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Nicolau Coelho1460-1504

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  Nicolau Coelho
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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988. Atualizado em 25/10/2025 10:20:23
Relacionamentos
 Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 Pessoas (51) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo
Registros mencionados (43)
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]
06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]
03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]
1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]
17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]
12/05/1511 - Deixam Salvador [248]
26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]
01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]
1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]
1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]
26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]
01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]
1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]
30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]
13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]
03/09/1602 - Partida [26402]
31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]
14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]






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Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (36) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Ascenso Ribeiro, Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte Machado, Fernão de Magalhães (1480-1521), Francisco Correa (f.1590), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Hans Staden (1525-1576), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Azpilcueta Navarro, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Lobo, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Piqueroby (1480-1552), Robério Dias (n.1600), Sebastião Fernandes Tourinho, Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco da Gama (1469-1524), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba
Registros mencionados (11)
09/03/1500 - Ao meio-dia a esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa. Eram 13 embarcações [6938]
14/03/1500 - A frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias [6939]
21/04/1500 - Partida [224]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
01/12/1532 - Caminho da Serra* [25855]
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1552 - Expedição [26774]
1592 - Expedições [26775]
1625 - “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” [23864]
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]






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22 de abril de 1500, domingo
Atualizado em 30/10/2025 15:46:53
O “Descobrimento” do Brasil
•  Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (7): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (56 anos), Henrique de Coimbra (35 anos), João Emenelau Farás, Pedro Álvares Cabral (33 anos), Pero Vaz de Caminha (50 anos)
•  Temas (30): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena
Reprodução / Facebook
Data: 2018
Créditos: Reprodução / Facebook
01/01/2018
    41 fontes
  3 relacionadas

1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500, sexta-feira

2°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1978

3°. Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno
18 de dezembro de 2019, sexta-feira
Então, um batel, escaler, é lançado da nau capitania, e nele está Nicolau Coelho, com seu sombreiro com uma pena. É um veterano da conquista da Índia, havia viajado apenas dois anos antes junto com Vasco da Gama. Quatro marujos, quatro marinheiros estão remando. Dentre eles há um escravo vindo de Angola e um grumete vindo da Guiné. E junto, um homem alto, misterioso, de barba branca, vestido também de branco, de linho, com uma touca na cabeça. Esse homem vinha da Índia, mas não era indiano. Ele falava, se supõe, pelo menos dez línguas.  ver mais


    Registros relacionados
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
1°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com
Fontes:
[1] Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás, 01/05/1500
[2] Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral, 09/07/1501
[3] Carta do Piloto Anônimo, 27/07/1501
[4] Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505*, 01/10/1505
[5] Mapa de Piri Reis, almirante, geógrafo e cartógrafo otomano em Constantinopla, 01/01/1513
[6] João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 01/01/1886
[7] “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre, 01/01/1933
[8] "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú), 01/01/1934
[9] Historia Secreta do Brasil, 01/01/1939
[10] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981), 21/12/1964
[11] História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert, 01/01/1977
[12] José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*, 01/11/1977
[13] “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), 01/01/1978
[14] Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar, 01/01/1997
[15] Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano, 01/01/1998
[16] O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro, 01/01/2001
[17] Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*, 01/11/2003
[18] Algumas curiosidades sobre a História do Brasil - https://otrecocerto.com, 09/10/2013
[19] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador, 01/01/2014
[20] A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante, 31/10/2016
[21] “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba, 15/11/2018
[22] Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno, 18/12/2019
[23] O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente, 01/01/2020
[24] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti, 01/05/2020
[25] Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago?, 19/10/2020
[26] “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda, 10/11/2022
[27] Leopoldina - Imperatriz do Brasil, 01/01/2023
[28] Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br, 04/04/2023
[29] SANTOS E ÍCONES CATÓLICOS: História de Nossa Senhora da Esperança, consultado em cruzterrasanta.com.br, 04/04/2023
[30] “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil, 21/04/2023
[31] A CURIOSA HISTÓRIA DOS DEGREDADOS DE PORTUGAL TRAZIDOS PARA O BRASIL, Fernando Coutinho em Grupo "História do Brasil", 06/05/2023
[32] Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br, 07/06/2023
[33] Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar), 15/06/2023
[34] Tupinambás, Pensar a História, 15/06/2023
[35] Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1, 28/06/2023
[36] Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia, 02/02/2024
[37] Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Pedro Spadoni, em olhardigital.com.br , 22/04/2024
[38] Composição étnica do Brasil. Consulta em Wikipedia, 05/08/2024
[39] Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com, 25/08/2025
[40] Liste os 10 eventos mais importantes na história do Brasil, 26/08/2025
[41] Consulta em?, 28/10/2025





