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Termos Tupis no Português do Brasil, 1937. Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961) 1937. Atualizado em 31/10/2025 07:56:59 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Paulo de Oliveira Leite Setúbal (44 anos), Plínio Marques da Silva Ayrosa (42 anos) • Temas (8): Bairro Itavuvu, Guaranis, O Sol, Rio Ypanema, Tupis, Rio Ypané, Papagaios (vutu), Ouro • 1. “Dicionario Portuguez-Brasiliano e Brasiliano-Portuguez”, Frei Onofre 1751 Dicionario Portuguez-Brasiliano e Brasiliano-Portuguez (DPB), 1751/1795; da autoria de um certo Frei Onofre; impressão da primeira parte por Frei Veloso (José Mariano da Conceição Vellozo) em Lisboa, 1795; reedição da 1ª e edição da 2ª parte por Plínio Ayrosa, 1934: cerca de 4080 verbetes.BUBUIA Bubúia, palavra usada geralmente na locução adverbial, de bubúia, significa, segundo Beaurepaire Rohan: flutuação ou, conforme o seu emprego geral, áto de boiar, flutuar, sobrenadar, rolar ou deslisar ao sabor das águas. Provenientes de bubúia, temos já vulgarizados em nossa língua o verbo bubuiar e o adjetivo bubuiante, este empregado recentemente pelo ilustre acadêmico Paulo Setúbal em seu formo discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Usando-o em sentido figurado, assim se exprimiu o fulgurante autor em uma das passagens de sua oração: "Entre os que caíram, tronco soberbo, com as grossas raízes mergulhadas fundamente no chão da terra nativa, com a larga fronde a fugir no ouro bubuiante do sol, foi João Ribeiro, etc..." [Termos Tupis no Português do Brasil, 1937. Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961). Página 59] Vicente de Carvalho também, numa estrofe primorosa de Fugindo ao Cativeiro (1907), empregou o verbo bubuiar para traduzir a impressão que nos causam "as manchas do sol mosqueado a ondulação da relva, pelas abertas da floresta sacudida da aragem": Varando acaso ás arvores a sombra Da folhagem que á brisa arfa e revôa, Na verde ondulação da úmida alfombra O ouro leve do sol babuia á toa; A água das cachoeiras, clara e pura, Salta de pedra em pedra, aos solavancos: E a flôr de São João se dependura Festivamente á beira dos barrancos... [Termos Tupis no Português do Brasil, 1937. Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961). Página 60] Quanto ao significado do termo estão todos os estudiosos de acordo, embora não consignem as restrições que anotamos. Isto posto, podemos, concordando com a maioria e discordando de alguns, ter por boa a formação da palavra como decorrente da vóz onomatopaica búbú, que se abrandou, na vernaculização, em bubúia, exprimindo o que boia, o que flutua, o que sobrenada como bolhas, como coisa morta que vagueia ou deslisa á flor das águas. No Dicionário Brasiliano de Frei Onofre, a pedra-pômes, a pedra leve, é designada itábubúi e butuitába é o equivalente tupí de boia, flutuador, do mólhe flutuante a que acostam ou amarram canôas. [Termos Tupis no Português do Brasil, 1937. Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961). Página
Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Ministério da Educação. Volume LXIV. Diretor Rodolfo Garcia 1942. Atualizado em 14/10/2025 15:17:00 Relacionamentos • Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Temas (4): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Grunstein (pedra verde), Putribú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XIV 1909. Atualizado em 17/08/2025 01:25:42 Relacionamentos • Cidades (5): Carapicuiba/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (27) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Amador de Medeiros, Antônio Pinto (n.1558), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Belchior da Costa (1567-1625), Brás Cubas (1507-1592), Carl Gustav Hedberg (1774-1827), Clemente Álvares (1569-1641), Francisco de Assis Mascarenhas (1779-1843), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gentil de Assis Moura (31 anos), João Mendes de Almeida (1831-1898), João Ramalho (1486-1580), Jorge Moreira (n.1525), Luís da Grã (n.1523), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mem de Sá (1500-1572), Pedro Collaço Vilela, Pero (Pedro) de Góes, Rodrigo Alvares (f.1598), Ulrico Schmidl (1510-1579), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855) • Temas (54): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos até São Vicente, Canôas, Capitania de Minas Gerais, Capitania de São Paulo, Córrego Supiriri, Cruzes, Dinheiro$, Enguaguassú, Estrada Vergueiro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Ferrovias, Gentios, Geografia e Mapas, Goayaó, Inhayba, Ipiranga, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, NS do Carmo de Santos, O Sol, Piaçaguera, Pontes, Porto das Almadias, Portos, Pouso Alto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Cubatão em Cubatão, Rio dos Couros, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Tamanduatei, Rio Ururay, Rio Ypiranga, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra do Mar, Taperovira, Ururay, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra • 1. Martim Afonso concede sesmarias 10 de outubro de 1532 Antes, porém, de transcrevermos os trechos daquela sesmaria, devemos declarar que encontramos no convento do Carmo de Santos, num maço de documentos que serviram a frei Gaspar para documentação de seus trabalhos históricos, os autos do processo que Braz Cubas, intentou contra os herdeiros de Pedro de Góes, a respeito dessa sesmaria que ai vem na íntegra, mas que difere, na parte referente ás linhas divisórias com o que vem transcrito nos Apontamentos de Azevedo Marques. Segundo este último escritor, a sesmaria de Pedro de Góes foi concedida com a seguinte confrontação... "Hei por bem lhe dar e doar as terras de Taquararira com a serra da Taperovira que está da banda onde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Jarabativa, o qual rio e terras estão defronte a ilha de São Vicente donde chamam Goyayo, a qual terra subirá para a serra acima até o cume e dai a buscar o Capetevar, e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda norte e por ele abaixo até ygoar por terra em outro rio que tem ai o outeiro e dai tornará dentro a um pinhal que está da banda do campo Gioapê e dai virá pelo caminho que vem de Piratininga, e entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororê e dai dentro no pé da serra de Ururay e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramacoara e então pelo rio São Vicente a entestar coma dita serra de Taperovira donde começou a partir..." No manuscrito de Frei Gaspar, vem descrito do seguinte modo: "... Hei por bem dar e doar as terras de Taquaraopara como será de Tapirovira que está da banda donde nasce o sol com as águas vertentes com o rio Geribatiba, o qual rio e terras estão defronte da ilha de São Vicente onde chama Guassú a qual terra sairá por a serra acima até ao cume, e dai embeiçará com o Poterim e dai virá entestar com o rio adiante que está da banda do norte e por ele abaixo até yguar por terra com outro rio que tem ai o outeiro, dai tornará dentro a um pinhal que está dentro do campo Ijabapé, dai virá pelo caminho que vem de Piratininga entestar com a serra que está sobre o mar e dai por uma ribeira que vem pelo pé da serra que chamam Mororé e ai dentro ao pé da serra Ruirinai e virá dentro por este rio a entestar com a ilha Caramaquera e então pelo rio São Vicente tornará e entestar com a dita serra de Tapirovira donde começou a partir..." O donatário fizera, concessão a Pedro de Góes das terras de Taquararira, situadas entre a ilha de São Vicente ou Guassú (Engaguassú) e o rio Jabaratyba como vem nos Apontamentos ou Geribatiba como reza o manuscrito e cuja grafia hoje é Jurubatuba também chamado Rio Grande ou Pinheiros. O ponto inicial das divisas é a barra do rio Jurubatuba de Santos, bem distinto do outro de igual nome afluindo para as águas salgados no largo de Santa Rita. Dai ela subia pela serra da Taquararíra deixando á esquerda o vale do Quilombo e as águas de Jurubatuba. Ao chegar ao alto da serra do Paranápiacaba "ia buscar o Capetevar" ou embeiçar para o Poteriu, que pela disposição topográfica local deve ser o ponto mais alto do contraforte denominado Mourão, que como se sabe pe por onde desce a linha Inglesa e cuja maior elevação fica fronteira á estação do Alto da Serra. Desse ponto a "entestar com o rio que está da banda do norte" (está da banda e não que core nesse rumo) o que é perfeitamente aplicável ao outro Jurubatuba atualmente conhecido com o nome de Grande ou Pinheiros. Segue por esse rio "abaixo até ygoar (?) por terra (?) em outra que tem ai o outeiro". O termo igoar ou ygoar, aparece ai talvez por erro do próprio original visto as duas cópias serem iguais. No antigo português igoar era o termo que depois modificou-se para igualar, mas nesse sentido aquela palavra não teria cabimento, porque o outeiro maior que ai existe (Ponto Alto) não margeia rio algum que nesse ponto faça barra no Jurubatuba e com o qual pudesse ser comparado. É verdade que esse outeiro serve de cabeceira ao rio dos Couros a que nessa época se dava o nome de Tamandatiiba, mas mesmo que se queira dar ao termo igoar a significação de frontear, as palavras "por terra" ficam sem sentido. Quererá se referir ao rio Pequeno cuja confluência no Jurubatuba se dá cerca de uma légua do ponto onde esta rio fronteia o Ponto Alto. É porém, certo que de um ponto qualquer do tio ela "tornaria dentro a um pinhal que está dentro do campo Gioapé" ou Ijabapé e que combinam ser os mesmos pinheiros de que fazem menção as sesmarias dos jesuítas e de mestre