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  Rio Cubatão
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De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
1531
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3043*Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
3276*PARANHOS, Paulo. A passagem bandeirante pelo Caminho Velho das Minas. Gerais. Revista da ABRASP, nº 11, 2005
27927Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo

Uma das primeiras estradas do Brasil, construída em 1531 no litoral sul paulista, por ordem de Martim Afonso de Souza, continua sem asfalto. A atual rodovia SP-193 completou 479 anos no dia 1º com o trecho principal de 29 km, entre Cananeia e Jacupiranga, ainda em terra batida. A estrada foi construída por Pero Lobo, irmão de Martim Afonso, sobre o caminho indígena Peabiru, na tentativa dos portugueses de achar ouro no Vale do Ribeira. Agora os prefeitos querem que ela seja asfaltada e transformada em via turística. A Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo encampa o movimento pela pavimentação. No domingo, moradores e usuários fizeram manifestações em Cananeia e Jacupiranga. O secretário de Turismo do Estado, José Benedito Fernandes, informou que a proposta está em estudos. Segundo o prefeito de Cananeia, Adriano Cesar Dias (PSDB), a via conhecida como Estrada do Canha liga o litoral à região de cavernas do Vale do Ribeira. É importante também para o escoamento da produção agrícola, sobretudo leite e banana. O historiador Jorge Ubirajara Proença acredita que a SP-193 foi a primeira estrada oficial aberta no Brasil.
24428*“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP

O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonso de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.

Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
27502Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4

Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Página 4]
25743Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*

Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos.

Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII.

Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois.

Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita.

Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados.

A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.
26567*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda

Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55.

Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
27837*Memória Histórica de Cananéa III, 1963

A. Vieira dos Santos, em sua Memória Histórica de Paranaguá, referindo-se à mesma diz:

"A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras".

Romário Martins, por sua vez, no trabalho Descobrimento dos Campos de Curitiba, diz que esta expedição,

"galgando a Serra Geral, abaixo da Serra Negra, no lugar onde ficou chamado a picada do trilho da Serra contornou e saiu nos campos de Curitiba, sendo sacrificado junto às nascentes do Goyo-Govó, que é o Iguassú".

Como diz Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, fora esse o batismo de sangue da primeira expedição que se internava pelo sertão do Brasil.
24576*Ensaios de Geografia Lingüística. Eugênio de Castro

Martim Afonso quando abordou Cananéa em 1531 trazendo como "línguas" da expedição Pedro Annes, e certamente Enrique Montes, já aí encontrou a Francisco de Chaves, ao Bacharel e a três ou quatro castelhanos; ao fundar as primeiras vilas de São Vicente e Piratininga, já encontrara gente capaz dessas empresas nos descendentes dos criadores do "pueblo de San Bicente", e com João Ramalho nos seus mamalucos da borda do campo aonde depois Thomé de Sousa Fundou a vila de Santo André.

Esse conhecimento, porém, da língua e da terra ainda gentílicas, não haveria de ser inteligentemente fundido entre os colonizadores, senão a chegada dos jesuítas.

Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira.
26108*Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida

E tão conhecida se tornaram as riquezas do subsolo do vale do Ribeira, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento.Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de maio de 1939 no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo:

“Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados.

No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo.

Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas célebre e malfazejas inundações”.


Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões.

Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje é assunto controvertido.
26280Jornal A República

Os portugueses, ao aportarem ás costas do sul, esbarravam logo com a serra do mar, com o nosso Cubatão, gigante de granito que parecia se exibir ao invasor o acesso aos tesouros de nosso rico interior. Tivéssemos nós, no século XVI, a genial imaginação dos gregos e logo a cordilheira seria transformada em uma agremiação de Cyclopes velando zelosamente misteriosa deidade duplamente cobiçada, pela riqueza e pela formosura. O desconhecido, a interrogação do infinito, é a maior atração á que obedece o espírito humano. Transpor a serra, saber o que havia lá atrás, era indubitavelmente o primeiro desejo do aportado navegante. Não é pois de admirar que logo em 1531, partisse de Cananéa uma expedição de oitenta homens que, galgando a serra negra, atingiu os campos de Curitiba.
26882*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XIII, 1908

Parnahyba, Baruery, Araçariguama, Porto Feliz e Sorocaba são os povoados mais velhos que poderiam disputar a honra de ter sido a primeira residência de jesuítas construída serra acima.

