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“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969. Atualizado em 31/10/2025 08:59:05
Relacionamentos
 Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP
 Pessoas (55) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (35): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Lagoa Dourada, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Peru, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Rio Paraguay, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis
Registros mencionados (65)
1436 - Mapa de Andrèa Bianco [28561]
1503 - Colombo [29274]
1507 - Martin Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil [22698]
12/10/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel [22695]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
1516 - São Thomé [22694]
22/02/1517 - Real Cédula de D. Joana [265]
01/07/1524 - Carta do embaixador Juan de Çúñiga a Carlos V* [28848]
03/04/1526 - Partida [311]
01/12/1527 - Subiram o rio* [321]
01/12/1527 - Uma carta do embaixador João da Silveira a Dom João III era portadora de notícias alarmantes* [320]
1529 - A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro [22009]
17/08/1531 - Diário de Pero Lopes [11623]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Adorno assassina Henrique Montes [22649]
1538 - Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires [22707]
1538 - Documento [26455]
1538 - Expedição de Mercadillo à província de Maxifaro, perto das cabeceiras do Amazonas, e ao país dos Omágua [374]
1540 - Tupinambás [28562]
01/09/1542 - Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região* [22106]
1545 - Carta de mestre Pedro de Medina [419]
1545 - Descoberta das minas de Potosí [20131]
1548 - Pascoal Fernandes aprisiona o Frei Alonso Lebron [29273]
1549 - Entrada grande de Domingo Martinez de Irala [438]
09/10/1549 - Depoimento de Brás Arias, em Sevilha [443]
1550 - Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa” [19970]
1552 - Caminho [28849]
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho [21277]
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei [25214]
13/06/1553 - Ulrico Schmidel chegou a São Vicente [22134]
30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte [19958]
1554 - Documento [480]
21/04/1554 - Carta [484]
01/09/1554 - Documento* [26573]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
01/01/1574 - CARTA de nomeação de Domingos Garrucho para mestre-de-campo-general da projectada jornada de descobrimento da lagoa do Ouro [619]
1580 - Peru [26565]
03/11/1580 - O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente [26999]
1582 - Conversa com o então embaixador de Portugal em Londres, Antônio de Castilho [689]
24/03/1582 - Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro [20442]
1584 - Discourse of Western Planting [707]
01/04/1591 - Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa [20517]
1596 - Expedição de Martim Correia de Sá [23868]
1599 - Richard Hakluyt [799]
1600 - Relato do padre Andrea Lopez [22702]
01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* [20561]
13/01/1606 - Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza [25778]
09/03/1607 - Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais [23982]
19/02/1609 - Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611) [13088]
22/04/1609 - BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver] [26807]
15/06/1609 - D. Francisco chegou em São Paulo [27279]
01/01/1610 - D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo* [922]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
18/06/1612 - Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo [6350]
01/11/1613 - Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* [8962]
1628 - “Do lado espanhol” [27597]
1636 - Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” [20596]
1636 - Quevedo, escrito por volta de 1636 [1185]
08/08/1672 - Carta do secretário do Conselho Ultramarino, solicitando informações sobre as minas de prata de Sabarabuçu e outras minas de esmeraldas e ouro de fundição de que se tinha notícia e que haviam motivado a preparação da jornada de Fernão Dias [20911]
1687 - Ruiz Montoya en Indias (1608-1652). Francisco Jarque (1609-1691) [29437]
1699 - Já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo [22701]
1702 - Livro de Frei Antônio do Rosário, aponta entre os tesouros do Brasil o diamante, que seria então mandado “não em bisalhos, mas em caixas, que todo ano vem a este Reyno” [1543]
1727 - Descoberta dos diamantes no Brasil, no Cerro Frio [1617]
1791 - Missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação com S. Tomé [31547]
28/06/2013 - “Terra sem mal” [28164]





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  24/10/2025 02:40:04º de
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O primeiro brasão de Sorocaba foi adotado através de lei, em função de estudo do pesquisador Zulmiro de Campos
20 de março de 1917, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:04
Relacionamentos
 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687)
 Temas (14): Algodão, Bairro Itavuvu, Buraco de Prata, Cavalos, Itapeva (Serra de São Francisco), Leis, decretos e emendas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Mulas, Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, O Sol, Pela primeira vez, Prata, Serra de Jaraguá, Fortes/Fortalezas
Registros mencionados (2)
01/04/1600 - Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros [21596]
1610 - Sorocaba (data estimada) [20093]





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  15/02/2025 14:23:48º de
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historiadomundo.com.br/inca, Por Mariana de Oliveira Lopes Barbosa
19 de outubro de 2022, quarta-feira. Atualizado em 15/02/2025 14:23:48
Relacionamentos

 Temas (7): Estradas antigas, Habitantes, O Sol, Ouro, Peru, Pontes, Caminho do Peabiru
Registros mencionados (2)
1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438

Os poderes militar e de negociação dos incas foram responsáveis pela conquista dessas outras regiões e povos. O processo de expansão do império foi iniciado com a guerra e vitória contra o povo chanca, em 1438, fazendo com que as regiões conquistadas fossem anexadas ao inca, realizando a taxação de impostos sobre os derrotados e criação de estradas para tais locais. Dessa forma, os incas conseguiram um território vasto, com mais de 4 mil quilômetros de extensão.

Pontes incas — umas das construções de engenharia mais impressionantes da América pré-colombiana espanhola. Construíram diversas pontes em seu território. Estima-se que havia mais de 200 pontes suspensas.
2. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532
Registros mencionados (3)
1438 - Pachacuti inicia a expansão do império Inca [29765]
16/11/1532 - Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro [21973]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]





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  29/10/2025 23:01:42º de
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Seis homens, após uma jornada de cerca de 300 km vindos, chegaram a Cananéia
15 de janeiro de 1528, domingo. Atualizado em 29/10/2025 23:01:42
Relacionamentos
 Cidades (1): Cananéia/SP
 Pessoas (3) Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (28 anos), Gonçalo da Costa
 Temas (10): Rei Branco, Léguas, Ouro, Porto dos Patos, Santa Catarina, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Peru, Estradas antigas





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2018
Atualizado em 28/10/2025 06:21:44
Guerras do Brasil.doc. Episódio 5: As Guerras da Conquista
Cidades (1): Sorocaba/SP
Pessoas (3): José de Anchieta, Salvador Correia de Sá e Benevides, Darcy Ribeiro
Temas (14): Angola, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Epidemias e pandemias, Geografia e Mapas, Guaranis, Holandeses no Brasil, Tamoios, Tupinambás, Charruas, Estatísticas, Tupis, Descobrimento do Brazil
Tribos
Data: 2018
Créditos: Guerras no Brasil - Guerras de conquista(mapa(.241.
    Registros relacionados
Janeiro de 2023. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05
1°. "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio*




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  24/10/2025 02:59:01º de
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2020
Atualizado em 28/10/2025 06:21:44
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado
Cidades (10): Avaré/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Londrina/PR, Ourinhos/SP, Peabiru/PR, Ponta Grossa/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (11): Aleixo Garcia, Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes, Filipe III, o Piedoso, Francisco de Chaves, Luís Castanho de Almeida, Pero Lobo, Salvador Jorge Velho, Sebastião Caboto, Teodoro Fernandes Sampaio, Tomé de Sousa
Temas (27): Abarê, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminho velho, Caminhos até Cuiabá, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Nheengatu, Paranaitú, Peru, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capitininga, Rio Guarei, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pardo, São Filipe, Serra de Ibotucatu, Vikings
Peabiru*
Data: 2020
Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato PradoPeabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
    Registros relacionados
1350. Atualizado em 28/10/2025 01:05:01
1°. Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
Não se sabe, com certeza, quem foram os realizadores daquelas estradas. Os difusionistas apontam os Incas, ignorados os motivos para uma estrada transoceânica.

Pelas exposições de Valla tais feitos cumprem aos Atumurama, em meado do século XIV, quando refugiado em territórios do Brasil e Paraguai.

A nação Atumuruna, que estudos apontam descender de escandinavos (vikings) na América do Sul, teria sido a fundadora do grande império Tiahuanaco, instalado no século XI/XII, com diversas tribos nativas tributárias ou agregadas, a exemplo dos revoltosos Araucano (Chile) que, por volta de 1350, à frente de outros confederados insurretos derrotam o Império, colocando em fuga seus sobreviventes que chegaram ao Paraguai, por via terrestre, e ao Brasil pela transposição do Rio Paraná ou por este descer ao Atlântico, para depois abeirar-se em determinados pontos do litoral brasileiro, Santa Catarina e São Vicente, princípios das futuras veredas Atlântico-Paraguai-Andes e Pacífico.

Lembranças históricas apontam presenças de Atumuruna no Paraguai, até bem pouco tempo ainda encontradas nos Guayaki, os nativos louros do Paraguai (Valla, 1978: 75-76); também nos nativos brasileiros de pele clara, os chamados Auati - gente de cabelos claros, vinculados aos guaranis e citados em crônicas dos primeiros tempos do Brasil português, excluídos aqueles originados ou com eles confundidos, nascidos das relações nativos com espanhóis e holandeses.

Caminhos, portanto, não faltaram aos Atumuruna para suas escapadas, segundo especialistas citados por Valla (1978: 91-102), inclusive por via oceânica, a exemplos dos "Kaole" no Taiti e dos "Ehu" no Havaí, mais misteriosos "homens louros" de algumas das ilhas polinésias (Valla, 1978: 71-73).

Não se trata de concepção isolada. Relatos de expedições a serviço de Espanha mostram o uso fluvial dos rios Prata, Paraná e Paraguai, como conhecidos caminhos da Rota Cone Sul, para se chegar à estrada Peabiru, do lado paraguaio (Carvalho, 2012) e adiante, por terra, até os Andes e Pacífico.

Por conseguinte, admite-se a rota terrestre Paraguai-Andes-Pacífico desde a fundação do Império Tiahuanaco - século XII, enquanto os trajetos do lado brasileiro são construções mais recentes, ou seja, depois da entrada Atumuruna em terras do Brasil, por volta do ano de 1350, então eles os construtores das duas principais rotas (Peabiru), São Vicente e Santa Catarina, em busca do retorno aos Andes.

Alguma similaridade existente entre as estradas Peabiru, baseada em antigos relatos, com certas construções observáveis em sítios arqueológicos do Império Tiahuanaco, como aterros, calçamentos, ruas e estradas, apontam pelo menos para uma origem comum daquelas construções. Recentes estudos arqueológicos sobre aquele império, comparados àquilo que resta da Peabiru, assinalam semelhanças entre elas que, em absoluto, podem ser vistas como meras coincidências. [p. 36 e 37]
24 de janeiro de 1502, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:56:26
2°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia
6.1.2 - Uma trilha bastante movimentada - Se os primeiros indesejados portugueses foram deixados numa das ilhas em Cananeia, entre os anos 1490 e 1502, cabe pressupor tenham sido eles os precursores a atingir o continente, interiorizando-se pelas matas, alguns bem-sucedidos, outros trucidados pelos selvagens.

Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca. Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).
1513. Atualizado em 03/07/2025 23:22:34
3°. galo
Desconhecendo-se os pioneiros europeus, também não se sabe quando tais caminhos pré-cabralinos foram percorridos pela primeira vez, nem qual o tamanho de alguma possível incursão inaugural, mas a mais importante e longa viagem certamente ocorreu entre 1502 e 1513, a partir de São Vicente para se chegar aos Andes, em pleno centro do Império Inca.

Trata-se do trajeto mais citado da antiga senda, São Vicente às costas Pacífico, com um ou outro historiador a acrescer ou excluir ramais como partes da via principal, por exemplo, o uso do ramal desde Sorocaba a Ponta Grossa.

Dessa viagem é o que entende o Cortesão, ao mencionar que o galo trazido com outras espécies animais da Europa para Cananeia, em 1502, já no ano de 1513 aparecia na corte inca, levado numa expedição via Peabiru, causando pasmo tanto que o futuro governante adotaria o nome Atahuallpa, isto é, Galo. "Esta rapidez na disseminação dum elemento cultural prova quanto eram rápidas e ativas as comunicações através do continente" (Donato, 1985: 30).

Os autores Sato-Prado não desprezam possibilidades que tal ave tenha chegado ao império inca pelo Pacífico, também por volta de 1513, quando Vasco Nuñez de Balboa aportou pela primeira vez às costas do Pacífico Sul, e o galo, se componente daquela expedição, poderia ter sido introduzido em terras equatorianas por algum batedor nativo e, de pronto, levado às mãos dos incas, cujo império então se estendia até o Equador.
1549. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
4°. Falecimento
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
5°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
06.1.5. - Da Peabiru São Vicente - o trecho pelo Vale do Paranapenama

Da estrada, a partir de São Vicente, o governador geral Tomé de Souza proibiu-lhe trânsito, em 1º de junho de 1553, com justificativas ao rei português:

- "Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfândega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser com esta gente que parece que por castelhanos não se pode V. A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V. A. e por nisso grandes guardas e foi a causa por onde julguei de fazer as povoações que tenho dito no campo de São Vicente de maneira que me parece o caminho estará vedado" (Apud: Donato, 1985: 30).
Março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03
6°. Anchieta*
06.2 - Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
1600. Atualizado em 24/10/2025 02:36:03
7°. A primeira povoação dizem que foi estabelecida em 1.600 por habitantes da parte inferior da Ribeira
1608. Atualizado em 21/03/2025 03:07:44
8°. Caminho
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
10 de novembro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 09:58:07
9°. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias
Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename

Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609:

- "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"."

Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa.

Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
10°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.
1791. Atualizado em 24/10/2025 03:39:57
11°. Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio
1. Na barra do Paranapanema no Paraná, a indicação que, dali até o Salto da Canoa – em atual Salto Grande, a demora era de 20 dias. Também a informação que era aquele o velho caminho para Minas do Cuiabá - Mato Grosso, mostradas nas anotações.

2. Um rio, tributário à margem direita do Paranapanema, tomado por referência para um caminho entre o Paranapanema e o Tietê; pela imprecisão do mapa, para alguns trata-se do Rio Cuiabá Paulista, para outros o Jaguaretê.

3. O Rio Capirindiba, antigo nome do Rio Pardo, desde sua foz do Paranapanema em rumo a Serra Botucatu, cuja região fartamente informada, citando as Fazendas São Miguel em Guareí e Santo Inácio em Botucatu, os currais – campos de criar gado, sendo as sedes já destruídas.