Bartholomeu, a que nos temos referido. Dos "pinhais" seguia pelo caminho velho de Piratininga que como já vimos atrás quando nos referimos a sesmaria de Amador de Medeiros, passava pelo Ponto Alto, atravessando depois, dentre esse ponto e o pinhal, porém, muito próximo a este, o rio Jurubatuba. Deste rio para diante, o caminho seguia em região de campo até a vizinhança da serra de Poço onde entrava na zona da mata que atravessava numa garganta entre essa mesma serra e a outra elevação denominada serra do Cubatão. Ai ganhava as cabeceira do ribeirão Perequê pelo qual descia até o porto das Armadias ou de Santa Cruz. Frei Gaspar diz que entrava-se pelo "esteiro chamado Piraique o qual faz confluência com o rio Cubatão Geral pouco acima da ilha do Teixeira ... hoje chamam-lhe Piassaguera, nome composto do substantivo piassava que significa "porto" e do adjetivo áquera, "coisa velha" ou para melhor dizer "antiquada". Essa anotação de Frei Gaspar fez com que Cândido Mendes e outros escritores pretendessem que o Piassaguera é o rio Mogy e que a estrada antiga atingisse o alto da serra pelo mesmo vale por onde hoje sobe a São Paulo Railway. [Páginas 13 e 14] Se fosse o seu primitivo traçado, grande necessidade teria sido a de Mem de Sá transferindo-a para o vale do rio das Pedras. O próprio frei Gaspar querendo encarecer a impraticabilidade da serra diz que aquele talvez fosse o por caminho que tem o mundo, enquanto que os ingleses, trezentos anos depois, escolheram como única vereda por onde podiam levar a sua estrada de ferro o mesmo vale que não podia ser palmilhado pelos raros pedestres daquela época. Demais, que razão poderosa poderia haver para forçar uma volta tão grande? Felizmente ai está a sesmaria de Pedro de Góes cuja demarcação poderá se transformar em enigma aos que quiserem traçal-a pelo vale do Mogy. Felizmente subisse como magnífico atestado da sua existência o leito antigo da primitiva estrada, em parte francamente visível no campo Ijabapé hoje do Zanzalá, com seus profundos sulcos, alguns de mais de dois metros de profundidade e onde como padrão de sua antiguidade aparecem, no centro do caminho, madeiras de aparência tri-secular, como passareira, com diâmetro de cinquenta centímetros. Por ela ainda transitam peças de gado que se desgarram das boiadas em Santos e que atingem o campo pelo vale do Perequê. Além desta provas, poderemos apresentar uma outra e de cunho científico, assinalada num mapa raro pertencente hoje á Biblioteca Pública do Pará e confeccionado pelo cosmógrafo João Teixeira em 1640 e denominada - Descrição de todo o marítimo da terra de Santa Cruz, chamado vulgarmente o Brasil. Nesse trabalho e na folha que corresponde ao porto de Santos, se vê assinalado em posição que se identifica perfeitamente a do Perequê, um ribeirão que traz a legenda de Esteiro do João Ramalho. Do porto das Armadias, a linha perimétrica da esmaria continuava pelo Ururay ou Cubatão até a ilha deCaramaquara ou atual Casqueirinho, de onde pelo rio São Vicente seguia até o ponto inicial. Antes de passarmos as divisas da sesmaria de Bras Cubas, voltaremos ainda um instante ao caminho velho para fizermos que das margens do Jurubatuba até as proximidades do Zanzalá, ele ia ora paralelo, ora cruzando os pontos atualmente seguidos pela estrada do Vergueiro. Dai para diante, seguia em direção diferente para procurar a garganta da serra do Poço. [Página 15]
• 2. Jorge Moreira é dono de terras em Ipiranga 2024
“Europeus e Indígenas - Relações interculturais no Guairá nos séculos XVI e XVII”. Mestrado de Nádia Moreira Chagas, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - MESTRADO 2010. Atualizado em 29/10/2025 19:04:32 Relacionamentos • Cidades (4): Assunção/PAR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Guayra, Cacique Tayaobá (1546-1629), Diego de Sanabria, Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), José Cataldino (1571-1653), Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Pedro Dorantes, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Taubici • Temas (19): Aldeia de Los angeles, Atibajiba, Cachoeiras, Canibalismo, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Ouro, Peru, Piqueri, Rio Anhemby / Tietê, Rio Iguassú, Rio Itapocú, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupis, Ybitirembá • 1. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612 Ainda na descrição de Guzmán, e continuando a subir o Rio Paraná, está seu grande afluente, o rio Paranapanema, um dos principais rios do Guairá. Seus afluentes são os Rios Tibajiba, e o Pirapó. O rio Ayembí ou Añemby (que é o Tietê) que, de São Vicente chega ao rio Paraná, também é citado aqui, e que por esse rio “[...] se comunican [...] los portugueses de la costa de los castellanos de esta província de Guayrá [...]”, em referência à sua importância para a comunicação entre as regiões. São relacionados ainda outros rios que entram pelo rio Paraná, como o seu afluente Paraná-Itabuiyí ou Itabuigí que, na interpretação do autor, estava ao lado do Brasil. Seu nome quer dizer “yibá = brazo; bú = salir; iguí = de él, esto es, rio de donde brota outro.
Chronica geral do Brazil 1886. Atualizado em 31/10/2025 12:38:05 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Mogi das Cruzes/SP, Natal/RN, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Brás Cubas (1507-1592), Diogo Dias (f.1597), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar Gonçalves Conqueiro, Jerônimo de Albuquerque Maranhão (1548-1618), Lopo de Souza (f.1610) • Temas (19): Aldeia dos Reis Magos, Bairro Itavuvu, Engenho(s) de Ferro, Fazenda Ipanema, Fortes/Fortalezas, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, O Sol, Otinga, Pela primeira vez, Pelourinhos, Pirapitinguí, Prata, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Sabaúma, São Filipe ![]()
2013 Atualizado em 31/10/2025 06:16:50 João Barcellos - “Mairinque: Entre o Sertão e a Ferrovia”
• 1°. Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas. • 2°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • 3°. “descobrira no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua” Na maioria dos fogos e fazenda assentadas, o exercício colonial ocupa e destrói culturas nativas e, em muitos casos, os santuários do culto aos mortos dos povos nativos. Algumas fazendas agropecuárias tomam tais santuários, ou canguera (do tupi-guarani, q.s. ossário / ossos, ou cemitério) porque estão em terrenos "beijados" por rios e riachos, e principalmente os que cercam olhos d´água (nascentes). Na região da Koty, o sargento-mor Medella constrói casa-grande e moinho, e senzala na floresta de Morro Grande em pleno sertão itapecericano, e mais para o sul, entre a Koty e a Serra da Cahatyba (ou, cachoeira Boturantim, como dizem os nativos da região), os cresos Pero Vaz de Barros e Guilherme Pompeo de almeida (este, padre jesuítas, fazendeiro e banqueiro) aprisionam milhares de nativos e transformam as suas aldeias e cangueras em unidades de produção agropecuária e fruteira, com incidência maior na produção de marmelada e vinho, para o abastecimento das minas do centro-oeste da Capitania de São Vicente que, no momento, tem Santa Anna de Parnaíba como centro financeiro e produtos e não a Villa de São Paulo dos Campos de Piratinin. [Páginas 9 e 10] O velho Piabiyu dos guaranis, que tantos sonhos realizou a aventureiros portugueses e castelhanos, italianos e alemães, é agora a planta naturalíssima em que assentam as novas vias da comunicação portuguesa em solo tropical, seja pelas bandas da Cahatyba e do Ybiraçoiaba, seja pelas bandas do Wotucatu a adentrar o caminho dos Goyazes, enquanto lá ao sul continua dura a batalha pela posse da "rabeira" da tal linha de Tordesilhas à sombra da Colônia de Sacramento e sob a cristalina saudação do Rio da Prata. [Página 11] BOTURANTIM - Do tupi-guarani botu-ra-ti, q.s. Grande Espuma Branca, ou, Cascata Branca, de onde o aportuguesamento Votorantim. CAHATYBA - Também chamada Serra de São Lourenço. Uma parada serrana chamada Votoran, pelos nativos, hoje, municipalidade de Votorantim. [A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas. // do livro Do Fabuloso Araçoiaba Ao Brasil Industrial, de João Barcellos.] [Página 29]
1988 Atualizado em 05/11/2025 00:31:16 A escravidão em São Caetano (1598-1871). Por José de Souza Martins
• 1°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão • 2°. Doação de terra realizada por duarte machado á Ordem de São Bento. Início do processo de formação da fazenda beneditina, na então região do Tijucuçu
