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Descobrimento do Brazil
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  24/10/2025 02:17:31º de
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Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros
2009. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31
Relacionamentos
 Cidades (9): São Vicente/SP, Teodoro Sampaio/SP, Florianópolis/SC, Iguape/SP, Botucatu/SP, Itapeva/SP, Paranaguá/PR, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA, Peabiru/PR
 Pessoas (2) Ulrico Schmidl (1510-1579), João Ramalho (1486-1580)
 Temas (23): Geografia e Mapas, Rio Itapocú, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Caminho do Mar, Rio Latipagiha, Abangobi, Biesaie, Kariesseba, Tupinambás, Caminhos a Iguape, Schebetueba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Reino Villa, Tupiniquim, Rio Paranapanema, Rio Amambahy, Rio Uruguai, Habitantes, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Cayacangas
Registros mencionados (1)
1631 - Muitas tribos fossem dizimadas [1152]





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  31/10/2025 19:46:14º de
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"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1934. Atualizado em 29/10/2025 21:12:51
Relacionamentos
 Cidades (7): Jacobina/BA, Paranaguá/PR, Potosí/BOL, Sabará/MG, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (40) 1º Conde de Sabugosa (1673-1741), 1º visconde de Barbacena (1610-1675), 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Furtado de Mendonça (1561-1630), André de Leão, Antonio de Lemos Conde, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Basílio de Magalhães (60 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo da Silva e Mendonça, Marques de Alenquer, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Filipa Dias (ou Álvares) (1521-1610), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Gonçalo Coelho, Jacques Oalte, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Lopo de Albuquerque Maranhão da "Câmara“, Manoel de Lemos Conde, Manuel de Borba Gato (1649-1718), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolau Barreto, Pandiá Calógeras (64 anos), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (41 anos), Paulo Dias Adorno, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Barbosa Leal, Pedro II de Portugal (1648-1706), Plínio Marques da Silva Ayrosa (39 anos), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Teodoro Fernandes Sampaio (79 anos), Tomé de Sousa (1503-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (13): Assassinatos, Buraco de Prata, Grunstein (pedra verde), Léguas, Ouro, Peru, Prata, Ribeirão das Furnas, Rio da Prata, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira, Tamboladeiras
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500
Registros mencionados (29)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1506 - Gonçalo Coelho e a prata [23128]
1514 - Portugueses recolheram no Rio da Prata um machado de prata, que estava nas mãos dos charruas [23050]
1534 - Casamento [351]
1552 - “...esta terra e o Peru, Senhor, é toda uma” [23127]
08/11/1553 - Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa [26563]
1590 - Historia Natural e Moral das Índias [754]
09/06/1591 - Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil [13717]
1592 - Registros de construção de fortificações, como a de Emboaçava [21050]
01/05/1592 - Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse* [23132]
10/07/1592 - Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco [11327]
1594 - Walter Raleigh publicou o livro "The Discoverie of Guiana" [20767]
27/12/1600 - Bandeira liderada por André Leão parte de SP com autorização de D. Francisco* [20252]
15/06/1608 - Nomeação de D. Francisco [22278]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
1614 - "Minas encontradas" [20765]
09/07/1614 - Documento [987]
1619 - Falecimento do "Caçador de Eldorado" [20369]
12/10/1621 - Luís de Sousa, conde do Prado, deixa o cargo de Capitão-General do Brasil [14175]
1633 - Glymmer [26267]
1653 - Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú [20768]
19/02/1671 - Fernão Dias faz algumas referências geográficas que identificavam o sítio onde a Serra do Sabarabuçu, onde se encontrava, na Bahia: “E porque aqui se me disse que do pé das Serras do Sabarabussú, ha um Rio navegavel que se vae meter no de São Francisco e que por ele abaixo se poderá conduzir mais brevemente a prata até junto a estas Serras que ficam no distrito da Bahia” [20937]
28/11/1674 - Visconde de Barbacena rejubilava, agradecendo, por escrito, a Agostinho de Figueiredo a boa nova de que as minas de Paranaguá eram ferteis "e duas barretas de prata revelaram a sua fineza." [24199]
1674 - A Oficina dos Reais Quintos existia, chefiada por Manuel de Lemos Conde, Provedor das Minas de Paranaguá [21243]
01/04/1679 - Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá* [22533]
04/11/1681 - Falecimento de Fernão Dias Paes Leme (data estimada) [20848]
28/08/1682 - Borba Gato "empurra" Rodrigo de Castelo Branco num "sumidouro" (buraco de mina) [20771]
1691 - Lemos [27879]
03/01/1702 - Provisão datada do ribeirão de "Sabarabaassú" [20960]





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  24/10/2025 20:40:27º de
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Junho de 2016
Atualizado em 31/10/2025 06:25:10
“Desde el Titicaca hasta el Guayrá: El gran viaje de Santo Tomás según dos cronistas”, Marcela Pezzuto*
•  Cidades (3): Assunção/PAR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóbal de Mendoza
•  Temas (9): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Estradas antigas, Gentios, Guayrá, O Sol, Peru, Taiati (São Francisco Xavier)
    Registros relacionados
1622. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
1°. Fundação
Nesta perspectiva, o testemunho que Ruíz de Montoya presta sobre a presença passada de São Tomás contribui para reforçar o já mencionado postulado jesuíta da inexistência de uma ignorância invencível de Deus em qualquer população. Como quadro para interpretar plenamente a inserção da narrativa do Santo, é necessário considerar o capítulo que a precede:

... começamos ali uma redução que chamamos de São Francisco Javier, que em poucos meses cresceu (...), onde também foram recolhidas aquelas feras ferozes, e foram domesticadas, transformando-se em ovelhas mansas, fazendo com que isso mudasse a palavra divina e o batismo que todos receberam, crescendo a cada dia na fé, na virtude e no amor.

E, Logicamente, deve-se levar em conta o seguinte capítulo: Os novos cristãos estavam fazendo grandes progressos na pregação contínua do Evangelho e estabeleceram hábitos muito bons. Uma delas, e muito louvável, foi que todos ouviram missa de manhã cedo, (...)

A tradição do Apóstolo fortalece o valor e a força da pregação nos tempos anteriores e posteriores à conquista. A história da passagem do Santo tem em seu esquema composicional três tipos de narradores: testemunhais, coletivos (correspondentes à voz plural da comunidade religiosa) e, por fim, objetivos.
1628. Atualizado em 30/10/2025 09:15:25
2°. “Do lado espanhol”
1929. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21
3°. “Historia crítica de los mitos en la conquista americana”, Enrique de Gandía
También relata su paso por Paraguay

A más del célebre camino que, según la imaginación de los jesuítas, había sido recorrido por Santo Tomás desde la costa del Brasil hasta la provincia de Tayaoba, en el Guairá, había cerca de Asunción un cementerio y un pozo (...) en el cerro de Paraguarí, una capilla abierta (...) en el paraje llamado Mbae pirungá, las huellas de los pies del Apóstol (...) y en el pago de Tacumbú (...), varias piedras (...) Desde el Paraguay se suponía que Santo Tomás había tomado el rumbo del Perú (Gandía, 1929, op. cit.).




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“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937. Atualizado em 31/10/2025 18:45:29
Relacionamentos
 Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (39) Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
Registros mencionados (17)
1. Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas
22 de agosto de 1424

Essas Antilhas, partes integrantes da America, e que a Colombo pareciam ser a própria índia, por influencia das cartas de Toscanelli, já constavam de um mappa anonymo de 1424 existente na bibliotheca do Duque de Weimar, das cartas de Beeário de 1426, de Andréa Blanco ou Branco de 1436, de Pareto de 1455, de Fra Mauro de 1457, da carta de Toscanelli, escripta a Fernão Martins, em 25 de Junho de 1474, revelada pelo próprio filho de Colombo e por elle authenticada, e finalmente, na carta de Benincasa, de 1476, todas, como se vê, muito anteriores á primeira viagem de Christovam Colombo.
2. Relato de João de Barros
1438

Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.

João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.

Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta nos arvoredos onde pousavam.

Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.

Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
3. Colombo
1473
4. Carta de Toscanelli a Fernão Martins
25 de junho de 1474
5. Tratado de Tordesilhas
7 de junho de 1494

Essa Convenção foi de facto coroada de êxito, celebrada e assignada em Tordesilhas a 7 de Junho de 1494, e ratifiçada depois em Aeévalo a 2 de Julho e em Setúbal a õ de Setembro do mesmo anno. Por aquelle Tratado ,a linha demarcatória passaria não a cem léguas como ficara pela rectificação de Clemente VI, mas a 370 léguas a partir do ponto mais Occidental das ilhas de Cabo Verde para o Oéste. O apparato da força produzira como se viu e como se havia de ver depois, bastante fructo, mas não tanto quanto poderia produzir. Portugal por ambas as Bulias papaes não encontraria sinão agua dentro de sua zona de direitos, em- quanto que a Hespanha ficaria com toda a America do Sul actual; o que acaba de nos convencer, de que o rei de Portugal não discutia uma hypóthese, e sim a posse de uma re- gião, o mais dilatada possivel, numa terra cujas latitudes e longitudes já lhe eram em parte conhecidas. Com os resul- tados da Convenção, ainda assim cahira D. João numa des- proporção geográphica quanto ás futuras terras do Brasil, desproporção essa desfeita somente duzentos annos depois, primeiro arbitrariamente — pela conquista e penetração bandeirante, e depois, legalmente — por effeito do Tratado efe 1750.
6. A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera
13 de novembro de 1499
7. Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior
27 de abril de 1500

Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:

"Quanto, Senoi% al sytyo desta tierra, mande Vosa Alteza traer un napamundj que tjne PERO VAAZ BISAGUDO, e por ay podrra ver Vosa Alteza el sytyo desta tierra; en pero, aquel napamundj non certyfica esta tierra ser habytada, ò no. Es na- pamundy antiguo; e ally f aliara Vosa Alteza escripta tanbyen, etc Fecha en Vera Cruz, a primeiro de Majo de 500." (1)

Comprehendemos por este trecho da carta de Méstre João, que em mappa-mundi antigo já constava o perfil da terra brasileira, mas sem a declaração de ser ou não habitada, conforme poderia o próprio Rei verificar chamando a Pedro Vaz Bisagudo, o portuguez que a possuía. Quem seria o autor de tal carta geographica? De que data e de que expedição proviria ella? Não seria esse mappa, o mesmo de André Blanco que se encontra na Bibliotheca de São Marcos em Veneza? Esse é um dos segredos da Historia, que nunca se desvendará talvez, mas que próva a qualidade do descobrimento de Cabral.
8. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500

Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
9. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
9 de julho de 1501

Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:

...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
10. A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque
16 de agosto de 1501

Surgiram assim: O cabo São Roque, baptisado a 16-8-1501, o cabo de Santo Agostinho a 28 do mesmo mez, o Rio de São Francisco a 4 de Outubro, a Bahia de Todos os Santos a L° de Novembro (?), o Cabo de São Thomé a 21 de Dezembro, e o Rio de Janeiro a 1.° de Janeiro de 1502; a Angra dos Reis a 6 de Janeiro desse anno. São Sebastião a 20 do mesmo, São Vicente a 22 (actual estuário de Santos) e por fim Cananôr. que é a mesma Cananéa, ultimo ponto da cósta bem estabelecido e descripto por Vespucio, (1) e (2), apezar de saber-se pela primeira carta do florentino, que a Armada desceu até á altura de 32 gráus, visinhanças do Rio da Prata, correndo como se vê, territórios collocados fóra dos direitos de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
11. Carta de Pietro Pascuáligo
18 de outubro de 1501

A carta de Pietro Pascuáligo, escripta de Lisboa aos 18 de Outubro de 1501 ao Senado Veneziano narrando a chegada de um dos navios que partiram com Gaspar Corte Real, (M. Sanuto — Diário — Códice Marciano — VII - Pag. 228) mostra como o continente americano éra profundamente conhecido por Corte Real, em contraste com a ignorância de Colombo demonstrada ainda depois dessa data por seu filho e biógrapho, e liga-se com o encontro do marco de pedra encontrado há pouco tempo pelos americanos na praia de Daytona, accusqjido a chegada desse Corte Real, ao continente americano, pela primeira vez, em 1490.

Faz crer também, essa carta de Pascuáligo, que Vespucio andava ligado a essa viagem de Corte Real, visto que a primeira descripção do continente americano feita ao mundo com detalhes e pormenores, foi a desse cosmógrapho florentino, assim como o mappa de Cantino foi o primeiro que ligou os dois continentes americanos num mesmo desenho e numa mesma idéa, mappa esse, como já dissemos, attribuido sem discrepância, ás informações de Vespucio.

Deante desta série de circumstancias históricas, e sabendo-se que em 1492 ou pouco antes, João Fernandes Lavrador e Pero de Barccllos descobriram o ponto do continente americano que até hoje consérva o nome do primeiro (Terra do Lavrador), pouco se pôde reservar a Colombo, a não ser a rutilancia da lenda que o envolveu e o próprio mérito da viagem feita, que trasmittiram o seu nóme á posteridade.
12. Relato de João de Barros
1525

Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.

João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.

Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta nos arvoredos onde pousavam.

Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.

Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
13. História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão
1557

Assim, lemos — em Frei Antonio de São Romão, na "HISTORIA GERAL DAS ÍNDIAS O CCIDENTAES escripta em 1557, que Colombo foi á América servindo-se dos papéis de cérto marinheiro famoso que lhe morrera nos braços (Affonso Sanches).
14. Diálogos da Varia História
1594

Garcilaso de La Vega, autôr da mesma época, nos "Commentarios Reales" affirma que Affonso Sanches foi o primeiro descobridor da América. Pedro de Mariz, nos "DIÁLOGOS DA VARIA HISTORIA" de 1594, faz a mesma afirmação.
15. História da Nova Luzitânia, Brito Freire
1675
16. Évora Gloriosa
1728

O Padre Manoel Fialho, em "ÉVORA GLORIOSA", de 1728, diz que Affonso Sanches adoeceu na casa de Christovam Colombo, genovês que morava no Funchal, onde tinha casa de pasto, vivendo disso e de ilustrar cartas geográficas para o que tinha muita habilidade, onde sentindo-se morrer, como gratidão por quanto lhe proporcionára Colombo, a elle fizéra entréga "in articulo mortis", como presente de grande valor e que lhe pagaria de tudo, das suas cartas de marear e do roteiro que tinha feito desde a Terra-Nóva até á Ilha da Madeira onde morava. Explica também aquele autôr, que Affonso Sanches vivia de viagens em barco próprio, de Lisboa para os Açores, commerciando entre as ilhas e o continente, e que, numa dessas viagens em 1486, apanhado por violentos temporais se afastára tanto da róta costumeira, que acabára por descobrir uma nova terra, que certamente por isso denominára de Terra Nova.
17. NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL
1798
Registros mencionados (64)
1198 - Primeiro registro da palavra “Brasile” [22627]
22/08/1424 - Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas [22616]
1438 - Relato de João de Barros [22611]
1473 - Colombo [28279]
25/06/1474 - Carta de Toscanelli a Fernão Martins [29338]
1489 - Mapa de Henry Martelli [22622]
07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]
02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]
13/11/1499 - A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera [29131]
27/04/1500 - Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior [22623]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]
07/08/1501 - Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira [22632]
16/08/1501 - A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque [11670]
28/08/1501 - A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco [11792]
18/10/1501 - Carta de Pietro Pascuáligo [22617]
06/01/1502 - Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio [9805]
07/09/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia. [11875]
01/01/1503 - "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos [22607]
10/05/1503 - Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór [21936]
1506 - Expedição de Nuno Manoel [22641]
1510 - Fundação do primeiro povoado de São Vicente [22639]
22/03/1511 - Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo [12933]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
1520 - Caminho do Peabiru [22398]
1525 - Relato de João de Barros [22610]
1526 - De 1525 a 1541 haviam quatro portos [22599]
16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
1527 - Pero Capico deixa o Brasil [22648]
26/10/1528 - Posse de Antonio Ribeiro [22644]
1530 - Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér [22399]
1530 - Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro [22065]
1530 - “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam [22403]
01/08/1530 - Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto* [22400]
20/09/1530 - Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa [22404]
16/11/1530 - Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [22405]
03/12/1530 - A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa [12955]
01/07/1531 - Mestre retira-se para Iguape* [22646]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
10/10/1532 - Martim Afonso concede sesmarias [21966]
1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]
01/09/1534 - Armada parte para fundar Buenos Aires [22401]
01/03/1536 - Fundação de Buenos Aires* [21887]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
10/08/1540 - Terras para Bras Cubas [22539]
17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
03/04/1555 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia [22690]
1557 - História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão [28057]
31/03/1560 - Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá? [10473]
1594 - Diálogos da Varia História [27158]
02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]
1600 - Tordesilhas [27854]
1602 - a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza [24911]
1620 - Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina [21463]
27/04/1656 - Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos [23809]
1675 - História da Nova Luzitânia, Brito Freire [27858]
1681 - Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto [22691]
1728 - Évora Gloriosa [27352]
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]
1775 - O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno [22692]
1798 - NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL [28004]





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Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817
1817. Atualizado em 27/10/2025 01:19:19
Relacionamentos
 Cidades (15): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guarapuava/PR, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Jundiaí/SP, Lages/SC, Piracicaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Manuel Aires de Casal (63 anos), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (32): Buraco de Prata, Cachoeiras, Caiapós, Caminho de Curitiba, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estrada Real, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Morro do Tayó, O Sol, Ouro, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio da Prata, Rio Iguassú, Rio Jaguari, Rio Jundiaí, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Trópico de Capricórnio, Porto de Santa Luzia
Registros mencionados (2)
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1684 - Pedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba para procurar ouro [6147]





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Mapa de Dulcert
1339. Atualizado em 06/08/2025 19:10:01
Relacionamentos

 Temas (3): Curiosidades, Geografia e Mapas, Ilha Brasil


•  IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022
11 de novembro de 2022, sexta-feira
1339 - O nome Brasil já aparece em planisférios (cartógrafos Mediceu, Solleri, Pinelli e Branco). O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda cita que a origem do nome Brasil é devido a uma lenda céltica que fala de uma "terra de delícias".
Registros mencionados (2)
28/10/312 - Constantino I venceu Magêncio [7]
1492 - Mundo dividido [209]





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Falecimento de Dom Henrique de Avis
13 de novembro de 1460, terça-feira. Atualizado em 30/10/2025 09:32:54
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Dom Henrique de Avis (66 anos), Fernando, o infante santo (27 anos)
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Ordem de Cristo

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
14 de setembro de 2018, sexta-feira
Foram plantadas as árvores necessárias para a construção das caravelas.





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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (8) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (1444-1510), Henrique de Coimbra (1465-1532), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena


•  Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500, terça-feira

•  Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
9 de julho de 1501, terça-feira
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:

...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.

A mítica Ilha de São Brandão, por ele atingida após 40 dias e noites de navegação, aparece às vezes na forma de um arquipélago, como no mapa de André Benincasa de 1467, que inclui certa ilha do Brasil ou Braçile, também referida em 1367 na carta marítima de Pizzigano, que inclui a Ysola de Braçir entre as chamadas ilhas Benaventuras.

•  Carta do Piloto Anônimo
27 de julho de 1501, sábado

•  Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505*
1 de outubro de 1505, domingo
Da dita armada foi Capitão General Pedro Alvez Cabral. Navegando elle além do Cabo Verde descobriram uma terra que novamente veiu à noticia d´esta nossa Europa, à qual terra puz o nome de Santa Cruz: e isto foi porque na praia arvorou uma cruz muito alta. Outros chamam-lhe terra nova ou novo mundo. Esta terra aonde elles fundearam é situada além do Tropico do Cancro em xum grãos; pois os marinheiros com seus quadrantes e astrolabios tomaram a altura; porque sempre navegam para aquelles mares com instrumentos astrologicos.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
De seu lado, a família dos tupis, considerando-se a nação privilegiada, disputava a todas as outras e hegemonia; e, pois, eil-a dividida em tupi-nà-abá e em tupi-nà-ki, procurando expansões, desde a foz do rio Xingú, no Amazonas, até a serra Ibiapaba, depois de terem atravessado os rios Araguaya e Tocantins, a serra dos Crixás e as chapadas das Mangabeiras. Da serra ibiapaba expulsaram os taba-jaras; e, após anos, dai espalharam-se em tribos para a conquista da costa meridional, até Cananéa, fazendo estações mais ou menos demoradas em lugares abundantes de peixe e de caça.

Foi por isso, que no tempo da descoberta, impelidos para o sertão os taba-jaras e os teremembés, os tupis foram encontrados senhores do litoral, desde Ibiapaba até a foz do rio de São Francisco; e, daí, os tupi-nà-kì haviam continuado a migração até Cananéa. Os carib-óca, seus inimigos, que bem os conheciam, nomeavam por tupi-nà-kì também os goiá-nà (*); sem embargo de alguns cronistas considerarem tapuya os mesmos goiá-nà, alegando para isso falsas razões tiradas da desinência comum á denominação de outras tribos da mesma nação. E tupi-nà-kì foram os que receberam em 1500 o descobridor Pedro Alvares Cabral, segundo o afirma os cronistas em geral.

O padre Fernão Guerreiro, na sua obra supra-citada, correspondente aos anos de 1606 e 1607, edição de Lisboa - 1609, referindo-se a uma carta do padre missionário Jeronymo Rodrigues, menciona a denominação tupinachins como dada pelos carijós aos goiá-nà. Essa denominação é a mesma tupi-n-ikis, que, segundo alguns, significa "tupi vizinho"; e em tal sentido teria sido empregada. Mas, não é aquele significado; sim, o de "tupi parente ruim", porque goiá-nà é produto cruzado com tupi, assim como tupi-nà-kì, "espinho".

De fato,depois de chegarem ao Cabo-Frio, esses tupis, acompanhando o litoral, são encontrados entre Itanhaen e Cananéa, e em Pirá-tininga, como escreveu frei Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a história da capitania de S. Vicenete, I, 136.

Alguns cronistas só iam confundir essas denominações e até as tribos indígenas, como vê-se na mesma obra de frei Gaspar da Madre de Deus, I, 137 e 138; mas, neste ponto, coincidem todas as narrações para afirmarem a existência de tupis, no litoral, desde o rio Iriri-piranga até a lagoa dos Patos. A carta-memória de Diogo Garcia, 1527, referindo o encontro de um Bachiller (bacharel) em um lugar aos 24 graus sul, acrescentava:

... "y esta una gente ali con el Bachiller que comen carne umana y es mui buena gente, amigos mucho de los cristianos, que se llman Topies."

E com referência aos carib-óca, escreveu adiante: "... un rio que se llama el rio de los Patos que está a 27 grados, que ay una buena generacion que hacen mui buena obra á los cristianos, e llamanse los Carrioces..." [Páginas 298 e 299]

•  "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
1 de janeiro de 1934, segunda-feira

•  José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*
1 de novembro de 1977, terça-feira
agora o que eu queria assinalar é isso, desses grupos agrícolas, havia pelo menos 4 ordens de tribos importantes: os tupi-guaranis, os aruaques, os caribes e os Jê. Desse povos todos, o mais interessante para nós brasileiros são os tupi-guarani, porque nós somos herdeiros do tupi-guarani. Nós, de certa forma,somos tupi-guarani. Foi com os tupi-guarani que nós aprendemos a ser. Foram eles que os portugueses encontraram aqui na costa. Foram eles que nos deram os nomes para a terra. Quando a gente fala o nome das pedras, o nome dos bichos, o nome das plantas, nós estamos falando Tupi.

•  “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1 de janeiro de 1978, domingo

•  O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro
1 de janeiro de 2001, segunda-feira
Darcy Ribeiro:

"Ninguém sabe como o mundo vai ser daqui 50 ha anos só sabemos de uma coisa será totalmente diferente do que é hoje alguém podia imaginar quando acabou a guerra que o mundo ia mudar tanto é uma reinvenção do mundo que o mundo desenvolvido está fazendo então a coisa mais importante dos brasileiros presta atenção o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos."

(...) "Antes do Brasil existir como é que era o mundo? O Brasil nasce sobre o signo da utopia a terra sem males a morada de Deus. Há mil anos atrás, lá pelo ano 1000, existem cartas que falam de uma ilha Brasil, isso significa que o nome Brasil não vem do pau-brasil, não. Isso aqui era a ilha Brasil que alguns navegantes sabiam, mas um dia os portugueses precisaram fazer uma descoberta oficial, mandando até um escrivão do cartório, declarar no cartório, que foi descoberto. Isso foi em 1500, mas pré existia há muito, fisicamente, biotericamente e humanamente. Humanidade indígena, humanidade diferente, de uma gente que agradecia a Deus o mundo ser tão bonito, que existia para viver a vida para gozar a vida a finalidade da vida era viver."

•  A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
31 de outubro de 2016, segunda-feira
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

•  Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno
18 de dezembro de 2019, quarta-feira
Então, um batel, escaler, é lançado da nau capitania, e nele está Nicolau Coelho, com seu sombreiro com uma pena. É um veterano da conquista da Índia, havia viajado apenas dois anos antes junto com Vasco da Gama. Quatro marujos, quatro marinheiros estão remando. Dentre eles há um escravo vindo de Angola e um grumete vindo da Guiné. E junto, um homem alto, misterioso, de barba branca, vestido também de branco, de linho, com uma touca na cabeça. Esse homem vinha da Índia, mas não era indiano. Ele falava, se supõe, pelo menos dez línguas.

•  O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente
1 de janeiro de 2020, quarta-feira
Com a chegada lusa ao Brasil, a narrativa em torno de Tomé torna-se mais interessante na medida em que também aí se começa a ventilar a possibilidade de sua passagem por terras brasileiras.Relatos de viajantes dando conta de pegadas no interior do continente e da presença de um deus entre os índios chamado de Sumé começam a circular e a dar contorno a um mito globalista acerca da figura de São Tomé. Tomando a narrativa como verdadeira para justificar a presença colonizadora, chegava-se à perspectiva de que todos os povos entre a Índia e a América pudessem ter tido um contato com a Boa Nova por intermédio de São Tomé. 5

5 - Tal perspectiva possui continuidade com a literatura produzida já no século XX por missionários cristãos, não necessariamente provenientes da Igreja Católica, como o canadense Don Richardson, que publicou nos anos 1980 O fator Melquisedeque, também justificando a missionação e a presença do Deus cristão em todas as culturas do mundo. Sobre Tomé, Richardson (2008, p. 228) escreve:

Tomé, diz a tradição, permitiu que a última linha da Grande Comissão o levasse à ‘Índia’. Naqueles dias, a palavra ‘Índia’ significava tudo o que estava a leste da Síria; porém a evidência indica que Tomé pode ter alcançado até a região de Madras, que fica na extremidade sul da Índia propriamente dita. Várias igrejas muito antigas nessa região se dão o nome de Mar Toma. O nome Toma talvez seja derivado de Tomé”.

•  Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti
1 de maio de 2020, sexta-feira
As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês.Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.Os temperos, ou especiarias, da Ásia já faziam parte da dieta dos europeus desde antes da fundação de Roma. Num mundo sem grandes opções de lazer, boa parte da diversão dos endinheirados era brincar com as explosões de sabor que o cravo, a canela, a noz-moscada e a pimenta-do-reino causam nas papilas gustativas.

Essa mistura de engenhosidade, trabalho coletivo e economia voltada para o comércio transformou o lugar numa ilha de capitalismo. E, quando o Renascimento começou a dar as caras no Velho Mundo, a Holanda já tinha largado na frente. Tudo acontecia em ritmo acelerado. A pesca, por exemplo, já era industrial nos anos 1500. Os holandeses tinham transformado seus barcos de pesca em fábricas. Eles eram projetados de modo que a tripulação pudesse pescar, limpar e estocar os peixes em barris de sal a bordo. Isso permitia que cada navio passasse dois meses em alto-mar pescando ininterruptamente, com tripulações de vinte a trinta homens.

•  Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago?
19 de outubro de 2020, segunda-feira

•  “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda
10 de novembro de 2022, quinta-feira
BRASIL CONHECIDO NA CARTA DE CAMINHA E NA DE CABRAL.

Nada divulgada, conhece-se passo da carta de Cabral a el-rei, motivada pelo achamento do que veio a ser o Brasil.

Caminha e Cabral sabiam da existência do Brasil; este possivelmente já cá estivera antes de 1500. A famosa carta foi, provavelmente, relatório para o rei, encomendado; a informação do passo com mesóclise é de que a agricultura prosperava e a água doce abundava: é aceitável presumir que secretamente haviam vindo povoadores antes de 1500; pelo menos, em Pernambuco houve (talvez em 1500 houvera) feitoria portuguesa em 1490.

