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Morro do São Jerônimo
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  Morro do São Jerônimo
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9 de outubro de 2022, domingo
Atualizado em 28/10/2025 04:42:54
Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho
Cidades (5): Bertioga/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (31): Ana de Proença, Ana Luís Grou, Ana Pires de Medeiros, Antônio Bicudo de Mendonça, Antônio da Peña, Antonio de Aguiar Barriga, Antonio Luis Grou, Belchior Dias Carneiro, Brás Cubas, Diogo Álvares, Domingos Luís Grou, Francisca de Góis, Francisco de Sá Proença, Gaspar da Madre de Deus, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Guiomar Bicudo, Guiomar Rodrigues, Luís da Grã, Luís Eanes Grou (velho), Margarida Fernandes, Maria da Peña, Maria Fernandes, Mateus Luís Grou, Mécia Nunes Bicudo, Paschoal Fernandes, Salvador Correia de Sá, O Velho, Salvador Pires de Medeiros, Salvador Pires de Medeiros II, Sebastião Fernandes, Silvestre Francisco, Vicente Bicudo
Temas (8): Ambuaçava, Capitania de São Vicente, Dinheiro$, Estradas antigas, Isabel Fernandes (Pascoal x Mécia), Mambucaba, Quitaúna, Taperovira
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 09/10/2025 04:35:03
1°. Nascimento de Diogo Álvares
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]
1526. Atualizado em 09/10/2025 21:56:47
2°. Nascimento de Maria Fernandes, filha de Paschoal Fernandes e Margarida Fernandes
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]
9 de abril de 1544, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
3°. Vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias
A 9 de abril de 1544, na vila de S. Vicente (antes de receber a quitação) vendeu a Braz Cubas as mencionadas terras com todas suas benfeitorias, ao preço de 51$600 em dinheiro de contado “da moeda hora corrente de 600, ao real”, por uma carta de venda lavrada pelo tabelião Francisco Mendes. Obteve, pouco depois, do tabelião do público e judicial, Manuel Vaz, um traslado da dita carta de venda, extraído do livro de notas (RIHGSP, XLIV, 246 e 247).A 23 de abril do ano seguinte, na povoação de Santos, deu quitação a Braz Cubas da referida quantia, conforme um termo lavrado por Luís da Costa, tabelião de S. Vicente (id.). [Página 1 do pdf]
1551. Atualizado em 24/10/2025 02:35:00
4°. Casamento de Maria Fernandes com Sebastião Fernandes
II - Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243).

Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]
25 de outubro de 1552, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:35:01
5°. Documento
Segundo os autores, em 1548, com Martim Vaz, de Ilhéus, tinha um navio que navegava pela costa e, em 1552, servia o posto de condestável da fortaleza de Bertioga.

A 25 de outubro do mesmo ano, nessa fortaleza, Pascoal Fernandes, genovês, e sua mulher Margarida Fernandes doaram a seu genro Sebastião Fernandes, em dote de casamento, as terras de São Jerônimo, sendo lavrada a competente escritura pelo tabelião do público e judicial, João Vieira, que servia em ausência de Antonio Pinto (id., 245).

Declararam os outorgantes: que eles casaram "Com a ajuda do Senhor" sua filha Maria Fernandes com Sebastião Fernandes, morador na vila de Santos, aos quais doavam, desse dia para todo o sempre, "umas terras feitas e por fazer" que possuíam nessa vila, com casas e benfeitorias, e assim mais que havia recebido o dito seu genro toda a fazenda que se achou por morte de seu antecessor, Diogo Álvares, marido que foi da dita sua filha Maria Fernandes; assinada a escritura pelas testemunhas Manuel Sobral, Manuel Fernandes e o deão Padre Luís de Gara..., todos moradores e estantes nessa fortaleza "da vila Bertioga", e por não saber assinar a doadora por ela assinou Manuel Sobral (Ordem do Carmo, ANRJ).
25 de janeiro de 1555, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
6°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia
Casou a viúva cerca de 1551 com Sebastião Fernandes, oleiro, nascido por volta de 1525, morador na vila de Santos e depois de 1579 (?) no Rio de Janeiro. Vendeu terras em Santos ao Cap. Mor Braz Cubas e lhe doou por escritura em 1555 outras terras, situadas atrás do "Outeiro Grande" (id., 245). Teria falecido com sua mulher no Rio de Janeiro depois 1595. [Páginas 6 e 7 do pdf]
17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
7°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
Por volta de 1590, correu a notícia da morte do Cap. Domingos Luís Grou e de seu filho Luís Eanes, chefes da bandeira organizada em S. Paulo contra o gentio revoltoso de Mogi. Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mas o Padre José de Anchieta, amigo dos sertanistas, visitando-as profetizou que ambos estavam vivos (Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622).

Em 1590, chegou a S. Paulo a notícia do desastre, comunicada por Antônio Arenso (id., 388). Vestiram-se de luto sua mulher Maria da Peña e sua nora Guiomar Rodrigues, mulher de Luís Eanes, mas o Beato José de Anchieta, visitando-as, profetizou que o Cap. Domingos Luís Grou e seu filho estavam vivos (“Processo Informativo de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta, ano de 1622”). [Página 144]




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26 de janeiro de 1939, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:42:55
Toponímia Santista: Origem e significado das denominações brasílicas e portuguesas aplicadas aos lugares e bairros mais conhecidos da cidade e do município de Santos. 26.01.1939. Jornal “A Tribuna”
Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (13): Américo Vespúcio, André Gonçalves, Balthazar Fernandes, Brás Cubas, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou, Henrique Montes, Jorge Ferreira, Martim Afonso de Sousa, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves, Paschoal Fernandes, Pedro Cubas
Temas (15): Bocaína, Enguaguassú, Metalurgia e siderurgia, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Mambucaba, Rio Geribatiba, Saboó, Ururay, Nheengatu, Rio Goyaó
A Tribuna
Data: 1939
Créditos: Toponímia Santista
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22 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 15/07/2025 05:10:06
1°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra
Gohayó, Goayó, Guaió ou Guaiahó - Nome brasílico, primitivo, da ilha de S. Vicente, em que assenta a cidade de Santos. Corruptela de Gu-Ai-OG - "cortada, despegada". Alusivo a ter sido a ilha, em épocas distantes, separada do continente pela força e pressão das águas ou fenômeno sísmico violento. Deste nome saiu a denominação GOAIONAZES ou GUAIANAZES, aplicada aos indígenas locais, mais tarde levados para o planalto e que tão grande papel desempenharam no início de São Paulo.

Ilha de S. Vicente - Denominação dada por Américo Vespúcio e André Gonçalves, a 22 de janeiro de 1502, à ilha anteriormente denominada pelos indígenas de GOHAYÓ, quando batizaram o atual estuário santista de "rio de São Vicente".
1568. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
2°. Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
3°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Morro de São Bento - Morro vizinho ao do Fontana. Chamou-se no primeiro século, até meados do segundo (1650), "Morro de Nossa Senhora do Desterro", devido à capela que nele havia, no mesmo lugar onde fizeram, então, o mosteiro de São Bento.

O primeiro dono deste morro foi o colonizador ferreiro, Mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves, vindo com Martim Afonso, em 1532, que nele se estabeleceu com casas e oficina, e que foi o fundador plausível da capela de Nossa Senhora do Desterro, considerando, por certo, com exagero de sentimento, a sua situação de desterrado voluntário da sua terra, uma vez que veio contratado, como se vê de uma de suas próprias cartas.

Com sua morte, ocorrida pelas proximidades de 1570, passaram suas propriedades aos filhos e depois aos netos, um dos quais, Balthazar Fernandes Mourão, em 1650, doou aos beneditinos os terrenos necessários à fundação de seu mosteiro, assim como a antiga capela de N. S. do Desterro, que foi transformada e readaptada por seus novos senhores.
1630. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29
4°. Terras
Ilha Barnabé - Pequena ilha imperfeita, fronteira ao Valongo de Santos. Em 1532 denominava-se ILHA PEQUENA, em 1600 já era ILHA DE BRAZ CUBAS, em 1700 passava a ser ILHA DOS PADRES, por pertencer aos padres do Carmo (em parte, ao que parece) e, finalmente, em meados do século passado chamava-se ILHA BARNABÉ, por pertencer a Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, chefe de importantíssima família local, que foi presidente da Câmara algumas vezes, e nela construiu solar de moradia, cujas ruínas ainda lá estão, em péssimo estado.

