Wildcard SSL Certificates
21 registros
Jorge Soares de Macedo
21 registros -

AtualizadosAntigosRecentesImagens

completaResumida
Somente básico

arqiop:\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p3304\sting3.txt
1
1editar



  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
1928
Atualizado em 30/10/2025 17:43:36
Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
•  Cidades (7): Assunção/PAR, Barueri/SP, Ciudad Real/BRA, Itu/SP, Pilar do Sul/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (17): Afonso d´Escragnolle Taunay (52 anos), Coaracy, Diogo de Quadros, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pedroso Xavier (1635-1680), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), João Coelho de Souza (f.1574), João da Rocha Pita, João Fernandes Saavedra (f.1667), Manoel de Lemos Conde, Manoel Rodrigues de Arzão (1616-1730), Manuel Correia, Manuel Correia II, Tomé de Sousa (1503-1579), 2º conde do Prado (1577-1643)
•  Temas (16): Caaguacu, Caminho do Peabiru, Dinheiro$, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Habitantes, Itapura, Itatins, Juan de Peralta, Maracayú, Nossa Senhora da Escada, Ouro, Paiaguás, Rio Amambahy, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ypané
Historia Geral das Bandeiras Paulistas
Data: 1928
Créditos: Afonso de E. Taunay
Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy 1651 - 1683. Página 21
    Registros relacionados
Maio de 1592. Atualizado em 30/06/2025 04:04:42
1°. Em maio de 1592 partiram da Bahia e, chegando à serra do Gariru (ou Quareru, atual Serra Branca), levantaram um forte, em cumprimento à determinação régia de que pelo menos a cada 50 léguas assim se procedesse*
Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco.Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe proporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidáveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.

Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada. É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilégios e concessões outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen.
10 de julho de 1592, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:57
2°. Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco.Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe proporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidáveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.

Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada. É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilégios e concessões outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen. [25586]
11 de dezembro de 1611, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:36:24
3°. Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos.
3 de junho de 1656, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:34:37
4°. Saavedra
22 de fevereiro de 1676, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:16
5°. Saída de Assunção
17 de novembro de 1682, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29
6°. Documento
Nova prova de quanto eram hipócritas todas as disposições relativas á legislação de nativos temol-a no registro de 17 de novembro de 1682 em que o juiz de órfãos Salvador C. de Almeida pede aforamento de terras dos nativos por não as ter perto da vila "para acudir ás suas obrigações nem cercado para segurança de seus cavalhos". Prometia não prejudicar os nativos e pagar pataca e meia por ano. E assim obteve o que pretendia.

Não admira pois que numerosos outros particulares, homens e mulheres lhe seguissem os exemplos e passos pagando alguns vinténs por ano e promessa de não fazer mal aos nativos! Assim Isabel Pompeia, Manuel de Zouro e quantos mais. [Página 265]




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:08:25º de 21
abrir registro
   
1869
Atualizado em 30/10/2025 16:38:44
Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXII
•  Cidades (4): Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Afonso VI (1643-1683), Francisco de Sousa (1540-1611), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro II de Portugal (1648-1706), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (4): Nossa Senhora da Conceição, Peru, Prata, Bituruna, vuturuna
Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXXII
Data: 1869
Página 247




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  27/10/2025 03:16:35º de 21
abrir registro
   
Guilherme Pompeu de Almeida, consulta em geni.com
25 de fevereiro de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:39:32
Relacionamentos
 Cidades (3): Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Ana de Proença (1624-1644), Guilherme Pompeu de Almeida (n.1615), Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pedro Taques (1560-1644), Rodrigo de Castelo Branco
 Temas (5): Bituruna, vuturuna, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Conceição, Peru, Rio Paraguay

Registros mencionados (2)
16/03/1682 - “descobrira no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua” [23563]
1687 - Documento [1462]





  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  31/10/2025 19:45:50º de 21
abrir registro
   
1954
Atualizado em 01/11/2025 02:05:40
História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
•  Cidades (8): Curitiba/PR, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (28): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Álvaro Luís do Valle, Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antonio Pedroso de Barros (1610-1652), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Brás Cubas (1507-1592), Diogo de Alfaro (f.1639), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Dias Velho (f.1689), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), João da Rocha Pita, João Diaz Melgarejo, Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Leonardo Nunes, Luis de Góes, Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Paulo do Amaral (f.0), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Simão Macetta (n.1582), Vasco da Mota
•  Temas (18): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Boigy, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Cavalos, Enguaguassú, Gados, Jeribatiba (Santo Amaro), Piqueri, Porcos, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Redução Santo Thomé, Rio Taquari, Tape, Vila de Santo André da Borda
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio Pôrto
Página 159
    Registros relacionados
10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09
1°. Martim Afonso concede sesmarias
25 de setembro de 1536, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 05:32:25
2°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate”
O fidalgo Bras Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. [Página 247]
24 de abril de 1542, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
3°. Cabeza de Vaca foi deposto em 24 de abril e recambiado á Hespanha. Em seu lugar elegeram os rebeldes Irala que a contra gosto aceitou a investidura
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
24 de abril de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
24 de abril de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
Abril de 1550. Atualizado em 25/02/2025 04:42:35
4°. Mencia Caldéron partiu*
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
5°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
Em 1550 João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral:

Mas, é no planalto, onde João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo, e os jesuítas, mais tarde, Piratininga, que se desenvolve a criação de gados pela excelência dos campos que ali se encontram. Fundado o Colégio, que dá origem a São Paulo, quando o Padre Nóbrega aí vem compreende que ele não poderá manter-se e sustentar-se sem terras e gados que suprem às necessidades de alimentação e indústria dos Irmãos; e, "se não foram as terras e vacas que o Padre Nóbrega com tanta caridade foi granjeando e que é a melhor sustentação que agora tem com que se criou tantos Irmãos", informa Anchieta, não poderia subsistir o Colégio. [História das missões orientais do Uruguai, 1954. Aurélio Pôrto. Página 248]
1552. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
6°. Caminho
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01
7°. Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
1553. Atualizado em 31/10/2025 08:10:33
8°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente
Muito teriam influído sobre a resolução dos irmãos Góis, se- gundo parece, as insinuações e promessas que lhes teria feito João Diaz Melgarejo, capitão paraguaio, partidário de Cabeza de Vaca, e foragido nessa capitania, aonde chegara, procedente do Guairá. Há, sobre sua actuação em São Vicente, entre as acusa- ções que lhe são feitas por Gregório de Acosta, referência ao caso dos irmãos Góis, que «enganara com palavras e

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

e maltratara, tirando-lhés «

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

quando chegou ao povo de Piquiri, em Guairá. Acosta acusa Melgarejo de ter «tirado a mulher a um

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

(Cipião), não obstante ser ela sua comadre. Diz Gregório de Acosta que Melgarejo «quando esteve em São Vicente, onde se casou com sua mulher, despojou um engenho de açúcar e deitou a perder um cavaleiro português, que se chamava Luís de Góis, e enganou a seus dois filhos que eram mancebos, com palavras e prometimentos, de maneira que Luís de Góis, pai dos moços e sua mulher morreram de pesar, e os moços que levou consigo, depois que chegaram ao Povo de Piquiri, os tratou muito mal e lhes tirou as fazendas e a um deles sua mulher e infamou-o com ela sendo sua comadre.
1553. Atualizado em 31/10/2025 00:28:48
9°. Fundó un pueblo que llamó de San Francisco
Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, "pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a pouco", diz que "seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se despovoasse".