4. Apresenta as antigas reduções jesuíticas espanholas ao longo do Paranapanema no então Paraná espanhol.

5. Para Sorocaba traz a informação: “Esta Vila foi feita cidade por El Rei Felipe 3º, para dar-lhe o nome São Felipe, no tempo de Dom Francisco de Souza, Conde do Pardo, em 1611”.

6. Das cabeceiras do Paranapanema, aponta suas descobertas pelo bandeirante Salvador Jorge [Velho], que se sabe falecido em 1705.11.2. A Fazenda São Miguel em GuareíO entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região.

Sem a incômoda presença indígena, as terras de Guareí ao alto da Serra de Botucatu, tornaram-se propriedades de sesmeiros, em sua maioria da família e aparentados da família Campos Bicudo.Sem dúvidas era intenção de o governo ocupar terrenos e distribuir sesmarias àqueles dispostos explorar terras e levantar povoados, para melhor infraestrutura quanto ao processo de interiorização. Mas os sesmeiros, donos de outras lucrativas propriedades em lugares mais civilizados, raramente eram povoadores, antes dividam as posses distantes para repassá-las com bons lucros aos fazendeiros que faziam de pronto instalar os arranchados para algum futuro povoamento, entretanto apenas indivíduos se propunham aos enfrentamentos dos perigos do sertão, as famílias não vinham.

Nos idos de 1700 a Companhia Jesuítica no Brasil enfrentava dificuldades financeiras, a necessitar urgente fonte de rendas para sanar problemas do Colégio de São Paulo, principal centro formador jesuítico do Brasil e gerenciador de recursos para manutenção da Ordem.
1958. Atualizado em 24/10/2025 02:58:36
12°. “História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida
Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis. (Borges Hermida, 1958). [Páginas 36 e 37]
1978. Atualizado em 24/10/2025 20:40:23
13°. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla
As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo Rio Paraná, e então, por terra, se fazia este o melhor e confiável caminho até às proximidades do Iguaçu, onde o encontro com a "estrada catarinense".

Ambas as vias se uniam em Iguaçu [PR] para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco [Bolívia], o coração do Império Inca na época da conquista ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador.
1978. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06
14°. “O Segredo dos Incas”. Valla
Outro caminho Peabiru originava-se em São Vicente, litoral de paulista, para perfazer trecho aproximado de 200 léguas apenas em território brasileiro, ou seja, mil trezentos e vinte quilômetros, largueza de oito palmos (1,76 metros), coberto de gramíneas especiais que impediam crescimento de árvores, arbustos e ervas daninhas.

O curso, a partir de São Vicente, subia a serra para chegar no Planalto Piratininga e seguir aditante, passando pelos atuais municípios de São Paulo e Sorocaba, até o pé da serra em Botucatu, de onde:

- "(...) se dirigia ao vilarejo que tem ainda o malsoante nome de Avaré - (Abaré, o desagradável sobrenome do padre Zumé), a duzentos e setenta quilômetros, aproximadamente, ao nordeste. De lá ele obliquava em direção ao oeste, depois ao sudoeste, passava pelas atuais cidades de Ourinhos, onde transpunha o Paranapané (hoje Paranapanema), de Cambaré (Cambará) e (Cornélio) Procópio, atravessava o rio Tibagi, atingia Londrina, depois, por Apucarana, após ter transposto o Huybay (mais corretamente Ivaí), burgo que se chama ainda hoje Peabiru. Descia em seguida em direção sul-sudoeste até a embocadura do Iguaçú. Ou seja, por alto, um percurso de mil quilômetros (...)" (Valla, O Segredo dos Incas), 1978: 90).

(...)

Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.

Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:

"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.

Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.




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O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil”
12 de fevereiro de 1343, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:05
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 Pessoas (2) Clemente VI (52 anos), Afonso IV (52 anos)
 Temas (7): Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Ilha Brasil, Curiosidades, Papas e o Vaticano, Caucaya de Itupararanga, Caminho do Peabiru

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•  Piabiyu Inca-Guarani - Coacaya a Coacaya... Por João Barcellos*
1 de setembro de 2023, sexta-feira
Da floresta da Paranapiacaba, rio Acutia arriba, passando pela aldeia Guaru, no sopé da Jaguamimbaba, até à foz do Ryo Siará, eis a rota (de sul a nortenordeste) do Império Inca guardada em fase última pelo povo Guarani e suas ramificações geo-linguísticas, como os Guaru e os Kariri.

Em 1342 o capitão Sancho Brandam, da Marinha Mercante lusa, foi apanhado por intensa e prolongada tempestade e arremessado do golfo guineense para a outra banda atlântica: a Ilha do Brasil. Súbito, o capitão Brandam estava ao largo da foz do Ryo Siará, e, desembarcando para consertar o navio, ou os navios, entrou em contato com povos nativos; foi Ryo Siará arriba o encontrou o ´ouro´ da época – um “...páo vermelho para tinta” de melhor qualidade que o ´brasil´ comprado no oriente via Lila Hanseática.

Em entrada triunfal no cais de Lisboa, o capitão Brandam deu a notícia ao rei Afonso IV e, este, em 12 de fevereiro de 1343, enviou carta e mapa ao papa Clemente VI anunciando a descoberta da “Ilha do Brasil, ou de Brandam”. Por isso, o “brazil of oportugal´ é conhecido desde então em todos os cais hanseáticos. Por isso, também, em 1500, uma frota na rota para a Índia fez a volta larga no oceano para fincar o padrão da posse portuguesa sobre a “Ilha do Brasil”, renomeada ali como “Terra de Vera Cruz”.

E assim é que hoje sabemos que da aldeia nativa Coacaya, na foz do Ryo Siará, à Coacaya da serra da Paranapiacaba passando pela Coacaya da serra da Jaguamimbaba, a rota inca-guarani situa-se não somente no Piabiyu a sul, mas de sul a norte-nordeste. Faz-se jus dizer que a Barra do Ryo Siará, na Coacaya, foi e é a ponta do Mundo Novo...





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  24/10/2025 20:40:27º de
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Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:27
Relacionamentos
 Cidades (8): Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Itapema/SC, Pitanga/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Sebastião/SP
 Pessoas (9) Anthony Knivet (1560-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Hernâni Donato (1922-2012), Izabel Barbosa, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Vasco da Gama (1469-1524)
 Temas (20): Amazônia, Arqueologia, Assassinatos, Banana, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cruzes, Descobrimento do Brazil, Deus, Escravizados, Farinha e mandioca, Jesuítas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Mineralogia, Nheengatu, Peru, Tamoios, Tupinambás
Registros mencionados (8)
08/07/1497 - Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia [13321]
23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral [6945]
10/04/1549 - Carta de Manoel da Nóbrega [23702]
01/08/1549 - “Os nativos tem memória do dilúvio e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.. ”* [24749]
1554 - Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo [26207]
1592 - Expedições [26775]
1596 - Knivet e alguns portugueses se tornam prisioneiros dos tamoyos / [23867]
18/06/1681 - visão do paraíso [28045]





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  01/11/2025 10:26:11º de
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Diáspora carijó / Migração tumpinambá
1000. Atualizado em 28/10/2025 10:24:53
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 Cidades (4): Cotia/Vargem Grande/SP, Rio Claro/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Adolfo Frioli (n.1943)
 Temas (21): Amazônia, Arqueologia, Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cemitérios, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Jê, Peru, Rio Itapocú, Rio Solimões, Rodovia Raposo Tavares, Titanic, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupis

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  24/10/2025 20:40:04º de
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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (8) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (1444-1510), Henrique de Coimbra (1465-1532), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
 Temas (29): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena


•  Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1 de janeiro de 1997, quarta-feira
(...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10]

Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14]

De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses.

Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]

•  Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br
7 de junho de 2023, quarta-feira
Resposta de Ludivik Eduardo Silva De Paula Não existiam povos incas no Brasil. O Império Inca estava localizado na região dos Andes, na América do Sul, abrangendo parte do atual Peru, Bolívia, Equador, Chile e Argentina.

Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, quando o Império Inca ainda não havia expandido seu território para a região. Além disso, as rotas comerciais e de navegação dos incas estavam concentradas nas áreas andinas, e não incluíam o Brasil.

Mesmo que houvesse interesse em dominar os povos luso-brasileiros, a distância geográfica e as diferenças culturais e linguísticas tornariam essa tarefa muito difícil para o Império Inca. Além disso, o Império Inca já enfrentava desafios internos e conflitos com outros povos da região, o que pode ter limitado sua capacidade de expansão.





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  25/02/2025 04:46:32º de
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Esta dinastia terminou em 1572, quando o último inca, Túpac Amaru I, foi derrotado, capturado e decapitado
1572. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32
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 Temas (4): Peru, Fortes/Fortalezas, Ouro, Prata





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  02/07/2025 15:42:56º de
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19 de março de 2019, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 06:21:45
Encontradas pirâmides em Rondônia, afirmam pesquisadores -folhaderondonianews.com
Temas (14): Amazônia, Arqueologia, Astronomia, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Cordilheira dos Andes, Curiosidades, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Farinha e mandioca, Lagoa Dourada, Ouro, Pirâmides, Prata
Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II
Data: 2005
Créditos: Capistrano de AbreuPágina 154




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14 de agosto de 2021, sábado
Atualizado em 28/10/2025 06:21:46
Caminho do Peabiru - Por Marcos Paulo Campos da Costa, professor de História, Filosofia e Sociologia. Consulta no Canal Marcos Ensina
Cidades (4): Florianópolis/SC, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (2): Aleixo Garcia, Francisco Pizarro González
Temas (18): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Charruas, Cordilheira dos Andes, Curiosidades, El Dorado, Estradas antigas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Neve, Ouro, Peru, Prata, Rei Branco, Rio da Prata, Rodovia Raposo Tavares, Terra sem mal, Tupi-Guarani




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Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar
26 de julho de 1533, quarta-feira. Atualizado em 01/07/2025 04:20:15
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 Pessoas (1) Atahualpa
 Temas (6): Cordilheira dos Andes, El Dorado, Neve, Ouro, Peru, Vulcões





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De Santa Catarina aos incas: 500 anos da saga de Peabiru
9 de abril de 2024, terça-feira. Atualizado em 09/04/2025 02:55:37
Relacionamentos
 Cidades (7): Corumbá/MS, Florianópolis/SC, Laguna/SC, Palhoça/SC, Ponta Grossa/PR, Potosí/BOL, São Vicente/SP
 Pessoas (3) Aleixo Garcia (f.1526), Juan Diaz de Solís, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
 Temas (16): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cariós, Cordilheira dos Andes, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Léguas, Nheengatu, Ouro, Paiaguás, Prata, Rei Branco, Rio da Prata, Rio Itapocú

Registro mencionado
1. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
1524

Pesquisando sobre o Império Inca, a jornalista e escritora Rosana Bond leu em um antigo livro espanhol que um tal de Aleixo Garcia fora o primeiro europeu avistado pelos indígenas dos Andes. E anotou aquela informação despretensiosamente. À medida em que os anos passavam e ela estudava a história da América Latina, mais aquele personagem aparecia em textos e documentos.

Até que viu uma citação ao seu nome em uma obra sobre Desterro, atual Florianópolis. "Mas o que é que esse sujeito está fazendo aqui num livro de história de Santa Catarina?", perguntou-se.

Bond tinha duas pontas de uma história: um europeu que esteve em Santa Catarina e nos Andes antes que os espanhóis chegassem ao Império Inca. Como se montasse um quebra-cabeças, a escritora foi juntando informações espalhadas em livros e documentos, além de entrevistar e conviver com indígenas. E escreveu, em 1998, o livro A Saga de Aleixo Garcia – o descobridor do Império Inca, ajudando a tornar um pouco mais conhecida a história do marinheiro português e dos guaranis.

Após naufragar em Florianópolis, Garcia foi salvo e passou a viver com os carijós – como eram chamados os guaranis que habitavam a região. Viveu cerca de sete anos entre eles, teve um filho e ouviu histórias de um reino rico em ouro e prata comandado por um rei branco. Com um grupo de indígenas, percorreu o Caminho de Peabiru, um conjunto de trilhas e caminhos indígenas, chegando ao Império Inca, nas proximidades de Potosí.

Os 500 anos da saga pelo Caminho de Peabiru

Em 1524, expedição de Aleixo Garcia e de cerca de 2 mil indígenas chegaram ao Império Inca partindo de Santa Catarina

Teve início nas proximidades de Florianópolis, provavelmente na atual cidade de Palhoça, por volta de 1524. Em San Pedro de Ycuamandiyú, no Paraguai, após cerca de três mil quilômetros de percurso, Aleixo Garcia foi assassinado, provavelmente por indígenas paiaguás.

Caminho percorrido (ida e volta)

Retornou com substantivas riquezas, mas foi morto no atual Paraguai. Sua história motivou outros exploradores a tentarem seguir seus passos, embora ninguém tenha ido tão longe. "Garcia era uma pessoa desimportante. O que o tornou importante foi a amizade com os guaranis. Eles o adotaram e o tornaram índio", avaliou Bond, ao refletir sobre a saga que completa 500 anos neste 2024.

O naufrágio em Florianópolis

O português Aleixo Garcia era marinheiro em uma expedição espanhola comandada por Juan Diaz de Solís, cujo objetivo era encontrar um caminho para o Oriente através do sul da América do Sul. No Rio da Prata, Solís desembarcou de sua caravela para negociar com indígenas, mas foi morto e devorado por eles. No retorno à Espanha, um dos três navios do grupo naufragou ao entrar na baía sul da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis é formada pela ilha e mais uma pequena parte do continente.

Garcia era um dos náufragos, que, segundo Bond, sobreviveram graças aos guaranis. Segundo diversos historiadores, o português destacou-se, aprendendo, inclusive, a língua dos indígenas. É provável que tenha tido um filho ainda em Santa Catarina, embora alguns autores acreditem que o menino tenha nascido no Paraguai.

"O que se sabe é que, num certo dia, os índios cariós [a autora usa essa grafia para se referir aos indígenas] revelaram ao português seu maior e mais precioso segredo: conheciam um caminho sagrado que levava a uma terra longínqua, a oeste, com montanhas altas, onde havia muitos objetos que brilhavam, onde o povo usava roupas (ao contrário deles, cariós, que andavam seminus) e havia um rei de pele mais clara que a deles", descreveu Bond no livro. E, além de mostrar peças de prata e ouro, disseram ao náufrago que sabiam chegar até lá por meio do Caminho de Peabiru.

