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Atualizado em 02/11/2025 02:07:54 Quadrimestre de Maio a Setembro de 1554, de Piratininga*
• 1°. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594) 1933 Quadrimestre de Maio a Setembro de 1554, de Piratininga: Além destes ha outra casta de nativos grandemente disseminada por toda a parte (á qual chamam Carijó), em nada diferente destes no alimento, no modo de viver e na língua, todavia muito mais mansos e mais prósperos á coisas divinas, o que claramente conhecemos pela conversação de alguns que conhecemos aqui entre nós, bastante firmes e constantes. Estes estão sob a jurisdição dos Castelhanos, cujas casas fazem de boa mente, comprando-lhes o necessário para o uso da vida e com quem vivem em amigável disposição. A estes seguem inumeráveis gerações para o ocidente pelo sertão, até a província do Perú, que um nosso Irmão percorreu; as quais são na verdade muito mandas e facilmente se chegam á razão; são todas sujeitas a um principal, vive cada um separadamente em sua casa com mulher e filhos, não se alimentam por maneira alguma de carne humana, e aos quais, se se anunciar a palavra de Deus, não é duvidoso que mais se aproveitará em um mês com eles, do que com estes em um ano. E também ha, vizinho desta, outra infinita multidão de nações (que propriamente se dizem "escravos"), pelas quais se vai até o Amazonas, e cremos que vivem em outra parte do mar da Etiópia. Mandou-se agora o Irmão Pero Corrêa com dois outros, Irmãos (41) a umas povoações de nativos, que estão situadas perto do mar, a pregar entre eles a palavra de Deus, e maxime se se puder, a manifestá-la em certos povos, a que apelidam Ibirajáras, os quais cremos que se avantajam a todos estes, não só no uso da razão, como na inteligência e na brandura de costumes. Obedecem todos estes a um único senhor, tem grande horror á carne humana, vivem satisfeitos com uma só mulher, e resguardam cuidadosamente as filhas virgens (o que outros n ão curam) e a ninguém, senão ao próprio marido, as entregam. Se a mulher cai em adultério, o marido mata-a; se porém ésta, evadindo-se das mãos do marido, foge para a casa do principal, é recebida benignamente e conservada por este, até que se abrande a cólera do marido e ele se aplaque. Se alguém faz sua, por furto, a coisa alheia, é levado á presença do principal, e este ordena que seja açoitado pelo algoz. Não creem em idolatria alguma ou feiticeiro, e levam vantagem a muitíssimos outros em bons costumes, de sorte que parecem aproximar-se da lei mais conforme á natureza. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 47 e 48] ver mais • 2°. Breves Notas às Cartas de José de Anchieta. Eduardo Tomasevicius Filho, Doutorando em Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo 2004
Atualizado em 02/11/2025 02:07:54 Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga
• 1°. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594) 1933 Quadrimestre de Maio a Setembro de 1554, de Piratininga: Além destes ha outra casta de nativos grandemente disseminada por toda a parte (á qual chamam Carijó), em nada diferente destes no alimento, no modo de viver e na língua, todavia muito mais mansos e mais prósperos á coisas divinas, o que claramente conhecemos pela conversação de alguns que conhecemos aqui entre nós, bastante firmes e constantes. Estes estão sob a jurisdição dos Castelhanos, cujas casas fazem de boa mente, comprando-lhes o necessário para o uso da vida e com quem vivem em amigável disposição. A estes seguem inumeráveis gerações para o ocidente pelo sertão, até a província do Perú, que um nosso Irmão percorreu; as quais são na verdade muito mandas e facilmente se chegam á razão; são todas sujeitas a um principal, vive cada um separadamente em sua casa com mulher e filhos, não se alimentam por maneira alguma de carne humana, e aos quais, se se anunciar a palavra de Deus, não é duvidoso que mais se aproveitará em um mês com eles, do que com estes em um ano. E também ha, vizinho desta, outra infinita multidão de nações (que propriamente se dizem "escravos"), pelas quais se vai até o Amazonas, e cremos que vivem em outra parte do mar da Etiópia. Mandou-se agora o Irmão Pero Corrêa com dois outros, Irmãos (41) a umas povoações de nativos, que estão situadas perto do mar, a pregar entre eles a palavra de Deus, e maxime se se puder, a manifestá-la em certos povos, a que apelidam Ibirajáras, os quais cremos que se avantajam a todos estes, não só no uso da razão, como na inteligência e na brandura de costumes. Obedecem todos estes a um único senhor, tem grande horror á carne humana, vivem satisfeitos com uma só mulher, e resguardam cuidadosamente as filhas virgens (o que outros n ão curam) e a ninguém, senão ao próprio marido, as entregam. Se a mulher cai em adultério, o marido mata-a; se porém ésta, evadindo-se das mãos do marido, foge para a casa do principal, é recebida benignamente e conservada por este, até que se abrande a cólera do marido e ele se aplaque. Se alguém faz sua, por furto, a coisa alheia, é levado á presença do principal, e este ordena que seja açoitado pelo algoz. Não creem em idolatria alguma ou feiticeiro, e levam vantagem a muitíssimos outros em bons costumes, de sorte que parecem aproximar-se da lei mais conforme á natureza. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Páginas 47 e 48] Acresce também a isso que, como todas as orações e gemidos dos nosso Irmãos, depois que aqui estão, se afadigam pedindo contínua e fervorosamente a Deus Otimo e Maximo que enfim se digne algumas vezes mostrar e descobrir algum caminho em que para aqui se dirijam os gentios a receberem a sua fé, agora finalmente se descobriu uma grande cópia de ouro, prata, ferro, e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida (como afirmam todos), a qual julgamos ótima e facílima razão, de que já por experiência estamos instruídos. Porquanto, muitos dos Cristãos, que aqui têm vindo, a fazer por força o que não se resolveriam a fazer por amor. Resta que, Reverendo Padre, nos encomendemos humildemente á tua terra e ás orações de todos os nossos Irmãos. Piratininga, na Casa de São Paulo, 1554. O mínimo da Sociedade de Jesus. [Cartas,informações, fragmentos históricos e sermões do Padre José de Anchieta (1554-1594), 1933. Página 49] ver mais • 2°. “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp 2004 Antes de Vieira, outros jesuítas já haviam chamado a atenção para a dificuldade de evangelização dos índios, não apenas por sua resistência à doutrina, mas pela ação desagregadora dos colonos brancos. Estes interferiam no trabalho dos jesuítas de várias maneiras: pelos maus exemplos e pelos pecados, não raro de muito maior escândalo do que dos índios pagãos, por incentivar as guerras e a antropofagia, pelo adultério e mancebia, blasfêmias e, sobretudo, pelo seu desejo de escravizar a maior parte desses nativos em proveito próprio, de suas fazendas, em detrimento do Império de Cristo na Terra, do qual eram mandatários os portugueses. Anchieta, em carta a Inácio de Loiola de 1o de setembro de 1554, queixa-se da má influência dos brancos sobre os catecúmenos. Relata que um dos principais da terra, vivendo distante mais de trezentas milhas de Piratininga, chegara com o irmão Pero Correia para receber os preceitos da lei divina e a doutrina da fé cristã. Tendo ido um dia a Santo André, a mítica povoação de João Ramalho, foi convidado por um cristão a beber, mas negou-se, dizendo estar determinado a abandonar os antigos costumes, e que beber lhe estava proibido pelos inacianos. Apesar da recusa, o índio não teve forças para vencer as insistências do cristão, que teria afirmado: “Não tenhas medo, que eles não virão a saber”. Vencido, deu-se à bebida e, por causa dela, “caiu em gravíssima doença, a que se seguiu a morte. Faleceu, porém, confessado e contrito, depois de recebido o baptismo” [Serafim Leite, Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1957, v. II (1553-1558), p. 107.]. Esses cristãos mostravam-se, disse o mesmo Anchieta, ainda piores que os pagãos. Eram os irmãos da Companhia, por causa deles, “humas mortes vivas, ou humas vidas mortas”. A CIDADE DA CONVERSÃO Pela historiografia e pelas cartas jesuíticas vemos que eram freqüentes as queixas dos inacianos contra os colonos europeus, os mamelucos e mesmo os religiosos enviados à América. Uma das tópicas mais importantes dessas cartas é justamente “a sã natureza da terra e a corrupção em que se acham os cristãos”, principalmente os clérigos de outras ordens, “em que tudo, sem exceção, parece contrário à religião e à eficácia da pregação” (19). Mas como entender esse desejo de afastamento e a fixação em Piratininga, tão próximos de João Ramalho, segundo os padres da Companhia, seu inimigo declarado? As facilidades de conversão nos campos de Piratininga não eram tão grandes quanto se pensava ou se dizia e cedo os jesuítas percebem que a catequese não se poderia efetivar apenas pelo amor, mas sobretudo pelo temor. Anchieta afirma a Loiola, em setembro de 1554, que esses índios não estavam sujeitos a nenhum rei ou chefe e só tinham em alguma estima “aqueles que fizeram algum feito digno de homem forte”. Quando pareciam ganhos, voltavam a seus velhos hábitos “porque não há quem os obrigue pela força a obedecer”, já que cada um “é um rei em sua casa e vive como quer”. Por isso nenhum fruto se pode colher deles “se não se juntar a força do braço secular, que os dome e sujeite ao jugo da obediência” (20). Anchieta afirma que a abundância de ouro, prata, ferro e outros metais, antes desconhecidos, seria ótimo e facílimo meio pelo qual se chegaria ao caminho “pelo qual esses gentios se haviam de levar à fé”. Isso se daria pois, “vindo para aqui muitos cristãos sujeitarão os gentios ao jugo de Cristo, e assim estes serão obrigados a fazer, por força, aquilo que não é possível levá-los por amor” (21). Nem todos os jesuítas se opunham ao cativeiro dos índios, como era o caso de Nóbrega e de Anchieta. Apesar da defesa de Nóbrega da liberdade da maioria dos índios, “a escravidão indígena devia ser permitida e mesmo desejada em determinados casos, não apenas para efeitos de defesa ou de castigo, mas também porque a oferta de legítimos cativos atrairia novos colonos para o Novo Mundo” (22). ver mais • 3°. Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* Dezembro de 2006
