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Consulta em geographicus.com 16 de dezembro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (3) Cornelis de Iudaeis, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Walter Raleigh (1552-1618) • Temas (5): El Dorado, Geografia e Mapas, Lagoa Dourada, Pela primeira vez, Ouro ![]() • 1. Map of South America and the Caribbean South America 1593
Lattre, Jean, Atlas Moderne ou Collection de Cartes sur Toutes les Parties du Globe Terrestre, c. 1775. 2024. Atualizado em 21/03/2025 00:48:24 Relacionamentos • Pessoas (1) Jean Lattre (1743-1793) • Temas (4): Geografia e Mapas, Japão/Japoneses, Lagoa Dourada, Pela primeira vez ![]()
Francisco José de Lacerda e Almeida, consulta em Wikipédia 18 de abril de 2024, quinta-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:02:20 Relacionamentos • Cidades (6): São Paulo/SP, Coimbra/POR, Cuiabá/MT, Lisboa/POR, Londres/ENG, Belém/PA • Pessoas (3) Pedro II de Portugal (1648-1706), Francisca de Almeida Pais, Francisco José de Lacerda e Almeida (1753-1798) • Temas (9): Cataguazes, Pela primeira vez, Gentios, Tordesilhas, Astronomia, África, Marinha, Ordem de Cristo, Faculdades e universidades
Guilherme Pompeu de Almeida, consulta em geni.com 25 de fevereiro de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 03:39:32 Relacionamentos • Cidades (3): Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8) Ana de Proença (1624-1644), Guilherme Pompeu de Almeida (n.1615), Jorge Soares de Macedo, Manuel Lobo Pereira (1635-1683), Padre Guilherme Pompeu de Almeida (1656-1713), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pedro Taques (1560-1644), Rodrigo de Castelo Branco • Temas (4): Bituruna, vuturuna, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora da Conceição, Peru
Capitão Barnabé de Contreras, consultaem genearc.net 24 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 28/10/2025 23:28:42 Relacionamentos • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3) Martim do Prado (n.1570), Barnabé de Contreras (n.1554), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • Temas (1): Rio Paraná • 1. Expedição que explorou a margem direita do Rio Paraná, desde as cataratas de Sete Quedas, até o Pantanal e as nascentes do Rio Paraguai 1594 Em 1594, Barnabé participou da expedição que explorou a margem direita do Rio Paraná, desde as cataratas de Sete Quedas, até o Pantanal e as nascentes do Rio Paraguai. Comandada pelo General Ruy Diaz de Guzman, acompanhada por vários caciques e soldados, esta expedição percorreu um vasto território, tomando posse das terras exploradas.
Grandezas do Brasil, data da consulta 14 de novembro de 2023, terça-feira. Atualizado em 25/10/2025 02:54:55 Relacionamentos • Pessoas (1) Cornelis de Iudaeis • Temas (3): Geografia e Mapas, Rio da Prata, Trópico de Capricórnio ![]() • 1. Map of South America and the Caribbean South America 1593
Atualizado em 28/10/2025 10:48:04 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022
• 1°. Chineses descobrem a América Chineses descobrem a América. • 2°. O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares 986 - O navegador Bjarni Herjolsson viajando da Islândia para a Groenlândia foi desviado de sua rota por uma tempestade que o conduziu em direção sul, o levando a novos e desconhecidos lugares. • 3°. O navegador Bjarni Herjolsson volta à Groenlândia narrou o fato ao navegador Leif Ericson, que anos após seguiu com uma expedição chegando a Helluland (terra de rochas), Markland (terra de madeira) e Vinland (terra de vinha) na América do Norte • 4°. O bispo islandês Eirik fez a mesma rota e chegou a Vinland • 5°. O rei africano Abudakari II conduziu uma frota de vários barcos da costa ocidental africana em direção ao Oceano Atlântico, anos depois retornou apenas um barco dando conta da descoberta da América • 6°. Mapa de Dulcert 1339 - O nome Brasil já aparece em planisférios (cartógrafos Mediceu, Solleri, Pinelli e Branco). O historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda cita que a origem do nome Brasil é devido a uma lenda céltica que fala de uma "terra de delícias". • 7°. Portulano de Grazioso Benincasa, Bolonha, Itália • 8°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina 1541 - Alvar Nunez Cabeza de Vacca, parte da Ilha de Santa Catarina, alcança o território paranaense, segue por uma linha de cumeada até o Rio Papagaio e daí sempre pelo divisor de águas até as nascentes do Rio Piquiri, desce esse curso d´água até o Rio Paraná e, finalmente, desce o Rio Paraguai até Assuncion. • 9°. parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios Em 18 de setembro, parte de São Paulo a grande bandeira comandada por Raposo Tavares tendo como imediato Manoel Preto que atacou as reduções jesuíticas e aldeias guaranis, com 69 portugueses, 900 mamelucos e 3 mil índios. Já entre 1590 e 1628 o remédio da pobreza dos bandeirantes ou seu meio de lucro era apresar indígenas, a captura e comércio de índios tornara-se a atividade essencial.
YBIANGI, o pico icônico do sul do Brasil, altamontanha.com junho de 2020. Atualizado em 31/08/2025 05:13:58 Relacionamentos • Cidades (4): Apucarana/PR, Assunção/PAR, Curitiba/PR, Sorocaba/SP • Temas (9): Assunguy, Colinas, Gualachos/Guañanas, Nheengatu, Rio Latipagiha, Rio Tibagi, S Miguel do Ybituruna, Serra de Agudos, Ybitiruzú ou Ybiangui • 1. Começaram os ataques dos nossos bandeirantes contra as missões dos jesuítas espanhóis 1630 A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da sua oralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?
Fenômenos linguísticos e fatos da linguagem, Angela Maria Gomes 2019. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Temas (2): Gentios, Paiaguás • 1. Recomendações de D. Maria Vitória 1751 Com a criação da capitania de Mato Grosso, em 1748, seu primeiro capitão-general, Antônio Rolim de Moura Tavares, que chegou a Cuiabá em 1751, trouxe instruções da rainha, Dona Mariana Vitória, que recomendava muita rigidez com os paiaguás. Segundo ela: O gentio Paiaguá continua a infestar a navegação dos comboieiros pelo rio Paraguai. [...] aos governadores de São Paulo se tinha ordenado mandassem fazer alguns bergantins armados com gente de ordenanças para castigar os insultos daqueles bárbaros e segurar a navegação dos ditos comboios. [...] procureis eficazmente reduzi-lo com castigo a viver racionalmente. E se para isso necessitardes de alguma cousa que falte naquele sertão, o avisareis pelo dito Conselho, para darem as providências convenientes. (Instrução da Rainha Mariana Vitória para Don Antônio Rolin de Moura Tavares, Lisboa 19 de janeiro de 1749 In: MENDONÇA, Marcos Carneiro, 1985, p. 26)
Entre o ouro a escória: arqueometalurgia do ouro no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Por Reginaldo Barcelos 2016. Atualizado em 24/10/2025 04:16:16 Relacionamentos • Cidades (5): Potosí/BOL, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (14) Agostinho de Sotomaior, Antônio Rodrigues Arzão, Cornélio de Arzão, Diogo Martins Cam, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco de Sousa (1540-1611), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), Martim Correia de Sá (1575-1632), Sebastião Fernandes Tourinho, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561) • Temas (10): Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Gentios, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Peru, Prata, Sabarabuçu • 1. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550
Atualizado em 28/10/2025 10:48:05 FRANCISCO NUNES CUBAS - Capitão FORTE DE ITAPEMA - almanarkitapema.blogspot.com
• 1°. Pedro Sardinha morreu no sertão dos Carijós na bandeira de Lázaro da Costa • 2°. Francisco Nunes Cubas comprou estas terras pertencentes a Jorge Ferreira (Senhor de Itapema), na Ilha de Santo Amaro e outras posses por provisão do Governador Geral D. Francisco de Souza • 3°. Falecimento de Maria Benedita de Castro do Canto e Melo, Baronesa consorte de Sorocaba
História Secretas do Paraguai - VOLUME I - LIVRO 2, 2014 - Obra de JORGE RUBIANI 2014. Atualizado em 24/10/2025 02:58:58 Relacionamentos • Cidades (1): Buenos Aires/ARG • Pessoas (4) Aleixo Garcia (f.1526), Francisco de Chaves (1500-1600), Gonçalo da Costa, Henrique Montes • Temas (9): Caminho do Peabiru, Cariós, Charruas, Cristãos, Gran Chaco, Guaranis, Léguas, Tamoios, Tupis • 1. Caminho do Peabiru 1520 53. A VIAGEM EXTRAORDINÁRIA DE ALEJO GARCÍA A viagem de Alejo García foi uma expedição tão fantástica quanto original. Foi preparado diretamente da América, longe do conhecimento, financiamento e orientação dos tribunais europeus. Foi feito inteiramente a pé e através do percurso mais extenso realizado em toda a história das colónias ultramarinas espanholas. E era composta majoritariamente por indígenas, provavelmente utilizando armas e suprimentos fornecidos exclusivamente por eles. Ao mesmo tempo, transformando os portugueses no “primeiro líder europeu” em solo americano. E considerando a abordagem dos tesouros do Peru a partir do Atlântico, García o fez seis anos antes do próprio Francisco Pizarro. Tentando apagar a imagem de seus oito companheiros assados e comidos pelos indígenas do Prata, a pequena frota de três barcos iniciou seu retorno. Se conhecessem a ferocidade de alguns nativos, nunca teriam presenciado uma cena como aquela. Ainda chocados com a experiência, os homens limitaram-se a uma