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Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970 1970. Atualizado em 24/10/2025 02:37:06 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616) • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Pindamonhangaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Temas (17): Anhumas, Caminhos até Ypanema, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Guerra de Extermínio, Pela primeira vez, Quilombos, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra, Dinheiro$, Rio Anhemby / Tietê, Ouro, Jesuítas, Piratininga, Ambuaçava, Curiosidades Fontes (0 de )
• teste1. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho 1540 Em São Paulo, moradia à rua Direita, então ainda sem denominação. A referência é clara na petição que frei João de Carvalho prior do Convento de Nossa Senhora do Carmo de Santos, vindo a São Paulo, fez ao juiz Manuel Fernandes. E do qual consta: "desse juramento a pessoas antigas e sem suspeitas para declararem o caminho de Piratininga que vinha da vila velha de Santo André". João Maciel e Pascoal Dias depuseram que o caminho vinha de Santo André pelo curral que foi de Aleixo Jorge, penetrava à ponte do Tabatinguera, seguia direito pela rua onde estava o mosteiro dos Padres da Companhia, passava pelas portas que foram de Afonso Sardinha, Rodrigo Álvares, e Martim Afonso (Tibiriça elucida monsenhor Silveira de Camargo) e ia sair no ribeiro (Tamamduateí) até o rio grande (Tietê). [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Páginas 604 e 605 do pdf]
• teste2. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 • teste3. Ata: em Santos "tupiniquins vem marchando" 13 de abril de 1590 O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Página 603 do pdf]
• teste4. Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias" 1 de julho de 1590 O Ataque arrasador - O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias".
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1953. Atualizado em 23/10/2025 15:57:15 • Família (10): Ana Camacho (cunhado , f.0), Antônia Quaresma (cunhado , 1505-1613), Caethana/Catharina Ramalho (cunhado), Domingos Afonso (cunhado), Domingos Luis Carvoeiro (cunhado , 1540-1615), Gonçalo Camacho (cunhado , 1525-1600), Jorge Ferreira (cunhado , 1493-1591), Luís Alvarez (filho), Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566), Pedro Cubas (cunhado , 1538-1628) • Cidades (11): Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Cubatão/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP • Temas (14): “o Rio Grande”, Almotacel, Capitania de Santo Amaro, Cemitérios, Ermidas, capelas e igrejas, Ipiranga, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Piqueri, Rio Tamanduatei, Santa Ana das Cruzes, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Vila de Santo André da Borda Fontes (0 de )
• teste1. Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias 1515 Lopo Dias. Nascido em Portugal. Foi um dos povoadores de Santo André, onde consta das atas a sua existência nos anos de 1555 e 1558, e onde foi casado, em primeiras núpcias, com Beatriz Dias, que, com discrepância nas tradições e nas opiniões dos linhagistas, se supõe filha de João Ramalho ou de Tibiriçá. Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro. Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes. Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros: AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou. C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347]
• teste2. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho 1540 Rodrigo Álvares, qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios, era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. [Páginas 302 e 303] § 1. Bartolomeu Camacho. Se fosse casado com filha de Jerônima Dias e neta materna de João Ramalho, como quer uma das tradições colhidas pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), deveria ter existido no terceiro quartel do século XVI e estender-se em ramos apreciáveis somente nas proximidades de 1600. Melhor, invertendo as gerações, genro de João Ramalho e sogro de Jerônima Dias, como informa o padre Guilherme Pompeu, que se considerava seu quinto e não quarto neto; e, consequentemente, de