Esta ilha é um dos pontos históricos do território santista, e nela a gente do "Bacharel" criava porcos e galinhas da Espanha de 1516 a 1530, vivendo em perfeita harmonia com os índios de Cayubi, Piqueroby e Tibiriçá, que dominavam desta parte do litoral ao planalto, e viviam na ilha de S. Vicente em grande número, conforme depoimento da época.

Foi seu primeiro proprietário, após a chegada de Martim Afonso, o ambicioso Henrique Montes, em 1532. Em 1536 passava à propriedade de Braz Cubas. Cerca de 1630 passava à propriedade parcial dos padres do Carmo, por doação de Pedro Cubas, filho de Braz Cubas; no século passado já figurava como propriedade (parcial) de Barnabé Francisco Vaz de Carvalhaes, passando deste a dª. Anna Zeferina Vaz de Carvalhaes, e desta aos seus descendentes, dos quais parece ser o último o Barão de Carvalhaes, residente em Pau, na França, que a negociou por alto preço há poucos anos, com a Cia. Docas de Santos, tendo esta transferido para lá os seus enormes depósitos de inflamáveis e corrosivos (gasolina, óleos etc.).
1650. Atualizado em 23/10/2025 17:12:23
5°. Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro
1650 - "Mosteiro de S. Bento" - Igreja e convento, fundada pelos frades beneditinos, sobre a antiga capela do Desterro, em terras e capela doadas por Bartholomeu Fernandes Mourão, neto do "Ferreiro".




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1949
Atualizado em 28/10/2025 04:42:55
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949
Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Embu das Artes/SP, Itaquaquecetuba/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (48): Afonso d´Escragnolle Taunay, Afonso Sardinha, o Velho, Aleixo Jorge, Alvaro Rodrigues, Antônio Bicudo Carneiro, António José da Franca e Horta, Atanásio da Mota, Bartolomeu Carrasco, Beatriz Gonçalves, Belchior Dias Carneiro, Belchior Rodrigues, Bento Gonçalves da Silva, Brás Cubas, Caethana/Catharina Ramalho, Calixto da Motta, Carlos da Silveira Lichtenfels, Cristóvão de Barros, Cristovão Diniz, Diogo Álvares, Domingos Luis Carvoeiro, Erasmo Esquert, Fernão d’Álvares, Francisco de Sousa, Francisco Pinto da Fonseca, Frutuoso da Costa, Henrique da Cunha, Henrique da Cunha, velho, Henrique Montes, Hilaria Luis Grou, Jaques Felix, o velho, João Eannes, João Pires, o ruivo, João Ramalho, João Vieira, Jorge Correa, Luís Alvarez, Manuel Veloso, Martim Afonso de Sousa, Martim Leitão, Mestre Bartolomeu Gonçalves, Mestre Domingos Gonçalves Fernandes, Paschoal Fernandes, Pedro Cubas, Rodrigo Alvares, Salvador Moreira, Sebastião Fernandes Freire, Simão Borges Cerqueira, Tomé de Sousa
Temas (19): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Canguera, Capitania de São Vicente, Cruzes, Dinheiro$, Engenho São Jorge dos Erasmos, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, São Paulo de Piratininga, Senhor Bom Jesus, Taperovira, Vila de Santo André da Borda
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte
Data: 1949
Créditos: Página 24
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15 de outubro de 1532, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22
1°. (...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...)
Flz 17 vem o Auto de posse desta terra, o qual diz assim. Saibam quantos este instrumento de posse virem, como ano de 1532, dia 15 de outubro em a Ilha de São Vicente dentro da Fortaleza por Pedro de Góes Fidalgo da Casa del Rel nosso Senhor fora apresentada a mim Escrivão ao diante nomeado uma Carta de Doação de certas terras, que o mui magnífico o Senhor Martim Afonso de Souza do Concelho del Rei nosso Senhor e Governador em todas estas terras do Brasil ao dito Pedro de Góes por virtude de um poder, que para isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chamam TIQUAPARA, e a serra de Tabuybytera, que está da banda, donde nasce o sol, águas vertentes no Rio de Geribatiba. [Páginas 232 e 233]
1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
2°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil
7 de junho de 1545, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
3°. Documento
Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim:

Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc.

João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243]
18 de maio de 1546, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
4°. Documento
Abaixo da sentença vem o seguinte

Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243]

Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]
31 de agosto de 1569, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:36:42
5°. Documento
Saibam quantos ... que no anjo do nascimento de N. S. J. Christo de 1569 aos 31 dias do mês de agosto nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente que é Capitão e Governador por el Rei N. S. Martim Afonso de Souza nas pousadas de Rodrigo Alvares ferreiro ... apareceram partes de Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves e André Ribeiro e sua mulher Victoria Gomes Alves e Braz Gomes Alves, sapateiro e sua mulher Margarida Fernandes e João Pires, o Ruivo, todos moradores em esta vila de Santos, filhos e irmãos do Mestre do Bartholomeu que santa glória haja, e logo perante mim dito tabelião e das testemunhas disseram todos juntos e cada um por si que por falecimento de seu pai e sogro ficaram por seu falecimento no termo desta vila um oiteiro pequeno de terra que partia nas confrontações seguintes:

