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Versão latina de “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"). Jean de Laet (1571-1649) 1633. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Jean de Laet (62 anos) • Temas (2): Ouro, Rio Anhemby / Tietê ![]()
Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes outubro de 2001. Atualizado em 25/10/2025 05:49:07 Relacionamentos • Cidades (12): Araçoiaba da Serra/SP, Colônia do Sacramento/URU, Curitiba/PR, Itu/SP, Paranaguá/PR, Pindamonhangaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (15) André Fernandes (1578-1641), Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar (1795-1852), Ascenso Ribeiro, Balthazar Fernandes (1577-1670), Condessa de Vimieiro (1570-1646), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Lopes de Oliveira (1803-1857), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Jean de Laet (1571-1649), Luiz Matheus Maylasky (61 anos), Manoel Lopes de Oliveira (1818-1867), Pedro de Godói da Silva, Pedro de Miranda, Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) • Temas (24): Algodão, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Capitania de São Vicente, Cavalos, Córrego Supiriri, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Estrada de Ferro Sorocabana, Guayrá, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Mulas, Pelourinhos, Peru, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, São Filipe, Tordesilhas, Tropeiros
Atualizado em 28/10/2025 05:10:08 Genealogia Tropeira - Vol 2 Cidades (5): Itapetininga/SP, Paranapanema/SP, Botucatu/SP, Guareí/SP, Sorocaba/SP Pessoas (22): Albano José de Oliveira, Anna Luiza Clara de Barros, Antônio Correia Pinto de Macedo, Antonio Rodrigues de Oliveira, Baltazar Rodrigues Fam, Bárbara Garcia, Bárbara Garcia Leite, Cândido Barata Ribeiro, Francisca Clara de S. Bernardo, Isabel Antonia de Oliveira, Isabel da Rocha do Canto, João Antônio do Amaral, Joaquim José Monteiro, José Mariano de Oliveira, Luís Gonzaga da Silva Leme, Manuel Garcia Bernardes, Maria Benta Rodrigues, Maria de Nazareth do Nascimento Lima, Paulino Aires de Aguirre, Rafael de Oliveira Leme, Salvador de Oliveira Leme, Vicente Eufrásio da Costa Abreu Temas (2): Rio Guarei, Rio Paranapanema ![]() Data: 2008 Créditos: Página 155
• 1°. Nascimento de Antônio Correia Pinto de Macedo • 2°. Casamento de Antônio Correia Pinto de Macedo e Maria Benta Rodrigues, em Santana de Parnaíba/SP • 3°. Nascimento deAntonio Rodrigues de Oliveira, primeiro filho de Baltazar Rodrigues Fam e Isabel da Rocha do Canto • 4°. o Capitão Paulino Ayres de Aguirre e o sargento-mor Manuel Joaquim da Silva e Castro fazem petição às autoridades judiciais da Vila Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga referente à arrematação por 3:622$000 (três contos, seiscentos e vinte e dois mil réis) pagáveis em 2 prestações anuais da Fazenda Boa Vista de Botucatu, com todos os seus pertences • 5°. Auto de posse • 6°. Paulino Aires Aguirre faleceu aos 63 anos de idade. Genro do Sarutaiá e avô de Rafael Tobiar de Aguiar No inventário do Cel . Paulino Ayres de Aguirre, falecido em 1798, constam esses bens de raiz cujas divisas sempre foram o Rio Guareí, o Rio Paranapanema e a Serra de "Ínhumbi" (é exatamente assim que a palavra entre aspas está escrita no documento); a) Fazenda Santo Inácio (Itapetininga) com todos os seus pertences. Nesta, entra uma casa co parede de mão, coberta de telhas com 6 portas e 2 janelas e com alguns paióis com cobertura de palha avaliada em 14$000. Desta fazenda fazem parte também um campo de criar, com terras lavradias avaliado em 250$000 e um campo de criar com matos lavradios denominado Capela Velha avaliado em 100$000 com estes pontos de referência:Ribeirão do Jacuí-mirim e Rio Guareí (parte de cima); b) Fazenda Botucatu (Itapetininga) com todos os seus pertences.Avaliação: 3:200$000. As propriedades a) e b) ficaram com a viúva-inventariante Maria de Nazareth do Nascimento Lima. Pelo menos a propriedade
“Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:15:32 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Duarte Peres, Francisco de Sousa (1540-1611), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Diaz de Guzman (53 anos) • Temas (26): Cachoeiras, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Canôas, Capitania do Espirito Santo, Carijós/Guaranis, Colinas, Guaranis, Guayrá, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Nheengatu, Ouro, Paiaguás, Peru, Piqueri, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Trópico de Capricórnio ![]()
Atualizado em 28/10/2025 05:10:07 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901) Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Lisboa/POR, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP Pessoas (8): Afonso Sardinha, o Velho, Brás Cubas, Henrique Montes, Jean de Laet, José de Anchieta, Luís António de Sousa Botelho Mourão, Martim Afonso de Sousa, Wilhelm Jostten Glimmer Temas (13): “o Rio Grande”, Cães, gatos e inofensivos, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caucaya de Itupararanga, Galinhas e semelhantes, Gentios, Geografia e Mapas, Jurubatuba, Geraibatiba, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú ![]() Data: 1902 Créditos: Página 544