A expedição e o Peabiru

A arqueóloga Claudia Inês Parellada, coordenadora do núcleo de arqueologia do Museu Paranaense, descreveu em um artigo o Peabiru "como um grande conjunto de trilhas indígenas, algumas iniciando na costa Atlântica, entre as atuais São Vicente e Laguna, com ramais que acessavam o interior da América do Sul". O caminho conectava aldeias aliadas e, até por isso, o sistema alternava-se com o tempo.

Peabiru é, provavelmente, um termo de origem tupi-guarani, que significaria "grama amassada". Os indígenas plantavam gramíneas que cobriam o solo, impedindo que árvores e arbustos brotassem novamente. Essa rede, segundo Parellada, encontrava-se com um sistema de caminhos andinos incas, chamado de Qhapaq Ñan. Era possível, portanto, sair do Oceano Atlântico e chegar ao Oceano Pacífico.

Foi por esse caminho que a expedição catarinense seguiu. Teve início nas proximidades de Florianópolis, provavelmente na atual cidade de Palhoça, por volta de 1524 – a data correta não é conhecida. Partiram Garcia, outros três náufragos e os indígenas guaranis, com mulheres e crianças. Dirigiram-se ao norte pelo litoral, penetrando o Peabiru pelo rio Itapocu. Passaram pelo Paraná, entraram no Paraguai e, depois, chegaram à Bolívia. No caminho, foram recrutados outros indígenas: estima-se em dois mil o número de pessoas que formaram a legião.

Andaram a pé e usaram barcos. O paraguaio Ruy Díaz de Guzmán, de pai espanhol e mãe indigena, conheceu remanescentes da expedição – inclusive o filho de Garcia – escreveu que "caminhando na planície daquelas terras encontraram muitos povoados de índios de diversas línguas e nações, com quem tiveram grandes encontros e lutas, ganhando de alguns e perdendo de outros".

Passaram nas proximidades da atual Cochabamba e seguiram ao sul até Sucre, Presto e Tarabuco, cerca de 150 km antes da montanha de prata de Potosí, na época chamada de Alto Peru e pertencente ao Império Inca. Hoje, a região pertence à Bolívia. As comunidades mobilizaram-se contra a tropa e alertaram o rei Huayna Cápac. "O Inca enviou exércitos contra eles, que conseguiram rechaçá-los em alguns pontos, e fez construir fortificações para evitar novos assaltos", narrou o historiador argentino Enrique de Gandia.

A morte

Mesmo tendo que fugir, a expedição retornou com roupas finas, taças, vasilhas e coroas de prata, ouro e outros metais. O grupo chegou até a atual cidade de San Pedro de Ycuamandiyú, no Paraguai, completando cerca de três mil quilômetros de percurso. Alguns emissários foram enviados até o litoral de Santa Catarina – a hipótese é de que o objetivo era retornar ao Andes.

No entanto, Garcia foi assassinado, provavelmente por indígenas paiaguás. A localidade onde ele morreu, segundo Bond, ficou conhecida como Garcia-Cué, algo como "o lugar onde cambaleou Garcia" ou "o lugar que foi de Garcia".

"Esse final trágico de uma das mais fantásticas epopéias americanas não impediu que Aleixo Garcia viesse a ser reconhecido pela história do Paraguai, Bolívia, Argentina e Peru como o primeiro e mais impetuoso explorador de todo o continente sul-americano – ao contrário do que sucede no Brasil, onde é quase um desconhecido", descreveu Bond no livro de 1998. Para a escritora, Garcia continua um quase desconhecido.
Registros mencionados (1)
1524 - Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" [19955]





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Estrada inca ganha reconhecimento da Unesco. Por Ralph Blumenthal, do New York Times (folha.uol.com.br)
1 de julho de 2014, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Caminho do Peabiru, Cavalos, Estradas antigas, Mulas, Peru
Registros mencionados (2)
1. Chegada dos conquistadores, vindos do norte
1526

O sistema rodoviário começou a se formar como uma série de trilhas, talvez já por volta do ano 1000 a.C., disse Urton, e foi desenvolvido em forma de uma complexa rede viária pelos incas no século 15, que a utilizavam para o comércio e para transmitir mensagens. Depois da chegada dos conquistadores, vindos do norte em 1526, a estrada foi usada para subjugar os incas, o que os forçou a buscar refúgios em territórios remotos e montanhosos.
2. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532

É um feito de engenharia comparável, dizem os especialistas, ao sistema romano de estradas, mas mais notável devido ao terreno adverso que ela percorre há mais de 3000 anos. A Qhapaq Ñan, ou "grande estrada", há muito tempo conecta os povos do Peru, da Colômbia, do Equador, da Argentina, da Bolívia e do Chile, ziguezagueando por milhares de quilômetros ao longo da costa pacífica da América do Sul e entre os picos nevados dos Andes, da floresta tropical ao deserto.

Ligando Cuzco, a capital inca no território do atual Peru, aos mais distantes extremos do império inca, ela conduzia viajantes, soldados, mensageiros e, mais tarde, também os cavalos dos conquistadores.

Agora, depois de um esforço colaborativo de 12 anos de duração, os seis países que abrigam a estrada inca conseguiram que a Unesco a classificasse como parte do patrimônio histórico e cultural da humanidade. A candidatura da estrada foi de longe a mais completa na lista de 12 atrações culturais e naturais que concorriam, contando com o trabalho de centenas de especialistas.

"A mais dispendiosa obra de infraestrutura de transportes do Novo Mundo", disse Gary Urton, professor e diretor do departamento de antropologia da Universidade Harvard, sobre a estrada.

A classificação como patrimônio da humanidade faz com que um local adquira importância especial, tornando-o digno de medidas especiais de proteção. Os países que apresentam candidatos se comprometem a respeitar protocolos rigorosos de conservação, na expectativa de adquirir prestígio, atrair turistas e ocasionalmente obter apoio financeiro.

As maiores ameaças à rede de estradas inca, hoje, são o desenvolvimento urbano, a mineração e a intrusão da agricultura e de torres de comunicação e linhas de energia, segundo o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Históricos, organização profissional que avalia os locais submetidos como candidatos ao comitê de patrimônio histórico.

"Partes da trilha foram adaptadas aos meios modernos de transporte, sendo asfaltadas ou transformadas em rodovias", afirma a avaliação. "Seções maiores continuam a existir com seus materiais originais da era inca e são usadas por pedestres e animais de carga, como cavalos, mulas e jumentos."

O comitê de patrimônio histórico recentemente retirou da lista uma indicação de emergência feita pelas autoridades palestinas: a paisagem cultural de Battir, no sul de Jerusalém. O comitê anunciou que, depois de reavaliar o caso, não considerava que o sítio tivesse "valor inquestionável, notável e universal" e não concordou que enfrentasse uma emergência que tornasse necessárias medidas imediatas de proteção.

O Peru moderno, onde o império inca, de curta duração, atingiu seu máximo poderio nos cem anos precedentes à conquista espanhola em 1532, tem cerca de 100 mil sítios arqueológicos notáveis, de acordo com Luis Jaime Castillo Butters, ministro assistente da Cultura peruano.

A estrada não é tão famosa quanto Machu Picchu, mas é notável tanto pela extensão quanto por demonstrar a competência técnica dos construtores do passado. Especialmente notável é a última ponte inca de cordas de grama trançada, a ponte Qeswachaka, que transpõe o cânion do rio Apurímac.

O sistema rodoviário começou a se formar como uma série de trilhas, talvez já por volta do ano 1000 a.C., disse Urton, e foi desenvolvido em forma de uma complexa rede viária pelos incas no século 15, que a utlilizavam para o comércio e para transmitir mensagens. Depois da chegada dos conquistadores, vindos do norte em 1526, a estrada foi usada para subjugar os incas, o que os forçou a buscar refúgios em territórios remotos e montanhosos.

Castillo Butter diz que seu país, nos últimos anos, vem ganhando renome internacional pela culinária e que o reconhecimento da estrada como patrimônio histórico poderia começar a mudar as percepções sobre seu passado.

"Nossas crianças estão começando a pensar nos peruanos do passado como ótimos cozinheiros", diz, "mas deveriam pensar neles como grandes engenheiros".
Registros mencionados (2)
1526 - Chegada dos conquistadores, vindos do norte [29794]
16/11/1532 - Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro [21973]





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  30/10/2025 21:07:01º de
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Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná
2018. Atualizado em 30/10/2025 21:07:01
Relacionamentos
 Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (19) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Garcia de Moguér, Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Ortiz de Vergara (1524-1574), Gonçalo da Costa, João Sanches "Bisacinho", Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Pedro Dorantes, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579)
 Temas (16): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Nossa Senhora de Atocha, Pela primeira vez, Peru, Porto Belo, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Itapocú, Rio Ururay, Tordesilhas
Registros mencionados (9)
1549 - Falecimento [27030]
1572 - Vergara [611]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
1622 - O procurador geral das Províncias do Rio da Prata e Paraguai, Manuel de Frias, escreveu ao rei [27174]
04/02/1628 - Luis de Céspedes chega ao Rio de Janeiro [17705]
08/06/1628 - Luís de Céspedes deixa o Rio de Janeiro em direção a Santos, com vinte dias de casado [17706]
18/06/1628 - Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo [17707]
30/06/1628 - Luís de Céspedes chega a São Paulo [17708]
16/07/1628 - Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná [17702]





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  28/10/2025 08:39:11º de
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galo
1513. Atualizado em 28/10/2025 08:39:11
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 Cidades (2): Cananéia/SP, Sorocaba/SP
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Galinhas e semelhantes, Peru





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  28/10/2025 08:37:50º de
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Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
1524. Atualizado em 28/10/2025 08:37:50
Relacionamentos
 Cidades (4): Florianópolis/SC, Juquiá/SP, Palhoça/SC, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (24 anos)
 Temas (11): Assunguy, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rei Branco, Rio Itapocú, Rio Paraná, Tordesilhas





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  24/10/2025 02:40:27º de
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Associação dos monitores tupiniquins
1998. Atualizado em 24/10/2025 02:40:27
Relacionamentos
 Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Boituva/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616)
 Temas (14): Tupi-Guarani, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Escravizados, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, O Sol, Ouro, Peru, Pirâmides, Prata, Trilha dos Tupiniquins, Tupiniquim
Registros mencionados (1)
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]





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  30/10/2025 01:26:24º de
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2011
Atualizado em 28/10/2025 06:21:47
Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Batatais/SP, Botucatu/SP, Capela do Alto/SP, Guarapuava/PR, Itu/SP, Ponta Grossa/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho, Antônio Francisco Gaspar, Carl Gustav Hedberg, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, Gabriel Soares de Sousa, Gilson Sanches, José Bento Renato Monteiro Lobato, José de Anchieta, Pero Cieza de Leon, Pero de Magalhães Gândavo, Wilhelm Ludwig von Eschwege
Temas (19): Boigy, Caminho do Peabiru, Cavalos, Cemitérios, El Dorado, Extraterrestre e sobrenatural, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Nheengatu, Ouro, Papagaios (vutu), Pela primeira vez, Peru, Pirâmides, Protestantes, Tupiniquim, Vutucavarú
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 28/10/2025 01:01:09
1°. Lagoa Dourada
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta.
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:45:39
2°. Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon
“De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)”
27 de maio de 1560, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44
3°. Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]

Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24]
Agosto de 1587. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
4°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
1594. Atualizado em 24/10/2025 02:38:35
5°. Os “Afonso Sardinha” e João do Prado alcançaram as margens do Rio Jeticaí, hoje Rio Grande. Nessa marcha, provavelmente atravessaram a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós
Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:41:38
6°. Em função de supostas minas descobertas nos “termos da vila de São Paulo”, solicitou sesmaria, ganhando-a do capitão-mor Álvaro Luiz do Valle
21 de janeiro de 1782, segunda-feira. Atualizado em 09/09/2025 21:22:35
7°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]
24 de abril de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:24
8°. Falecimento do carpinteiro sueco Jonas Bergman em 24 de Abril de 1811
(...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60]
28 de agosto de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:00
9°. A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos
O cemitério protestante da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Foi criado por determinação da carta Régia, emitida em 28 de Agosto de 1811, em que se autorizava a construção de um cemitério dentro da própria fábrica de Ipanema. [Página 60]
1812. Atualizado em 25/02/2025 04:40:24
10°. Falecimento na Fazenda Ipanema
(...) faleceu um outro carpinteiro sueco, Andreas Haglund, que se tornou o primeiro a ser sepultado no Cemitério Protestante. Esses estrangeiros vieram da Suécia, Alemanha e de outros países para trabalhar em na fábrica. Contratados pelos administradores Hedberg e Varnhagen, eles não partilhavam da fé católica e eram considerados hereges. Portanto, eram tratados de forma hostil; poucos se aproximavam deles ou mantinham amizade. [Página 60]
1 de novembro de 1818, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31
11°. O sargento-mor (depois coronel) Frederico Luís Guilherme de Varnhagen inaugura neste dia os trabalhos da fábrica fundindo três cruzes monumentais, que foram plantadas nas vizinhanças da fábrica. A maior dessas cruzes foi assentada no alto do morro do Araçoiaba
1833. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32
12°. “Pluto Brasiliensis”, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
O engenheiro de Minas, Barão de Eschwege, conterrâneo e amigo de Frederico Varnhagen, escreve em 1833 que "na ponta do morro, há partes onduladas e partes planas, em uma das quais há lagoa, chamada Lagoa Dourada, afamada pelos tesouros que ali jazem enterrados, segundo dizem as lendas. Em virtude disso, esse morro era considerado riquíssimo em ouro".
1854. Atualizado em 24/10/2025 20:26:56
13°. “História geral do Brazil”, de Francisco Adolfo de Varnhagen, o Visconde de Porto Seguro (1816-1878)
1855. Atualizado em 25/02/2025 04:39:48
14°. “Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru”
Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Faivre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [p. 102]
1876. Atualizado em 21/03/2025 02:42:09
15°. Diccionario Gallego. Autor: Juan Cuveiro Piñol
16 de setembro de 1881, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:40:01
16°. Sepultura de Sardinha
1895. Atualizado em 25/02/2025 04:39:08
17°. Fábrica de Ferro de Ipanema passa a ser de responsabilidade do Ministério da Guerra, que transformou a propriedade em quartel e depósito
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
18°. Estrada Real, Koboyama
15 de agosto de 1930, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
19°. Nascimento de Ruphina de Oliveira Leite
4 de janeiro de 1931, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
20°. Nascimento de Moacyr Flores
1934. Atualizado em 25/02/2025 04:43:20
21°. Fábulas. Autor: Monteiro Lobato
12 de outubro de 1936, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 21:27:14
22°. Nascimento de Catarina Maria de Jesus Sanches
Catarina Maria de Jesus Sanches, nascida em 12 de outubro de 1936. Passou toda a sua infância na região rural de Araçoiaba da Serra/SP. [p. 39]
1946. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
23°. Folklore dos Bandeirantes. De Joaquim Ribeiro
1952. Atualizado em 25/02/2025 04:42:25
24°. Livro Cruzes e capelinhas de Antônio Francisco Gaspar
1963. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
25°. Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro, São Paulo
1967. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
26°. Minhas Memórias. Autor: Antônio Francisco Gaspar
1994. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
27°. Estórias Populares de São Paulo (Piracicaba - Sorocaba - Botucatu). Autor: Waldemar Iglêsias Fernandes
2000. Atualizado em 25/02/2025 04:43:09
28°. Um Estudo Sociolinguístico das Comunidades Negras do Cafundó, antigo Caxambu e seus Arredores. Autor Silvio Vieira de Andrade Filho