Carta de José de Anchieta aos padres e irmãos de Coimbra 15 de agosto de 1554, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:29 Relacionamentos • Cidades (4): Coimbra/POR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (4): Caciques, Carijós/Guaranis, Deus, Tordesilhas
“mestiços da terra, para assim os amparar e ensinar, porque é a gente mais perdida desta terra, e alguns piores que os mesmos Índios” julho de 1554. Atualizado em 25/10/2025 18:40:01 Relacionamentos • Pessoas (1) Francisco de Saavedra (n.1555) • Temas (1): Gentios
“Foi agora enviado o Irmão Pero Correia, com dois outros irmãos, a umas aldeias de índios, que estão ao longo do mar, para lhes pregar a palavra de Deus e sobretudo, se puder ser, para abrir caminho até certos povos que chamam ibiraiaras” maio de 1554. Atualizado em 31/10/2025 03:38:17 Relacionamentos • Cidades (4): São José do Paraitinga (Salesópolis)/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (2) Pero Correia (f.1554), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (38 anos) • Temas (8): Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho do gado, Carijós/Guaranis, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Estradas antigas, Minas de Tambó ![]()
Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha março de 1554. Atualizado em 30/10/2025 17:16:44 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Santo Amaro/SP • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (23 anos), Brás Cubas (47 anos), João de Azpilcueta Navarro, Tomé de Sousa (51 anos) • Temas (8): Fazenda Ipanema, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Peru, Prata, Metalurgia e siderurgia, Estradas antigas, Caminho do Peabiru ![]()
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 Relacionamentos • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Caiubi, senhor de Geribatiba, Manuel da Nóbrega (37 anos), Padre Balthazar (18 anos), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Manuel de Paiva (f.1584), João Ramalho (68 anos) • Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados ![]()
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga 24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 Relacionamentos • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (23 anos), Manuel da Nóbrega (37 anos), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (84 anos), Piqueroby (1480-1552) • Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda ![]()
O jesuíta José de anchieta promovia a "civilidade" dos indígenas através da música (canto-coral), com audições na Vila de São Vicente. Tendo a participação de índios catequizados das tribos Guyacurus, dos Purus, daquelas localidades de "Guaiaho", "Ilha do Sol", "Catiapoã" e "Rio Bugre" 1554. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): São Vicente/SP • Temas (1): Música
Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Bartolomeu Carrasco (f.1571), Domingos Luís Grou (54 anos), Martim Soares Moreno, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (54 anos), Piqueroby (1480-1552) • Temas (12): Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Guerra de Iguape, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Prata, Rio Geribatiba, São Paulo de Piratininga ![]()
Atualizado em 02/11/2025 02:07:53 “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” ![]() Data: 1971 Página 12
• 1°. “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* Outubro de 1971 • 2°. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560” 1997 Da Baía, em outubro de 1553, partiram para São Vicente, com escala pelo Espirito Santo, os padres Leonardo Nunes, Vicente Rodrigues e Braz Lourenço com os irmãos José de Anchieta, Gregorio Serrão e (segundo é corrente) um terceiro, cujo nome se ignora. Anchieta, entretanto, diz “eu e quatro irmãos”. É assim muito provavel que fossem realmente cinco os jesuitas que embarcaram na Baía, e não seis, como pretende S. de Vasconcelos (o. c., 1. 1, n. 143). Com a tempestade, que na noite de 20 para 21 de novembro surpreendeu a missão nos Abrolhos, a embarcação de Anchieta ficou bastante danificada e a de Leonardo Nunes inteiramente perdida. É esse o sucesso que Anchieta narra. ver mais • 3°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 2005 As razões topográficas que ensejaram a primeira fundação de São Paulo por Martim Afonso de Sousa, ao dar execução ao plano geopolítico de D. João III, eram as mesmas agora que guiavam os passos de Nóbrega, “com a única diferença de que, no primeiro caso, se tratava de uma expansão territorial e econômica e, no segundo, duma expansão religiosa”, adverte Cortesão (1955:201). É o próprio Nóbrega (2000:190) quem afirma: “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão”, ou, nas palavras de Anchieta, em carta escrita de Piratininga em 1554 (1988:48), “entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão”. Foi “uma intuição verdadeiramente profética”, como bem diz Sérgio Buarque de Holanda (1978:96), não se podendo deixar de admitir que não lhe tenha escapado “a alta significação histórica de um esforço expansionista que outros iriam retomar para dano da Companhia”. [80 e 81] A chegada de Anchieta a Piratininga, que ocorre em 24 de dezembro de 1553, dará novo impulso ao projeto lingüístico de aprendizado da língua geral, muito embora Nóbrega, quatro anos antes, mostrasse algum desânimo com esse plano em