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O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 460 anos que permitiu São Paulo existir - BBC.cm 8 de julho de 2022, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59 • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (3): Afonso d´Escragnolle Taunay (23 anos), José Carlos Vilardaga, José de Anchieta (1534-1597) • Temas (5): Café, Carijós/Guaranis, Jesuítas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú
Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com 21 de maio de 2021, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:19:58 • Família (3): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609), Suzana Dias (neto , 1540-1632) • Cidades (4): Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Nheengatu, Rio Anhemby / Tietê, Tapuias • 62. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” 16 de abril de 1563 • 63. Sílvia Renata Sommerlath: 754 25 de maio de 2025 Sílvia Renata Sommerlath, a rainha Silvia da Suécia, é uma dos inúmeros descendentes do cacique Tibiriçá. O seu avô materno era Artur Floriano de Toledo (1873-1935), descendente do rei Afonso III de Portugal e sua concubina Maria Peres de Enxara. Artur era o bisneto de Antónia de Almeida de Aguiar, descendente de famílias de fidalgos estabelecidas em São Paulo, durante o período colonial português, entre eles a família Alvarenga de Lamego, Portugal. Sua mãe, Alice Soares de Toledo, era natural de São Manuel, cidade muito pequena do interior paulista. Ela se casou com o empresário alemão Walther Sommerlath que, na época, era presidente de uma subsidiária brasileira de uma metalúrgica. Após o casamento eles se mudaram para a Alemanha. A rainha Silvia da Suécia também é de muito distante ascendência ameríndia brasileira. Um de seus antepassados era o chefe indígena dos tupiniquim, Tibiriçá de Piratininga. A família Sommerlath viveu na cidade de São Paulo, entre 1947 e 1957, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1957.
Sílvia Renata Sommerlath: 754 25 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20 • Temas (1): Curiosidades • Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com 21 de maio de 2021, sexta-feira Sua mãe, Alice Soares de Toledo, era natural de São Manuel, cidade muito pequena do interior paulista. Ela se casou com o empresário alemão Walther Sommerlath que, na época, era presidente de uma subsidiária brasileira de uma metalúrgica. Após o casamento eles se mudaram para a Alemanha. A rainha Silvia da Suécia também é de muito distante ascendência ameríndia brasileira. Um de seus antepassados era o chefe indígena dos tupiniquim, Tibiriçá de Piratininga. A família Sommerlath viveu na cidade de São Paulo, entre 1947 e 1957, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1957.
• Ancestry of Queen Silvia of Sweden, compiled by William Addams Reitwiesner, wargs.com 22 de abril de 2025, terça-feira
Ancestry of Queen Silvia of Sweden, compiled by William Addams Reitwiesner, wargs.com 22 de abril de 2025, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19 • Cidades (5): Cotia/Vargem Grande/SP, Itu/SP, Piracicaba/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP • 16. Sílvia Renata Sommerlath: 754 25 de maio de 2025
Consulta em Wikipédia - Tibiriçá 22 de abril de 2025, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19 • Pessoas (1): Marquesa Ferreira Ferreira
Como o cacique Tibiriçá facilitou a vida dos jesuítas, por Vicente Vilardaga, em Folha de São Paulo 6 de novembro de 2024, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19 • Família (6): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Ará (filho , , 1475-1560), Aratá (filho , , , 1475-1560), Ítalo Tibiriçá (filho , , , , 1475-1560), Pirajá (filho), Toruí (filho) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (1): Jesuítas
O que foi o Cerco de Piratininga, o 9 de julho há 462 anos que permitiu São Paulo existir. Por Edison Veiga (Eslovênia), para a BBC News Brasil 9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (5): Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Jesuítas, Rio Tamanduatei, Vila de Santo André da Borda • 5. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562
Potyra - Anna Goianás. gw.geneanet.org 6 de julho de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06 • Família (2): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580)
O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta) 17 de maio de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Cuiabá/MT, Olinda/PE, São Vicente/SP • Pessoas (6): Cristóvão de Colombo (1451-1506), Francisco Bruza Espinosa, Francisco Orellana, Gonzalo Pizarro, João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (12): Amazônia, Arqueologia, Astronomia, Caciques, Cordilheira dos Andes, Descobrimento do Brazil, Guaianase de Piratininga, Habitantes, O Sol, Ouro, Peru, Rio São Francisco
Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (6): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Ilha de Itamaracá/PE, Cabo Frio/RJ, São Vicente/SP, Lisboa/POR • Pessoas (10): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Fernão Cardim (1540-1625), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Capico, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Christovam Jacques (1480-1531), João IV, o Restaurador (1604-1656), Afonso VI (1643-1683) • Temas (18): Dinheiro$, Descobrimento do Brazil, Pau-Brasil, Rio da Prata, Gentios, Açúcar, Estatísticas, Vinho, Pela primeira vez, Ouro, Léguas, Gados, Café, Papagaios (vutu), Senzalas, Capitania de Pernambuco, Capitania de São Vicente, Curiosidades • 146. João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar 1549
Consulta em geneaminas.com.br 23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06 • Família (6): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578), Gonçalo Madeira (neto* , 1552-1636), Clara Parente (neto , 1555-1635), Pedro Dias (genro/nora , f.0) • Pessoas (2): Pedro Madeira (f.0), Violante Cardoso (f.0) • 132. Nascimento de Clara Parente 1555 • 133. Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP 1560
Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia 18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Guarulhos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Jagoanharó • 115. Espião 3 de julho de 1562 • 116. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562 • 117. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562
João Ramalho. Eduardo Bueno 2023. Atualizado em 24/10/2025 02:18:01 • Família (2): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580) • Cidades (5): São Vicente/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (9): Eduardo Bueno, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Bacharel de Cananéa, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Piqueroby (1480-1552), Leonardo Nunes • Temas (6): São Paulo de Piratininga, Caminho do Mar, Escravizados, Jesuítas, Vila de Santo André da Borda, Serra do Mar • 98. Já adoecido, João Ramalho chamou o tabelião Lourenço Vaz, e ditou para ele seu testamento 3 de maio de 1580
Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017 27 de outubro de 2017, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:17:25 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Cubatão/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Bacharel de Cananéa, Belchior Dias Moréia (1540-1619), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Domingos Luís Grou (1500-1590) • Temas (9): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Itapeva (Serra de São Francisco), Morpion, Ouro, São Miguel dos Ururay, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Ururay, Colinas • 43. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532 Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa. Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos. Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins. Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1988. Atualizado em 23/10/2025 15:57:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (11): Assunção/PAR, Cabo Frio/RJ, Caetés/PE, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Lisboa/POR, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sevilha/ESP • Temas (34): Baía de Guanabara, Bilreiros de Cuaracyberá, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Charruas, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estreito de Magalhães, Fenícios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Habitantes, Incas, Música, Ouro, Pau-Brasil, Peru, Potiguaras, Prata, Rio Amazonas, Rio Anhemby / Tietê, Rio da Prata, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Tibagi, Serra da Mantiqueira, Tamoios, Tupiniquim, Vale do Paraíba, Vila de Santo André da Borda, Vila Rica “Castelhana”, Villa Rica del Espírito Santo • 140. Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509 • 141. Pedro Agnez é enviado a terra 1 de agosto de 1531 • 142. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de setembro de 1531 • 143. Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561
Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br 6 de julho de 2019, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:17:56 • Cidades (1): São Paulo/SP • 47. Nascimento de Tibiriçá 1470
José Wasth Rodrigues (1891–1957) 1932. Atualizado em 23/10/2025 15:54:10 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, volume VII 1902. Atualizado em 23/10/2025 15:54:07 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Pessoas (2): Teodoro Fernandes Sampaio (44 anos), Bacharel de Cananéa • Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023, segunda-feira
Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III 1876. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07 • Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP • Temas (7): Caminho do Mar, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Serra do Mar, Tamoios • 10. Nascimento de Tibiriçá 1470 Ainda assim João Ramalho Tebyreçá poderia pouco, se o não fizesse poder muito o morubixaba, pai de sua consorte. Por João Ramalho, Tebyreçá recebeu, auxiliou os portuguezes, e foi bom amigo de Martim Affonso de Souza; cujos dous primeiros nomes tomou, quando annos mais tarde os jezuitas o baptizarão. O mais valente e respeitado chefe dos guayanazes, ramo da tribo dos tamoyos, Tebyreçá foi em São Paulo o mais forte elemento auxiliar da conquista dos portuguezes. Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos. Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562. Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590] Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil 1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06 • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (8): República, Canibalismo, Vinho, Cristãos, Música, Ermidas, capelas e igrejas, Goayaó, Jurubatuba, Geraibatiba • 6. Cacique janeiro de 1555
Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP 1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09 • Família (1): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560) • Temas (2): Vila de Santo André da Borda, Tapuias
Nascimento de Tibiriçá 1470. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0) • Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios • “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 1 de janeiro de 1901, terça-feira
• Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br 6 de julho de 2019, sábado
• Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III 1 de janeiro de 1876, sábado Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos. Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562. Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590] Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]
Falecimento de Amyipagûana, cacique Guayaná 1520. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), Caiubi, senhor de Geribatiba • Temas (3): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga
Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP 1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560) • Cidades (1): Bertioga/SP • Temas (3): Tapuias, Goayaó, Guaianás • Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com 23 de janeiro de 2024, terça-feira
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tupinambás • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes 1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (1): Tupiniquim
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05 • Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8): Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), Johann Baptist Spix (1781-1826), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857) • Temas (18): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Pontes, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho • 5. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga 25 de janeiro de 1532
Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra” 25 de dezembro de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:38 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555) • Temas (2): Guaianás, Guaianase de Piratininga
Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira 8 de abril de 1553, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Família (4): Caethana/Catharina Ramalho (neto), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), Jerônima Dias (neto , , 1525-1600), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (8): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (9): Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Antônio de Oliveira (1510-1580), Brás Cubas (1507-1592), João Pires, o gago (1500-1567), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Salvador Pires (f.0), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira "Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira." Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se. Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?! A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!... Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas! O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas! Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus: "os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo." O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579]
17 de Julho dia do Anahngá venha celebrar no Anahngabaú, ameobrasil.blogspot.com 22 de fevereiro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Caiubi, senhor de Geribatiba • Temas (9): Guaianás, Curiosidades, Inhapambuçu, Rio Pinheiros, Serra de Jaraguá, Tupinambás, Tupiniquim, Nheengatu, Tapuias
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 2006. Atualizado em 24/10/2025 02:17:30 • Família (1): Rodrigo Alvares (neto* , f.1598) • Cidades (6): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Ilhas Molucas/INDO, Jundiaí/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (36): “o Rio Grande”, Ambuaçava, Caminho até Cananéa, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho de Piratininga, Caminho do Ibirapuera/Carro, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Paraguay, Caminho do Peabiru, Caminho do Piquiri, Caminho SP-Santo Amaro, Carijós/Guaranis, Casas de Fundição, Colinas, Estradas antigas, Guaianase de Piratininga, Guaré ou Cruz das Almas, Habitantes, Inhapambuçu, Jeribatiba (Santo Amaro), Léguas, Ouro, Peru, Piratininga, Ponte Grande, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Pinheiros, Rio Piratininga, Rio Tamanduatei, Tabatinguera, Tordesilhas, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra • 14. Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues" 29 de agosto de 1553 Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16). Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico. De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.