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  13/02/2025 06:42:31º de
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Novo mistério na Amazônia: cidades abandonadas na selva revelariam a presença dos Incas na região. Por Tião Maia, do ContilNet
30 de abril de 2023, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (1476-1541)
 Temas (3): Amazônia, Peru, Arqueologia
Registros mencionados (2)
1. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532
2. Francisco Pizarro y la conquista del Perú
18 de fevereiro de 2022
Registros mencionados (2)
16/11/1532 - Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro [21973]
18/02/2022 - Francisco Pizarro y la conquista del Perú [26953]





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  30/10/2025 03:13:37º de
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Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 01/07/2025 03:40:54
Relacionamentos
 Pessoas (2) Atahualpa, Francisco Pizarro González (56 anos)
 Temas (6): Bíblia, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Ouro, Peru





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  07/10/2025 01:42:43º de
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Mais Geografia
26 de agosto de 2025, terça-feira. Atualizado em 07/10/2025 01:42:43
Relacionamentos
 Cidades (3): Assunção/PAR, Brasília/DF, Buenos Aires/ARG
 Pessoas (1) Pedro de Mendoza
 Temas (3): Geografia e Mapas, Peru, Tordesilhas
Registros mencionados (2)
07/06/1494 - Tratado de Tordesilhas [8421]
1542 - Promulgação das Novas Leis, por Carlos V, Sacro Imperador Romano (Rei Carlos I de Espanha) [405]





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Francisco Pizarro y la conquista del Perú
18 de fevereiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:33
Relacionamentos
 Pessoas (2) Francisco Pizarro González (1476-1541), Carlos V (1500-1558)
 Temas (7): Bíblia, Ouro, Peru, Papas e o Vaticano, Caminho do Peabiru, Cães, gatos e inofensivos, Galinhas e semelhantes
Registro mencionado
1. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532
Registros mencionados (2)
28/11/1524 - Francisco Pizzaro, já com cinquenta anos de idade, planejava a busca do “El Dorado” [20371]
16/11/1532 - Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro [21973]





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  24/10/2025 20:40:36º de
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27 de junho de 2022, segunda-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:43:59
Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel
Cidades (4): Curitiba/PR, Peabiru/PR, Potosí/BOL, Sorocaba/SP
Pessoas (6): Aleixo Garcia, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cláudia Inês Parellada, Francisco Pizarro González, Juan Diaz de Solís, Ruy Diaz de Guzman
Temas (10): Caminho do Peabiru, Cordilheira dos Andes, El Dorado, Estradas antigas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Payaguás, Peru, Rio da Prata
    Registros relacionados
400. Atualizado em 27/10/2025 16:07:59
1°. Possível abertura do Caminho do Peabiru
Eu havia viajado até o Estado do Paraná, não muito longe da fronteira com o Paraguai, em busca dos restos do Caminho de Peabiru — uma rede de trilhas com 4 mil quilômetros de extensão, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, construída ao longo de milênios pelos povos indígenas sul-americanos.

O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul.

Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos.

É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia.

Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis.

Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância.

A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos.

As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios.

Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.

Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas.

"O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha.

As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo."

Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru.

Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai.

Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas.

Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru".

A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos.

Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16).

Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho.

O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata.

Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile.

"Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021.

Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico.

"Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela.

Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol.

Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra.

Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções.

Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças.

As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada.

"Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela.

Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho.

"Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]."

Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis.

Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio.

Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais.

Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente.

"Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados."

Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".
Abril de 1516. Atualizado em 24/10/2025 02:56:27
2°. Seguiram em direção a Espanha*
Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis.
1524. Atualizado em 06/10/2025 13:48:26
3°. Aleixo Garcia lidera 2 mil guaranis / carijós (Senhor de Maratayama e dos carijós)
Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância.

A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos.

As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios.

Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.
1524. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
4°. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis. Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância. A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos. As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios. Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.
1612. Atualizado em 24/10/2025 04:15:32
5°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)




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14 de maio de 2025, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:44:00
Consulta em Wikipédia - Tiauanaco
Pessoas (1): Pero Cieza de Leon
Temas (7): Arqueologia, Astronomia, Cordilheira dos Andes, Habitantes, O Sol, Pela primeira vez, Peru
    Registros relacionados
600. Atualizado em 28/10/2025 01:05:00
1°. Tiwanaku passou a alcançar proporções urbanas
800. Atualizado em 27/10/2025 22:56:39
2°. A população de Tiwanaku provavelmente atingiu o pico, com uma população entre 10 mil e 20 mil pessoas
950. Atualizado em 28/10/2025 01:05:00
3°. O poder das elites de Tiwanaku parou de crescer juntamente com o excedente de recursos
1000. Atualizado em 28/10/2025 01:05:01
4°. Tiwanaku desapareceu
1549. Atualizado em 14/05/2025 17:56:10
5°. Tiauanaco ou Tiwanaku foi registrado pela primeira vez na história escrita em 1549 pelo conquistador espanhol Pedro Cieza de León




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Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438. Atualizado em 28/10/2025 08:39:09
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 Pessoas (1) Pacha Kutiy Inqa Yupanki (30 anos)
 Temas (8): Caminho do Peabiru, Dinheiro$, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Peru, Pontes





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Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
1997. Atualizado em 30/10/2025 03:52:17
Relacionamentos
 Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (19) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Daniel Pedro Müller (1785-1841), Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Francisco de Sousa (1540-1611), Jerônimo Leitão, José Monteiro Salazar (70 anos), José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel João Branco (f.1641), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
 Temas (21): Almotacel, Bairro Itavuvu, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, El Dorado, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Peru, Rio Sarapuy, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupiniquim, Vikings
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

(...) Há vários autores que dizem terem sido os selvagens brasileiros apenas de dois grupos; o Tupi e o Guarani. As diversas tribos (Tupinambás, Tupiniquins, Tamoios, Tapuias, Carijós e Aimorés) não constituíam propriamente nações independentes e, sim, grupos que se separavam e ganhavam dos outros nativos como que apelidos, devido a práticas que adotavam ou características que adquiriam. Seria, num exemplo grosseiro, como que um grupo de paulistanos que fosse morar em determinado lugar e passassem só a se alimentar de frutas e passasse a ser conhecido como "os fruteiros" ou "os frutistas". Assim, seriam uma só grande nação Tupi e, bem ao sul nos territórios hoje ocupados pelo Rio Grande do Sul e Paraguai, os Guaranis, esses com influências de nações do oeste (talvez mochicas ou outros). [Páginas 9 e 10]

Em um ponto de seu livro, Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". [Página 14]

De posse de todos esses dados e afirmativas, somos levados a crer o seguinte: Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia e, após a luta contra os Tupinambás, ali se fixaram. Muitos eram aliados dos portugueses nas lutas contra os carijós e Tupinambás. Outras tinham sido reduzidos à condição de escravos. Mas, às vezes, revoltavam-se contra os portugueses.

Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). [Página 15]
Registros mencionados (31)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]
22/01/1532 - Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” [9728]
1540 - Tupinambás [28562]
14/09/1583 - “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” [21052]
22/04/1585 - Ata [27650]
1586 - Mineiros, fundidores, ferreiros e outros oficiais trazidos às capitanias de baixo, que assim se chamavam então a de São Vicente e as outras existentes do Espírito Santo para o sul [22526]
30/05/1586 - Caminho [733]
1587 - Afonso Sardinha exerceu o cargo de juiz ordinário [21044]
27/01/1590 - Muitos forasteiros [23233]
09/04/1590 - Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar [23238]
17/05/1590 - “Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão” [23235]
07/07/1590 - Por terem matado Domingos Grou [23245]
20/01/1591 - Em 20 de janeiro de 1591, a câmara é informada de que os nativos se ajuntavam no sertão e iam invadir São Paulo [25791]
1597 - Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido [20861]
23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses [6231]
02/08/1599 - “Estando em Biraçoyaba, passou ordem ao provedor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam” [22452]
1611 - Primeiro sobrado [6434]
21/04/1611 - D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar” [21509]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
1612 - Sorocaba [27323]
1620 - Segundo autores, em 1620, os habitantes se retiraram para o Itavuvu, hoje terras de Sorocaba [25793]
1625 - Pedido de Pedro da Silva e seu filho Gaspar Sardinha [31482]
30/06/1640 - Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, são netos de conquistadores, casados e filhos. Pedem chãos atrás de S. Francisco para a banda do Anhangabaú [21096]
28/02/1661 - Tayaobi [26416]
05/02/1682 - Os irmãos Cabral, Manoel Fernandes de Abreu e Martins Garcia Lumbria, foram autorizados por Carta Régia a explorar os minerais existentes no morro de Ipanema [22883]
08/02/1682 - Carta Régia mandando dar índios para a diligencia das minas de prata e ferro de Sorocaba, realizada por Luiz Lopes de Carvalho e Fr. Pedro de Souza [31483]
1755 - História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) [25844]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]
1957 - “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil [24528]
01/12/2002 - Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa’Anna. Por Maria Beatriz de Mello e Souza* [29891]





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Piabiyu Inca-Guarani - Coacaya a Coacaya... Por João Barcellos
Setembro de 2023. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (1) Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
 Temas (10): Rio Cotia, Caminho de Paranapiacaba, Papas e o Vaticano, Descobrimento do Brazil, Jaguamimbava, Guaranis, Serra de Paranapiacaba, Pau-Brasil, Caminho do Peabiru, Caucaya de Itupararanga
Registro mencionado
1. O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil”
12 de fevereiro de 1343

Da floresta da Paranapiacaba, rio Acutia arriba, passando pela aldeia Guaru, no sopé da Jaguamimbaba, até à foz do Ryo Siará, eis a rota (de sul a nortenordeste) do Império Inca guardada em fase última pelo povo Guarani e suas ramificações geo-linguísticas, como os Guaru e os Kariri.

Em 1342 o capitão Sancho Brandam, da Marinha Mercante lusa, foi apanhado por intensa e prolongada tempestade e arremessado do golfo guineense para a outra banda atlântica: a Ilha do Brasil. Súbito, o capitão Brandam estava ao largo da foz do Ryo Siará, e, desembarcando para consertar o navio, ou os navios, entrou em contato com povos nativos; foi Ryo Siará arriba o encontrou o ´ouro´ da época – um “...páo vermelho para tinta” de melhor qualidade que o ´brasil´ comprado no oriente via Lila Hanseática.

Em entrada triunfal no cais de Lisboa, o capitão Brandam deu a notícia ao rei Afonso IV e, este, em 12 de fevereiro de 1343, enviou carta e mapa ao papa Clemente VI anunciando a descoberta da “Ilha do Brasil, ou de Brandam”. Por isso, o “brazil of oportugal´ é conhecido desde então em todos os cais hanseáticos. Por isso, também, em 1500, uma frota na rota para a Índia fez a volta larga no oceano para fincar o padrão da posse portuguesa sobre a “Ilha do Brasil”, renomeada ali como “Terra de Vera Cruz”.

E assim é que hoje sabemos que da aldeia nativa Coacaya, na foz do Ryo Siará, à Coacaya da serra da Paranapiacaba passando pela Coacaya da serra da Jaguamimbaba, a rota inca-guarani situa-se não somente no Piabiyu a sul, mas de sul a norte-nordeste. Faz-se jus dizer que a Barra do Ryo Siará, na Coacaya, foi e é a ponta do Mundo Novo...
Registros mencionados (2)
12/02/1343 - O mareante português Sancho Brandão encontra “Brandam ou Brasil” [29119]
09/07/1501 - Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral [11318]





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  31/10/2025 21:32:40º de
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Mundo dividido
1492. Atualizado em 28/10/2025 02:00:18
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 Pessoas (1) Cristóvão de Colombo (41 anos)
 Temas (5): Geografia e Mapas, Descobrimento do Brazil, Curiosidades, Habitantes, Maias





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Chegada dos conquistadores, vindos do norte
1526. Atualizado em 28/10/2025 08:39:13
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 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (50 anos)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Peru





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Balboa organizou uma expedição com 190 espanhóis (incluindo Francisco Pizarro) e 800 índios que, primeiro, atravessou o istmo do Panamá avistou o mar
25 de Setembro de 1513, quinta-feira. Atualizado em 30/06/2025 04:52:15
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 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (37 anos)
 Temas (4): Cordilheira dos Andes, Ouro, Pela primeira vez, Peru





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Nascimento de Atahualpa ou Atahuallpa
30 de março de 1502, domingo. Atualizado em 28/10/2025 15:46:09
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 Pessoas (1) Atahualpa
 Temas (1): Peru





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Pelo menos um dos grupos se instalou na costa atlântica, onde a Venezuela
1100. Atualizado em 28/10/2025 11:06:16
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 Temas (3): Caminho do Peabiru, Peru, Vikings

    2 Fontes
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Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
1350. Atualizado em 28/10/2025 11:00:39
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (5): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Peru, Vikings





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Falecimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki
1471. Atualizado em 27/10/2025 21:21:06
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 Pessoas (1) Pacha Kutiy Inqa Yupanki (63 anos)
 Temas (1): Peru





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Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19
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 Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP
 Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo

Registros mencionados (43)
26/01/1500 - Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco [9016]
01/04/1501 - Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* [230]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/11/1503 - Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* [236]
06/01/1504 - Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" [27138]
03/07/1504 - Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ [20549]
1509 - Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós [7227]
17/04/1511 - Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador [24945]
12/05/1511 - Deixam Salvador [248]
26/05/1511 - Chegaram em Cabo Frio [249]
01/10/1511 - Partida da nau Bretoa* [24948]
1513 - Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas [252]
1515 - Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” [23350]
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
25/12/1519 - Três embarcações adentram a baía de Guanabara [24949]
1521 - Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero [20554]
1522 - Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente [27889]
01/07/1525 - Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* [307]
26/03/1526 - Ancoraram na ilha de Santa Catarina [310]
15/06/1527 - Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil [22080]
1528 - Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves [347]
01/02/1531 - Envio de Diogo Leite [22014]
30/04/1531 - Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro [22544]
01/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra [342]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1533 - Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos [387]
06/10/1534 - Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes [6961]
29/03/1541 - Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina [22126]
11/03/1542 - Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca [10231]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
1547 - Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” [432]
1547 - Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios [22107]
04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios [19960]
27/08/1575 - A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro [19961]
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) [10613]
30/09/1592 - Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios [12094]
13/07/1601 - Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" [837]
03/09/1602 - Partida [26402]
31/10/1610 - Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro [20606]
14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires [20734]
1612 - bandeira destroçada [27130]
01/08/1612 - Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* [20285]
1988 - Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal [324]





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  25/10/2025 15:40:19º de
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2 de dezembro de 2016, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 07:44:00
Quem foi o primeiro bandeirante?, Adriana Vera e Silva, Revista Super Interessante
Cidades (8): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Potosí/BOL, São Vicente/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
Pessoas (11): Aleixo Garcia, Antônio Raposo Tavares, Atahualpa, Eduardo Bueno, Henrique Montes, Hernâni Donato, Igor Chmyz, Martim Afonso de Sousa, Pedro Lozano, Ruy Diaz de Guzman, Sebastião Caboto
Temas (12): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Guayrá, Léguas, Ouro, Payaguás, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rei Branco, Sabarabuçu
    Registros relacionados
16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 07/10/2025 04:09:24
1°. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada
4 de setembro de 1627, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:39:36
2°. Documento
A primeira bandeira conhecida por esse nome foi liderada por Raposo Tavares em 1627 e percorreu a mesma região explorada por Aleixo Garcia um século antes. Antonio Raposo procurava as missões indígenas do Guairá, no atual Estado do Paraná, e pretendia trazer nativos que seriam vendidos como escravos em São Paulo.




