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André João Antonil
André João Antonil1649-1716

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  André João Antonil
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12 de agosto de 2020, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 09:21:50
O BRASIL EM BUSCA DO VIL METAL - EDUARDO BUENO
•  Cidades (8): Guaratinguetá/SP, Itaquaquecetuba/SP, Mariana/MG, Paraty/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (5): Artur de Sá e Meneses (f.1709), João V, O Magnânimo (1689-1750), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Rodrigo de Castelo Branco, Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Temas (7): Caminho Novo, Escravizados, Estrada Real, Estradas antigas, Ouro, Rio das Velhas, Via Dutra
    Registros relacionados
12 de julho de 1702, sexta-feira. Atualizado em 08/06/2025 05:02:04
1°. Arrobas
Em 1711 foi publicado o primeiro livro do primeiro cara que realmente coletou toda a história dessas minas, embora nunca tivesse estado lá.

Porque o Artur de Sá e Meneses esteve lá.Não apenas esteve lá....Vou dizer antes o Artur de Sá e Meneses: o Artur de Sá e Meneses ele foi a primeiravez em agosto de 1700 e ficou até julho de 1701, nas minas.Tentando colocar ordem nas coisas, mas na verdade assim né, se aliou com os grandesmineradores, estabeleceu uma finta.Uma finta (virou de futebol, né), uma finta é uma coisa que tu pagava como se fosse assimum imposto prévio, né, ó, provavelmente nós vamos conseguir tanto ouro, né, a gentejá paga antes a finta, né, e aí não paga mais nada, não tem mais fiscalização.E claro que os caras negociaram essa finta, assim, e além de tudo eles driblavam a finta.16:19Entendeu!?16:20Drible e finta viraram dois jargões do futebol, né, o cara que dribla a finta, né, é por16:26isso que o futebol arte brasileiro, até ele, pelo menos nas suas origens etimológicas,16:32é corrupto.Aliás, o futebol brasileiro bem corrupto mesmo, como tu sabe, basta ver a cor da camisetaque os caras andam por aí.Bom, depois ele esteve nas minas de novo, o Artur de Sá e Meneses, de setembro de 1701e voltou pro RJ no dia 12 de julho de 1702.E quando ele voltou, ele voltou com quarenta arrobas de ouro!Quarenta arrobas de ouro!Vai calcular quanto é que é.Uma arroba é 15 quilos. 15kg é uma arroba, ele voltou com DELE, dele, dele!Pra si, quarenta arrobas de ouro, tudo que ele achacou, tudo que ele conseguiu tirarlá dos mineiros em troca desses mineiros pagarem menos imposto.E sempre mandando cartas para o rei dizendo "estou aqui agindo em nome de vossa majestade", que já era o Dom João V, e aí se muda pro RJ, como já falei no episódio anterior, e faz uma mansão maravilhosa... [O Brasil em busca do vil metal, 12.08.2020. Eduardo Bueno youtube.com/watch?v=OMpEqEaWNcE]




  André João Antonil
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  23/10/2025 17:29:19º de 0
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1901
Atualizado em 31/10/2025 09:21:51
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume V (1899-1900), 1901
•  Cidades (3): Mogi Guaçu/SP, Sabará/MG, Sorocaba/SP
•  Pessoas (7): André Fernandes (1578-1641), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Rodrigues da Fonseca Leme (1650-1738), Manoel Peixoto, Manuel de Borba Gato (1649-1718)
•  Temas (9): Bituruna, vuturuna, Morro do Lopo, Ouro, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Rio Sorocabuçú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1901
Volume V. Página 189
    Registros relacionados
18 de abril de 1701, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 03:08:36
1°. Arraial de Sto. Antônio do Bom Retiro, do Rio das Velhas, como sendo morada do Borba Gato
No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim".
3 de janeiro de 1702, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:55
2°. Provisão datada do ribeirão de "Sabarabaassú"
Dois dias depois, a 8 de março, Arthur de Sá nomeou Garcia Rodrigues Paes, o moço, escrivão das datas das minas do rio das Velhas.

