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Duarte Correia Vasqueanes

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DATA2: 28 de janeiro de 1660, sexta-feira1
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  Duarte Correia Vasqueanes
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Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
2017. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08
Relacionamentos
 Cidades (7): Colônia do Sacramento/URU, Lisboa/POR, Luanda/ANG, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP
 Pessoas (35) Afonso VI (1643-1683), Antônia Teresa Maria Paes, Antônio de Godoy Moreira, Antonio Paes Sande (1622-1695), Belchior da Cunha Brochado, Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Cecília de Benevides, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716), Francisco Correa Leitão, Francisco da Costa Barros, Francisco de Castro Moraes, Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jaime Comas (Jayme Commere), Jerônimo Barbalho de Bezerra, João Batista Jordão (1605-1689), João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), João Furtado de Mendonça, João IV, o Restaurador (1604-1656), João Velho Barreto, Jorge de Mascarenhas (Marquês de Montalvão) (1579-1652), José de Barros de Alarcão, Luís César de Meneses (1653-1720), Manoel Jordão da Silva, Manuel Gonçalves Aguiar, Manuel Martins Quaresma, Martim Correia Vasques (n.1627), Pedro de Benevides y Mendonça, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675), Thomé de Almeida Oliveira, Tomé Correia Vasques, Tomé de Sousa Correa
 Temas (9): Açúcar, Almotacel, Assassinatos, Astronomia, Cavalos, Geografia e Mapas, Ouro, Peru, Rio Anhemby / Tietê

Registros mencionados (2)
1. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
1653
2. Protesto
7 de agosto de 1688
Registros mencionados (34)
1643 - Salvador Corrêa de Sá e Benavides, tendo noticia da existencia de minas de ouro em S. Paulo, resolveu empreender uma viagem a Portugal. Lá informou a Rei e propôs o descobrimento das minas da Capitania [20947]
24/05/1652 - Carta patente [1308]
1653 - Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú [20768]
01/04/1653 - Mapa* [25780]
20/05/1653 - Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, comunicando ao Rei que transferira a "Casa dos Quintos" de Paranaguá para Iguape [21241]
02/09/1654 - Carta de Salvador Correia de Sá e Benevides ao rei falava que, em relação às minas de São Paulo, os interessados “as avaliam por mais do que são; e os outros por menos do que mostram” [20590]
1658 - Assassinato de Jaime Comas [1340]
28/04/1658 - Assassinato de Francisco da Costa Barros [1343]
15/10/1658 - OFÍCIO DO MINERADOR EM PARANAGUÁ, JAIME COMAS, AO ADMINISTRADOR GERAL [DAS MINAS DE PARANAGUÁ], QUEIXANDO-SE DOS MAUS TRATOS RECEBIDOS POR PARTE DAS AUTORIDADES, E DESCREVENDO SEU TRABALHO NA COTA DO OURO [23566]
25/12/1658 - Agraciado [1344]
09/04/1659 - Governador-geral, Francisco da Costa Barreto, escreveu ao ouvidor da Repartição Sul [1346]
16/11/1660 - Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro [21957]
1673 - Falecimento de Pedro de Sousa Pereira, o velho [1412]
30/10/1674 - Tomé de Sousa Correia tomou posse na Chancelaria-mor de Lisboa como proprietário do ofício de provedor e também acumulou a função de administrador das minas [1421]
01/01/1676 - Casamento [1431]
1680 - Bento [1436]
01/03/1682 - Cláudio foi nomeado para o cargo de Procurador da Fazenda Real e da Coroa [1447]
1683 - João Velho Barreto solicitou ao rei que Manoel Correia Vasques fosse preso e enviado para Lisboa [5304]
30/01/1687 - Correição [25104]
03/10/1687 - Correição na Câmara paulista [5302]
22/12/1687 - Correição [1473]
25/01/1688 - Correição [1478]
22/05/1688 - Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos [1480]
07/08/1688 - Protesto [1482]
10/08/1688 - Carta [1483]
01/12/1688 - Chegaram a Lisboa diferentes cartas dos atores envolvidos no episódio com versões contraditórias* [1484]
15/12/1688 - Brochado [1485]
1689 - Brochado [1487]
1691 - Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro [1491]
1693 - O Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira [1499]
14/01/1693 - Nomeado Antonio Paes de Sande, com “amplíssima jurisdição” em tudo que tocasse ás “minas de ouro e prata de Paranaguá, Itabaiana e serra de Sabarabussú” [23198]
02/11/1694 - Protesto [1503]
1695 - Almotacel [1506]
20/04/1711 - Relato [1576]






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Consulta em Wikipedia: Martim Correia de Sá
4 de dezembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:16:24
Relacionamentos
 Cidades (3): Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, Valladolid/ESP
 Pessoas (12) 2º conde do Prado (1577-1643), Antônio Vieira (1608-1697), Diogo de Meneses e Sequeira (1553-1635), Filipe III, o Piedoso (1578-1621), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar de Souza, Manuel Correia Vasques (1600-1648), Manuel de Mendoza, Maria de Mendoza y Benevides, Martim Correia de Sá (1575-1632), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Vitória Ignes Freires da Costa (1545-1644)
 Temas (3): Ordem de Cristo, Peru, Prata

Registros mencionados (7)
1600 - Manuel Correia Vasques (nascido por volta de 1600), casado com Maria de Alvarenga. [31494]
14/08/1601 - Martim de Sá partiu para Portugal com nove barris de prata que D. Francisco de Sousa lhe confiou, trazidos do Alto Peru [23816]
15/08/1603 - Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais” [21240]
10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil [20084]
20/04/1617 - Carta de Martim de Sá, datada de Lisboa [22827]
01/02/1623 - Carta de Martim Correia de Sá dirigida a Filipe II* [1083]
08/01/1648 - Falecimento de Manuel Correia Vasques (1600-1648) [1285]






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Senhores Governadores: Artur de Sá e Meneses e Martim Correia Vasques. Rio de Janeiro, c. 1697 – c.1702.
2014. Atualizado em 24/10/2025 03:21:08
Relacionamentos
 Cidades (1): São Luís/MA
 Pessoas (36) 1o Visconde de Asseca (1639-1678), 1º visconde de Barbacena (1610-1675), Afonso VI (1643-1683), Ana Correia de Sá, Artur de Sá e Meneses (f.1709), Bento do Amaral Gurgel da Silva (1647-1719), Catharina de Meneses, Constantino de Sá (1586-1630), Duarte Mello, Fernão de Sá, Fernão Rodrigues de Sá (f.1600), Filipa Mendes de Sá e Lemos, Francisco de Sá, Francisco de Sá e Meneses, Gonçalo Correia da Costa, Isabel Tomás, Joana de Albuquerque, Joana de Noronha, Joana de Vilalobos, João Rodrigues de Sá (f.1682), João Rodrigues de Sá, o das Galés, Luiza da Silva, Manuel Correia Vasques (1600-1648), Margarida de Mendonça, Maria Ramirez, Martim Correia de Sá (1575-1632), Martim Correia Vasques (Duarte), Martim Correia Vasques (n.1627), Martim Lourenço de Sá e Meneses, Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro II de Portugal (1648-1706), Rodrigo Anes de Sá, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631), Salvador Correia Vasques (f.1652), Thomé Correa de Alvarenga (f.1675)
 Temas (4): Dinheiro$, Ordem de Cristo, Ouro, Rio Anhemby / Tietê

