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Atualizado em 31/10/2025 22:49:55 Foram registradas 109 queixas de xenofobia contra brasileiros em Portugal, um aumento de 142% em relação a 2018
• 1°. Meme "Guiana Brasileira" irrita portugueses nas redes sociais: "Isso não é brincadeira", g1.globo.com 18 de abril de 2025, sexta-feira
Indígenas questionam tradicional apelido "Bugre" do Guarani. Marcos Guedes, Folha de São Paulo 26 de Setembro de 2020, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Campinas/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): Bugres, Carijós/Guaranis, Futebol, Guaranis, Habitantes, Pela primeira vez, Nheengatu, Kaiowás • 1. O povo indígena guarani se espalha por cinco países da América do Sul —Brasil, Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. No total, são mais de 280 mil pessoas, cerca de 85 mil delas no Brasil, segundo o Mapa Guarani Continental, de 2016. A população se concentra principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país 2016
Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti 1 de maio de 2020, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:25:34 Relacionamentos • Cidades (8): Amsterdam/HOL, Lisboa/POR, Montes Claros/MG, Porto Seguro/BA, Recife/PE, São Paulo/SP, Roma/ITA, Constantinopla/TUR • Pessoas (4) Bartolomeu Dias (1450-1500), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Vasco da Gama (1469-1524), Bartolomeu Marchionni • Temas (9): Companhia Unida Holandesa das Índias Orientais, Dinheiro$, Escravizados, Curiosidades, Marinha, Ouro, Descobrimento do Brazil, Fortes/Fortalezas, Pau-Brasil
6 Regras do Sucesso - Arnold Schwarzenegger 29 de fevereiro de 2020, sábado. Atualizado em 22/04/2025 03:47:27 Relacionamentos • Cidades (1): Londres/ENG • Pessoas (1) Arnold Alois Schwarzenegger (n.1947)
Sorocaba arrecadou R$ 1.533.861.181,63 em impostos 2020. Atualizado em 25/02/2025 04:47:18 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Prefeitura de Sorocaba
Você sabia que as suas palavras representam apenas 7% da suas comunicação? Por Giovanna Piacentini, em jusbrasil.com.br 2020. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Protestos dos "20 centavos" revelaram descrença com o avanço da economia; veja o que mudou até agora. Por Taís Laporta, em g1.globo.com 12 de junho de 2018, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (1): Dinheiro$
Atualizado em 28/10/2025 05:42:42 Programa Roda Viva, 05.02.2018. Jorge Caldeira Cidades (6): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Lisboa/POR, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): Catarina Paraguassú, Fernando Henrique Cardoso, Jorge Caldeira, Padre Guilherme Pompeu de Almeida, Tomé de Sousa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru Temas (15): Bíblia, Dinheiro$, Ermidas, capelas e igrejas, Escolas, Escravizados, Faculdades e universidades, Informática, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Graças, Pela primeira vez, Prata, Tordesilhas
• 1°. Primeira universidade • 2°. Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil • 3°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto • 4°. facul • 5°. Alfabetizados • 6°. Primeira máquina de impressão instalada no país • 7°. Pelo príncipe dom João foi criada no Rio de Janeiro a Impressão Régia, que, após a Independência, foi denominada Tipografia Nacional
O exército de 200 mil homens da facção PCC 1533. faccaopcc1533primeirocomandodacapital.org 20 de janeiro de 2018, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (3): Sorocaba/SP, Salto de Pirapora/SP, Campinas/SP • Temas (2): PCCMarcola, Habitantes
Guerras do Brasil.doc. Episódio 5: As Guerras da Conquista 2018. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (3) José de Anchieta (1534-1597), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Darcy Ribeiro (1922-1997) • Temas (14): Angola, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Epidemias e pandemias, Geografia e Mapas, Guaranis, Holandeses no Brasil, Tamoios, Tupinambás, Charruas, Incas, Tupis, Descobrimento do Brazil ![]()
Guerras do Brasil.doc: Episódio 4: A Revolução de 1930 2018. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Temas (3): Eleições, Escolas, Pela primeira vez • 1. Promulgação da Constituição política da República dos Estados Unidos do Brasil 24 de fevereiro de 1891
Atualizado em 28/10/2025 05:42:46 Top 10 mitos comuns sobre o judaísmo - top10mais.org Pessoas (1): Jesus Cristo Temas (6): Bíblia, Cemitérios, Inferno, Judaísmo, Porcos, Top 10