No ano seguinte Arthur de Sá esteve no distrito da guarda-moria de Borba Gato, onde concedeu a este uma sesmaria em carta datada do "Sítio do Rio das Velhas", a 18 de abril de 1701, e que descreveu "uma sorte de terras que corre entre o rio Parahypeba e o rio das Velhas, chapadas de serrania de Itatiahy mixta e continuada a de Itapucu, começando da parte do Norte e correndo a rumo do sul entre um e outro serro acima declarado até ir a entestar com a cachoeira de Itapeveramirim".

O nome Sabarábussú, ou antes uma variante que faz desconfiar que ainda não se tinha feito a identificação com a serra da lenda, aparece numa provisão de Arthur de Sá, datada do ribeiro de Sabarávaassú a 3 de janeiro de 1702, em que se lê:

"... minas de prata, em cuja diligência mandei andar com o mineiro ao tenente general Manoel de Borba Gato, guarda mór desta repartição do rio das Velhas, e por não poder atualmente assistir na dita ocupação de guarda-mór... enquanto o dito tenente-general andar ocupado nas diligências de que o tenho encarregado... nomeio guarda-mór o capitão Garcia Rodrigues Paes Moço".

Uma outra provisão datado de "Santo Antonio do Bom Retiro do rio das Velhas em 9 de junho de 1702", diz entre outras coisas: "tenente-general Manoel de Borba Gato serve S. Majestade andando pelos sertões para haver de descobrir prata", dando a entender que a célebre serra da prata era considerada como bastante distante do arraial que depois tomou o nome de Sabará. A forma da palavra "Sabarávaassú", parece favorecer a hipótese do dr. Teodoro Sampaio, que o nome Sabarábussú é corruptela de Itaverava-assú, nome nativo aplicável a pedra reluzente da lenda.

E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada. [Páginas 287, 288 e 289]
9 de junho de 1702, sexta-feira. Atualizado em 26/10/2025 03:08:37
3°. Provisão de Sá e Menezes, datada de "S. Antônio do Bom Retiro do rio das Velhas"
17 de julho de 1711, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:56
4°. Fundação
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.
8 de novembro de 1711, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:55:21
5°. “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.




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8 de novembro de 1711, domingo
Atualizado em 31/10/2025 09:21:52
“Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
•  Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Curitiba/PR, Itu/SP, Ivaiporã/PR, Lisboa/POR, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (10): Artur de Sá e Meneses (f.1709), Bento Rodrigues Tenório (n.1611), Diogo de Toledo Lara e Ordonhes (1752-1826), Domingos Rodrigues da Fonseca Leme (61 anos), Jean de Laet (1571-1649), José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), Luiz Lopes de Carvalho (88 anos), Manoel Rodrigues de Arzão (95 anos), Manuel de Borba Gato (62 anos), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687)
•  Temas (12): Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Léguas, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio das Velhas, Sabarabuçu, Serra de Ibituruna, Serra de Jaraguá, Terceira Fábrica em Ipanema
Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas
Data: 1711
Créditos: André João Antonil
Página 220
    2 fontes
  2 relacionadas

1°. Antonil
1 de agosto de 1837, sexta-feira
O editor ao público

O defunto Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes possuía um livro, que estimava tanto, que não o tinha entre os outros na sua estante, mas sim na gaveta pequena de uma comoda. Pediu-lhe muitas vezes, que o desse á biblioteca, hoje publica, ao que nunca se pode resolver mesmo dando outros, era tanto a estimação em que o tinha. Procurou-se o livro pois desde o começo do ao de trinta, algum tempo depois da morte do mesmo conselheiro, e não se descobrindo no Rio de Janeiro recorreu-se a seu irmão, e herdeiro, o General Arronches em São Paulo, o qual contestou que não lhe havia sido remetido. [Página 11 do pdf]

Há três anos pois que, segundo ordens, se fizeram pesquisas em Lisboa, aonde em fins do ano passado se encontrou um exemplar, declarando possuidor, que não venderia por cem mil cruzados, tal é a estimação, em que o tem! Mas como homem generoso permitiu que se copiasse.

