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José de Anchieta
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  José de Anchieta
  51º de 322
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  José de Anchieta
  52º de 322
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Ataque aos índios tamoios
4 de abril de 1561, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
Relacionamentos
 Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Antônio Salema, Domingos Luís Grou (61 anos), Jerônimo Leitão, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (91 anos)
 Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro





  José de Anchieta
  53º de 322
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“De maneira que quase todo o dia se gasta em confissões, e se mais intérpretes houvera, muito mais se confessavam, e não é pequena desconsolação vê-los estar todo o dia esperando na Igreja”
12 de junho de 1561, segunda-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:20:08
Relacionamentos
 Cidades (3): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Caiubi, senhor de Geribatiba





  José de Anchieta
  54º de 322
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  José de Anchieta
  55º de 322
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  José de Anchieta
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  José de Anchieta
  57º de 322
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Anchieta e Manoel da Nóbrega estão em Itanhaém na quaresma que antecedeu a sua ida à aldeia de Iperoig
2 de março de 1563, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:54
Relacionamentos
 Cidades (2): Itanhaém/SP, Sorocaba/SP
 Temas (3): Caminho do gado, Jesuítas, Tamoios





  José de Anchieta
  58º de 322
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Manoel da Nóbrega
19 de março de 1563, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:08
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (46 anos)
 Temas (1): Iperoig





  José de Anchieta
  59º de 322
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  José de Anchieta
  60º de 322
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“sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552)
 Temas (4): Curiosidades, Guaranis, Rio Piratininga, Ururay





  José de Anchieta
  61º de 322
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Manoel da Nóbrega a José de Anchieta partiram de São Vicente em direção a região de Iperoig, atual Ubatuba
18 de abril de 1563, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
Relacionamentos
 Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (46 anos)
 Temas (4): Confederação dos Tamoios, Iperoig, Jesuítas, Tamoios





  José de Anchieta
  62º de 322
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Nóbrega e Anchieta chegam à aldeia de Iperoí
5 de maio de 1563, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:05
Relacionamentos
 Cidades (1): Ubatuba/SP
 Pessoas (2) Manuel da Nóbrega (46 anos), Konyan-bébe
 Temas (2): Jesuítas, Tamoios





  José de Anchieta
  63º de 322
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6 de maio de 1563, segunda-feira
Atualizado em 31/10/2025 04:59:07
Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta como refém dos tamoios em Iperoig
•  Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (32 anos), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (46 anos)
•  Temas (9): Confederação dos Tamoios, Gentios, Jesuítas, Pela primeira vez, Peróba, Santa Ana, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim
José de Anchieta
Data: 1563
Créditos: Benedito Calixto
01/01/1563
    8 fontes
  3 relacionadas

1°. Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1607
Quando Afonso Sardinha, morador na vila de São Paulo tratou no seu testemunho do voluntário cativeiro, em que o Padre José de foi meter para fazer as pazes com os contrários, diz assim:

"Ensinava ao gentio a doutrina e fé Católica, e depois de fazer a doutrina, tomava seu Breviário e se ia pelos matos rezar, e rezando lhe vinha um passarinho muito formoso, pintado de várias cores, andar por riba de seus ombros e por riba do livro e seus braços." [Página 44]  ver mais

2°. “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
2005
Esse interesse pode parecer não surpreendente porque o pragmatismo da orientação religiosa oferece exemplos muito próximos a esse ou até mais exagerados. Mas, certamente, não era o que Anchieta e os jesuítas ensinavam então. De outra passagem se extrai a confirmação disso: tendo fugido um prisioneiro dos Tamoio, Pindobuçu, “mui angustiado”, foi a Anchieta dizendo: “Venho-te a dizer que fales a Deus que faça ir aquele contrário desencaminhado, para que possamos tomar”. Mas, Anchieta ressalva:

“Eu ouvi a sua petição, antes roguei a Deus que o livrasse”. Esse tipo de “proteção” entendida pelos índios não seduzia a todos, especialmente aqueles ciosos de suas virtudes guerreiras. Ao tentar converter um prisioneiro dos Tamoio, em vias de perder a vida num ritual, Anchieta (1988:233) se surpreendeu com sua reação: “dizendo-me que os que nós outros batizávamos não morriam como valentes, e ele queria morrer morte formosa e mostrar sua valentia”.

Logo em seguida começou a insultar seus apresadores: “Matai-me, que bem tendesde que vos vingar em mim, que eu comi a fulano vosso pai, a tal vosso irmão, e a tal vosso filho”. Ato contínuo seus inimigos saltaram sobre ele com “estocadas,cutiladas e pedradas” e o mataram, “e estimou ele mais esta valentia que a salvação de sua alma”.