A "Igreja Mórmon" relatou um pouco mais de 16,1 milhões de adeptos em todo o mundo 2017. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Os 10 eventos mais marcantes da história dos EUA. Por Clara Cerioni em exame.com 29 de dezembro de 2016, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): Estados Unidos, Primeira e Segunda Guerra Mundial
Atualizado em 28/10/2025 05:42:44 A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante Cidades (13): Avanhandava/SP, Belém/PA, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lagoa dos Patos/RS, Olinda/PE, Pindamonhangaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (6): 1° marquês de Pombal, Artur de Sá e Meneses, Domingos Jorge Velho, José de Anchieta, Pedro Álvares Cabral, Pero de Magalhães Gândavo Temas (32): Abayandava, Açúcar, Açúcar, Aimorés, Amazônia, Caetés, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Farinha e mandioca, Franceses no Brasil, Guaiatacás, Guaranis, Habitantes, Ilhas Canárias, Inferno, Jê, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Piratininga, Potiguaras, Quilombos, Tamoios, Tapuias, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis
• 1°. O “Descobrimento” do Brasil O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI. (...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40. Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP. Três letras fatais Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística. (...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600) O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani. • 2°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística. • 3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador, as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português. • 4°. Tupinambás levados O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas. • 5°. Franceses se estabelecem no Rio de Janeiro • 6°. Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra • 7°. Jesuítas são expulsos do Brasil Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. Num documento maluco, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas. A briga culminaria com a expulsão dos jesuítas, em 1759. “Mas a língua geral não sumiu de imediato”, observa o etno-historiador José de Ribamar Bessa Freire, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “O português só veio se firmar no final do século passado, quando os nordestinos migraram em massa para a Amazônia, atrás da borracha.” Hoje, o uso daquela língua geral se restringe à região do alto Rio Negro e a um pedaço da Venezuela. • 8°. Triste Fim de Policarpo Quaresma • 9°. Principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados
Europa, ano 1000 - super.abril.com.br 31 de outubro de 2016, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Roma/ITA, Constantinopla/TUR • Temas (17): Papas e o Vaticano, Portos, Gados, Metalurgia e siderurgia, Cristãos, Incas, Bíblia, Cães, gatos e inofensivos, Leis, decretos e emendas, Dinheiro$, Cavalos, Cemitérios, Vinho, Música, O Sol, Epidemias e pandemias, Mulçumanos • 1. Como era viver no ano 1000? 1000 Era um tempo de medo. Há mil anos, na mesma Europa que agora se prepara para ingressar, próspera e unida como nunca, no terceiro milênio do calendário cristão, os homens viviam o pior dos mundos. O irreversível desmoronamento, século após século, do que ainda restava da civilização greco-romana, depois do fim do Império Romano do Ocidente, no século V, transformara o território europeu em campo de batalha onde gerações sucessivas se guerreavam interminavelmente — visigodos e vikings, bretões e saxões, vândalos e ostrogodos, magiares e eslavos,um sem-fim de povos que não por acaso entraram para a História sob a denominação coletiva de “bárbaros”. Além da violência, a miséria, a ignorância e a superstição recobriam a Europa na marca do ano 1000. A centralização política abençoada pela Igreja na virada do século IX, com a coroação de Carlos Magno, rei dos francos e dos lombardos, no trono do Sacro Império Romano, em 800, produziu um lampejo de renascimento cultural ao redor de sua corte em Aix-la-Chapelle (ou Aachen, na atual Alemanha). O que pudesse haver de paz e progresso, porém, não sobreviveria muito tempo ao imperador, falecido em 814. Fragmentada em reinos cada vez mais fracos, apesar da tentativa de restauração imperial, em 962, comandada pelo rei germânico Otto, o Grande, a Europa Ocidental se converte numa colcha de retalhos de governos locais. Papas e imperadores, uns e outros invocando direitos divinos, competiam pelo pelo poder, celebrando alianças movediças com príncipes, duques, condes, bispos que também acumulavam títulos de nobreza e ainda uma vasta gama de barões da terra. Tudo isso só fez apressar a pulverização do