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A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br 28 de agosto de 2025, quinta-feira. Atualizado em 02/09/2025 07:20:01 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (1): Gentios • 1. Publicado, em Coimbra, De Gestis Mendi de Saa, poema épico de autoria de José de Anchieta, escrito sob a inspiração ou determinação de Nóbrega 1553 • 2. Carta do Padre Manuel da Nóbrega ao Padre Miguel de Torres 8 de maio de 1558
Atualizado em 31/10/2025 23:32:20 José de Anchieta - Consulta em Wikipedia
• 1°. Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil, dom Duarte da Costa, e com ele José de AnchietaChegada na Capitania da Baía de Todos os SantosTendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, solicitado mais braços para a atividade de evangelização do Brasil (mesmo os fracos de engenho e os doentes do corpo), o Provincial da Ordem, Simão Rodrigues, indicou, entre outros, José de Anchieta. Desde jovem, Anchieta padecia de tuberculose óssea, que lhe causou uma escoliose, agravada durante o noviciado na Companhia de Jesus.[13] Este fato foi determinante para que deixasse os estudos religiosos e viajasse para o Brasil. Aportou em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos a 13 de Julho de 1553, com menos de vinte anos de idade e vindo na armada do segundo governador-geral do Brasil, Dom Duarte da Costa com outros seis companheiros, sob a chefia do padre Luis da Grã;
Hélio Abranches Viotti, Padre, Consulta em cbg.org.br 28 de fevereiro de 2025, sexta-feira. Atualizado em 28/02/2025 00:35:58 Relacionamentos • Pessoas (2) Hélio Abranches Viotti, Serafim Soares Leite (9 anos) • 1. A Causa da Beatificação do Venerável Padre José de Anchieta, por Hélio Abranches Viotti 1953
Consulta em genealogieonline.nl 20 de fevereiro de 2025, quinta-feira. Atualizado em 26/10/2025 20:36:13 Relacionamentos • Cidades (4): Mogi das Cruzes/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (31) Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Anacleta Sardinha, Antônio Álvares Rodrigues, Antonio Ribeiro de Andrade, Antônio Rodrigues de Alvarenga (1555-1614), Antonio Valente do Canto, Benta de Oliveira, Bento de Oliveira (1587-1635), Bernardo Paes de Faria, Branca Maria Salvago, Catarina Gonçalves, Cecília Ribeiro, Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Nunes de Faria, Domingos Ribeiro Vidigal (n.1625), Escolástica de Oliveira Leme, Felipe Collaço de Oliveira (1685-1739), Francisco de Oliveira Falcão (n.1645), Francisco de Oliveira Falcão II, Francisco Luis Gil, Gertrudes Paes de Faria, Gregório João, Joanna Sobrinha, José Álvares Rodrigues, José Nunes de Faria, Madalena Fernandes Feijó de Madureira, Manoel da Fonseca de Oliveira, Maria das Candêas, Sebastião Pedroso Baião, Simão Álvares Rodrigues, Valentim Pedroso de Faria • Temas (1): Carijós/Guaranis
A estrada aberta por fundadores de SP para vencer paredão da Serra do Mar, por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 27 de dezembro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Temas (6): Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Rio Mogy, Serra do Mar • 1. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 1 de janeiro de 1553 • 2. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554
Como o cacique Tibiriçá facilitou a vida dos jesuítas, por Vicente Vilardaga, em Folha de São Paulo 6 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (7) Anna Goianás Potyra (1475-1560), Ará, Aratá, Ítalo Tibiriçá, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pirajá, Toruí • Temas (1): Jesuítas
O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 462 anos que permitiu São Paulo existir. Por Edison Veiga (Eslovênia), para a BBC News Brasil 9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2) João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (5): Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Rio Tamanduatei, Vila de Santo André da Borda
Antonio Rodrigues de Alvarenga (n.1555), consulta em genearc.net 1 de junho de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:38:43 Relacionamentos • Pessoas (15) Antônio Rodrigues de Alvarenga (1555-1614), Baltasar de Alvarenga Soeiro, Mécia Monteiro, Inês Monteiro de Alvarenga, Estevão Ribeiro de Alvarenga, Maria Missel (1580-1660), João Missel Gigante (n.1560), Isabel Gonçalves "órfã" (n.1567), Antônio Pedroso de Alvarenga (f.1643), 2º conde do Prado (1577-1643), Ana de Alvarenga (1585-1644), Pedro de Araújo, o velho (f.1617), Luzia Sardinha (1580-1620), Pedro da Silva (1600-1654), 2º conde do Prado (1577-1643) • Temas (4): Ouro, Dinheiro$, Rio Paraupava, Léguas
São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org 18 de maio de 2024, sábado. Atualizado em 25/10/2025 16:03:11 Relacionamentos • Cidades (4): São José dos Campos/SP, Atibaia/SP, Mairiporã/SP, Guarulhos/SP • Pessoas (1) Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (12): Fazendas, Santa Ana, Pela primeira vez, Guaré ou Cruz das Almas, Estradas antigas, Rio Jundiaí, Serra da Mantiqueira, Rio Anhemby / Tietê, Jesuítas, Escravizados, Leis, decretos e emendas, Léguas • 1. A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez 1560 Também conhecida como Fazenda Tietê ou Guaré, o caminho de Atibaia e de Minas Gerais a Fazenda de Sant’ Ana foi o fruto da colonização portuguesa, sendo assim o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do rio Tietê. A região da propriedade foi citada pela primeira vez em documentos no ano de 1560 pelo padre José de Anchieta. Os colonizadores lusos trouxeram índios escravos, se instalaram juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram os jesuítas que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais.
História e Cultura 4 de março de 2024, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Guarujá/SP, Ribeirão Preto/SP • Pessoas (2) André Gonçalves, Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605) • Temas (6): Arqueologia, Eletricidade, Açúcar, Faculdades e universidades, Ermidas, capelas e igrejas, Guaimbé
Volta, volta D. Sebastião - EDUARDO BUENO 28 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 30/10/2025 18:22:20 Relacionamentos • Cidades (4): Alcácer-Quibir/MAR, Ceuta/MAR, Constantinopla/TUR, São Paulo/SP • Pessoas (17) Abu Abedalá Maomé Almotauaquil, Antônio Conselheiro, Catarina de Áustria (1507-1578), Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578), Duarte da Costa (1505-1560), Eduardo Bueno, Joana de Áustria, de Espanha ou de Habsburgo, João I de Castela (1358-1390), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Manuel, Príncipe de Portugal (1537-1554), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel, Príncipe de Portugal (1531-1537), Maria Manuela de Portugal (1527-1545), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Molei Moluco, Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tabarro (f.1578) • Temas (5): Bíblia, Gentios, Jesuítas, Judaísmo, Tamoios
Conheça a História de São Miguel Paulista, consulta em nowpix.com.br (data da consulta) 7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:37:58 Relacionamentos • Cidades (2): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (1) Piqueroby (1480-1552) • Temas (6): Ururay, Jesuítas, Nheengatu, Vila de Santo André da Borda, Rio Anhemby / Tietê, Ermidas, capelas e igrejas • 1. Fundação de São Miguel Paulista/SP 1560 Como surgiu São Miguel Paulista - A história de São Miguel Paulista tem suas raízes na extinção da Vila de Santo André da Borda do Campo, que obrigou seus moradores a se mudarem para a Vila de Piratininga. Alguns índios assustados escolheram se estabelecer na região leste, onde hoje é São Miguel Paulista. Preocupado com a situação dos índios da região, o padre José de Anchieta visitou a área em 1560, com o objetivo de retomar a evangelização dos índios guaianases, liderados por Piquerobi, irmão de Tibiriçá. Foi formado um núcleo para a catequização e surgiu a Aldeia Ururaí. Cerca de vinte anos depois, em 1580, foi erguida uma capela provisória, que foi substituída em 1622 pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, dando início ao povoamento da região.