• 1°. Martim Afonso de Sousa, partindo para a Índia, deixa procuração bastante a sua mulher, dona Ana Pimentel, para gerir seus negócios, inclusive os das suas capitanias no Brasil • 2°. Concessão a Bras Cubas / Pascoal Fernandes e Domingos Pires já tinham estabelecido, a leste do ribeiro de São Jerônimo, depois chamado de “Montserrate” Doação das terras de Jarabatyba a Braz Cubas Publica forma oferecida ao Instituto Histórico de São Paulo pelo sócio M. Pereira Guimarães Primeiro Tabelionato da Cidade de Santos - Publica Forma - Em nome de Deus - Amém. Saibam quantos este instrumento de doação virem que no ano de 1536, dia 25 de setembro na cidade de Lisboa junto do Mosteiro de São Francisco dentro nas casas de morada da Senhora Dona Anna Pimentel, mulher do Senhor Martim Afonso de Souza, que anda na Índia, que nosso Senhor, traga a este Reino - Amém - estando ai presente a dita Senhora Dona Anna Anna como procuradora bastante e abondosa do dito Senhor Martim Afonso, segundo logo amostrou e fez certo por um publico instrumento de sua procuração do qual o traslado é o que ao adiante se segue. - Procuração. - Saibam os que este instrumento de procuração virem que no ano de 1534, dia 3 de março, na cidade de Lisboa nas casas do Duque de Bragança, em que ora pousa o Senhor Martim Afonso de Souza do Conselho de El Rei nosso Senhor, morador na dita Cidade, estando ele dito Martim Afonso de Souza, hi a isto presente e por ele foi dito que ele fazia como logo de feito fez por seu certo procurador abastante na melhor forma e modo que o ele pode e devesse e por direito mais valer a Senhora Dona Anna Pimentel... e posto que esta escritura fosse continuada em três dias do mês de março do dito ano nas casas sobreditas - Testemunhas que presente foram Jacome Luiz morador em Bragança e Diogo de Meirelles, seu criado e Antonio Gonçalves morador nesta Cidade e eu Antonio de Amaral Tabelião Publico por El-Rei Nosso Senhor nesta cidade de Lisboa e seus termos que este instrumento escrevi e assinei aqui do meu público sinal a qual procuração fica na mão da dita Senhora; e trasladada a dita procuração como já vai declarado logo por ela senhora Dona Anna foi dito que ela em seu nome e em nome e como procurador que é do dito Senhor Martim Afonso e pelo poder e virtude da dita procuração por este instrumento público e do seu prazer e boa e livre vontade por muita obrigação em que o dito Senhor Martim Afonso e ela senhora são a Bras Cubas seu criado, que no presente estava e por lhe querer todo galhardear e satisfazer, disse que lhe fazia ora como de feito logo fez ao dito Bras Cubas livre e pura e irrevogável doação entre vivos valedora deste dia para todo e sempre para ele e para todos os seus herdeiros e sucessores que depois dele virem de toda a terra que tinha e possuía no Brasil um Henrique Montes, que mataram no Brasil a qual terra está na Povoação de São Vicente do dito senhor Martim Afonso e a dita terra poderá ser de grandura de duas léguas e meia pouco mais ou menos até três léguas por costa e por dentro quanto se puder estender, que for da conquista de El-Rei nosso Senhor e que está onde chamam Jarabatyba, assim que (1) (estava a margem: Dentro do porto - Com esta sesmaria se prova que o porto de São Vicente ficava no de Santos porque as terras de Jurubatuva ficam dentro do Rio de Santos por ele acima) - pelo braço de mar dentro e mais lhe faz doação de uma Ilha Pequena que lhe está junta da dita terra, que outro sim era do dito Henrique Montes que tudo lhe assim doa e faz ele merce por duas direitas confrontações com que parte e de direito deve de partir com todas suas entradas e saídas e direitos pertenças - serventias e logradouros possessões assim e pelo modo e maneira que todo está par a ele e para todos os seus herdeiros e sucessores que depois dele vierem e com tal condição e declaração que nem o dito Bras Cubas nem os seus herdeiros que ao diante sucederem a não poderão vender dar ou dar nem trocar nem escambar nem fazer dela nenhum partido, mas sempre andará na geração e linha assim transversal como direta do dito Bras Cubas e mais com outra condição que se acaso for, o dito Bras Cubas ou quem quer que á dita terra suceder, fizerem alguma coisa que não for em serviço do dito Martim Afonso ou do Senhoria que á dita terra suceder, que por este caso as terras desta doação se perderão p.a. o senhoria e poderão dar a quem quiser. E porém logo a dita Senhora em seu nome e em nome do dito Martim Afonso e por poder, e virtude da dita procuração tirou logo e demitiu e renunciou de si todo o direito de ação, posse e propriedade, uso e fruto, e útil domínio, e senhoria, que ambos tinham e podiam ter na terra desta doação e em todas as suas pertenças, e todo jus. E se deu logo e transpassou em mão e poder do dito Bras Cubas, e em todos seus herdeiros, sucessores, que depois deles vierem para que hajão, e logrem e possuirão de hoje em diante para sempre, e que fação nela benfeitorias, e aproveitem; e lhe deu logo lugar e poder para que ele por poder e virtude deste instrumento, e sem mais sua autoridade dela Senhora nem do dito Martim Afonso possa dela tomar posse realmente com efeito por instrumento publico. E por este mandou Gonçalo Monteiro vigário, e feitor do dito Senhor Martim Afonso, e assim quem seu cargo tiver, e este instrumento for apresentado que lhe entreguem a dita terra, e lha seja do dito Bras Cubas, e prometeu e se obrigou a lhe fazer boa esta doação, a lha guardar e defender a fazer boa, livre e segura e de paz e de quem lhe sobre ela algum embargo puzer e lhe será ele autor e defensor para o qual obrigou todos seus bens do dito Senhor Martim Afonso por poder da dita procuração e em testemunho da verdade assim e outorgou e lhe mandou dele ser feito este instrumento e qual Bras Cubas que presente estava a todo assim pediu e aceitou a ela Senhora prometeu a mim Tabelião, como pessoa estipulante e assistente em nome a quem isto pertence, de lha toda asim cumprir, manter como este instrumento se contem; e disse mais a dita Senhora D. Anna que ela faz mercê e doação ao dito Bras Cubas posto caso que o dito Henrique Montes não tivesse título nem escritura da dita terra porque Henrique Montes tinha do dito senhor Martim Afonso sem ter dele escritura e que por