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Luís Gonzaga da Silva Leme1852-1919
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  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  31/10/2025 19:10:10º de 27
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1940
Atualizado em 31/10/2025 04:57:28
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
•  Cidades (12): Apiaí/SP, Boituva/SP, Caeté/MG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Mogi das Cruzes/SP, Ouro Preto/MG, Paranaguá/PR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (49): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), André Fernandes (1578-1641), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Bacharel de Cananéa, Baltazar Carrasco dos Reis (1617-1697), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (66 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Bento Maciel Parente, Brás Cubas (1507-1592), Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares (1569-1641), Custódia Lourença, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Martins Cam, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (54 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes Pinto, Gabriel de Lara (f.1694), Gonçalo Monteiro, Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Henrique da Costa (1573-1616), Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Anhaya, João de Anhaya Lemos (f.1723), João de Piña (n.1585), João Fernandes Saavedra (f.1667), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pires, o gago (1500-1567), John Whithal (João Leitão), Juan de Salazar y Espinosa (1508-1560), Luis Sarmiento de Mendoça, Luiz Martins, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Correia (f.1554), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Jorge Velho (1526-1585), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
•  Temas (28): Assunguy, Bacaetava / Cahativa, Bahia?, Cahaetee, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Cruzes, Guaimbé, Guerra de Extermínio, Jaguaporecuba, Lagoa Dourada, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Tamoios, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 1940
Créditos: Carvalho Franco
Página 15
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    Registros relacionados
1524. Atualizado em 28/10/2025 08:37:50
1°. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"
O desbarato da pequena armada de João Dias de Solis, na região do Atlantiéo meridional, teve como consequencia a fixação de varios de seus extraviados no litoral por alguns denominado do ouro e da prata e que tinha por extremos, ao norte, a ilha de São Vicente e, ao sul, o rio da Prata.

De muitos poucos delles se guardam os nomes e dentre esses, Aleixo Garcia, Henrique Montes e Belchior Ramires, unidos a mais seis, demoravam no porto de Santa Catharina, segundo dava noticia uma carta do embaixador João de Zuninga, em 1524.

Um decimo fôra encontrado e recolhido no rio Paraná, pelo piloto Diogo Garcia, em 1527. Aleixo Garcia foi incontestavelmente o iniciador do movimento sertanista nessa costa, por onde se estendia a ainda imprecisa capitania vicentina.

Escapando a varias vicissitudes, permaneceu algum tempo em Laguna - e ahi, a lenda seductora do Rei Branco, junto á uma serra de prata, nas mesmas paragens do grande rio, que remontára em parte com Solis, o attrahiu irresistivelmente com quatro companheiros, sertão a dentro, buscando alcançar a sua miragem, atravez do continente,

Foi desse modo que cruzou Santa Catharina, passou ao Paraná e por essa via internou-se no Paragua}r. Uma vez nessa região, língua da terra como se tornára., induziu centenas de guaranys a que o acompanhassem e, entrando pelo baixo Matto-Grosso, cortou a planicie dos. guayctirús e continuou sempre em direcção ao occidente,buscando a região dos Charcas.

O término da sua caminhada, dizem alguns, teria sido Chuquisaca. Dahi desandou a jornada, com muitos despojos de prata e -quando attingia novamente as terras paraguayas, foi morto, com alguns dos seus companheiros, pelos guaranys revoltados, em 1526. [Página 11]
1526. Atualizado em 28/10/2025 06:51:38
2°. Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver
Escapando a varias vicissitudes, permaneceu algum tempo em Laguna - e ahi, a lenda seductora do Rei Branco, junto á uma serra de prata, nas mesmas paragens do grande rio, que remontára em parte com Solis, o attrahiu irresistivelmente com quatro companheiros, sertão a dentro, buscando alcançar a sua miragem, atravez do continente,

Foi desse modo que cruzou Santa Catharina, passou ao Paraná e por essa via internou-se no Paraguay. Uma vez nessa região, língua da terra como se tornára, induziu centenas de guaranys a que o acompanhassem e, entrando pelo baixo Matto-Grosso, cortou a planicie dos. guayctirús e continuou sempre em direcção ao occidente, buscando a região dos Charcas.

O término da sua caminhada, dizem alguns, teria sido Chuquisaca. Dahi desandou a jornada, com muitos despojos de prata e -quando attingia novamente as terras paraguayas, foi morto, com alguns dos seus companheiros, pelos guaranys revoltados, em 1526. [Página 11]
1530. Atualizado em 30/10/2025 22:35:31
3°. Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)
Dois anos depois ordenava Jerônimo Leitão, novamente,entradas contra os nativos tupynae e tupyniquim. O escolhido para cabo foi o memeluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguiu desce-los em boa paz. As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra os nativos de Mogi, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens "brancos" e muitos nativos cristianisados e na qal também figurava Antonio de Macelo, filho de João Ramalho, que ia como imediado de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo em embate. O último citado provinha pelo lado paterno da nobre família dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. [Páginas 31 e 32]
25 de maio de 1542, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41
4°. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel”
O estabelecimento da colonização portuguesa inicial na costa vicentina fôra feito pelo denominado "bacharel de Cananéa", o qual vem citado na carta de confirmação de sesmaria, mandada passar na villa de São Vicente, pelo capitão-mór Antonio de Oliveira, a Pedro Corrêa, aos 25 de maio de 1542, onde se lê:

"faço saber aos que esta minha carta de confirmação virem, como por Pedro Corrêa, morador nesta villa de São Vicente, me foi feita uma petição em que diz que por Gonçalo Monteiro, que aqui foi capitão lhe foram dadas umas terras da outra banda desta villa, que é o porto das náos, terra que era dada a um mestre Cosme, bacharel, etc. -"
13 de julho de 1552, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
5°. Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba
8 de abril de 1553, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
6°. Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
O primeiro occupante branco do interior vicentino,tambem não quiz demorar sob a jurisdicção dos néo-povoadores. Foi elle João Ramalho e parece ter sidoum naufrago das primeiras armadas, já tendo merecido.numerosas e eruditas monographias. Pedro Taques, quesobre elle escreveu as maiores contradicções da sua “No-biliarchia”, assegura que Martim Affonso de Sousa lheconcedêra uma sesmaria na ilha de Guaibe. Em 1580,o capitão-mór Jeronymo Leitão fazia referencias ás ter-ras doadas a João Ramalho e seus filhos, que limitavamcom as dos indios da aldeia de Ururay, ao longo do rio:desse nome e que iam até onde então se denominavaJaguaporébaba.Nesses limites, na borda do campo, que era o limiardos sertões ainda desconhecidos, havia João Ramalhose estabelecido, erguendo uma ermida sob a invocaçãode Santo André, que em 1553 o governador-geral Thoméde Sousa elevou á cathegoria de villa.Ahi viveu maritalmente com uma filha do caciqueTibyriçá, da aldeia de Piratininga, por uns chamada Iza-bel e por outros Bartira e della teve numerósa prole ma-meluca. Foi homem muito venerado entre o gentio esuas filhas casaram-se com principaes da capitania.Os jesuitas não apreciavam a João Ramalho. Tho-mé de Sousa o conheceu pessoalmente e em carta a El-Rei, mencionou que era natural do termo de Coimbra.O padre Manuel da Nobrega, tambem em carta datada.de 1553, dirigida á Luiz Gonçalves Camara, referiu queJoão Ramalho sahira do reino havia uns quarenta annos, [p. 19]
30 de junho de 1553, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 04:48:06
7°. Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte
Expedições saída de Santos já chegavam a fronteira com o Paraguai percorrendo o caminho do Peabiru. Note-se a extensão territorial de tais entradas, já no meio do do seculo XVI, por parte dos vicentinos: pela costa, attingiam Laguna; pelo interior, iam á região do Guayrá.

Um documento do Archivo das Indias, em Sevilha, publicado por Luiz Rubio y Moreno, dá uma relação dos chefes de entradas, a maioria escravagistas, ao Guayrá, saídos de São Vicente, nas imediações da época a que nos referimos e que é a seguinte: Scipião de Góes, Vicente de Góes, Manuel Fernandes, Affonso Farinha, Diogo Dias, Marcos Fernandes, Christovam Caldeireiro, sevilhano, Pedro Corrêa, Fulano Araujo, Matheus Fernandes, Pedro Collaço, Domingos Vaz, piloto, João Pires Gago e Gaspar Fernandes.