Além disto, estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.
Fevereiro de 1553. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36
10°. Chegada a São Vivente*
Em substituição a Álvar Núnez Cabeza de Vaca, governador do Prata, que fora preso e deportado de Assunção, escolhe el-rei, em competição com outro candidato a esse cargo, a João de Sanábria, homem nobre e rico, que apresta logo uma expedição para se transportar à sua governança. Aparelhada já estava a frota que a devia transportar quando faleceu "o capitão João de Sanábria, que nesses preparativos empregara todos os bens que possuía.

Substituiu-o seu filho Diogo de Sanábria. Compunha-se a expedição de uma nau e duas caravelas, e nela vinham a viúva de João de Sanábria, D. Mencia Calderon e duas filhas, D. Maria e D. Mencia. Partiu a frota de Sanlúcar, no ano de 1552. Como cabo da gente dela regressava ao Paraguai o capitão João de Salazar de Espinosa, que fora deportado de Assunção e seguira para a Espanha na mesma caravela que conduzira o governador Cabeza de Vaca. Vinham, na mesma expedição, vários fidalgos e povoadores, entre os quais se destacavam Cristóvão de Saavedra, filho do correio-mor Hernando de Trejo e o capitão Becerra que trazia mulher e filhos, em nau de sua propriedade.

Depois de longa viagem, aportou a esquadra ao Brasil e na Laguna, à entrada da barra, perdeu-se o navio de Becerra com tudo quanto trazia, salvando-se unicamente a gente que pôde chegar à terra.

Desavieram-se aí o piloto-mor e o capitão Salazar, e sendo eleito Hernando de Trejo chefe da expedição, retiraram-se para São Vicente vários componentes da armada. Trejo, compreendendo a necessidade que se fazia sentir de uma povoação que fosse escala, na costa do Brasil, para atingir Assunção, indo ao porto de São Francisco ali lançou, em 1553, os fundamentos de uma cidade. Estabelecendo-se aí, casou com D. Maria de Sanábria, viúva de João de Sanábria, nascendo em, território brasileiro, desse matrimónio, Dom Frei Hernando de Trejo, que foi bispo de Tucumã e fundador da sua Universidade.

Não faltaram trabalhos e misérias naquela incipiente fundação e Trejo, atendendo a rogos insistentes de sua mulher, resolveu abandonar a povoação, seguindo por terra para o Paraguai. Depois de trabalhos sem conto e duros meses de largas provações, em que morreram de fome 32 soldados que se perderam, chegou Hernando de Trejo a Assunção, onde o general Domingos de Irala, nomeado governador do Rio da Prata, o conservou preso por largo tempo, por ter abandonado o porto de São Francisco, que fundara, e que tão necessário se tornava para as entradas, por terra, no Paraguai.

O capitão João de Salazar, que fora para São Vicente, havia casado com D. Elvira de Contreras, filha do capitão Becerra, e aí se encontrou com o capitão João Diaz de Melgarejo, com quem concertou voltar a Assunção.

Fizera Salazar, na vila de Martim Afonso, boas relações de amizade com os moradores, insinuando a muitos deles as vantagens que teriam passando com famílias e bens à cidade de Assunção. E tal foi a propaganda e a retirada de povoadores para o Paraguai que o P. Manuel de Nóbrega, temendo o despovoamento da capitania de São Vicente, «pela pouca conta e cuidado que el-rei e Martim Afonso de Sousa têm, e se vão lá passando ao Paraguai pouco a

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Fevereiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz que «seria bom ter a Companhia lá um ninho onde se recolhesse quando de todo São Vicente se

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Fevereiro de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. Além disto, «estando lá os da Companhia se apagariam alguns escândalos que os castelhanos têm dos portugueses, e a meu parecer com muita razão, porque usaram mui mal com uns que vieram a São Vicente, que se perderam de uma armada do Rio da Prata. 2:: )

Entre as pessoas que se ligam a Salazar contam-se os irmãos Cipião 24 ) e Vicente de Góis, oriundos de troncos ilustres de povoadores vicentinos, filhos de Luís de Góis* fidalgo da Casa Real, irmão de Pedro de Góis, que foi donatário da capitania de São Tomé e capitão-mor de uma armada que, em Fevereiro de 1553, estava surta no porto de Santos.

Segundo refere Frei Gaspar da Madre de Deus residiu Luís de Góis alguns anos em São Vicente, dali saindo com sua mulher D. Catarina de Andrade e Aguilar, quando seu irmão, Pedro de Góis, os transportou para a capitania que ia fundar, no ano acima referido. Anteriormente Pedro de Góis doara-lhe o engenho da Madre de Deus, que ficava em terras fronteiras ao de Engagaçu. - )
1554. Atualizado em 25/02/2025 04:45:38
11°. Quatro aldeias
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:26:13
12°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
Em 1554, quando da fundação de São Paulo pelos Padres, já se contavam quatro aldeias vicentinas: São Vicente, Santos, Santo André, Itanhaém. Com excepção de Piratininga e de Santo André, "todas estas três vilas são pobres, de poucos mantimentos e gado, porém abundantes em açúcar". Mas Piratininga «é terra de grandes campos, fertilíssima em muitos pastos e gados de bois, porcos, cavalos, etc. e abastece de muitos

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
25 de janeiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

; "os nossos comem de ordinário vaca, que é tenra e sadia, ainda que não muito gorda" informa Anchieta.
Maio de 1555. Atualizado em 30/10/2025 05:37:49
13°. Fuga para o Paraguai*
Urgindo, porém, o regresso ao Paraguai, conseguiu Salazar, com a participação de Góis e outros portugueses, aprestar os preparativos para a fuga, que teve lugar, provavelmente, em Maio de 1555. Grande era a comitiva, que se compunha de dez soldados espanhóis, seis portugueses, além de Cipião de Góis e sua mulher, João Diaz Melgarejo, Vicente de Góis, capitão João de Salazar e D. Isabel de Contreras, «com quem me casei, e duas filhas suas, e outras três mulheres

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Maio de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, diz Salazar em sua carta citada.