este caso que a ele Henrique Montes tivesse e a tivessem seus herdeiros que com todas estas clausulas ela faz mercê e doação ao dito Bras Cubas de todas ditas três léguas por costa e para dentro quanta terra puderem que sejam da conquista del Rey nosso Senhor, e mais a dita Ilha declarada que está defronte dela, a qual terra está onde chamam Jarabahitybassú, e ela deu com a condição e declaração da doação e foral, por onde el Rey nosso Senhor [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901). Páginas 294, 295 e 296] (...) este instrumento publico de demarcação e posse dado por autoridade de justiça virem que no ano de 1540, aos 10 de agosto nesta vila de São Vicente, costa do Brasil em a Capitania em que é Governador o senhor Martim Afonso de Souza e perante Antonio de Oliveira Capitão e logo-tenente por o dito Senhor e seu auxiliar com alçada pareceu Bras Cubas moço da Comarca de El-Rei Nosso Senhor morador em ela e a ele Capitão apresentou um instrumento de dada de terras que a senhora Dona Ana Pimentel deu ao dito Bras Cubas... requeria ele Bras Cubas a ele Antonio de Oliveira Capitão lhe demarcasse a dita terra e meteu de posse dela por quanto ora vinha para aproveitar com gente e fazendo sem embargo de passar já três anos que gastara com sua fazenda para a aproveitar o que não se pudera fazer por a terra que lhe assim é dada ser povoada de gentios e para os lançar fora e se povoar a dita terra há mister muito custo o que agora trazia para isso, e visto por ele Capitão mandou logo em dito dia a demarcar a dita terra e ao meter de posse dela... em qual a terra por boca desde o dito rio de Jerebati até o dito oiteiro ele Capitão fez pergunta a Antonio Rodrigues o língua desta terra e a Mestre Bartholomeu Ferreira e a Rodrigo de Lucena feitor do Senhor Governador aos quais pelo juramento dos Santos Evangelhos... e com esta dita terra já demarcada lhe foi também dada a dita Ilha que na sua data disse, a qual está defronte das ditas suas terras e de fronte nesta Ilha de São Vicente onde chamam Emguaçú das ditas terras assim da terra firma como da outra ele Capitão lhes houve por demarcados pelas demarcações já ditas e meteu logo de posse delas realmente em feito visto já a obra que na dita Ilha tem de canaviais e mantimentos... e por ele dito Bras Cubas foi também pedido a ele Capitão mandasse a mim tabelião que desse aqui minha fé em como haviam três anos que João Pires Cubas, seu pai viera a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomado de posse delas e aproveita-las o que toda deixou de fazer por a dita terra ser habitada por gentios nossos contrários e por esse respeito as não pudera nem podia aproveitar e porém que [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901), 1902. Páginas 297 e 298] • 3°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba. Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente. Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou. A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes. • 4°. Versão latina de “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"). Jean de Laet (1571-1649) No mapa geográfico de Silveira Peixoto, de 1768, o primeiro em que vêm figurado os rios entre o Tieté e o Paranapanema com os nomes - Anembi-miri e Pirocaba, lê-se Anembi-graçú. No de Olmedilla, de 1775, o vocábulo conserva a primitiva grafia dos jesuítas - Anhemby, ao passo que no de d. Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão se escreve - Niembi. Glimmer, no seu roteiro de 1602, escreveu Anhembi e João de Laet - Iniambi. A grafia, portanto, mais antiga e mais corrente é pois Anhembi, que se deve adoptar como a mais correta, e podendo-se identificar com a palavra Inhamby, ás vezes pronunciada Inhymbú, com a qual se designa a perdiz, ave galinácea outrora abundante nos campos de Piratininga ou de cima da Serra. Portanto, a denominação antiga, dada pelos primeiros colonos portugueses, de Rio Grande de Anhemby se pode traduzir Rio Grande das Perdizes. • 5°. Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 • 6°. Mapa • 7°. Nossa Senhora e Carlo Acutis: por que santos são celebrados no mesmo dia? - g1.globo.com • 8°. Mapa de America Meridional, dispuesto y gravado por D. Juan de la Cruz Cano y Olmedilla No mapa geográfico de Silveira Peixoto, de 1768, o primeiro em que vêm figurado os rios entre o Tieté e o Paranapanema com os nomes - Anembi-miri e Pirocaba, lê-se Anembi-graçú. No de Olmedilla, de 1775, o vocábulo conserva a primitiva grafia dos jesuítas - Anhemby, ao passo que no de d. Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão se escreve - Niembi. Glimmer, no seu roteiro de 1602, escreveu Anhembi e João de Laet - Iniambi. A grafia, portanto, mais antiga e mais corrente é pois Anhembi, que se deve adoptar como a mais correta, e podendo-se identificar com a palavra Inhamby, ás vezes pronunciada Inhymbú, com a qual se designa a perdiz, ave galinácea outrora abundante nos campos de Piratininga ou de cima da Serra. Portanto, a denominação antiga, dada pelos primeiros colonos portugueses, de Rio Grande de Anhemby se pode traduzir Rio Grande das Perdizes. [Página 558]
Mapa “Imagem nova e precisa de todo o Brasil” de Johann Blaev 1680. Atualizado em 30/10/2025 19:29:36 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Itanhaém/SP, Mongaguá/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (2) Joan Blaeu (1596-1673), Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (24): “o Rio Grande”, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Maria Leme da Silva, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cariós, Encarnação, Eupabay / Etapufick, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itanhaém, Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Paranapanema, São Filipe, Tupiniquim, Ugna, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui, Capitania de São Vicente ![]()