Jacques Le Balleur, consulta em Wikipédia (data da consulta) 7 de fevereiro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Vicente/SP • Pessoas (2) Joanes de Bolés (f.1567), Nicolas Durand de Villegagnon (1510-1571) • Temas (3): Tupinambás, Bíblia, Pela primeira vez • 1. O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa 1567 • 2. Execução de Le Balleur em Salvador: Le Balleur teria sido queimado e José de Anchieta teria auxiliado o carrasco em seu ofício abril de 1567 Em São Vicente, Le Balleur pregou a fé cristã a partir do ponto de vista calvinista, levando os jesuítas a forçarem a Câmara a prendê-lo em 1559. Foi torturado para dar informações estratégicas do Forte Coligny. Foi levado a Salvador, onde Mem de Sá concordou em condená-lo por ser seguidor da fé protestante, e onde foi executado em abril de 1567, na presença do padre José de Anchieta. [ROCHA POMBO, José Francisco da. História do Brasil]
Genealogia de João Bicudo de Brito e João Bicudo de Campos, consu... 2 de fevereiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (1) Joanes de Bolés (f.1567)
A história por trás do feriado Paz de Iperoig, que foi celebrado em Ubatuba nesta quinta-feira. Fonte: jornalvozdolitoral.com 14 de Setembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (1) Konyan-bébe • Temas (4): Iperoig, Tupinambás, Confederação dos Tamoios, Tamoios • 1. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga 14 de setembro de 1563 • 2. Assinatura da "Paz de Iperoig" janeiro de 1564 O feriado Paz de Iperoig, é comemorado em Ubatuba todo dia 14 de setembro, relembra um importante acontecimento histórico que ocorreu na região no século XVI. Trata-se de um acordo de paz entre os portugueses e os índios tupinambás, que viviam na costa brasileira e resistiam à colonização europeia. O pacto foi intermediado pelo padre José de Anchieta, um dos fundadores da Companhia de Jesus no Brasil, que ficou conhecido como o “Apóstolo do Brasil” por sua atuação missionária e educacional. Anchieta chegou ao Brasil em 1553 e logo se envolveu na catequização dos indígenas e na fundação de vilas e colégios. Em 1563, ele foi enviado a Ubatuba para negociar com os tupinambás, que estavam em guerra contra os portugueses e seus aliados indígenas. Os tupinambás eram liderados pelo cacique Cunhambebe, que tinha uma aliança com os franceses, que também disputavam o domínio do território brasileiro. Anchieta permaneceu por quatro meses em Ubatuba, hospedado na aldeia de Iperoig, onde hoje fica o bairro do Itaguá. Lá, ele conseguiu estabelecer um diálogo com Cunhambebe e seus guerreiros, usando seu conhecimento da língua tupi e sua habilidade poética. Ele também aproveitou para pregar o evangelho e ensinar aos índios alguns princípios da cultura ocidental. O resultado das negociações foi a assinatura da Paz de Iperoig, em janeiro de 1564, que pôs fim ao conflito entre portugueses e tupinambás na região. O acordo também permitiu a expulsão dos franceses do litoral paulista e a fundação da vila de São Sebastião, em homenagem ao santo padroeiro do rei de Portugal. A Paz de Iperoig foi um marco na história do Brasil colonial, pois representou a primeira tentativa de integração pacífica entre os colonizadores e os nativos. Além disso, foi um exemplo da influência da religião católica e da cultura jesuítica na formação da identidade nacional. O feriado Paz de Iperoig foi instituído em Ubatuba em 2008, por meio de uma lei municipal, com o objetivo de resgatar e valorizar a memória histórica e cultural da cidade. A data escolhida foi o dia 14 de setembro, pois coincide com o dia da exaltação da Santa Cruz, uma das festas mais importantes do calendário cristão. Para celebrar o feriado, a prefeitura de Ubatuba organiza uma série de atividades culturais e educativas, como exposições, palestras, oficinas, apresentações artísticas e visitas guiadas aos locais históricos relacionados à Paz de Iperoig. O evento conta com a participação de diversas instituições, como a Igreja Católica, a Fundação José de Anchieta, a Universidade de São Paulo (USP) e as comunidades indígenas locais. O feriado Paz de Iperoig é uma oportunidade para os moradores e visitantes de Ubatuba conhecerem mais sobre a história da cidade e sua importância para o Brasil. É também uma forma de homenagear o padre José de Anchieta, que foi canonizado pelo papa Francisco em 2014, e os índios tupinambás, que foram os primeiros habitantes da região.
• 3. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo) 3 de abril de 2014
Você sabia? Você conhece a verdadeira historia Da paz de iperoig? Fonte: Kauai Ubatuba 14 de Setembro de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (1517-1570), Konyan-bébe • Temas (1): Tupinambás ![]() • 1. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga 14 de setembro de 1563
Atualizado em 31/10/2025 10:20:43 Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar) ![]() Data: 1500 Créditos: Portal Viajar
• 1°. O “Descobrimento” do Brasil Os pontos históricos de Porto Seguro envolve um marco da história brasileira, o descobrimento do Brasil pelos portugueses. No entanto, não podemos esquecer que essa parte do Brasil era habitada pelos povos tupis, que chegaram bem antes dos portugueses. Mas vamos nos ater aos fatos históricos documentados. Local onde os portugueses chegaram ao Brasil, ou não? Primeiramente, a data oficial que o navegador Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro. Entretanto, os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores. No entanto, o governo brasileiro decretou que o local do primeiro encontro entre os indígenas e os portugueses foi no distrito de Coroa Vermelha, local onde foi rezada a primeira missa no Brasil. Porém, apesar da placa do governo brasileiro, existe algumas teorias que defende que o português Duarte Pacheco Pereira chegou ao litoral brasileiro antes de Pedro Alvares Cabral, entre novembro e dezembro de 1498 (2 anos antes). Além disso, você quer saber o que fazer em Coroa Vermelha, além da parte histórica, clique aqui e confira o artigo com todas as dicas. Certamente que a Cidade Alta de Porto Seguro, nome dado a cidade histórica, é uma das mais antigas do Brasil. O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data. A cidade histórica foi fundada em 1534 por Pero de Campos Tourinho, depois, no ano de 1535, foi construída a Igreja Matriz Nossa Senhora da Pena. Em seguida, Pero continuou as construções de casas, do forte, capela e armazéns. No entanto, o povoamento da cidade alta iniciou-se em 1626 com Cristóvão Jacques, com finalidade de vigilância da costa brasileira. Dados extraídos do site do IBGE. Com toda a certeza, a cidade histórica de Porto Seguro é local obrigatório para visitação, confira o artigo com tudo sobre a cidade histórica. Por outro lado, Arraial d’Ajuda só teve sua colonização devido ao milagre das águas. Em síntese, o fato foi narrado pelo pregador jesuíta José de Anchieta: "Sonoro brando sussurro da água que milagrosamente jorrou de uma fonte, fora do frontispício da igreja, ao pé de uma frondosa árvore, quando Padre Francisco Pires celebrava ali o santo sacrifício da missa.” E mais, a igreja citada é a de Nossa Senhora d’Ajuda. Nome dado em homenagem à Tomé de Souza e aos primeiros jesuítas que chegaram ao local em 1949. Tomé e sua tripulação chegou em 3 embarcações: Conceição, Salvador e, e, e, e… Ajuda. Dessa maneira, surgiu o nome de Arraial de Nossa Senhora d’Ajuda, abreviado para nossa famosa e aconchegante Arraial d’Ajuda. Outra coisa, antes do milagre das águas, só existia uma capela de palha e plantação de cana no local. Hoje os dois pontos turísticos famosos de Arraial é a fonte, de onde a água supostamente brotou, e a Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda. Além do mais, atrás da igreja tem um lindo mirante. Outra contradição histórica luso-brasileira é que, segundo o Capitão Max Guedes, foi no rio dos Frades, em Trancoso, que as caravelas de Pedro Alvares Cabral chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500. Mas deixa os historiadores discutirem, porque o local é lindo e ficou desconhecido por muito tempo dos turistas. Trancoso foi fundada em 1586, originaria de uma aldeia jesuíta chamada São João Batista. A fundação foi em volta do “Quadrado de Trancoso”. Esse local abriga casinhas coloridas e a igreja de São João Batista, datada do século XVII. Friso ainda que, as casinhas do Quadrado, funcionam como restaurantes. Além disso, até hoje, não possuem energia elétrica externa que dá um charme todo especial a esse local. E agora viajante, quando você vai para Porto