Somente básico 0
Atualizado em 30/10/2025 22:32:28 Os paulistas e a igreja ![]() Data: 1929 Créditos: Antonio Pompêo Página 34
Atualizado em 31/10/2025 05:13:35 Relatos Monçoeiros ![]() Data: 1953 Créditos: Afonso de E. Taunay Página 89
• 1°. O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá Pois bem! jamais se soubera que houvesse ocorrido uma única jornada sem perdas de vidas e barcos. João Antônio Cabral Camelo em 1727 alcançou o Tietê à foz do Sorocaba que havia descido desde a vila de Nossa Senhora da Ponte. Nove dias gastou percorrendo este trecho da longa jornada que ia empreender, vencendo os saltos de Jequitaia e Jurumirim, além de muitas corredeiras. As margens do Sorocaba estavam então absolutamente desertas, não havendo vestígio algum de morador ribeirinho. Não são as informações de Camelo das mais profusas nem interessantes. Conta-nos que a diversão pelo Piracicaba em vez do encaminhamento para Araraitaguaba só era preferida, à volta de Cuiabá e em tempo de cheias. Pela cidade de São Paulo passa um rio, a quem chama Theaté: este, segundo a sua natural corrente, se vê passar três léguas, pouco mais ou menos, afastado da vila de Itu, distante de São Paulo dois dias e meio de viagem: três léguas abaixo da dita vila está o porto da Aritaguaba (Porto Feliz), que é o primeiro e principal dos três em que comumente embarcam os que vão a estas minas. Deste, ainda que conhecido, é de seis dias únicos de viagem até ao sítio em que deságua no dito Theaté o Sorocaba, não darei notícia alguma, porque não embarquei nele, e só por informação de alguns mineiros, que nele embarcaram, sei que tem várias cachoeiras, e algumas perigosas, e entre elas um salto Abaremanduaba, por cair nele o venerável Padre José de Anchieta, e ser achado dos nativos debaixo da água rezando no Breviário. • 2°. Texto
Atualizado em 30/10/2025 22:32:25 Falecimento do padre Belchior de Pontes, da Companhia de Jesus, nascido em São Paulo em 1643. Faleceu e foi sepultado no Colégio dos Jesuítas dessa cidade
Atualizado em 31/10/2025 05:12:53 Os Borba Gato em São Paulo. Séculos XVII e XVIII. projetocompartilhar.org
• 1°. Belchior já estava na vila de São Paulo Belchior já estava na vila de São Paulo em 1 de abril de 1628, data do inventário dos bens de Cornélio de Arzão feito pela Inquisição, onde assina como forasteiro, isto é, recém chegado. No inventário que se fez por morte de Cornélio Arzão em 30/10/1638, Belchior de Borba Gato estava casado com Ana Rodrigues de Arzão, filha de Cornélio e Elvira Rodrigues. • 2°. Registro de carta de terras dadas a Belchior de Borba, morador na vila de SP, casado com filhos • 3°. 11739.jpg • 4°. Carta de agradecimento • 5°. Belchior de Borba foi sertanista de São Paulo que tomou parte na bandeira de João Mendes Geraldo que saiu de São Paulo em 1645 para o sertão dos guaianás e dali regressou no ano seguinte • 6°. Apareceu Baltazar Carrasco dos Reis em casa do juiz D. Simão de Toledo, como procurador de sua sogra Andreza Dias, a quem tinha sido entregue a órfã Izabel e três peças de gentio. Vinha para aceitar a curadoria em nome da sogra. Foram testemunhas: João de Borba, Simão Rodrigues Coelho e Pedro Domingues. Este assinou Pero Domingues de Farias • 7°. Testamento de Sebastiana Rodrigues Paes, filha do Capitão João Paes e Susana Rodrigues a moça, irmã de Elvira Rodrigues, esta sogra de Belchior de Borba Gato • 8°. Inventário • 9°. Testemunhas ouvidas • 10°. Manuel de Borba Gato, (homônimo do capitão do mato) batizado em 28 de dezembro de 1687 pelo Padre João de Pontes • 11°. Batizado de Ana de Borba Gato, tendo por padrinho Belchior de Borba Paes • 12°. Batizado de Antonio de Borba Gato, tendo por padrinhos Ana Garcia e Manoel de Borba • 13°. Falecimento de Mariana Domingues • 14°. Falecimento de Baltasar de Borba Gato, em Santana do Parnaíba, Capitania de São Vicente • 15°. Testamento de Jorge Rodrigues Velho, feito na Vila de São Paulo • 16°. Nascimento de Ignácio Diniz Caldeira, filho de Manuel Diniz Caldeira e Ursula Maria da Trindade; na Freguesia da Sé de São Salvador, Angra, Ilha Terceira, Açores • 17°. Sebastiana Paes casou na Matriz de Santo Amaro com Sebastião Dias • 18°. Falecimento de Martinho Cordeiro Borges, filho de Vicente Cordeiro e Maria de Ramos • 19°. Nascimento de Maria de Borba Cordeiro • 20°. Casamento de Ursula Maria da Trindade • 21°. Falecimento de Escholastica Cordeiro Borba em Cotia/SP • 22°. Falecimento de Ignácio Diniz Caldeira, em Cotia/SP • 23°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro tomo 64 (vol.103) parte 1, pág 15
Atualizado em 30/10/2025 22:32:29 Revista A Noite Ilustrada ![]() Data: 1937 Página 28 do pfg
Atualizado em 30/10/2025 22:32:24 Aclamação de Amador Bueno ![]() Data: 1927 Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 111
Atualizado em 30/10/2025 22:32:25 Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* ![]() Data: 1896 Página 571
• 1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 2°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento. Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade. E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574] • 3°. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê. • 4°. Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo. [Página 577] "Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira." Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se. Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?! A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!... Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas! O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas! Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus: "os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo." O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579] • 5°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. • 6°. Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* Logo que chegaram ao Rio de Janeiro, romperam as hostilidades, e, apesar da heroica tenacidade do chefe português, a coragem dos soldados começava a fraquear e os nativos davam indícios de querem regressar ás suas tabas. Critica era por certo a posição de Estácio de Sá. Nesta conjuntura é, porém, chamado para Bahia o irmão Anchieta, afim de receber as ordens sacras. Chegando á Bahia relata ao Governador a critica situação de Estácio de Sá, e o convence de vir auxiliar a seu sobrinho. De fato, em Novembro desse mesmo ano, partiu a nova expedição acompanhando-a Mem de Sá, o BISPO PEDRO LEITÃO, O NOVO PROVINCIAL IGNACIO DE AZEVEDO E ANCHIETA, chegando no Rio de Janeiro á 18 de janeiro de 1567. • 7°. O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha Logo que chegaram ao Rio de Janeiro, romperam as hostilidades, e, apesar da heroica tenacidade do chefe português, a coragem dos soldados começava a fraquear e os nativos davam indícios de querem regressar ás suas tabas. Critica era por certo a posição de Estácio de Sá. Nesta conjuntura é, porém, chamado para Bahia o irmão Anchieta, afim de receber as ordens sacras. Chegando á Bahia relata ao Governador a critica situação de Estácio de Sá, e o convence de vir auxiliar a seu sobrinho. De fato, em Novembro desse mesmo ano, partiu a nova expedição acompanhando-a Mem de Sá, o BISPO PEDRO LEITÃO, O NOVO PROVINCIAL IGNACIO DE AZEVEDO E ANCHIETA, chegando no Rio de Janeiro á 18 de janeiro de 1567. [Página 584] • 8°. Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro Depois do descanço de um dia, no dia de São Sebastião, travou-se a terrível peleja que havia de decidir da sorte dos altivos tamoyos. O clangor das trombetas e o rufar dos tambores anunciaram, logo ao despontar da aurora, dia de peleja; mas nessa era, O SOLDADO CATÓLICO não batia-se com denodo se não contasse com o auxílio do céu, se genuflexo ante os altares, onde se celebrava o eucarístico mistério, não oferecesse a vida em holocausto ao seu Deus, que descia ao santuário da alma purificada pelo sacramento da penitência. Assim, DEPOIS DE OUVIREM A MISSA, COMUNGARAM E RECEBERAM A BENÇÃO APOSTÓLICA, DADA PELO BISPO LEITÃO, acometeram os portugueses e seus aliados a aldeia d´Uruçumirim, principal acampamento do inimigo. Dirigiu o Capitão-Mór enérgica fala aos seus soldados, lembrado-lhes a vitória em nome do Santo Padroeiro. Encarniçada foi a luta; os tamoios e franceses opuseram obstinada resistência aos esforços dos guerreiros de Estácio de Sá; o pelouro cruzava-se nos ares com a hervada seta e a espada encontrava-se com o tacapé. Era uma cena de horror e confusão; uma guerra de canibais. Os tupiminós cevavam o seu implacável ódio no sangue dos tamoios; vendo VENDO IGUALMENTE OS PORTUGUESES NOS FILHOS DA BELA FALICIA OUTROS TANTOS CUJAS VIDAS NÃO LHES ERA PERMITIDO POUPAR. Assim as crueldades inerentes ás guerras, juntava-se ainda esta, O IMPLACÁVEL FUROS DAS CONTENDAS RELIGIOSAS. O delírio do combate os tinha cegado; sua alma se fecharia a todos os sentimentos nobres e generosos; uma só ideia sobre eles predominava, o de abrasar as aldeias contrárias, exterminando os seus defensores. O cronista da Companhia de Jesus, Padre Simão de Vasconcelos, nos diz com plácida indiferença que NEM UM SÓ TAMOIO ESCAPOU COM VIDA, e dos franceses cinco que caíram nas mãos dos portugueses, FORAM PENDURADOS EM UM PAU PARA ESCARMENTO DOS OUTROS! O que respeitou o arcabuz e a bombarda, completou o incêndio, que devorou em poucas horas as pobres cabanas dos filhos das palmeiras!... "Era conveniente aproveitas o belicoso ardor dos soldados: resolveu-se, portanto atacar a ilha do Governador, chamada então Paranápucuhy, onde o inimigo possuía um fortíssimo reduto, rodeado de cercas duplicadas que o tornavam quase inexpugnável. Para ai foi pois transportada a artilharia, cujo horríssono estampido repercutido pelos ecos da baia misturava-se coma confusa grita dos selvagens e os roucos sons dos borés. Esse dia devera ser fatal aos adoradores de Tupan: tiveram de ceder a fortuna de seus contrários, e, abandonando suas aldeias, que o fogo consumia, foram buscar nas regiões ainda desconhecidas temporária asilo, donde também devera expeli-los a desenfreada cobiça dos colonizadores. Os epenicios da vitória, e os cânticos de jubilo foram interrompidos para dar lugar ao luto e ás lágrimas: o heroico Estácio de Sá, acabava de expirar vítima de oculto veneno de seta de dextro tamoio". Agora caro leitor, é justo oque pergunteis, qual a causa de uma guerra tão cruel e desumana? Seria porque os tamoios, cônscios de sua liberdade, repeliam a escravidão? [Páginas 584 e 585] • 9°. O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa O Carrasco de Bolés Neste trabalho que apresento ao público paulista, tão cioso de suas glórias, que galhardamente se ostentam nas páginas mais gloriosas da História Pátria, desejo, até onde me for possível, salientar o caráter de Anchieta como missionário paulista. No panfleto já publicado, e tão benevolamente acolhido pela imprensa livre e republicana, pela imprensa que não se suborna a um cego interesse partidário absurdo e até imoral, que sabe dar valor e prestígio aos depoimentos da história sejam contra quem quer que for - demonstrei que Anchieta não era merecedor de uma estátua, levantada pelo Estado: 1° - Porque não fora o fundador nem de São Paulo, nem de colégio ai inaugurado a 25 de janeiro de 1554 2° - Porque não promoveu absolutamente nada, em São Paulo, por sua iniciativa, a benefício dos paulistas 3° - Porque a pacificação dos Tamoios que tentou realizar, não foi não foi por iniciativa de Anchieta, como também não se realizou 4° - Porque considerado pelo lado cientifico, é uma personalidade mais que medíocre, não foi homem ilustrado 5° - Porque os seus trabalhos literários não tem valor real, nem mesmo fins literários teve em vista