Registros mencionados (28)
1586 - Nascimento de Constantino de Sá [731]
1601 - Legitimação de Constantino de Sá [831]
1611 - Dote [942]
21/02/1620 - Alvará confirmando a carta régia de 19 de março de 1614, sobre a proibição de os governadores do Brasil passarem as diversas capitanias sem licença real. [13140]
1636 - João Rodrigues de Sá [1188]
22/05/1643 - Nascimento de Pedro de Souza Pereira [1253]
1652 - Falecimento de Salvador Correia Vasques [5301]
23/05/1665 - Nomeação [1385]
17/06/1665 - Batalha de Montes Claros [1386]
18/06/1665 - Artur de Sá iniciou sua carreira militar no reino [1387]
23/11/1667 - Deposição em Lisboa do rei dom Afonso VI [12555]
23/02/1668 - Ratificação do tratado de paz do dia 13 [13186]
1669 - Artur de Sá e Meneses pede o hábito da Ordem de Cristo [1396]
1675 - Falecimento de Tomé Correia de Alvarenga [1424]
12/12/1681 - Última carta assinada por Salvador Correia de Sá e Benevides [1443]
1682 - Falecimento de João Rodrigues de Sá [1445]
12/01/1682 - Carta do Secretário de Estado Frei Manuel Pereira [5300]
24/02/1684 - Revolta de Beckman no Maranhão [12733]
28/05/1685 - Artur de Sá terminou sua carreira militar no reino [1456]
18/09/1686 - Capitão-general [1461]
20/09/1687 - Assassinato de Pedro de Sousa Pereira [24068]
18/04/1688 - Rei decidia [1479]
22/05/1688 - Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos [1480]
1694 - Findo seu primeiro governo nos trópicos, Sá e Meneses retornou ao reino [1500]
16/12/1695 - Carta Régia nomeou Artur de Sá governador e capitão-general do Rio de Janeiro [20773]
28/12/1695 - Arthur de Sá e Meneses [1510]
04/08/1696 - Artur de Sá e Menezes foi feito moço fidalgo por alvará do rei dom Pedro II [1514]
1701 - Ouro [1539]






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  31/10/2025 14:30:56º de
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1918
Atualizado em 30/10/2025 15:42:39
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
•  Cidades (18): Xiririca (Eldorado)/SP, Angra dos Reis/RJ, Araçoiaba da Serra/SP, Bananal/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Guaratinguetá/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Paraty/RJ, Peruíbe/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Taubaté/SP
•  Pessoas (20): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bacharel de Cananéa, Balthazar Fernandes (1577-1670), Calixto da Motta (n.1591), Diogo de Quadros, Diogo Vaz de Escobar, Dionisio da Costa, Fr Anselmo da Anunciação (1615-1705), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), João Pereira de Souza (f.1605), José Ortiz de Camargo (f.0), Luís Carneiro de Sousa (1610-1653), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Nicolau Barreto, Pedro Nolasco, Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Simão de Vasconcelos (1597-1671)
•  Temas (27): Açúcar, Bacaetava / Cahativa, Bairro Itavuvu, Bituruna, vuturuna, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Capitania de Itamaracá, Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, Capitania de Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Habitantes, Jesuítas, Lagoa Dourada, Léguas, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nheengatu, Nossa Senhora das Neves, Ouro, Papagaios (vutu), Peru, Pontes, Serra de Jaraguá, Vutucavarú
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1918
Página 732
    Registros relacionados
1500. Atualizado em 30/10/2025 10:11:40
1°. Lagoa Dourada
Este "caminho velho" fraldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguama, Araritaguaba (Porto Feliz) etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias. O morro e cachoeira do Mineiro, nas proximidades de Mongaguá, entre Aguapeí e Rio Branco, indicam ainda, na nomenclatura geográfica de Itanhaém, a preocupação constante dos seus primitivos povoadores. [Página 1148 do pdf, 270]
Junho de 1602. Atualizado em 24/10/2025 02:38:58
2°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo*
13 de janeiro de 1606, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 12:00:28
3°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza
CARTA AO DONATÁRIO DA CAPITANIA

Com o capitão João Pereira de Souza, que Deus levou, recebemos nesta câmara uma carta de V.mercê o ano passado, na qual nos manda que lhe escrevamos miudamente tudo o que parecer. Alguns treslados de cartas se acham aqui das que escrevemos a Vme; nos parece que não lhe foram dadas.

O que de presente se poderá avisar, muito papel e tempo seria necessário, porque são tão várias e de tanta altura as coisas que diariamente sucedem, que não falta matéria de escrever e avisar e se, poderá dizer, de chorar. Só fazemos lembrança a Vme. que se sua pessoa, ou coisa muito sua, desta Capitania, não acudir com brevidade pode entender que não terá cá nada, pois estão as coisas desta terra com a "candeia na mão" e cedo se despovoará, porque assim os Capitães e Ouvidores que Vme. manda, como os que cada quinze dias nos "mettem" os governadores gerais, em outra coisa não entendem, nem estudam, senão como nos hão de esfolar, destruir e afrontar, e nisto gastam o seu tempo.

Eles não vêm nos governar e reger, nem aumentar a terra que o sr. Martim Afonso de Souza ganhou, e S. Magestade deu com tão avantajadas mercês e favores. Vai isto com tal maneira e razão, que pelo eclesiastico e pelo secular, não ha outra coisa senão pedir e apanhar; e um que nos pedem e outro que nos tomam, tudo é seu e, ainda lhes fiamos devedor.

E, se falamos, prendem e excomunam-nos, e fazem de nós o que querem, que como somos pobres e temos remédio tão longe, não há outro rccurso senão baixar e servir e sofrer o mal que nos põem.

Assim, Senhor, acuda, veja, ordene e mande o que lhe parecer, que muito tem a terra que dar: é grande, fértil de mantimentos, muitas águas e lenhos, grandes campos e pastos, tem ouro, muito ferro e açuar e esperamos que haja prata pelos muitos indicios que há, mas faltas mineiros e fundidores destros.

E o bom governo é o que nos falta, de pessoa que tenha consciência e temor de Deus, e valia; que nos mandem o que for justo e nos favoreçam no bem e castiguem o mal quando o merecermos, que tudo é necessário.

Diogo de Quadros é ainda provedor das minas; até agora tem progredido bem: anda fazendo um engenho de ferro a três léguas desta vila, e como se perdeu no Cabo Frio, tem pouca posse e vai devagar, mas acabado, será de muita grande importância por estar perto daqui com três léguas, e haverá metal de ferro; mas há na serra de Byraçoiaba 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com três léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao Norte gaverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora do Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.

Pode Vmc. fazer aqui um grande reino a S.M,; há grande menero e trato para Angola, Perú e outras partes, podem-se fazer muitos navios que só o bem se pode trazer de lá, pois ha muito algodão, muitas madeiras e outros achegos.

Quanto a conservação dos nativos que não convém termos a vexar-nos, assim como nos fazem a nós o faremos a ele, e os cristãos vizinhos são quase acabados, mas no sertão ha infinidade deles e muitas nações, que vivem a lei de brutos animais, comendo-se uns aos outros, que se os descermos, com ordem para serem cristãos será coisa de grande proveito; principalmente os nativos Carijós, que estão a oitenta léguas daqui por mar e por terra e se afirma que são 200.000 homens de arco. Esta é uma grande empresa e Vmc. ou coisa muito sua lhe está bem que S.M. lh concedesse, e lhe importaria de 100.000 cruzados, afora os de seus vaçalos, o que pelo tempo adiante pode abundar nesta Capitania, além do particular do mesmo nativo vindo ao gremio da Santa Madre Igreja.

Tornamos a lembrar, acuda Vmc. porque de Pernambuco e da Bahia, por mar e por terra, lhe levam os nativos do sertão e distrito, e muito cedo ficará tudo ermo com as árvores e as ervas do campo somente; porque os portugueses, bem sabe Vmc. que são homens de pouco trabalho, principalmente fora do seu natural.

Não tem Vmc. cá tão pouca posse, que das cinco vilas que cá tem, com a Cananéa, pode por em campo para os Carijós mais de 300 homens portugueses, foram os seus nativos escravizados, que são mais de 1.500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Perú por terra, e isto não é fábula.

Já Vmc. será sabedor como Roque Barreto, sendo capitão, mandou ao sertão 300 homens brancos a descer os nativos e gastou dois anos na viagem, com muitos gastos e mortes, e por ser contra uma lei de El-Rey que os padres da Companhia trouxeram, o governador Diogo Botelho mandou provisão para tomarem o terço para ele, e depois veio a ordem para o quinto.