De uma banda com terras que foram de André Botelho, e de outra banda com terras que foram de Manoel Chaves, que hora é Padre da Companhia de Jesus, e da outra banda com as terras que são da fazenda e dos Erasmos Esquetes, na qual terra e oiteiro eles sobreditos tinham cada um seu quintão que lhe cabia herdar por parte do dito seu Pai, e Sogro, e disseram que cada um deles vendiam, como de feito venderam desde dia para todo sempre a Rodrigo Alvares ferreiro, cunhado deles sobreditos, cada um o seu quinhão, por preço e quantia logo nomeado de quatro mil réis que cabia a cada um mil réis, os quais quinhões lhe vendiam assim e da maneira que o dito seu sogro e pai os tinha e possuía em sua vida e conforme a carta que dela tinha ... E eu Antonio Bicudo [Páginas 263 e 264]
3 de setembro de 1571, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
6°. Documento
Saibão quantos ... que no ano do nascimento de N. S. Jesus Christo de 1571 aos 3 dias do mês de setembro nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente de que é Capitão e Governador Martim Afonso de Souza ... nas pousadas de Bastião Freire que estão nesta dita vila, estando ele dito Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves perante mim Tabelião e das testemunhas, logo por eles ambos marido e mulher foi dito que eles tinham e possuíam um pedaço de terras nestes Oiteiros que houveram por título de compra de Estevão Ribeiro morador em a Villa de São Vicente os quais houve de seu pai João Vaqueiro a qual terra ele dito Bastião Fernandes Freire ora vendia como de feito vendeu a Rodrigo Alvares seu cunhado ferreiro por preço e quantia de 12$000 a qual parte de uma banda com terras de André Botelho e de Manoel de Chaves, e da outra com terras dos órfãos filhos do Mestre Bartholomeu, e da outra parte com os tojucos, ou alagadiços, e da outra com o dito Rodrigo Alvares que tem e é meiro na dita terra que assim lhe vende, a qual lhe vende por virtude do título que tem da dita terra, assim e da maneira que se pela dita carta contém, que logo lhe entregou ... testemunhas que a tudo foram presente André Pires e André Mendes e Nicolau Gil ... disse a dita Beatriz Gonçalves que ela era muito contente e satisfeita de lhe dar o dito seu marido a dita terra e a outorgou ... a qual escritura eu Francisco Lopes tabelião (...) [Página 265]
4 de fevereiro de 1572, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
7°. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu”
Saibam quantos ... da sobre dita era nesta vila de São Paulo de Piratininga Costa do Brasil de que é Capitão Governador por El Rey N. S. o Sr. Pedro Lopes de Souza etc. nas pousadas de Fernão D´Alves apareceram partes, Balthazar Gonçalves e Maria Alves e por ele foi dito a mim Tabelião que eles tinham, e possuíam um pedaço de terra que são junto da Vila de Santos que ficaram por morte e falecimento do pai dele dito Balthazar Gonçalves, ai a ele e suas irmãs e irmãos e que ele tinha ora vendido a sua parte que lhe coubera das ditas terras por direito e partilha a Rodrigo Alvares, seu cunhado por preço e quantia de vinte arrobas de assucar (...) o qual quinhão lhe vende com todas as entradas e saídas que lhe direitamente couber por partilha quando se partirem com os mais herdeiros a qual parte lhe vende toda assim e da maneira que se contém de dentro das confrontações que se contem na carta de data das ditas terras e quinhão que assim vende (...) e eu Tabelião ajudante e aceitante, que aceitei esta escritura de venda dos ditos vendedores em nome do dito comprador, por não estar presente (...) por a dita Maria Alvares ser mulher e não saber escrever rogou a Paulo Rodrigues que por ela assinasse, o que assinou por ela e como testemunha, e as mais testemunhas foram presentes - Salvador Pires, Diogo Vaz Riscado Avariannes, todos moradores na dita vila ... eu Pedro Dias tabelião na dita vila que o escrevi etc. [Páginas 264 e 265]
4 de agosto de 1584, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08
8°. Documento
Nesta vila de São Paulo nas pousadas de Gonçalo Fernandes, o velho... apareceram Belchior Rodrigues Ferreiro, e assim também sua mulher Maria Rodrigues, e por ele foi dito a mim Tabelião que João Ramalho, que santa glória haja morador que era neste campo deu em casamento por uma escritura pública que esta nas notas de Cristovão Diniz, tabelião que foi da Vila de Santos um pedaço de terras a Braz Rodrigues Carpinteiro da Ribeira com Brisida Ramalho, neta do dito João Ramalho, sogro e sogra do dito Belchior Rodrigues na ilha de Santo Amaro (...) [Página 261]
17 de agosto de 1588, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:40
9°. Sentença
20 de março de 1589, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:40
10°. Documento
13 de fevereiro de 1590, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:07:06
11°. Escritura segunda que fez Braz Cubas ao Convento do Carmo, 13.03.1590, Porto de Santos
Escritura segunda que fez Braz Cubas ao Convento do Carmo, 13.03.1590, Porto de Santos (...) Testemunhas que a todo foram presentes Antonio de Proença, Alvaro Rodrigues Piloto, e Domingos Afonso Carpinteiro, e Alcaide desta vila (...) [Páginas 254 e 255]
22 de dezembro de 1597, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:02
12°. Título de Escritura
1599. Atualizado em 25/02/2025 04:46:48
13°. Itu
12 de dezembro de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:06
14°. Pedro Cubas
Depois de ser publicada esta sentença e estar Pedro Cubas entregue dos bens que se lançaram a terça e Capella, requereu aos 12 de dezembro de 1603 que porquanto ele tinha feito algumas benfeitorias nas terras que nomeara a dita Capella defronte desta Villa, assim de canaviais como bananais, e outras coisas de roças, pelo que requeria a sua mercê que a conta de 20$000, que a terça lhe ficara devendo que lhe houvesse por entregue, e dado as ditas terras que são três ilhas pequenas, e parte de terra firme - saber - Jerabati-Trindade e Aniquibe (...)
3 de dezembro de 1633, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29
15°. Terras
(...) que o dito caminho que vinha de Santo André para Piratininga vinha do currau que foi de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande que está em Tobatingoara, e dai entrava pela vila, e vinha pela rua direita até onde está o Mosteiro dos Padres da Companhia e dai vinhah pela porta que foi de Afonso Sardinha, e daí pela rua que foi de Rodrigo Alvares e Martim Afonso, e dai, vinha sair agora do Ribeiro atravessando o Ribeiro de Anhangabai pelo mesmo caminho que hoje por ele se serve os moradores que moram daquela banda de Piratininga até defronte da barra de Piratininga aonde dava o Rio Grande. [Página 258]




  Morro do São Jerônimo
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1937
Atualizado em 01/11/2025 11:29:26
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
•  Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (39): Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
•  Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
Historia De Santos V. I
Data: 1937
Créditos: Francisco Martins dos Santos
Página 271
    Registros relacionados
1198. Atualizado em 01/11/2025 02:13:56
1°. Primeiro registro da palavra “Brasile”
22 de agosto de 1424, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12
2°. Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas
Essas Antilhas, partes integrantes da America, e que a Colombo pareciam ser a própria índia, por influencia das cartas de Toscanelli, já constavam de um mappa anonymo de 1424 existente na bibliotheca do Duque de Weimar, das cartas de Beeário de 1426, de Andréa Blanco ou Branco de 1436, de Pareto de 1455, de Fra Mauro de 1457, da carta de Toscanelli, escripta a Fernão Martins, em 25 de Junho de 1474, revelada pelo próprio filho de Colombo e por elle authenticada, e finalmente, na carta de Benincasa, de 1476, todas, como se vê, muito anteriores á primeira viagem de Christovam Colombo.
1438. Atualizado em 31/10/2025 10:15:48
3°. Relato de João de Barros
Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.

João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.

Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta nos arvoredos onde pousavam.

Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.

Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
1473. Atualizado em 31/10/2025 15:14:17
4°. Colombo
25 de junho de 1474, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 11:09:44
5°. Carta de Toscanelli a Fernão Martins
1489. Atualizado em 31/10/2025 23:37:17
6°. Mapa de Henry Martelli
Os mappas de Behaim, Strabão e Marco Polo, com o de Henry Martelli de 1489 (quasi uma copia do Mundo antigo de Strabão e que ainda não considerava a terra redonda e e as cartas geographicas de Pedro d´Ailli e Toscanelli foram os documentos cosmographicos predecessores da éra americana. O confronto deste globo com o mappa dos littoraes americanos da 4.a viagem de Colombo, atráz reproduzido, acaba de revelar a profunda ignorância cosmográphica daquelle "descobridor".
7 de junho de 1494, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:58:19
7°. Tratado de Tordesilhas
Essa Convenção foi de facto coroada de êxito, celebrada e assignada em Tordesilhas a 7 de Junho de 1494, e ratifiçada depois em Aeévalo a 2 de Julho e em Setúbal a õ de Setembro do mesmo anno. Por aquelle Tratado ,a linha demarcatória passaria não a cem léguas como ficara pela rectificação de Clemente VI, mas a 370 léguas a partir do ponto mais Occidental das ilhas de Cabo Verde para o Oéste. O apparato da força produzira como se viu e como se havia de ver depois, bastante fructo, mas não tanto quanto poderia produzir. Portugal por ambas as Bulias papaes não encontraria sinão agua dentro de sua zona de direitos, em- quanto que a Hespanha ficaria com toda a America do Sul actual; o que acaba de nos convencer, de que o rei de Portugal não discutia uma hypóthese, e sim a posse de uma re- gião, o mais dilatada possivel, numa terra cujas latitudes e longitudes já lhe eram em parte conhecidas. Com os resul- tados da Convenção, ainda assim cahira D. João numa des- proporção geográphica quanto ás futuras terras do Brasil, desproporção essa desfeita somente duzentos annos depois, primeiro arbitrariamente — pela conquista e penetração bandeirante, e depois, legalmente — por effeito do Tratado efe 1750.
2 de julho de 1494, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11
8°. Ratificado o Tratado de Tordesilhas em Setúbal
Essa Convenção foi de facto coroada de êxito, celebrada e assignada em Tordesilhas a 7 de Junho de 1494, e ratifiçada depois em Aeévalo a 2 de Julho e em Setúbal a õ de Setembro do mesmo anno. Por aquelle Tratado ,a linha demarcatória passaria não a cem léguas como ficara pela rectificação de Clemente VI, mas a 370 léguas a partir do ponto mais Occidental das ilhas de Cabo Verde para o Oéste. O apparato da força produzira como se viu e como se havia de ver depois, bastante fructo, mas não tanto quanto poderia produzir. Portugal por ambas as Bulias papaes não encontraria sinão agua dentro de sua zona de direitos, em- quanto que a Hespanha ficaria com toda a America do Sul actual; o que acaba de nos convencer, de que o rei de Portugal não discutia uma hypóthese, e sim a posse de uma re- gião, o mais dilatada possivel, numa terra cujas latitudes e longitudes já lhe eram em parte conhecidas. Com os resul- tados da Convenção, ainda assim cahira D. João numa des- proporção geográphica quanto ás futuras terras do Brasil, desproporção essa desfeita somente duzentos annos depois, primeiro arbitrariamente — pela conquista e penetração bandeirante, e depois, legalmente — por effeito do Tratado efe 1750.
13 de novembro de 1499, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:46
9°. A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera
27 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 08:00:38
10°. Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior
Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:

"Quanto, Senoi% al sytyo desta tierra, mande Vosa Alteza traer un napamundj que tjne PERO VAAZ BISAGUDO, e por ay podrra ver Vosa Alteza el sytyo desta tierra; en pero, aquel napamundj non certyfica esta tierra ser habytada, ò no. Es na- pamundy antiguo; e ally f aliara Vosa Alteza escripta tanbyen, etc Fecha en Vera Cruz, a primeiro de Majo de 500." (1)

Comprehendemos por este trecho da carta de Méstre João, que em mappa-mundi antigo já constava o perfil da terra brasileira, mas sem a declaração de ser ou não habitada, conforme poderia o próprio Rei verificar chamando a Pedro Vaz Bisagudo, o portuguez que a possuía. Quem seria o autor de tal carta geographica? De que data e de que expedição proviria ella? Não seria esse mappa, o mesmo de André Blanco que se encontra na Bibliotheca de São Marcos em Veneza? Esse é um dos segredos da Historia, que nunca se desvendará talvez, mas que próva a qualidade do descobrimento de Cabral.
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:53:13
11°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
9 de julho de 1501, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:21:41
12°. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:

...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
7 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:11
13°. Chegou a Armada de Vespucio á costa brasileira
16 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
14°. A esquadra portuguesa de André Gonçalves e Américo Vespúcio, vinda de Lisboa, avista o cabo a que se deu o nome de São Roque
Surgiram assim: O cabo São Roque, baptisado a 16-8-1501, o cabo de Santo Agostinho a 28 do mesmo mez, o Rio de São Francisco a 4 de Outubro, a Bahia de Todos os Santos a L° de Novembro (?), o Cabo de São Thomé a 21 de Dezembro, e o Rio de Janeiro a 1.° de Janeiro de 1502; a Angra dos Reis a 6 de Janeiro desse anno. São Sebastião a 20 do mesmo, São Vicente a 22 (actual estuário de Santos) e por fim Cananôr. que é a mesma Cananéa, ultimo ponto da cósta bem estabelecido e descripto por Vespucio, (1) e (2), apezar de saber-se pela primeira carta do florentino, que a Armada desceu até á altura de 32 gráus, visinhanças do Rio da Prata, correndo como se vê, territórios collocados fóra dos direitos de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.
28 de agosto de 1501, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
15°. A esquadrilha de André Gonçalves entra no Rio de São Francisco
Surgiram assim: O cabo São Roque, baptisado a 16-8-1501, o cabo de Santo Agostinho a 28 do mesmo mez, o Rio de São Francisco a 4 de Outubro, a Bahia de Todos os Santos a L° de Novembro (?), o Cabo de São Thomé a 21 de Dezembro, e o Rio de Janeiro a 1.° de Janeiro de 1502; a Angra dos Reis a 6 de Janeiro desse anno. São Sebastião a 20 do mesmo, São Vicente a 22 (actual estuário de Santos) e por fim Cananôr. que é a mesma Cananéa, ultimo ponto da cósta bem estabelecido e descripto por Vespucio, (1) e (2), apezar de saber-se pela primeira carta do florentino, que a Armada desceu até á altura de 32 gráus, visinhanças do Rio da Prata, correndo como se vê, territórios collocados fóra dos direitos de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas.

O eminente Dr. Sophus Ruge, Cathedratiço do Instituto Polytechnico Real de Dresde, em sua preciosa u HISTORIA DA ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS", prefaciada e annotada pelo Lente de Historia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Manoel de O1iveira Ramos — á pagina 298, apresenta a mesma relação de baptismos vespucianos, citando também o Rio de São Miguel, o de Santa Lúcia (hoje Rio Doce) conforme o mappa de Vaz Dourado, de 1571.
18 de outubro de 1501, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 21:05:46
16°. Carta de Pietro Pascuáligo
A carta de Pietro Pascuáligo, escripta de Lisboa aos 18 de Outubro de 1501 ao Senado Veneziano narrando a chegada de um dos navios que partiram com Gaspar Corte Real, (M. Sanuto — Diário — Códice Marciano — VII - Pag. 228) mostra como o continente americano éra profundamente conhecido por Corte Real, em contraste com a ignorância de Colombo demonstrada ainda depois dessa data por seu filho e biógrapho, e liga-se com o encontro do marco de pedra encontrado há pouco tempo pelos americanos na praia de Daytona, accusqjido a chegada desse Corte Real, ao continente americano, pela primeira vez, em 1490.

Faz crer também, essa carta de Pascuáligo, que Vespucio andava ligado a essa viagem de Corte Real, visto que a primeira descripção do continente americano feita ao mundo com detalhes e pormenores, foi a desse cosmógrapho florentino, assim como o mappa de Cantino foi o primeiro que ligou os dois continentes americanos num mesmo desenho e numa mesma idéa, mappa esse, como já dissemos, attribuido sem discrepância, ás informações de Vespucio.

Deante desta série de circumstancias históricas, e sabendo-se que em 1492 ou pouco antes, João Fernandes Lavrador e Pero de Barccllos descobriram o ponto do continente americano que até hoje consérva o nome do primeiro (Terra do Lavrador), pouco se pôde reservar a Colombo, a não ser a rutilancia da lenda que o envolveu e o próprio mérito da viagem feita, que trasmittiram o seu nóme á posteridade.
6 de janeiro de 1502, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
17°. Descobrimento de Angra dos Reis por André Gonçalves e Américo Vespúcio
7 de setembro de 1502, domingo. Atualizado em 14/07/2025 23:31:15
18°. André Gonçalves e Américo Vespúcio chegam a Lisboa depois de terem feito a primeira exploração do litoral brasileiro, do cabo de São Roque a Cananéia.
1 de janeiro de 1503, sexta-feira. Atualizado em 01/11/2025 03:55:38
19°. "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos
Um problema que se resolve. Revelação geonomica e ethnographica do primitivo nóme tupy da ilha de S. Vicente. A possivel pátria dos Guayanazes. Identificação permittida pelas affirmativas cartographicas de Kunst- mann e Reinei, de 1503 e 1516.

Só algum tempo depois da chegada do Donatário, em 1532, é que aquelles primitivos habitantes de GOHAYÓ, e portanto os famosos GAYONOS dos Reinei, GUANÁS de Kunstmann, e GUAYANAZES dos portuguezes, começaram a approximar-se em maior numero, integrando muitos o bloco brasílico de Tibiriçá que permaneceu ao lado dos novos dominadores. Cremos nós, aliás, que — gente de GOHAYó, ainda hoje em portuguez corrente, só poderia ser: GOHAYONOS — GOHAYOENSES ou GOHAYONAZES. Dalii, o nóme que ficou na História — GUAYANAZES, que tantos historiadores e ethnógraphos procuram explicar em vão, palpando e tateando a treva de outras raizes ou etymologias.
10 de maio de 1503, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:38:55
20°. Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór
As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...
1506. Atualizado em 01/11/2025 04:58:50
21°. Expedição de Nuno Manoel
Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.
1510. Atualizado em 27/10/2025 14:30:16
22°. Fundação do primeiro povoado de São Vicente
Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
22 de março de 1511, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03
23°. Parte do porto de Lisboa a nau Bretoa, de que era capitão Cristóvão Pires, escrivão Duarte Fernandes e piloto João Lopes de Carvalho, quem depois acompanhou a Fernando de Magalhães na primeira viagem de circunavegação do globo
As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...
12 de outubro de 1514, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 04:44:47
24°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel
Fique cérto, todavia, que, Acreditamos que o commandante dessa expedição tenha sido mesmo André Gonçalves, porquanto D. Nuno linha por occasião da partida da Armada, acabado de perder o irmão, grande válido do Rei D. Manoel, que por isso mesmo havia de lhe respeitar a dor, e mais, porquê em Outubro de 1502, poucos dias portanto, apóz o retorno da mesma expedição, seguia D. Nuno Ma- noel no séquito do rei de Portugal acompanhando-o a São Thiago de Compostella, na Galliza, como seu Almotacé-Mór, o que não seria natural se elle ainda estivésse sob as canseiras de semelhante viagem ao Brasil. se D. Nuno não veio desta vez ao Brasil, veio pelo menos em 1514 com Ghristovam do Haro, trazendo como piloto a João de Lisboa; e, Capistrano de Abreu diz ainda ser provável que tenha sido elle o capitão-mór da fróta de 1506 (2), e, nesse caso, trazendo como pilotos a Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisboa. Quanto a Antonio Rodrigues, ao que já se acha divulgado a seu respeito, accrescentaremos que a sua vinda déve prender-se á Armada de D. Nuno Manoel, Christovam do Haro e João de Lisboa, de 1514, viagem citada por Capistrano de Abreu, á pag. 60 da sua importante óbra "O descobrimento do Brasil", a não ser que se pretenda, que também Rodrigues, tenha sido um dos elementos da expedição de Sólis, o infortunado descobridor do "rio da prata", o que é tão acceitavel quanto a primeira hypóthese.
1 de janeiro de 1516, sábado. Atualizado em 28/10/2025 03:20:22
25°. Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses
Christovam Jacques embarca em Portugal em 1516, trazendo Pero Capico como Capitão da Cósta em S. Vicente; o mesmo Christovam Jacques, tórna a sahir de Lisbôa a 21 de Junho de 1526, passa por São Vicente e ségue até o "rio da prata"; nesta viagem vêm com elle e como pilotos: Diogo Leite, mais tarde commandante da nau "Princeza" da Armada de Martim Affonso, seu irmão Gonçalo Leite e Gaspar Corrêa; Christovam Jacques viéra então, investido das funcções de Guarda da Cósta, Capitão-Mór, como o cita D. Rodrigo de Acuna em sua carta ao Rei de Portugal, ou Governador das Terras do Brasil, como o declara o próprio Rei em documento de 1526, com estabelecimento na feitoria de Itamaracá, em Pernambuco.
1520. Atualizado em 31/10/2025 12:23:11
26°. Caminho do Peabiru
Fallámos em geral sobre os primeiros povoadores europeus de São Vicente, fallemos agóra em particular, historiando o que se sabe a respeito de cada um. Começaremos pelo genro do "bacharel", Gonçalo da Cósta, para melhor explicar certos factos que vão esclarecer os actos de Martim Affonso, praticados em 1532, dando inicio á colonisação regular de São Vicente.

