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DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA? 2003. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (5) José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Mem de Sá (1500-1572), Joanes de Bolés (f.1567), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562) • Temas (2): Jesuítas, Tamoios
Europaische Hoschschulschreiften, Fernando Amado Aymore 2007. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (1): Carijós/Guaranis ![]() • 1. Carta do padre Manoel da Nóbrega a rei de Portugal, D. João III 1 de outubro de 1553 ...há muitas gerações que não comem carne humana. As mulheres andam cobertas. Não são cruéis em suas guerras como estes das costa, porque somente se defendem; algumas tem um soo Principal, e outras coisas mui amigas da lei natural. Pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta Capitania nos proveo de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta Capitania nos ocupamos mais que nas outras.
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 2008. Atualizado em 31/10/2025 17:01:55 Relacionamentos • Cidades (11): Cananéia/SP, Capivari/SP, Carapicuiba/SP, Itararé/SP, Paranaguá/PR, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (21) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio de Macedo (ou Saavedra) (1531-1590), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Brás Cubas (1507-1592), Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernão Cardim (1540-1625), Francisco Ramalho Tamarutaca (1569-1618), Gregório Ramalho, Hans Staden (1525-1576), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Jerônimo Leitão, João III, "O Colonizador" (1502-1557), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Pero Correia (f.1554), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (51): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Bilreiros de Cuaracyberá, Cachoeiras, Caminho de Piratininga, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminhos até Cuiabá, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Colinas, Descobrimento do Brazil, Deus, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guerra de Extermínio, Itacolomy, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Maniçoba, Ouro, Peru, Piqueri, Pirapitinguí, Piratininga, Prata, Rei Branco, Rio Anhemby / Tietê, Rio Geribatiba, Rio Jaguari, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Pardo, Rio Pinheiros, Rio São Francisco, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Santa Catarina, São Miguel dos Ururay, São Paulo de Piratininga, Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, Tamoios, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Ururay ![]() • 1. Carta do Padre Manoel da Nóbrega ao Padre Luís Gonzaga da Câmara 10 de junho de 1553 Espírito empreendedor, Nóbrega sonhava ir mais longe, para atuar junto a povos de cultura menos “bárbara”, isto é, mais próximos do modo de viver europeu, com ter um único chefe, adotar a agricultura e, sobretudo, não realizar rituais antropofágicos. “(...) dia alguns dias depois chegaram alguns homens que tinham ido ao continente para descobrir as novidades do ouro, onde passaram dois anos, e nos deram grandes notícias da bondade que encontraram (...) E entre outras coisas diz[ n ] que os gentios não comem carne humana, pelo contrário, que lhes fazem muito mal e os comem, se conseguem pegar alguma não os matam nem os comem, e os tratam muito bem (...). Eles têm grandes populações e têm um diretor a quem todos obedecem. (...) Eles são agricultores e fazem manutenção” (NÓBREGA, Carta ao Pe. Luís Gonzaga da Câmara, 10.06.1553, CPJ, v. 1, p. 493). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 159]
• 2. Por terem matado Domingos Grou 7 de julho de 1590 O ataque temido ocorreu em junho desse ano de 90, desfechado pelo grupo do Vale do Paraíba. Segundo o relato dos camaristas, numa grande investida, matarão três homeis brãquos e ferirão outros muitos e matarão muitos escravos e escravas e índios e índias xpãos [cristãos] e destruirão muitas fazendas asin de brãquos como de índios. 1399 (7.07.1590). Nesta ofensiva, ocorreu um fato surpreendente: o ataque contra a igreja do aldeamento de Pinheiros, onde “quebrarão a imagem de nossa sr a do rozairo dos pinheiros”1400. Vê-se que estes Tupi já haviam morado em Piratininga, pois a ata afirma que herão nossos vezinhos e estavão amiguos connosquo e herão nossos compadres e se comoniquavão connosquo guozãdo de nossos resguates e amizades e isto de muitos annos a esta parte 1401. Nesta ocasião, estavam em Piratininga os padres Pedro Soares, Leonardo do Vale, um grande tupinista, e Manuel Viegas, que ficou conhecido depois como “pai do Maromomi”, além dos Irmãos Antônio Ribeiro e António de Miranda1402. Serafim Leite afirma que este ataque somente ocorreu porque o Pe. Manuel Chaves, que grande ascendência tinha sobre os indígenas, havia morrido em janeiro daquele ano, não tendo tempo para impedir o conflito1403. O fato de serem indígenas “compadres” dos portugueses e terem quebrado a imagem de Nosso Senhora, parece indicar, novamente, um conflito com indígenas que conviveram com a missão, trazendo um lado de revanche religiosa. Esta hipótese é provável, embora a documentação seja escassa, pois para o indígena, não há separação entre o religioso e o político.
Atualizado em 28/10/2025 12:41:22 “Europeus e Indígenas - Relações interculturais no Guairá nos séculos XVI e XVII”. Mestrado de Nádia Moreira Chagas, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - MESTRADO
• 1°. João Dias Solis penetrou na emboucadura do Rio da Prata • 2°. Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada" Desde a demarcação de Tordesilhas para o oeste, em direção ao Pacífico, a Espanha reivindica ser dona dessas terras que incluíam o que hoje corresponde aos estados do Paraná e Santa Catarina. Em 1516, foram os espanhóis, da expedição de Solís, os que chegaram ali primeiro, e também foram os espanhóis, da expedição de Aleixo Garcia em 1524, os primeiros a atravessá-las • 3°. Vaca* Ao chegar à ilha de Santa Catarina, vindo de Cananéia, o governador Cabeza de Vaca tomou algumas providências para sua entrada nos territórios, enviando em maio de 1541, Felipe de Cáceres, para ir pelo Rio da Prata até Buenos Aires verificar as condições dos seus moradores. • 4°. O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias Essa descrição feita nos Comentários denota a importância dos rios para a navegação e comunicação entre as regiões. Consta que o Rio Itabucú foi utilizado por uma parte da expedição e, em 2 de novembro de 1541, o governador partiu com o restante dos homens,para uma jornada de 19 dias quando (...) • 5°. Chegada ao rio Iguatu • 6°. Caminho • 7°. Carta escrita de Assunção em 26 de novembro de 1609 3.2.1 Preocupação das autoridades para a formação das Reduções Intensificaram-se a partir da primeira década do século XVII, os esforços para a formação das Reduções que necessitou também da intervenção das autoridades, como se pode ver em documento de 26 de novembro de 1609, em que o Capitão Don Antonio de Añasco, tenente de governador nas Províncias do Paraguai e do Rio da Prata, disse que Por el presente mando al capª Pero garçia y outra qualquer Justiçia de guayra, que en ningª manera precisa asta que outra cosa se ordene y mande, no salgan ni enbien a hacer malocas Jornadas ni entrada ningª a la Provª del yparanapane y Atibaxiba, ni outro ningun rio que cayga en el paranapane, porquanto de presente se pretende reduçir a los naturales della por médio del Padre Joseph Cataldino y el P. Simon Maseta de la compañia de Jesus a quien les esta cometida la dha reduçion, antes para Ella les acudiran y haran acudir con todo el favor y auyda que fuere neccessº por ser cosa tan del serviçio de dios N. Señor y de su magestad y bien de la tierra, ni menos consientan que ningun soldado ni viçino entre a inquietar los yndios com achaque [...]42. Embora o documento tenha muitas informações a serem discutidas, assinala-se, apenas a preocupação do governante com relação ao trabalho que os padres Cataldino e Masseta realizariam entre os indígenas do Guairá. Isso seria importante para a coroa espanhola, no sentido de que essas populações estariam “acomodadas” nas povoações fundadas pelos jesuítas, contribuindo para a entrada dos espanhóis na região, o que explica tanto zelo e preocupação para que os padres tivessem todo o necessário para organizar as reduções. Não há vestígios de preocupação, portanto, em que as populações indígenas pudessem ter sido vistas e compreendidas em suas diferenças. A leitura do mesmo demonstra ainda que, os espanhóis costumavam maloquear as aldeias indígenas para forçá-los ao trabalho em suas fazendas e minas, e que tais ações ficariam proibidas nas regiões onde os jesuítas aplicariam seus métodos de ensino e redução das populações. • 8°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) Ainda na descrição de Guzmán, e continuando a subir o Rio Paraná, está seu grande afluente, o rio Paranapanema, um dos principais rios do Guairá. Seus afluentes são os Rios Tibajiba, e o Pirapó. O rio Ayembí ou Añemby (que é o Tietê) que, de São Vicente chega ao rio Paraná, também é citado aqui, e que por esse rio “[...] se comunican [...] los portugueses de la costa de los castellanos de esta província de Guayrá [...]”, em referência à sua importância para a comunicação entre as regiões. São relacionados ainda outros rios que entram pelo rio Paraná, como o seu afluente Paraná-Itabuiyí ou Itabuigí que, na interpretação do autor, estava ao lado do Brasil. Seu nome quer dizer “yibá = brazo; bú = salir; iguí = de él, esto es, rio de donde brota outro. • 9°. 6MAACK, R. Geografia Física do Paraná. Curitiba. Banco de Desenvolvimento do Paraná, Universidade Federal do Paraná, 1968, p. 40 e 78
O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira 2010. Atualizado em 30/10/2025 22:10:19 Relacionamentos • Cidades (3): Assunção/PAR, Buenos Aires/ARG, Sorocaba/SP • Pessoas (15) Aleixo Garcia (f.1526), Alfred Métraux (1902-1963), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cacique Tayaobá (1546-1629), Curt Nimuendajú, Egon Francisco Willibald Schaden (1913-1991), Henrique Montes, Justiniano (482-565), Léon Cadogan (1899-1973), Pedro de Mendoza, Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), Sebastião Caboto (1476-1557), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (27): Aldeia de Tabaobi, Algodão, Caciques, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cariós, Cayacangas, Cruzes, Farinha e mandioca, Fortes/Fortalezas, Galinhas e semelhantes, Gentios, Guaranis, Itatins, Léguas, Milho, Ouro, Payaguás, Pela primeira vez, Porcos, Rei Branco, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paraná, Serra dos Itatins, Vinho, Xókleng
Visões de terras, canibais e gentios prodigioso 2010. Atualizado em 30/10/2025 01:07:33 Relacionamentos • Pessoas (3) Lorenzo de Medici, Américo Vespúcio (1454-1512), Cristóvão de Colombo (1451-1506) • Temas (4): Gentios, Geografia e Mapas, Pela primeira vez, Tupinambás ![]()
Reduções jesuítico-guarani: espaço de diversidade étnica, 2011. André Luis Freitas da Silva. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História, Região e Identidades. Orientadora: Profa. Dra. Càndida Graciela Chamorro Argüello 1 de janeiro de 2011, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:17:20 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (14) Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Pindoviiú, Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingo Martinez de Irala (1506-1556), Francisco Diaz Tanho (n.1593), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Nicolas del Techo (1611-1680), Nicolas Mastrillo Duran (1570-1653), Pedro de Espiñosa, Pedro de Molas, Roque Gonzálies de Santa Cruz (1576-1628), Simão Álvares Martins (Jorge) (1573-1636), Simão Macetta (n.1582), Tataurana • Temas (33): Aldeia de Los angeles, Bilreiros de Cuaracyberá, Bituruna, vuturuna, Cabeludos/Coroados, Caciques, Carijós/Guaranis, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Gados, Gualachos/Guañanas, Guayrá, Jê, Léguas, Metalurgia e siderurgia, Minas de Tambó, Missões/Reduções jesuíticas, Montanhas, Nheengatu, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Piqueri, Porcos, Redução Inmaculada Concepción, Redução Santo Thomé, Rio Huybay, Rio Iguassú, Rio Latipagiha, Rio Paranapanema, Rio Tepotiata, Rio Uruguai, San Antonio del Iñiay, Taiati (São Francisco Xavier), Vinho, Ybitirembá
Ilha de Santo Amaro - almanarkitapema.blogspot.com 14 de maio de 2011, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:37:28 Relacionamentos • Pessoas (7) Alonso de Santa Cruz, Estevão Gomes da Costa, Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Hans Staden (1525-1576), João de Moura Fogaça, Rodrigo Alvares (f.1598), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (8): Apiassava das canoas, Escravizados, Nheengatu, O Sol, Porcos, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim
A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante 31 de outubro de 2016, segunda-feira. Atualizado em 28/10/2025 15:09:31 Relacionamentos • Cidades (13): Avanhandava/SP, Belém/PA, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lagoa dos Patos/RS, Olinda/PE, Pindamonhangaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6) 1° marquês de Pombal (1699-1782), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Domingos Jorge Velho (1611-1670), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580) • Temas (32): Abayandava, Açúcar, Açúcar, Aimorés, Amazônia, Caetés, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estatísticas, Farinha e mandioca, Franceses no Brasil, Guaiatacás, Guaranis, Habitantes, Ilhas Canárias, Inferno, Jê, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Piratininga, Potiguaras, Quilombos, Tamoios, Tapuias, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI. (...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40. Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP. Três letras fatais Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística. (...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600) O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.
Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros. T1:E6 2017. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, Manaus/AM, Macaé/RJ, Bertioga/SP • Temas (14): Tupinambás, Geografia e Mapas, Tupis, Amazônia, Guaranis, Nheengatu, Peru, Nheengatu, Rio Madeira, Farinha e mandioca, Milho, Descobrimento do Brazil, Baía de Guanabara, Rio Solimões
Arqueologias, em Busca dos Primeiros Brasileiros - T1:E5 2017. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (2): São Francisco do Sul/SC, Rio de Janeiro/RJ • Temas (10): Tupis, Amazônia, Jê, Cemitérios, Geografia e Mapas, Arqueologia, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Drogas*, Babitonga
Ruínas: Ascensão e queda do Império Inca - Atila Barros 2018. Atualizado em 31/10/2025 10:31:20 Relacionamentos • Cidades (1): Cananéia/SP • Pessoas (4) Aleixo Garcia (f.1526), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Cristóvão de Colombo (1451-1506), Gonzalo Pizarro • Temas (24): Ana Gonçalves ou Rodrigues, Antonio de Proença, Bartolomeu Bueno, o Moço, Cordilheira dos Andes, Inquisição, Isabel de Proença Varella, Isabel Duarte, Jesuítas, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, Manoel José Castanho de Almeida, Maria de Proença, Maria do Rosário Martins Claro, Mariana de Proença, Meiembipe, Ouro, Paulo de Proença, Pela primeira vez, Peru, Potência de Abreu, Rio Itapocú, Tordesilhas, Trilha dos Tupiniquins, Tupinambás, Verônica de Proença
Palmares: Coração brasileiro T1 E5 2018. Atualizado em 24/10/2025 03:39:28 Relacionamentos • Cidades (5): Lisboa/POR, São Paulo/SP, Olinda/PE, Santos/SP, Recife/PE • Pessoas (1) Domingos Jorge Velho (1611-1670) • Temas (9): Escravizados, Açúcar, Portos, Caminho do Mar, Tapuias, Nheengatu, Curiosidades, Tupis, Metalurgia e siderurgia
Atualizado em 28/10/2025 10:50:47 “Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura”, João Maurício da Rosa, Jornal Cruzeiro do Sul
• 1°. Caminho • 2°. Segunda Revolta da Armada • 3°. Depois de várias avançadas em diferentes sentidos, em 1.900, eu consegui, com os meus recursos financeiros particulares, abrir um picadão desde Piedade até a confluência dos Rios Juquiá e Assungui, no município de Iguape • 4°. A construção da estrada foi aprovada em 15 de outubro de 1923 e sua inauguração se deu em 1936 • 5°. um ofício do sr. dr. Calixto de Paula Sousa, então Coronel chefe das Forças Expedicionárias no Setor Sul contra os revoltosos de seis de setembro, ao Capitão Coutinho, do Exército legal, que ali comandava uma escolta, em perseguição ao ex- deputado constituinte, dr. Ferreira Braga • 6°. Mesmo após a colonização, as tradições das ceramistas Tupi persistem por mais de 500 anos em São Paulo, indica novo estudo. Por Juca, em arqueologiaeprehistoria.com
Atualizado em 28/10/2025 05:03:26 Expedição Peabiru - Pay Zumé Cidades (8): Cabo Frio/RJ, Cananéia/SP, Florianópolis/SC, Itapema/SC, Pitanga/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Sebastião/SP Pessoas (9): Anthony Knivet, Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Cristóvão de Colombo, Hernâni Donato, Izabel Barbosa, Manuel da Nóbrega, Manuel I, o Afortunado, Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama Temas (20): Amazônia, Arqueologia, Assassinatos, Banana, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Cruzes, Descobrimento do Brazil, Deus, Escravizados, Farinha e mandioca, Incas, Jesuítas, Metalurgia e siderurgia, Milho, Mineralogia, Nheengatu, Peru, Tamoios, Tupinambás ![]() Data: 2018 Créditos: 17/07/2018
• 1°. Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia Hernani Donato: “Essa saída de Portugal ao mundo, a série de descobrimentos, posseamento e agarramento as terras conquistadas, tinham um fundo religioso mais do que um fundo imperial". O Rei de Portugal ordenou a Vasco da Gama encontrar o sepulcro do apóstolo. • 2°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral antonini verde foi o pirata inglês abandonado por seu capitão no litoral de são sebastião em são paulo eram os índios tamoios que habitavam aquela região [Música] os tamanhos pertenceu à família dos tupinambás que ocupavam quase toda a costa brasileira da amazônia até cananéia ao desembarcar no brasil o pirata inglês de pelo menos dois portugueses sendo devoradas pelos peões buzz em rituais sagrados essas cerimônias religiosas eram feitas com os portugueses já que eles escravizavam e matava população indígena anthony naide se preparava para ser a próxima vítima quando os nativos ou a visão que ele seria salvo disseram que na verdade não era português os tamanhos sabiam disso ainda falaram nós sabemos que os nossos antepassados por amigos dos seus antepassados na elite em inglês de pele clara como era possível essa conexão pela tradição tupinambá os ancestrais indígenas também vieram pelo mar os tamanhos mostraram ao pirata inglês do provável local do desembarque na região de cabo frio no rio de janeiroSaiu da água, ensinou as artes da agricultura, da metalúrgia, codificou leis, mas quando investiu sobre duas das prioridades masculinas essencias, a antropofagia e o múltiplo casamento, foi então expelido pelos homens. (Hernani Donato)“Muitos antes da chegada dos europeus os nativos carijós no Brasil, os tiahuanacos na Bolívia e os incas no Peru, haviam escutado profecias e ensinamentos de homens brancos com barba que vieram pelo mar trazendo conhecimento do velho mundo”. • 3°. Carta de Manoel da Nóbrega Os nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil! "Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos." • 4°. “Os nativos tem memória do dilúvio e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.. ”* • 5°. Portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo • 6°. Expedições Anthony Knivet foi o pirata inglês abandonado por seu capitão no litoral de São Sebastião, em São Paulo. Eram os índios Tamoios que habitavam aquela região. Os Tamoios pertenciam à família dos Tupinambás, que ocupavam quase toda a costa brasileira da Amazônia até Cananéia. Ao desembarcar no brasil o pirata inglês viu pelo menos dois portugueses sendo devorados pelos pelos Tupinambás em rituais sagrados. Essas cerimônias religiosas eram feitas com os portugueses, já que eles escravizavam e matavam a população indígena. Anthony Knivet se preparava para ser a próxima vítima quando os nativos avisaram que ele seria salvo. Disseram que Knivet não era português. Os Tamoios sabiam disso, ainda falaram nós sabemos que os nossos antepassados foram amigos dos seus antepassados Knivet era inglês, de pele clara. Como era possível essa conexão? Pela tradição Tupinambá, os ancestrais indígenas também vieram pelo mar. Os Tamoios mostraram ao pirata inglês o provável local do desembarque, na região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Esses grupos Tupinambás chamavam a si mesmo de Tamoio. Tamoio significa "avô", justamente porque ele diziam ser a tribo mais velha do Brasil. Mais curioso é que os Tamoios fizeram questão em mostrar a Knivet algumas marcas sagradas pela região, e lá estava a marca de um pé, fincada na pedra. Os chamados "fincapés" estão em muitos lugares na América. Muito mais do que marcas, eles são a representação de um mito. O mito da passagem de um homem branco, que deixou nas pedras o vestígio de sua existência. Na época dos descobrimentos foram encontradas mais de doze marcas pelo Brasil. Elas estão na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina. • 7°. Knivet e alguns portugueses se tornam prisioneiros dos tamoyos / • 8°. visão do paraíso
O mapa da América de Sebastian Münster, histormundi.blogspot.com 7 de dezembro de 2018, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Temas (3): Estreito de Magalhães, Geografia e Mapas, Pela primeira vez ![]() • 1. O mapa da América de Sebastian Münster 1540 O primeiro mapa a mostrar o continente americano de forma exclusiva, separado das demais extensões territoriais e datado do ano de 1540. Eis o trabalho do grande mestre da cartografia (ciência voltada para a elaboração de mapas) da primeira metade do século XVI: Sebastian Münster. Nascido na antiga Alemanha (Sacro Império Romano-Germânico) em 1488 (ou 1489, segundo outras fontes), Münster foi autor da Cosmographia, obra editada em 1544, que continha valiosas informações sobre o mundo conhecido e desconhecido (segundo as concepções da época), publicada em seis línguas. Além de cartógrafo, Sebastian Münster foi também matemático e linguista, professor de hebraico da Universidade de Heidelberg e depois na Basileia (Suíça), onde chegou em 1529. Portanto, um humanista (intelectual) típico dos tempos do Renascimento Cultural, no início da Era Moderna. No ano de 1528 elaborou um detalhado mapa da Alemanha, feito com contribuições de viajantes e eruditos. Münster tornou-se o primeiro cartógrafo a fornecer mapas exclusivos para cada um dos quatro continentes conhecidos (como neste mapa que apresentamos) e também o primeiro a imprimir em separado um mapa da Inglaterra. A maior parte das suas cartas cartográficas foram publicadas em xilogravuras (impressão a partir de uma matriz feita em madeira) por artistas de grande renome, entre eles, Hans Holbein, o Jovem. Por isso, além do valor informativo, os mapas também despertaram o interesse de colecionadores, na condição de verdadeiras obras de arte. Mas, voltemos ao documento em questão. Antes do mapa da América de Münster, as cartas cartográficas acompanhavam a tese de Colombo, de que a América era parte do continente asiático ou da Índia (daí o nome que Colombo deu aos nativos: índios). Depois que essa concepção foi deixada de lado, a grande ambição dos primeiros exploradores da América era a de alcançar uma passagem para o oceano Pacífico, que levasse ao Extremo Oriente e às especiarias (temperos e produtos orientais de grande valor na Europa). Mesmo neste mapa de Münster, o Oriente não aparece tão distante, como mostra a localização de "Zipangri" ou Japão, próximo da costa oeste do que hoje são os Estados Unidos. Um detalhe, este foi o primeiro mapa a utilizar o termo "Mare Pacificum" para designar o oceano Pacífico. Apesar de representar o então chamado Novo Mundo separado, Sebastian Münster parece localizar alguns pontos ou cidadelas orientais no continente americano. É o caso de "Catigara", muito provavelmente situada no Sudeste Asiático (península da Malásia), mas que neste mapa aparece na costa leste da América do Sul. Münster talvez acreditasse que o Oceano Pacífico fosse uma extensão do Índico. Na parte referente ao Brasil, uma pira ou fogueira com pedaços de corpos humanos ocupa uma boa parte desse território, uma referência à prática do ritual da antropofagia (ingestão da carne humana dos inimigos capturados), por parte de algumas populações nativas (não todas, é claro). O desenho é acompanhado do termo "Canibali". Na porção sul do continente, está registrado o Estreito de Magalhães e o Reino dos Gigantes. O navegador português Fernão de Magalhães (que deu nome ao estreito) registrou a presença de índios de tamanho incomum na região da atual Patagônia (sul da Argentina). Na América Central Caribenha, várias ilhas já estavam identificadas, como Cuba, Hispaniola (hoje Haiti e República Dominicana), Jamaica e um erro, "Iucatana", que na verdade é a península de Iucatã (México atual) e não uma ilha como está representada no mapa. Ah, a "Terra florida" no sul da América do Norte, é o atual estado norte-americano da Flórida. Uma carta cartográfica com o que de melhor se sabia, até aquele momento, a respeito do novíssimo continente americano (novíssimo do ponto de vista do europeu) e que serviu de base para outros mapas posteriores. Foi nesse documento, literalmente, que a América apareceu no mapa.
Atualizado em 28/10/2025 10:50:46 “A criação das Missões Jesuíticas”, Eduardo Bueno em “Canal Buenas Idéias” youtube.com/watch?v=jSJ_VWKs2Uw
• 1°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 • 2°. Emitida a bula papal “Sublimis Deus” • 3°. Padre Barzana ao seu Provincial Guayrá, que era chamada de "A Florida Cristandade", tá! A gente fica pensando, e é bom tu aí ficar pensando, TU, TU MESMO, tô falando contigo, tu ficar pensando o que que teria sido esse oeste do Paraná se esse experimento guarani e jesuítico tivesse ido adiante, cara. Tinha 12 cidades lá, cara! De cinco, seis mil habitantes cada uma, em 1620!!! Com os ervais, com o gado, com o cacete, tudo funcionando, com escola, com os índios tocando musiquinha, aprendendo, tudo catequizado! • 4°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto • 5°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre • 6°. “Canibalismo, nudez e poligamia”, Adriano César Koboyama á tinham tomado contato com os episódios trágicos que resultaram3:47na escravização dos índios Carijó.3:49Você já viu isso aqui, no "Não Vai Cair no ENEM", no marcante episódio "Índios do3:55Sul", que a costa brasileira era toda ocupada pelos aguerridos tupis e que, do Paraná para4:01baixo, Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul, vivia a nação Carijó, chamada "o melhor gentio da costa", né, as melhores pessoas da costa.4:11Por quê? Porque além de não serem violentamente agressivos, aguerridos, dispostos a atacar ao primeiro encontro, eles acima de tudo não professavam a antropofagia, não eram comedores de carne humana, não eram canibais. Isso já os diferenciava brutalmente dos tupis. E os paulistas, os vicentinos, saídos de São Vicente, uma das primeiras cidades fundadas no Brasil, se não a primeira, se discute, 1532.4:42Os vicentinos e paulistas (São Paulo, criada em 1554), partiu em caravelões e escravizaram4:4860 mil guaranis... 60 mil CARIJÓS!4:53Virtualmente exterminando essa nação ali do Paraná e Santa Catarina.4:58A partir dos relatos obtidos pelos próprios Carijós e também pelos aventureiros que5:04tinham percorrido o caminho do Peabiru...5:07Você também já viu isso nesse fascinante canal que é o Buenas Ideias, graças ao "Não5:14Vai Cair No ENEM" você aprendeu que existiu uma rede de trilhas indígenas pré-históricas5:20cujo centro era São
Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org 8 de maio de 2019, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:28 Relacionamentos • Cidades (1): Cabo Frio/RJ • Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Papa Gregório I • Temas (1): Papas e o Vaticano
20 de Janeiro - O verdadeiro início da cidade. Por Paulo Sergio Villasanti professor de História (data da consulta) 4 de março de 2021, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (5) Aymberê (f.1567), Estácio de Sá (1520-1567), José de Anchieta (1534-1597), Joanes de Bolés (f.1567), Mem de Sá (1500-1572) • Temas (5): Temiminós, Tamoios, Confederação dos Tamoios, Peru, Tabajaras
Qual é a diferença entre canibal e antropófago? Por Denisson Antunes Soares, megacurioso.com.br 20 de dezembro de 2021, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (1) Cristóvão de Colombo (1451-1506) • Temas (8): Aviação, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Escravizados, Estados Unidos, Curiosidades, Ouro, Pela primeira vez, Descobrimento do Brazil • 1. Diário de Colombo novembro de 1492 Imaginário popular Foi a descoberta das Américas, em especial, as viagens de Colombo para as Índias Ocidentais, que forneceu ao imaginário popular europeu relatos de antropofagia como nunca antes. Colombo chegou a escrever em seu diário de viagens os encontros com “canibais” no continente americano. Em um deles, o navegador escreve que “há homens com um olho e outros com focinho de cachorro que comem homens. Ao tomar um homem, eles o decapitam, bebem seu sangue e cortam seus órgãos genitais”. Em novembro de 1492, ele registrou em seu diário a palavra “canibales” pela 1ª vez. Canibais por conveniência Como tudo tem dois lados, ao desembarcar no Novo Mundo, um dos primeiros registros que Colombo fez foi descrever os indígenas como pessoas amigas e que não causavam grandes complicações, ou seja, não tinham nada de canibais, ao menos por enquanto. Porém, os espanhóis queriam achar ouro e, como não obtiveram sucesso, perceberam que a segunda melhor "posse" seriam os escravos. Quando Colombo voltou, os nativos que haviam sido considerados amigáveis se transformaram, repentinamente, em canibais. Com isso, os conquistadores não teriam desculpas para tratá-los bem: poderiam ser escravizados, serem tratados como animais ou terem suas terras tomadas, por exemplo. Isso aconteceu em vários momentos durante o período das grandes navegações. Dar ao nativo a classificação de antropofagista ou acusá-lo de praticar rituais de canibalismo, mesmo que não fizessem isso, era uma excelente ferramenta para desumanizar essas pessoas.
Atualizado em 28/10/2025 10:50:46 Cartografias dos deslocamentos Guarani: Séculos XVI e XVII, consultado em 29.10.2022. Rafael Fernandes Mendes Júnior. Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil
• 1°. Fundação de Ciudad Real or "El Gauirá" • 2°. Villa Rica del Espírito Santo teve uma segunda fundação • 3°. Carta ânua do P. Nicolas Mastrillo Durán em que dá conta do estado das reduções da Província do Paraguai durante os anos de 1626 e 1627 Havendo chegado em seu poder um índio jovem, da nação gualacho, capturado durante uma guerra dos Taiaovas (Subgrupo guarani liderado por um principal chamado Tayaova ou Tayaoba, conforme o registro), foi trocado por uma faca e de mão em mão chegou a esta comarca e à deste cacique. Ainda que o tenha servido este escravo alguns anos, desejou certo dia comê-lo e convocou os índios vizinhos para uma bebedeira generalizada. O mesmo cacique, havendo ornamentado-se de plumas para a festa, deu com uma maçana na cabeça do pobre índio e fez aos convidados um solene convite.
Atualizado em 28/10/2025 10:50:46 Tupinambás, consultado em Wikipedia
Tupinambás, Pensar a História 15 de junho de 2023, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Pessoas (5) João Maurício de Nassau (1604-1679), Alfred Métraux (1902-1963), Hans Staden (1525-1576), Jean de Léry (1534-1611), Henrique II de França (1519-1559) • Temas (3): Descobrimento do Brazil, Curiosidades, Tupinambás • 1. O “Descobrimento” do Brasil 22 de abril de 1500 Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu. Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen. A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos. Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias.
teste 24 de agosto de 2023, quinta-feira. Atualizado em 31/10/2025 16:29:59 Relacionamentos • Pessoas (1) Américo Vespúcio (1454-1512) • Temas (1): Pela primeira vez ![]() • 1. Mundus Novus 1505 A primeira representação conhecida de canibalismo no Novo Mundo. Gravura de Johann Froschauer para uma edição de Mundus Novus de Américo Vespúcio , publicado em Augsburg em 1505. Mundus Novus é o relato de Vespúcio de sua terceira viagem (1501-02) ao Novo Mundo, especificamente à costa oriental do Brasil. A legenda original (em alemão) diz: “Esta figura representa-nos o povo e a ilha que foram descobertos pelo rei cristão de Portugal ou pelos seus súbditos. O povo é assim nu, bonito, moreno, bem formado de corpo, cabeça, pescoço, braços, partes íntimas, Os pés dos homens e das mulheres são um pouco cobertos de penas. Os homens também têm muitas pedras preciosas no rosto e nos seios. Ninguém também tem nada, mas todas as coisas são em comum. E os homens têm como esposas aquelas que os agradam, seja são mães, irmãs ou amigas, nisso não fazem distinção. Eles também brigam entre si. Eles também comem uns aos outros, mesmo aqueles que são mortos, e penduram a carne deles na fumaça. Eles se tornam cento e trinta anos velho. E não tem governo." Após a sua publicação, Mundus Novum tornou-se amplamente distribuído por toda a Europa e começou a moldar a visão europeia das Américas e das populações nativas que ali residiam.
História do Município de Ivaiporã, data da consulta em ivaipora.pr.gov.br 4 de fevereiro de 2024, domingo. Atualizado em 25/10/2025 15:40:33 Relacionamentos • Cidades (5): Apucarana/PR, Guarapuava/PR, Ivaiporã/PR, São Paulo/SP, Villa Rica del Espiritu Santo/BRA • Pessoas (5) Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Cacique Tayaobá (1546-1629), Manuel Preto (1559-1630), Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) • Temas (12): Aldeia de Los angeles, Café, Caminho do Peabiru, Canôas, Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Guaranis, Milho, Missões/Reduções jesuíticas, Nheengatu, Rio Corumbataí, Rio Ivahy (Guibay, Hubay) • 1. O padre jesuíta Ruiz Montoya, que chegou às terras do cacique Yataobá e empreendeu a instalação de Reduções como as de San Pablo e Los Angeles 1611 Até por ser cortada pelo chamado Caminho do Peabiru, os primeiros registros históricos desta região do Vale do Ivaí, já remontam ao século XVI. Tais registros mostram que a região era ocupada por índios guaranis antropófagos, como escreveu o padre jesuíta Ruiz Montoya , que chegou às terras do cacique Yataobá em 1611 e empreendeu a instalação de Reduções como as de San Pablo e Los Angeles.
OS MARCOS GEOGRÁFICOS COMO REFERÊNCIAS NA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO PAULISTA. O caso do morro do Lopo e os núcleos urbanos no “Caminho de Atibaia”, no século XVII. Ana Villanueva (data da consulta) 1 de março de 2024, sexta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (7): Atibaia/SP, Guarulhos/SP, Ubatuba/SP, São José dos Campos/SP, Paraty/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Bragança Paulista/SP • Pessoas (3) Anthony Knivet (1560-1649), Martim Correia de Sá (1575-1632), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos) • Temas (7): Temiminós, Morro do Lopo, Montanhas, Nheengatu, Rio Jaguari, Estradas antigas, Colinas • 1. Antonio Knivet esteve na aldeia dos Tamoios em aproximadamente 1598 1589 Os índios guarulhos chamavam este local de “ty-baia”, que significava “manancial saudável”. Existem outros registros de índios no local, conforme explica Cassalho, descrevendo a história do pirata inglês Antonio Knivet, que esteve na aldeia dos Tamoios em aproximadamente 1598, nas imediações ou confluência do Rio Jaguari com o rio do Peixe (maior afluente da margem esquerda do Jaguari), próximo ao local onde hoje está Igaratá. Knivet fazia parte da expedição do famoso pirata Cavendish, e escreveu a história de sua viagem que foi publicada em inglês no início do século XVIII. Foi náufrago e prisioneiro de Salvador Correa de Sá. Antonio Knivet integrou a bandeira de Martim de Sá, saindo do Rio de Janeiro em 1597, passando por Parati, Ubatuba, até o planalto. Ficaram aproximadamente um mês nas proximidades de São José dos Campos. A situação era de fome, pois nas aldeias só havia batata, e já haviam morrido 180 homens. A desordem e a indisciplina completaram o desastre. Nas margens do Jaguary dispersou-se a expedição e por outros trilhos começou a viagem de regresso. Antonio Knivet relatou sua viagem dizendo que desceu por uma semana o rio Jaguari com bandeirantes que procuravam seus inimigos Tamoios. A partir daí caminharam rumo sudoeste: (...) fomos ter a uma montanha grande e selvagem e chegamos a um lugar cujo solo seco e de uma cor escura, crespo de colinas e penhascos, onde vários ribeiros tinham ai suas origens. A montanha era o morro do Lopo e, conforme Teodoro Sampaio, o rio seria o Guaripocaba de Bragança Paulista. [Página 10] Nos relatos de Knivet, este diz que permaneceu entre os canibais tamoios por um ano e onze meses, e ficou vivo porque os índios acreditavam que ele era francês. Como os tamoios eram aliados dos franceses contra os portugueses, devoraram apenas os bandeirantes. Além disso, Knivet ajudou os tamoios contra a tribo dos temiminós. Na região entre Camanducaia, Itapeva, Extrema, Joanópolis, Vargem, Piracaia, Bom Jesus, Nazaré, Igaratá, São José dos Campos e região, peregrinavam então os índios Tamoios, Temiminós e os Tupiniquins.
DOIS LEMES E UM PIRES DO SÉCULO XVI, NA VILA DE SÃO PAULO, OLVIDADOS POR PEDRO TAQUES E SILVA LEME. Manoel Valente Barbas (data da consulta) 8 de julho de 2024, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1) Aleixo Leme (1564-1629)
A história não contada da Revolução Francesa - Marcelo Andrade 15 de julho de 2024, segunda-feira. Atualizado em 26/10/2025 00:02:21 Relacionamentos • Cidades (1): Paris/FRA • Pessoas (2) Carlos Guilherme Fernando, Duque de Brunsvique-Volfembutel, Napoleão Bonaparte (1769-1821) • Temas (5): Curiosidades, Leis, decretos e emendas, Maçonaria no Brasil, Prisões e presídios, Revolução Francesa • 1. Invasão do Palácio das Tulherias pelo povo parisiense 21 de junho de 1792 Outro dado importante, falando da segurança, a França, durante os 40 anos anteriores a Revolução teve só dois homicídios em Paris. Com a Revolução há multidões de mortos, inclusive antropofagia. Comiam carne humana. Em 1792, não sei se foi em setembro, quando se invadiu as Tulheiras, alguns revolucionários mataram, assaram e comeram 13 dos guardas suíços. Uma coisa brutal. Eles pegavam as vísceras das pessoas e penduravam nas árvores. Os corações nas lanças. Chegou-se a votar para que houvessem açougues de carne humana. E de fato para os presos não faltou carne. Com a Revolução Francesa teve muita fome, e nos presídios nunca houve falta de carne, serviam carne humana. Ricardo: E também se usava pele humana para roupas, haviam cortumes de pele humana. Há um museu na Vandréia, onde pode-se visitar, e tem lá uma calça feita com pele humana.
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