• 15. A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão 5 de abril de 1560 Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284). O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega. Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13] De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14] A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22] Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]
• 16. Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas 30 de maio de 1589 Numa escritura pública, datada de 30 de maio de 1589, em que é feita a descrição dos limites das terras cedidas por Brás Cubas aos frades carmelitas, pode-se inferir, de determinado trecho, esse mesmo percurso. Damos abaixo o teor parcial do documento. Entre colchetes iremos comentando por partes os mencionados limites: o caminho de Santo André para Piratininga vinha do curral de Aleixo Jorge pelo mesmo caminho que vem pela ponte grande em Tabatinguera [como já vimos, e veremos novamente, esse é o caminho velho do mar, trecho do antigo Peabiru, que acompanhava o traçado da Rua da Mooca, passava pela Rua Tabatinguera e seguia pela atual Rua do Carmo] e dahy atravessava pela villa vindo pela rua direita ate onde estava o mosteiro dos padres da companhia [essa rua “direita” parece seguir o trajeto de um segmento de rua sem denominação específica incorporado ao Pátio do Colégio, segmento este que hoje vai da Rua Floriano Peixoto, em frente à Caixa Econômica Federal, sita na Praça da Sé, até ao Pátio do Colégio; na embocadura inicial dessa via estaria localizada a porta da vila transposta por aqueles que chegavam do litoral] e dahy vindo pela porta que foi de Affonso Sardinha [a porta mais importante da vila, que provavelmente estava localizada na altura da esquina da Rua Anchieta com a Rua 15 de Novembro] e da qual rua foi de Rodrigo Álvares e Martim Affonso [essa via, Rua de Martim Afonso, nome de batismo adotado pelo índio Tibiriçá, em nossa opinião, não poderia ser jamais a Rua São Bento, como afirmava Frei Gaspar – porque, como veremos adiante, a Rua São Bento, ao contrário do que dizia o frade beneditino, só teria sido aberta, na verdade, no século XVII –, mas talvez estivesse representada por uma trilha que seguisse pela Rua 15 de Novembro e trecho inicial da atual Avenida São João, antiga ladeira desse nome; isso, se não acompanhasse o traçado, justamente, da Rua Álvares Penteado, orientada, como visto, para o Ribeiro Anhangabaú] e dahy a sahir a aguada do ribeiro e atravessando o ribeiro do Anhangobai pelo mesmo caminho que hoje por elle se servem os moradores daquela banda de Piratininga ate defronte a barra do Piratinin onde dava no rio grande [caminho de Piratiniga, que, após a transposição do Anhangabaú no local chamado Acu, se iniciava na Rua do Seminário, e cujo trajeto, descrito anteriormente, terminava na barra que o ribeiro daquele nome formava ao lançar suas águas no Rio Tietê] (JORGE,1999, p. 41)
Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br 24 de janeiro de 2021, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:17:57 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (3): Nheengatu, Guaianás, Guaianase de Piratininga • 60. Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam” 1 de junho de 1553 • 61. João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André 8 de setembro de 1553 Cacique guaianá, irmão de Araraí e de Caiubi. Aliciado pelo genro branco João Ramalho, o famoso cacique tornou-se aliado dos invasores. Foi um grande benfeitor dos estrangeiros, traindo os da sua própria raça, como fez Araribóia. Quando Tomé de Sousa criou a vila de Santo André, 1553, Tibiriça não se opôs. Cumpriu as ordens desse governo e continuou servindo aos que o sucederam. Se não fosse ele e a sua grande prole os jesuítas não teriam fundado São Paulo. De grande resistência física, era considerado o maior arqueiro do planalto. Não tinha medo de nada; apesar disto seu temperamento era muito sensível. Tornou-se tão amigo dos jesuítas (Nobrega e Anchieta) que chegou até a brigar com o genro e tornou-se inimigo de muitos dos seus parentes, inclusive Araraí. Conta-se que certa vez os guainases aprisionaram um inimigo e o entregaram ao chefe. Na taba indígena preparou-se um grande festim e quando Tibiriça, todo empenachado, se prepara para devorar o inimigo, apareceram os missionários e o desarmaram. O cacique assoviou, bateu o pé e o arco e acabou deixando o prisioneiro. Como colaborador dos invasores recebeu o hábito de Cristo e uma tença anual. Morreu na sua choupana, que ficava no atual Largo de São Bento, a 25 de dezembro de 1562, vitima desinteria trazida pelos escravos dos portugueses das vilas vizinhas.
“Capítulos da História Social de São Paulo”. Alfredo Ellis Junior (1896–1974) 1944. Atualizado em 23/10/2025 15:57:13 • Família (7): Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589), Suzana Dias (neto , 1540-1632), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578) • Cidades (4): Carapicuiba/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (12): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Paraguay, Escravizados, Estradas antigas, Piqueri, Rio Iguassú, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Vila de Santo André da Borda, Ybyrpuêra
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (6): Cotia/Vargem Grande/SP, Ilha do Bananal/TO, Olinda/PE, Ouro Preto/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP • Pessoas (3): Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), Pedro Álvares Cabral (1467-1520) • Temas (16): Escravizados, Guaranis, Guayrá, Habitantes, Curiosidades, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, Peru, Pólvora, Prisões e presídios, Rio Uruguai, Tordesilhas, Tupiniquim, Vale do Anhangabaú, Estradas antigas • 154. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 De costas para o mar, de olho no sertão De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos. Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
Espião 3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Confederação dos Tamoios, Jesuítas • Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia 18 de março de 2023, sábado
Relatório da Ouvidoria Geral da Prefeitura Municipal de São Paulo julho de 2013. Atualizado em 24/10/2025 02:17:32 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Jesuítas • 16. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562 Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitosnas proximidades do colégio. Tibiriçá deu, aos jesuítas, a maior prova de fidelidade a 9 de julho de 1562 (e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura, o ataque à vila de São Paulo efetuado pelos índios tupis, guaianás e carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jagoanharo, no ataque conhecido como o Cerco de Piratininga.
