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1917 Atualizado em 03/11/2025 22:54:58 Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo, 1583-1636 ![]() Data: 1917 Página 16
• 1°. Afonso Sardinha e seu filho Pedro fazem parte do regimento dado ao administrados das minas para que descobrisse as minas (...) e não consentireis que pessoa alguma possa por ora ir ás minas já descobertas nem tratem de descobrir outras salvo Afonso Sardinha e seu filho aos quais deixo ordem do que neste particular poderão fazer que vos mostrarão por serem os ditos descobridores e pessoas que bem o entendem (...) disto corre em principio e a causa de não consentir irem outras nenhumas pessoas assim ás minas descobertas como ás por descobrir e entre outras porque como cada dia estou esperando com o favor de Deus por mineiros e ordem que sua magestade ha de mandar a beneficio destas minas e bem que nas que (...) descobristes se não bula até a vinda dos ditos mineiros e mais oficiais e as achem intactas e vejam que se falou a verdade a sua magestade e toda a pessoa que o contrário fizer o que dele não espero me mandareis emprezado (...) preso e a bom recado (...) (...) e os mais oficiais da milícia que cada mês farão resenha da gente que se alistará em um livro que para isso haverá para que andem exercitados e como convém para guarda e defesa da terra e ter-vos-á mandado com brevidade alguns mosquetes e arcabuzes, pelouros e chumbo e nisto fareis com que não haja descuido antes muito cuidado como de vós e de todos confio e seguir-se-á neste particular a ordem da dita lei das ordenações como sua magestade nosso senhor manda se faça. Sendo caso que com o favor de Deus e da Virgem do Monserrate venha recado de serem achadas as minas de prata que André de Leão com a mais companhia foi buscar logo ordenardes de me avizardes com o recado e cartas que trouxerem (...) (...) mando ao capitão Roque Barreto e ao provedor Pedro Cubas vos dêm (...) embarcação no porto da vila de (...) por conta da fazenda de sua magestade e todo o mais aviamento necessário que lhe pedirdes e requererdes vos dêm para efeito de se mandar este aviso entretanto (...) não for do caso sabedor não o consentireis a ninguém que vá ás ditas minas de prata até eu com o favor de Deus vir pelo perigo que correrão os que assim forem dos inimidos que há no caminho além de outros inconvenientes que podem suceder. Sucedendo que André de Leão ou pesoa que em seu lugar servir vos peça algum favor a ajuda para bem das ditas minas a que o mando ou por lhes ser necessário por causa dos nativos (...) que lá achar logo procurareis de o socorrer com o nativo desta capitania (...) como também pedireis ajuda e (...) ao dito capitão Roque Barreto vilas de Santos, São Vicente (...) como confio (...) como para tudo o mais que suceder (...) (...) descobrindo os ditos Afonso Sardinha e seu filho alguma coisa de novo que seja da importância e querendo se me avisar ordenareis que me vá o dito aviso maneira atrás dita e em tudo o dito e no mais que se oferecer vos encomendo o cuidado vigilância que de vós espero e bem assim de todos os moradores desta vila a qual com o divino favor ha de ser cidade antes de muito tempo e hão de ter grandes privilégios e mercês que lhe eu hei de procurar com sua magestade porque foi a primeira e a principal parte donde mediante o favo de Deus descobri estas minas e este regimento mando se registre no livro da Câmara desta vila para que a todos seja notório dado em São Paulo. (Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo, 1583-1636, 1917. Páginas 123 à 126) • 2°. Documento Registro da provisão que o general Salvador Corrêa de Sá passou ao capitão Antonio Lopes de Medeiros de capitão da aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Goarulhos Salvador Corrêa de Sá e Benevides comendador das comendas; de São Salvador; da Lagoa; e São Julião de Cassia dos conselhos de guerra e ultramar; alcaide mór da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro; governador geral da repartição do sul; por sua majestade etc. faço saber aos que esta minha provisão virem que porquanto convém; ao serviço de sua majestade e conversão; dos nativos naturais da aldeia de Nossa Senhora da Conceição; dos Goarulhos; desta vila; terem quem os olhe administre governe; e que tenha as partes suficiência e qualidade; que manda o dito senhor; em sua lei; tendo eu consideração; que estas e outras muitas; concorrem na pessoa de Antonio Lopes de Medeiros; ouvidor desta capitania; e pela confiança; que faço de seu procedimento; hei por bem e por serviço de sua majestade de o eleger; e nomear; como pela presente nomeio e elejo e nomeio; por capitão; e administrador; e procurador dos nativos da dita aldeia que servirá enquanto o dito senhor; assim o houver por bem; e eu não ordenar o contrário; o gozará de todas as honras e privilégios; liberdades; isenções; de que gozaram seus antecessores; e concede o dito senhor; em suas leis; mando a todos os nativos; da dita aldeia; o tenham conheçam; respeitem e estimem obedeçam; e guardem suas ordens inteiramente; como de seu capitão; ordeno aos oficiais da Câmara desta vila lhe dêm ajuda e favor; todas as vezes que lhe pedir para conservar; os ditos nativos; não consentindo; que se ausentem da dita aldeia; nem estejam espalhados; por casa dos brancos; para que assim possam servir a república pelas vias costumadas; e lhe dêm posse e juramento do dito cargo; na forma costumada; de que se fará assento nas costas; desta; e se registrará nos livros da dita Câmara; em firmeza do que lhe mandei passar a presente; sob meu sinal e selo; de minhas armas; que se cumprirá tão pontual; e inteiramente; como nela é conteúdo nesta dita vila. São Paulo; aos 2 de fevereiro de 1661. Athanasio da Motta o fiz escrever / Salvador Corrêa de Sá e Benevides / provisão por onde vossa senhoria ha por bem de nomear; a Antonio Lopes de Medeiros; por capitão procurador; e administrador; dos nativos da aldeia de Nossa Senhora da Conceição; dos Goarulhos; pelos respeito acima declarados; para vossa senhoria ver; cumpra-se / fica registrada no livro desta secretária a folhas 32 / Viegas / cumpra-se como nela se contém; e se registre no livro dos registros desta Câmara de São Paulo; em Câmara hoje 5 de fevereiro de 1661 / Estevão Ribeiro Baião Parente [Páginas 18, 19 e 20] • 3°. Registro da provisão que o general Salvador Corrêa de Sá passou ao capitão Antonio Lopes de Medeiros de capitão da aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Goarulhos Registro da provisão que o general Salvador Corrêa de Sá passou ao capitão Antonio Lopes de Medeiros de capitão da aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Goarulhos Salvador Corrêa de Sá e Benevides comendador das comendas; de São Salvador; da Lagoa; e São Julião de Cassia dos conselhos de guerra e ultramar; alcaide mór da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro; governador geral da repartição do sul; por sua majestade etc. faço saber aos que esta minha provisão virem que porquanto convém; ao serviço de sua majestade e conversão; dos nativos naturais da aldeia de Nossa Senhora da Conceição; dos Goarulhos; desta vila; terem quem os olhe administre governe; e