Ainda uma carta, escrita por João de Salazar, em Santos, a 30 de junho de 1553, revelava mais que um sobrinho do capitão-mor Antônio de Oliveira, havia adquirido em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte, bem como um portugues de nome Francisco Vidal, que comprara vinte, mesmo sem chegar á referida cidade. [p.24;25]
8 de novembro de 1553, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:54:50
8°. Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa
Doutro lado, o embaixador espanhol Luiz Sarmiento de Mendonça, avisava de Lisboa, em novembro de 1553, a seus soberanos, que um mameluco havia descoberto minas de ouro e prata no sul do Brasil, e que por essa via atingia-se o Peru, que dali não ficava muito distante. [Página 34]
8 de janeiro de 1556, domingo. Atualizado em 12/07/2025 06:53:07
9°. Proibido ir para o Paraguay "não façam fundição nenhuma de nenhum metal"
As providencias da Metrópole não se fizeram esperar, pois o governador-geral d. Duarte da Costa, em regimento de 8 de janeiro de 1556, dado ao capitão-mór. de São Vicente, determinava:

"não consentireis que nenhum portuguez nem castelhano vão pelo campo para o Paraguay, nem outra alguma povoação dos castelhanos e se fôr caso que algum castelhano venha por terra dalguma de suas povoações a esta capitania, vós o fareis logo embarcar no primeiro navio que dahi fôr para qualquer parte, ainda que seja para estas capitanias do Brasil e ás pessôas que forem pelo campo avisareis e mandareis com todas as penas que vos parecerem necessárias, que não façam fundição nenhuma de nenhum metal até vos não vir recado de Sua Alteza ou vos eu mandar o que haveis de fazer nisso e tereis toda vigilância necessária e se fôr caso que se ache alguma cousa de pedraria ou ouro ou outra cousa nova, que pareça necessário mandar-se a Sua Alteza, vós ma mandareis logo a esta Bahia com muita presteza e não me achando aqui se dará recado a quem eu deixar em meu lugar." [p. 34]
7 de setembro de 1559, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:08
10°. Rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro.
Junho de 1560. Atualizado em 30/10/2025 09:15:16
11°. Partida da expedição de Bras Cubas*
Esse governador-geral havia terminado a luta com os francezes do Rio de Janeiro e dalli viéra a São Vicente, escolhendo então para cabo da entrada nesse sentido ao fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjuntamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560.

Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse circulo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual Estado, indo apenas até o município de Apiahy ou Paranapanema.

Deve-se destacar o minerador Luis Martins. Segundo Mario Neme, ele teria vindo parao Brasil em 1559 por ordem de D. João III, com o intuito de examinar metais. Primeiramente, teria chegado à Bahia para receber autorização para sua atividade. Segundo Francisco de Carvalho Franco, teria acompanhado a entrada de Brás Cubas nas nascentes do Rio São Francisco em 1560. [p. 35]
4 de abril de 1561, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
12°. Ataque aos índios tamoios
Estes, cientes da arremetida "se haviam feito tão fortes que era fortes que era coisa de espanto. Haviam ajuntado na fronteira a mais escolhida gente que havia, porque tinham muitas casas fortes com quatro cercas muito fortes ao redor, a madeira de muros, como se fossem brancos. A junto com isto, muitos arcabuzes e pólvora e espadas que lhes dão os franceses. Mas Nosso Senhor por sua misericórdia nos deu vitória e as cercas foram entradas e eles todos mortos e presos sem escapas mais que um só que pode fugir, mas custou-nos matarem-nos dois moradores e um dos mancebos da terra. E quase todos viemos feridos e frechados e dos nossos nativos alguns mortos, do qual feito assim contrários como nossos nativos ficaram muito espantados. Esperamos em Nosso Senhor que seja isto principio para esta terra segurar e o nativo se sujeitar. [Páginas 26 e 27]
10 de maio de 1561, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:10
13°. Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão
Ordenou por isso Men de Sá uma acção contra esses indígenas que assediavam a villa sertaneja e que baixavam do valle do rio Parahyba varando as gargantas serranas. Como principal dessa expedição foi Jorge Moreira, natural do Porto e que veio para a capitania em 1545, tendo aqui se casado com Izabel Velho.

Exerceu cargos. na camara de Santo André, em 1557, tendo sido um dos promotores da mudança do fôro dessa villa para -casa dos padres de Piratininga, em 1560. Pormenores da sua expedição se encontram numa extensa carta que dirigiu á rainha d. Catharina e datada de 10 de maio de 1561.

Nesse documento expõe que, após haverem reunido todos indios amigos os colonos da marinha não acudiram, enviando apenas alguns mamelucos. Os nativos ameaçaram então tomar ás .suas aldeias, caso os brancos tambem não fossem á guerra. Determinaram assim os de Piratininga ir todos, somniando tão sómente trinta. Com elles, seguiriam outros tantos de seus mamelucos.

A expedição ganhou o Tietê até certa altura e depois, varando por terra as -canôas, attingiu o campo dos inimigos. Estes, cientes da arremettida "se haviam feito tão fortes que era cousa de espanto. Haviam ajuntado na fronteira a mais escolhida gente que havia, porque tinham muitas casas fortes com quatro cercas muito fortes ao redor, a maneira de inuros, como se fossem brancos.

E junto com isto, muitos arcabuzes e polvora e espadas que lhes dão os francezes. Mas Nosso Senhor por sua misericordia nos deu victoria e as cercas foram entradas e elles todos mortos e presos sem escapar mais que um só que poude fugir, mas custou-nos matarem-nos dous moradores e um dos mancebos da terra.

E quasi todos viémos feridos e frechados e dos nossos índios alguns mortos, do qual feito assim contrários como nossos índios ficaram muito espantados. Esperamos em Nosso Senhor que seja isto principio para esta terra segurar e o gentio se sujeitar." [Páginas 25 e 26]
20 de maio de 1561, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:35:10
14°. O Capitão Brás Cubas estabelece uma fazenda ou sítio no lugar em que alguns anos depois teria início a povoação de Mogi das Cruzes
25 de abril de 1562, sexta-feira. Atualizado em 20/08/2025 06:12:13
15°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.

O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.

Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]

As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696).

Dois anos após, Antonio Dias de Oliveira descobria o celebrado Ouro Preto. Grande foi então a afluência de forasteiros para esse território todo, provindos de outras capitanias e mesmo da Metrópole. Assim, Rebello Perdição refere que de 1698 em diante, foram descobertos outros álveos auríferos: no Outro Preto, pelo padre João de Faria Fialho, Francisco e Antonio da Silva Bueno, Thomas e João Lopes de Camargo e Felix de Gusmão Mendonça e Bueno; no Ribeirão do Carmo, por João Lopes de Lima e seu irmão, o padre Manuel Lopes; no Gualacho do Norte, por Antonio Pereira; no centro desse mesmo ribeirão, por Sebastião Rodrigues da Guerra; no ribeiro de Bento Rodrigues, pelo bandeirante desse nome; na barra do Gualacho do Norte, no Brumado e no Sumidouro, por João Pedroso; no ribeiro do Bom Sucesso, afluente do Ribeirão do Carmo, por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça; nesse último ribeirão, dez léguas de Ouro Preto, até o arraial do Furquim, por Antonio Rodovalho a Fonseca, Francisco Alvares Corrêa e Sebastião de Freitas Moreira; nesse mesmo ribeirão, abaixo desses últimos, descobertos por João de Lima Bomfante e por último na barra desse ribeirão com o Guarapiranga, por Francisco Bueno de Camargo. [Páginas 174 e 175]

O descobrimento do sertão do Rio Pardo, foi feito por Antonio Luiz dos Passos, mais tarde um dos descobridores das Minas Novas e o distrito de Itacambira foi explorado por uma expedição paulista de que era cabo Miguel Domingues, o qual teve que se retirar desse sertão devido ao encontro dos mestiços denominados "papudos".

Segundo Basílio de Magalhães, Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, descobriu o ribeiro do Campo; Leonardo Nardy Sisão de Sousa, revelou as minas do Caethé, onde com os dois irmãos Antonio e João Leme da Guerra, moradores em Santos, fundaram depois um arraial. [Página 175]

Nada porém conseguindo, o capitão-mór em 1690, reduzido á miséria, interrompida tentativas e se recolhia ao Rio de Janeiro, obtendo o cargo de tabelião público, provido por Luiz César de Menezes. A seguir, andaram sondando essas minas, o capitão-mór Martim Garcia Lumbria, tendo como sócios Manuel Fernandes de Abreu e o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral e já no começo do século XVIII, Damião de Sousa Pereira, genro do capitão-mór Lumbria e por último os irmãos Antonio Trindade e João de Anhaya, com um filho deste último, João de Anhaya de Lemos. [Página 265]

As minas do Itambé ou Itaimbé, ficavam na região do Assunguy e foram objeto de investigações oficiais entre 1645 e 1647, por parte de Eleodoro Ébano Pereira; em 1670, por parte de Agostinho de Figueiredo e em 1679, por parte de D. Rodrigo de Castel-Blanco. Ficavam ainda no Assunguy as minas de Nossa Senhora da Conceição, da Cachoeira e do Ribeirão, exploradas principalmente por Salvador Jorge Velho e seu genro Antonio PIres de Campos, o velho, desde 1678 e posteriormente a 1599, por Simão Jorge Velho. Balthazar Carrasco dos Reis e o seu grupo exploraram as minas do Arraial Grande, poucos anos antes de 1661, as quais ainda em 1741 eram satisfatóriamente exploradas pelos descobridores (...) [p. 272]
22 de abril de 1568, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 02:04:29
16°. Carta do padre Balthazar Fernandes: 4 povoacões
1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33
17°. Registros indicam ouro
O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.

Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33
18°. Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
26 de junho de 1578, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33
19°. Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos
Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino.
10 de abril de 1585, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:26
20°. Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó
Os motivos alegados escondiam o verdadeiro motivo. [p. 29]
1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:31:39
21°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa.
27 de julho de 1586, domingo. Atualizado em 30/10/2025 01:51:38
22°. Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes
Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa.
Agosto de 1587. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
23°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [p.30;31]
Janeiro de 1590. Atualizado em 30/10/2025 10:09:00
24°. Nova expedição com 50 homens*
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]
17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 30/10/2025 23:58:34
25°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]
Junho de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24
26°. Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*
Dous annos após ordenava Jeronymo Leitão, novamente, entradas contra o gentio tupynae e tupyniquim. O escolhido pare cabo foi o mameluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguio descel-os em bôa paz.

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta "homens brancos" e muitos "nativos cristianisados" também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como immediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber noticia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providencias ao capitão-mór Jeronymo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves.
Agosto de 1590. Atualizado em 30/10/2025 02:03:48
27°. Bandeira penetrou o sertão*
Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. O loco-tenente do donatário ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas, de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o vale do Tietê, em agosto do mesmo ano, tendo como seus imediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias. Nos últimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. Mesmo assim os paulistas não se julgaram seguros contra os aborígenes surgidos dos fundos sertões em queos tinha ido despertar o destemeroso Jeronymo Leitão. [Páginas 31 e 32]
Dezembro de 1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:25
28°. Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias*
O loco-tenente do donatario ordenou então que se formasse uma bandeira, toda munida de armas de algodão e pondo-se á frente da tropa, penetrou o valle do Tietê, em agosto do mesmo anno, tendo como seus immediatos, Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual tambem figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros. [Páginas 30 e 31]
Outubro de 1591. Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
29°. Necessidade de guerra de extermínio*
1596. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
30°. Belchior
Foi essa ilusão tornada secular, que empolgou inteiramente o espirito de D. Francisco de Sousa. Após a aventura de Gabriel Soares de Souza, enviou em sua demanda dois dos maiores caminheiros nortistas: Bento Maciel Parente e Diogo Martins Cam. Não obtendo resultados, empreendeu fazer buscar o ponto desejado, segundo temos razões para acreditar, por quatro entradas simultâneas, que partiram entre 1596 e 1507, respectivamente do rio Real, comandada por Belchior Dias Moréa, da serra dos Aymorés, tendo como cabo novamente a Diogo Martins Cam, das costas de Paraty, chefiada por Martim Corrêa de Sá e da vila de São Paulo, dirigida por João Pereira de Sousa Botafogo, que havia recebido pessoalmente instruções de d. Francisco de Sousa, que da Bahia o havia despachado como capitão (...) [Páginas 43 e 44]
1596. Atualizado em 25/02/2025 04:40:05
31°. Jean de Laet esteve no Brasil
Página 38
1598. Atualizado em 24/10/2025 04:14:41
32°. Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu
Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandês, Jean de Laet; na sua obra "O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais", cuja princeps é de 1625 e que colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:

"As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezesete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".

Na obra de Piso e Marcgraff em que colaborou, João de Laet ainda menciona os "montes de Sabaroason", dos quais cerca de 1598, um mameluco extraiu amostra dum metal cor azul escura, salpicado de uns grânulos cor de ouro, que levou á d. Francisco de Sousa, na Bahia, varando o sertão e que foi causa da vinda nesse mesmo ano á capitania de São Vicente, daquele notável representante do governo espanhol. [Páginas 37 e 38]
1 de outubro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:45
33°. D. Francisco partiu para o Sul
Segundo o historiador Carvalho Franco em sua obra “Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo” – São Paulo, 1940, pág. 35/38, foi o mameluco Afonso Sardinha, o Moço, ocontinuador das pesquisas do ouro na capitania. Explorando as regiões próximas a SãoPaulo, acabou descobrindo ouro de lavagem na Serra da Mantiqueira em Guarulhos,Jaraguá e São Roque. Os seus descendentes continuaram na exploração das minas doJaraguá.Outras informações também as localizam nas serras de Paranapiacaba, Guaramumis,Nossa Senhora de Monserrate, Ibituma (Parnaíba) e Ibiraçoiaba (Sorocabana).As primeiras referências a certos “montes de Sabaroason”, vem de 1598, de onde ummameluco teria extraído amostras de metal que, sendo levadas à Bahia, motivaram a vindado governador, D. Francisco de Sousa, a São Vicente. [“Bandeiras e Bandeirantes de SãoPaulo”, 1940. Carvalho Franco. pág. 35/38]
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
34°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá.
Novembro de 1599. Atualizado em 30/10/2025 06:32:01
35°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
Dom Francisco de Sousa por suas vez, chegou á vila em maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Pouco meses depois retornava ao Araçoyaba e dali enviava uma expedição ao Itapucú, da qual fez parte Antonio Knivet.
8 de setembro de 1602, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
36°. Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú”
16 de setembro de 1606, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:33
37°. Minas
A notícia de que havia ouro e prata na América Espanhola e a união das duas Coroas, a Espanhola e a Portuguesa, conhecida como União Ibérica

Essa diligencia foi chefiada por Nicolau Barreto, tendo sabido no ano seguinte, com amostras da descoberta de minas de prata, ouro e outros metais. Entendemos que Affonso Sardinha, o moço pereceu nessa jornada, quando já de regresso, conforme já expuzemos algures. Esse pesquisador de minas teve como constante companheiro a Clemente Alvares, mineiro pratico, morador em Santo Amaro e que até 1606 havia registado na camara de São Paulo cerca de quatorze locaes onde descobrira ouro.

Dando uma noticia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escriptor hollandez, João de Laet, na sua obra "O Novo Mundo ou Descripção das Indias Occidentaes", cuja edição princeps é de 1625 e que colheu os necessarios infórmes de Antonio Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer.

Assim, escreveu elle: "As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezesete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quasi trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando do também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".

Na obra de Piso e Marcgraff em que collaborou, João de Laet ainda menciona os "montes de Sabaroason", dos quaes cerca de 1598, um mameluco extrahiu amostra dum metal de côr azul escura, salpicado de uns granulos côr de ouro, que levou á d. Francisco de Sousa, na Bahia, varando o sertão e que foi causa da vinda nesse mesmo ano á capitania de São Vicente, daquelle notavel representante do governo espanhol. [p.37;38]
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
38°. D. Francisco chegou em São Paulo
Cercado novamente de grande comitiva, em meados de 1609 já se encontrava em São Paulo, tendo firmado contrato duma sociedade com Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto para a exploração do que então denominavam engenho de ferro.

Dessa sua segunda administração em São Paulo, pouco se sabe, pois escasseiam os documentos. Persistia no entanto, obstinadamente, em encontrar metais nobres na Sabarábossú e no morro do Araçoyaba.

Determinou para o primeiro efeito, uma entrada chefiada por Simão Alvares, o velho, conforme se verifica do termo de "Concerto que houve entre Simão Alvares e a viúva Custodia Lourença, no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão denominado "Cahaetee", o qual se formos cingir-nos exclusivamente á toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais.
11 de agosto de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:09:59
39°. Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba
Cercado novamente de grande comitiva, em meados de 1609 já se encontrava em São Paulo, tendo firmado contrato duma sociedade com Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto para a exploração do que então denominavam engenho de ferro.

Dessa sua segunda administração em São Paulo, pouco se sabe, pois escasseiam os documentos. Persistia no entanto, obstinadamente, em encontrar metais nobres na Sabarábossú e no morro do Araçoyaba. Determinou para o primeiro efeito, uma entrada chefiada por Simão Alvares, o velho, conforme se verifica do termo de "Concerto que houve entre Simão Alvares e a viúva Custodia Lourença, no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão denominado "Cahaetee", o qual se formos cingir-nos exclusivamente á toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 49]
23 de setembro de 1619, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:52
40°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
Assim, allegando ter descoberto minas de ouro no sertão de Parnahyba, ahi obteve uma sesmaria de duas leguas em quadra, que lhe foi dada a 23 de setembro de 1619. Em 1623 teve patente de capitão de infantaria de São Paulo e com seus paes e seus irmãos Balthazar e Domingos Fernandes, foi dos fundadores da villa de Parnahyba, em 1625.
1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50
41°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)
Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandês, Jean de Laet; na sua obra "O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais", cuja princeps é de 1625 e que colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:

"As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezesete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".
16 de julho de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
42°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
21 de julho de 1628, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 14:47:18
43°. Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
Gastam em torno de cinco dias para chegar ao porto fluvial, que ele indica estar a quarenta léguas (parece um exagero). Encontra-se nas proximidades da atual Porto Feliz.
24 de setembro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:17
44°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba
O mano de 1657 mencionado por Silva Leme, é também resultado de algum equívoco, pois Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, foi apenas casada com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba, foi lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou.
29 de setembro de 1641, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:27:03
45°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo
Azevedo Marques e Silva Leme, dous notaveis rebuscadores do nosso passado, fazem referencia a um testamento do capitão André Fernandes, o fundador deParnahyba. O primeiro delles menciona para esse documento a data de 28 de setembro de 1641, accrescentando que "fundou a capella de Santa Anna, que deu origem - . á povoação, fundação que fez com a approvação do prelado administrador Bartholomeu Simões Pereira e que dotou com varios bens."