Sobre isso houve aqui muito trabalho e grandes devassas e ficaram muitos homens encravados, que talvez ha nesta vila hoje mais de 65 homiziados, não tendo ela mais de 190 moradores. Se lá for alguma informação de que a gente desta terra é indômita, creia Vmc. o que lhe parecer, com o resguardo que deve aos seus, que há quem sofra tantos desaforos. [Páginas 731 e 732]
15 de junho de 1609, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:19
4°. D. Francisco chegou em São Paulo
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
5°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Vila de Sorocaba e as minas de BiraçoyabaA vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.Porém, no sítio chamado "Serra do Biraçoyaba", adiante desta vila, levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita Serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe deu o nome de Minas de Nossa Senhora do Monteserrate: porém com sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos, a direitura cessou e com ela o labor das minas de Biraçoyaba, até que, em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.São estas as palavras textuais da notícia que, sobre a fundação desta vila, escreve Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), na sua "História da Capitania de São Vicente". Nesta serra de Biraçoyaba (Ipanema), diz ainda o referido autor, houve um grande engenho de fundir ferro construído á custa do paulista Afonso Sardinha, cuja manobra teve grande calor pelos anos de 1609, em que voltou a São Paulo o mesmo D. Francisco de Souza, constituído governador e administrador das Minas descobertas e por descobrir, das três Capitanias, com mercê de "Marques das Minas", com trinta mil cruzados de juro e herdade, falecendo, porém, em São Paulo, o mesmo D. Francisco de Souza em junho de 1611.Com o decurso dos anos se extinguiu o labor da extração do ouro e da fundação de ferro. Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e delas extraiu boa prata, Frei Pedro de Souza, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680 (...) [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 613 e 614 do pdf, 585 e 586]
12 de outubro de 1653, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:39:58
6°. O conde da Ilha do Principe nomeia Gabriel de Lara Capitão-mór (50 léguas - 241,402km)
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:31:59
7°. Demarcou o rocio de Paranaguá
Relação dos Capitães-Móres Governadores da Capitania de Itanhaem, desde 1622 até 172112° - Dyionisio da Costa (Releito?) O nosso ilustre consócio Dr. Carmelino de Leão na lista dos Capitães-móres Governadores de Itanhaem diz o seguinte: Um dos sucessores de Moura Fogaça no governo de Itanhaem foi Dyonisio da Costa, nomeado a 20 de novembro de 1648 e que pensamos só exerceu o cargo até 1650.

"Deste governador não há referência na crônica de Vieira Santos: entretanto um dos documentos constantes da memória de Benedito Calixto, (a Villa de Itanhaém) menciona Dyonisio da Costa como Capitão, firmando termo de doação de Santo Antonio do Rio de Janeiro, aos 2 dias do mês de janeiro de 1654, sendo o segundo signatário do auto de posse lavrado na mesma data".

De fato, na nossa monografia "a Villa de Itanhaém" como neste livro, na parte que se refere "á fundação do Convento de Nossa Senhora da Conceição", estão transcritos esses documentos que faziam parte do Arquivo da Câmara de Itanhaém.

Em ambos os documentos, que trazem a data de 2 de janeiro de 1654, contém a assinatura de Dyonisio da Costa. Se bem que nossa assinatura não venha indicado o seu título de "Capitão governador e Ouvidor" vê-se, pela leitura do mesmo termo, que o "Capitão Dyonisio da Costa" era a principal pessoa do lugar, visto ser a primeira nomeada, como era de praxe.

(...) No termo de posse a pessoa que assina, em primeiro lugar, depois do Vigário, é Dyonisio da Costa, o que demonstra bem ser ele a primeira autoridade na sede da Capitania dos condes de Vimeiros, como declara o mesmo documento. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 447 e 448 do pdf, 437 e 438]

"Não sabemos se Escobar já residia no Brasil quando D. Diogo de Faro e Sousa fê-lo seu loco-tenente. A situação da Capitania de Itanhaém era precária, com a descobertas das minas de Paranaguá e Curitiba; numerosos povoadores de suas terras emigraram para as novas conquistas, de sorte que se fazia mister chamar para seu governo novas povoações que se estabeleciam ao sul do Brasil". (As Capitanias de Itanhaem e Paranaguá, por Ermelino de Leão).

Além das povoações que iam estabelecendo ao sul como diz o citado historiador, os governadores de Itanhém, desde 1633, como se verifica desta lista, já vinham dilatando a conquista territorial ao norte da Capitania, fundando povoações e vilas no litoral desde Angra dos Reis até Paraty, e depois no interior, no vale do Parahyba, criando as vilas de Taubaté, Guaratinguetá, e Pindamonhangaba, onde se formaram os primeiros elementos das bandeiras que haviam de penetrar e desvendar as riquezas do sertão.

"Escobar, acumulando os cargos de Capitão-mór, governador, sesmeiro, ouvidor, corregedor e provedor das minas, com amplos poderes de que se achava armado pelo seu constituinte, procurou levar a efeito os seus desígnios de administração com o mais louvável zelo.

Segundo um apontamento que temos, quando D. Diogo de Faro e Sousa, doou a Capitania de Itanhaém a sua irmã ou prima, D. Maria de Faro, Escobar já se achava empossado no cargo de governador de Itanhaém.

O conde da Ilha do Príncipe, ao receber o dote de sua esposa, tratou de valoriza-lo e incumbiu-o de tomar posse das 50 léguas de costa que governava, em seu nome, como novo donatário. Escobar teve a habilidade de desempenhar-se da comissão, chamado a simpatia do povo para a causa de seu constituinte.

Em Paranaguá, tratou logo de captar a boa vontade de Gabriel de Lara, capitão Fundador da Vila, a quem passou patente de Capitão-mór a 12 de outubro de 1653. No ano seguinte, o Capitão-mór Escobar percorrer as vilas do sul, organizando-as e dando-lhes provimento. A 2 de janeiro de 1654 demarcou o rocio de Paranaguá. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 449 e 450 do pdf, 439 e 440]
2 de janeiro de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:00
8°. Firmado o termo de daação feita pela Irmandade de N. S. da Conceição, aos religiosos de Santo Antonio do Rio de Janeiro
5 de janeiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 19:45:38
9°. Diogo Vaz toma posse em Lisboa
Escritura de dote aos Condes da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro e D. Marianna de Faro e Souza, da Capitania de Itanhaém. (Esta doação foi feita em 5 de janeiro de 1654 pelo então donatário da mesma Capitania D. Diogo de Faro e Souza, aos Condes da Ilha do Príncipe.) [p. 1042 do pdf

O segundo traslado desta "Escritura de doação da Capitania de Itanhaém", feita em Lisboa no ano de 1654, foi enviada para a Vila da Conceição de Itanhaém, em ai transcrito no livro de Registros da mesma Câmara. Deste traslado se tirou outra cópia que foi registrada no livro competente da Câmara da vila de Angra dos Reis, que fazia parte então da Capitania de Itanhaém. [p. 1047 do pdf]

Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
9 de fevereiro de 1654, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:11:42
10°. Reunida a camará com o capitão-mór, e pessoas notáveis da vila, entre as quaes o visitador da Companhia de Jesus, o abade do mosteiro de S. Bento, o prior do convento do Carmo e o governador dòo convento de S. Francisco, ordens monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor sindicante. Este acordo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz
Dentro desse período de 1606 a 1640 fundou-se regularmente o núcleo da missão em Cananéa, como já ficou descrito e deu-se começo a um outro núcleo em Paranaguá. Foi seguramente, em torno dessa "casa da missão" provisória, que mais tarde se aglomerou a povoação, cujo pelourinho foi ereto em 1640.

Dessa época em diante, a missão apostólica do sertão e do litoral foi de novo interrompida: - não pelas hostilidades dos Carijós contra os missionários, pois esses nativos, em grande parte, já estavam aldeados sob a tutela dos missionários; os outros, acossados pelos espanhóis do Uruguay e pelos sertanistas paulistas, vinham pedir a paz e entregar-se voluntariamente ao cativeiro; mas isto o faziam pela falta absoluta de missionários que haviam sido tumultuosamente expulsos de São Paulo e de toda a Capitania, em 1640.