Seguro? Qualquer dúvida, escreve aqui nos comentários. • 2°. Os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores Os pontos históricos de Porto Seguro envolve um marco da história brasileira, o descobrimento do Brasil pelos portugueses. No entanto, não podemos esquecer que essa parte do Brasil era habitada pelos povos tupis, que chegaram bem antes dos portugueses. Mas vamos nos ater aos fatos históricos documentados. Local onde os portugueses chegaram ao Brasil, ou não? Primeiramente, a data oficial que o navegador Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro. Entretanto, os portugueses só desembarcaram nas terras tupiniquins (tribo de índios que habitavam essa região) em 24 de abril de 1500, e ponto de desembarque não é preciso e tão pouco debatido por historiadores. No entanto, o governo brasileiro decretou que o local do primeiro encontro entre os indígenas e os portugueses foi no distrito de Coroa Vermelha, local onde foi rezada a primeira missa no Brasil. Porém, apesar da placa do governo brasileiro, existe algumas teorias que defende que o português Duarte Pacheco Pereira chegou ao litoral brasileiro antes de Pedro Alvares Cabral, entre novembro e dezembro de 1498 (2 anos antes). • 3°. O marco do descobrimento foi instalado na cidade alta no ano de 1506, ou até antes, não se sabe precisar as data • 4°. A carta de candidatura de Pero do Campo foi assinada
Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia 23 de maio de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Luis de Céspedes García Xería (n.1588) • Temas (11): Abayandava, Araritaguaba, Bacaetava / Cahativa, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Leis, decretos e emendas, Ouro, Portos, Rio Anhemby / Tietê • 1. Anchieta dezembro de 1568 • 2. Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação 1769 Anchieta e o Abaremanduaba Já no século da descobertas, às águas do Tietê, ilustra-se um dos naufrágios do Taumaturgo (milagreiro) do Brasil. Haviam ameaçado os "redemoinhos" de uma corredeira de tragar a Anchieta. Seu nome daí em diante para sempre relembraria o caso: Abaremaduaba, persistente na toponímia paulista. Explica Juzarte: "Em outro tempo, navegou por esta cachoeira um religioso da Companhia de Jesus, de virtude, chamado Padre José de Anchieta, o qual andava catequizando aos nativos, pregando-lhes missão, os quais vindo com ele em uma canoinha virara a embarcação no meio desta cachoeira largando ao Padre no fundo da mesma. Passado muito tempo, vendo que o padre não surgia acima, cuidando estaria já morto, mergulhou um dos nativos ao fundo e achou-o vivo, sentado em uma pedra, rezando no seu Breviário e por isso ficou o nome a esta cachoeira de Abaremanduaba".
Paz de Iperoig, consultado em Wikipédia 5 de maio de 2023, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Ubatuba/SP • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (3): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Tamoios • 1. Manoel da Nóbrega a José de Anchieta partiram de São Vicente em direção a região de Iperoig, atual Ubatuba 18 de abril de 1563 • 2. Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig 6 de maio de 1563 Partiram de São Vicente em 18 de abril de 1563, e alcançaram a região de Iperoig (atual Ubatuba) em 6 de maio. Reuniram-se com os principais líderes indígenas, como Cunhambebe (filho) e Pindobuçu. Nóbrega acompanhou Cunhambebe até São Vicente, onde o líder tamoio iria negociar com os portugueses e tupiniquins, enquanto Anchieta ficou em Iperoig como refém dos tamoios. Durante esse período como refém, Anchieta compôs, na areia da praia, seu célebre poema em latim em honra à Virgem Maria, o "Poema da Virgem". Após meses de negociações, o tratado foi celebrado em 1563.
Atualizado em 31/10/2025 23:32:21 História de Barueri, consultada em cidades.ibge.gov.br
• 1°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município.
José Alfredo Vidigal Pontes (data errada) 13 de março de 2023, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Jagoanharó
Atualizado em 31/10/2025 23:32:22 Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
• 1°. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam. • 2°. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam. • 3°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga • 4°. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara. • 5°. Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara. • 6°. Representação a Estácio de Sá (Atas da Câmara de São Paulo (1914-I: 42)
Atualizado em 31/10/2025 23:32:22 Genealogia das famílias formadoras da Paulistânia- 7, Felipe de Oliveira
• 1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 2°. Após o falecimento do sogro solicitou terras para os pequenos cunhados* • 3°. Sesmarias Salvador Pires de Medeiros foi bandeirante e morreu em São Paulo antes de 1642.Filho de Salvador Pires e Mécia Fernandes (ou Mécia-açu). O pai figurou nas primeiras expedições contra o índio hostil à vila de São Paulo de Piratininga, que nascia, e foi procurador do Conselho em 1563 e juiz ordinário em 1573; morreu em 1592. Pires de Medeiros era dono da Fazenda Ajuá (atual bairro de Perus) na encosta Serra da Cantareira e de sesmaria em Jatuaí, Sorocaba, dada em 1610; era bandeirante, e em 1620 teve patente de capitão de ordenança, tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto (1602) e na de Antônio Raposo Tavares (1628), na qual levou os três filhos, que tomou o Guairá dos espanhóis.
Atualizado em 31/10/2025 10:20:44 Curiosidades sobre o Caminhão do Mar ![]() Data: 2024
• 1°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 1 de janeiro de 1553, sexta-feira
Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo, Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, professora associada de Toponímia Geral e do Brasil do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da FFLCH - USP 21 de outubro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01 Relacionamentos • Cidades (6): Caeté/MG, Embu das Artes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Antonio Cubas de Macedo, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Brás Cubas (1507-1592), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Jerônimo Leitão, João Pires Cubas (n.1460), Jorge Moreira (n.1525), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Rodrigo de Castelo Branco • Temas (7): Açúcar, Almotacel, Piqueri, República, Rio das Velhas, Sabarabuçu, São Paulo de Piratininga
Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta) 10 de outubro de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:26 Relacionamentos • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (25) Ana de Proença (1624-1644), Ana Gonçalves ou Rodrigues (1548-1592), Antonio de Proença (1540-1605), Antônio Furtado de Vasconcellos (f.1628), Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Balthazar Fernandes (1577-1670), Benta Dias Fernandes (n.1590), Brás Cubas (1507-1592), Francisco de Sá Proença (1572-1638), Isabel de Proença Varella (n.1563), Isabel de Proença Varella II (1588-1655), Isabel Ribeiro Bayão (1592-1627), João de Abreu (n.1552), Justina Faria, Maria Castanho de Almeida (n.1534), Maria Castanho de Proença (1548-1645), Mécia Nunes Bicudo (1608-1631), Paulo de Proença (n.1530), Paulo de Proença Varella II, Pedro Cubas (1538-1628), Rafael de Proença, Salvador Pires de Medeiros (1580-1654), Salvador Pires de Medeiros II (1610-1677), Suzana Dias (1540-1632), Vicente Bicudo (n.1570) • Temas (5): Almotacel, Caucaya de Itupararanga, NS do Carmo de Santos, Rio Juquiri, Vila de Santo André da Borda
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI 8 de agosto de 2022, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:59 Relacionamentos • Cidades (7): Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itapetininga/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Manoel Fernandes de Abreu, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Serafim Soares Leite (1890-1969), Suzana Dias (1540-1632), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (13): Abayandava, Assunguy, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Léguas, Maniçoba • 1. Anchieta dezembro de 1568 Passados treze anos, é o próprio Anchieta, já agora sacerdote quem se dirige, em companhia de Vicente Rodrigues, do Português Manuel Veloso Espínola e de um grupo de nativos cristãos a esta mesma região da antiga Aldeia de Maniçoba. Últimos meses de 1568. Vem recuperar para a vida cristã e civilizada dois criminosos, foragidos com suas famílias para o meio dos selvagens arredios do Anhembi, Domingos Luis o Grou e Francisco Correia.