Tendo conhecimento da fuga dos espanhóis procuraram as autoridades de São Vicente impedir levassem-na a efeito, empre- gando para isto, se necessário, meios violentos. Passariam os fugitivos por uma aldeia de tupis, que ficava 12 léguas adiante do povoado português, aos quais foi ordenado obstassem a passagem da expedição, prendendo os fugitivos que, se resistissem, deveriam ser sacrificados. Teve o P. Manuel da Nóbrega, que estava em São Vicente, notícia certa dessa determinação e se deu pressa de ir até a aldeia convencer os tupis de que praticariam um acto reprovável, mal visto por Deus e pelo próprio rei. E assim pôde a comitiva passar incólume, embrenhando-se logo no sertão, rumando para Oeste. Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555.
Outubro de 1555. Atualizado em 25/02/2025 04:39:02
14°. Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção*
Cinco meses levou a expedição para atingir Guairá, e daí Assunção, aonde, depois de penosos trabalhos, chegou em Outubro de 1555. 28 )

É nessa ocasião que os irmãos Góis introduzem no Paraguai o primeiro gado vacum que vai fundar a pecuária assuncenha e que procede do engenho de Madre de Deus, de que estavam encarregados. São as célebres «sete vacas de

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Outubro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, de que Rui Diaz de Guzmán nos transmite a tradição. «Estes foram os primeiros que trouxeram vacas a esta província, fazendo-as caminhar muitas léguas por terra, e depois pelo rio em balsas; eram sete vacas e um touro a cargo de um fulano Gaete, que chegou com elas a Assunção com grande trabalho e dificuldade somente pelo interesse de uma vaca que se lhe indicou como salário, donde ficou naquela terra um provérbio que diz: «são mais caras do que as vacas de Gaete.» - >!l )

É interessante notar que só existe deste facto, que é transcendental para a história da pecuária no Rio da Prata, essa simples citação do autor da Argentina que a recebeu, naturalmente, por tradição oral. As cartas de João de Salazar, que descrevem a viagem e os acidentes dela; as dos Jesuítas, que a isto fazem referência, absolutamente não dizem uma palavra sobre o transporte desse gado que deveria constituir um acontecimento notável na época. A própria quantidade, «sete vacas e um

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
Outubro de de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

, pelo seu simbolismo, incorpora-se à legenda das coisas miraculosas.
1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
15°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão”
figura o fidalgo Brás Cubas, que veio na armada de Martim Afonso, e que mais tarde é o fundador de Santos. Data a concessão de 10 de Outubro de 1532 a que, em 1536, agrega as terras de Jerebatiba. Sua fazenda, demarcada em 1567, ficava junto à aldeia do Paqueri e nela tinha uma capela dedicada a Santo António, coberta de telha, e casas fortes, além de muito gado, assim vacum, como suíno. É um dos primeiros que iniciam a criação de gados, cujo casco foi grandemente aumentado com a vinda de seu pai, que chegou a São Vicente em 1537, trazendo «muita fazen-

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1954, sexta-feira (Há 71 anos)

. 17 ) [2]

27 de maio de 1576, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:28:28
16°. Determinação da Câmara
Apesar de sacrifícios impostos aos criadores pela guerra contra os índios e fornecimento às armadas reais, os gados se multiplicavam assombrosamente nos campos piratininganos para onde também acorriam vicentistas e paulistas que, no planalto, tinham também as suas criações. E para evitar pleitos constantes, determinou a Câmara o registro dos primeiros sinais, marcas ou ferros de gado. A ata de 27-V-1576 traz os nomes desses fundadores de pecuária nacional: Afonso Sardinha, cujo sinal era "orelha espontada, e depois de espontada é fendida e aa resguarda da orelha somente; Brás Cubas, que já registra marca de fogo: "um C fero da marje hatraz q he hua B e a rez tem a orelha fendida"; Joane Anes, I; Carina Gonçalves, S; Francisco Pires, F; Gaspar Rodrigues, M; António Preto, R; Baltasar Gonçalves, B e Lourenço Vaz, L.
4 de setembro de 1627, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:39:36
17°. Documento
23 de dezembro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
18°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna
Foi no dia 23 de Dezembro de 1637, segundo Azara, ou véspera do Natal, como quer Teschauer, que o capitão André Fernandes, à frente de sua tropa chegou à vista de Santa Teresa, magnífica povoação que tinha mais de 4.000 índios aldeados. Eram curas da redução o P. Francisco Jiménez e P. João de Salas, cujos trabalhos apostólicos tinham granjeado resultados dignos de nota.

Além dos catecúmenos antigos haviam afluído para Santa Teresa, localizada nas pontas do Jacuí, proximidades da actual cidade de Passo Fundo, inúmeras tribos que demoravam pela província de Ibiaça, regiões de Caamo e litoral atlântico. Parece, também, que à aproximação dos invasores muitas famílias, que ainda estanciavam pelas proximidades de São Joaquim, houvessem ido procurar refúgio naquela redução.

Sem opor resistência, entregaram-se os habitantes, que foram logo mandados recolher às paliçadas construídas ali pela força de André Fernandes. E aos Padres Jiménez e João de Salas deu o chefe autorização de se retirarem, o que fizeram em seguida. Ao chegarem os paulistas ao povoado, o P. Jiménez tinha escrito um bilhete ao P. Palermo, que estava na redução dos Mártires de Caró, dizendo «que os portugueses haviam dado sobre a redução de Santa Teresa, haviam-na destruído e que se acercavam da de Caaçapá-guaçu (Apóstolos), com o mesmo

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
23 de dezembro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

.

Foi o P. Palermo a Apóstolos, e «encontrou já muito reduzida a gente que ali estava, e todos mui alvorotados, porque os portugueses já vinham perto, o que ocasionou a fuga de quase todos os índios dessa redução e de outras. Perderam-se assim muitas alfaias, bens, além de gados maiores e menores.

Depois disto, o P. Paulo Palermo, por ordem superior, juntamente com o P. Gaspar de Siqueira e Irmão António Bernal, foi à redução de Santa Teresa para auxiliar os Padres que ali estavam a trazer as suas coisas e, no caminho, lhes saíram à frente seis ou sete portugueses com alguns tupis, todos armados com alfanjes, rodelas, escupis e escopetas, com as quais apontaram aos Padres e seus companheiros, no intuito de arcabu- zá-los.

Em seguida, tomaram-lhes os índios que os acompanha- vam, maltrando-os com palavras, ferindo-os com os alfanjes e que- rendo apossar-se das coisas que levavam para a viagem. A muito custo, conseguiram livrar-se dos portugueses e, tendo caminhado mais algum tempo, encontraram adiante os Padres Jiménez e João de Salas, que vinham se retirando de Santa Teresa. E por eles souberam que os mamalucos haviam destruído aquela redução e cativado grande número de índios, obrigando-os a abandonar ali mais de 500 cabeças de gado vacum, que havia na redução e outras coisas de muito preço.» s; )

O Irmão Bernal confirma a declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que ataca- ram as reduções, "desde Santa Teresa até Piratini", entre outros, André Fernandes, Baltasar Fernandes, 85 ) fulano Paiva, 86 ) fulano Pedroso, S7 ) Domingos Álvares, 8S ) e fulano Prie- to. 8t) ).

