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Atualizado em 30/10/2025 10:26:09 Geni
• 1°. Nascimento de Baltazar de Moraes de Antas (1535 - 1600). Filho de Pedro de Morais e Inês Navarro de Antas • 2°. Nascimento de Ana de Moraes Antas. Filha de Baltazar de Moraes de Antas e Brites Rodrigues Anes • 3°. Nascimento de Toussaint Grugel (1567 - 1651), em Le Hâvre de Grace, France (França) • 4°. Nascimento de Domingas de Arão de Arão do Amaral (1584 - 1655). Filha de Antônio Diogo do Amaral e Michaella de Jesus do Arão • 5°. Nascimento de Pantaleão Pedroso de Moraes (1606 - 1663). Filho de Estêvão Ribeiro Baião Parente e Madalena Fernandes Feijó de Madureira • 6°. Nascimento de Maria do Amaral. Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 7°. Nascimento de Méssia de Arão (1613 - 1687). Filha do Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 8°. Nascimento de Antônia do Amaral (1622 - d.). Filha de Capitão Toussaint Grugel e Domingas de Arão de Arão do Amaral • 9°. Nascimento de Isabel Gurgel Jordão. Filha de João Batista Jordão e Ângela de Arão • 10°. Falecimento de Domingas de Arão Amaral • 11°. Falecimento de Maria do Amaral • 12°. Nascimento de Antonia Correia do Amaral (1677 - 1752). Filha de Félix Correia de Castro Pinto Bragança e Maria do Amaral Gurgel Roxas • 13°. Nascimento de Cláudio Gurgel do Amaral. Filho de João de Campos de Matos e Isabel Gurgel Jordão • 14°. Nascimento de Sebastião Gurgel do Amaral (1698 - 1746), filho de Francisco Correia Leitão e Ângela Gurgel Jordão • 15°. Nascimento de Isabel Viana do Amaral Gurgel (1703 - 1733). Filha de Salvador Viana da Rocha e Antonia Correia do Amaral
Atualizado em 30/10/2025 10:26:10 Wikipedia
• 1°. Botafogo • 2°. Nascimento de Ângela do Amaral Gurgel (1616-1695) • 3°. Nascimento de Ângela do Amaral • 4°. Nascimento de Cláudio Gurgel do Amaral, filho de filho de Ângela do Amaral Gurgel (1616 - 1695) e João Batista Jordão (1605 - 1689) • 5°. Cláudio matriculou-se em 8 de novembro de 1670 na Universidade de Coimbra, para estudar Direito Canônico • 6°. Casamento de Ângela do Amaral com o português Francisco Correia Leitão, filho dos portugueses Braz Correia Leitão e Maria de Matos.[29 • 7°. Cláudio foi nomeado para o cargo de Procurador da Fazenda Real e da Coroa • 8°. Casamento com Ana Barbosa da Silva (1644-1695), filha de Tomé da Silva e Antônia de Oliveira • 9°. Assassinato de Pedro de Sousa Pereira Em 1687, Cláudio e seus dois primos, os capitães Bento do Amaral da Silva e Francisco Nunes do Amaral (que também assinava como Francisco Gurgel do Amaral, irmão de Bento) foram acusados pela morte de Pedro de Souza Pereira (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Correia),conforme consta numa carta do ouvidor-geral Thomé de Almeida e Oliveira enviada para o Rei D. Pedro II de Portugal.[23]Em 1693, o Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira. Em resposta recebeu a sentença pelo tribunal baiano que declarava Bento do Amaral da Silva, João Velho Barreto, João Batista do Amaral, Antônio Coutinho Figueira, João de Campos Matos, Francisco Correia Leitão e Cláudio Gurgel do Amaral culpados. E por esse motivo, os culpados foram revogar a sua sentença na Casa da Suplicação de Lisboa (alegaram que foram prejudicados por terem sido julgados por dois inimigos da família, os desembargadores João de Sousa e Belchior da Cunha Brochado).[7] Apesar da acusação, foram declarados inocentes desse incidente. • 10°. Deixou o cargo • 11°. Nascimento de José Félix Gurgel do Amaral • 12°. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos • 13°. O Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira • 14°. Nascimento de Maria Gurgel do Amaral • 15°. Cinco navios franceses vieram para o Rio de Janeiro sob o comando do corsário De Gennes, sendo que apenas três ancoraram no Rio de Janeiro • 16°. Falecimento de Ana Barbosa da Silva • 17°. Desde 1671 tinha o eremita Antônio de Caminha construído, dentro de um bosque, no outeiro até então chamado da Ponta da Carioca, uma pequena e frágil capela • 18°. Cláudio foi nomeado em como Capitão do Forte de Nossa Senhora da Glória da Praia da Carioca pelo governador da Capitania do Rio de Janeiro, D. Álvaro da Silveira e Albuquerque • 19°. Cláudio do Amaral conseguiu o brasão de armas em 07 de abril de 1705, • 20°. Elevação a Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabarabuçu / Fim da Guerra dos Emboabas terminou com a expulsão dos paulistas • 21°. Cláudio entra em atrito com os moradores • 22°. Vendeu • 23°. Assassinato de Cláudio Gurgel do Amaral • 24°. Vendeu • 25°. As filhas e netas de Cláudio receberam a mercê de tenças vitalícias do Rei D. João V de Portugal
Atualizado em 30/10/2025 15:39:36 Protesto
• 1°. Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 2017
Atualizado em 30/10/2025 10:26:14 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII
• 1°. Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios Aos 30 de setembro de 1592, Afonso Sardinha é eleito pelos "Homens Bons" e oficiais da Câmara de São Paulo, capitão da segunda guerra contra os selvagens do sertáo" (2) como assegura Aureliano Leite. • 2°. Nascimento de Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719) • 3°. Francisco do Amaral Gurgel foi nomeado capitão-mór e governador da Capitania de São Paulo por carta do governador geral do Rio de Janeiro • 4°. Francisco do Amaral Gurgel assumiu o cargo • 5°. A Coroa Portuguesa comprou dos herdeiros do donatário Pero Lopes de Souza as terras que lhe pertenciam, criando a Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, que alcançou grande evidência na época • 6°. José de Góis e Morais torna-se capitão-mór da vila de São Paulo • 7°. Bento do Amaral Gurgel se filiou a Ordem Terceira no fim da vida, nela professando com sua mulher Escolástica de Godói, no dia de Santa Rosa de Viterbo • 8°. Casamento de Teresa de Jesus Amaral e Antônio Rodrigues Leite, em Itú/SP
Atualizado em 30/10/2025 10:26:14 Carta do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira para o Rei Pedro II de Portugal
Atualizado em 30/10/2025 10:26:13 Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702. ![]() Data: 2014 Página 39
• 1°. Nascimento de Constantino de Sá • 2°. Legitimação de Constantino de Sá • 3°. Dote • 4°. Alvará confirmando a carta régia de 19 de março de 1614, sobre a proibição de os governadores do Brasil passarem as diversas capitanias sem licença real. • 5°. João Rodrigues de Sá • 6°. Nascimento de Pedro de Souza Pereira • 7°. Falecimento de Salvador Correia Vasques • 8°. Nomeação • 9°. Batalha de Montes Claros • 10°. Artur de Sá iniciou sua carreira militar no reino • 11°. Deposição em Lisboa do rei dom Afonso VI • 12°. Ratificação do tratado de paz do dia 13 • 13°. Artur de Sá e Meneses pede o hábito da Ordem de Cristo • 14°. Falecimento de Tomé Correia de Alvarenga • 15°. Última carta assinada por Salvador Correia de Sá e Benevides • 16°. Falecimento de João Rodrigues de Sá • 17°. Carta do Secretário de Estado Frei Manuel Pereira • 18°. Revolta de Beckman no Maranhão • 19°. Artur de Sá terminou sua carreira militar no reino • 20°. Capitão-general • 21°. Assassinato de Pedro de Sousa Pereira No que toca especificamente à trajetória de Martim Correia Vasques na conjuntura pós-1660, temos que considerar a morte de alguns parentes importantes, como a dos irmãos Salvador Correia Vasques, em 1652 (148), e Tomé Correia de Alvarenga, em 1675 (149); a do primo Salvador Correia de Sá e Benevides, falecido em 1681 (150) e a do sobrinho Pedro de Sousa Correia, (filho de seu cunhado homônimo e de sua irmã Ana Correia), assassinado em 1687 (151). 150 - Luis Ferrand de Almeida. “A data da morte de Salvador Correia de Sá”. Revista Portuguesa de História, v. III, p. 327-330, 1959-1961. Segundo este autor a última consulta assinada por Benevides é datada de 12 de dezembro de 1681 e em 12 de janeiro de 1682 uma carta do Secretário de Estado Frei Manuel Pereira mencionava que a vaga de Sá no Conselho Ultramarino estava desocupada. Apud: Francis Dutra. “Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola de Charles Boxer: cinquenta anos depois”. In: Stuart Schwartz e Erik Myrup (org). O Brasil no Império Marítimo Português. Bauru, SP: Edusc, 2009, p. 17-18. 151 - AHU, RJ, CA, Doc. 1650-1651. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos. 22 de maio de 1688. Com a morte dos irmãos mais velhos e alguns parentes, Martim Correia Vasques torna-se o cabeça da família Correia na capitania, sendo o parente mais velho no final do século XVII. No reino, os elos com o ramo titulado, os Viscondes de Asseca, seriam mantidos [p. 73] • 22°. Rei decidia • 23°. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos • 24°. Findo seu primeiro governo nos trópicos, Sá e Meneses retornou ao reino • 25°. Carta Régia nomeou Artur de Sá governador e capitão-general do Rio de Janeiro • 26°. Arthur de Sá e Meneses • 27°. Artur de Sá e Menezes foi feito moço fidalgo por alvará do rei dom Pedro II • 28°. Ouro Artur de Sá iniciou a arrecadação dos tributos, com a arrematação dos dízimos de Minas e do contrato da carne, ambos arrematados no Rio de Janeiro, em 1701; estipulou as regras para a arrematação das datas da Coroa; criou mecanismos de tributação do ouro em pó de comerciantes; reordenou o poder local e reforçou a primazia dos paulistas do vale do Tietê nos distritos mineradores, em prejuízo dos taubateanos. Defrontou-se, ainda, com os seguintes problemas, que surgiam ou tomavam vulto, ligados diretamente aos rendimentos da Coroa e à arrecadação do quinto: contrabando, moedas falsas e presença de estrangeiros e religiosos nos distritos mineradores. Artur de Sá foi o mentor da política de neutralização dos primeiros conflitos de jurisdição com o governo-geral da Bahia, o arcebispado da Bahia, o bispado do Rio de Janeiro e o de Pernambuco, além do ordinário contra as ordens religiosas.63 [Página 31]
Atualizado em 30/10/2025 15:39:29 Assassinato de Pedro de Sousa Pereira ![]() Data: 1962 Créditos: C. R. Boxer Página 90
• 1°. Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702. 2014 No que toca especificamente à trajetória de Martim Correia Vasques na conjuntura pós-1660, temos que considerar a morte de alguns parentes importantes, como a dos irmãos Salvador Correia Vasques, em 1652 (148), e Tomé Correia de Alvarenga, em 1675 (149); a do primo Salvador Correia de Sá e Benevides, falecido em 1681 (150) e a do sobrinho Pedro de Sousa Correia, (filho de seu cunhado homônimo e de sua irmã Ana Correia), assassinado em 1687 (151). 150 - Luis Ferrand de Almeida. “A data da morte de Salvador Correia de Sá”. Revista Portuguesa de História, v. III, p. 327-330, 1959-1961. Segundo este autor a última consulta assinada por Benevides é datada de 12 de dezembro de 1681 e em 12 de janeiro de 1682 uma carta do Secretário de Estado Frei Manuel Pereira mencionava que a vaga de Sá no Conselho Ultramarino estava desocupada. Apud: Francis Dutra. “Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola de Charles Boxer: cinquenta anos depois”. In: Stuart Schwartz e Erik Myrup (org). O Brasil no Império Marítimo Português. Bauru, SP: Edusc, 2009, p. 17-18. 151 - AHU, RJ, CA, Doc. 1650-1651. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos. 22 de maio de 1688. Com a morte dos irmãos mais velhos e alguns parentes, Martim Correia Vasques torna-se o cabeça da família Correia na capitania, sendo o parente mais velho no final do século XVII. No reino, os elos com o ramo titulado, os Viscondes de Asseca, seriam mantidos [p. 73] ver mais • 2°. Wikipedia 19 de agosto de 2024, segunda-feira Em 1687, Cláudio e seus dois primos, os capitães Bento do Amaral da Silva e Francisco Nunes do Amaral (que também assinava como Francisco Gurgel do Amaral, irmão de Bento) foram acusados pela morte de Pedro de Souza Pereira (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Correia),conforme consta numa carta do ouvidor-geral Thomé de Almeida e Oliveira enviada para o Rei D. Pedro II de Portugal.[23]Em 1693, o Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira. Em resposta recebeu a sentença pelo tribunal baiano que declarava Bento do Amaral da Silva, João Velho Barreto, João Batista do Amaral, Antônio Coutinho Figueira, João de Campos Matos, Francisco Correia Leitão e Cláudio Gurgel do Amaral culpados. E por esse motivo, os culpados foram revogar a sua sentença na Casa da Suplicação de Lisboa (alegaram que foram prejudicados por terem sido julgados por dois inimigos da família, os desembargadores João de Sousa e Belchior da Cunha Brochado).[7] Apesar da acusação, foram declarados inocentes desse incidente. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 10:26:11 Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
• 1°. Salvador Corrêa de Sá e Benavides, tendo noticia da existencia de minas de ouro em S. Paulo, resolveu empreender uma viagem a Portugal. Lá informou a Rei e propôs o descobrimento das minas da Capitania • 2°. Carta patente Vivendo em São Paulo de Luanda, Benevides estava impossibilitado de acompanhar de perto os novos empreendimentos de descobertas e a exploração das minas de ouro paulistas, mercê obtida em 1643. Por esse motivo como previa o oitavo capítulo do seu regimento encarregou seu tio, Duarte Correia Vasqueanes dessa obrigação. Com a morte de Vasqueanes em 1650 o cargo voltou a vagar, sendo assim, elegeu para função seu “primo” Pedro de Sousa Pereira os cuidados “das novas descobertas de Paranaguá de sua defesa e fortificação” para “que não parem as ditas minas, nem se perca o que estiver nelas obrado” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 80v, 24 de maio 1652]. A partir de então Sousa Pereira deveria averiguar as condições de exploração mineral que se achassem nas capitanias de “São Vicente, São Paulo, Paranaguá e todas as mais da Repartição Sul” fossem elas “ouro, prata, pérolas, salitre e todos os outros metais” [ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 81, 24 de maio de 1652].38 Ao lado da ambição em torno da busca pelo ouro que cercava a região sul desde do século XVI havia também certa desconfiança sobre a extensão das riquezas contidas naquelas minas. Já em 1654, Salvador de Sá escreveu ao rei dizendo que os exploradores minerais de São Vicente avaliavam as minas “por mais que são; e outros por menos do que mostram”. Lembrava ao monarca das dificuldades de exploração aurífera em localidades tão remotas, dos “sediciosos” moradores de São Paulo e da importância da cautela para que a ganância não dominasse os colonos. E para tal seria fundamental a nomeação de alguém desinteressado na condução dos novos descobrimentos e controle dos mineradores.39 Não é de se espantar que para um ofício onde tanto zelo fazia-se necessário ele tenha indicado Pedro de Sousa. Com tal missão, Sousa Pereira passaria a viver por cerca de cinco anos entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Paranaguá fiscalizando as explorações do ouro de aluvião tendo autoridade sobre “todos os oficiais das ditas minas de todas aquelas capitanias” que“darão logo conta ao dito administrador de tudo que tem até agora obrado, e do procedimento que nelas há devido com as mais notícias”. Sousa Pereira a partir de então ganhou notoriedade e uma importância política fora do Rio de Janeiro ampliando para outras capitais sua esfera de atuação e poder, que era limitada pela jurisdição da Provedoria de Fazenda do Rio de Janeiro apenas a sua capitania de origem. Todos envolvidos na exploração e tributação dos metais precisos deveriam seguir “suas ordens e mandados sem dúvida nem contradição alguma”,40 como expressava claramente sua carta patente (ANRJ, Códice 61, vol. 2, fl. 82, 24 de maio de 1652). • 3°. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú • 4°. Mapa* Em 1653 chegou a Paranaguá e tratou de mapear a região elaborando o primeiro mapa de sua baía datado daquele mesmo ano. Nele indicava detalhadamente a posição das minas conhecidas e que estavam sendo exploradas sem controle régio. Junto desse mapa enviou também suas primeiras impressões a rei d. João IV. • 5°. Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape Sua ausência no Rio de Janeiro não implicou logo na perda do controle da Provedoria de Fazenda por parte da facção que pertencia. Pedro de Sousa partiu do Rio de Janeiro passando por Santos, São Vicente até chegar em São Paulo. Lá levantou suspeitas da pequena quantidade dos rendimentos régios depositados na Casa dos Quintos. Receoso da reação dos paulistas com sua presença e mais interessado em alcançar novos descobrimentos e incentivar os moradores da vila para novas descobertas,decidiu não tirar devassa sobre o caso. Mas alertou ao rei dos paulistas “quererem recusar ou aceitar a autoridade dos ministros que lá vão”, justificando sua cautela com assunto porque “com muito menos costuma amotinar-se e desobedecer como a experiência de tantos sucessos tem mostrado”. [ABNRJ, vol. 39, pp. 202-205, 20 de maio de 1653, citação às pp. 202-203.] • 6°. Carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram” • 7°. Assassinato de Jaime Comas Por volta de 1658, um ano antes de terminar seu período como administrador geral das minas foi acusado da morte do mineiro espanhol com larga experiência nas minas do Peru, Jaime Comas. Segundo Boxer, este tinha acabado de descobrir um novo e rico veio, mas logo depois de tal achado faleceu. Duas versões existem para sua morte, a primeira do próprio Pedro de Sousa Pereira de que o ocorrido fora um acidente, a outra dos inimigos do provedor na qual a morte foi sua ordem. • 8°. Assassinato de Francisco da Costa Barros Provas mais contundentes contra ele vinham de outro caso. Ainda em 1658, já de volta ao Rio de Janeiro Pedro de Sousa Pereira e Thomé Correia de Alvarenga foram denunciados pela morte de Francisco da Costa Barros.49 [Páginas 83, 84, 85 e 86] A vítima em questão era um homem de prestígio casado com Isabel Mariz descendente de conquistadores da Guanabara.50 Proprietário do ofício de escrivão da Provedoria, tinha ocupado igualmente o cargo de provedor da Fazenda como serventuário, possuía um engenho de açúcar em Guapimirim e havia sido procurador da Câmara na corte em 1655. É de se imaginar que ele e Pedro de Sousa se conheciam portanto de longa data, visto a coincidência no tempo em que ambos serviram na mesma Provedoria.51 Em 28 de abril de 1658 numa noite que estava rumo à sua casa foi morto com tiros de espingarda. Thomé de Alvarenga e Pedro de Sousa, parecem ter tido motivos substanciais para essa ação. De acordo com Luciano Figueiredo, Francisco Barros tentava junto ao Governo-geral iniciar devassas contra a administração municipal no Rio de Janeiro era controlada pela facção Correia/Sá. Naquele ano enquanto Pedro de Sousa estava de volta à frente da Provedoria e seu cunhado era o governador da capitania substituindo d. Luís de Almeida Portugal [DHBNRJ, vol. 4, pp. 317-318, 22 de agosto de 1657].53 Quando a notícia do assassinato chegou em Salvador, o governador-geral,Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul preocupado com as aquietações que rodavam a capitania do Rio de Janeiro. Em especial a necessidade de devassa contra os culpados e “se possa proceder contra eles” a justiça régia [DHBNRJ, vol. 5, pp. 112-113, 09 de abril de 1659] • 9°. OFÍCIO DO MINERADOR EM PARANAGUÁ, JAIME COMAS, AO ADMINISTRADOR GERAL [DAS MINAS DE PARANAGUÁ], QUEIXANDO-SE DOS MAUS TRATOS RECEBIDOS POR PARTE DAS AUTORIDADES, E DESCREVENDO SEU TRABALHO NA COTA DO OURO • 10°. Agraciado Curiosamente no Natal do mesmo conturbado ano de 1658, Pedro de Sousa foi agraciado com o foro de fidalgo-cavaleiro. A concessão foi justificada pelos serviços prestados na Provedoria do Rio de Janeiro, nas minas de Paranaguá e “muitas guerras”. O ponto de maior destaque foi o socorro enviado para Salvador durante as guerras holandesas a pedido de d. Jorge de Mascarenhas, 1° marquês de Montalvão e vice-rei do Brasil (1640-1641) [ ANTT, Registro Geral de Mercês, Moradias da Casa Real, liv. 4, fls. 194-195, 25 de dezembro de 1658.]. [Página 87] • 11°. Governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul Quando a notícia do assassinato chegou em Salvador, o governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul preocupado com as aquietações que rodavam a capitania do Rio de Janeiro. Em especial a necessidade de devassa contra os culpados e “se possa proceder contra eles” a justiça régia. • 12°. Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro • 13°. Falecimento de Pedro de Sousa Pereira, o velho • 14°. Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas • 15°. Casamento • 16°. Bento • 17°. Cláudio foi nomeado para o cargo de Procurador da Fazenda Real e da Coroa • 18°. João Velho Barreto solicitou ao rei que Manoel Correia Vasques fosse preso e enviado para Lisboa • 19°. Correição • 20°. Correição na Câmara paulista • 21°. Correição • 22°. Correição • 23°. Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos • 24°. Protesto • 25°. Carta • 26°. Chegaram a Lisboa diferentes cartas dos atores envolvidos no episódio com versões contraditórias* • 27°. Brochado • 28°. Brochado Belchior Brochado, desembargador do Tribunal da Relação da Bahia era um magistrado com larga experiência em 1689. Foi encarregado de missão especial nas capitanias do sul e por isso seguiu rumo ao Rio de Janeiro, para onde o rei d. Pedro II o encarregou de diversas diligências.123 Entre os trabalhos que deveriam ser feitos por elena cidade estavam o auto de residência do antigo ouvidor André da Costa Moreira que havia sido duramente atacado pelo governador Duarte Teixeira Chaves acusado de “grande ladrão público”; reclamações da Câmara contra o bispo d. José de Alarcão que havia se mudado para São Paulo abandonando a sede do bispado por dois anos e a correição de 1689. • 29°. Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro • 30°. O Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira • 31°. Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” • 32°. Protesto • 33°. Almotacel • 34°. Relato Mais de cinquenta anos depois, em 1711, o sargento-mor Manuel Gonçalves Aguiar fez diligência naquelas paragens sob ordem do governador do Rio de Janeiro Francisco de Castro Moraes, e contou ao rei detalhes daquela história que ainda era contada na região. Segundo ouviu, Dom Jaime com toda a fábrica necessária para abrir a cova da dita mina em tempo de Salvador de Sá, e que era superintendente das minas Pedro de Sousa,o velho; e com efeito andou o dito mineiro bastante tempo buscando paragem,observando os planetas com os instrumentos que para isso trazia, e depois de ter com efeito aberto a cova da dita mina de beta bastantes estados, os homens brancos e gentio que nela trabalhavam lhe chamavam feiticeiro, porquanto em odia antes lhes dizia a disposição e a qualidade da terra, de tal cor e tal casta, que haviam de achar no dia seguinte na dita cata; como com efeito assim se ia achando com espanto dos trabalhadores [...] por cuja causa um mulato do dito Pedro de Sousa Pereira, estando dom Jaime sentado em uma cadeira, o lançara da cova abaixo, onde acabou a vida; e logo em continente se lançou um bando na dita vila de Paranaguá para que nenhuma pessoa fosse a dita mina, com pena de morte. Acidental ou premeditada a morte permaneceu encoberta e não levou as autoridades à uma investigação mais profunda.
Atualizado em 30/10/2025 15:39:37 Almotacel
• 1°. Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 2017
Atualizado em 30/10/2025 10:26:14 Falecimento de Bento do Amaral Gurgel da Silva, em São Paulo
Atualizado em 30/10/2025 10:26:09 Consulta em Geni.com
• 1°. Nascimento de José do Amaral Gurgel, em Santana de Parnaíba/SP, filho de Bento do Amaral Gurgel da Silva e Escholástica do Amaral da Silva • 2°. Nascimento de Joaquim do Amaral Gurgel, em Itu/SP, filho de José do Amaral Gurgel e Escolastica de Arruda Leite Ferraz • 3°. Nascimento de Manuel Joaquim do Amaral Gurgel (1797 - 1864), em São Paulo/SP, filho de Joaquim do Amaral Gurgel e Manuela Angélica de Castro • 4°. Falecimento de Manuel Joaquim do Amaral Gurgel, em São Paulo/SP
Atualizado em 30/10/2025 15:39:31 Nascimento de Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719)
Atualizado em 30/10/2025 10:26:11 Francisco das Chagas do Amaral, consulta em geni.com
Atualizado em 30/10/2025 15:39:34 Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro
Atualizado em 30/10/2025 15:39:32 Bento
• 1°. Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) 2017
Atualizado em 30/10/2025 10:26:14 Bento do Amaral Gurgel se filiou a Ordem Terceira no fim da vida, nela professando com sua mulher Escolástica de Godói, no dia de Santa Rosa de Viterbo
Atualizado em 30/10/2025 10:26:09 Nascimento de José do Amaral Gurgel, em Santana de Parnaíba/SP, filho de Bento do Amaral Gurgel da Silva e Escholástica do Amaral da Silva
• 1°. Consulta em Geni.com 2 de maio de 2025, sexta-feira Sobre o Brasilbook.com.br |