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Pedro Lozano

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2017
Atualizado em 31/10/2025 01:05:37
“A arquitetura na reprodução da memória: o caminho de Peabiru”. Anderson Franciscon, Caroline Salgueiro da Purificação Marques e Mauricio Hidemi Azuma
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
•  Temas (4): Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Pela primeira vez, Rio Ivahy (Guibay, Hubay)
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7 de dezembro de 1541, domingo. Atualizado em 01/07/2025 04:07:35
1°. ???
14 de dezembro de 1541, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:55
2°. Avistou uma aldeia indígena, onde efetuaram a leitura da latitude local, obtendo 24.5º



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Agosto de 2006
Atualizado em 31/10/2025 00:18:20
Peabiru, histórias e plantas. Por Victor José Mendes Cardoso, lainsignia.org*
•  Cidades (13): Açungui/PR, Sorocaba/SP, Assunção/PAR, Ponta Grossa/PR, Itapetininga/SP, Itu/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Santana de Parnaíba/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP, Capão Bonito/SP, Itapeva/SP, Itararé/SP
•  Pessoas (2): Cacique Tayaobá (1546-1629), Nicolas del Techo (1611-1680)
•  Temas (11): Assunguy, Caminho do Peabiru, Tordesilhas, Descobrimento do Brazil, Tupinambás, Tupi-Guarani, Cordilheira dos Andes, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tupiniquim, Caminho Sorocaba-Itapetininga
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1673. Atualizado em 24/10/2025 21:49:47
1°. Publicada em Lieja "Historia de la Provincia del Paraguay y de la Compañía de Jesús"
1913. Atualizado em 30/10/2025 03:18:01
2°. RESUMEN DE PREHISTÓRIA Y PROTOHISTORIA DE LOS PAISES GUARANIES, de Dr. Moisés S. Bertoni. Assunção: M. Brossa, 1913
“Lozano diz que a estrada guarani chamada Peabirú atravessava a província de Tayaoba (...). Quanto às estradas, o Dr. Bertoni Moisés S. Bertoni diz em sua "Pré-história e Protohistoria" que os guaranis abriram uma trilha na montanha e depois limpando-o com alguma proligência, semearam-no de um lugar para outro com sementes de duas ou três espécies de gramíneas, especialmente uma cujos brotos se espalhavam com muita facilidade, e as plantas que nasciam logo cobriam completamente o solo e podiam impedir o crescimento das árvores e. ervas daninhas, que sem isso teriam escondido a picada. Essas gramíneas bem escolhidas tinham a especialidade de ter sementes glutinosas ou sedosas que grudavam espontaneamente nos pés e nas pernas dos viajantes. de légua em légua, por exemplo, para que, depois de pouco tempo, talvez um ou dois anos, o caminho ficasse coberto com um tapete que impedia o crescimento de arbustos e outras ervas daninhas que o pudessem obstruir. Uma dessas estradas... passava do Guairá até o litoral do Brasil; outro saiu do litoral catarinense e chegou a Salto Iguasú; outro de Salto Iguasú passou pela região do Guairá".
1918. Atualizado em 25/02/2025 04:42:42
3°. Cardoso, R. I. 1918 La antigua província de Guairá y la Villa Rica del Espíritu Santo. Buenos Aires, Librería y Casa Editora.



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18 de janeiro de 1948, domingo
Atualizado em 31/10/2025 00:18:14
Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã
•  Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP
•  Pessoas (6): Anthony Knivet (1560-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Felippe Guilhem (n.1487), Jaime Zuzarte Cortesão (64 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629)
•  Temas (19): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanhas, O Sol, Ouro, Peru, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Paraguay, Rio Sapucaí, Sabarabuçu
Jornal A Manhã
Data: 1948
Página 8
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1522. Atualizado em 28/10/2025 08:39:12
1°. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente
1526. Atualizado em 28/10/2025 08:39:13
2°. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526
Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé.
20 de julho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 16:13:44
3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias
11 de fevereiro de 1584, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
4°. Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
5°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé.
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
6°. Estrada Real, Koboyama
16 de fevereiro de 2023, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:32:37
7°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?



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1894
Atualizado em 31/10/2025 00:18:05
Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II
•  Cidades (3): Bituruna/PR, Palmas/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): José de Saldanha, Diogo de Alfaro (f.1639)
•  Temas (15): Apoteroby (Pirajibú), Bituruna, vuturuna, Biturunas, Carijós/Guaranis, Estados Unidos, Fortes/Fortalezas, Guaranis, Mandiy, Morro do Tayó, Redução de Santa Tereza do Ibituruna, Rio Pirajibú, Rio Uruguai, S Miguel do Ybituruna, Serra de Ibituruna, Tordesilhas
Mapa das Cortes na versão presente na coleção do Arquivo Público do Distrito Federal
Data: 1749
Créditos: Alexandre de Gusmão
01/01/1749
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1 de fevereiro de 1531, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:42:20
1°. Envio de Diogo Leite
1636. Atualizado em 25/02/2025 04:44:57
2°. Era nos Campos de Ibituruna, ou Terra dos Biturunas, hoje Campos de Palmas, a Leste do Pepiry, que os Paulistas se concentravam quando iam ao ataque das Missões do Uruguay
1637. Atualizado em 25/02/2025 04:46:35
3°. Ibuturuna, 1637
A de Assumpcion, fundada em 1630 na margem direita do Uruguay e do Acaraguay ou Acarana, foi transferida em 1637 para a fox do Mbororé, porque aquela posição pareceu aos Jesuítas muito exposta aos ataques dos Paulistas, que transitavam livremente pelo território hoje contestado, conhecido então por Ibituruna, segundo antigos roteiros dos mesmos Paulistas.
1641. Atualizado em 24/10/2025 04:30:16
4°. Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano
(...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:

"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."

Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.

Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220]
9 de abril de 1652, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 15:45:15
5°. Os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná
(...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:

"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."

Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.

Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220]
1749. Atualizado em 14/04/2025 02:51:58
6°. Mapa de Las Missiones Padre José Quiroga
Até 1749, como se vê em um Mapa dessa data, do Padre José Quiroga, eles chamavam Apitereby ao primeiro rio acima do Salto, porque ainda então, como na descrição de Lozano (1745), o rio a que aplicavam o nome de Pepiry era o que na demarcação de 1759 apareceu com o de Mandy-Guaçû e hoje tem o de Soberbio, no Território Argentino de Misiones.