Segundo Charlevoix, Techo e outros autores jesuítas, no dia do Natal entraram na igreja os bandeirantes que, com velas na mão, assistiram às três missas ditas pelo P. Francisco Jiménez, o qual, subindo ao púlpito, exprobrou á injustiça e crueldade com que eles tratavam os índios. Ouviram-no eles com calma e, finda a prática, restituíram dois ajudantes de missa que haviam cati- vado. Mas, apesar dos rogos dos Jesuítas, não consentiram em libertar outros índios da redução.

Santa Teresa de los Pinales, ou Curiti, como a denomina o P. Alfáro, estava em situação vantajosa para se tornar um interposto de aprovisionamento de futuras bandeiras que demandas sem as doutrinas jesuíticas. Já então, aberto pelos índios, um caminho a ligava a São Carlos do Caapi e outras aldeias cristãs da bacia do Ijuí. Assinalada no mapa de Carafa, essa via de pe- outra citação. E António Pedroso de Barros, notável sertanista, que fa- leceu em 1652 com testamento, e foi potentado pelo número de 600 índios que tinha em suas fazendas (Geneal. 3", 444). Era filho do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de sua mulher Luzia Leme, e neto ma- terno de Fernão Dias Pais e de Lucrécia Leme.

Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente. Dois índios ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xa- vier, que «nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta.» 91 )

O P. Francisco Fernandes de Oliveira, filho do cabo bandeirante, que ficou administrando Santa Teresa, havia sido pelo pai confiado ao governador do Paraguai, D. Francisco de Céspedes, cuja esposa, D. Vitória de Sá, fora para ali levada por André Fernandes. Francisco havia-se ordenado naquela província.

Terminada a ocupação de Santa Teresa, mandou o caudilho André Fernandes que um destacamento de 30 a 40 paulistas, apoia- do por mais de 1.000 tupis e índios amigos, fosse assolar as reduções do Ijuí, cativando os cristãos ou infiéis que ali encontrasse.

Esse grupo parece teria por comandantes os sertanistas capitães Francisco de Paiva e António Pedroso, se bem que outros paulistas de prol dele fizessem parte.
4 de fevereiro de 1638, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:11
19°. Declaração do P. Palermo, feita em 4 de Fevereiro de 1638. E ambos informam que andavam com os portugueses que atacaram as reduções
19 de fevereiro de 1638, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
20°. Padre Alfaro adverte Balthazar
Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. s ") E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa.
1652. Atualizado em 31/10/2025 01:48:04
21°. Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652)
Santa Teresa de los Pinales, ou Curiti, como a denomina o P. Alfáro, estava em situação vantajosa para se tornar um interposto de aprovisionamento de futuras bandeiras que demandas sem as doutrinas jesuíticas. Já então, aberto pelos índios, um caminho a ligava a São Carlos do Caapi e outras aldeias cristãs da bacia do Ijuí. Assinalada no mapa de Carafa, essa via de pe- outra citação. E António Pedroso de Barros, notável sertanista, que fa- leceu em 1652 com testamento, e foi potentado pelo número de 600 índios que tinha em suas fazendas (Geneal. 3", 444). Era filho do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de sua mulher Luzia Leme, e neto ma- terno de Fernão Dias Pais e de Lucrécia Leme.
Dezembro de 1660. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
22°. Balthazar Fernandes faleceu após este dia (“História das Missões do Uruguai” de Aurélio Porto)*
Baltazar Fernandes, irmão de André Fernandes, foi o fundador da cidade de Sorocaba, cuja primeira capela edificou à sua custa. Foi homem de avultadas posses, em que se contavam 12 sesmarias, plantações de algodão e trigo e mais de 400 índios a seu serviço. Foi casado com D. Izabel de Proença, filha de Antonio Castanho da Silva e de D. Felipa Gago, das principais familias da terra e teve desse consórcio 12 filhos, dos quais trés varões que foram os capitães Manuel e Luiz Fernandes de Abreu e Antonio Fernandes de Abreu. Morreu o capitão Baltazar Fernandes em 1660, em Sorocaba. (Azev. Marques. Apont. cit . I , 43/44 ). [p. 109]
21 de outubro de 1669, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 11:15:45
23°. Declaração de Ventura Diaz
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me mandou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas ditas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa Teresa etc. 7!l ) Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes.

E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebida pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Raposo, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fernandes, estaria ainda em Santa Teresa. Compreendeu o capitão André Fernandes a importância estratégica da povoação. Não a destruiu, como dizem os Jesuítas, mas organizou aí os seus quartéis de inverno, plantou roças, ergueu paliçadas e a ocupou definitivamente.

Dois nativos ali cativados em pequenos, 30 anos depois, ao fugirem de São Paulo, em 1669, informam perante o corregedor da São Francisco Xavier, que "nos Pinhais, junto ao povo que foi de Santa Tesesa, destruído por André Fernandes, e que não está muito distante daqui, se havia fundado um povo de índios cujo cura era o filho do dito André Fernandes, onde se juntavam os portugueses que saíam de São Paulo para as malocas: ali se aviam de comida e de todo o necessário para ida e volta."
1 de janeiro de 1954, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10
24°. Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires
Em carta de 4 de Janeiro de 1638, o P. Simão Maceta, que está em Corrientes, pede socorros ao governador de Buenos Aires dizendo «que o padre comissário (Diogo de Alfáro), por duas ou três cartas suas, datadas das reduções do Tape e Caró, me man- dou viesse a esta cidade e pedisse, suplicasse e requeresse a V. M., dando-lhe relação como os portugueses haviam entrado pelas di- tas reduções do Tape, e por seu caudilho André Fernandes, com ânimo de assolar todas aquelas reduções da província do Uruguai, jurisdição deste governo e de facto destruíram a redução de Santa

História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.
1 de janeiro de de 1954, sexta-feira (Há 71 anos)

etc. 7!l )

Em 19 de Fevereiro, em Caaçapá-mini, a primeira pessoa referida na excomunhão notificada pelo P. Alfáro aos paulistas é o capitão André Fernandes. E o mesmo se diz na declaração de Ventura Diaz, feita perante as autoridades de São Tomé, em 21 de Outubro de 1669. B1 ) Mas, a notificação pessoal da excomunhão, levada à paliçada bandeirante, foi recebi- da pelos capitães Francisco de Paiva, António Pedroso e João Ra- poso, pois parece que o caudilho principal da bandeira, André Fer- nandes, estaria ainda em Santa Teresa.