No mesmo tempo destas pesquisas em Lisboa, escreveu ao Porto ao celebrado sábio antiquário português João Pedro Ribeiro, o qual depois de várias contestações asseverando o mal resultado das suas indagações, por fim escreveu, e a sua carta chegou com o manuscrito, declarando o nome de quatro pessoas, que possuíam exemplares, e entre eles o nome de um major, há pouco chegado ali do Rio de Janeiro; quem sabe se não é o do defunto conselheiro! Acrescentando que por sete mil e duzentos réis talvez se obteria um exemplar, e que o livro fora proibido no tempo de El-Rei D. João V pelo governo português.

Este livro é pois a Cultura e Riqueza do Brasil, etc. etc. etc., no ano de 1711. Do título inferirão os leitores quanto ele é útil a todos os estudiosos de economia política, e em geral a todos os Brasileiros, que ali acharão a certeza de que o seu abençoado país já então era a mais rica parte da América em quanto a procutos rurais.

É este raríssimo e interessante livro que se reimprime, contentando-se o editor com a glória, que lhe toca, de quase ressuscitar uma joia tão preciosa. Rio de Janeiro, 1 de agosto de 1837.  ver mais

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume V (1899-1900), 1901
1901
E possível que a forma Sabaravaassú seja lapso de pena de quem escreveu a provisão de 3 de janeiro, mas isto parece pouco provável visto que em outros documentos de Arthur de Sá a serra lendária vem designada com o seu nome proposto de Sabarábussú. O nome Itaverava - serra resplandescente - estava muito em moda entre os exploradores paulistas deste tempo, que empregavam correntemente a Língua Geral e a nenhuma feição topográfica pode ser aplicado com mais propriedade do que ao grande massivo de minério de ferro que domina todo o horizonte desta parte do vale do rio das Velhas e que é atualmente conhecido pelo nome de "Serra da Piedade". O mais provável é que o nome fosse dado na forma de Itaverava-assú e sem referência á serra da legenda e que depois por uma natural associação de idéias passasse para Sabarábussú.

Até aí não temos nenhuma referência ao nome de Sabará como designação do arraial ou do distrito, que parece ter sido introduzido depois. A obra de Antonil, intitulada "Cultura e Opulência do Brasil", publicada em Lisboa em 1711, faz diversas referências as minas do rio das Velhas e ao "arraial do Borba", mas uma só á serra de Sabarábussú, na seguinte nota sobre as referidas minas:

"Além das minas gerais de cataguás, descobriram-se outras por outros paulistas no rio que chama das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são as do Ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mór Domingos Rodrigues da Fonseca; e a do Ribeirão da Roça dos Penteados; a de N. S. do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento mór Domingos Rodrigues da Fonseca; a de N. S. de Monte-Serrate; a do ribeirão do Ajudante; e a principal do rio das Velhas e a do serro de Seborabuçú, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território".

Os nomes mencionados nesta nota e na carta de sesmaria só podem ser identificados por quem tem conhecimentos mais minuciosos da geografia da região do que os que se obtém pelo estudo dos mapas existentes. É certo, porém, que poucos anos depois da volta de Borba Gato para a região, o nome de Sabarábussú tinha sido introduzido, mas que tão pouca significação se ligava e ele que logo ficou abreviado em "Sabará", que assim mesmo só se conservou para o rio em cuja foz foi situado o arraial.