breve escala na Isla de los Lobos e depois seguiram em direção a Espanha. Passava o mês de abril de 1516. Ao passar pelo litoral de Santa Catarina, uma das galeras naufragou na tentativa de “penetrar na barra sul da ilha” jogando fora seus “18 tripulantes desesperados (...) para o mar agitado.” Em meio às polêmicas históricas sobre o local do acidente e o número de sobreviventes, também se especula que se navegavam próximos um do outro, por que os outros navios não ajudaram no resgate dos náufragos. Embora algumas coisas estejam mais claras hoje: - Que a galera de García estava atrasada, por isso os demais não perceberam o acidente nem puderam ajudar no resgate. - Que a tripulação da galera foi ajudada pelos indígenas que avistaram a situação desde o litoral e vieram salvá-los. - Que eram 18 e seus nomes também são conhecidos -embora não com muita certeza-: Alejo García, Henrique Montes, Melchor Ramírez, Francisco Pacheco (o mulato), Francisco Chávez, Gonzalo da Costa, Francisco Fernández, Duarte Pérez e Alejo Ledesma . Mais sete, surpreendidos pelos portugueses, “...foram levados prisioneiros para Lisboa”. E os dois restantes, “é provável que tivessem morrido sem deixar a memória mais viva”, escreve Lucas Alexandre Boiteux no seu “Santa Catarina no Século XVI”. Naquelas solidões, a ilha de Yuru-minrin, também chamada de Jurere mirim, só deixava aos náufragos a possibilidade de conviver com os indígenas; sem fazer muito barulho ou causar muitos transtornos. Mas lá García também descobriu que conseguiram algumas placas de metal trazidas da região “...onde nasceu o grande rio”, que era a forma como se referiam ao Paraná. Na emergência, destacou-se a capacidade de liderança de García. Não só adquiriu “completo conhecimento da língua e dos costumes dos povos Guarani e Charrúa, mas também se mostrou fogoso, persuasivo e eloqüente”. Também era estimado “por ser um homem prático tanto na língua dos carianos, que são os guaranis, como na dos tupis e tamoios”. Nessa época também teve um filho com o seu nome: Alejo -Aleixinho- García. O ano era 1520. Quatro anos de espera que – ao que parecia – seriam ainda mais longos. Portanto, as notícias perturbadoras do “dourado” os levaram a se mexer. Poderia ser uma incursão ao impossível... mas ele faria isso. Ele convenceu alguns de seus companheiros e os indígenas. A nova entrada permitir-lhes-ia regressar ao "caminho sagrado" ao longo do qual os seus antepassados tinham viajado há pouco tempo. Entre eles, nem todos estavam dispostos porque vinham de experiências terríveis e a vida naquela ilha paradisíaca afinal não era tão ruim assim. Para os nativos era diferente. É possível que também tenham sido motivados por sentimentos de vingança contra “seus antigos inimigos, os caracaráes”, pelas derrotas que infligiram a seus pais e avós em outros tempos. Esse caminho, conhecido de várias maneiras: Peabeyu, Peabiru ou Tape Aviru, termo guarani com traduções diferentes em cada versão, teria sido o “caminho para a montanha do sol”. Essa rota “de mais de 200 léguas” permitiu aos nativos do litoral comunicarem “com as regiões mais distantes do Ocidente” desde os tempos pré-colombianos. E também permitiu que aquelas amostras metálicas que excitaram a imaginação de García e dos seus companheiros chegassem - das montanhas ao mar. Em dois anos de preparativos, o povo estava pronto para partir. Alguns historiadores mencionam um “exército” de 2.000 indígenas, com todo o arsenal disponível. Outros falam de contingentes maiores e de algumas armas de fogo resgatadas do naufrágio, embora esta versão dificilmente seja credível, uma vez que não teriam pólvora nem munições, seis anos depois desse incidente.Há também discrepâncias para definir o número de europeus que participaram naquela ambiciosa viagem pelas selvas. Alguns contam García e outros três: Ledesma, “o mulato Pacheco” e um terceiro cristão “de nome desconhecido”. Outros mencionam quatro e os seguintes nomes: Chávez, Pacheco, Ledesma e Fernández (ou Duarte Pérez). Segundo esta mesma versão, Montes, Ramírez, da Costa teriam ficado na costa “...e mais um náufrago”, que teria sido Duarte Pérez ou Francisco Fernández. Aleixinho também ia. A sua presença foi talvez a origem da discrepância em relação ao “quinto cristão” mencionado por Cabeza de Vaca nos seus “Comentários”. A rota que García escolheu – ou que seus parceiros indígenas lhe indicaram – foi impecável. Dentro das possibilidades da época, o mais direto que se poderia imaginar. Isto também explica a razão pela qual todas as entradas subsequentes seguiram o caminho "por onde Garcia veio", foram amigáveis com os cristãos, mencionando "o bom tratamento" que Garcia lhes deu "quando os trouxe de sua terra". Já a caminho, a imponente coluna chegou ao Paraná. Atravessaram o território – hoje paraguaio – até chegar ao rio Paraguai. Dali e sem sair do litoral, seguiram para o norte até chegar à região de Guasarapos, próximo ao sopé de uma cordilheira que García “chamou de Santa Lucía”. Desse local cruzaram o Chaco em direção ao oeste e entraram no território dos Mbajáes. Entre estes, eles tiveram tempo! receber o “...abraço ardente das mulheres (...) que gostam de fazer favores e cujos maridos não são muito ciumentos”. Seguindo o plano da marcha eles encontraram outras “...muitas cidades indianas de diferentes línguas e nações”. Eles lutaram contra alguns e foram combatidos por outros, com sorte mista. Atravessaram a terra dos Chaneses e chegaram à dos Payzunos no sopé, alarmando as cidades vizinhas de Corocotoquis que se mobilizaram - já nas montanhas - face ao avanço dos estrangeiros. Mas sem armas para o ataque final e carregado de metais preciosos obtidos de Payzurnos e Chaneses, Alejo García optou por regressar. Ele viajou 600 léguas, o equivalente a 3.300 quilômetros. Se for considerada apenas a viagem de ida - já que faltou a volta - a extensão equivale a três vezes a distância Assunção a Buenos Aires. A longa viagem permitiu que o ilustre e desconhecido náufrago se tornasse o primeiro europeu a cruzar os territórios do Brasil, para percorrer o que mais tarde seriam os do Paraguai, da Bolívia e do Peru; ver as cachoeiras do Iguaçu, o Chaco, levar escravos e bastantes metais preciosos e... voltar! Porque para o feito fazer sentido... você também teve que voltar. Com uma importante carga de metais e indígenas: que seus aliados nativos trouxeram como escravos, fato “que não deixaria de ser um fardo pesado”, García e seus companheiros começaram a refazer seu caminho. E talvez por terem vindo para um caminho diferente, encontraram contratempos maiores do que na saída. Pois bem, eles eram permanentemente assediados “pelas tribos cujas regiões atravessavam, interessadas em roubar sua carga de metal”. Finalmente chegaram ao rio Paraguai e após cruzá-lo García enviou uma carta aos que haviam permanecido em Santa Catarina. Junto com a carta e seus portadores, ele também lhes enviou “doze escravos e amostras de metal”. Enquanto isso, ele desceu para esperá-los mais ao sul. Na realidade, inutilmente, porque estes e segundo testemunhos posteriormente recolhidos por García de Moguer (1528), “não queriam ir para onde ele - porque García e o seu povo - tinham estado em grande perigo”. Os portugueses instalaram-se nas Lanías do rio Ypane para esperar, cerca de 50 léguas a norte do local onde Assunção seria fundada 10 anos depois. Os historiadores também discordam sobre quanto tempo os conquistadores permaneceram na região. Desde “alguns dias”, como afirma Ruy Díaz de Guzmán, até “vários meses”, como afirma Julio C. Chávez. Esta longa estadia também teria dado origem a especulações de que teria sido nessa altura que García teria sido o pai do filho que lhe foi atribuído. A verdade é que durante uma noite daquela breve – ou longa – estadia, o acampamento foi atacado e o conquistador foi morto durante o ataque. A discrepância surge também na tentativa de definir os motivos do ataque e os motivos daquela morte. Embora a maioria aponte os Pajaguás como protagonistas daquela ação, outros afirmam que eram os mesmos Carios/Guaranis que o acompanhavam. Aqueles que apoiam esta versão confiam no facto de, na ocasião, não terem matado os outros europeus. Nem ao Aleixinho “por ser jovem”. O único morto foi García. Mas como um desígnio fatídico, os outros morreriam pouco depois e muito longe dali: Alejo Ledesma, de posse de "certa quantidade de metal", foi assassinado pelos Agaces às margens do rio Ypyta (Bermejo). O mulato Francisco Pacheco “foi morto pelo cacique Guacané (...) no coração do Chaco”. Em relação à identidade do “quarto cristão” que sobreviveu à expedição, ele “poderia ter sido Francisco Chávez” segundo o historiador de mesmo sobrenome, Julio César. Isto se baseou na “surpreendente segurança” que este náufrago exibiu quando, entre 1526 e 1530, detalhou para outros exploradores dados e datas precisas e também muito certo da “existência de objetos de prata e ouro entre os povos indígenas”. Uma vez estabelecida a colônia no Rio da Prata, a partir de 1536, nenhuma autoridade espanhola, nenhum notário, nenhum cronista deixou de mencionar Alejo García. Tanto é que a história de sua extraordinária jornada serviu para alimentar o sonho de todos os conquistadores que mais tarde chegaram à região e até mesmo à própria “Serra del Plata”. E que mesmo passadas décadas sonhavam percorrer o percurso do humilde marinheiro/náufrago do Alemtejo.