Essa primeira expulsão dos Jesuítas perdurou até o ano de 1654, que foi quando os missionários voltaram para de novo tomarem posse de suas Casas e Colégios. No ano de 1687, porém, os paulistas tentaram ainda expulsar os Jesuítas da Capitania. [Página 735]

(...) que dava entrada para o 1° salão da Casa da Câmara, logo mandou aos carpinteiros que lhe metessem os machados, executando-se o mesmo com as mais portas, que fechadas impediam o ingresso para a sala do conselho. Estando dentro mandou fazer o mesmo a uma arca de madeira grossa, dentro da qual se conservava a dos Pelouros, que tinha feito o intruso Ouvidor José Ortiz de Camargo no ano de 1652 como temos referido.

Quebrada também a arca dos Pelouros foram estes dados ao fogo na presença do mesmo Desembargador Ouvidor Geral em ata da Câmara. E logo procedendo uma nova canônica Eleição de Pelouros (para os quais havia já muitos dias mandado publicar seu Edital, o qual serviu de aviso para o disposto atendido, que executou Jeronimo de Camargo) saíram eleitos, e no mesmo ato tomaram posse para Juízes Ordinários em 1653 e 1654 Domingos Garcia Velho e Domingos Roiz de Mesquita; para Vereadores o Capm. Francisco Cubas; Calixto da Motta, e Gaspar Corrêa o moço; Procurador do Conselho Sebastião Miz. Pereira.

Depois em 7 de junho do mesmo ano, tornou Desembargador Corregedor á Câmara e proveu em 28 Capítulos de sua Correição, admiráveis preceitos que até hoje servem de um público testemunho da sua grande jurisprudência, zelo, e retidão pelo serviço do Rei e de Deus, com utilidade do público e moradores de São Paulo. Archivo da Câmara de São Paulo, 1° de vereanças 1651 página 56.

Esse procedimento despertou novos estímulos do ardor e ódio, no desprezado e repelido Ouvidor José Ortiz de Camargo, que como cabeça do bando, e séquito da família do seu apelido, unido com seu irmão Fernando de Camargo do cap. 1° retro passou a Bahia a solicitar novas ordens para a restituição da posse do lugar de Ouvidor da Comarca de que se achava espoliado.

E era grande o seu respeito, e não desigual o seu Cabedal, concorreram-lhe a fazerem-lhe bolça os seus mesmos parentes, ou já como interessados no despique, ou como ofendidos no desprezo. Tendo conseguido na Bahia os efeitos desejados, e recolhendo-se a São Paulo sua pátria, protestou por cartas de aviso, que adiantou, que o seu ânimo era conservar a sua jurisdição, a paz e o sossego público, sem alteração de novidade, porém os ânimos dos magoados se por uma consideração se capacitavam da devida obediência e cumprimento das ordens do Superior Governo do Estado, que trazia José Ortiz de Camargo, por outras razões que lhe ditava o temor, receavam dar-lhe posse. Serenou esta aflição de perturbações a advertência, que houve de se tomar um Acordão de transação e amigável composição celebrado em 9 de fevereiro de 1654 no Colégio dos Padres Jesuítas sendo presente a este ato o Padre Antonio Roiz, como reitor do dito Colégio e o Reverendo Visitador Simão de Vasconcelos com os Prelados das mais Religiões: [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 747 e 748]
1 de abril de 1654, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
11°. Confirmação da posse das terras
Além desta Alvará, consta do mesmo arquivo, este "Instrumento de Procuração", que ainda se refere á posse da referida Capitania de Itanhaém, dada em dote á Dona Marianna de Faro e Souza, Condessa da Ilha do Príncipe:

"Luis Carneiro, Senhor das ilhas de Santa Helena e de Santo Antonio e do Príncipe: Conde dela, do Conselho de Sua Majestade que Deus guarde etc. - Dou poder ao Senhor D. Luiz de Almeida, meu sobrinho, para que por mim e em meu nome me faça mercê de mandar tomar posse da Capitania de Itanhaém, de cem léguas da Costa, no distrito do Rio de Janeiro, com tudo a ela pertencente, na forma das doações dela, e Mercê que Sua Majestade me tem feito, por renunciação do Senhor D. Diogo de Faro e Souza, em parte do dote da Condessa sua Irmão e minha presada mulher; e para mandar cobrar as rendas da dita Capitania de Itanhaém, tomar contas e dar quitações, e prover em todas as demais causas que a bem dele convier; para o que lhe dou todos os poderes e direitos necessários para substabelecer em um e mais procuradores que lhe parecer, com os mesmos poderes. Passada em Lisboa no derradeiro dia do mês de abril de 1654. - O Conde da Ilha do Príncipe, D. Luiz Carneiro." [p. 1050 do pdf]
Dezembro de 1654. Atualizado em 02/06/2025 06:01:51
12°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados*
Este sétimo donatário - da Capitania de Itanhaém - D. Luiz Carneiro -esteve na posse da dita donatária, desde 5 de janeiro de 1654 até 28 de abril de 1679, em que foi substituído por seu filho D. Francisco Luiz Carneiro, o qual obteve do Príncipe Regente D. Pedro II a confirmação da "doação das cem léguas feitas por D. João III ao primeiro donatário Martim Afonso de Souza." conforme se verá no Capítulo seguinte. [p. 1051 do pdf]
21 de agosto de 1660, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:01
13°. Salvador manda abrir uma estrada para elaborar a repartição das minas
O governador geral Salvador Correia de Sá Benevides, segundo um registro existente no Livro de Accordão da Camara da Ilha Grande, fl. 83, ordenou a 21 de Agosto de 1660 que se abrissem e descobrissem as estradas, desde aquelle territorio de Paraty até o de S. Paulo, para se "entabolarem as Minas de sua repartição."
4 de julho de 1667, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
14°. Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação”
Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática letina etc, etc.
18 de julho de 1669, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:43:08
15°. Provisão
Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669.
1670. Atualizado em 24/10/2025 04:30:44
16°. Segunda fundação de Sorocaba
A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.
18 de julho de 1670, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:56:56
17°. Henrique Roballo Leitão tomou posse
Por provisão de D. Pedro, Príncipe Regente, foi da mesma sorte confirmado Henrique Roballo Leitão, nomeado por D. Diogo de Paro como tutor do seu sobrinho, filho da condessa da Ilha, por provisão passada aos 18 de Julho de 1669 ; tomou posse aos 18 de Maio de 1670. Consta do dito livro, a fls. 23 et 24.
31 de maio de 1692, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:33:36
18°. Carta de Luis Lopes de Carvalho
Governador da Capitania do Rio de Janeiro. EU , EI Rey vos envio intuito Saudar. Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de Outubro do ano passado (1691) me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escripto sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fabrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de Junho deste ano (1692), que to mando noticia deste negocio, achara que as ditas minas erão de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundancia, porem que como estavam trinta léguas distantes das capitanias de Santos e S. Paulo seria dificultosa a condução, como também o conservarse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não herão muyto capazes os Indios, alem de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável , que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo - lhe déra em reposta os papeis que com esta se vos envião.

Sr. Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Corôa, sem reparar nos descomodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida , e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me a tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um oficio de Tabelião desta cidade, para que totalmente não perecesse, ) penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de féras, pade cendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros. Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharão sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas.

E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse coom algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais lhe mereça. Nesta entrada que fiz nos sertões fui dar com as ditas serras de Birasuiava, aonde estão as minas de ferro na qualidade, e fertilidade deste grosseiro metal excede a todos os que pode haver descoberto ; e por me achar exausto de cabedais p ." os poder por minha conta entabolar, dei delas noticia a S. Magestade que D.* G.° pelo seu conselho Ultramarino, de que athe o prezente nom tive resoluçam; e agora se anima a m .“ esperança com este informação que V.* S. me pede, a que satisfaço.

Tem esta Serra de circunferência sete léguas, segundo informação de varias pessoas que a tem investigado, toda coberta de densos arvoredos, em que se achão paos Reaes, e madeyras de ley que será lastima reduzillos a carvão, porémcomo distão trinta legoas do mar, nom ha outra serventia ; E nella se achão varios Rios capazes de em qualquer delles se fabricarem muitos engenhos de agua.

No meio desta serrania está hua varge que tem três léguas de comprido e meia de largo, e pelo meio della corre hum Rio capaz de se fazerem nelle as fabricas ; toda esta varge, e agoas vertentes da serra para ella está coberta de mineral de ferro e de meuda area, athe pedras de arobas, e muitas, e mui dilatadas betas profundas, largas, e compridas, como poderão dizer o Coronel de Ytú Manoel de Moura Ga niam, Manoel Glz. da Fonseca, e Manoel Fernandez (mestre ferreiro) porque estiverão muitos dias vella em minha companhia, hoje estão nesta Cidade.

Rende esta pedra meio por meio, porque fundindo dous quintais de pedra se tira hum de ferro. E isto posso afirmar por experiencia que fiz pellas minhas mãos, pois fabricando hum Engenho muito limitado, por não ter posses para mais, tirava todos os dias este rendimento de hum quintal de ferro de dous de pedra , porém só sinco dias continuei nesta officina, en razam de vir hua chea, e como pella minha pobreza, pois a fabriquei com pouca fortaleza, e se aruinou; ficando incapaz de poder continuar na fabrica.

Querendo S. Magestade que se levante Engenho com sinco forjas, me obrigo a que todos os dias se tirem cinco quintaes de ferro, e trabalhando- se só vinte dias em cada mes se farão cem quintaes que multiplicados importão em cada anno mil e duzentos quintaes, os quaes vendidos a quatro mil rês qe tãobem a isso me obrigarei , importão Doze mil cruzados.

Importará o dispendio deste Engenho com as sinco for jas preparadas, e com o sustento da gente que ha de traba îhar, e selarios dos Indios pelo preço que gm .," se alugão quatro mil cruzados por hua vez, não entrando neles o gasto, e soldadas que hão de levar os m . que hão de vir do Reyno ; e estes 12 mil cruzados se hão de dispender na forma que se dispende a fazenda de S. Magestade havendo almox .".

Escrivam, e mais oficiaes que parecer, que terão seus ordenados alem da d. " quantia, que esta sô he deputada para a o será tambem do ferro, e dará conta do que se lhe entregar, e tambem do Reyno hão de vir os foles para a fabrica, e serão a eleição dos mestres que hão de ser dela: Advertindo que quanto mais forjas se meterem, mais quantias de ferro se farão, havendo os mestres bastantes, e um mestre carvoeiro dos que fazem caruam de souaro no Reyno.

Para isto ter efeito mandará S. Majestade ordem muito apertada para que os oficias da Câmara da Villa de Sãop Paullo deêm das Aldeias que tem de Indios forros, cem ca zais de Indios para se formar hua Aldea no lugar em que se hade fundar a fabrica: E a estes todos em quanto nam tiveram mantimento seos, se lhes a de asistir dos mesmos 40 cruzados que asima digo pagando-se lhe alem do sustento quarenta rês por dia que é o preço comum da terra aos que trabalharem na fabrica.

Os mestres para esta fabrica mandará S. Magestade vir, ou de Figueiro, Biscaia , Alemanha, ou Suécia, e estes dirão, havendo a abundancia de metal que represente, o que se poderá tirar de rendimento, que a res peito da abundancia da terra durará em quanto o mundo durar; E fazendo-se fóruos como em Figueirô, para a fun dição, e não faltando nelles nem a parte para fundir, nem carvão , qualquer dos mestres, que lá assistan , dirão o que poderá render cada forno, por dia, mez, e ano.

E por quanto me acho muito pobre, e carregado de obrigações, peço a S. Magestade que, do mesmo rendimento do ferro, se me de, todos os annos, seis centos mil reis de tença efectivos que os vencerei em qualquer parte que estiver e delles poderei tes tar, ou renunciar , além das mercés que espero faça aos ditos meus filhos ; Attendendo nom só a este trabalho, mas grandes que tenho feito em seu Real serviço. E para maior segurança do d . ° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no cazo que se não consigão as ditas fabricas, e nam fique perdendo os 4 mil cruzados em que tenho alvitrado as despezas athe haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obri gação, hypoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural , e conta o seu valor de mais de tres mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem , que aprezento. E para esse effeito mando procuração a quem em meu nome hypoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fabrica precizamente hei de deixar minha familia nesta cidade do Rio de Janeiro, e como nella nom tenho mais bens que a minha agencia,pelo officio de que V. S.“ me fez mercê, pesso dez mil reis cada mez para sustento de minha caza, enquanto a nom puder para a dita parage me conduzir. E nesta forma fico prompto para o que S. Magestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. Rio. Mayo 31 de 692. – De V. S. “ escravo - Luiz Lopes de Carvalho. »
23 de outubro de 1692, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
19°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho
Damos em seguida o documento que se refere a este assunto, transcrito da coleção dos papéis dos Governadores do Rio de Janeiro.

Carta Régia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Bitaçoyaba por LUiz Lopes de Carvalho. E a fundição que pretendia ali estabelecer. Acompanhando dos respectivos documentos, 23 de outubro de 1692.

Governador da Capitania do Rio de Janeiro. Eu, El-Rey vos envio muito saudar. - Ordenando ao Governador vosso antecessor por Carta de 16 de outubro de ano passado me informasse com seu parecer, a cerca da Carta que Luiz Lopes de Carvalho me havia escrito sobre a conveniência que podia resultar á minha fazenda, com uma fundição de ferro que pretendia fazer, obrigando para segurança do gasto da fábrica, e oficina os bens de raiz que possuía neste Reyno; respondeu por Carta de 18 de junho deste ano, que tomando notícia deste negócio, achara que as ditas minas eram de enumerável quantidade de ferro o qual se tiraria em muita abundância, porém que como estavam trinta léguas distantes das capitania de Santos e São Paulo seria dificultosa a condução, como também conservasse a gente que pudesse suprir o trabalho para o qual não eram muito capazes os nativos, além de que o gasto que se havia de fazer, seria mais considerável que o dito Luiz Lopes dizia, e que ouvindo-lhe dera em resposta os papéis que com esta se vos enviam.

E encomendo-vos que, tomando as notícias mais exatas e individuais nesta matéria, me informeis com o vosso parecer. Escrita em Lisboa a 23 de outubro de 1692. - Rey, para o Governador do Rio de Janeiro. 1a. via.

Documento anexo

Sr. - Manda-me V. S. que o informe de que achei nas Minas de Ferro que encontrei nas serras de Birassinava no tempo em que por fazer algum grande serviço a esta Coroa, sem reparar nos incômodos da pessoa, nem ainda nos riscos da vida, e a dispêndio da minha fazenda (reduzindo-me tão miserável estado que compadecido V. S. da minha pobreza com encargo de mulher e filhos, usando de sua clemencia, e piedade, me acomodou na serventia de um ofício de Tabelião desta Cidade, para que totalmente não perecesse), penetrei os Sertões mais ferozes, só habitados de feras, padecendo as inclemências que experimentam os que com zelo, e amor da pátria lhe querem descobrir novos Tesouros.

Todas estas calamidades padeci por me haverem persuadido, e ter achado alguns Roteiros que insinuavam partes, e serras onde em algum tempo se acharam sinais evidentes de minas de Prata e Esmeraldas. E por se me esgotar o cabedal próprio, e não achar quem me animasse com algum socorro, vim a entender que Deus nosso Sr. tem guardada essa fortuna para outro que mais mereça. [Páginas 616, 617 e 618 do pdf, 588 e 589]

E para maior segurança do d.° R., e para que venha em conhecimento da verdade desta informação, me sujeito, a que no caso que se não consigam as ditas fábricas, e nem fique perdendo os 4 ml cruzados em que tenho alvitrado as despesas até haver rendimento, a repor ao dito Sr. tudo o que estiver despendido da sua Real Fazenda, e para segurança desta minha obrigação, hipoteco as propriedades que tenho na vila do Vimieiro donde sou natural, e conta o seu valor de mais de três mil cruzados, como consta do documento por onde se vê que me pertencem, que apresento.

E para esse feito mando procuração a quem em meu nome hipoteque os ditos bens.

E em quanto for entabolar esta fábrica precisamente ei de deixar minha família nesta cidade do Rio de Janeiro, pelo ofício de que V. S. me fez mercê, peço dez mil réis cada mês para sustento de minha casa, enquanto a nom puder para a dita paragem me conduzir. E nesta forma fico pronto para o que S. Majestade for servido e sempre me sujeito a sua Real Grandeza. - Rio de Janeiro. 31 de maio de 1692 - De V. S.a. escravizado - Luiz Lopes de Carvalho.
2 de novembro de 1816, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:30:49
20°. Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1]
Ainda em 1816 essa questão, ou demanda, não se achava terminada, como se verá pela representação que ao Governador de São Paulo dirigiu Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Passamos a dar parte desse documento, não só por interessar ao fato que vimos de narrar, como pela sua importância em relação á história dessa povoação de Sorocaba.

"Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor - Tive a honra de receber o ofício de V. Ex. com data de 29 de outubro deste ano (1826), no qual me ordena responder ao requerimento que a Câmara desta vila de Sorocaba fez subir à Real presença de S. Majestade, devendo eu acompanhar a minha resposta de todos os documentos que forem necessários. Em obediência da respeitável ordem de V. Ex. com aquela submissão, decoro e fidelidade com que minha Religião sempre prestou aos Vice Gerentes dos Reis Nossos Senhores, respondo:

Que o Capitão Balthazar Fernandes, primeiro povoador desta hoje vila de Sorocaba, na era de 1661, foi á vila de Santa Anna de Parnahyba, donde a povoação de Sorocaba era termo e nos fez doação de uma igreja e suas pertences, dando-nos, para as nossas lavouras, o terreno que principiava de uma roça de mandioca, até sair ao Campo onde morava Braz Esteve, e da largura do Rio Sorocaba até onde estava Diogo do Rego e Mendonça, genro do doador.

Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva.

Este foi o terreno doado, unicamente o onus de 13 missas anuais, como se vê pelo documento no. 1. Acontece, porém, Exmo. Snr. que quando se mudou a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, (em 1665) desde logo principiaram os choques entre a Câmara e o Presidente do Mosteiro, sobre quererem os Camaristas senhorarem-se das nossas terras para o Rocio desta vila.

Já vê Exm. Snr. que os predecessores da Câmara atual não podiam dos bens do Conselho, dar-nos terreno algum para patrimônio, visto que a nossa existência e doação das terras em Sorocaba, são anteriores ao predicamento de vila.

Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:

"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.

É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática latina etc, etc.

Fr. Pedro Nolasco da Sagrada Família. Mosteiro de São Bento de Sorocaba, 2 de novembro de 1816.
15 de fevereiro de 1929, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:08:26
21°. Estrada Real, Koboyama





  Duarte Correia Vasqueanes
  Últimas atualizações
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Eleodoro Ébano Pereira, consulta em Wikipédia (data da consulta)
4 de março de 2024, segunda-feira. Atualizado em 12/10/2025 22:09:03
Relacionamentos
 Cidades (3): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (2) Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Jaime Comas (Jayme Commere)

Registros mencionados (2)
1. Eleodoro Ébanos foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul
19 de setembro de 1648

Em 19 de setembro de 1648 foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul. Já em Paranaguá, recebeu, por carta, o direito de administrar as minas de ouro e prata descobertas (e por descobrir) da região.
2. Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada
1649
Registros mencionados (2)
19/09/1648 - Eleodoro Ébanos foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul [1291]
1649 - Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada [21245]






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2013
Atualizado em 30/10/2025 15:42:39
“Uma experiência pernambucana em Angola: o governo de João Fernandes Vieira, 1658 a 1661”. Leandro Nascimento de Souza, Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. Mestrado em História
•  Cidades (6): Lisboa/POR, Luanda/ANG, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
•  Temas (4): Angola, Cavalos, Beneditinos, Pólvora
    Registros relacionados
24 de outubro de 1647, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:55
1°. Salvador Correia de Sá partiu de Lisboa
16 de janeiro de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:26
2°. Salvador Correia de Sá e Benevides, chegando de Lisboa, toma pela segunda vez posse do governo do Rio de Janeiro
Chegou ao Rio de Janeiro em Janeiro do ano seguinte, 1648, passando a ocupar-se da armada que partiria para Angola, preparando mantimentos e completando as guarnições dos navios. Duarte Correia Vasqueanes, parente de Correia de Sá, governara a capitania entre 1645 e 1648.

Ao chegar ao Rio, Correia de Sá assumiu o governo da capitania entre Janeiro e Maio de 1648 e, neste período, ainda remeteu para o governador-geral, na Bahia, uma embarcação de mantimentos, e despachou três navios com sal para a ilha de Santa Ana, onde deveriam ser preparadas as carnes para a viagem. Incumbiu-se pessoalmente dos preparativos da expedição.
9 de maio de 1648, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:40:35
3°. Correia de Sá reuniu em sua residência na cidade do Rio de Janeiro os capitães de mar e guerra e os pilotos práticos dos galeões e navios da Armada
Em 9 de Maio de 1648, Correia de Sá reuniu em sua residência na cidade do Rio de Janeiro os capitães de mar e guerra e os pilotos práticos dos galeões e navios da Armada. Após a reunião, Correia de Sá escreveu para o soberano português relatando as providências tomadas: a armada, seria composta por 15 embarcações, quatro adquiridas às suas próprias expensas, com 1400 homens, dos quais 900 de desembarque. Levavam mantimentos para seis meses. Para fazer face à despesa, Correia de Sá apelou, na capitania, ao patriotismo e aos interesses dos homens mais abastados, aos quais a perda de Angola prejudicava diretamente. Para o financiamento, o povo do Rio de Janeiro contribuiu com 60000 mil cruzados. Para a despesa contribuíram ainda as ordens religiosas, sobretudo a Ordem de São Bento.
12 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:09
4°. Salvador Correia de Sá e Benevides parte com a expedição destinada à reconquista de Angola
A esquadra partiria a 12 de Maio, chegando a Luanda em Agosto. A praça do Rio de Janeiro ficava pouco guarnecida de soldados, munições de guerra, peças de artilharia e de mantimentos. Por essa razão, em sua carta ao soberano, solicitava que se enviassem do Reino munições, pólvora e infantes para as fortalezas que defendiam a cidade, que ficava muito exposta às invasões dos holandeses, já em situação difícil em Pernambuco.
12 de julho de 1648, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:41:04
5°. Chega a Quicombo a expedição comandada por Salvador Correia de Sá e Benevides





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  29/10/2025 02:50:17º de
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3 de abril de 1658, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:28:52
O Provedor-Mor Pedro de Sousa Pereira, que já antes visitara Paranaguá para inspecionar a purificação e averiguação das minas, de que se fez, talvez por iniciativa sua, uma planta, tomada pelos holandeses em alto-mar, voltou a percorrê-las em 1658, depois de anunciar-se o descobrimento de nova beta, mais rica do que as anteriores
•  Cidades (2): Paranaguá/PR, São Paulo/SP
•  Pessoas (2): João IV, o Restaurador (1604-1656), Pedro de Souza Pereira "o velho" (48 anos)
•  Temas (2): Caminho do Mar, Ouro
    2 fontes
  0 relacionadas





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  13/02/2025 06:42:31º de
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3 de março de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:42:37
Biografia de Salvador Correia de Sá e Benevides, consultada em Wikipedia
•  Cidades (4): Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Juana Catalina Ramirez de Ugarte y Velasco, Pedro Ramirez de Velasco, Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688)
    Registros relacionados
8 de junho de 1639, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:40:34
1°. Conde da Torre perdoa os crimes cometidos por moradores de São Vicente
1 de janeiro de 1661, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:07:41
2°. De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo
Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas)Assim, em 1º de janeiro de 1661, Salvador assumiu o governo das Capitanias do Sul, calculando em 3,5 mil almas a população branca de São Paulo. Prova que o Brasil quinhentista e seiscentista foram Bahia e Pernambuco, zonas ricas, açucareiras, assaltadas por flibusteiros; na era setecentista entretanto entrará em cena Minas Gerais, cuja importância se refletiria no Rio de Janeiro.
3 de março de 1661, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:38:37
3°. O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila
Salvador retrucou de Santos, expedindo um bando que suspendia do exercício dos cargos o Ouvidor Antônio Lopes de Medeiros e o juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza. Só em 3 de março de 1661 os paulistas irão convidá-lo a voltar. Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas).





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  24/10/2025 02:40:52º de
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8 de maio de 2022, domingo
Atualizado em 30/10/2025 15:42:37
Casas de Fundição. Receita Federal - Ministério da Economia. Consultado em receita.fazenda.gov.br
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
•  Temas (4): Ouro, Pela primeira vez, Rio das Contas, Serra de Jaraguá
    Registros relacionados
1649. Atualizado em 24/10/2025 03:31:56
1°. Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada
Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.





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  31/10/2025 18:50:48º de
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1 de abril de 2025, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:42:36
Consulta em pt.m.wikipedia.org
•  Cidades (3): Lisboa/POR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP
•  Pessoas (5): Diogo "Arias" de Aguirre (1575-1639), Gonçalo Correia da Costa, Manuel Correia Vasques (1600-1648), Martim Correia de Sá (1575-1632), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
•  Temas (2): Angola, Tamoios





  Duarte Correia Vasqueanes
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  31/10/2025 05:53:09º de
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1650
Atualizado em 30/10/2025 06:28:51
Informação sobre as minas de São Paulo
•  Cidades (2): Paranaguá/PR, São Paulo/SP
•  Pessoas (5): Ana Proença de Lara, Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), João IV, o Restaurador (46 anos), Jorge de Mascarenhas (Marquês de Montalvão) (71 anos), Paschoal Affonso Gaya
•  Temas (1): Ouro





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  13/02/2025 06:42:31º de
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3 de março de 1650, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:28:51
A versão oficial é a de que Duarte Correia Vasqueanes. também Administrador Geral das Minas da Repartição do Sul, a criara apenas para a segurança dos "reais quintos" e "não com o fundamento de se instituir nova casa de fundição"
•  Temas (2): Ouro, Casas de Fundição





  Duarte Correia Vasqueanes
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  24/10/2025 02:55:16º de
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1653
Atualizado em 30/10/2025 06:28:52
Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
•  Cidades (4): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Álvaro Rodrigues do Prado (60 anos), Pedro de Souza Pereira "o velho" (43 anos)
•  Temas (4): Ouro, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio do Pinto, Sabarabuçu
    7 fontes
  2 relacionadas

1°. “Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná*
Novembro de 1990
V- Povoação Nova (origem de Curitiba)
X- Recife na Barra de Soporagui.

ANALISE DA PLANTA. Ao exame dos pormenores, de interesse a este trabalho, destacamos: A “rosa dos ventos” representada por um sol radiante, disposto com a parte superior voltada para o oeste (lado da serra do Mar), é do conhecimento dos que examinam os mapas desenhados por João Teixeira Albernás: todos eles são desenhados com o sinal cartográfico - Rosa dos Ventos”. Seria estranhável que esta planta fosse a única exceção entre cerca de trinta, por ele executadas. o sol poente que fica para o lado do Emboguaçu, para as pessoas que se encontram em Paranaguá nas horas vespertinas.

A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela omotivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.

A Povoação Nova, representada por duas casas, o pelourinho e o cruzeiro, estes dois últimos apenas esboçados, demonstram, ao que nos parece, o desejo daquela gente da criação da Justiça e a implantação da Fé Cristã. Ao pé da Serra, uma árvore frondosa lembra o mato que delimitava a borda do campo, a alguma distância da Povoação Nova. Entre a Serra e os campos notam-se dois animais de grande porte: um veado e uma ema, ainda hoje comuns nos campos gaúchos. Isto confirma as palavras de Ribeiro de Andrade “os moradores viviam contentes com a abundância de caça do monte”.  ver mais

2°. Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
2017





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  24/10/2025 03:31:56º de
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Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada
1649. Atualizado em 24/10/2025 03:31:56
Relacionamentos
 Cidades (3): Curitiba/PR, Paranaguá/PR, São Paulo/SP
 Pessoas (3) Gabriel de Lara (f.1694), Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
 Temas (7): Casas de Fundição, Metalurgia e siderurgia, O Sol, Ouro, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio do Pinto, Rio Marumby


•  “Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná*
1 de novembro de 1990, quinta-feira
A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela o motivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.

•  Casas de Fundição. Receita Federal - Ministério da Economia. Consultado em receita.fazenda.gov.br
8 de maio de 2022, domingo
Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.

•  Eleodoro Ébano Pereira, consulta em Wikipédia (data da consulta)
4 de março de 2024, segunda-feira
Registros mencionados (4)
23/06/1601 - Descrição de um índio Calchaqui [31064]
22/04/1609 - BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver] [26807]
03/01/1631 - Decreto [31065]
28/01/1660 - Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro [19954]






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  30/10/2025 21:27:47º de
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2000
Atualizado em 30/10/2025 09:15:56
A nobreza da República: notas sobre a formação da primeira elite senhorial do Rio de Janeiro (séculos XVI e XVII)
•  Cidades (2): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ
•  Pessoas (6): Antônio de Abreu de Lima, Francisco Nunes do Amaral ou Gurgel do Amaral (n.1669), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Tomé de Sousa Correa





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  26/10/2025 00:02:03º de
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Casas de Fundição do Brasil. Por Plínio Pierry, em collectprime.com
3 de outubro de 2018, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (5): Sabará/MG, São João del-Rei/MG, Iguape/SP, São Paulo/SP, Cuiabá/MT
 Pessoas (2) 4º Conde de Sarzedas (1689-1737), João V, O Magnânimo (1689-1750)
 Temas (1): Casas de Fundição

Registros mencionados (2)
1578 - Registros indicam ouro [20519]
1580 - A descoberta de minas de ouro na Serra Negra contribuiu para o aumento da população (Paranaguá) [21143]






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  13/02/2025 06:42:31º de
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1654
Atualizado em 30/10/2025 06:28:52
“Há divergências, acrescente o sr. Young, nas obras históricas relativamente á data em que a 2° povoação de Iguape foi elevada a Villa”
•  Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Paranaguá/PR
•  Pessoas (1): Diogo Vaz de Escobar
•  Temas (1): Ouro





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  25/02/2025 04:42:31º de
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Protesto
7 de agosto de 1688, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
 Pessoas (2) José de Barros de Alarcão, Cláudio Gurgel do Amaral (1654-1716)


•  Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
1 de janeiro de 2017, domingo
Registros mencionados (2)
19/09/1648 - Eleodoro Ébanos foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul [1291]
1649 - Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada [21245]






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  24/10/2025 21:21:45º de
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Eleodoro Ébanos foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul
19 de Setembro de 1648, sábado. Atualizado em 12/10/2025 22:08:18
Relacionamentos
 Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (1) Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588)


•  Eleodoro Ébano Pereira, consulta em Wikipédia (data da consulta)
4 de março de 2024, segunda-feira
Em 19 de setembro de 1648 foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul. Já em Paranaguá, recebeu, por carta, o direito de administrar as minas de ouro e prata descobertas (e por descobrir) da região.
Registros mencionados (2)
19/09/1648 - Eleodoro Ébanos foi nomeado, por Duarte Correia Vasqueanes (Administrador Geral das Minas do Sul e Governador e Capitão-Mor do Rio de Janeiro), General da Armada das Canoas de Guerra de toda a costa e mar do sul [1291]
1649 - Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada [21245]






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  27/10/2025 07:46:17º de
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BOXER. Charles. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686 (1973)
1973. Atualizado em 25/07/2025 07:36:08
Relacionamentos
 Cidades (2): Assunção/PAR, Tucumán/ARG
 Pessoas (3) Anthony Knivet (1560-1649), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Salvador Correia de Sá, O Velho (1538-1631)
 Temas (3): Angola, El Dorado, Tordesilhas

Registro mencionado
1. Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro
28 de janeiro de 1660

Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara e propôs a criação do primeiro imposto predial no Rio para levantar recursos e pagar os 350 praças da guarnição; seriam dois tostões pelos altos e outros dois pelos baixos das casas da rua Direita, mensalmente. Nas demais ruas, meia pataca e um tostão.