• 2. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) 1575 Quanto à localização da Aldeia de Maniçoba, nenhum outro texto histórico se avantaja ao da Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero, atribuível ao Padre Quirício Caxa, que a teria redigido pelo ano de 1575:"Neste tempo foi o Padre Manuel da Nóbrega com outros vários da Companhia a Maniçoba, trinta e cinco léguas pelo deserto adentro, junto a um rio donde embarcam para os Carijós. Ali deixou uma casa feita, com alguns da Companhia, onde rediriam um ano, fazendo muito fruto entre os nativos, e dai se tornaram a São Vicente."
• 3. Depoimento, em São Paulo, de Suzana Dias nos “Processos Anchietanos” 5 de abril de 1622 Em 1570, na Igreja de São Paulo de Piratininga, mais uma vez preservada por Anchieta dois anos antes, de um possível ataque de selvagens, realizava-se o matrimônio cristão de Manuel Fernandes Ramos, português de Moura, com Suzana Dias, mameluca nascida em São Vicente. Suzana, por Beatriz sua mãe, descendia de Tibiriça, neta quiçá de João Ramalho. Nesta igreja do Colégio, Anchieta, diretor do catecismo, lhe modelara à jovem Suzana a consciência religiosa. Venerava-o ela. E deu a respeito de sua santidade belo depoimento, a 5 de abril de 1622, no Processo Informativo para sua beatificação. Batizou-lhe anos depois o padre José de Anchieta um dos numerosos filhos... Teria sido André, o cofundador de Santana do Parnaíba? Seria Balthazar, o fundador de Sorocaba? E por que não Domingos, o fundador da cidade de Itu? Se foi este, eis um vínculo histórico a mais que, através do Apóstolo do Brasil, viria ligar Itú à Companhia de Jesus. Pelas mãos de um provável bisneto de João Ramalho, quando menos de um primo daqueles temíveis |Ramalhos destruidores de Maniçoba, reimplantava-se nestes lugares predestinados a vida e a civilização. [Páginas 400 e 401]
O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 460 anos que permitiu São Paulo existir - BBC.cm 8 de julho de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), José Carlos Vilardaga, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (5): Café, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú
Revista da ASBRAP nº 8 - Povoadores de São Paulo - Domingos Luis Grou 30 de abril de 2022, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:19:58 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (18) Álvaro Neto, o moço, Álvaro Neto, o velho (1542-1636), Antonio Luis Grou (n.1560), Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Belchior da Costa (1567-1625), Domingos Luís Grou (1500-1590), Guiomar Bicudo, Guiomar Rodrigues (f.1625), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Marcos Fernandes, velho (1530-1582), Maria Afonso, Maria da Peña (1540-1615), Maria Luiz Grou, Mateus Luís Grou (n.1577), Mécia da Peña (1552-1635), Mestre Bartolomeu Camacho (n.1500), Salvador Pires, Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636) • Temas (4): Almotacel, Boigy, Gentios, Quitaúna • 1. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta 20 de março de 1569 Pelos anos de 1569 ou 1570, em conseqüência de certas dissensões, fatos mal esclarecidos em S. Vicente e S. Paulo, retirou-se dessa vila com seus administrados e acompanhantes e se estabeleceu numa região do rio Anhembi dominada por índios contrários. Como hábil capitão do gentio, devia ter um relacionamento pacífico com esses índios, os quais já manifestavam amizade pelo Padre José de Anchieta (Processo Remissorial de 1627-1628, depoimento de Ascenso Ribeiro e outras pessoas). Muito se empenhou o Cap. Mor Jorge Ferreira em traze-lo de volta para S. Paulo, sem obter êxito. Foi bem sucedido nessa diligência o Beato Padre José de Anchieta que, no ano seguinte, conseguiu sua reconciliação. Não obstante a maledicência de algumas pessoas (com omissão da defesa do acusado) nada se provou de matéria grave que resultasse em processo contra o sertanista, em sua prisão ou degredo.
• 2. A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada 17 de março de 1590
Atualizado em 31/10/2025 23:32:23 A destruição da cultura indígena e de sua língua. Antonio Abrantes, consultado em redalyc.org/journal
• 1°. Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra • 2°. Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 15 de março de 2022, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Porto Feliz/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Temas (3): Araritaguaba, Cachoeiras, Rio Anhemby / Tietê • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570 Em 1570, como relatam as crônicas do Padre José Anchieta, ocorreu entre Porto Feliz e Tietê um naufrágio. Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante proto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba (Porto Feliz).
Atualizado em 31/10/2025 23:32:24 Piqueriby, consultado em geni.com
• 1°. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas. Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos. Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista. • 2°. Nascimento de Antônia Rodrigues Domingos Gonçalves Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas. • 3°. A sua morte, ocorrida em 1534, quando do ataque das forças de Iguape a São Vicente é apresentada como prova final da sua traição ao Bacharel, • 4°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei • 5°. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. • 6°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo. • 7°. O padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. • 8°. Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri • 9°. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí. Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã. Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados. Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses. Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.