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:08:26º de 21
abrir registro
   
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 17:43:38
Estrada Real, Koboyama
•  Cidades (8): São Paulo/SP, Paranaguá/PR, Atibaia/SP, Santana de Parnaíba/SP, Guarulhos/SP, Barueri/SP, Santos/SP, Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (12): Rodrigo de Castelo Branco, Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), João Alvares Coutinho, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Pedro II de Portugal (1648-1706), Afonso d´Escragnolle Taunay (53 anos), Alfredo Ellis Júnior (33 anos), Basílio de Magalhães (55 anos), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), André de Leão, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
•  Temas (10): Sabarabuçu, Pólvora, Conventos, Rio Sapucaí, Rio Camandocaia, Estradas antigas, Léguas, Escravizados, Diamantes e esmeraldas, Milho
    10 fontes
  0 relacionadas
    Registros relacionados
16 de março de 1681, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:54
1°. A expedição está pronta. Foram alistados 95 índios que partiriam imediatamente com D. Rodrigo. Junto com ele ainda iria o tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, levando seus próprios índios, armas e munição "para que de hua ves se acabase com o dezengano destas minas". Também acompanharia o grupo o mineiro João Alvares Coutinho para se" obrar com effeito"
A 16 de março de 1681 compareciam ao Paço Municipal de São Paulo, a chamado, Mathias Cardoso e o mineiro João Alvares Coutinho. Declarava este, ao receber a intimação do procurador, Roque Furtado Simões, a que acompanhasse D. Rodrigo, que obedeceria não obstante "seus achaques, a muita idade e não ter dentes com que se achava impossibilitado".

Quanto a Mathias este afirmou com admirável sobranceria, característica da fibra dos sertanistas, e relembradora da feição altiva de sua gente: acompanharia o administrador geral "com sua pessoa e negros de seu serviço e homens brancos a sua custa por fazer serviço a sua alteza o príncipe Regente, como já o fizera na jornada do governador Fernão Dias Paes, sem em nenhuma destas diligências fazer dispêndio nem gasto algum a sua alteza assim de espingardas, pólvora e chumbo e o mais que se levava para essas diligências".

Declarou-se o tenente (ilegível) sobre os resultados da expedição. Era preciso, uma vez por todas acabar com o desengano de tais minas e por isso se tornava importantíssimo a ida do mineiro João Alvares. Se este não partisse, ele também não iria.

Assegurou a Câmara ao mineiro que faria a viagem com todo o conforto e bem relativo! - o dos tempos, para o que haveria rede e índios afim de o carregarem! E Mathias lhe promete "todo o necessário do sustento para a sua pessoa".

O escrivão da administração dos índios João da Maia relatou então a lista dos índios arrolados para a expedição. Eram 95 e esperavam-se mais seis. Ficariam todos entregues a D. Rodrigo. E se ainda houvesse carregadores mandar-se-ia, atrás do fidalgo, outra turma a recrutar índios ausentes inclusive os de Santa Catarina de onde se esperavam (ilegível) alguns.
18 de março de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:32
2°. Declarava D. Rodrigo, á Camara que contava partir no dia seguinte
A 18 de março imediato declarava D. Rodrigo á Câmara que contava partir no dia seguinte. Perguntaram-lhe os oficiais se ainda lhe faltavam elementos para a jornada "que eles estavão prontos para todo quanto se oferecesse a bem da dita jornada".

Respondeu-lhes Castel Branco que no Armazém del Rey existiam vinte e duas cargas entregues ao seu tesoureiro. O tenente general que os fizesse combolar (?) a câmara a esta requisitasse a presença de todo comboio de índios.

Pedia ainda D. Rodrigo aos camaristas que enviassem á Câmara de Paranaguá uma carta expedida por sua alteza "com quitações".

Seu escrivão João da Maia entregou neste momento uma arca de três fechaduras "em que estavam os livros de sua alteza", um de receita e despesas, rubricado e numerado pelo desembargador Pedro Alvez Secco de Macedo, do Conselho Ultramarino, outros de rol do ponto dos oficiais que trabalharam nas minas, e registro de ordens, de mandados e pagamentos, matrícula da infantaria, registro de cartas e ordens do Príncipe Nosso Senhor, da diligência dos índios em Paranaguá.

Era o seu arquivo até aquela data. Representou a Câmara a "encapacidade" do conselho para o manter a bom recato. Assim buscaria um convento para o guardar. Fechou-se o cofre, cujas três chaves ficaram com o fidalgo e seus dois altos auxiliares, o tesoureiro Manuel Vieira da Silva e o contador Manuel Castanho.

Teria partido D. Rodrigo no dia marcado? É de crer que sim. Deste modo de ver compartilham Ellis e Basílio de Magalhães.
9 de abril de 1681, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:44
3°. D. Rodrigo estava já a jornadear não ha duvida alguma
A 9 de abril estava já a jornadear não há dúvida possível. Neste dia a Câmara perguntava ao seu tesoureiro, Vieira, se ele havia deixado alguma carga em São Paulo que os índios (ilegível) chegados de Santa Catarina devessem transportar. Declarou Vieira que não! Os de Mathias Cardoso a tudo tinham transportados.

Engana-se Pedro Taques, redondamente, a propósito da data acima apontada.

"De São Paulo saiu D. Rodrigo em princípios de maio de 1581 com 60 índios para o seu próprio trem, 60 da administração de Mathias de Cardoso e conducta de João Alvares Coutinho; 120 para o trabalho de minas".

É possível aliás que haja aí erro de copista, pois em outro escrito declara o linhagista (aliás também a errar embora por muito menos).
20 de abril de 1681, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:45:44
4°. Fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.”
Com todo o acerto escreve Ellis em "Recuo do Meridiano, 219).

"É fácil se depreender que uma vez assinalada a presença da expedição em Atibaia, cinco dias após a partida de São Paulo, desprezou ela o caminho de Parahyba, divergindo, portanto, do roteiro de André de Lião, no começo do século, e talvez da esteira deixada por Fernão Dias, se é que o grande bandeira, também, já não havia penetrado nas gerais, por Atibaia, o que, aliás, é opinião do grande Capistrano.

De Atibaia, d. Rodrigo devia ter seguido o curso de Camandocaia, entrando em Minas, com o Lopo á direita, para chegar em meiados de abril ao Sapucahy, onde estacou com a fuga de 27 índios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento"
.

A deserção deu-se a 20 de abril. A paragem de Sapucahy está indicada pelo termo na página 125, do termo VII das Actas.
3 de agosto de 1681, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:08:11
5°. D. Rodrigo
A 3 de agosto noticiava Pedro Taques de Almeida, então administrador de Guarulhos, que o índio Paulo, desta aldeia, se escondia em casa de Manuel Roiz, de onde fora recrutado. Lá o prendera. O outro, Domingos "não se sabia dele". Quanta ingenuidade em todas estas recomendações e respeito de tais capturas! Quantas ingenuidade e quanta hipocrisia.