Teodoro Sampaio (1978e:238) compreendeu bem isso quando escreveu que “o prisioneiro só se tinha por assaz honrado se morria no terreiro, no meio da maior solenidade, para pasto dos seus mais rancorosos inimigos”.

Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda mais concludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que se lhes ensinava:

Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bom aliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).[1]  ver mais

3°. Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, sexta-feira
Ao longo da vida, Anchieta ficou conhecido por sua característica de conciliador. Exerceu papel fundamental durante o conflito entre índios tamoios (ou tupinambás) e tupiniquins, chamado de Confederação dos Tamoios, que, segundo Carla, ocorreu entre 1563 e 1564.

Na época, os tamoios, apoiados pelos franceses, se rebelaram contra os tupiniquins, que recebiam suporte dos portugueses. Para apaziguar os ânimos, Anchieta se ofereceu para ficar de refém dos tamoios na aldeia de Iperoig (onde atualmente fica Ubatuba, no litoral norte de SP), enquanto outro jesuíta, o padre Manoel da Nóbrega, seguiu para o litoral paulista para negociar a paz.

Enquanto esteve "preso", a devoção de Anchieta à Virgem Maria o fez escrever na areia da praia a obra "Poema à Virgem", com quase 5 mil versos. A imagem desse momento foi retratada séculos depois pelo artista Benedito Calixto, no quadro que leva o mesmo nome da obra literária e está exposto atualmente no Museu Anchieta.  ver mais




  José de Anchieta
  64º de 322
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Anchieta
23 de maio de 1563, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:03
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 Pessoas (1) Cacique Pindoviiú
 Temas (2): Caciques, Confederação dos Tamoios





  José de Anchieta
  65º de 322
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  José de Anchieta
  66º de 322
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O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada)
junho de 1563. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
Relacionamentos
 Cidades (5): Ilhéus/BA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Suzana Dias (1540-1632)
 Temas (2): Gentios, Iperoig


•  Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, quinta-feira





  José de Anchieta
  67º de 322
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Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de Setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
Relacionamentos
 Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
 Pessoas (3) Cacique Ariró, Konyan-bébe, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
 Temas (4): Jesuítas, Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios





  José de Anchieta
  68º de 322
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  José de Anchieta
  69º de 322
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Assinatura da "Paz de Iperoig"
janeiro de 1564. Atualizado em 25/02/2025 04:41:03
Relacionamentos

 Temas (3): Iperoig, Confederação dos Tamoios, Tamoios





  José de Anchieta
  70º de 322
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Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios
6 de fevereiro de 1564, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:03
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (3) Estácio de Sá (44 anos), Mem de Sá (64 anos), Arariboia ou Martim Afonso de Sousa (f.1589)
 Temas (2): Tamoios, Temiminós





  José de Anchieta
  71º de 322
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Acórdão
12 de agosto de 1564, quarta-feira. Atualizado em 26/06/2025 08:45:43
Relacionamentos
 Pessoas (2) Henrique I de Portugal (52 anos), Joanes de Bolés (f.1567)
 Temas (1): Inquisição





  José de Anchieta
  72º de 322
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  José de Anchieta
  73º de 322
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Carta de José de Anchieta, escrita em São Vicente
janeiro de 1565. Atualizado em 25/02/2025 04:47:24
Relacionamentos
 Cidades (1): São Vicente/SP
 Temas (2): Jesuítas, Tamoios





  José de Anchieta
  74º de 322
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  José de Anchieta
  75º de 322
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A cidade de São Sebastião é fundada por, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá
1 de março de 1565, segunda-feira. Atualizado em 13/10/2025 20:42:24
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Estácio de Sá (45 anos), Mem de Sá (65 anos)
 Temas (1): Jesuítas

    1 Fontes
   fontes relacionadas





  José de Anchieta
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  José de Anchieta
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  José de Anchieta
  78º de 322
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Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado
novembro de 1566. Atualizado em 31/10/2025 15:25:19
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA
 Pessoas (6) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (50 anos), Inácio de Azevedo, Luís da Grã (n.1523), Mem de Sá (66 anos), Padre Balthazar (30 anos), Pedro Leitão
 Temas (1): Tamoios

    5 Fontes
  3 fontes relacionadas

•  Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1 de janeiro de 1607, segunda-feira
Por ordem deles veio a este Colégio da Baia o irmão José de Anchieta e tomar ordens de missa, e no ano de 1567 se tornou a Capitania de São Vicente em companhia do Padre Inácio de Azevedo, que governava a Província, com título de visitador, e do bispo D. Pedro Leitão, que ia visitar as partes do sul, por ainda, então não haver Administrador, a cujo cargo hoje estão.

