas, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Una, Tupiniquim, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
7 de julho de 1590, sábado Atualizado em 28/10/2025 08:45:26 Por terem matado Domingos Grou Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Belchior da Costa (1567-1625), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Preto, Jerônimo Leitão Temas (10): Aldeia de Pinheiros, Cachoeiras, Canibalismo, Ermidas, capelas e igrejas, Gados, Gentios, Inglaterra/Ingleses, Nheengatu, Nossa Senhora do Rosário, Pirapitinguí ![]() Data: 1590página 403, 404 e 405
• 1°. Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar 1997 Em 7 de julho do mesmo ano, a Câmara recebeu notícias de que houvera um encontro nas cercanias, em que morreram 50 homens brancos e os nativos, proclamando seu valor e bravura, atreviam-se a vir até os arredores próximos, atacando fazendo e matando muitos brancos e escravizados. (...) ver mais
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:17:17 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Teófilo Otoni/MG • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Guilherme Navarro, Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Paraguay, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Maria Leme da Silva, Martírios, Ouro, Paraúpava, Peru, Prata, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tupi-Guarani, Vila de Santo André da Borda • 1. Lagoa Dourada 1500 • 2. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 • 3. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530 Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira, 04.12.1933. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4]
• 4. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530 • 5. Martim Afonso concede sesmarias 10 de outubro de 1532 Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro).
• 6. Universa ac Navigabilis Totius Terrarum Orbis Descriptio 1559 A partir de 1559, também nos mapas europeus passou o Rio São Francisco a nascer na célebre Lagoa. É de se salientar que ela era dada como existente por todos, tanto na Europa como na América do Sul, inclusive reis, cartógrafos, geógrafos, cientistas, escritores, religiosos, aventureiros, etc. Não houve, no século XV (1500-1600) e até começos do seguinte, quem pusesse em dúvida a célebre Lagoa. Durante o século XV foram elaborados na Europa, cerca de cem mapas da hoje América do Sul com a Lagoa. A sua existência era pois uma certeza absoluta, e dentre os quais a procuraram estava, no fim do século XV, o inglês Sir Wálter Raleigh, na Venezuela.
• 7. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
• 8. Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão 7 de abril de 1586 Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
• 9. Nova expedição com 50 homens janeiro de 1590 No início de 1590, Domingos Luís Grou une-se ao sertanista Antônio de Macedo (filho de João Ramalho e uma nativa) e formam uma nova expedição com 50 homens. Descem o Rio Anhembi (hoje Rio Tietê) sobem o Rio Grande (hoje Rio Paraná), ganham o Rio São Francisco, infletem para o Oeste e começam a grande penetração do vasto e desconhecido sertão do Interior do Brasil à procura da Lagoa Paraupava. Esquadrinham todo esse território e ao hoje Rio Araguaia dão o nome de Rio Paraupava, por se crer que nascia na Lagoa Paraupava, e nele acham a grande área arqueológica dos desenhos esculpidos nas rochas (gravuras rupestres ou as ítacoatiaras dos nativos), à qual dão o nome de Martírios. Dos Martírios penetram no sertão à esquerda do Rio Paraupava, encontrando ouro na região da hoje Serra Pelada, mas impossível de ser explorado devido à resistência dos nativos Bilreiros (hoje nativos Caiapós). A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro.
• 10. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas 5 de dezembro de 1593 No dia 5 de dezembro de 1593, há exatos quatrocentos anos, a Câmara da República da Vila de São Paulo viveu um momento agitado: recebia os remanescentes da Bandeira de Domingos Luís Grou - Antônio de Macedo, que regressavam depois de quatro anos perdidos no até então vasto desconhecida sertão do Interior do Brasil. Essa expedição iniciara o 2° Descobrimento do País. A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro. Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós).
• 11. Mapas "Brasilia" de Petrus Bertius (1565-1629) 1616 • 12. Lagoa 1618 Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos. Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.
Historia do Brazil Antigo P. Raphael M. Galanti 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:51:08 Relacionamentos • Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cabo Frio/RJ, Iguape/SP, Lisboa/POR, Santos/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Duarte Peres, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo Monteiro, Joanna Ramalho (n.1520), João Eannes, João Ramalho (1486-1580), Jorge Moreira (n.1525), Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (7): Caciques, Caminho do Mar, Carijós/Guaranis, Cariós, Fazenda Ipanema, Rio Geribatiba, Vila de Santo André da Borda
A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada 17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 30/10/2025 23:58:34 Relacionamentos • Cidades (6): Itu/SP, Jacareí/SP, Pindamonhangaba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Belchior Dias Carneiro (36 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Carobi, Iaroubi, Jarobi, Diogo de Unhate (55 anos), Domingos Luís Grou (90 anos), Gaspar Fernandes Preto (50 anos), Guiomar Rodrigues (f.1625), Isac Dias Carneiro (32 anos), José de Anchieta (56 anos), Konyan-bébe, Luís Eanes Grou (velho) (36 anos), Maria da Peña (50 anos) • Temas (11): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari, Rio Parnaíba , Rio Pinheiros, São Paulo de Piratininga
Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu” agosto de 1602. Atualizado em 24/10/2025 03:54:24 Relacionamentos • Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP • Pessoas (9) André de Leão, André Fernandes (24 anos), Domingos Fernandes (25 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (62 anos), Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Pedro Sardinha (22 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (22 anos) • Temas (14): Boigy, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Estradas antigas, Guayrá, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Pitanguy, Rio Anhemby / Tietê, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Temiminós ![]()
Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39 Relacionamentos • Cidades (7): Boituva/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Afonso Dias (30 anos), Afonso Sardinha, o Velho (54 anos), Antonio de Proença (45 anos), Balthazar Fernandes (8 anos), Clemente Álvares (16 anos), Diogo de Unhate (50 anos), Domingos Luis Carvoeiro (45 anos), Domingos Luís Grou (85 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco Teixeira Cid (f.1594), Jerônimo Leitão, Manuel Fernandes Ramos (60 anos), Sebastião Leme "Ghost" • Temas (21): Aldeias, Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeiras, Caminho do Paraguay, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Guerra de Extermínio, Ouro, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tupinambás, Tupiniquim ![]()
• Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) 1 de janeiro de 1927, sábado
• “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira
• “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1954, sexta-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira
• Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado
• “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira 28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
Março de 1923 Atualizado em 30/10/2025 08:30:59 Varnhagen: O Homem e a Obra; Revista "América Brasileiro", diretor: Elysio de Carvalho*
• 1°. Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505* • 2°. Início da União ibérica Durante o dominio espanhol, de 1580 a 1640, augmentou extraordinariamente a immigração portuguesa para o Brasil,composta dos melhores elementos, que procuravam na America um refugio seguro contra a prepotência dos Felippes. E´ de no^ar que da própria Espanha chegaram naquelle tempo famílias gra das, e aqui se estabeleceram em perfeito convívio as duas raças. Estavam em São Vicente tão intimamente ligados lares espanhóes e portugueses, que mostraram velleidades de libertar, tanto de umcomo de outro jugo, a capitania, acclamando em 1641 rei a Amador Bueno. Em 1625, na famosa expedição de D. Fradique de Toledo, vieram fidalgos ás chusmas, muitos dos quaes, como os Rendons,os Quevedos, os Toledos e outros, ficaram no país e fundaram grandes casas,que ainda hoje são os mais illustres solares da velha aristocracia paulista e bahiana. Por fim, cumpre-nos ainda citar o facto de terem vindo para o Brasil, nos primordios da sua historia, fidalgos florentinos, como os Cavalcantis, os Acciolys, os Adornos e os Lins, e de outras nacionalidades, que se uniram á nobreza da terra e crearam gerações que se fizeram históricas pelo heroísmo, pelo esforço e pela virtude. Eis ahi como se iniciou o povoamento no Brasil com homens perdidos.Tão profuso foi o elemento aristocrático na nossa colonisação primitiva que unicamente pela sua existência e permanência se poderá explicar o gráo de adeantamento e o estado de cultura de certos núcleos de população do país, taes como Olinda, Bahia e S. Vicente, que já no primeiro século da conquista impressionaram a viajantes estrangeiros pelo luxo, pela opulencia, e, principalmente, pela distineção das maneiras e pela polidez dos costumes, alliadas ao instincto da beíleza. Além disto, certos phenomenos que se manifestam na nossa evolução politica e social, e parecem obscuros ou excepcionaes, não se esclarecem senão pelo esplendor do nosso sangue: o mais importante delles é o sentimento oligarchico da nossa historia politica, tão persistente e vivo, que o regime republicano não o poude ainda destruir. Também é de observar, como uma das peculiaridades da raça, esse orgulho desmedido que sempre nos acompanhou através dos séculos, e de que é violenta expressão aconhecida guerra dos mascates, em 1710. (...) Geralmente, os historiadores da Civilisaçãò datam de 1580 o oceaso portuguez, assignalado pelo dominio hespanhol. Teria sido essa a verdade para a Ásia e a Europa, não para o Brasil. Colônia de Hespanha, mas intacto resguardando o espirito colonial dos lusos até 1640, ou combatendo pela sua predominância, como que o Brasil enfeixa os últimos raios solares da energia dissipada ou amortecida em outras paragens. E´ mesmo no curso dos seis decennios hespanhóes e philippinos que a energia colonisadora faz a conquista da Parahyba e do Rio Grande do Norte, funda o porto de Fortaleza e o redueto de Camocim, aniquila a França Equinoxial, no Maranhão, com os bravos Jeronymo de Albuquerque e Alexandre de Moura,implanta o governo do Pará, inflecte com a esquadrilha de Pedro Teixeira para o labyrmtno amazônico, chegando os exploradores,em canoas, até Payamino, e desse logar, por terra, até á cidade castelhana de Quito. E´ainda naquelle periodo que os bandeirantes iniciam a guerra contra as reducções hespanholas de Guayrá, de Tape, do paiz dos Itatines, ampliam a nossa fronteira meridional até aos affluentes orientaes do Paraná e do Uruguay, como também alargam o nosso oeste bravio, por Matto Grosso e Goyaz, immensidades virgens e fulvas no seu deslumbramento. • 3°. Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador • 4°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen se torna diretor da Real Fábrica de Ferro em Ipanema* • 5°. Foram consumidas 5.725 arrobas de lenha e 1.070 arrobas de carvão, nesse ano a produção atingiu 2 mil arrobas de ferro* • 6°. Reflexões criticas sobre o escripto do século XVI impresso com o título de Notícia do Brazil • 7°. Amador Bueno • 8°. Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) - “Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocaba”. Periódico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16
Marcos de Azevedo propõe a busca pelo Eldorado 1 de agosto de 1618, quarta-feira. Atualizado em 29/10/2025 22:29:34 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Marcos de Azevedo • Temas (5): Ouro, El Dorado, Capitania do Espirito Santo, Diamantes e esmeraldas, Sabarabuçu
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1969. Atualizado em 30/10/2025 01:20:19 Relacionamentos • Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (55) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (35): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Incas, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Peru, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis ![]() • 1. Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região setembro de 1542 Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos eexaminados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre". Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram s"ôbre êles as notícias da existência de minas preciosas. Num primeiro momento, é certo, tiveram essas notícias qualquer coisa de deslumbrante. Delas tratara, em carta a D. João III, certo Filipe Guillén, castelhano de nação, o qual, tendo sido boticário em sua terra, fizera-se passar em Portugal por grande astrônomo e astrólogo, até que, revelado um dia seu embuste, o mandou prender el-rei.Já à sua chegada ao Brasil, pelo ano de 1539, êsse mesmo homem,de quem Gil Vicente chegou a declarar, numas trovas maldizentes,que andou por céus e terras, olhou o solo e o abismo,de[ abismo vió el profundo,de[ profundo el paraisa,dei paraíso vió el mundo,dei mundo vió quanto quiso5,pretendera ter ouvido como de Pôrto Seguro entravam terra adentrouns homens e andavam lá cinco e seis meses. Empenhando-se eminquirir e saber das "estranhas coisas dêste Brasil", propusera-se sair,com o favor de Sua Alteza, a descobrir as minas que os índios diziamlá haver. [Páginas 34 e 35]
• 2. CARTA de nomeação de Domingos Garrucho para mestre-de-campo-general da projectada jornada de descobrimento da lagoa do Ouro 1 de janeiro de 1574 • 3. Relato do padre Andrea Lopez 1600 • 4. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo 18 de junho de 1612 • 5. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás novembro de 1613
1982 Atualizado em 29/10/2025 08:44:12 “O Esconderijo do Sol”. Autor José Monteiro Salazar
• 1°. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar Nos primeiros anos do século 17, o governador já tinha voltado para a Corte e os Sardinha haviam partido para outras empreitadas. Com a ausência dos empreendedores, os moradores começaram a procurar outros locais para se estabelecerem. Parte dos metalúrgicos voltou para São Paulo. Outra parcela continuou mantendo a fábrica, que produziu até 1615. Um terceiro grupo mudou-se para “uma região melhor, às margens do Rio Sorocaba, conhecida então como Itavuvu, cerca de 12 quilômetros a leste do Araçoiaba”, conta Salazar em seu livro O “Esconderijo do Sol”, uma das principais referências literárias sobre o assunto.