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  27/10/2025 02:17:04º de
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Pacha Kutiy Inqa Yupanki, consulta em Wikipédia (data da consulta)
19 de janeiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 02:17:04
Relacionamentos
 Pessoas (4) Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Pacha Kutiy Inqa Yupanki (1408-1474), Viracocha Inca, Mama Runtu
 Temas (1): O Sol
Registros mencionados (4)
1. Nascimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki, em Cuzco
1408
2. Os chancas haviam começado a invasão de posições cusquenha, chegando a seu ponto máximo
1435
3. Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438
4. Falecimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki
1471
Registros mencionados (4)
1408 - Nascimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki, em Cuzco [131]
1435 - Os chancas haviam começado a invasão de posições cusquenha, chegando a seu ponto máximo [144]
1438 - Pachacuti inicia a expansão do império Inca [29765]
1471 - Falecimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki [193]





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  13/02/2025 06:42:31º de
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Equipe que identificou 30km da trilha do Peabiru
1970. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Rosana/SP
 Temas (2): Caminho do Peabiru, Peru





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  30/04/2025 19:58:42º de
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A História do mundo em 2 horas
2010. Atualizado em 30/04/2025 19:58:42
Relacionamentos
 Cidades (2): China/CHI, Roma/ITA
 Pessoas (2) Constantino I (272-337), Cristóvão de Colombo (1451-1506)
 Temas (12): Cavalos, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Dinheiro$, Estatísticas, Geografia e Mapas, Habitantes, Léguas, Maias, Marinha, Mulas

Registro mencionado
1. Mundo dividido
1492

Em 1492, existem cerca de 400 milhões de pessoas no mundo, mas ele ainda é dividido em dois. Nas Américas, as civilizações dos astecas, maias e incas, estavam em seu auge. Enquanto do outro lado do mundo, como resultado da queda de Roma, a Europa estava "rachada como um ovo", dividida em estados individuais.

Para o italiano Cristóvão Colombo isso significa que ele pode pedir financiamento para uma sucessão de governantes europeus, até que ele consegue finalmente convencer o rei e a rainha da Espanha a apoiarem suas expedições.

Foi necessário toda a História da terra para que a viagem de Colombo fosse possível. Para seguirem ao vento ele usa velas triangulares, uma tecnologia copiada dos árabes. Para guiá-lo, a bússola, uma invenção da China, e para orientar a agulha, um campo magnético criado pelo núcleo do planeta em sí.

Apesar de Colombo procurar uma nova forma de chegar à Índia, ao invés disso, o que ele faz é, finalmente e para sempre ligar as duas partes do mundo. A viagem não é apenas significado na História americana, como você verá, é um evento crucial para toda a História humana. Nada jamais será igual!
Registros mencionados (2)
28/10/312 - Constantino I venceu Magêncio [7]
1492 - Mundo dividido [209]





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  28/10/2025 09:41:34º de
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Varnhagen: O Homem e a Obra; Revista "América Brasileiro", diretor: Elysio de Carvalho
março de 1923. Atualizado em 28/10/2025 09:41:34
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 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fadrique Álvarez de Toledo y Mendoza, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Manuel I, o Afortunado (1469-1521)
 Temas (11): Fazenda Ipanema, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Tordesilhas
Registros mencionados (8)
01/10/1505 - Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505* [31560]
02/09/1580 - Início da União ibérica [19462]
30/04/1625 - Assinatura da capitulação dos holandeses em Salvador [10731]
01/01/1815 - Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen se torna diretor da Real Fábrica de Ferro em Ipanema* [6644]
01/11/1817 - Foram consumidas 5.725 arrobas de lenha e 1.070 arrobas de carvão, nesse ano a produção atingiu 2 mil arrobas de ferro* [9072]
1839 - Reflexões criticas sobre o escripto do século XVI impresso com o título de Notícia do Brazil [1971]
1847 - Amador Bueno [31564]
15/03/1856 - Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) - “Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocaba”. Periódico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16 [24374]





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Possível abertura do Caminho do Peabiru
400. Atualizado em 24/10/2025 21:22:39
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 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas

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•  Caminho de Peabiru: a fascinante rota indígena que conecta o Atlântico ao Pacífico. Catherine Balston. BBC Travel
27 de junho de 2022, segunda-feira
Eu havia viajado até o Estado do Paraná, não muito longe da fronteira com o Paraguai, em busca dos restos do Caminho de Peabiru — uma rede de trilhas com 4 mil quilômetros de extensão, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, construída ao longo de milênios pelos povos indígenas sul-americanos.

O Caminho de Peabiru era uma rota espiritual para o povo guarani em busca de um paraíso mitológico. E também se tornou o caminho em direção aos tesouros do continente quando chegaram os colonizadores europeus em busca de acessos ao interior da América do Sul.

Mas a maior parte do caminho original desapareceu, consumido pela natureza ou transformado em rodovias ao longo dos séculos. Somente nos últimos anos, essa fascinante rota começou a revelar seus mistérios para o público, graças ao desenvolvimento de novos passeios turísticos.

É fácil compreender por que essa trilha transcontinental cativa a imaginação das pessoas com tanta facilidade — uma fascinação que vem desde o primeiro europeu conhecido por caminhar por toda a sua extensão: o navegador português Aleixo Garcia.

Garcia naufragou no litoral de Santa Catarina no ano de 1516, depois do fracasso de uma missão espanhola que pretendia navegar pelo Rio da Prata. Ele e meia dúzia de outros navegadores foram acolhidos pelos receptivos indígenas guaranis.

Oito anos mais tarde, depois de ouvir as histórias sobre um caminho que levava até um império nas montanhas, rico em ouro e prata, Garcia viajou com 2 mil guerreiros guaranis até os Andes, a cerca de 3 mil quilômetros de distância.

A pesquisadora brasileira Rosana Bond, no livro A Saga de Aleixo Garcia: o Descobridor do Império Inca, afirma que Garcia foi o primeiro europeu conhecido a visitar o império inca em 1524 — cerca de uma década antes da chegada do conquistador espanhol Francisco Pizarro, amplamente conhecido como "descobridor" do povo originário dos Andes peruanos.

As trilhas que vinham do Brasil conectavam-se à rede de estradas incas e pré-incas através dos Andes, que hoje recebem muitos visitantes, mas o Caminho de Peabiru propriamente dito deixou poucos vestígios.

Essa falta de evidências físicas não só levou a teorias divergentes nos círculos acadêmicos sobre quem o criou e quando, mas também gerou amplas especulações sobre sua possível criação pelos vikings ou pelos sumérios — ou mesmo pelo apóstolo Tomé, supostamente vindo de uma missão evangelizadora na Índia.

Algumas teorias afirmam que a trilha data de cerca de 400 ou 500 d.C., enquanto outras sugerem que ela remonta até 10 mil anos atrás, aos caçadores-coletores paleoindígenas.

"O Caminho de Peabiru foi a estrada transcontinental mais importante da América pré-colombiana, que ligava os povos, os territórios e os oceanos", afirma a arqueóloga Cláudia Inês Parellada, que publicou diversos estudos sobre o assunto e coordena o Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, em Curitiba, onde estão abrigados muitos dos achados das escavações arqueológicas da trilha.

As teorias divergem não apenas sobre a época da sua criação, mas também o local exato por onde a rota passava. "Sempre teremos várias hipóteses", explica Parellada. "É difícil ter certeza sobre o caminho completo porque ele mudou ao longo do tempo."

Mas o nome e a lenda, pelo menos, seguem vivos na cidade de Peabiru, construída na década de 1940, onde o governo local e grupos de voluntários criaram e demarcaram recentemente trilhas de caminhada inspiradas pelo Caminho de Peabiru.

Elas são parte de um plano turístico ambicioso do Paraná lançado em 2022, de mapear um provável trecho do Caminho com até 1.550 quilômetros para ciclismo e caminhada, atravessando o Estado desde o litoral e passando por 86 municípios, até a fronteira com o Paraguai.

Eu viajei até Peabiru para conhecer pelo menos um desses caminhos: uma trilha entre a floresta que inclui sete cachoeiras ao longo do curso de um dos rios da região. As margens do rio quase certamente fizeram parte do Caminho, segundo informou meu guia Arléto Rocha enquanto caminhávamos, passando sobre e abaixo de árvores caídas e depois com as águas frias do rio até os joelhos, tirando as frutas estragadas da sola das minhas botas.

Não contente em ter molhado apenas as botas, Rocha mergulhou com roupas em uma das cachoeiras. Depois, ele indicou locais onde havia encontrado pontas de flechas, argamassa, gravações em pedras e outras joias arqueológicas na última década, que agora estão em exibição no recém-inaugurado Museu Municipal "Caminhos de Peabiru".

A maior parte da caminhada na floresta, como o restante do caminho ao longo do Paraná, é simbólica — a melhor estimativa possível de onde poderá ter ficado a trilha original, apesar da certeza em alguns trechos, especialmente onde existem mapas históricos e sítios arqueológicos.

Esta região do sul do Brasil é um local de escavações arqueológicas desde os anos 1970, em busca de restos do Caminho de Peabiru. Da mesma forma, ali também havia densa população indígena (estima-se um pico de cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente guaranis, no século 16).

Como muitos outros com quem falei, Rocha é fascinado pelo mistério da trilha e chegou a elaborar sua dissertação de mestrado sobre o assunto. Historiadores, astrônomos e arqueólogos também vêm se ocupando desse quebra-cabeça há décadas, reunindo mapas antigos, registros coloniais e histórias orais para tentar entender as origens e o propósito do caminho.

O consenso é que o caminho principal da rede conectava o litoral leste e oeste da América do Sul. Dos seus pontos de partida no litoral brasileiro (onde hoje ficam os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina), as trilhas se reuniam no Paraná, prosseguindo através do território que hoje forma o Paraguai até a região de Potosí, na Bolívia, que era rica em prata.

Ao chegar ao lago Titicaca (hoje, fronteira entre a Bolívia e o Peru), o caminho seguia até Cusco — a capital do império inca — e, de lá, descia até o litoral peruano e o norte do Chile.

"Grosso modo, pode-se dizer que o roteiro comprido do Peabiru era aquele que acompanhava o movimento aparente do Sol, nascente-poente", segundo Bond, na série literária História do Caminho de Peabiru, publicada em 2021.

Nessa série, a autora analisa diversas hipóteses plausíveis sobre as origens da trilha e conclui que a rede de caminhos provavelmente foi criada e usada por diversos grupos indígenas ao longo dos séculos, mas sua característica principal era o desejo de conectar o Atlântico ao Pacífico.

"Ou seja, não importa quantos e quais povos construíram os trechos, pois o relevante seria que a estrada, num certo momento, passou a ser vista como um caminho homogêneo e específico, que representava na terra o andar do Sol no céu", segundo ela.

Entre os povos a que Bond se refere, encontram-se os guaranis, uma das maiores populações nativas remanescentes na América do Sul. Eles vivem em parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

O Caminho de Peabiru é uma rota física e espiritual na cultura guarani, que leva a um paraíso mitológico chamado por eles de Yvy MarãEy, que fica além da água (o Oceano Atlântico), onde nasce o Sol.

Esse paraíso ("a terra sem mal", em tradução livre) é mencionado na tradição oral dos guaranis, nos seus rituais, música, dança, simbologia e em nomes de lugares. As lendas guaranis chegam a dizer que a rede de caminhos é um reflexo da Via Láctea na Terra.

Também se acredita que o nome da trilha venha da palavra guarani peabeyú, que significa "caminho de grama pisada", entre outras traduções.

Mas, para os colonizadores europeus (como o navegador português Aleixo Garcia), o caminho espiritual dos guaranis para o paraíso tornou-se uma via rápida até as riquezas dos incas nas expedições pelo Novo Mundo, que acabaram por causar a morte em massa das populações indígenas da América do Sul pela guerra, pela fome e, principalmente, pelas doenças.

As lendas sobre o Eldorado e a Serra da Prata trouxeram frotas de navios espanhóis e portugueses através do Atlântico e alguns grupos indígenas os ajudaram a penetrar no interior do continente, através do Caminho de Peabiru, segundo Parellada.

"Conhecer as rotas e trilhas principais através das populações nativas tornou-se uma vantagem estratégica, que amplificou o saque, a destruição e a cobiça de novos territórios e riquezas minerais", explica ela.

Ao longo dos séculos seguintes, sucessivas ondas de exploradores, catequizadores jesuítas, bandeirantes, comerciantes e colonizadores também fizeram uso do Caminho de Peabiru para ter acesso ao interior do continente — pavimentando, ampliando e, às vezes, alterando o curso do caminho.