razão do reduzido volume lexical que avaliou ter a língua indígena. São dele as seguintes palavras: “Tem mui poucos vocábulos para lhes poder bem declarar a nossa fé”, diz em carta escrita da Bahia em 1549 (2000:66), repetindo o que já dissera noutra meses antes no mesmo ano: “São eles tão brutos que nem vocábulos têm” (2000:21). Mas será ele próprio quem comandará “um exército de intérpretes”, que dava larga dianteira à Capitania de São Vicente, explicável, segundo Cortesão (1955:206), pela existência do Campo, povoado desde 1532. Além disso, o aprendizado da língua nativa era um dos direcionamentos da Companhia de Jesus para os seus missionários pelo mundo, uma espécie de prius lógico do plano catequético. Como lembra Serafim Leite (2004-I: 29): “os que fossem destinados aos mouros ou turcos deveriam aprender a língua arábica ou caldaica; os que fossem para a Índia, a índica, e assim para as outras”. [p. 119] ver mais
Manoel Nóbrega enviou amigos para erigir um Colégio em “São Paulo” dezembro de 1553. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (36 anos), Domingos Luís Grou (53 anos) • Temas (3): Caminho do Peabiru, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda ![]()
“Está tudo acabado”! 21 de novembro de 1553, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:44 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora da Escada
Atualizado em 02/11/2025 02:07:53 José de Anchieta parte para São Vicente
• 1°. Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1 1865 • 2°. CARTA DE SÃO VICENTE 1560. CONSELHO NACIONAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA 1997
Chega à Bahia o segundo governador-geral do Brasil 13 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:43:55 Relacionamentos • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (5) Duarte da Costa (48 anos), Leonardo Nunes, Luís da Grã (n.1523), Manuel da Nóbrega (36 anos), Simão Rodrigues • Temas (2): Jesuítas, Tuberculose
• Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno nº 7, série “Documentos Históricos: Carta de São Vicente, 1560” 1 de janeiro de 1997, quarta-feira • José de Anchieta - Consulta em Wikipedia 26 de agosto de 2025, terça-feira
Partida de Duarte da Costa 8 de maio de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26 Relacionamentos • Cidades (1): Lisboa/POR • Pessoas (2) Duarte da Costa (48 anos), Luís da Grã (n.1523)
Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei 3 de abril de 1553, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (4): Cubatão/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Afonso Sardinha, o Velho (22 anos), João Pires, o gago (53 anos), Mem de Sá (53 anos) • Temas (10): África, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Estradas antigas, Léguas, Pela primeira vez, Porto das Almadias, Portos, Rio Cubatão em Cubatão ![]()
• Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia 3 de abril de 1555, domingo
• Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628) 1 de janeiro de 1607, segunda-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901) 1 de janeiro de 1902, quarta-feira Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente. Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou. A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.
• S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 1 de janeiro de 1920, quinta-feira
• “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira "Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..." Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta. Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses. O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas. Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.
• *Revista Brasileira 1 de janeiro de 1976, quinta-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo • A estrada aberta por fundadores de SP para vencer paredão da Serra do Mar, por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 27 de dezembro de 2024, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 02:07:52 Publicado, em Coimbra, De Gestis Mendi de Saa, poema épico de autoria de José de Anchieta, escrito sob a inspiração ou determinação de Nóbrega
• 1°. A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br 28 de agosto de 2025, sexta-feira
Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552 1552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06 Relacionamentos • Cidades (3): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Afonso Sardinha, o Velho (21 anos), João III, "O Colonizador" (50 anos) • Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do Peabiru, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guarapiranga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Ouro, Pela primeira vez, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Metalurgia e siderurgia ![]()
José de Anchieta ingressa na Companhia de Jesus 1 de maio de 1551, terça-feira. Atualizado em 30/10/2025 01:12:53 Relacionamentos • Temas (2): Jesuítas, Marumiminis ![]()
Atualizado em 02/11/2025 02:07:52 Nascimento de José de Anchieta em San Cristóbal de La Laguna, Espanha ![]() Data: 1897 Créditos: Crédito/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro vol. XIX 01/01/1897 Sobre o Brasilbook.com.br |