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 2013. Atualizado em 23/10/2025 17:17:22 Relacionamentos • Cidades (10): Castro/PR, Ivaiporã/PR, Londrina/PR, Osasco/SP, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP, Telêmaco Borba/PR • Pessoas (18) Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958), André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), Frei Agostinho de Jesus (1600-1661), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Garcia Rodrigues Paes (1659-1738), João Missel Gigante (n.1560), Juan del Campo y Medina, Justo Mancilla Van Surck, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Manuel Preto (1559-1630), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Mauro Teixeira, Suzana Dias (1540-1632) • Temas (29): Aldeia de Los angeles, Bituruna, vuturuna, Cachoeira do Inferno, Capela de Santa Ana, Cordilheira dos Andes, Ermidas, capelas e igrejas, Gualachos/Guañanas, Itatins, Japão/Japoneses, Mambucaba, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Nuatinguy, Ouro, Quitaúna, Redução de S Xavier e S Inácio (Itamaracá), Redução Inmaculada Concepción, Rio Anhemby / Tietê, Rio das Velhas, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Serra dos Itatins, Sobrados, Taiati (São Francisco Xavier), Tamboladeiras, Tamoios, Tordesilhas, Ybitiruzú ou Ybiangui ![]()
Atualizado em 28/10/2025 10:48:06 Paraupava e Sabarabuçu: estudo dos nomes, 12.2011. Revista de Linguística e Teoria Literaria*
• 1°. Lagoa Dourada Os portugueses, com o passar dos anos, foram sendo informados pelos indígenas que no interior do Brasil existia uma Grande Lagoa, na qual se encerravam imensas riquezas. Além disso, informavam que os rios do Prata e seu grande formador o Paraguai, mais o São Francisco nasciam naquela famosa Lagoa. Nela também se dizia nascer um grande rio que desembocava na foz do Amazonas, o qual não tinha nome. A partir dessas informações os cosmógrafos passaram a desenhar no interior do continente uma grande lagoa e a ela ligaram as fozes dos rios Prata, São Francisco e Amazonas. O mito da Lagoa Paraupava tinha como complementar o da Serra de Ouro, denominada pelos indígenas de sol da terra, Sabarabuçu. O outro mito, Sabarabuçu, encontrava-se junto à Lagoa Paraupava. Ou seja, a serra resplandecente estava localizada junto à Lagoa; caso fosse descoberta uma delas, a outra estaria por perto. Nessas condições, quando uma bandeira se dirigia aos sertões à procura da Lagoa Paraupava, aproveitava a oportunidade para procurar Sabarabuçu, com o propósito de encontrar ouro, esmeraldas e outras pedras preciosas. Desmitificando o mito Paraupava, Sabarabuçu também se rompia. • 2°. De todas as denominações apontadas, porem, parece que só a da Bahia de Todos os Santos foi dada em sua segunda viagem • 3°. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III* Paraupava e Sabarabuçu- Os portugueses, com o passar dos anos, foram sendo informados pelos indígenas que no interior do Brasil existia uma Grande Lagoa, na qual se encerravam imensas riquezas. Além disso, informavam que os rios do Prata e seu grande formador o Paraguai, mais o São Francisco nasciam naquela famosa Lagoa. Nela também se dizia nascer um grande rio que desembocava na foz do Amazonas, o qual não tinha nome. A partir dessas informações os cosmógrafos passaram a desenhar no interior do continente uma grande lagoa e a ela ligaram as fozes dos rios Prata, São Francisco e Amazonas. O mito da Lagoa Paraupava tinha como complementar o da Serra de Ouro, denominada pelos indígenas de sol da terra, Sabarabuçu. A notícia da Serra Resplandecente surge em 1550, em uma carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III. Segundo Guillen, alguns índios que foram à Capitania de Porto Seguro informaram que viviam junto de um grande rio, o qual se encontrava próximo a uma serra, na qual diziam haver muito ouro. Devido a esse fato, os índios relatavam que a serra resplandecia muito. A Serra Resplandecente também recebia as seguintes denominações: Itaberaba-açu, Taberaboçu e Sabaraboçu. Segundo Sampaio (1987, p. 310), SABARABAÇU – ant. Tabará-boçú, corrupção de Itaberaba-uçú, significa pedra reluzente grande, ou cristal grande. Entende-se como serra resplandecente. Conforme o autor, tratava-se de um lugar lendário entre os colonos do primeiro século da conquista. Esta serra resplandecente que os indígenas em sua língua chamavam Itaberabuçú, transformada por corrupção em Taberabuçú e mais comumente em Sabarabuçú, passará a ser, por todo o século seguinte, o alvo das mais arrojadas expedições sertanistas. O outro mito, Sabarabuçu, encontrava-se junto à Lagoa Paraupava. Ou seja, a serra resplandecente estava localizada junto à Lagoa; caso fosse descoberta uma delas, a outra estaria por perto. Nessas condições, quando uma bandeira se dirigia aos sertões à procura da Lagoa Paraupava, aproveitava a oportunidade para procurar Sabarabuçu, com o propósito de encontrar ouro, esmeraldas e outras pedras preciosas. Desmitificando o mito Paraupava, Sabarabuçu também se rompia. • 4°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 2010. Atualizado em 31/10/2025 02:53:25 Relacionamentos • Cidades (9): Mogi das Cruzes/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (26) Antão Rodrigues Pacheco, Beatriz Gonçalves (Sardinha), Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Francisco de Sousa (1540-1611), José Carlos Vilardaga, Luiz Martins, Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Manuel Fernandes Ramos (1525-1589), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mem de Sá (1500-1572), Nicolas Mastrillo Duran (1570-1653), Pedro Sarmiento de Gamboa (1532-1592), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Piqueroby (1480-1552), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Ruy Díaz Ortiz Melgarejo (1519-1602), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Pires, Sebastião de Peralta, Simão Leitão, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (23): Antônio Bicudo, Antonio Bicudo de Brito, Léguas, Leis, decretos e emendas, Margarida Bicudo de Brito, Maria de Brito, Minas de Tambó, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Portos, Prata, Rio da Prata, Rio Paraíba, Rio Tamanduatei, Serra de Jaraguá, Tordesilhas, União Ibérica, Ururay, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda, Villa Rica del Espírito Santo • 1. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Segundo Miriam Ellys, a entrada de Jerônimo Leitão ao Paranaguá, em 1585, teria também trazido algum ouro de lavagem da região ao sul. Lembremos, inclusive, que Afonso Sardinha, pai, participara desta entrada. De qualquer maneira, as suspeitas sobre a existência de metais preciosos na Capitania obedeciam a algumas informações concretas e outras tantas marcadas por expectativas e desejos. Sardinha já havia participado de uma incursão de Leitão aos Patos, em 1585, e liderado entradas punitivas, entre 1592 e 1593. Todavia, entre 1594 e 1599, sua presença foi atestada em entradas no sertão juntamente com seu filho mameluco, homônimo.
“São Vicente Primeiros Tempos”. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente 2006. Atualizado em 30/10/2025 04:33:35 Relacionamentos • Cidades (10): Buenos Aires/ARG, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Laguna/SC, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), André Gonçalves, Bacharel de Cananéa, Christovam Jacques (1480-1531), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Gomes Albernás, Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), Gonçalo da Costa, Gonçalo Monteiro, Henrique Montes, Jerônimo Rodrigues (f.1631), João III, "O Colonizador" (1502-1557), Pedro Annes, Pedro de Mendoza, Pero Capico • Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de Itamaracá, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Guaianás, Guerra de Iguape, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio da Prata, Tordesilhas • 1. Caminho do Peabiru 1520 Segundo alguns historiadores, Gonçalo da Costa teria vindo para São Vicente em 1510, onde por volta de 1520 uniu-se a uma das filhas do Bacharel, a quem já encontrou em terras vicentinas, quando da sua chegada, tornando-se braço direito em todos os empreendimentos do Bacharel. (...) Pedro Calmon em sua “História do Brasil”, vol 1, pág. 131/132, diz o seguinte: “Por esse tempo (1520) Aleixo Garcia, português e comparsa de Solís, estabelecido em Santa Catarina, procurava tirar a limpo as fábulas guaranis do Rei Branco”, senhor das montanhas coroadas de gelo. Ramirez e Montes (do número dos onze náufragos da expedição de Solis) não ousaram acompanhá-lo Foram quatro com ele (entre estes o mulato Pacheco) em busca do Rio Paraguai; e há indícios de que vararam o Chaco até as primeiras ondulações andinas, onde os índios chanés lhes deram amostras dos metais usados pelos incas. Voltaram carregando esses objetos, com a idéia, seguramente, de uma corajosa entrada pelos vales, cordilheira acima, até as espantosas altitudes, quando acabaram com eles os paiaguazes. Alguns índios sobreviventes levaram Ramirez e Montes, na costa, a notícia da chacina – que Alvar Nuñez Cabeza de Vaca pessoalmente indagaria, meio quarto de século depois”.
• 2. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530 Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada de 3 de dezembro de 1530, visto que a sua nomeação foi feita em carta de 16 de novembro desse ano, assinada em Lisboa, dias antes da nomeação do próprio Martim Afonso para chefe da mesma armada, o que só se daria pelas cartas de D. João datadas de 20 de novembro de 1530, da Vila de Castro Verde. [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Página 44]
• 3. Primeira expedição junho de 1531
Os povos ceramistas que ocuparam a planície aluvial antes da conquista européia, Pantanal novembro de 2004. Atualizado em 30/10/2025 08:08:34 Relacionamentos • Cidades (2): Corumbá/MS, Cuiabá/MT • Temas (6): Geografia e Mapas, Arqueologia, Peru, Prata, Ouro, Paiaguás
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 4 de dezembro de 1993, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:17:17 Relacionamentos • Cidades (5): Cananéia/SP, Iguape/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Teófilo Otoni/MG • Pessoas (6) Aleixo Garcia (f.1526), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Balthazar Fernandes (1577-1670), Domingos Luís Grou (1500-1590), Guilherme Navarro, Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caiapós, Caminho do Paraguay, Ciclo da Paraupava, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Itacoatiara - Ilha do Cardoso, Lagoa Dourada, Maria Leme da Silva, Martírios, Ouro, Paraúpava, Peru, Prata, República, Rio Anhemby / Tietê, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tupi-Guarani, Vila de Santo André da Borda • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 • 2. Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada 16 de novembro de 1530 Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira, 04.12.1933. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4]
• 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Página 4]
• 4. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
• 5. Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão 7 de abril de 1586 Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.
• 6. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609 Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos. Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.
• 7. Lagoa 1618 Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos. Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.
Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz Setembro de 1993. Atualizado em 19/03/2025 21:54:33 Relacionamentos • Cidades (6): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5) Brás Cubas (1507-1592), Maria Leme da Silva (1622-1705), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pandiá Calógeras (1870-1934), Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556) • Temas (13): Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Ouro, Pela primeira vez, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguape, Vale do Ribeira, Metalurgia e siderurgia, Casas de Fundição, Caminhos a Iguape ![]() • 1. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos. Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII. Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois. Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita. Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados. A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19 Relacionamentos • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Pessoas (52) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Antônio Salema, Bacharel de Cananéa, Cacique Tayaobá (1546-1629), Christovam Jacques (1480-1531), Clemente Álvares (1569-1641), D Rodrigo de Acuña, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo de Quadros, Fernão de Magalhães (1480-1521), Fernão Paes de Barros, Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Orellana, Francisco Pizarro González (1476-1541), Gaspar de Lemos, Iguarou, Jerônimo Leitão, João do Prado (1540-1597), João Lopes de Carvalho “Carvalhinho”, João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Correia de Sá (1575-1632), Mem de Sá (1500-1572), Nicolau Barreto, Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pedro Annes, Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pero (Pedro) de Góes, Robert Southey, Rui Garcia de Moschera, Ruy Pinto (f.1549), Sebastião Caboto (1476-1557), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Tataurana, Taubici, Vasco da Gama (1469-1524), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (33): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 • 2. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531 • 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 • 4. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina 29 de março de 1541 Miguel - Índio guarani. Em 1541 serviu de guia a Alvar Nuñez Cabeza de Vaca no percurso entre o rio Tibaji e Assunção, onde residira algum tempo. Vinha o índio de lá e ao encontrar o adelantado ofereceu-se para guiá-lo. Aceitando o oferecimento, Cabeza de Vaca dispensou os índios de Santa Catarina, que até ali o haviam acompanhado, chegando em Assunção no dia 11 de março de 1542, depois de 143 dias de viagem. [p. 95]
Novo dicionário da língua portuguesa. De FERREIRA, A. B. H. 2ª edição 1986. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Assunção/PAR • Temas (4): Nheengatu, Paiaguás, Carijós/Guaranis, Guaranis • 1. No século 16, tomaram contato com o explorador espanhol Juan de Ayolas, que, em 2 de fevereiro de 1537, fundou, em terras paiaguás, o porto de Candelaria. No ano seguinte, Ayolas foi morto pelos paiaguás quando retornava de uma expedição ao Chaco 2 de fevereiro de 1537 No século 16, tomaram contato com o explorador espanhol Juan de Ayolas, que, em 2 de fevereiro de 1537, fundou, em terras paiaguás, o porto de Candelaria. No ano seguinte, Ayolas foi morto pelos paiaguás quando retornava de uma expedição ao Chaco. A partir da fundação da cidade de Assunção em 1537, os paiaguás passaram a atacar os espanhóis, tornando-sem, então, "piratas" do rio Paraguai (uma das etimologias possíveis para o topônimo "Paraguai" é o termo guarani para "rio dos paiaguás"). [Página 246]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969. Atualizado em 25/10/2025 17:10:24 Relacionamentos • Cidades (8): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (14) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gabriel Antunes Maciel, João Ramalho (1486-1580), Luiz Pedroso de Barros (1709-1768), Manuel de Melo Godinho Manso, Manuel Godinho de Lara, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Rodrigo César de Meneses, Sebastião Fernandes do Rego • Temas (13): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Estrada 25 de maio de 1720 Antes mesmo dessa desistência, Bartolomeu Paes de Abreu se interessou pelo negócio e, a frente de outros sócios, representou (em 25 de maio de 1720) ao monarca lusitano, propondo a abertura do caminho que, partindo da povoação mais afastada de São Paulo, então Sorocaba, dentro de um ano atingiria as minas de Cuiabá. O trabalho seria executado sob sua inteira responsabilidade financeira. Em trocapediu concessão, com exclusividade para êle e seus sócios abastecerem de gado os mineiros e adventícios às minas durante 9 anos, condicionando ainda aos itens seguintes: que, ao começar as obras, fossem vedadas passagens de gado para as minas de Cuiabá, salvo para êle ou a quem transferisse êsse direito; "que nenhuma pessoa poderá passar gados vacuns do Rio Paraguay para dentro e do Rio Botetey e suas cabeceiras athé o Rio Parnehiba,que desagua no Rio Grande"; que o gado que ultrapassasse essas demarcações, bem como "cavalos", escravos e todo o gênero de fazenda que for indo no transporte do dito gado, e se procederá em tudo a sequestro como fisco Real; ametade p." a Coroa, e outra ametade p." ele enteressado Bartholomeu Pais de Abreu"; que, sob pagamento, lhe cedessem 20 índios das aldeias reais; que durante 9 anos lhe fôsse facultado exclusividade de bravio, das vacarias. A resposta, mesmo tendo em conta a distância entre a colônia e a metrópole, começou a tardar. E como o Conde de Assumar, governava de Ouro Prêto a capitania de S. Paulo, cujo território, além de Minas, compreendia Mato Grosso, Goiás e todo o Sul, Bartolomeu Paes expôs a Câmara o seu plano: através dos morros de Botucatu, sair pelos campos de Vacaria e daí buscar as minas cuiabanas. A Câmara concordou, não o fazendo, entretanto, o governador Rodrigo César de Menezes que, ao chegar, se abespinhou por não encontrar o sertanista que procurava, apesar dêste lhe ter deixado carta explicativa da ausência (25 de julho de 1721): iria "ver se poderia ser-lhe fácil fazer algum descobrimento para logo que o achar principiar abrir caminho" Sua [Páginas 79, 80, 81 e 82]
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1969. Atualizado em 31/10/2025 08:59:05 Relacionamentos • Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Malaca/MAL, Paraty/RJ, Potosí/BOL, São Paulo/SP, São Tomé de Meliapor/IND, São Vicente/SP, Sevilha/ESP, Sorocaba/SP • Pessoas (55) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Anthony Knivet (1560-1649), Antônio de Sousa (1584-1631), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Baccio Filicaya, Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Brás Cubas (1507-1592), Carlos V (1500-1558), Christovam Jacques (1480-1531), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Diogo Flores Valdez (1530-1595), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Duarte Barbosa, Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Pizarro González (1476-1541), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jean de Laet (1571-1649), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), João III, "O Colonizador" (1502-1557), João Pereira Botafogo (1540-1627), João Sanches "Bisacinho", Juan Diaz de Solís, Luis Sarmiento de Mendoça, Marcos de Azevedo, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim de Orue, Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mência Calderon Ocampo (1514-1593), Nicolas del Techo (1611-1680), Nuno Manoel (1469-1531), Paschoal Fernandes, Pedro Dorantes, Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Pero Domingues 2° (n.1578), Pero Lobo, Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Sergio Buarque de Holanda (67 anos), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Walter Raleigh (1552-1618), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (35): Bacaetava / Cahativa, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Colinas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Guayrá, Ilha da Madeira, Incas, Lagoa Dourada, O Sol, Ouro, Paraúpava, Pela primeira vez, Peru, Porcos, Porto dos Patos, Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Jaguari, Serra de Paranapiacaba, Terra sem mal, Tordesilhas, Trópico de Capricórnio, Tupinambás, Tupis ![]() • 1. Subiram o rio dezembro de 1527 • 2. A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro 1529 • 3. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55. Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.
Atualizado em 28/10/2025 05:51:19 “Memoria historica de Sorocaba”, Parte II. Aluísio de Almeida* Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Guapiara/SP, Iperó/SP, Paranapanema/SP, Sorocaba/SP, Votorantim/SP Pessoas (5): Antonio da Silva Caldeira Pimentel, Balthazar Fernandes, Gabriel Antunes Maciel I, José de Barros Lima, Luiz Castanho de Almeida Temas (11): Cachoeira Jequitaia, Caminho de Curitiba, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Nossa Senhora do Rosário, Peru, Pontes, Portos, Rio Paranapanema, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba ![]() Data: 1965 Créditos: Aluísio de AlmeidaPágina 76
• 1°. “(...) mal instruídos os índios, cuja língua falava (...) um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba” O padre Belchior de Pontes rebatizou alguns administrados de Manuel Pereira Pavão, que o foram pelo vigário em 1684, na sua fazenda de Apotribú, sendo segundo espôso de Potência de Abreu, viúva de Bejarano, fato êste das bodas, aliás, desconhecido dos genealogistas, mas:está no inventário dela. O padre Bélchior repetiu êsse gesto noutros lugares, segundo o autor de sua vida, porque achava mal instruídos os índios, cuja língua falava. Cêrca de 1690 um sacerdote bilíngüe cuidava dêles em Sorocaba. • 2°. A capela da Conceição do Rio Abaixo (outro lado do Araçoiaba) teve provisão em 7 de janeiro de 1721. Construída pelo fazendeiro Francisco Pais de Almeida. Havia os altares laterais a Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião • 3°. Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba* Em meados de maio de 1728 o governador de São Paulo, Caldeira Pimentel, passou uns dias em Sorocaba, distribuindo sesmarias no caminho do Paranapanema e de Curitiba. A sesmaria não se deve confundir com os pequenos lotes nos ribeiros auríferos ao cuidado do superintendente. • 4°. Ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú Gabriel Antunes Maciel esteve no Cuiabá pelo menos no rush que seguiu a vinda de seu irmão. Formidável sertanista, geógrafo prático, êle sabia que da serra de Botucatú, fazenda jesuítica entre o Tietê e o Paranapanema, entre cujas barras no Paraná caíam o rio Pardo e outros pela direita, pelos quais se varava ao rio Paraguai, era possível um caminho por terra ao rio Grande, como se chamava o Paraná. Em 1721 ofereceu-se ao governador para fazê-lo. Pensava, porém, que não era muita a distância pois até 1755, ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú.
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1957. Atualizado em 30/10/2025 13:07:18 Relacionamentos • Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (70) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha "Moço" (f.1604), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Antônio de Alcântara Machado (1901-1953), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antônio de Sousa (1584-1631), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bartolomeu de Torales, Belchior da Costa (1567-1625), Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Catarina de Áustria (1507-1578), Clemente Álvares (1569-1641), Cristóvão de Moura e Távora (1538-1613), Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Diogo de Quadros, Diogo Dias (f.1597), Diogo Garcia de Moguér, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco Correa (f.1590), Francisco da Gama (1570-1612), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Frutuoso da Costa, Gabriel da Peña (f.1590), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Gaspar Dias (1569-1590), George Marcgrave (1610-1644), Gonçalo Camacho (1525-1600), Gregório Ramalho, Guiraberá, Hernando de Trejo y Carvajal (1520-1558), Hilaria Luis Grou, Jean de Laet (1571-1649), Jerônimo Leitão, João de Prado, João Fernandes Saavedra (f.1667), João Nunes Bicudo, João Pereira Botafogo (1540-1627), João Pereira de Souza (f.1605), João Ramalho (1486-1580), João Soares, José Cataldino (1571-1653), José de Anchieta (1534-1597), José Pompeu de Almeida, Lourenço Gomes Ruxaque, Manuel de Paiva (f.1584), Manuel Veloso, Maria da Peña (1540-1615), Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Maria Gonçalves (1570-1599), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Mateus Luís Grou (n.1577), Nicolas del Techo (1611-1680), Nicolau Barreto, Pedro Leitão, Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Sebastião de Freitas (1565-1644), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Taubici, Tomé de Sousa (1503-1579), Ulrico Schmidl (1510-1579), Washington Luís Pereira de Sousa (88 anos), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626) • Temas (37): Açúcar, Aldeia de Tabaobi, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Butantã, Calçada de Lorena, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Colinas, Estevão Ribeiro "o Velho", Estradas antigas, Guanga, Guerra de Extermínio, Ibirapariyara (Jesus Maria de Ibiticaraíba), Jaguaporecuba, Jeribatiba (Santo Amaro), Lagoa Dourada, Léguas, Maria Leme da Silva, Metalurgia e siderurgia, Montanhas, Nossa Senhora de Montserrate, Paranambaré, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, S Miguel do Ybituruna, São Paulo de Piratininga, Serra de Jaraguá, Taiati (São Francisco Xavier), Tordesilhas, Ururay ![]()
• 1. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 • 2. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1 de novembro de 1585 Jerônimo Leitão, após consultas prudentes, e a instâncias das Câmaras e dos povos da Capitania de S. Vicente, lá esteve, como já narrei no Capítulo XIII, para fazer a guerra aos carijós. E desde essa época,nos inventários, aparecem descrições de índios carijós escravizados.Uma dessas expedições partiu em fins de 1585, e em abril de 1586 ainda estava nesse sertão, o que se deduz da vereança de 7 de abril de 1586(Atas, vol. 1°, pág. 293).