existência presumível no segundo quartel do século XVI. Só por si, a opinião do Creso parnaibano é de muito maior valor no caso de que as tradições que chegaram até já muito deformadas ao tempo do general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834). A circunstância de não se achar na documentação da época nenhuma referência ao nome de Bartolomeu Camacho, longe de infirmá-la, vem dar-lhe maior força. E o que é decisivo é o fato de se terem registrado nas atas da câmara de São Paulo, nada menos de três vezes, informações genealógicas referentes a diversos dos seus netos, as quais, embora não lhe mencionem o nome, convergem todas nele, pelo apelido Camacho dos diferentes ramos (II, 192, III, 18 e 127). Bartolomeu Camacho foi, portanto, um dos genros de João Ramalho, embora Silva Leme, depois de admiti-la, haja repudiado essa afirmação. E a pre-paulistana com quem casou, se não foi de outro leito de João Ramalho, pode ter sido Antonio Quaresma, referida no testamento do pai, da qual Silva Leme não descobriu o estado. Antes ou depois desta teve outra mulher, conforme as citadas informações, - Talvez se possa identificar Bartolomeu Camacho com algum dos que na mesma época, tendo esse prenome, foram conhecidos outros apelidos, de que temos notícia. (V. Antunes, Carrasco e Gonçalves). Apesar da nebulosidade em que fica o seu nome, nele entroncam as mais antigas famílias paulistas, e é por uma de suas mulheres que quase todas elas se prendem a João Ramalho e aos tupiniquins de Piratininga. Embora talvez nascido no litoral, os seus filhos e netos, principalmente as filhas e netas, muito contribiram para o povoamento das primeiras vilas do campo. Foram suas filhas: A) Fulana Camacho. Creio que casou com Baltazar Nunes. Esta foi mãe de Paula Camacho e creio que de Gaspar Nunes e de Isabel Nunes, e sogra de João Maciel e Pedro Martins. Ao contrário do que dizem Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e S. Leme, segundo os quais Paula Camacho veio casada de Portugal com João Maciel, este declarou que era casado na capitania com filha de povoador ("Reg.", I, 14 e 183). B) Fulana Camacho. Casou com Jerônimo Dias. Era meia irmã da precedente, conforme informação de Matias de Oliveira. Foi mãe de Ana Camacho e sogra de Domingos Luis Carvoeiro. C) Ana Camacho. Casou com Domingos Afonso. Irmã inteira da precedente. D) Maria Camacho. Casou depois de 1560 com Cristóvão Diniz. E) Beatriz Camacho. Casou cerca de 1573 com Francisco Farel. F) Fulana Camacho. Casou com Fernão Álvares. Foi a mãe de Antonio Camacho, Esperança Camacho, José Álvares e Apolonia Domingues. G?) Fulana Camacho (F?). Casou primeira vez com Fernão Abreu ou Álvares, e segunda vez com Francisco Maldonado. H) Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Páginas 317, 318 e 319] Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 375 e 376]
• teste3. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia 25 de janeiro de 1555 1. Bartolomeu Gonçalves. "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição da fundação de Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos foi o único ferreiro da capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual, em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Braz Cubas grande sesmaria em Santos. Assumiu mestre Bartolomeu considerável importância, depois de morto, em quase todas as questões de Santos. Tem-se também na história e na genealogia, até do planalto. Foi ele o mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra, e não teria sido exclusivamente magistral o seu parentesco com esses e outros povoadores do planalto. [p. 375 e 376]
• teste4. Possível casamento 1559 Gonçalo Camacho. Em 1588 morava em São Paulo (I, 345) e de 1590 a 1593 esteve no sertão na bandeira de Macedo e Grou (1, 476). Segundo a tradição alcançada pelo general José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), foi casado com Jerônima Dias, filha de Lopo Dias. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), no começo de seus estudos, admitiu essa tradição. Mais tarde, porém, passou a considerar Gonçalo Camacho como natural de Viana, irmão de Paula Camacho e casado em Santos com filha de Jorge Ferreira. As hipóteses dos dois casamentos em rigor não se excluem, pois eles poderiam ser subsequentes. Admitirei, portanto, ambas. Também admito a de que fosse ele irmão de Paula Camacho. Mas, para admitir a de naturalidade no reino, seria preciso verificar se Bartolomeu, casado ou viúvo, trouxe do reino filha, casada ou viúva, e os dois netos. Gonçalo Camacho deixou geração em Santos, como diz Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 317, 318 e 319]