No termo de 17 de julho de 1711, elevando o arraial a vila com o nome oficial de Vila Real de N. S. da Conceição, o sítio é descrito como sendo "neste Arraial a Barra de Sabará". Por seu lado a serra ficou, em data que não se pode o momento determinar, recrismada com o de "Piedade", que ainda conserva. Numa descrição de um mapa da Capitania de Minas, que apresentei há tempos a este Instituto e que saiu publicada no segundo volume de sua Revista e que parece ter sido escrito entre 1717 e 1721, o nome Sabará só aparece com aplicação ao rio, sendo, porém, mencionado um Riacho da Prata, que talvez recorde a suposta descoberta de Borba Gato com a sua prata dourada.  ver mais


    Registros relacionados
1350. Atualizado em 28/10/2025 11:00:39
1°. Os “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru
1550. Atualizado em 30/10/2025 18:33:08
2°. Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa”
Julho de 1550. Atualizado em 28/10/2025 16:16:26
3°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III*
2 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
4°. Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila"
10 de dezembro de 1682, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:17
5°. Consulta do Conselho Ultramarino sobre o pedido feito por Luís Lopes de Carvalho para levantar uma fábrica de ferro
Luiz Lopes de Carvalho fez a petição a V. A. por este Concelho em que representava que ele está de caminho para o Rio de Janeiro, para dai fazer viagem as minas de prata de Çorocaba, de que V. A. foi servido faze-lo administrador, e levar em sua companhia ao Padre Frey Pedro de Sousa a sua custa para fazer as experiências necessárias nas ditas minas, e se saber se são de rendimento, capaz de se beneficiarem; e que perto será está a serra de Birassuyaba, em a qual ele suplicante descobriu uma mina de ferro e dela trouxe uma pedra que mandou fundir por Antonio Castanho, morador no lugar do Cabaço, de que tirou ferro, do qual mandou obrar um cutelo que apresentou ao Concelho; e porque quer levantar fábrica para fundição dele em dita serra, termo da vila de Çorocaba, o que será conveniência das rendas reais de V. A. em razão dos quintos que há de pagar.

Parece a V. A. lhe faça mercê conceder licença para que possa levantar a dita fábrica, e que os primeiros cinco anos não pague os quintos que é obrigado a pagar; pelos muitos gastos que há de fazer com os mestres e obras da oficina, e que passado o dito tempo, pagará os quintos como é estilo.
1693. Atualizado em 24/10/2025 02:55:21
6°. Sabarabuçu
6 de março de 1701, domingo. Atualizado em 25/10/2025 15:40:53
7°. Ribeirão de Nossa Sra. de Moncerratte / Faz referencia a vários documentos interessantes, in-clusive arrematação de terras mineraes, presidida porBorba Gatto, a 6 de março de 1701, e sitas no Ribeirãode N. S. de Mont Serrate
Além das Minas Gerais dos Cataguás, descobriram-se outras por outros Paulistas o rio que chamam das Velhas; e ficam, como dizem, na altura de Porto Seguro e de Santa Cruz. E estas são a do ribeiro do Campo, descoberta pelo sargento-mor Domingos Rodrigues da Fonseca; a do ribeiro da roça dos Penteados; a de Nossa Senhora do Cabo, da qual foi descobridor o mesmo sargento-mor Domingos Rodrigues, a de Nossa Senhora de Monserrate; a do ribeiro do Ajudante; e a principal do rio das Velhas é a do serro de Sabarabuçu, descoberta pelo tenente Manuel Borba Gato, paulista, que foi o primeiro que se apoderou dela e do seu território.
1711. Atualizado em 25/02/2025 04:45:17
8°. Ouro
Serra Ibirasojaba, distante a oito dias da vila de Sorocaba e 12 de são paulo. Muita prata na serra de Seboraboçu (40 léguas da vila de OutúUm pouco de história. André João Antonil (1649- 1716) em "Cultura e Opulência do Brasil" de 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia “que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distancia que separava essa localidade da villa de S. Paulo. ” [Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (1711) p. 141; 142 p. 145]
19 de setembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:39
9°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)
4 de outubro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 28/07/2025 05:20:25
10°. Distância Sorocaba-São Paulo/SP
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
11°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com