"Mapa de las missiones de la Compañia de Jesus en "los rios Paraná y U´ruguay conforme à las modernas obeservaciones de Latitud y Longitud; hechas en los pueblos de dichas Missiones, y à las relaciones antigas y modernas de los Padres Missioneros de ambos rios. Por el Padre José Quiroga de la misma Compañia de Jsus en la Provincia de el Paraguay, ano 1749, Fernandus Franceschelli sculp. Romae 1753."

Este Mapa é muito inferior aos anteriores dos Jesuítas. Só é interessante por mostrar que naquela data ainda os Jesuítas conheciam por Apitereby o Pepiry ou Pequiry dos Paulistas. Tendo sido gravado em 1753, acrescentando-lhe então a linha divisória, como no Tratado de 1750, passando pelo primeiro rio acima do Salto do Uruguay. [p. 146]
8 de fevereiro de 1749, sábado. Atualizado em 11/07/2025 21:56:59
7°. Despacho do secretário de Estado Marcos Antônio de Azeredo Coutinho, remetendo para Madri o mapa manuscrito, em duplicata
Entrar agora em tais demonstrações seria interromper o exame do Tratato de 1750 e da demarcação subsequente. Basta dizer neste lugar que já em 1636 era nos Campos de Ibituruna, ou Terra dos Biturunas, hoje Campos de Palmas, a Leste do Pepiry, que os Paulistas se concentravam quando iam ao ataque das Missões do Uruguay; que ali, junto ao Pepiry; tiveram um forte ou acampamento entrincheirado; que ainda em meados do século XVIII os Jesuítas das Missões mantinham ao Ocidente do mesmo Pepiry, no Yaboty ou Pepiry-Miní, um posto de observações chamado Espia, para dar aviso dos movimentos dos Paulistas; que de 1636 a 638 estes brasileiros destruíram todos os estabelecimentos que os Jesuítas do Paraguay acabavam de criar ao Sul e ao Oriente do Uruguay; e que só em 1687, aqueles missionários, que haviam concentrado os seus nativos Guaranys na mesopotâmia formada pela aproximação do curso do Paraná e Uruguay, se animaram a voltar para a margem esquerda deste último rio, assentando os fundamentos de sete aldeias, todas muito distantes do Salto Grande do Uruguay e do Pepiry. [Página 37]

É preciso deixar bem estabelecido este ponto para evitar confusões. O nome - Mberuy, aplicado ao Uruguay-Pitã das Demarcadores de 1759, e o de Uruguay-Pitã, transferido para um rio mais oriental, que tinha o nome de Trigoty e a que os Portugueses chamavam Rio da Picada (hoje rio da Varzea), são criações dos Comissários Espanhóis muito posteriores ao segundo Tratado, de 1777.

O Governo brasileiro e argentino, nas Instruções de 1885, encarregaram a Comissão Mixta de levantar a planta do território em litígio, mas não lhe deram a incumbência de atribuir aos rios nomes antigos ou históricos. [Página 79]

"Dia Siete" (7 de março de 1759) - "Continuamos para adelante siguiendo el rumbo del E.N.E en que á la caida de la loma entra por la parte septentrional un arroyo, volviendo el rio al S.E.1/4 E., recibe por la opuesta otro. Sigue al S.1/4 S.E., y en esta direccion á poco mas de 1/2 légua se encuentra una isla pequeña y alta de piedras, pasada la qual se viô un gran Salto, que hicimos jucio tuviese una Toesa de altura, formando escalones por donde se despeñaba impetuosamente el agua y embarazaba pasar adelante.

Paramos frente de la isla, y se invió una canoa chica, que de mas cerca examinase el Salto, con orden de que si por algun lado lo pudiede pasar continuase navegando hasta dar la vuelta á una punta, que se veia á distancia, y registrase si por la banda occidental entraba algun rio que conformase mejor con ele Mapa de las Cortes. [Página 80]

(...) llegar el mismo dia que se saliese del Salto, y como por otra parte, por las noticias, que dió de los otros rios Apiterebi y Uruguay-Pita, que conocia, se hallassen conformes á su verdadera situacion, se veia que no tenia dormidas las especies. [Página 82]

Autores que nos tem vindo daquelas partes. Se houver escrúpulo sobre o nome do Rio Piquiri, por onde o Plano encaminha a fronteira para chegar ao Iguaçû, poderá dizerse, que fique pelo rio que desaguando no Uruguai formar com o curso do mesmo Uruguai a linha mais chegada ao rumo do Norte, e que desde as cabeceiras de tal rio se busquem as do mais próximo, que desaguar para o Iguaçû, e que por eles se estabeleça o confin ..." [Despacho de 8 de fevereiro de 1749, de Marco Antonio de Azevedo Coutinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, digirido ao Visconde Thomaz da Silva Telles, embaixador em Madrid. A cópia que a Missão Especial do Brasil possuí foi autenticada em 31 de outubro de 1893 pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, onde se guarda a minuta original..]

Este último trecho já tinha sido citado, mas é conveniente apresenta-lo de novo aqui. O "Mapa das Cortes", de 1749, é, portanto, incontestavelmente um mapa português, e isto mesmo já tinha dito em 1776 o Marques de Grimaldi, Secretário de Estado em Espanha.

Foi construído á vista dos melhores documentos geográficos então existentes, portugueses, espanhóis e franceses, e, como era natural, nele foram corrigidos muitos erros dos mapas anteriores, segundo informações de autoridades portuguesas no Brasil e sobretudo dos Paulistas, que foram os exploradores de todo o seu interior. Walckenaer reconheceu indiretamente a superioridade deste mapa sobre o do Paraguay por D´Anville, porquanto o de Bellin, de 1756, a que ele se refere, é simples cópia deste. [Página 143]

Examinando o No. 8 A, estudado por M. Emile Levasseour, o No. 29 e o Mapa do Brasil Meridional, vê-se logo que a divergência entre a Latitude da foz do Pepiry no "Mapa das Cortes" e a que foi observada no terreno, não podia desaparecer ainda mesmo quando os Comissário Portugueses e Espanhóis em 1759 continuassem a subir o rio até á confluência do Pelotas e do Canoas, onde começa o Uruguay.

O curso deste rio está representado no "Mapa das Cortes" obra de quarentas milhas ao Norte do paralelo em que devia estar, e o mesmo erro se nota em todos os mapas anteriores. [Página 144]

Em 1759, e parece que desde 1750, já os Jesuítas das Missões davam também o nome de Pepiry ao primeiro rio acima do Salto, sem dúvida porque preferiam para o limite o Pequiry ou Pepiry brasileiro, mais oriental, ao seu antigo Pepiry abaixo do Salto.