• 3. Bandeira de Jerônimo Leitão ainda está no sertão 7 de abril de 1586 Jerônimo Leitão, após consultas prudentes, e a instâncias das Câmaras e dos povos da Capitania de S. Vicente, lá esteve, como já narrei no Capítulo XIII, para fazer a guerra aos carijós. E desde essa época,nos inventários, aparecem descrições de índios carijós escravizados. Uma dessas expedições partiu em fins de 1585, e em abril de 1586 ainda estava nesse sertão, o que se deduz da vereança de 7 de abril de 1586 (Atas, vol. 1°, pág. 293).
Atualizado em 28/10/2025 04:21:20 “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco Cidades (16): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Curitiba/PR, Guarulhos/SP, Ibiúna/SP, Iguape/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, Sorocaba/SP Pessoas (66): Afonso Sardinha "Moço", Afonso Sardinha, o Velho, André Fernandes, Antônio de Añasco Melgarejo, Antônio de Sousa, António Gomes Freire de Andrade, Antonio Paes Sande, Artur de Sá e Meneses, Balthazar Fernandes, Bartholomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, Bartolomeu Bueno da Silva, Bartolomeu Pais de Abreu, Belchior Dias Carneiro, Brás Cubas, Cap Antonio Pereira de Azevedo, Cláudio de Madureira Calheiros, Clemente Álvares, Cristovão Pereira de Abreu, Custódia Dias "André", Custódia Dias, Custódio de Aguiar Lobo, Diogo de Mendonça Corte Real, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso, Domingos Lopes de Cascais, Estevão Raposo Bocarro, Felippe Guilhem, Fernão Paes de Barros, Filipe de Campos Bicudo, Francisco de Assis Carvalho Franco, Francisco de Sousa, Francisco Pedroso Xavier, Francisco Teixeira Cid, Francisco Tosi Columbina, Frei Frutuoso, Frei Vicente do Salvador, Gabriel Antunes Maciel I, Henrique da Costa, Inácia Pais de Barros, Inês Camacho, Jaime Comas (Jayme Commere), Jean de Laet, Jerônimo Leitão, João Antunes Maciel I, João Fernandes Saavedra, João Fernandes Tavora, João Leme, João Martins Claro, José de Almeida Leme, Luís Castanho de Almeida, Luiz Fernandes Folgado, Manoel de Campos Bicudo, Manoel de Lemos Conde, Manoel Pinheiro Azurara, Manuel Correia, Manuel Peixoto da Mota, Marcos de Azevedo, Martim de Orue, Miguel de Barros, Nicolau Barreto, Padre João Alvares, Paschoal Affonso Gaya, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Rodrigo César de Meneses, Ruy Diaz de Guzman, Sebastião Marinho Temas (40): Ambuaçava, Bairro Itavuvu, Caminho de Curitiba, Caminho de São Roque-Sorocaba, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Curiosidades, Dinheiro$, Estrada Geral, Estrada São Roque-Ibiúna, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Guayrá, Ibiticatu, Jesuítas, Lagoa Dourada, Martírios, Metalurgia e siderurgia, Nossa Senhora da Penha, O Sol, Ordem de Cristo, Ouro, Paiaguás, Pirapitinguí, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jacuí, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Taquari, Sabarabuçu, São Filipe, Serra da Mantiqueira, Serra de Jaraguá, Soroca-mirim, Temiminós, Tupinaés ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho FrancoPágina 359
• 1°. Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim Junho de 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, que fora tentado sem grandes resultados por Brás Cubas, associado ao capitão-mór Jerônimo Leitão. 18 de maio de 1566, sexta-feira. Atualizado em 14/06/2025 05:18:10 • 3°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. 1 de novembro de 1585, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:23:00 • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós 1588. Atualizado em 23/10/2025 17:21:26 • 5°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. 2 de agosto de 1592, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:27 • 6°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. 2 de novembro de 1596, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:28 • 7°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) 1600. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30 • 8°. Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba 7 de janeiro de 1600, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:30 • 9°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro 16 de setembro de 1606, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:21:33 • 10°. Minas Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descubrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. 16 de dezembro de 1606, sábado. Atualizado em 28/10/2025 00:39:17 • 11°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. 9 de março de 1607, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:46 • 12°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais 15 de agosto de 1607, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:34 • 13°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. 5 de fevereiro de 1609, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:34 • 14°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui. 1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • 15°. Sorocaba (data estimada) (..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina". 8 de janeiro de 1610, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:49 • 16°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Junho de 1610. Atualizado em 24/10/2025 04:15:21 • 17°. Francisco de Souza chega em São Paulo* (..) para encontrar metais novres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeitom uma expedição chefiada por Simão Álavares, o velho, conforme verifica do tormo de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à tponimia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 396] 1611. Atualizado em 24/10/2025 04:15:22 • 18°. Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas 1611. Atualizado em 24/10/2025 04:15:22 • 19°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. 10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07 • 20°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396] Novembro de 1613. Atualizado em 23/10/2025 15:41:52 • 21°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* "Informação da expedição que se pode fazer da vila de São Paulo ao Grande-Pará, que é o verdadeiro nome Maranhão... dada por Pero Domingues, um dos trinta portugueses que a dita vila foram descobrir no ano de 1613". - Pedro Domingues era o escrivão da expedição citada de André Fernandes, que diz se compunha de trinta brancos e de outras fontes sabemos que fora determinada pelo provedor das minas Diogo de Quadros e que estava partindo de São Paulo no derradeiro dia de novembro de 1613. Em setembro de 1615, abria-se na vila de São Paulo o inventário de Manuel Rodrigues Góis, que foi praça dessa expedição e no início do mesmo o escrivão faz referência - "no rio de Maranhão" - parecendo dizer que um arrolamento de bens aí tivera lugar. Esse trecho do inventário, no original, é ilegível, conforme pessoalmente verificamos. Pedro Taques afirmou que o sertão do Paraúpava ficava ao norte de Goiás e que o rio Paraúpava encaminhava o curso de suas águas para o rio de Maranhão. Pelos motivos que expusemos no nosso livro "Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", entendemos que Pedro Taques tirara apenas ilação do toponímico Paraúpava, que existe tanto ao norte como no sul do Brasil. Agora nos certificamos que o grande Pedro Taques está certo, pois os documentos que aqui citamos assim o evidenciam e será então o Paraúpava de que deu notícia o sertanista João Leme do Prado e pelo qual se entava também pelo baixo Mato-Grosso. [Página 151] Setembro de 1615. Atualizado em 24/10/2025 04:29:38 • 22°. Inventário* 23 de setembro de 1619, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:52 • 23°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. 1634. Atualizado em 23/10/2025 17:24:22 • 24°. Clemente Alvares descobriu ouro em So... Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.... 23 de dezembro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:10 • 25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. [p. 151] 24 de setembro de 1641, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:17 • 26°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba (...) Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. Devia o capitão André Fernandes ter regressado das reduções do Tape seriamente enfermo, pois a 29 de setembro de 1641, perante o tabelião citado e no mesmo livro de notas, fez lavrar o seu testamento, no qual mencionou que tinha 63 anos de idade e que seu único filho legítimo era o então padre Francisco Fernandes de Oliveira, tendo os filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes. Silva Leme acrescenta mais três - Sebastiana Fernandes, Custódia Dias e Pedro Fernandes. Posteriormente a esse ato, já restabelecido, aparece o capitão André Fernandes numa procuração 29 de setembro de 1641, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:27:03 • 27°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo 1 de novembro de 1648, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:30:21 • 28°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. 1649. Atualizado em 24/10/2025 04:30:21 • 29°. André Afonso de E. Taunay cita-o na bandeira desse heroico Antônio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma das divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos desta asserção, como até chegamos a publicar, pois nesse ano devia André Fernandes contar 70 anos de idade. Mas o ilustrado historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio dum documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú, enveredou para um sertão muito diferente, nas fundas regiões do sudoeste brasileiro e lá pereceu, nesse mesmo ano de 1648, com toda sua tropa, escapando apenas duas praças, que conseguiram retornar a São Paulo. Desapareceu assim, ignoradamente, em meio da hostilidade daqueles ermos, o capitão André Fernandes, grande sertanejo (..) [Página 151] Novembro de 1678. Atualizado em 25/02/2025 04:46:54 • 30°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. 13 de março de 1679, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:38 • 31°. Fuga Janeiro de 1681. Atualizado em 26/10/2025 03:08:33 • 32°. D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* 1690. Atualizado em 24/10/2025 03:39:54 • 33°. Expedição 1695. Atualizado em 25/02/2025 04:40:27 • 34°. João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Voltando a São Paulo, trouxe com escravizados seus toda a fábrica da administração-geral das minas, tendo feito jornada ao morro do Araçoiaba, ali plantando roças para um demorado exame do respectivo minério e se fixando em Sorocaba por tal motivo.. Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. 1695. Atualizado em 25/02/2025 04:41:30 • 35°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. 