Atualizado em 28/10/2025 05:10:08 “São Paulo e Piratininga”, Jornal Correio Paulistano, 16.11.940. Francisco de Assis Cintra (1897-1953) Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Francisco de Assis Cintra, Jean de Laet Temas (10): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Léguas, Montanhas, República, São Paulo de Piratininga, Vinho, Ybitiruzú ou Ybiangui, Neve, Colinas ![]() Data: 1940 Créditos: Página 14
• 1°. Republica Houve, na segunda metade do século XVI, duas povoações no planalto da Serra do Mar, nos vastos campos onde deslisava um pequeno rio, ao qual os guaynazes deram o nome de Piratininga. E do nome do riacho surgiu o do planalto: Rio Piratininga - Campos do Piratininga. Nessa parte da Capitania, as duas povoações viveram algum tempo em vizinhança, tendo uma o nome de São Paulo e outra o de Piratininga. Os nativos, em guerra com os colonos portugueses, atacaram esses povoados, conseguindo destruir um, que não resistiu aos ataques. E no ano de 1600, a povoação de São Paulo, fundada pelos jesuítas, continuou a viver, enquanto a sua vizinha, Piratininga, era reduzida a cinzas pelos selvagens, que a tomaram e queimaram. Piratininga foi uma cidadezinha que desapareceu e São Paulo, outra cidadezinha que cresceu, prospetou, agigantou-se e hoje é motivo de orgulho dos paulistas e dos brasileiros. Apesar disso, é comum a confusão que se faz entre esses dois nomes. • 2°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) Dizem "povo de Piratininga", em vez de "povo de São Paulo": "piratininganos", em lugar de "paulistanos". O holandês Jean de Laet escreveu duas obras, ambas notáveis: "História da Companhia das Índias Ocidentais" e "O Novo Mundo ou Descrição das Índias Ocidentais", esta última publicada no ano de 1625, na cidade de Leyde (Holanda) pelos famosos editores Elzvier. O crítico Tromel, de renome internacional, referindo-se ao segundo livro de Laet, diz que ele é de "grande merecimento": Várias foram as edições de tal obra: 1626 (edição "princeps", e holandês); 1630 e 1640 (tradução francesa). Pois bem, esse notável escritor, no Livro XV, capítulo XVII, na parte referente ao Brasil, descreve a Capitania de São Vicente, com as suas povoações. E ai encontramos isto, em tradução do francês para o português: "Vila de São Paulo: povoação situada sobre uma colina de cento e cinquenta pés de altura, junto da qual passam dois ribeirões. Um desses ribeirões desse do Sul e outro do Oeste, juntando-se ambos ao lado da vila para, unidos, irem despejar-se as suas águas no rio Iniamby. Tem este povoado para o sul, leste e norte, uma linda vista sobre grandes e belos campos que se perdem de vista. Na parte do oeste levanta-se majestosa floresta virgem. A povoação de São Paulo tem 100 (cem) casas mais ou menos duzentos habitantes portugueses, e mestiços, além dos escravizados. Nela há uma igreja paroquial, dois mosteiros (beneditinos e carmelitas) e um colégio da Companhia de Jesus. O povo vive da criação de ovelhas e da lavoura dos campos. No verão não é muito quente, devido a viração que vem das montanhas, que tempera o calor; no inverno faz muito frio, produzindo geada e ás vezes neve. As terras próximas são muito férteis, dividindo-se em campos, florestas, encostas e montanhas. Nessas terras, o povo de São Paulo cultiva o trigo, que não tem boa cor. Além dessa cultura, o paulistano se ocupa também do gado. Importam sal, azeite e vinho." • 3°. Laet O crítico Tromel, de renome internacional, referindo-se ao segundo livro de Laet, diz que ele é de "grande merecimento": Várias foram as edições de tal obra: 1626 (edição "princeps", e holandês); 1630 e 1640 (tradução francesa). Pois bem, esse notável escritor, no Livro XV, capítulo XVII, na parte referente ao Brasil, descreve a Capitania de São Vicente, com as suas povoações. E ai encontramos isto, em tradução do francês para o português: "Vila de São Paulo: povoação situada sobre uma colina de cento e cinquenta pés de altura, junto da qual passam dois ribeirões. Um desses ribeirões desse do Sul e outro do Oeste, juntando-se ambos ao lado da vila para, unidos, irem despejar-se as suas águas no rio Iniamby. Tem este povoado para o sul, leste e norte, uma linda vista sobre grandes e belos campos que se perdem de vista. Na parte do oeste levanta-se majestosa floresta virgem. A povoação de São Paulo tem 100 (cem) casas mais ou menos duzentos habitantes portugueses, e mestiços, além dos escravizados. Nela há uma igreja paroquial, dois mosteiros (beneditinos e carmelitas) e um colégio da Companhia de Jesus. O povo vive da criação de ovelhas e da lavoura dos campos. No verão não é muito quente, devido a viração que vem das montanhas, que tempera o calor; no inverno faz muito frio, produzindo geada e ás vezes neve. As terras próximas são muito férteis, dividindo-se em campos, florestas, encostas e montanhas. Nessas terras, o povo de São Paulo cultiva o trigo, que não tem boa cor. Além dessa cultura, o paulistano se ocupa também do gado. Importam sal, azeite e vinho." Isso era a cidade de São Paulo, no princípio do século XVI. Falando da povoação vizinha, de São Paulo, diz o mesmo Jean de Laet, em 1630: "Houve uma povoação chamada Piratininga, nos campos do Planalto, cerca de 12 léguas da vila de São Vicente. Em Piratininga residiram primeiramente os jesuítas (Antes da fundação de São Paulo), como eles contam, e essa povoação foi saqueada e arrasada no ano de 1600 pelos selvagens brasileiros." Por ai se verifica que São Paulo é o São Paulo de hoje e Piratininga foi outra povoação, que desapareceu do planalto em 1600, queimada pelos selvagens. • 4°. Mapas de Jean de Laet e de Jan Jansson O crítico