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo 1915. Atualizado em 24/10/2025 03:32:04 Relacionamentos • Cidades (2): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Antonio Camacho (n.1556), Gabriel de Lara (f.1694), Henrique da Cunha, velho (1560-1624), Isabel Fernandes "Pires" (f.1599), Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) • Temas (6): Atuahy, Caciques, Caminho de São Roque-Sorocaba, Carijós/Guaranis, Fortes/Fortalezas, Habitantes • 1. “muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte 3 de abril de 1609 Em 3 de Abril de 1609 efetuou -se uma outra vereança na Camara de S. Paulo, a requerimento do dito Procurador do Conselho, Antonio Camacho, onde se tratou, exclusivamente, da chegada, aquela vila, de um indio Carijó, de nome André da Aldeia do Forte, acompanhado de mais dois parlamentares da mesma nação. Vamos dar na integra esse documento, por ser importante e oportuno, neste capitulo da historia de Paranaguá e dos habitantes desse sertão, na época da conquista pelos bandeirantes. Essa tribo, ou essa nação até então indômita dos Carijós, "os pés largos", como lhes apelidavam os bandeirantes paulistas, era, por estes mesmos avaliada "em duzentos mil homens de arco", e achava -se nesta época, 1609, ja bem abatida e dispersa. A guerra constante que lhes moveram os conquistadores da primitiva Capitania de S. Vicente, nos sertões do Paraná, "nessas entradas", e as luctas não menos encariçadas que tiveram de sustentar contra os hespanhóes do Rio da Prata, seus antigos aliados contra os portuguezes, obrigava-os agora a virem humildemente, acossados pela fome e pelas epide demias, pedir « abrigo e paz ás auctoridades da vila de São Paulo! São esses mesmos Carijós, que, cinquenta anos depois, em 1660, já catechisados pelos jesuitas e bem adestrados nos mavejos das armas pelo intrepido governador de Itanhaen, o capitão Antonio Barbosa de Sotto -Maior, vão formar as com paphias de guerra que, ao mando desse mesmo ca pitão Sotto-Maior, hão-de conquistar -- com votaveis actos do bravura -- toda a região que faz parte hoje do Esta do do Rio Grande do Sul, conforme escreve Pedro Taques e nos confirmam os historiadores de Paranaguá Vieira Santos e Hermelino de Leão. Eis o referido documento: "Aos tres dias do mez de Abril de 1609 anos, nesta vila de S. Paulo, se ajuntaram os oficiais da Camara na na Casa do Conselho, a requerimento de Antonio Camacho, procurador do Conselho, e sendo juntos os abaixos assigna dos a saber: Balthazar de Godoy, vereador. e seu parceiro Sebastião de Freitas e o juiz Antonio Camacho, logo por elle foi dito e requerido aos ditos oficiais que, a esta vila eram chegados certos indios Carijós; e um indio dos mesmos, por nome André, da Aldeia do Forte; dos quaes estavam presentes, dois Carijós e o dito indio; e que requeria que os ditos oficiais da Camara mandassem fazer perguntas aos ditos indios que declarassem o que queriam e se haviam mister de alguma cousa. André "da Aldeia do Forte", Jagoarajúba, Tapien Foi chamado Pedro Colaço, morador de São Paulo e que falava a íngua nativa da terra, nesta Capitania. E pelos ditos oficiais lhe foi dito que fizesse perguntas aos ditos indios, sobre o que queriam e que novas traziam dos seus. E logo pelo dito língua lhes foi feito perguntas e declararão: que o dito indio André, que presente estava, fora em companhia de um indio principal Carijó, por nome Jagoarajúba, á sua terra, para vir em sua companhia ele e sua gente para aqui, e que chegando lá, perto de sua aldeia, lhe viéra recado, ao dito principal, como os espanhóis tinham levado a maior parte de sua gente; e, sabendo o dito principal a tal nova, lhe dissera ao dito indio André, que se tornasse, porque os hespanhoes lhe não fizessem algum mal e agravo. E que ele trouxesse com sigo alguma pouca de gente que escapara dos espanhóis, o que ele fizera. E que vindo se encontrou com muita gente que se vinha para cá, por outro caminho, os quais traziam muita fome e doenças; e que os outros que no caminho achara, se vieram com eles para esta vila, e vindo pelo rio acima, em uma paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar Gonsalvez e outros moradores, que lá estão, dos quais moradores sabiram duas canôas, nas quais viram dois brancos, a saber: Um filho de Baltezar Gonsalvez por nome Baltezar e outro, filho de Domingos Rodrigues, por nome Anrique da Costa, os quais chegando a eles perguntaram o que vinham fazer, e que alí não queriam o capitão nem ninguem que de la viessem e que lhes largasse a gente que traziam. Os nativos disseram que iam para morar entre os portuguezes; e ouvindo isto lhe tomaram a força tudo o que traziam, adonde entiava uma india casada, com seus filhos, cujo marido estava presente e se queixava do agravo que os portuguezes lhe tinham feito, em lhe tomarem sua mulher e seus filhos. A assi mais disse o dito Carijó, chamado Tapien que ele se vinha para esta terra adonde estavam alguns parentes seus, situados em aldeas para ser vir sua magestade, como os demais indios, que vinha pedir remédio para lhe darem sua mulher e demais parentes que lhe haviam tomado contra sua vontade. O que visto por eles oficiais da Camara, assentaram que fosse notificado Baltezar Gonsalvez como Pai que é do dito moço, que: "Com pena de quinhentos cruzados, aplicados para os fortes da Bahia de S. Salvador, e cativos, e dois anos de degredo para "Maçangano", mandasse vir os ditos indios que seu filho e vizinhos tinham tomado aos indios que presentes estavam, etc." E outro sim, requereu mais, o dito procurador do Conselho que por dito destes indios estava informado que desciam muitos Carijós para esta Capitania a servir a S. Magestade e o sr. Lopo de Souza, e que vinham muito faltos de mantimentos e ferramentas, por cujo respeito morriam muitos amingos, e havia muito tempo que haviam partido e não chegavain por lhes faltar o que dito tem. Que lhes requeria a eles ditos oficiais pusessem cobro nisso, pois era tão importante, o serviço de Deus, que mandassem lá, a seu caminho, com soccorro, alguns homens da terra suficientes para isso, ou fossem eles em pessoa para que viessem: mais seguros. E se acôrdaram que tratariam disso com o povo, e o que accordassem se faria, para serviço de Deus e de sua Magestade, e do sr. Lopo de Souza. » seAfim de se fazer um juizo bem claro do estado da ca pitania de S. Vicente nesta época, antese depois do litigio entre os donatarios, vamos transcrever, neste capitulo referente aos Carijós, mais um importante documento da Cama ra de S Paulo. É uma carta, dirijida ao donatario da Capitania, em Portugal, no qual os paulistas dessa época, com o desembaraço e a altivez que lhes era caracteristica, dão conta do estado da terra e da maneira porque eram explorados pelos governadores e mais autoridades. Quanto a guerra ao gentio, nessa época em que os paulistas, apezar das proibições, já batiam e devastavam os sertões em todos os sentidos, dizem os camaristas que:ars primeiros indios christavs vizinhos, são quase todos acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações etc. > Que se descermos ( esse gentio ) será causa de grande proveito principalmente o gentio Carijó, que está a oitenta legoas daqui, por mar e por terra, e se afirma que podem ser duzentos mil homens de arco. » A carta, á qual nos re ferimos, é a que se segue. [p.763]
Consulta em Wikipédia - Antônio Rodrigues Arzão 23 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:25 Relacionamentos • Cidades (1): Taubaté/SP • Pessoas (5) Antônio Rodrigues Arzão, Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), João Peres Cañamares (1600-1662), Manoel Rodrigues de Arzão (1616-1730), Maria Afonso de Azevedo • Temas (1): Ouro
Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes 1988. Atualizado em 31/10/2025 02:47:30 Relacionamentos • Cidades (8): Jacareí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Mogi Mirim/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São José dos Campos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Damião Simões, Dom Pedro I (1798-1834), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Cubas (n.1594), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), João Eannes, João Vieira, Luis de Góes, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Pero (Pedro) de Góes • Temas (15): Boigy, Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Cruzes, Estrada Real, Goayaó, Metalurgia e siderurgia, Pouso Alto, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Jaguari, Sabaúma, Santa Ana das Cruzes de Mogi Mirim, Vila de Santo André da Borda ![]()
Descobrimento e Devassamento 1902. Atualizado em 30/10/2025 22:21:45 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Olinda/PE, Paraty/RJ, Porto Seguro/BA • Pessoas (16) Aleixo Garcia (f.1526), Américo Vespúcio (1454-1512), Duarte Coelho (1485-1554), Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), João Capistrano Honório de Abreu (49 anos), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Orville Derby (51 anos), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (17): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Lagoa Dourada, Léguas, Manuel Fernandes Ramos, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Jequitinhonha, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira • 1. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550 Para consecução do fim que lhe estava recomendado, adotou Thomé de Souza primeiramente um alvitre que tinha de necessariamente frustar-se sobre ter sido desastroso: expediu da Bahia para o lado de Pernambuco uma galé ao mando de Miguel Henriques a quem ordenou que entrasse pelos rios dentro até onde mais não pudesse "que desejo eu muito de saber (escrevia Thomé de Souza) o qual vai por terra para ver si posso descobrir alguma boa ventura para Vossa Alteza, pois esta terra e o perun (Perú) é toda uma" (27) [p. 556]
• 2. Lançada a obra Pero de Magalhães Gândavo, “Tratado da Terra do Brasil” 1576
Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:58 Relacionamentos • Cidades (3): Paranapanema/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP • Pessoas (4) Bacharel de Cananéa, José de Anchieta (1534-1597), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Piqueroby (1480-1552) • Temas (12): Botocudos, Caciques, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim, Ururay • 1. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay 1480 Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas. Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos. Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
6 de setembro de 2022, sexta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:31:43 Consulta em Wikipedia
• 1°. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).
