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Atualizado em 30/10/2025 22:15:47 Jornal do Brasil ![]() Data: 1903 Página 4
• 1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado” • 2°. Por isso deixou aí um Irmão para os ensinar, e ele, indo mais longe, partiu para outras nações a 6 de Outubro de 1554. Tanto o queriam seguir os Índios, mesmo em território inimigos, que quiserem cortar o cabelo à maneira dos cristãos e ir com ele como servos Transcrevemos o trecho abaixo encontrado na obra do dr. Henrique Leal sobre as missões da Companhia de Jesus no Brasil, o qual tirou da obra, sobre o assunto, de Simão de Vasconcelos: "Contava-se de uma nação de gente, que habitava além dos carijós, aos quais chamavam hierayuras e os portugueses bilreiros, dotada de bons costumes, de uma só mulher; de não comerem carne humana, de sujeição e uma só cabeça e que não eram amigos de matar." Pareciam, portanto, próprios da doutrina de Cristo, e foi isso o primeiro motivo por que despacharam a essa missão o irmão Pedro Correa, sendo o segundo o estarem desamparados no porto dos Patos uns hespanhois, que indo para o Rio da Prata ai naufragaram. Dai os trouxe o padre Leonardo com suas famílias a São Vicente. Com medo dos tupis, que lhes ficavam entre-meio, pediram a Nóbrega mandasse aplacar estes bárbaros pelo irmão Pedro Correa; foi o terceiro para acabar as guerras entre os tupis e carijós, com as quais não poderia pregar a doutrinar. Chegaram a um porto principal dos tupys, que depois se chamou Cananéa. Prometeram estes nativos pazes aos padres e fazer igreja; e entregaram também os prisioneiros que tinha, entre os quais havia um castelhano ferido, razão por que ficou o irmão Fabiano para curar e tratar. Passa o irmão Correa aos carijós e daí aos tupys, de quem consegue pazes; porém não lhe sucedeu o mesmo com os bilreiros. Conhecendo que nada conseguia deles, tratou de por a salvo os hespanhois e procurou voltar aos carijós. No caminho encontrou a morte que lhe estava aparelhada. Dizem uns que foi tramada por um castelhano, a quem o padre Manuel de Chaves havia livrado da corda dos tupys, cedendo a um deles a nativa manceba do referido prisioneiro; e outros, com Orlandini, que este castelhano era o mesmo, a quem o próprio Pedro Correa livrara agora das mãos dos tupys, e cujo serviço pagava com ódio aos da Companhia de Jesus. • 3°. Segundo Anchieta demonstra que a morte de Pero Correa e João de Sousa ocorreu depois do Natal de 1554* • 4°. Fundação de Joinville/SP • 5°. A costa entre Paranaguá recebeu os seus primeiros habitantes Os carijós habitavam a costa entre Paranaguá, que recebeu os seus primeiros habitantes em 1855, um ano, portanto, depois, e o rio dos Patos, na boca do qual se encontrava a ilha dos Patos, já acima desguiada, que servia de limite com a tribo dos tupis ou tapuias. • 6°. Viação férrea nas provincias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Geraes Sobre o Brasilbook.com.br |