Começou o Padre José de ai por diante e exercitar os ministérios da Companhia com mais autoridade e fruto, usando de admoestações públicas com muito zelo, e de secretas com muita brandura, com que reduzia os pecadores ao caminho de sua salvação, nem se esquecia da caridade com os nativos, antes os ajudava mais no espiritual e defendia no temporal. [Página 6]

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Logo que chegaram ao Rio de Janeiro, romperam as hostilidades, e, apesar da heroica tenacidade do chefe português, a coragem dos soldados começava a fraquear e os nativos davam indícios de querem regressar ás suas tabas. Critica era por certo a posição de Estácio de Sá. Nesta conjuntura é, porém, chamado para Bahia o irmão Anchieta, afim de receber as ordens sacras. Chegando á Bahia relata ao Governador a critica situação de Estácio de Sá, e o convence de vir auxiliar a seu sobrinho. De fato, em Novembro desse mesmo ano, partiu a nova expedição acompanhando-a Mem de Sá, o BISPO PEDRO LEITÃO, O NOVO PROVINCIAL IGNACIO DE AZEVEDO E ANCHIETA, chegando no Rio de Janeiro á 18 de janeiro de 1567.

•  DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
1 de janeiro de 2003, quarta-feira
Porem. mais que ludo isso, a figura de Anchieta representa. comoas de Iracema, Vítor Meireles, Gonçalves Dias cte., que aparecem emA Majulade do Xingu c noutras obras do escritor, lima marca de brasilidade. Dividindo com Noel NUle\s as fabulações do moribundo, o jesuíta é o lado brasileiro do menino judeu.

É justamente a brasilidade incutida pelos livros escolares que Antônio Torres irá rever cm 2000, ao lançar Meu Querido Canibal. Tentando resgatar a imagem de Cunhambebe, normalmente delineada com contornos negativos, embora de bravura, ele irá mostrar Anchieta, à semelhança do que fez Pinheiro Chagas", como figura ambígua:

"jesuíta a serviço d´el rei, com uma cruz na mão e uma espada na outra", "estranho padre" que "defendeu a guerra justa contra os hereges (os índios rebeldes à catequização)", que "quando se via impotente na sua missão evangelizadora, proclamava aos ouvidos de seus superiores civis,militares e edesiásticos que a melhor catequese eram a espada e a vara de ferro" (TORRES, 2000. p. 23 e 24).

A hipótese de que tenha lutado juntamente com Mem de Sá contra franceses e tamoios no Rio de Janeiro passa à tese:

"Quem convenceu Mem de Sá a liquidaras tamoios de uma vez por todas foi o jesuíta José de Anchieta, o que tinha por missão a evangelização e pacificação dos índios [...]. E na hora do acerto de contas, largou o rosário e o missal para assumir um lugar de soldado atrás das barricadas" (TORRES, 2000, p. 58).

O episódio de João de Bolés, que aparece na Vida composta a mando da Companhia, para ressaltar um aspecto positivo do apostolado de Anchieta, é utilizado para mostrá-lo como assassino, uma vez que, na versão do romance, é suprimida a explicação para o fato de ter o padre assumido o lugar do carrasco.

Se a propalada castidade é mantida (TORRES, 2000, p. 77), as palavras do poeta do De Gestis ganham foros de "excelsa louvação aos militares" (TORRES, 2000, p. 64), e o padre chega a "trair um segredo de confessionário, ao revelar um plano de ataque dos tamoios a Piratininga, que lhe fora revelado em confissão por Tibiriçá" (TORRES, 2000, p. 66).

Enquanto foi refém, sua facilidade de comunicação e seu magistério tomaram-no popular: ele ensinou aos índios técnicas agrícolas, pecuária, alimentação, medicina; fez-lhes sangrias e curou-os de doenças. Mas, apesar de parecer gostar deles e de eles o terem poupado, Anchieta, nas palavras de Cunhambebe, "branquelo, corcunda, feio feito a peste", revela-se, como o índio previra, "um mentiroso igual aos outros" (TORRES, 2000, p. 88).