Qualquer delas, porém, não só pela distância em que ficavam de Paranaitú, como por terem a sua origem bem historiada não poderia ter sido a continuação daquela aldeia.Referindo-se aos Carijós que se vinham doutrinar em Maniçoba, diz o cronista que eles eram acompanhados de alguns espanhóis, não sendo provável por isso que eles viessem de outro ponto que não fosse Cananéa. Ai é que se moravam os espanhóis e era a habitação desses nativos.

Não é possível que a cronica se refira aos espanhóis e carijós de Santa Catarina, porque no ano antecedente (1552) Thomé de Souza mandou obstruir o caminho de Santa Catarina ao Paraguay.

É provável que essa obstrução se estendesse somente até ás proximidades do Iguassú porque o caminho de São Vicente ao Paraguay por Santo André ainda continuava frequentado.Dai se infere que da aldeá de Maniçoba ou de Paranaitú o caminho deveria seguir, aproveitando quando possível a vegetação de cercados que veste a região de Itú, e que dai para diante se definha em campos que estendem por Sorocaba e Sarapuhy até a proximidade de São Miguel Arcanjo, povoação situação na direção de Cananéa, para onde deveria prosseguir pelo vale da Ribeira. [Página 175]
27694*Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901)

A 1 de setembro de 1531, de Cananéa mandou o mesmo Martim Afonso de uma tropa de quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, de Pero Lobo, a descobrir pela terra dentro. Levou-o a dar este passo Francisco de Chaves, companheiro de João Ramalho, que se obrigou a tornar dentro de 10 meses com quatrocentos escravizados carregados de ouro e prata. Tudo quanto se sabe do destino ulterior desta expedição é que foi completamente destroçada pelos Carijós.
27937*Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e seu Município, Antônio Vieira dos Santos

A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras.
27635*Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817

Não sabemos se foi antes de ir ao Rio da Prata, se depois da chegada, quando os Carijós lhe assassinaram oitenta portugueses, que expedira a descobrir, ou conquistas as minas de Cananéa.


25945

  Rio Cubatão
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Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba
1552
51 registros

27294História de Carapicuíba. João Barcellos

Da sua Fazenda Ibitátá à Fazenda Carapocuyba, passando pela Fazenda Jaraguá e o Arraial-Fazenda da Mina de Ouro do Byturuna, além dos arraiais mineiros de Cubatão e de Byraçoiaba, que constitui a primeira Via do Ouro na Capitania de São Vicente, Affonso Sardinha - o Velho, a par da sua atividade de banqueiro (que financia e vive de rendas, a grande atividade judaica) e vereador, é um autêntico imperador nos sertões do Piabiyu (Ybitátá e Carapocuyba) e d´Ypanen (Jaraguá, Byturuna e Byraçoiaba), e é dele a maioria das casas alugadas a padres e oficiais do reino em Santos e São Paulo... [p. 13]
24343*“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)

Da sua Fazenda Ibitátá à Fazenda Carapocuyba, passando pela Fazenda Jaraguá e o Arraial-Fazenda da Mina de Ouro do Byturuna, além dos arraiais mineiros de Cubatão e de Byraçoiaba, que constitui a primeira Via do Ouro na Capitania de São Vicente, Affonso Sardinha - o Velho, a par da sua atividade de banqueiro (que financia e vive de rendas, a grande atividade judaica) e vereador, é um autêntico imperador nos sertões do Piabiyu (Ybitátá e Carapocuyba) e d´Ypanen (Jaraguá, Byturuna e Byraçoiaba), e é dele a maioria das casas alugadas a padres e oficiais do reino em Santos e São Paulo... [p. 13]
26128*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX

Continuaram as pesquisas sem descanso até que em 1552 apareceram as primeiras folhetas de ouro paulista, conforme consta da carta do bispo D. Pedro Fernandes Sardinha a D. João III em 12 de julho de 1552. Dois anos mais tarde Anchieta anunciava a descoberta do ferro, do ouro e da prata.