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15 de janeiro de 1817, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:51
O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Lisboa/POR
•  Pessoas (3): Manuel Aires de Casal (63 anos), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
•  Temas (3): Curiosidades, Pela primeira vez, Descobrimento do Brazil
Pero Vaz de Caminha observando as índias brasileiras
Data: 2024
Créditos: Imagem gerada por A.I. Dall-e 3





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1 de maio de 1500, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:51
Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (6): Arthur Virmond de Lacerda, Bacharel de Cananéa, João Emenelau Farás, Manuel I, o Afortunado (31 anos), Pero Vaz Bisagudo, Pero Vaz de Caminha (50 anos)
•  Temas (17): Astronomia, Curiosidades, Degredados, Descobrimento do Brazil, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Léguas, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Música, O Sol, Odontologia, Ouro, Tupiniquim, Vinho, Ybitirembá
Descobrimento do Brasil
Data: 2024
26/04/2024
    18 fontes
  4 relacionadas

1°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1978
Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]  ver mais

2°. O BRASIL É ILHA ? CABRAL SABIA JÁ DA EXISTÊNCIA DO BRASIL. Arthur Virmond de Lacerda
29 de novembro de 2011, sexta-feira

3°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira

4°. A PENA DO degredo NO IMPÉRIO PORTUGUÊS, consultado em escolakids.uol.com.br
28 de março de 2023, sexta-feira


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22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
2°. Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro
23 de abril de 1500, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:05
3°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
28 de abril de 1500, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:06
4°. Alguns dos índios, cerca de duzentos, misturados com os portugueses, começaram a ajudar a carregar lenha e a metê-la nos batéis. Desde então, alguns "bem agazalhados
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
5°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com





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7 de março de 2022, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:50
Arthur Virmond de Lacerda
•  Cidades (1): Rosana/SP
•  Pessoas (3): Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Arthur Virmond de Lacerda, Afonso Sanches
•  Temas (1): Geografia e Mapas
    Registros relacionados
1473. Atualizado em 27/10/2025 03:10:52
1°. Colombo





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25 de abril de 1500, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:52
Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
•  Pessoas (3): Pedro Álvares Cabral (33 anos), Pero Vaz de Caminha (50 anos), Bartolomeu Dias (50 anos)
•  Temas (4): Descobrimento do Brazil, Rio Cubatão, Nheengatu, Serra de Cubatão
    2 fontes
  1 relacionada

1°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira





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30 de março de 2020, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:05:27
“Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
•  Cidades (2): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA
•  Pessoas (6): Henrique de Coimbra (1465-1532), Isabel, "A Católica" (1451-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz Bisagudo, Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Vasco da Gama (1469-1524)
•  Temas (5): Gaspar Teixeira de Azevedo, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Música, Tordesilhas
    1 fonte
  0 relacionadas
    Registros relacionados
1435. Atualizado em 28/10/2025 03:34:36
1°. Carta do genovês Battista Beccario
12 de outubro de 1492, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 08:48:18
2°. “Descobrimento” da América
15 de fevereiro de 1500, sexta-feira. Atualizado em 09/10/2025 01:15:41
3°. Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia
A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo. [“A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo”, 14.03.2022. Professor Arthur Virmond de Lacerda]
22 de março de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:48:50
4°. A frota avistou a ilha de São Nicolau, no arquipélago do Cabo Verde, expõe Caminha
21 de abril de 1500, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:56
5°. Partida
23 de abril de 1500, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:05
6°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
Já fundeada toda a frota na atual baía Cabrália, no dia 23 de abril Pedro Álvares Cabral mandou à terra Nicolau Coelho, quando cerca de 18 íncolas observavam-nos da praia, armados de arcos e flechas. No dizer de Caminha, Coelho “[...] lhes fez sinal que depusessem os arcos; e eles os depuseram [...]”:

ele gesticulou-lhes; eles compreenderam-lhe a gesticulação e acederam-lhe ao pedido apaziguador. Gestos quaisquer aprendem-se em seu significado. Nenhuma mímica é dotada de significado inerente e prontamente compreensível por quem não a haja previamente aprendido. Seja a expressão romana de positivo (com o polegar estendido e os demais dedos retraídos), seja o abanar a mão espalmadacomo saudação ou despedida, seja o aplauso ou qualquer outro gesto, ele somente veicula comunicação se entre quem o pratica e quem o observa coincidir a inteligência de seu sentido.

Os índios compreenderam a mímica de Nicolau Coelho. Ter-lhe-iam adivinhado o significado ou já o conheciam ? Evidentemente conheciam-no: houvera, já, contactos entre portugueses e eles.
24 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 08:02:05
7°. Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores
25 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:55:45
8°. Os navios menores da esquadra de Cabral, reconhecendo a costa, da foz do Caí para o norte
26 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 21/09/2025 09:53:40
9°. Celebrada a primeira missa
27 de abril de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 08:00:38
10°. Desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08
11°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 21/09/2025 09:34:06
12°. Celebrou-se a segunda missa
2 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 27/08/2025 04:46:20
13°. Cabral deixa as costas do Brasil
12 de maio de 1500, sábado. Atualizado em 25/08/2025 07:50:09
14°. Sobram, por efeito de tempestade, quatro navios da esquadra de Cabral, que, havendo descoberto o Brasil, navegava para o cabo da Boa Esperança. Bartolomeu Dias pereceu no naufrágio
20 de maio de 1500, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:42:57
15°. Sobreveio-lhes fortíssimo tufão
Também registra o piloto: navegou a armada em conserva, com bom vento; em 20 de maio sobreveio-lhes fortíssimo tufão.
29 de julho de 1501, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 12:35:00
16°. Epístola del-rei D. Manuel a seus sogros, Fernando II de Aragão (1452-1516) e Isabel, "A Católica" (1451-1504) (reis de Espanha)
1911. Atualizado em 25/02/2025 04:46:50
17°. Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil
30 de março de 2020, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
18°. Expedição
Em contrapartida, na expedição de Vasco da Gama, em 4 de novembro de 1497, ao inesperadamente deparar-se terra aos marinheiros, narra Álvaro Velho (marujo e soldado daquela frota): “[...] e, então, nos ajuntamos todos e salvamos o capitão-mor, com muitas bandeiras, estandartes e bombardas, e todos vestidos de festa.

Aos de Gama exsurgiu terra de inopino, pelo que seus marujos festejaram-no com bandeiras, estandartes, salva de tiros, vestimenta festiva.
30 de março de 2020, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
19°. Bartolomeu Dias morreu afogado em alto-mar, na região do Cabo da Boa Esperança, após o naufrágio de várias embarcações





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21 de abril de 1500, sábado
Atualizado em 30/10/2025 15:46:53
Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa
•  Pessoas (2): Pedro Álvares Cabral (33 anos), Pero Vaz de Caminha (50 anos)
•  Temas (4): Cruzes, Ouro, Medicina e médicos, Descobrimento do Brazil
    2 fontes
  0 relacionadas
Fontes:
[1] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti, 01/05/2020
[2] “Ouro manchado de sangue”, Eduardo Bueno, 01/07/2020





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23 de abril de 1500, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:52
Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
•  Cidades (2): Itamaraju/BA, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Garcia de Lemos, Gaspar da Gama, (56 anos), Pedro Álvares Cabral (33 anos)
•  Temas (1): Judaísmo
    11 fontes
  3 relacionadas