  André João Antonil
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1826
Atualizado em 31/10/2025 09:21:53
Falecimento de Diogo de Toledo
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (2): Diogo de Toledo Lara e Ordonhes (74 anos), José Arouche de Toledo Rendon (70 anos)
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Antonil
1 de agosto de 1837, sexta-feira
O editor ao público

O defunto Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes possuía um livro, que estimava tanto, que não o tinha entre os outros na sua estante, mas sim na gaveta pequena de uma comoda. Pediu-lhe muitas vezes, que o desse á biblioteca, hoje publica, ao que nunca se pode resolver mesmo dando outros, era tanto a estimação em que o tinha. Procurou-se o livro pois desde o começo do ao de trinta, algum tempo depois da morte do mesmo conselheiro, e não se descobrindo no Rio de Janeiro recorreu-se a seu irmão, e herdeiro, o General Arronches em São Paulo, o qual contestou que não lhe havia sido remetido. [Página 11 do pdf]

Há três anos pois que, segundo ordens, se fizeram pesquisas em Lisboa, aonde em fins do ano passado se encontrou um exemplar, declarando possuidor, que não venderia por cem mil cruzados, tal é a estimação, em que o tem! Mas como homem generoso permitiu que se copiasse.

No mesmo tempo destas pesquisas em Lisboa, escreveu ao Porto ao celebrado sábio antiquário português João Pedro Ribeiro, o qual depois de várias contestações asseverando o mal resultado das suas indagações, por fim escreveu, e a sua carta chegou com o manuscrito, declarando o nome de quatro pessoas, que possuíam exemplares, e entre eles o nome de um major, há pouco chegado ali do Rio de Janeiro; quem sabe se não é o do defunto conselheiro! Acrescentando que por sete mil e duzentos réis talvez se obteria um exemplar, e que o livro fora proibido no tempo de El-Rei D. João V pelo governo português.

Este livro é pois a Cultura e Riqueza do Brasil, etc. etc. etc., no ano de 1711. Do título inferirão os leitores quanto ele é útil a todos os estudiosos de economia política, e em geral a todos os Brasileiros, que ali acharão a certeza de que o seu abençoado país já então era a mais rica parte da América em quanto a procutos rurais.

É este raríssimo e interessante livro que se reimprime, contentando-se o editor com a glória, que lhe toca, de quase ressuscitar uma joia tão preciosa. Rio de Janeiro, 1 de agosto de 1837. [Páginas 12 e 13 do pdf]ver mais




  André João Antonil
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1 de agosto de 1837, sexta-feira
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Antonil
•  Cidades (4): Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Diogo de Toledo Lara e Ordonhes (1752-1826), José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834)
•  Temas (1): Ouro
    Registros relacionados
8 de novembro de 1711, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:55:21
1°.
“Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
O editor ao público

O defunto Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes possuía um livro, que estimava tanto, que não o tinha entre os outros na sua estante, mas sim na gaveta pequena de uma comoda. Pediu-lhe muitas vezes, que o desse á biblioteca, hoje publica, ao que nunca se pode resolver mesmo dando outros, era tanto a estimação em que o tinha. Procurou-se o livro pois desde o começo do ao de trinta, algum tempo depois da morte do mesmo conselheiro, e não se descobrindo no Rio de Janeiro recorreu-se a seu irmão, e herdeiro, o General Arronches em São Paulo, o qual contestou que não lhe havia sido remetido. [Página 11 do pdf]

Há três anos pois que, segundo ordens, se fizeram pesquisas em Lisboa, aonde em fins do ano passado se encontrou um exemplar, declarando possuidor, que não venderia por cem mil cruzados, tal é a estimação, em que o tem! Mas como homem generoso permitiu que se copiasse.

