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Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros 2009. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31 Relacionamentos • Cidades (9): São Vicente/SP, Teodoro Sampaio/SP, Florianópolis/SC, Iguape/SP, Botucatu/SP, Itapeva/SP, Paranaguá/PR, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA, Peabiru/PR • Pessoas (2) Ulrico Schmidl (1510-1579), João Ramalho (1486-1580) • Temas (23): Geografia e Mapas, Rio Itapocú, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Caminho do Mar, Abangobi, Biesaie, Kariesseba, Tupinambás, Caminhos a Iguape, Schebetueba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Reino Villa, Tupiniquim, Rio Paranapanema, Rio Amambahy, Rio Uruguai, Habitantes, Descobrimento do Brazil, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Cayacangas ![]()
Atualizado em 28/10/2025 03:50:58 “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (21): Afonso Sardinha, o Velho, Antônio de Macedo (ou Saavedra), Antonio Ruiz de Montoya, Brás Cubas, Domingos Luís Grou, Fernão Cardim, Francisco Ramalho Tamarutaca, Gregório Ramalho, Hans Staden, Isac Dias Carneiro, Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador", José de Anchieta, Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Pero Correia, Pero Lobo, Piqueroby, Simão de Vasconcelos, Ulrico Schmidl Temas (51): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay ![]() Data: 2008 Créditos: Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SPPágina 259
• 1°. Envio de Diogo Leite Quanto aos caminhos que partiam do planalto ou passavam por Piratininga, o mais importante deles, sem dúvida, foi o Peabiru, que significa “caminho pisado” (pe= caminho de gente + apyrun= amassado). Através de ramais, ligava as várias regiões do litoral – fluminense, paulista, paranaense e catarinense – com um tronco principal que ia ao Paraguai, chegando provavelmente até a Bolívia, como mostra o trabalho de Chmyz & Sauner, que retomou o traçado de Maack. A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.] Este percurso foi feito também por um grupo português, por ocasião da viagem de Martim Afonso de Sousa, relatada no diário de Pero Lopes. Percorreram-se 115 léguas, gastando dois meses entre ida e volta, passando por “montanhas mui grandes”. 17 de agosto de 1531, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • 2°. Diário de Pero Lopes O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. [p. 62] 1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 • 3°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonso de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa. Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte. 22 de maio de 1532, domingo. Atualizado em 11/10/2025 02:40:37 • 4°. Os navios de Martim Afonso e seu irmão Pedro Lopes parte de São Vicente com destino a Portugal Em maio de 1532, o capitão mandara de volta a Portugal seu irmão para prestar contas ao rei do que viram e descobriram, sobretudo das novidades que lhe deram alguns castelhanos que viviam em Santa Catarina “de mujto ouro e prata q’ dentro no sertão avia”, tendo trazido “mujtas mostras do q’ diziam”. Outubro de 1532. Atualizado em 25/02/2025 04:46:49 • 5°. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo* O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação. Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63] 10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09 • 6°. Martim Afonso concede sesmarias Entretanto, este não foi o espírito da sesmaria implantada no Brasil. O que havia de comum entre as duas era apenas a existência de uma terra sem aproveitamento, inexplorada. A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta], alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serra de Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente. Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passada em Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e Antonio Rodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes nesta terra” e Pedro Gonçalves, homem d´armas da expedição vicentina. 1543. Atualizado em 24/10/2025 02:34:41 • 7°. Bras Cubas funda aí uma casa de misericórdia, primeiro estabelecimento do gênero criado no Brasil Pelas dificuldades de escoamento da produção local, Brás Cubas comprou terras no outro extremo da ilha, chamada pelos indígenas de Yguaguaçu-pe. De posse desta nova área, construiu, em 1543, junto ao outeiro de Santa Catarina – atual colina de Montserrat –, uma igreja dedicada à Nossa Senhora da Misericórdia e um hospital denominado Todos os Santos. Segundo Fr. Gaspar, daí veio o nome da futura vila de Santos. Agosto de 1549. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00 • 8°. Pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmaria* A sesmaria doada a Pero de Góes era vasta, começando no litoral, no rio Jurubatuba, próximo à atual Piaçaguera, subia a serra, alcançando um rio da banda norte [Anhemby/Tietê], indo até um pinhal na banda do campo do Guapé [localização incerta],alcançando o caminho que vem de Piratininga [caminho velho do mar], passando pela serrade Taperovi, na serra do Mar, até chegar no rio de São Vicente536.Se o proprietário não a utilizasse no prazo de dois anos, o donatário poderia “dar aoutras pessoas que as aproveitem”, rezava o termo de doação537. Esta cessão foi passadaem Piratininga, a 10 de outubro de 1532, sendo testemunhas João Ramalho e AntonioRodrigues, “línguas desta terra já de quinze e vinte annos estantes n’esta terra” e PedroGonçalves, homem d’armas da expedição vicentina. Tal doação Pero de Góes perdera o original e em agosto de 1549 pediu ao capitão Antônio de Oliveira que lavrasse um novo termo “verbo ad verbum” e que foi passado no livro 1º de Cartas de Sesmarias (Ap. MARQUES, id., p. 267). 1550. Atualizado em 13/09/2025 04:31:42 • 9°. Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden) 1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • 10°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado" Em 1551, o jesuíta Pero Correia foi buscar, no médio Tietê, a nove dias de viagem de Piratininga, um português que vivia numa aldeia Tupi “como índio”. Para além deste limite, habitavam os Kaingang, que na época eram também chamados de Bilreiros. Na direção Sudoeste, o território se expandia pela margem esquerda do Tietê, por onde devia passar um dos ramais do Peabiru, que era o grande caminho indígena que ligava o Paraguai ao litoral atlântico, como se verá mais à frente. 1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • 11°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei: hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo 10 de junho de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29 • 12°. Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos. “(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159] 15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • 13°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada Mesmo alguns considerados de nobre estirpe, como o genovês Paulo Dias Adorno, não se comportou dignamente, tendo que fugir para a Bahia com um certo Affonso Rodrigues, “por um homizio [homicídio] que lá fizeram [em São Vicente]”. Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”. 1554. Atualizado em 25/02/2025 04:47:17 • 14°. Carta Entusiasmado, Nóbrega escreveu a Dom João III, manifestando desejo de evangelizar os povos do interior. Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela. A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. “(...) somente lhe darei alguma conta desta capitania de S. Vicente, onde a mayor parte residimos, por ser ella terra mais aparelhada para a conversão do Gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os Christãos, e é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações; há muitas gerações que não comem carne humana, as mulheres andam cobertas, não são cruéis em suas guerras, como estes da costa, porque somente se defendem; algumas têm um só principal, e outras cousas mui amigas da lei natural, pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta capitania nos proveu de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta capitania nos occupamos mais que nas outras (Carta para El-Rei D. João (1554), CN, p. 144-145). [Página 160] 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • 15°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160] 15 de agosto de 1554, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29 • 16°. Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra Esta descrição parecia referir-se aos Carijó, que viviam em terras de Castela, e que se mostravam propensos ao cristianismo, como diziam as notícias que chegavam a São Vicente: Veio cá um principal destes índios, que chamam carijós, que é senhor daquela terra, com muitos criados seus, e não veio senão a buscar-nos para que vamos a suas terras a ensiná-los. Diz-nos sempre que lá vivem eles como animais sem saber as coisas de Deus. E afirmo-lhes que é bom cristão, muito discreto, que nenhuma coisa tem de índio. [Páginas 159 e 160] 8 de junho de 1556, sexta-feira. Atualizado em 08/06/2025 04:11:13 • 17°. Carta do padre jesuíta Luís da Grã a Inácio de Loyola Por estar próxima (Jurubatuba) ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo. 7 de abril de 1557, domingo. Atualizado em 07/04/2025 22:27:26 • 18°. Geribatiba ficava a seis passos de Piratininga Por estar próxima ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo. Anchieta confirma esta dimensão de “guerra santa” feito pelos karaíba, que pregavam a destruição da missão e a morte dos padres: A maior parte destes (...) fez outras moradas, não longe daqui [talvez Ururay], onde agora vivem, porque ultra [além] de eles não se moverem nada às coisas divinas, persuadiu-lhes agora uma diabólica imaginação. Que esta igreja é feita para sua destruição, na qual os possamos encerrar e aí, ajudando-nos os portugueses, matar aos que não são batizados, e aos já batizados, fazer nossos escravos. No mesmo relato, afirma que, no sertão andava um outro karaíba, venerado “como um grande santo” e “onde quer que vai, o seguem todos, e andam de cá para lá, deixando suas próprias casas”. E que, ao retornar da guerra que iam ter contra seus inimigos, haveria “de destruir esta igreja [de Piratininga]”. 2 de setembro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 02/09/2025 07:05:54 • 19°. Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga” Se há consenso de que esta aldeia seria do cacique Tibiriçá, há controvérsias quanto à sua localização. É possível que Piratininga fosse um local mais próximo ao Tietê, “junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”, onde os jesuítas, mais tarde, pediriam a Martim Afonso uma gleba de terra. “(...) somente se podia pedir a Martim Afonso de Sousa sete ou oito léguas (38,6km) de terra para o colégio de Piratininga; e as mais convenientes (...) eram a começar no porto que agora chamam Piratinim, junto de uma lagoa, pelo Rio Grande (Tietê) abaixo, à mão esquerda”. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54). 5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • 20°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação. Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63] 10 de julho de 1562, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12 • 21°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados. Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros. 16 de abril de 1563, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39 • 22°. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45] 1567. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41 • 23°. Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” Um documento sobre a demarcação das terras de Brás Cubas, de 1567, confirma esta localização na foz do Tamanduateí: “[a propriedade] começará a partir pela banda oeste que vae daí [ao] caminho de Piratininga (...) sempre pelo dito caminho assim como vae passando o rio Tamanduateí e daí corta direito sempre pelo dito caminho que vae a Piratininga que está na borda do rio Grande [Tietê] que vem do Piquiri [no atual Tatuapé] e ai vae correndo direito para o sertão” (Livro de Sesmarias, v. 1, p. 54). 1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22 • 24°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios. Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário. Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho. 1575. Atualizado em 24/10/2025 02:52:10 • 25°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) Maniçoba Apesar desta proposta inicial de catequese itinerante, houve tentativa de uma missão sedentária, que ocorreu, talvez devido à distância, em Maniçoba, aldeia tupi que ficava no caminho para o Paraguai. Como já foi assinalado atrás, o objetivo de Nóbrega era atingir a terra dos Carijó; e por isso, sua primeira experiência missionária no planalto foi junto a esta aldeia, chamada também de Japiúba, que ficava provavelmente à beira do ramal do Peabiru, que ligava Piratininga ao Paranapanema. Foi para lá que Nóbrega se dirigiu, ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo. Esta aldeia ficava a 50 léguas (330 km) de Piratininga no dizer de Pero Correia. Um jesuíta anônimo, certamente Quiricio Caxa, afirmava que ela estava “junto de um rio donde se embarca para os Carijós [Guarani]”. Como demonstrei em minha pesquisa anterior, este rio deveria ser o Paranapanema e não o Tietê, como desejaram os defensores da tese de que esta aldeia estaria onde hoje se encontra a cidade de Itu. É possível que este ramal seguisse o traçado proposto por Chmyz, costeando o Tietê, passando por Carapicuíba, Barueri e Araçariguama, para alcançar Itapetininga, Itapeva, Itararé, adentrando-se para a região do Paraná (CHMYZ, I. & SAUNER, Z., Nota prévia sobre as pesquisas arqueológicas no vale do rio Piquiri. Dédalo, v. 13, 1971, p. 16-17). [Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 180 do pdf] 1583. Atualizado em 25/02/2025 04:39:05 • 26°. Jesuítas, estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga Em 1583, por ocasião da passagem do visitador dos jesuítas, o Pe. Cardim escrevia que estiveram no aldeamento de “Nossa Senhora dos Pinheiros da Conceição”, a uma légua de Piratininga, onde “os índios os receberam com muita festa como o costumam, mandando de sua pobreza”. Como o aldeamento estava apenas se iniciando, a vida ali era mais simples e sem a estrutura que se formou em outros aldeamentos cristãos. Embora não haja relatos desta época, é possível que os indígenas vivessem como no aldeamento da capitania do Espírito Santo, descrito pelo Pe. Rodrigues: Todos os dias, em amanhecendo, se tange as Ave Marias de pela manhã e daí a pouco à missa, que acabada se lhes ensina adoutrina na sua língua. E depois vai cada um a seu serviço. (...) à cinco horas da tarde se torna a tanger o sino à doutrina a que acode a gente que se acha pela aldeia, e se lhe ensina a doutrina com a outra parte do Diálogo, que contém a declaração dos sacramentos. Finalmente à boca da noite saem os meninos em procissão, da porta da igreja até à cruz, cantando algumas orações e encomendando as almas do fogo do purgatório. Como os padres não viviam nesses aldeamentos, a catequese devia ser feita de forma itinerante ou por um catequista devidamente preparado. As casas, que agora abrigavam famílias nucleares, eram construídas em volta de um pátio, onde havia a igreja e a cruz, como se vê ainda hoje na aldeia de Carapicuíba, uma das poucas que manteve a estrutura original. Quanto ao vestir, os indígenas seguiam os padrões ocidentais, como escrevia este mesmo missionário: As mulheres quando hão de ir à igreja, ou hão de aparecer diante de gente, vestem-se mui decentemente, convém a saber, com uma camisa ou hábito bem feito, cerrado, largo e comprido até o chão; os cabelos são compridos enastrados [trançados] com suas fitas, e nas mãos suas contas de rezar. Os homens andam com o vestido que podem, mas na igreja e pelas festas muitos deles se tratam à portuguesa. Embora vivessem de “sua lavoura de mantimentos que plantam e semeiam, de caça, de pescaria e criações” prestavam também serviço aos colonos. “Servem [além do] mais aos moradores em suas fazendas; e para isso se põem com eles por soldada [salário], por certos meses, por seu estipêndio [trabalho], conforme os regimento de S. M. [Sua Majestade]” . 14 de setembro de 1583, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:08 • 27°. “Manuel Fernandes, homem branco, antigo morador de São Paulo, estava no sertão com uma forja com os gentios, devendo ser castigado. Porém, a denúncia era infundada, porque o martelo e a bigorna estavam na casas dele e os foles estavam com seu cunhado, Gaspar Fernandes” Em 1583, houve também o caso de Manoel Fernandes, ferreiro na vila. Tendo se desentendido por algum motivo, levou seus instrumentos de trabalho para a casa do irmão, escondendo-os. Sem ter os trabalhos do ferreiro, algumas pessoas da vila o denunciaram junto ao Conselho, acusando-o de ter fugido para o sertão junto a alguma comunidade indígena, levando a forja e as ferramentas, o que resultava em “muito prejuízo para terra”. Indignados, os vereadores logo determinaram aos oficiais que “mandassem ao meirinho com um escrivão após ele e o trouxessem prezo e lhe dessem o castigo conforme ele merecesse”. ["Os Tupi de Piratininga. Acolhida, resistência e colaboração", 2008. Benedito A. G. Prezia] 17 de março de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 • 28°. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”. E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados. O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. 26 de março de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 • 29°. Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui” Por ocasião da ameaça de ataque à são Paulo, os camaristas escreviam: “(...) que se ponha gente na ambuaçava na aldeia de Caiapurui [Carapicuíba]”. 9 de abril de 1590, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 • 30°. Ataque tem a intenção de tomar o caminho do mar A situação era tão crítica que foi solicitada ajuda ao capitão-mor, em Santos, para enviar homens e munições “com mta brevidade”, pois, segundo as informações passadas pelos índios cristãos e pelos espias, estes inimigos deveriam chegar pelo caminho do mar. E confirmavam que a única solução para estes conflitos era “cada hun ir buscar o seu remédio”, isto é que se escravizassem estes insurgentes. [ACSP, 9.04.1590 (v. 1, p. 393).] 11 de abril de 1590, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 • 31°. “República” O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros). Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”. [Página 352] 15 de abril de 1590, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:31 • 32°. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio A partir de 1590, inicia-se um novo período de confrontos, a ponto de a Câmaraconvocar pessoas que estavam refugiadas no sertão, por terem cometido crimes e outros delitos, “porquanto o gentio estava já junto nas frontras e era certeza vir já marchando con grande guerra”. “(...) todos os homiziados e apelados [os que tiverem processo] q’ na dita villa houver ou ai estiverem por quoallquer cauzo (...) que aparesão e venhão a dita vila com suas armas para ajudaren a defender do nosso gentio. 7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 • 33°. Por terem matado Domingos Grou O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590). Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400. Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401. Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403. O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. 7 de julho de 1590, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:38:32 • 34°. O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homens brancos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Pinheiros”. Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte. Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito. O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político. [Páginas 352 e 353] 16 de fevereiro de 1591, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:05 • 35°. Guerra Como a vila continuava em sobressalto e vulnerável, em 16 fevereiro de 1591 os camaristas determinaram, como forma de proteger a população, que quando houvesse rebate de guerra [toque do sino] as mulheres e filhos dos homeis q’ viven fora nos aravalldes [arrabaldes, isto é, nas fazendas] e dos que estavão auzentes [da vila] se recolhião [recolhessem] ao alpendre da igreja e andavão desaguazalhados no q’ hera mto aperto e desenquietação [e] q’ suas mercês devião de mãdar alarguar esta serqua per fora de maneira q’ aja espaso p a q’ fique a gente aguazalahada e aja espaso pa pelejaren. Por esta redação, parece que os muros já não estavam em condições de dar proteção e a solução mais rápida era fazer uma cerca para que, entre esta proteção e a igreja, onde havia um alpendre, houvesse “espaso pa pelejaren”. E convocavam um mutirão para concluir a obra. [Página 354] 15 de junho de 1591, sábado. Atualizado em 15/06/2025 02:06:00 • 36°. “Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos” Estes ataques não impediram que os colonos continuassem suas incursões pelo sertão. Além do Vale do Paraíba, foram escravizar os Tupi do médio Tietê, em Pirapitingui, na região de Itu, onde mataram muitos e trouxeram outros cativos (15.06.1591). 15 de agosto de 1593, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:36:00 • 37°. Proibido ir ao sertão Com o tempo e com as entradas escravistas, o clima entre os indígenas do sertão mostrava-se cada vez mais conflitivo, não só entre os Tupi, como também entre os Guaianá/Guaizanazes e Maromomi. Isto explica a proibição da Câmara, em agosto de 1593, quando determinou q’ se não fose a tera [terra] dos guaramimis [Maramomi] e goianazes por aver pa iso muitas rezõis e por se não alevantaren com os [Tupi] do sertão [que] estavão alevantados e a mais vozes. 5 de dezembro de 1593, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:41:02 • 38°. Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas Como a situação continuava tensa, em dezembro de 1593, os camaristas de São Paulo, juntamente com os de Santos e Itanhaém, reuniram-se para preparar uma estratégia de guerra, como resposta ao último ataque dos Tupi de Mogi. Estes haviam morto, na região do Jaguari, o grupo de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grou. Desta vez, não era boato, mas um fato real, pois, Gregório Ramalho, filho de Vitório Ramalho e sobrinho de Antônio Macedo, juntamente com Manoel, índio cristão de São Miguel, que deviam ter escapado do ataque, juraram sobre os “sãtos avãgelhos” dizer a verdade. Além destes chefes de bandeira, mais oito colonos foram mortos, tendo sido levados muitos Tupiães que haviam sido escravizados no Sul de Minas. Afirmavam que Tamarutaka, irmão de Macedo, estava desaparecido, e sua morte seria confirmada mais tarde. Assim, os dois filhos do velho caudilho morriam nesta expedição. Neste mesmo dia, foi reunida uma assembléia popular que decidiu pela guerra contra o “gentio de Bongi [Mogi]” 1414. Esta foi, seguramente, a última grande ofensiva dos Tupi do Paraíba e do médio Tietê contra os moradores de Piratininga, numa tentativa de expulsão dos invasores portugueses do planalto. Alguns destes indígenas foram aliciados pelos colonos para participarem de expedições escravistas, como foi aquela comandada por Domingos Grou e Antonio Macedo, que em 1593 penetrou o sertão do Paraíba, onde aparecia o nome de Manoel, “índio espião [cristão] de são miguel, irmão de fernão de sousa”. 1639. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10 • 39°. “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) A ligação do litoral do Rio de Janeiro com o planalto de Piratininga foi assinalada por Montoya, quando descreveu a vila de São Paulo, com suas comunicações terrestres, sendo que um caminho vinha “desde o rio Ginero, abrindo-se um trecho de mato, mas isso repugna muito aos de São Paulo”. Certamente era o trecho que atravessava a Serra do Mar, na forte súbita da Serra das Araras. [Conquista espiritual..., [1639] 1985, p. 125.] 1 de janeiro de 1647, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:39:56 • 40°. Raposo Tavares estivera em Portugal Sugerem Chmyz & Maack haver mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema, encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: “Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, até a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.” 15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:15 • 41°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: “Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.” 1672. Atualizado em 23/10/2025 17:12:24 • 42°. Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671) A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados. 1740. Atualizado em 25/02/2025 04:39:00 • 43°. “De Itu ao Rio grande não se encontram facilmente os Caiapós, a que por outro nome chamam Bilreiros, porque com grande dificuldade passam o Rio grande, e chegaram tão perto de S. Paulo, que tocaram o sino da Igreja de Jundiaí, com cujo som aterrados fugiram” Havia também o caminho que mais tarde levou a Cuiabá e que foi chamado de “estrada dos Bilreiros”. Segundo um relato anônimo do século XVIII, este caminho é o caminho ordinário e viagem, que fazem os Paulistas (...) que alguns dizem-se poder fazer todo por terra de S. Paulo para o Cuiabá (...) e de Itu caminhar para o Rio Pirachicaba aberto caminho pelo mato. Em quatro dias se pode chegar ao Campo de Aracoarara [Araraquara], daí ao Nordeste levando a mão esquerda a mata do Rio Tietê, chegasse ao rio Grande, julgam alguns será caminho de um mês; mas outros julgam que feito o caminho e abatidos os pastos, que são altos, com fogo, em menos de dias se fará esta viagem. Passado o rio Grande, seguia até o ribeirão Guacuri, depois tomava o rio Verde, entrando pelo rio Pardo, até chegar às terras de Cuiabá. [Páginas 67 e 68] 6 de maio de 1758, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:39:18 • 44°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre 8 de abril de 2023, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18 • 45°. Caminho de São Tomé, hoje chamado Peabiru: Sorocaba-Paranapanema