• teste5. Rodrigo Alvares obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (Fazenda do Jatan) 1 de janeiro de 1570 Rodrigo Álvares. Qualificado às vezes como piloto e uma como mestre de navios. Era ferreiro. Estabeleceu-se em Santos cerca de 1540 e casou com Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu Gonçalves. Participou de guerras contra os tamoios e os franceses. Teve muitas terras em Santos, por herança e por compra, vindo a ser sua quase todas as que tinham sido do sogro e outras. Passou a residir em São Paulo, onde já tinha roças no Tatuapé. Em 1570, alegando os serviços prestados e ter mulher e filhos, obteve do capitão-mór Jorge Ferreira sesmaria dessas terras (fazenda do Jatan), que, pela margem direita do ribeirão Tatuapé iam até o rio Grande, e, por este acima, até um outeiro, em que, dizia ele, dividiam com as de Braz Cubas (Piquerí?) - Foi nas vizinhanças dessas terras que mais tarde Jerônimo Leitão concedeu sesmarias aos nativos e a João Ramalho. - Até o ano de 1588, Braz Cubas não perturbou o domínio e posse a Rodrigo Álvares no Jatan. Nesse ano, em que os seus negócios eram geridos pelo filho e procurador, Pedro Cubas, iniciou Braz Cubas, contra ele, uma ação que ficou no ano seguinte paralisada, com despacho que mandava autor e réu exibirem seus títulos, a fim de se proceder à demarcação, enchendo-se primeiro a carta mais antiga, depois a outra. Faleceu Rodrigo Alvares em 1598, deixando os filhos:
• teste6. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570 Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo, foi eleito capitão dos nativos, assinando o respectivo termo. Anos depois, com outro morador também casado e chefe de família, tendo praticado na vila um assasínio, levou todos os seus para o sertão do Anhembí, entre os nativos rebelados, indo em 1570 reconciliá-lo o padre José de Anchieta [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 383]
• teste7. Sentença 17 de agosto de 1588 Até o ano de 1588, Braz Cubas não perturbou o domínio e posse de Rodrigo Álvares no Jatan. Nesse ano, em que os seus negócios eram geridos pelo filho e procurador, Pedro Cubas, iniciou Braz Cubas, contra ele, uma ação que ficou no ano seguinte paralisada, com despacho que mandava autor e réu exibirem seus títulos, a fim de se proceder à demarcação, enchendo-se primeiro a carta mais antiga, depois a outra. Faleceu Rodrigo Alvares em 1598, deixando os filhos: Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio. Clemente Álvares nasceu em Santos, onde foi inventariado o pai. Casou primeiro com Maria Gonçalves, falecida em 1599, filha de Baltasar Gonçalves; [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 302 e 303]
• teste8. Retorno julho de 1597 3. Domingos Afonso. Em 1597 morava em São Paulo, e foi casado com Ana Camacho, filha, creio, de Bartolomeu Camacho e Antonia Quaresma e neta materna de João Ramalho. O casal teve aqui chãos que haviam sido de Alvaro Eanes e que vendeu a Antonio de Siqueira. O mesmo, se não foi algum filho homônimo, morava em 1585 em São Vicente ou Santos (I, 281), esteve em São Paulo em 1597, na volta da bandeira de João Pereira de Sousa ("Inv.", I, 105), e aqui morou de 1600 a 1602; em 1600 foi almotacel, em 1601, procurador do conselho, e em 1602, qualificado como carpinteiro, foi membro de comissão de orçamento de Igreja. Creio que algumas filhas suas casaram com povoadores de São Paulo. [Página 297]
• teste9. “auto de concerto que fizeram os oficiais da câmara com Domingos Luiz e Luiz Alvares” para fazerem "corpo de igreja" e capela matriz. Obrigaram-se esses empreiteiros a executar “obra de taipa de pilão a razão de quatro reais o taipal, com tal condição que os taipaes fossem de cutelo ou pedaço para serem também contados.” 30 de maio de 1598 Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio.