o seu autor 6° - Porque o valor da catequese por ele realizada e por seus colegas, além de excessivamente material, não foi com a brandura própria de um ministro de Cristo 7° - Porque as artes mecânicas que ensinou, nem merecem o nome de arte 8° - Porque foi um missionário intolerante e fanático, a ponto de servir de carrasco para um herege, que ele mesmo converteu e batizou, tornado-se, pois, carrasco de seu próprio filho na fé, tornando-se um parricida moral! Este último fato bastaria para patentear que o caráter de Anchieta nunca foi o de ministro de Jesus, que disse: "amai aos vossos inimigos! Mas não se deve encarar o caráter de Anchieta só pelo lado religioso, que lhe seria completamente fatal: basta Anchieta ser um jesuíta que obedece cegamente, que anula a sua individualidade, tornando-se passivo, moralmente morto, nas mãos do seu superior, como um cadáver nas mãos do anatomista. Quem assim procede não tem caráter está na concepção convicta de sua liberdade e, portanto, de sua responsabilidade. “Aqui não considero Anchieta como um ser passivo - como um jesuíta: considero como um homem. Aqui não faço especulações filosóficas para patentear os predicados do seu caráter individual - mas, a posteriori, a luz dos fatos registrados na História Pátria, procuro tornar evidente o caráter jesuíta que querem imortalizar, já que pôde imortalizar-se pelas suas obras! Aqui não se argumenta, não se discute pró ou contra José de Anchieta - aqui se invoca a verdade dos fatos, o testemunho insuspeito dos depoimentos da História! Aqui não se inventa, não se fantasia, aqui apela-se para os fatos - porque contra fatos não há argumentos! O autor destas linhas não é jesuítas, não é carola, não é fanático, não é intolerante, mas tem consciência de tratar desta momentosa questão com o maior escrúpulo, afastando-se sistematicamente, do terreno apaixonado, da linguagem inconveniente, que ás vezes os próprios fatos como que forçam o escritor a ler. Este trabalho não visa lucros pecuniários, é feito exclusivamente pelo amor á verdade”. [Páginas 571 e 572] • 10°. Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício*
Atualizado em 30/10/2025 22:32:26 Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 ![]() Data: 1912 Página 40
• 1°. Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires, informando-o da intenção que os Padres da Companhia têm de reunir 2.000 índios em casa, o que ele considera difícil; e que tendo saído de Ciudad Real e estando em redução dos referidos Padres, antes de chegar a Paranambaré, onde é chefe um índio chamado Taubici; Na véspera de Todos os Santos recebeu a notícia de como entravam pela estrada que Jerónimo Leytón havia percorrido há 30 anos num grande golpe dos portugueses; onde encontrou a vila roubada pelos portugueses e chefes da sua província, levando-os para viver na aldeia que os Padres Portugueses da Companhia têm naquela província. A 30 léguas conseguiu recuperar as do capitão Pedro Báez de Barrios, matando dois caciques tupis e colocando outros dois na coleira. Outro grupo de 25 portugueses dispersou-se com esta notícia. Expõe a necessidade de sua honra, junto ao Padre Provincial e demais Padres, escrever ao Governador e aos Padres da Companhia de São Paulo, para que não interfiram na jurisdição dos castelhanos porque, já existe uma redução e doutrina dos Padres da Companhia que esses índios administram. - Paranambaré, município de Taubici, 14 de novembro de 1611. • 2°. “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” Carta do Cabildo de Ciudad Real, em 20 de dezembro de 1612, ao Governador de Buenos Aires, D. Diego Marin Negrón, sobre a preocupação dos indígenas, promovida pelos portugueses da cidade de San Pablo no Brasil, que os retiraram e levaram mais de 3.000, com muito prejuízo desta cidade. Ele menciona que haverá seis meses o tenente Bartolomé de Torales saiu para apaziguá-los e teve que voltar atrás, porque