Até 1749, como se vê em um Mapa dessa data, do Padre José Quiroga, eles chamavam Apitereby ao primeiro rio acima do Salto, porque ainda então, como na descrição de Lozano (1745), o rio a que aplicavam o nome de Pepiry era o que na demarcação de 1759 apareceu com o de Mandy-Guaçû e hoje tem o de Soberbio, no Território Argentino de Misiones.

(...) "Mapa de las missiones de la Compañia de Jesus en "los rios Paraná y U´ruguay conforme à las modernas obeservaciones de Latitud y Longitud; hechas en los pueblos de dichas Missiones, y à las relaciones antigas y modernas de los Padres Missioneros de ambos rios. Por el Padre José Quiroga de la misma Compañia de Jsus en la Provincia de el Paraguay, ano 1749, Fernandus Franceschelli sculp. Romae 1753."

Este Mapa é muito inferior aos anteriores dos Jesuítas. Só é interessante por mostar que naquela data ainda os Jesuítas conheciam por Apitereby o Pepiry ou Pequiry dos Paulistas. Tendo sido gravado em 17653, acrescentando-lhe então a linha divisória, como no Tratado de 1750, passando pelo primeiro rio acima do Salto do Uruguay. [Página 146]
13 de janeiro de 1750, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:10
8°. Fernando VI da Espanha e Dom João V de Portugal assinam Tratado de Madrid
1753. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
9°. Mapa
(...) "Mapa de las missiones de la Compañia de Jesus en "los rios Paraná y U´ruguay conforme à las modernas obeservaciones de Latitud y Longitud; hechas en los pueblos de dichas Missiones, y à las relaciones antigas y modernas de los Padres Missioneros de ambos rios. Por el Padre José Quiroga de la misma Compañia de Jsus en la Provincia de el Paraguay, ano 1749, Fernandus Franceschelli sculp. Romae 1753."

Este Mapa é muito inferior aos anteriores dos Jesuítas. Só é interessante por mostrar que naquela data ainda os Jesuítas conheciam por Apitereby o Pepiry ou Pequiry dos Paulistas. Tendo sido gravado em 1753, acrescentando-lhe então a linha divisória, como no Tratado de 1750, passando pelo primeiro rio acima do Salto do Uruguay. [p. 146]
5 de março de 1759, segunda-feira. Atualizado em 14/04/2025 01:24:25
10°. Rio
A 4 de março, partindo do Salto Grande, a expedição avançou apenas uma légua e acampou junto á foz do arroio Itayoá, pequeno afluente da margem direita. No dia seguinte, navegando mais dois terços de légua, chegou á foz do Pepiry, que, portanto, foi encontrada cinco milhas acima do Salto Grande.

Diz o Diario dos Demarcadores espanhois:

"Dia cinco (5 de março, 1759) Llevó la vanguardia la Partida Española. Seguimos la misma costa occidental en que nos hallabamos, y volviento al S.S.E., a que corre el rio, y en cuya direccion hay dos pequeños arrecifes immediatos uno á otro dejando dos caños de agua que caian precipitados por entre las peñas, los que juzgamos fuesen de la llucia fuerte, que habia caido la noche antecedente. No dieron corta fatiga las muchas piedras, y poca agua, que tenia el rio que vuelve el E.S.E., y en esta direccion tiene un arrecife que termina en una pequeña isla de piedras, y Sarandys, recostada á la orilla septentrional, la que se cubre en las crecientes, y detras de esta á distancia de 2/3 de légua del Itayoá está la boca de un rio, que solo puede ver depues de montada la punta de la isla, el que dijo el vaqueano era el Pepirí, que buscabamos. Los Comisarios lo hicieron venir á su presencia, y juntos los demas oficiales de las dos Naciones se le preguntó, que rio era aquel, respondió de nuevo que el Pepirí, y que con este nombre lo habia conocide en el viaje, que algunos oaños antes hizo con los de su Pueblo al lugar, que llamaron la Espia.

El la sazon trahia este tan poca agua, que mostraba dar muy corta navegacion, y sabiendose por otras noticias que el Pepirí tenia un arrecife cerca de su boca, fueron los Comisarios, y el Astronomo de Portugal é reconocer y se halló á media legua de ella.

Sinembargo viendo que no se habia llegado á la Latituden que situa al Pepirí el Mapa de los Cortes al que tan poco se conformaba la posision de aquel, en que nos hallabamos que estaba antes del Uruguay-pita, que descarga por la banda opuesta, quando en aquel se figura despues, para rectificar este Mapa, y deponer qualquier genero de duda, que contra el testimonio del vaqueano podia sucitar el que era solo (aunque tambien era el unico no solo entre los presentes, mas tambien en todos los Pueblos de Misiones, que lo pudiese dar por no haber quedado ya otro nativo que hubiese navegado arriba del Salto) y que podia estar trascordado, por haber pasado bastantes años despues que lo anduvo una sola vez, resolvieron los
[Páginas 225 e 226]
8 de março de 1759, sexta-feira. Atualizado em 11/07/2025 05:25:02
11°. Termo de reconhecimento e identificação do rio Pepiri ou Pequiri, assinado pelos comissários português e espanhol José Fernandes Pinto Alpoim e dom Francisco Arguedas
"Dia Siete" (7 de março de 1759) - "Continuamos para adelante siguiendo el rumbo del E.N.E en que á la caida de la loma entra por la parte septentrional un arroyo, volviendo el rio al S.E.1/4 E., recibe por la opuesta otro. Sigue al S.1/4 S.E., y en esta direccion á poco mas de 1/2 légua se encuentra una isla pequeña y alta de piedras, pasada la qual se viô un gran Salto, que hicimos jucio tuviese una Toesa de altura, formando escalones por donde se despeñaba impetuosamente el agua y embarazaba pasar adelante.

Paramos frente de la isla, y se invió una canoa chica, que de mas cerca examinase el Salto, con orden de que si por algun lado lo pudiede pasar continuase navegando hasta dar la vuelta á una punta, que se veia á distancia, y registrase si por la banda occidental entraba algun rio que conformase mejor con ele Mapa de las Cortes. [Página 80]

(...) llegar el mismo dia que se saliese del Salto, y como por otra parte, por las noticias, que dió de los otros rios Apiterebi y Uruguay-Pita, que conocia, se hallassen conformes á su verdadera situacion, se veia que no tenia dormidas las especies.
9 de maio de 1788, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
12°. Apitereby



  Pedro Lozano
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9 de abril de 1652, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:45:15
Os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Pirajibú, Rio Uruguai
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1°. Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II
1894
(...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:

"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."

Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.

Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220]  ver mais



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2 de dezembro de 2016, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:05:36
Quem foi o primeiro bandeirante?, Adriana Vera e Silva, Revista Super Interessante
•  Cidades (8): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Potosí/BOL, São Vicente/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): Aleixo Garcia (f.1526), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Atahualpa, Eduardo Bueno, Henrique Montes, Hernâni Donato (1922-2012), Igor Chmyz, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557)
•  Temas (13): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Dinheiro$, Guayrá, Incas, Léguas, Ouro, Payaguás, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rei Branco, Sabarabuçu
    Registros relacionados
16 de novembro de 1530, domingo. Atualizado em 30/10/2025 06:21:03
1°. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada
4 de setembro de 1627, sábado. Atualizado em 25/10/2025 15:39:36
2°. Documento
A primeira bandeira conhecida por esse nome foi liderada por Raposo Tavares em 1627 e percorreu a mesma região explorada por Aleixo Garcia um século antes. Antonio Raposo procurava as missões indígenas do Guairá, no atual Estado do Paraná, e pretendia trazer nativos que seriam vendidos como escravos em São Paulo.



  Pedro Lozano
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1641
Atualizado em 31/10/2025 00:18:03
Baltahzar dá como dote de casamento à filha Potência de Abreu, casada com Manuel Bicudo Bezarano
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, Taquarivaí/SP
•  Pessoas (3): Balthazar Fernandes (64 anos), Manuel Bicudo Bejarano, Potência de Abreu (20 anos)
•  Temas (12): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Estradas antigas, Fazendas, Rio Pirajibú, Fortes/Fortalezas, Ribeirão de Taquarivaí, Tordesilhas, Bairro Itavuvu, São Filipe, Guaranis, Carijós/Guaranis
História da Instrução em Sorocaba:1660 - 1956
Data: 1989
Créditos: Aluísio de Almeida
Página 14
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1°. Questão de limites entre o Brasil e a República Argentina, submetida á decisão de Stephen Grover Cleveland, 22º e o 24º presidente dos EUA. Exposição que os Estados Unidos do Brazil apresentam ao Presidente dos EUA como árbitro, vol. II
1894
(...) um entrincheiramento de que se trata no antigo e suposto Apitereby dos Jesuítas, ou no pequeno rio a Leste que ainda hoje se conserva esse nome, o importante é que no território hoje em litígio já esses brasileiros ocupavam em 1641 uma posição fortificada, segundo o Padre Lozano, cronista da Companhia de Jesus na Província do Paraguay. Diz ele que os Guaranys das Missões, depois de tomarem o forte do Tabaty, foram atacar o do Apitereby:

"Pasaron volando á otro fuerte llamado Apiterebí, i acometiéndolo, obligaron a los Mamelucos á ponerse en fuja, dejando en él cuanto tenian de provisiones, municiones, viveres y cautivos, y se hueron tan ocupado del miedo, que jamas en adelante hasta el dia de hoy, se atrevieron á infestar la provincia del Uruguay..."

Nesta última informação enganou-se o Padre Lozano, pois ele próprio refere, em outro lugar da sua obra, que no dia 9 de março de 1652 os paulistas, repartidos em quatro corpos, atacaram novamente as Missões entre o Uruguay e o Paraná, o que é confirmado por diversos cronistas e alguns documentos ainda inéditos.

Assim, pois, além do forte do Pepiry,a que os Jesuítas chamavam a princípios Apiteriby, tiveram os paulistas nesse território outro acampamento entrincheirado. [Página 220]  ver mais



  Pedro Lozano
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“História da Companhia de Jesus da província do Paraguai”, Pedro Lozano (1697-1752)
1739. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629)
 Temas (7): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Peabiru, Gentios, Jesuítas, Putribú, Nheengatu, Pela primeira vez
Registros mencionados (2)
1553 - O fundador de Ciudad Real e Villa Rica, Ruy Dias de Melgarejo, acabou passando por São Vicente [20669]
07/03/1608 - Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho de aldeia de Tabaobi [24117]




  Pedro Lozano
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2012
Atualizado em 31/10/2025 00:18:20
Coleção Barão do Rio Branco
•  Cidades (1): Guarapuava/PR
•  Pessoas (8): Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco Millau y Maraval, João Tibiriçá Piratininga (1829-1888), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Juan de la Cruz Cano y Olmedilla, Pedro de Siqueira Côrtes, Pedro Lugo y Navarra, Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
•  Temas (13): Ana Maria Bicudo de Proença, Apoteroby (Pirajibú), Bituruna, vuturuna, Caaçapa, Cabeludos/Coroados, Cayacangas, Estradas antigas, Francisco de Arruda e Sá, João de Arruda e Sá, Maria de Almeida Pimentel e Lara, Nheengatu, Rio Guapeí, Yapejú



  Pedro Lozano
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1863
Atualizado em 31/10/2025 00:18:04
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI
•  Cidades (5): Cananéia/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Francisco de Sousa (1540-1611), José Cataldino (1571-1653)
•  Temas (16): Álcool, Atibajiba, Bíblia, Caminho do Peabiru, Curiosidades, Deus, Estradas antigas, Nheengatu, Ouro, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Sorocaba, Rio Ypané
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    Registros relacionados
400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24
1°. Havia indígenas transitando
A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidar. Faltam monumentos antigos que testifiquem a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões.
1501. Atualizado em 30/10/2025 03:43:40
2°. São Tomé e o Caminho do Peabiru
(19) O rio Paraná-pané, cujo nome significa é estéril de peixe, se bem que possante em águas não produz criatura vivente, até que misturando suas águas com as do Pirapó com elas se enriquece de peixes. Nasce este rio, nas remotas campinas de Caayù sobre as eminentes cordilheiras do Brasil, povoadas antes de inumeráveis nativos, mas hoje desertas pelas caçadas dos portugueses. Elevadas e frondosas árvores que parecem querer subir ás nuvens coroam seus vales. Neles encontram plantas aromáticas, madeiras incorruptíveis, cedros, louros, paus amarelos, pau-brasil, e outras mui olorosas e medicinais com varas virtudes, de agradável diversidade e de vivas e variadas cores. Povoaram suas vistosas margens vinte e cinco grandes povoações que bebiam de suas águas; mas existiam muitas outras famílias em crescidíssmo número que viviam sem governo e sem domicilio fixo. Estes nativos plantavam, deitando fogo no terreno e faziam duas colheitas uma no outono, e outra na primavera, porém eram mui preguiçosas para o trabalho, e portanto apesar da fertilidade do solo como pouco trabalhavam, pouco colhiam e continuavam sempre miseráveis. Só sacudiam sua preguiça em ocasiões de guerra que tinham a miúdo com os Tupys do Brasil. Uns e outros comiam seus prisioneiros em festins. Estes nativos tinham notícia bem que confusa do que há um Deus criador do universo, que todo o gênero humano teve princípio em Adão e Eva; que tudo pereceu pelo dilúvio, salvando-se Noé e sua família na arca. Diziam que Pay Zumé (Apóstolo São Thomé) tinha ensinado esta doutrina a seus maiores; porém nenhum culto tributavam a Deus, nem a outra criatura qualquer. A poligamia simultânea, não é unicamente neles um distintivo de autoridade porque se julgavam mais poderosos, segundo o maior número de concubinas que tinham: mas nesse uso encontravam utilidade, não só para satisfazer seus desejos lascivos, senão também para terem mais copiosa provisão de bebidas que as mulheres preparavam com milho, frutas silvestres e com mel que se encontra copiosamente nos matos, e quanto maior era o número de suas mulheres, maior era quantidade de licores com que saciavam sua paixão desenfreada a embriaguez. [Páginas 252 e 253 do pdf]