7 de fevereiro de 1698, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:59 • 36°. Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. 1701. Atualizado em 24/10/2025 04:08:12 • 37°. Casamento Página 6 11 de abril de 1709, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:32 • 38°. Folha de Serviços de João Martins Claro 23 de dezembro de 1719, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:39:56 • 39°. Doação 14 de abril de 1721, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 22:17:06 • 40°. Caminho Em 14 de abril de 1721 o governador de São Paulo e Minas concedia-lhe licença para abrir um caminho de Sorocaba a Cuiabá, evitando os perigos do Tietê, indo pelos campos de Ibiticatu até o rio Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto do rio Pardo, até os rios Taquari, Piquiri e de São Lourenço, conferindo-lhe direitos de passagem nesses rios. [Página 228] 12 de setembro de 1721, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:38:47 • 41°. Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] 30 de junho de 1722, sexta-feira. Atualizado em 11/09/2025 03:30:45 • 42°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera 19 de setembro de 1722, sábado. Atualizado em 10/09/2025 05:39:06 • 43°. Rodrigo Cesar de Meneses 31 de julho de 1734, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35 • 44°. Expedição Francisco Tosi Columbina - Sobre um personagem desse nome, encontrei o seguinte documento: - "Senhor Gomes Freire de Andrade - Pela carta de 22 de abril desse ano me avisa V. Exa. ter recebido a minha carta de 13 de outubro do ano passado em que lhe participava a resolução que Sua Majestade tinha tomado sobre a descoberta e expedição do Tibagi, em que ia encarregado Francisco Tosi Columbina. Pus na presença de Sua Majestade o inconveniente que V. Exa. pondera para se suspender na conjetura presente a execução desse descobrimento e a resolução que V. Exa. tomou de escrever ao dito Francisco Tosi para que fosse ao Viamão e V. Exa. o poder ouvir sobre esse mesmo projeto e a coluna paulista que ali se acha da conduta de Cristóvão Pereira. Foi o mesmo Senhor servido aprovar a resolução que V. Exa. tomou nesse particular para que se obre nele com todo o acerto. Deus guarde a V. Exa. Belém, 31 de julho de 1734 - Diogo de M. Costa Real". - Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. 5 de novembro de 1754, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:35 • 45°. Sorocaba e Itu Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. [Página 115]
Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã 18 de janeiro de 1948, domingo. Atualizado em 30/10/2025 05:33:22 Relacionamentos • Cidades (5): Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Potosí/BOL, Santa Cruz de La Sierra/BOL, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Anthony Knivet (1560-1649), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Felippe Guilhem (n.1487), Jaime Zuzarte Cortesão (64 anos), Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro Lozano (1697-1752), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) • Temas (18): Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Ilha Brasil, Curiosidades, Jesuítas, Lagoa Dourada, Montanhas, O Sol, Ouro, Peru, Rio Amazonas, Rio Araguaia, Rio da Prata, Rio Grande ou Guapaí, Rio Madeira, Rio Maranhão, Rio Sapucaí, Sabarabuçu ![]() • 1. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522
Atualizado em 28/10/2025 06:15:48 “Capítulos da História Social de São Paulo”. Alfredo Ellis Junior (1896–1974) Cidades (4): Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP Pessoas (33): Afonso Sardinha, o Velho, Alfredo Ellis Júnior, Amador Bueno de Ribeira, Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias), Bernarda Luiz Camacho, Brás Cubas, Cacique de Carapicuíba, Cacique de Ybyrpuêra, Clemente Álvares, Domingos Luis Carvoeiro, Domingos Luís Grou, Francisco de Saavedra, Francisco de Sousa, Francisco Sutil de Oliveira, Gonçalo Camacho, Gonçalo Camacho, Inês Camacho, Isabel da Costa, João da Costa Lima, João Machado de Lima, João Tourinho Maciel, João Ramalho, João Sutil De Oliveira, Manuel Fernandes Ramos, Maria Leme da Silva, Martim Afonso de Melo Tibiriçá, Martim Afonso de Sousa, Pedro Collaço Vilela, Pedro Taques de Almeida Pais Leme, Rodrigo de Castelo Branco, Sebastião Gil, Suzana Dias, Terebê (Maria da Grã) Temas (11): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Paraguay, Escravizados, Estradas antigas, Piqueri, Rio Iguassú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra
• 1°. O processo de conquista empreendido pelos castelhanos no Guairá se iniciou com Garcia de Vergara, que fundou, com 60 espanhóis advindos de Assunção, o povoado de Ontiveros, nas margens do rio Paraná A foz do Pequirí, estava outro burgo espanhol: Ciudad Real fundada em 1556, depois de iniciada na foz do Iguaçú em 1554 por Garcia Rodrigues de Vergara. Esses burgos espanhóis habitados por cerca de duas centenas de "encomenderos", vivia da extração da "hierba" o mate que era e é nativo nessa região, o qual começava a ser habitualmente consumido pelos moradores do sul do novo continente. Ilhados no sertão, habitado por indios guaranís que tinham o nome de Ibiraiaras segundo se vê de um trabalho de de Ramon Cardozo, "El Guairá", em que se vê esse nome como os dos índios que povoavam a região. Taunay, na sua monumental "Historia Geral das. Bandeiras", vol~ II, 29, também se refere a esses indios. • 2°. Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" A foz do Pequirí, estava outro burgo espanhol: Ciudad Real fundada em 1556, depois de iniciada na foz do Iguaçú em 1554 por Garcia Rodrigues de Vergara. Esses burgos espanhóis habitados por cerca de duas centenas de "encomenderos", vivia da extração da "hierba" o mate que era e é nativo nessa região, o qual começava a ser habitualmente consumido pelos moradores do sul do novo continente. Ilhados no sertão, habitado por indios guaranís que tinham o nome de Ibiraiaras segundo se vê de um trabalho de de Ramon Cardozo, "El Guairá", em que se vê esse nome como os dos índios que povoavam a região. Taunay, na sua monumental "Historia Geral das. Bandeiras", vol~ II, 29, também se refere a esses indios. • 3°. Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150] • 4°. Domingos Fernandes (33 anos) funda a cidade de Itu • 5°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* De fato, é esta a impressão que ressalta do exame da obra de Taques e da análise dos documentos. Uma viagem a Portugal seria então coisa só realizável pelos muito ricos, como Luiz Dias Leme e outras exceções, que não abundaram em São Paulo. As primeiras minerações, ao redor de São Paulo, teriam sido tão limitadas e aproveitando somente os Sardinhas, a Antonio Bicudo e a Clemente Álvares, que não poderiam influir no ideal dessa gente como não importava na economia da região, podendo, quando muito, deixar admissível a possibilidade da existência, nesse formidoso sertão, de riquezas, as quais só interessavam, então, à gente baiana. Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se refleriam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150] • 6°. D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte* Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se referiam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150]
Limites do Brasil - A Fronteira com o Paraguay 1938. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG • Temas (5): Léguas, Peru, Rio da Prata, Rio Ypané, Rio Itapocú
Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) 1938. Atualizado em 12/10/2025 21:22:14 Relacionamentos • Cidades (5): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (12) Bartolomeu Bueno da Silva (1672-1740), Paschoal Fernandes, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pedro II de Portugal (1648-1706), Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Thomas Griggs, Tomé de Sousa (1503-1579), Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (16): Porto de Santa Luzia, República, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Itapocú, Rio Maruhi, Rio Paranapanema, Rio São Francisco, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Temiminós, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda
A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro 1 de março de 1936, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21 Relacionamentos • Cidades (3): Apucarana/PR, Guarapuava/PR, São Vicente/SP • Pessoas (6) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo (1451-1506), Diogo Garcia de Moguér, Francisco Pizarro González (1476-1541), José Cataldino (1571-1653), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (11): Atibajiba, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Cemitérios, Descobrimento do Brazil, Guayrá, Redução Santo Thomé, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pirapo, Rio Tibagi ![]()
“Historia crítica de los mitos en la conquista americana”, Enrique de Gandía 1929. Atualizado em 24/10/2025 20:40:21 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Assunção/PAR • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (9): Aldeia de Tabaobi, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cemitérios, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Peru, Ermidas, capelas e igrejas
Correio Paulistano 19 de abril de 1928, quinta-feira. Atualizado em 28/10/2025 14:06:38 Relacionamentos • Cidades (2): Itu/SP, São Paulo/SP • Pessoas (6) Belchior Dias Carneiro (1554-1608), Nicolau Barreto, Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Afonso d´Escragnolle Taunay (52 anos), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Francisco Barreto (1520-1573) • Temas (8): Pirapitinguí, Tordesilhas, Peru, Bilreiros de Cuaracyberá, Rio Anhemby / Tietê, Pirapitinguí, Guayrá, Portos ![]()
Atualizado em 28/10/2025 06:15:44 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXV, 1927 Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Cajuru/SP, Campinas/SP, Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Xiririca (Eldorado)/SP Pessoas (6): Antônio Bicudo de Barros, Balthazar Fernandes, Jacinto Moreira Cabral, José de Camargo Paes, Martim Garcia Lumbria, Tomé de Lara de Almeida (Moraes) Temas (16): Cães, gatos e inofensivos, Cajurú, Estradas antigas, Galinhas e semelhantes, Itacolomy, Nossa Senhora do Pópulo, Pão d´alho, Pederneiras, Pela primeira vez, Pirajibu do Meio, Porcos, Paraguassu, Léguas, Canguera, Caminho do Paraguay, Colinas