1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500, sexta-feira

2°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1978
Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]  ver mais

3°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira
Já fundeada toda a frota na atual baía Cabrália, no dia 23 de abril Pedro Álvares Cabral mandou à terra Nicolau Coelho, quando cerca de 18 íncolas observavam-nos da praia, armados de arcos e flechas. No dizer de Caminha, Coelho “[...] lhes fez sinal que depusessem os arcos; e eles os depuseram [...]”:

ele gesticulou-lhes; eles compreenderam-lhe a gesticulação e acederam-lhe ao pedido apaziguador. Gestos quaisquer aprendem-se em seu significado. Nenhuma mímica é dotada de significado inerente e prontamente compreensível por quem não a haja previamente aprendido. Seja a expressão romana de positivo (com o polegar estendido e os demais dedos retraídos), seja o abanar a mão espalmadacomo saudação ou despedida, seja o aplauso ou qualquer outro gesto, ele somente veicula comunicação se entre quem o pratica e quem o observa coincidir a inteligência de seu sentido.

Os índios compreenderam a mímica de Nicolau Coelho. Ter-lhe-iam adivinhado o significado ou já o conheciam ? Evidentemente conheciam-no: houvera, já, contactos entre portugueses e eles.  ver mais





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28 de março de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:49
A PENA DO degredo NO IMPÉRIO PORTUGUÊS, consultado em escolakids.uol.com.br
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Bartolomeu Dias (1450-1500), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
•  Temas (1): Degredados
    Registros relacionados
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08
1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás





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“História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1978. Atualizado em 24/10/2025 02:40:26
Relacionamentos
 Cidades (2): Porto Seguro/BA, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
 Temas (6): Descobrimento do Brazil, Grunstein (pedra verde), Música, Ouro, Tupiniquim, Ybitirembá
Registros mencionados (3)
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500
2. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
23 de abril de 1500

Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]
3. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500

Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]
Registros mencionados (5)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral [6945]
01/05/1500 - Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás [7461]
1649 - Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada [21245]
01/04/1679 - Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá* [22533]






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1 de maio de 1500, sexta-feira
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Celebrou-se a segunda missa
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•  Temas (1): Cruzes
    2 fontes
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1°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira





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29 de novembro de 2011, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:46:50
O BRASIL É ILHA ? CABRAL SABIA JÁ DA EXISTÊNCIA DO BRASIL. Arthur Virmond de Lacerda
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Gonçalo Coelho, Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
    Registros relacionados
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 07:47:08
1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás





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Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno
18 de dezembro de 2019, quarta-feira. Atualizado em 21/10/2025 23:09:50
Relacionamentos
 Cidades (2): Guiné/AFR, Jerusalém/MUN
 Pessoas (5) Américo Vespúcio (1454-1512), Eduardo Bueno, Gaspar da Gama, (1444-1510), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
 Temas (3): Angola, Descobrimento do Brazil, Índia
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

Então, um batel, escaler, é lançado da nau capitania, e nele está Nicolau Coelho, com seu sombreiro com uma pena. É um veterano da conquista da Índia, havia viajado apenas dois anos antes junto com Vasco da Gama. Quatro marujos, quatro marinheiros estão remando. Dentre eles há um escravo vindo de Angola e um grumete vindo da Guiné. E junto, um homem alto, misterioso, de barba branca, vestido também de branco, de linho, com uma touca na cabeça. Esse homem vinha da Índia, mas não era indiano. Ele falava, se supõe, pelo menos dez línguas.
Registros mencionados (7)
01/01/1440 - Uma outra versão diz que Gaspar da Gama nasceu perto do ano de 1440 na região da Bósnia [146]
17/05/1498 - Vasco da Gama chega à Índia [18142]
01/09/1498 - Gaspar da Gama se apresenta á Vasco da Gama [8730]
01/08/1499 - Vasco da Gama regressou a Portugal. Gaspar da Gama virou amigo de Dom Manuel* [8733]
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
1552 - Décadas da Ásia, João de Barros [29636]
03/05/2024 - Gaspar da Gama [4342]


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