• teste10. Pedro Cubas 1599 Luís Álvares (filho de Rodrigo Álvares). Natural de Santos. Casou com Antonia Gaga, que suponho filha de Henrique da Cunha. Era carpinteiro. Em sociedade com Domingos Luis Carvoeiro, contratou em 1598 a construção do corpo da igreja. No ano seguinte, Pedro Cubas deu andamento à reivindicação das terras do Tatuapé, alegando que o pai não prosseguira no feito por ter resolvido que Rodrigo Alvares as fruísse em vida. Luís Álvares então vendeu a Jorge Neto Falcão as benfeitorias do Tatuapé e os seus direitos em litígio. [Páginas 302 e 303]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1949. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14 • Família (9): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616), Beatriz Gonçalves (cunhado , n.1543), Caethana/Catharina Ramalho (cunhado), Domingos Luis Carvoeiro (cunhado , 1540-1615), Fernão d’Álvares (pai/mãe , n.1500), Luís Alvarez (filho), Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566), Pedro Cubas (cunhado , 1538-1628), Sebastião Fernandes Freire (cunhado) • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Carapicuiba/SP, Embu das Artes/SP, Itaquaquecetuba/SP, Itu/SP, Jundiaí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (20): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Canguera, Capitania de São Vicente, Cruzes, Dinheiro$, Engenho São Jorge dos Erasmos, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Morro do São Jerônimo, Pela primeira vez, Rio Geribatiba, Rio Tamanduatei, Santa Casa da Misericórdia, São Paulo de Piratininga, Senhor Bom Jesus, Taperovira, Vila de Santo André da Borda Fontes (0 de )
• teste1. Documento 7 de junho de 1545 Sentença que proferiu Bras Cubaz, e abaixo dela, Auto de demarcação de terras, e tudo diz assim: Braz Cubas Capitão, e Ouvidor com Alçada pelo Snr. Martim Afonso de Souza, Governador desta Capitania de São Vicente, terra do Brasil etc. Por esta minha carta de Sentença faço saber a todas as Justiças desta Capitania e a todas quaisquer outras, a que o caso com direito pertencer que perante mim em meu Juízo foram trazidos uns Autor sobre uma demarcação sobre umas terras entre partes Bartholomeu Gonçalves, e João Anes e Geraldo Aviz, todos moradores nesta Povoação de Santos em os quais Autor se agrava João Anes que por direito lhe pertencia um pedaço de terra nos oiteiros estão em vista desta Povoação que é junto do derradeiro Ribeiro que esta quando vão desta Povoação para São Vicente em aparelhando com a terra do dito João Anes, as quais terras estão já demarcadas, os marcos metidos por autoridade de Justiça, sendo-me assim trazidos os tais autos por ver que as partes estavam diferentes mandei acostas as cartas das dadas que todos três tinham por mã de Antonio do Valle, Escrivão da Câmara e assinadas por Antonio de Oliveira. Capm. que as tais dadas deu pelos poderes que do Snr. Governador tinha para dar, e com ter as tais cartas juntas aos autos mandei chamar o dito Capm. Antonio de Oliveira e o escrivão Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e os marcos fez por com Ambrosio Luis, Juiz Ordinário, e o Meirinho, - mandei aos sobreditos Antonio de Oliveira, e Antonio do Valle que ambos declarassem pelos juramento dos Santos Evangelhos em que puseram a mão que bem e verdadeiramente declarassem por onde deram as ditas demarcações, e isto sem verem as ditas cartas que passadas tinham aos sobreditos, os quais foram em uma canoa com o Escrivão dos Autos, e tomar a demarcação do que ambos disseram pelo que receberam e assinaram ambos o ql. auto sendo feito e assinado por eles mandei ajuntar aos autos e os mandei vir para mim com vista que por mim em pessoa foi feita em que fui ver a dita demarcação e sendo assim tudo vem visto por mim o dito feito com o m.s. que pelos autos achei julguei por sentença como se ao diante segue visto este feito e o que para eles se mostra as cartas etc. as cartas aqui acostadas, e os mais autos, e razões de todalas partes com o mais que pelos autos achei, e as mesmas diligências que mandei fazer com Antonio de Oliveira que foi Capm. que deu as terras com Antonio do Valle que as ditas cartas