Como explicar a indiferença de Caminha diante do descobrimento da “nova” terra ? Ele sabia-lhe da existência. E os dois degredados que cá ficaram, os dois grumetes que desertaram, os tais dezoito outros que desertaram também —foram reunir-se aos índios ou a compatriotas seus?

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.

Caminha é explícito em que Nicolau Coelho estivera no Brasil antes de 1500.

As primeiras investigações relativas ao conhecimento do Brasil anteriormente a 1500, pelos portugueses, deram-se no Instituto Histórico Brasileiro, em 1852, com a produção de interessantes monografias, em que o brasileiro Joaquim Norberto de Sousa coligiu várias pistas. De então a esta parte, inúmeros indícios acumularam-se, dentre eles o exame náutico da carta de Caminha e a singradura da frota de Cabral, efetuda pelo mareante Fernando Lourenço Fernandes (Descobrimento do Brasil. A Armada de 1500 e as Singularidades de Arribada na Escala do Atlântico Sul. Latitudes, número 9, setembro de 2000, p. 3 a 9.).

De começo, a terra chamou-se Ilha de Vera Cruz, do que alguns inferem julgarem os portugueses ser isto ilha e não continente; ao tempo, contudo, ilha significava terra ignota, inexplorada, fosse ilhoa ou continental, e não o que hodiernamente chamamos ilha.

São inúmeros os indícios da presença portuguesa no Brasil antes de 1500, averiguados alguns já ao tempo de Bóris Fausto e Sérgio Buarque de Holanda e antes deles; outros, posteriormente a eles : o conhecimento não se deteve em suas obras, ao revés; até eles próprios, se houvessem lido competentemente a carta de Caminha (como outros o fizeram) ter-lhe-iam reconhecido vários indícios de que afirmo.

•  SANTOS E ÍCONES CATÓLICOS: História de Nossa Senhora da Esperança, consultado em cruzterrasanta.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira
Um dos ilustres devotos de Nossa Senhora da Esperança em Portugal foi Pedro Álvares Cabral. Ele tinha uma linda imagem da Santa em sua casa. Cabral levou-a consigo na sua grande viagem de descoberta do Brasil. Assim, o Brasil foi descoberto sob a proteção de Nossa Senhora da Esperança.

Esta imagem histórica mostra-nos a Virgem Maria tendo o Menino Jesus sentado em seu braço esquerdo. Este, aponta para uma pomba que está no braço direito de Maria. Esta imagem está, hoje, na cidade de Belmonte, em Portugal. Foi colocada numa capela onde Pedro Álvarez Cabral foi batizado. Em 1955 ela foi trazida ao Brasil por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional do Rio Janeiro.

•  “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
21 de abril de 2023, sexta-feira

•  A CURIOSA HISTÓRIA DOS DEGREDADOS DE PORTUGAL TRAZIDOS PARA O BRASIL, Fernando Coutinho em Grupo "História do Brasil"
6 de maio de 2023, sábado
Boa parte dos europeus que se mudaram para o Brasil no século 16 não teve a menor escolha. Eram condenados ao exílio. Muitos, porém, foram fundamentais para a construção do País. A expedição de Cabral, que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500, deixou os primeiros moradores europeus no Brasil.

Foram quatro homens. Dois tinham sido condenados ao exílio. Seus nomes eram Afonso Ribeiro e João de Thomar. Eles deveriam “andar com os índios e saber de seu viver e das suas maneiras”. Os outros dois que ficaram por aqui eram marinheiros. Eles simplesmente gostaram do que viram, e decidiram ficar: desertaram da expedição na véspera da partida da frota em direção à Índia.

Afonso e João foram, por incrível que pareça, bem recebidos pelos indígenas, que os teriam consolado ao ver tanto choro e tristeza. Os dois homens ganharam, algum tempo depois, o direito de dormir entre os indígenas. Costumava-se ensinar nas escolas, que o Brasil foi colonizado pela escória. Sabemos hoje que não é nada disso. O código de leis de Portugal no século 16 não mandava quase ninguém para a cadeia. Eram, basicamente, a pena de morte, degredo ou trabalhos forçados.

•  Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br
7 de junho de 2023, quarta-feira
Resposta de Ludivik Eduardo Silva De Paula Não existiam povos incas no Brasil. O Império Inca estava localizado na região dos Andes, na América do Sul, abrangendo parte do atual Peru, Bolívia, Equador, Chile e Argentina.

Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, quando o Império Inca ainda não havia expandido seu território para a região. Além disso, as rotas comerciais e de navegação dos incas estavam concentradas nas áreas andinas, e não incluíam o Brasil.

Mesmo que houvesse interesse em dominar os povos luso-brasileiros, a distância geográfica e as diferenças culturais e linguísticas tornariam essa tarefa muito difícil para o Império Inca. Além disso, o Império Inca já enfrentava desafios internos e conflitos com outros povos da região, o que pode ter limitado sua capacidade de expansão.

•  Tupinambás, Pensar a História
15 de junho de 2023, quinta-feira
Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu.

Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen.

A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos.

Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias.

•  Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar)
15 de junho de 2023, quinta-feira
Os pontos históricos de Porto Seguro envolve um marco da história brasileira, o descobrimento do Brasil pelos portugueses. No entanto, não podemos esquecer que essa parte do Brasil era habitada pelos povos tupis, que chegaram bem antes dos portugueses.

Mas vamos nos ater aos fatos históricos documentados. Local onde os portugueses chegaram ao Brasil, ou não? Primeiramente, a data oficial que o navegador Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro.

Entretanto, os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores.

No entanto, o governo brasileiro decretou que o local do primeiro encontro entre os indígenas e os portugueses foi no distrito de Coroa Vermelha, local onde foi rezada a primeira missa no Brasil.

Porém, apesar da placa do governo brasileiro, existe algumas teorias que defende que o português Duarte Pacheco Pereira chegou ao litoral brasileiro antes de Pedro Alvares Cabral, entre novembro e dezembro de 1498 (2 anos antes).

Além disso, você quer saber o que fazer em Coroa Vermelha, além da parte histórica, clique aqui e confira o artigo com todas as dicas. Certamente que a Cidade Alta de Porto Seguro, nome dado a cidade histórica, é uma das mais antigas do Brasil. O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data.

A cidade histórica foi fundada em 1534 por Pero de Campos Tourinho, depois, no ano de 1535, foi construída a Igreja Matriz Nossa Senhora da Pena. Em seguida, Pero continuou as construções de casas, do forte, capela e armazéns.

No entanto, o povoamento da cidade alta iniciou-se em 1626 com Cristóvão Jacques, com finalidade de vigilância da costa brasileira. Dados extraídos do site do IBGE.

Com toda a certeza, a cidade histórica de Porto Seguro é local obrigatório para visitação, confira o artigo com tudo sobre a cidade histórica. Por outro lado, Arraial d’Ajuda só teve sua colonização devido ao milagre das águas. Em síntese, o fato foi narrado pelo pregador jesuíta José de Anchieta:

"Sonoro brando sussurro da água que milagrosamente jorrou de uma fonte, fora do frontispício da igreja, ao pé de uma frondosa árvore, quando Padre Francisco Pires celebrava ali o santo sacrifício da missa.”

E mais, a igreja citada é a de Nossa Senhora d’Ajuda. Nome dado em homenagem à Tomé de Souza e aos primeiros jesuítas que chegaram ao local em 1949.

Tomé e sua tripulação chegou em 3 embarcações: Conceição, Salvador e, e, e, e… Ajuda.

Dessa maneira, surgiu o nome de Arraial de Nossa Senhora d’Ajuda, abreviado para nossa famosa e aconchegante Arraial d’Ajuda. Outra coisa, antes do milagre das águas, só existia uma capela de palha e plantação de cana no local.

Hoje os dois pontos turísticos famosos de Arraial é a fonte, de onde a água supostamente brotou, e a Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda. Além do mais, atrás da igreja tem um lindo mirante.

Outra contradição histórica luso-brasileira é que, segundo o Capitão Max Guedes, foi no rio dos Frades, em Trancoso, que as caravelas de Pedro Alvares Cabral chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500.

Mas deixa os historiadores discutirem, porque o local é lindo e ficou desconhecido por muito tempo dos turistas. Trancoso foi fundada em 1586, originaria de uma aldeia jesuíta chamada São João Batista.

A fundação foi em volta do “Quadrado de Trancoso”. Esse local abriga casinhas coloridas e a igreja de São João Batista, datada do século XVII.

Friso ainda que, as casinhas do Quadrado, funcionam como restaurantes. Além disso, até hoje, não possuem energia elétrica externa que dá um charme todo especial a esse local. E agora viajante, quando você vai para Porto Seguro? Qualquer dúvida, escreve aqui nos comentários.

•  Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira

•  Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia
2 de fevereiro de 2024, sexta-feira

•  Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Pedro Spadoni, em olhardigital.com.br
22 de abril de 2024, segunda-feira
Onde o Brasil foi descoberto? Se você for curioso e jogar a pergunta no Google (ou gostar de História e puxar na memória), provavelmente topará com uma resposta que vá nesta linha: Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, em 22 de abril de 1500 – ano em que “descobriu” o Brasil. Mas há quem discorde da parte geográfica desta história, graças a um vulcão inativo.

Antes, contexto: a “versão oficial” da história se baseia num documento considerado uma espécie de certidão de nascimento do Brasil: a carta escrita por Pero Vaz de Caminha (1450-1500), integrante da comitiva de Pedro Álvares Cabral (1467-1520), para comunicar ao rei lusitano dom Manuel 1º (1469-1521) o “achamento” de novas terras, conforme publicado pela BBC Brasil.

Nesta carta, Pero Vaz de Caminha descreve um monte. A “versão oficial” considera que o tal monte é o Monte Pascoal, na Bahia. Mas diversos historiadores e pesquisadores afirmam que os portugueses avistaram, na verdade, o pico do Cabugi – único vulcão inativo no Brasil que conserva sua forma original, localizado perto do litoral do Rio Grande do Norte. “Toda a condição de vento no Atlântico é favorável à chegada das embarcações de Cabral aqui [Rio Grande do Norte]”, diz a professora de turismo Rosana Mazaro, em entrevista ao jornal O Globo.

‘Terra à vista!’: mas qual terra

O primeiro a cantar essa bola foi o historiador (potiguar, diga-se) Lenine Barros Pinto, nos livros Reinvenção do Descobrimento (1998) e Ainda a Questão do Descobrimento (2000). O pesquisador aponta que Cabugi é o Monte Pascoal e o município vizinho de Touros (RN) corresponde à Porto Seguro, onde os portugueses teriam desembarcado pela primeira vez no Brasil.

Os argumentos que questionam a “versão oficial” se escoram principalmente nas correntes marítimas do Atlântico. A professora de turismo, que também se diz “navegadora oceânica”, explica: “Depois de Cabo Verde, em oito graus de latitude Norte, você tem área de calmaria. Em seguida, o navegador encontra os ventos alísios e a corrente que cruza Fernando de Noronha, que o jogam violentamente para a costa do Rio Grande do Norte.”

Outros dois pontos são cruciais no questionamento à “versão oficial” da chegada de Cabral no Brasil: lagoas de água doce e o marco mais antigo do Brasil.

Em relação às lagoas, é assim: Pero Vaz de Caminha descreve, na carta, “a presença de aguada”, segundo Rosana. “O litoral potiguar é repleto de lagoas de água doce, que não é característica de Porto Seguro”;

Sobre o marco mais antigo do Brasil (o Marco de Touros), fincado em 1501 na Praia do Marco, em Touros: “No mapa português, consta que eles navegaram duas mil léguas ao Sul do país para colocar o segundo marco. A distância é a mesma do Rio Grande do Norte a São Paulo. Se o primeiro marco estivesse em Porto Seguro, na Bahia, o segundo marco teria de ser colocado onde hoje é a Argentina.”

Revisando a história do Brasil

O engenheiro civil Manuel Oliveira Calvanti acolheu a tese do historiador Lenine Barros Pinto e partiu para Portugal para conhecer mais detalhes sobre a carta escrita por Pero Vaz de Caminha, segundo o UOL.

Após a viagem (e dois anos de pesquisa), o engenheiro publicou o livro 1500: de Portugal ao saliente Potiguar (2018), no qual reforça a tese de Barros Pinto com dados baseados na interpretação de relatos dos portugueses.

Estive em Portugal, na Torre do Tombo, e averiguei dezenas e dezenas de livros, analisei as correntes marítimas, a plataforma continental, as correntes aéreas, e por aí segue todo o trabalho para demonstrar essa teoria.

Manuel Oliveira Calvanti, autor do livro “1500: de Portugal ao saliente Potiguar”

•  Composição étnica do Brasil. Consulta em Wikipedia
5 de agosto de 2024, segunda-feira

•  Liste os 10 eventos mais importantes na história do Brasil
26 de agosto de 2025, terça-feira





  Descobrimento do Brazil
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1 de maio de 2020, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:25:20
Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti
•  Cidades (8): Amsterdam/HOL, Lisboa/POR, Montes Claros/MG, Porto Seguro/BA, Recife/PE, São Paulo/SP, Roma/ITA, Constantinopla/TUR
•  Pessoas (4): Bartolomeu Dias (1450-1500), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Vasco da Gama (1469-1524), Bartolomeu Marchionni
•  Temas (9): Companhia Unida Holandesa das Índias Orientais, Dinheiro$, Escravizados, Estatísticas, Curiosidades, Marinha, Ouro, Fortes/Fortalezas, Pau-Brasil
    Registros relacionados
408. Atualizado em 09/10/2025 01:06:37
1°. Visigodos sitiaram Roma
29 de maio de 1453, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:44
2°. Queda de Constantinopla
Dezembro de 1488. Atualizado em 30/10/2025 23:59:06
3°. O cabo da Boa Esperança ou primitivamente conhecido como cabo das Tormentas, foi descoberto pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias*
Julho de 1499. Atualizado em 25/02/2025 04:42:58
4°. Foi Vasco voltar, para a Coroa portuguesa*
15 de fevereiro de 1500, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:21:31
5°. Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia
As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.

Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês. Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.

Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.
21 de abril de 1500, sábado. Atualizado em 30/10/2025 22:21:35
6°. Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
7°. O “Descobrimento” do Brasil
As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês.Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.Os temperos, ou especiarias, da Ásia já faziam parte da dieta dos europeus desde antes da fundação de Roma. Num mundo sem grandes opções de lazer, boa parte da diversão dos endinheirados era brincar com as explosões de sabor que o cravo, a canela, a noz-moscada e a pimenta-do-reino causam nas papilas gustativas.

