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Havia indígenas transitando 400. Atualizado em 28/10/2025 10:26:24 Relacionamentos • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Cubatão/SP, Ibiúna/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo • Temas (40): Apoteroby (Pirajibú), Assunguy, Avenida Ipanema, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Boulevard Braguinha, Caminho de São Roque-Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Fundo, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Caputera, Carijós/Guaranis, Estrada da “Cabeça da Anta”, Estrada do Ipatinga, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianase de Piratininga, Inhayba, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Lagoa Dourada, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Papagaios (vutu), Praça Fernando Prestes, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos Meninos, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Tibagi, Rodovia Raposo Tavares, Sabarabuçu, Trilha dos Tupiniquins, Vila Barcelona, Vila Santana / Além Linha, Villeta, “George Oetterer”, Vulcões, Vutucavarú ![]()
• Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940 8 de setembro de 1940, domingo
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães 1935. Atualizado em 28/10/2025 13:01:19 Relacionamentos • Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (29) 1° marquês de Pombal (1699-1782), André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (61 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (66 anos) • Temas (26): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas ![]() • 1. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648 Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá". Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar. Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127]
Atualizado em 28/10/2025 05:12:10 RAZIA - celsoprado-razias.blogspot.com Cidades (7): Alambari/SP, Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Guareí/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP Pessoas (6): Antônio Pires de Campos, Estanislau de Campos, Francisco de Sousa, José de Campos Bicudo, Paulino Aires de Aguirre, Salvador Jorge Velho Temas (11): Apiassava das canoas, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Jesuítas, Paranaitú, Rio do Peixe, Rio Paranapanema, São Filipe, Tordesilhas ![]() Data: 1719 Créditos: objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart513777.htm(mapa
• 1°. O entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região • 2°. Guareí Em 1713 o célebre bandeirante e rico sesmeiro, Antonio Pires dos Campos concedeu uma de suas sesmaria, em Guareí, à Ordem dos Jesuítas no Brasil, cujo Reitor era o seu parente, Padre Tenente Estanislau de Campos. Não há documentos conhecidos que possam atestar o repasse dessa sesmaria aos padres inacianos. Mais comumente aceito, e aí se inicia a história, no mesmo ano de 1713, quando o "Padre Estanislau convenceu seu irmão José de Campos [Bicudo], morador na Vila de Nossa Senhora da Candelária de Itu a doar uns terrenos situados junto ao Rio Guayary (Guarehy), nas terras do município que hoje tem o mesmo nome.", também sem documentações conhecidas, mas a propriedade, efetivamente jesuítica, situava-se entre as margens direitas do Guareí e do Paranapanema até o Morro do Ubatuabaré (Avaré), de onde para o norte às encostas do Morro do Hybyticatú. —A origem e significado de Guayary, de cujo aportuguesamento fonêmico a corruptela Guarey, atual Guareí, parece incerta: -O guareiense entende Guareí oriundo do tupi "Guara-y", ou seja, "Rio do Guará" (lobo brasileiro). Certa ou errada, é a versão oficial em Guareí;-Theodoro Sampaio aponta o original, também tupi, "Guari-y", como o "Rio dos Macacos" (Prefeitura Municipal de Guarey, http://www.guarei.sp.gov.br).— —O autores SatoPrado entendem "Guayr"y", do tupi, com fonema Guajará-y, onde "Guajara = homens pintados e Y = rio", "assim, rio dos homens pintados – ou que se pintam".—Se nenhum documento primário de concessão de sesmaria a José de Campos Bicudo em Guareí, anterior a 1713, dez anos depois o mesmo José de Campos Bicudo obteve outras duas sesmarias na região do Guareí: —1º) "José e Campos Bicudo, Villa de Itú. Tres léguas de terra de comprido e uma de largo nos campos que se acham juntos a um rio chamado Guajaré ... (L. 1 fls 32-v)"; 2º) "José de Campos Bicudo, morador em Itú. Tres leguas de terra de comprido e uma de largo começando a sua demarcação algumas braças abaixo da passagem do rio Guajary ... (Repertório das Sesmarias, L. 16 fls. 18)".— Os padres em Guareí construíram um casarão para o abrigo dos padres e os cuidados administrativos, um templo religioso, cemitério e casas para os seus empregados e agregados, além das instalações para escravos e indígenas, como características de bairro rural que ali se desenvolveria, nas proximidades do rio ou ribeirão Guareí. À fazenda deu-se o nome de São Miguel, cuja sede de igual nome, posteriormente conhecida por Capela Velha. (...) A despeito da proibição, os jesuítas estiveram às margens do Rio Tietê, com pelo menos um arranchamento de mineradores, entre os anos de 1713 a 1719, quando cessada a exploração, então deficitária, coincidindo com os repasses de novas sesmarias à Ordem dos Inacianos, na região de Botucatu. • 3°. Primeira assinalação jesuítica na região Botucatu/Guareí
*Mapa do século XVII: “Rio de Janeiro e São Paulo” 1700. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (15): Atibaia/SP, Cabo Frio/RJ, Campos dos Goytacazes/RJ, Cotia/Vargem Grande/SP, Curitiba/PR, Mogi das Cruzes/SP, Paraty/RJ, Piracicaba/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Botucatu/SP, Jundiaí/SP • Temas (17): Apiassava das canoas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Jaguari, Rio Mogy, Rio Paranapanema, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba, Caminho do Mar, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminhos até São Vicente, Serra de Ibotucatu, Caminho até Mogi, Rio Cotia ![]()
Atualizado em 28/10/2025 05:12:11 Carta do capitão-mor de Sorocaba ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, solicitando que emitisse portaria concedendo isenções àqueles que participassem da abertura de caminho para a Praça de Iguatemi e que convocasse um índio de grande importância para a empresa Cidades (3): Botucatu/SP, Itapeva/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): José de Almeida Leme, Luís António de Sousa Botelho Mourão Temas (4): Estradas antigas, Rio Anhemby / Tietê, Yguatemi, Curiosidades ![]() Data: 1771 Créditos: Biblioteca Digital Luso-Brasileira21/11/1771