continente em feudos. Os proprietários de terras transformavam seus domínios em unidades autônomas, territórios com fortificações feitas de árvores e espinheiros e com habitações cercadas de paliçadas. Registrou um observador do ano 888: “Cada qual quer se fazer rei a partir das próprias entranhas”. A cidade, como sede da política e da administração, centro do comércio e do conhecimento, à maneira de Roma, Atenas ou Alexandria. na Antigüidade clássica, virtualmente inexistia na paisagem ocidental desse período. Havia, é bem verdade, burgos descendentes dos centros fundados pelos conquistadores romanos, como também ajuntamentos de um punhado de milhares de almas, nascidos da presença, nas proximidades, de um mosteiro ou de um vale fértil, ou do fato de se situarem no centro de uma região dominada por um príncipe. Nada, porém, que se comparasse a Constantinopla (hoje Istambul), capital do Império Romano do Oriente, com suas centenas de milhares de habitantes, abastado comércio e porto movimentado. Há cerca de mil anos, amplas extensões do continente europeu eram constituídas de florestas um mundo sombrio, estranho e ameaçador aos homens que construíam povoados, cultivavam cereais e criavam gado em grandes clareiras nas suas cercanias, numa economia de pura subsistência, da mão para a boca. A construção de castelos, abadias e mosteiros ocupava igualmente muitos braços. Mas o principal motor da atividade econômica era a guerra: a necessidade de produzir armas, acumular provisões para a tropa e pagar os mercenários em metal sonante estimulava o comércio. Perigos reais, como os animais selvagens, e terrores imaginários, como monstros e demônios, espreitavam os aldeões que adentravam a mata em busca de carne de caça e de mel, a única fonte de açúcar dos europeus de então. Vista pelos olhos de hoje, a vida cotidiana tinha tons de pesadelo. As aldeias, com suas poucas dezenas de casas mambembes, eram de um primitivismo de dar dó—nada que pudesse lembrar nem as edificações do passado pré-cristão no Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, nem as construções contemporâneas de povos tão diferentes entre si como árabes, chineses e incas. As habitações eram muito pequenas, de madeira, com coberturas de palha que chegavam rente ao chão. Janelas, quando havia, eram simples buracos. Móveis eram escassos. Animais compartilhavam o parco espaço com a família. Algumas casas eram precariamente cercadas por muros de adobe; outras, por grossas sebes de espinhos. Os germanos chamavam tais espinheiros zaun, o que daria em inglês, significativamente, thorn (espinho) e town (cidade). Se um europeu atual caísse do céu num dia qualquer numa dessas aldeias talvez presenciasse uma cena que o deixaria escandalizado, com razão, mas cujo sentido lhe escaparia. Um homem, semidespido, corre em círculos; dois outros, tochas nas mãos, tentam queimar-lhe o traseiro, enquanto o populacho morre de rir. A grosseira palhaçada é séria: o homem está sendo castigado pelo roubo de um cachorro. O ladrão até que poderia ter se livrado do vexame se tivesse 5 soldos ou moedas de cobre para indenizar o dono do cão, mais 2 soldos de multa para o Conselho que fazia as vezes de governo do lugarejo — tão rústicos haviam se tornado a administração da justiça e o sistema de governo. A punição, em todo caso, dá idéia do valor dos cachorros em tais sociedades como auxiliares de caça freqüentemente dizimados nas incursões à floresta. Outros animais, como cervos, cavalos e falcões, eram também valorizados, com castigos à altura para os ladrões. Entre os burgúndios, povo germânico que vivia no que viria ser a Áustria, a um falcão recapturado era servido 1,5 quilo de carne crua—sobre o peito do ladrão. O treinamento do homem medieval como caçador e guerreiro começava depois da barbatoria, o rito de iniciação que consistia na raspagem da primeira barba do jovem, por volta dos 14 anos. A partir de então, o rapaz deveria exercitar-se em corrida, natação, montaria (com o cavalo em movimento e sem estribo, que só apareceria em meados do século XI) e no manejo do arco, do machado e da espada. O homem passava da infância à condição adulta em pouco tempo porque pouco também era o tempo de vida. Morria-se geralmente por volta dos 30 anos, a mulher ainda mais cedo, quase sempre de parto. Os historiadores calculam que de cada 100 crianças nascidas vivas 45 morriam na infância. Diante disso, era preciso que houvesse muitas mulheres e muitas crianças para assegurar a sobrevivência das comunidades. Por isso, conquistada uma aldeia, as mulheres e crianças pequenas eram levadas pelos vencedores como despojos de guerra. O