"Os primeiros registros escritos sobre a trilha datam dos séculos 16 e 17", segundo Parellada. "Eles incluem o relato de Ruy Díaz de Guzmán em 1612, sobre a morte de Garcia nas mãos do grupo étnico Payaguás durante seu retorno do Peru para o litoral [brasileiro]."

Para continuar minha pesquisa sobre os vestígios da trilha, viajei para o litoral de Santa Catarina, até a Enseada do Brito, no município de Palhoça - uma baía tranquila onde os historiadores acreditam que Garcia teria morado e dali partido em sua missão até o império inca. Este é o ponto de partida de outra caminhada inspirada pelo Caminho de Peabiru — um trajeto de 25 quilômetros que passa por praias, dunas de areia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e uma visita a duas aldeias guaranis.

Durante o aquecimento para a caminhada, tento imaginar Garcia e seu grupo de náufragos barbudos, a milhares de quilômetros de casa, e suas novas acomodações com os guaranis depois de perderem seu navio.

Como na caminhada anterior, a trilha é apenas uma estimativa do local onde poderá ter passado o Caminho de Peabiru. Ele foi definido com a pesquisa do empresário local Flávio Santos, que desenvolveu esse projeto de turismo depois de estudar a história da trilha e os sítios arqueológicos locais.

Como muitos outros, ele vê o potencial de atrair turistas o ano inteiro, beneficiando a comunidade local, incluindo as aldeias guaranis próximas, se tudo for feito corretamente.

"Temos esta trilha antiga, então, por que não conectar a história e os povos indígenas locais?"Ç, questiona Santos. "É importante que os moradores locais conheçam essa história e saibam como os povos indígenas viviam e como foram dizimados."

Parellada concorda: "Um passeio pelo Caminho de Peabiru, aliado a atividades educativas, poderá ser uma ponte para a compreensão total do passado colonial da América do Sul, sua biodiversidade e o conhecimento dos povos indígenas".
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Nascimento de Pacha Kutiy Inqa Yupanki, em Cuzco
1408. Atualizado em 24/10/2025 21:18:25
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 Pessoas (1) Pacha Kutiy Inqa Yupanki (1408-1474)
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Dezenas de colonos de Assunção foram embora da cidade rumo ao Peru. Um êxodo em massa!
1562. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Relato do soldado Pedro Ciesa de Leon
1548. Atualizado em 25/02/2025 04:45:39
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 Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
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Francisco Pizarro que decidiu executar o imperador Inca Atahualpa
29 de agosto de 1533, terça-feira. Atualizado em 01/07/2025 03:15:11
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Os chancas haviam começado a invasão de posições cusquenha, chegando a seu ponto máximo
1435. Atualizado em 24/10/2025 21:18:26
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Pizarro fundou a cidade de Lima
18 de janeiro de 1535, sexta-feira. Atualizado em 01/07/2025 02:16:07
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O CAMINHO DO PEABIRU: uma trilha transcontinental conectando a América do Sul muito antes da colonização
16 de julho de 2023, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (1) Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 Temas (2): Rei Branco, Estradas antigas
Registros mencionados (1)
01/10/1532 - Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* [27414]





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De Santa Catarina até o Império Inca: a história de Aleixo Garcia e o caminho de Peabiru. Por Daniela Marinho, socientifica.com.br
março de 2024. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (2): Florianópolis/SC, Palhoça/SC
 Pessoas (1) Aleixo Garcia (f.1526)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Rio Itapocú, Cordilheira dos Andes

Registro mencionado
1. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
1524
Registros mencionados (1)
1524 - Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" [19955]





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A lenda do Peabiru, de caminho religioso a trajeto guarani. Por Mário Sérgio Lorenzetto, amp.campograndenews.com.br
4 de abril de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:38
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 Cidades (6): Malaca/MAL, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Florianópolis/SC, São Vicente/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Anthony Knivet (1560-1649), Nuno Manoel (1469-1531)
 Temas (9): Caminho do Peabiru, Deus, Nheengatu, Léguas, Guaranis, Galinhas e semelhantes, Cordilheira dos Andes, Estradas antigas, Caminho do Mar






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  21/06/2025 02:08:20º de
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Eldorado. Consulta em Wikipedia
21 de junho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 21/06/2025 02:08:20
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 Pessoas (2) Francisco Pizarro González (1476-1541), Walter Raleigh (1552-1618)
 Temas (11): Amazônia, Caciques, Caminho do Peabiru, Cordilheira dos Andes, El Dorado, Estradas antigas, Lagoa Dourada, Nheengatu, Ouro, Peru, Rio Orinoco

Registros mencionados (5)
29/10/1618 - Walter Raleigh foi executado em Londres [1045]
2024 - Cronistas relatam que, assim que o impulsivo Sebastián de Belalcázar ouviu a história, exclamou "Vamos procurar esse índio dourado!" [21484]
2024 - Walter Raleigh (1552-1618) foi preso por suposto envolvimento em uma conspiração contra o rei Jaime I [853]
2024 - Raleigh foi libertado para conduzir uma nova expedição ao Eldorado [1005]
2024 - Jiménez de Quesada, om 60 anos, recebeu a missão de conquistar Los Llanos ("As Planícies"), a leste dos Andes, com a ideia de encontrar Eldorado [578]





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  24/10/2025 02:55:23º de
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“Ouro manchado de sangue”, Eduardo Bueno
1 de julho de 2020, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:23
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 Cidades (1): Araçoiaba da Serra/SP
 Pessoas (4) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Manoel Rodrigues de Arzão (1616-1730), Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Eduardo Bueno
 Temas (4): Carijós/Guaranis, O Sol, Ouro, Peru
Registros mencionados (1)
21/04/1500 - Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa [6943]





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Paititi
1535. Atualizado em 25/02/2025 04:40:25
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 Temas (3): El Dorado, Ouro, Rei Branco





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Consulta em Wikipedia: Civilização
2 de dezembro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Pessoas (1) Darcy Ribeiro (1922-1997)
 Temas (2): Geografia e Mapas, Japão/Japoneses
Registros mencionados (5)
1919 - Decline of the West: Perspectives of World History (1919). Autor: Oswald Spengler [2331]
1934 - Um estudo de história. Autor: Arnold Toynbee [2432]
1936 - A evolução cultural do homem. Autor: Vere Gordon Childe (1892-1957) [2448]
1975 - O processo civilizatório. Autor: Darcy Ribeiro [2849]
1996 - Clash of Civilizations, de Samuel Phillips Huntington (1927-2008) [3162]





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GEOGRAFIAS PRÉ-COLOMBIANAS
9 de junho de 2024, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Pessoas (1) Cristóvão de Colombo (1451-1506)
 Temas (3): Geografia e Mapas, Peru, Descobrimento do Brazil





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Incas: Histórias e Lendas - T1 EP2 - Choque de Impérios
2015. Atualizado em 20/03/2025 18:13:46
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 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (1476-1541)
 Temas (2): Ouro, Peru
Registro mencionado
1. Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro
16 de novembro de 1532
Registros mencionados (1)
16/11/1532 - Captura do imperador inca Atahualpa por Francisco Pizarro [21973]





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Consulta em Wikipédia - Pedro Sarmiento de Gamboa
19 de dezembro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (3) Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Francis Drake (1540-1596), Thomas Cavendish (1560-1592)
 Temas (4): Peru, Estreito de Magalhães, Ouro, Inquisição





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Pedro Sarmiento de Gamboa, "History of the Incas" (em inglês) Cambridge: The Hakluyt Society
1907. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Pessoas (1) Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592)
 Temas (1): Peru
Registro mencionado
1. Pacha Kutiy Inqa Yupanki, consulta em Wikipédia (data da consulta)
19 de janeiro de 2024
Registros mencionados (1)
19/01/2024 - Pacha Kutiy Inqa Yupanki, consulta em Wikipédia (data da consulta) [4119]





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A Grande História. EP. 03
2 de novembro de 2013, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Roma/ITA
 Pessoas (1) Hernán Cortés de Monroy y Pizarro Altamirano (1485-1547)
 Temas (7): Cavalos, Dinheiro$, Geografia e Mapas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez

Registro mencionado
1. Mundo dividido
1492
Registros mencionados (2)
1294 - Na época da morte de Kublai em 1294, o Império Mongol havia se dividido em quatro canatos ou impérios separados, cada um perseguindo seus próprios interesses e objetivos [86]
1492 - Mundo dividido [209]





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Europa, ano 1000 - super.abril.com.br
31 de outubro de 2016, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (2): Roma/ITA, Constantinopla/TUR
 Temas (17): Papas e o Vaticano, Portos, Gados, Metalurgia e siderurgia, Cristãos, Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Leis, decretos e emendas, Dinheiro$, Cavalos, Estatísticas, Cemitérios, Vinho, Música, O Sol, Epidemias e pandemias, Mulçumanos

Registro mencionado
1. Como era viver no ano 1000?
1000

Era um tempo de medo. Há mil anos, na mesma Europa que agora se prepara para ingressar, próspera e unida como nunca, no terceiro milênio do calendário cristão, os homens viviam o pior dos mundos. O irreversível desmoronamento, século após século, do que ainda restava da civilização greco-romana, depois do fim do Império Romano do Ocidente, no século V, transformara o território europeu em campo de batalha onde gerações sucessivas se guerreavam interminavelmente — visigodos e vikings, bretões e saxões, vândalos e ostrogodos, magiares e eslavos,um sem-fim de povos que não por acaso entraram para a História sob a denominação coletiva de “bárbaros”. Além da violência, a miséria, a ignorância e a superstição recobriam a Europa na marca do ano 1000.

A centralização política abençoada pela Igreja na virada do século IX, com a coroação de Carlos Magno, rei dos francos e dos lombardos, no trono do Sacro Império Romano, em 800, produziu um lampejo de renascimento cultural ao redor de sua corte em Aix-la-Chapelle (ou Aachen, na atual Alemanha). O que pudesse haver de paz e progresso, porém, não sobreviveria muito tempo ao imperador, falecido em 814.

Fragmentada em reinos cada vez mais fracos, apesar da tentativa de restauração imperial, em 962, comandada pelo rei germânico Otto, o Grande, a Europa Ocidental se converte numa colcha de retalhos de governos locais. Papas e imperadores, uns e outros invocando direitos divinos, competiam pelo pelo poder, celebrando alianças movediças com príncipes, duques, condes, bispos que também acumulavam títulos de nobreza e ainda uma vasta gama de barões da terra. Tudo isso só fez apressar a pulverização do continente em feudos.

Os proprietários de terras transformavam seus domínios em unidades autônomas, territórios com fortificações feitas de árvores e espinheiros e com habitações cercadas de paliçadas. Registrou um observador do ano 888: “Cada qual quer se fazer rei a partir das próprias entranhas”. A cidade, como sede da política e da administração, centro do comércio e do conhecimento, à maneira de Roma, Atenas ou Alexandria.

na Antigüidade clássica, virtualmente inexistia na paisagem ocidental desse período. Havia, é bem verdade, burgos descendentes dos centros fundados pelos conquistadores romanos, como também ajuntamentos de um punhado de milhares de almas, nascidos da presença, nas proximidades, de um mosteiro ou de um vale fértil, ou do fato de se situarem no centro de uma região dominada por um príncipe.

Nada, porém, que se comparasse a Constantinopla (hoje Istambul), capital do Império Romano do Oriente, com suas centenas de milhares de habitantes, abastado comércio e porto movimentado.

Há cerca de mil anos, amplas extensões do continente europeu eram constituídas de florestas um mundo sombrio, estranho e ameaçador aos homens que construíam povoados, cultivavam cereais e criavam gado em grandes clareiras nas suas cercanias, numa economia de pura subsistência, da mão para a boca. A construção de castelos, abadias e mosteiros ocupava igualmente muitos braços. Mas o principal motor da atividade econômica era a guerra: a necessidade de produzir armas, acumular provisões para a tropa e pagar os mercenários em metal sonante estimulava o comércio. Perigos reais, como os animais selvagens, e terrores imaginários, como monstros e demônios, espreitavam os aldeões que adentravam a mata em busca de carne de caça e de mel, a única fonte de açúcar dos europeus de então. Vista pelos olhos de hoje, a vida cotidiana tinha tons de pesadelo.

As aldeias, com suas poucas dezenas de casas mambembes, eram de um primitivismo de dar dó—nada que pudesse lembrar nem as edificações do passado pré-cristão no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, nem as construções contemporâneas de povos tão diferentes entre si como árabes, chineses e incas. As habitações eram muito pequenas, de madeira, com coberturas de palha que chegavam rente ao chão. Janelas, quando havia, eram simples buracos. Móveis eram escassos. Animais compartilhavam o parco espaço com a família. Algumas casas eram precariamente cercadas por muros de adobe; outras, por grossas sebes de espinhos. Os germanos chamavam tais espinheiros zaun, o que daria em inglês, significativamente, thorn (espinho) e town (cidade).

Se um europeu atual caísse do céu num dia qualquer numa dessas aldeias talvez presenciasse uma cena que o deixaria escandalizado, com razão, mas cujo sentido lhe escaparia. Um homem, semidespido, corre em círculos; dois outros, tochas nas mãos, tentam queimar-lhe o traseiro, enquanto o populacho morre de rir. A grosseira palhaçada é séria: o homem está sendo castigado pelo roubo de um cachorro. O ladrão até que poderia ter se livrado do vexame se tivesse 5 soldos ou moedas de cobre para indenizar o dono do cão, mais 2 soldos de multa para o Conselho que fazia as vezes de governo do lugarejo — tão rústicos haviam se tornado a administração da justiça e o sistema de governo. A punição, em todo caso, dá idéia do valor dos cachorros em tais sociedades como auxiliares de caça freqüentemente dizimados nas incursões à floresta. Outros animais, como cervos, cavalos e falcões, eram também valorizados, com castigos à altura para os ladrões. Entre os burgúndios, povo germânico que vivia no que viria ser a Áustria, a um falcão recapturado era servido 1,5 quilo de carne crua—sobre o peito do ladrão.

O treinamento do homem medieval como caçador e guerreiro começava depois da barbatoria, o rito de iniciação que consistia na raspagem da primeira barba do jovem, por volta dos 14 anos. A partir de então, o rapaz deveria exercitar-se em corrida, natação, montaria (com o cavalo em movimento e sem estribo, que só apareceria em meados do século XI) e no manejo do arco, do machado e da espada. O homem passava da infância à condição adulta em pouco tempo porque pouco também era o tempo de vida. Morria-se geralmente por volta dos 30 anos, a mulher ainda mais cedo, quase sempre de parto. Os historiadores calculam que de cada 100 crianças nascidas vivas 45 morriam na infância. Diante disso, era preciso que houvesse muitas mulheres e muitas crianças para assegurar a sobrevivência das comunidades.