que tenha as partes suficiência e qualidade; que manda o dito senhor; em sua lei; tendo eu consideração; que estas e outras muitas; concorrem na pessoa de Antonio Lopes de Medeiros; ouvidor desta capitania; e pela confiança; que faço de seu procedimento; hei por bem e por serviço de sua majestade de o eleger; e nomear; como pela presente nomeio e elejo e nomeio; por capitão; e administrador; e procurador dos nativos da dita aldeia que servirá enquanto o dito senhor; assim o houver por bem; e eu não ordenar o contrário; o gozará de todas as honras e privilégios; liberdades; isenções; de que gozaram seus antecessores; e concede o dito senhor; em suas leis; mando a todos os nativos; da dita aldeia; o tenham conheçam; respeitem e estimem obedeçam; e guardem suas ordens inteiramente; como de seu capitão; ordeno aos oficiais da Câmara desta vila lhe dêm ajuda e favor; todas as vezes que lhe pedir para conservar; os ditos nativos; não consentindo; que se ausentem da dita aldeia; nem estejam espalhados; por casa dos brancos; para que assim possam servir a república pelas vias costumadas; e lhe dêm posse e juramento do dito cargo; na forma costumada; de que se fará assento nas costas; desta; e se registrará nos livros da dita Câmara; em firmeza do que lhe mandei passar a presente; sob meu sinal e selo; de minhas armas; que se cumprirá tão pontual; e inteiramente; como nela é conteúdo nesta dita vila. São Paulo; aos 2 de fevereiro de 1661. Athanasio da Motta o fiz escrever / Salvador Corrêa de Sá e Benevides / provisão por onde vossa senhoria ha por bem de nomear; a Antonio Lopes de Medeiros; por capitão procurador; e administrador; dos nativos da aldeia de Nossa Senhora da Conceição; dos Goarulhos; pelos respeito acima declarados; para vossa senhoria ver; cumpra-se / fica registrada no livro desta secretária a folhas 32 / Viegas / cumpra-se como nela se contém; e se registre no livro dos registros desta Câmara de São Paulo; em Câmara hoje 5 de fevereiro de 1661 / Estevão Ribeiro Baião Parente [Páginas 18, 19 e 20] • 4°. A 10 de agosto escrevia novamente a Câmara de São Paulo ás de Parnahyba, Ytú, Sorocaba e Jundiahy, pedindo-lhes instantemente que fizessem a apreensão de todos os nativos existentes em seus respectivos termos e fugidos das aldeias paulistanas Registro de uma das cartas precatórias que os oficiais da Câmara desta vila de São Paulo escreveram á vila de Pernaíba, Utú, Sorocaba e Jundiaí, todas deste teor Nós os oficiais da Câmara que servimos este presente ano por Sua Alteza que Deus guarde os abaixo assinado, por nos ser requerido pelo administrador geral Dom Rodrigo de Castello Branco que determinava por em execução a ordem de Sua Alteza no conseguimento da jornada para Sabarabuçú para o que era necessário conduzir os nativos que estavam espalhados fora de suas aldeias para haver os que necessário forem para cumprimento das ordens do dito senhor porque nós assentamos ir tomar posse das aldeias desta vila no primeiro dia de setembro por termos notícia certa que os moradores dessa vila muitos deles tem nativos em suas casas pedimos a vossas mercês em nome de Sua Alteza os tirem de onde quer que estiverem com as penas que a vossas mercês parecer para que no sobredito dia assinalado, nos sejam entregues e por ordem de vossas mercês dadas por rol e assim o requeremos a vossas mercês por serviço de Sua Alteza que Deus guarde que sem isso se não poderá conseguir o descobrimento da prata e desta diligencia e das mais tocantes a este descobrimento da prata determinada dar conta a Sua Alteza para que assim lhe seja notório o zelo com que havemos e portanto esperamos obrem vossas mercês no ajuntar dos nativos com particular cuidado por que melhor se dê inteiro cumprimento ao sobredito que o mesmo faremos nós no que vossas mercês nos requerem e deprecarem dado em Câmara. • 5°. Busca
1 de dezembro de 1819, sexta-feira Atualizado em 01/11/2025 23:08:26 Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) ![]() Data: 1819 Créditos: Auguste de Saint-Hilaire Página 226
• 1°. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga • 2°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que ocorreram em defesa do país em 1530, quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva. Atraídos, um pouco mais tarde, pelo amor que Anchieta e seus companheiros demonstravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga. Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses ou mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. Essa data foi indicada a um tempo por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753 - 1830), Spix e Martius e D.P. Muller. • 3°. Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk A cidade de Sorocaba está situada em região acidentada, cortada por matas e campos; estende-se pela encosta de uma colina, em cujo sopé corre um rio com o mesmo nome — rio Sorocaba —, mas que os habitantes da região denominam comumente rio Grande, pelo motivo, certamente, de não conhecerem outro maior.
1681 Atualizado em 03/11/2025 15:22:46 No ano de 1681, Fernão Paes de Barros, seu irmão, construiu nas proximidades da Serra Taxaquara a Casa Grande e a Capela de Santo Antônio
Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1992. Atualizado em 23/10/2025 17:17:17 • Família (1): Luís Pedroso de Barros (Tio-tataravô , 1610-1662) • Cidades (1): São Paulo/SP • Temas (5): Carijós/Guaranis, Enguaguassú, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, Peru Fontes ( de )
• 1. Falecimento do Capitão Luís Pedroso de Barros, no Reino do Peru 1662
1765 Atualizado em 04/11/2025 19:25:29 Nascimento de Bernardo José Leite Penteado, filho de Francisco Rodrigues Penteado e Thomazia Almeida
1620 Atualizado em 04/11/2025 19:25:30 Idem como Crisóstomo Alves. Os dois assinados foram levados a uma causa cível por Pedro Gonçalves Varejão em 1620, e Rafael Dias Roldão intimado a salda-los
3 de março de 1631, segunda-feira Atualizado em 04/11/2025 19:25:30 Declaram ter dado à penhora uns chãos na vila, defronte a Bartolomeu Bueno, o velho, para pagar dívida do filho Álvaro Neto para com Pedro Gonçalves Varejão. E que o fizeram para tirar o filho da cadeia. Álvaro Neto (filho) não remiu os chãos que foram arrematados em leilão
20 de janeiro de 2024, sábado Atualizado em 03/11/2025 22:55:11 Aníbal Castanho de Almeida, consulta em geni.com
• 1°. Falecimento de Pedro de Moraes Barros
1965 Atualizado em 01/11/2025 23:08:28 Memória Histórica de Sorocaba IV, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) ![]() Data: 1965 Créditos: Aluísio de Almeida Página 384