fez, e visto como as ditas terras da contenda estão já demarcadas, e a posse delas dada ao dito Bartholomeu Gonçalves possua sua terra assim como está demarcada p.r. sua carta de dada e seja sem custas. A qual sentença sendo assim publicada em minha audiência o dito Bartholomeu Gonçalves a pediu para sua guarda pela qual notifico a todos os juízes, e Justiças que em tudo etc. João Vieira Escrivão diante do Sr. Ouvidor a fez, e tirou do próprio feito, que fica em seu poder, e esta sentença deu a parte hoje 7 de junho de 1545 anos. Não faça dúvida ir sem selo por estar na Câmara da Vila de São Vicente. Braz Cubas. [Páginas 242 e 243]
• teste2. Documento 18 de maio de 1546 Abaixo da sentença vem o seguinte Depois disto aos 18 de maio de 1546 foi o Snr. Capm. com Francisco Vieira, Meirinho, e comigo Tabelião a meter marcos entre Joanne Anes, e Mestre Bartholomeu a requerimento do dito Mestre Bartholomeu os quais se pôs em cima de um marco que já estava talado por mão de Antonio de Oliveira que foi Capm., o qual marco está em o derradeiro regato que está indo deste Porto de Santos para São Vicente e foi posto outro por cima do Outeiro em quadra direito do outro, o qual é uma pedra grande que está deitada de seu nascimento, a qual foi feita por João Vieira uma cruz e logo pelo Oitr.° acima outro marco de pedra e talado que ali talou o dito João Vieira,e fez outra cruz em cima, e logo mais acima na roça que está cortada de novo ao pé de uma árvore grande que está em pé, foi posta pelo dito João Vieira outro marco com outra cruz, e pelo mato dentro ao pé de uma Maçaranduba grande sobre uma pedra que ai está deitada, uma cruz foi posta pelo dito João Vieira, e saindo do mato em uma roça nova do dito Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de uma enxada, que também foram dadas por marco do ... de demarcação ... onde demarcou Antonio Luis sendo o Juiz e ai sobre um marco grande de pedra ao pé de umas árvores secas e por verdade assinou aqui o Snr. Capm. e eu Diogo Alvares Tabelião que isto escrevi, digo onde está uma ... umas pancadas de enxadas foi posta uma cruz por mão do Snr. Capm. Braz Cubas. Notta: Braz Cubas assinou e o termo acaba em Capm. onde deixei claro,supus pontinhos não entendi ou estava roto o papel, o nome do Tabelião está em breve quje me parece dizer Diogo e é assim, D.°. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949. Página 243] Maria Fernandes, nasceu por volta de 1526, casou em Portugal ou na Capitania com Diogo Álvares, nascido por 1500 (que poderia ser viúvo em Portugal) falecido antes de 1550 e inventariado em São Vicente (Ordem do Carmo - ANRJ). Chamava-se Diogo Álvares (creio a mesma pessoa) um dos tabeliães dessa vila a 18 de maio de 1546 (RIHGSP, XLIV, 243). [Revista da ASBRAP nº 8. Povoadores de São Paulo: Antonio da Peña. H. V. Castro Coelho, consultado em 09.10.2022. Páginas 6 e 7 do pdf]
• teste3. Documento 31 de agosto de 1569 Saibam quantos ... que no anjo do nascimento de N. S. J. Christo de 1569 aos 31 dias do mês de agosto nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente que é Capitão e Governador por el Rei N. S. Martim Afonso de Souza nas pousadas de Rodrigo Alvares ferreiro ... apareceram partes de Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves e André Ribeiro e sua mulher Victoria Gomes Alves e Braz Gomes Alves, sapateiro e sua mulher Margarida Fernandes e João Pires, o Ruivo, todos moradores em esta vila de Santos, filhos e irmãos do Mestre do Bartholomeu que santa glória haja, e logo perante mim dito tabelião e das testemunhas disseram todos juntos e cada um por si que por falecimento de seu pai e sogro ficaram por seu falecimento no termo desta vila um oiteiro pequeno de terra que partia nas confrontações seguintes: De uma banda com terras que foram de André Botelho, e de outra banda com terras que foram de Manoel Chaves, que hora é Padre da Companhia de Jesus, e da outra banda com as terras que são da fazenda e dos Erasmos Esquetes, na qual terra e oiteiro eles sobreditos tinham cada um seu quintão que lhe cabia herdar por parte do dito seu Pai, e Sogro, e disseram que cada um deles vendiam, como de feito venderam desde dia para todo sempre a Rodrigo Alvares ferreiro, cunhado deles sobreditos, cada um o seu quinhão, por preço e quantia logo nomeado de quatro mil réis que cabia a cada um mil réis, os quais quinhões lhe vendiam assim e da maneira que o dito seu sogro e pai os tinha e possuía em sua vida e conforme a carta que dela tinha ... E eu Antonio Bicudo [Páginas 263 e 264]