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9 1952. Atualizado em 31/10/2025 00:47:57 Relacionamentos • Cidades (18): Barueri/SP, Boituva/SP, Cananéia/SP, Embu das Artes/SP, Iguape/SP, Itapetininga/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Guaçu/SP, Mogi Mirim/SP, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Piedade/SP, Registro/SP, Salvador/BA, São Bernardo do Campo/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (30) Afonso d´Escragnolle Taunay (76 anos), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alfredo Ellis Júnior (56 anos), Álvaro Luís do Valle, Américo Vespúcio (1454-1512), André de Leão, Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Ascenso Ribeiro, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Diogo Botelho, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Giovanni Mã de Agostini, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), João Lourenço Rodrigues (83 anos), Joaquim de Sousa Mursa (1828-1893), Júlio Prestes de Albuquerque (1882-1946), Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Preto (1559-1630), Nicolau Barreto, Orville Derby (1851-1915), Pandiá Calógeras (1870-1934), Pero Lobo, Rodrigues Alves (1848-1919), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Washington Luís Pereira de Sousa (83 anos), Duarte da Costa (1505-1560) • Temas (36): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bairro Itavuvu, Boigy, Caminho até Cananéa, Caminho do Piquiri, Caminhos até Piedade, Carijós/Guaranis, Estrada Real, Ferrovias, Guayrá, Guerra de Extermínio, Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Pelourinhos, Peru, Piqueri, Pitanguy, Quilombos, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Mboy, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Serra de Paranapiacaba, Temiminós, Tordesilhas, Tropeiros, Villeta, “George Oetterer”, Caaguacu, Caminho do Mar, Rio da Ribeira, o Isubay ![]() • 1. “South America America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1690 Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco. E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf]
• 2. Mapa “America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1692 Como atribuir tanta importância a este nome Gaibug, quando Coronelli faz nascer o São Francisco ou Parapitinga (?) na serra da Gualembaga, atravessar o grande lago de Parapitinga, recebendo como afluentes o Guabiole cujo tributário principal é o Inaya, o Lacarchug, o Parachai e o Gretacaig! Eis uns nomes bárbaros, dificílimos de identificação com qualquer dos topônimos da bacia de São Francisco. E quanta coisa mais fantasiosa existe neste de Coronelli! No centro do Estado do Paraná coloca um grande lago de onde sabe o rio Latibagiha (provavelmente o nosso Tibagy) afluente do Paranápanema. Não se menciona a existência de São Paulo, o perfil do nosso litoral está erradíssimo e assim por diante. [Páginas 723 e 724 do pdf]
• 3. Observações sobre Balthazar Fernandes 28 de agosto de 2025
Mapa “Sobre o Itinerário de Ulrich Schimidel”, de Reihnard Maack 1952. Atualizado em 30/10/2025 16:58:42 Relacionamentos • Cidades (10): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) João Ramalho (1486-1580), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (20): Abangobi, Biesaie, Caminho até Cananéa, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos a Iguape, Curiosidades, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Reino Villa, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Schebetueba, Serra de Ibotucatu, Tupinambás, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda ![]()
A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro 1 de março de 1936, domingo. Atualizado em 31/10/2025 04:12:50 Relacionamentos • Cidades (3): Apucarana/PR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP • Pessoas (6) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Garcia de Moguér, Francisco Pizarro González (1476-1541), José Cataldino (1571-1653), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (11): Atibajiba, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Guayrá, Redução Santo Thomé, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi ![]()
Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells 1912. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Cananéia/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Araraí, Cacique Tayaobá (1546-1629), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Luis de Sousa, 4º senhor de Beringel (f.1577) • Temas (17): Caciques, Guayrá, Jesuítas, Léguas, Música, Ouro, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Caminho do Mar, Fortes/Fortalezas, Caminho do Peabiru, Portos, Tordesilhas, Caminho até Cananéa, Rio da Prata, Santa Catarina, Montanhas ![]() • 1. Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609 26 de novembro de 1609 Fundação de Guayrá - Capitão D. Antonio de Añasco, tenente-general do Governador e Chefe de Justiça nas províncias do Paraguai e Río de la Plata por Sua Majestade, comanda o Capitão Pedro García e qualquer outro juiz de Guayrá; que não saiam ou mandem fazer malocas, viagens, nem entrem em nenhuma para a província de Iparanapané; porque sua redução ao PP está comprometida com eles. José Cataldino e Simón Maceta, da Companhia de Jesus, a quem irão e farão vir com a ajuda necessária; nem permitirão que nenhum soldado ou vizinho os perturbe com doenças que estão indo para a mita. E porque nosso povo fez cara de defesa de pessoas sem proteção humana, eles também se voltaram contra eles porque cudicia cega os Srs. e os leva a tanta confusão. E por fazer guerra de dois lados, o inimigo, nesta mesma época e até anos antes, incitou nossos portugueses que estão nas minas de São Paulo, a cerca de sete e cinquenta léguas das cidades de Guairá, a voltar para casa desses índios. como se fossem soldados para levá-los à força e por engano para trabalhar algumas minas que aquela cidade tem e embora alguns se defendam com seus arcos e flechas; [Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609. Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells. Páginas 153 e 154]
• 2. Anual da Província do Paraguai, Chile e Tucumán, dirigida pelo Padre Provincial Diego de Torres ao Padre Geral de Santiago do Chile 5 de abril de 1611 "Ouvi notícias nesta estrada de que o povo de Tivagiva não é tão numeroso quanto se pensava; mas souberam de inúmeras outras nações e muitos caciques saíram delas e pediram que fossem para suas terras, entre outros um muito poderoso chamado Taiaoba, senhor de muita gente, mandou chamar Padre Melgarejo cujo padre governava aquela nação. O Padre o convidou a dizer-lhe para ir ver Tivagiva com ele, ou enviar pessoas para lá para levá-lo para sua terra, e esperar que tudo isso seja reduzido com a partida deste padre. Eu notei que chegou a Tivajiva, e eles estão em uma grande cidade."
