| Gregório Ferreira  (n.1542) |
|
|
| \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p3578\filippo.txt | |
REGISROS: 9teste1 Anchieta* 01/12/1568 1.1 Processos Anchietanos: Depoimento de Belchior, Revista da ASBRAP nº 3, páginas 40 e 41 Data: 08/05/1627 O relato de Belchior Ferreira (ouvido a 8 de maio de 1627), natural da vila de São Vicente, com mais de 80 anos de idade, filho de Belchior Ferreira e de Catarina Monteiro. Conheceu-o na capitania de São Vicente e nesta cidade, de 74 anos para cá, pouco mais ou menos. E o tratara familiarmente porque ele o criou e doutrinou. Foi seu companheiro em visitas e jornadas em Santos, Bertioga, Itanhaém e São Paulo. Viveu com Anchieta na Casa de São Vicente. Eram tios dele testemunha Gregório Ferreira e Baltazar Ferreira.
Andando dois homens portugueses, por nome Francisco Corrêa e Domingos Luís na vila de São Vicente, levantados com o gentio do sertão, o Capitão Jorge Ferreira (genro de João Ramalho) fizera muito por o haver, mas sem efeito.
E oferecendo-se o Padre Anchieta a os ir buscar, fora e os trouxera. Em o caminho, indo por um rio se virara a canoa, ficando o Padre no fundo, por um pedaço de tempo, sem se afogar. E entrando depois os índios na água a o buscar, o acharam embaixo dela em oração, o que todos então tiveram por milagre. Mas que ele testemunha o não viu, só ouviu publicamente.
Mas que vira, estando ele testemunha com o dito padre na Casa de São Vicente, ele lhe dera um escrito para o dito Capitão Jorge Ferreira, em que lhe dizia que o dito Francisco Corrêa lhe queria pedir licença para tornar ao sertão, e que convinha ao serviço de Deus não lhe dar.
E encarregara a ele testemunha fosse muito depressa, antes que o dito Francisco Corrêa se partisse, porque se estava embarcando. E que, chegado ele testemunha e dando o dito escrito ao dito Capitão, ele dissera que não daria a tal licença. E neste momento chegou o dito Francisco Corrêa e lha pedira.
E por lha negar, se soltara em palavras, de que sentido um filho do dito capitão, o repreendeu, de que o dito Francisco Corrêa se agravou e lhe atirou uma flechada, em retorno da qual o dito filho do dito capitão, por nome Gregório Ferreira lhe atirou outra, com que o matou logo.
E tornando-se ele testemunha para onde o dito padre estava, que era daí distância de quatro léguas, sem haver pessoa outra que pudesse dar notícia do sucedido, o dito padre, em lhe chegando, lhe dissera: “basta, que matou vosso tio a Francisco Corrêa”.
E dizendo ele testemunha que sim, tornava o dito padre a dizer: “não o matou ele, senão mataram-no seus pecados!”
O que mais se confirmou, quando se soube depois que o dito Francisco Corrêa e seu companheiro Domingos Luís, estavam consertados a levarem suas mulheres e filhas para o sertão e as entregarem aos índios, em troco de suas mancebas que no sertão tinham.
1.2 *Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) Data: 01/01/1672 “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros, que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”.
Notório foi o caso de Francisco Correa, era este companheiro de Domingos Luis Grou, os quais com mulheres e famílias trouxera do sertão José de Anchieta com perdão de seus crimes.
Estava o dito Francisco Correa para partir do porto de Santos em um navio, pediu licença a Jorge Ferreira, que então era Capitão da terra, e sobre lhe negar tiveram palavras pesadas, das quais resultou que um filho do Capitão, Gregório Ferreira o matou as frechadas:
Foi caso fortuito, e incontinente um sobrinho do matador se acolheu com toda a pressa para dai a quatro léguas, onde então estava José, o qual em o vendo, e sem que tivesse outra notícia, disse, basta que é morto Francisco Correa? Respondeu que sim; tornou José, não o matou a ele vosso tio mataram-no seus pecados.
Duas coisas se tiveram aqui por profecias, uma foi da notícia da morte, porque constou, que ninguém viera diante ao sobrinho ao matador:
Segunda, a notícia do pecado do morto, porque contou, que em o navio em que estava para partir, e sobre que fora a contenda, tinha metido mulher e filhos, e determinava também a mulher e filhos do amigo Domingos Luis Grou, e ir-se segunda vez ao sertão a entrega-las aos nativos, a troco de mancebas que por la deixara. 2 *“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 01/01/15703 *Grou 01/01/15734 Inventário de Baltazar Alves 11/02/16135 Processos Anchietanos: Depoimento de Belchior, Revista da ASBRAP nº 3, páginas 40 e 41 08/05/1627 mancionado eM: Anchieta* Data: 01/12/15686 Inventário de Gregório Ferreira 20/07/16387 *Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) 01/01/1672 mancionado eM: Anchieta* Data: 01/12/15688 Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022 13/10/20229 Consulta em geni.com 09/07/2024 mancionado eM: *Grou Data: 01/01/1573 |
 |
Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. |