• teste4. Documento 3 de setembro de 1571 Saibão quantos ... que no ano do nascimento de N. S. Jesus Christo de 1571 aos 3 dias do mês de setembro nesta vila do Porto de Santos Capitania de São Vicente de que é Capitão e Governador Martim Afonso de Souza ... nas pousadas de Bastião Freire que estão nesta dita vila, estando ele dito Bastião Freire e sua mulher Beatriz Gonçalves perante mim Tabelião e das testemunhas, logo por eles ambos marido e mulher foi dito que eles tinham e possuíam um pedaço de terras nestes Oiteiros que houveram por título de compra de Estevão Ribeiro morador em a Villa de São Vicente os quais houve de seu pai João Vaqueiro a qual terra ele dito Bastião Fernandes Freire ora vendia como de feito vendeu a Rodrigo Alvares seu cunhado ferreiro por preço e quantia de 12$000 a qual parte de uma banda com terras de André Botelho e de Manoel de Chaves, e da outra com terras dos órfãos filhos do Mestre Bartholomeu, e da outra parte com os tojucos, ou alagadiços, e da outra com o dito Rodrigo Alvares que tem e é meiro na dita terra que assim lhe vende, a qual lhe vende por virtude do título que tem da dita terra, assim e da maneira que se pela dita carta contém, que logo lhe entregou ... testemunhas que a tudo foram presente André Pires e André Mendes e Nicolau Gil ... disse a dita Beatriz Gonçalves que ela era muito contente e satisfeita de lhe dar o dito seu marido a dita terra e a outorgou ... a qual escritura eu Francisco Lopes tabelião (...) [Página 265]
• teste5. “confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” 4 de fevereiro de 1572 Saibam quantos ... da sobre dita era nesta vila de São Paulo de Piratininga Costa do Brasil de que é Capitão Governador por El Rey N. S. o Sr. Pedro Lopes de Souza etc. nas pousadas de Fernão D´Alves apareceram partes, Balthazar Gonçalves e Maria Alves e por ele foi dito a mim Tabelião que eles tinham, e possuíam um pedaço de terra que são junto da Vila de Santos que ficaram por morte e falecimento do pai dele dito Balthazar Gonçalves, ai a ele e suas irmãs e irmãos e que ele tinha ora vendido a sua parte que lhe coubera das ditas terras por direito e partilha a Rodrigo Alvares, seu cunhado por preço e quantia de vinte arrobas de assucar (...) o qual quinhão lhe vende com todas as entradas e saídas que lhe direitamente couber por partilha quando se partirem com os mais herdeiros a qual parte lhe vende toda assim e da maneira que se contém de dentro das confrontações que se contem na carta de data das ditas terras e quinhão que assim vende (...) e eu Tabelião ajudante e aceitante, que aceitei esta escritura de venda dos ditos vendedores em nome do dito comprador, por não estar presente (...) por a dita Maria Alvares ser mulher e não saber escrever rogou a Paulo Rodrigues que por ela assinasse, o que assinou por ela e como testemunha, e as mais testemunhas foram presentes - Salvador Pires, Diogo Vaz Riscado Avariannes, todos moradores na dita vila ... eu Pedro Dias tabelião na dita vila que o escrevi etc. [Páginas 264 e 265]
• teste6. Sentença 17 de agosto de 1588 • teste7. Documento 20 de março de 1589 • teste8. Título de Escritura 22 de dezembro de 1597 • teste9. Pedro Cubas 12 de dezembro de 1603 Depois de ser publicada esta sentença e estar Pedro Cubas entregue dos bens que se lançaram a terça e Capella, requereu aos 12 de dezembro de 1603 que porquanto ele tinha feito algumas benfeitorias nas terras que nomeara a dita Capella defronte desta Villa, assim de canaviais como bananais, e outras coisas de roças, pelo que requeria a sua mercê que a conta de 20$000, que a terça lhe ficara devendo que lhe houvesse por entregue, e dado as ditas terras que são três ilhas pequenas, e parte de terra firme - saber - Jerabati-Trindade e Aniquibe (...)