Silva Leme diz que o capitão André Fernandes, "falleceu com testamento em 1641, com a idade de sessenta e tres annos" e, adeante, esquecido disto, alludindo a Maria Fernandes, filha do referido capitão, escreveque foi "primeiro casada com Jeronymo da Silva e segunda vez com Manuel Corrêa, como consta do livro de notas já mencionado, em que se lê a escriptura de doação feita em Pernahyba em ,1657 pelo capitão .André Fernandes."
1645. Atualizado em 25/02/2025 04:38:59
46°. Assunguy
1647. Atualizado em 24/10/2025 21:21:45
47°. Assunguy
As minas do Itambé ou Itaimbé, ficavam na região do Assunguy e foram objeto de investigações oficiais entre 1645 e 1647, por parte de Eleodoro Ébano Pereira (..)
24 de junho de 1656, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:49
48°. Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba
29 de junho de 1661, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:26:11
49°. Balthazar Carrasco obtém sesmaria
Balthazar Carrasco dos Reis, sabemos ter sido natural de São Paulo, filho de Miguel Garcia Carrasco e de Margarida Fernandes, morador em Parnahyba, onde se casou com Izabel Antunes da Silva, filha de João de Pinha. Desde 1645 andava elle nos sertões do sul, apresando carijós e segundo Romario Martins, fez parte da bandeira de Antonio Domingues, em 1648. Treze annos depois, a 29 de junho de 1661, obtinha uma sesmaria no Barigui ou Mariguy, a primeira que foi concedida em Curityba, ahi bastante se distinguindo como povoador e fallecendo aos 8 de outubro de 1697. Seus desçendentes affins são justamente os bandeirantes Manuel Soares, Antonio Rodrigues Seixas e João Ribeiro do Valle, citados pela tradição como fundadores de Curityba. [Página 274]
1670. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17
50°. Assunguy
1677. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00
51°. O Sargento-mor João Martins Claro acompanhou o Administrador D. Rodrigo de Castelo Granco na exploração das Minas do Rio de Janeiro "correndo toda a costa até Pernaguá e todo o sertão onde havia Minas como foi de Peruña, Itambê, D. Jafne e outras
1696. Atualizado em 25/02/2025 04:46:30
52°. As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696)
As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696).




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1915. Atualizado em 23/10/2025 17:29:20
Relacionamentos
 Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (42) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agostinho Barbalho Bezerra, Anthony Knivet (1560-1649), Antonio de Lemos Conde, Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Barros, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Diogo Pereira Lima, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Fernão Paes de Barros (n.1632), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel de Lara (f.1694), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Inácio de Siqueira, Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Leitão, João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Barros de Abreu (n.1560), João IV, o Restaurador (1604-1656), John Whithal (João Leitão), José da Silva Ferrão, José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Leonardo Nunes, Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Orville Derby (48 anos), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Jorge Velho (1643-1705), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Thomas Cavendish (1560-1592), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (40): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Itapeva (Serra de São Francisco), Leis, decretos e emendas, M. Itapucú, Minas de Itaimbé, Minas do Geraldo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Ouro, Paranaitú, Peru, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Jequitinhonha, Rio Mogy, Rio São Francisco, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Sabarabuçu, Sarapuy / Sapucay, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Tamoios, Temiminós, União Ibérica, Ytutinga

Registros mencionados (41)
20/07/1550 - Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* [24146]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
1567 - Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567) [573]
11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe [26980]
01/09/1585 - A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão [11822]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
09/06/1591 - Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil [13717]
25/12/1591 - A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga” [22524]
1596 - Francisco de Proença acompanhou Diogo Martins Cão numa entrada para a descoberta de Sabaraboçu [20757]
13/05/1598 - Diogo Gonçalves Laço chega á São Paulo [20091]
01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]
14/07/1601 - Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" [9119]
14/07/1601 - Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido [17560]
1606 - D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III [20514]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]
1609 - Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" [27113]
01/06/1614 - Sesmarias concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate [24294]
15/08/1618 - Colar feito em ouro produziu o primeiro regimento das minas [23202]
01/06/1635 - É do Padre Inácio de Siqueira SJ, em junho de 1635, a primeira descrição literária da Ilha de Santa Catarina* [27146]
14/09/1639 - Antão Lopes da Horta substitui Manoel João Branco na administração das Minas de São Paulo [6762]
06/08/1641 - Balthazar Fernandes está em São Vicente como representante de Parnaíba na reunião que trata a representação paulista na coroação de D. João IV [19943]
01/06/1644 - Documento [27942]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
11/11/1644 - Documento [27941]
18/04/1648 - Bartholomeu Fernandes de Faria se torna administrador das Minas de São Paulo [23207]
28/11/1651 - Rei escreve a Pedro de Souza [24463]
30/04/1653 - Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas [21197]
16/12/1667 - Em uma carta régia fica explícito que estas minas eram as míticas jazidas de prata [20919]
01/11/1678 - Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* [23178]
01/04/1679 - Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá* [22533]
03/10/1679 - Tendo o paulista Diogo Pereira Lima dado a manifesto, por essa época, um ribeiro de ouro de lavagem em Paranaguá, d. Rodrigo proibiu a idade de qualquer pessoa ao dito córrego, enviando o descobrir a outras explorações [23187]
27/04/1680 - D. Rodrigo publica regimento de instruções para os provedores das minas de Iguape e Cananéa, São Paulo, Paranaguá e Curitiba [23176]
02/07/1680 - D. Rodrigo chega na vila de São Paulo [23190]
13/01/1681 - Rodrigo de Castelo Branco encarregou o padre frei João ("Julião", segundo Silva Lisboa) Rangel do descobrimento de umas minas de prata, que lhe constara haver em Itú [23192]
19/03/1681 - Partida de Fernão Dias em busca das minas [23193]
16/07/1683 - Pedro de Souza é nomeado provedor da Fazenda [24440]
15/03/1689 - Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam realizar uma expedição bandeirante em vila Rica e na cidade de Xerez, para comercializarem com os castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza em que viviam de que lhes poderiam resultar conveniências, também e Fazenda Real” [23200]
1720 - Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 [25322]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
1820 - “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) [24533]
12/01/2023 - "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio* [28132]





  Luís Gonzaga da Silva Leme
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Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
1578. Atualizado em 24/10/2025 02:35:33
Relacionamentos
 Cidades (6): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Ivaiporã/PR, Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (10) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Leopoldo de Aguirre (1852-1890), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jerônimo Leitão, John Whithal (João Leitão), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
 Temas (27): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Cajurú, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Corumbá em Sorocaba, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Morpion, Nheengatu, Ouro, Peru, Pirapitinguí, Prata, Rio Cubatão, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Saboó, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá


•  “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
Registros mencionados (41)
20/07/1550 - Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* [24146]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
1567 - Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567) [573]
11/02/1584 - Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe [26980]
01/09/1585 - A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão [11822]
01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós [19962]
09/06/1591 - Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil [13717]
25/12/1591 - A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga” [22524]
1596 - Francisco de Proença acompanhou Diogo Martins Cão numa entrada para a descoberta de Sabaraboçu [20757]
13/05/1598 - Diogo Gonçalves Laço chega á São Paulo [20091]
01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* [20591]
14/07/1601 - Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" [9119]
14/07/1601 - Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido [17560]
1606 - D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III [20514]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]
1609 - Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" [27113]
01/06/1614 - Sesmarias concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate [24294]
15/08/1618 - Colar feito em ouro produziu o primeiro regimento das minas [23202]
01/06/1635 - É do Padre Inácio de Siqueira SJ, em junho de 1635, a primeira descrição literária da Ilha de Santa Catarina* [27146]
14/09/1639 - Antão Lopes da Horta substitui Manoel João Branco na administração das Minas de São Paulo [6762]
06/08/1641 - Balthazar Fernandes está em São Vicente como representante de Parnaíba na reunião que trata a representação paulista na coroação de D. João IV [19943]
01/06/1644 - Documento [27942]
07/06/1644 - Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata [21961]
11/11/1644 - Documento [27941]
18/04/1648 - Bartholomeu Fernandes de Faria se torna administrador das Minas de São Paulo [23207]
28/11/1651 - Rei escreve a Pedro de Souza [24463]
30/04/1653 - Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas [21197]
16/12/1667 - Em uma carta régia fica explícito que estas minas eram as míticas jazidas de prata [20919]
01/11/1678 - Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* [23178]
01/04/1679 - Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá* [22533]
03/10/1679 - Tendo o paulista Diogo Pereira Lima dado a manifesto, por essa época, um ribeiro de ouro de lavagem em Paranaguá, d. Rodrigo proibiu a idade de qualquer pessoa ao dito córrego, enviando o descobrir a outras explorações [23187]
27/04/1680 - D. Rodrigo publica regimento de instruções para os provedores das minas de Iguape e Cananéa, São Paulo, Paranaguá e Curitiba [23176]
02/07/1680 - D. Rodrigo chega na vila de São Paulo [23190]
13/01/1681 - Rodrigo de Castelo Branco encarregou o padre frei João ("Julião", segundo Silva Lisboa) Rangel do descobrimento de umas minas de prata, que lhe constara haver em Itú [23192]
19/03/1681 - Partida de Fernão Dias em busca das minas [23193]
16/07/1683 - Pedro de Souza é nomeado provedor da Fazenda [24440]
15/03/1689 - Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam realizar uma expedição bandeirante em vila Rica e na cidade de Xerez, para comercializarem com os castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza em que viviam de que lhes poderiam resultar conveniências, também e Fazenda Real” [23200]
1720 - Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 [25322]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]
1820 - “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) [24533]
12/01/2023 - "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio* [28132]