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  31/10/2025 12:57:46º de 21
abrir registro
   
1950
Atualizado em 30/10/2025 16:38:41
Documentos Históricos. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683
•  Cidades (6): Cananéia/SP, Iguape/SP, Itabaiana/PB, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (9): 2º conde do Prado (1577-1643), Francisco de Sousa (1540-1611), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), João da Rocha Pita, Manoel de Lemos Conde, Pedro II de Portugal (1648-1706), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
•  Temas (5): Ouro, Prata, Rio da Prata, Sabarabuçu, Tamboladeiras
Documentos Históricos, vol. LXXXVIII
Data: 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 119
    Registros relacionados
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 12:00:28
1°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
26 de janeiro de 1618, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:12
2°. Carta régia nomeando Martim de Sá governador do Rio de Janeiro
3 de maio de 1677, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:36
3°. Depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) ao Conselho Ultramarino
Que no ano de 1606 tornou a renovar D. Francisco de Souza as notícias das minas de São Paulo, e morreu neste serviço, fabricando um engenho de ferro (de que há muito é bom). Morreu também um mineiro alemão que levava consigo que ouviu dizer a muitos moradores de São Paulo que o dito mineiro dissera a D. Francisco que do ouro se atrevia a fazer-lhe fundição tamanha como a cabeça de um cavalo, morrera um e outro.

Que El-Rei de Castela com estas notícias mandara seu avô Salvador Correa de Sá, no ano de 1614, suceder ao mesmo D. Francisco de Souza com as mesmas juridições e mercês
[Páginas 119 e 120]




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  25/02/2025 04:46:38º de 21
abrir registro
   
6 de março de 1764, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 17:43:38
Carta escrita de La Plata, 6 de março de 1764
•  Cidades (5): Cuiabá/MT, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Filipe de Campos Bicudo (1706-1762), Francisco Pedroso Xavier (1635-1680), João da Rocha Pita, Manoel de Campos Bicudo, Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (16): “o Rio Grande”, Araritaguaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Jesuítas, Léguas, Ouro, Peru, Portos, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Pardo
mapa
Data: 1720
Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/15628
01/01/1720
    1 fonte
  0 relacionadas




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  24/10/2025 04:15:45º de 21
abrir registro
   
1901
Atualizado em 30/10/2025 16:38:40
Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico
•  Cidades (2): Ibiúna/SP, Potosí/BOL
•  Pessoas (7): Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Francisco de Sousa (1540-1611), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
•  Temas (8): Angola, Assunguy, Engenho(s) de Ferro, Jatuabi, Ouro, Peru, Rio da Prata, Sabarabuçu
Revista trimestral do Instituto Histórico
Data: 1901
Página 5
    Registros relacionados
16 de novembro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 05:14:17
1°. Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
1 de janeiro de 1661, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:07:41
2°. De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo
O Governador e Administrador Geral Salvador Correira de Sá e Benevides mandou publicar a som de caixas no dia 1 de janeiro de 1661 o bando do teor seguinte: Salvador Correa de Sá e Benevides, &. Porquanto sou informado, que nos primeiros dias do mes de dezembro próximo passado, os moradores de São Gonçalo no Rio de Janeiro excedendo os limites da desobediência azidos de mão armada; obrigando com alvoroço aos Ministros Superiores a recolherem-se ao Mosteiro de São Bento, e continuando o seu alvoroto, baterem as portas e obrigar a todo o genero de pessoas seguissem sua voz tocando o sino da Camara, e nomeado nela por Capitão-Mór a Agostinho Barbalho Bezerra, negando a obediencia a Thome Correa de Alvarenga, que conforme a ordenação tinha deixado naquella praça, prendendo-o, e ao Provedor da Fazenda, e descompondo ao Ouvidor Geral, e chegando apertar-lhe as mãos, obrigando-o afazer papeis emais deligencias, que intentarao; elegendo oito moradores, quatro da nobreza, Jeronimo Barbalho, Jorge Ferreira Bulhão, Pedro Pinheiro, e Matheos Pacheco, e outros quatro officiaes, Mathias Gonçalves, Manoel Borges, Ambrosio Dias, e Antonio Fernandes Valongo, em modo de Parlamento ; fazendo assento de novas Leys e Governo; elegendo Ministros Reaes, e fazendo outros excessos contra a jurisdiçad Real: E porque sou informado, que se occazionou esta acção por alguâs [p. 21]




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  31/10/2025 05:39:05º de 21
abrir registro
   