Revista da Semana, página 49 - Tragédia Guarani, por Eduardo Tourinho 1 de dezembro de 1956, sábado. Atualizado em 27/10/2025 11:54:04 Relacionamentos • Cidades (3): Assunção/PAR, São Paulo/SP, Tucumán/ARG • Pessoas (11) Antônio Bicudo de Mendonça (f.1643), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Cataldino (1571-1653), Manuel Preto (1559-1630), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Macetta (n.1582) • Temas (22): Aldeia de Los angeles, Carijós/Guaranis, Cristãos, Dinheiro$, Epidemias e pandemias, Ermidas, capelas e igrejas, Escravizados, Farinha e mandioca, Gados, Gentios, Guayrá, Habitantes, Jesuítas, Minas de Tambó, Música, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Pela primeira vez, Peru, Redução Santo Thomé, S Miguel do Ybituruna, Tape, Tordesilhas
Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940 8 de Setembro de 1940, domingo. Atualizado em 31/10/2025 11:58:36 Relacionamentos • Cidades (8): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Paranapanema/SP, Salto de Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9) Afonso d´Escragnolle Taunay (64 anos), Leonardo Nunes, Luís Castanho de Almeida (36 anos), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Quirino Caxa (1538-1599), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Serafim Soares Leite (50 anos), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (20): Apiassava das canoas, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaranis, Guayrá, Léguas, Maniçoba, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Sorocaba, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas, Abarê, Caminho do Paraguay, Caminho Sorocaba-Botucatu, Serra de Ibotucatu, Rio Paranapanema, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Cristãos ![]() • 1. Havia indígenas transitando 400 Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra.
“Os nativos do Brasil”, Revista da Semana 1917. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (1): Montanha Sagrada DO Araçoiaba
Ilha de Santo Amaro - almanarkitapema.blogspot.com 14 de maio de 2011, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:28 Relacionamentos • Pessoas (7) Alonso de Santa Cruz, Estevão Gomes da Costa, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Hans Staden (1525-1576), João de Moura Fogaça, Rodrigo Alvares (f.1598), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (8): Apiassava das canoas, Canibalismo, Escravizados, O Sol, Porcos, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim
Revista Histórica do Museu Nacional de Montevidéu março de 1956. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), George Marcgrave (1610-1644), Hans Staden (1525-1576), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Lozano (1697-1752) • Temas (6): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Peru
"É tempo! Independência ou morte! Estamos separados de Portugal" 7 de Setembro de 1822, sábado. Atualizado em 25/10/2025 19:14:27 Relacionamentos • Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (1) Dom Pedro I (24 anos) • Temas (1): Maçons
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas 1915. Atualizado em 23/10/2025 17:29:20 Relacionamentos • Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Juquiá/SP, Mogi das Cruzes/SP, Paracatu/MG, Paranaguá/PR, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP • Pessoas (43) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agostinho Barbalho Bezerra, Anthony Knivet (1560-1649), Antonio de Lemos Conde, Brás Cubas (1507-1592), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Barros, Diogo de Unhate (1535-1617), Diogo Domingues de Faria (1618-1690), Diogo Pereira Lima, Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Fernão Paes de Barros (n.1632), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel de Lara (f.1694), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Inácio de Siqueira, Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Leitão, João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Barros de Abreu (n.1560), João IV, o Restaurador (1604-1656), John Whithal (João Leitão), José da Silva Ferrão, José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Leonardo Nunes, Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Orville Derby (48 anos), Pandiá Calógeras (29 anos), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Rodrigo de Castelo Branco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Jorge Velho (1643-1705), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Thomas Cavendish (1560-1592), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (39): “o Rio Grande”, Caminho de Piratininga, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guerra de Extermínio, Itapeva (Serra de São Francisco), Leis, decretos e emendas, M. Itapucú, Minas de Itaimbé, Minas do Geraldo, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Paranaitú, Peru, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Itapocú, Rio Jaguari, Rio Jequitinhonha, Rio Mogy, Rio São Francisco, Rio Sapucaí, Rio Sorocaba, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Sabarabuçu, Sarapuy / Sapucay, Serra da Mantiqueira, Serra de Araçoiaba, Serra de Jaraguá, Tamoios, Temiminós, União Ibérica, Ytutinga ![]() • 1. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550 De uma carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha), o qual, no regimento dado a Thomé de Sousa, foi designado sob o nome de Peraçú.
• 2. “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdição do Vice-Rei do Estado do Brasil”. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830) 1820 Como Pizarro, em suas "Memórias Históricas do Rio de Janeiro", assevera que já antes de 1578 se exploravam as jazidas auríferas de Paranaguá, e Veira dos Santos assegura, em suas "Memórias históricas de Paranaguá", que já em 1578 ou 1580 era enviado ao rei de Portugal o produto daquelas lavras, isso nos induz a crer que semelhante descobrimento tenha sido feito pela jornada de Heliodoro Eobanos, o qual penetrasse ali seguindo em parte o "caminho de São Thomé" (Peabirú ou Piabiyú dos carijós), já percorrido antes pelo padre Lourenço Nunes (Abaré-bebê, o "padre voador") e pelo mártir Pedro Correia, vitimado por aqueles selvícolas em 1554.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022 11 de novembro de 2022, sexta-feira. Atualizado em 06/10/2025 22:16:59 Relacionamentos • Cidades (7): Assunção/PAR, China/CHI, Curitiba/PR, Guaíra/PR, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Clemente XIV, o Rigoroso (1705-1774), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Ribeiro, Domingo Martinez de Irala (1506-1556) • Temas (17): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Geografia e Mapas, Guayrá, Japão/Japoneses, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Ordem de Cristo, Papas e o Vaticano, Pela primeira vez, Peru, Rio Paraguay, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Tordesilhas
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 2005. Atualizado em 31/10/2025 10:31:50 Relacionamentos • Cidades (7): Buenos Aires/ARG, Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Timbó/SC • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Agustín de Zárate, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Fernão Cardim (1540-1625), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João de Azpilcueta Navarro, João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Serafim Soares Leite (1890-1969) • Temas (22): Algodão, Bíblia, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cristãos, Curiosidades, Estradas antigas, Gentios, Inferno, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Música, Papas e o Vaticano, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, São Paulo de Piratininga, Serra do Mar, Tabatinguera, Tamoios, Tupis, Vila de Santo André da Borda • 1. “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha” 10 de agosto de 1549 • 2. Carta de Manoel da Nóbrega dirigida ao Provincial Simão Rodrigues 1552 A primeira delas é extraída de carta escrita por Nóbrega, da Bahia em 1552, e dirigida ao Provincial Simão Rodrigues (2000:130). Nela, ele aponta para o fato de que “a mulher e a filha de Diogo Alvarez Charamelu [leia-se Caramuru] (...) não sabem nossa fala”. Significa isso dizer que a indianização do português lançado ao novo mundo não implicava nenhum sentimento patriótico de preservação de suas instituições sociais, de que sobressai a língua. Situação similar deparou Antônio Rodrigues, que viria a ser um dos três bons línguas referidos por Nóbrega e Anchieta, quando ainda era um explorador em busca de riquezas pela região do Rio da Prata. Chegando, com seus companheiros, a uma aldeia de índios Timbó, ele encontrou “alli un spañol que avia mucho tiempo que alli estava,de maneira que ya no sabia hablar español y sabia bien la lengua dellos”, relata Serafim Leite (1935). [p. 109, 110]
• 3. “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?” agosto de 1552 Em nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”. Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
• 4. Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola 15 de março de 1555 • 5. “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho” 30 de novembro de 1681 Na Amazônia, o projeto catequético era visto inicialmente com bons olhos pela Coroa, porque atendia aos propósitos desta de prospecção territorial e de aculturação do elemento nativo, tanto que o Alvará Régio, de 30 de novembro de 1681, “formalizou o uso da língua geral na tentativa forma de facilitar a catequese e a instrução do gentio para o trabalho”, relata Lessa (2005). "Mais tarde, a Carta Régia de 30 de novembro de 1689, determinou que os missionários deviam ensiná-lo [o Nheengatu] não apenas aos índios, mas também aos próprios filhos dos portugueses”, escreve José Bessa Freire (1983).
• 6. “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente” 1752 Referindo-se à Companhia de Jesus, Furtado, irmão de Pombal, registra: “Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente”. Uma das numerosas cartas encontradas em Mendonça (1963), endereçadas ao seu irmão, o Marquês de Pombal, entre 1751 e 1759, o Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, dá idéia do cabo-de-guerra em que se haviam transformado as relações de poder entre os jesuítas e a Coroa. Dela se extrai (p.467), quanto ao Norte da Colônia, que, apesar do esforço oficial inclusive para implantação de escolas, a língua portuguesa continuou a ser secundarizada, deixando ver, por outro lado, o uso da língua geral como instrumento de poder que dela tinham feito os inacianos: Já o informei de que eu dei a todas as Religiões a ordem de S. Maj. para que introduzissem nas aldeias a língua portuguesa, sendo mais próprio para conseguir este fim o estabelecimento das escolas; todas me responderam que logo obedeceriam; poucas foram as que o fizeram; rara é a que hoje conserva alguma aparência deste estabelecimento. Porque 90 todas imitam a Companhia, que absolutamente desobedece e se obstinou contra estes utilíssimos estabelecimentos, e aqui nunca o quis executar sem mais razão que a de não obedecer, como é seu antigo costume, e de compreenderem que poderiam com ele, para o futuro, perder parte dos seus interesses.