Atualizado em 28/10/2025 05:12:11 Aberto caminho de terra para o Iguatemi, desde Sorocaba até o Rio Grande Cidades (3): Botucatu/SP, Rio Grande/RS, Sorocaba/SP Pessoas (2): 2º Marquês do Lavradio, José de Almeida Leme Temas (2): Estradas antigas, Yguatemi ![]() Data: 1771 Créditos: Documentos Interessantes(!) (mapa)
Atualizado em 28/10/2025 05:12:11 Antonio Bicudo ganha destaque / início da colonização das Minas de Pitangui Cidades (6): Botucatu/SP, Guareí/SP, Ivaiporã/PR, Pitangui/MG, Sorocaba/SP, Botucatu/SP Pessoas (4): Antônio Bicudo, Felipe de Campos Banderborg, Francisco de Saavedra, Maria Bicuda Temas (7): Guaranis, Pela primeira vez, Pitanguy, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Serra de Ibotucatu ![]() Data: 1620 Créditos: Página 288
Atualizado em 28/10/2025 05:12:11 Maniçoba, porta do Paraguai, Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Correio Paulistano, 08.09.1940 Cidades (8): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itu/SP, Laguna/SC, Paranapanema/SP, Salto de Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (9): Afonso d´Escragnolle Taunay, Leonardo Nunes, Luís Castanho de Almeida, Manuel da Nóbrega, Quirino Caxa, Ruy Diaz de Guzman, Serafim Soares Leite, Simão de Vasconcelos, Ulrico Schmidl Temas (20): Apiassava das canoas, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaranis, Guayrá, Léguas, Maniçoba, Rio Anhemby / Tietê, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Sorocaba, Serra de Paranapiacaba, Tordesilhas, Abarê, Nheengatu, Caminho do Paraguay, Serra de Ibotucatu, Rio Paranapanema, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Cristãos ![]() Data: 1940 Créditos: Página 13
• 1°. Havia indígenas transitando Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 2°. Chegada a São Vivente* • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 4°. “Fundada pelos jesuítas provavelmente em 18 de julho de 1554, a aldeia de Bohi, hoje Estância Turística de Embu das Artes” Eis porque, antes de 25 de janeiro de 1554 e depois de 30 de agosto de 1553, Manuel da Nóbrega, após o novo ajuntamento de nativos de Piratininga deixando aí dois irmãos para catequese até a chegada - digamos oficial - de Anchieta, partiu com o irmão Antonio Rodrigues, quatro meninos e alguns nativos para a aldeia de Maniçoba, onde os precedera o irmão Pero Correia. Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. Os autores são concordes em colocar Maniçoba, que Simão de Vasconcelos chamada Japiassú, nas cercanias da atual cidade de Itú. Servem-se para isso, de várias fontes, até mesmo do relato de um viajante da poca, Ulrico Schmidel, e da cartografia antiga, porém, a base da argumentação ficam sendo as cartas jesuíticas, que determinavam para Maniçoba 35 léguas e até 50 contando de São Vicente, sertão adentro, e porto de embarque. Ora, para ir ao interior, o primeiro rio que se podia utilizar adiante de Piratininga era o Tietê, abaixo do Salto de Itú. "A fama deste grão zelo de Nóbrea, diz Simão de Vasconcelos, muito conhecido pelos sertões do Paraguai (nos quais era chamado Barcaelué, que vale o mesmo que homem santo) se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele, para serem doutrinadores na aldeia já dita, que ficava mais perto; pois não foram tão ditosos que tivessem efeitos os desejos que o padre tivera de ir às suas terras, donde fora chamado por eles tantas vezes". "Os nativos Tupis - continua Serafim Leite - que tinham com eles contas antigas a ajustar, ou porque fossem prevenidos pelos Portugueses para cortar o passo a tais adventícios, saíram-lhes ao caminho, e destroçaram-nos, sem lhes valerem os Padres. Outros nativos vieram depois, com três espanhóis, que foram igualmente mortos, exceto um destes, que pode fugir e acolher-se á proteção dos Jesuítas".Ainda em julho de 1554 estacam em Maniçoba "dois padres e irmãos e irmão Gregório Serrão com escola de gramática". Este irmão Gregório andava doente e não era fácil arranjar-lhe a galinha para o caldo. Com a mudança, que logo se seguiu, dos padres e catecúmenos para São Paulo do Campo, sarou o doente e Maniçoba perdeu até o nome.O nome aparece ainda que desfigurado, no mapa atribuído a Rui Diaz de Gusman, autor da célebre "Argentina", e o qual, segundo Paul Groussac, é de 1606 a 1608. Lá está, à margem esquerda do Anhembi o "puerto de Mandiçoba", pode ver-se essa velha carta sul-americana no volume IX dos "Anales de lla Biblioteca" de Buenos Aires (1914). Foi em 1894 encontrada por Zeballos no Arquivo de las Índias em Sevilha, quando estudava a questão das Missões, completada a sua publicação em 1903, por Felix Outes, quanto à região do Atlântico.São estas as informações que nos envia Sergio Buarque de Holanda, na identificação de Maniçoba, é importantíssima na confirmação dos pontos de vista de outros historiadores paulistas desde Gentil de Moura e Teodoro Sampaio até Afonso de Taunay e Serafim Leite.Gostamos, porém, de sua hipótese, que fez descer um pouco mais a aldeia, entre as atuais cidades de Itú e Porto Feliz. Vê-se, por aí, ainda, uma vez a persistência da tradição nativa nos costumes dos bandeirantes, os primeiros dos quais eram meio guaranis de sangue e de língua. Pois o porto de Araritaguabam, donde partiram as monções e que o pincel de Almeida Junior celebrizou, dista máximo cinco léguas do "puerto de Maniçoba", "Por onde se vai aos Carijós". Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor". • 5°. “Historia de la fundación del Colegio del Rio de Enero”, Quirino Caxa (1538-1599) Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 6°. A região limítrofe das colonias portuguesas vicentinas era então chamada Guayrá, do nome de um famoso cacique, e correspondia a este vasto território ocidental do nosso Estado do Paraná, a que servem de limites o Paranapanema, o Paraná e o Iguassú Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor". • 7°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra. • 8°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre • 9°. Inventário e Testamento de Cristóvão Diniz, consultado em rojetocompartilhar.org Que raízes profundas na terra e no homem americano tema nossa História! Morador de Sorocaba, o autor destas linhas vê todos os dias o rio do mesmo nome a correr para o oeste, como ao cair da tarde pode sonhar com as regiões imensas de campos e matas que se estendem além do Ipanema, rumo do Guairá antigo. Nascido à margem de um afluente do Paranapanema, contemplando ao norte a serra de Botucatu e palmilhando em crença aquele mesmo caminho selvagem, pre-colonial, o chamado "peabiru" que ligava o Guairá a São Paulo, passando por Sorocaba, e o que é mais, trazendo no sangue o atavismo de tataravó uruguaia e mestiça, julga o autor deste artigo, se não de todo compreender, ao menos sentir estas coisas tão belas no fundo de sua alma, o tanto para ousar transmitir ao papel essas queridas impressões. Se pecado for, é pecado de muito amor".