1822 Atualizado em 29/10/2025 21:00:19 Memória Histórica Sobre a Fundação da Fábrica de Ferro de S. João de Ipanema, 1822. Senador Vergueiro (1778-1859) ![]() Data: 1822 Créditos: Nicolau P. C. Vergueiro Página 8
• 1°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: • 2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* Principiarei este período transcrevendo, o que se lê nas Notícias Genealógicas de Pedro Taques: "Afonso Sardinha começou em 1590 uma Fábrica de Ferro de dois engenhos para a fundição do ferro, e aço em Biraçoiaba, que laborou até o tempo, que o dito Sardinha doou um destes engenhos ao Fidalgo D. Francisco de Sousa, quando em pessoa passou a Biraçoiaba no ano de 1600, e, como era Governador do Estado, ali fundou pelourinho, que muitos anos depois passou para a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba: e recolhendo-se ao Reyno em 1602, em que chegou á Bahia o seu sucessor Diogo Botelho despachado por Filippe III, Rey de Castella, ficou o dito engenho a seu filho D. Antonio de Sousa, a quem Sardinha tinha feito a graciosa dadiva, e deste passou a Francisco Lopes Pinto, Cavaleiro Fidalgo, e Professo na Ordem de Cristo, por morte do qual (em São Paulo a 26 de fevereiro de 1629) se extinguio o dito engenho, e cessou a fundição de ferro de Biraçoiaba, em que com o dito Pinto era interessado seu cunhado Diogo de Quadros, e tudo consta do testamento do dito Francisco Lopes • 3°. Lopes de Carvalho se apresenta como descobridor das minas de ferro: pena de morte Tão apagada ficou a memória destes estabelecimentos que Luiz Lopes de Carvalho Capitão mor, e Ouvidor de Ytanhaem pôde inculcar-se como novo descobridor, e presidindo na Câmara da Vila de Sorocaba de sua jurisdição em vereança de 14 de março de 1681 fez entrega das minas, que disse descobrira na montanha de Biraçoiaba, e na de Caihatiba, aos Oficiais da mesma Câmara, ordenando-lhes em nome de S. A. R., que tomassem entrega delas, e não consentissem tirar pedras dali sem ordem de S. A. R. com pena de morte. [Página 11] • 4°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Tentou fabricar o ferro, mas não conseguem atingir o ponto desejável, que fora obtido nas primeiras amostras enviadas a Portugal. Na semana seguinte à constituição da companhia, o Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira, porque se fazia necessária a obtenção de lenha para a fabricação do ferro. Entre fevereiro de 1767 e janeiro de 1768, o mestre de caldear tentou fabricar o ferro, mas não conseguiu atingir o ponto desejável, que fora obtido nas primeiras amostras enviadas a Portugal. • 5°. Revista de Engenharia N° 147
Mapa L´Amerique meridionale : divisée en ses principales parties 1694. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Bituruna/PR • Temas (11): Baía de Guanabara, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Trópico de Capricórnio ![]()
Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III 27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) José de Anchieta (26 anos) • Temas (7): Apiassava das canoas, Boigy, Diamantes e esmeraldas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Vutucavarú, Pela primeira vez ![]()
Agosto de 1590 Atualizado em 28/10/2025 08:45:27 Bandeira penetrou o sertão* Cidades (3): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (12): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Diogo de Unhate (1535-1617), Domingos Grou, filho (1550-1587), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Dias Paes Leme (1º) (1550-1605), Francisco Preto, Gonçalo Camacho (1525-1600), Guiomar Rodrigues (f.1625), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590) Temas (2): Guerra de Extermínio, Pirapitinguí ![]() Data: 1940 Créditos: Carvalho FrancoPágina 30
• 1°. “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) 1940 Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32] ver mais
1889 Atualizado em 28/10/2025 18:54:57 Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas ![]() Data: 1889 TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas
• 1°. Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago? 19 de outubro de 2020, segunda-feira
• 1°. Possível abertura do Caminho do Peabiru • 2°. Lagoa Dourada “Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra!” “Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El-Dorado, da legendaria Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas cauldalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro...” (Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim, 1889. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freita. Página 222) • 3°. Onfroy de Thoron (Gênova, 1869) “Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra! Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El-Dorado, da legendaria Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas caudalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro...”