De forma muito sutil, Francisco Ivan, cuja poesia relê muitasvezes o IlÚstieo, argúi, no seu A Chave AZI/I, a originalidade dos versos [Página 25 do pdf]





  José de Anchieta
  79º de 322
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  José de Anchieta
  80º de 322
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O governador-geral do Brasil Mem de Sá entra na baía do Rio de Janeiro com uma esquadrilha
18 de janeiro de 1567, quarta-feira. Atualizado em 03/09/2025 01:55:52
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP
 Pessoas (3) Cristóvão de Barros, Mem de Sá (67 anos), Pedro Leitão

    4 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Logo que chegaram ao Rio de Janeiro, romperam as hostilidades, e, apesar da heroica tenacidade do chefe português, a coragem dos soldados começava a fraquear e os nativos davam indícios de querem regressar ás suas tabas. Critica era por certo a posição de Estácio de Sá. Nesta conjuntura é, porém, chamado para Bahia o irmão Anchieta, afim de receber as ordens sacras. Chegando á Bahia relata ao Governador a critica situação de Estácio de Sá, e o convence de vir auxiliar a seu sobrinho. De fato, em Novembro desse mesmo ano, partiu a nova expedição acompanhando-a Mem de Sá, o BISPO PEDRO LEITÃO, O NOVO PROVINCIAL IGNACIO DE AZEVEDO E ANCHIETA, chegando no Rio de Janeiro á 18 de janeiro de 1567. [Página 584]

•  DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
1 de janeiro de 2003, quarta-feira





  José de Anchieta
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  José de Anchieta
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  José de Anchieta
  83º de 322
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Falecimento de Estácio de Sá no Rio de Janeiro
20 de fevereiro de 1567, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:30
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Estácio de Sá (47 anos), Mem de Sá (67 anos)





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  José de Anchieta
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Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio
8 de junho de 1567, quinta-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:40:14
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Arariboia ou Martim Afonso de Sousa (f.1589), Francisco de Saavedra (n.1555), Giuseppe Campanaro Adorno (63 anos), Hans Staden (42 anos), Heliodoros Eobanos Hessus (38 anos), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
 Temas (4): Alemães, Caminho do Peabiru, Franceses no Brasil, Ordem de Cristo

    1 Fontes
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  86º de 322
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Sermão
janeiro de 1568. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): São Paulo/SP





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  89º de 322
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Anchieta
dezembro de 1568. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
Relacionamentos
 Cidades (5): Itu/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Jorge Ferreira (1493-1591), Manuel Veloso, Rio de Una da Conceição
 Temas (5): Abayandava, Gentios, Léguas, Nossa Senhora da Conceição, Rio Sorocaba


•  “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
1 de janeiro de 1575, quarta-feira
A Historia de la fundacion del collegio del Rio de Henero registra que, 1 ano depois do retorno do homizio, o “homem branco” que acompanhara Grou se desentendeu com o capitão e terminou sendo morto pelo filho deste (op.cit., p. 127). Viotti, que data de 1568 o resgate feito por Anchieta, diz que esse era Francisco Correia e que acompanhara Grou em seu desterro para o sertão (op.cit., p. 159 e 167). Esse dado da morte de Correia é desmentido pela informação da sessão de 5 de dezembro de 1593, de que perecera em entrada junto com Grou (ACSP, I, 476).

•  Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1 de janeiro de 1607, segunda-feira
Dali a alguns tempos sucedeu que dois homens de croncrenas largas e de nome como gentio contrario temendo o castigo devido a suas graves culpas, se levantaram e com suas famílias se foram meter entre os inimigos, pelo que com razão se temia viessem com poder de gente a destruir a Capitania.

Vendo o Padre José que não havia contra este perigo forças humanas, e confiado só nas de Deus se determinou ir para buscar os alevantados e reduzi-los á obediência de seu capitão, levando largos perdões de todo o passado. Foi com ele o Padre Vicente Rodrigues, e outros homens, e um nativo mui esforçado, o qual depois de Deus foi todo seu remédio no perigo em que se viu.

Tinham navegado por rios 8 dias em uma canoa de casca; são estas interiças, da grossura de um bom dedo polegas, mas tem um mal que em se alagando não dão mais mostras de si, o que não tem as de pau, que por mais que se alaguem, ou virem nunca se vão ao fundo.

Chegaram os navegantes a uma cachoeira, ou salto que o rio faz, e os padres iam rezando as horas da Conceição de Nossa Senhora, se não quando se vão todos ao fundo com a canoa, em altura de 4 ou 5 braças de água; mas todos saíram a nada, só o bom Padre José não apareceu:

não sofreu o coração do nativo deixar por bom espaço de tempo, e não no achando vem se a cima a tomar fôlego e descansar um pouco; deita-se outra vez de mergulho, e quer Deus que o acha assentado no fundo; pega dele pela roupa e o Padre deixa-se vir sem aferrar no nativo, e desta maneira vem a cima, são e salvo.