A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidar. Faltam monumentos antigos que testificam a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões. Muitos autores, e entre eles o padre Pedro Lozano, traram difusamente deste ponto. Desde que chegaram os jesuítas ás províncias de Guayrá, Paraná-pané e Tibaxiva, ouviram os gentios falar de São Thomé, ao qual davam o nome de pai Zumé, e dele narravam coisas prodigiosas, e o tinham em conta de varão maravilhoso, cuja memória o tempo no decurso de tantos séculos não pode fazer esquecer. Eis o que em 1613 o padre José Cataldino escrevia a este respeito ao provincial padre Diogo de Torres: "Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamam pay Zumé, e não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade. Dizem pois os nativos anciãos, e os caciques principais, que tem por certíssimo, por tradição derivada de pais a filhos que o glorioso apóstolo São Thomé veio á suas terras do lado do mar do Brasil, e que atravessando o rio de Tibaxiva (onde eles e seus antepassados moravam) então povoadíssimo de nativos, foi passando por seus campos ao rio Haybay, e que dai foi ao rio Piquirí, donde não sabem aonde foi. Nas cabeceiras deste rio, dizem os nativos, se acham pisadas do glorioso santo impressas em uma penha, e o caminho pelo qual atravessou estes campos está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos, e asseguram que as penhas por onde vem este caminho estão abertas, deixando no meio um caminho igual ao mesmo chão, afirmam terem-o eles mesmos vistos." [Páginas 269 e 270 do pdf]
1 de maio de 1538, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07
3°. Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas
O rio Paraná-pané, cujo nome significa é estéril de peixe, se bem que possante em águas não produz criatura vivente, até que misturando suas águas com as do Pirapó com elas se enriquece de peixes. Nasce este rio, nas remotas campinas de Caayù sobre as eminentes cordilheiras do Brasil, povoadas antes de inumeráveis nativos, mas hoje desertas pelas caçadas dos portugueses. Elevadas e frondosas árvores que parecem querer subir ás nuvens coroam seus vales. Neles encontram plantas aromáticas, madeiras incorruptíveis, cedros, louros, paus amarelos, pau-brasil, e outras mui olorosas e medicinais com varas virtudes, de agradável diversidade e de vivas e variadas cores. Povoaram suas vistosas margens vinte e cinco grandes povoações que bebiam de suas águas; mas existiam muitas outras famílias em crescidíssmo número que viviam sem governo e sem domicilio fixo. Estes nativos plantavam, deitando fogo no terreno e faziam duas colheitas uma no outono, e outra na primavera, porém eram mui preguiçosas para o trabalho, e portanto apesar da fertilidade do solo como pouco trabalhavam, pouco colhiam e continuavam sempre miseráveis. Só sacudiam sua preguiça em ocasiões de guerra que tinham a miúdo com os Tupys do Brasil. Uns e outros comiam seus prisioneiros em festins.

Estes nativos tinham notícia bem que confusa do que há um Deus criador do universo, que todo o gênero humano teve princípio em Adão e Eva; que tudo pereceu pelo dilúvio, salvando-se Noé e sua família na arca. Diziam que Pay Zumé (Apóstolo São Thomé) tinha ensinado esta doutrina a seus maiores; porém nenhum culto tributavam a Deus, nem a outra criatura qualquer. A poligamia simultânea, não é unicamente neles um distintivo de autoridade porque se julgavam mais poderosos, segundo o maior número de concubinas que tinham: mas nesse uso encontravam utilidade, não só para satisfazer seus desejos lascivos, senão também para terem mais copiosa provisão de bebidas que as mulheres preparavam com milho, frutas silvestres e com mel que se encontra copiosamente nos matos, e quanto maior era o número de suas mulheres, maior era quantidade de licores com que saciavam sua paixão desenfreada a embriaguez. [Páginas 252 e 253 do pdf]

A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidas. Faltam monumentos antigos que testifiquem a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões. Muitos autores, e entre eles o padre Pedro Lozano, trataram difusamente deste ponto. Desde que chegaram os jesuítas ás províncias de Guayrá, Paraná-pané e Tibaxiva, ouviram os gentios falar de São Thomé, ao qual davam o nome de pai Zumé, e dele narravam coisas prodigiosas, e o tinham em conta de varão maravilhoso, cuja memória o tempo no decurso de tantos séculos não pode fazer esquecer.
1613. Atualizado em 30/10/2025 08:08:27
4°. Carta do padre José Cataldino ao provincial padre Diogo de Torres
Eis o que em 1613 o padre José Cataldino escrevia a este respeito ao provincial padre Diogo de Torres:

"Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamam pay Zumé, e não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade. Dizem pois os nativos anciãos, e os caciques principais, que tem por certíssimo, por tradição derivada de pais a filhos que o glorioso apóstolo São Thomé veio á suas terras do lado do mar do Brasil, e que atravessando o rio de Tibaxiva (onde eles e seus antepassados moravam) então povoadíssimo de nativos, foi passando por seus campos ao rio Haybay, e que dai foi ao rio Piquirí, donde não sabem aonde foi. Nas cabeceiras deste rio, dizem os nativos, se acham pisadas do glorioso santo impressas em uma penha, e o caminho pelo qual atravessou estes campos está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos, e asseguram que as penhas por onde vem este caminho estão abertas, deixando no meio um caminho igual ao mesmo chão, afirmam terem-o eles mesmos vistos."
7 de novembro de 1732, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 15:40:56
5°. Sesmaria concedida a Domingos Rodrigues da Fonseca Leme em Mariboboni
O Tiété recebe em seu curso na margem direita o Jundiahy (jundiá peixe), o Capivary, o Piracicaba (tem pena do peixe), o Jacaré Pipira, o Pipira (se abre a força), e pela margem esquerda o rio Sorocaba, (Maribondo roto), que tem vários galhos nasce da serra Paranabiacaba (pé de maribondo) e rega a cidade de Sorocaba, antes da sua junção com o Tiété, que banha as cidades de São Paulo, Itú, Porto Feliz, etc. O Tiété que é também conhecido pelos nomes de Ypané ou Anhembi, na sua barra com o Paraná tem um salto que impede a navegação. [Páginas 746 e 747]
30 de setembro de 1909, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:15
6°. DUvidas
17 de abril de 2023, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
7°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org
A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidas. Faltam monumentos antigos que testifiquem a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões. Muitos autores, e entre eles o padre Pedro Lozano, traram difusamente deste ponto. Desde que chegaram os jesuítas ás províncias de Guayrá, Paraná-pané e Tibaxiva, ouviram os gentios falar de São Thomé, ao qual davam o nome de pai Zumé, e dele narravam coisas prodigiosas, e o tinham em conta de varão maravilhoso, cuja memória o tempo no decurso de tantos séculos não pode fazer esquecer. Eis o que em 1613 o padre José Cataldino escrevia a este respeito ao provincial padre Diogo de Torres: "Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamam pay Zumé, e não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade. Dizem pois os nativos anciãos, e os caciques principais, que tem por certíssimo, por tradição derivada de pais a filhos que o glorioso apóstolo São Thomé veio á suas terras do lado do mar do Brasil, e que atravessando o rio de Tibaxiva (onde eles e seus antepassados moravam) então povoadíssimo de nativos, foi passando por seus campos ao rio Haybay, e que dai foi ao rio Piquirí, donde não sabem aonde foi. Nas cabeceiras deste rio, dizem os nativos, se acham pisadas do glorioso santo impressas em uma penha, e o caminho pelo qual atravessou estes campos está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos, e asseguram que as penhas por onde vem este caminho estão abertas, deixando no meio um caminho igual ao mesmo chão, afirmam terem-o eles mesmos vistos."
29 de abril de 2024, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:10
8°. Descobrimento do Brasil. Por Daniel Neves Silva, em historiadomundo.com.br (data da consulta)



  Pedro Lozano
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1745
Atualizado em 31/10/2025 00:18:04
Historia de la conquista del Paraguay, Río de la Plata y Tucumán, por Pedro Lozano
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Temas (2): Apoteroby (Pirajibú), Tordesilhas



  Pedro Lozano
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1938
Atualizado em 31/10/2025 00:18:07
“El Guairá. Historia de la antiga província (1554-1676)”. Ramón I. Cardozo, professor de História en los colégios de 2a. enseñanza del Paraguay
•  Cidades (4): Alambari/SP, Buenos Aires/ARG, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (13): Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629), Felippe Romero, Guiraberá, José Cataldino (1571-1653), Juan del Campo y Medina, Juan Diaz de Solís, Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Taubici
•  Temas (21): Aldeia de Los angeles, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Colinas, Cuaracyberá, Guaianás, Guayrá, Ilha de Santa Catarina, Nuatinguy, Redução Santo Thomé, Rio Corumbataí, Rio Huybay, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Santa Catarina, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Villa Rica del Espírito Santo, Ybitirembá, Ybitiruzú ou Ybiangui
    Registros relacionados
1 de fevereiro de 1516, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:48
1°. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata
O Lugar Geográfico e Seus Habitantes

1. A antiga Província do Guairá - Antes de Portugal entrar em franca concorrência com a Espanha na conquista e colonização das terras do Rio da Prata apesar da imprecisa e fantástica linha de Tordesilhas, a Espanha teve a sorte de se tornar proprietária das terras de Santa Catalina dentro dessa demarcação. Os náufragos da expedição Solis foram os primeiros a ocupá-los em 1516

2. Sua situação geográfica

Fazia parte dessa rica área, a chamada Província do Guairá, nome derivado do cacique de uma tribo Guarani que vivia então nas proximidades da grande cachoeira de mesmo nome. Esta província, que alcançou fama nos primeiros tempos da conquista e estava prestes a dar nome a todo o Paraguai, situava-se entre o Paraná e o Atlântico, entre 22° 30´ e 25° 30´ de latitude e os 49° 30´ e 54° 30´ de longitude oeste de Greenwich com limites, ao norte, o Paranapané

Aspecto geral Atravessado pela linha tropical (Trópico de Capricórnio) goza de todas as belezas naturais correspondentes à sua situação geográfica. É formado por duas regiões separadas pelas montanhas de Ybytyrembetá: a parte plana, alta a leste, em direção ao mar, e a parte montanhosa. Este é quase totalmente coberto por selvas impenetráveis e imensas montanhas de cujas encostas nascem múltiplos cursos de água que, ao chegarem ao Paraná, transformam-se em caudalosos rios.

Numerosos afluentes do rio principal fluem das serras de Ybytyrembetá. Bem ao sul, o Yguasú corre com grandes recifes e saltos que dificultam a navegação. Segundo Lozano, próximo à foz desse imponente afluente do Paraná, os primeiros conquistadores tiveram seu porto marcado pela famosa Peña Pobre, assim chamada porque, a princípio, acreditaram que a rocha era feita de metal rico, o sonho dourado, devido ao brilho esplêndido que emitia à luz do sol e, por fim, descobriram que não era nada.

Mais acima, a trinta léguas, está o grande Salto del Guairá, uma das cachoeiras mais maravilhosas do mundo; Duas léguas acima cai o Piquyry, e doze, ao norte dele, o Huybay com bastante fluxo e curso. Nasce no coração da província. Em seu curso, e a setenta léguas de sua foz, está o Salto de Arayny. São afluentes do Huybay, do Yñe-e-y que atravessa as altas montanhas através de barrancos e vales pedregosos e do Carimbatay. Outro afluente do Paraná é o Paraná-pané, um rio caudaloso e extenso que nasce nas proximidades de Piratin-ní. Seus afluentes são o Pirapó, o Itangu-á e o Tibaxiba (Tebicybá?). [Páginas 14 e 15]

A Província do Guairá incluía em seu perímetro outros indígenas, famosos na conquista, como o de Ypambusú nas proximidades da foz do Pirapó, o de Tucuty na nascente do Itaangu-á, o de Tayaoba ou Tayaoty no de Yñee-y, a de Ñuatinguy na de Huybay e a de Ybytyrembetá, bem ao leste, a de Caí-yú ou Guarayrú ou Cabelludos onde a colina de Ybytyruná se ergue majestosamente no meio da solidão da planície.