Atualizado em 28/10/2025 05:12:12 Plano hidrográfico das bacias dos rios Paraná e Paraguai, abrangendo as regiões de São Paulo e Mato Grosso Cidades (8): Itu/SP, Jundiaí/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Paranapanema/SP, Cuiabá/MT, Botucatu/SP Pessoas (1): Salvador Jorge Velho Temas (10): Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Rio Capitininga, Serra de Ibotucatu, Portos, Caminho Sorocaba-Paranapanema ![]() Data: 1700 Créditos: bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/15501Cartas Sertanistas (mapa
por um jesuíta do Paraguai 1 de janeiro de 1747, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:12 Relacionamentos • Cidades (8): Cananéia/SP, Itanhaém/SP, Itapecirica da Serra/SP, Itararé/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Botucatu/SP, Paranaguá/PR • Pessoas (3) Simão Bueno da Silva, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (20): Aldeia de Tabaobi, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Maria Leme da Silva, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Paranapanema, Gualachos/Guañanas, Abayandava, Rio Capitininga, Caminho do Peabiru, Serra de Ibotucatu, Ouro, Aldeia de Tabaobi, Cemitérios, Rio Pardo, Rio Capitininga, Peabiru: Iguape ![]()
“Razias”, Celso E Junko Sato Prado 2020. Atualizado em 24/10/2025 02:59:01 Relacionamentos • Cidades (10): Avaré/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Londrina/PR, Ourinhos/SP, Peabiru/PR, Ponta Grossa/PR, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Aleixo Garcia (f.1526), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Pero Lobo, Salvador Jorge Velho (1643-1705), Sebastião Caboto (1476-1557), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (27): Abarê, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminho velho, Caminhos até Cuiabá, Caminhos até São Vicente, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Incas, Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Nheengatu, Paranaitú, Peru, Pontes, Rio Anhemby / Tietê, Rio Capitininga, Rio Guarei, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Pardo, São Filipe, Serra de Ibotucatu, Vikings ![]() • 1. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609 Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609: - "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"." Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa. Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino. Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu: "A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná. Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
• 2. O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla 1978 As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo Rio Paraná, e então, por terra, se fazia este o melhor e confiável caminho até às proximidades do Iguaçu, onde o encontro com a "estrada catarinense". Ambas as vias se uniam em Iguaçu [PR] para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco [Bolívia], o coração do Império Inca na época da conquista ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador.
• 3. “O Segredo dos Incas”. Valla 1978 Outro caminho Peabiru originava-se em São Vicente, litoral de paulista, para perfazer trecho aproximado de 200 léguas apenas em território brasileiro, ou seja, mil trezentos e vinte quilômetros, largueza de oito palmos (1,76 metros), coberto de gramíneas especiais que impediam crescimento de árvores, arbustos e ervas daninhas. O curso, a partir de São Vicente, subia a serra para chegar no Planalto Piratininga e seguir aditante, passando pelos atuais municípios de São Paulo e Sorocaba, até o pé da serra em Botucatu, de onde: - "(...) se dirigia ao vilarejo que tem ainda o malsoante nome de Avaré - (Abaré, o desagradável sobrenome do padre Zumé), a duzentos e setenta quilômetros, aproximadamente, ao nordeste. De lá ele obliquava em direção ao oeste, depois ao sudoeste, passava pelas atuais cidades de Ourinhos, onde transpunha o Paranapané (hoje Paranapanema), de Cambaré (Cambará) e (Cornélio) Procópio, atravessava o rio Tibagi, atingia Londrina, depois, por Apucarana, após ter transposto o Huybay (mais corretamente Ivaí), burgo que se chama ainda hoje Peabiru. Descia em seguida em direção sul-sudoeste até a embocadura do Iguaçú. Ou seja, por alto, um percurso de mil quilômetros (...)" (Valla, O Segredo dos Incas), 1978: 90). (...) Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino. Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu: "A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná. Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
Oficio de Morgado de Mateus ao conde da Cunha 4 de junho de 1767, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Botucatu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (2) 1° Conde da Cunha (67 anos), Luís António de Sousa Botelho Mourão (45 anos) • Temas (11): Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Encarnação, Estradas antigas, Jesuítas, Rio Ivinhema, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Santo Ignácio Mini, São Miguel das Missões
Atualizado em 28/10/2025 05:24:03 A Estrada do Peabiru, celsoprado-razias.blogspot.com Cidades (8): Avaré/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Ponta Grossa/PR, São Miguel Arcanjo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Temas (6): Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Estradas antigas, Peru, Rio Iguassú, Serra de Ibotucatu ![]() Data: 2020 Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato PradoPeabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