• 1°. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida, em 10 de novembro de 1609 pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antonio Rodrigues e nela se lê: - ... seis léguas de terras, no distrito de vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba) na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatui-mirim até o Canguera, com a largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tauty-guassú e Canguary, três léguas para a banda do caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguay abaixo para a parte do Paranapanema, com a condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem". Este precioso documento está registrado no livro do tombo do Hospício do Carmo de Itú, por apresentação de frei Pedro do Nascimento, como procurador da Província Carmelita, o que quer dizer que os frades de Itú houveram tais terras, assim como foi registrado no livro do respectivo cartório, em Sorocaba, folhas 36 e 37. Compreende todas as terras do Paiol, assim denominado, posteriormente, porque era aqui o celeiro de todos os retiros que constituíam a vasta propriedade agrícola posteriormente. Nos seus arredores estavam as sesmarias de Pederneiras Pretas, tirada por Antonio Bicudo de Barros, em 19 de julho de 1768, cuja carta assim começa: - "D. José, por graça de Deus El-rei de Portugal e dos Algarves d´aquem e d´além mar, em Africa, Senhor de Guiné e das Conquista, Navegação Comercio Etiopia, Arabias, Persia, e da India. Faço saber..." [Página 138] • 2°. Foi construída, no terreno da casa grande da Fazenda de São Francisco, uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Pópulo • 3°. Os irmãos Moreira Cabral reativaram a produção de ferro no morro Ipanema Tatuhy através da História - Tatuuvú - Tatuhú - Tatuhibi - Tatuy - Tatuhy Foram, certamente, os bandeirantes, na sua faina de descobrir tesouros, os primeiros que, na sua passagem para o Sul, aqui estiveram, afugentando os nativos que edificaram as suas tabas, no Caguaçú e no angulo formado pelos rios Sorocaba e Tatuuvú ou Tatu-guaçú (hoje bairro da Barreira) lugares onde se encontraram cemitérios dos naturais destas paragens. Não encontramos monumentos deixados por esses sertanejos que nos orientem sobre os primitivos habitantes de nosso município. Entretanto, cientes pelas informações do venerado ancião, de saudosa memória, Francisco Pinto de Campos, (Chico Luciano) de que, ao redor da cruz línea, que se conserva, em seus campos, no planalto do Tatuhy-mirim e á margem esquerda do Vai-e-Vem, existiu uma povoação e que aquela cruz era a do cemitério, que se encontra atrás da respectiva capela, investigamos, com o máximo interesse e, em Azevedo Marques (Chronologia Paulista) lemos que Paschoal Moreira Cabral, em 1680, com seu irmão, o alcaide Jacinto Moreira Cabral, acompanhou Frei Pedro de Souza nas expedições do morro Araçoyaba, em busca de metais. Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta régia de 5 de maio de 1682, levantaram a fábrica de ferro do Ipanema, em Araçoyaba, e, diz Azevedo Marques, Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora Del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e que, segundo a tradição, deu origem á, hoje, cidade de Tatuhy. Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy? • 4°. Carta régia autorizando os paulistas Manuel Fernandes de Abreu, Jacinto Moreira Cabral e Martim Garcia Lombria a estabelecer fundições de ferro em Araçoiaba Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta régia de 5 de maio de 1682, levantaram a fábrica de ferro do Ipanema, em Araçoyaba, e, diz Azevedo Marques, Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora Del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e que, segundo a tradição, deu origem á, hoje, cidade de Tatuhy. Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy? • 5°. Sesmaria • 6°. Sesmaria • 7°. Tatuí Tatuhy através da HistóriaTatuuvú - Tatuhú - Tatuhibi - Tatuy - TatuhyForam, certamente, os bandeirantes, na sua faina de descobrir tesouros, os primeiros que, na sua passagem para o Sul, aqui estiveram, afugentando os nativos que edificaram as suas tabas, no Caguaçú e no angulo formado pelos rios Sorocaba e Tatuuvú ou Tatu-guaçú (hoje bairro da Barreira) lugares onde se encontraram cemitérios dos naturais destas paragens.Não encontramos monumentos deixados por esses sertanejos que nos orientem sobre os primitivos habitantes de nosso município.Entretanto, cientes pelas informações do venerado ancião, de saudosa memória, Francisco Pinto de Campos, (Chico Luciano) de que, ao redor da cruz línea, que se conserva, em seus campos, no planalto do Tatuhy-mirim e á margem esquerda do Vai-e-Vem, existiu uma povoação e que aquela cruz era a do cemitério, que se encontra atrás da respectiva capela, investigamos, com o máximo interesse e, em Azevedo Marques (Chronologia Paulista) lemos que Paschoal Moreira Cabral, em 1680, com seu irmão, o alcaide Jacinto Moreira Cabral, acompanhou Frei Pedro de Souza nas expedições do morro Araçoyaba, em busca de metais.Os irmãos Cabral e mais Manoel Fernandes de Abreu e Martim Garcia Lumbria, autorizados por carta régia de 5 de maio de 1682, levantaram a fábrica de ferro do Ipanema, em Araçoyaba, e, diz Azevedo Marques, Cabral fundou também a povoação de Nossa Senhora Del Popolo, que existiu no distrito de Sorocaba e que, segundo a tradição, deu origem á, hoje, cidade de Tatuhy.Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy? • 8°. “Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe Ora, onde seria essa povoação de Nossa Senhora del Popolo de que não pudemos achar notícia, povoação do distrito de Sorocaba e que desapareceu, dando origem á cidade de Tatuhy? Cada vez mais intrigados, por informações tão vagas e sedentos de descobrir a origem mais remota do nosso berço natal, continuamos as nossas pesquisas e fomos deparar, no dicionário Geográfico de J. C. R. Milliet de Saint Adolphe, com o seguinte: TATUHÚ - Freguesia da província de São Paulo, no distrito da cidade de Sorocaba. Um sítio agreste, chamado Tatuhú, achava-se ermo de gente e de casas, no principio do século em que estamos. Tendo-se fundado a fábrica de ferro de São João do Hipanema, alguns indivíduos se determinaram a ir residir para aquele sítio, resolutos a se entregar á agricultura. Passados sete anos, uma ordem régia proibiu toda a espécie de agriculturação nas terras dadas á fabrica de ferro, e pelo mesmo teor todo o gênero de negócio e de cortes de madeiras por serem destinadas exclusivamente para alimentar as fornalhas da dita fábrica. Todos aqueles que não eram empregados nela foram obrigados a deixar aquele sítio e a maior parte deles se agregaram aos primeiros povoadores de Tatuhú. Informado o bispo de tal disposição régia, assentou que deveria despojar do título de paróquia a igreja de um estabelecimento particular e transferi-lo a uma capela que o povo havia erigido á sua custa, no sítio e povoação de Tatuhú; em consequência dessa determinação, foi a sobredita Igreja condecorada em 1818 com o título de paróquia, com o nome de São João do Bemfica!! • 9°. Viagem Excursionando... Primeiro excursão (7 de setembro de 1926) Manhã clara de setembro: nem fria, nem quente; fresca, suave e aromática como as manhãs primaveris de nossa terra. A gaze tenuíssima da cerração matutina adelga-se, esbate-se e some, mostrando-se o céu de cor rose-azulado, deslavado, desbotado, como lilases desabrochadas aos primeiros beijos do sol. A vista espraia-se na contemplação da paisagem rebrilhante como a de um esmalte de Limoges. A manhã é de setembro: de 7 de setembro, data gloriosa que engalana a alma brasileira e todas as cidades do país onde, panejam bandeiras desfraldadas. Inicia-se a excursão. O automóvel ronca, buzina e parte. Roda, corre, quase vôa. A estrada, cor de ocre, serpenteia pela imensidade verde dos campos; sóbe as lombadas; desce os declives das colinas; desenrola-se em aterros pelos tabuões de águas encrespadas pelas virações; corta matagais sombrios, emaranhados e verdejantes, de velhas árvores esgalhadas e musgosas onde zumbem mosquitos e tatalam enxames de borboletas azuis; atravessa clareiras, abertas como claraboias no recesso da mata, perfumadas pelo cheiro forte dos balsamos, dos óleos e das reginas vegetais. Passa nas lufadas de vento a fragrância perfumosa, rescendida da mata, das flores roxas do manacá. Fréchas de luz riscam de ouro o âmbito verde-negro de verdura. Cuitelos fendem o espaço como relâmpagos. Ressoa o canto longínquo do Paulo-pires. A soberta vegetação, abundantíssima em jacarandá-rosa, óleo-vermelho, sassafraz, cedro, jequitibá, canela de veado, sucupira, aroeira rajada, crissiuma e páo d´alho, indica á vista atilada e experiente do caboclo, pela diferença das espécies arbóreas, a qualidade superior da terra de cultura. É assim que Jéca conhece a terra - olhando a mata. Jéca não percisa de análise química ou geognóstica... E o auto trepidando, roncando, buzinando, em vertiginosa carreira, vai "crispando" pela estrada a fora. As paisagens desfilam aos olhos do excursionista como em tela cinematográfica - rapidamente. Ladeando a estrada, estirada nas elevações do planalto dilatam-se campos amarelentos, cobertos de cupins e entouceirados de barbas de bode e indaiás. Descortinam-se, do espigão, planícies verdes extensíssimas e as mais longínquas raias do horizonte recortado pela linha sinuosa de montanhas violáceas. A rodovia sempre plana convida a corridas desenfreadas. Não há empecilhos. Raríssimas são as porteiroas. Substituem-nas os matadouros de grade. Galgando distâncias, em furiosa disparada, o auto abre caminho, fonfoneando, por entre povoados. Passa o primeiro. Piragibú de Cima. Este, e Cajurú, são povoados na comarca de Sorocaba. Rancharia de barro e sapé. Meia duzia de bilocas de lado a lado da estrada. Uma capelinha branca. Um coreto enfeitado de bandeirolas de papel multicor. Uma paineira velha sorrindo em flores cor de rosa... Um carro de bois, de roda quebrada, com um caboclo meio sentado, meio de cócoras, picando um rolete de fumo. Caipirada de ar aparvalhado espia da porta, espia da janela, espia atras um do outro... Caipira não olha... espia! Crianças matutas, magricelas e atarantadas, agarram-se ás saias de chita das mães. As mães fingem que não vêem... mas espiam "de banda". A cachorrada ladrando dispara em corrida atras do auto. Galinhas voam em torvelinho esvoaçando penas brancas pelo ar. Porcos e leitões grunhindo fogem do caminho. Cabras espirrando e cabritos aos pinotes, trepam pelos barrando vermelhos. Um gato magro, seco, arrepiado, gato de caboclo, com o rabo espetado para o ar, atravessa a estrada como um corisco... excomungando a sorte, maldizendo da vida! E o auto roncando sempre. Roncando e "chispando". Corre pelo campos. Passa o segundo povoado. Cajurú. É como o primeiro. Ranchos caipiras, cachorros escanzelados, gatos esfomeados, leitõezinhos chorões... Numa volta de estrada surge inopinadamente um fantasma... Um fantasma não. Um espantalho de tico-tico... Também não. Um maturrango de barbicha esfarripada cavalgando seu matungo! Alto como um arganaz, magro como um arenque. Arqueia valentemente as compridas pernas pela pança do cavalicoque. Não vá o lazarento passarinhá á passagem da bicha que vem "trovejando"!... Passa o auto como uma bala levantando o poeirão da estrada. E some o Jéca "apurado" com o tordío na nuvem de pó. Do alto cuma colina divisa-se o casario duma cidade. É Itú, Itú, a bandeirante. Itú, a fidelíssima, Itú, a republicana. Bem lhe assentam o gibão d´armas e o barrete phrygio. Bem lhe condiz a divisa "Amplior et liberior per me Brasilia". O auto atravessa a cidade que plange sonoramente pelos rilhões das igrejas. Na placidez, na quietude, na tranquilidade das ruas, dos casarões antigos de antigas rotulas, sente-se a nostalgia revogativa de um passado longínquo... passado envolvo em névoas de sonho, com expedições partindo para o "Eldorado" e sinhás moças de mantilhas em preces genufletidas diante de Nossa Senhora da Candelária... Linda e evocativa cidade! Relíquia de tradições bandeirantes! Velho coração paulista palpitante e sonhador! Acelerando segue o auto. Salto de Itú. Anuncia-o o estrondejar das águas espumosas, branquejantes, turbilhonantes, precipitadas em avalanche na formidável queda. Depois, Indaiatuba. Depois, campos, novamente. Campos vastíssimos de jaraguá e catingueiro onde pascem nédias vacas com terneiros mamujantes. Voam Anús pretos que assentam balanceando nos chifres do gado deitado á sombra das caneleiras. Voam bandos de pintassilgos dos ingazeiros debruçados á beira dos rios. Voam curiós buscando os brejaes. Extensos renques de eucaliptos cortinam a estrada. Surgem as fazendas. Tapetes verdes de cafezais marchetam-se de pontos brancos das casas dos colonos. É o ouro verde paulista. Finalmente, Campinas. [Páginas 269, 270, 271 e 272]
Mapa "Estrada de ferro de São Paulo a Santos", de Theodoro Fernandes Sampaio 1919. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (6): Santos/SP, São Vicente/SP, Bertioga/SP, São Bernardo do Campo/SP, Santo André/SP, São Paulo/SP • Pessoas (1) Teodoro Fernandes Sampaio (64 anos) • Temas (12): Geografia e Mapas, Estradas antigas, Ferrovias, Serra de Paranapiacaba, Caminho do Mar, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, Caminho do Peabiru, Rodovia Raposo Tavares, Rio Ypiranga, Rio Piratininga, Caminho do Paraguay ![]() • 1. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609
Descoberta as minas de Sabara 1917. Atualizado em 30/10/2025 00:15:40 Relacionamentos • Cidades (7): Sorocaba/SP, Itapeva/SP, Avaré/SP, Avanhandava/SP, Jundiaí/SP, Itu/SP, Cuiabá/MT • Pessoas (1) Cacique Tayaobá (1546-1629) • Temas (17): Deus, Nheengatu, Cães, gatos e inofensivos, Vila Progresso / Abaeté, Metalurgia e siderurgia, Rio Jaguari, Atuahy, Jatuabi, Tupinambás, Pernambuco/SP, Piratininga, Rio Itapocú, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Pontes, Itacolomy, Papagaios (vutu), Itahim
O tupi na geografia nacional, 2° edição - Correcta e augmentada 1914. Atualizado em 29/09/2025 22:46:55 Relacionamentos • Cidades (1): Teodoro Sampaio/SP • Pessoas (1) Teodoro Fernandes Sampaio (59 anos) • Temas (6): Apiassava das canoas, Montanhas, Nheengatu, Papagaios (vutu), Pontes, Rio Iniambis
Historia de la Compañia de Jesu´s en la provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Peru´, Bolivia y Brasil), by Archivo General de Indias; Pastells, Pablo, 1846-1932, ed; Mateos, Francisco 1912. Atualizado em 01/04/2025 21:43:40 Relacionamentos • Cidades (5): Cuiabá/MT, Porto Feliz/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (13): Araritaguaba, Avenida Itavuvu, Bairro Itavuvu, Camapuã, Caminho do Mar, Caminho Itú-Porto Feliz, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Porto Feliz, Estradas antigas, Léguas, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pardo
“Braz Cubas”, Francisco Corrêa de Almeida Moraes 1907. Atualizado em 24/10/2025 02:36:55 Relacionamentos • Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7) Brás Cubas (1507-1592), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Hans Staden (1525-1576), Jácome Lopes, José de Anchieta (1534-1597), Luiz Martins, Mem de Sá (1500-1572) • Temas (7): Apiassava das canoas, Caminho do Mar, Jacotinga, Léguas, Morpion, Ouro, Portos ![]() • 1. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531 Havia noticia de que algumas expedições em busca de ouro e outros metaes, como as do Vasco Rodrigues Caldas e Francisco de Brusa Espinhosa, tentadas na Bahia, haviam sido mallogradas; apezar disso, firmava-se cada vez mais a convicção de que as serras de ouro e prata deviam estar nas margens do rio S. Francisco, mesmo porque, por motivos anteriores, esta crença já predominava no espirito dos governos que na metrópole se succediam, como se infere do Diário da Navegação de Pêro Lopes de Souza, nos seguintes termos: "Daqui (Porto do Rio de Janeiro) mandou o Capitão (Martim Affonso ) quatro homens pela terra dentro; e foram Braz Cubas e vieram em dois mezes, e andaram pela terra 115 léguas; e as 65 delas foram por montanhas mui grandes e as 50 foram por um campo mui grande, e foram até dar com um grande rei, senhor de todos aquelles campos e lhes fez muita honra e veo com elles ate entregar ao Capitão (que em sua derrota ao Sul fundeou no porto do Rio de Janeiro em 30 de Abril de 1531); e lhe trouxe muito crystal e deu novas de cono no Rio Paraguay havia muito ouro e prata.
Descobrimento e Devassamento 1902. Atualizado em 30/10/2025 22:21:45 Relacionamentos • Cidades (4): Cananéia/SP, Olinda/PE, Paraty/RJ, Porto Seguro/BA • Pessoas (16) Aleixo Garcia (f.1526), Américo Vespúcio (1454-1512), Duarte Coelho (1485-1554), Duarte Lemos, Felippe Guilhem (n.1487), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), João Capistrano Honório de Abreu (49 anos), Juan Diaz de Solís, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mem de Sá (1500-1572), Orville Derby (51 anos), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (17): Aimorés, Capitania de Porto Seguro, Diamantes e esmeraldas, Estradas antigas, Grunstein (pedra verde), Lagoa Dourada, Léguas, Manuel Fernandes Ramos, Nheengatu, O Sol, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Rio Jequitinhonha, Rio São Francisco, Sabarabuçu, Serra da Mantiqueira • 1. Carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III julho de 1550 Para consecução do fim que lhe estava recomendado, adotou Thomé de Souza primeiramente um alvitre que tinha de necessariamente frustar-se sobre ter sido desastroso: expediu da Bahia para o lado de Pernambuco uma galé ao mando de Miguel Henriques a quem ordenou que entrasse pelos rios dentro até onde mais não pudesse "que desejo eu muito de saber (escrevia Thomé de Souza) o qual vai por terra para ver si posso descobrir alguma boa ventura para Vossa Alteza, pois esta terra e o perun (Perú) é toda uma" (27) [p. 556]
Carte du Paraguay 1756. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): Sorocaba/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Geografia e Mapas, Minas de Tambó, Estradas antigas, Rio Paraná, Guaranis ![]()
Ainda se acreditava que os rios da esquerda nasciam nos campos de Sorocaba, que compreendiam Botucatú 1755. Atualizado em 25/02/2025 04:38:58 Relacionamentos • Cidades (2): Botucatu/SP, Sorocaba/SP • Temas (8): “o Rio Grande”, Caminho de Curitiba, Geografia e Mapas, Curiosidades, Rio Paraná, Rio Sorocaba, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paranapanema
Recomendações de D. Maria Vitória 1751. Atualizado em 25/02/2025 04:39:01 Relacionamentos • Temas (2): Gentios, Paiaguás
Mapa de Las Missiones Padre José Quiroga 1749. Atualizado em 14/04/2025 02:51:58 Relacionamentos • Cidades (4): Araçariguama/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Sorocaba/SP • Temas (23): Apoteroby (Pirajibú), Atibajiba, Caminho do Mar, Caminhos até Cuiabá, Charruas, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guaianás, Guayrá, Jesuítas, Payaguás, Piqueri, Porto dos Patos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Guapeí, Rio Huybay, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Paranapitanga, Rio Pepiry, Rio Pirapo, Rio Uruguay-Pitá, Tordesilhas ![]()
Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta) 1730. Atualizado em 24/10/2025 20:40:11 Relacionamentos • Cidades (10): Araçoiaba da Serra/SP, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Potosí/BOL, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Sebastião da Rocha Pita (70 anos) • Temas (19): Apoteroby (Pirajibú), Bairro de Aparecidinha, Caminho do Mar, Caminho São Paulo-Santos, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Cochipone, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ouro, Pela primeira vez, Peru, Prata, Rio da Prata, Rio São Francisco, Serra de Ibotucatu, Serra de Jaraguá ![]() • 1. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro 30 de abril de 1531 • 2. Sorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10 de novembro de 1609
Gabriel Antunes Maciel funda Diamantino/MT 18 de Setembro de 1728, sábado. Atualizado em 26/10/2025 22:16:38 Relacionamentos • Cidades (2): Diamantino/MT, Sorocaba/SP • Pessoas (1) Gabriel Antunes Maciel I (1600-1648) • Temas (1): Ouro
Estrada 25 de maio de 1720, sábado. Atualizado em 30/10/2025 15:40:27 Relacionamentos • Cidades (8): Botucatu/SP, Colônia do Sacramento/URU, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Ouro Preto/MG, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (3) Bartolomeu Pais de Abreu (46 anos), Gabriel Antunes Maciel, João V, O Magnânimo (31 anos) • Temas (9): “o Rio Grande”, Caminho das Tropas, Caminho de Curitiba, Caminho Sorocaba-Botucatu, Cavalos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Rio Parnaíba ![]()
“A Map of Chili, Patagonia, La Plata and ye South Part of Brasil”. Herman Moll 1710. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (5): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Itanhaém/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (13): Abangobi, Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Geografia e Mapas, Guayrá, Lagoas, Paiaguás, Rio Iguassú, Rio Itanhaém, Rio Paraná, Rio Tibagi, Rio Ururay, Trópico de Capricórnio ![]()
Expedição 1678. Atualizado em 24/10/2025 03:39:54 Relacionamentos • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Cananéia/SP • Pessoas (4) Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Francisco Pedroso Xavier (43 anos), João Nunes Bicudo, Manoel de Campos Bicudo • Temas (10): Juan de Peralta, Minas de Tambó, Tupis, Taiati (São Francisco Xavier), Léguas, Estradas antigas, Caminho até Cananéa, Caminho do Mar, Ouro, Guayrá Sobre o Brasilbook.com.br |