No mesmo tempo destas pesquisas em Lisboa, escreveu ao Porto ao celebrado sábio antiquário português João Pedro Ribeiro, o qual depois de várias contestações asseverando o mal resultado das suas indagações, por fim escreveu, e a sua carta chegou com o manuscrito, declarando o nome de quatro pessoas, que possuíam exemplares, e entre eles o nome de um major, há pouco chegado ali do Rio de Janeiro; quem sabe se não é o do defunto conselheiro! Acrescentando que por sete mil e duzentos réis talvez se obteria um exemplar, e que o livro fora proibido no tempo de El-Rei D. João V pelo governo português.

Este livro é pois a Cultura e Riqueza do Brasil, etc. etc. etc., no ano de 1711. Do título inferirão os leitores quanto ele é útil a todos os estudiosos de economia política, e em geral a todos os Brasileiros, que ali acharão a certeza de que o seu abençoado país já então era a mais rica parte da América em quanto a procutos rurais.

É este raríssimo e interessante livro que se reimprime, contentando-se o editor com a glória, que lhe toca, de quase ressuscitar uma joia tão preciosa. Rio de Janeiro, 1 de agosto de 1837.
1826. Atualizado em 30/10/2025 05:13:43
2°. Falecimento de Diogo de Toledo
O editor ao público

O defunto Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes possuía um livro, que estimava tanto, que não o tinha entre os outros na sua estante, mas sim na gaveta pequena de uma comoda. Pediu-lhe muitas vezes, que o desse á biblioteca, hoje publica, ao que nunca se pode resolver mesmo dando outros, era tanto a estimação em que o tinha. Procurou-se o livro pois desde o começo do ao de trinta, algum tempo depois da morte do mesmo conselheiro, e não se descobrindo no Rio de Janeiro recorreu-se a seu irmão, e herdeiro, o General Arronches em São Paulo, o qual contestou que não lhe havia sido remetido. [Página 11 do pdf]

Há três anos pois que, segundo ordens, se fizeram pesquisas em Lisboa, aonde em fins do ano passado se encontrou um exemplar, declarando possuidor, que não venderia por cem mil cruzados, tal é a estimação, em que o tem! Mas como homem generoso permitiu que se copiasse.

No mesmo tempo destas pesquisas em Lisboa, escreveu ao Porto ao celebrado sábio antiquário português João Pedro Ribeiro, o qual depois de várias contestações asseverando o mal resultado das suas indagações, por fim escreveu, e a sua carta chegou com o manuscrito, declarando o nome de quatro pessoas, que possuíam exemplares, e entre eles o nome de um major, há pouco chegado ali do Rio de Janeiro; quem sabe se não é o do defunto conselheiro! Acrescentando que por sete mil e duzentos réis talvez se obteria um exemplar, e que o livro fora proibido no tempo de El-Rei D. João V pelo governo português.

Este livro é pois a Cultura e Riqueza do Brasil, etc. etc. etc., no ano de 1711. Do título inferirão os leitores quanto ele é útil a todos os estudiosos de economia política, e em geral a todos os Brasileiros, que ali acharão a certeza de que o seu abençoado país já então era a mais rica parte da América em quanto a procutos rurais.

É este raríssimo e interessante livro que se reimprime, contentando-se o editor com a glória, que lhe toca, de quase ressuscitar uma joia tão preciosa. Rio de Janeiro, 1 de agosto de 1837. [Páginas 12 e 13 do pdf]




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Outubro de 1962
Atualizado em 31/10/2025 09:21:53
Boletim Geográfico*
•  Cidades (4): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (2): Ouro, Serra de Jaraguá
Boletim Geográfico
Data: 1962
Página 483