Atualizado em 28/10/2025 05:24:04 Mapa adaptado por Reinhard Maack Cidades (8): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (3): João Ramalho, Reinhard Maack, Ulrico Schmidl Temas (9): Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Reino Villa, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Paranapanema, Schebetueba ![]() Data: 2002 Créditos: Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959
Atualizado em 28/10/2025 05:24:04 O Segredo dos Incas, 1978. Jean-Claude Valla Cidades (7): Ourinhos/SP, Sorocaba/SP, Avaré/SP, São Vicente/SP, São Paulo/SP, Botucatu/SP, Londrina/PR Pessoas (1): Apóstolo Tomé Judas Dídimo Temas (12): Caminho do Peabiru, São Filipe, Caminhos até São Vicente, Serra de Ibotucatu, Estradas antigas, Léguas, Abarê, Nheengatu, Rio Tibagi, Rio Huybay, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Iguassú ![]() Data: 2020 Créditos: “Razias”, Celso E Junko Sato PradoPeabiru-s: São Vicente, Santa Catarina e o ramal Ponta Grossa a Sorocaba, e a esta ligação o acesso a partir de Cananéia Imagem, a grosso modo, pelas descrições de Valla
• 1°. “Razias”, Celso E Junko Sato Prado 2020 As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo Rio Paraná, e então, por terra, se fazia este o melhor e confiável caminho até às proximidades do Iguaçu, onde o encontro com a "estrada catarinense". Ambas as vias se uniam em Iguaçu [PR] para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco [Bolívia], o coração do Império Inca na época da conquista ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador. ver mais
• 1°. “fomos dar com os índios às suas aldeias, que estavam 4 ou 5 léguas dali, e indo achamos uns índios que andavam com grande pressa fazendo o caminho por aonde havíamos de passar, e ficaram muito tristes porque não tinham acabado”
Atualizado em 28/10/2025 05:24:04 “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP* Cidades (7): Botucatu/SP, Cubatão/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP Pessoas (10): Afonso d´Escragnolle Taunay, Alfredo Ellis Júnior, Antônio de Añasco Melgarejo, Antonio Rodrigues "Sevilhano", Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Frei Vicente do Salvador, Hernâni Donato, José de Anchieta, Luís António de Sousa Botelho Mourão, Manuel da Nóbrega Temas (14): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Gentios, Guerra de Extermínio, Léguas, Maniçoba, Morpion, Peru, Portos, Rio Paranapanema, Tupiniquim ![]() Data: 1971 Créditos: Página 10
• 1°. São Tomé e o Caminho do Peabiru O nativo vinha e ia, despreocupado de roteiros. Seguia a direção apenas geral e remota, dos rios e dos montes, “caminhos quase sem caminhos; incertos e tênues caminhos, em parte marcados no solo... em parte nos galhos das árvores”. Isto, em toda a costa dos descobrimentos portugueses. Em São Vicente, a exceção. Vestida de mistério, galgando a serra do mar, oferecia-se ao europeu estrada definida, antiga, visivelmente transitada. Oito palmos de largura, mergulhando nas distâncias interiores. Os que naqueles primeiros dias de Brasil viram o trecho de serra acima, reconhecendo que pouco perdia para as vias de Portugal, quiseram saber: “Que é isto? Quem realizou este trabalho?” “Peabiru!”, respondeu o nativo. • 2°. Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” Nos dois primeiros séculos de Brasil, a crença em uma anterior estada física de São Tomé, estava acima de dúvidas. Fizera um intervalo em suas tarefas na Índia para vir falar de Cristo aos nossos nativos. Na crônica daqueles anos não há voz discordante. Em 1515, a "Nova Gazeta da Terra do Brasil", refere-se a "lembrança que os nativos tinham de São Tomé, cujas pegadas quiseram mostrar aos portugueses". [Página 5] • 3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” • 4°. Carta de Manoel da Nóbrega Manoel da Nóbrega, contra quem não cabe o rótulo de fantasioso, noticiou em carta de 1549: "Dizem eles que São Tomé, a quem eles chamam Zamé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus antepassados, e que suas pisadas estão assinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver por mais certeza da verdade, e vi com meus próprios olhos quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais cobre o rio quando enche; dizem também que, quando deixou estas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali, se lhe abrira o rio e passara por meio dele à outra parte, sem se molhar, e dali fôra para a Índia." [p. 6] • 5°. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” A este ponto, Tomé de Sousa não hesitou. Nada de arriscar-se. Preferiu indispor-se com os jesuítas a deixar vulnerável os domínios do seu rei. Ao qual escreveu a 1 de junho de 1553: “Achei que os de São Vicente se comunicavam muito com os castelhanos e tanto que na Alfandega rendeu este ano passado cem cruzados de direitos de coisas que os castelhanos trazem a vender. E por ser esta gente que parece que por castelhanos não se pode V.A. desapegar deles em nenhuma parte, ordenei com grandes penas que este caminho se evitasse, até o fazer saber a V.A. e por nisto grandes guardas e foi a causa por folguei de fazer as povoações que tanto dito no campo de São Vicente de maneira que me parece que o caminho estará vedado (...)” [Página 12] • 6°. Peabiru É seu Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda: "... a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..." [“Peabiru”, 10.1971. Hernâni Donato do IHGSP. Página 12] • 7°. “O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada A proibição foi travo amargo para Nóbrega. O Paraguai era seu objetivo. Acreditava-se em terras portuguesas. E lá estava o núcleo maior de nativos, a junção de grandes rios, a abertura para o coração do continente. É seu amigo Tomé de Souza que o impede de partir. A 15 de junho de 1553, relata ao padre Luís Gonçalves da Câmara porque não seguira ainda: "...a principal causa de todas para atrapalhar foi fechar o caminho por causa de os castelhanos, que estão a pouco mais de 100 léguas desta capitania. E tem-se por certo haver muita prata nessa terra, e tanto que dizem haver serras delas, e muita notícia de ouro, cujo serro está neste caminho..." [Página 11] • 8°. “E é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão” Nos fins de 1553, o mesmo Nóbrega que tanto insistia em jornadear o caminho e tanto lamentaria o seu fechamento, enviou padres e irmãos que se juntassem aos nativos e erguessem o colégio que logo seria povoação. [Página 12] • 9°. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão Teria sido também para mantê-lo (o Caminho do Peabiru), além da ameaça do tupiniquim que de amigo se tornara inimigo, que em 1560, abriu-se o áspero caminho do Cubatão, ligando São Paulo ao lagamar vicentino. É bem pode ter ocorrido que, para seguir à risca a ordenança, deixou-se parecer a fundação de Maniçoba (proximidade da atual cidade de Itu), o primeiro aldeamento no sul do Brasil). Houve longo silêncio sobre o Peabiru. "Perdeu-se de tal modo a tradição desse caminho - lamenta-se Batista Pereira em sua carta a Paulo Duarte - que, apesar de saber quanto Santo André lhe estava à orla, a localização da vila à borda do campo era até há pouco um problema". • 10°. Partida da expedição de Bras Cubas* De poucas violações se tem notícias. Assis de Moura revela algumas. De São Paulo tocou-se para o sertão gente como "Diogo Nunes, na sua viagem ao Paraguai e ao Peru; o nativo Miguel, cristão convertido de São Vicente, que regressava do Paraguai à sua redução; Bras Cubas e Luís Martins que, em 1562, se internaram pelo país em distância de 300 léguas". Estes já não seguiam caminho chamado Peabiru mas, dizia-se, de São Tomé. • 11°. Guerra A proibição foi cumprida. Para nativos, plebeus e nobres, portugueses e castelhanos. Mesmo gente como João de Salazar, Melgarejo e filhos de Luís Góis, querendo ir ao Paraguai e não vendo outro roteiro senão aqueles vedado, não obtiveram a necessária licença. E uma vez conhecida a sua intenção, passaram a ser vigiados. Os tupis eram ótimos para o serviço de observação. Tão ciosos, que da vigilância passaram à perseguição. Lá se foram os fidalgos espanhóis, às escondidas, até encontrar o rio, onde lhes foi possível embarcar. Anos mais tarde, um grupo de gente paraguaia aproximou-se de São Paulo. A indiada tupi, afeita ao controle do caminho, caiu-lhe em cima e todos teriam morrido, não fosse a decidida intervenção dos jesuítas. Mesmo para os soldados ludos estava vetado o Peabiru. Em 1584, para a guerra contra os carijós, as forças velejaram pelo litoral, alongando o caminho, a fim de não romper a proibição. • 12°. “os oficiais ordenaram que sejam feitos serviços de manutenção do caminho do Ipiranga, que é no rumo do caminho do mar” • 13°. Hernando Arias estimula a ida de soldados de Villa Rica pelo mesmo caminho de São Paulo para estabelecer contatos Do outro lado, do rio Paraná não houve proibição e sim desejo de retomar contato, chegar por terra ao Atlântico sem as dificuldades e as latitudes do Prata. Em novembro de 1603, quatro soldados de Vila Rica do Espírito Santo romperam em São Paulo. Viagem tranquila, calçada nos antigos roteiros e um século atrás. Causaram assombro. Tal como vieram os quatro, poderiam vir quatrocentos, caravanas de mercadores ou magotes de assaltantes. Mas também os de São Paulo poderiam surpreender os de lá. Havia lembranças e crônicas do caminho das selvas - da "estrada nacional dos nativos". São Paulo festejou os quatro exploradores. Promessas foram feitas. Pensar-se-ia no reatamento de relações, iriam os daqui e receberiam bem os que aparecessem. No fim da visita, o pretexto de cordialidade e despedidas, doze (outros documentos dizem quinze) paulistanos acompanharam os visitantes. Teriam levado a missão secreta de "conhecer e levantar novamente o roteiro do Peabiru". A partir daí, o caminho retomou por algum tempo a sua importância. Em muitos pontos, o longo traçado já não seria mais que referências, sinais, memórias. Tinham-se acabado a imponência e os cuidados viários que lhe haviam imprimido seus construtores. • 14°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Em 1628, quando Raposo Tavares levou ao Guairá uma das maiores e principais bandeiras saídas de Piratininga, seguiu o roteiro que Alfredo Ellis Júnior retraçou assim: "Saindo de São Paulo, foi pela crista planaltina bordejante da Serra do Mar. Pinheiros, Apotribu, Quitaúna, Maruí, etc., foram deixados para trás, como marcos de uma caminhada em direção de Guairá. Por fim, eis Araçoiaba..."
“O Segredo dos Incas”. Valla 1960. Atualizado em 25/02/2025 04:40:06 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Luís Castanho de Almeida (56 anos) • Temas (9): Caminho Sorocaba-Paranapanema, Paranaitú, Canôas, Rio Paranapanema, Estradas antigas, Rio Pardo, Caminho do Peabiru, Missões/Reduções jesuíticas, Caminhos até São Vicente
Atualizado em 28/10/2025 05:20:27 Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777 Cidades (8): Araçariguama/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (2): Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca, Simão Bueno da Silva Temas (31): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho Itú-Sorocaba, Cavalos, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Eupabay / Etapufick, Gentios, Geografia e Mapas, Loreto, Metalurgia e siderurgia, Ouro, Rio Anhemby / Tietê, Rio do Turvo, Rio Itanguá, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pinheiros, Rio Pirapo, Rio São Francisco, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Santa Catarina, Serra de Ibotucatu, Vale do Anhangabaú, Ybitirembá ![]() Data: 1836 Créditos: bdlb.bn.gov.br/ acervo/ handle/ 20.500.12156.3/432531Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777.(.288.(rio sorocaba(.276.(.282.(.282.