10 de outubro de 1532, segunda-feira Atualizado em 28/10/2025 11:30:02 Martim Afonso concede sesmarias
• 1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957 A outra vila, feita a nove léguas do litoral para o sertão, à borda de um rio que se chamava Piratininga, mencionada por Pero Lopes de Sousa, nem sequer se lhe indicou o nome, nem foi ela posta sob invocação religiosa, numa época em que o intenso fervor católico dava nome de “santos” a todos os acidentes geográficos do litoral e do interior nos descobrimentos feitos. Apesar de investigações cuidadosas e de minuciosos exames locais, até agora não se sabe onde tal vila foi situada, ou mesmo se foi situada; o rio Piratininga jamais foi identificado, e com esse nome talvez não tivesse existido rio algum. Piratininga (nenhuma etimologia satisfatória para essa palavra), era uma região situada no planalto. A Câmara da Vila de S. Paulo, que às vezes se denominava “S. Paulo do Campo”, “S. Paulo de Piratininga”, “S. Paulo do Campo de Piratininga”, concedeu datas de terras em “Piratininga, termo desta vila” no “caminho de Piratininga”, “indo para Piratininga”, “no caminho que desta vila vai para Piratininga” etc. (Atas da Câmara de S. Paulo, vol. 3.º, pág. 168, Registro Geral, vol. 1.º, págs. 10, 72, 88, 98, 100, 108, 129, 283). “Índios de Piratininga”, qualificam as sesmarias de terras concedidas aos índios de Pinheiros e aos de S. Miguel de Ururaí, por Jerônimo Leitão em 12 de outubro de 1580 (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 354), o que não deixa a menor dúvida que Piratininga estendia-se desde Carapicuíba, incluindo Pinheiros, até Ururaí. Piratininga era, pois, uma vasta região do campo vagamente indicada no planalto. É por isso que, em Piratininga, sem que se fizesse menção da qualidade de vila, como era de uso nesses documentos, foi concedida à sesmaria de Pero de Góis, sendo a respectiva posse dada alguns dias depois na ilha de S. Vicente. Martim Afonso teria nessa ocasião chegado até a morada, a povoação de João Ramalho, pela vereda de índios que, então, ligava o planalto ao litoral. Aí nessa zona, nos campos de Piratininga, vizinhos da sesmaria de Ururaí, por Jaguaporecuba, não se sabe bem onde, já afeiçoado aos costumes da terra, João Ramalho vivia maritalmente com filhas de morubixabas, tendo numerosa descendência e dispondo de grande influência sobre Tibiriçá e outros. Martim Afonso, quando de S. Vicente subiu ao Planalto, reconheceu talvez que a povoação de João Ramalho constituiria um posto avançado de importância no caminho, que por ela passava, trilhado pelos índios, e que ia até o Paraguai, onde se imaginavam situadas as fabulosas minas que ele procurava, pelo sertão adentro, desde o Rio de Janeiro e de Cananéia. Por esse caminho transitaria mais tarde Ulrico Schmidt. Foi a pretensa vila a que se referiu a complacência de Pero Lopes, foi o lugar que Martim Afonso primeiro povoou segundo se escreveu mais tarde. [Páginas 101 e 102] ver mais • 2°. Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). ver mais
Mapa “America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1692. Atualizado em 25/02/2025 04:45:42 Relacionamentos • Cidades (7): Ararapira/PR, Cananéia/SP, Paranaguá/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP, Bituruna/PR • Pessoas (1) Vincenzo Maria Coronelli (42 anos) • Temas (13): Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Serra de Ibituruna, Trópico de Capricórnio, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
18 de janeiro de 1948, domingo Atualizado em 28/10/2025 05:21:30 Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP Pessoas (7): Anthony Knivet, Antônio Raposo Tavares, Felippe Guilhem, Jaime Zuzarte Cortesão, Martim Correia de Sá, Pedro Lozano, Ruy Diaz de Guzman Temas (18): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Montanhas, O Sol, Ouro, Peru, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Paraguay, Rio Sapucaí, Sabarabuçu ![]() Data: 1948 Créditos: Página 8
• 1°. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente • 2°. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 4°. Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe • 5°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 6°. Estrada Real, Koboyama • 7°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
Outubro de 2018 Atualizado em 28/10/2025 07:44:14 “O semeador de horizontes”. Revista da Associação Paulista Medicina* Cidades (7): Alcácer-Quibir/MAR, Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Afonso Sardinha, o Velho, Diogo de Quadros, Dom Sebastião, o Adormecido, Fernão Cardim, Francisco de Sousa, Francisco Lopes Pinto, Frei Vicente do Salvador, Gabriel Soares de Sousa, Nicolau Barreto Temas (7): Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Engenho(s) de Ferro, Medicina e médicos, Ouro, Sabarabuçu, Serra de Jaraguá
• 1°. Partiram de Lisboa D. Francisco de Sousa que, antes de vir para a América, serviu em Tânger e comandou em 1578 a frota que levaria D. Sebastião à trágica jornada de Alcácer-Quibir. Político hábil e erudito, sabia moldar-se a situações diversas, o que lhe valeu a alcunha de D. Francisco “das manhas”. Esse D. Juan de metas impossíveis dá os primeiros passos do bandeirismo enviando homens nos rumos do Sabarabuçu, Cataguases, Goiás e Mato Grosso. • 2°. Os enviados de d. Francisco retornaram a São Paulo somente em 1604
10 de março de 1853, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 00:48:52 José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios
• 1°. Aspectos da Diretoria Geral dos Nativos de São Paulo: Civilização e o aldeamento de Itariri (1847-1867). GABRIELA PIAI DE ASSIS 2013 No dia 10 de março de 1853, José Innocencio Alves Alvim, diretor do aldeamento de Itariri, respondeu em ofício a Machado de Oliveira sobre acusações de extorsões de terras dos aldeamentos dos índios (ALVIM, 1853). A Câmara Municipal de Iguape, que abrangia o aldeamento de Itariri, acusou mais de 70 homens de outro município de se apoderarem, esbulharem terras nativas e se recusarem a dar satisfações às autoridades municipais. O diretor do aldeamento negou tal acusação, dizendo que a ocupação havia acontecido na margem do Rio do Peixe, e o Aldeamento, na margem esquerda do rio Itariri. Explicou que Sorocaba organizou uma Sociedade para buscar ouro na Serra do Botucabaru, na Lagoa Dourada e em outros possíveis terrenos auríferos. [p. 5 do pdf] ver mais
Janeiro de 2023 Atualizado em 28/10/2025 07:44:13 A Cidade Inca Perdida De Ouro Poderia Ser Desenterrada Graças À Tecnologia Drone. Autor: Becky Mckinney, em pt.yourtripagent.com* Cidades (1): Sorocaba/SP Temas (3): El Dorado, Ouro, Peru
• 1°. Relato do padre Andrea Lopez Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobriu um relato de um missionário chamado Andres Lopez nos arquivos do Vaticano. No relatório, Lopez descreveu uma cidade grande, rica em ouro, prata e jóias, chamada Paititi pelos nativos. O documento era datado de 1600 e explicava que a cidade ficava no meio da selva tropical, sem dar uma localização exata. Ligações foram feitas imediatamente entre Paititi e a lendária cidade de ouro.