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PARANHOS, Paulo. A passagem bandeirante pelo Caminho Velho das Minas. Gerais. Revista da ABRASP, nº 11, 2005
2005. Atualizado em 26/10/2025 00:15:04
Relacionamentos
 Cidades (8): Cuiabá/MT, Mogi das Cruzes/SP, Paraty/RJ, Passa Quatro/MG, Pindamonhangaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (16) Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), André de Leão, Anthony Knivet (1560-1649), Ascenso Ribeiro, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Basílio de Magalhães (25 anos), Brás Cubas (1507-1592), Francisco de Assis Carvalho Franco (13 anos), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira Botafogo (1540-1627), Luiz Martins, Martim Correia de Sá (1575-1632), Orville Derby (48 anos), Pero Lobo, Thomas Cavendish (1560-1592), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (5): Cataguazes, Ouro, Rio Paraíba, Rio São Francisco, Serra da Mantiqueira

Registros mencionados (4)
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas* [19975]
1596 - Expedição de Martim Correia de Sá [23868]
14/10/1597 - D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas [20090]





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1711
Atualizado em 31/10/2025 09:21:54
O jesuíta André Antonil estabeleceu o procedimento para o plantio da cana-de-açúcar: “roça-se, queima-se e a limpa, tirando-lhe tudo o que pode servir de embaraço”
•  Temas (2): Açúcar, Jesuítas




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1962
Atualizado em 31/10/2025 09:21:54
A idade do ouro no Brasil
•  Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Ouro Preto/MG, Sabará/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Manuel Nunes Viana, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687)
•  Temas (3): Assassinatos, Guerra dos Emboabas, Ouro
A Idade do Ouro no Brasil
Data: 1962
Créditos: C. R. Boxer
Página 90
    Registros relacionados
20 de setembro de 1687, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:20:36
1°.
Assassinato de Pedro de Sousa Pereira
Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos (...)
Dezembro de 1708. Atualizado em 11/04/2025 03:00:49
2°. Nomeação de Manuel Nunes Viana*
Ao fim de 1708, portanto, os emboabas tinham completo controle sobre duas das três principais áreas de mineração, e os paulistas, desmoralizados, se haviam retirado para o distrito do Rio das Mortes. Não tinham sofrido muitas baixas, mas haviam perdido muito de sua "vergonha", e rosnavam terríveis, embora inúteis ameaças de vingança.

Na derradeira semana de dezembro de 1708, os chefes emboabas e baianos reuniram-se em Cachoeira do Campo, onde proclamaram formalmente Manuel Nunes Viana como governador interino de toda a região mineira, até a ocasião em que o governo da metrópole pudesse enviar funcionários normalmente constituídos. Viana aceitou o posto exibindo certa relutância (11) mas passou a agir como se fosse o representante legal da Coroa. Organizou seus partidários em três milícia e fez uma séria de nomeações civis e militares para agradar seus principais aderentes. Nesse número incluíam-se alguns homens que tinham o que só se pode chamar registro criminoso notável, mesmo para aquele meio rude e turbulento.

Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos, segundo os cálculos de Antonil (12). Bento do Amaral Coutinho, às vezes apresentado como irmão de Francisco, e outras vezes como seu sobrinho, mas que provavelmente não seria uma coisa nem outra, também se havia refugiado na região mineira depois de cometer um assassínio singularmente... [p. 90]
2 de março de 1803, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:19
3°. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) visita o “buraco da prata”




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6 de novembro de 2022, domingo
Atualizado em 31/10/2025 09:21:55
André João Antonil, pt.wikipedia.org
•  Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP




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O NASCIMENTO DE GUARAPIROCABA, urublues1.blogspot.com
3 de junho de 2018, domingo. Atualizado em 22/08/2025 07:48:34
Relacionamentos
 Cidades (4): Antonina/PR, Curitiba/PR, Morretes/PR, Paranaguá/PR
 Pessoas (2) Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
 Temas (4): Caminho de Curitiba, Geografia e Mapas, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Suptrabu

Registros mencionados (1)
01/01/1653 - Mapa* [25780]





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1898
Atualizado em 31/10/2025 09:21:56
Antonil
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (1): Ouro


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