• 1°. Carta ao governador Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, tratando da expedição de conquista de um quilombo, comandada por Simão Bueno da Silva e Inácio Cabral da Cunha, e sugerindo a captura de 30 bororos em Goiás, para ajudar no serviço. • 2°. rio sarapui
Atualizado em 28/10/2025 05:20:27 Caminho Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP Temas (2): Estradas antigas, Rio Paranapanema ![]() Data: 1885 Créditos: Página 226 e 227
Atualizado em 28/10/2025 05:20:26 Estrada Cidades (8): Botucatu/SP, Colônia do Sacramento/URU, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Ouro Preto/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS Pessoas (3): Bartolomeu Pais de Abreu, Gabriel Antunes Maciel, João V, O Magnânimo Temas (9): “o Rio Grande”, Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Cavalos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Rio Paraguay, Rio Parnaíba ![]() Data: 1953 Créditos: Pedro Taques de Almeida Paes LemePágina 14
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969 Antes mesmo dessa desistência, Bartolomeu Paes de Abreu se interessou pelo negócio e, a frente de outros sócios, representou (em 25 de maio de 1720) ao monarca lusitano, propondo a abertura do caminho que, partindo da povoação mais afastada de São Paulo, então Sorocaba, dentro de um ano atingiria as minas de Cuiabá. O trabalho seria executado sob sua inteira responsabilidade financeira. Em trocapediu concessão, com exclusividade para êle e seus sócios abastecerem de gado os mineiros e adventícios às minas durante 9 anos, condicionando ainda aos itens seguintes: que, ao começar as obras, fossem vedadas passagens de gado para as minas de Cuiabá, salvo para êle ou a quem transferisse êsse direito; "que nenhuma pessoa poderá passar gados vacuns do Rio Paraguay para dentro e do Rio Botetey e suas cabeceiras athé o Rio Parnehiba,que desagua no Rio Grande"; que o gado que ultrapassasse essas demarcações, bem como "cavalos", escravos e todo o gênero de fazenda que for indo no transporte do dito gado, e se procederá em tudo a sequestro como fisco Real; ametade p." a Coroa, e outra ametade p." ele enteressado Bartholomeu Pais de Abreu"; que, sob pagamento, lhe cedessem 20 índios das aldeias reais; que durante 9 anos lhe fôsse facultado exclusividade de bravio, das vacarias. A resposta, mesmo tendo em conta a distância entre a colônia e a metrópole, começou a tardar. E como o Conde de Assumar, governava de Ouro Prêto a capitania de S. Paulo, cujo território, além de Minas, compreendia Mato Grosso, Goiás e todo o Sul, Bartolomeu Paes expôs a Câmara o seu plano: através dos morros de Botucatu, sair pelos campos de Vacaria e daí buscar as minas cuiabanas. A Câmara concordou, não o fazendo, entretanto, o governador Rodrigo César de Menezes que, ao chegar, se abespinhou por não encontrar o sertanista que procurava, apesar dêste lhe ter deixado carta explicativa da ausência (25 de julho de 1721): iria "ver se poderia ser-lhe fácil fazer algum descobrimento para logo que o achar principiar abrir caminho" Sua [Páginas 79, 80, 81 e 82] ver mais
Atualizado em 28/10/2025 05:20:26 Guareí Cidades (4): Guareí/SP, Sorocaba/SP, Itu/SP, Botucatu/SP Pessoas (3): Estanislau de Campos, José de Campos Bicudo, Antônio Pires de Campos Temas (6): Jesuítas, Nossa Senhora da Candelária, Serra de Ibotucatu, Rio Paranapanema, Rio Guapeí, Rio Anhemby / Tietê
Atualizado em 28/10/2025 05:20:26 Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba Cidades (7): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Guareí/SP, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP Temas (12): Avenida Ipanema, Caminho de Curitiba, Caminho do Itanguá, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Ypanema, Estradas antigas, Jardim Itanguá / Manchester, Ouro, Rio Paranapanema, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Vila Santana / Além Linha
• 1°. “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, sexta-feira Não houve empreiteiro dessa estrada. No campo Campo Limpo não se fazia. Nas matas junto aos passos dos rios os fazendeiros e os peões vão fazendo picadas cada vez que passavam e o gado afirmava, pisoteando o chão da mesma. Nos rios, nadavam a gente e o gado ou paravam a construir canoas. O caminho começava no largo de São Bento saindo pela atual rua 13 de Maio até a Penha. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba. O caminho para as fazendas jesuíticas de Guareí e Botucatu, termo de Sorocaba, passava por Ipanema e Tatuí atual. Eram extensas sesmarias para criação de gado. No Paiol e em Tatuí estavam os peões dos Campos Bicudo, de Itú. Mais perto, rio Sorocaba abaixo, no começo dos 1700 apareceram como sesmeiros Antônio Antunes Maciel e Fernão de Almeida Leme, este de São Sebastião. Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama. ver mais
Atualizado em 28/10/2025 05:20:26 O entradismo exterminador de tribos indígenas no ano de 1706, chefiada por João Pereira de Souza, avançou pelos campos de Guareí e a região de Botucatu, praticamente dizimando os índios da região Cidades (3): Botucatu/SP, Guareí/SP, Sorocaba/SP Temas (1): Serra de Ibotucatu
Atualizado em 28/10/2025 05:20:25 Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Cidades (3): Botucatu/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP Pessoas (4): Antônio Raposo Tavares, Cap Antonio Pereira de Azevedo, Jaime Zuzarte Cortesão, Pedro Fernandes Temas (11): Caminho do Peabiru, Curiosidades, Estrada Geral, Estradas antigas, Guaranis, Peru, Pirapitinguí, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Ivinhema, Rio Tibagi ![]() Data: 2024 Créditos:
• 1°. “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães 1935 Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá". Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar. Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127] ver mais