A Câmara convocou reunião, por achar a proposta prejudicial, com os Capitães Luís de Freitas Matoso, sargento-mor Rodrigo Pestana e Matias de Mendonça (pelos nobres); o Dr. Almada; os prelados de São Bento, Carmo e da Companhia de Jesus; e Antônio Fernandes Valongo e Pedro Pinto (pelo povo).

Entregaram uma contraproposta, sugerindo contribuição pessoal voluntária, restabelecimento da liberdade de comércio, taxa de 10$000 por pipa de aguardente, cuja indústria seria permitida, uma taxa sobre o preço da carne verde.

A surpresa foi que o governador aceitou. E nomeou o Capitão Francisco Monteiro Mendes, cristão novo de má reputação que tinha fama de intermediário de seus negócios escusos, para recebedor e administrador dos novos impostos.

Imediatamente, porém, percebeu que a resolução da Câmara que aprovara era uma violação dos privilégios da Companhia e anulou a aprovação, baixando em substituição severo regimento que instituiu um verdadeiro imposto de capitação, os mais ricos pagariam 8$000 e os demais de acordo com suas posses.

Houve profunda indignação entre o povo, pois Manuel Correia Vasqueanes conseguiu a aprovação da Câmara: surgiam os fermentos da revolta. A cidade estava em deplorável situação, o comércio paralisado, as tropas mal pagas, cofres públicos exaustos.

Salvador, como que desinteressado, ainda decidiu dedicar o governo à construção de galeões e às coisas do mar e resolveu construir o maior navio já saído de seu estaleiro na Ilha do Governador: o «Padre Eterno».

Para isso, convocou um mestre em consertos de navios e carpinteiros na Capital da Colônia. Os novos tributos descontentaram o povo, sendo necessário todo o prestígio de Salvador Correia para o manter na obediência. Enquanto isso, tinha que conter a guarnição local, mal paga e mal cuidada.

Assim, como não aceitaram sua taxa domiciliar para o pagamento da guarnição, e a Câmara propusera a contribuição voluntária acrescida de uma taxa sobre a venda de aguardente que ele recusou, acabou por impor a taxa por pessoa, de acordo com a posição social e os recursos de cada indivíduo.

Resolvido o problema da guarnição e estando o «Padre Eterno» em construção, deixou Tomé Correia de Alvarenga na governança e partiu para o sul em outubro. Suas constantes ausências serviram para estimular dissidências e criar revoltas, fomentadas pelo despeito em relação à dinastia dos Sás - seu tio, seus filhos, sobrinhos e primos. A insurreição rebentou.
Registros mencionados (4)
23/06/1601 - Descrição de um índio Calchaqui [31064]
22/04/1609 - BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver] [26807]
03/01/1631 - Decreto [31065]
28/01/1660 - Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro [19954]






  Duarte Correia Vasqueanes
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  24/09/2025 01:15:41º de
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24 de setembro de 2025, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:42:35
Captaincies and Provinces of Portuguese Brazil before 1822
•  Cidades (1): Cabo Frio/RJ
•  Pessoas (6): Estevão Gomes, Felix Madeira de Gusmão, João Garcia de Magalhães, José de Moura Varella, Martim Correia de Sá (1575-1632), Pedro de Sousa de Brito
•  Temas (1): Capitania do Cabo Frio
    Registros relacionados
13 de novembro de 1615, sexta-feira. Atualizado em 24/09/2025 00:40:59
1°. Criada a Capitania de Cabo Frio





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27 de fevereiro de 1647, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:28:50
Consulta do Conselho Ultramarino
•  Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): João IV, o Restaurador (43 anos)
•  Temas (4): Espanhóis/Espanha, Estradas antigas, Gentios, Mosteiro de São Bento SP





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19 de maio de 2023, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 15:42:36
Biografia de Martim Correia de Sá (classicistranieri.com)
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Martim Correia de Sá (1575-1632)
    Registros relacionados
15 de agosto de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:02
1°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
Com o governador, Martim teve a superintendência das Minas descobertas no Espírito Santo e em Paranaguá, sobre o que lhe foi dado pelo rei Filipe III o Regimento em Valladolid, em 15 de agosto de 1603.





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Poder local entre ora et labora: a casa beneditina nas tramas do Rio de Janeiro seiscentista
12 de Setembro de 2011, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Assunção/PAR
 Pessoas (8) Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688), Miguel Ayres Maldonado (1569-1650), Thomé de Almeida Oliveira, João de Sant’Ana de Sousa (n.1644), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
 Temas (3): Assassinatos, Jesuítas, Beneditinos

Registros mencionados (4)
08/04/1644 - Nascimento de João de Sant’Ana de Sousa [1258]
09/03/1648 - Documento [1287]
03/06/1659 - Frei João para o mosteiro do Rio de Janeiro [1348]
22/05/1688 - Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos [1480]






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“Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná
novembro de 1990. Atualizado em 12/10/2025 22:32:44
Relacionamentos
 Pessoas (2) Heliodoro Eobanos Pereira (n.1588), Pedro de Souza Pereira "o velho" (1610-1673)
 Temas (5): Casas de Fundição, O Sol, Ouro, Rio Cubatão (Nhundiaquara), Rio do Pinto

Registros mencionados (2)
1. Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada
1649

A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela o motivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.
2. Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
1653

V- Povoação Nova (origem de Curitiba)
X- Recife na Barra de Soporagui.

ANALISE DA PLANTA. Ao exame dos pormenores, de interesse a este trabalho, destacamos: A “rosa dos ventos” representada por um sol radiante, disposto com a parte superior voltada para o oeste (lado da serra do Mar), é do conhecimento dos que examinam os mapas desenhados por João Teixeira Albernás: todos eles são desenhados com o sinal cartográfico - Rosa dos Ventos”. Seria estranhável que esta planta fosse a única exceção entre cerca de trinta, por ele executadas. o sol poente que fica para o lado do Emboguaçu, para as pessoas que se encontram em Paranaguá nas horas vespertinas.

A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela omotivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.

A Povoação Nova, representada por duas casas, o pelourinho e o cruzeiro, estes dois últimos apenas esboçados, demonstram, ao que nos parece, o desejo daquela gente da criação da Justiça e a implantação da Fé Cristã. Ao pé da Serra, uma árvore frondosa lembra o mato que delimitava a borda do campo, a alguma distância da Povoação Nova. Entre a Serra e os campos notam-se dois animais de grande porte: um veado e uma ema, ainda hoje comuns nos campos gaúchos. Isto confirma as palavras de Ribeiro de Andrade “os moradores viviam contentes com a abundância de caça do monte”.
Registros mencionados (3)
1649 - Notícias bem documentadas informam que barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada [21245]
24/05/1652 - Fundação oficial de Curitiba [21762]
1653 - Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú [20768]






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8 de março de 1649, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 06:28:51
Consultas do Conselho Ultramarino sobre as informações que dera o Governador do Rio de Janeiro Duarte Correa Vasqueanes ácerca da exploração das minas de ouro de São Paulo e sobre a necessidade de enviar para ali mineiros inteligentes e práticos para melhor averiguar a sua importância
•  Cidades (4): Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Gabriel de Lara (f.1694)
•  Temas (1): Ouro





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31 de outubro de 1649, domingo
Atualizado em 30/10/2025 06:28:51
Representação de Bartholomeu Fernandes
•  Cidades (2): Paranaguá/PR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640)
•  Temas (1): Ouro
    2 fontes
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28 de janeiro de 1660, sexta-feira
Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro
•  Fontes (1)
  
  

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