• 1°. Casamento de Caetano José Prestes e Gertrudes dos Santos Casou-se em 25 de fevereiro de 1758 com Gertrudes dos Santos, filha de José dos Santos, reinol e Isabel de Madureira Calheiros, nascida em Cuiabá, filha legitimada de Matias de Madureira Calheiros (que era casado em Sorocaba) e Apolônia Ribeiro, solteira. • 2°. Falecimento de José Vieira Nunes José Vieira Nunes, da Ilha Terceira, casado com Clara Gomes, foi povoador do bairro do Jurupurá e do alto Pirapora, hoje município de Piedade. Faleceu em 27 de outubro de 1764, deixando 50 mil réis para os pobres da freguesia e outro tanto para as obras do Mosteiro São Bento. [Página 393] • 3°. Nascimento de José Ferreira Prestes Em sua enorme descendência (Caetano José Prestes) estão muitos ramos de Aires, Toledo (o conde de Afonso Celso, o dr. Pedro de Toledo), os Mascarenhas, etc. e os Ferreiras Prestes, que descendem de seu filho José Ferreira Prestes, também casado três vezes, sendo neto deste, Otávio Prestes, falecido em 1962 aos 91 anos de idade. • 4°. Casamento de Caetano José Prestes e Maria Custódia de Barros • 5°. Casamento, em Sorocaba, do alferes José de Mascarenhas Camelo com Ana Eufrosina do Amaral, filha de José do Amaral Gurgel e Ana Eufrosina Aires • 6°. Falecimento de Bernardo de Mascarenhas em Sorocaba • 7°. Casamento de Domiciano Camelo e Maria de Almeida, filha de Tomás Antunes de Camargo e Maria Mendes de Almeida • 8°. Casamento de Bento de Mascarenhas com Ana Teresa de Almeida, filha de Luís de Almeida Moura e Ana Angélica • 9°. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) A vinha de Balthazar Fernandes ficava fechada por um valo que seguia desde o Lageado até perto da ponte de Sorocaba. Suponho que seria ali pela Santa Cruz, ponto mais alto até onde chegaria o mato derrubado, sendo o resto do cercado para outras plantas e servindo o rio para fêcho, inclusive do chiqueiro, pois os porcos já apareceram no inventário. A seguir não se encontra mais referência à vinha senão no trecho da viagem de Saint Hilaire, que comeu uvas de Sorocaba em dezembro-janeiro de 1819-1820, da parreira do capitão-mór Manuel Fabiano de Madureira, o qual, a esse tempo, morava no sobradão da rua Padre Luís, frente ao atual Mercado, e o quintal avançava muitos quarteirões (então existentes). [p. 399] • 10°. Martim Francisco e José Bonifácio (1763-1838) visitam Sorocaba* “Os habitantes são hospitaleiros. As mulheres são o verdadeiro tipo da beleza, como muitas outras da província. Figura esbelta e cor de jasmim. Amabilidade e bondade seu coração e caráter. A Independência começou em 1821 com um govêrno provisório em São Paulo, organizado pelos dois Andradas, José Bonifácio e Martim Francisco. Entre parênteses, o segundo residira uns seis anos no Ipanema e ambos estiveram em Sorocaba, em viagem mineralógica, em 1820. O Patriarca elogiou a beleza das mulheres de Sorocaba. Achou defeito no Ipanema e saiu mal com Varnhagen; esteve na Aparecida vendo minas perto da Capela, pois era levado aonde os leigos pensavam havê-las. O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona. Em seu diário refere-se à figueira do Cerrado, que existiu até aí por 1950, já aleijada, à beira da avenida General Carneiro. [Aluisio de Almeida. Memória Histórica Sobrfe Sorocaba (VI). IHGGS/] • 11°. Antônio de Mascarenhas Camelo casou-se com Delfina Maurícia de Sá. Ela viúva de Bernardo de Mascarenhas e filha de Domingos Inácio de Araújo. • 12°. Casamento de Maria da Anunciação com Manuel José de Carvalho • 13°. Falecimento de José Joaquim de Carvalho Mascarenhas devido a febre amarela
1811 Atualizado em 03/11/2025 22:55:10 Manuel Fabiano de Madureira assume o posto de Capitão-Mor de Sorocaba no lugar de Francisco José de Souza
15 de abril de 2025, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 22:55:08 Geni
• 1°. Nascimento de Baltazar de Moraes de Antas (1535 - 1600). Filho de Pedro de Morais e Inês Navarro de Antas • 2°. Nascimento de Ana de Moraes Antas. Filha de Baltazar de Moraes de Antas e Brites Rodrigues Anes • 3°. Nascimento de Toussaint Grugel (1567 - 1651), em Le Hâvre de Grace, France (França) • 4°. Nascimento de Domingas de Arão de Arão do Amaral (1584 - 1655). Filha de Antônio Diogo do Amaral e Michaella de Jesus do Arão • 5°. Nascimento de Pantaleão Pedroso de Moraes (1606 - 1663). Filho de Estêvão Ribeiro Baião Parente e Madalena Fernandes Feijó de Madureira • 6°. Nascimento de Maria do Amaral. Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 7°. Nascimento de Méssia de Arão (1613 - 1687). Filha do Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 8°. Nascimento de Antônia do Amaral (1622 - d.). Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 9°. Nascimento de Isabel Gurgel Jordão. Filha de João Batista Jordão e Ângela de Arão • 10°. Falecimento de Domingas de Arão Amaral • 11°. Falecimento de Maria do Amaral • 12°. Nascimento de Antonia Correia do Amaral (1677 - 1752). Filha de Félix Correia de Castro Pinto Bragança e Maria do Amaral Gurgel Roxas • 13°. Nascimento de Cláudio Gurgel do Amaral. Filho de João de Campos de Matos e Isabel Gurgel Jordão • 14°. Nascimento de Sebastião Gurgel do Amaral (1698 - 1746), filho de Francisco Correia Leitão e Ângela Gurgel Jordão • 15°. Nascimento de Isabel Viana do Amaral Gurgel (1703 - 1733). Filha de Salvador Viana da Rocha e Antonia Correia do Amaral
1915 Atualizado em 03/11/2025 22:55:00 Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas ![]() Data: 1915 Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
• 1°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* De uma carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha), o qual, no regimento dado a Thomé de Sousa, foi designado sob o nome de Peraçú. • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* No "Descobrimento e devassamento do território de Minas Gerais", procuramos mostrar que, por mandado do governador geral Mem de Sá, Braz Cubas foi ao rio São Francisco e o explorou no intento de descobrir as serras de ouro e de prata, resultando verificar-se a não existência destas na parte explorada, da barra do rio das Velhas para o norte, isto é, em uma boa extensão acima e abaixo do paralelo de Porto-Seguro. [Primeiro Congresso Nacional de História Nacional, 1915. Página 394] • 3°. Francisco Barreto, que havia sido governador da Índia e ia á conquista de Monomotapa (1567) Como quer que seja, Gabriel Soares de Sousa, que estava no Brasil desde 1567, partiu para a Europa, em agosto de 1584, afim de conseguir os meios de que necessitava para a faina ingente, que planejara, de descobrir os anunciados tesouros. Obtidas, após, grandes delongas, a patente régia de capitão-mór e Governador da Conquista e do Descobrimento do rio São Francisco, alvarás de honras e mercês, assim como a ajuda material e ordens de outros suprimentos, embarcou-se Soares para o Brasil, em 7 de abril de 1590, trazendo umas 364 pessoas, inclusive quatro frades carmelitas, na urca flamenga Grifo Dourado, que dois meses depois naufragava na enseada do Vasabarris. Perdeu-se toda a fazenda da nau, isto é, deu tudo em Vasabarris (afirma Diogo de Vasconcellos, que daí nasceu o expressivo prolóquio); [p. 49] • 4°. Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe • 5°. A Câmara da vila de São Paulo dirige uma representação ao capitão-mor Jerônimo Leitão É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. • 6°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1°. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. • 7°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil A nova destes descobrimentos compeliu a metrópole a ordenar a d. Francisco de Sousa, que desde 9 de junho de 1591 era governador geral do Brasil, viesse pessoalmente examinar o que havia de certo em tais achados, cuja notícia fora levada a côrte. [Páginas 75 e 76] • 8°. A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga” Á participação de Withall atribui frei Vicente do Salvador as arremetidas dos piratas e corsários ingleses contra as vilas do litoral paulista. Estas, 1588, 1591 e 1591 por Thomas Cavendish. No assalto que o último dirigiu contra São Vicente, ao findar o ano de 1591, levou, além do produto do saque, de acordo com a narrativa de Anthony Knivet, testemunha presencial do feito, boa quantidade de ouro, já explorado pelos portugueses, e que os nativos extraíram da Mutinga (ribeirão de Amaitinga, segundo o dr.F. L. Leite Pereira; garganta de Itutinga, conforme o dr. O. Derby; ou Piratininga, consoante com o dr. J. H. Duarte Pereira). • 9°. Francisco de Proença acompanhou Diogo Martins Cão numa entrada para a descoberta de Sabaraboçu “Dessas expedições são mais conhecidas as dirigidas por Martins Cão, do apelido "O Magnata" ou "Mata-Neros", e a do malogrado escritor Gabriel Soares de Souza”. • 10°. Diogo Gonçalves Laço chega á São Paulo Informado, entretanto, d. Francisco de Sousa de que, nas proximidades de São Paulo haviam sido descobertas jazidas de ouro e de ferro, enviou, em 1598, a essas, minas, Diogo Gonçalves Laço, no posto de capitão, e ele próprio, em obediência a ordens régias, partiu, em 1599, para São Paulo, afim de visitar as minas de Ybiraçoyaba, descobertas por Afonso Sardinha e Clemente Alvarez, nas imediações de Sorocaba. • 11°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* Pelas narrativas de Knivet se confirma que d. Francisco de Sousa pouco se demorou em S. Vicente. quando veio ao sul, em 1599, a promover a exploração das minas. Em novembro desse ano, quando Salvador Correira chega a Santos, a chamado do governador geral, levando-lhe auxilio de gente e munições para as entradas ao sertão, já o ativo governador estava a muita léguas no interior, distante de S. Paulo, na serra de Araçoiaba, cuja fama, como vimos, a fazia conhecida como montanha de todos os metais. D. Francisco não se demorou em fazer seguir uma expedição á serra da Mantiqueira, que Anthony Knivet designa como "um sítio chamado Itapusik" e que evidentemente é como uma erronia de Itapucú, que ele, em outra parte da narrativa, assinala como Itapuca, querendo dizer monte de pedras compridas, trecho da Mantiqueira que é hoje o Pucú ou Pedra do Pecú, por onde, dois anos antes, passara a malograda expedição de Martim de Sá, em perseguição dos tamoyos. Anthony Knivet, que já estivera no lugar, teve ordem de seguir na expedição, a qual mui provavelmente se meteu a caminho de novembro e dezembro de 1599. Knivet não a descreve com as minúcias com que trata de tantas outras em que antes tomara parte; resume-lhe os fatos e muito pouca coisa; diz que se acharam em Itapucú minas não vulgares, e, por prova, trouxeram de lá uma porção de terra aurífera e algumas pepitas de ouro, encontradas em terreno de aluvião, com o que muito se alegrou o governador comunicando o fato para o reino e pedindo permissão para examinar si essas minas eram ou não lavráveis. Restituído a Salvador Correia, que tornara ao Rio sem aguardar os resultados da expedição de Itapucú, voltou o prisioneiro inglês aos seus misteres antigos, na lavoura da cana. Perece, porém, que pouco tempo se demorou no engenho de açúcar de seu amo, porque foi por este mandado para as bandas da serra dos Órgãos, que o narrador chama Orgelen, talvez acompanhando a Martim de Sá na sua expedição contra os tomiminós do baixo Parahyba. [Páginas 387 e 388] [1] • 12°. Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" Em documentos dos séculos XVI e XVII, lê-se quase sempre Biraçoyaba ou Byraçoyaba, nome tupi que tanto póde proceder de Ibiraçoyaba, significado de cobertura de madeira, como de Piraçoyaba, exprimindo chapéu de couro, talvez pela semelhança do perfil da montanha com a cópia de um chapéu. Documento de 1601 dá notícia de que já em 1601 se intentava a exploração do ouro, prata e outros metais do vale do Sarapohy. É um requerimento de Francisco Rodrigues a d. Francisco de Souza, pedindo as terras desse rio. • 13°. Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido Em documentos dos séculos XVI e XVII, lê-se quase sempre Biraçoyaba ou Byraçoyaba, nome tupi que tanto póde proceder de Ibiraçoyaba, significado de cobertura de madeira, como de Piraçoyaba, exprimindo chapéu de couro, talvez pela semelhança do perfil da montanha com a cópia de um chapéu. Documento de 1601 dá notícia de que já em 1601 se intentava a exploração do ouro, prata e outros metais do vale do Sarapohy. É um requerimento de Francisco Rodrigues a d. Francisco de Souza, pedindo as terras desse rio. • 14°. D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III Manuel João Branco. Temos, porém ,sobre tal periodo o depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides, prestado em 3 de Maio de 11677,quando este, - que tambem aqui estivera menino, acompawhando o pae e o avó , era membro do Conselho Ultramarino ( doc . cit . , « Rev. do Inst. Hist . e Geogr. Bras. » LXIII , p . 1 ", 9 ) . Disse elle o seguinte :« Que no ano de 1606 , tornou D. Francisco de Sousa a renovar as noticias das minas de S. Paulo , e morreu neste serviço, havendo fabricado um engenho de ferro (de que ha muito é bom ). Morreu tambem um mineiro allemão que levava comsigo que ouviu dizer a muitos moradores de S. Paulo que o dito mineiro dissera a D. Francisco que do ouro se atrevia a fazer- lhe fundição tamanha como a cabeça de um cavallo; morrera um e outro.« Que el - rei de Castella com estas noticias mandara a seu avò Salvador Corrêa de Sáa, no anno de 614, succeder ao mesmo D. Francisco, com as mesmas jurisdicções, e mercês ( que eram grandes ) , e em sua companhia um frade trinitario, que tinha fama de grande mineiro, pelo haver sido no Potossy, em sua companhia.« Que sendo elle conselheiro de 12 para 13 annos, passara ao Brasil, aonde particularmente em S. Paulo ) estiveram perto de cinco annos, fazendo differentes fundições, e em todas ellas achando metaes não conhecidos, porque parecia ferro ou cobre, e nem um destes dois generos era . Vendo - se seu avô atalhado, avisara ao Marquez de Alenquer (que governava este reino ) por vezes, pedindo - lhe mineiros, beneficiadores, ensaia dores, e a ultima vez dando noticias de uma serra chamada Sabarabussií, donde uns moradores que a ella foram (e entre elles um ourives de prata trouxeram uma tomboladeira , di zendo que era de prata que daquella serra tiraram , que elle con selheiro viu , e tem de peso o mesmo que um prato pequeno, esi era do prato ou da serra elles o sabiam, porque elle o não vira tirar .