Atualizado em 28/10/2025 05:20:25 Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias Cidades (6): Botucatu/SP, Mauá/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Tucumán/ARG Pessoas (10): Antônio de Oliveira, Antônio de Siqueira, Balthazar Fernandes, Diogo de Unhate, Francisco Luís Carneiro de Sousa, Gaspar Vaz Guedes, Lopo de Souza, Luís Carneiro de Sousa, Suzana Dias, Tomé de Lara de Almeida (Moraes) Temas (18): Caaguacu, Caaguacu, Caminho do Paraguay, Caminho velho, Canguera, Carmelitas, Cemitérios, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Léguas, Ouro, Paiol Velho, Paranaitú, Rio da Prata, Rio Goyaó, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Ytacurubitiba ![]() Data: 1620 Créditos: Página 288
• 1°. Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta) 1730 • 2°. “Razias”, Celso E Junko Sato Prado 2020 Atalho pela Serra Botucatu à Paranan-Itu (Salto Grande) no Paranapename Júlio Manoel Domingues, em sua obra A História de Porangaba (2008: 21), transcreve levantamento histórico sobre a primeira concessão sesmarial em Tatutí, publicado pelo advogado e historiador Laurindo Dias Minhoto, onde a primeira menção de um caminho para Botucatu - citado Intucatu, no ano de 1609: - "O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida em 10 de novembro de 1609, pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da Capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antônio Rodrigues e nela se lê: "seis léguas de terras no distrito da vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), na paragem denominada RIbeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirim até o Canguera, com largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tatuí-guassú e Canguary, três léguas para o caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguary abaixo pra a parte do Paranapanema, com condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem"." Os autores SatoPrado contestam a data de 10 de novembro de 1609 para o documento analisado por Dias Minhoto, sem prejuízos quanto as demais citações. Ora, o título nobiliárquico de Conde da Ilha do Príncipe somente foi criado pelo Rei D. Felipe IV da Espanha e III de Portugal e Algarves, por Carta Régia de 4 de fevereiro de 1640, a favor de Luís Carneiro de Sousa. Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino. Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu: "A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná. Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas. ver mais • 3°. O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakila Pesquisas. Por Rogério Alexandre Zanetti - jornalista e publcitário, midiamax.uol.com.br 15 de abril de 2024, segunda-feira
O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro 19 de agosto de 2020, quarta-feira. Atualizado em 06/10/2025 17:00:28 Relacionamentos • Cidades (26): Antonina/PR, Apiaí/SP, Apucarana/PR, Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Avaré/SP, Botucatu/SP, Capivari/SP, Castro/PR, Curitiba/PR, Fartura/SP, Florianópolis/SC, Ibiúna/SP, Iporanga/SP, Itapeva/SP, Lapa/PR, Paranaguá/PR, Piracicaba/SP, Piraju/SP, Ponta Grossa/PR, São Francisco do Sul/SC, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP • Pessoas (9) Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Diego de Sanabria, Estanislao Severo Zeballos (45 anos), José Maria da Silva Paranhos Jr (54 anos), Juan de Sanabria e Alonso de Hinojosa (1504-1549), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Stephen Grover Cleveland, Ulrico Schmidl (1510-1579), Willem Jansz Blaeu (1571-1638) • Temas (15): Assunguy, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Gualachos/Guañanas, Missões/Reduções jesuíticas, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Itapocú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim ![]()
Mapa “Sobre o Itinerário de Ulrich Schimidel”, de Reihnard Maack 1952. Atualizado em 23/10/2025 15:57:14 Relacionamentos • Cidades (10): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Itapeva/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) João Ramalho (1486-1580), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (20): Abangobi, Biesaie, Caminho até Cananéa, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminhos a Iguape, Curiosidades, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Reino Villa, Rio Anhemby / Tietê, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Schebetueba, Serra de Ibotucatu, Tupinambás, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda ![]()
Bando expedido aos pelo governador D. Luiz Antônio de Souza 21 de maio de 1772, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:17 Relacionamentos • Cidades (6): Sorocaba/SP, Botucatu/SP, Guareí/SP, Paranapanema/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cuiabá/MT • Pessoas (2) Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), José de Almeida Leme (1718-1780) • Temas (9): Ouro, Fazenda Ipanema, Casas de Fundição, Estradas antigas, Rio Paranapanema, Pólvora, Cavalos, Rio Pardo, Caminhos até Ypanema
Distância entre Sorocaba e Botucatu 17 de abril de 2024, quarta-feira. Atualizado em 02/09/2025 23:23:41 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Botucatu/SP • Temas (2): Estradas antigas, Léguas ![]()
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969. Atualizado em 25/10/2025 17:10:24 Relacionamentos • Cidades (8): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gabriel Antunes Maciel, João Ramalho (1486-1580), Luiz Pedroso de Barros (1709-1768), Manuel de Melo Godinho Manso, Manuel Godinho de Lara, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Rodrigo César de Meneses, Sebastião Fernandes do Rego • Temas (13): Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Estrada 25 de maio de 1720 Antes mesmo dessa desistência, Bartolomeu Paes de Abreu se interessou pelo negócio e, a frente de outros sócios, representou (em 25 de maio de 1720) ao monarca lusitano, propondo a abertura do caminho que, partindo da povoação mais afastada de São Paulo, então Sorocaba, dentro de um ano atingiria as minas de Cuiabá. O trabalho seria executado sob sua inteira responsabilidade financeira. Em trocapediu concessão, com exclusividade para êle e seus sócios abastecerem de gado os mineiros e