resto da população, ou mais especificamente “todos aqueles capazes de mijar contra a muralha”, segundo uma expressão da época, eram passados pelo fio da espada. Pelo mesmo motivo, entre os francos, quem batesse numa mulher grávida era condenado a pagar 700 soldos de multa; se matasse uma jovem solteira, portanto em idade fértil, pagaria 600 soldos. Mas, se matasse uma mulher idosa, só desembolsaria duzentas moedas. Morria-se com facilidade nas florestas, nos vilarejos e nos nos caminhos entre eles. Naturalmente, procurava-se viajar apenas de dia, calibrando o percurso de modo a se estar ao alcance de um mosteiro ao cair da noite. A hospitalidade, ao menos a dos religiosos, era algo sagrado na época. Os mosteiros costumavam ter dependências especiais para abrigar os viajantes, aos quais era praxe fornecer pão e vinho — uma frugalidade para os padrões alimentares vigentes. De fato, quem podia, como os monges, fartava-se de comer. A gula, aparentemente, não figurava entre os pecados capitais e a sabedoria convencional dizia que, quanto mais farta, gorda e pesada fosse um refeição, mais saudável seria a pessoa e mais filhos poria no mundo. Uma dieta diária à base de muito pão, sopa, lentilhas, queijo, e ainda vinho ou cerveja à farta, totalizava algo como 6 000 calorias, mais que o dobro do que se considera hoje necessário, em média, a um trabalhador braçal. Nos banquetes, que podiam durar até três dias, a comilança incluía também ovos, aves e carnes de caça. A vida de todos os dias, para a mente medieval, estava tão impregnada de eventos extraordinários que não havia como separar realidade e fantasia. O europeu de mil anos atrás acreditava piamente em milagres e apocalipses. Como a Terra imaginada imóvel no centro do Universo, a Igreja era o único ponto fixo de referência para os homens da época—uma instituição segura num mundo onde o poder político não cessa de mudar de mãos ao sabor dos golpes de espada entre os senhores da terra e os príncipes leigos e clericais em seus eternos conflitos. No século X, uma das uma das preocupações da Igreja tinha a ver com a persistência dos resquícios de paganismo nos cultos praticados pelas populações que de há muito professavam a fé cristã. A luta contra a herança pagã se dava, por exemplo, em relação à morte. A atitude das pessoas diante da morte era ambígua. Naquela sociedade tão brutal, em que a morte violenta fazia parte do cotidiano, os mortos eram especialmente temidos. Os cemitérios ficavam afastados das povoações e os túmulos cobertos de arbustos espinhosos para impedir que os cadáveres viessem atormentar os vivos. Além disso acreditava-se que os mortos precisavam ser apaziguados de tempos em tempos, o que se fazia mediante grandes banquetes funerários, nos quais as famílias dos falecidos os obsequiavam com comidas, cantos e danças — um costume que, pelo visto, não parece ter conhecido fronteiras ao longo da história humana. Condenando severamente esses rituais, os padres trataram de ocupar-se eles próprios da questão. Em conseqüência, cemitérios passaram a existir dentro das aldeias, ao redor das igrejas. Sepultados em campo-santo, os mortos ficariam em paz, não havendo mais razão para a angústia dos vivos nem para práticas reprováveis. E, realmente, o culto pagão dos mortos foi rareando até desaparecer de vez. A Igreja concentrava toda a cultura erudita. O alto clero falava latim, língua em que também eram redigidos os raros documentos da época— textos que serviam para estabelecer direitos, como cartas de transferência de propriedades e notificações de decisões reais—, pois o uso da escrita, já muito restrito, desapareceu quase por completo depois de 860. Nos mosteiros, os monges copistas reproduziam minuciosamente os livros sagrados e as obras dos filósofos gregos, como Aristóteles, cujo pensamento era considerado compatível com a doutrina oficial do cristianismo. Um monge gastava um ano de trabalho para fazer uma cópia da Bíblia. Duro favor. “Embaralha a vista, causa corcunda, encurva o peito e o ventre, dá dor nos rins”, deixou registrado um copista. “É uma rude provação para todo o corpo.” Dos mosteiros se propagava também, pela voz dos abades nos sermões que acompanhavam as missas, uma terrível profecia que submeteria os fiéis a outro tipo de provação: o fim do mundo exatamente no ano 1000, com a ocorrência, em sucessão, de incomparáveis acontecimentos, como a aparição do Anticristo, a volta de Jesus à Terra e o Juízo Final—o julgamento de todos os homens por Deus. A crença no fim do mundo no ano 1000 derivava de uma interpretação literal de um dos mais obscuros textos bíblicos, o Apocalipse de São João. De fato, ali se lê que “depois de se consumirem mil anos, Satanás será solto da prisão, saindo para seduzir as nações dos quatro cantos da Terra e reuní-las para a luta (…). Mas desceu um fogo do céu e as devorou (…) e os mortos foram julgados segundo as suas obras (…). Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existe”. Esse “milenarismo crasso”, como dizem os comentaristas do Novo Testamento, apropriou-se dos corações e mentes dos europeus. Quanto mais se espalhava a profecia e mais próximo se estava da data fatal, mais apareciam indícios infalíveis do fim dos tempos —um eclipse, um incêndio inexplicável, o nascimento de um bebê monstruoso, uma praga agrícola, a passagem de um cometa no céu, o relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, a grande epidemia de 997. Uma crônica de um certo Sigeberto de Gembloux descreve um “terrível tremor de terra” e a imagem de uma serpente vista através de uma fratura no céu. Muita gente doou todas as suas posses, muitos também se inflingiram cruéis castigos, a título de penitência. Os historiadores interpretam o “terror milenar” que se apossou dos europeus como uma expressão do caos político que se seguiu à desagregação do Sacro Império, desenhada com tintas fornecidas pelas Escrituras. Em 954, um Pequeno tratado do Anti- Cristo, de autoria de Adson, abade de Montier-en-Der, França, previa o fim do mundo depois de “todos os reinos estarem separados do Império Romano, ao qual haviam estado anteriormente submetidos”. O mundo, como se sabe, não acabou na passagem do milênio, nem no ano seguinte, nem no outro. Aos poucos, os homens começaram a suspeitar que o Apocalipse, afinal, não viria. Assim, em 1033, justamente no milésimo aniversário da Paixão de Cristo, um texto permitia-se festejar a “alegria dominante no Universo” — apesar da fome que devastava a Europa, do mau agouro representado por um eclipse solar e do desassossego causado pela revolta contra o papa Benedito IX, que ascendera ao trono com a extraordinária idade de 13 anos. À espera do apocalipse: o continente na virada do milênio Por volta do ano 1000, o Império Russo cobria a maior parte dos territórios europeus do leste, tendo o seu centro no principado de Kiev, na Ucrânia. População, língua e costumes eram eslavos. A dinastia tinha origem viking. A unidade do império era precária: Novgorod e Kiev eram governadas por diferentes membros da dinastia. Mesmo assim, amedrontava os povos balcânicos e servia de pára-choque entre os impérios e tribos do Oriente e os da Europa. Entre a Rússia e a Alemanha, estavam, de um lado, os povos do Báltico, relativamente independentes das influências germânicas e cristãs; de outro, os reinos da Polônia, Hungria e Boêmia. Seus habitantes eram eslavos ou aparentados a eles no idioma e nos costumes, embora já começassem a se ocidentalizar. Na Europa Ocidental, as populações da Alemanha, Itália, França e das llhas Britânicas eram cristãs, ou, como no caso dos vikings da Escandinávia, prestes a se converter ao cristianismo. O Império Bizantino se estendia, a oeste, até o sul da Itália. Mas o Reino da Sicília, assim como a Península Ibérica (menos o norte), fazia parte da Europa muçulmana.
O 8º DP de Sorocaba registrou 3.274 casos de furtos e roubos 2016. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
O povo indígena guarani se espalha por cinco países da América do Sul —Brasil, Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. No total, são mais de 280 mil pessoas, cerca de 85 mil delas no Brasil, segundo o Mapa Guarani Continental, de 2016. A população se concentra principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país 2016. Atualizado em 25/02/2025 04:39:26 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (3): Carijós/Guaranis, Guaranis, Habitantes
Aeroporto recebeu, desde janeiro, 16.167 aeronaves o que representa uma média de 179 voos diários 30 de março de 2013, sábado. Atualizado em 28/10/2025 09:38:23 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Aviação, Vila Angélica
Aumento de 13% no número de adolescentes grávidas em Sorocaba 2 de janeiro de 2013, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Mortes Causadas pelo Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil 2013. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): Álcool, Drogas* ![]()
Prefeitura gasta R$ 5,1 milhões por ano com aluguéis de imóveis. Rosimeire Silva, Jornal Cruzeiro do Sul 22 de Setembro de 2012, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Prefeitura de Sorocaba ![]()