• teste10. Terras 3 de dezembro de 1633 (...) que o dito caminho que vinha de Santo André para Piratininga vinha do currau que foi de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande que está em Tobatingoara, e dai entrava pela vila, e vinha pela rua direita até onde está o Mosteiro dos Padres da Companhia e dai vinhah pela porta que foi de Afonso Sardinha, e daí pela rua que foi de Rodrigo Alvares e Martim Afonso, e dai, vinha sair agora do Ribeiro atravessando o Ribeiro de Anhangabai pelo mesmo caminho que hoje por ele se serve os moradores que moram daquela banda de Piratininga até defronte da barra de Piratininga aonde dava o Rio Grande. [Página 258]
Terras 3 de dezembro de 1633, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:36:29 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Aleixo Jorge (1580-1642), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Calixto da Motta (n.1591), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Brás Cubas (1507-1592) • Temas (8): “o Rio Grande”, Estradas antigas, Ponte Grande, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda Fontes (1 de ) • 1 fonte Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1 de janeiro de 1949, sábado
Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas 30 de maio de 1589, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:41 • Família (1): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616) • Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Aleixo Jorge (1580-1642), Brás Cubas (1507-1592) • Temas (9): “o Rio Grande”, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Pontes, Quatro Encruzilhadas, Rio Anhemby / Tietê, Vale do Anhangabaú, Tabatinguera Fontes (1 de ) • 1 fonte REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41)
“confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu” 4 de fevereiro de 1572, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03 • Família (9): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616), Baltazar Gonçalves, velho (cunhado , 1544-1620), Caethana/Catharina Ramalho (cunhado), Domingos Gonçalves, velho (cunhado), Fernão d’Álvares (pai/mãe , n.1500), Margarida Marques (pai/mãe , n.1505), Maria Alvares (cunhado , 1554-1628), Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566), Apolônia Vaz (cônjugue , n.1539) • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9): Baltazar Gonçalves, o moço (1544-1619), Baltazar Gonçalves, velhíssimo (f.1572), Domingos Luís Grou (1500-1590), Pedro Dias (f.0), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Salvador Pires (f.0), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589) • Temas (2): São Paulo de Piratininga, Degredados Fontes (5 de ) • 1 fonte “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4 15 de agosto de 1942, sábado Mas um dos arrolados por Silva Leme, Luiz Eanes, já era cidadão de São Paulo em 1572, ano em que, de seu casamento com Guiomar Rodrigues, de quem foi primeiro e não segundo marido, teve um filho homônimo.
• 2 fonte Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1 de janeiro de 1949, sábado
• 3 fonte Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura 1 de janeiro de 1952, terça-feira Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram. Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra. [Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com] Em verbete, Américo de Moura (1881-1953) descreve um Fernando Alvares, que comparece aqui e ali nas Atas da Camara de São Paulo em ajuntamentos, condenado ao degredo em 1572, revogado a pedidos já que era o único telheiro da vila. Aparentemente ainda morava em Santos em 1572 quando, “estante” em São Paulo em casa de Fernando Marques passou escritura ao cunhado Rodrigo Alvares. E termina: “Foi em casa dele que em 1572 Baltazar GONÇALVES e sua mulher Maria ALVES, estantes na vila, passaram escritura ao cunhado Rodrigo ALVARES, que não estava presente, de terras situadas em Santos, do espolio de Bartolomeu GONÇALVES. Creio que próximos laços de parentesco houvesse entre esses personagens e Fernando ALVARES”. [28481Clemente projetocompartilhar.org]
• 4 fonte “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido Avezedo Marques leu era CARASCO, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros
• 5 fonte Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com 11 de março de 2023, sábado
Documento 3 de Setembro de 1571, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03 • Família (3): Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566), Sebastião Fernandes Freire (cunhado), Beatriz Gonçalves (cunhado , n.1543) • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): André Botelho, Manoel de Chaves, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589) • Temas (1): Estevão Ribeiro "o Velho" Fontes (2 de ) • 1 fonte Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1 de janeiro de 1949, sábado
• 2 fonte “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira
Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta 20 de março de 1569, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:35:30 • Família (1): Caethana/Catharina Ramalho (cunhado) • Cidades (3): Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP • Pessoas (5): Alvaro Rodrigues, Catarina Gonçalves I, Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597) • Temas (2): Jeribatiba (Santo Amaro), Ybyrpuêra Fontes (0 de )
Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos 6 de Setembro de 1566, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41 • Família (2): Afonso Sardinha, o Velho (cunhado , 1531-1616), Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566) • Cidades (2): Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Sapateiro, Tabelião João Fernandes Fontes (2 de ) • 1 fonte Os Povoadores do Campo de Piratininga. Américo de Moura 1 de janeiro de 1952, terça-feira
• 2 fonte "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em 20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (4): Domingos Gonçalves, velho (cunhado), Gonçalo Camacho (cunhado , 1525-1600), Jorge Ferreira (cunhado , 1493-1591), Mestre Bartolomeu Gonçalves (sogro , 1500-1566) • Cidades (1): Lisboa/POR • Temas (8): Assunguy, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho Fontes (9 de ) • 1 fonte História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) 1 de janeiro de 1755, quarta-feira • 2 fonte Jornal Correio Paulistano 13 de outubro de 1854, sexta-feira
• 3 fonte “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
• 4 fonte “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior 1 de janeiro de 1969, quarta-feira A alcunha de "Carrasco", no ambiente vicentino de então, era designativa do ofício de "ferreiro". Pondo-se à margem a interpretação dada à alcunha de "Carrasco", o certo é que é Américo de Moura (1881-1953) em "Os Povoadores do Campo de Piratininga", escreve: "Um mestre Bartolomeu, cujo apelido era Carrasco, em 1560, era senhor de terras no planalto à beira do Jurubatuba, e em 1571 já era falecido, tendo deixado herdeiros. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página IV] Quanto a Bartolomeu Gonçalves, a mesma fonte, Américo de Moura (1881-1953), louva-se em Frei Gaspar (1715-1800), frisando: "Como se lê em Frei Gaspar, em nota à descrição d Santos, veio com Martim Afonso, e durante mais de vinte anos FOI O ÚNICO FERREIRO da Capitania, um mestre Bartolomeu, que primeiro se chamava Domingos Gonçalves, o qual em 1555, tendo mulher e filhas, obteve de Brás Cubas grande sesmaria em Santos". É certo que este "mestre dos primeiros ferreiros que transpuseram a serra" mudou o nome de batismo de tal forma que, diz Américo de Moura (1881-1953), "poderia disputar a Bartolomeu Antunes a identificação por mim suposta como Bartholomeu Camacho"... Entretanto, há entre os numerosos Fernandes, um Bartholomeu a que uo autor se refere como "um segundo Bartholomeu Fernandes que a História registra, possivelmente descendente em 1a. linha de seu homônimo reinol", como há, também, outro Bartholomeu Gonçalves, este mameluco, filho do Padre Adão Gonçalves (antes de entrar para a Companhia de Jesus), nascido em 1548, que entrou e faleceu na Companhia (Serafim Leite, História I, 576, 577, "Cartas" III, 191, 353). Américo de Moura (1881-1953) investigando a origem de Bartholomeu Fernandes não conseguiu descobri-la, mas atribuiu a ele e não à mulher o "nome CABRAL que aparece em sua descendência". Também, foi ferreiro e era analfabeto. O autor está em plena concordância com as melhores fontes, quando refere que o dito ferreiro "foi intimado e não ensinar seu ofício a um mameluco ou nativo de sua adoção". De fato, em 1579, intimaram-no "a não ensinar o oficio a um nativo que tinha em casa". E em 1580 (Américo de Moura, 1881-1953), a cominação foi mais forte: era ele obrigado a expulsar de casa o nativo Gaspar". Vê-se que não é fácil deslindar o caso do Mestre Bartholomeu: três pessoas distintas ou uma só, como pretende o Autor, com três nomes diferentes? [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página V] Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi. Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 1]
• 5 fonte Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1 de janeiro de 1992, quarta-feira • 6 fonte Memória Paulistana 1 de janeiro de 1992, quarta-feira • 7 fonte Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007 1 de janeiro de 2007, segunda-feira Além de Bartolomeu Carrasco, outro ferreiro foi trazido para a terra: o noviço Mateus Nogueira, acompanhando o padre Leonardo Nunes na aldeia do Colégio dos Jesuítas, na Vila de São Paulo, em 1559. O ofício ia sendo passado aos povoadores, mesmo que em pequena escala, o que preocupava as autoridades, visto que os indígenas, em contato com os brancos, poderiam aprender o manejo do ferro para a fabricação de armas, em substituição às rústicas que usavam, feitas de pedra, madeira ou osso.
• 8 fonte “Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”. Versão Corrigida 1 de janeiro de 2012, domingo • 9 fonte Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com 11 de março de 2023, sábado Sobre o Brasilbook.com.br |