Lozano conta que pela província de Tayaoba a estrada guarani chamada Peabirú atravessava 200 léguas, desde São Vicente, no litoral do Brasil, até o Paraná com oito palmos de largura e coberta de capim finíssimo. Ele mesmo diz que na província de Ñuatinguy existe uma proeminente colina de mesmo nome onde os indígenas tinham um santuário no qual veneravam o cadáver do abapayé Urobolí ou Urubumorotín (corvo branco). [Página 16]

8 - Guiraberá - Senhor de Tayaoba ou Tayaoty, na nascente do Yñeé- e afluente do Huybay, bem no coração do Guairá onde se formou a redução Arcángel, próximo à serra de Ybytyrembetá. A princípio se opôs à pregação do Evangelho em seus domínios até se converter e se tornar um grande amigo dos jesuítas com o nome de Nicolás.

(...)

11. Añaryry-i - Cacique encontrado por Alvar Nuñez en Caíyú. 12 - Ararundy - Cacique de Tayaoba ou Tayaoty, segundo Padre Techo. [Página 30]

24 - Tay-i tetu - Cacique de Ybytyrembetá, segundo Padre Techo. [Página 32]

As fundações - De modo que com o desvio da rota natural da conquista e colonização, com o trânsito continuado pelas regiões paranaenses, os conquistadores asunceños entraram em contato com as diversas parcialidades dos nativos daquelas vastas terras com as quais se concretizaram as riqueza da terra, da mansidão natural dos cariós e da necessidade de haver centros a meio caminho para proteção e refúgio e para efetivar a ocupação do vasto território.

Como consequência das relações estabelecidas entre os conquistadores Asunceños e os indígenas da área Guairá - extremamente populoso - foi a presença na capital da conquista do Rio da Prata de vários chefes tribais, caciques influentes de diferentes lugares, para solicitar proteção ao governador como súditos declarados e espontâneos do monarca espanhol contra os habitantes das encostas orientais do montanhas por Ybytyrembetá, que, arrastados pelos colonos portugueses, estabelecidos em São Vicente, iniciaram o movimento que, a longo prazo, resultou na ruína do Guairá e na perda daquela rica possessão espanhola. [Páginas 43 e 44]
1552. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
2°. Irala teria chegado no salto do Avanhandava às margens do rio Anhembi
1570. Atualizado em 25/02/2025 04:41:39
3°. O mesmo Melgarejo funda Villa Rica del Espiritu Santo, distante 60 léguas de Ciudad Real. Levava com ele mais cavalos que homens: 40 vecinos e 53 cavalos
1622. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
4°. Fundação
Naquela época, o padre Montoya trouxe de Buenos Aires, como diz Techo, uma imagem da Virgem, obra de um distinto escultor, que foi colocada na igreja de Loreto para grande deleite dos neófitos. Seguem as bases. Os padres Montoya, Cataldino e Salazar dirigiram-se com numerosos neófitos rumo às terras de Ybytyrebemtá, localizadas como se sabe, a leste da Província, à beira das serras e da planície, nas cabeceiras do Tibaxiba. Depois de muito percorrerem rios e montanhas, encontraram um sítio propositalmente e ali, em 1622, construíram uma igreja e traçaram um povoado que deram o nome de São Francisco Javier, onde residia o padre Cataldino.
9 de agosto de 1625, sábado. Atualizado em 28/10/2025 00:37:06
5°. Encarnação de Nuatynguay
1626. Atualizado em 25/02/2025 04:47:01
6°. São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró
1628. Atualizado em 30/10/2025 09:15:25
7°. “Do lado espanhol”
Padre Montoya continuou fundando reduções. Um no próprio planalto de Ybytyrebemtá, num local conhecido como “Cemitério Santo Tomás”, com o nome deste Apóstolo, Santo Tomás. Nessa época, seria em 1628, os pais souberam que o governador Luis de Céspedes Xeria, vindo da Espanha, vinha do Brasil a caminho de Assunção.
23 de outubro de 1628, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:31
8°. Luís de Céspedes chega a Vila Rica
25 de janeiro de 1629, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 22:50:45
9°. Manifesto
Em 25 de janeiro de 1629, Rodrigo Ortiz de Melgarejo, Mestre do Campo e Tenente do Governador e Prefeito de Justiça de Villa Rica del Espiritu Santo, apresentou uma petição escrita ao Governador Geral em nome dos moradores e encomenderos da Villa não deu efeito ao pedido dos caciques [Página 113]
29 de janeiro de 1629, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 19:10:05
10°. Praça
Por isso, as relações entre os pais e o Governador esfriaram. Céspedes disse que se absteve de visitar as reduções do interior, principalmente em Tayaoty, para não causar transtornos porque o haviam avisado para isso. Durante sua estada em Vila Rica, todos os caciques compareceram para homenageá-lo, exceto Tayaoty, que "se desviou da estrada sem chegar a esta vila nem atender a sua vontade", mas por ordem do capitão Felipe Romero, o referido cacique apareceu perante o Governador que lhe ordenou

"fazer uma recepção solene com muita saudação do arcabuz e outras festividades e mandou-o sentar-se ao seu lado onde ouviu com muita atenção o raciocínio que Vossa Graça lhe ordenou fazer através do seu intérprete, estando presentes três padres religiosos e do Padre Juan de Ocampo y Medina, sacerdote e beneficiário destas províncias dos índios naturais dela e Vicario da dita Villa". [p. 114 e 115]



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2006
Atualizado em 31/10/2025 00:18:17
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
•  Cidades (6): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Jundiaí/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (12): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mem de Sá (1500-1572), Rodrigo Alvares (f.1598), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Ulrico Schmidl (1510-1579)
•  Temas (36): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Caminho até Cananéa, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho SP-Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Casas de Fundição, Colinas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guaré ou Cruz das Almas, Habitantes, Inhapambuçu, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Ouro, Peru, Piratininga, Ponte Grande, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Tordesilhas, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra
    Registros relacionados
22 de abril de 1529, segunda-feira. Atualizado em 26/08/2025 03:08:09
1°. Tratado de Zaragoza discute a posse das Ilhas Molucas entre Portugal e Espanha
De todas as trilhas indígenas que percorriam o planalto a mais célebre é, sem dúvida, o Peabiru. De importância continental, desde remotas eras pré-colombianas essa grande artéria sul-americana unia à costa atlântica a populosa mesopotâmia paraguaia, habitada pelos índios carijós ou guaranis. Formada de um tronco e várias ramificações, uma delas atingia a região vicentina, regularmente freqüentada pelos tupiniquins, moradores do planalto paulistano (PETRONE, p. 35-44). Consistindo numa picada de 200 léguas (1200 km) de extensão, este último ramal, segundo a descrição do Padre Lozano. J., possuía oito palmos de largura (1,76m) e seu leito, forrado por uma gramínea que impedia o crescimento de outra vegetação, apresentava um rebaixamento de 40 centímetros em média em relação ao solo adjacente.