« Que o que se affirma é que ha muito ferro e cobre no rio que vai a metter - se no da Prata, que fica nas costas do Pernaguá para Oeste, muito ouro de lavagem , que naquelle tempo se tirava em quantidade, por haver muitos indios, e elle trouxera um grão de quarenta e oito oitavas ao Marquez V. rei; vendo seu avô que lhe não deferiam com mineiros, se viera a represental - o, e dar noticias do que tinha obrado, com o que ficou em calma por aquella parte » .A expressão « perto de cinco annos » indica bem claramente que o periodo de governo de Salvador Correia de Sá ( o velho)se prolongou até 1618 .Neste anno ( e não a 11 de Junho de 1623, como pretende Porto Seguro, « Historia Geral do Brasil » , II, 1208) é que foi nomeado governador da Repartição do Sul Martim Correia de Sá, cuja administração se extendeu até 1632 .A corða fez expedir , a 18 de Agosto de 1618, um regimento( in Silva Lisboa, op . cit . , II, 355-365 ) , mandando largar aos seus descobridores as terras mineraes das capitanias de S. Paulo e S. Vicente, mediante apenas o pagamento do quinto . Começa esse_documento fazendo referencia ás missões especiaes de d . Francisco de Sousa e Salvador Correia, missões inuteis,« por se não poder por ellas averiguar a certeza das ditas minas,e não se ter tirado dellas proveito algum para a minha Fa zenda » . Usa Taques ( « Informação » , 13) de expressão per feita, quando diz que « tornou o mesmo Senhor a repetir esta graça » , porquanto o acto de 30 de Janeiro de 1619 (in Silva Lisboa, op . cit. , II, 306-338é a simples reedição do regi mento de 15 de Agosto de 1603, analogo, nos seus effeitos, ao de 18 de Agosto de 1618 . [1]Consulta por Salvador Correia de Sá realizada pelo Conselho Ultramarino Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”. • 15°. Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [p. 74] • 16°. Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordamente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [Página 74] • 17°. Sesmarias concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [p. 74] • 18°. Colar feito em ouro produziu o primeiro regimento das minas Um colar feito de ouro, extraído de terras de São Paulo e remetido a Philippe III, produziu em 1618 o primeiro regimento das minas, assinado em Valladolid a 15 de Agosto de 1618 e registrado em Lisboa a 30 de Janeiro do ano seguinte. [Página 440] • 19°. É do Padre Inácio de Siqueira SJ, em junho de 1635, a primeira descrição literária da Ilha de Santa Catarina* • 20°. Antão Lopes da Horta substitui Manoel João Branco na administração das Minas de São Paulo • 21°. Balthazar Fernandes está em São Vicente como representante de Parnaíba na reunião que trata a representação paulista na coroação de D. João IV • 22°. Documento • 23°. Ordem do Rei D. João IV para a descoberta das "tais" minas de ouro e prata • 24°. Documento • 25°. Bartholomeu Fernandes de Faria se torna administrador das Minas de São Paulo Este Pedro de Sousa Pereira (que, pelo cognome, parece ser da familia de João de Sousa Pereira o "Botafogo"), ora provedor da Fazenda, quando foi nomeado para substituir a Bartholomeu Fernandes de Faria no posto de administrador das minas de S. Paulo, em que este se empossara a 18 de Abril de 1648 e no qual fallecera. Daquelle conta dr. Ermelino Leão (op. cit., 37) que "foi inculpado, pelos moradores do Rio de Janeiro, pela morte do mineiro Jayme Commere e esteve preso por faltas commettidas no cargo de provedor das minas de Paranaguá". E logo adeante: "... o um typo curioso: teve contra si a revolta de duas populações, Rio de Janeiro e Paranaguá". Como se verá do que expomos, elle tambem opposição da edilidade paulistana. Isso, entretanto, não impediu que volvesse elle mais tarde ao cargo de provedor da Fazenda, por provisão de 16 de Julho de 1683. [p. 82] • 26°. Rei escreve a Pedro de Souza Por 1650, Theotonio Ébano manifestava a Antonio Galvão, governador da capitania do Rio de Janeiro, amostras de pedras das minas que ele "teve notícia haver junto a vila de Paranaguá". Levada esta nova ao rei, escreve este a carta de 28 de novembro de 1651, dirigida a Pedro de Souza, então administrador das minas de São Paulo, determinando-lhe investigações. Pereira, afim de dar cumprimento a tal ordem, seguindo a Paranaguá (...) • 27°. Pedro de Souza, Administrador das minas, recebeu ordem do Rei Dom João IV para fazer indagações a respeito das minas • 28°. Em uma carta régia fica explícito que estas minas eram as míticas jazidas de prata • 29°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* As novas referentes a descobrimentos de ouro em Paranaguá e ás esmeraldas de Sabarabuçú, e, mais do que tudo isso , as diversas bandeiras paulistas realizadas de 1672 a 1675, compeliram o soberano a transferir do norte para igual posto na Repartição do Sul ao fidalgo espanhol, que, com o seu imediato e cunhado Jorge Soares de Macedo, com o mineiro Coutinho e mais pessoal da administração, chegou ao Rio de Janeiro em Novembro de 1678. • 30°. Rodrigo Castelo Branco chega as minas de Paranaguá* • 31°. Tendo o paulista Diogo Pereira Lima dado a manifesto, por essa época, um ribeiro de ouro de lavagem em Paranaguá, d. Rodrigo proibiu a idade de qualquer pessoa ao dito córrego, enviando o descobrir a outras explorações • 32°. D. Rodrigo publica regimento de instruções para os provedores das minas de Iguape e Cananéa, São Paulo, Paranaguá e Curitiba • 33°. D. Rodrigo chega na vila de São Paulo • 34°. Rodrigo de Castelo Branco encarregou o padre frei João ("Julião", segundo Silva Lisboa) Rangel do descobrimento de umas minas de prata, que lhe constara haver em Itú Ainda administrador geral, a 13 de janeiro de 1681, encarregou ao padre frei João ("Julião", segundo Silva Lisboa) Rangel do descobrimento de umas minas de prata, que lhe constava haver em Itú/SP, prometendo ao revelador de tais riquezas, além de mercês honorificas, o alto prêmio de 2.000 cruzados, que o fidalgo daria do seu próprio bolso. Se esta expedição se realizou, foi igualmente inútil. [Página 91] • 35°. Partida de Fernão Dias em busca das minas • 36°. Pedro de Souza é nomeado provedor da Fazenda ( 59 ) Esto Pedro de Sousa Pereira (que, pelo cognome, parece ser da familia de João de Sousa Pereira o "Botafogo") , era provedor da Fazenda, quando foi nomeado para substituir a Bartholomeu Fernandes de Faria no posto de administrador das minas de S. Paulo, em que este se empossara a 18 de Abril de 1648 e no qual fallecera.Daquelle conta o dr . Ermelin )Leão ( op . cit ., 37 ) que « foi inculpado, pelos moradores do Rio de Janeiro,pola morte do mineiro Jayme Commere e esteve preso por faltas commettidas no cargo de provedor das minas de Paranaguá » . E logo adeante : ... 6um typo curioso : teve contra si a revolta de duas populações, Rio de Janeiro© Paranaguá » . Como se verá do que expomos, mereceu elle tambem opposição da edilidade paulistana . Isso, entretanto, não impediu que volvesse olle mais tarde aocargo de provedor da Fazenda, por provisão de 16 de Julho de 1683. • 37°. Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam realizar uma expedição bandeirante em vila Rica e na cidade de Xerez, para comercializarem com os castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza em que viviam de que lhes poderiam resultar conveniências, também e Fazenda Real” • 38°. Demonstraçam topographica do curso do rio Tieté desde a cidade de S. Paulo, thé a confluencia que forma com o rio Paraná, e desta the a barra do rio Yguatemi & a direção deste, thé as suas origens, bdlb.bn.gov.br/ acervo/handle/ 20.500.12156.3/15628 >Não queremos dizer que as viagens dos condottieri dos sertões fosse, in globo, a pé enxuto, pois que algumas se iniciaram até pelo litoral, como a que subiu a Ribeira de Iguape para atacar o Guayrá, e quase todas tiveram por bussola as caudais do admirável sistema potamográfico peculiar do planalto paulista. Até os fins do século XVII, ou, melhor, até 1720, a atividade incomparável dos pioneiros mamelucos exercita-se essencialmente por vias xerográficas, que não hidrográficas. Só de então em diante é que o descobrimento dos placers auríferos de Goyás e Mato Grosso e a ocupação definitiva dessas paragens se efetuam pelas "estradas que andam", pelo Tietê, pelo Paraná, pelos afluentes deste, e, palmilhando pequenos varadouros, pelo Paraguay e seus tributários. De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos rios que desembocam entre os saltos do Urubupungá e Guayrá, tranferiram-se da bacia do Paraná a do Paraguay, chegaram a Cuyabá e a Mato Grosso. (...) Itu e Sorocaba foram uma espécie de sentinelas avanças, donde os gonfaloneiros paulistas se arrojavam para o sul e para o oeste. • 39°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre • 40°. “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) Como Pizarro, em suas "Memórias Históricas do Rio de Janeiro", assevera que já antes de 1578 se exploravam as jazidas auríferas de Paranaguá, e Veira dos Santos assegura, em suas "Memórias históricas de Paranaguá", que já em 1578 ou 1580 era enviado ao rei de Portugal o produto daquelas lavras, isso nos induz a crer que semelhante descobrimento tenha sido feito pela jornada de Heliodoro Eobanos, o qual penetrasse ali seguindo em parte o "caminho de São Thomé" (Peabirú ou Piabiyú dos carijós), já percorrido antes pelo padre Lourenço Nunes (Abaré-bebê, o "padre voador") e pelo mártir Pedro Correia, vitimado por aqueles selvícolas em 1554. • 41°. "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio*
1994 Atualizado em 03/11/2025 22:54:57 Repertório das sesmarias. Edição fac-smilar, 1994
• 1°. Morgado de Mateus concedeu sesmaria no morro de Biraçoiaba a Domingos Ferreira Pereira Domingos Ferreira Pereira e seus sócios. Um morro sito no termo da vila de Sorocaba para dele se extraírem lenhas para a fábrica de caldear ferro que ali se pretende erigir por ordem de S. Majestade. Morro este denominado Cracuyaba, distante da mesma três léguas, onde fizera as experiências necessárias para a extração de ferro e outros metais. [27775] • 2°. Sesmaria Antonio Bicudo de Barros. Três léguas de terras de testada, não excedendo uma de fundo no distrito da vila de Sorocaba. Uma campina rodeada de matos, principiando das pederneiras pretas até testar com o mato de Cahajurú e tem de largura em algumas partes meia légua e nas mais muito menos excetuando onde faz um braço e ressaca que faz uma restinga de Campo que terá uma légua, cuja campina é distante da dita vila de Sorocaba 18 léguas pouco mais ou menos. • 3°. Sesmaria José Camargo Paes, Pedro Rocha Souza e Anna Paes de Barros, moradores na freguesia da Cutia, 3/4 léguas de terras de testada e uma légua de sertão na paragem chamada Itacolomy e Mato Dentro, confrontando com as terras de D. Maria Pinta na mesma e nos lados com as terras que possuem os religiosos de N. S. do Carmo, André Gonçalves Cadaval e Jeronymo Correia de Meyra e o sertão, correndo o rumo entre o Norte e Noroeste com todos os matos dos seus cultivados, fazendo-se pião onde for mais conveniente. José Camargo Paes, da vila de Sorocaba. Três léguas de terras na paragem do bairro denominado o Ribeirão Juruparã e dentro deste e entre as terras pertencentes a José Vieira Nunes e as de João Rolim de Moura as quais confinam até o Ribeirão de Pirapora, que terá meia légua pouco mais ou menos em quadra, e que da parte dalém deste ribeirão, se acha outra sorte de terras que lhe servirá de testada entre as de João de Souza e Pedro Machado, que terá uma légua pouco mais ou menos e légua e meia de sertão para o sul, ou seguindo-se o rumo que na verdade for de sertão das terras do sobredito João de Souza e Pedro Machado. José de Campos Bicudo. No rio Sorocaba. Uma légua de terras em quadra, começando de fronte a uma barra que faz o rio Tatuhy no rio Sorocaba, correndo dai pelo rio abaixo a rumo direito até entestar em terras dos moradores da vila de Outú. [Página 284]
1929 Atualizado em 03/11/2025 22:54:56 Os Paulistas e a Igreja. Autor: Antonio Pompêo
• 1°. Falecimento de Joanna de Gusmão
1810 Atualizado em 01/11/2025 05:16:00 Bacaetava ![]() Data: 1997 V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 318
20 de julho de 1670, domingo Atualizado em 03/11/2025 15:22:44 Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) faz seu testamento na vila de São Paulo
4 de outubro de 1698, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:46 Capela de São Roque na paragem chamada... vila da Santana de Parnaíba
1768 Atualizado em 03/11/2025 15:22:57 Nascimento de Francisco de Paula Leite Penteado, em Sorocaba/SP. Filho de José Pires de Arruda e Isabel Maria de Madureira
6 de outubro de 1766, segunda-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:57 Carta do capitão-mór José de Almeida Leme ao governador Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, tratando de ordem para prisão de Matias de Madureira Calheiros e denunciando duas meretrizes moradoras naquela vila ![]() Data: 1766 Créditos: Biblioteca Digital Luso-Brasileira 06/10/1766
1760 Atualizado em 03/11/2025 15:22:56 Falecimento de Lucrécia Pedroso de Barros, natural da mesma vila, e falecida em 1760 em Sorocaba, f.ª do capitão-mor desta vila Thomé de Lara de Almeida e de sua 1.ª mulher Maria de Almeida Pimentel
29 de janeiro de 1760, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:56 Casamento de Izabel Maria de Madureira e Jose Pires de Arruda, em Sorocaba/SP
17 de fevereiro de 1758, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:56 Nascimento de Bernardo José Leite Penteado em Santa Ana de Parnaíba
2 de março de 1754, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:55 Sesmaria Lagoa Grande (Estrada Sorocaba a Curityba) Francisco de Almeida Falcão
10 de junho de 1747, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:55 Felipe Fogaça ganha terras às margens do Iperó que pertenciam à Thomé de Lara
20 de setembro de 1739, domingo Atualizado em 03/11/2025 15:22:53 Falecimento de Matheo de Madureira Calheiros
1747 Atualizado em 03/11/2025 15:22:54 Nascimento de Manoel Joaquim Leite Penteado, em Sorocaba/SP, filho de Francisco Rodrigues Penteado e Thomazia Almeida
27 de abril de 1737, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:53 Nascimento de Izabel Maria de Madureira em Sorocaba/SP. Filha de Mathias de Madureira Calheiros e Gertrudes de Almeida
1734 Atualizado em 03/11/2025 15:22:52 Cuiabá ![]() Data: 1820 Créditos: José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo Página 214
5 de dezembro de 1726, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:51 Fernando Dias Falcão se torna provedor da fazenda real e quintos por provisão
13 de janeiro de 1724, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:50 Perdão ![]() Data: 1724 13/01/1724
27 de março de 1724, segunda-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:51 O general César voltou Fernando Dias para as minas do Cuyabá
3 de dezembro de 1723, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:48 Fernando Dias Falcão deixa o cargo de capitão-mor e assume Gabriel Antunes Maciel ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 83