• 7. Extendido a todo o Brasil as leis de 1755 sobre da liberdade dos índios 1 de janeiro de 2005
25 de março de 2013, segunda-feira Atualizado em 28/10/2025 04:42:15 História de Carapicuíba. João Barcellos Cidades (17): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Catalunha/ESP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Lisboa/POR, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (24): Afonso d´Escragnolle Taunay, Afonso Sardinha "Moço", Afonso Sardinha, o Velho, Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Carneiro, Brás Gonçalves, o velho, Braz Gonçalves, velho "Sardinha", Cacique de Carapicuíba, Clemente Álvares, Diogo Antônio Feijó, Domingos Luís Grou, Gregório Francisco, Jerônimo Leitão, João Barcellos, João Ramalho, Jorge Correa, José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, Manuel Preto, Margarida Fernandes, Maria Gonçalves "Sardinha", Padre Guilherme Pompeu de Almeida, Teodoro Fernandes Sampaio, Tomé de Sousa Temas (40): Açúcar, Aldeia de Pinheiros, Ambuaçava, Angola, Araritaguaba, Bituruna, vuturuna, Butantã, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaranis, Guerra de Extermínio, Inquisição, Jesuítas, Judaísmo, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Pela primeira vez, Pontes, Portos, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Rio Ypané, Rio Ypanema, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Jaraguá, Ururay
• 1°. Nasceu ou fugiu da Inquisição? Entretanto, e "...até à chegada dos jesuítas, em 1554, a principal atividade dos colonos é a de embucharem as mulheres nativas, de preferência filhas de chefes tribais, a exemplo do Bacharel de Cananéa (Cosme Fernandes), e de Ramalho, logo seguidos por Affonso Sardinha e de outros cristãos-novos fugidos da Inquisição católica ibérica, pois, no seu entender, é preciso marcar presença sanguínea". Um dos mais poderosos colonos de entre os séculos XVI e XVII é o político, paramilitar, mercador e minerador Affonso Sardinha - o Velho, que "negociava com o Reino, a Bahia, o Rio de Janeiro, Buenos Aires e Angola, fabricando e exportando marmelada. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 12] Segundo documentos históricos da Torre do Tombo, em Lisboa, o que demonstra: 1°, que o judeu Gregório Francisco faz a linha Angola - São Vicente não como dono de navios negreiros, como como sócio ou capitão a serviço de Affonso Sardinha, e 2°, que este desembarcou na "terra dos brazis" para ser desde logo um poderoso colono nas artes de financiar e e viver de rendas, o que faz jus ao histórico de judaísmo convertido ao cristianismo da Família Sardinha da província do Alentejo, no sul português. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14] No dia 9 de julho de 1615, com a esposa Maria Gonçalves, e por estarem casados há mais de 60 anos (o que mostra que ele deve ter chegado ao Brasil, fugido da Inquisição, cerca de 1535, tendo conhecimentos militares e siderúrgicos), faz a doação de todos os seus bens móveis e de raiz, com as terras de Carapocuyba, ao Colégio de Santo Inácio da Vila de Piratinin, mesmo tendo as netas Luzia e Theresa e o neto Pedro, filhos de "o Moço", como continuação da sua família. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20] • 2°. Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba Da sua Fazenda Ibitátá à Fazenda Carapocuyba, passando pela Fazenda Jaraguá e o Arraial-Fazenda da Mina de Ouro do Byturuna, além dos arraiais mineiros de Cubatão e de Byraçoiaba, que constitui a primeira Via do Ouro na Capitania de São Vicente, Affonso Sardinha - o Velho, a par da sua atividade de banqueiro (que financia e vive de rendas, a grande atividade judaica) e vereador, é um autêntico imperador nos sertões do Piabiyu (Ybitátá e Carapocuyba) e d´Ypanen (Jaraguá, Byturuna e Byraçoiaba), e é dele a maioria das casas alugadas a padres e oficiais do reino em Santos e São Paulo... [p. 13] • 3°. Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte Em 1553 após verificar que vários aventureiros, entre eles Ulrich Schmidel, fazem o percurso continental do Piabiyu (na verdade uma vasta rede de comunicações terrestres e até fluviais) e mantém relações com nativos hostis e com os espanhóis, o governador Tomé de Sousa manda fechar o velho caminho guarani... que nem os jesuítas nem "o Velho" Sardinha acatam informalmente. [Página 14] • 4°. Bras Cubas concede sesmaria ao ferreiro "Mestre Bartolomeu", chamado Domingos, que havia chegando com Martim Afonso em 1531, quando "enganados" pelo "Bacharel" em Cananéia Em 1555 instala-se na vila jesuítica o capitalista, militar e minerador Afonso Sardinha, dito "o Velho". É este desbravador, que faz mineração em Guaru, Cubatão e na Borda do Campo, que quer conhecer "a aldeia que liga o Piabiyu ao Anhamby", segundo as informações que obtém dos escravizados guaranis, inimigos dos guayanazes que habitam essa aldeia perto da guarany Koty. • 5°. Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves Casa com Maria Gonçalves, em 9 de julho, em cerimônia realizada em São Paulo, e o casal fixa residência no Ybitátá (Butantã) onde inicia a formação de fazenda às margens do Rio Jeribativa, ou Jerubatuba (Rio Pinheiros). O casal não tem filhos, mas Affonso reconhece um filho com uma nativa e dá-lhe o mesmo nome: Affonso Sardinha (o Moço), por sua vez, casou-se e teve um filho, Pedro, e duas filhas, Theresa e Luzia. O português e o mameluco trabalham juntos em várias empreitadas de mineração e caça (preação) a nativos hostis. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14] • 6°. Sardinha ao chegar a São Paulo, em data anterior a 1570, montou depósitos de açúcar e adquiriu casas que alugava aos vigários Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo. Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda. Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista. Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [Página 15] • 7°. “um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania” Falar dos rios Anhamby/Tietê e Jeribatiba/Pinheiros é falar de Affonso Sardinha, o Velho, e de como, entre 1570 e 1605, ele os liga numa malha social, econômica e militar, para dar segurança aos percursos que, mais tarde, serão os percursos das bandeiras que demandarão o ouro e as esmeraldas em outros rincões do Brasil. Os rios que abriram as portas à colonização e ao bandeirismo, nos séculos XVI e XVII, são os mesmos rios que no século XXI continuam a dar vida à malha social e econômica da grande São Paulo dos Campos de Piratininga, na sua malha metropolitana e estadual. Apesar dos desvios de curso, principalmente no Butantã/Ybitátá, pontes e mais pontes, obras para navegação comercial, poluição industrial e doméstica sem controle, etc., os dois rios continuam a deixar-nos sonhar com a aventura de ir sempre além. [1] Carapocuyba - aldeia de goyanazes ou de guaranis?... Tudo indica que a primitiva Aldeia Carapocuyba é de origem guarani, até pela proximidade com a Aldeia Koty, pois, segundo documentos antigos (títulos de terras e testamentos) que falam dos "goayanazes aldeados no sítio do Capão, por Fernão Dias Paes, o velho, e que Afonso Sardinha, o Velho, tem aldeado outros da mesma tribo em Carapicuíba". Ou seja, há uma miscigenação nativa forçada pela preação que logo vai acabar com os guaranis tanto na Koty como na Carapocuyba. [p. 7 e 8 do pdf] Em 1570 tem um engenho de cana d´açúcar em Santos e monta o primeiro trapiche (depósito) de açúcar e pinga da Vila piratininga. Paralelamente ao comércio de açúcar, monta engenho para processar marmelos e torna-se um dos mais ricos comerciantes de São Paulo. Tanto no litoral como no planalto tem casas que arrenda a padres e aos primeiros advogados que chegam à colônia. É o judeu por excelência que vive de empreendimentos e de renda. Nos anos 70 é o colono mais poderoso da Capitania de São Vicente acima da Serra do Mar e dá-se ao luxo de financiar a expansão dos jesuítas para o sul, a partir do oeste paulista. Conhece o prático-minerador Clemente Álvares e estabelece sociedade com ele, pela qual financia a busca de novas minas de ferro, prata e ouro. Clemente Álvares vem a ser um minerador respeitado e, ao mesmo tempo, um cidadão detestado por se apropriar abusivamente de bens e documentos da própria família e das minas de ouro de outros, incluindo as do "velho" Sardinha... que chega a registrar como suas na Câmara Municipal piratininga! [p. 15 e 16] • 8°. Afonso Sardinha aparece em Livros de Atas e de Registro da Câmara de São Paulo • 9°. Brás Gonçalves, português, casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera (Santo Amaro) Em 1575 entre escambos, vendas e aquisições, o "velho" Sardinha desfaz-se de Carapocuyba que, cerca de 1578, é doada a Domingos Luiz Grou. "(...) terras de Carapicuíba que iam até o rio Pinheiros (...) Aí estabelecido travou e estreitou relações com os nativos seus vizinhos, acabando por contrair matrimônio com a nativa Margarida Fernandes, filha do principal da Aldeia de Carapicuíba (...). Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo pelos nativos rebelados, foi eleito capitão dos nativos..." [Páginas 15 e 16] • 10°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem]. • 11°. “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* Em 1587, Sardinha em parte do Rio Jeribatiba, na Serra do Cubatão, faz mineração de ouro e de ferro. Entre 1587 e 1588, com indicações dos escravizados nativos, parte com o filho ("o mameluco", ou "o Moço") e Clemente Álvares para a região do sertão da Floresta d´Ypanen e descobre ferro no morro de Byraçoiaba, onde vem a instalar fornos do tipo catalão para iniciar a primeira produção industrial siderúrgica do continente americano a partir, talvez, de 1596-1597. [Páginas 15 e 16] • 12°. Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar Em 1591, sob indicações dos nativos guaranis e goayanazes, nos campos de Sorocaba, o capitão Belchior Carneiro encontra veios auríferos no Morro do Byturuna, na aldeia goayanáz. Como a coroa lusa, desde 1580 em mãos dos castelhanos, não faz mineração própria, as minas achadas vão a leilão oficial, e aí, Afonso Sardinha - o Velho arremata a Mina dos Arassarys, no Byturuna, e inicia a mineração com o filho e com Clemente Álvares. • 13°. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo Após o agito político na Vereança, em 2 de maio de 1592, é ratificada a decisão popular em favor do político, desbravador da Via do Ouro, e banqueiro em 20 de setembro: "Traslado de uma provisão de Affonso Sardinha de capitão desta villa de São Paulo. (...) Jorge Correa capitão e lugar tenente (...) faço saber (...) que havendo respeito aos muitos serviços que Affonso Sardinha tem feito a esta capitania e pela confiança que dele tenho hei por bem de o encarregar de capitão da gente da villa de São Paulo e seus termos )(...)". [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 18] • 14°. Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço" Em 1604 Afonso Sardinha, o moço, faz testamento no sertão e fala que são suas as minas e que tem 80.000 cruzados em outro guardados em botelhas de barro... O jovem mameluco morre em confronto com os nativos neste mesmo ano e deixa um testamento ridículo. Obs. A cédula testamentária do Moço é uma piada histórica, uma vez que ele foi contemplado com tapera e 300 cruzados pelo pai, em 1592, sendo que tudo isso pertencia a Maria Gonçalves enquanto o Velho, redigido pelo padre João Alvares, é um acontecimento histórico, e tanto assim que, lavrado, é registrado no Cartório de órfãos de São Paulo. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20] E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo. Também por isto, e por que os documentos históricos falam por sí, é justo dizer-se que "a definição sócio-colonial de Carapocuyba acontece com a fazenda-porto que Affonso Sardinha estabelece em 1557, após sitiar os nativos". [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 23 e 24] • 15°. Descobertas das minas paulistas datam em Araçariguama por Afonso Sardinha Em 1605 o arraial mineiro do Byturuna dando outro em pequena escala, mas uma grande fortuna, transforma o arraial em fazenda; e, em 4 de dezembro de 1605, depois da morte (1604) do filho, "o Velho" instala a Capela de Santa Bárbara, tornando-se o fundador luso-católico de mais um povoado colonial que terá continuação com outras capelas, outras devoções, outros pontos geográficos, e até outros focos de interesse comercial, rural e logístico, sendo particularmente um eixo para o desenvolvimento do jeito de "bandeirar"que, a algumas milhas dali, a partir de Araritaguaba (o Porto Feliz dos goyanazes), já faz acontecer o Brasil continental! Obs. 1 - No "ano 1605" não se realizam sessões normais da Vereança paulistana porque os poderosos, latifundiários e para-militares estão ocupados na defesa dos seus bens nos sertões dos guaranis (Piabiyu) e dos tupis (Sorocaba e Ypanen). 2 - Tudo leva a crer que o escandaloso "testamento" de "o Moço", feito no sertão, em 1604, doeu bem no fundo da alma de "o Velho", que passa mais de um ano entre Byraçoiaba e Byturuna, e no arraial-mina do Byturuna manda "fabricar" a capela em honra de Santa Bárbara, ás vezes acompanhado pelo padre jesuíta Antônio da Cruz. 3 - A instalação da Capela de Santa Bárbara é da tradição dos mineradores e militares, como sertanistas, e no caso da Mina-Arraial do Byturuna, no Arassary´i, a história de Afonso Sardinha - o Velho foi passada oralmente, como já havia acontecido com a Capela "fabricada" na Carapocuyba, logo, a História não descarta a Tradição e incorpora-a como registro imaterial pela certeza de que os atos existiram e a arqueologia os mostra, tanto no Parque da Mina de Ouro d´Araçariguama como na Aldeia de Carapicuíba, por exemplo, povoados luso-católicos a partir das ações sertanistas e minerarias do velho Sardinha. A essa tradição não poderia fugir "o Velho" Sardinha, até pela proximidade dos padres jesuítas, muito vigilantes nos atos eclesiásticos informalmente desencadeados nos sertões, como a "fábrica" de uma "alminha" ou de uma "capela". Afonso Sardinha vende a mina, o arraial e a capela do Byturuna, ao sócio-artesão Clemente Álvares, que repassa a informação à Câmara de São Paulo, onde é vereador. A translação é tão verdadeira quanto a declaração do próprio vereador Álvares no plenário do Conselho paulistano. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20] • 16°. Sorocaba (data estimada) E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.
Rebatizado em 1770 como Santo Antônio das Minas de Apiaí 1770. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52 Relacionamentos • Cidades (3): Apiaí/SP, Sorocaba/SP, Iguape/SP • Pessoas (1) Luís António de Sousa Botelho Mourão (48 anos) • Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Santo Antônio (Sorocaba), Ouro, Rio dos Meninos, Caminho de Curitiba, Pela primeira vez, Caminhos a Iguape, Estradas antigas
1935 Atualizado em 28/10/2025 04:42:17 Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, Iperó/SP, Itapeva/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP Pessoas (6): Balthazar Fernandes, Belchior da Costa, José de Anchieta, Manuel Eufrásio de Azevedo Marques, Ruy Pinto, Teodoro Fernandes Sampaio Temas (19): Bairro Itavuvu, Boigy, Cachoeira do Inferno, Cachoeiras, Caminho do Mar, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Represa de Itupararanga, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itapocú, Rio Juquiri, Rio Mogy, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Ybyrpuêra, Ytá-pé-bae, Ytutinga ![]() Data: 1935 Créditos: Alfredo Moreira PintoPágina 1
• 1°. Atlas Miller é evidência da "ilha Brasil", segundo Jaime Cortesão Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga". Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". [“Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto. Página 173] • 2°. A igreja foi originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens. Foi a primeira construção religiosa da cidade e foi dedicada a Santo Antônio Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação. É corruptela de Páu-n-eii-bo, logar de muitas ilhas. De "páu", ilha; “n”, por ser nasal a palavra anterior; "eii", muitos; "bo" (breve), para exprimir logar. Alusivo a uma cachoeira, extensa e estrondosa, acima da vila, no rio Tietê, semeada de ilhotas cobertas de matas. É mesmo vizinha da vila essa cachoeira. Entre as ilhotas ha vários canais, e alguns de difícil pratica. Como que para moderar a impetuosidade das águas, a natureza colocou, mais abaixo da cachoeira, uma pedra chata, ou ilha granítica, de certa extensão e largura, conhecida por “Itapeya” ou “Ytá-pé-bae”. De encontro a essa pedra ou ilha granítica, as águas, que descem em catadupas, quebram-se espumantes. Tal ê a origem do nome corrupto Parnahyba. A cachoeira é a hoje conhecida por “Cachoeira do Inferno”. (Dr. João Mendes de Almeida). Vide Paranahyba. [Página 235] • 3°. Anchieta • 4°. A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga". Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú". • 5°. Belchior da Costa alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do “Pernaiba”, na banda do além Anhembi, rio acima PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba. Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar. Com efeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e ali era estabelecida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Belchior da Costa, em 1610, foi para o logar da atual villa. Sem dúvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. [p. 235] • 6°. Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi” PARNAHYBA. Não se trata de Paranahyba; nem com este nome ha affluente algum do rio Tietê no mun. do Parnahyba, como o pretendeu Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, Geographicos, Biographicos, Estatísticos e Noticiosos da Promncia de S. Paulo, á força de querer explicar o nome Parnahyba. Ao principio suppuz que fosse corruptela de Piâ-nát-bo, logar do porto do caminho: de piâ, caminho; fiái, porto; bo (breve), para exprimir logar. Com effeito, defronte da banda do rio Juquery, como reza um documento antigo, em que Melchior da Costa pediu uma sesmaria de terras para suas duas filhas, quando já casado com Suzana Dias, devia existir um porto: e alli era estabele- cida com fazenda a dita Suzana Dias, ao passo que o pedido de Melchior da Costa, em 1610, foi para o logar da actual villa. Sem duvida era ahi o logar da passagem do rio Tietê, de uma para outra margem. Mas, o nome Parnahyba tem outra verdadeira explicação. • 7°. “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21 de dezembro de 1964, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 22:19:31 Relacionamentos • Cidades (15): Iperó/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP, Itu/SP, Madrid/ESP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP • Pessoas (20) Diogo do Rego e Mendonça (1609-1668), Domingos Fernandes (1577-1652), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Francisco de Saavedra (n.1555), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Jean de Laet (1571-1649), José Rubens Incao, Luís Castanho de Almeida (60 anos), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), Luiz Castanho de Almeida (1672-1735), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro de Miranda, Pedro Gonçalves Varejão (1585-1654), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Suzana Dias (1540-1632) • Temas (34): Bartholomeu Simões de Abreu, Diogo de Escobar Ortiz, Estevão Raposo Bocarro, Maria de Abreu Pedroso Leme, Mateus de Siqueira e Mendonça, Escravizados, Fazenda Ipanema, Geografia e Mapas, Guayrá, Inhayba, Itapeva (Serra de São Francisco), Léguas, Maçons, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora da Apresentação, Nossa Senhora da Escada, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora da Visitação, Ouro, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pontes, Ribeirão das Furnas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rio Ypanema, Rua XV de Novembro, Sabarabuçu, São Filipe, Serra de Paranapiacaba, Ytutinga • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 Da passagem de índios dos grupos tupi por Sorocaba, em seu nomadismo, a certeza é completa. No século da descoberta havia indígenas transitando por Sorocaba, por um caminho terrestre-fluvial que ligava o litoral Atlântico, onde seria São Vicente, ao Paraguai. Os limites dos vários grupos tupí-guaranís, embora mais diluídos que as fronteiras estaduais, existiam. Sorocaba era, já então, uma encruzilhada aonde convergiam, por onde viajavam e se limitavam, os tupís do Tietê, os tupiniquins e guaianazes de Piratininga, os carijós dos campos de Curitiba, os guaranís do Paranapanema e outros guaianazes, talvez, das nascentes dêsse rio. Não foram encontradas, que se saiba, setas, machados de pedra e outras peças pré-históricas. Parece mesmo que não houve tabas no perímetro urbano.