Por isso, conquistada uma aldeia, as mulheres e crianças pequenas eram levadas pelos vencedores como despojos de guerra. O resto da população, ou mais especificamente “todos aqueles capazes de mijar contra a muralha”, segundo uma expressão da época, eram passados pelo fio da espada. Pelo mesmo motivo, entre os francos, quem batesse numa mulher grávida era condenado a pagar 700 soldos de multa; se matasse uma jovem solteira, portanto em idade fértil, pagaria 600 soldos. Mas, se matasse uma mulher idosa, só desembolsaria duzentas moedas. Morria-se com facilidade nas florestas, nos vilarejos e nos nos caminhos entre eles. Naturalmente, procurava-se viajar apenas de dia, calibrando o percurso de modo a se estar ao alcance de um mosteiro ao cair da noite. A hospitalidade, ao menos a dos religiosos, era algo sagrado na época. Os mosteiros costumavam ter dependências especiais para abrigar os viajantes, aos quais era praxe fornecer pão e vinho — uma frugalidade para os padrões alimentares vigentes. De fato, quem podia, como os monges, fartava-se de comer. A gula, aparentemente, não figurava entre os pecados capitais e a sabedoria convencional dizia que, quanto mais farta, gorda e pesada fosse um refeição, mais saudável seria a pessoa e mais filhos poria no mundo.

Uma dieta diária à base de muito pão, sopa, lentilhas, queijo, e ainda vinho ou cerveja à farta, totalizava algo como 6 000 calorias, mais que o dobro do que se considera hoje necessário, em média, a um trabalhador braçal. Nos banquetes, que podiam durar até três dias, a comilança incluía também ovos, aves e carnes de caça.

A vida de todos os dias, para a mente medieval, estava tão impregnada de eventos extraordinários que não havia como separar realidade e fantasia. O europeu de mil anos atrás acreditava piamente em milagres e apocalipses. Como a Terra imaginada imóvel no centro do Universo, a Igreja era o único ponto fixo de referência para os homens da época—uma instituição segura num mundo onde o poder político não cessa de mudar de mãos ao sabor dos golpes de espada entre os senhores da terra e os príncipes leigos e clericais em seus eternos conflitos. No século X, uma das uma das preocupações da Igreja tinha a ver com a persistência dos resquícios de paganismo nos cultos praticados pelas populações que de há muito professavam a fé cristã. A luta contra a herança pagã se dava, por exemplo, em relação à morte. A atitude das pessoas diante da morte era ambígua. Naquela sociedade tão brutal, em que a morte violenta fazia parte do cotidiano, os mortos eram especialmente temidos. Os cemitérios ficavam afastados das povoações e os túmulos cobertos de arbustos espinhosos para impedir que os cadáveres viessem atormentar os vivos. Além disso acreditava-se que os mortos precisavam ser apaziguados de tempos em tempos, o que se fazia mediante grandes banquetes funerários, nos quais as famílias dos falecidos os obsequiavam com comidas, cantos e danças — um costume que, pelo visto, não parece ter conhecido fronteiras ao longo da história humana. Condenando severamente esses rituais, os padres trataram de ocupar-se eles próprios da questão. Em conseqüência, cemitérios passaram a existir dentro das aldeias, ao redor das igrejas. Sepultados em campo-santo, os mortos ficariam em paz, não havendo mais razão para a angústia dos vivos nem para práticas reprováveis. E, realmente, o culto pagão dos mortos foi rareando até desaparecer de vez.

A Igreja concentrava toda a cultura erudita. O alto clero falava latim, língua em que também eram redigidos os raros documentos da época— textos que serviam para estabelecer direitos, como cartas de transferência de propriedades e notificações de decisões reais—, pois o uso da escrita, já muito restrito, desapareceu quase por completo depois de 860. Nos mosteiros, os monges copistas reproduziam minuciosamente os livros sagrados e as obras dos filósofos gregos, como Aristóteles, cujo pensamento era considerado compatível com a doutrina oficial do cristianismo. Um monge gastava um ano de trabalho para fazer uma cópia da Bíblia. Duro favor. “Embaralha a vista, causa corcunda, encurva o peito e o ventre, dá dor nos rins”, deixou registrado um copista. “É uma rude provação para todo o corpo.”

Dos mosteiros se propagava também, pela voz dos abades nos sermões que acompanhavam as missas, uma terrível profecia que submeteria os fiéis a outro tipo de provação: o fim do mundo exatamente no ano 1000, com a ocorrência, em sucessão, de incomparáveis acontecimentos, como a aparição do Anticristo, a volta de Jesus à Terra e o Juízo Final—o julgamento de todos os homens por Deus. A crença no fim do mundo no ano 1000 derivava de uma interpretação literal de um dos mais obscuros textos bíblicos, o Apocalipse de São João. De fato, ali se lê que “depois de se consumirem mil anos, Satanás será solto da prisão, saindo para seduzir as nações dos quatro cantos da Terra e reuní-las para a luta (…). Mas desceu um fogo do céu e as devorou (…) e os mortos foram julgados segundo as suas obras (…). Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe”. Esse “milenarismo crasso”, como dizem os comentaristas do Novo Testamento, apropriou-se dos corações e mentes dos europeus.

Quanto mais se espalhava a profecia e mais próximo se estava da data fatal, mais apareciam indícios infalíveis do fim dos tempos —um eclipse, um incêndio inexplicável, o nascimento de um bebê monstruoso, uma praga agrícola, a passagem de um cometa no céu, o relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, a grande epidemia de 997. Uma crônica de um certo Sigeberto de Gembloux descreve um “terrível tremor de terra” e a imagem de uma serpente vista através de uma fratura no céu. Muita gente doou todas as suas posses, muitos também se inflingiram cruéis castigos, a título de penitência. Os historiadores interpretam o “terror milenar” que se apossou dos europeus como uma expressão do caos político que se seguiu à desagregação do Sacro Império, desenhada com tintas fornecidas pelas Escrituras. Em 954, um Pequeno tratado do Anti- Cristo, de autoria de Adson, abade de Montier-en-Der, França, previa o fim do mundo depois de “todos os reinos estarem separados do Império Romano, ao qual haviam estado anteriormente submetidos”.

O mundo, como se sabe, não acabou na passagem do milênio, nem no ano seguinte, nem no outro. Aos poucos, os homens começaram a suspeitar que o Apocalipse, afinal, não viria. Assim, em 1033, justamente no milésimo aniversário da Paixão de Cristo, um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” — apesar da fome que devastava a Europa, do mau agouro representado por um eclipse solar e do desassossego causado pela revolta contra o papa Benedito IX, que ascendera ao trono com a extraordinária idade de 13 anos.

À espera do apocalipse: o continente na virada do milênio

Por volta do ano 1000, o Império Russo cobria a maior parte dos territórios europeus do leste, tendo o seu centro no principado de Kiev, na Ucrânia. População, língua e costumes eram eslavos. A dinastia tinha origem viking. A unidade do império era precária: Novgorod e Kiev eram governadas por diferentes membros da dinastia. Mesmo assim, amedrontava os povos balcânicos e servia de pára-choque entre os impérios e tribos do Oriente e os da Europa.

Entre a Rússia e a Alemanha, estavam, de um lado, os povos do Báltico, relativamente independentes das influências germânicas e cristãs; de outro, os reinos da Polônia, Hungria e Boêmia. Seus habitantes eram eslavos ou aparentados a eles no idioma e nos costumes, embora já começassem a se ocidentalizar.

Na Europa Ocidental, as populações da Alemanha, Itália, França e das llhas Britânicas eram cristãs, ou, como no caso dos vikings da Escandinávia, prestes a se converter ao cristianismo. O Império Bizantino se estendia, a oeste, até o sul da Itália. Mas o Reino da Sicília, assim como a Península Ibérica (menos o norte), fazia parte da Europa muçulmana.
Registros mencionados (8)
25/12/800 - Coroação de Carlos Magno [27]
28/01/814 - Falecimento de Carlos Magno [28]
888 - “Cada qual quer se fazer rei a partir das próprias entranhas” [31]
02/02/962 - Oto I, o Grande, rei da Germânia, dos francos, dos lombardos e de Pávia, recebeu em Roma a coroa imperial das mãos do papa João XII [33]
1000 - Como era viver no ano 1000? [38]
2016 - Um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” [42]
2016 - Grande epidemia [36]
2016 - O uso da escrita, já muito restrito, desapareceu quase por completo depois de 860 [30]





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  27/08/2025 01:06:19º de
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Agustín de Zárate, consulta em Wikipédia
9 de dezembro de 2023, sábado. Atualizado em 27/08/2025 01:06:19
Relacionamentos
 Cidades (2): Sevilha/ESP, Valladolid/ESP
 Pessoas (5) Blasco Nuñez Vela, Carlos V (1500-1558), Filipe II, “O Prudente” (1527-1598), Francisco Pizarro González (1476-1541), Agustín de Zárate
 Temas (6): Assassinatos, Belgas/Flamengos, Dinheiro$, Leis, decretos e emendas, Ouro, Peru

Registros mencionados (9)
26/06/1544 - Zárate chegou a Lima [415]
1555 - Historia del descubrimiento y conquista del Perú [491]
30/03/1555 - Zárate carimbou a sua assinatura na carta dedicatória do seu livro cuja primeira edição foi impressa na gráfica Martinus Nutius (Martín Nucio em espanhol) de Antuérpia [492]
1577 - Publicado "Historia del descubrimiento y conquista del Perú" em Sevilha [652]
2023 - Publicado "Historia del descubrimiento y conquista del Perú" em italiano [549]
09/12/2023 - Partiu de Sanlúcar de Barrameda da Espanha uma enorme frota de 52 navios capitaneados pelo primeiro vice-rei do Peru, Blasco Núñez Vela [412]
09/12/2023 - Zárate renunciou ao cargo de secretário do Conselho de Castela e foi nomeado Contador-geral* [411]
2023 - Promulgação das Novas Leis, por Carlos V, Sacro Imperador Romano (Rei Carlos I de Espanha) [405]
09/12/2023 - Assassinato de Francisco Pizarro González [398]





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  24/10/2025 02:17:57º de
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Debates Paralelos, volume 16/2021 - Viver História
2021. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57
Relacionamentos
 Pessoas (9) Afonso IV (1291-1357), Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Cosme Fernandes Pessoa (n.1480), Duarte Pacheco Pereira, João Barcellos, João Ramalho (1486-1580), Juan Diaz de Solís, Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514)
 Temas (9): Caminho do Peabiru, Goayaó, Mamelucos, Meiembipe, Nheengatu, Papas e o Vaticano, Peru, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas
Registros mencionados (1)
1524 - Aleixo Garcia lidera 2 mil guaranis / carijós (Senhor de Maratayama e dos carijós) [20130]





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  27/08/2025 01:17:14º de
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Pedro Cieza de León
8 de agosto de 2024, quinta-feira. Atualizado em 27/08/2025 01:17:14
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 Cidades (1): Sevilha/ESP
 Pessoas (4) Blasco Nuñez Vela, Gonzalo Pizarro, Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Pero Cieza de Leon (1520-1554)
 Temas (2): Ouro, Peru
Registro mencionado
1. Vista da cidade de Potosí, em ilustração do livro ´Crónica de Perú´, de Pedro Cieza de León (1553)
1553
Registros mencionados (7)
03/06/1535 - Partiu de Sevilha [361]
1537 - Expedição do Sr. Juan de Vadillo que procurava um importante local de ouro [370]
01/12/1547 - Segundo alguns, ele chegou ao Peru no final de 1547; segundo outros, no início do ano seguinte* [433]
09/04/1548 - Batalha [436]
1551 - Pero Cieza retornou à Espanha. Em Toledo, ele apresentou ao Príncipe Philip uma cópia manuscrita de sua obra [459]
1553 - Vista da cidade de Potosí, em ilustração do livro ´Crónica de Perú´, de Pedro Cieza de León (1553) [475]
02/07/1554 - Falecimento de Pedro Cieza de León [485]





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  31/10/2025 20:38:37º de
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Como era viver no ano 1000?
1000. Atualizado em 25/02/2025 04:41:24
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 Cidades (2): Roma/ITA, Constantinopla/TUR
 Temas (17): Papas e o Vaticano, Portos, Gados, Metalurgia e siderurgia, Cristãos, Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Leis, decretos e emendas, Dinheiro$, Cavalos, Estatísticas, Cemitérios, Vinho, Música, O Sol, Epidemias e pandemias, Mulçumanos






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  25/02/2025 04:40:25º de
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Desaparecidos: Mistérios da Humanidade. T1:E4
2017. Atualizado em 25/02/2025 04:40:25
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 Temas (6): El Dorado, Ouro, Estradas antigas, Peru, Papas e o Vaticano, Léguas

Registro mencionado
1. Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar
26 de julho de 1533

"O mais intrigante nessas construções é que além de demonstrarem a existência de grandes civilizações avançadas elas foram construídas com com terra e este é o problema. Porque diz a lenda que a cidade de Eldorado foi erguida com pedra."

Mas há império na América do Sul que construiu cidades com pedras. Uma cultura conhecida por criar incríveis objetos de ouro. Os Incas. Será que o império dos incas é a solução para o mistério da cidade de Eldorado? Novas evidências sugerem que é verdade.

Dr. Martim Pepper, geologista:

"Os incas foram uma civilização complexa e próspera, basta ver Machu Picchu. Eles construíram mais de 22.000 km de estradas trilhas e passagens."

Gregory Deyermenjian

"No Peru, o ouro era sagrado para o império inca, e eles tinham uma quantidade enorme de ouro."

Dr. Martim Pepper, geologista:

"Quando vemos estas cidades cheias de ouro logo lembramos dos incas."

E existe uma história dos incas sobre uma rica cidade perdida seu nome é Paititi.

Gregory Deyermenjian, explorador:

"Quando uma lenda consegue se manter viva por tanto tempo deve ter um fundo de verdade. Por isso eu acho que isso merece ser investigado."

Essa lenda surgiu quando os exploradores aprisionaram o imperador dos incas. Em troca da Liberdade ele prometeu pagar seu resgate em ouro. Mas ele foi enganado.

Gregory Deyermenjian, explorador:

"Os espanhóis acharam que era muito perigoso solta-lo por isso o acusaram de ter tramado o assassinato do próprio irmão. Foi uma desculpa para dar um fim nele."