Atualizado em 31/10/2025 23:32:25 webserie: caminhos passados
Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com 21 de maio de 2021, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:50:54 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (14) Afonso III de Portugal (n.1210), Antonia de Almeida de Aguiar, Araraí, Arthur Floriano de Toledo (1873-1935), Balthazar Fernandes (1577-1670), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Domingos Fernandes (1577-1652), Lopo Dias Machado (1515-1609), Maria Peres de Enxara, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sílvia da Suécia (n.1943), Suzana Dias (1540-1632), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (3): Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê, Tapuias • 1. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” 16 de abril de 1563
20 de Janeiro - O verdadeiro início da cidade. Por Paulo Sergio Villasanti professor de História (data da consulta) 4 de março de 2021, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (4) Aymberê (f.1567), Estácio de Sá (1520-1567), Joanes de Bolés (f.1567), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (6): Temiminós, Tamoios, Confederação dos Tamoios, Peru, Canibalismo, Tabajaras • 1. Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro 20 de janeiro de 1567 O entrincheiramento de Uruçumirim foi uma paliçada franco-tamoia localizada no atual outeiro da Glória. Foi atacada e invadida pelos tropas portuguesas e temiminós em 20 de janeiro de 1567, consolidando o domínio português na região e marcando a verdadeira colonização portuguesa no Rio de Janeiro. BARRETTO (1958) dá-o como uma bateria, erguida no outeiro da Glória entre 1555-1567 e complementa com a data da sua conquista pelas forças portuguesas, 20 de janeiro de 1567, ocasião em que Estácio de Sá (1510-1567) foi ferido por uma flecha no olho, vindo a falecer um mês após, a 20 de fevereiro (op. cit., p. 256). A decisiva batalha de Uruçumirim envolveu 1.200 combatentes (as forças temiminó-portuguesas somavam mais de 420 combatentes), nela tendo perecido Aimberê, líder à época da confederação dos Tamoios (1555-1567), cuja cabeça (e as de outros líderes indígenas) foi cortada e exibida numa estaca. Seiscentos tamoios e cinco franceses morreram na batalha de Uruçumirim, e dez franceses foram enforcados no dia seguinte à batalha. O padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597), cronista da campanha, reportou o seu saldo à época: "160 aldeias incendiadas, passado tudo a fio de espada". Dia 20 de Janeiro é o dia do Santo Padroeiro da cidade, São Sebastião, mas é também o dia do Inicio do Rio de Janeiro . "Os selvagens, de que falo, são muito dados à guerra com os vizinhos, sobretudo com os margajás (Temiminos) e os tabaiaras (Tamoios). Como não têm outro meio de apaziguar suas Guerras, batem-se valente e firmemente. Nesses embates reúnem-se seis mil homens, algumas vezes dez mil e, outrora, até doze mil, isto é, aldeias contra aldeias. Ou, também, se batem quando, casualmente, há encontros entre uns e outros. Do mesmo modo procedem os naturais do Perú e os indios chamados cannibaes. Antes de empreenderam algum grande cometimento, quer bélico ou não, os selvagens convocam-se em assembleias principalmente os mais velhos, nas quais não tomam parte as mulheres e crianças. Os homens se reúnem de maneiras que me fazem lembrar o louvável costume dos governadores de Thebas, antiga cidade da Grecia, os quaes, quando deliberavam sobre assumptos da republica, permaneciam sempre sentados em terra. Não menos estranho é o fato de os selvagens americanos jàmais assinarem tréguas, ou pactos, qualquer que seja o grau de inimizade entre si, como fazem as demais nações, mesmo as mais cruéis e barbaras, a exemplo dos turcos, mouros e árabes. E julgo que Theseu, a quem se deve o primeiro armísticio entre os gregos, se estivesse entre os selvagens americanos, ver-se-ia mais embaraçado do que era de crer. Os indígenas conhecem alguns ardis de guerra, tão bons quanto os de qualquer outros povos. E, inimizados perpetuamente contra aqueles seus vizinhos, procuram-se, frequentes vezes, uns aos outros, batendo-se com tanta fúria quanto lhes é possível. Por isso, todos se vêem constrangidos a proteger suas aldeias com armas e guerreiros. Os ataques são feitos geralmente à noite, quando, então, se reúnem em massa. Constitue excelsa honra assaltar o inimigo no próprio solo deste, trazendo, de volta, cativos. Quem mais victimas fizer, será tanto mais honrado e celebrado por seus companheiros, qual se fôra um monarcha ou illustre senhor. Afim de surprehender a aldeia rival, empregam os indios tatica de ocultar-se, à noite, pelos matos, à semelhança de raposas. ali permanecendo o espaço de tempo necessário e conveniente para o assalto. E, quando alcança a aldeia, usam o artificio de lançar fogo às cabanas dos adversarios, afim de obrigá-los a sair do abrigo, juntamente com sua bagagem, suas mulheres e seus filhos." Trecho do Livro "As singularidades da França antártica" do Franciscano Francês André Thevet sobre as hostilidades entre os índios que habitavam a Baia de Guanabara em 1557.
• 2. O padre Balthazar Fernandes dá novas sobre o Rio de Janeiro, logo após a expulsão definitiva da pequena colônia francesa 1567 A decisiva batalha de Uruçumirim envolveu 1.200 combatentes (as forças temiminó-portuguesas somavam mais de 420 combatentes), nela tendo perecido Aimberê, líder à época da confederação dos Tamoios (1555-1567), cuja cabeça (e as de outros líderes indígenas) foi cortada e exibida numa estaca. Seiscentos tamoios e cinco franceses morreram na batalha de Uruçumirim, e dez franceses foram enforcados no dia seguinte à batalha.
“Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa 2021. Atualizado em 23/10/2025 17:19:58 Relacionamentos • Cidades (9): Carapicuiba/SP, Curitiba/PR, Guarulhos/SP, Itanhaém/SP, Itaquaquecetuba/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (19) Alfredo Ellis Júnior (3 anos), Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Custódio de Paiva, Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Domingos Afonso, Gaspar Gonçalves Conqueiro, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Gregório Ramalho, Jerônimo Leitão, João Ramalho (1486-1580), Lopo Dias Machado (1515-1609), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Catarina de Faria, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (24): “o Rio Grande”, Aldeias, Boigy, Caminho até Mogi, Caminho de Curitiba, Carijós/Guaranis, Embiacica, Epidemias e pandemias, Goayaó, Guaianase de Piratininga, Nossa Senhora D´ajuda, Nossa Senhora da Escada, NS do Carmo de Santos, Pela primeira vez, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Goyaó, Rio Jaguari, Rio Ururay, Sabaúma, Santa Ana de Mogi das Cruzes, Santa Ana de Mogi-Mirim, Ururay, Ytacurubitiba • 1. “De maneira que quase todo o dia se gasta em confissões, e se mais intérpretes houvera, muito mais se confessavam, e não é pequena desconsolação vê-los estar todo o dia esperando na Igreja” 12 de junho de 1561
DEIXO TODAS AS CAPITANIAS DE PAZ, MUITAS DELAS CONQUISTEI POR GUERRA: HISTÓRIA DO RIO DE JANEIRO EM UM MANUSCRITO DE MEM DE SÁ 2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Coimbra/POR • Pessoas (1) Mem de Sá (1500-1572)
No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo 2020. Atualizado em 24/10/2025 20:33:34 Relacionamentos • Cidades (4): Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP • Pessoas (4) Clemente Álvares (1569-1641), Domingos Luís Grou (1500-1590), José Carlos Vilardaga, Pero Correia (f.1554) • Temas (12): Apiassava das canoas, Araritaguaba, Atuahy, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estradas antigas, Léguas, Minas de Tambó, Peróba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capivari, Rio Sorocaba • 1. Nascimento de Clemente Alvares em São Paulo, filho de Álvaro Rodrigues e de Catarina Gonçalves; foi batizado pelo Padre Anchieta 20 de março de 1569 • 2. Fernão Cardim sobre o caminho 1585
Religiosidade e geografia explicam nomes dos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Por João Paulo Vicente, nationalgeographicbrasil.com 5 de novembro de 2020, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:39:29 Relacionamentos • Cidades (4): Angra dos Reis/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Vitória/ES • Pessoas (5) Francisco Dias Velho (f.1689), Gaspar de Lemos, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Sebastião Caboto (1476-1557), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561) • Temas (1): Santa Catarina • 1. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão 5 de abril de 1560 Sobre São Paulo não há controvérsia, assim como em Minas Gerais. No caso do primeiro, o estado foi batizado por conta do Colégio de São Paulo de Piratininga, fundado pelos jesuítas Manuel de Nóbrega e José de Anchieta em 1553. A colonização da região, no entanto, começou no litoral, em São Vicente. O interessante é que o Colégio, e em seguida a Vila de São Paulo, criada em 1560, surgiram por uma diferença radical na maneira como os colonos em geral e os jesuítas encaravam os indígenas. Enquanto grande parte dos portugueses e europeus que não eram ligados à igreja católica não viam problemas em capturar e explorar os índios, os religiosos buscavam catequizá-los. Para fazer isso sem conflitos, subiram a Serra do Mar e se instalaram numa área mais protegida, onde hoje fica a capital do estado. Minas Gerais, por sua vez, era uma área inexplorada do Espírito Santo e Rio de Janeiro durante o século 16 e grande parte do século 17. Conforme minas de ouro (e de outros minérios valiosos) foram descobertas na região, passou a ser motivo de disputa entre diversos grupos. Finalmente, em 1720 foi criada a capitania de Minas Gerais.