pegaram em armas contra ele, entendendo que ficariam calados. Mas, ao saber como eles estavam se despovoando ao longo da estrada de San Pablo, saiu pela segunda vez e alcançou aqueles que não podiam andar tão longe, obrigando-os a morar perto desta cidade. porque a primeira vez que o General D. António os levou e os obrigou a viver perto de onde estão os Padres da Companhia; Eles fugiram novamente, deixando apenas aqueles que os Padres reduziram, e mesmo aqueles não estão seguros ou tranquilos. Acrescenta que o pior era a destruição e as mortes que causavam aos que não queriam segui-los e juntar-se a eles, contornando suas cidades e comendo os mortos; obrigando assim outros, contra sua vontade, a segui-los. [Páginas 223 e 224] • 3°. Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón ao rei Filipe IV, “O Grande” (1605-1665) Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón, á Sua Majestade em 24 de abril de 1632. Trata dos danos que os índios reduzidos das províncias do Paraguai recebem dos portugueses através do porto de San Pablo. Diz que D. Luís de Céspedes Xeria ajudou ou pelo menos consentiu e deixou de atrapalhar o máximo de estragos que pôde; e é por isso que quando o presidente de La Plata, D. Juan de Carvajal y Sande, passou por Lima, falou com ele para que pudesse remediar. Ele acredita ser conveniente que, depois que os papéis forem reconhecidos no Conselho das Índias, envie H.M. formar uma reunião de alguns dos seus Ministros com outros de Portugal, e mesmo com o Conselho de Estado; para que sejam adotados os meios que preservem, se não todos, o máximo possível de danos futuros; o único a comprar S.M. o porto de San Pablo para seus proprietários, dando-lhes uma recompensa equivalente por colocar sua própria pessoa lá, não parece ruim para ele. Lima, 24 de maio de 1632. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 471] Do início deste rio até esta cachoeira estendem-se as províncias dos índios do Paraguai, que assolaram os portugueses desde a cidade de San Pablo, que faz fronteira com o Paraguai e é a última cidade do Brasil. Nestas 250 léguas do salto acima, há duas cidades espanholas chamadas Ciudad Real de Guairá que não terá mais de 40 e Vila Rica del Espíritu Santo que terá 200. Desta última cidade San Pablo fica a 100 léguas mais ou menos distante, onde começa o governo do Brasil, que não é de S.M. mas de senhores particulares portugueses, que há alguns anos pertenciam a Lope de Sosa, senhor da Capitania de São Vicente, na qual cai São Paulo, que fica a quase 12 léguas (57,9364 km) de São Vicente. Nesta Capitania e perto de São Paulo, D. Francisco de Sosa, depois de ter sido Governador do Brasil, descobriu riquíssimas minas de ouro. O povo de São Paulo tira muito pouco proveito dessas minas, pois são preguiçosos e se ocupam em fazer entradas para os índios do Paraguai até a cachoeira do Paraná. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 472]
Atualizado em 30/10/2025 22:32:24 O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, como segundo marido de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato este das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas está no inventário dela ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 81
Atualizado em 30/10/2025 22:32:25 Fonte: Vida do venerável Padre Belchior de Pontes – composta pelo Padre Manoel da Fonseca, ano 1752 – reeditada pela Companhia Melhoramentos de S. Paulo ![]() Data: 1953 Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 81
Atualizado em 30/10/2025 22:32:25 Inventário de Braz Rodrigues de Arzão
Atualizado em 30/10/2025 22:32:29 Ata da 5° Sessão ordinária ![]() Data: 1949 Página 361
Atualizado em 30/10/2025 22:32:24 “Aqui jaz enterrado o padre José Pompêo, confessado pelo padre Pontes”. Este foi o infeliz ou venturoso fim que teve o soberbo e desconfiado genio do padre Pompêo pelos annos de 1681.” Sobre o Brasilbook.com.br |