Tromel, de renome internacional, referindo-se ao segundo livro de Laet, diz que ele é de "grande merecimento": Várias foram as edições de tal obra: 1626 (edição "princeps", e holandês); 1630 e 1640 (tradução francesa). Pois bem, esse notável escritor, no Livro XV, capítulo XVII, na parte referente ao Brasil, descreve a Capitania de São Vicente, com as suas povoações. E ai encontramos isto, em tradução do francês para o português: "Vila de São Paulo: povoação situada sobre uma colina de cento e cinquenta pés de altura, junto da qual passam dois ribeirões. Um desses ribeirões desse do Sul e outro do Oeste, juntando-se ambos ao lado da vila para, unidos, irem despejar-se as suas águas no rio Iniamby. Tem este povoado para o sul, leste e norte, uma linda vista sobre grandes e belos campos que se perdem de vista. Na parte do oeste levanta-se majestosa floresta virgem. A povoação de São Paulo tem 100 (cem) casas mais ou menos duzentos habitantes portugueses, e mestiços, além dos escravizados. Nela há uma igreja paroquial, dois mosteiros (beneditinos e carmelitas) e um colégio da Companhia de Jesus. O povo vive da criação de ovelhas e da lavoura dos campos. No verão não é muito quente, devido a viração que vem das montanhas, que tempera o calor; no inverno faz muito frio, produzindo geada e ás vezes neve. As terras próximas são muito férteis, dividindo-se em campos, florestas, encostas e montanhas. Nessas terras, o povo de São Paulo cultiva o trigo, que não tem boa cor. Além dessa cultura, o paulistano se ocupa também do gado. Importam sal, azeite e vinho." Isso era a cidade de São Paulo, no princípio do século XVI. Falando da povoação vizinha, de São Paulo, diz o mesmo Jean de Laet, em 1630: "Houve uma povoação chamada Piratininga, nos campos do Planalto, cerca de 12 léguas da vila de São Vicente. Em Piratininga residiram primeiramente os jesuítas (Antes da fundação de São Paulo), como eles contam, e essa povoação foi saqueada e arrasada no ano de 1600 pelos selvagens brasileiros." Por ai se verifica que São Paulo é o São Paulo de hoje e Piratininga foi outra povoação, que desapareceu do planalto em 1600, queimada pelos selvagens. • 5°. Versão latina de “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"). Jean de Laet (1571-1649) Houve, na segunda metade do século XVI, duas povoações no planalto da Serra do Mar, nos vastos campos onde deslisava um pequeno rio, ao qual os guaynazes deram o nome de Piratininga. E do nome do riacho surgiu o do planalto: Rio Piratininga - Campos do Piratininga. Nessa parte da Capitania, as duas povoações viveram algum tempo em vizinhança, tendo uma o nome de São Paulo e outra o de Piratininga. Os nativos, em guerra co os colonos portugueses, atacaram esses povoados, conseguindo destruir um, que não resistiu aos ataques. E no ano de 1600, a povoação de São Paulo, fundada pelos jesuítas, continuou a viver, enquanto a sua vizinha, Piratininga, era reduzida a cinzas pelos selvagens, que a tomaram e queimaram. Piratininga foi uma cidadezinha que desapareceu e São Paulo, outra cidadezinha que cresceu, prospetou, agigantou-se e hoje é motivo de orgulho dos paulistas e dos brasileiros. Apesar disso, é comum a confusão que se faz entre esses dois nomes. Dizem "povo de Piratininga", em vez de "povo de São Paulo": "piratininganos", em lugar de "paulistanos". O holandês Jean de Laet escreveu duas obras, ambas notáveis: "História da Companhia das Índias Ocidentais" e "O Novo Mundo ou Descrição das Índias Ocidentais", esta última publicada no ano de 1625, na cidade de Leyde (Holanda) pelos famosos editores Elzvier. O crítico Tromel, de renome internacional, referindo-se ao segundo livro de Laet, diz que ele é de "grande merecimento": Várias foram as edições de tal obra: 1626 (edição "princeps", e holandês); 1630 e 1640 (tradução francesa). Pois bem, esse notável escritor, no Livro XV, capítulo XVII, na parte referente ao Brasil, descreve a Capitania de São Vicente, com as suas povoações. E ai encontramos isto, em tradução do francês para o português: "Vila de São Paulo: povoação situada sobre uma colina de cento e cinquenta pés de altura, junto da qual passam dois ribeirões. Um desses ribeirões desse do Sul e outro do Oeste, juntando-se ambos ao lado da vila para, unidos, irem despejar-se as suas águas no rio Iniamby. Tem este povoado para o sul, leste e norte, uma linda vista sobre grandes e belos campos que se perdem de vista. Na parte do oeste levanta-se majestosa floresta virgem. A povoação de São Paulo tem 100 (cem) casas mais ou menos duzentos habitantes portugueses, e mestiços, além dos escravizados. Nela há uma igreja paroquial, dois mosteiros (beneditinos e carmelitas) e um colégio da Companhia de Jesus. O povo vive da criação de ovelhas e da lavoura dos campos. No verão não é muito quente, devido a viração que vem das montanhas, que tempera o calor; no inverno faz muito frio, produzindo geada e ás vezes neve. As terras próximas são muito férteis, dividindo-se em campos, florestas, encostas e montanhas. Nessas terras, o povo de São Paulo cultiva o trigo, que não tem boa cor. Além dessa cultura, o paulistano se ocupa também do gado. Importam sal, azeite e vinho." Isso era a cidade de São Paulo, no princípio do século XVI. Falando da povoação vizinha, de São Paulo, diz o mesmo Jean de Laet, em 1630: "Houve uma povoação chamada Piratininga, nos campos do Planalto, cerca de 12 léguas da vila de São Vicente. Em Piratininga residiram primeiramente os jesuítas (Antes da fundação de São Paulo), como eles contam, e essa povoação foi saqueada e arrasada no ano de 1600 pelos selvagens brasileiros." Por ai se verifica que São Paulo é o São Paulo de hoje e Piratininga foi outra povoação, que desapareceu do planalto em 1600, queimada pelos selvagens.