5 de abril de 1617, sexta-feira Atualizado em 29/10/2025 06:21:47 Testamento de Pedro de Araújo, “feito por andar a risco e aventuras no Sertão do Paraupava”
O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer 16 de agosto de 1586, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:09 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Afonso Sardinha, o Velho (55 anos), Antonio Bicudo Furtado, Balthazar Fernandes (9 anos), Bartholomeu Fernandes Cabral (68 anos), Clemente Álvares (17 anos), Domingos Luís Grou (86 anos), Jerônimo Leitão, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566) • Temas (2): Metalurgia e siderurgia, Mineralogia
Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão 7 de abril de 1586, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:07:04 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (86 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), Jerônimo Leitão • Temas (4): Caminho do Paraguay, Carijós/Guaranis, Guerra de Extermínio, Rio Paraguay
MARCHA PARA OESTE 1970. Atualizado em 31/10/2025 15:22:23 Relacionamentos • Cidades (6): Caraguatatuba/SP, Cuiabá/MT, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (9) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (1672-1740), Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco de Sousa (1540-1611), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Padre João Alvares, Rodrigo César de Meneses • Temas (18): Caminho do Mar, Caminho velho, Carijós/Guaranis, Cavalos, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Léguas, Payaguás, Pirapitinguí, Rio Paraná, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Tamoios, Tordesilhas, Tupiniquim
• 1. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo 21 de janeiro de 1782
17 de agosto de 1608, domingo Atualizado em 29/10/2025 06:21:44 Desceu o Tietê expedição com Baltasar Gonçalves ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 150
• 1°. “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957 Na vereança de 6 de setembro de 1608 consta que os oficiais da Câmara reuniram o povo para eleger um vereador para substituir Martim Rodrigues, que era ido ao sertão (Atas, vol. 2º, pág. 217). De fato, em 1608, fez ele uma entrada “ao sertão onde estavam os bilreiros”, partindo do porto do Anhembi, assim o declaram Lourenço Gomes Ruxaque e Manuel Dias, em seus testamentos (Inventários, vol. 2º, pág. 358 – vol. 11, pág. 23). Foram testemunhas do testamento de Lourenço Gomes Ruxaque, Baltasar Gonçalves, João de Santana, Brás Gonçalves, Manuel de Oliveira, João Pais e o capitão Martim Rodrigues (Idem, pág. 360) e no de Manuel Dias além de alguns mencionados no testamento de Ruxaque, Diogo Martins Manuel de Oliveira. Parece que essas pessoas, estando no porto do rio Anhembi, como testemunhas dos testadores, que iam na companhia de Martim Roiz Tenório, também fizeram parte da sua bandeira. Parece também que a maior parte dessa bandeira desapareceu, pois que ao se iniciar o inventário de Martins Rodrigues Tenório, alguns anos depois, o escrivão declara em 1612, “que ele era ido ao sertão e se dizer que era lá morto” (vol. 2º, pág. 5). Mais uma bandeira que o sertão consumia.Sobre a entrada de Belchior Carneiro o seu inventário (vol. 2º, págs. 111 e seguintes) ministra algumas informações, e também as fornece as atas da Câmara da vila de S. Paulo numa longa, se bem que muito confusa, vereança (Atas, vol. 2º, págs. 234 a 237). Belchior Carneiro era, como já ficou dito, filho de Lopo Dias, português, e de sua primeira mulher, Beatriz Dias, filha ou neta de Tibiriçá. Foi casado com Hilária Luís Grou, filha de Domingos Luís Grou e de Maria da Penha, que era filha do cacique de Carapicuíba. (Página 330) ver mais • 2°. Dados para a História dos Índios Caiapó; Mario Abdo Neme (1912-1973) 1969 Sabemos que num dos portos do Tietê (Putribu-Pirapitingui) os homens das entradas também se reuniam para iniciar a caminhada, no rumo do sertão, a pé ou a cavalo; como sabemos que Martim Rodrigues estivera antes - com um bando chefiado por Domingos Rodrigues - na região do Paraúpeva: no seu inventário, aberto por não regressar desta entrada de 1608, constava "uma negra por nome Guayá digo da nação Guoayá", escrava "da entrada de Domingos Rodrigues de Paraúpeva", além de um bom número de escravos Tememinó. Não há certeza, porém, quanto à identidade de seus matadores; apenas - acrescentamos - a de que não foram os Bilreiros. Como referiremos adiante, entende Roque Leme da Câmara que os expedicionários chegaram até o Rio Pará, contrapondo-se-lhe Carvalho Franco dizendo que "ao certo seria na célebre região do Paraúpava". ver mais
Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas 5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 30/10/2025 14:47:31 Relacionamentos • Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Xapuri/AC • Pessoas (25) Afonso Sardinha, o Velho (62 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio de Proença (53 anos), Belchior da Costa (26 anos), Belchior Dias Carneiro (39 anos), Diogo Dias (f.1597), Domingos Grou, filho (1550-1587), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco Ramalho Tamarutaca (24 anos), Gaspar Dias (1569-1590), Gonçalo Camacho (68 anos), Gonçalo Camacho (n.1534), Gregório Ramalho, Guilherme Navarro, Henrique da Cunha, velho (33 anos), Jorge Correa, Jorge Moreira (n.1525), Lopo de Souza (f.1610), Lopo Dias Machado (78 anos), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (33 anos), Simão Borges Cerqueira (39 anos), Timacauna, Vitório Ramalho • Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Boigy, Cristãos, Estradas antigas, Franceses no Brasil, Guarapiranga, Guerra de Extermínio, Rio Jaguari, Tupinaés ![]()
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou. Disseram eles que os índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia”. “Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade. Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão. Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras. Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”. O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...
• Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado A expedição de Grou-Macedo fica quatro anos no sertão do Paraupava, sendo dada por perdida na Vila de São Paulo, onde reaparece no dia 5 de dezembro de 1593, mas com a falta de muitos sertanistas, mortos no sertão, inclusive os seus dois chefes, além do francês Guilherme Navarro. Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós).
• “O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira 28 de fevereiro de 1994, segunda-feira
1854 Atualizado em 28/10/2025 05:21:26 “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878) Cidades (6): Cuiabá/MT, Itabaiana/PB, Itu/SP, Sabará/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (17): Américo Vespúcio, Antônio de Sousa, Balthazar Fernandes, Diogo de Meneses e Sequeira, Fernão Dias Paes Leme, Francisco Adolfo de Varnhagen, Francisco de Sousa, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, Gaspar de Souza, João Alvares Coutinho, João Capistrano Honório de Abreu, Luís de Sousa Henriques, Martim Afonso de Sousa, Martim Francisco Ribeiro de Andrada, Rodrigo de Castelo Branco, Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares, Wilhelm Jostten Glimmer Temas (21): Angola, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Fazenda Ipanema, Gentios, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Otinga, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pontes, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Vulcões, Ytutinga ![]() Data: 1854 Créditos: Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, 1816-1878Página 54
• 1°. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 2011
• 1°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia De acordo com Francisco Adolpho de Varnhagen, em sua clássica “História Geral do Brasil” (publicada entre 1854-1857), foi no dia 24 de janeiro de 1502 que a armada de André Gonçalves, em que Américo Vespúcio era piloto, chegou a Cananeia: “Do Porto de São Vicente passou a esquadrilha ao da Cananeia, no qual deixou degredado um bacharel português, que ainda aí vivia trinta anos depois. Propendemos a crer que seria este bacharel sogro de Gonçalo da Costa, que aí veio a ser encontrado por Cabot.” • 2°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 Não direi quanto se eleva sobre o mar porque não tenho barômetro, e, pouco habituado a avaliar alturas a olho, receio enganar-me. Entretanto crê-se que io cimo dele não deve ficar muito menos de mil pés sobre a planície que rodeia este último. O núcleo do morro é de granito; e de norte a sul, isto é, no sentido longitudinal é cortado por três grossos (proximamente de três braças de pujança) veeiros de ferro, já magnético, já especular. Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas. • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias Há porém, aos lados e pelo meio, bancos de xisto, de vários grés, de pedra calcária escura, de marnes de azul de Prussia, de pederneira, de grunstein, e até de formações auríferas. • 4°. Governador ponderado acerca da "má natureza destes padres e pouca razão com que se queixavam dos governadores passados, e quão pouca verdade falavam em tudo, não tratando mais que de curar suas queixas, e ofuscar a verdade" • 5°. Sorocaba (data estimada) Pelo que respeita a D. Francisco de Souza, seguiu elle de Pernambuco para o sul, sem tocar na Bahia, conforme lhe fora recommendado, acaso por avexar menos D. Diogo. Do pouco que nos consta de seu meridional governo, até que o segundo anno nelle o surpreendeu a morte, um facto consignaremos, talvez de nenhuma importância para o leitor, mas casualmente de mais alta (e seja-lhe perdoada a manifestação) para quem escreve estas linhas; pois que esse facto se refere ao pedaço de humilde chão, que , mais de dois séculos depois, o viu nascer e começar a trabalhosa peregrinação deste mundo. D. Francisco indo em 1610 a Biraçoiava (Ipanema), e vendo que não prosperava ahi a villa que fez annos antes criára, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam aggrupando muitos moradores três leguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Benedictinos levantavam ja um hospício, transferiu para ahi o pelourinho, com ideas, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de S. Filipe, por gratidão ao soberano que pouco antes o agraciára. Em todo caso em vez deste nome prevaleceu o de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, ou simplesmente o de Sorocaba; proveniente talvez de muitas vossorocas ou barrancos que ha nas immediações. Dahi a pouco D. Francisco passava, por sua morte, a gosar do mais triste dos privilégios que havia obtido, succedendo-lhe seu filho D. Luiz de Souza. [p. 321, 322] • 6°. Protestou o governador D.Diogo de Menezes, escrevendo ao rei • 7°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Pelos anos de 1611 excitaram-se grandes contendas entre os jesuítas e portugueses, moradores nesta Capitania, e as discórdias originadas da liberdade dos nativos que os padres defendiam, talvez com zelo excessivo, vieram produzir o seguinte atentado. [p. 367, 368 e 369] • 8°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Não se dera andamento senão por intervalos ao fabrico do ferro, e nada se sabia das forjas levantadas por Afonso Sardinha em 1590. Tudo era empirismo e confusão, e os poucos operários que se davam á mineração trabalhavam sem método e pelo teor do próprio alvedrio, apenas com o auxílio de um forno biscainho, rusticamente feito em 1770 [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 359]. As terras lavradias do morro estavam sob a posse de vários agricultores, que por conhecerem sua fertilidade ao tempo do povoamento de Sorocaba as amanhavam circundando o morro de pequenos estabelecimentos rurais; e o faziam fraudulentamente, porque esse morro fora em 1767 concedido por carta de sesmaria, passada pelo governador morgado de Matheus a Domingos Ferreira Pereira, com a condição de ficarem outra vez devolutas as suas terras, uma vez que se não estabelecesse a fábrica de ferro [Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), História Geral do Brasil, tomo 2, página 357]; e disto se depreende que é irrita e nula qualquer venda ou transação que se haja feito daquelas terras posteriormente ao estabelecimento da fábrica. • 9°. Fornos biscainos • 10°. Fabrica* • 11°. Carta • 12°. Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen é demitido do Império Brasileiro • 13°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org
Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás novembro de 1613. Atualizado em 30/10/2025 06:18:01 Relacionamentos • Cidades (3): Paracatu/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) André Fernandes (35 anos), Balthazar Fernandes (36 anos), Diogo de Quadros, Garcia Rodrigues Velho (48 anos), João Missel Gigante (n.1560), Manuel Rodrigues Góes, Pero Domingues 2° (n.1578) • Temas (5): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Paraúpava, Peru, Rio Araguaia ![]()
• “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1 de janeiro de 1954, sexta-feira
• “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1 de janeiro de 1969, quarta-feira • Dados para a História dos Índios Caiapó; Mario Abdo Neme (1912-1973) 1 de janeiro de 1969, quarta-feira Sabemos que num dos portos do Tietê (Putribu-Pirapitingui) os homens das entradas também se reuniam para iniciar a caminhada, no rumo do sertão, a pé ou a cavalo; como sabemos que Martim Rodrigues estivera antes - com um bando chefiado por Domingos Rodrigues - na região do Paraúpeva: no seu inventário, . aberto por não regressar desta entrada de 1608, constava "uma negra por nome Guayá digo da nação Guoayá", escrava "da entrada de Domingos Rodrigues de Paraúpeva, além de um bom número de escravos Tememinó.Não há certeza, porém, quanto à identidade de seus matadores; apenas - acrescentamos - a de que não foram os Bilreiros. Como referiremos adiante, entende Roque Leme da Câmara que os expedicionários chegaram até o Rio Pará, contrapondo-se-lhe Carvalho Franco dizendo que "ao certo seria na célebre região do Paraúpava". [Página 116] Nova referência aos Bilreiros vamos encontrar em 1650, e referência que vem confirmar não apenas a existência de um caminho por terra para a antiga estância dêsses nativos, mas ainda a efetividade do seu deslocamento em massa para regiões mais distantes. No ano refeiro procede-se ao inventário dos bens deixados por um morador do bairro de Pirapitingui, no termo da vila de Parnaíba, bairro mais chegado à então povoação de Itu do que ao perímetro urbano da vila. Sitiante e sertanista como muitos outros, Bernardo Bicudo teria feito várias perquirições por rumos não identificados, até que em março de 1649, estando para partir numa bandeira de Francisco de Paiva, redige o seu testamento, por precaução em vista dos perigos que iam enfrentar. Veio de fato a falecer no sertão, talvez nesse mesmo ano, tendo-se começado a execução do seu inventário em agosto de 1650. Refere-se nessa peça que Bernardo Bicudo possuía, entre outros bens móveis e de raiz, "meia légua de terras de matos maninhos em Capibari na estrada velha do sertão para o sertão dos Bilreiros". Esta informação em papel de 1650 nos ajuda, antes de mais nada, a compreender as expressões das atas de 1608 e 1613, onde a propósito de nativos pacíficos estabelecidos a certa distância das povoações da zona do alto Tietê, rio também chamado Anhembí, se fala em aldeias nativas existentes "pelo caminho" e "ao longo deste Rio Anhembí". Por outro lado, o qualificativo "velha", designando em 1650 uma estrada para determinada parte, denota uma sucessão de tempo: indica a passagem de um período de não-utilização do caminho seguindo-se a um outro de uso frequente. Com relação ao caso presente, estes dois períodos encaixam-se no quadro de tempo estabelecido pelos dados que temos apurado sobre o assunto, de acordo com os quais a fase de uso generalizado do caminho giraria em torno de 1610; a do abandono, em redor de 1620; isto tudo nos levando a supor que tenham sido adquiridas terras "em Capibari" por volta de 1630-1640, quando já seria bem conhecido o fato de estar em desuso a "estrada para o sertão dos bilreiros". Esta suposição nos parece de todo em todo plausível, em vista do que se conhece sobre o movimento de penetração dos paulistas a época em questão.Note-se, mais, que a expressão "estrada para os bilreiros" significava, não uma verdadeira estrada (impossível nas condições de tempo e lugar), mas um caminho de uso mais ou menos continuado e com um ponto certo destino; não uma trilha de penetração eventualmente utilizada por entradistas, mas uma rota bem conhecida e bem batida, a ponto de merecer o qualificativo de estrada. E como estrada, que nos começos do século 17 levava a uma aldeia de nativos, aldeia à qual os povoadores iam constantemente, não deveria ter um percurso muito longo. [Páginas 122 e 123] Nova referência aos Bilreiros vamos encontrar em 1650, e referência que vem confirmar não apenas a existência de um caminho por terra para a antiga estância dêsses nativos, mas ainda a efetividade do seu deslocamento em massa para regiões mais distantes. No ano refeiro procede-se ao inventário dos bens deixados por um morador do bairro de Pirapitingui, no termo da vila de Parnaíba, bairro mais chegado à então povoação de Itu do que ao perímetro urbano da vila. Sitiante e sertanista como muitos outros, Bernardo Bicudo teria feito várias perquirições por rumos não identificados, até que em março de 1649, estando para partir numa bandeira de Francisco de Paiva, redige o seu testamento, por precaução em vista dos perigos que iam enfrentar. Veio de fato a falecer no sertão, talvez nesse mesmo ano, tendo-se começado a execução do seu inventário em agosto de 1650. Refere-se nessa peça que Bernardo Bicudo possuía, entre outros bens móveis e de raiz, "meia légua de terras de matos maninhos em Capibari na estrada velha do sertão para o sertão dos Bilreiros". Esta informação em papel de 1650 nos ajuda, antes de mais nada, a compreender as expressões das atas de 1608 e 1613, onde a propósito de nativos pacíficos estabelecidos a certa distância das povoações da zona do alto Tietê, rio também chamado Anhembí, se fala em aldeias nativas existentes "pelo caminho" e "ao longo deste Rio Anhembí". Por outro lado, o qualificativo "velha", designando em 1650 uma estrada para determinada parte, denota uma sucessão de tempo: indica a passagem de um período de não-utilização do caminho seguindo-se a um outro de uso frequente. Com relação ao caso presente, estes dois períodos encaixam-se no quadro de tempo estabelecido pelos dados que temos apurado sobre o assunto, de acordo com os quais a fase de uso generalizado do caminho giraria em torno de 1610; a do abandono, em redor de 1620; isto tudo nos levando a supor que tenham sido adquiridas terras "em Capibari" por volta de 1630-1640, quando já seria bem conhecido o fato de estar em desuso a "estrada para o sertão dos bilreiros". Esta suposição nos parece de todo em todo plausível, em vista do que se conhece sobre o movimento de penetração dos paulistas a época em questão.Note-se, mais, que a expressão "estrada para os bilreiros" significava, não uma verdadeira estrada (impossível nas condições de tempo e lugar), mas um caminho de uso mais ou menos continuado e com um ponto certo destino; não uma trilha de penetração eventualmente utilizada por entradistas, mas uma rota bem conhecida e bem batida, a ponto de merecer o qualificativo de estrada. E como estrada, que nos começos do século 17 levava a uma aldeia de nativos, aldeia à qual os povoadores iam constantemente, não deveria ter um percurso muito longo. [Páginas 122 e 123]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 1918. Atualizado em 24/10/2025 02:40:04 Relacionamentos • Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Calixto da Motta (n.1591), Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Duarte Correia Vasqueanes, Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira de Souza (f.1605), José Ortiz de Camargo, Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (26): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Nossa Senhora das Neves, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú ![]() • 1. Lagoa Dourada 1500 Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270]
“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br 3 de março de 2003, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 18:21:20 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (13) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), André de Leão, Anthony Knivet (1560-1649), Francisco de Sousa (1540-1611), Jean de Laet (1571-1649), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Luis Sarmiento de Mendoça, Martim de Orue, Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (16): Bíblia, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Ilha Brasil, Inferno, Léguas, Peru, Rio São Francisco, Sabarabuçu • 1. Registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava 1600 Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes. Tal lagoa - que explicaria o fato desses rios serem ainda mais caudalosos no verão, quando se esperaria que secassem devido ao calor - estaria no território do atual estado de Goiás ou em Minas Gerais, onde inclusive existe ainda o assim denominado sítio de Paraopeba (e o Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do alto curso do Rio São Francisco).(ibidem)
A new and accurate map of Brazil, de Emanuel Bowen 1747. Atualizado em 03/09/2025 04:48:29 Relacionamentos • Cidades (7): Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (18): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa de Pernagua, Lagoas, Loreto, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Redução de Loreto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Trópico de Capricórnio, Ugna ![]()
Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande 1730. Atualizado em 24/10/2025 17:46:21 Relacionamentos • Cidades (18): Apiaí/SP, Araçariguama/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Pitanga/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (43): Abangobi, Abayandava, Bituruna, vuturuna, Cachoeiras, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Cristãos, Diamantes e esmeraldas, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Jardim Itanguá / Manchester, Lagoas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Luz, Ouro, Piqueri, Registro de Animais, Rio Apiay, Rio Capitininga, Rio Guapeí, Rio Itararé, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Mboy, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, San Xavier del Yupabay, Serra de Ibituruna, Serra de Ibotucatu, Vila de Nossa Senhora da Ponte, Ybitirembá ![]()
Mapa Mapa America Meridionalis 1632. Atualizado em 27/10/2025 20:18:23 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP • Temas (6): Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Lagoas, Rio Cuipara, Rio São Francisco, Trópico de Capricórnio ![]()
Mapa Do Uruguai, Paraguai, Southern Brasil, Argentina, El Dorado 1701. Atualizado em 22/03/2025 05:55:39 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR • Temas (17): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Babitonga, Caminho do Mar, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Encarnação, El Dorado, Paiaguás, Rio da Prata, Tordesilhas, S Miguel do Ybituruna, São Miguel das Missões ![]()
1705 Atualizado em 30/10/2025 00:48:48 LE CHILI ET LES PROVINCES QUI COMPOSENT CELLE DE RIO DE LA PLATA, Nicolas DE FER ![]() Data: 1705 Créditos: Nicolas DE FER
Foi bem no início do século XVIII que a região das minas começou a sofrer uma verdadeira invasão, na procura do ouro. Dessa época existem referências mencionando que mineradores se instalaram em volta de uma lagoa, rica em ouro e por isso a batizaram de “Lagoa Dourada” 20 de dezembro de 1713, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Lagoa Dourada/MG • Temas (2): Ouro, Estradas antigas
“A New and Accurate Map of Paraguay, Rio De La Plata, Tucumania Guaria” de Emanuel Bowen 1744. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Cananéia/SP, São Paulo/SP • Temas (13): Caminho do Mar, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, República, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Trópico de Capricórnio, Abangobi, Metalurgia e siderurgia ![]() Sobre o Brasilbook.com.br |