Essa mistura de engenhosidade, trabalho coletivo e economia voltada para o comércio transformou o lugar numa ilha de capitalismo. E, quando o Renascimento começou a dar as caras no Velho Mundo, a Holanda já tinha largado na frente. Tudo acontecia em ritmo acelerado. A pesca, por exemplo, já era industrial nos anos 1500. Os holandeses tinham transformado seus barcos de pesca em fábricas. Eles eram projetados de modo que a tripulação pudesse pescar, limpar e estocar os peixes em barris de sal a bordo. Isso permitia que cada navio passasse dois meses em alto-mar pescando ininterruptamente, com tripulações de vinte a trinta homens.
12 de fevereiro de 1556, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05
8°. Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara
1560. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
9°. Holanda
23 de maio de 1568, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
10°. Início da “Guerra dos Oitenta Anos”
1602. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
11°. Fundação da Companhia Holandesa das Índias Orientais
1670. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
12°. Tinha 50 mil funcionários (bastante até para os padrões de hoje – é a quantidade de empregados da Apple)




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16 de março de 2022, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:25:30
Arthur Virmond de Lacerda sobre o livro "Brasil, segredo de Estado - Incursão desconhecida pela História do Brasil", de Sergio Corrêa da Costa (postagem no Facebook)
•  Pessoas (4): Arthur Virmond de Lacerda, Floriano Vieira Peixoto (1839-1895), João VI, O Clemente (1767-1826), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
    Registros relacionados
29 de outubro de 2025, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 03:57:53
1°. O ser humano mais velho já registrado




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José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)
novembro de 1977. Atualizado em 30/10/2025 22:21:48
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP
 Pessoas (4) Darcy Ribeiro (55 anos), Fernão de Magalhães (1480-1521), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
 Temas (21): Comunismo & Socialismo, Curiosidades, Dinheiro$, Epidemias e pandemias, Escravizados, Estatísticas, Guaranis, Habitantes, Inferno, Ipatinga, Jê, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nheengatu, Odontologia, Pela primeira vez, Rio Ypané, Sífilis, Tuberculose, Tupi-Guarani
Registros mencionados (2)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

agora o que eu queria assinalar é isso, desses grupos agrícolas, havia pelo menos 4 ordens de tribos importantes: os tupi-guaranis, os aruaques, os caribes e os Jê. Desse povos todos, o mais interessante para nós brasileiros são os tupi-guarani, porque nós somos herdeiros do tupi-guarani. Nós, de certa forma,somos tupi-guarani. Foi com os tupi-guarani que nós aprendemos a ser. Foram eles que os portugueses encontraram aqui na costa. Foram eles que nos deram os nomes para a terra. Quando a gente fala o nome das pedras, o nome dos bichos, o nome das plantas, nós estamos falando Tupi.
2. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500

(atualmente) em muitas tribos o cachorro chegou antes do homem branco, o instrumento de ferro também, que é uma preciosidade incrível, passando de tribo para tribo, chegou. Muitas tribos foram procurar contato com os brancos como os "donos do ferro", a gente que tinha essa "super pedra", prodigiosa, duradoura e fantástica, que é o ferro, a que para o nativo é uma surpresa formidável.

(...) a conquista das Américas pelo europeu foi feita sobretudo pelas pestes europeias, pelas enfermidades que eles traziam. O mundo africano, asiático e europeu, era um mundo só de contágio e todas as pestes andavam por ali. Tuberculose, sífilis, gonorreia, uma quantidade enorme de doenças circulavam por ali.

A redução da população nativa americana por efeito das doenças e da escravização inicial foi de fator 25, ou seja, onde existiam 25 pessoas, depois de 1 século ficou apenas uma. E essa é proporção que também ocorre no Brasil, quer dizer, uma depopulação tremenda, porque, gente que não conhecia nem cárie dentária, no momento em que encontra com a civilização, é o apodrecimento dela. O nativo, depois de um século, é um mulambo de gente.
Registros mencionados (8)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral [6945]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
06/09/1522 - Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao alcançar Sevilha [29860]
1609 - A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto [23465]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
23/12/1972 - Inaugurado o Monumento ao algodão [15492]
09/09/2023 - Caminhos [25698]





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  30/10/2025 06:35:38º de
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Capitulação feita pelo rei e pela rainha de Espanha com Vicente Yañez Pinzon, assinada em Granada
5 de Setembro de 1501, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
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 Cidades (2): Cananéia/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Isabel, "A Católica" (50 anos), Vicente Yáñez Pinzón (39 anos)





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  15/06/2025 01:54:32º de
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Encontrada a carta do Mestre João
1843. Atualizado em 15/06/2025 01:54:32
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 Pessoas (2) Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Emenelau Farás
 Temas (1): Pela primeira vez


•  A Viagem do Descobrimento. Eduardo Bueno
1 de janeiro de 1998, quinta-feira
Registros mencionados (1)
17/04/1492 - Assinado o contrato [28391]





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Teoria da presença de fenícios no Brasil. Consulta em Wikipedia
23 de agosto de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Pessoas (8) Antônio Vieira (1608-1697), Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Curt Nimuendajú, Enrique Onffroy de Thoron, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Percy Harrison Fawcett (1867-1925), Peter Wilhelm Lund (1801-1880), Robertus Comtaeus Nortmannus
 Temas (7): Arqueologia, Cariós, El Dorado, Fenícios, Karaibas, Marinha, Tupinambás
Registro mencionado
1. Comtaeo Nortmanno, Roberto (1644). De origine gentium Americanarum dissertatio (em latim). Amsterdam: typis Nicolai Ravesteinii
1644
Registros mencionados (5)
1644 - Comtaeo Nortmanno, Roberto (1644). De origine gentium Americanarum dissertatio (em latim). Amsterdam: typis Nicolai Ravesteinii [1255]
13/09/1872 - Encontrado [2101]
1876 - Onffroy de Thoron, Enrique (1876). Antiguidade da navegação do oceano: viagens dos navios de Salomão ao Rio das Amazonas, Ophir, Tardschisch e Parvaim. Manáos: Typographia do Commercio do Amasonas de Gregorio José de Moraes. OCLC 50081025 [2120]
1968 - Extratos de “Autenticidade do texto fenício da Paraíba” , pelo Dr. Cyrus H. Gordon da Universidade Brandeis , nos Orientalis de Roma , vol. 37 (1968) pág. 75. [2796]
1976 - Antiga História do Brasil. De 1100 a.C. a 1500 d.C. [2869]





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  25/10/2025 08:48:18º de
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“Descobrimento” da América
12 de outubro de 1492, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 08:48:18
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 Pessoas (4) Cristóvão de Colombo (41 anos), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Martim Alonso Pinzon, Oscar Ferdinand Peschel (1826-1875)
 Temas (13): Algodão, Assassinatos, Caciques, Caminho do Peabiru, Cristãos, Curiosidades, Deus, Farinha e mandioca, Inferno, Karaibas, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Portos

  8 Fontes
7 fontes relacionadas

•  A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro
1 de março de 1936, domingo
Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento.
teste

•  Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência, 2007. Temístocles Cezar
1 de janeiro de 2007, segunda-feira
Em seu testamento consta a orientação de que no local de seu nascimento fosse erigido um monumento à sua memória. Quatro anos após sua morte, nas terras da Real Fabrica de Ferro de São João de Ipanema, sua vontade é atendida. Em uma das faces do pedestal se lê a seguinte inscrição:

À memória de Varnhagen, Visconde de Pôrto Seguro, nascido na terra fecunda descoberta por Colombo, iniciado por seu pai nas coisas grandes e úteis. Estremeceu sua Pátria e escreveu-lhe a História. Sua alma imortal reúne aqui tôdas as suas recordações.

Não se sabe quem escreveu esse epíteto. Pode ter sido um amigo, um admirador, alguém da família ou o próprio Varnhagen. Seja como for, a solicitação do historiador não precisa ser percebida apenas como um reflexo egocêntrico, mas talvez como uma atitude preventiva. Tudo indica, a partir do que se sabe sobre sua vida, que Varnhagen tinha consciência de não ser muito popular em seu país, e que desconfiava da fidelidade de seus colegas em preservar sua memória.

Ele sempre reivindicou que a pátria reconhecesse seus grandes homens. Parece que não mudou de opinião, mesmo após a morte! Eis aqui, mais uma vez, um dos limites do paradoxo varnhageniano que vimos tentando demonstrar ao longo deste ensaio: o melhor historiador da nação tinha dificuldades em ser reconhecido como desejava, sobretudo no IHGB; o grande patriota que não está quase nunca na sua pátria. José Veríssimo é um dos poucos comentadores de Varnhagen a chamar a atenção para essa aparente contradição:

Consagrou toda a sua laboriosa existência a estudar a história do Brasil, e a servi-lo com dedicação e zelo em cargos e missões diplomáticos. Sente-se lhe, entretanto, não sei que ausência de simpatia, no rigor etimológico da palavra, pelo país que melhor que ninguém estudou e conhecia, e era o do seu nascimento. Não é patriotismo, entenda-se, que lhe desconhecemos, esse o tinha ele, como qualquer outro e do melhor. Faltava-lhe, porém, não lho sentimos ao menos, aquele não sei quê íntimo e ingênuo, mais instintivo que raciocinado, sentimento da terra e da gente. Ele não tem as idiossincrasias do país.

Nota-se, tanto na sua correspondência quanto na sua obra, que Varnhagen passa boa parte de sua vida procurando resolver essa ambigüidade, ou, no mínimo, a dominar esse sentimento de desterrado. Ele procura estabelecer uma ligação constante, uma coerência íntima entre os termos contraditórios de sua existência, como brasileiro (levando-se em consideração que ele é o único em seu núcleo familiar – filhos nascidos no estrangeiro, esposa estrangeira, filho de estrangeiro…) e como historiador da nação.

A imensa obra dedicada ao Brasil não seria uma maneira, para ele, de estar sempre entre os brasileiros? “Toda a modestia não é bastante para que eu não reconheça que a Historia do Brazil, ao menos em muitos de seus períodos, fica com a minha obra de uma vez escripta, e que ella viverá (a obra) eternamente, e fará eternamente honra, ao Brazil e ao reinado de (...) [Páginas 28 e 29 do pdf]
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•  “Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
1 de janeiro de 2016, sexta-feira

•  História de Nossa Senhora Aparecida com Tereza Pasin, por Sidney Prado, em site da Diocese de São Carlos
12 de outubro de 2021, terça-feira
A historiadora Tereza Pasin, responde perguntas dos devotos a respeito da história de Nossa Senhora Aparecida. Figura muito querida e respeitada entre aqueles que conhecem um pouco mais a fundo a história da Padroeira do Brasil, há muitos anos Tereza estuda a devoção mariana mais brasileira de todas, sendo uma referência no assunto.

Confira as curiosidades e os principais fatos ligados a essa história tão bonita da presença da Mãe Aparecida junto a seu povo.

"Na verdade, a nossa festa já teve várias datas. A primeira foi 25 de março, com origem portuguesa. Depois 8 de dezembro, 11 de maio… sempre com festa. Depois, passou para o último domingo de maio. Aí voltaram para 8 de dezembro, depois 7 de setembro. Foi uma data que não deu certo, porque no período da manhã as pessoas estavam sempre envolvidas com as atividades cívicas dos desfiles da Independência, mas os padres sentiram que era pouco tempo para a celebração.

Aí a CNBB se reuniu e achou melhor passar para 12 de outubro, por conta da descoberta da América, por ser o mês do Rosário e Dia da Criança, mas também por ser o mês do encontro da imagem. Pelo diário do Conde de Assumar (aquele que seria recebido com o banquete preparado com os frutos da pesca milagrosa), ele deve ter chegado à vila por volta do dia 17 de outubro de 1717. Por isso, outubro é o mês de Nossa Senhora desde 1956.“
, conta ela.
teste

•  Na América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena. brasildefato.com.br
12 de outubro de 2021, terça-feira
No dia 12 de outubro, a América Latina celebra o Dia da Resistência Indígena. Em toda a região, a data foi ressignificada, tendo sido, originalmente, atribuída à celebração da chegada de Cristóvão Colombo às Américas – ou o "Dia da Hispanidade". Ainda hoje, a data é celebrada desta maneira na Europa, como uma "descoberta" do novo mundo que, para os povos originários, significaria séculos de exploração e extermínio.

Atualmente, existem cerca de 826 povos indígenas na região latino-americana. São mais de 45 milhões de pessoas, o que representa cerca de 10% da população do continente. Nos últimos anos, as investidas contra as populações originárias tem se acentuado com retrocessos legislativos, golpes de Estado e avanço extrativista.

Na Argentina, a data foi firmada como "Dia do Respeito à Diversidade Cultural". Os movimentos indígenas e antirracistas, entre eles OLP Resistir y Luchar, Coluna Antirracista e Resumen Latinoamericano, prepararam um escracho à estátua do ex-presidente militar Julio Argentino Roca, no centro da capital federal, em Buenos Aires.

Roca liderou a chamada "Campanha do Deserto", que promoveu o genocídio de povos indígenas mapuches na Patagônia entre 1876 e 1879. O ato acompanha o movimento de desmonumentalização promovido por movimentos progressistas, que têm lutado contra a homenagem a colonizadores e genocidas em diversos países.

Por sua vez, o Movimento de Mulheres Indígenas pelo Bem Viver convocou à primeira greve plurinacional em defesa do povo mapuche, que tem sofrido despejos violentos na Patagônia. O movimento denomina esses crimes como "terricídio".

"Estão nos expulsando das nossas terras. As empresas extrativistas roubam nossa água em todos os territórios plurinacionais", afirmam, na convocatória, que incita para a data a abertura de rádios, marchas, concentrações e festivais.

No documento, ressaltam as reivindicações a promulgação da lei de propriedade comunitária; um dispositivo político, democrático e humano para impedir os despejos e operações repressivas contra os povos indígenas; a não criminalização da luta dos povos indígenas; e a aprovação da lei de defesa territorial das mulheres indígenas contra as violências de gênero sofridas nas comunidades.

Outro ato significativo ocorre na Bolívia com o chamado "Grande Wiphalazo", em referência à bandeira de quadrados coloridos que simboliza as nações indígenas andinas. Milhares de bolivianos se reuniram em distintos pontos do país para alçar a bandeira, símbolo reconhecido pela Constituição do país.