Gonçalo da Cósta veio para São Vicente em 1510, segundo affirmam alguns autores, onde, pelas alturas de 1520 se uniu a uma das filhas do "bacharel", personagem que já encontrou em terra por occasião da sua chegada, tornando-se desde então o seu braço direito nas lidas a que ambos se applicaram. Esse Gonçalo da Costa, depois de passar uns vinte annos em São Vicente, durante os quaes percorreu toda a cósta sul do Brasil tornando-se um dos maiores conhecedores do "rio da prata" (2), resolveu tornar a Portugal, obtendo para isso, passagem a bordo da "Nossa Senhora do Rosario", nau capitanea da Armada de Diogo Garcia, no anno de 1530.
1525. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12
27°. Relato de João de Barros
Está provado porem, que muito antes de 1492 não só as terras da futura America do Norte como as terras do Brasil já eram do conhecimento de navegantes portuguezes, tendo se conservado inexplicavelmente, um profundo mitério sobre a existência de ambas.

João de Barros conta em sua primeira "Década 1 — pag. 148), que, quando em 1525 uma armada hespanhóla se dirigia ás Molucas, sob o comando do comendador Loyaisa, tendo por imediato o famoso Delcano, companheiro futuramente de Fernão de Magalhães, descobridor do Estreito do seu nome, cruzara com uma náu portugueza carregada de escravos, cuja náu costeando as zonas brasileiras encontrára a dois graus ao sul do Equador, uma ilha despovoada, com boas aguadas, de que ninguém até então déra noticia.

Desembarcando, ficaram os seus tripulantes surpresos por encontrarem nos troncos das árvores, escrito o ano em que fora a mesma descoberta pelos portugueses, 87 anos antes daquele em que estavam, isto é, no de 1438; e, em sinal de que realmente ela fora roteada e tivera estabelecidos em suas terras aqueles primeiros descobridores, havia pelo emaranhado de suas matas, muitas frutas europeias, especialmente laranjas doces e galinhas como as de Hespanha, em tanta abundância que os espanhóis fizeram provimento delas, mortas á besta nos arvoredos onde pousavam.

Esta ilha, a que João de Barros chama de São Matheus, parece ser a de S. João, situada próximo do Maranhão, a este da Bahia de Tury-Assiú e em frente á foz do rio Turinanga, e, a sua parte mais saliente, está em I o , 17´ de latitude sul.

Óra, quem esteve estabelecido tão próximo da terra firme, e naturalmente como medida de prevenção contra os indios da cósta, não é possível que a não tivesse visitado e percorrido; e. por conseguinte, bem cabida é a supposição de que se guardasse profundo silencio sobre semelhantes descobrimentos, e, que, muito antes das épocas officialisadas, já as terras da futura América do Sul, tivessem sua existência conhecida. Aliás, isso mesmo é o que affirma ao Rei D. Manuel, Duarte Pacheco Pereira em sua famosa carta de 1498, de que trataremos adiante. A Década de João de Barros, em que elle conta o facto ácima, váe devidamente transcripta em appendice, junto a outros documentos, no final desta óbra.
1526. Atualizado em 28/10/2025 11:30:04
28°. De 1525 a 1541 haviam quatro portos
Cousa extraordinária! Pelas conclusões do Snr. Commandante Castro, expostas no recinto do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, São Vicente, dentro de quinze annos, do 1526 a 1541, teria tido nada menos de quatro portos: o primeiro, alli na enseada do Gonzaga e José Menino actuaes; o segundo junto a Tumyarú — o novo Porto de São Vicente, como elle diz, — o terceiro na ponta da Praia (porquê é indiscutível que alli houve um Porto) e o quarto na enseada de Enguaguassú, para onde o da Ponta da Praia foi transferido em 1541, e onde ficou sempre, até hoje. E isto, como se vê, é puramente phantasioso.

Essa palavra Enguaguassú, como designativa da parte mais larga do actual estuário santista (começando do rio da Bertióga até o lagamar do Caneú), sempre significou em tupy — como corruptéla de Y-GOÁ-GUASSÚ — "seio grande de mar", "enseada maiór do rio", "seio de agua grande" ou simplesmente "lagamar", e sempre existiu imemorialmente, antes de existir Martim Affonso ou Braz Cubasi em São Vicente. Sobre ella, o erudito Dr. Theodoro Sampaio, assim como o notável Dr. João Mendes de Almeida, possuem estudos decisivos, o primeiro, nos commentários da ultima edição da "Viagem ao Brasil" do famoso Hans Staden, e em sua grande obra "O Tupy na Geographia Nacional"; e o segundo em seu "Diccionario Geographico da Província de São Paulo". Bocha Pombo também esclarece.
16 de julho de 1526, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02
29°. Pero Capico volta a Portugal
Varnhagem ainda, publica a respeito deste Pero Capico, o seguinte importante documento: "ÁLVARA DE 15 DE JULHO DE 1526" "Eu El-Rei faço saber a vós, Christovam Jacques, que óra envio por Governador ás partes do Brasil, que Pero Capico, capitão de uma das capitanias do dito Brasil, me enviou dizer que lhe era acabado o tempo de sua capitania e que queria vir para este Reino, e trazer comsigo todas as peças de escravos e mais fa- zendas que tivesse, — hei por bem e me apraz que na primeira caravella ou navio que vier das ditas partes, o deixeis vir, com todas as suas peças de escravos e mais fazendas; comtanto que virão direitamente á Casa da índia, para nella pagarem os direitos de quarto e vin- tena, e o mais a que forem obrigados, na forma qu|e costumam pagar todas as fazendas que veem das so- breditas partes". A Capitania a que se refére o Rei neste alvará é a de S. Vicente, onde permanecera Pero Capico por déz annos, havendo naquella época, alem dessa Capitania apenas mais uma — a de Pernambuco ou Itamaracá — cujo primeiro capitão, nomeado ao mesmo tempo de Capico (1516) fôra o seu próprio fundador Christovam Jacques. Por isso é que diz o Rei: "CAPITÃO DE UMA DAS CAPITANIAS DO BRASIL". Este documento, de inilludivel importância, diz Var- nhagem, que foi, aliás, um dos maiores pesquizadores dos archivos portuguezes, ter sido passado em Almeirim a 15 de Julho de 1526, por Jorge Rodrigues, e achar-se á Fl. 25 do Livro de Reformações (anteriormente chamado de Re- portações) da Casa da índia, e por elle vemos confirmado tudo quanto expendemos sobre a S. Vicente que existiu antes da vinda de Martim Affonso, apenas sem o caracter de villa, mas como Capitania.
1 de janeiro de 1527, sábado. Atualizado em 25/10/2025 23:19:23
30°. Chegada de Diogo Garcia de Moguer
Segundo os depoimentos de Diogo Garcia, de 1527, e de Alonso de Santa Cruz, de 1527/1530, "habitavam a Ilha de São Vicente numerosos tupys de boa indole, amigos muito dos portuguezes". Esses indígenas, como se viu no capitulo III desta óbra, por occasião do estremecimento havido entre o rei de Portugal e o famoso "bacharel", fundador do primeiro povoado de S. Vicente, onde por quasi trinta annos foi o dominador europeu, desappareceram dalli, a ponto de fazel-a parecer despovoada por occasião da chegada de Martini Affonso, retirando-se segundo a melhor hypóthese, uma parte para Iguápe acompanhando o "bacharel" desgostoso, e outra parte para as serras, a reunir-se ao grosso da gente de Caiuby, senhor de Jurubatuba, antigo alliado e amigo do "Bacharel". [Página 115]
1527. Atualizado em 25/02/2025 04:47:12
31°. Pero Capico deixa o Brasil
Não lhe teria sido preferível fazer entrar a expedição de Martim Affonso no tradicional fundeadouro de São Vicente indicado por Alonso de Santa Cruz, cujo Mappa XIV esteve em suas mãos, a fazel-a entrar num porto hipotético, jamais descripto por alguém ou localizado em algum mapa em se tratando de navegação de calado?

