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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 25/10/2025 10:20:23 Relacionamentos • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (51) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (36) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Ascenso Ribeiro, Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte Machado, Fernão de Magalhães (1480-1521), Francisco Correa (f.1590), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Hans Staden (1525-1576), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Azpilcueta Navarro, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Lobo, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Piqueroby (1480-1552), Robério Dias (n.1600), Sebastião Fernandes Tourinho, Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco da Gama (1469-1524), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba
Atualizado em 30/10/2025 15:46:53 O “Descobrimento” do Brasil ![]() Data: 2018 Créditos: Reprodução / Facebook 01/01/2018
• 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500, sexta-feira • 2°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 1978 • 3°. Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno 18 de dezembro de 2019, sexta-feira Então, um batel, escaler, é lançado da nau capitania, e nele está Nicolau Coelho, com seu sombreiro com uma pena. É um veterano da conquista da Índia, havia viajado apenas dois anos antes junto com Vasco da Gama. Quatro marujos, quatro marinheiros estão remando. Dentre eles há um escravo vindo de Angola e um grumete vindo da Guiné. E junto, um homem alto, misterioso, de barba branca, vestido também de branco, de linho, com uma touca na cabeça. Esse homem vinha da Índia, mas não era indiano. Ele falava, se supõe, pelo menos dez línguas. ver mais
• 1°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com [1] Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás, 01/05/1500 [2] Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral, 09/07/1501 [3] Carta do Piloto Anônimo, 27/07/1501 [4] Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505*, 01/10/1505 [5] Mapa de Piri Reis, almirante, geógrafo e cartógrafo otomano em Constantinopla, 01/01/1513 [6] João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 01/01/1886 [7] “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre, 01/01/1933 [8] "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú), 01/01/1934 [9] Historia Secreta do Brasil, 01/01/1939 [10] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981), 21/12/1964 [11] História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert, 01/01/1977 [12] José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*, 01/11/1977 [13] “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), 01/01/1978 [14] Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar, 01/01/1997 [15] Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano, 01/01/1998 [16] O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro, 01/01/2001 [17] Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*, 01/11/2003 [18] Algumas curiosidades sobre a História do Brasil - https://otrecocerto.com, 09/10/2013 [19] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador, 01/01/2014 [20] A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante, 31/10/2016 [21] “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba, 15/11/2018 [22] Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno, 18/12/2019 [23] O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente, 01/01/2020 [24] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti, 01/05/2020 [25] Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago?, 19/10/2020 [26] “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda, 10/11/2022 [27] Leopoldina - Imperatriz do Brasil, 01/01/2023 [28] Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br, 04/04/2023 [29] SANTOS E ÍCONES CATÓLICOS: História de Nossa Senhora da Esperança, consultado em cruzterrasanta.com.br, 04/04/2023 [30] “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil, 21/04/2023 [31] A CURIOSA HISTÓRIA DOS DEGREDADOS DE PORTUGAL TRAZIDOS PARA O BRASIL, Fernando Coutinho em Grupo "História do Brasil", 06/05/2023 [32] Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br, 07/06/2023 [33] Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar), 15/06/2023 [34] Tupinambás, Pensar a História, 15/06/2023 [35] Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1, 28/06/2023 [36] Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia, 02/02/2024 [37] Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Pedro Spadoni, em olhardigital.com.br , 22/04/2024 [38] Composição étnica do Brasil. Consulta em Wikipedia, 05/08/2024 [39] Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com, 25/08/2025 [40] Liste os 10 eventos mais importantes na história do Brasil, 26/08/2025 [41] Consulta em?, 28/10/2025
Atualizado em 30/10/2025 15:46:51 O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal ![]() Data: 2024 Créditos: Imagem gerada por A.I. Dall-e 3
Atualizado em 30/10/2025 15:46:51 Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás ![]() Data: 2024 26/04/2024
• 1°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 1978 Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil. Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado. O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão. Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor. É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista. Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais. Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever. O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil: “E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.” Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60] ver mais • 2°. O BRASIL É ILHA ? CABRAL SABIA JÁ DA EXISTÊNCIA DO BRASIL. Arthur Virmond de Lacerda 29 de novembro de 2011, sexta-feira • 3°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda 30 de março de 2020, segunda-feira • 4°. A PENA DO degredo NO IMPÉRIO PORTUGUÊS, consultado em escolakids.uol.com.br 28 de março de 2023, sexta-feira
• 1°. O “Descobrimento” do Brasil • 2°. Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro • 3°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral • 4°. Alguns dos índios, cerca de duzentos, misturados com os portugueses, começaram a ajudar a carregar lenha e a metê-la nos batéis. Desde então, alguns "bem agazalhados • 5°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com
Atualizado em 30/10/2025 15:46:50 Arthur Virmond de Lacerda
• 1°. Colombo
Atualizado em 30/10/2025 15:46:52 Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
• 1°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda 30 de março de 2020, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:05:27 “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