Jean de Laet esteve no Brasil 1596. Atualizado em 25/02/2025 04:40:05 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi Mirim/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Jean de Laet (25 anos) • Temas (23): Açúcar, Bairro Itavuvu, Belgas/Flamengos, Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Fazendas, Léguas, Montanhas, Nossa Senhora de Montserrate, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorobis, Sabarabuçu, Serra de Araçoiaba, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas, Portos, Marinha, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Caminho de Piratininga, Carmelitas, Serra do Mar, Colinas
Mapa “Le Bresil” de Nicolas Sanson (1600-1667) 1656. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06 Relacionamentos • Cidades (10): Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Ararapira/PR, Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, São Vicente/SP • Pessoas (1) Nicolas Sanson (56 anos) • Temas (24): Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Biesaie, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Itapeva (Serra de São Francisco), Pories, Reino Villa, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorocaba, São Filipe, Serra de Araçoiaba, Serra de Paranapiacaba, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Suptrabu, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupiniquim, Ugna, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Atualizado em 28/10/2025 05:10:08 O tupi na geografia nacional, 2° edição - Correcta e augmentada Cidades (1): Teodoro Sampaio/SP Pessoas (1): Teodoro Fernandes Sampaio Temas (6): Apiassava das canoas, Montanhas, Nheengatu, Papagaios (vutu), Pontes, Rio Paraguay
Atualizado em 28/10/2025 03:46:09 Portugalliae et Algarbiae Regna cum Confinibus Hispaniae Provinc. simul vero peculiari Mappa Brasiliae Regnum in America Meridionali, cujos ora maritima Regem Portugalliae Dominum veneratur et Promogenito Regio Infanti prope dicata floret, recentissima delineatione publici juris facta Cidades (1): Sorocaba/SP Temas (10): Encarnação, Geografia e Mapas, Lagoa Dourada, Lagoas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Trópico de Capricórnio, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() Data: 1735 Créditos: Matthaeus Seutter01/01/1735
Mapa de Nicolas Sanson 1667. Atualizado em 25/02/2025 04:39:04 Relacionamentos • Cidades (8): Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Itapetininga/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Nicolas Sanson (1600-1667) • Temas (24): Abangobi, Aldeia de Los angeles, Atibajiba, Biesaie, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Holandeses no Brasil, Itapeva (Serra de São Francisco), Pernaguá, Rio Itanhaém, Rio Latipagiha, Rio Paraná, Rio Taquari, Rio Tepotiata, São Filipe, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
“O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) 1625. Atualizado em 09/10/2025 04:01:50 Relacionamentos • Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi Mirim/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Jean de Laet (54 anos), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Wilhelm Jostten Glimmer (45 anos) • Temas (33): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cahaetee, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Cananéas, Capitania de São Vicente, Carmelitas, Cruzes, Estradas antigas, Léguas, Marinha, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Neve, Nossa Senhora de Montserrate, Portos, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Piratininga, Rio Sorobis, S Miguel do Ybituruna, Sabarabuçu, São Filipe, São Miguel das Missões, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Serra do Mar, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Vinho ![]()
• Uma história geral de viagens, ou uma nova coleção de todas as contas que foram feitas por mar e por terra, e publicadas até agora nas diferentes línguas de todas as nações conhecidas 1 de janeiro de 1763, sábado Apresenta um caminho que leva primeiro ao sul, depois a oeste por outras serras, e por uma selva de seis ou sete léguas em direção à cidade de São Paulo. Esta estrada é cortada por dois pequenos rios que se encontram fora da selva para levar sua corrente para o leste, onde finalmente desaguam no rio Injambi. Saindo da selva, a mesma estrada continua pelo espaço de uma légua para o oeste, e daí para o norte até São Paulo por uma planície muito aberta. A cidade de São Paulo está situada em uma colina com cerca de cento e cinquenta degraus de altura, de onde saem dois riachos, um no lado sub e outro no lado oeste, que, misturando suas águas muito em breve, drenarão também no Injambi. Contém cem casas, uma igreja paroquial, dois mosteiros, um de beneditinos, outro de carmelitas e um colégio jesuíta. O rio Injambi corre ao norte de San Juan, a cerca de uma légua da cidade. É muito abundante em peixes, bastante ampla e capaz de receber navios de médio porte. Sua origem é a leste da cidade nas montanhas de Pernabiacaba, de onde desce para oeste. A estação chuvosa às vezes a faz ultrapassar seus limites, até cobrir todos os campos imediatos. Ao norte do rio, as montanhas estendem-se de trinta ou quarenta léguas de comprimento entre o leste e o oeste, e dez, às vezes quinze, de largura. Eles contêm muitas minas de ouro, encontradas em grãos e pó, e geralmente de vinte e dois quilates. (...) as de Nossa Senhora de Monserrate, dez ou doze léguas (48,2803 kms) de São Paulo a oeste, onde se encontram grãos de até três onças; a de