  Luís Gonzaga da Silva Leme
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Os paulistas e a igreja
1929. Atualizado em 30/10/2025 02:36:05
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (22) Brigida Soares de Camargo (n.1754), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), André Fernandes (1578-1641), Antônia Varejão de Mendonça (n.1616), Antônio de Madureira Morais, Antônio Ferreira (n.1833), Belchior de Pontes  (n.1644), Bernardo de Quadros (1565-1642), Brás Cubas (1507-1592), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Burgos (n.1543), Cecília Ribeiro, Estevão Ribeiro Bayão Parente, Francisco Alvares Calheiros (n.1686), Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Margarida Fernandes (n.1505), Maria de Madureira, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Dias, Piqueroby (1480-1552)
 Temas (3): Fazenda Ipanema, Guaianás, Tapuias





  Luís Gonzaga da Silva Leme
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7 de dezembro de 1589, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 04:57:31
“Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275]
•  Cidades (3): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Agostinha Dias (9 anos), Américo de Moura (1881-1953), André Fernandes (11 anos), Angela Fernandes (3 anos), Balthazar Fernandes (12 anos), Belchior da Costa (22 anos), Belchior Dias Carneiro (35 anos), Benta Dias Fernandes (n.1590), Catarina Dias (31 anos), Custódia Dias (8 anos), Diogo Fernandes (46 anos), Domingos Fernandes (12 anos), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco Dias Fernandes (n.1583), Gonçalo Madeira (37 anos), Jorge Madeira (f.1644), Jorge Moreira (n.1525), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Fernandes Ramos (64 anos), Margarida Dias (n.1584), Maria Machado (n.1582), Suzana Dias (49 anos)
•  Temas (12): Almotacel, Ambuaçava, Caminho do Ibirapuera/Carro, Estradas antigas, Ipiranga, Piqueri, Ponte Grande, Pontes, República, Rio Ypiranga, Teju-guassu, Ybyrpuêra
Ata
Data: 1589
página 374 e 375
    6 fontes
  0 relacionadas




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  31/10/2025 02:08:20º de 27
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1932
Atualizado em 30/10/2025 07:25:06
Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV
•  Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP
•  Pessoas (7): Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Gonçalo Camacho (1525-1600), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Joanna Ramalho (n.1520), José de Anchieta (1534-1597)
•  Temas (17): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Guaianás, Habitantes, Itapeva (Serra de São Francisco), Jurubatuba, Geraibatiba, Juru-Mirim, Nossa Senhora dos Pinheiros, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Serra de Paranapiacaba, Ybyrpuêra
Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro
Data: 1932
Página 18
    Registros relacionados
1532. Atualizado em 28/10/2025 11:35:36
1°. Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
15 de janeiro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
2°. Santo Amaro
A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilômetros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses. [Página 28]
11 de novembro de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
3°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
A concorrência dos portugueses e nativos á nascente Piratininga, levando os guayanãs e outros aborígenes que aí moravam a abandonar suas terras, eles foram fundar duas novas aldeias, que edificaram com os títulos de Geribatuba e de São Miguel.

A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilometros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses.

O aldeamento prosperou sob o nome de Ibirapoêra, que foi mudado no século passado pelo de Nossa Senhora dos Pinheiros, até quando uma colônia de alemães aí estabeleceu, dando um novo impulso á localidade, a ponto de ser elevada a Distrito de Paz por provisão de 14 de janeiro de 1681 e a Município por decreto de 10 de julho de 1832 com o nome atual de Santo Amaro.




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  23/10/2025 15:57:13º de 27
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15 de agosto de 1942, sábado
Atualizado em 31/10/2025 04:57:31
“Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4
•  Cidades (5): Carapicuiba/SP, Porto Feliz/SP, Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (19): Afonso d´Escragnolle Taunay (66 anos), Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Américo de Moura (61 anos), Antonio Luis Grou (n.1560), Braz de Piña (1565-1643), Cacique de Carapicuíba, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Domingos Luís Grou (1500-1590), Estácio de Sá (1520-1567), Fernão d’Álvares (n.1500), Guiomar Rodrigues (f.1625), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Luís Eanes Grou (1573-1628), Manuel Veloso, Mateus Luís Grou (n.1577), Mécia da Peña (1552-1635), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
•  Temas (5): República, Rio Anhemby / Tietê, Tamoios, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda
Correio Paulistano/SP
Data: 1942
Página 4
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 31/10/2025 00:26:41
1°. Nascimento de Domingos Gonçalves Fernandes e Fernão Alvares em Portugal
Tendo Anchieta voltado para São Paulo em 1569, os seus biógrafos nos dão notícia de alguns acontecimentos, que foram bem apurados por Antonio de Alcantara Machado na "Vida" que escreveu como posfacio das "Cartas".
26 de agosto de 1522, sábado. Atualizado em 28/10/2025 21:45:37
2°. Domingos Luis Grou “adquiriu” terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga, junto ao rio Carapicuíba
Nome de relevo nos fatos quinhentistas de São Paulo, o de Domingos Luiz figura entre os dos portugueses que foram casados com "princesas" nativas, da capitania vicentina, constantes de um manuscrito seiscentistas divulgado pelo dr. Ricardo Gumbleton Daunt e aproveitado por Silva Leme no estudo das origens euro-americanas da raça bandeirante que vem na introdução da "Genealogia Paulista".

Ele frequentemente aparece na documentação da época, embora suscite sérios problemas de identificação. Parece que Pedro Taques o desconheceu, pois e possível conexão com ele, entre os títulos de que o linhagista cogitou, que se chegarem a ser escritos, estão perdidos, pacientemente coligidos por Taunay, de referências esparsas, encontro somente o dos "Eanes", apelido que foi o de um dos seus filhos e que Silva Leme atribui no tronco em Portugal, sob a forma "Anes Grou".

Não há indicio de que esse português tivesse morado em Santo André. Os seus filhos Antonio e Matheus, notáveis sertanistas, somente estão registrados em atos conhecidos da vida no planalto em datas que permitem considera-los nascidos muito depois da extinção daquela vila, provavelmente no fim do terceiro quarto do século XVI.
16 de janeiro de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
3°. Reuniu-se em sua casa a câmara, na falta de espaço do concelho, tendo requerido ao capitão mor que ordenasse o recolhimento à vila dos moradores de seu termo, porquanto estava a caminho de uma guerra
A mais antiga referência a Domingos Luiz que encontrei é de 1562, e nessa era já tinha tinham nascido alguns dos primeiros grous mamalucos, netos do cacique de Carapicuíba. Em 1562 era ele um dos mais prestigiosos moradores da vila, pois foi el sua casa que em janeiro se hospedou o capitão-mór loco-tenente de Martim Afonso, prestes a empreender guerra contra os tamoios.
12 de maio de 1564, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 21:22:39
4°. Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42)
20 de março de 1569, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 18:18:59
5°. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta
Tendo Anchieta voltado para São Paulo em 1569, os seus biógrafos nos dão notícia de alguns acontecimentos, que foram bem apurados por Antonio de Alcantara Machado na "Vida" que escreveu como posfacio das "Cartas".
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
6°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
Segundo a referência a que me reporto, em 1570, dois moradores de São Paulo, um dos quais "nobre e conhecido", Domingos Luiz Grou, ambos casados e com filhos, foram implicados em um crime de morte. Fugindo à justiça, abandonaram com suas famílias a vila, desceram o rio e foram homiziar-se entre os nativos levantados, que os acolheram como parentes e amigos.

Ficassem as coisas nesses termos, teríamos talvez, como resultado dessa expedição, com antecipação de mais de um século, o surto de um povoado no sertão, a dezenas de léguas de São Paulo. Refúgio de criminosos a princípio, esse povoado poderia ir a ter grandiosos destinos.

Mas Anchieta previu do fato perigosíssimas consequências para os cristãos de Piratininga, e pôs-se imediatamente em ação. Intercedeu pelos fugitivos perantes os poderes do município, obteve para eles do juiz ordinário e dos vereadores carta de perdão e salvo-condulto, e, afim de recolher ao aprisco as ovelhas tresmalhadas, empreendeu a mesma jornada, embarcando para o sertão em companhia de outro padre, o secular Manuel Veloso e de alguns nativos cristãos.

No fim da viagem, nas proximidades do lugar em que estavam os seus nativos e mamelucos os dois fugitivos, numa cachoeira do Anhembi rodou a canoa, que ficou em pedaços, e por milagre não pereceram os missionários.