Com suma alegria e consolação dos presentes: esteve debaixo d´água obra de meia hora, não desacordado, antes muito em seu juízo, lembrando-se de três coisas, como ele depois disse: de Jesus, da Virgem Maria de Deus, e de não beber água, como de certo não bebeu.

Não se acabaram aqui os trabalhos daquele dia; porque era já noite, e chovia, e acharam-se no mato espesso, sem fato para mudar, nem coisa para comer, nem fogo com que se remediar, nem uma choupana em que se meter, nem caminho que seguir; finalmente, quando todo o humano lhes faltou, então lhes acudiu o Senhor;

porque andando assim ás apalpadelas um pedaço de caminho, vão dar nas mesmas casas dos homens, que iam buscar, os quais vendo os padres tão maltratados, de tal maneira se lhes mudaram os corações que lançados aos pés do Padre José com muitas lágrimas diziam:

Ainda Padre meus pecados haviam de abranger a vossa reverendíssima! Recolheram-nos logo em suas choupanas, e procurando todo o necessário com muita caridade, e vendo o perdão que lhes levava, e o trabalho que por eles tomara, foi fácil acabar com eles se tornassem para São Vicente.

•  Processos Anchietanos: Depoimento de Belchior, Revista da ASBRAP nº 3, páginas 40 e 41
8 de maio de 1627, sábado
O relato de Belchior Ferreira (ouvido a 8 de maio de 1627), natural da vila de São Vicente, com mais de 80 anos de idade, filho de Belchior Ferreira e de Catarina Monteiro. Conheceu-o na capitania de São Vicente e nesta cidade, de 74 anos para cá, pouco mais ou menos. E o tratara familiarmente porque ele o criou e doutrinou. Foi seu companheiro em visitas e jornadas em Santos, Bertioga, Itanhaém e São Paulo. Viveu com Anchieta na Casa de São Vicente. Eram tios dele testemunha Gregório Ferreira e Baltazar Ferreira.

Andando dois homens portugueses, por nome Francisco Corrêa e Domingos Luís na vila de São Vicente, levantados com o gentio do sertão, o Capitão Jorge Ferreira (genro de João Ramalho) fizera muito por o haver, mas sem efeito.

E oferecendo-se o Padre Anchieta a os ir buscar, fora e os trouxera. Em o caminho, indo por um rio se virara a canoa, ficando o Padre no fundo, por um pedaço de tempo, sem se afogar. E entrando depois os índios na água a o buscar, o acharam embaixo dela em oração, o que todos então tiveram por milagre. Mas que ele testemunha o não viu, só ouviu publicamente.Mas que vira, estando ele testemunha com o dito padre na Casa de São Vicente, ele lhe dera um escrito para o dito Capitão Jorge Ferreira, em que lhe dizia que o dito Francisco Corrêa lhe queria pedir licença para tornar ao sertão, e que convinha ao serviço de Deus não lhe dar.

E encarregara a ele testemunha fosse muito depressa, antes que o dito Francisco Corrêa se partisse, porque se estava embarcando. E que, chegado ele testemunha e dando o dito escrito ao dito Capitão, ele dissera que não daria a tal licença. E neste momento chegou o dito Francisco Corrêa e lha pedira.

E por lha negar, se soltara em palavras, de que sentido um filho do dito capitão, o repreendeu, de que o dito Francisco Corrêa se agravou e lhe atirou uma flechada, em retorno da qual o dito filho do dito capitão, por nome Gregório Ferreira lhe atirou outra, com que o matou logo.

E tornando-se ele testemunha para onde o dito padre estava, que era daí distância de quatro léguas, sem haver pessoa outra que pudesse dar notícia do sucedido, o dito padre, em lhe chegando, lhe dissera: “basta, que matou vosso tio a Francisco Corrêa”.

E dizendo ele testemunha que sim, tornava o dito padre a dizer: “não o matou ele, senão mataram-no seus pecados!”

O que mais se confirmou, quando se soube depois que o dito Francisco Corrêa e seu companheiro Domingos Luís, estavam consertados a levarem suas mulheres e filhas para o sertão e as entregarem aos índios, em troco de suas mancebas que no sertão tinham.

•  Vida do Venerável Padre José de Anchieta, 1672. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
1 de janeiro de 1672, sexta-feira
“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros, que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”.

Notório foi o caso de Francisco Correa, era este companheiro de Domingos Luis Grou, os quais com mulheres e famílias trouxera do sertão José de Anchieta com perdão de seus crimes.