O Wiphalazo não apenas reivindica a data como celebração da identidade cultural e a resistência indígena e em oposição à conquista espanhola, mas reforçam o movimento popular contra as investidas do setor direitista ligado ao golpe de 2019, que tem buscado desestabilizar o governo do presidente Luis Arce (MAS).

Nesta segunda-feira (11), grupos de direita convocaram uma greve geral em oposição à Lei Contra a Legitimação de Renda Ilícita, que teve seu tratamento postergado.

O governo avaliou ontem como atividade normal no território e classificou como uma jornada de greve institucional e política liderada pelos comitês cívicos que rejeitam o projeto de lei.

Os atos pelo Dia da Resistência Indígena neste 12 de outubro acontecem em nove departamentos bolivianos, dos quais Arce participa pessoalmente em Santa Cruz, La Paz e Cochabamba.

“Não somos bicentenários, somos milenários.”

Na Guatemala, o 12 de outubro é celebrado como o Dia da Dignidade, Resistência Indígena, Negra e Popular. Uma marcha partiu do Obelisco em direção à Câmara da Indústria, na Cidade da Guatemala, com concentração desde às 8h.

“Neste 12 de outubro, comemoramos 529 anos de resistência indígena, negra e popular, porque desde o início da invasão europeia, não deixamos de lutar contra as violentas imposições com que pretendem nos submeter e calar”, afirmou uma integrante da Assembleia Social e Popular Guatemala em uma conferência de imprensa realizada no território Ixil, para convocar à marcha.
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•  Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta)
29 de abril de 2024, segunda-feira
No dia 12 de outubro de 1492, os espanhóis chegaram à região das Antilhas, mas não sem grande tensão. A viagem estendeu-se por mais tempo que Colombo havia imaginado, e, para conter o ânimo dos marinheiros, ele manteve dois registros das distâncias percorridas. O registro falso contava com distâncias menores do que de fato foram percorridas.

De toda forma, a hipótese de retornar à Espanha se terra não fosse encontrada foi manifestada durante a viagem. No entanto, os espanhóis avistaram uma ilha que atualmente faz parte das Bahamas. Os nativos chamavam-na de Guanahani, mas Colombo nomeou-a San Salvador. Os historiadores não têm certeza de qual ilha efetivamente seja.

Durante essa viagem, Colombo também chegou à ilha onde hoje fica o Haiti e a República Dominicana, nomeando-a Hispaniola. O contato com os nativos foi pacífico, mas Colombo já havia demonstrado em seus registros o interesse em escravizá-los. Ele também sequestrou alguns deles para levá-los como demonstração aos reis espanhóis.

Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso.

Durante sua estada em Hispaniola, a embarcação Santa María naufragou. Colombo então formou um assentamento espanhol chamado Navidad, deixou dezenas de homens nele e retornou para a Espanha na Niña. Durante o retorno, ele encontrou a Pinta, embarcação comandada Martín Pinzón, que confirmou ter encontrado ouro. Em 14 de março de 1493, Colombo chegou à Espanha, sendo recebido com grandes homenagens.
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•  O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
17 de maio de 2024, sexta-feira





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Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil
1 de março de 1587, domingo. Atualizado em 07/10/2025 18:09:31
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 Cidades (2): Madrid/ESP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Cristóvão de Moura e Távora (49 anos), Duarte Coelho (1485-1554), Filipe II, “O Prudente” (60 anos), Gabriel Soares de Sousa (47 anos), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião Fernandes Tourinho
 Temas (38): “o Rio Grande”, Açúcar, Apiassava das canoas, Belgas/Flamengos, Cachoeiras, Caetés, Capitania de Pernambuco, Ermidas, capelas e igrejas, Gentios, Habitantes, Ilha de Santo Amaro, Jurupará, Lagoa Dourada, Lagoas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Música, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Rosário, O Sol, Ouro, Prata, Rio dos Dragos, Rio dos Negros, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Grande, Rio Itapocú, Rio São Francisco, Rio Una, Santa Ana, Tapuias, Tupinaés, Tupinambás, Tupiniquim





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Monções, consulta em Wikipédia
6 de dezembro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 31/10/2025 11:23:43
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 Cidades (5): Porto Feliz/SP, Cuiabá/MT, Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP
 Pessoas (6) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Miguel Sutil (1667-1755), Rodrigo César de Meneses, José Custódio de Sá e Faria, Fernando Dias Falcão (1669-1738)
 Temas (15): Araritaguaba, Guayrá, Carijós/Guaranis, Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Canôas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Ouro, Paiaguás, Rio Pardo, Milho, Guerra dos Emboabas, Leis, decretos e emendas
Registros mencionados (1)
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]





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Carta de Angelino Dalorto
1330. Atualizado em 25/02/2025 04:41:27
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 Temas (3): Pela primeira vez, Ilha Brasil, Geografia e Mapas


•  “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br
3 de março de 2003, segunda-feira





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7 de março de 2022, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:25:36
Em 1435 o Brasil já era conhecido dos portugueses - Arthur Virmond de Lacerda
•  Cidades (1): Rosana/SP
•  Pessoas (4): Afonso Sanches, Arthur Virmond de Lacerda, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
•  Temas (1): Geografia e Mapas
    Registros relacionados
1473. Atualizado em 27/10/2025 03:10:52
1°. Colombo




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Jornal "O Agricultor Bahiano"
28 de março de 1866, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 12:55:55
Relacionamentos
 Pessoas (2) José de Anchieta (1534-1597), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (19): África, Caetés, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Goayaó, Guaianás, Guaiatacás, Guaramimis, Ilha Brasil, Marumiminis, Nheengatu, Paiaguás, República, Rio Amazonas, Tabajaras, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupinambás
Registro mencionado
1. “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598)
1866
Registros mencionados (1)
1866 - “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598) [705]





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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19
Relacionamentos
 Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo

Registro mencionado
1. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco
26 de janeiro de 1500
Registros mencionados (43)
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]
06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]
03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]
1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]
17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]
12/05/1511 - Deixam Salvador [248]
26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]
01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]
1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]
1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]
26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]
01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]
1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]
30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]
13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]
03/09/1602 - Partida [26402]
31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]
14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]





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“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969. Atualizado em 30/10/2025 01:20:19
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
 Pessoas (55) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (35): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Incas, Lagoa Dourada, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Peru, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis
Registros mencionados (2)
1. Mapa de Andrèa Bianco
1436
2. Colombo
1503

Ainda em 1436, o mapa de Andrèa Bianco, provavelmente conhecido de Colombo, mostra, ao lado do Paraíso, numa península projetada do oriente da Ásia, homens sem cabeça e com olhos e a boca no peito. A Índia verdadeira, Índia Maior, como lhe chamavam antigos geógrafos e que o Almirante presumia ter alcançado, tanto que escrevera, ainda em 1503, aos Reis Católicos que certa região por ele descoberta ficava a dez jornadas do Ganges, era, dada a notoriedade de seus tesouros e mistérios, um dos lugares favorecidos pela demanda do sítio do Éden. [Páginas 22 e 23]
Registros mencionados (65)
1436 - Mapa de Andrèa Bianco [28561]
1503 - Colombo [29274]
1507 - Martin Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil [22698]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
1516 - São Thomé [22694]
22/02/1517 - Real Cédula de D. Joana [265]
01/07/1524 - Carta do embaixador Juan de Çúñiga a Carlos V* [28848]
03/04/1526 - Partida [311]
01/12/1527 - Subiram o rio* [321]
01/12/1527 - Uma carta do embaixador João da Silveira a Dom João III era portadora de notícias alarmantes* [320]
1529 - A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro [22009]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]
1538 - Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires [22707]
1538 - Documento [26455]
1538 - Expedição de Mercadillo à província de Maxifaro, perto das cabeceiras do Amazonas, e ao país dos Omágua [374]
1540 - Tupinambás [28562]
01/09/1542 - Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região* [22106]
1545 - Carta de mestre Pedro de Medina [419]
1545 - Descoberta das minas de Potosí [20131]
1548 - Pascoal Fernandes aprisiona o Frei Alonso Lebron [29273]
1549 - Entrada grande de Domingo Martinez de Irala [438]
09/10/1549 - Depoimento de Brás Arias, em Sevilha [443]
1550 - Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa” [19970]
1552 - Caminho [28849]
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
13/06/1553 - Ulrico Schmidel chegou a São Vicente [22134]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
1554 - Documento [480]
21/04/1554 - Carta [484]
01/09/1554 - Documento* [26573]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
01/01/1574 - CARTA de nomeação de Domingos Garrucho para mestre-de-campo-general da projectada jornada de descobrimento da lagoa do Ouro [619]
1580 - Peru [26565]
03/11/1580 - O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente [26999]
1582 - Conversa com o então embaixador de Portugal em Londres, Antônio de Castilho [689]
24/03/1582 - Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro [20442]
1584 - Discourse of Western Planting [707]
01/04/1591 - Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa [20517]
1596 - Expedição de Martim Correia de Sá [23868]
1599 - Richard Hakluyt [799]
1600 - Relato do padre Andrea Lopez [22702]
01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]
13/01/1606 - Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza [25778]
09/03/1607 - Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais [23982]
19/02/1609 - Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611) [13088]
22/04/1609 - BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver] [26807]
15/06/1609 - D. Francisco chegou em São Paulo [27279]
01/01/1610 - D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo* [922]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
18/06/1612 - Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo [6350]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
1628 - “Do lado espanhol” [27597]
1636 - Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” [20596]
1636 - Quevedo, escrito por volta de 1636 [1185]
08/08/1672 - Carta do secretário do Conselho Ultramarino, solicitando informações sobre as minas de prata de Sabarabuçu e outras minas de esmeraldas e ouro de fundição de que se tinha notícia e que haviam motivado a preparação da jornada de Fernão Dias [20911]
1687 - Ruiz Montoya en Indias (1608-1652). Francisco Jarque (1609-1691) [29437]
1699 - Já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo [22701]
1702 - Livro de Frei Antônio do Rosário, aponta entre os tesouros do Brasil o diamante, que seria então mandado “não em bisalhos, mas em caixas, que todo ano vem a este Reyno” [1543]
1727 - Descoberta dos diamantes no Brasil, no Cerro Frio [1617]
1791 - Missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação com S. Tomé [31547]
28/06/2013 - “Terra sem mal” [28164]





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Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta)
1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11
Relacionamentos
 Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (70 anos)
 Temas (19): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá





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2018
Atualizado em 28/10/2025 09:52:15
Guerras do Brasil.doc. Episódio 5: As Guerras da Conquista
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (3): José de Anchieta (1534-1597), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Darcy Ribeiro (1922-1997)
Temas (14): Angola, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Epidemias e pandemias, Geografia e Mapas, Guaranis, Holandeses no Brasil, Tamoios, Tupinambás, Charruas, Estatísticas, Incas, Tupis
Tribos
Data: 2018
Créditos: Guerras no Brasil - Guerras de conquista
(mapa(.241.
    Registros relacionados
Janeiro de 2023. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
1°. "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio*




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Tratado de Tordesilhas, consultado em Wikipédia
22 de novembro de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Fernão de Magalhães (1480-1521)
 Temas (3): Geografia e Mapas, Tordesilhas, União Ibérica
Registros mencionados (6)
02/07/1494 - Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal [22619]
1512 - Molucas [27859]
20/09/1519 - Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram [22910]
22/04/1529 - Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha [10664]
1680 - Sorocaba em 1680 [27851]
13/01/1750 - Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid [8186]





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Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar)
15 de junho de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Porto Seguro/BA, Salvador/BA
 Pessoas (4) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sebastião Fernandes Tourinho, José de Anchieta (1534-1597), Tomé de Sousa (1503-1579)
 Temas (3): Tupiniquim, Jesuítas, Estátuas, marcos e monumentos
Registros mencionados (3)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

Os pontos históricos de Porto Seguro envolve um marco da história brasileira, o descobrimento do Brasil pelos portugueses. No entanto, não podemos esquecer que essa parte do Brasil era habitada pelos povos tupis, que chegaram bem antes dos portugueses.

Mas vamos nos ater aos fatos históricos documentados. Local onde os portugueses chegaram ao Brasil, ou não? Primeiramente, a data oficial que o navegador Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro.

Entretanto, os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores.

No entanto, o governo brasileiro decretou que o local do primeiro encontro entre os indígenas e os portugueses foi no distrito de Coroa Vermelha, local onde foi rezada a primeira missa no Brasil.

Porém, apesar da placa do governo brasileiro, existe algumas teorias que defende que o português Duarte Pacheco Pereira chegou ao litoral brasileiro antes de Pedro Alvares Cabral, entre novembro e dezembro de 1498 (2 anos antes).

Além disso, você quer saber o que fazer em Coroa Vermelha, além da parte histórica, clique aqui e confira o artigo com todas as dicas. Certamente que a Cidade Alta de Porto Seguro, nome dado a cidade histórica, é uma das mais antigas do Brasil. O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data.

A cidade histórica foi fundada em 1534 por Pero de Campos Tourinho, depois, no ano de 1535, foi construída a Igreja Matriz Nossa Senhora da Pena. Em seguida, Pero continuou as construções de casas, do forte, capela e armazéns.

No entanto, o povoamento da cidade alta iniciou-se em 1626 com Cristóvão Jacques, com finalidade de vigilância da costa brasileira. Dados extraídos do site do IBGE.

Com toda a certeza, a cidade histórica de Porto Seguro é local obrigatório para visitação, confira o artigo com tudo sobre a cidade histórica. Por outro lado, Arraial d’Ajuda só teve sua colonização devido ao milagre das águas. Em síntese, o fato foi narrado pelo pregador jesuíta José de Anchieta:

"Sonoro brando sussurro da água que milagrosamente jorrou de uma fonte, fora do frontispício da igreja, ao pé de uma frondosa árvore, quando Padre Francisco Pires celebrava ali o santo sacrifício da missa.”

E mais, a igreja citada é a de Nossa Senhora d’Ajuda. Nome dado em homenagem à Tomé de Souza e aos primeiros jesuítas que chegaram ao local em 1949.

Tomé e sua tripulação chegou em 3 embarcações: Conceição, Salvador e, e, e, e… Ajuda.

Dessa maneira, surgiu o nome de Arraial de Nossa Senhora d’Ajuda, abreviado para nossa famosa e aconchegante Arraial d’Ajuda. Outra coisa, antes do milagre das águas, só existia uma capela de palha e plantação de cana no local.