(...) Em 1552 fôra achado o ouro; possível é que uma descoberta de minério de ferro, feita mais ou menos na mesma época na zona entre o litoral e São Paulo tivesse dado lugar a que o Padre Anchieta reunisse ambos os fatos sob uma epígrafe comum. Vários indícios e alguns fatos parecem corroborar esse modo de ver.

A duas léguas a sueste da atual capital do Estado, na freguesia de Santo Amaro, á margem esquerda de um afluente do Rio dos Pinheiros, foram encontrados minérios que deram lugar ao estabelecimento de uma pequena forja.

Ainda em princípios do século passado, o Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) pode ver as ruínas desse estabelecimento que ele afirma ser, sem dúvida alguma, o primeiro levantado no Brasil. Breve teremos ocasião de provar que é infundada esta opinião.

Em todo caso, é certo que nas proximidades de Santos e de São Paulo esses minérios existiam, na zona em que era natural fossem mais ativas as pesquisas. Era lógico, pois, aceitar o alvitre sugerido por aquele sábio geólogo alemão, atribuindo a Afonso Sardinha o descobrimento dessas jazidas. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX, 1904. Páginas 21 e 22]
25944Jornal Correio Paulistano, 22.06.1929. “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos

Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba. [Jornal Correio Paulistano, 23.06.1929, página 4. “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos]


20363

  Rio Cubatão
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*Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
1578
38 registros

24343*“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)

Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema. O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte. Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba). Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]
27808*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França

São João d´Hipanema - Freguesia da província de São Paulo, no distrito de Sorocaba, de que fica arredada 3 léguas, sobre o ribeiro Hipanema. Sua igreja foi edificada em 1810 para os oficiais da real fábrica de ferro, com o orago de São João Batista, e elevada á categoria de paróquia por decisão régia de 19 de agosto de 1817. No ano seguinte, transferiu-se a pia para uma capela que havia em Tatuhú, que foi então chamada São João de Bem Fica. É o no termo desta freguesia, que foi desanexado do de Sorocaba, que está situada a serra Guaraçoiava, onde o Vicentista Afonso Sardinha descobriu em 1578 uma mina de ferro que tirou grande proveito por conta de D. Francisco de Souza, herdeiro de Martim Afonso de Souza, e seu irmão Pedro de Souza, primeiros donatários das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro. O mencionado Afonso Sardinha também encontrou alí um vieiro de prata, de cuja extração tomou conta o governo; mas como fossem grandes as despesas, tudo foi em breve posto de parte, e ficaram aqueles sítios despovoados até o ano de 1803, época em que alguns naturalistas, explorando as serras do distrito de Sorocaba, vieram no conhecimento da verdadeira importância das minas de ferro da serra de Guaraçoiava. Passados sete anos, mandou o príncipe regente vir da Suécia com não pequena despesa uma companhia de mineiros, debaixo da direção de um individuo da mesma nação chamado Hedberg, os quais assentaram quatro forjas que pela má disposição de nada serviram, com grande desprazer de alguns cortesãos, que tinham entrado naquela empresa como acionistas. Em 1815, construíram-se novas forjas por ordem do mesmo príncipe, e uma fábrica numa escala maior que a primeira, e foi encarregado de promover os trabalhos dos engenheiros, e de vigiar sobre tudo o conde da Palma, depois marques do mesmo nome, que nesse tempo governava a província de São Paulo. [Páginas 562 e 563]
24533*“Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)