Estava o dito Francisco Correa para partir do porto de Santos em um navio, pediu licença a Jorge Ferreira, que então era Capitão da terra, e sobre lhe negar tiveram palavras pesadas, das quais resultou que um filho do Capitão, Gregório Ferreira o matou as frechadas:

Foi caso fortuito, e incontinente um sobrinho do matador se acolheu com toda a pressa para dai a quatro léguas, onde então estava José, o qual em o vendo, e sem que tivesse outra notícia, disse, basta que é morto Francisco Correa? Respondeu que sim; tornou José, não o matou a ele vosso tio mataram-no seus pecados.

Duas coisas se tiveram aqui por profecias, uma foi da notícia da morte, porque constou, que ninguém viera diante ao sobrinho ao matador:

Segunda, a notícia do pecado do morto, porque contou, que em o navio em que estava para partir, e sobre que fora a contenda, tinha metido mulher e filhos, e determinava também a mulher e filhos do amigo Domingos Luis Grou, e ir-se segunda vez ao sertão a entrega-las aos nativos, a troco de mancebas que por la deixara.

•  Rio Sorocaba
7 de agosto de 1754, quarta-feira
“(...) Cachoeira aonde se afogou um Clérigo, e tem muitas pedras, embucamos em terra a passar a Trapa, saímos pelas 3 horas, e sendo 4 horas pouso mato embaraçado.7 de agosto, saída do pouso as oito horas e um quarto, sendo três horas passamos a Cachoeira chamada a do "Gracia", por se afogar um homem deste nome, e é Cachoeira pequena dez horas a de "Peres" Cachoeira pequena, também se afogou sendo meio dia Capibari Rio á direita, uma hora Serocaba rio á esquerda fizemos parada a ajuntar as canoas (...)”

•  Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação
1 de janeiro de 1769, domingo

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Nessa ocasião Anchieta resolveu intervir conjurando o perigo. Obteve dos camaristas “salvo-conduto e perdão daqueles delinqüentes” e em companhia do Pe. Salvador Rodrigues e do secular Manuel Veloso e de alguns índios desceu o Anhembi. A canoa em que iam, naufragou e o Pe. Anchieta foi salvo por um índio, e o lugar, que era encachoeirado, ficou a chamar-se Abaremanduava que quer dizer cachoeira do Padre.

É esse sem dúvida o episódio referido pelo Padre Pedro Rodrigues na vida do Padre José de Anchieta (Anais da Biblioteca Nacional, vol. 29, pág. 219) quando conta que “sucedeu que dois homens, de consciências largas e de nome, temendo o castigo de suas grandes culpas, se levantaram e com suas famílias, se foram meter com os gentios inimigos pelo que, com razão, se temiam não viessem com poder de gente a destruir a capitania.

Vendo o Pe. José que não havia contra esse perigo forças humanas e confiado só nas de Deus se determinou de ir em pessoa a buscar os alevantados e reduzi-los a obediência do seu capitão levando-lhes largos perdões de todo o passado. Foi com ele o Pe. Vicente Rodrigues e outros homens e um índio esforçado”. Houve o naufrágio da canoa em que iam e o índio salvou o Pe. Anchieta, depois de dois mergulhos, que duraram meia hora debaixo d’água. Trouxe o Padre Anchieta os dois homens alevantados para a vila.

Mas, daí a um ano, um desses homens (e que não é nomeado) “quis tornar ao sertão, mas o capitão recusou-lhe a licença, e por isso ele o maltratou por tal forma que um filho do capitão o matou a frechadas.

O episódio do naufrágio foi posteriormente a 1572, quando Anchieta veio a S. Vicente com o Bispo D. Pedro Leitão e o Visitador da Companhia Pe. Ignácio de Azevedo.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII
1 de janeiro de 1992, quarta-feira
Sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo.

Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava.

•  Indígenas do planalto paulista, 2000. Benedito A. Prezia
1 de janeiro de 2000, sábado
Quanto aos indígenas distantes, é possível que tenham vindo grupos do médio Tietê, com os quais os moradores de Piratininga estavam articulados.

E foram estes que reclamaram dos portugueses, pois “se escandalizaram e começarão a falar mal contra os christãos que de tão longe os faziam vir”, enquanto que os cristãos de perto, isto é, os portugueses do litoral, se mostravam “fracos e medrosos”. Foi nestas aldeias do médio Tietê, talvez no rio Sorocaba, que Domingos Luís Grou foi se refugiar, depois de cometer um homicídio.