1917
Atualizado em 30/10/2025 17:43:37
Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
•  Cidades (8): Laguna/SC, Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Condessa de Vimieiro (1570-1646), Domingos de Brito Peixoto (n.1620), Francisco Luís Carneiro de Sousa (1640-1708), João Correia de Sá, José de Moura Varella, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Sousa de Brito, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé de Sousa Correa
•  Temas (5): Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Léguas, Prata, Santiago de Xerez
Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
Data: 1917
01/01/1917
    Registros relacionados
21 de julho de 1616, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
1°. Salvador Correia alegou que estava averiguando as minas e que havia muito ouro, que a cada dia se descobria mais
17 de novembro de 1651, sexta-feira. Atualizado em 24/09/2025 00:21:42
2°. Consulta do Conselho Ultramarino ácerca da informação que dera o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro Pedro de Sousa Pereira sobre o auxílio que prestara a duas náos inglezas que tinham arribado áquele porto
19 de janeiro de 1660, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:47
3°. Documento
O Procurador dos Índios Francisco Sodré Pereira por parente do General que foi desta Repartição Salvador Corrêa de Sá de 19 de janeiro; tem ordenado 35$000 rs., os quais vem na folha da Bahia. [p. 108]
14 de abril de 1660, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:47
4°. Consulta do Conselho Ultramarino sobre a confirmação de João Corrêa de Sá no posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro
Consulta do Conselho Ultramarino sobre a confirmação de João Corrêa de Sá no posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro. [p. 91]
31 de dezembro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:50:17
5°. Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro, dirigida ao Rei, em que relatam minuciosamente o levantamento armado do povo daquela cidade e os fatos que o provocaram
"A multiplicação de queixas, a quem sempre a tirania impediu a chegada aos reais pés de V.M., os repeditos clamores deste Povo a quem a violência não permitiu que fossem punidos, a apertada urgência das opressões que padecia, a quem o poder tirou a liberdade sua notícia, e finalmente a impossibilidade dos meios ordinários, e recurdo comum dos Povos a seu Rei e senhor natural, já per cartas, já per procuradores com que o desta Cidade recorreu os anos passados a V.M., a quem damnozas intiligencias nessa Corte negarão o acenso, e nesta terra a insolência tirou a vida, derão ocasião um movimento popular, e alteração universão com que vendo-se atalhado nos meios do remédio, se valeu das da desesperação; sacudindo o pesado julgo do governo (ou para melhor dizer da servidão) em que o tinha o de ministros tão ligados no sangue como parecidos na tirania, tão chegados no parentesco como unidos na violência com que governavam Salvador Correa de Sá, seu primo Thomé Correa d´Alvarenga, e seu cunhado o provedor da fazenda Pedro de Sousa Pereira.Vendo-se assim o dito Povo sem governador nem cabeça, tratou de eleger governador, como com efeito aclamaram por seu governador o capitão Agostinho Barbalho de Bezerra por nele concorrer na qualidade de fidalgo da Casa real e comendador da Comenda de São Pedro, fins da Ordem de Cristo, filho alfim de Luiz Barbalho Bezerra, um dos 3 governadores que teve a cabeça deste estado, Governador que foi também desta praça, e juntamente prudência, limpeza e inteireza com que lhe digno de outros maiores cargos, e logo foi o dito Povo em busca do dito Agostinho Barbalho Bezerra a sua casa para o trazerem a este Senado da Câmara, e por não o acharem nela e terem notícia que estava no convento de São Francisco desta cidade o foi la buscar, e por mais escuzas que deu, incovenientes que representou, violência e forçosamente o trouxerão em sua companhia ao Senado da Câmara onde lhe prupzerão e eleição que este Povo havia feito de sua pessoa para governar até Vossa Magestade mandar o contrário, e, excuzando-se outra vez o dito Agostinho Barbalho uma e muitas vezes representou o dito Povo os inconvenientes que havia para aceitar o dito cargo, em embargo do que o dito Povo o obrihou com ameaçar de perder a vida se não o aceitasse, obrigado do que e debaixo dos protestos que fez aceitou o governo e a homenagem da mão do dito Povo em nome de Vossa Magestade de que tudo por extenso enviamos a Vossa Magestade os autos públicos que se obrarão.Presos os sobreditos se tornou a alterar o dito Povo em 8 se presente mes de dezembro com muito maior concurso de gente, e armas requerendo neste Senado que fossem embarcados e remetidos a Vossa Magestade os ditos presos com suas culpas para que Vossa Magestade neles fizesse justiça, e que não se haviam de aquietar, nem sossegar sem verem os ditos foram desta cidade porquanto tinham por notícia procuraram por seus amigos e parentes furgiram das prisões, e levantaram-se contra o governo forjando-se a dita Conjuração no Convento do Patriaca de São Bento desta cidade onde o dito provedor tem um filho religioso, a qual foi descoberta por ajuízos e cartas que de noite se lançaram ás portas dos procuradores do Povo, e com efeito lhe foram achadas armas que entregaram como outros consta do autor que da dita conjuração se fez e remetemos a Vossa Magestade e finalmente que não convinha que nehum da dita geraçãol ficasse nesta terra, porque com eles nunca haveria segurança na paz que tanto desejavam, e sem admitir o dito Povo rezam alguma resolução a embarcar aos ditos presos, como já com efeito embarcou o Provedor Pedro de Sousa Pereira, com toda a sua família no pataxo Nossa Senhora do Pópulo, mestre Manuel Gonçalvez Ferreira, que deste porto partiu em 18 do mês passado de dezembro com carta em um prego para Vossa Magestade, que era a primeira via, e nesta charrua São José, mestre Manuel Pires Rollão que vai para a Ilha da Madeira embarcou no mesmo Povo a Thomé Correa d´Alvarenga, com a segunda via..."
9 de abril de 1663, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08
6°. lk
O Provedor da Fazenda Real Diogo Carneiro da Fontoura... por provisão de V. M., de 9 de abril de 1663, e administrador das Minas de Pernaguá por provisão de V. M. de 12 de abril de 1663, tem ordenado de Provedor 30$000 rs. por ano; é muito merecedor de maior ocupação e ofício do que este é.
12 de abril de 1663, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08
7°. Diogo Carneiro da Fontoura, Provedor da Fazenda Real, é nomeado Administrador das Minas de Pernaguá
23 de janeiro de 1664, sexta-feira. Atualizado em 24/09/2025 00:55:29
8°. Ofício do Governador Pedro de Mello, em que participa a relação de todos os postos militares e ofícios de justiça e fazenda da capitania, com a informação dos indivíduos que os exerciam, dos seus provimentos os respectivos vencimentos
19 de janeiro de 1682, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:19
9°. Consulta do Conselho Ultramarino sobre as dúvidas que ofereciam as cartas de doação passados ao Conde da Ilha do Príncipe e Marques de Cascaes da Capitania de São Vicente
26 de maio de 1688, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 02:32:06
10°. Carta do Ouvidor Geral Thomé de Almeida e Oliveira, em que comunica os projetos de Domingos de Brito Peixoto e o auxílio que lhe prestara. Escrita no Rio de Janeiro




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  21/03/2025 21:08:46º de 21
abrir registro
   
1912
Atualizado em 30/10/2025 17:43:38
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3
•  Cidades (6): Cananéia/SP, Itu/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Felipe Rexe Gorbalán, Filipe de Campos Bicudo (1706-1762), Francisco Pedroso Xavier (1635-1680), João da Rocha Pita, Manoel de Campos Bicudo, Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (13): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Metalurgia e siderurgia, Jesuítas, Juan de Peralta, Léguas, Ouro, Peru, Portos, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Minas de Tambó
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Volume 03
Data: 1912
Página 207
    Registros relacionados
1678. Atualizado em 24/10/2025 03:39:54
1°. Expedição
Eles dão notícias de que os portugueses deixaram San Pablo para estragar; que eles têm suas colheitas em Jerez, e que Francisco Pedroso partiu em 1678 com 22 portugueses e 30 tupis, e que ele havia atravessado o rio Paraguai, ninguém saberá dele; e que Antonio Antunes, tinha saído com 30 e 18 tupis, e Manuel de Campos, com 15 e 12 tupis, e eram esses certonistas que estavam xingando os índios para vendê-los por 50 patacones cada; e não se sabe para onde foram, a não ser pelo que disse Pedroso, que se debateria no dito bando do Paraguai, e que fez descer as canoas, juntando-se às outras para o povoado de Tobatí, distante 12 léguas deste cidade; e teme-se que recebam ajuda de gente do Brasil, para que possam tentar uma empreitada maior.