Entretanto que as expedições se dirigiam á Conquista dos índios, cujo cativeiro constantemente proibiram as nossas Leis, desde os primeiros dias de fundações portuguesas no Brasil, (10) foram-se manifestando aos novos Sertanejos algumas porções de ouro, prata, pedras preciosas, e outros minerais de grande valor, que a diligencia posterior dos colonos, famintos d´essas riquezas, fez aparecer com exuberância. Antes do ano 1578 trabalhava-se em Paranaguá nas Minas de ouro, de que foi Superintendente o Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá, a quem foi dado um Regimento em 4 de Novembro de 1613; (11) cujas Minas, e as do distrito de S. Paulo, largou aos seus moradores o Alvará de 8 de Agosto de 1618. (12) Sobre a prata, de que fali ou Vasconcellos (13) e Brito Freire, (14) referindo, quede umas pedras grossas, e miúdas, levadas á El Rei D. João IV, e mandadas fundir, saíra delias notável avanço do metal, nunca houve Mina aberta, como asseverou Vaissete: (15) pois que procurando-se muitas vezes n´outro tempo, e constando, que D. Francisco de Souza extraíra pelos anos 1599 alguma prata em Biraçoyaba, ou Quiraçoyába, Termo da Villa de Sorocaba, cujas minas descobrira Affonso Sardinha, que no mesmo sitio construiu uma regular oficina, com proveito grande, até ser-lhe tomada para a Coroa, sua extração ficou abandonada pela profundidade do lugar, e quantidade tão diminuta do mesmo metal, que mio fez conta trabalhar a Mina. [páginas 265, 266 e 267]
2782*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII

Dia 3 de fevereiro de 1581 - Chega a Santos a n2u inglêsa "Minion of London". Desde 1530, os bretóes visitavam a costa do Brasil. John Whitall, que residia em Santos, e que escrevera, em 1578, para Londres, sugerindo a vinda da "Minion of London", falando do ouro do rio Mutinga, que nasce no Jaraguá e se lança ao Tietê, abaixo de Osasco.


21289

  Rio Cubatão
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Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro
1628
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21917

  Rio Cubatão
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*“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1901
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26280

  Rio Cubatão
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Jornal A República
1911
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26108

  Rio Cubatão
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*Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida
1940
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27294

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História de Carapicuíba. João Barcellos
2013
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  Rio Cubatão

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1 de setembro de 1531, sexta-feira
De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
•  Imagens (5)
•  Fontes (29)
  
  
  



  Rio Cubatão

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13 de julho de 1552, domingoID: 25945
Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei...
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•  Fontes (6)
  
  
  



  Rio Cubatão

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1578
Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”
•  Fontes (7)
  
  
  

 Referências (7)
[1] “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), 01/01/1820
[2] “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França, 01/01/1845
[3] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), 01/01/1940
[4] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII, 01/01/1967
[5] Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves, 01/01/2006
[6] Mysterious "Buga Sphere" found in Colombia sparks UFO speculation -jpost.com , 05/06/2025
[7] Revista JCorpus*, 01/09/2025

Registros mencionados (1):
01/12/2002 - Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa’Anna. Por Maria Beatriz de Mello e Souza*



  Rio Cubatão

   (-)  4º de (78)
   
2 de abril de 1628, domingoID: 21289
Funcionário da Inquisição, vai ao sítio de engenho de ferro
Atualizado em 30/10/2025 10:54:32
•  Imagens (1)
•  Fontes (3)
  
  
  



  Rio Cubatão

   (-)  5º de (78)
   
1901ID: 21917
“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
Atualizado em 04/08/2025 02:40:52
•  Imagens (8)
•  Fontes (1)
  
  
  



  Rio Cubatão

   (-)  6º de (78)
   
29 de março de 1911, sexta-feira
Jornal A República
•  Imagens (1)
  
  
  



  Rio Cubatão

   (-)  7º de (78)
   
1940
Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida
•  Imagens (132)
  
  
  



  Rio Cubatão

   (-)  8º de (78)
   
25 de março de 2013, segunda-feira
História de Carapicuíba. João Barcellos
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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.