•  Jesuítas e a escultura de Anchieta em Salto
13 de março de 2009, sexta-feira

•  Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior
1 de janeiro de 2011, sábado
Mas o pragmatismo escravista português fez com que fossem aproveitados indivíduos que se aproximavam dos costumes dos índios, como hábeis apresadores e falantes de suas línguas, a exemplo dos filhos e netos de João Ramalho, que compuseram várias expedições, como Antônio Macedo, Vitório Ramalho, Gregório Ramalho, Belchior Carneiro e Francisco Tamarutaca, além de portugueses como Domingo Luís, o Grou, alcunha que, em condições normais, pelo seu significado de “diabo”, provocaria repulsa e rejeição do seu destinatário, mas, em São Paulo, carregava consigo desleixada jocosidade de que se orgulhava tanto seu portador quanto os descendentes, aos quais foi legada como herança.

Interessava a São Paulo a capacidade de mobilização de seus rebentos mamelucos, aqueles “valentíssimos homens, grandíssimos línguas” a que se referiu Quirício Caxa ao relatar a ida de Anchieta ao sertão de Anhembi para resgatar Grou da indianização.

Com essa prole, e unidos a ramalhenses, Domingo Luís encabeçava ações que exemplificavam o suporte econômico da Vila: o apresamento de índios. Essa habilidade não passava despercebida da Companhia de Jesus, que recebeu ex-traficante de escravos índios, como Pero Correia, e um ex-soldado como Antônio Rodrigues.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. LXXI
8 de agosto de 2022, segunda-feira
Passados treze anos, é o próprio Anchieta, já agora sacerdote quem se dirige, em companhia de Vicente Rodrigues, do Português Manuel Veloso Espínola e de um grupo de nativos cristãos a esta mesma região da antiga Aldeia de Maniçoba. Últimos meses de 1568. Vem recuperar para a vida cristã e civilizada dois criminosos, foragidos com suas famílias para o meio dos selvagens arredios do Anhembi, Domingos Luis o Grou e Francisco Correia.

•  Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
23 de maio de 2023, terça-feira





  José de Anchieta
  92º de 322
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José de Anchieta percorreu as terras do Espírito Santo
janeiro de 1569. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (4): Guarapari/ES, Reritiba/ES, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Temas (1): Jesuítas





  José de Anchieta
  93º de 322
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  José de Anchieta
  94º de 322
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“um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”
1570. Atualizado em 27/10/2025 21:17:22
Relacionamentos
 Cidades (7): Carapicuiba/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tietê/SP
 Pessoas (12) Afonso Sardinha, o Velho (39 anos), Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (70 anos), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), João Gomes Sardinha, João Ramalho (84 anos), Jorge Ferreira (77 anos), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Padre Balthazar (34 anos), Raul (fictício), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
 Temas (13): Abarê, Abayandava, Cachoeiras, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Guaré ou Cruz das Almas, Jesuítas, Léguas, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Santa Cruz de Itaparica, Cristãos, Rio Sorocaba

    12 Fontes
  9 fontes relacionadas

•  “Domingos Luiz Grou”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano, página 4
15 de agosto de 1942, sábado
Segundo a referência a que me reporto, em 1570, dois moradores de São Paulo, um dos quais "nobre e conhecido", Domingos Luiz Grou, ambos casados e com filhos, foram implicados em um crime de morte. Fugindo à justiça, abandonaram com suas famílias a vila, desceram o rio e foram homiziar-se entre os nativos levantados, que os acolheram como parentes e amigos.

Ficassem as coisas nesses termos, teríamos talvez, como resultado dessa expedição, com antecipação de mais de um século, o surto de um povoado no sertão, a dezenas de léguas de São Paulo. Refúgio de criminosos a princípio, esse povoado poderia ir a ter grandiosos destinos.

Mas Anchieta previu do fato perigosíssimas consequências para os cristãos de Piratininga, e pôs-se imediatamente em ação. Intercedeu pelos fugitivos perantes os poderes do município, obteve para eles do juiz ordinário e dos vereadores carta de perdão e salvo-condulto, e, afim de recolher ao aprisco as ovelhas tresmalhadas, empreendeu a mesma jornada, embarcando para o sertão em companhia de outro padre, o secular Manuel Veloso e de alguns nativos cristãos.

No fim da viagem, nas proximidades do lugar em que estavam os seus nativos e mamelucos os dois fugitivos, numa cachoeira do Anhembi rodou a canoa, que ficou em pedaços, e por milagre não pereceram os missionários.

De acordo com a tradição, Machado de Oliveira pôde identificar a cachoeira em que ocorreu o naufrágio. É na terceira que se encontra abaixo de Porto Feliz, pouco acima do ribeirão dos Moinhos, e ainda conserva o nome que relembra o episódio "Avaremanduava", a cachoeira do padre.