Hoje os dois pontos turísticos famosos de Arraial é a fonte, de onde a água supostamente brotou, e a Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda. Além do mais, atrás da igreja tem um lindo mirante.

Outra contradição histórica luso-brasileira é que, segundo o Capitão Max Guedes, foi no rio dos Frades, em Trancoso, que as caravelas de Pedro Alvares Cabral chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500.

Mas deixa os historiadores discutirem, porque o local é lindo e ficou desconhecido por muito tempo dos turistas. Trancoso foi fundada em 1586, originaria de uma aldeia jesuíta chamada São João Batista.

A fundação foi em volta do “Quadrado de Trancoso”. Esse local abriga casinhas coloridas e a igreja de São João Batista, datada do século XVII.

Friso ainda que, as casinhas do Quadrado, funcionam como restaurantes. Além disso, até hoje, não possuem energia elétrica externa que dá um charme todo especial a esse local. E agora viajante, quando você vai para Porto Seguro? Qualquer dúvida, escreve aqui nos comentários.
2. Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores
24 de abril de 1500

Os pontos históricos de Porto Seguro envolve um marco da história brasileira, o descobrimento do Brasil pelos portugueses. No entanto, não podemos esquecer que essa parte do Brasil era habitada pelos povos tupis, que chegaram bem antes dos portugueses.

Mas vamos nos ater aos fatos históricos documentados. Local onde os portugueses chegaram ao Brasil, ou não? Primeiramente, a data oficial que o navegador Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro.

Entretanto, os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores.

No entanto, o governo brasileiro decretou que o local do primeiro encontro entre os indígenas e os portugueses foi no distrito de Coroa Vermelha, local onde foi rezada a primeira missa no Brasil.

Porém, apesar da placa do governo brasileiro, existe algumas teorias que defende que o português Duarte Pacheco Pereira chegou ao litoral brasileiro antes de Pedro Alvares Cabral, entre novembro e dezembro de 1498 (2 anos antes).
3. O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data
1506
Registros mencionados (4)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
24/04/1500 - Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores [22215]
1506 - O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data [238]
27/05/1534 - A carta de candidatura de Pero do Campo foi assinada [352]





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O ilustre antepassado de Silvio Santos que teria financiado reis da Espanha e até Colombo. Por Edison Veiga, bbc.com
20 de agosto de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/06/2025 23:32:48
Relacionamentos
 Pessoas (3) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Isaac ben Judah Abravanel (1437-1508), Silvio Santos (1930-2024)
 Temas (1): Dinheiro$

Registro mencionado
1. Assinado o contrato
17 de abril de 1492
Registros mencionados (1)
17/04/1492 - Assinado o contrato [28391]





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Silvio Santos responde perguntas dos calouros
1987. Atualizado em 03/08/2025 05:24:45
Relacionamentos
 Pessoas (5) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Fernando II de Aragão (1452-1516), Isaac ben Judah Abravanel (1437-1508), Isabel, "A Católica" (1451-1504), Silvio Santos (1930-2024)
 Temas (5): Dinheiro$, Faculdades e universidades, Judaísmo, Música, Prisões e presídios

Registros mencionados (1)
03/08/1492 - Colombo zarpou de Palos de la Frontera, em Huelva, com 89 marinheiros divididos por duas caravelas, a Pinta e a Nina, e uma nau, a Santa Maria [27989]





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1882
Atualizado em 31/10/2025 06:25:41
Constatou-se que no jazigo havia restos de um carneiro e ossada de três humanos, sendo duas mulheres e um homem
•  Pessoas (1): Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
•  Temas (1): Curiosidades
    1 fonte
  1 relacionada

1°. A ossada desaparecida de Pedro Álvares Cabral, Rainer Gonçalves Sousa, consultado em História do Mundo
18 de abril de 2023, sexta-feira




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2008
Atualizado em 31/10/2025 06:25:45
“Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
•  Cidades (10): Barueri/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Porto Feliz/SP, São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP
•  Pessoas (8): Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (1697-1782), José de Anchieta (1534-1597), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Matheus Nunes de Siqueira, Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
•  Temas (15): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Cambayuoca, Canguera, Juru-Mirim, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Mboy, Rio Piracicaba, Rio Sarapuy, Tordesilhas, Nheengatu, Capitania de São Paulo
    Registros relacionados
1693. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
1°. O mais antigo registro conhecido do local é de 1693 e refere-se a uma fazenda de António Cardoso Pimentel que originou o povoado
1718. Atualizado em 25/02/2025 04:46:33
2°. Porto
Em 1718, devido à descoberta de ouro em Mato Grosso e Goiás, as monções partiam da freguesia de Nossa Senhora Mãe dos Homens de Araritaguaba (atual Porto Feliz).
1748. Atualizado em 18/04/2025 00:51:50
3°. Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville (1697–1782)
Em 1748, o nome Tietê foi pela primeira vez registrado cartograficamente no mapa D´Anville, com referência apenas ao trecho situado entre a nascente do rio e o salto de Itu. Predominou, desde esta época, para a região, a denominação de “Tietê”, “grande rio”, com relação aos demais rios da localidade.
1751. Atualizado em 25/02/2025 04:46:38
4°. Como já dissemos, o número de cachoeiras era muito variável. O Conde de Azambuja, em 1751, diz que o Tietê “é o mais cheio de cachoeiras e das peores”, com o fundo do rio “quase todo de pedra, algumas pra fora onde roçam as canoas (itaupaba)”
Precisar o acidente, assim como a sua localização, era fundamental para a sua segura transposição. No relato feito pelo Conde Azambuja, em 1751, há uma descrição do Tietê, os tipos de acidentes mais comuns neste rio e como eram conhecidos:

É este primeiro rio a que chamam Tietê o mais cheio de cachoeiras e das piores, é o fundo deste rio quase todo de pedra, sentada por igual, mas com pouco fundo; em algumas partes roçam neles as canoas lhe dão o nome de itaupaba; quando, porém, o fundo é desigual e com pedras espalhadas e em alturas debaixo d´água e as canoas correm risco de virar-se topando nelas lhe chamam sirga, por ser necessário lançarem-se pilotos e remeiros na água e levarem nas mãos as canoas, para irem desviando devagar sem as deixarem tomar força com a correnteza que ali é sempre maior. Se em alguma parte deixam as pedras canal fundo aberto é a que chamam cachoeira que ordinariamente as há onde sirgas, das quais se servem muitas vezes quando nos canais acham grandes dificuldades a vencer (Cleto: 1977, 118).

Informa ainda o viajante que o Tietê passou por dois saltos e por 71 cachoeiras e sirgas ao longo do Tietê (idem, 120). Não há identificação de quantas “itaupabas” teriam sido encontradas no caminho. Os termos sirga e itaupaba apresentados pelo Conde de Azambuja são indicados para os locais nos quais as pedras do leito do rio são encontradas próximas a superfície dos rios, o que geraria perigo de virar às canoas.
1769. Atualizado em 25/02/2025 04:38:58
5°. Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação
Nos relatos de monçoeiros, verificamos que a maior preocupação era em relação à indicação de perigos e sua localização. A expedição comandada por Juzarte era composta de 36 embarcações e mais de 700 homens, mulheres, jovens e crianças e animais para o povoamento de Iguatemi.

O elevado número de integrantes deve-se ao fato de muitos morrerem antes de chegar ao destino, em decorrência de enfermidades, ataques de índios ou de espanhóis. Nenhum destes problemas, contudo, detém tanto a atenção de Juzarte quanto os acidentes geográficos dos rios.

Só no Tietê, Juzarte faz um relato minucioso de quarenta e seis cachoeiras que encontrou durante a viagem. Nos relatos de monçoeiros, notamos, igualmente, a indicação dos diferentes acidentes geográficos dos rios.

Precisar o acidente, assim como a sua localização, era fundamental para a sua segura transposição. No relato feito pelo Conde Azambuja, em 1751, há uma descrição do Tietê, os tipos de acidentes mais comuns neste rio e como eram conhecidos:

É este primeiro rio a que chamam Tietê o mais cheio de cachoeiras e das piores, é o fundo deste rio quase todo de pedra, sentada por igual, mas com pouco fundo; em algumas partes roçam neles as canoas lhe dão o nome de itaupaba; quando, porém, o fundo é desigual e com pedras espalhadas e em alturas debaixo d´água e as canoas correm risco de virar-se topando nelas lhe chamam sirga, por ser necessário lançarem-se pilotos e remeiros na água e levarem nas mãos as canoas, para irem desviando devagar sem as deixarem tomar força com a correnteza que ali é sempre maior. Se em alguma parte deixam as pedras canal fundo aberto é a que chamam cachoeira que ordinariamente as há onde sirgas, das quais se servem muitas vezes quando nos canais acham grandes dificuldades a vencer (Cleto: 1977, 118).

Informa ainda o viajante que o Tietê passou por dois saltos e por 71 cachoeiras e sirgas ao longo do Tietê (idem, 120). Não há identificação de quantas “itaupabas” teriam sido encontradas no caminho. Os termos sirga e itaupaba apresentados pelo Conde de Azambuja são indicados para os locais nos quais as pedras do leito do rio são encontradas próximas a superfície dos rios, o que geraria perigo de virar às canoas.
1875. Atualizado em 12/07/2025 00:13:08
6°. Carta da Parte Conhecida da Província de S. Paulo; Robert Hirnschrot
1930. Atualizado em 25/02/2025 04:46:56
7°. Plínio Ayrosa (1930: 267), em um parecer para o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
2008. Atualizado em 24/10/2025 02:36:57
8°. Pedro Taques e seu tempo
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
9°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?




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Os bastidores da viagem de 44 dias que levou Pedro Álvares Cabral ao Brasil. André Bernardo, do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil bbc.com
22 de abril de 2021, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (8) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Eduardo Bueno, Vasco da Gama (1469-1524), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Bartolomeu Dias (1450-1500), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Fernando II de Aragão (1452-1516)
 Temas (4): Léguas, Curiosidades, Marinha, Tordesilhas

Registros mencionados (3)
1. Segundo Jayme Cortesão, o continente americano já era conhecido
1448
2. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco
26 de janeiro de 1500

Por pouco, o Brasil não fora encontrado por outros navegadores: um português, Duarte Pacheco Pereira (1460-1533), e dois espanhóis, Vicente Pinzón (1462-1514) e Diego de Lepe (1460-1515).

(...) Quanto a Vicente Pinzón, o explorador espanhol teria atingido o Cabo de Santo Agostinho, no litoral de Pernambuco, no dia 26 de janeiro de 1500 — três meses antes da chegada de Cabral a Porto Seguro, na Bahia.

Experiente, integrou a frota que, sob o comando de Cristóvão Colombo (1451-1506), descobriu a América, em 1492. Poucas semanas depois, em fevereiro de 1500, o primo de Pinzón, Diego de Lepe, também navegou por águas brasileiras.

A Espanha só não reivindicou a descoberta do Brasil por causa do Tratado de Tordesilhas. Mesmo assim, o rei Fernando 2º de Aragão condecorou Vicente Pinzón e Diego de Lepe pela façanha de eles terem "descoberto" o Brasil.
3. Tormenta desabou sobre a frota
23 de maio de 1500

A tripulação, em linhas gerais, podia ser dividida em marinheiros, soldados e religiosos. Os marinheiros executavam as tarefas náuticas, como içar velas, baixar âncoras ou manejar instrumentos, como o astrolábio, usado para medir a altura do Sol ao meio-dia e das demais estrelas à noite.

Alguns dos mais tarimbados navegadores da época, como Bartolomeu Dias (1450-1500), participaram da aventura. Doze anos antes, ele ficou famoso por ter sido o primeiro a contornar o cabo da Boa Esperança, ao sul da África.

Por uma trágica ironia, na madrugada do dia 23 de maio de 1500, uma tormenta desabou sobre a frota de Cabral e afundou outros quatro navios. Quatrocentos homens, incluindo Dias, foram "engolidos pelo mar". Onde estavam? Próximos ao cabo da Boa Esperança, chamado de Cabo das Tormentas antes da viagem bem-sucedida do próprio Dias.

Já os soldados, a maioria sem formação militar, eram os responsáveis pela artilharia e munição. As embarcações portuguesas, aliás, foram as primeiras a singrar os mares com artilharia pesada a bordo. As nove naus que compunham a frota de Cabral eram equipadas com pesados canhões.

Os religiosos — em sua maioria, frades franciscanos — eram incumbidos de rezar missas e ouvir confissões. Seu superior era Dom Henrique Soares de Coimbra (1465-1532). Foi ele que, no dia 26 de abril, na praia de Coroa Vermelha, no litoral da Bahia, celebrou a primeira missa no Brasil, assistida de perto pela tripulação e, ao longe, por cerca de 200 indígenas.

"Devido à escassez de água e comida, as condições de vida a bordo eram muito ruins. A mortalidade, em geral, girava em torno de 2% a 3% da tripulação, mas podia ultrapassar os 10% do total. Assim, os doentes eram logo aconselhados a se confessar e a receber a extrema-unção", relata Antônio Carlos Jucá de Sampaio, diretor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Registros mencionados (3)
1448 - Segundo Jayme Cortesão, o continente americano já era conhecido [22624]
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
23/05/1500 - Tormenta desabou sobre a frota [226]





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26 de janeiro de 1500, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 09:31:13
Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco
Cidades (1): Cabo de Santo Agostinho/PE
Pessoas (2): Vicente Yáñez Pinzón (38 anos), Fernando II de Aragão (48 anos)
Temas (2): Tordesilhas, Porto de Santa Maria
    1516 fontes
  2 relacionadas

1°. Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988

2°. Problemática em torno da descoberta europeia do Brasil, por Louro Carvalho (sinalaberto.pt)
22 de junho de 2022, sexta-feira
Embora referida em relação à viagem de Cabral, a expressão “descoberta do Brasil” pode também aplicar-se à chegada da expedição de Vicente Yáñez Pinzón, navegador e explorador espanhol que atingiu o cabo de Santo Agostinho, promontório localizado no atual estado de Pernambuco, a 26 de janeiro de 1500. É a mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro.

A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera, a 19 de novembro de 1499. Cruzada a linha do Equador, Pinzón enfrentou forte tempestade, mas, a 26 de janeiro de 1500, avistou o cabo e ancorou as naus num porto abrigado e de fácil acesso a pequenas embarcações, com 16 pés de fundo, segundo as indicações da sonda. Era a enseada de Suape, localizada na encosta sul do promontório, que a expedição espanhola denominou de cabo de Santa María de la Consolación.