6 de janeiro de 1721, segunda-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:48 Fernando Dias Falcão é eleito cabo-maior das novas minas
1721 Atualizado em 03/11/2025 15:22:48 “Toda a gente fôra para Cuiabá”
1717 Atualizado em 03/11/2025 15:22:48 Fernão Dias Falcão era juiz ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 82
18 de dezembro de 1715, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:47 Batismo
1715 Atualizado em 03/11/2025 15:22:47 Fernão Dias Falcão, parnaibano, morador em Sorocaba, funda e se torna autoridade nas Minas, em Pitanguí ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 82
6 de outubro de 1674, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:45 Testamento Maria da Silva Falcão
1689 Atualizado em 03/11/2025 15:22:46 Nascimento de José Pompeo Ordonho de Almeida, em Sorocaba/SP, filho de Capitão-mor Thomé de Lara de Almeida e Maria de Almeida Pimentel
1674 Atualizado em 03/11/2025 15:22:44 Nascimento de Francisca de Almeida Lara em Sorocaba/SP, filha de Tomé de Lara de Almeida e Maria de Almeida Pimentel
1674 Atualizado em 03/11/2025 15:22:45 Falecimento de Maria da Silva Falcão, em Parnaíba
8 de março de 1644, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:44 Falecimento de Pedro de Moraes Barros
9 de maio de 1637, sábado Atualizado em 03/11/2025 15:22:42 Vereação
1638 Atualizado em 03/11/2025 15:22:43 Antonio Madureira – 1638 – nas cabeceiras da aldeia de Guarulhos, na paragem de Ibitiratim, correndo sertão a dentro até o Juqueri junto à data de Pedro Martins. Era casado com filha e neta de povoadores
2 de agosto de 1624, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:42 Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas
13 de julho de 1615, segunda-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:40 Partida da expedição que chegaria ao "sertão dos carijós" ![]() Data: 1927 Créditos: Afonso de E. Taunay (1876-1958) Página 258
7 de abril de 1623, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:41 Despacho
1 de janeiro de 1587, sexta-feira Atualizado em 03/11/2025 15:22:40 importância do cargo (Presidente da Câmara) era o avô
1596 Atualizado em 03/11/2025 15:22:40 André de Lião, fidalgo de Beringel, comunica Francisco de Sousa da "prata de Sabarabuçú" ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 396
2018 Atualizado em 01/11/2025 05:15:58 Coisas do Caminho. Crédito, confiança e informação na economia do comércio de gato entre Viamão e Sorocaba (1780-1810), 2018. Tiago Luís Gil, UnB
• 1°. Francisco de Souza Faria construiu um caminho do Rio Grande (hoje, Iguaçú) a Curitiba O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho. • 2°. Sorocaba: Registro da primeira tropa de muar em Sorocaba* Em 1732, Cristóvão Pereira de Abreu chegava a Curitiba, vindo do Viamão, por onde se metera para abrir o caminho em 1731. Ele chegou com uma volumosa tropa, sendo, além de “fundador”, o primeiro negociante de gados a cruzar aquele percurso. Foi apenas o começo de uma rota que testemunharia, ao longo dos anos seguintes, uma enorme movimentação de animais.O caminho estava sendo aberto desde 1727, por Francisco de Souza e Faria, sob ordem do governador de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel. O mesmo governador teria criado, em fevereiro de 1732, o Registro de Curitiba, instituição que controlaria a cobrança dos impostos de circulação de animais naquele novo caminho. • 3°. Guarda Nesse contexto, também já operavam os Registros de Sorocaba e Viamão. Viamão já possuía uma “Guarda” que recolhia tributos desde antes de 1740. O Registro de Sorocaba foi instituído em 1750, já com uma importância capital. Era naquela cidade que se desenvolvia o maior comércio de animais da rota, com a redistribuição das bestas para diversas localidades. • 4°. Provisão Régia: Instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real Já que falamos nele, convém logo apresentar: Antonio Manuel Fernandes da Silva é também um personagem importante. Ele não vai nos acompanhar em nossa jornada, ficará em São Paulo, onde atuava como tesoureiro da Casa Doada. Este era o nome que se dava à administração da metade dos impostos cobrados no Registro de Curitiba. O Registro era um posto de arrecadação fiscal localizado em Curitiba (havia outros em outras localidades), e metade dos impostos cabiam à Casa de Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que havia recebido esta “doação” de Sua Majestade. Por isso, o nome Casa Doada. É estranho, mas é preciso que o leitor se prepare para coisas mais estranhas ainda. Era um mundo muito diferente do nosso. Mas, cuidado, é muito fácil perder-se em desvios que nos parecem conhecidos ouiguais aos caminhos que hoje trilhamos. (...)Trata-se da correspondência e documentação contábil da chamada Casa Doada, instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real, que recebeu esta mercê logo após a morte de Cristóvão Pereira de Abreu, autorizada pela Provisão Régia de 9 de maio de 1760.No início, era feita a cobrança de metade do valor arrecadado pelos contratadores ou pela RealFazenda (nos anos em que não havia rematação). Em algum momento, que não pude apurar exatamente (antes da década de 1770), foram criados escritórios de representação da Casa Doada em Curitiba, Sorocaba e São Paulo.Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional. • 5°. Casa doada Ao considerar a média anual (próxima de cinquenta tropas), é possível sugerir os anos entre 1768 e 1770 para o estabelecimento dos escritórios da Casa Doada junto aos Registros, com o início da cobrança direta por aquela instituição. Esses estabelecimentos se encarregaram de cobrar a metade que lhes cabia, com seu próprio controle e meios. Parte dos documentos gerados por esses escritórios foi parar na Biblioteca Nacional. • 6°. “Miscelâneas e orgulhos” de Paulino Aires de Aguirre e seu sogro Salvador de Oliveira Leme Até a matriz tinha uma elite heterogênea. Em 1780, o capitão-mor era José de Almeida Leme, que falecera em dezembro daquele ano. Sua sucessão foi um pouco lenta. Em 30 de janeiro de 1782, após um ano de indefinição, a Câmara voltou à carga, exigindo a presença do corregedor da Comarca para presidir a nomeação de três homens, dentre os quais sairia o novo comandante. Justificavam, os vereadores, urgência, pois: [...] esta vila é a mais importante desta capitania; pois por ela passam as tropas que vêm [do Rio Grande] de São Pedro do Sul, os ouros que pagam os quintos a Vossa Majestade, vindos das minas de Apiaí e Paranapanema e as boiadas e potradas dos sertões de Curitiba [...] e por causa deste comércio há muitos ajuntamentos de homens da maior parte desta capitania, e fora dela, e por isso esta, mais que nenhuma outra, precisava de capitão-mor [...]64 Mas não era tudo. Aqueles mesmos vereadores temiam algo pior do que ajuntamentos e possíveis desordens de forasteiros. A preocupação tinha endereço certo: Se acha esta vila em contínua desordem por miscelâneas e orgulhos do Tenente Coronel Auxiliar da Cavalaria Ligeira Paulino Aires de Aguirre, e seu sogro Salvador de Oliveira Leme, pretendente e interessante ao dito posto, sendo este um sujeito totalmente insuficiente para o exercer tanto pela sua qualidade por ser de baixa esfera e ter exercido nesta vila por si, e seus antepassados, anos bastantes, ofício de taberneiro público, como pela sua capacidade por ser de gênio orgulhoso e intrigante, e ter saído por vezes criminoso de vários crimes [...]