Mapa "Carta esferica de la confederacion Argentina y de las Republicas del Uruguay y del Paraguay" 1853. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Curitiba/PR • Pessoas (1) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560) • Temas (13): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estrada de Pequeri, Geografia e Mapas, Maracayú, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Torres, Rio Iguassú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Rio Ypané ![]()
Atualizado em 28/10/2025 04:45:16 Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777 Cidades (8): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Simão Bueno da Silva Temas (31): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Cavalos, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Eupabay / Etapufick, Gentios, Geografia e Mapas, Loreto, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Rio do Turvo, Rio Itanguá, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pinheiros, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Santa Catarina, Serra de Ibotucatu, Vale do Anhangabaú, Ybitirembá ![]() Data: 1836 Créditos: bdlb.bn.gov.br/ acervo/ handle/ 20.500.12156.3/432531Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777.(.288.(rio sorocaba(.276.(.282.(.282.
• 1°. Carta ao governador Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, tratando da expedição de conquista de um quilombo, comandada por Simão Bueno da Silva e Inácio Cabral da Cunha, e sugerindo a captura de 30 bororos em Goiás, para ajudar no serviço. • 2°. rio sarapui
Provincia del Guayra convertida por los jesuitas y destruítda por los Mamelucos Portugueses 1769. Atualizado em 14/04/2025 02:59:58 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (8): Geografia e Mapas, Lagoa Dourada, Lagoas, Minas de Tambó, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa de Las Missiones Padre José Quiroga 1749. Atualizado em 14/04/2025 02:51:58 Relacionamentos • Cidades (4): Araçariguama/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Sorocaba/SP • Temas (23): Apoteroby (Pirajibú), Atibajiba, Caminho do Mar, Caminhos até Cuiabá, Charruas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianás, Guayrá, Jesuítas, Payaguás, Piqueri, Porto dos Patos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pepiry, Rio Pirapo, Rio Uruguay-Pitá, Tordesilhas ![]()
Carta Geografica del Bresil 1740. Atualizado em 13/07/2025 00:03:55 Relacionamentos • Cidades (4): Guaratuba/PR, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (21): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoas, Potiguaras, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Torres, Rio Guarahúba, Rio Guaratuba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Virigi, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Temiminós, Tupinambás, Tupiniquim ![]()
Portugalliae et Algarbiae Regna cum Confinibus Hispaniae Provinc. simul vero peculiari Mappa Brasiliae Regnum in America Meridionali, cujos ora maritima Regem Portugalliae Dominum veneratur et Promogenito Regio Infanti prope dicata floret, recentissima delineatione publici juris facta 1735. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (10): Encarnação, Geografia e Mapas, Lagoa Dourada, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Trópico de Capricórnio, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
“Lettres Édifiantes Et Curieuses Écrites Des Missions Étrangères Par Quelques Missionnaires De La Compagnie De Jésus, Paris” 1734. Atualizado em 14/04/2025 03:07:31 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bituruna/PR, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Cacique Tayaobá (1546-1629), Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (37 anos) • Temas (22): Aldeia de Tabaobi, Bacaetava / Cahativa, Baia e río do Repayro, Bituruna, vuturuna, Encarnação, Geografia e Mapas, Guayrá, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Minas de Tambó, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iguassú, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pepiry, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Serra de Ibituruna, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Le Paraguay. Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (1697-1782) outubro de 1733. Atualizado em 16/07/2025 04:47:56 Relacionamentos • Cidades (2): Cotia/Vargem Grande/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Cacique Tayaobá (1546-1629), Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville (36 anos), Luís Castanho de Almeida (1904-1981) • Temas (23): Aldeia de Tabaobi, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Encarnação, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Minas de Tambó, Nossa Senhora de Montserrate, Rio Amambahy, Rio Anhemby / Tietê, Rio Britida, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Taquari, Rio Tibagi, São Filipe, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa Typus geographicus, Chili, Paraguay Freti Magellanici &c de Alonso de Ovalle (1601-1651), Nicolás del Techo (1611-1685) e Erben Homann 1733. Atualizado em 24/10/2025 21:49:48 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Guaratuba/PR, Itanhaém/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Cacique Tayaobá (1546-1629), Nicolas del Techo (1611-1680) • Temas (13): Abangobi, Aldeia de Tabaobi, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoa Dourada, Lagoas, Rio Guaratuba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Virigi, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim ![]()