• 1°. Carta do genovês Battista Beccario • 2°. “Descobrimento” da América • 3°. Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo. [“A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo”, 14.03.2022. Professor Arthur Virmond de Lacerda] • 4°. A frota avistou a ilha de São Nicolau, no arquipélago do Cabo Verde, expõe Caminha • 5°. Partida • 6°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral Já fundeada toda a frota na atual baía Cabrália, no dia 23 de abril Pedro Álvares Cabral mandou à terra Nicolau Coelho, quando cerca de 18 íncolas observavam-nos da praia, armados de arcos e flechas. No dizer de Caminha, Coelho “[...] lhes fez sinal que depusessem os arcos; e eles os depuseram [...]”: ele gesticulou-lhes; eles compreenderam-lhe a gesticulação e acederam-lhe ao pedido apaziguador. Gestos quaisquer aprendem-se em seu significado. Nenhuma mímica é dotada de significado inerente e prontamente compreensível por quem não a haja previamente aprendido. Seja a expressão romana de positivo (com o polegar estendido e os demais dedos retraídos), seja o abanar a mão espalmadacomo saudação ou despedida, seja o aplauso ou qualquer outro gesto, ele somente veicula comunicação se entre quem o pratica e quem o observa coincidir a inteligência de seu sentido. Os índios compreenderam a mímica de Nicolau Coelho. Ter-lhe-iam adivinhado o significado ou já o conheciam ? Evidentemente conheciam-no: houvera, já, contactos entre portugueses e eles. • 7°. Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores • 8°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte • 9°. Celebrada a primeira missa • 10°. Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior • 11°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás • 12°. Celebrou-se a segunda missa • 13°. Cabral deixa as costas do Brasil • 14°. Sobram, por efeito de tempestade, quatro navios da esquadra de Cabral, que, havendo descoberto o Brasil, navegava para o cabo da Boa Esperança. Bartolomeu Dias pereceu no naufrágio • 15°. Sobreveio-lhes fortíssimo tufão Também registra o piloto: navegou a armada em conserva, com bom vento; em 20 de maio sobreveio-lhes fortíssimo tufão. • 16°. Epístola del-rei D. Manuel a seus sogros, Fernando II de Aragão (1452-1516) e Isabel, "A Católica" (1451-1504) (reis de Espanha) • 17°. Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil • 18°. Expedição Em contrapartida, na expedição de Vasco da Gama, em 4 de novembro de 1497, ao inesperadamente deparar-se terra aos marinheiros, narra Álvaro Velho (marujo e soldado daquela frota): “[...] e, então, nos ajuntamos todos e salvamos o capitão-mor, com muitas bandeiras, estandartes e bombardas, e todos vestidos de festa.” Aos de Gama exsurgiu terra de inopino, pelo que seus marujos festejaram-no com bandeiras, estandartes, salva de tiros, vestimenta festiva. • 19°. Bartolomeu Dias morreu afogado em alto-mar, na região do Cabo da Boa Esperança, após o naufrágio de várias embarcações
Atualizado em 30/10/2025 15:46:53 Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa
[1] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti, 01/05/2020 [2] “Ouro manchado de sangue”, Eduardo Bueno, 01/07/2020
Atualizado em 30/10/2025 15:46:52 Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
• 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500, sexta-feira • 2°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 1978 Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil. Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado. O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão. Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor. É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista. Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais. Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever. O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil: “E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.” Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60] ver mais • 3°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda 30 de março de 2020, segunda-feira Já fundeada toda a frota na atual baía Cabrália, no dia 23 de abril Pedro Álvares Cabral mandou à terra Nicolau Coelho, quando cerca de 18 íncolas observavam-nos da praia, armados de arcos e flechas. No dizer de Caminha, Coelho “[...] lhes fez sinal que depusessem os arcos; e eles os depuseram [...]”: ele gesticulou-lhes; eles compreenderam-lhe a gesticulação e acederam-lhe ao pedido apaziguador. Gestos quaisquer aprendem-se em seu significado. Nenhuma mímica é dotada de significado inerente e prontamente compreensível por quem não a haja previamente aprendido. Seja a expressão romana de positivo (com o polegar estendido e os demais dedos retraídos), seja o abanar a mão espalmadacomo saudação ou despedida, seja o aplauso ou qualquer outro gesto, ele somente veicula comunicação se entre quem o pratica e quem o observa coincidir a inteligência de seu sentido. Os índios compreenderam a mímica de Nicolau Coelho. Ter-lhe-iam adivinhado o significado ou já o conheciam ? Evidentemente conheciam-no: houvera, já, contactos entre portugueses e eles. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 15:46:49 A PENA DO degredo NO IMPÉRIO PORTUGUÊS, consultado em escolakids.uol.com.br
• 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
“História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) 1978. Atualizado em 24/10/2025 02:40:26 Relacionamentos • Cidades (2): Porto Seguro/BA, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (6): Descobrimento do Brazil, Grunstein (pedra verde), Música, Ouro, Tupiniquim, Ybitirembá ![]() • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 • 2. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral 23 de abril de 1500 Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil. Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado. O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão. Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor. É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista. Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais. Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever. O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil: “E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.” Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]
• 3. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500 Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil. Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado. O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão. Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor. É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista. Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais. Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever. O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil: “E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.” Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]
Atualizado em 30/10/2025 15:46:51 Celebrou-se a segunda missa
• 1°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda 30 de março de 2020, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:50 O BRASIL É ILHA ? CABRAL SABIA JÁ DA EXISTÊNCIA DO BRASIL. Arthur Virmond de Lacerda
• 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno 18 de dezembro de 2019, quarta-feira. Atualizado em 21/10/2025 23:09:50 Relacionamentos • Cidades (2): Guiné/AFR, Jerusalém/MUN • Pessoas (5) Américo Vespúcio (1454-1512), Eduardo Bueno, Gaspar da Gama, (1444-1510), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (3): Angola, Descobrimento do Brazil, Índia ![]() • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 Então, um batel, escaler, é lançado da nau capitania, e nele está Nicolau Coelho, com seu sombreiro com uma pena. É um veterano da conquista da Índia, havia viajado apenas dois anos antes junto com Vasco da Gama. Quatro marujos, quatro marinheiros estão remando. Dentre eles há um escravo vindo de Angola e um grumete vindo da Guiné. E junto, um homem alto, misterioso, de barba branca, vestido também de branco, de linho, com uma touca na cabeça. Esse homem vinha da Índia, mas não era indiano. Ele falava, se supõe, pelo menos dez línguas.
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