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AMOR! COLOR! COLOR!
4 de novembro de 1780, sábado Atualizado em 30/10/2025 20:54:47 Carta Para Vicente da Costa Taques Góes Ar.a. Capitão Mor da Vila de Itú
12 de julho de 1788, sábado Atualizado em 30/10/2025 20:54:48 “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú” ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 89
• 1°. “Sorocaba no passado produziu ferro com minério próprio e muito ouro”, Miguel Olavo de Sant´Anna, jornal Diário de Noite 18 de setembro de 1963, sexta-feira Sobre o assunto localizamos no Arquivo do Estado uma petição de dois paulistas para explorar ferro em Arassoiava, documento antigo que transcrevemos na íntegra como curiosidade: "Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava, hoje do Ipanema: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú. Ilustríssimo Exmo. Senhor: Temos a honra de recebermos a de V. Exa. sobre cujo contexto faremos a V. Exa. presente que o morro de que se tem extraído ferro e aço, se denomina Arasoyava, sito no termo da Villa de Sorocaba, distante da mesma duas léguas e meia. Que é muito grande e terá de circuito sete léguas mais ou menos. Que é muito abundante de pedras de ferro e aço e de lenha para o carvão, que nem a posteridade sentirá falta. Que é banhado de ribeiras, que dão excelente comodo para todo, e qualquer artifício preciso para a intentada Fábrica, e que nas suas fraldas se acha uma grande campina para pasto de animais de que a mesma fábrica há de necessitar para, e condução das lenhas, e do mesmo ferro e aço extraído. Que essa condução até ao porto de Santos é fácil, e comoda, e muito mais será franqueando V. Exa. aquele Caminho, como intenta, e que enfim é aquele lugar proporcionado por Superior Destino, para o estabelecimento da referida Fábrica, e quanto este será de inexplicável utilidade a toda a Capitania e Estado, é bem patente as grandes luzes de V. Exa. Em tempo do governo do Exmo. antecessor de V. Exa., Dr. Luiz Antonio de Sousa formou-se uma Sociedade entre Capitão Jacinto José de Abreu, Antonio Lopes de Azevedo e outras. Foi por estes construída a Fábrica sendo mestre dela João de Oliveira Figueiredo, que por pouca noção que tinha daquela arte, não pôde ser útil a Sociedade. Perdurou esta por espaço de oito anos mais ou menos em que se fizeram muitas arrobas de ferro, de que se acham espalhadas muitas obras por esta Capitania. A falta de forças e a meação daqueles Sócios e a imperícia daquele Mestre, que apenas fazer o ferro a malho e não fundido de que não correspondia ao custo do rendimento, fizeram desfalecer, e de todo extinguir-se a dita Fábrica e dela até o presente só se acham sinais.Estamos prontos para fazermos ressuscitar e a estabelecermos a ponto de utilidade e conveniência com as condições seguintes:A promessa que faça V. Exa. vir um mestre inteiramente perito daquela arte e que se transporte até essa Capital já pago pela Real Fazenda, e ao depois interessara conosco em a terça parte dos lucros. A segunda que seja a referida Fábrica isenta de todo o encargo e Direitos Fiscais por tempo de oito anos. A terceira que outra nenhuma pessoa se possa nela intrometer, e seja somente permitida a nós, cá nossos filhos, e passada a duração destas vidas querendo S. Majestade tomar a si, si nos pagarão pela Real Fazenda as benfeitorias, e pertences da mesma Fábrica por laudo de quatro árbitros, dois de parte da mesma Fazenda e dois da nossa. Preenchidas estas condições poremos todas as forças para construirmos com a possível brevidade a referida fábrica de que o futuro percebera o mais avultado interesse e Real Erário. Estes são os nossos fieis sentimentos e depois de dar-nos a nos mesmos, mutuamente os parabéns por tão ilustrado Governo que nos assegura as maiores fortunas beijamos a mão de V. Exa. e que Deus guarde felizmente por dilatados anos como nos é mister. São Paulo, 12 de julho de 1788. De V.Exa. humildes, e obedientes súditos; assinados: Claudio de Madureira Calheiros, Vicente da Costa Taques Góes e Aranha". O despacho do governador a essa carta foi o seguinte: "O Governador Bernardo José de Lorena levando do conhecimento de Martinho de Mello esta carta em data de 2 de agosto de 1788 disse o seguinte Como relação a estes dois dignos paulistas. Tendo achado nesta Cidade o Capitão-Mór de Sorocaba que dizem ser de boa conduta e tem seus créditos de rico e seu Cunhado o Capitão-Mór de Itu não sei se pode tanto, mas tem juízo, e ambos mostram muito zelo pelo serviço. Bernardo José de Lorena - Governador". ver mais
• 1°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França • 2°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe
1956 Atualizado em 30/10/2025 20:54:49 Documnentos Interessantes ![]() Data: 1863 Créditos: Archive national des États-Unis - National Archives and Records Administration