10 estátuas pelo Brasil que poderiam ser retiradas. Por Jamyle Rkain. artequeacontece.com.br 13 de julho de 2020, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57 Relacionamentos • Cidades (1): Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (1) Suzana Dias (1540-1632) • Temas (1): Estátuas, marcos e monumentos ![]()
Atualizado em 31/10/2025 04:59:06 VI Congresso Nacional de Educação - ENTRE O FALAR E O ESCREVER: A MEMÓRIA AMERÍNDIA NA AMÉRICA PORTUGUESA (SÉCULO XVI)
• 1°. Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...”
Surpresas que a genealogia nos revela. Por Paulo Fernando Zaganin. Em xn--yep-dma.com.br 8 de Setembro de 2019, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:19:57 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Carapicuiba/SP • Pessoas (3) Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590) • Temas (5): Assassinatos, Abayandava, Cachoeiras, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari • 1. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” 1570
Atualizado em 31/10/2025 10:20:45 “Itahym Paulista”: uma reflexão histórica sobre seu desenvolvimento urbano* ![]() Data: 1914 Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Página 22
• 1°. Estabelecimento da Vila Nossa Senhora d´Ajuda, na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases Aponta website da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba: “A origem do município de Itaquaquecetuba remonta a uma das doze aldeias, fundadas pelo padre jesuíta, José de Anchieta, em sua longa permanência no Brasil. Sua criação se deve ao então presidente da província, Bernardo José Pinto Gavião Peixoto, com o nome de Vila Nossa Senhora d´Ajuda, em 8 de setembro de 1560, sendo estabelecida na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases. Nas décadas de 10 e 20 do século XVII, entretanto, a aldeia ficou quase deserta já que, por ordem de Fernão Dias Paes, desejoso de ter um maior controle dos índios catequizados, a maior parte de sua população foi transferida para aldeia de São Miguel, mais próxima a São Paulo, onde havia sido erguida uma nova capela. A população recomeçaria a crescer apenas em 1624, quando o padre João Álvares, construtor da capela da Conceição de Guarulhos e também a de São Miguel, decidiu levantar em sua propriedade, localizada bem ao lado da aldeia de Itaquaquecetuba, um oratório em louvor a Nossa Senhora d´Ajuda que, em seguida, tornar-se-ia capela. Este foi o marco inicial da povoação, que logo viria a se fixar em seu redor, com o nome, justamente, de Nossa Senhora da Conceição de Itaquaquecetuba, recuperando, assim, o topônimo do antigo aldeamento, elevado à freguesia pela lei Nº 17, de 28 de fevereiro de 1838”
José de Anchieta, naufrágio histórico em Abrolhos. Por João Lara Mesquita. marsemfim.com.br 13 de abril de 2019, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 • 1. “Está tudo acabado”! 13 de abril de 2019
Atualizado em 31/10/2025 10:20:46 Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia ![]() Data: 2019 Estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia. Página 39
• 1°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão Trilha dos Tupiniquins Trajeto: Vertente esquerda do Vale do Rio Mogi Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 0,60m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Nenhum Período: Até 1500 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo Principal objetivo: Acesso ao litoral Caminho do Padre José Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio Perequê Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 1,00m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Muito baixo Período: 1560-1770 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo indígena Principal objetivo: Evitar contato com os tamoios Novo Caminho de Cubatão Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio das Pedras Tipo: Picadão Rampa Máxima: 20% Largura média: 2,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes, arrimos e estivasGrau de interferência nas encostas: Médio Período: 1770-1790 Principal meio de transporte: A pé e mula Aportes tecnológicos: Experiência europeia. Mestres de obras portugueses Principal objetivo: Abastecimento das expedições para o sertão Calçada de Lorena Trajeto: Espigão - Pedras/Perequê Tipo: Estrada calçada Rampa Máxima: 20% - 25% Largura média: 3,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes e arrimosGrau de interferência nas encostas: BaixoPeríodo: 1790-1841 Principal meio de transporte: Tropa de mulas Aportes tecnológicos: Real Corpo de Engenheiros de Portugal Principal objetivo: Escoamento do açucar [Página 39] • 2°. Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” • 3°. Caminho do Padre Caminho do Padre José Trajeto: Vertente direita do Vale do Rio Perequê Tipo: Picada Rampa Máxima: Muito variável Largura média: 1,00m Conceito tecnológico básico: Chão batido Grau de interferência nas encostas: Muito baixo Período: 1560-1770 Principal meio de transporte: A pé Aportes tecnológicos: Empirismo indígena Principal objetivo: Evitar contato com os tamoios. • 4°. Calçada de Lorena* Calçada de Lorena Trajeto: Espigão - Pedras/Perequê Tipo: Estrada calçada Rampa Máxima: 20% - 25% Largura média: 3,00mConceito tecnológico básico: Pequenos cortes e arrimosGrau de interferência nas encostas: BaixoPeríodo: 1790-1841 Principal meio de transporte: Tropa de mulas Aportes tecnológicos: Real Corpo de Engenheiros de Portugal Principal objetivo: Escoamento do açúcar • 5°. Daniel Pedro Müller (1785-1841) • 6°. Sua obstrução em 1842 foi ordenada por seu antagonista, o padre Pinto que, “como pretexto para tão impatriotico commetimento, allegou que Raphael Tobias poderia com suas tropas invadir a cidade…” A personalidade central que contribui para o grande número de pontos de interrogação acerca dos acontecimentos atinentes a Estrada que levou seu nome foi o Padre Manoel de Faria Dória. Que nasceu na então Vila de São Sebastião, Litoral Norte Paulista, noano de 1781, tendo sido batizado no em 24 de novembro do referido ano, filho do CapitãoAmaro Alvares e Maria Barbosa do Amaral. Foi vigário de São Sebastião entre os anos de 1816 e 1837, tendo sido inscrito, nas ordens diocesanas no ano de 1816. Foi também deputado provincial por quatro legislaturas entre os anos de 1835 a 1842, citado como ano de sua morte por Almeida (1959). Na obra de Almeida (1959), intitulado “Memória histórica sobre São Sebastião”, oautor indica, no capítulo sobre os vigários sebastianenses, uma pequena biografia do PadreDória, trazido na íntegra: Padre Manuel de Faria Dória. - Também esforçado sebastianense como os seus antecessores, era filho legítimo do Capitão Amaro Alves da Silva e de d. Maria Barbosa do Amaral. Nasceu a 24 de novembro de 1791, ordenando-se no ano de 1816. Desempenhou vários cargos de eleição em sua terra natal, servindo-a com verdadeira abnegação por longos anos. Por sua iniciativa foi aberta no ano de 1832 a estrada que de São José do Paraitinga [hoje Salesópolis] se dirigia para São Sebastião, e que ficou paralisada desde sua morte. Como disse um escritor, o padre Dória era cioso do progresso de sua terra e político de real valor. A estrada que tomou seu nome galgava a Serra do Mar, mesmo em frente à cidade e ia ter à freguesia de São José do Paraitinga. Sua obstrução em 1842 foi ordenada por seu antagonista, o padre Pinto que, “como pretexto para tão impatriotico commetimento, allegou que Raphael Tobias poderia com suas tropas invadir a cidade”. O padre Manuel de Faria Dória faleceu no dia 21 de abril de 1842, e“o partido contrario, que em vida não conseguira embaraçar-lhe o prestimo e offuscarlhe o merito, aproveitou-se para unitilisar a estrada tão custosamente rasgada noâmago dessa Serrania, uma vez que circumstancias os favoreciam não só com a morteinesperada desse batalhador emerito como também por já se achar ella vedada aotransito como medida de precaução ao levante de 1842, por ser de mais facil acesso”.