Atualizado em 28/10/2025 03:50:57 Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande Cidades (18): Apiaí/SP, Araçariguama/SP, Bituruna/PR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Pitanga/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Temas (43): Abangobi, Abayandava, Bituruna, vuturuna, Cachoeiras, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho Itú-Sorocaba, Caminho velho, Cristãos, Diamantes e esmeraldas, Encarnação, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Jardim Itanguá / Manchester, Lagoa Dourada, Lagoas, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Luz, Ouro, Piqueri, Registro de Animais, Rio Apiay, Rio Capitininga, Rio Guapeí, Rio Itararé, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Mboy, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Pirapo, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Tamanduatei, San Xavier del Yupabay, Serra de Ibituruna, Serra de Ibotucatu, Vila de Nossa Senhora da Ponte, Ybitirembá ![]() Data: 1700 Créditos: 01/01/1700
• 1°. YBIANGI, o pico icônico do sul do Brasil, altamontanha.com* Junho de 2020 Considerando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional. Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola. Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi. Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?. A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas? Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia. ver mais
• 1°. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata
Mapa de Johann Baptist Homann 1720. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\c1122.txt, Sorocaba/SP • Temas (11): Geografia e Mapas, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Sabarabuçu, San Xavier del Yupabay, Trópico de Capricórnio, Ybitiruzú ou Ybiangui, Rio São Francisco ![]()
Atualizado em 28/10/2025 04:45:17 Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk Cidades (8): Angra dos Reis/RJ, Itanhaém/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP Pessoas (1): Cacique Tayaobá Temas (20): “o Rio Grande”, Aldeia de Tabaobi, Cariós, Eupabay / Etapufick, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Pories, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itanhaém, Rio Paraná, Rio Parnaíba , Rio Sorocaba, San Xavier del Yupabay, São Filipe, Tapuias, Tupinambás, Tupiniquim, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() Data: 1710 Créditos: Pieter Schenk
• 1°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)
Carte du Paraguay, du Chili, du Detroit de Magellan &c. Dressée sur les descriptions des PP. Alfonse d´Ovalle, et Nicolas Techo, et sur les relations et memoires de Brouwer, Narbouroug, Mr. de Beauchesne &c. 1703. Atualizado em 24/10/2025 21:49:48 Relacionamentos • Cidades (6): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Nicolas del Techo (1611-1680) • Temas (12): Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoa Dourada, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guaratuba, Rio Virigi, Trópico de Capricórnio, Tupiniquim, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa “America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1692. Atualizado em 30/10/2025 16:01:37 Relacionamentos • Cidades (7): Ararapira/PR, Cananéia/SP, Paranaguá/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP, Bituruna/PR • Pessoas (1) Vincenzo Maria Coronelli (42 anos) • Temas (13): Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Lagoa Dourada, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, Serra de Ibituruna, Trópico de Capricórnio, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
“South America America Meridionale”, Vincenzo Maria Coronelli 1690. Atualizado em 28/10/2025 08:48:36 Relacionamentos • Cidades (4): Apucarana/PR, Bituruna/PR, Cananéia/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Vincenzo Maria Coronelli (40 anos) • Temas (18): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Encarnação, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Huybay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Uruguai, Sabarabuçu, Serra de Ibituruna, Trópico de Capricórnio, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa Amerique Meridionale, Nicolas & Guillaume Sanson 1683. Atualizado em 30/10/2025 10:52:12 Relacionamentos • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Sebastião/SP, São Vicente/SP • Pessoas (1) Nicolas Sanson (1600-1667) • Temas (6): Caminho do Peabiru, Geografia e Mapas, Guayrá, Rio Iguassú, Trópico de Capricórnio, Tupinambás ![]()
Carte antique du Brésil en Amérique du Sud par Pierre Duval, publié à Paris 1682. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Pierre Du Val (64 anos) • Temas (7): Geografia e Mapas, Pories, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, São Filipe, Trópico de Capricórnio, Rio da Prata ![]()
Mapa “Imagem nova e precisa de todo o Brasil” de Johann Blaev 1680. Atualizado em 31/10/2025 08:48:30 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Itanhaém/SP, Mongaguá/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (2) Joan Blaeu (1596-1673), Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (24): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Maria Leme da Silva, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cariós, Encarnação, Eupabay / Etapufick, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Itanhaém, Rio Paraná, Rio Paranapanema, São Filipe, Tupiniquim, Ugna, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui, Capitania de São Vicente ![]()
Mapa de John Ogilby 1671. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04 Relacionamentos • Cidades (11): Angra dos Reis/RJ, Bertioga/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (2) John Ogilby, Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (15): Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Aldeia de Tabaobi, Encarnação, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Una, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay 1670. Atualizado em 25/02/2025 04:45:40 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP, Passo Fundo/RS • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (15): Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Aldeia de Tabaobi, Atibajiba, Encarnação, Geografia e Mapas, Guaianás, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoa Dourada, Lagoas, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Anhemby / Tietê, Rio Una, Tupiniquim, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Mapa de Nicolas Sanson 1667. Atualizado em 31/10/2025 12:46:57 