Buturunde a duas léguas a oeste destas, e as de Punta Caativa a trinta léguas (144,841 kms) de São Paulo ao sul. Do mesmo lado, quase à mesma distância de São Paulo, estão as serras de Bearueaba, abundantes em veios de ferro, e também ricas em ouro, que os cananeus vêm extrair. Os portugueses construíram ali uma pequena cidade chamada São Felipe. O rio Injambi torna-se aqui extremamente maior pela união de muitos rios que descem do Leste e do Oeste; e finge que conduz suas águas com os outros para o Paraná; mas as suas avenidas frequentes tornam-no pouco navegável até à sua foz. A quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo, em frente à estrada que leva a Berasueba, há um belo engenho de açúcar, cujo produto é utilizado inteiramente em "confits" e conservas, pois aqui se encontram em grande abundância limões e toda sorte de frutas. [p. 4 e 5] Nela se inclui também a Colônia de Paratiningas, que fica a dez ou doze léguas da cidade de São Vicente na grande planície de que falamos, onde os jesuítas tinham uma casa que foi arruinada pelos selvagens em 1600, mas que se acredita bem reconstruída. Por fim, a quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo para o Oriente, há uma cidade de índios, misturados com alguns portugueses, que se chama São Miguel, e que se situa na própria margem do rio Injambi. Mais cinco léguas adiante, porém mais a leste, chega-se a Magi-miri, povoado de poucas casas, um pouco distante do Injambi e da serra de Pernabiacaba. A poucas léguas desta vila, entre o Leste e o Oeste, sai o rio Injambi de três ou quatro nascentes. Atravessadas estas últimas montanhas, encontram-se outras terras e vastas planícies regadas por um rio bastante largo, ao qual se deu o nome de Rio de Sorobis, que depois de ter atravessado um vasto país e descido várias cascatas, vai desaguar no oceano entre Cabo Frio e Espírito Santo. [p. 6 e 7]
• “São Paulo e Piratininga”, Jornal Correio Paulistano, 16.11.940. Francisco de Assis Cintra (1897-1953) 16 de novembro de 1940, sábado O crítico Tromel, de renome internacional, referindo-se ao segundo livro de Laet, diz que ele é de "grande merecimento": Várias foram as edições de tal obra: 1626 (edição "princeps", e holandês); 1630 e 1640 (tradução francesa). Pois bem, esse notável escritor, no Livro XV, capítulo XVII, na parte referente ao Brasil, descreve a Capitania de São Vicente, com as suas povoações. E ai encontramos isto, em tradução do francês para o português: "Vila de São Paulo: povoação situada sobre uma colina de cento e cinquenta pés de altura, junto da qual passam dois ribeirões. Um desses ribeirões desse do Sul e outro do Oeste, juntando-se ambos ao lado da vila para, unidos, irem despejar-se as suas águas no rio Iniamby. Tem este povoado para o sul, leste e norte, uma linda vista sobre grandes e belos campos que se perdem de vista. Na parte do oeste levanta-se majestosa floresta virgem. A povoação de São Paulo tem 100 (cem) casas mais ou menos duzentos habitantes portugueses, e mestiços, além dos escravizados. Nela há uma igreja paroquial, dois mosteiros (beneditinos e carmelitas) e um colégio da Companhia de Jesus. O povo vive da criação de ovelhas e da lavoura dos campos. No verão não é muito quente, devido a viração que vem das montanhas, que tempera o calor; no inverno faz muito frio, produzindo geada e ás vezes neve. As terras próximas são muito férteis, dividindo-se em campos, florestas, encostas e montanhas. Nessas terras, o povo de São Paulo cultiva o trigo, que não tem boa cor. Além dessa cultura, o paulistano se ocupa também do gado. Importam sal, azeite e vinho."
Atualizado em 28/10/2025 03:46:09 Uma história geral de viagens, ou uma nova coleção de todas as contas que foram feitas por mar e por terra, e publicadas até agora nas diferentes línguas de todas as nações conhecidas Cidades (5): Mogi Mirim/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (1): Jean de Laet Temas (21): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Bacaetava / Cahativa, Bituruna, vuturuna, Caminho do Mar, Carmelitas, Colégio Santo Ignácio, Colinas, Estradas antigas, Habitantes, Jesuítas, Léguas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Mosteiro de São Bento SP, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sorobis, São Filipe, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Wiettache / Hitauchi, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]() Data: 1763 Créditos: Thomas AstleyPágina 4
• 1°. “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649) San Vicente, que só passa pela segunda cidade deste Governo, embora tenha o seu nome, fica a três ou quatro milhas a sul de Santos. Seus edifícios são elogiados; mas o porto é fácil e quase inacessível a grandes navios. Sete ou oito milhas no continente estão Tanse e Cabane, duas cidades habitadas por portugueses e famosas pela fertilidade de suas terras, deste lado, este é o ponto final dos assentamentos de Portugal. O Flamengo de Laet conta com cerca de setenta casas em São Vicente e três ou quatro engenhos de açúcar. Apresenta um caminho que leva primeiro ao sul, depois a oeste por outras serras, e por uma selva de seis ou sete léguas em direção à cidade de São Paulo. Esta estrada é cortada por dois pequenos rios que se encontram fora da selva para levar sua corrente para o leste, onde finalmente desaguam no rio Injambi. Saindo da selva, a mesma estrada continua pelo espaço de uma légua para o oeste, e daí para o norte até São Paulo por uma planície muito aberta. A cidade de São Paulo está situada em uma