A História do mundo em 2 horas 2010. Atualizado em 30/04/2025 19:58:42 Relacionamentos • Cidades (2): China/CHI, Roma/ITA • Pessoas (2) Constantino I (272-337), Cristóvão de Colombo (1451-1506) • Temas (12): Cavalos, Cristãos, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Dinheiro$, Geografia e Mapas, Habitantes, Incas, Léguas, Maias, Marinha, Mulas ![]()
Atualizado em 31/10/2025 22:50:00 A renda média per capita em Sorocaba variava de R$ 89,66 até R$ 1.107,00
Atualizado em 31/10/2025 22:49:54 ADHEMAR DE BARROS (1901 – 1969): A ORIGEM DO “ROUBA, MAS FAZ” Luiza Cristina Villaméa Cotta
• 1°. O Cruzeiro. Rio de Janeiro • 2°. Eleição presidencial
Sorocaba teve 69 homicídios dolosos, conforme dados da Polícia Civil 2008. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Assassinatos
Consumo de Água em Sorocaba: 33.936.315 litros 2005. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Cola de sapateiro 2005. Atualizado em 25/02/2025 04:47:15 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (2): Drogas*, Maconha
Nos 20 primeiros dias de junho foram furtados 84 veículos na cidade. 40 haviam sido recuperados. A maior incidência dos furtos foi nos bairros Campolim, Vergueiro e Vila Jardini 20 de junho de 2003, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (5): Automóveis, Curiosidades, Parque Campolim, Vila Jardini, Jardim Vergueiro
Atualizado em 31/10/2025 22:49:53 AIDS no Brasil
A prevalência do HIV entre usuários de drogas injetáveis (UDI) foi de 41,5% 2001. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (3): AIDS, Drogas*, Medicina e médicos
Consumo de Água em Sorocaba: 31.341.049 litros 2001. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Movimento no PS Regional cai 60% 5 de Setembro de 2000, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Medicina e médicos
Atualizado em 28/10/2025 09:38:23 Índios chegaram há 40 mil anos. bbc.com
Existem registros de casos da AIDS em todas as unidades federadas do Brasil, e dos mais de 170.000 casos notificados pelo sistema de informação do Ministério da Saúde 1999. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): AIDS, Medicina e médicos
O uso de preservativo na primeira relação sexual foi de 48% 1999. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): Medicina e médicos, Pela primeira vez
Estudos sobre a estimativa do número de infectados no Brasil, apontaram uma prevalência entre 338 mil e 448 mil portadores do vírus no grupo etário de 15 a 49 anos 1996. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): AIDS, Medicina e médicos
40% dos jovens de Sorocaba bebem, VALMIR DENARDIN, DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOROCABA 5 de janeiro de 1995, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:21:39 Relacionamentos • Cidades (5): Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Mara Sílvia Gazzi • Temas (4): AIDS, Álcool, Drogas*, Medicina e médicos
99,5% da população recebia água tratada 1995. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Atualizado em 28/10/2025 05:42:46 Relatório da Associação Brasileira de Odontologia aponta o Brasil como campeão mundial de cárie Temas (1): Odontologia
Estudo indica que brasileiras fazem 1,4 milhão de abortos por ano 30 de março de 1994, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Temas (1): Medicina e médicos
48% do total populacional da Região Administrativa de Sorocaba estava concentrada na Região de Governo de Sorocaba 1991. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Temas (1): Habitantes
A pergunta foi alterada para "raça ou cor", e incluiu uma nova categoria: indígena 1991. Atualizado em 25/02/2025 04:42:59 Relacionamentos • Temas (1): Habitantes
Empregos ocupados em Sorocaba: 83.571, sendo 38.470 nas indústrias, 12.524 no comércio, 25.354 em serviços e 7.223 outros 1991. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP
Atualizado em 28/10/2025 05:42:39 A renda média per capita em Sorocaba variava de R$ 93,00 até R$ 692,00 Cidades (1): Sorocaba/SP Temas (2): Dinheiro$, Salário mínimo
Atualizado em 28/10/2025 09:38:21 Hitler: propaganda da W/Brasil para a Folha de S. Paulo (1987)
• 1°. Programa Pânico, Jovem Pan News - Madeleine Lacsko
O uso de preservativo na primeira relação sexual foi de 4% 1986. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (3): AIDS, Pela primeira vez, Medicina e médicos
Pacientes que contraíram o HIV por transfusão sangüínea, representavam 27% 1984. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Temas (2): AIDS, Medicina e médicos
Dentro da CTS 7,0% das notificações foram atribuídas ao uso de drogas injetáveis, eqüivalendo a 1,0% do total registrado. 1984. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (2): AIDS, Drogas* Sobre o Brasilbook.com.br |