A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registada por Pinzón e documentada por cronistas da época, como Pietro Martire d’Anghiera e Bartolomeu de las Casas, devido ao Tratado de Tordesilhas. De noite, após o desembarque, divisaram grandes fogueiras queimando à distância, na linha da costa a noroeste.  ver mais




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  31/10/2025 05:17:50º de
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O grande segredo português: Brasil foi descoberto antes de 1500?
22 de abril de 2019, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Cananéia/SP, Lisboa/POR, Natal/RN, Mossoró/RN
 Pessoas (8) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Dias (1450-1500), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Fernando II de Aragão (1452-1516), Duarte Pacheco Pereira, Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (2): Tordesilhas, Papas e o Vaticano

Registros mencionados (3)
1. Francês Jean Cousin, segundo um texto do fim do século 18, alcançara o litoral brasileiro
1492
2. Partida da expedição de Vincent Pinzon
13 de dezembro de 1499
3. Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha
19 de fevereiro de 1773
Registros mencionados (3)
1492 - Francês Jean Cousin, segundo um texto do fim do século 18, alcançara o litoral brasileiro [208]
13/12/1499 - Partida da expedição de Vincent Pinzon [22621]
19/02/1773 - Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha [18845]





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  13/02/2025 06:42:31º de
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Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1
28 de junho de 2023, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (2) Sophie von Hannover (1630-1714), Frederico V, Eleitor Palatino (1596-1632)
 Temas (3): Tupinambás, Caciques, Arqueologia
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500
Registros mencionados (5)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1599 - Parade of the Queen of America [29577]
1644 - Retrato da princesa Sophie von Hannover, filha de um rei da Boêmia [1256]
1699 - Manto tupinambá [1523]
05/10/1988 - Promulgada a atual Constituição Federal do Brasil. Seu texto buscou dar mais efetividade aos direitos fundamentais [14978]





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  30/10/2025 08:59:49º de
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9 de março de 2010, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:25:57
Mapa dito de Cantino 1502, Tratado de Tordesilhas 1494 e Verdadeiras Antilhas, afmata-tropicalia.blogspot.com
•  Cidades (3): Lisboa/POR, Roma/ITA, Veneza/ITA
•  Pessoas (2): Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
•  Temas (8): Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Ouro, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio
    Registros relacionados
1502. Atualizado em 28/10/2025 03:34:37
1°. É interessante verificar como, em 1502, não se sabia ainda se esta nova terra de Vera Cruz era uma ilha ou um continente
Setembro de 1502. Atualizado em 25/02/2025 04:39:10
2°. Em Setembro de 1502, Cantino, já em Roma, informa o Duque do sucesso da empreitada*
11 de setembro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 13:50:55
3°. João da Nova, tendo saído de Lisboa em 1501 e chegado a 11 (ou 13) de Setembro de 1502
19 de novembro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/04/2025 17:20:16
4°. Carta náutica das ilhas novamente descoberta na região da índia




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  24/10/2025 02:37:23º de
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14 de julho de 1989, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 09:52:17
Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa
Cidades (9): Araquari/SC, Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Corupá/SC, Itajaí/SC, Jaraguá do Sul/SC, Niterói/RJ, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (20): Alfredo Romário Martins (1874-1948), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Brás Cubas (1507-1592), Joan Blaeu (1596-1673), João Mendes de Almeida (1831-1898), João Sanches "Bisacinho", Johannes Janssonius (1588-1664), Luiz Martins, Manuel Aires de Casal (1754-1821), Pero Correia (f.1554), Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961), Reinhard Maack, Robert Southey, Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638)
Temas (27): Arqueologia, Babitonga, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até São Vicente, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Ilha de Santa Catarina, Itacolomy, Nheengatu, Peru, Piqueri, Rio da Prata, Rio dos Dragos, Rio Itapocú, Rio Paraná, Rio Pirayh, Rio Tibagi, Santa Catarina, Serra do Mar
Correio do Povo/SC
Data: 1989
Página 9
    Registros relacionados
Julho de 1500. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
1°. Carta de Américo Vespucci destinada a Lorenzo Medici*
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
2°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
26 de dezembro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
3°. Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
4°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
Mandou obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao Rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco do Peabiru. Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subia ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. [Página 15]
13 de junho de 1553, sábado. Atualizado em 13/06/2025 00:01:17
5°. Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
6°. Partida da expedição de Bras Cubas*
Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562).
1561. Atualizado em 25/02/2025 04:47:00
7°. Mapa de Bartholomeu Velho
1630. Atualizado em 16/07/2025 02:34:27
8°. Mapa "Brasilia", de Christoph: AB Artischav Arciszewski
1635. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36
9°. “Novus Brasiliae Typus”, Jodocus Hondius
1640. Atualizado em 25/02/2025 04:39:46
10°. Mapa “Americae nova Tabula”, de Willem & Jan Blaeu
1646. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
11°. Mapa "Acuratissima Brasilia Tabula" de Johannes Janssonius
1901. Atualizado em 04/08/2025 02:40:52
12°. “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1976. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
13°. Diccionario castellano-guaraní y guaraní-castellano, de Antonio Guasch




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Tomada de Ceuta
22 de agosto de 1415, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:02
Relacionamentos
 Cidades (1): Ceuta/MAR
 Pessoas (1) João I de Castela (1358-1390)
 Temas (1): África





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DA TERRA AO MAR: UM ESTUDO DE MICROTOPONÍMIA CAIÇARA EM IGUAPE/SP
2015. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP, Xiririca (Eldorado)/SP
 Pessoas (1) Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 Temas (1): Caminho do Mar
Registros mencionados (1)
12/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia [6634]





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Portulano de Grazioso Benincasa, Bolonha, Itália
1482. Atualizado em 27/10/2025 03:41:07
Relacionamentos

 Temas (3): Curiosidades, Geografia e Mapas, Ordem de Cristo





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Notícias pra a História e Geografia das nações ultramarinas
1836. Atualizado em 28/10/2025 10:49:17
Relacionamentos
 Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
 Pessoas (10) Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo Barbosa Machado, Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Duarte Coelho (1485-1554), Francisco de Sousa (1540-1611), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (5): Açúcar, Geografia e Mapas, Rio da Prata, Rio Jaguari, Rio São Francisco
Registros mencionados (11)
1508 - Geographia de Ptolomeu [22637]
1557 - Gabriel Soares de Sousa chegou ao Brasil / Primo do "Caçador de Eldorado (1557 ou 1569?) [20380]
1563 - Atlas de Lazaro Luiz [548]
1571 - Mapa de Fernando Vaz Dourado [610]
1589 - Impressa a Dedicatória de Gabriel Soares de Souza a D. Christovam de Moura [746]
1594 - Diálogos de varia historia, 1° edição. Autor: Pedro Mariz [774]
1597 - Diálogos de varia historia, 2° edição. Autor: Pedro Mariz [786]
1616 - World map (planiglob), by Gerardus Mercator, 1569, published by Petrus Bertius, Amsterdam, 1616, rare collectible piece [1008]
1619 - Mapa [1047]
1741 - Biblioteca Lusitana ou Bibliotheca Lusitana, de Diogo Barbosa Machado. Publicada entre 1741 e 1759 [1661]
1749 - Annaes Históricos do Maranhão, Bernardo Pereira de Perredo [1682]





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O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro
2001. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Pessoas (1) Darcy Ribeiro (1922-1997)
 Temas (9): Geografia e Mapas, Deus, Pau-Brasil, Caminho do Mar, Estradas antigas, Amazônia, Escravizados, Ilha Brasil, Curiosidades

Registros mencionados (2)
1. Cartas falam da Ilha Brasil
1000

"Ninguém sabe como o mundo vai ser daqui 50 ha anos só sabemos de uma coisa será totalmente diferente do que é hoje alguém podia imaginar quando acabou a guerra que o mundo ia mudar tanto é uma reinvenção do mundo que o mundo desenvolvido está fazendo então a coisa mais importante dos brasileiros presta atenção o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos."

(...) "Antes do Brasil existir como é que era o mundo? O Brasil nasce sobre o signo da utopia a terra sem males a morada de Deus. Há mil anos atrás, lá pelo ano 1000, existem cartas que falam de uma ilha Brasil, isso significa que o nome Brasil não vem do pau-brasil, não. Isso aqui era a ilha Brasil que alguns navegantes sabiam, mas um dia os portugueses precisaram fazer uma descoberta oficial, mandando até um escrivão do cartório, declarar no cartório, que foi descoberto. Isso foi em 1500, mas pré existia há muito, fisicamente, biotericamente e humanamente. Humanidade indígena, humanidade diferente, de uma gente que agradecia a Deus o mundo ser tão bonito, que existia para viver a vida para gozar a vida a finalidade da vida era viver."
2. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

Darcy Ribeiro:

"Ninguém sabe como o mundo vai ser daqui 50 ha anos só sabemos de uma coisa será totalmente diferente do que é hoje alguém podia imaginar quando acabou a guerra que o mundo ia mudar tanto é uma reinvenção do mundo que o mundo desenvolvido está fazendo então a coisa mais importante dos brasileiros presta atenção o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos."

(...) "Antes do Brasil existir como é que era o mundo? O Brasil nasce sobre o signo da utopia a terra sem males a morada de Deus. Há mil anos atrás, lá pelo ano 1000, existem cartas que falam de uma ilha Brasil, isso significa que o nome Brasil não vem do pau-brasil, não. Isso aqui era a ilha Brasil que alguns navegantes sabiam, mas um dia os portugueses precisaram fazer uma descoberta oficial, mandando até um escrivão do cartório, declarar no cartório, que foi descoberto. Isso foi em 1500, mas pré existia há muito, fisicamente, biotericamente e humanamente. Humanidade indígena, humanidade diferente, de uma gente que agradecia a Deus o mundo ser tão bonito, que existia para viver a vida para gozar a vida a finalidade da vida era viver."
Registros mencionados (2)
1000 - Cartas falam da Ilha Brasil [39]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]





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Nascimento de Brandán, o Navegante, em Ciarraight Luachra (atual condado de Kerry)
484. Atualizado em 28/10/2025 10:18:40
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 Temas (9): Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Cavalos, Curiosidades, Diamantes e esmeraldas, Ilha Brasil, Inferno, Lagoa Dourada, Vulcões

    1 Fontes
   fontes relacionadas





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A Viagem do Descobrimento. Eduardo Bueno
1998. Atualizado em 26/10/2025 00:01:57
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 Cidades (2): Brasília/DF, Lisboa/POR
 Pessoas (11) Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sebastião da Rocha Pita (1660-1738), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), João de Barros, o Tito Lívio Português (1496-1570), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Dom Pedro II (1825-1891), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Eduardo Bueno
 Temas (2): Curiosidades, Café
Registros mencionados (9)
1. História do Descobrimento e Conquista da Índia, de Fernão Lopes de Castanheda
1541
2. Décadas da Ásia, João de Barros
1552

A REDESCOBERTA DO BRASIL

Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. Fernão Lopes de Castanheda, em História do Descobrimento e Conquista da Índia (publicado em 1541), João de Barros, autor de Décadas da Ásia (de 1552), Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel (em 1558), e Gaspar Correia, em Lendas da Índia (de 1561), afirmaram, todos que a descoberta de Cabral foram fortuita e involuntária. A tese, tão de acordo com o desprezo que a Coroa reservava ao Brasil, logo se tornou verdade histórica. Tanto que os dois primeiros historiadores do Brasil, frei Vicente do Salvador e Sebastião da Rocha Pita, escrevendo respectivamente em 1627 e 1730, abraçaram e divulgaram a tese do “descobrimento casual”.

Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram o descobrimento do Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é que em nenhum momento o “piloto anônimo” faz menção à “tempestade” que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “desviar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse documento também não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário: mesmo quando narra o desaparecimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo forte ou contrário para poder ser”.

Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Relação do Piloto Anônimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter se desviado “por acaso” de sua rota quando se sabe, a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João, de que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. Embora os navegantes portugueses do século XVI ainda não soubessem calcular a longitude, Cabral e seus homens achavam, ainda de acordo com os cálculos de Mestre João, que estavam próximos ao local onde hoje se localiza Brasília: portanto, quase mil quilômetros mais a oeste. [Páginas 127 e 128]
3. Damião de Goes
1558
4. Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha
19 de fevereiro de 1773

Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos. O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha - que por quase três séculos estivera perdida em arquivos empoeirados. De fato, foi só em fevereiro de 1773 que o guarda-mor dos arquivos da Torre do Tombo, José Seabra da Silva, redescobriu a carta e mandou copiá-la. O documento foi publicado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro Corografia Brasílica. Ainda assim, a versão lançada por Aires do Casal era deficiente e incompleta: o zeloso padre achou de bom tom eliminar da narrativa os "trechos menos conformes com o decoro". A "redescoberta" do Brasil teria que aguardar mais umas décadas.
5. O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal
15 de janeiro de 1817
6. Encontrada a carta do Mestre João
1843
7. Artigo de Joaquim Norberto de Sousa e Silva (1820-1891) na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1854
8. Gaspar Correia, em Lendas da Índia
1998
9. Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel
1998
Registros mencionados (9)
1541 - História do Descobrimento e Conquista da Índia, de Fernão Lopes de Castanheda [394]
1552 - Décadas da Ásia, João de Barros [29636]
1558 - Damião de Goes [517]
19/02/1773 - Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha [18845]
15/01/1817 - O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal [7468]
1843 - Encontrada a carta do Mestre João [1995]
1854 - Artigo de Joaquim Norberto de Sousa e Silva (1820-1891) na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro [29129]
1998 - Gaspar Correia, em Lendas da Índia [541]
1998 - Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel [515]





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Monumento
1882. Atualizado em 31/10/2025 04:59:20
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 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878)
 Temas (3): Estátuas, marcos e monumentos, Fazenda Ipanema, Curiosidades





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2016
Atualizado em 28/10/2025 09:52:15
“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
Cidades (2): Mariana/MG, Sorocaba/SP
Pessoas (8): Américo Vespúcio (1454-1512), Bartolomeu Dias (1450-1500), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Fernando Antônio Novais, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Vasco da Gama (1469-1524)
Temas (5): África, Escravizados, Gentios, Judaísmo, Tordesilhas
Descobrimento do Brasil
Data: 2024
26/04/2024
    Registros relacionados
12 de outubro de 1492, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 08:48:18
1°. “Descobrimento” da América
7 de junho de 1494, sexta-feira. Atualizado em 05/10/2025 13:46:36
2°. Tratado de Tordesilhas
No cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo.