colina com cerca de cento e cinquenta degraus de altura, de onde saem dois riachos, um no lado sub e outro no lado oeste, que, misturando suas águas muito em breve, drenarão também no Injambi. Contém cem casas, uma igreja paroquial, dois mosteiros, um de beneditinos, outro de carmelitas e um colégio jesuíta. O rio Injambi corre ao norte de San Juan, a cerca de uma légua da cidade. É muito abundante em peixes, bastante ampla e capaz de receber navios de médio porte. Sua origem é a leste da cidade nas montanhas de Pernabiacaba, de onde desce para oeste. A estação chuvosa às vezes a faz ultrapassar seus limites, até cobrir todos os campos imediatos. Ao norte do rio, as montanhas estendem-se de trinta ou quarenta léguas de comprimento entre o leste e o oeste, e dez, às vezes quinze, de largura. Eles contêm muitas minas de ouro, encontradas em grãos e pó, e geralmente de vinte e dois quilates. (...) as de Nossa Senhora de Monserrate, dez ou doze léguas (48,2803 kms) de São Paulo a oeste, onde se encontram grãos de até três onças; a de Buturunde a duas léguas a oeste destas, e as de Punta Caativa a trinta léguas (144,841 kms) de São Paulo ao sul. Do mesmo lado, quase à mesma distância de São Paulo, estão as serras de Bearueaba, abundantes em veios de ferro, e também ricas em ouro, que os cananeus vêm extrair. Os portugueses construíram ali uma pequena cidade chamada São Felipe. O rio Injambi torna-se aqui extremamente maior pela união de muitos rios que descem do Leste e do Oeste; e finge que conduz suas águas com os outros para o Paraná; mas as suas avenidas frequentes tornam-no pouco navegável até à sua foz. A quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo, em frente à estrada que leva a Berasueba, há um belo engenho de açúcar, cujo produto é utilizado inteiramente em "confits" e conservas, pois aqui se encontram em grande abundância limões e toda sorte de frutas. [p. 4 e 5] Nela se inclui também a Colônia de Paratiningas, que fica a dez ou doze léguas da cidade de São Vicente na grande planície de que falamos, onde os jesuítas tinham uma casa que foi arruinada pelos selvagens em 1600, mas que se acredita bem reconstruída. Por fim, a quatro ou cinco léguas (24,1402 kms) de São Paulo para o Oriente, há uma cidade de índios, misturados com alguns portugueses, que se chama São Miguel, e que se situa na própria margem do rio Injambi. Mais cinco léguas adiante, porém mais a leste, chega-se a Magi-miri, povoado de poucas casas, um pouco distante do Injambi e da serra de Pernabiacaba. A poucas léguas desta vila, entre o Leste e o Oeste, sai o rio Injambi de três ou quatro nascentes. Atravessadas estas últimas montanhas, encontram-se outras terras e vastas planícies regadas por um rio bastante largo, ao qual se deu o nome de Rio de Sorobis, que depois de ter atravessado um vasto país e descido várias cascatas, vai desaguar no oceano entre Cabo Frio e Espírito Santo. [p. 6 e 7] 1680. Atualizado em 25/02/2025 04:46:45 • 2°. Mapa “Imagem nova e precisa de todo o Brasil” de Johann Blaev 1710. Atualizado em 25/02/2025 04:45:49 • 3°. Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk San Vicente, que só passa pela segunda cidade deste Governo, embora tenha o seu nome, fica a três ou quatro milhas a sul de Santos. Seus edifícios são elogiados; mas o porto é fácil e quase inacessível a grandes navios. Sete ou oito milhas no continente estão Tanse e Cabane, duas cidades habitadas por portugueses e famosas pela fertilidade de suas terras, deste lado, este é o ponto final dos assentamentos de Portugal.
Mapa Brasilia Lusitanorum in XIV praefecturas divis. Per N. Sanson 1679. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (9): São Filipe, Geografia e Mapas, Wiettache / Hitauchi, Trópico de Capricórnio, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Ybitiruzú ou Ybiangui, Ermidas, capelas e igrejas, Caminho do Mar, Guayrá ![]()
Atualizado em 28/10/2025 03:46:07 Cosmographie in four bookes: containing the chorographie and historie of the whole vvorld, and all the principall kingdomes, provinces, seas and isles thereof. Peter Heylyn (1600-1662) Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP Temas (6): Habitantes, Montanhas, Ouro, República, Rio Anhemby / Tietê, São Filipe
Atualizado em 28/10/2025 03:46:09 Auto de posse Cidades (3): Sorocaba/SP, Itapetininga/SP, Botucatu/SP Pessoas (4): Paulino Aires de Aguirre, Manoel Joaquim da Silva e Castro, Rio Guarei, Maria de Nazareth do Nascimento Lima Temas (1): Dinheiro$
• 1°. Genealogia Tropeira - Vol 2 2008 San Vicente, que só passa pela segunda cidade deste Governo, embora tenha o seu nome, fica a três ou quatro milhas a sul de Santos. Seus edifícios são elogiados; mas o porto é fácil e quase inacessível a grandes navios. Sete ou oito milhas no continente estão Tanse e Cabane, duas cidades habitadas por portugueses e famosas pela fertilidade de suas terras, deste lado, este é o ponto final dos assentamentos de Portugal.
XIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HIDRÍCOS RIO TIETÊ: INICIATIVAS GOVERNAMENTAIS PARA REVITALIZAÇÃO DO TRECHO URBANO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (SP). Renato Billia de Miranda1 ; Gustavo D’Almeida Scarpinella 2; Taiana Homobono Gouvêa 3 e Frederico Fábio Mauad 4 2011. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê
Atlas Escolar Histórico e Geográfico - Guarulhos, César Cunha, Daniel Carlos de Campos e Elton Soares de Oliveira 2011. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Rio Anhemby / Tietê Sobre o Brasilbook.com.br |