Relacionamentos • Cidades (8): Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Itapetininga/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Nicolas Sanson (67 anos) • Temas (24): Abangobi, Aldeia de Los angeles, Atibajiba, Biesaie, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Holandeses no Brasil, Itapeva (Serra de São Francisco), Pernaguá, Rio Iniambis, Rio Itanhaém, Rio Paraná, Rio Taquari, Rio Tepotiata, São Filipe, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Atualizado em 28/10/2025 05:39:43 “Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck Cidades (9): Ararapira/PR, Bertioga/SP, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Cacique Tayaobá, Joan Blaeu Temas (12): Aldeia de Tabaobi, Babitonga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoa Dourada, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, S Miguel do Ybituruna, Ugna, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() Data: 1662 Créditos: 01/01/1662
Mapa de Pierre Du Val (1619-1683) 1657. Atualizado em 30/10/2025 04:50:42 Relacionamentos • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Nicolas Sanson (57 anos), Pierre Du Val (39 anos) • Temas (8): Caminho do Mar, Geografia e Mapas, Pories, Rio Paraná, Rio Sorocaba, São Filipe, Trópico de Capricórnio, Tupinambás ![]()
Mapa Le Paraguayr, Le Chili, La Terre, et les Isles Magellanicques 1656. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (16): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Lagoa de Pernagua, Piqueri, Rio Iguassú, Rio Paraná, Rio Taquari, Rio Tepotiata, Taiati (São Francisco Xavier), Trópico de Capricórnio ![]()
“Do lado espanhol” 1628. Atualizado em 31/10/2025 06:21:45 Relacionamentos • Cidades (3): Londrina/PR, Sorocaba/SP, Assunção/PAR • Pessoas (5) Antonio Ruiz de Montoya (33 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (82 anos), Francisco Diaz Tanho (n.1593), Nicolas del Techo (17 anos) • Temas (23): Aldeia de Tabaobi, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Cemitérios, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Tambó, Missões/Reduções jesuíticas, Peru, Piqueri, S Miguel do Ybituruna, São Miguel das Missões, Taiati (São Francisco Xavier), Ybitirembá, Ybitiruzú ou Ybiangui, Redução Santo Thomé, Rio Corumbataí ![]()
Atualizado em 28/10/2025 07:00:16 Carta do padre José Cataldino ao provincial padre Diogo de Torres Cidades (1): Sorocaba/SP Pessoas (2): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José Cataldino Temas (2): Caminho do Peabiru, Estradas antigas ![]() Data: 1661 Créditos: 01/01/1661
• 1°. Mapa de Pierre Du Val (1619-1683) 1657 • 2°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI 1863 Eis o que em 1613 o padre José Cataldino escrevia a este respeito ao provincial padre Diogo de Torres: "Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamam pay Zumé, e não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade. Dizem pois os nativos anciãos, e os caciques principais, que tem por certíssimo, por tradição derivada de pais a filhos que o glorioso apóstolo São Thomé veio á suas terras do lado do mar do Brasil, e que atravessando o rio de Tibaxiva (onde eles e seus antepassados moravam) então povoadíssimo de nativos, foi passando por seus campos ao rio Haybay, e que dai foi ao rio Piquirí, donde não sabem aonde foi. Nas cabeceiras deste rio, dizem os nativos, se acham pisadas do glorioso santo impressas em uma penha, e o caminho pelo qual atravessou estes campos está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos, e asseguram que as penhas por onde vem este caminho estão abertas, deixando no meio um caminho igual ao mesmo chão, afirmam terem-o eles mesmos vistos." ver mais
• 1°. Descobrimento do Brasil. Por Daniel Neves Silva, em historiadomundo.com.br (data da consulta)
“Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:15:32 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Duarte Peres, Francisco de Sousa (1540-1611), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Diaz de Guzman (53 anos) • Temas (26): Cachoeiras, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Colinas, Guaranis, Guayrá, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Paiaguás, Peru, Piqueri, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iniambis, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Trópico de Capricórnio ![]()
• “Europeus e Indígenas - Relações interculturais no Guairá nos séculos XVI e XVII”. Mestrado de Nádia Moreira Chagas, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - MESTRADO 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Chegada junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 20:40:09 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (64 anos) • Temas (12): Atibajiba, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
• Misiones y sus pueblos guaraníes, 1962. Guilherme Furlong 1 de janeiro de 1962, segunda-feira (...) Já era o mês de junho de 1610 quando voltaram ao rio Paraná e continuaram ao longo do rio, rio acima, até chegarem ao seu poderoso afluente, o Paraná-pané, que corre de leste a oeste, ficando a 23° de latitude sul. Este rio era o limite norte do território então conhecido pelos colonizadores. Os espanhóis naquela época chamavam toda essa área, no extremo norte, e perto do Paraná, Tebajiba, Pirapó e Guairá. [Páginas 102 e 104]
Mapa de América del Sur desde el Ecuador hasta el Estrecho de Magallanes, 1607. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1607. Atualizado em 24/10/2025 04:15:13 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Laguna/SC, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Cacique Tayaobá (61 anos), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco de Sousa (67 anos), Ruy Diaz de Guzman (48 anos) • Temas (27): Apoteroby (Pirajibú), Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Estreito de Magalhães, Fortes/Fortalezas, Geografia e Mapas, Guayrá, Maniçoba, Ouro, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Sorocaba, Rio Taquari, São Filipe, Tordesilhas ![]() Sobre o Brasilbook.com.br |