Posteriormente chamada pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (identificado com Sumé, o herói civilizador do mito tupi), a famosa trilha permitiu que, em sentido contrário, a partir da costa brasileira os conquistadores atingissem o Paraguai e desse ponto fosse possível alcançar as fabulosas riquezas do longínquo Peru (HOLANDA, 2000, p. 142-144).

Tal fato revela que, naquele tempo, além do intenso desejo dos jesuítas de ir converter os carijós, havia uma fortíssima motivação política e econômica a instigar a penetração lusa em direção à região paraguaia. A questão das Molucas, provocada no Oriente pelos espanhóis, fizera recuar a linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas para o Ocidente. No Brasil, essa linha deveria retroceder também para o Ocidente, de maneira a deixar os mesmos 180º de cada parte. Com esse deslocamento, imaginavam os portugueses, Assunción, cidade espanhola erguida em 1537 no meio dos carijós e à beira do caminho do opulento Peru, certamente passaria à pertencer coroa lusitana, crença compartilhada durante certo tempo pelo próprio D.João III (LEITE, v.1, p. 448 e nota n.6).
15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 03:06:34
2°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada
Aliás, cabe assinalar que Nóbrega não levava muito a sério a doutrinação dos índios do planalto. Em carta anterior, datada de 15 de junho de 1553, afirmava com todas as letras que só se ocuparia na conversão desses índios, enquanto estivesse impedido de se internar em definitivo no sertão (LEITE, v.1, p. 496). Na hipótese de ser verdade que foram os índios os únicos responsáveis pela escolha do lugar de sua nova aldeia no planalto – local esse depois plenamente aceito e ratificado pelos jesuítas, podemos supor – fica mais fácil compreender o grande acerto com que desempenharam tal missão.

Com efeito, na condição de silvícolas planaltinos, profundamente familiarizados com a região, eram eles os mais capacitados para determinar o ponto mais favorável para a criação de um novo povoado. Por uma questão de sobrevivência, só poderiam decidir-se por um local em acrópole (o que parece ter sido uma tradição entre os nossos índios antigos), próximo de rios piscosos e de trilhas que os poriam em fácil comunicação terrestre com pontos estratégicos ocupados por aldeias amigas.
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 30/10/2025 20:32:27
3°. Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16).

Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico.

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81).

Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.
1 de outubro de 1553, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:58
4°. Carta do padre Manoel da Nóbrega a rei de Portugal, D. João III
Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16).

Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico.

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81).

Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.
2 de setembro de 1557, segunda-feira. Atualizado em 30/10/2025 07:08:51
5°. Nóbrega em carta escrita registra o “Colégio de Piratininga” e o porto de “Piratinim” e não “São Paulo de Piratininga”
5 de abril de 1560, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
6°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]
1564. Atualizado em 25/02/2025 04:46:58
7°. Construída uma guarita
Apesar de extremamente diminuta, a povoação devia estar provida de ao menos duas portas: a mais importante, sobre a qual haviam construído uma guarita em 1564, era a Porta Grande, abertura que talvez desse passagem ao caminho do sertão, de onde provinham em geral os ataques dos índios contrários (ATAS, v.1, p. 38 e 394); a outra porta era, supostamente, a que permitia uma saída cômoda para o Caminho do Mar (ATAS, v.1, p.98).
1 de maio de 1589, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:41
8°. São Paulo contava 150 a 170 moradores
São Paulo do Campo era então muito pobre. Em 1589, seus cerca de 150 moradores habitavam construções baixas com tetos de palha, a qual começava a ser substituída pelas primeiras telhas produzidas na vila. Sendo também digno de nota que, conforme o regimento dos carpinteiros da época, uma porta padrão não tinha mais do que 1,76m de altura! (ATAS, v.1, p. 67, 324 e 370)
30 de maio de 1589, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 11:36:21
9°. Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas
Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas, pode-se inferir, de determinado trecho, esse mesmo percurso. Damos abaixo o teor parcial do documento. Entre colchetes iremos comentando por partes os mencionados limites:

o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41)
1702. Atualizado em 25/02/2025 04:44:48
10°. Chácara dos Morrinhos
1886. Atualizado em 25/02/2025 04:39:09
11°. Registro de Doações em ouro para a alforria de escravos



  Pedro Lozano
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RESUMEN DE PREHISTÓRIA Y PROTOHISTORIA DE LOS PAISES GUARANIES, de Dr. Moisés S. Bertoni. Assunção: M. Brossa, 1913
1913. Atualizado em 25/02/2025 04:42:42
Relacionamentos
 Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629)
 Temas (6): Guaranis, Caminho do Peabiru, Montanhas, Estradas antigas, Caminho do Mar, Guayrá





  Pedro Lozano
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4 de abril de 2025, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 01:05:38
Consulta em es.m.wikipedia.org
•  Cidades (1): Buenos Aires/ARG
•  Pessoas (5): Diogo Garcia de Moguér, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pedro de Mendoza, Sebastião Caboto (1476-1557), Ulrico Schmidl (1510-1579)
•  Temas (8): Farinha e mandioca, Graus, Guaranis, Guaycurus, Nheengatu, Pela primeira vez, Rio da Prata, Rio Paraná
    Registros relacionados
1 de janeiro de 1528, domingo. Atualizado em 03/04/2025 20:24:14
1°. Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur
1530. Atualizado em 30/10/2025 06:06:19
2°. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
11 de dezembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 03/04/2025 20:49:44
3°. Expedição de Martim Afonso
Março de 1536. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
4°. Fundação de Buenos Aires*
15 de junho de 1536, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
5°. Batalha entre espanholes e os indios Querandíes
Abril de 1541. Atualizado em 03/04/2025 21:17:24
6°. Relación de Irala*
1556. Atualizado em 03/04/2025 21:13:56
7°. Relación de Francisco de Villalta



  Pedro Lozano
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Março de 1956
Atualizado em 31/10/2025 00:18:17
Revista Histórica do Museu Nacional de Montevidéu*
•  Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), George Marcgrave (1610-1644), Hans Staden (1525-1576), José de Anchieta (1534-1597)
•  Temas (7): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Nheengatu, Peru


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