De acordo com a tradição, Machado de Oliveira pôde identificar a cachoeira em que ocorreu o naufrágio. É na terceira que se encontra abaixo de Porto Feliz, pouco acima do ribeirão dos Moinhos, e ainda conserva o nome que relembra o episódio "Avaremanduava", a cachoeira do padre.
1572. Atualizado em 24/10/2025 02:38:24
7°. Casamento e nascimento de Luis Grou, filho
Mas um dos arrolados por Silva Leme, Luiz Eanes, já era cidadão de São Paulo em 1572, ano em que, de seu casamento com Guiomar Rodrigues, de quem foi primeiro e não segundo marido, teve um filho homônimo.
4 de fevereiro de 1572, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
8°. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu”
Em verbete, Américo de Moura (1881-1953) descreve um Fernando Alvares, que comparece aqui e ali nas Atas da Camara de São Paulo em ajuntamentos, condenado ao degredo em 1572, revogado a pedidos já que era o único telheiro da vila.

Mas um dos arrolados por Silva Leme, Luiz Eanes, já era cidadão de São Paulo em 1572, ano em que, de seu casamento com Guiomar Rodrigues, de quem foi primeiro e não segundo marido, teve um filho homônimo.
4 de agosto de 1585, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:07:04
9°. Ata
Em meu trabalho sobre os povoadores do campo de Piratininga, atribui ao Carvoeiro e não a ele alguns atos, com relutância expressa. Maios reflexão trouxe-me relutância maior e, felizmente, melhor resultado, com a correção de erros em que naquele trabalho incidi.

De fato, o termo de 9 de março de 1563 traz a sua assinatura por extenso. Termos subsequentes, de 1575, 1576, 1579 e 1580, foram assinados de cruz, sem indicação precisa de Domingos Luiz a que se referem. Em noutros, de 1580 e 1582, reaparece a assinatura por extenso de Domingos Luiz Grou.

Seriam do Carvoeiro as assinaturas de cruz? Ao menos as duas primeiras não o foram, porque, como referi, o Domingos Luiz que as fez foi oficial da câmara em 1575, e em 4 de agosto de 1585 foi declarado em câmara que o Carvoeiro não havia até essa data exercido nenhum dos cargos da república.

Tem-se de procurar outra solução. Seria conveniente o confronto nos manuscritos originais das assinaturas de 1563, 1580 e 1582. Não empreendi esta perícia técnica. Sem ela, tenho de cingir-me a confrontar duas hipóteses: a de uma pessoa alfabetizada e robusta, perder a capacidade de assinar o nome, e a de um analfabeto, no decurso de alguns anos de vida publica, adquirir ao menos essa capacidade. Evidentemente, maior grau de probabilidade tem a última.
1882. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
10°. “Quadro Historico da Provincia de São Paulo até o anno de 1882” de Machado de Oliveira
De acordo com a tradição, Machado de Oliveira pôde identificar a cachoeira em que ocorreu o naufrágio. É na terceira que se encontra abaixo de Porto Feliz, pouco acima do ribeirão dos Moinhos, e ainda conserva o nome que relembra o episódio "Avaremanduava", a cachoeira do padre.




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  30/10/2025 06:27:53º de 27
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18 de janeiro de 2018, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 04:57:32
“Ana Camacho, descendente de João Ramalho, Décio Martins de Medeiros”, 18.01.2018
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (22): Américo de Moura (1881-1953), Ana Camacho (f.0), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Benedito Carneiro Bastos Barreto (1896-1947), Caethana/Catharina Ramalho, Catarina Fernandes das Vacas, Domingos Antunes Maciel, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo Camacho (1525-1600), Izabel Tibiriça, João Antunes Maciel (n.1674), João Antunes Maciel I (1642-1728), João Ramalho (1486-1580), João Soares, João Tourinho Maciel (n.1535), Jorge Ferreira (1493-1591), José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), Paula Camacho, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
•  Temas (2): Ordem de Cristo, Vila de Santo André da Borda
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1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:23
1°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
Segundo o estudo, das duas fontes apresentadas a seguir, chega-se à conclusão de que Ana Camacho seria filha de Gonçalo Camacho e Caethana(Catharina) Ramalho, esta filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Observe , na segunda fonte, que da relação de filhos apresentada se vê que Catharina Ramalho, não foi filha do João Ramalho com a índia Izabel. Observe , na segunda fonte, que a Catharina Fernandes das Vacas ficara prenhe.

Observe, na primeira fonte, que a Caethana/Catharina Ramalho era filha do João Ramalho.

Então juntando as informações destas duas fontes, temos a Catharina como filha do João Ramalho com a Catarina Fernandes das Vacas e os demais 8 filhos do João Ramalho com a índia Bartira (Isabel Dias)

Primeira fonte:

Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camaxo filha de Gonçalo Camaxo e de sua molher Donna Caetana Camaxo digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de joão Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo Andre do Campo primeira povoassão de Serra assima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, anno de mil quinhentos cincoenta e tres a folhas huma e dezouto …”

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna camacho a qual hera filha de gonçallo camacho e de Catharina Ramalha filha de joão Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna camacha fora filha de gonçallo camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”

Segunda fonte: Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), na Genealogia Paulistana vol. 9, adenda geral ao final da pag 66 e começo da pag. 67 diz:

“Entretanto, o dito general termina aceitando como verdadeira e mais segura a 2.ª opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), baseada em documentos, e nós neste ponto o acompanhamos; vem ser: que Anna Camacho (mulher de Domingos Luiz) foi f.ª de Gonçalo Camacho, natural de Viana (irmão de Paula Camacho que veio ao Brasil casada com João Maciel) e de N… Ferreira, por esta neta do capitão-mor Jorge Ferreira e de Joanna Ramalho, por esta bisneta de João Ramalho e de Izabel Dias.

Esta 2° opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), além de baseada em documentos como sejam cartas de sesmaria, escrituras de dote e procurações, está de acordo com o testamento de João Ramalho, cuja cópia é a substância do 2.º documento que vamos descrever.

O 2.° documento é uma cópia do testamento de João Ramalho, datado em 1580, na parte que interessa à genealogia, extraída do Cartório de Notas, caderno rubricado por João Soares, tit. 1580, fls. 10, e pertenceu ao arquivo do velho José Bonifácio.

Diz a cópia: ser João Ramalho natural de Bouzella, comarca de Viseu, f.° de João Velho Maldonado e de Catharina Affonso de Balbode e que ao tempo que a esta terra (Brasil) viera, se casara com uma moça que se chamava Catharina Fernandes das Vacas, a qual lhe parece que ao tempo que se dela partiu para vir para cá, que ficara prenhe e que isto haverá alguns 90 anos (eu leio 70 anos, observa o copista aludindo à interpretação que desse algarismo fez o padre mestre autor das Memórias Impressas) que ele nesta terra está. Da índia Izabel, que ele chamava sua criada, teve os seguintes f.ºs:

1.º André Ramalho
2.° Joanna Ramalho
3.° Margarida Ramalho
4.° Victorio Ramalho
5.º Antonio de Macedo
6.° Marcos Ramalho
7:º Jordão Ramalho
8.° Antonia Quaresma

Sobre o testamento de João Ramalho, existe o interessante artigo à pagina 563 do volume 9 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, disponível na internet em http://archive.org

Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag.8:

“Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”.

O Frei Gaspar diz na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”

Segundo Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), em seu artigo Marginando Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e Silva Leme, in Revista Genealógica Latina, página 113, a Ana Camacho que foi casada com Domingos Luis (o Carvoeiro) , era filha de Gonçalo Camacho e Catarina Ramalho, e esta Catarina era filha de João Ramalho.

No livro No tempo dos Bandeirantes, de Benedito Bastos Barreto, <>, publicado pela Editora Melhoramentos, relata o caso das meias-irmãs que foram mães das sogras de Amador Bueno e André Lopes:

‘Com os vereadores Amador Bueno e André Lopes, impedidos de tomar posse “porque as molheres ambas delles ditos vereadores herão parentas dentro do quarto gráu“, o caso se complica porque dá margem a atrapalhante inquérito, no qual depõem pessoas das relações de ambos e cidadãos antigos da vila. A Câmara, muito empenhada no problema, procura “destrinçar o dito parentesquo“, pois, pessoas dignas de fé asseguram “que as sogras dos dois vereadores erão primas“. Matias de Oliveira, “homë ãtigo“, comparece à Câmara e, sob juramento, afirma “que a mãe da sogra da molher de amador bueno e a mãe da sogra do dito andre lopes herão meias irmãs filhas de pai e de duas mães“. Amador Bueno confirma, lealmente, estas declarações e, meio resolvido o grave problema, trata-se de saber então, qual dos dois vereadores continuará na Câmara. Como, dos dois, André Lopes é mais velho, resolvem os senhores oficiais excluir Bueno e eleger outro em seu lugar.’

Amador Bueno foi casado com Bernarda Luiz Camacho e sua sogra foi Anna Camacho.