Tendo voltado para Portugal em 1527; quando Martim Affonso embarcou-se para o Brasil com a Armada de 3 de Dezembro de 1530, Pero Capico veio novamente para S. Vicente, na qualidade de conhecedor da região e Escrivão da mesma Armada, ahi lavrando todas as primeiras escripturas de terras e cartas de doação até princípios de 1533.



Melchior Ramirez éra um dos sobreviventes da expedição Solis, e, durante o tempo de sua permanência no Brasil, desenvolveu sua vida entre S. Vicente, Iguapé, Cananéa e a região do Prata, fazendo parte mais tarde, do núcleo hespanhól de Mosquera, não se sabendo ao cérto o destino que tomou apóz os factos de 1534/35. É possível também, que esta versão não se conforme com a verdade, e que elle tenha voltado para a Hespanha na Armada de Caboto, em companhia de Henrique Montes, visto que tudo a seu respeito, com excepção da sua existência no Brasil, é hipotético.

Um dos grandes factores de desorientação geral brasileira sobre este ponto da Historia paulista, foi exactamente a ignorância de certas particularidades esclarecedoras da vinda de Martim Affonso. Sempre se ignorou que na Armada daquelle fidalgo, viessem vários homens que já haviam residido por longo tempo no povoado de São Vicente e em suas proximidades, como Pero Capico, Pedro Annes, Henrique Montes e

“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937, sexta-feira (Há 88 anos)

sendo que este ultimo, na qualidade de pratico da região, como vimos no capitulo anterior, e o primeiro na qualidade de Escrivão da Armada, circunstancia essa que tirava á expedição affonsina, a necessidade dos tacteamentos a ella attribuidos, no contacto com a nossa cósta. [Página 97]
26 de outubro de 1528, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:17:00
32°. Posse de Antonio Ribeiro
1530. Atualizado em 24/10/2025 19:11:28
33°. Resolve voltar a Portugal e para isso obtém passagem a bordo da “Nossa Senhora do Rosário”, nau capitânia de Diogo Garcia de Moguér
1530. Atualizado em 28/10/2025 11:29:36
34°. Armada de Sebastião Caboto passa pela ilha de Santo Amaro
Como dissemos de passagem, quando tratámos de Gonçalo da Cósta, Henrique Montes seguiu para a Europa num dos navios de Caboto, em princípios de 1530, desembarcando no Guadalquivir, permanecendo algum tempo na Hes- panha, de onde observou o resultado das conversas de Gonçalo com o Rei de Portugal.

Ahi, após o rompimento do genro do "bacharel", seguiu elle, imediatamente para sua terra onde foi festivamente recebido, promptificando-se a fazer aquilo a que Gonçalo da Cósta se furtára. Assim, antes mesmo que o antigo companheiro de solidão voltasse ao Brasil a serviço da Hespanha, embarcou elle na Armada de Martim Affonso, como Provedor dos mantimentos, mas em verdade, como prático da região austral da América, sahindo do Tejo no dia 3 de Dezembro de 1530, três mezes completos após sua chegada. [Página 67]
1530. Atualizado em 30/10/2025 06:06:19
35°. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
Agosto de 1530. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
36°. Gonçalo da Costa chega a San Lucas de Barrameda em fins de agosto*
20 de setembro de 1530, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
37°. Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa
16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 30/10/2025 06:21:03
38°. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada
A ambição parece, foi o que provocou a sua desgraça, levando-o a pôr-se em desacordo com os seus amigos e protetores, por desejar umas terras que estavam em poder do mesmo "bacharel" ou de um dos seus genros. Essas terras éram as de Jurubatuba e principalmente as da atual ilha Barnabé, onde podiam-se fazer todas as criações imagináveis sem necessidade de cercas e sem o perigo dos animais do mato que naquele tempo infestavam todos os lugares. [Página 62]

Com relação a estas terras de Henrique Montes, fronteiras ao local da futura Santos, ocorre uma circunstância interessante, que não deve passar despercebida. No tempo do "bacharel" e de Gonçalo da Costa, os portuguezes, como se depreende do depoimento de Alonso de Santa Cruz, retro-citado e mais do depoimento constante da carta de Diogo Garcia ao Rei já reproduzido também, viviam não só em Jurubatuba como na Ilha Pequena (atual Barnabé) e na própria ilha de São Vicente, em perfeita harmonia com os indios de Cayubi, Piqueroby, Tibiriçá e outros chéfes, que dominavam toda a região; no entretanto, este é um dos raciocínios, que, reunido aos argumentos atrás expendidos sobre o scenario vicentino, leva á definitiva convicção, de que, realmente o chamado PORTO DE SÃO VICENTE ficava onde Alonso de Santa Cruz o localizou em 1530; onde tantos historiadores antigos localisáram-no, desde Rocha Pitta e Simão de Vasconcellos até Frei Gaspar, Varnhagem e Machado de Oliveira, ou seja, junto á actual Ponta da Praia, na região onde existiu até princípios deste século, o fortim da Estacada ou fórte Augusto.
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 18:51:50
39°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
Julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
40°. Mestre retira-se para Iguape*
Deante do que já ficou relatado em nosso histórico sobre Gonçalo da Cósta, retirou-se Mestre Cósme, no ano de 1531 para a região de Iguapé, levando consigo toda a sua vasta parentéla, todos os seus amigos europeus e grande numero de aborígenes, primitivos dominadores de S. Vicente. Só ficaram Antonio Rodrigues e João Ramalho, este, quase sempre sobre as serras, não se sabendo o fim que teria levado o Capitão Antonio Ribeiro, embora suponhamos que ele tenha embarcado com Henrique Montes, em 1530, na Armada de Caboto, de volta a Portugal.

O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos. Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei

. . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
41°. Diário de Pero Lopes
O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera.
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
42°. Martim Afonso concede sesmarias
Pero Capico, na Carta de Sesmaria e Auto de posse das terras de Pero de Góes, em 1532, diz o seguinte:

"... fui eu escrivão ás ditas terras com o dito Pedro de Góes e lhas divisei e demarquei, puz todos os nómes das mais terras e confrontações, E LEVEI COMMIGO A JOÃO RAMALHO E ANTONIO RODRIGUES, LÍNGUAS DESTA TERRA, Já DE QUINZE E VINTE ANNOS ESTANTES NESTA TERRA, e conforme o que elles juraram assim fiz o assento."
1533. Atualizado em 28/10/2025 02:24:15
43°. Adorno assassina Henrique Montes
A morte de Henrique Montes, em nossa opinião, ou foi promovida por Paulo Adorno em 1533, o qual sabe-se ter cometido um crime naquela altura, motivo porquê fugiu para a Bahia, logo em seguida, onde ficou e constituiu família casando com uma filha de Diogo Alvares, o Caramuru, ou o foi pelas forças de Iguapé, sob o commando do "bacharel" Mestre Cosme e do hespanhól Mosquera, por ocasião da invasão de São Vicente, o que é ainda mais provável e lógico.
1 de setembro de 1534, sábado. Atualizado em 30/06/2025 05:58:06
44°. Armada parte para fundar Buenos Aires
Março de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
45°. Fundação de Buenos Aires*
25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 05:32:25
46°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno! "... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina. Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIV Quanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]
10 de agosto de 1540, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:42:24
47°. Terras para Bras Cubas
"... Requeria elle Braz Cubas a elle Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a ditta terra e metter posse delia por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazenda sem embargo de passar já de tres annos que gastara só sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer POR A TERRA QUE LHE ASSI É DADA SER POVOADA DE GENTIOS E PARA OS LANÇAR FÓRA E SE POVOAR A DITA TERRA HA MISTÉR MUITO CUSTO, O QUE AGóRA TRAZIA PARA ISSO e por elle ditto Braz Cubas foi também pedido a elle Capitão mandasse a mim Tabellião que desse aqui minha fé em como haviam tres annos que João Pires Cubas, seu pae viéra a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado posse delias e aproveital-as O QUE TODA DEIXOU DE FAZER POR A DITA TERRA SER HABITADA POR GENTIOS NOSSOS CONTRÁRIOS E POR ESSE RESPEITO AS NÃO PUDÉRA NEM PODIA APROVEITAR e sei que a dita terra HÉ MUI PERIGOSA POR PARTE DO GENTIO QUE NELLA HABITA QUE SÃO NOSSOS CONTRÁRIOS POR ESSE RESPEITO ELLE JOÃO PIRES NÃO OUSOU NEM PODE FAZER OBRA EM A DITA TERRA "
17 de dezembro de 1548, sexta-feira. Atualizado em 13/10/2025 21:14:00
48°. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil”
1 de janeiro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
49°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
3 de abril de 1555, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:35:05
50°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia
Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
1557. Atualizado em 31/10/2025 15:14:19
51°. História Geral das Índias Ocidentais, Frei Antonio de São Romão
Assim, lemos — em Frei Antonio de São Romão, na "HISTORIA GERAL DAS ÍNDIAS O CCIDENTAES escripta em 1557, que Colombo foi á América servindo-se dos papéis de cérto marinheiro famoso que lhe morrera nos braços (Affonso Sanches).
31 de março de 1560, sexta-feira. Atualizado em 31/03/2025 02:57:26
52°. Rio de Janeiro, São Vicente ou Santos: Onde estava Mem de Sá?
Em março de 1560 verifica-se a chegada de Mem de Sá á vila de Santos. Dois fatos importantes se registram: é extinta a vila de Santo André da Borda do Campo, onde Ramalho entravava o desenvolvimento da colonização de serra-acima com a sua extranha adesão aos trabalhos portugueses e dificultava a obra da catequese com os seus exemplos de desenfreada poligamia, erigindo-se em vila o povoado de 1554, São Paulo de Piratininga, fruto dos trabalhos de Nóbrega e da dedicação dos seus companheiros; e, junto á vila de Santos, próximo ao ribeirão de Itotoró, é construído o Forte da Vila, para sossego dos moradores. Nessa ocasião, partindo Mem de Sá, levou do Porto de Santos e da vizinha vila de São Vicente, algumas forças e embarcações ligeiras para combate aos francese de Villegaignon que infestavam o Rio de Janeiro. [Páginas 258 e 259]
1594. Atualizado em 25/02/2025 04:46:43
53°. Diálogos da Varia História
Garcilaso de La Vega, autôr da mesma época, nos "Commentarios Reales" affirma que Affonso Sanches foi o primeiro descobridor da América. Pedro de Mariz, nos "DIÁLOGOS DA VARIA HISTORIA" de 1594, faz a mesma afirmação.
2 de agosto de 1599, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03
54°. “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam”
A 23 de maio de 1599 saiu de São Paulo a examinar as minas do sertão de Sorocaba e serra de Biraçoyaba (...) e mais:

“Estando em Biraçoyaba, passou ordem, datada de 2 de agosto, ao provesor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam.” (História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos, 1937. Francisco Martins dos Santos. Página 280)
1600. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
55°. Tordesilhas
Dois séculos e meio depois, o famoso Tratado de 1750, veio desfazer as deficiências do de Tordesilhas. A acção di- plomática do grande santista Alexandre de Gusmão e a ca- pacidade politica de Pombal levaram-no á conclusão entre Portugal e Hespanha, consagrando e mantendo as conquis- tas realizadas pelos paulistas sobre território hespanhól por todos aquelles annos anteriores e desde a época de 1600. Os artigos 13 e 14 do novo Tratado de 1750 estabelece- ram as concessões mutuas feitas entre ambos os paizes e fixaram os novos limites entre os seus territórios, ficando para sempre desfeito o mal concebido Tratado de 1494, cujos erros de apreciação geographica, muito naturáes, em que se baseára, reduziam o Brasil, ou seja a parte portu- gueza naquella época, á pequena proporção indicada. Éra o Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750 entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Hespanha, e ractificado por ambas as côrtes em 26 do mesmo mez e em 7 de Fevereiro seguinte.
1602. Atualizado em 24/10/2025 04:14:59
56°. a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. [Página 268]
1620. Atualizado em 23/10/2025 15:41:54
57°. Desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina
Em 1650 verifica-se a fundação do Mosteiro de São Bento, efetuada na própria capela de Nossa Senhora do Desterro, capela referida anteriormente e que existia ao que parece desde os anos 1620, em terras que haviam pertencido a Mestre Bartholomeu Fernandes ou Gonçalves, o famoso ferreiro, vindo na Armada de Martim Afonso, e cujo filho Bartholomeu Fernandes Mourão doou-a á Ordem Beneditina.

Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
27 de abril de 1656, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:35
58°. Em 1656, a 27 de Abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco de Souza, éra doada aos benedictinos
1675. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
59°. História da Nova Luzitânia, Brito Freire
1681. Atualizado em 24/10/2025 04:07:43
60°. Em 1681, governando a Capitania o Capitão-Mór Diogo Pinto do Rego, o famoso paulista Lourenço Castanho Taques com Luiz P. Penedo e João Francisco Veigas assignaram um contracto
1728. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49
61°. Évora Gloriosa
O Padre Manoel Fialho, em "ÉVORA GLORIOSA", de 1728, diz que Affonso Sanches adoeceu na casa de Christovam Colombo, genovês que morava no Funchal, onde tinha casa de pasto, vivendo disso e de ilustrar cartas geográficas para o que tinha muita habilidade, onde sentindo-se morrer, como gratidão por quanto lhe proporcionára Colombo, a elle fizéra entréga "in articulo mortis", como presente de grande valor e que lhe pagaria de tudo, das suas cartas de marear e do roteiro que tinha feito desde a Terra-Nóva até á Ilha da Madeira onde morava. Explica também aquele autôr, que Affonso Sanches vivia de viagens em barco próprio, de Lisboa para os Açores, commerciando entre as ilhas e o continente, e que, numa dessas viagens em 1486, apanhado por violentos temporais se afastára tanto da róta costumeira, que acabára por descobrir uma nova terra, que certamente por isso denominára de Terra Nova.
13 de janeiro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:10
62°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid
Dois séculos e meio depois, o famoso Tratado de 1750, veio desfazer as deficiências do de Tordesilhas. A acção di- plomática do grande santista Alexandre de Gusmão e a ca- pacidade politica de Pombal levaram-no á conclusão entre Portugal e Hespanha, consagrando e mantendo as conquis- tas realizadas pelos paulistas sobre território hespanhól por todos aquelles annos anteriores e desde a época de 1600. Os artigos 13 e 14 do novo Tratado de 1750 estabelece- ram as concessões mutuas feitas entre ambos os paizes e fixaram os novos limites entre os seus territórios, ficando para sempre desfeito o mal concebido Tratado de 1494, cujos erros de apreciação geographica, muito naturáes, em que se baseára, reduziam o Brasil, ou seja a parte portu- gueza naquella época, á pequena proporção indicada. Éra o Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750 entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Hespanha, e ractificado por ambas as côrtes em 26 do mesmo mez e em 7 de Fevereiro seguinte.
1775. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01
63°. O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno
O Capitão-General Martim Lopes Lobo Saldanha, foi quem mandou, depois de 1775, construir o primeiro aterrado que houve entre os rios Grande e Pequeno, devendo-se ao Governador interino José Raymundo Chichorro da Gama Lobo a feitura do caminho que vae do sopé da serra até o rio Cubatão, e ao Capitão-General Bernardo José de Lorena, a construcção da serra chamada: VELHA CALÇADA EM ZIG-ZAG, OU DO LORENA, cuja gravura estampamos.