“Depois de sua morte, seus adversários não mais consentiram que apllicassem verbaalguma em benefício da mesma, porquanto se oppunham interesses particulares” (59).O padre Dória foi deputado Provincial Constituinte do Partido Liberal e amigo íntimodo Padre Feijó.” (ALMEIDA, 1959, P. 164-165)(59) - “A estrada de Rodagem”, Ano 1.º, n.º 7, 192119 Para além do tom heroico, várias lacunas se colocam com os parênteses abertos por Almeida (1959), e que envolve o que é ser padre e Para além do tom heroico, várias lacunas se colocam com os parênteses abertos por Almeida (1959), e que envolve o que é ser padre e o que é ser um político no século XIX, e quais jogos de interesses foram mediados no enlace dos acontecimentos. E trata-se de uma Estrada que existiu por 10 anos, Campos (2000) também faz referência ao fechamento da Estrada, indicando que [...] após sua morte [do Padre Dória] em 1842, um de seus inimigos políticos, o Padre Pinto, obstruiu a estrada Dória [...], alegando que São Sebastião poderia ser invadida pelas tropas de Rafael Tobias de Aguiar, da Revolução Liberal de 1842, que seguiriam por esta estrada. (CAMPOS, 2000, p.173). A mencionada Revolução Liberal, ou levante de 1842, como nos dizeres de Almeida (1959), guarda relação, como indicado por Marinho (2015), com o início do segundo reinado, a partir da manobra da antecipação da maioridade do Imperador, manobra atribuída aos liberais. Após as eleições parlamentares, vencidas em sua maioria pelos liberais, que foram dissolvidas dois dias antes de tomarem posse a partir de articulação do Gabinete Conservador num processo de convencimento junto ao Imperador de que o pleito eleitoral teria tido abusos. Tal ocorrência incitou a revolta (embora não armada inicialmente) em especial em São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, o maior foco de movimentação residiu em Sorocaba, em que foi proclamado como presidente interino da província Rafael Tobias de Aguiar, com intenções de ataque à capital. Havia várias frentes de tropas organizadas tanto em Minas Gerais quanto em São Paulo, procurando adesão da população contra a situação imposta pelo Governo Imperial. A Vila de São Sebastião era uma das frentes possíveis para atacar a capital da Província, sendo citado o caminho que parte deste para o alto da serra como caminho possível para o dito ataque (MARINHO, 2015). Além disso, conforme indicado por Hörner (2010), um dos focos da revolta teria sido em Paraibuna, comandados pelo Padre Valério da Silva de Alvarenga, assim como em outras vilas do Vale do Paraíba. Portanto, pela literatura consultada, não é possível estabelecer se o caminho para o alto da Serra mencionado seria mesmo a Estrada Dória, ou a Estrada de Paraibuna, já que lá já havia ocupação por revoltosos. Inclusive o Padre Dória era do Partido Liberal, mas não há menção de sua posição durante essa Revolução. No trecho da biografia indicada por Almeida (1959), parece um tanto escuso a motivação do fechamento da estrada a partir de uma vontade política de somente “ofuscar o mérito” de uma pessoa já falecida (já que para o autor o falecimento do Padre veio antes do fechamento da estrada) em detrimento de uma via de comunicação que traria benefícios econômicos para a localidade. Como pensar qual o nível dessa força de adversários que atravessa a morte? Quais os interesses envolvidos nessas escolhas? Considerando que também existia a Estrada que ligava São Sebastião, via Caraguatatuba, à Paraibuna, havia, portanto, interesse nessa estrada em detrimento da Estrada Dória? Por quê? Quanto ao foco da citada Revolução em Paraibuna e sob o comando de Padre Valério, citado por Hörner (2010), vale menção quanto a contemporainedade deste com Padre Dória, o alinhamento liberal, além de um alinhamento quanto a questão da busca de melhorias na infraestrutura de estradas, já que leva seu nome uma Estrada, a “Estrada do Padre Valério”. Essa, teria partido da Estrada Dória em direção à Paraibuna, cuja referência encontra-se no Decreto 5.384/32 (SÃO PAULO, 2019) na demarcamação de terras da gleba denominada Boracéa para o serviço florestal do Estado. Até onde beirava esses alinhamentos dos referidos Padres? Haverá alguma aproximação que a História não conta? O citado por Almeida (1959) como opositor político de Padre Dória, o Padre Pinto teria sido o mandante do fechamento da Estrada frente a possibilidade de uso desta pelos revolucionários do levante de 1842. Mesmo sendo um nome recorrente no que se refere quanto a ser este um mandante do fechamento da Estrada, carece dados do referido padre, o que limita o entendimento do seu papel nesse contexto. A justificativa do fechamento da estrada frente a Revolução liberal de 1842 se mostra plausível, mas em que termos isso teria acontecido? Derrubando pontes? Fechando fisicamente os acessos? Por quais causas não teria sido reaberta após o fim da Revolução? Inclusive, quanto a data da morte apresentada por Almeida (1959), tão precisa, 21 de abril de 1842, poucos antes de eclodir a Revolução Liberal, alguma coincidência? No entanto, ressalta-se a incoerência da data de morte, pois há, no Arquivo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (1842a), documento datado de dezembro do mesmo ano, assinado pelo Padre Dória. Por qual motivo a incoerência das datas? Com mais perguntas que respostas, pouco se sabe da trajetória da vida dessa personalidade enquanto Padre e enquanto Vereador em São Sebastião para além do trabalho de Almeida (1959), e a assinatura do Padre em documentos da Câmara Municipal no período estudado, mais especificamente a partir de 1834, mesmo Almeida (1959) indicando que o mesmo teria exercido vários cargos de eleição. O autor cita que o Dória foi vigário de São Sebastião entre sua ordenação, em 1816, e o ano de 1837, portanto a construção da estrada deu se enquanto ele ainda era vigário da referida localidade. Havia será algum interesse da Igreja Católica com a construção da estrada? Ou um interesse pessoal da referida figura nesse contexto? [Páginas 18, 19 e 20]
Atualizado em 31/10/2025 10:20:47 O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII) ![]() Data: 2018 Créditos: Angélica Brito da Silva Página 31
• 1°. Anchieta* (...) a duração de Maniçoba foi curta e já em 1554; em carta de São Vicente, de fins de março, Anchieta referia-se à aldeia lembrando que "Soubemos também agora que os nativos quase todos caíram em grave doença e a maior parte morreu na Aldeia de Maniçoba, expulsaram os Irmãos da Companhia ocupados em ensinar os infiéis a doutrina de Cristo. (O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal. Séc. XVII-XVIII, 2018. Angélica Brito da Silva. Página 30.) • 2°. “Fundada pelos jesuítas provavelmente em 18 de julho de 1554, a aldeia de Bohi, hoje Estância Turística de Embu das Artes” Apesar do valor que a obra de Jordão possui, pelo esforço e dados ali reunidos, para que avancemos no debate, observações se fazem necessárias visando à superação de questões que ainda persistem e influenciam a atual historiografia (A partir da produção bibliográfica deste autor, será criado um mito de fundação para a cidade, discurso que se materializaria por meio de uma emenda de nº 12/2006 à lei orgânica da cidade de Embu das Artes, passando a integrar o calendário oficial da cidade, a comemoração da Fundação da Aldeia de M’Boy, que teria ocorrido em 18 de julho de 1554). Assim sendo, nossa principal crítica ao trabalho do autor, deve-se ao fato de ele defender que o aldeamento de Mboy teria sua origem no desdobramento de um empreendimento jesuítico anterior, o de Maniçoba, ação missionária criada pelo padre Manuel da Nóbrega, em 1553, a 35 léguas de Piratininga (São Paulo). Deste modo, para o autor, a fundação de Mboy era compreendida como uma continuidade de Maniçoba, ocorrendo quase que simultaneamente à fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga em 1554. [Página 28] • 3°. Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro) De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 31] • 4°. “não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta” fonte: 1611, agosto, 3. Actas da Camara da Villa de S. Paulo. 1596-1622. Publicação official do Archivo Municipal de S. Paulo. São Paulo: Dupra& C., 1915, Vol. II, p. 295.No entanto, é provável que a confusão ou aproximação feita por Jordão tenha ocorrido devido à outra vereação, datada de 3 de agosto de 1611, na qual era dito que não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Página 32] • 5°. “que com o gentio Carijó estavam moradores índios dos nossos aqui naturais, os quais são da aldeia dos Reis Magos” Ainda tentando comprovar sua linha de argumentação, Jordão cita outro documentoque comprovaria a antiguidade do aldeamento, mas cuja interpretação é desprovida dequalquer contextualização dos diversos processos históricos que ali estão implícitos e seriam necessários para sua análise. Cita, por exemplo, a vereação da Câmara de 1611 na qual é mencionada a necessidade de se separar alguns grupos indígenas, em decorrência de um conflito ocorrido no período entre jesuítas e colonos. Diz ele que: “[...] da Ata da Câmara da Vila de S. Paulo, do ajuntamento de 15 de agôsto de 1611, em que o povo dizia ‘que com o gentio Carijó estavam moradores índios dos nossos aqui naturais, os quais são da aldeia dos Reis Magos’, requerendo que ‘os apartasse cada um em sua aldeia e que os padres se entendessem sòmente com os carijós que eles desceram e não com os carijós que vieram antes dos padres irem ao sertão’, tivemos a certeza de que essa Aldeia dos Reis Magos referida se tratava da própria Aldeia de M’Boy. Em primeiro lugar, porque não havia Aldeia dos Reis Magos nas imediações de Piratininga; a única que se fundara com essa denominação localizava-se na Capitania do Espírito Santo. Em segundo, porque a designação da Aldeia de M’Boy por esse nome se prendia à semelhança da sua igreja com o templo religioso da referida Aldeia da Capitania vizinha, fato que podemos hoje explicar, combinando a tradição oral corrente no Embu, com a existência de uma antiga ‘sinagoga’ nas imediações [...]. Eis, portanto, a ‘sinagoga’ que nada mais era senão a torre da antiga igreja do Embu que, por sua semelhança com a igreja da Aldeia dos Reis Magos do Espírito Santo, era aqui também designada pelo mesmo nome, como se viu na aludida Ata.”8 A afirmação de Jordão de que o aldeamento existia em 1611 com um “apelido” de Reis Magos9, em decorrência da semelhança entre as igrejas dos dois aldeamentos, por si só é inviável. A inauguração e, consequentemente, conclusão da igreja dos Reis Magos situada no atual estado do Espírito Santo ocorreu apenas em 161510, já a construção da igreja de Mboy foi iniciada somente no final de 1690, como se verá mais adiante. Ou seja, a semelhança atribuída a partir da referida torre, em 1611, é bastante equivocada. No entanto, é provável que a confusão ou aproximação feita por Jordão tenha ocorrido devido à outra vereação, datada de 3 de agosto de 1611, na qual era dito que não se levassem os índios das aldeias da vila e de seus termos para o mar, nem para boigy miry, nem para outra vila fora desta. De acordo com Serafim Leite, a aldeia dos Reis Magos já existiria em 1580, no entanto, somente no catálogo de 1598 ela aparece como residência fixa. Cf. LEITE, Antônio Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Livraria Portugalia; Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938, Tomo I, p. 243. [O aldeamento jesuítico do MBoy: administração temporal (séc. XVII-XVIII), 2018. Angélica Brito da Silva. Páginas 30, 31 e 32]
Atualizado em 31/10/2025 10:20:49 Guerras do Brasil.doc. Episódio 5: As Guerras da Conquista ![]() Data: 2018 Créditos: Guerras no Brasil - Guerras de conquista (mapa(.241.
• 1°. "Desaparecimento" de Eliza Silva Samudio*
Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123 2018. Atualizado em 25/10/2025 23:23:37 Relacionamentos • Cidades (4): Salvador/BA, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Caiubi, senhor de Geribatiba • Temas (7): Caminho do Peabiru, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Pela primeira vez, Peru, Santo Mauro, Ybyrpuêra ![]() • 1. Santo Amaro 15 de janeiro de 1560 O padre José de Anchieta pode até ter estado na missa "oficial" na aldeia que ficou conhecida como Santo Amaro (santo cristão, do século VI, também denominado Mauro, é considerado protetor dos agricultores, carroceiros e carregadores) em 15 de janeiro de 1560, dia e mês em que se faz comemoração deste abade beneditino. O hoje santo jesuíta Padre José de Anchieta só se ordenou sacerdote alguns anos depois, portanto não poderia fazer os ritos oficiais da consagração eucarística! José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, com apenas 19 anos de idade, na Casa da Bahia e logo depois foi transferido para a Capitania de São Vicente. Após sua ordenação, ocorrida em junho de 1566, foi nomeado superior em 1567, cargo que manteve até 1577.
Milagre de Nossa Senhora da Escada nas origens de Barueri. Por Luis Dufaur, ipco.org.br 1 de Setembro de 2017, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Barueri/SP • Pessoas (1) Jerônimo Leitão • Temas (1): Nossa Senhora da Escada • 1. Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão 18 de agosto de 1560 São José de Anchieta e a fundação de Barueri - O início do aldeamento de Barueri remonta ao ano de 1560. Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão. Acusado por proteger índios, o fazendeiro doou as terras aos jesuítas, entre eles São José de Anchieta SJ, o Apóstolo do Brasil. O santo jesuíta de posse de uma carta de sesmaria fundou, em 11 de novembro de 1560, o Aldeamento de Baruery, com índios Guaianazes (do litoral de São Vicente) e Guaicurús (do Planalto de Piratininga). Uma capela foi erguida onde existe o bairro da Aldeia de Barueri, e a primeira missa realizada por Anchieta data de 21 de novembro de 1560.
Atualizado em 31/10/2025 23:32:27 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ano CXXIII, vol. CI
• 1°. Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig No quarto parágrafo da carta, o jesuíta descreve em detalhes como se deu o contato inicial com os tamoios, no dia 6 de maio de 1563, ao largo da praia de Iperoig, atualmente praia de Ubatuba, no litoral norte do atual estado de São Paulo: (...) vieram todos em três canoas a tratar sobre as pazes. Mas porque temiam que se entrassem todos juntos nos navios os salteássemos, como outras muitas vezes haviam feito os nossos, pediram que fossem dois reféns, para deles saberem mais largamente a verdade. E assim se fez, deixando eles três ou quatro dos seus, (...). E desejando eles que saíssemos à terra a ver seus lugares, para se acabarem de assegurar, saímos e conosco oito ou nove portugueses, ficando muitos dos inimigos nos navios, já não como reféns, mas de sua própria vontade, como em casa de seus amigos. Chegados à praia pusemo-nos de joelhos dando graças a Nosso Senhor e desejando abrir-se já alguma porta, por onde entrasse sua graça a esta nação que tanto tempo está apartada dela. Sobre o Brasilbook.com.br |