André Lopes foi casado com Justa Maciel e sua sogra foi Paula Camacho.
Segundo as fontes do artigo

Ana Camacho foi filha de Caetana/Catharina Ramalho casada com Gonçalo Camacho. E Caetana/Catharina Ramalho foi filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Se estiver correta a declaração de Matias de Oliveira constante às paginas 17 a 19 do volume 3 das Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, então a Paula Camacho seria filha de uma mulher casada com um homem de sobrenome Camacho, e esta mulher seria filha de outra esposa do João Ramalho, sendo assim, as mães de Ana Camacho e Paula Camacho seriam irmãs por parte paterna.

Na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, ano 1936, página 23, e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano 1947, pagina 318, Américo de Moura (1881-1953) , em “Os povoadores do campo de Piratininga” diz que “Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S.Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, êste declarou que era casado na capitania com filha de povoador (“Reg.”, I, 57 e 72), e era cunhado de Gaspar Nunes (“Actas, I, 125), o qual, por sua vez, também declarou que tinha casado aqui (“Reg”, I, 14 e 183). “

Para Américo de Moura (1881-1953), a Paula Camacho seria filha de de Baltazar Nunes e Fulana Camacho…

J.F. de Assumpção Santos , no livro Um linhagem sul rio-grandense: os “Antunes Maciel”, ano 1957 , à página 70 diz:

“Não julgamos suficientes as afirmativas de Américo de Moura (1881-1953) no tocante à linhagem ascendente de Paula Camacho, pois vão contra tôda a pesquisa de Tacques e Silva Leme, quase quatrocentos anos depois…”Será que existe alguma fonte primaria revelando os nomes dos pais da Paula Camacho??
3 de maio de 1580, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
2°. Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento
Segundo o estudo, das duas fontes apresentadas a seguir, chega-se à conclusão de que Ana Camacho seria filha de Gonçalo Camacho e Caethana(Catharina) Ramalho, esta filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Observe , na segunda fonte, que da relação de filhos apresentada se vê que Catharina Ramalho, não foi filha do João Ramalho com a índia Izabel. Observe , na segunda fonte, que a Catharina Fernandes das Vacas ficara prenhe.

Observe, na primeira fonte, que a Caethana/Catharina Ramalho era filha do João Ramalho.

Então juntando as informações destas duas fontes, temos a Catharina como filha do João Ramalho com a Catarina Fernandes das Vacas e os demais 8 filhos do João Ramalho com a índia Bartira (Isabel Dias)

Primeira fonte:

Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno.

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Camacho e de Catharina Ramalha filha de joão Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de João Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”

Segunda fonte: Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), na Genealogia Paulistana vol. 9, adenda geral ao final da pag 66 e começo da pag. 67 diz:

Entretanto, o dito general termina aceitando como verdadeira e mais segura a 2.ª opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), baseada em documentos, e nós neste ponto o acompanhamos; vem ser: que Anna Camacho (mulher de Domingos Luiz) foi f.ª de Gonçalo Camacho, natural de Viana (irmão de Paula Camacho que veio ao Brasil casada com João Maciel) e de N… Ferreira, por esta neta do capitão-mor Jorge Ferreira e de Joanna Ramalho, por esta bisneta de João Ramalho e de Izabel Dias".

Esta 2° opinião de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), além de baseada em documentos como sejam cartas de sesmaria, escrituras de dote e procurações, está de acordo com o testamento de João Ramalho, cuja cópia é a substância do 2.º documento que vamos descrever.

O 2.° documento é uma cópia do testamento de João Ramalho, datado em 1580, na parte que interessa à genealogia, extraída do Cartório de Notas, caderno rubricado por João Soares, tit. 1580, fls. 10, e pertenceu ao arquivo do velho José Bonifácio.

Diz a cópia: ser João Ramalho natural de Bouzella, comarca de Viseu, f.° de João Velho Maldonado e de Catharina Affonso de Balbode e que ao tempo que a esta terra (Brasil) viera, se casara com uma moça que se chamava Catharina Fernandes das Vacas, a qual lhe parece que ao tempo que se dela partiu para vir para cá, que ficara prenhe e que isto haverá alguns 90 anos (eu leio 70 anos, observa o copista aludindo à interpretação que desse algarismo fez o padre mestre autor das Memórias Impressas) que ele nesta terra está. Da índia Izabel, que ele chamava sua criada, teve os seguintes f.ºs:

1.º André Ramalho2.° Joanna Ramalho3.° Margarida Ramalho4.° Victorio Ramalho5.º Antonio de Macedo6.° Marcos Ramalho7:º Jordão Ramalho8.° Antonia Quaresma.

Sobre o testamento de João Ramalho, existe o interessante artigo à pagina 563 do volume 9 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, disponível na internet em

Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800) em seu livro Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 8:

“Esta Ana Camacho era filha de Catarina Ramalho, neta de João Ramalho e bisneta de Tibiriça”.

O Frei Gaspar diz na pag. 232 “Eu tenho uma cópia do testamento original de João Ramalho, escrito nas notas da Vila de S. Paulo pelo tabelião Lourenço Vaz, aos 3 de maio de 1580”.

Segundo Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), em seu artigo Marginando Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e Silva Leme, in Revista Genealógica Latina, página 113, a Ana Camacho que foi casada com Domingos Luis (o Carvoeiro), era filha de Gonçalo Camacho e Catarina Ramalho, e esta Catarina era filha de João Ramalho.

No livro No tempo dos Bandeirantes, de Benedito Bastos Barreto, <>, publicado pela Editora Melhoramentos, relata o caso das meias-irmãs que foram mães das sogras de Amador Bueno e André Lopes:

‘Com os vereadores Amador Bueno e André Lopes, impedidos de tomar posse “porque as molheres ambas delles ditos vereadores herão parentas dentro do quarto gráu“, o caso se complica porque dá margem a atrapalhante inquérito, no qual depõem pessoas das relações de ambos e cidadãos antigos da vila. A Câmara, muito empenhada no problema, procura “destrinçar o dito parentesquo“, pois, pessoas dignas de fé asseguram “que as sogras dos dois vereadores erão primas“. Matias de Oliveira, “homë ãtigo“, comparece à Câmara e, sob juramento, afirma “que a mãe da sogra da molher de amador bueno e a mãe da sogra do dito andre lopes herão meias irmãs filhas de pai e de duas mães“. Amador Bueno confirma, lealmente, estas declarações e, meio resolvido o grave problema, trata-se de saber então, qual dos dois vereadores continuará na Câmara. Como, dos dois, André Lopes é mais velho, resolvem os senhores oficiais excluir Bueno e eleger outro em seu lugar.’

Amador Bueno foi casado com Bernarda Luiz Camacho e sua sogra foi Anna Camacho.

André Lopes foi casado com Justa Maciel e sua sogra foi Paula Camacho.
Segundo as fontes do artigo

Ana Camacho foi filha de Caetana/Catharina Ramalho casada com Gonçalo Camacho. E Caetana/Catharina Ramalho foi filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Se estiver correta a declaração de Matias de Oliveira constante às paginas 17 a 19 do volume 3 das Atas da Câmara da Cidade de São Paulo, então a Paula Camacho seria filha de uma mulher casada com um homem de sobrenome Camacho, e esta mulher seria filha de outra esposa do João Ramalho, sendo assim, as mães de Ana Camacho e Paula Camacho seriam irmãs por parte paterna.

Na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, ano 1936, página 23, e na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano 1947, pagina 318, Américo de Moura (1881-1953) , em “Os povoadores do campo de Piratininga” diz que “Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S.Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, êste declarou que era casado na capitania com filha de povoador (“Reg.”, I, 57 e 72), e era cunhado de Gaspar Nunes (“Actas, I, 125), o qual, por sua vez, também declarou que tinha casado aqui (“Reg”, I, 14 e 183). “

Para Américo de Moura (1881-1953), a Paula Camacho seria filha de de Baltazar Nunes e Fulana Camacho…

J.F. de Assumpção Santos , no livro Um linhagem sul rio-grandense: os “Antunes Maciel”, ano 1957 , à página 70 diz:

“Não julgamos suficientes as afirmativas de Américo de Moura (1881-1953) no tocante à linhagem ascendente de Paula Camacho, pois vão contra tôda a pesquisa de Tacques e Silva Leme, quase quatrocentos anos depois…”

Será que existe alguma fonte primaria revelando os nomes dos pais da Paula Camacho??
1953. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14
3°. Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953
Segundo o estudo, das duas fontes apresentadas a seguir, chega-se à conclusão de que Ana Camacho seria filha de Gonçalo Camacho e Caethana(Catharina) Ramalho, esta filha de João Ramalho com Catarina Fernandes das Vacas.

Observe , na segunda fonte, que da relação de filhos apresentada se vê que Catharina Ramalho, não foi filha do João Ramalho com a índia Izabel. Observe , na segunda fonte, que a Catharina Fernandes das Vacas ficara prenhe.

Observe, na primeira fonte, que a Caethana/Catharina Ramalho era filha do João Ramalho.