•  Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4
22 de agosto de 1942, sábado
Como o pai, que em 1563 fora por Pedro Colaço investido nas funções de capitão dos índios, também ele se tornou delegado de confiança de Jerônimo Leitão, na fronteira entre os nativos cristãos de Piratininga e os tupiniquins levantados, que em 1570 entre o Salto de Itu e a embocadura do Capivari, haviam acolhido não somente o velho Grou e seus companheiros, fugitivos de São Paulo, como a expedição de paz do Padre Anchieta, assinalada por um dos milagres da vida do santo”.

•  Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953
1 de janeiro de 1953, quinta-feira
Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo, foi eleito capitão dos nativos, assinando o respectivo termo. Anos depois, com outro morador também casado e chefe de família, tendo praticado na vila um assasínio, levou todos os seus para o sertão do Anhembí, entre os nativos rebelados, indo em 1570 reconciliá-lo o padre José de Anchieta [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Página 383]

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Citando o Pe. Simão de Vasconcelos, na vida do Pe. José de Anchieta, Antônio de Alcântara Machado (1901-1953) narra que no ano de 1570, dois moradores de S. Paulo “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família” tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros, que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”. Nessa ocasião Anchieta resolveu intervir conjurando o perigo. Obteve dos camaristas “salvo-conduto e perdão daqueles delinqüentes”

•  Hernani Donato
1 de janeiro de 1993, sexta-feira
A suas ordens, tinha o condenado numerosos brancos e índios, de forte espírito combativo e, sabendo-se necessário à defesa paulistana, condicionou a aceitação do perdão e seu subseqüente regresso a que o apóstolo do Brasil fosse buscá-lo. Narrando o episódio, observa: “se Grou fora homisiar-se naquelas paragens, o fizera porque já, por ali, se navegava e morava”.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Elas tornaram-se também locais de refúgio para os que praticavam assassinatos ou outros delitos graves, como se viu num episódio, ocorrido por volta de 1570, envolvendo a Domingos Grou, o primeiro capitão de Índios.

Ao praticar o crime, fugiu com sua família para junto de uma comunidade indígena do médio Tietê, na região do rio Sorocaba. Como estes indígenas estavam em conflito com os moradores de Piratininga, Anchieta decidiu buscá-lo, aproveitando para tentar fazer as pazes com este povo. A viagem foi acidentada, tendo o barco virado numa cachoeira, quando afundou parte a carga, juntamente com o missionário.

Não sabendo nadar, Anchieta foi socorrido pelo jovem Tupi Araguaçu. Por este motivo, o salto passou a ser chamado Abaremanduaba, isto é, “local que recorda o padre”. Chegando à aldeia, conseguiu a paz e o retorno de Grou e sua família. Voltaram para São Paulo, tendo obtido perdão do Conselho.

•  História de Carapicuíba. João Barcellos
25 de março de 2013, segunda-feira
Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil.

Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual.

Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além.

[1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf]

Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo.

Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda.

Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista.

Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16]

•  Surpresas que a genealogia nos revela. Por Paulo Fernando Zaganin. Em xn--yep-dma.com.br
8 de setembro de 2019, domingo

•  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
15 de março de 2022, terça-feira
Em 1570, como relatam as crônicas do Padre José Anchieta, ocorreu entre Porto Feliz e Tietê um naufrágio. Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante proto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba (Porto Feliz).





  José de Anchieta
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1572
Atualizado em 31/10/2025 21:38:52
Nas atas da câmara, de 1572 em diante, nenhum indício se encontra de hostilidades na região de Anhembi
•  Cidades (4): Capivari/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Domingos Luís Grou (72 anos)
•  Temas (1): Rio Anhemby / Tietê
Correio Paulistano/SP
Data: 1942
Página 4
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Caminho do Anhembi, Américo de Moura, Correio Paulistano, 22.08.1942, página 4
22 de agosto de 1942, sábado




  José de Anchieta
  96º de 322
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Grou
1573. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (4) Domingos Luís Grou (73 anos), Francisco Correa (f.1590), Gregório Ferreira (n.1542), Jorge Ferreira (80 anos)





  José de Anchieta
  97º de 322
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“Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599)
1575. Atualizado em 24/10/2025 02:52:10
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Domingos Luís Grou (75 anos), Francisco Correa (f.1590), Quirino Caxa (37 anos)
 Temas (4): Carijós/Guaranis, Maniçoba, Rio Paranapanema, Caminho do Paraguay







  José de Anchieta
  99º de 322
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Anchieta avisava que os índios carijós, não podendo se “vingar dos castelhanos”, atacavam os portugueses “os quais dizem que todos são uns”
1577. Atualizado em 27/06/2025 06:33:50
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (1): Carijós/Guaranis





  José de Anchieta
  100º de 322
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