A descoberta do gentio foi a coisa mais notável na Europa da época. Na realidade do mundo, levado em conta, estava dividido em três: os cristãos, os infiéis (muçulmanos) e os judeus. De forma geral, aos infiéis, é a guerra, os judeus são aqueles que que não aceitaram o último de seus Messias, de seus profetas. Estes assumiam tarefas que eram proibidas aos cristãos,como cobras juros, o comércio do dinheiro. O que causava ainda mais preconceito.

Quando há a descoberta da América, foi uma loucura, pois os nativos não eram judeus, cristãos ou muçulmanos. E estavam nus, portanto só poderiam estar descobrindo o "gentio" no Paraíso, por isso andavam nus. Este é o tema de um dos mais belos livros de história do Brasil: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto todos procuravam os motivos econômicos...

Isso pode ser visto na carta de Pero Vaz de Caminha. São doze páginas, fantásticas, nas quais ele volta sete vezes a palavra nudez: "Estavam nus! Não cobriam as suas vergonhas!"
2 de julho de 1494, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11
3°. Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal
1499. Atualizado em 25/02/2025 04:42:51
4°. Expedição não oficial de Bartolomeu Dias
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08
5°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo.

A descoberta do gentio foi a coisa mais notável na Europa da época. Na realidade do mundo, levado em conta, estava dividido em três: os cristãos, os infiéis (muçulmanos) e os judeus. De forma geral, aos infiéis, é a guerra, os judeus são aqueles que que não aceitaram o último de seus Messias, de seus profetas. Estes assumiam tarefas que eram proibidas aos cristãos,como cobras juros, o comércio do dinheiro. O que causava ainda mais preconceito.

Quando há a descoberta da América, foi uma loucura, pois os nativos não eram judeus, cristãos ou muçulmanos. E estavam nus, portanto só poderiam estar descobrindo o "gentio" no Paraíso, por isso andavam nus. Este é o tema de um dos mais belos livros de história do Brasil: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto todos procuravam os motivos econômicos...

Isso pode ser visto na carta de Pero Vaz de Caminha. São doze páginas, fantásticas, nas quais ele volta sete vezes a palavra nudez: "Estavam nus! Não cobriam as suas vergonhas!"
7 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11
6°. Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira




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Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, terça-feira. Atualizado em 06/10/2025 15:57:36
Relacionamentos
 Cidades (8): Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Itapema/SC, Pitanga/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Sebastião/SP
 Pessoas (9) Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Hernâni Donato (1922-2012), Izabel Barbosa, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Vasco da Gama (1469-1524)
 Temas (20): Amazônia, Arqueologia, Assassinatos, Banana, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cruzes, Deus, Escravizados, Farinha e mandioca, Incas, Jesuítas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Mineralogia, Nheengatu, Peru, Tamoios, Tupinambás

Registro mencionado
1. Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia
8 de julho de 1497

Hernani Donato: “Essa saída de Portugal ao mundo, a série de descobrimentos, posseamento e agarramento as terras conquistadas, tinham um fundo religioso mais do que um fundo imperial". O Rei de Portugal ordenou a Vasco da Gama encontrar o sepulcro do apóstolo.
Registros mencionados (8)
08/07/1497 - Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia [13321]
23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral [6945]
10/04/1549 - Carta de Manoel da Nóbrega [23702]
01/08/1549 - “Os nativos tem memória do dilúvio e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.. ”* [24749]
1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]
1592 - Expedições [26775]
1596 - Knivet e alguns portugueses se tornam prisioneiros dos tamoyos / [23867]
18/06/1681 - visão do paraíso [28045]





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“Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda
10 de novembro de 2022, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Arthur Virmond de Lacerda
 Temas (3): Curiosidades, Marinha, Pela primeira vez
Registros mencionados (6)
1. O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil”
12 de fevereiro de 1343

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.
2. Gil Anes
1434
3. Feitoria portuguesa no Brasil
1490

OS PORTUGUESES CONSTROEM O CASTELO DE FERNÃOBUC (PERNAMBUCO) [Maiúsculas minhas] (...) Os portugueses chegaram por primeiro à América do Norte e ao Brasil; neste, já estavam em 1490. Cabral veio com rumo certo.

(...) Caminha e Cabral sabiam da existência do Brasil; este possivelmente já cá estivera antes de 1500. A famosa carta foi, provavelmente, relatório para o rei, encomendado; a informação do passo com mesóclise é de que a agricultura prosperava e a água doce abundava: é aceitável presumir que secretamente haviam vindo povoadores antes de 1500; pelo menos, em Pernambuco houve (talvez em 1500 houvera) feitoria portuguesa em 1490.
4. Primeira expedição exploratória
dezembro de 1498

Duarte Pacheco Pereira, a mandado de D. Manoel I, rei de Portugal [...] vem localizar, geograficamente, a futura Província de Santa Cruz [O BRASIL], e escreve a narrativa dessa viagem na sua obra Esmeraldo de Situ Orbis.
5. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

BRASIL CONHECIDO NA CARTA DE CAMINHA E NA DE CABRAL.

Nada divulgada, conhece-se passo da carta de Cabral a el-rei, motivada pelo achamento do que veio a ser o Brasil.

Caminha e Cabral sabiam da existência do Brasil; este possivelmente já cá estivera antes de 1500. A famosa carta foi, provavelmente, relatório para o rei, encomendado; a informação do passo com mesóclise é de que a agricultura prosperava e a água doce abundava: é aceitável presumir que secretamente haviam vindo povoadores antes de 1500; pelo menos, em Pernambuco houve (talvez em 1500 houvera) feitoria portuguesa em 1490.

Como explicar a indiferença de Caminha diante do descobrimento da “nova” terra ? Ele sabia-lhe da existência. E os dois degredados que cá ficaram, os dois grumetes que desertaram, os tais dezoito outros que desertaram também —foram reunir-se aos índios ou a compatriotas seus?

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.

Caminha é explícito em que Nicolau Coelho estivera no Brasil antes de 1500.

As primeiras investigações relativas ao conhecimento do Brasil anteriormente a 1500, pelos portugueses, deram-se no Instituto Histórico Brasileiro, em 1852, com a produção de interessantes monografias, em que o brasileiro Joaquim Norberto de Sousa coligiu várias pistas. De então a esta parte, inúmeros indícios acumularam-se, dentre eles o exame náutico da carta de Caminha e a singradura da frota de Cabral, efetuda pelo mareante Fernando Lourenço Fernandes (Descobrimento do Brasil. A Armada de 1500 e as Singularidades de Arribada na Escala do Atlântico Sul. Latitudes, número 9, setembro de 2000, p. 3 a 9.).

De começo, a terra chamou-se Ilha de Vera Cruz, do que alguns inferem julgarem os portugueses ser isto ilha e não continente; ao tempo, contudo, ilha significava terra ignota, inexplorada, fosse ilhoa ou continental, e não o que hodiernamente chamamos ilha.

São inúmeros os indícios da presença portuguesa no Brasil antes de 1500, averiguados alguns já ao tempo de Bóris Fausto e Sérgio Buarque de Holanda e antes deles; outros, posteriormente a eles : o conhecimento não se deteve em suas obras, ao revés; até eles próprios, se houvessem lido competentemente a carta de Caminha (como outros o fizeram) ter-lhe-iam reconhecido vários indícios de que afirmo.
6. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
9 de julho de 1501

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.
Registros mencionados (7)
12/02/1343 - O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil” [29119]
1434 - Gil Anes [28241]
1490 - Feitoria portuguesa no Brasil [205]
01/12/1498 - Primeira expedição exploratória* [22620]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral [6945]
09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]





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Na China, o almirante Ming Zheng He embarca para a primeira viagem de exploração do mundo; os exploradores chineses chegaram até a Índia e a costa leste africana
11 de julho de 1405, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:27
Relacionamentos
 Cidades (1): China/CHI
 Temas (2): Pela primeira vez, África





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3 de março de 2003, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 04:21:42
“Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br
•  Cidades (4): Cananéia/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), André de Leão, Anthony Knivet (1560-1649), Francisco de Sousa (1540-1611), Jean de Laet (1571-1649), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Luis Sarmiento de Mendoça, Martim de Orue, Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (16): Bíblia, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Ilha Brasil, Inferno, Lagoa Dourada, Léguas, Peru, Rio São Francisco, Sabarabuçu
    Registros relacionados
1330. Atualizado em 27/10/2025 03:49:29
1°. Carta de Angelino Dalorto
1532. Atualizado em 29/10/2025 23:12:46
2°. Expedição de Cabeça de Vacca
29 de março de 1541, sábado. Atualizado em 28/03/2025 23:16:34
3°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina
Depois de aludir às expedições de Aleixo Garcia e do espanhol Cabeza de Vaca, pelo caminho iniciado em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, Sérgio Buarque de Holanda, o autor de Visão do Paraíso, observa ser "provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos".
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
4°. Caminho
Depois de aludir às expedições de Aleixo Garcia e do espanhol Cabeza de Vaca, pelo caminho iniciado em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, o autor de Visão do Paraíso observa ser "provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que ´de São Vicente se podia ir até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto´."

"Esse novo caminho - continua Sérgio Buarque -, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá".
1 de janeiro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
5°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
8 de novembro de 1553, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:54:50
6°. Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa
Em 1553, chegava a Lisboa a notícia levada por Tomé de Sousa, atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal percurso poderia ser feito em muito poucos dias.
Setembro de 1554. Atualizado em 24/10/2025 04:28:21
7°. Documento*
O historiador Capistrano de Abreu tentou identificar tal mameluco citado por Tomé de Sousa como sendo Diogo Nunes, provavelmente natural da capitania de São Vicente, que por volta de 1554 ofereceu a Dom João III curiosos Apontamentos sobre uma viagem ao Peru, relatando que seria possível "ir por São Vicente, atravessando pelas cabeceiras do Brasil, tudo por terra firme". Nesse ponto, contradiz outro historiador, Varnhagen, que acreditou ser o espanhol Diogo Nuñes de Quesada o autor de tal documento.

Um documento aparentemente definitivo sobre o tema seria a relação que Martin de Orue escreveu antes de setembro de 1554 (conservada no Arquivo de Índias de Sevilha), com o trecho

"del peru vyno por el año pasado un pasajero natural portugues que se dize domyngo nunes natural de Moron ques Junto ala Raya de Castilla el qual trujo de veynte a treynta myll ducados este andando persuadiento al Rey por uma conquysta por el Brasil para por ally entrar a las espaldas de cuzcol [...]".

Com as abreviaturas usadas na época e o pouco esmero de Orue na transcrição de nomes portugueses, não é difícil a Sérgio Buarque de Holanda apontar que Domingos e Diego sejam o mesmo prenome do viajante natural de Mourão (Moron), junto à raia de Castela, na Espanha.
Setembro de 1554. Atualizado em 25/02/2025 04:42:41
8°. Carta*
1580. Atualizado em 25/02/2025 04:45:56
9°. Peru
Outro inglês - Thomas Griggs, tesoureiro do navio Minion of London, mandado ao Brasil em 1580 por uma companhia londrina de aventureiros - informava que certa parte do Peru estaria situada "por água ou terra a doze dias apenas" da vila de Santos. Seu testemunho confirma as informações do compatriota John Whithall, então morador em Santos, que atraíra a atenção dos aventureiros londrinos.

Não por acaso, Santos e São Vicente passaram subitamente a despertar grande interesse entre mercadores, navegantes e piratas ingleses, que pensaram em estabelecer na ilha vicentina um trampolim para a conquista das minas espanholas de Potosi, já que São Vicente era pouco fortificada e bastante abastecida de víveres que sustentariam "infinitas multidões" de conquistadores.

Desinteresse - Enquanto isso, os paulistas estavam mais interessados na caça aos índios para escravização que na busca de riquezas minerais, e convencidos de que, se o ouro e as esmeraldas fossem encontrados, imediatamente a Metrópole reforçaria seu controle sobre São Paulo, tirando sua liberdade de ação. Assim, havia um amplo desinteresse, quando não um verdadeiro boicote, à busca dessas riquezas pelas terras paulistas.

A propósito, vale recordar que, no século XVI, os diamantes (incolores) eram considerados desinteressantes, tendo muito maior valor as esmeraldas, verdes, estas bem mais procuradas, pelo papel importante que tinham nas visões paradisíacas (eram encontradas no bíblico rio Fison), em que a tais pedras verdes eram atribuídas virtudes sobrenaturais, como a identificação de venenos e resistir a quaisquer malefícios, garantindo ainda a castidade de suas portadoras e sendo um símbolo da vida eterna.

O comércio de escravos indígenas era mais compensador que a busca de lendárias riquezas, e o insucesso de várias expedições ao Peru, algumas massacradas por indígenas hostis, não animavam muitas tentativas.
1600. Atualizado em 25/02/2025 04:45:56
10°. Registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava
Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes. Tal lagoa - que explicaria o fato desses rios serem ainda mais caudalosos no verão, quando se esperaria que secassem devido ao calor - estaria no território do atual estado de Goiás ou em Minas Gerais, onde inclusive existe ainda o assim denominado sítio de Paraopeba (e o Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do alto curso do Rio São Francisco).(ibidem)
Julho de 1601. Atualizado em 24/10/2025 04:14:58
11°. D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto*
Ainda assim, registram-se por volta de 1600 algumas entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo Itaberabaoçu, significando "serra resplandecente"), onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de serem rios caudalosos e perenes.

Tal lagoa - que explicaria o fato desses rios serem ainda mais caudalosos no verão, quando se esperaria que secassem devido ao calor - estaria no território do atual estado de Goiás ou em Minas Gerais, onde inclusive existe ainda o assim denominado sítio de Paraopeba (e o Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do alto curso do Rio São Francisco). Assim acreditava João de Laet, que reproduziu em sua obra as observações do compatriota Guilherme Glimmer

"acerca de uma viagem que pudera empreender em 1601, quando morador na capitania de São Vicente, e que até hoje representa o único documento conhecido sobre o percurso da bandeira confiada ao mando de André de Leão. As origens dessa expedição prendem-se, de acordo com o testemunho de Glimmer, ao fato de ter recebido Dom Francisco de Sousa de certo brasileiro, pela mesma época, amostras de uma pedra de cor tirante ao azul, de mistura com grãos dourados. Submetida ao exame dos entendidos, um quintal dessa pedra chegara a dar nada menos do que trinta marcos de prata pura."

  


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