Acrescentou que Juan Nuñes Bicudo deixou San Pablo com homens e um grande número de tupis sob o pretexto de ter encontrado muitas minas de ouro ricas, lá nas cabeceiras do Iguazú e quase no Attira e no meio de Cananea e Tambo. que está além do Salto del Guairá; mas, segundo Juan de Peralta, não dão muita atenção ao ouro, preferindo matar índios. [Página 238 e 239]




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
19 de dezembro de 1677, domingo
Atualizado em 30/10/2025 16:38:40
Nas ordens que vão ao administrador D. Rodrigo de Castelo Branco, para em vossa companhia passar às Capitanias da repartição do Sul para o efeito de fazer as diligências das Minas de Parnaguá, em sua falta as da Serra de Sabarabuçú se previniu.
•  Cidades (2): Paranaguá/PR, São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio Pôrto
Página 383




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
24 de dezembro de 1678, sábado
Atualizado em 30/10/2025 16:38:40
Mandou que nenhum dos Soldados desta Praça, aliás daquela Praça saisse para fora dela sem ordem sua com pena de três tratos de corda. Subiu para São Paulo com Jorge Soares, que estava destinado penetrar o Sertão do Sul
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): João Martins Claro (23 anos), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 1954
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 111




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  29/10/2025 22:39:56º de 21
abrir registro
   
Novembro de 1678
Atualizado em 30/10/2025 16:38:39
Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro*
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (2): João Martins Claro (23 anos), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 1915
página 89
    2 fontes
  0 relacionadas




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
9 de outubro de 1704, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 17:43:38
Manifesto
•  Cidades (2): Cubatão/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Ouro
Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
Data: 1917
Página 314




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  27/10/2025 04:11:27º de 21
abrir registro
   
28 de outubro de 1677, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 16:38:39
“façam jornada a São Paulo e dalí à Serra de Sabarabussú com as ordens que leva minhas, onde é opinião comum de haver prata e naquela parte façam a mesma diligência”
•  Cidades (1): Paranaguá/PR
•  Pessoas (2): Fernão Dias Paes Leme (69 anos), Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
História das missões orientais do Uruguai
Data: 1954
Créditos: Aurélio Pôrto
Página 379
    2 fontes
  0 relacionadas




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
15 de janeiro de 1677, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 16:38:41
Rodrigo e Macedo
•  Cidades (2): Rosana/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Rodrigo de Castelo Branco
Revista trimestral do Instituto Histórico
Data: 1901
Página 5




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
10 de julho de 1676, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 16:38:41
11817
•  Pessoas (1): Rodrigo de Castelo Branco
•  Temas (1): Sabarabuçu
Revista trimestral do Instituto Histórico
Data: 1901
Página 5




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  30/10/2025 21:26:40º de 21
abrir registro
   
29 de novembro de 1677, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 16:38:39
D. Rodrigo foi mandado seguir para o sul, para as minas de Paranaguá e de SABARABUÇU, região onde o movimento "bandeiristico" teve foco em São Paulo
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Rodrigo de Castelo Branco, Pedro II de Portugal (29 anos)
•  Temas (3): Ouro, Sabarabuçu, Inglaterra/Ingleses
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 1915
p. 57
    1 fonte
  0 relacionadas




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  10/10/2025 16:58:02º de 21
abrir registro
   
6 de junho de 2016, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 17:43:39
historiacapixaba.com
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP
•  Pessoas (3): Conde de Val de Reis, Rodrigo de Castelo Branco, Roque da Costa Barreto
•  Temas (2): Dinheiro$, Sabarabuçu
    Registros relacionados
30 de novembro de 1677, sexta-feira. Atualizado em 10/10/2025 17:01:21
1°. Registro de uma carta de Sua Alteza paraque se dêem cinquënta soldados da guarnição desta praça ara irem a ordem do Tenente-General Jorge Soares de Macedo para o acompanharem às minas de Parnaguá e Serra de Sabarrabacer
Roque da Costa Barreto. Amigo. Eu o príncipe vos envio muito saudar. Por carta de 28 de outubro deste ano (1677), vos ordeno que para a averiguação das minas de Parnaguá e Sabarabacer a que envio o Administrador General Dom Rodrigo de Castelo Branco e o Tenente General Jorge Soares de Macedo, lhe nomeio cinqüenta soldados desa praça, digo da guarniçao desta praça mais capazes e sertanjos e considerando que indo estes soldados soltos sem oficial que os governasse poderia haver desmancho me pareceu que fossem em companhia formada com Capitão e Alferes e Sargento que em tudo estejam á ordem do dito Tenente General enquanto andarem neste serviço ordenareis se lhes paguem seus soldos por inteiro e aos soldados deveis acomodar de modo que vão satisfeitos a tão dilatada jornada e possam resistir ao trabalho dela em que não têm a comodidade da ração de farinha que gozam nesse alojamento, o que tudo não faria exemplo nem se poderá alegar por tal, executando-se isto nesta ocasião sòmente, pela importância daquela averiguação destas minas, e assim vos ordeno que executeis por ser conveniente ao meu serviço. Escrita em Lisboa aos trinta de novembro de seiscentos e setenta e sete. Príncipe. Para o Mestre de Campo General do Estado do Brasil, Conde de Val de Reis. Presidente. Pantalião Freire Porto o fez em vinte de abril de seiscentos setenta e oito, por ordem do Provedor-mor da Fazenda Real deste Estado o Capitão José Lopes de Ulhoa. João Dias da Costa.




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  31/10/2025 18:42:06º de 21
abrir registro
   
30 de novembro de 1677, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 17:43:39
Registro de uma carta de Sua Alteza paraque se dêem cinquënta soldados da guarnição desta praça ara irem a ordem do Tenente-General Jorge Soares de Macedo para o acompanharem às minas de Parnaguá e Serra de Sabarrabacer
•  Pessoas (1): Roque da Costa Barreto
•  Temas (1): Sabarabuçu
    1 fonte
  1 relacionada

1°. historiacapixaba.com
6 de junho de 2016, segunda-feira
Roque da Costa Barreto. Amigo. Eu o príncipe vos envio muito saudar. Por carta de 28 de outubro deste ano (1677), vos ordeno que para a averiguação das minas de Parnaguá e Sabarabacer a que envio o Administrador General Dom Rodrigo de Castelo Branco e o Tenente General Jorge Soares de Macedo, lhe nomeio cinqüenta soldados desa praça, digo da guarniçao desta praça mais capazes e sertanjos e considerando que indo estes soldados soltos sem oficial que os governasse poderia haver desmancho me pareceu que fossem em companhia formada com Capitão e Alferes e Sargento que em tudo estejam á ordem do dito Tenente General enquanto andarem neste serviço ordenareis se lhes paguem seus soldos por inteiro e aos soldados deveis acomodar de modo que vão satisfeitos a tão dilatada jornada e possam resistir ao trabalho dela em que não têm a comodidade da ração de farinha que gozam nesse alojamento, o que tudo não faria exemplo nem se poderá alegar por tal, executando-se isto nesta ocasião sòmente, pela importância daquela averiguação destas minas, e assim vos ordeno que executeis por ser conveniente ao meu serviço. Escrita em Lisboa aos trinta de novembro de seiscentos e setenta e sete. Príncipe. Para o Mestre de Campo General do Estado do Brasil, Conde de Val de Reis. Presidente. Pantalião Freire Porto o fez em vinte de abril de seiscentos setenta e oito, por ordem do Provedor-mor da Fazenda Real deste Estado o Capitão José Lopes de Ulhoa. João Dias da Costa.  ver mais




  Jorge Soares de Macedo
  Últimas atualizações
  13/02/2025 06:42:31º de 21
abrir registro
   
Dezembro de 1678
Atualizado em 30/10/2025 17:43:38
Macedo*
•  Cidades (1): São Paulo/SP
Historia Geral das Bandeiras Paulistas
Data: 1928
Página 265

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.