. Assinavam o documento o juiz João de Almeida Pedroso, os vereadores José Pires de Arruda, Felix Mendes da Silva, Joaquim José de Almeida e o escrivão da Câmara, Gonçalo Leite de Sampaio. Paulino não se tornou capitão-mor de Sorocaba. Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba. • 7°. Cláudio de Madureira Calheiros assumiu o posto de Capitão-mor de Sorocaba até 1798 Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. • 8°. Casa doada • 9°. Cláudio de Madureira Calheiros e Vicente da Costa Taques Goes propõem criar uma fábrica de ferro e aço em Ipanema Salvador era capitão-mor de Itapetininga, vila vizinha, desde 1776. É certo que a Câmara de Sorocaba era mais prestigiosa, e certamente os vereadores tinham razão em argumentar pela importância daquela localidade. Na disputa entre grupos, venceu a parcialidade de Cláudio de Madureira Calheiros, que assumiu o posto em 1783. Não tenho como verificar as ligações entre os membros da Câmara e Calheiros, mas sei que este último, além de ser um dos mais ricos da comunidade, tinha parentesco com boas famílias da vizinha Itu (de onde muitos sorocabanos provinham), especialmente com o capitão-mor, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha (BACELLAR, 2001), o que devia vinculá-lo à nobreza local, de algum modo. Além de possuírem terras em conjunto em Itapetininga (rota da passagem das tropas), em 1788, os dois capitães-mores, em conjunto, fizeram uma proposta para criar uma fábrica de ferro e aço a partir do minério extraído de um morro em Araçoiaba. Um documento de 1797 talvez nos ajude a compreender as razões que separavam Calheiros de Oliveira Leme, para além das diferenças de qualidade que poderiam se borrar no fato de o primeiro também negociar fazenda seca (BACELLAR, 2001). Ambos eram interessados nas arrematações dos registros de passagem de rios e tropas, Paulino, em sua sociedade com José Vaz de Carvalho; Calheiros, juntamente com Francisco Marim Machado. Ambos os grupos arremataram diversos contratos entre 1780 e 1810. • 10°. Habitantes Por meio da lista nominativa de 1790, podemos verificar a distribuição espacial dos habitantes. Nesse censo, verificamos 6.864 habitantes, dos quais 1.208 (17,6%) eram escravos e 5.257 (76,6%) eram livres, além de um contingente de 399 (5,8%) agregados. Os bairros mais populosos eram os do Iperó, do Pirajibu e a parte central, mais urbana e mais próxima da matriz. Esses fragmentos eram habitados por 60% da população total, bem distribuída entre livres, escravos e agregados. Na matriz, ficava o maior número de escravos, quatrocentos, que representava um terço do total de cativos. Ali também estavam os maiores senhores: dos trinta maiores plantéis de toda a vila (que detinham a metade do total de cativos), 11 estavam na matriz. Os demais grandes senhores (os trinta que possuíam mais de nove cativos) estavam distribuídos entre os demais bairros ou zonas: havia seis no Pirajibu, três no “Rio Acima”, três em Bacaetava, dois no Iperó, dois no Campo Largo, um no Itapevu, um no Capotera e um em Bossoroca. Em Campo Largo, no Iperó, em Pirajibu e na matriz, os grandes senhores correspondiam àqueles homens com maior patente socio-militar, geralmente aqueles que encabeçavam as listas nominativas. Tal é o caso, na matriz, de Cláudio de Madureira Calheiros, dono do maior plantel e capitão-mor; no Bairro do Parajibu, do capitão Manuel Álvares de Castro; e, no Iperó, do capitão João Pires de Almeida Taques. Esses dados me remetem à ideia de que as elites de Sorocaba estavam geograficamente distribuídas no espaço da vila, de modo que cada bairro tinha uma liderança própria e sua hierarquia local, mesmo que inferior em comparação aos capitães da matriz. Mesmo a localidade de Itapetininga, próxima de Sorocaba, tinha como capitão-mor Salvador de Oliveira Leme, membro de um importante clã sorocabano, com propriedades na vila. [Aesp. Lista nominativa de Sorocaba, 1790] Em Sorocaba, não era diferente, ainda que houvesse uma maior disputa entre as elites locais. O tenente-coronel Paulino Aires de Aguirre era um sujeito com muita força, alianças locais e negócios. Investia no contrato dos dízimos, no contrato das passagens das bestas, em tropas e em negócios de fazenda seca e molhada.Em posição política oposta, estava o capitão-mor Cláudio de Madureira Calheiros que, igualmente, era negociante de animais e fazendas, além de ser aliado e parente do capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Goes e Aranha, como já vimos em capítulo antecedente.Da mesma forma, em Sorocaba, havia também uma certa divisão espacial da área de atuação de certos capitães, ainda que a maioria fosse apresentada nas listas nominativas como residentes na matriz. Mas encontramos os capitães Jacinto José de Abreu no Capotera, Manuel Álvares de Castro e Francisco Manuel Fiuza no Piraibu, um tanto distantes uns dos outros; Manuel Gomes de Carvalho e João Pires de Almeida Taques estavam no Iperó, mas em subdivisões diferentes deste bairro, que era bastante grande se comparado aos demais. • 11°. Antonio Francisco de Aguiar diz ser louvável cuidar das tropas aqui amontoadas As primeiras tropas de animais chegavam a Sorocaba em novembro e seguiam no mesmo ritmo até o mês de maio, quase sempre um mês, pouco mais, após sua passagem por Curitiba. Estimo que o número de tropas que chegavam por ano variou entre dez e oitenta, ao longo do período que vai de 1780 a 1810. A distribuição desse número de tropas, ao longo dos meses preferenciais para a chegada das tropas, de dezembro a março, dilui um pouco uma imagem corrente na historiografia da grandiosa feira de animais que se armava na pequena Sorocaba (BACELLAR, 2001; ALMEIDA, 1969; BRAUDEL, 1998). Tal imagem, me parece, talvez faça sentido para o alto século XIX, quando o volume de animais e de tropas parece ter aumentado consideravelmente (PETRONE, 1976; WESTPHALEN, 1995). Em dezembro de 1796, Antonio Francisco de Aguiar nos deixou alguma pista de como se faziam os negócios na “feira” de Sorocaba: será louvável facilitar com a segurança devida por ameaçar infalível prejuízo do nosso Doado pelas muitas tropas que aqui se amontoam sem pastos e sem compradores e parte delas pelo prejuízo que tiveram no sertão por ameaçados de não chegar para os direitos. [p. 78] • 12°. O inverno matou a maioria dos animais à caminho de Curitiba/PR • 13°. Antonio Francisco de Aguiar sendo “político” • 14°. Antonio Francisco de Aguiar cobra qualidade nos registros • 15°. Travels in the Interior of Brazil, particularly in the Gold and Diamond Districts of that Country, traduzido como Viagens pelo interior do Brasil, particularmente nos distritos de ouro e diamantes daquele país, publicado em 1812
2021 Atualizado em 01/11/2025 05:15:57 A administração dos bens confiscados dos Jesuítas na capitania de São Paulo, 1760-1782 ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |