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Salvador Correia de Sá e Benevides
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1594-1688

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  Salvador Correia de Sá e Benevides
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3 de março de 1661, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 05:19:17
O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): André de Zuñiga y de Ponce de León (33 anos), Antonio Lopes de Medeiros, Balthazar Fernandes (84 anos), Cláudio Furquim "Francês" (71 anos), Simão de Toledo Piza (n.1612)
•  Temas (12): Bairro Itavuvu, Câmara Municipal de Sorocaba, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capitania de São Vicente, Catedral / Igreja Matriz, Ermidas, capelas e igrejas, Geografia e Mapas, Léguas, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, Nossa Senhora do Rosário, Pelourinhos, Vila Nossa Senhora do Rosário
Diário de Sorocaba
Data: 2018
15/11/2018
    14 fontes
  6 relacionadas

1°. “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
21 de dezembro de 1964, segunda-feira
"Pro forma"- e agradando ao Ouvidor do Donatário, Salvador fê-lo verificar a verdade do requerimento e. autorizou a mudança real ou simbólica (podia-se fazer outro nôvo) a 3 de março de 1661, nomeando, os oficiais da Câmara.A primeira Câmara foi nomeada. [Página 350]

A Câmara Municipal de Sorocaba foi instalada. Eis os nomes dos primeiros vereadores: Baltazar Fernandes (juiz presidente). Pascoal Leite Pais. André de Zúnega. Cláudio Furquim e Domingos Garcia (vereador e procurador), o qual deve ter sido Diogo Domingues Garcia. Trata-se de possível engano de quem publicou o manuscrito. O escrivão era Francisco Sanches de Aguiar. professor de gramática.

No mesmo dia 3 de março de 1661 Salvador Correia de Sá e Benevides, amicíssimo dos Fernandes, nomeou juízes Balthazar e seu genro André de Zunega, vereadores Claúdio Furquim e Pascoal Leite Pais e procurador Domingos Garcia. [Página 351]

Não se conhecem atas dêsse tempo. Sabe-se que o Fundador construiu a casa da Câmara e Cadeia, em frente da qual pôs o pelourinho, na esquina das atuais ruas de São Bento e Barão do Rio Branco, e pelo menos localizou e deixou bem adiantada a matriz. Nessa qualidade e como juiz presidente, sómente êle podia fazer armar a sua querida vila. Tanto a face da Câmara para a atual rua Barão do Rio Branco, como a fachada da matriz formam perpendiculares com a de São Bento, olhando para leste nordeste, não inteiramente a leste ou nascente para seguirem a-direção longitudinal da lombada. São de 1661 a rua São Bento obtida com uma reta desde a igreja até a Câmara, então localizada, e a rua Barão do Rio Branco e a praça da matriz com a rua Dr. Braguinha até a primeira esquina. [Página 352]

"Salvador Correia, a quem se deve a oficialização dos esforços anteriores, tem retrato verdadeiro, mas não se pode reduzir a um esquema único o motivo da fundação de Sorocaba.
1. Não nasceu a atual cidade da mineração, que tinha acabado em nada.
2. Não nasceu da pecuária e lavoura de mantimentos em si, que eram pequenas e nunca foram grandes.
3. Não nasceu da feira, mas deu origem à feira de animais ou pecuária transportada.
4. Não nasceu da ponte, por uma parada obrigatória de viajantes ao transpor o rio, porque morava pouca gente além do mesmo.
5. Não veio do rio como caminho andante, navegação fluvial, inexistente antes de 1654.
6. Nem procedeu do desejo dos sertanistas de abandonarem as terras velhas para abrirem fazenda de lavoura na mata virgem.

Todos esses motivos influíram, alguns com sugestões para o futuro, como o caminho, a ponte e a pecuária."
[Página 353]  ver mais

2°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661:

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".  ver mais

3°. Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território, Jorge Pimentel Cintra
2017

4°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, sexta-feira
Porém, certamente um detalhe intrigava a todos: para um Povoado ser elevado à condição de Vila, certamente já existia anteriormente. Assim, Sorocaba naquele ano já existia e sua fundação datava, pelo menos, de alguns anos antes. Aliás, o próprio documento entregue ao governador Salvador Corrêa por Baltazar Fernandes no dia anterior e a lei por ele firmada a 3 de março reconhecia isto ao destacar: “Diz o capitão Baltazar Fernandes, morador da nova Povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como povoado, em nome dos mais moradores, trata de levantar pelourinho...”. “O Ouvidor desta Capitania faça averiguação do conteúdo na petição e da quantidade dos moradores casados que há nesta Povoação e de tudo me informe, para poder deferir o foral”...  ver mais

5°. Biografia de Salvador Correia de Sá e Benevides, consultada em Wikipedia
3 de março de 2023, sexta-feira
Salvador retrucou de Santos, expedindo um bando que suspendia do exercício dos cargos o Ouvidor Antônio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza. Só em 3 de março de 1661 os paulistas irão convidá-lo a voltar. Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas).  ver mais

6°. História da Câmara de Sorocaba
26 de junho de 2025, sexta-feira



  Salvador Correia de Sá e Benevides
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2 de março de 1661, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 17:34:17
Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila"
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (84 anos)
•  Temas (4): Bandeirantes, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Capela de Santa Ana de Sorocaba, Léguas
Salvador Correia de Sá e Benevides
Data: 1673
Créditos: Feliciano de Almeida
Governador da capitania de São Paulo
    7 fontes
  7 relacionadas

1°. Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba
1834

2°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Assim desenganado da aceitação de seus tão leais serviços á causa da restauração da ordem pública no Rio de Janeiro, Lourenço Castanho Taques, usando de sua grande influência em São Paulo, ainda fez com que os prelados das religiões ou mosteiros, os cidadãos de primeira nobreza, o, senado da câmara e o povo, em carta, e no nome de El-Rei, ponderassem ao governador geral os perigos de sua resolução.

Essa carta era assinada por todos os principais da vila, mesmo os que traziam conflitos entre si, como por exemplo os da família dos Pires e os da família dos Camargos; pelo vigário da igreja Domingos Gomes Albernaz; pelo ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e pelo juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza, que, como já ficou referido, haviam sido suspensos pelo próprio governador geral em 15 de novembro de 1660; por Lourenço Castanho Taques, pai e filho; pelo capitão-mór Antonio Ribeiro de Moraes; e por Manuel Alvez de Souza, e outros paulistas de veneração e respeito. Nessa mesma carta, o governador geral é convidado a vir á vila de São Paulo, reconhecendo os signatários os seus grandes serviços e zelo pelo bem comum, e dando-lhe a satisfação pela ofensa que lhe haviam feito em 1660.

A resposta foi dada, já em São Paulo, a 2 de março de 1661: e, depois de agradecer a mercê que lhe faziam em abonar as suas ações, declarou ter necessidade urgente de chegar ao Rio de Janeiro, a "dar calor á obra dos galeões alo começada". E acrescentou, para aquietar os ânimos quanto ao nenhuns perigos a correr:

"porque considero que os moradores, á vista do banco que já mandei lançar e lhes dava modo do bom governo acomodando-me ás suas desconfianças, espero obrem como leais vassalos, conhecendo que a minha intenção não é mais conservar a jurisdição real; que, suposto com a ajuda de Vmcês. e desta capitania, e zelo dos moradores dela no serviço real, podia eu tratar do castigo, me conformo antes de obrar, em matérias de povo, com toda a prudência, até resolução de Sua Majestade, para com ela obrar o que me mandar".

Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), em Chronologia, dá á esta carta a data de 3 de março de 1661; mas a resposta do governador geral, transcrita por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) em Nobiliarchia Paulistana, é de 2 de março de 1661. Acreditamos que o erro é do primeiro; porque o governador geral não queria demorar-se. [Páginas 117, 118 e 119]  ver mais

3°.
“Entre a sombra e o sol. A Revolta da Cachaça, a freguesia de São Gonçalo e a crise política fluminense (Rio de Janeiro, 1640-1667)”. Antonio Filipe Pereira Caetano
2003

4°. Entre Drogas e Cachaça: A Política Colonial e as Tensões na América Portuguesa (Capitania do Rio de Janeiro e Estado do Maranhão e Grão-Pará, 1640-1710)
2008

5°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2014
Recebida a petição, Salvador Correa a encaminhou ao ouvidor da Capitania, para averiguar a quantidade dos moradores de Sorocaba, a fim de que ele pudesse atender ou não o pedido. Todo o processo deve ter sido encaminhado com urgência urgentíssima, dada a consideração do governador para com o representante de Sorocaba. O pedido feito no dia 2 de março de 1661, foi encaminhado à ouvidoria nesse mesmo dia e retornando com parecer favorável do sr. Antonio Lopes de Medeiros, ouvidor da Capitania de São Vicente.

"Diz o capitão mór Balthazar Fernandes, morador na nova povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como povoador, em nome dos mais moradores, trata de levantar pelourinho na dita vila, que será meia légua do lugar que levantou o sr. Francisco que Deus tem, governador deste Estado; como tão bem necessitam de Justiça para se poderem governador, como bons vassalos de V. M.; o que ûa e outra coisa se não pode obrar, nem conseguir sem expressa ordem de V. S., para que - Pede a V. S. lhe faça mercê conceder o deduzido em sua petição visto redundar tudo em aumento desta repartição, e serviço de S. Majestade e aumento dos seus moradores, provendo V. S. Receberá mercê."

O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661..

"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661". [Páginas 84, 85, 86 e 87]  ver mais

6°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, sexta-feira
Sabendo da presença em São Paulo do governador e sendo este muito amigo da Família Fernandes, composta de famosos desbravadores e povoadores da época, Baltazar foi até lá e, a 2 de março de 1661, entregava a Salvador Corrêa de Sá y Benavides pedido para que elevasse o povoado seu de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba à categoria de Vila.

A PETIÇÃO - Eis o teor da petição apresentada naquela data pelo capitão Baltazar Fernandes à apreciação do governador Salvador Corrêa de Sá y Benavides, baseada em cópia feita em 1834 pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba:

"Diz o capitão Baltazar Fernandes, morador na nova povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como morador em nome dos demais moradores, trata de levantar Pelourinho na dita vila, que será a meia légua do lugar onde se levantou um outro o sr. dom Francisco, que Deus tem, governador desta Capitania; como também necessitam de Justiça para poderem governar, como bons seguidores de Sua Majestade e levando-se em conta que uma ou outra coisa não podem ter, nem conseguir sem expressa ordem de VS., para o que pedem à VS. que lhe faça conceder o deduzido em sua petição, visto redundar tudo em argumento desta repartição, e serviço de S. Majestade e argumento de seus moradores...".

DESPACHO: "O ouvidor desta Capitania faça averiguação do conteúdo desta petição e da quantidade moradores casados que há nessa Povoação e de tudo me informe para poder deferir o Foral. São Paulo, 2 de março de 1661 - Sá".VITÓRIA - Já no dia seguinte - para os sorocabanos, o célebre 3 de março de 1661 -, o capitão Baltazar Fernandes conseguia despacho favorável do governador Salvador Corrêa de Sá y Benavides, do Rio de Janeiro e das Capitanias do Sul, que - depois de "pró-forma" e agradando ao Ouvidor do Donatário, além de verificada a verdade do requerimento que recebera no dia anterior, autorizou a mudança do pelourinho de Itavuvu para Sorocaba, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.O texto do despacho era o seguinte:"Despacho do Governador: Vista a justificação feita pelo ouvidor desta Capitania, com a aprovação do sr. Antonio Lopes de Medeiros e a bem do dito Foral dos donatários, e em virtude de meu antecessor, dom Francisco de Souza, haver levantado o pelourinho no dito Distrito e os presentes o querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes passe Provisão na forma que pede. São Paulo, 3 de março de 1661. Sá"  ver mais

7°. Cap. JOSÉ ORTIZ DE CAMARGO Bandeirante de Batalha, Juiz, Ouvidor e Líder do Partido Camargo! pauliceias.blogspot.com
10 de junho de 2023, sábado
E então, com a presença desse magistrado, é assinado, a 25 de Janeiro de 1660, um novo acordo entre as famílias em luta e seus partidários.Achavam-se presentes o capitão-mor Antonio Ribeiro de Moraes e o ouvidor de São Vicente, Antonio Lopes de Medeiros, oficiais da câmara, representantes do clero e tendo os contendores como representantes "por serem as principais pessoas e cabeças dos bandos e famílias entre si opostas", a Fernão Dias Paes, José Ortiz de Camargo e Henrique da Cunha Gago. No assento lavrado se lê que...

"na Villa, se achavam desavindas e quebradas na paz e amizade em que antigamente se conservavam as pessoas, casas e famílias... com tanto excesso, que por vezes haviam chegado a rompimentos, insultos e latrocínios, assim entre os mesmos moradores, como no gentio que cada qual dos ditos bandos a si tinham agregado e ultimamente achando esta Villa no mais miserável estado que se podia considerar, porquanto a maior parte dos moradores a tinham desamparado e se iam metendo no sertão e matos, fazendo novas povoações e domicílios, vivendo sem sossego". (*Santana de Parnaíba, Cotia, Jundiaí, Taubaté, etc.).

Este auto de conciliação foi também registrado no "Livro de Acordos", da câmara da Ilha Grande (RJ), aberto em 1664, à folha 79, para perpetuidade de tal fato. Demorou-se o Ouvidor Geral em São Paulo até fins de Março de 1660 e com sua ação tranquila e imparcial conseguiu uma relativa harmonia entre os grupos em litígio.

Entendemos, porém, que contribuiu também grandemente para tal, a capacidade politica dos Camargo, que já desde a questão com Salvador Corrêa de Sá e Benevides (RJ), se haviam furtado a tomar parte no protesto (contra ele) de 2 de Novembro do ano acima, assinando em massa o elogio ao mesmo governador, como consta da ata de 2 de Março de 1661.  ver mais


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4 de outubro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 28/07/2025 05:20:25
1°. Distância Sorocaba-São Paulo/SP



  Salvador Correia de Sá e Benevides
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16 de novembro de 1660, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 07:55:36
Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
•  Cidades (3): Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Antônio de Godoy Moreira (f.0), Antonio Lopes de Medeiros, Jerônimo Barbalho de Bezerra, Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (51 anos), Pedro de Souza Pereira "o velho" (50 anos)
•  Temas (2): Assassinatos, Ouro
Revista do Instituto historico e geographico brasileiro, Volume 3
Data: 1841
Página 26
    6 fontes
  6 relacionadas

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1839
Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48]  ver mais

2°. Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXVII
1864

3°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, tratando de Lourenço Castanho Taques — o velho, transcreveu a carta violenta de 16 de Novembro de 1660 dos offíciaes da camará do Rio de Janeiro aos da de S. Paulo, e a resposta frouxa dos desta aos daquella em 18 de Dezembro do mesmo ano. (...)

Lourenço Castanho Taques, usando de sua grande influencia em São Paulo, ainda fez com que os prelados das religiões ou mosteiros, os cidadãos de primeira nobreza, o senado da câmara e o povo, em carta, com o nome de El-Rei, ponderassem ao governador geral os perigos de sua resolução.

Essa carta era assignada por todos os principais da villa, mesmo os que traziam conflitos entre si, como por exemplo os da família dos Pires e os da família dos Cantargos; pelo vigário da Igreja Domingos Gomes Albernaz; pelo ouvidor António Lopes de Medeiros c pelo juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza, que, como jà ficou referido, haviam sido suspensos pelo próprio governador geral em 15 de Novembro de 1660; por Lourenço Castanho Taques, pae e filho; pelo capitão-mór António Ribeiro de Moraes; e por Manoel Alves de Souza (*), e outros paulistas de veneração e respeito. Nessa mesma carta, o governador geral é convidado a vir á villa de S. Paulo, reconhecendo os assignatarios os seus grandes serviços e zelo pelo bem comum, e dando-lhe satisfação pela ofensa que lhe haviam feito em 1660.  ver mais

4°. Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico
1901

5°. “Entre a sombra e o sol. A Revolta da Cachaça, a freguesia de São Gonçalo e a crise política fluminense (Rio de Janeiro, 1640-1667)”. Antonio Filipe Pereira Caetano
2003
De volta à vila de São Paulo, os revoltosos fluminenses até que tentaram alertar os paulistas sobre os males causados pela administração de Salvador de Sá, quando em 16 de novembro de 1660 escreveram aos vizinhos:

são tantos os apertos, ou para melhor dizer, as tiranias, com que o mau governo de Salvador Correia de Sá e Benavides e seus parentes tem oprimido a toda a esta capitania, que não podendo já suportá -los (por mais o intentou), se resolveu a nobreza, clero e povo, unânimes e conformes a deitar de si carga, com que já não podia, fiados na justificação ante as razões pés de Sua Majestade das causas que tiveram e os moveram, em que se fundamentaram para depor ao dito Salvador Correia de Sá e Benavides (...)

Por trás da tentativa de alerta, os fluminenses visavam, além do esclarecimentosobre a morte do mineiro Jayme Commere, angariar o apoio dos paulistas frente ao domínio do luso-espanhol na repartição sul. Um mês e dois dias depois, a resposta dos paulistas deixaria os camareiros fluminenses perplexos:

em razão do general Salvador Correia de Sá nosso Governador, experimentamos tanto pelo contrário as mau fundadas queixar desse povo, que com todos os desse povo, que com todos os dessa capitania juntos e não deverão parte do muito que as estranham a novidade do sucesso, a que vos mercês devem acudir com remédio, para que Sua Majestade fique melhor servido, e nós não faltaremos a obrigação que temos de seus leais vassalos.

O apoio dos paulistas a Salvador de Sá para os fluminenses não correspondia aosacontecimentos de 1640, quando governador da repartição sul ficou ao lado doseclesiásticos nas restrições à escravização dos negros da terra. No entanto, oposicionamento dos paulistas relacionava-se muito mais aos benefícios imediatosempreendidos pelo governador nas regiões mineradoras, que se encontravam listadas nacarta que a câmara da vila de São Paulo escreveu a Salvador Correia de Sá declarando seu apoio:

(...) grandes benefícios nas estradas, nas passagens do rio naobservância da justiça, tendo-se nestas capitanias o que parecia impossívelem tão breve tempo, sobretudo a V.S. mandado fazer a estrada do mar deque posso mandar carros por elas, cortando serras, e passar por onde umapessoa passava mal (...), onde fizeram mais de setenta pontes, obra queainda é aos que a fizeram lhes parecem impossível.  ver mais

6°. Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
2017



  Salvador Correia de Sá e Benevides
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D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III
1606. Atualizado em 24/10/2025 04:15:12
Relacionamentos
 Cidades (3): Madrid/ESP, Sorocaba/SP, Valladolid/ESP
 Pessoas (2) Francisco de Sousa (1540-1611), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 Temas (4): África, Angola, Bacaetava / Cahativa, Judaísmo


•  Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
1 de janeiro de 1915, sexta-feira
Manuel João Branco. Temos, porém ,sobre tal periodo o depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides, prestado em 3 de Maio de 11677,quando este, - que tambem aqui estivera menino, acompawhando o pae e o avó , era membro do Conselho Ultramarino ( doc . cit . , « Rev. do Inst. Hist . e Geogr. Bras. » LXIII , p . 1 ", 9 ) . Disse elle o seguinte :« Que no ano de 1606 , tornou D. Francisco de Sousa a renovar as noticias das minas de S. Paulo , e morreu neste serviço, havendo fabricado um engenho de ferro (de que ha muito é bom ). Morreu tambem um mineiro allemão que levava comsigo que ouviu dizer a muitos moradores de S. Paulo que o dito mineiro dissera a D. Francisco que do ouro se atrevia a fazer- lhe fundição tamanha como a cabeça de um cavallo; morrera um e outro.« Que el - rei de Castella com estas noticias mandara a seu avò Salvador Corrêa de Sáa, no anno de 614, succeder ao mesmo D. Francisco, com as mesmas jurisdicções, e mercês ( que eram grandes ) , e em sua companhia um frade trinitario, que tinha fama de grande mineiro, pelo haver sido no Potossy, em sua companhia.« Que sendo elle conselheiro de 12 para 13 annos, passara ao Brasil, aonde particularmente em S. Paulo ) estiveram perto de cinco annos, fazendo differentes fundições, e em todas ellas achando metaes não conhecidos, porque parecia ferro ou cobre, e nem um destes dois generos era . Vendo - se seu avô atalhado, avisara ao Marquez de Alenquer (que governava este reino ) por vezes, pedindo - lhe mineiros, beneficiadores, ensaia dores, e a ultima vez dando noticias de uma serra chamada Sabarabussií, donde uns moradores que a ella foram (e entre elles um ourives de prata trouxeram uma tomboladeira , di zendo que era de prata que daquella serra tiraram , que elle con selheiro viu , e tem de peso o mesmo que um prato pequeno, esi era do prato ou da serra elles o sabiam, porque elle o não vira tirar .« Que o que se affirma é que ha muito ferro e cobre no rio que vai a metter - se no da Prata, que fica nas costas do Pernaguá para Oeste, muito ouro de lavagem , que naquelle tempo se tirava em quantidade, por haver muitos indios, e elle trouxera um grão de quarenta e oito oitavas ao Marquez V. rei; vendo seu avô que lhe não deferiam com mineiros, se viera a represental - o, e dar noticias do que tinha obrado, com o que ficou em calma por aquella parte » .A expressão « perto de cinco annos » indica bem claramente que o periodo de governo de Salvador Correia de Sá ( o velho)se prolongou até 1618 .Neste anno ( e não a 11 de Junho de 1623, como pretende Porto Seguro, « Historia Geral do Brasil » , II, 1208) é que foi nomeado governador da Repartição do Sul Martim Correia de Sá, cuja administração se extendeu até 1632 .A corða fez expedir , a 18 de Agosto de 1618, um regimento( in Silva Lisboa, op . cit . , II, 355-365 ) , mandando largar aos seus descobridores as terras mineraes das capitanias de S. Paulo e S. Vicente, mediante apenas o pagamento do quinto . Começa esse_documento fazendo referencia ás missões especiaes de d . Francisco de Sousa e Salvador Correia, missões inuteis,« por se não poder por ellas averiguar a certeza das ditas minas,e não se ter tirado dellas proveito algum para a minha Fa zenda » . Usa Taques ( « Informação » , 13) de expressão per feita, quando diz que « tornou o mesmo Senhor a repetir esta graça » , porquanto o acto de 30 de Janeiro de 1619 (in Silva Lisboa, op . cit. , II, 306-338é a simples reedição do regi mento de 15 de Agosto de 1603, analogo, nos seus effeitos, ao de 18 de Agosto de 1618 . [1]Consulta por Salvador Correia de Sá realizada pelo Conselho Ultramarino Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.
Registros mencionados (3)
25/01/1660 - E então, com a presença desse magistrado, é assinado, a 25 de Janeiro de 1660, um novo acordo entre as famílias em luta e seus partidários [23323]
01/04/1660 - Ouvidor-geral deixou a vila* [1353]
02/03/1661 - Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila" [6584]




  Salvador Correia de Sá e Benevides
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15 de novembro de 1660, segunda-feira
Atualizado em 01/11/2025 07:55:36
Salvador Correia de Sá suspende do exercício de seus cargos o ouvidor Antonio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Antonio Lopes de Medeiros, João IV, o Restaurador (1604-1656), Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (51 anos), Simão de Toledo Piza (n.1612)
•  Temas (2): Conventos, Mosteiro de São Bento SP
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 1839
Página 46
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  3 relacionadas

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1839

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tomo XXI
1858

3°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886



  Salvador Correia de Sá e Benevides
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30 de novembro de 1660, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 07:55:35
Salvador Correia de Sá e Benevides, governador do Rio Janeiro e Administrador das Minas, desejando averiguar dos motivos do pouco rendimento das minas chega em Paranaguá
•  Cidades (2): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Juan Sebastián Elcano (1476-1526)
•  Temas (2): Ouro, Vila Nossa Senhora do Rosário
Genealogia paranaense
Data: 1926
Créditos: Francisco Negrão
Página 45
    3 fontes
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1°. Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V
30 de agosto de 1721, sábado

2°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
1915
Corroborando este acontecimento , no fim do mesmo ano de 1660, Salvador Correia de Sá Benevides, governador do Rio Janeiro e administrador das minas de Paranaguá, estando nessa villa a 30 de Novembro, determinou que, á vista das dúvidas existentes entre os herdeiros dos primitivos donatários, as autoridades em exercício se mantivessem em seus cargos, funcionando como delegados da corôa, sem que reconhecessem nenhum donatário. Esta resolução consolidou a autoridade de Gabriel de Lara, que, entretanto, jamais se olvidou, nos atos públicos, da sua qualidade de loco-tenente do Conde de Monsanto, depois Marques de Cascaes. Esta "resolução" não prevaleceu por muito tempo, como se verá. [Páginas 453 e 454 do pdf]  ver mais

3°. Genealogia Paranaense, Francisco Negrão
1926



  Salvador Correia de Sá e Benevides
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1834
Atualizado em 01/11/2025 07:11:00
Importante documento encontrado pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira, nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (1577-1670)
•  Temas (2): Câmara Municipal de Sorocaba, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Sorocaba, o Tempo e o Espaço. Séculos XVIII-XX. Por Lucinda Ferreira Prestes*
Outubro de 2001
Corroborando este acontecimento , no fim do mesmo ano de 1660, Salvador Correia de Sá Benevides, governador do Rio Janeiro e administrador das minas de Paranaguá, estando nessa villa a 30 de Novembro, determinou que, á vista das dúvidas existentes entre os herdeiros dos primitivos donatários, as autoridades em exercício se mantivessem em seus cargos, funcionando como delegados da corôa, sem que reconhecessem nenhum donatário. Esta resolução consolidou a autoridade de Gabriel de Lara, que, entretanto, jamais se olvidou, nos atos públicos, da sua qualidade de loco-tenente do Conde de Monsanto, depois Marques de Cascaes. Esta "resolução" não prevaleceu por muito tempo, como se verá. [Páginas 453 e 454 do pdf]

2°. “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
15 de novembro de 2018, sexta-feira
Sabendo da presença em São Paulo do governador e sendo este muito amigo da Família Fernandes, composta de famosos desbravadores e povoadores da época, Baltazar foi até lá e, a 2 de março de 1661, entregava a Salvador Corrêa de Sá y Benavides pedido para que elevasse o povoado seu de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba à categoria de Vila.

A PETIÇÃO - Eis o teor da petição apresentada naquela data pelo capitão Baltazar Fernandes à apreciação do governador Salvador Corrêa de Sá y Benavides, baseada em cópia feita em 1834 pelo historiador Manoel Joaquim d´Oliveira nos livros encontrados no arquivo da Câmara Municipal e do Mosteiro de São Bento, de Sorocaba:

"Diz o capitão Baltazar Fernandes, morador na nova povoação de Sorocaba, Vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele como morador em nome dos demais moradores, trata de levantar Pelourinho na dita vila, que será a meia légua do lugar onde se levantou um outro o sr. dom Francisco, que Deus tem, governador desta Capitania; como também necessitam de Justiça para poderem governar, como bons seguidores de Sua Majestade e levando-se em conta que uma ou outra coisa não podem ter, nem conseguir sem expressa ordem de VS., para o que pedem à VS. que lhe faça conceder o deduzido em sua petição, visto redundar tudo em argumento desta repartição, e serviço de S. Majestade e argumento de seus moradores...".

DESPACHO: "O ouvidor desta Capitania faça averiguação do conteúdo desta petição e da quantidade moradores casados que há nessa Povoação e de tudo me informe para poder deferir o Foral. São Paulo, 2 de março de 1661 - Sá".VITÓRIA - Já no dia seguinte - para os sorocabanos, o célebre 3 de março de 1661 -, o capitão Baltazar Fernandes conseguia despacho favorável do governador Salvador Corrêa de Sá y Benavides, do Rio de Janeiro e das Capitanias do Sul, que - depois de "pró-forma" e agradando ao Ouvidor do Donatário, além de verificada a verdade do requerimento que recebera no dia anterior, autorizou a mudança do pelourinho de Itavuvu para Sorocaba, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.O texto do despacho era o seguinte:"Despacho do Governador: Vista a justificação feita pelo ouvidor desta Capitania, com a aprovação do sr. Antonio Lopes de Medeiros e a bem do dito Foral dos donatários, e em virtude de meu antecessor, dom Francisco de Souza, haver levantado o pelourinho no dito Distrito e os presentes o querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes passe Provisão na forma que pede. São Paulo, 3 de março de 1661. Sá"  ver mais


    Registros relacionados
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
1°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
2 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
2°. Após uma cavalgada de três dias, Balthazar solicita a Salvador Correia que Sorocaba seja elevada a categoria de "Vila"
21 de abril de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:42
3°. O Capitão Balthazar Fernandes doou a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, hoje Mosteiro de São Bento, aos frades beneditinos existentes na Vila de Parnaiba.
No mesmo anno de 1661, a 21 de abril, o Capm. Balthasar Fernandes fez doação da Igreja de N. S. da Ponte, hoje Mosteiro de S. Bento aos frades Beneditinos existentes na Villa de Parnahiba com terras e mais pertences pela escriptura abaixo transcripta.

"Saibam, quantos este publico instrumento de Escriptura de Doaçam virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus christo de mil seis centos e secenta e hum annos, aos vinte e hum dias do mez de Abril da sobre ditta Era, no sitio e Fazenda de Manuel Bicudo Bairro, ou na paragem chamada Poteribu (no original é Potribu; "Termo d´esta Villa de Sant´Anna do Parnahiba da Capitania de São Vicente, parte do Brasil, nesta dita passagem de Potribu", de acordo com Werneck)Termo de Composição feito a 2 de julho de 1728.

depois de haverem hido fazer vestoria nas mesmas terras, na forma e maneira seguinte:

Requeria que da frente do feudo do seu dormitorio, que olha ao poente, se botará hum Rumo, linha direita a uma Cruz que está na Estrada que vai para a Ollaria de Pedro Domingues; e dahi correndo pela Estrada adiante, que vai para a mesma Ollaria; e dahi passada esta, correndo pela mesma Estrada para o Ribeiram chamado o Moinho, tudo o que ficar a mam direita dentro da ditta demarcaçam, fica pertencendo a elle ditto Prezidente, e a seu Convento; e dahi correndo Ribeiram abaixo, athe donde faz barra no Rio Sorocaba, as terras da quem do Rio, para aparte da Ollaria, ficando livres a elles Officiaes da Camera, e Povo: as terras da banda da lem do Ribeiram, ficando pertencendo a elle Padre Prezidente e seu Convento. E tornando a principiar a demarcação na parte do Convento, a Cercado delle que olha ao Occidente pella parte da frente Se fará Rumo direito the a Estrada que vai para Paranapanêma.
[p. 19, 20]
19 de dezembro de 1665, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
4°. A primeira Câmara Municipal de Sorocaba: “Os oficiciais da Câmara da vila de Nossa Senhora da Ponte fazem saber a todos os moradores da vila de Nossa Senhora da Candelária de Itú que tiverem cartas de datas de terras na dita vila ou no têrmo dela que dentro de seis meses vão cultivá-las e medi-las, porque estão chegando muitos moradores para lhes darem terras que estão devolutas”
4 de junho de 1667, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
5°. Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal



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1 de janeiro de 1661, sábado
Atualizado em 01/11/2025 07:11:04
De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) (52 anos)
•  Temas (3): Beneditinos, Habitantes, Mosteiro de São Bento SP
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 1901
Página 21
    3 fontes
  3 relacionadas

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1839

2°. Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico
1901
O Governador e Administrador Geral Salvador Correira de Sá e Benevides mandou publicar a som de caixas no dia 1 de janeiro de 1661 o bando do teor seguinte: Salvador Correa de Sá e Benevides, &. Porquanto sou informado, que nos primeiros dias do mes de dezembro próximo passado, os moradores de São Gonçalo no Rio de Janeiro excedendo os limites da desobediência azidos de mão armada; obrigando com alvoroço aos Ministros Superiores a recolherem-se ao Mosteiro de São Bento, e continuando o seu alvoroto, baterem as portas e obrigar a todo o genero de pessoas seguissem sua voz tocando o sino da Camara, e nomeado nela por Capitão-Mór a Agostinho Barbalho Bezerra, negando a obediencia a Thome Correa de Alvarenga, que conforme a ordenação tinha deixado naquella praça, prendendo-o, e ao Provedor da Fazenda, e descompondo ao Ouvidor Geral, e chegando apertar-lhe as mãos, obrigando-o afazer papeis emais deligencias, que intentarao; elegendo oito moradores, quatro da nobreza, Jeronimo Barbalho, Jorge Ferreira Bulhão, Pedro Pinheiro, e Matheos Pacheco, e outros quatro officiaes, Mathias Gonçalves, Manoel Borges, Ambrosio Dias, e Antonio Fernandes Valongo, em modo de Parlamento ; fazendo assento de novas Leys e Governo; elegendo Ministros Reaes, e fazendo outros excessos contra a jurisdiçad Real: E porque sou informado, que se occazionou esta acção por alguâs [p. 21]  ver mais

3°. Biografia de Salvador Correia de Sá e Benevides, consultada em Wikipedia
3 de março de 2023, sexta-feira
Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas)Assim, em 1º de janeiro de 1661, Salvador assumiu o governo das Capitanias do Sul, calculando em 3,5 mil almas a população branca de São Paulo. Prova que o Brasil quinhentista e seiscentista foram Bahia e Pernambuco, zonas ricas, açucareiras, assaltadas por flibusteiros; na era setecentista entretanto entrará em cena Minas Gerais, cuja importância se refletiria no Rio de Janeiro.  ver mais



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Carta patente
24 de maio de 1652, sexta-feira. Atualizado em 12/10/2025 22:39:42
Relacionamentos
 Cidades (3): Paranaguá/PR, São Paulo/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
 Temas (3): Fortes/Fortalezas, Ouro, Prata


•  Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
1 de janeiro de 2017, domingo
Vivendo em São Paulo de Luanda, Benevides estava impossibilitado de acompanhar de perto os novos empreendimentos de descobertas e a exploração das minas de ouro paulistas, mercê obtida em 1643. Por esse motivo como previa o oitavo capítulo do seu regimento encarregou seu tio, Duarte Correia Vasqueanes dessa obrigação. Com a morte de Vasqueanes em 1650 o cargo voltou a vagar, sendo assim, elegeu para função seu “primo” Pedro de Sousa Pereira os cuidados “das novas descobertas de Paranaguá de sua defesa e fortificação” para “que não parem as ditas minas, nem se perca o que estiver nelas obrado” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 80v, 24 de maio 1652].

A partir de então Sousa Pereira deveria averiguar as condições de exploração mineral que se achassem nas capitanias de “São Vicente, São Paulo, Paranaguá e todas as mais da Repartição Sul” fossem elas “ouro, prata, pérolas, salitre e todos os outros metais” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 81, 24 de maio de 1652].38

Ao lado da ambição em torno da busca pelo ouro que cercava a região sul desde do século XVI havia também certa desconfiança sobre a extensão das riquezas contidas naquelas minas. Já em 1654, Salvador de Sá escreveu ao rei dizendo que os exploradores minerais de São Vicente avaliavam as minas “por mais que são; e outros por menos do que mostram”. Lembrava ao monarca das dificuldades de exploração aurífera em localidades tão remotas, dos “sediciosos” moradores de São Paulo e da importância da cautela para que a ganância não dominasse os colonos. E para tal seria fundamental a nomeação de alguém desinteressado na condução dos novos descobrimentos e controle dos mineradores.39 Não é de se espantar que para um ofício onde tanto zelo fazia-se necessário ele tenha indicado Pedro de Sousa.

Com tal missão, Sousa Pereira passaria a viver por cerca de cinco anos entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Paranaguá fiscalizando as explorações do ouro de aluvião tendo autoridade sobre “todos os oficiais das ditas minas de todas aquelas capitanias” que“darão logo conta ao dito administrador de tudo que tem até agora obrado, e do procedimento que nelas há devido com as mais notícias”. Sousa Pereira a partir de então ganhou notoriedade e uma importância política fora do Rio de Janeiro ampliando para outras capitais sua esfera de atuação e poder, que era limitada pela jurisdição da Provedoria de Fazenda do Rio de Janeiro apenas a sua capitania de origem. Todos envolvidos na exploração e tributação dos metais precisos deveriam seguir “suas ordens e mandados sem dúvida nem contradição alguma”,40 como expressava claramente sua carta patente (ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 82, 24 de maio de 1652).




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7 de junho de 1720, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 12:23:35
Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V
•  Cidades (6): Ararapira/PR, Curitiba/PR, Itapetininga/SP, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Temas (9): Caminho de Curitiba, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Estradas antigas, Léguas, Ouro, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rodovia Raposo Tavares, Serra de Paranapiacaba
Provimentos do ouvidor Pardinho para a vila de Paranaguá
Data: 1721
Créditos: Rafael Pires Pardinho
Página 21
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1°. Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V
30 de agosto de 1721, sábado
Senhor. Em 7 de Junho de 1720 dey conta á Vossa Magestade de ter passado em Correyção ás vilas do Rio de São Francisco, Ilha de Santa Catherina, e a de Santo António da Laguna penúltimas povoações de todo este Estado; do que nellas tinha achado, e me paredão. Depões subi á Vila de Curithiba a fazer correyção, e voltei a faze-la também nesta de Paranagua, em que tenho consumido este ano.

Fica a Villa de Curithiba nos campos por detrás da Serra de Pernampiacaba 1 , e desta dista 15 léguas (72,4km), as primeiras 6 navegadas por uma destas bahias, e por hum rio 2, que vai quase ao pé da Serra, e em que ha varias itaipavas, ou cachoeiras, que se passam com risco, as outras 5 em se subir a Serra, e de matos, que nella ha, e as ultimas 4 de Campos até chegar á Villa, que fica em bastante assento ao pé de hum ribeiro 3 , com cazas todas de pao a pique cubertas de telha, e a Igreja só he pedra, e barro, que os freguezes ratificarão ha poucos anos.

Esta povoação se principiou haverá 80 annos por alguns moradores, que subirão desta Villa, e levarão pela Serra acima algumas cabeças de gado vacum, e algumas éguas, que multiplicaram em forma, que tem hoje suficientes curraes, e he, o de que comummente vivem aqueles moradores, que ainda estão situados nos redores da Villa em distancias até sete Legoas:

e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.  ver mais


    Registros relacionados
1704. Atualizado em 25/02/2025 04:45:16
1°. Caminho
e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.



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5 de maio de 1652, domingo
Atualizado em 04/11/2025 16:27:15
Ordem de Salvador Correia a Capitão Eliodoro d´Ebano
•  Cidades (1): Paranaguá/PR
•  Pessoas (1): Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588)
•  Temas (2): Ouro, Portos
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  1 relacionada

1°. Genealogia Tropeira - Vol 1
2008
Mando ao Capitão Eliodoro dEbano, que com poderes está administrando as minas de ouro da Capitania de Paranaguá e das minas desta repartição, ao Provedor das minas, e ao Thesoureiro dellas, que logo que lhe for apresentado este meu mandado, entregue ao Ajudante João Rodrigues Morales todo o Ouro dos quintos que houver procedido, do que se tirou das minas; esteja no Cofre da Caixa delles, pertencente a Sua Magestade, que foi servido, concedello á Rainha Nossa Senhora; a quem pretendo leva-lo na minha companhia, na armada em que estou embarcado, e como o conhecimento feito pelo Escrivão das minas, ou a que fôr dos quintos na Capitania de Paranaguá, mandará pelo Ajudante João Rodrigues, para ser levado em conta do Thesoureiro ( .. ... ) a Thomé Pereira, Provedor da fazenda Real nesta Capitania do Rio de Janeiro para o remetter á Rainha Nossa Senhora, a quem pertence o dito ouro; dito conhecimento, servirá de descarga ao dito Thesoureiro e ao Capitão Eliodoro d´Ebano, de quem espero lhe dê todo o devido comprimento, com summa brevidade pelo pedir a urgencia com que a Armada está para partir deste porto, onde vae com segurança o dito rendimento das minas.
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Passado no Rio de Janeiro sob meu signal e sinete de minhas armas, aos 5 de Maio de 1652 (assignado) Salvador Corrêa de Sá e Benavides.»  ver mais



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2 de janeiro de 1661, domingo
Atualizado em 01/11/2025 07:11:03
Salvador Correia de Sá mandou lançar um bando pelas ruas de S. Paulo, ao som de caixas corridas
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 1839
Página 46
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1839
Voltando das taes minas foi dar providencias respectivas às outras de serra acima. Na villa de S. Paulo, indagando as causas da sedição, e os motores della, achou que os dous ministros suspensos não tinhão faltado ás obrigações de fieis vassalos, e que os incursos no crime de revolta, e amotinagão, erão seduzidos pelos escriptores das cartas desta cidade.

Com pleno conhecimento da causa mandou lançar um bando pelas ruas de S. Paulo, ao som de caixas corridas, a 2 de Janeiro de 1661, e nele declarou sem culpa alguma, assim ao Juiz de Orfãos, como ao Ouvidor; ordenando, que ambos continuassem a exercitar seus magistrados, e juntamente concedeu perdão de qualquer acção, palavra, e obra, em que ouvessem cahido os moradores, na occasião do tumulto. [p. 47]  ver mais



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30 de agosto de 1721, sábado
Atualizado em 30/10/2025 13:53:32
Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V
•  Cidades (3): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Juan Sebastián Elcano (1476-1526)
•  Temas (3): Caminho de Curitiba, Estradas antigas, Habitantes
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    Registros relacionados
21 de abril de 1632, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:21:32
1°. Testamento da esposa de André Fernandes Antônia de Oliveira
30 de novembro de 1660, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01
2°. Salvador Correia de Sá e Benevides, governador do Rio Janeiro e Administrador das Minas, desejando averiguar dos motivos do pouco rendimento das minas chega em Paranaguá
29 de março de 1693, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
3°. Fundação oficial de Curitiba
7 de julho de 1720, domingo. Atualizado em 11/09/2025 02:24:41
4°. Carta do Ouvidor Geral de São Paulo Raphael Pires Pardinho ao Rei D. João V
Senhor. Em 7 de Junho de 1720 dey conta á Vossa Magestade de ter passado em Correyção ás vilas do Rio de São Francisco, Ilha de Santa Catherina, e a de Santo António da Laguna penúltimas povoações de todo este Estado; do que nellas tinha achado, e me paredão. Depões subi á Vila de Curithiba a fazer correyção, e voltei a faze-la também nesta de Paranagua, em que tenho consumido este ano.

Fica a Villa de Curithiba nos campos por detrás da Serra de Pernampiacaba 1 , e desta dista 15 léguas (72,4km), as primeiras 6 navegadas por uma destas bahias, e por hum rio 2, que vai quase ao pé da Serra, e em que ha varias itaipavas, ou cachoeiras, que se passam com risco, as outras 5 em se subir a Serra, e de matos, que nella ha, e as ultimas 4 de Campos até chegar á Villa, que fica em bastante assento ao pé de hum ribeiro 3 , com cazas todas de pao a pique cubertas de telha, e a Igreja só he pedra, e barro, que os freguezes ratificarão ha poucos anos.

Esta povoação se principiou haverá 80 annos por alguns moradores, que subirão desta Villa, e levarão pela Serra acima algumas cabeças de gado vacum, e algumas éguas, que multiplicaram em forma, que tem hoje suficientes curraes, e he, o de que comummente vivem aqueles moradores, que ainda estão situados nos redores da Villa em distancias até sete Legoas:

e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.
30 de setembro de 1954, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:19
5°. Caminho
Senhor. Em 7 de Junho de 1720 dey conta á Vossa Magestade de ter passado em Correyção ás vilas do Rio de São Francisco, Ilha de Santa Catherina, e a de Santo António da Laguna penúltimas povoações de todo este Estado; do que nellas tinha achado, e me paredão. Depões subi á Vila de Curithiba a fazer correyção, e voltei a faze-la também nesta de Paranagua, em que tenho consumido este ano.

Fica a Villa de Curithiba nos campos por detrás da Serra de Pernampiacaba 1 , e desta dista 15 léguas (72,4km), as primeiras 6 navegadas por uma destas bahias, e por hum rio 2, que vai quase ao pé da Serra, e em que ha varias itaipavas, ou cachoeiras, que se passam com risco, as outras 5 em se subir a Serra, e de matos, que nella ha, e as ultimas 4 de Campos até chegar á Villa, que fica em bastante assento ao pé de hum ribeiro 3 , com cazas todas de pao a pique cubertas de telha, e a Igreja só he pedra, e barro, que os freguezes ratificarão ha poucos anos.

Esta povoação se principiou haverá 80 annos por alguns moradores, que subirão desta Villa, e levarão pela Serra acima algumas cabeças de gado vacum, e algumas éguas, que multiplicaram em forma, que tem hoje suficientes curraes, e he, o de que comummente vivem aqueles moradores, que ainda estão situados nos redores da Villa em distancias até sete Legoas:

e só pela estrada que vai para a cidade de São Paulo do ano de 1704 a esta parte se tem fabricado alguns curraes , que tem_ multiplicado muito, e se vão fazendo outros pelos largos campos, que ha por este caminho, em que comummente gastão os homens escoteiros 20 dias até chegarem á vila de Sorocaba, que he hua das circunvizinhas aquela Cidade; para a qual, e para as Minas dos cathauguazes* se levarão uns anos por outros 800 até 1000 cabeças de bois, e cavalos.



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Segundo Azevedo Marques, Heliodoro Euban foi morto neste dia, em 1569, combatendo contra os franceses em Cabo Frio
8 de junho de 1567, quinta-feira. Atualizado em 12/10/2025 22:50:59
Relacionamentos
 Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
 Pessoas (7) Arariboia ou Martim Afonso de Sousa (f.1589), Francisco de Saavedra (n.1555), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Hans Staden (1525-1576), Heliodoros Eobanos Hessus (1529-1587), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878)
 Temas (4): Alemães, Caminho do Peabiru, Franceses no Brasil, Ordem de Cristo





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5 de novembro de 1660, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 07:55:37
D. Simão não obedeceu esta ordem do Governador Geral Salvador Corrêa de Sá e Benevides, pelo menos como este esperava, de acordo com o bando que este senhor mandou publicar a 5 de novembro de 1660 em Santos, na qual vila vinha governando as capitanias do Sul, como segue
•  Cidades (3): Paranaguá/PR, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): Antonio Lopes de Medeiros, Pedro Collaço Vilela, Simão de Toledo Piza (n.1612), Simão Dias de Moura
•  Temas (2): Ouro, Sabarabuçu
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Dezembro de 1647
Atualizado em 03/11/2025 01:11:56
Salvador Correia de Sá está no Rio de Janeiro*
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (1): Balthazar Fernandes (70 anos)
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1°. “História de Portugal Restaurado”
1751
Os cinco navios destinados para o socorro de Angola despendiu Antonio Telles nos últimos de dezembro, com ordem de se encorporarem com Salvador Correa no Rio de Janeiro, conforme á que tinha d´el Rey. O sucesso que tiveram, referiremos em seu lugar. (...) Saiu ao campo o Adail, e antes de o acabar de descobrir, carregaram os Mouros as Atalays com 900 cavalos, e no primeiro impulso mataram Balthazar Fernandes Ponce, e levaram cativos Domingos Fernandes e Francisco Gomes.  ver mais



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12 de junho de 1651, segunda-feira
Atualizado em 04/11/2025 16:27:16
Eleodoro Ébano "Pereira" escreve para o Governador Antonio Galvão
•  Cidades (1): Curitiba/PR
•  Pessoas (2): Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (41 anos)
•  Temas (1): Ouro
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Padre Francisco Diaz Taño chega ao Brasil com "condenação do cativeiro dos índios"
22 de abril de 1640, domingo. Atualizado em 13/10/2025 01:36:48
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Temas (2): Escravizados, Papas e o Vaticano





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18 de maio de 1641, sábado
Atualizado em 01/11/2025 07:11:09
Câmara de São Paulo cedeu
•  Cidades (3): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
•  Pessoas (1): Amador Bueno de Ribeira (57 anos)
•  Temas (3): Caminho São Paulo-Santos, Estradas antigas, Jesuítas
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Data: 1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 112
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1°. João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1886
Depois seguio-se uma pendência, até 1653, para a readmissão dos jesuitas; porque o governo de Portugal, o governador no Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sà e Benevides, e as autoridades em geral, reclamavam isso, e traziam os implicados sob a pressão de processos, de perse- guições e de prisões, além das excommunhões incorridas. Em vão o supra-referido governador do Rio de Janeiro tentou visitar a villa de S. Paulo, a fim de pacificar os ânimos; os revoltados cortaram a estrada, e em outros pontos da mesma estrada levantaram paliçadas, para obstarem- Ihe a viagem. A camará de S. Vicente, porém, estava de melhor accôrdo; e convidara mesmo a de S. Paulo a reflectir sobre o assumpto, porque fora violento o acto da expulsão dos padres em 1640, e continuariam as devassas e os processos. A camará de S. Paulo cedeu; e disso tomou assento no dia T8 de Maio de 1641, comtanto que os padres da Companhia aceitassem certas condições: no dia seguinte, porém, nova desordem popular, para obrigar a camará a revogar o assento anterior ! (*) Nova resistência fez ainda o então denominado povo á execução do alvará de 3 de Outubro de 1642, de D. João IV, para que os padres expulsos fossem restituidos ao seu CoUegio em S. Paulo! [p. 112]  ver mais



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12 de julho de 1659, sábado
Atualizado em 03/11/2025 02:39:44
“Carta do Governador do Rio de Janeiro, Thomé Correia de Alvarenga, ao rei, D. Afonso VI, sobre a ida do general Salvador Correia de Sá e Benavides com a frota para o reino e a sua permanência no governo desta capitania”
•  Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (1): Thomé Correa de Alvarenga (f.1675)
•  Temas (1): Açúcar


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