• 2. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550 • 3. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida 1611 Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez. Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência.
• 4. O Relato de Anthony Knivet, Jornal Correio Paulistano 19 de dezembro de 1875 Podemos supor, pois, que a mudança não se fêz num dia ou dois ou três de viagem, por uma extensa caravana composta do chefe, da matrona, filhas solteiras, casadas e genros, os 370 e poucos índios, os trastes. São seis léguas daqui ao Aputribú, uma longa jornada. Os índios viajavam a pé e também carregavam fardos. Já havia cavalos para os brancos, muito poucos embora. Os mesmos podiam servir de cargueiros em várias viagens, na falta de burros, então inexistentes. Nem é hipótese absurda o carro de boi, num caminho mau, de mais de meio século, com a ponte no rio grande, ao chegar. Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599. Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.
“os pobres padecem porque não há língua que os entenda” 1680. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Taubaté/SP
“República” 11 de abril de 1590, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:39:24 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Afonso Sardinha, o Velho (59 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (59 anos), Antonio de Proença (50 anos), Belchior da Costa (23 anos) • Temas (6): Ambuaçava, Fortes/Fortalezas, Guerra de Extermínio, Jurubatuba, Geraibatiba, República, Rio Pinheiros ![]()
• Glossaria linguarum brasiliensium 1 de janeiro de 1863, quinta-feira
“aldeias estão outras vez povoadas” 7 de julho de 1591, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:39:25 Relacionamentos • Cidades (6): Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Barueri/SP, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (10) Antonio de Proença (51 anos), Bartholomeu Bueno I (36 anos), Belchior da Costa (24 anos), Jerônimo Leitão, Jorge Moreira (n.1525), Francisco Preto, Baltazar Gonçalves, velho (47 anos), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Fernão d’Álvares (n.1500), Domingos Luís Grou (1500-1590) • Temas (12): Aldeias, Cachoeiras, Estradas antigas, Pirapitinguí, Pontes, Serra de Jaraguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Rio Parnaíba , Guerra de Extermínio, Gentios, Caciques ![]()
7 de julho de 1590, sábado Atualizado em 28/10/2025 07:26:22 Por terem matado Domingos Grou Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Tatuapé/SP Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho, Antônio de Macedo (ou Saavedra), Belchior da Costa, Domingos Luís Grou, Francisco Preto, Jerônimo Leitão Temas (10): Aldeia de Pinheiros, Cachoeiras, Canibalismo, Ermidas, capelas e igrejas, Gados, Gentios, Inglaterra/Ingleses, Lagoa Dourada, Nossa Senhora do Rosário, Pirapitinguí ![]() Data: 1590 Créditos: página 403, 404 e 405
• 1°. Língua Portuguesa, língua Tupi e língua Geral: jesuítas, colonos e índios em São Paulo de Piratininga: o que entendiam, o que praticavam, o que conversavam, 2011. João Batista de Castro Júnior 2011 Como o fidalgo genitor desse Pero de Góis, Antônio de Proença e seus pares monolíngues em português eram dos moradores que avaliavam bem a importância do papel dos línguas para a própria segurança da Vila, acossada por ameaças, reais e forjadas, de índios, especialmente do sertão. Imiscuindo-se nele, podiam os sertanistas-línguas aquilatar o perigo ou pelo menos desenhá-lo para fins de montagem do discurso de uma guerra campal, como aquele registrado na sessão de 7 de julho de 1590, que justificava o ataque, pois, “para mais fundamento de tudo isto, se informaram de Baltasar Gonçalves e Francisco Preto, homens que foram nessa jornada e salto que se fez e que entendem bem o gentio”. Mesmo envolvido por um cinturão de índios aldeados, escravizados e em estado de liberdade tribal pelos matos, muitos desses portugueses não aprendiam a língua tupi, pois não “andavam entre os gentios”, expressão que não se confunde com ir todos à guerra (Como se deu na ida ao Rio de Janeiro para a guerra empreendida por Salema: “toda a gente do povo estava ausente da Capitania com o capitão Jerônimo Leitão, que eram idos à guerra e não ficaram senão mulheres") ou integrar expedições que esvaziavam a Vila. Nela, portanto, vigorava a necessidade política de línguas, quando não se montava uma comunicação sobre uma língua de emergência, pois a própria expressão política do lugar, a Câmara, se comportava com o que poderia ser interpretado como certa esquizoidia lusófona – se não fosse devidamente compreendida pela força do prestígio com que se via a própria institucionalização burocrática (...o [Página 51] Símbolo do terror experimentado pelos índios, alguns deles orgulhosamente “botaram fama que tinham morto a Antônio de Macedo e Domingos Luís Grou” (ACSP, I, 388 e 403). O referendo das ações de Grou está na recepção que lhe foi dada quando de seu retorno do homizio em Anhembi, buscado por José de Anchieta: “causó esto grande alegria y edificacion en todo el pueblo”, diz a Historia de la fundacion del collegio del rio enero (1897[1575]: 127). “E bimbalhavam os sinos da Igreja de São Paulo, para o solene Te Deum pela vitória da cruz”, apraz-se em escrever Viotti (1980[1965]:167). Outro sinal da aprovação social é fornecido pela sua própria nomeação como Procurador do Conselho (ACSP, I, 64-65 e 192), além da tranquilização de Anchieta, que inescondivelmente lhe votava inexplicável afeição, quando surgiu o primeiro comentário de que tinha perecido, conforme sessão de 7 de julho de 1590 (ACSP, I, 403): o jesuíta profetizou que estava vivo e pediu que “rezassem pelos expedicionários...”, escreve Viotti (1980[1965]:219). [Página 91] Preto e Gonçalves foram importantes na montagem do discurso de justificação de uma guerra campal, na sessão de 7 de julho de 1590, a ser empreendida contra os seguintes “contrários” alocados em “Bairi (=Barueri)”: “emxoa, mairaira, japoasabi, jetariba, aibaseru, asaguaseru, guiraguorini” (ACSP, I, 424). Escrevendo sobre esse trecho, Carlos Drumond, indaga: “Enxoás, Mairairas, Tapoaçabis, Tetaribas, Iabacerus, Açaguacerús, Cuikaguorimis. Grupos tupis? Não tupis? Não o sabemos” (1973:5). A aptidão de Francisco Preto e Baltasar Gonçalves como línguas torna claro tratar-se de índios da família linguística tupi-guarani. [Página 119] ver mais
História do Brasil, 1914. João Ribeiro 1914. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Jundiaí/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (4) Anthony Knivet (1560-1649), João Capistrano Honório de Abreu (61 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631) • Temas (14): Bairro Itavuvu, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Guaianase de Piratininga, Lepos, Pories, Rio Jaguari, Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Tomenos, Peru, Colinas
“Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa 1951. Atualizado em 25/10/2025 23:23:06 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Caiubi, senhor de Geribatiba • Temas (7): Apiassava das canoas, Caminho do Mar, Estradas antigas, Mandiy, Maniçoba, Pontes, Rio Ypanema ![]()
Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho 1987. Atualizado em 24/10/2025 03:34:20 Relacionamentos • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Ibiúna/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Salvador de Oliveira Leme (1721-1802) • Temas (28): Aldeia de Tabaobi, Ambuaçava, Apiassava das canoas, Apoteroby (Pirajibú), Bacaetava / Cahativa, Boigy, Caaguacu, Cemitérios, Cruzes, Escravizados, Fortes/Fortalezas, Guarapiranga, Hiapó, Inhaúma, Inhayba, Karaibas, Lagoas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, O Sol, Pau-Brasil, Pontes, Rio Bohi, Rio Sorocaba, Rio Ypané, Rio Ypanema, Temiminós, Tupinambás
Itajaí: uma cidade em busca de seu fundador, textos compilados 2018. Atualizado em 24/10/2025 03:39:28 Relacionamentos • Cidades (3): Curitiba/PR, Itajaí/SC, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Francisco de Souza e Faria, Francisco Dias Velho (f.1689), Salvador Pires de Mendonça • Temas (3): Bituruna, vuturuna, Estradas antigas, Serra de Ibituruna
Boletín de la Sociedad Argentina de Botánica - Identificación taxonómica de las plantas de la “Materia Médica Misionera” de Pedro de Montenegro março de 2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Apoteroby (Pirajibú), Inhayba
Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br 24 de janeiro de 2021, domingo. Atualizado em 31/10/2025 07:27:35 Relacionamentos • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3) João Ramalho (1486-1580), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (2): Guaianás, Guaianase de Piratininga
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 08:30:44 Relacionamentos • Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ilha do Bananal/TO, Olinda/PE, Ouro Preto/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP • Pessoas (5) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), João Ramalho (1486-1580), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (15): Escravizados, Guaranis, Guayrá, Habitantes, Curiosidades, Jesuítas, Léguas, Peru, Pólvora, Prisões e presídios, Rio Uruguai, Tordesilhas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú, Estradas antigas
Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões” 3 de abril de 2019, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:29:25 Relacionamentos • Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Clemente Álvares (1569-1641), Eduardo Bueno, Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Francisco de Sousa (1540-1611), Jerônimo Pedroso de Barros, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João Ramalho (1486-1580), Maffeo Barberini, Papa Urbano VIII (1568-1644), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (21): Caminho do Peabiru, Escravizados, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Guaranis, Guayrá, Jesuítas, Léguas, Leis, decretos e emendas, Mamelucos, Milho, Missões/Reduções jesuíticas, O Sol, Pólvora, Rio Uruguai, Tape, Temiminós, Tordesilhas, Tupiniquim, Tupis, União Ibérica
Ensaios de Sciencia por Diversos Amadores 1876. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2) Simão de Vasconcelos (1597-1671), Jean de Léry (1534-1611) • Temas (17): Tupinambás, Guaranis, Rio Paraná, Temiminós, Tamoios, Caetés, Guaianás, Missões/Reduções jesuíticas, Cariós, Botocudos, Potiguaras, Estradas antigas, Peru, Guayrá, Léguas, Gentios, Carijós/Guaranis • 1. Manuscrito 1581
A Cidade, turismo.ibiuna.sp.gov.br 2021. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Ibiúna/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Apereatuba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Rio Sorocabuçú, Rio Una, Tropeiros, Caminho de São Roque-Sorocaba
A misteriosa origem da palavra "abracadabra" e seus vários usos ao longo da história. bbc.com 27 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 19/07/2025 21:27:28 Relacionamentos • Pessoas (1) Daniel Defoe • Temas (6): Astronomia, Bíblia, Curiosidades, Judaísmo, Medicina e médicos, Peste bubônica
Dicionário de tupi antigo, 2013. E. A. Navarro 2013. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Indaiatuba/SP, Sorocaba/SP, Joaçaba/SC • Temas (2): Tupi-Guarani, Cruzes
“Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) 1639. Atualizado em 24/10/2025 20:40:10 Relacionamentos • Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP • Pessoas (3) Antonio Ruiz de Montoya (44 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, José de Anchieta (1534-1597) • Temas (8): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cruzes, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Pontes, Rio Uruguai, Rio Ururay, Ururay
Martim Afonso concede sesmarias 10 de outubro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 09/10/2025 02:21:09 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10) Antonio de Aguiar Barriga (1600-1655), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (37 anos), Brás Cubas (25 anos), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (32 anos), João Ramalho (46 anos), Martim Afonso de Sousa (32 anos), Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Piqueroby (52 anos) • Temas (29): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Colinas, Estradas antigas, Fidalgos "Filhos de algo", Goayaó, Grunstein (pedra verde), Itapeva (Serra de São Francisco), Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Lagoa Dourada, Léguas, Mequeriby, O Sol, Piaçaguera, Rio Geribatiba, Rio Goyaó, Rio Mogy, Rio Pinheiros, Rio Pirajibú, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Taperovira, Ururay
Análise do discurso geográfico (representações espaciais) nas obras Martim Cererê (1928) e Marcha para oeste (1940) de Cassiano Ricardo; O Estrangeiro (1926) e Geografia sentimental (1937) de Plínio Salgado 2018. Atualizado em 09/09/2025 12:31:39 Relacionamentos • Cidades (3): Bertioga/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP • Pessoas (6) Cassiano Ricardo Leite, Lewis Henry Morgan, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Plínio Marques da Silva Ayrosa (1895-1961), Plínio Salgado (1895-1975), Sergio Buarque de Holanda (1902-1982) • Temas (2): São Paulo de Piratininga, Tupis
Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com 21 de maio de 2021, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 02:50:54 Relacionamentos • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Afonso III de Portugal (n.1210), Antonia de Almeida de Aguiar, Araraí, Arthur Floriano de Toledo (1873-1935), Balthazar Fernandes (1577-1670), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569), Domingos Fernandes (1577-1652), José de Anchieta (1534-1597), Lopo Dias Machado (1515-1609), Maria Peres de Enxara, Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sílvia da Suécia (n.1943), Suzana Dias (1540-1632), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (2): Rio Anhemby / Tietê, Tapuias
Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra 1595. Atualizado em 25/10/2025 18:40:20 Relacionamentos • Cidades (1): Coimbra/POR • Pessoas (2) Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (61 anos) • Temas (2): Tupinambás, Pela primeira vez
A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado) 2017. Atualizado em 29/10/2025 02:54:31 Relacionamentos • Cidades (2): Maringá/PR, Sorocaba/SP • Pessoas (1) 1° marquês de Pombal (1699-1782) • 1. Segundo Cardoso (2011), D. Tomás de Almeida foi nomeado Diretor Geral de Estudos em 9 de julho de 1759 pelo Conde de Oeiras. A partir do alvará de 1759, ocorreram várias alterações na estrutura educacional que promoviam a formação do cidadão civilizado, apto às realizações comerciais e à guerra. No atinente ao ensino do latim, propôs um novo método, segundo o qual deveria ser ensinado tendo como base a Língua Portuguesa 1 de janeiro de 2017 Todavia a implementação da reforma educacional enfrentou algumas dificuldades, dentre elas o desconhecimento por parte dos mestres que lecionavam no Brasil das finalidades dessa reforma, pois, para adquirir o alvará, e as instruções deveriam comprá-las, assim como a falta dos compêndios indicados no Regulamento dos Estudos Menores de 1759. Por conseguinte, Apesar das fortes investidas do Diretor Geral, que se empenhou bastante em instaurar a reforma dos estudos no ‘Estado do Brasil’, como este faz referência em uma de suas cartas, muitos discípulos ficaram sem professor e sem o compêndio gramatical exigido pelo novo método. As mudanças foram lentamente implementadas, através de outros ordenamentos jurídicos que reforçaram, o que preconizaram a Lei do Diretório e o Alvará de 1759 concernente não só à instituição, mas também ao reconhecimento da língua portuguesa, mediante a obrigatoriedade do seu ensino como se verifica através da Lei de 30 de setembro de 1770 (BARBOZA, 2011, p. 84).
• 2. Alvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais 1 de janeiro de 2017 Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).
Descoberta as minas de Sabara 1917. Atualizado em 30/10/2025 00:15:40 Relacionamentos • Cidades (7): Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Avaré/SP, Avanhandava/SP, Jundiaí/SP, Itu/SP, Cuiabá/MT • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (17): Deus, Cães, gatos e inofensivos, Vila Progresso / Abaeté, Metalurgia e siderurgia, Rio Jaguari, Atuahy, Jatuabi, Tupinambás, Pernambuco/SP, Piratininga, Rio Itapocú, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Pontes, Itacolomy, Rio Paraguay, Papagaios (vutu), Itahim
• Relatórios de Bartholomeu de Las Cazas 1 de janeiro de 1780, sábado
Em 1828 Hercules Florence escreveu que as senhoras paulistas de quarenta anos antes – por volta de 1780 – ainda falavam a língua geral no ambiente doméstico 1828. Atualizado em 25/02/2025 04:46:51 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Antoine Hercule Romuald Florence (24 anos) ANDREA! Sobre o Brasilbook.com.br |