• 1°. Antonio Francisco de Aguiar é promovido a tenente coronel da cavalaria ligeira auxiliar • 2°. Na lista geral dos habitantes da Villa da Itapetininga aparece o Capitão-Mór Salvador de Oliveira Leme com 56 anos de idade • 3°. Carta Para Vicente da Costa Taques Góes Ar.a. Capitão Mor da Vila de Itú • 4°. Carta para a Câmara da Vila de Apiahy • 5°. Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba • 6°. Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba • 7°. Carta para Antonio Francisco de Aguiar Capitão de Infantaria Auxiliar da Vila de Sorocaba Em consequência da carta de Vmce. de 11 do corrente mês, sou a dizer que lhe Vmce está obrigado a dar todo o adjutório que a Justiça lhe pedir para o de Sua Majestade em toda a ocasião, e que na de não segurar ao Cabo de sua Companhia Jozé Gomes não andou bem, pelo que Vmce. fará por este criminoso as mais exatas diligências e descobrindo-o, o prenda e entregue á Justiça com o que Vmce. satisfaz o seu dever e deixe aos outros obrarem, como quiserem, que lhes não faltara castigo a seu tempo. Sendo o dito Jozé Gomes ladrão, de que não duvido, se lhe deve dar baixa de Cabo e prover este Posto em Soldado benemérito. Deus guarde a Vmce. São Paulo a 20 de junho de 1781, Martim Lopes Lobo de Saldanha. [p. 120] • 8°. Carta para Paulino Ayres de Aguirra Tenente Coronel da Cavalaria Ligeira Auxiliar - Em Sorocaba
18 de setembro de 1963, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 20:54:50 “Sorocaba no passado produziu ferro com minério próprio e muito ouro”, Miguel Olavo de Sant´Anna, jornal Diário de Noite
• 1°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” • 2°. “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú” Sobre o assunto localizamos no Arquivo do Estado uma petição de dois paulistas para explorar ferro em Arassoiava, documento antigo que transcrevemos na íntegra como curiosidade: "Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava, hoje do Ipanema: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú. Ilustríssimo Exmo. Senhor: Temos a honra de recebermos a de V. Exa. sobre cujo contexto faremos a V. Exa. presente que o morro de que se tem extraído ferro e aço, se denomina Arasoyava, sito no termo da Villa de Sorocaba, distante da mesma duas léguas e meia. Que é muito grande e terá de circuito sete léguas mais ou menos. Que é muito abundante de pedras de ferro e aço e de lenha para o carvão, que nem a posteridade sentirá falta. Que é banhado de ribeiras, que dão excelente comodo para todo, e qualquer artifício preciso para a intentada Fábrica, e que nas suas fraldas se acha uma grande campina para pasto de animais de que a mesma fábrica há de necessitar para, e condução das lenhas, e do mesmo ferro e aço extraído. Que essa condução até ao porto de Santos é fácil, e comoda, e muito mais será franqueando V. Exa. aquele Caminho, como intenta, e que enfim é aquele lugar proporcionado por Superior Destino, para o estabelecimento da referida Fábrica, e quanto este será de inexplicável utilidade a toda a Capitania e Estado, é bem patente as grandes luzes de V. Exa. Em tempo do governo do Exmo. antecessor de V. Exa., Dr. Luiz Antonio de Sousa formou-se uma Sociedade entre Capitão Jacinto José de Abreu, Antonio Lopes de Azevedo e outras. Foi por estes construída a Fábrica sendo mestre dela João de Oliveira Figueiredo, que por pouca noção que tinha daquela arte, não pôde ser útil a Sociedade. Perdurou esta por espaço de oito anos mais ou menos em que se fizeram muitas arrobas de ferro, de que se acham espalhadas muitas obras por esta Capitania. A falta de forças e a meação daqueles Sócios e a imperícia daquele Mestre, que apenas fazer o ferro a malho e não fundido de que não correspondia ao custo do rendimento, fizeram desfalecer, e de todo extinguir-se a dita Fábrica e dela até o presente só se acham sinais.Estamos prontos para fazermos ressuscitar e a estabelecermos a ponto de utilidade e conveniência com as condições seguintes:A promessa que faça V. Exa. vir um mestre inteiramente perito daquela arte e que se transporte até essa Capital já pago pela Real Fazenda, e ao depois interessara conosco em a terça parte dos lucros. A segunda que seja a referida Fábrica isenta de todo o encargo e Direitos Fiscais por tempo de oito anos. A terceira que outra nenhuma pessoa se possa nela intrometer, e seja somente permitida a nós, cá nossos filhos, e passada a duração destas vidas querendo S. Majestade tomar a si, si nos pagarão pela Real Fazenda as benfeitorias, e pertences da mesma Fábrica por laudo de quatro árbitros, dois de parte da mesma Fazenda e dois da nossa. Preenchidas estas condições poremos todas as forças para construirmos com a possível brevidade a referida fábrica de que o futuro percebera o mais avultado interesse e Real Erário. Estes são os nossos fieis sentimentos e depois de dar-nos a nos mesmos, mutuamente os parabéns por tão ilustrado Governo que nos assegura as maiores fortunas beijamos a mão de V. Exa. e que Deus guarde felizmente por dilatados anos como nos é mister. São Paulo, 12 de julho de 1788. De V.Exa. humildes, e obedientes súditos; assinados: Claudio de Madureira Calheiros, Vicente da Costa Taques Góes e Aranha". O despacho do governador a essa carta foi o seguinte: "O Governador Bernardo José de Lorena levando do conhecimento de Martinho de Mello esta carta em data de 2 de agosto de 1788 disse o seguinte Como relação a estes dois dignos paulistas. Tendo achado nesta Cidade o Capitão-Mór de Sorocaba que dizem ser de boa conduta e tem seus créditos de rico e seu Cunhado o Capitão-Mór de Itu não sei se pode tanto, mas tem juízo, e ambos mostram muito zelo pelo serviço. Bernardo José de Lorena - Governador".
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