Então juntando as informações destas duas fontes, temos a Catharina como filha do João Ramalho com a Catarina Fernandes das Vacas e os demais 8 filhos do João Ramalho com a índia Bartira (Isabel Dias)

Primeira fonte:

Nos Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XIV – 1953 publicado pelo MEC em 1964, tem um artigo escrito por J.F. de Assumpção Santos em 1961 com o titulo de Domingos Antunes Maciel – Autos de Nobilitate Probanda, Lisboa, 1756. Inclui o translado da Justificativa de Nobreza de Domingos Antunes Maciel-1756 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo-Arquivo dos Feitos Findos-Justificação de Nobreza, Maço 9, doc.22.

À pag. 222 consta:

“…Donna Anna Camacho filha de Gonçalo Camacho e de sua mulher Donna Caetana Camacho digo Donna Caetana Ramalho que hera filha de João Ramalho natural de Bouzellas Comarca de Vizeu, Cappitam mor e (3 v.) Alcaide mor da Villa de Santo André do Campo primeira povoassão de Serra acima como consta dos livros da Camara de Sam Paullo livro da Camara de Santo Andre, ano de 1553 a folhas huma e dezouto …

À pag. 242 consta:

“…Domingos Luis cavalleiro da ordem de christo e de sua molher Anna Camacha ambos naturaes do Reyno”.

À pag. 248 tem:

“…Donna Anna Camacho a qual hera filha de Gonçallo Gamacho e de Catharina Ramalha filha de João Ramalho que foi capitão mor e Alcaide Mor da Villa de Santo Andre…”

Ao pé da pag. 251 tem:

“ … Sabe elle Testemunha que a dita Anna Camacha fora filha de Gonçallo Camacho e de sua molher Catharina Ramalho a qual hera filha de joão Ramalho natural de Bouçellas comarca de Vizeu como elle Testemunha Leo no seu Testamen(46) to feito no anno de mil quinhentos e tantos digo de mil quinhentos e outenta…”




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  29/10/2025 20:30:08º de 27
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1967
Atualizado em 29/10/2025 20:30:07
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
•  Cidades (4): Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Domingos Fernandes (1577-1652), Luís Castanho de Almeida (63 anos), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Maria de Proença, Maria de Torales y Zunega (n.1585)
•  Temas (14): Bairro Itavuvu, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora de Montserrate, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pontes, Ribeirão de Taquarivaí, Vinho
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo
Data: 1967
Créditos: Luiz Castanho de Almeida
Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes. Página 212
    Registros relacionados
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:41:37
1°. O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.

Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
1580. Atualizado em 23/10/2025 15:38:06
2°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias
Sob o título “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo:

"Nascido em 1579 ou no máximo 1580, Baltazar Fernandes estava pois com 65 anos de idade em 1654. Era ainda um homem forte, por sem dúvida. Fundador na idade em que merecia o descanso."
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
3°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.
1600. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
4°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega
Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.

Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
1 de abril de 1600, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30
5°. Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros
Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba. [Página 215]
21 de abril de 1611, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:23
6°. D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar”
Em 1645 ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavovú ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera no Araçoiaba. [p. 212]

Braz Esteves também aparece em Parnaíba em 1640, e sabe assinar muito bem: é um dos povoadores de Sorocaba. Por tudo isto se conclui que o povoamento de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, em contraposição ao segundo núcleo (de 1611) Itavovú, começou por volta de 1646. [p 216]
1632. Atualizado em 24/10/2025 04:29:45
7°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar
Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630.
6 de maio de 1641, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16
8°. Balthazar Fernandes e sua mulher Isabel de Proença fizeram em Parnaíba uma escritura de dote à filha Maria de Proença
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
Domingos fundava a capela de Nossa Senhora da Candelária de Itú, cerca de 1645 (...) Em, 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavovú ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera no Araçoiaba.

Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, passou por ai antes de mudar-se de Parnaíba e recebeu em sesmaria. O Livro do Tombo de Sorocaba assinala a era de 1646, para a chegada dos primeiros povoadores parnaibanos. É exato, posto que Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919) preferisse a data de 1645.
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
10°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.

Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais, que octogenário de 1667 e depois de 1662.

Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
1698. Atualizado em 25/02/2025 04:45:51
11°. Fundar vila
Foi com o contato direto desses castelhanos, quando ainda se não povoara o Rio Grande, que a gente de São Paulo aprendeu a usar o mate ou congonha. O filho de Balthazar, Manuel Fernandes de Abreu, deixou no inventário "uma cuia de prata de beber congonha". Os paulistas, antes do século 18 e até os primeiros anos, beberam mate em lugar do café, como se sabe também pela tradição.4. Em 1698 pediam à Corte portuguesa os moradores de Sorocaba licença para fundarem uma vila no atual sul de Mato Grosso para negociarem com os castelhanos. Eram os filhos, netos e fins ou colaterais de Balthazar Fernandes. Nos "castelhanos" estavam o ouro e a prata do Perú, os gados e os primeiros muares que apareciam. E, ao lado disso, tudo em execrando comércio, os nativos. E ambos guerreavam os jesuítas, perseguindo os guaranis.
21 de novembro de 1727, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:17
12°. O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá
A igreja de São Bento em linhas essenciais é a mesma ainda existente. Fez-se mais tarde o convento. Os monges adotaram Santana como padroeira. Para Nossa Senhora da Ponte construiu Baltazar ainda outra igreja, depois matriz, hoje catedral.

É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.

Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais, que octogenário, entre os anos de 1667 e depois de 1662.

Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
19 de dezembro de 1875, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:00
13°. O Relato de Anthony Knivet, Jornal Correio Paulistano
É um título notavel e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provavel que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.Enumerando os serviços de Baltazar a Sorocaba, seu filho Manuel não se refere a construção da ponte. Em 1652 havia morrido a segunda mulher de Baltazar, Isabel de Proença. Ele morreu mais,que octog.enário anbs de 1667 e depois de 1662. Em 1645, ele, os genros e os filhos se transportaram para o lugar chamado Sorocaba, a légua e meia do Itavuvu ou São Felipe, para onde em 1611 D. Francisco de Sousa permitira se transportasse o pelourinho que em 1600 erguera na Araçoiaba.
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
14°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
14 de abril de 2023, sexta-feira. Atualizado em 17/04/2025 23:24:20
15°. Rua Hermelino Matarazzo e o Caminho de São Tomé




  Luís Gonzaga da Silva Leme
  Últimas atualizações
  31/10/2025 04:57:34º de 27
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1905
Atualizado em 31/10/2025 04:57:33
Genealogia Paulistana, volume 8, 1905. Luiz Gonzaga da Silva Leme
•  Cidades (2): Mogi das Cruzes/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (20): Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Estevão Sanches de Pontes (n.1610), Francisco Bicudo de Siqueira (f.1642), Guilherme da Cunha Gago, Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), Izabel Gonçalves (n.1576), Izabel Soares de Pontes (f.1722), João Maciel Valente (1578-1641), Lourenço Fernandes Sanches (1585-1627), Lucrécia Leme (1545-1645), Manoel de Siqueira Caldeira (f.0), Maria de Madureira, Maria Duarte, Maria Ribeiro (1620-1662), Maria Ribeiro de Siqueira (1620-1652), Maria Soares, Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Pedro Domingues Paes, Sebastião Bicudo de Siqueira (1607-1683)
    Registros relacionados
1530. Atualizado em 30/10/2025 22:35:31
1°. Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)
Domingos Luís Grou, da família Annes ou Ianes, de Portugal, veio para o Brasil tentar fortuna, e aqui casou- se com Fulana Guaçu, filha do cacique de Carapicuíba, segundo a Genealogia de Silva Leme vol. 1, pág. 15) [Luís Gonzaga da Silva Leme, 1852- 1919]
1610. Atualizado em 01/09/2025 04:51:35
2°. Nascimento de Elesbão Sanches, o único filho de Lourenço Fernandes Sanches e de sua segunda esposa, Isabel Gonçalves (Sanches)
Sargento-mó Pedro Domingues Paes foi casado com Izabel Soares de Pontes, falecida em 1722 em Sorocaba filha de Estevão Sanches de Pontes e de Mécia Soares Correa, neto por pai de Lourenço Fernandes falecido em 1627 com testamento em São Paulo, e da segunda mulher Izabel Gonçalves (filha de Bartholomeu Gonçalves e da primeira mulher), neto por mãe de Geraldo Correa Sardinha, natural da cidade de Braga, e de Maria Soares. Foi o sargento-mór Pedro Domingues Paes juiz de órfãos em Sorocaba em 1689. Teve 3 filhos. [p. 104]
13 de agosto de 1722, sexta-feira. Atualizado em 28/08/2025 23:45:51
3°. Izabel Soares de Pontes faleceu em Sorocaba




  Luís Gonzaga da Silva Leme
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  30/10/2025 21:08:21º de 27
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1939
Atualizado em 31/10/2025 04:57:34
Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado
•  Cidades (4): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (25): Antônia Quaresma (1505-1613), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (1493-1580), Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Joanna Ramalho (n.1520), João Ramalho (1486-1580), Jorge Ferreira (1493-1591), José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), Lopo Dias Machado (1515-1609), Margarida Ramalho, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Tomé de Sousa (1503-1579), Vitório Ramalho, Washington Luís Pereira de Sousa (70 anos)
•  Temas (1): Tapuias

  


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