Diz a lenda que seus seguidores fugiram e esconderam o ouro restante em uma base na floresta.

Andrew Gough, historiador:

"Foi assim que surgiu a lenda de Paititi. O restante do resgate nunca foi pago e diz a lenda que o que restou continua na cidade."

Dr. Martim Pepper, geologista:

"A cidade perdida de hepatite possui inúmeras semelhanças com a lenda de Eldorado elas podem ser a mesma cidade."

Inúmeros exploradores procuraram a cidade misteriosa e o ouro que dizem estar escondido nela.

Andrew Gough, historiador:

"Foram tantos exploradores que procuraram o Paititi e não encontraram que com o tempo ela acabou se transformando em mito ou lenda."

Mas em 2001 algo extraordinário é encontrado.

Erin Lloyd Jones, arqueologista:

"Um documento é do século 17 e redescoberto nos arquivos do Vaticano ele menciona Paititi pelo nome e diz que fica a 34 km de Cusco."
Registros mencionados (3)
26/07/1533 - Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar [21972]
15/02/1929 - Estrada Real, Koboyama [28297]
2001 - O arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma [3242]





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  13/02/2025 06:42:31º de
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A Selva Amazônica. Os Arqueólogos. Paititi. Ratabaná. As Cidades Perdidas e a Lenda. Por O Antagônico
11 de dezembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (4): Ouro, Prata, Amazônia, Arqueologia





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  31/10/2025 10:04:56º de
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O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakila Pesquisas. Por Rogério Alexandre Zanetti - jornalista e publcitário, midiamax.uol.com.br
15 de abril de 2024, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 10:04:56
Relacionamentos
 Cidades (10): Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Corumbá/MS, Florianópolis/SC, Foz do Iguaçu/PR, Ivaí/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Urandir Fernandes de Oliveira
 Temas (8): Amazônia, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Estradas antigas, Guaranis, Léguas, Nheengatu, O Sol
Registros mencionados (1)
10/11/1609 - Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias [20086]





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  13/02/2025 06:42:31º de
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Mapa de la expansión del Imperio Incaico desde 1438 AD hasta 1533 AD.
12 de março de 2018, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (3): Geografia e Mapas, Peru, Caminho do Peabiru
Registros mencionados (2)
1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438
2. Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar
26 de julho de 1533
Registros mencionados (2)
1438 - Pachacuti inicia a expansão do império Inca [29765]
26/07/1533 - Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar [21972]





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  25/02/2025 04:40:58º de
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Em julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta que permitia a Pizarro conquistar os incas
julho de 1529. Atualizado em 25/02/2025 04:40:58
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 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (53 anos)
 Temas (1): Peru





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  25/02/2025 04:44:24º de
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Carta de Tomé de Sousa a D. João III
18 de julho de 1552, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:44:24
Relacionamentos
 Pessoas (2) João III, "O Colonizador" (50 anos), Tomé de Sousa (49 anos)
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Peru





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  25/02/2025 04:40:24º de
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  13/02/2025 06:42:31º de
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Construtores de Impérios. T2:E14 - Os Incas
2022. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos

 Temas (1): Peru
Registro mencionado
1. Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano
1438
Registros mencionados (1)
1438 - Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano [145]





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  22/10/2025 03:18:03º de
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Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br
7 de junho de 2023, quarta-feira. Atualizado em 22/10/2025 03:18:03
Relacionamentos

 Temas (2): Descobrimento do Brazil, Peru
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

Resposta de Ludivik Eduardo Silva De Paula Não existiam povos incas no Brasil. O Império Inca estava localizado na região dos Andes, na América do Sul, abrangendo parte do atual Peru, Bolívia, Equador, Chile e Argentina.

Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, quando o Império Inca ainda não havia expandido seu território para a região. Além disso, as rotas comerciais e de navegação dos incas estavam concentradas nas áreas andinas, e não incluíam o Brasil.

Mesmo que houvesse interesse em dominar os povos luso-brasileiros, a distância geográfica e as diferenças culturais e linguísticas tornariam essa tarefa muito difícil para o Império Inca. Além disso, o Império Inca já enfrentava desafios internos e conflitos com outros povos da região, o que pode ter limitado sua capacidade de expansão.
Registros mencionados (1)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]





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  27/10/2025 02:05:43º de
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Machu Picchu, consulta em Wikipédia
11 de Setembro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 02:05:43
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 Temas (2): Peru, O Sol
Registro mencionado
1. O professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu
24 de julho de 1911
Registros mencionados (1)
24/07/1911 - O professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu [2298]





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  25/10/2025 21:26:47º de
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As civilizações pré-colombianas e o desenvolvimento da América. Por Jessy de Faria Costa, em politize.com.br
15 de maio de 2024, quarta-feira. Atualizado em 25/10/2025 21:26:47
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 Pessoas (1) Cristóvão de Colombo (1451-1506)
 Temas (8): O Sol, Peru, Pirâmides, Pontes, Odontologia, Medicina e médicos, Algodão, Maias
Registro mencionado
1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438

A centralização do poder que deu origem ao Império Inca, no entanto, só aconteceu no século XV. O primeiro imperador Inca foi Pachacuti, coroado em 1438. Estima-se que o império existiu até aproximadamente 1519.
Registros mencionados (1)
1438 - Pachacuti inicia a expansão do império Inca [29765]





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  25/10/2025 20:13:21º de
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Império Inca - império na América do Sul de 1438–1533. Consulta em Wikipédia
19 de janeiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Cidades (1): Potosí/BOL
 Pessoas (1) Francisco Pizarro González (1476-1541)
 Temas (13): Peru, Metalurgia e siderurgia, Dinheiro$, O Sol, Estradas antigas, Nheengatu, Amazônia, Pela primeira vez, Epidemias e pandemias, Medicina e médicos, Ouro, Prata, Fortes/Fortalezas

Registros mencionados (6)
1. Pachacuti inicia a expansão do império Inca
1438

Império Inca (em quíchua: Tawantinsuyu, lit. "quatro partes juntas") foi o maior império da América pré-colombiana. O centro administrativo, político e militar do império ficava na cidade de Cusco. A civilização inca surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do início do século XIII. Seu último reduto foi conquistado pelos espanhóis em 1572.

De 1438 a 1533, os incas incorporaram grande parte do oeste da América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, utilizando a conquista e a assimilação pacífica, entre outros métodos. Em sua maior parte, o império juntou o território do Peru, oeste do Equador, oeste e centro-sul da Bolívia, noroeste da Argentina, uma grande parte do que hoje é o Chile e a ponta mais sudoeste da Colômbia em um estado comparável aos impérios históricos da Eurásia.

Sua língua oficial era o quíchua. Muitas formas locais de adoração persistiram no império, a maioria delas concernente às sagradas Huacas locais, mas a liderança inca encorajou a adoração de Inti — sua deidade solar — e impôs sua soberania sobre outros cultos como o de Pachamama. Os incas consideravam seu rei, o Sapa Inca, o "filho do sol".

O Império Inca foi único por não ter muitas das características associadas às civilizações no Velho Mundo. O antropólogo Gordon McEwan escreveu que os incas foram capazes de construir "um dos maiores Estados imperiais da história humana" sem o uso da roda, de animais de tração, conhecimento de ferro ou aço ou mesmo um sistema de escrita".

As características notáveis do Império Inca incluem a sua monumental arquitetura, especialmente cantaria, sua extensa rede de estradas que atingia todos os cantos do império, seus tecidos sofisticados, seu uso de cordas atadas (quipu) para a manutenção de registros e comunicação, suas inovações agrícolas em um ambiente difícil e sua organização e gestão imperial.

O Império Inca funcionou em grande parte sem dinheiro e sem mercados. Em vez disso, a troca de bens e serviços era baseada na reciprocidade entre indivíduos, grupos e governantes incas. Os "impostos" consistiam em uma obrigação trabalhista de uma pessoa para com o império. Os governantes incas (que teoricamente possuíam todos os meios de produção) retribuíam concedendo acesso à terra e bens e fornecendo comida e bebida em festas comemorativas para seus súditos.
2. O avanço do império na Bacia Amazônica perto do rio Chinchipe foi interrompido pelos shuaras
1527
3. Em julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta que permitia a Pizarro conquistar os incas
julho de 1529

Os conquistadores espanhóis liderados por Francisco Pizarro e seus irmãos exploraram o sul do que hoje é o Panamá, chegando ao território inca em 1526. Era claro que haviam chegado a uma terra rica com perspectivas de grandes tesouros e, após outra expedição em 1529, Pizarro viajou para a Espanha e recebeu a aprovação real para conquistar a região e ser seu vice-rei. Essa aprovação foi recebida conforme detalhado na seguinte citação:

“Em julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta que permitia a Pizarro conquistar os incas. Pizarro foi nomeado governador e capitão de todas as conquistas no Peru, ou Nova Castela, como os espanhóis agora chamavam a terra."
4. Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar
26 de julho de 1533
5. Vista da cidade de Potosí, em ilustração do livro ´Crónica de Perú´, de Pedro Cieza de León (1553)
1553
6. Esta dinastia terminou em 1572, quando o último inca, Túpac Amaru I, foi derrotado, capturado e decapitado
1572

Em 1572, a última fortaleza Inca foi conquistada e o último governante, Túpac Amaru, filho de Manco, foi capturado e executado. Isso acabou com a resistência à conquista espanhola sob a autoridade política do Estado Inca. Após a queda do Império Inca, muitos aspectos da cultura inca foram sistematicamente destruídos, incluindo seu sofisticado sistema de cultivo, conhecido como modelo de agricultura de arquipélago vertical.

As autoridades coloniais espanholas usaram o sistema de trabalho inca da mita, um tipo de corveia, para fins coloniais, às vezes brutalmente. Um membro de cada família era forçado a trabalhar nas minas de ouro e prata, a principal das quais era a titânica mina de prata em Potosí. Quando um membro da família morria, o que geralmente acontecia dentro de um ou dois anos, a família era obrigada a enviar um substituto.
Registros mencionados (6)
1438 - Pachacuti inicia a expansão do império Inca [29765]
1527 - O avanço do império na Bacia Amazônica perto do rio Chinchipe foi interrompido pelos shuaras [317]
01/07/1529 - Em julho de 1529, a Rainha da Espanha assinou uma carta que permitia a Pizarro conquistar os incas* [330]
26/07/1533 - Falecimento de Atahualpa ou Atahuallpa, o décimo terceiro e último Sapa Inca de Tahuantinsuyu, como era chamado o Império Inca. Foi o governante de Quito por cinco anos antes de conquistar o Império Inca de seu irmão Huáscar [21972]
1553 - Vista da cidade de Potosí, em ilustração do livro ´Crónica de Perú´, de Pedro Cieza de León (1553) [475]
1572 - Esta dinastia terminou em 1572, quando o último inca, Túpac Amaru I, foi derrotado, capturado e decapitado [26952]





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Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano
1438. Atualizado em 21/03/2025 02:16:20
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 Temas (5): Peru, Fortes/Fortalezas, O Sol, Colinas, Léguas






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A fortaleza de Sacsayhuaman. ingressomachupicchu.com
11 de fevereiro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Temas (4): Fortes/Fortalezas, Arqueologia, Peru, Colinas

Registro mencionado
1. Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano
1438
Registros mencionados (1)
1438 - Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano [145]





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Sacsayhuaman. Consulta em Wikipedia
13 de julho de 2024, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Temas (4): Peru, Arqueologia, Fortes/Fortalezas, O Sol

Registro mencionado
1. Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano
1438
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1438 - Construção de Sacsayhuaman foi iniciada antes deste ano [145]





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Vista da cidade de Potosí, em ilustração do livro ´Crónica de Perú´, de Pedro Cieza de León (1553)
1553. Atualizado em 30/10/2025 22:23:28
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 Cidades (1): Potosí/BOL
 Pessoas (1) Pero Cieza de Leon (33 anos)
 Temas (3): Peru, Prata, Pela primeira vez





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O avanço do império na Bacia Amazônica perto do rio Chinchipe foi interrompido pelos shuaras
1527. Atualizado em 25/10/2025 03:44:20
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 Temas (3): Peru, Caminho do Peabiru, Amazônia





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3 de abril de 2013, sexta-feira
Atualizado em 28/10/2025 08:37:05
, Por Antônio Carlos de Oliveira Corrêa
Cidades (5): Potosí/BOL, Barueri/SP, Bauru/SP, Itu/SP, Taubaté/SP
Pessoas (16): Manoel Rosa de Arzão, Maria de Moraes Navarro, Maria de Moraes Navarro, Antônio Rodrigues Arzão, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Cornélio de Arzão (f.1638), Fernando de Camargo Ortiz (O Moço) (1628-1690), Joana Lopes da Silva, João Peres Callamares, João Peres Cañamares (1600-1662), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Manoel da Rosa Guedes, Maria Afonso de Azevedo, Maria de Arzão (n.1613), Maria Raposo (1629-1699), Maria Rodrigues de Arzão
Temas (3): Ouro, Prata, Tordesilhas
    Registros relacionados
1693. Atualizado em 26/10/2025 02:56:58
1°. Primeiras descobertas Isso pode verificar-se particularmente a propósito de do ouro das Gerais Antônio Rodrigues Arzão, natural de São Paulo




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Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia
13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:25:11
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 Cidades (3): Cananéia/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (15) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), Américo Vespúcio (1454-1512), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Dias (1450-1500), Duarte Pacheco Pereira, Duarte Peres, Ernesto Guilherme Young, Francisco de Chaves (1500-1600), Gonçalo Monteiro, Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
Registros mencionados (8)
1499 - Expedição não oficial de Bartolomeu Dias [20176]
22/01/1502 - André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra [9907]
12/08/1531 - Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia [6634]
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1537 - Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 [24748]
25/05/1542 - Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” [19956]
1902 - Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, volume VII [2250]
1990 - Cortesão, Jaime (1990). Os descobrimentos portugueses, Volume 3. [S.l.]: Imprensa Nacional-Casa da Moeda [3073]





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O disco Colgante e a esfera de Buga - edsonjnovaes.wordpress.com
9 de julho de 2025, quarta-feira. Atualizado em 23/07/2025 03:51:06
Relacionamentos
 Cidades (1): Buga/COL
 Temas (2): Extraterrestre e sobrenatural, Peru
Registros mencionados (3)
01/03/2025 - Trabalhadores rurais registraram em vídeo uma esfera metálica semelhante à esfera de Buga [31012]
05/06/2025 - Esfera nas proximidades do Reservatório Shayukou, na China [31013]
10/06/2025 - Esfera [31015]


  


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