A seguir, ao Capitão-General Antonio Manoel de Mello, coube a construcção de alguns ranchos na Estrada, para abrigo seguro dos tropeiros e cargas em transito; cabendo por fim, ao primeiro presidente da Província de São Paulo, Lucas Antonio Monteiro de Barros, a gloria da conclusão do caminho de terra entre o Cubatão e Santos, entregue á alta competência technica do Engenheiro, mais tarde Marechal Daniel Pedro Muller, de tanto nóme nos factos paulistas da Independência, como membro do Governo Provisório de 1821, realisando o difficilimo aterrado de toda a vasta região de mangues, gamboas e lamarões, com uma ponte de madeira sobre o Rio São Jorge ou Casqueiro (...)
1798. Atualizado em 25/02/2025 04:46:59
64°. NOTICIAS DOS ANNOS EM QUE SE DESCOBRIU O BRASIL




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25 de setembro de 1536, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:43:00
Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ivaiporã/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (12): Antônio de Oliveira, Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco, Brás Cubas, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou, Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves, Paschoal Fernandes, Piqueroby
Temas (12): Apiassava das canoas, Banana, Capitania de Santo Amaro, Capitania de São Vicente, Fidalgos "Filhos de algo", Francisco Loureiro de Almeida, Gentios, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Geribatiba, Serra de Cubatão
Jornal Correio Paulistano
Data: 1854
Créditos: Página 3
    7 fontes
  2 relacionadas

1°. “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937
PALAVRAS NECESSÁRIAS existem obras mais officiaes no momento, como todos sabem, do que as Corographias do Brasil do Snr. Mário da Veiga Cabral e a Geographia de J. M. Lacerda, adoptadas como são em todos os collégios do Brasil, em todas as escolas militares e superiores e no Gymnasio Pedro II do Rio de Janeiro. Pois bem, nessas obras, tratando do Estado de S. Paulo, dizem os seus autores, que a cidade de Santos foi fundada por Braz Cubas a 25 de Setembro de 1536!

Quantos milhares de alunos, contados pelos milhares de exemplares já vendidos das referidas óbras (mais de 200.000 ou 300.000) aprenderam assim nas escolas apontadas? E no entanto, a 25 de Setembro de 1536, estava Braz Cubas, pacatamente, na cidade de Lisboa, diante do Tabelião da cidade, do Escrivão, de Da. Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Affonso, e das testemunhas legais, recebendo em doação as terras de Jurubatuba e Ilha Pequena (actual Barnabé), fronteiras á futura Santos, de onde só voltaria ao Brasil, para tomar posse delas, quatro anos depois, no ano de 1540, como se lê no respectivo Auto de Posse daquele anno!"... logo fez ao dito Braz Cubas livre e pura irre- vogável doação entre vivos valedoira deste dia para todo o sempre para elle e para todos os seus herdeiros e successores que depois delle viérem, DE TODA A TERRA QUE TINHA E POSSUÍA NO BRAZIL UM HENRIQUE MONTES, QUE MATARÃO NO BRAZIL, a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martini Affonso e a ditta terra poderá ser de grandura de duas legoas e meia pouco mais ou menos... e que está onde chamão JARABATYBA, assim que pelo braço de mar dentro E MAIS LHE FAZ DOAÇÃO DE HUA ILHA PEQUENA QUE LHE ESTA" JUNTA DA DITTA TERRA QUE OUTRO SIM ERA DO DITTO HENRIQUE MONTES... POSTO QUE 0 DITO HEN- RIQUE MONTES TINHA DO DITTO SENHOR MAR- TIM AFFONSO SEM TER DELLE ESCRIPTURA, etc..." Neste importantíssimo documento, tão pouco debatido pelos nossos historiadores, vemos confirmado o assassi- nato de Henrique Montes, algum tempo antes daquelle anno de 1536 e o seu domínio sobre as mesmas terras da ilha, onde, no depoimento de Alonso de Santa Cruz, OS PORTU- GUESES CRIAVAM PORCOS alguns annos antes da vinda de Martim Affonso.

Cayubi e Piqueroby, os dois grandes chéfes guaianazes, não approváram as felonias praticadas contra seu amigo comraum "o bacharel", e não collaboráram na obra inicial da colonisação affonsina.Cayubi retirou-se temporariamente para o fundo das serras evitando contacto com os portuguezes e hostilisando os primeiros agricultores, como vemos na escriptura de 25 de Setembro, acima transcripta, e Piqueroby acompanhou com uma parte da sua gente, o " bacharel" Mestre Cósme em sua retirada para a região de Iguapé. [Página 67]

PUBLICA FORMA OFFBRECIDA AO INSTITUTO HISTOUICO DE S. PAULO PELO SÓCIO 3Í. PEREIRA GUIMARÃES XXIVQuanto á ilha Barnabé (antiga ilha Pequena, depois ilha de Braz Cubas, depois ainda ilha dos Padres e por fim ilha Barnabé) esta sim, podemos garantir, sempre foi tradicionalmente habitada, povoada e plantada, desde antes de 1532 Pela gente do "bacharel"; de 1532 a 1534 por Henrique Montes, de 1537 a 1540, com intervallos, por João Pires Cubas, de 1540 em diante por Braz Cubas (como se vê pela es- criptura de 25 de Setembro de 1536, transcripta ao final desta óbra), depois pelos padres do Carmo, e assim pelo tempo a dentro até que Barnabé Vaz de Carvalháes, que no século passado foi Presidente da Camara de Santos e vereador algumas vezes, nella residiu e teve fazenda, deixando-lhe o nóme. [Página 98]  ver mais

2°. A Capitania de São Paulo, data da consulta
22 de janeiro de 2024, segunda-feira




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1528
Atualizado em 28/10/2025 04:43:00
Morro
Cidades (3): Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (1): Bacharel de Cananéa
Temas (3): Galinhas e semelhantes, Ilha de Barnabé, Porcos




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2017
Atualizado em 28/10/2025 04:43:00
Niger, Sed Formosus: A construção da imagem de São Benedito. Joyce Farias de Oliveira
Cidades (5): Cubatão/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (5): Bartholomeu Fernandes Mourão, Brás Cubas, Domingos Luís Grou, Francisco de Sousa, São Benedito
Temas (4): Carijós/Guaranis, Cariós, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Tupinambás
Niger, Sed Formosus: A construção da imagem de São Benedito
Data: 2017
Créditos: Joyce Farias de OliveiraPágina 36
    Registros relacionados
1568. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
1°. Capela de Nossa Senhora do Desterro - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro)
1568 - "Capela de Nossa Senhora do Desterro" - no morro do Desterro, atual S.Bento - fundada por mestre Bartholomeu Fernandes Gonçalves (o Ferreiro). Em 1650 foi nela fundada a igreja de S. Bento.




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1603
Atualizado em 28/10/2025 04:43:00
Construção da ermida sob a invocação de Nossa Senhora de MontSerrat no morro São Jerônimo, em Santos
Cidades (1): Santos/SP
Pessoas (2): Francisco de Sousa, Paschoal Fernandes
Temas (2): Nossa Senhora de Montserrate, Ermidas, capelas e igrejas
História de Santos
Data: 1937
Créditos: Francisco Martins dos SantosPágina 110




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23 de dezembro de 1880, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 04:43:01
Jornal da Tarde
Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
Pessoas (1): Brás Cubas
Jornal da Tarde
Data: 1880
Créditos: Página 2




  Morro do São Jerônimo
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A Capitania de São Paulo, data da consulta
22 de janeiro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:57
Relacionamentos
 Pessoas (7) Henrique Montes, Christovam Jacques (1480-1531), Luis de Góes, Paschoal Fernandes, Brás Cubas (1507-1592), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Ruy Pinto (f.1549)
 Temas (10): Geografia e Mapas, Assassinatos, Santa Catarina, Jurubatuba, Geraibatiba, Taperovira, Rio Cubatão, Rio Uruguai, Guaimbé, O Sol, Colinas
Registro mencionado
1. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
25 de setembro de 1536
Registros mencionados (5)
03/03/1531 - Concedidas terras a Bras Cubas “que for da conquista de El-Rey nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba” [25971]
10/02/1532 - Sesmaria a Ruy Pinto [24364]
25/09/1536 - Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” [12063]
1540 - Capela de Santa Catharina" - junto ao outeiro do mesmo nome - primeira capela propriamente santista - fundada por Luís de Góes e sua mulher, d. Catharina de Andrade e Aguillar. [25800]
25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi [8156]


  


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