adventícios às minas durante 9 anos, condicionando ainda aos itens seguintes: que, ao começar as obras, fossem vedadas passagens de gado para as minas de Cuiabá, salvo para êle ou a quem transferisse êsse direito; "que nenhuma pessoa poderá passar gados vacuns do Rio Paraguay para dentro e do Rio Botetey e suas cabeceiras athé o Rio Parnehiba,que desagua no Rio Grande"; que o gado que ultrapassasse essas demarcações, bem como "cavalos", escravos e todo o gênero de fazenda que for indo no transporte do dito gado, e se procederá em tudo a sequestro como fisco Real; ametade p." a Coroa, e outra ametade p." ele enteressado Bartholomeu Pais de Abreu"; que, sob pagamento, lhe cedessem 20 índios das aldeias reais; que durante 9 anos lhe fôsse facultado exclusividade de bravio, das vacarias. A resposta, mesmo tendo em conta a distância entre a colônia e a metrópole, começou a tardar. E como o Conde de Assumar, governava de Ouro Prêto a capitania de S. Paulo, cujo território, além de Minas, compreendia Mato Grosso, Goiás e todo o Sul, Bartolomeu Paes expôs a Câmara o seu plano: através dos morros de Botucatu, sair pelos campos de Vacaria e daí buscar as minas cuiabanas. A Câmara concordou, não o fazendo, entretanto, o governador Rodrigo César de Menezes que, ao chegar, se abespinhou por não encontrar o sertanista que procurava, apesar dêste lhe ter deixado carta explicativa da ausência (25 de julho de 1721): iria "ver se poderia ser-lhe fácil fazer algum descobrimento para logo que o achar principiar abrir caminho" Sua [Páginas 79, 80, 81 e 82]
“Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 25 de março de 1965, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19 Relacionamentos • Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guapiara/SP, Guareí/SP, Guareí/SP, Ibiúna/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP • Pessoas (15) Antônio Álvares Lanhas Peixoto, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Fernando de Almeida Leme, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Frei Frutuoso, Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648), Gaspar Colaço, João Antonio Cabral Camello, João Antunes Maciel (n.1674), João Martins Claro (1655-1725), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Miguel Sutil (1667-1755) • Temas (37): Apereatuba, Apoteroby (Pirajibú), Avecuia, “terra que cai”, Avenida Afonso Vergueiro, Bacaetava / Cahativa, Bairro de Aparecidinha, Beneditinos, Cachoeira Jequitaia, Cachoeiras, Caminho de Curitiba, Caminho do Itanguá, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Caminhos até Ypanema, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Catedral / Igreja Matriz, Cavalos, Cochipone, Córrego Supiriri, Escravizados, Estradas antigas, Fazenda dos Madureira, Itapeva (Serra de São Francisco), Jardim Itanguá / Manchester, Jurupará, Música, Nossa Senhora da Penha, Ouro, Represa de Itupararanga, Rio Pirajibú, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Rua da Penha, Rua Hermelino Matarazzo (Estrada de Ipanema), Serra de Paranapiacaba, Vila Santana / Além Linha, Vila Trujillo ![]() • 1. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba 1717 Não houve empreiteiro dessa estrada. No campo Campo Limpo não se fazia. Nas matas junto aos passos dos rios os fazendeiros e os peões vão fazendo picadas cada vez que passavam e o gado afirmava, pisoteando o chão da mesma. Nos rios, nadavam a gente e o gado ou paravam a construir canoas. O caminho começava no largo de São Bento saindo pela atual rua 13 de Maio até a Penha. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba. O caminho para as fazendas jesuíticas de Guareí e Botucatu, termo de Sorocaba, passava por Ipanema e Tatuí atual. Eram extensas sesmarias para criação de gado. No Paiol e em Tatuí estavam os peões dos Campos Bicudo, de Itú. Mais perto, rio Sorocaba abaixo, no começo dos 1700 apareceram como sesmeiros Antônio Antunes Maciel e Fernão de Almeida Leme, este de São Sebastião. Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.
O desafio épico de recriar o caminho de Peabiru é missão de Dakila Pesquisas. Por Rogério Alexandre Zanetti - jornalista e publcitário, midiamax.uol.com.br 15 de abril de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:38 Relacionamentos • Cidades (10): Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Corumbá/MS, Florianópolis/SC, Foz do Iguaçu/PR, Ivaí/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Urandir Fernandes de Oliveira • Temas (8): Amazônia, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaranis, Incas, Léguas, Nheengatu, O Sol • 1. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609
Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros 2009. Atualizado em 24/10/2025 02:17:31 Relacionamentos • Cidades (9): São Vicente/SP, Teodoro Sampaio/SP, Florianópolis/SC, Iguape/SP, Botucatu/SP, Itapeva/SP, Paranaguá/PR, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA, Peabiru/PR • Pessoas (2) Ulrico Schmidl (1510-1579), João Ramalho (1486-1580) • Temas (23): Geografia e Mapas, Rio Itapocú, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Caminho do Mar, Rio Latipagiha, Abangobi, Biesaie, Kariesseba, Tupinambás, Caminhos a Iguape, Schebetueba, Reino Villa, Tupiniquim, Rio Paranapanema, Rio Amambahy, Rio Uruguai, Habitantes, Descobrimento do Brazil, Missões/Reduções jesuíticas, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Cayacangas ![]()
José de Almeida Leme fevereiro de 1771. Atualizado em 25/02/2025 04:41:17 Relacionamentos • Cidades (3): Sorocaba/SP, Piracicaba/SP, Botucatu/SP • Pessoas (2) José de Almeida Leme (1718-1780), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792) • Temas (8): Rio Anhemby / Tietê, Estradas antigas, Rio Piracicaba, Rio Paranapanema, Serra de Ibotucatu, Peru, Rio Guapeí, Rio Paraná
Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta) 1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (70 anos) • Temas (19): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá ![]() • 1. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609 Sobre o Brasilbook.com.br |