• 17. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562 Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitosnas proximidades do colégio. Tibiriçá deu, aos jesuítas, a maior prova de fidelidade a 9 de julho de 1562 (e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura, o ataque à vila de São Paulo efetuado pelos índios tupis, guaianás e carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jagoanharo, no ataque conhecido como o Cerco de Piratininga.
“Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front 18 de março de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Piqueroby (1480-1552) • Temas (1): Caciques • 114. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562
DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA? 2003. Atualizado em 24/10/2025 02:17:29 • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (4): José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Mem de Sá (1500-1572), Joanes de Bolés (f.1567) • Temas (3): Canibalismo, Jesuítas, Tamoios • 1. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque 2 de julho de 1562
“Perfil Nº 20: de João Ramalho”, Rodrigo Garcia, Revista da Câmara Municipal de São Paulo 2015. Atualizado em 24/10/2025 02:17:54 • Família (2): Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (2): Mem de Sá (1500-1572), Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (9): Caciques, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Pelourinhos, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Tupiniquim, Tupis, Colinas • 34. João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes 1515 Após sua aproximação, casou-se com uma das filhas do cacique, a Bartira (M´bicy) ("flor de árvore", em tupi), que posteriormente seria batizada sob o nome cristão de Isabel Dias. Porém, como era de costume entre os índios da tribo, possuiu outras mulheres, inclusive algumas irmãs de Bartira. Formou, assim, uma forte aliança de sangue com os índios tupiniquins, uma aliança que, nas tradições indígenas, é para toda a vida. Segundo algumas fontes, se tornou inclusive influente entre os índios da aldeia, podendo arregimentar 5 mil índios em um só dia.
Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta) 12 de março de 2023, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:02 • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Piqueroby (1480-1552), Estácio de Sá (1520-1567), José de Anchieta (1534-1597) • Temas (4): Confederação dos Tamoios, Tamoios, Tupiniquim, São Paulo de Piratininga • 108. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque 2 de julho de 1562 A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios. Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
• 109. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta 9 de julho de 1562 Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.
• 110. Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga 10 de julho de 1562 • 111. Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga 14 de setembro de 1563 Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara.
Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado 1939. Atualizado em 23/10/2025 15:54:12 • Família (6): Antônia Quaresma (neto , 1505-1613), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580), Joanna Ramalho (neto , n.1520), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Jorge Ferreira (neto* , 1493-1591), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (4): Carapicuiba/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (1): Tapuias
Consulta em Wikipedia 6 de Setembro de 2022, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:17:59 • Cidades (3): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, São Miguel Paulista/SP • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552) • Temas (6): Inhapambuçu, Nheengatu, Ururay, Nossa Senhora da Penha, Guaianás, São Miguel dos Ururay • 82. Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay 1480 Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).
Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga 25 de janeiro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552), Domingos Luís Grou (1500-1590) • Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Piratininga, Guaimbé, Tupis • Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de dezembro de 1819, quarta-feira • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira
• “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira Atraídos, um pouco mais tarde, pelo amor que Anchieta e seus companheiros demonstravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga. Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses ou mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. Essa data foi indicada a um tempo por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753 - 1830), Spix e Martius e D.P. Muller."< [6303]
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso". então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".
Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola 15 de março de 1555, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Carlos V (1500-1558), José de Anchieta (1534-1597), Luís da Grã (n.1523) • Temas (8): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escolas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Léguas, Nheengatu • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo agosto de 1972. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18 • Cidades (4): Araçoiaba da Serra/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (8): André Fernandes (1578-1641), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Maria Luiz Grou (f.0), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Piqueroby (1480-1552), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Luís Gonzaga da Silva Leme (47 anos) • Temas (5): Apoteroby (Pirajibú), Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Missões/Reduções jesuíticas, Piqueri
Cacique janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Carlos V (1500-1558), Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (10): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Canibalismo, Vinho
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671) 1663. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04 • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canguera, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Galinhas e semelhantes, Goayaó, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Léguas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Paranaitú, Peru, Rio São Francisco, Tapuias, Vinho • 2. Cacique janeiro de 1555 Não se acovardava com tudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam estes fundar na outra vida novos colégios, e nova republica na cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes. Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente sobre o vício de matar e comer em terreiro aos inimigos. É notável nesta matéria o caso seguinte. Corria o princípio de Janeiro dol presente ano, e foram-se ás escondidas dos padres quantidade de nativos das aldeias de Pirátininga a um lugar por nome Jaraibatígba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento, livremente, porque ficavam muito distantes dos padres: porém voltando não se acharam tão folgados; porque o padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já cristãos, os mais deles, lhes deu penitencias mui graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mãe comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido. Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitencias, diria que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos, sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as ladainhas, e psalmo Miserere: e depois de feita a penitencia, e reconciliados á antiga graça dos padres, voltaram logo ao vômito. [Página 102, 250 do pdf] Não tinha passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública o próprio Principal já cristão por nome Martim Affonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato). Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goayaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do tries padecente: preveniam fogo, lenha, panelas: em que cozel-as: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito. Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nesta ocasiões; e é entre eles o maior agravo. Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Affonso: gritou, assobiou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos. Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve uma foice as mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal industria, que ficou frustrado seu intento, e o Goayaná livre. E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto diante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espírito e fealdade do delito que cometiam homens já da Igreja Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher; nativas cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos padres a pedir-lhes perdão de sua ignorância. [Página 102, 251 do pdf]
Correio da Manhã 17 de junho de 1938, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:54:11 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (8): Bertioga/SP, Cabo Frio/RJ, Iguape/SP, Paranaguá/PR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (10): Antonio Paes Sande (1622-1695), Bacharel de Cananéa, Diogo Garcia de Moguér, Estácio de Sá (1520-1567), Estevão Ribeiro Bayão Parente (f.0), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597), Juan Diaz de Solís, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rui Garcia de Moschera • Temas (25): Açúcar, Bugres, Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Escravizados, Estatísticas, Fortes/Fortalezas, Gentios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Extermínio, Guerra de Iguape, Habitantes, Jesuítas, Ouro, Pau-Brasil, Pela primeira vez, Sabarabuçu, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tupinaés, Tupiniquim, Vila de Santo André da Borda • 18. Ataque aos índios tamoios 4 de abril de 1561 Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)
• 19. João Ramalho assume o cargo de capitão para guerra na Vila de São Paulo 28 de maio de 1562 Em maio de 1562 João Ramalho é eleito pela Câmara e povo de São Paulo para capitão da gente que tem de ir á guerra contra outros nativos inimigos das bandas do Parahyba; em junho desse mesmo ano a vila tem de repelir os ataques de guayanazes e outras tribos dos arredores. As atas da Câmara dessa época revelam os contínuos sobressaltos em que vivia o pequeno núcleo de população branca do planalto.
• 20. “sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós” 16 de abril de 1563 Por sua vez, no alto da escarpa abrupta, a "paupérrima e estreitíssima casinha" que foi o futuro colégio de São Paulo de Piratininga, certamente lembrava uma tosca cidadela dominando as várzeas e campos da redondeza, ainda inçados de bugres suspeitos ou hostis. Dai, como de um burgo de guerra, se dominava o largo horizonte donde era sempre possível uma surpresa ou um ataque. A carta de Anchieta de 16 de abril de 1563, escrita de São Vicente a Laynez, narra uma dessas expedições contra os nativos inimigos que moravam nos arredores de Piratininga. Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)
Bertioga 22 de janeiro de 1531, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Cidades (5): Bertioga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (4): Caminho do Mar, Estradas antigas, Rio Ururay, Fortes/Fortalezas • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso". De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.
• “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 1 de janeiro de 1940, segunda-feira Atraídos, um pouco mais tarde pelo amor que Anchieta e seus companheiros demosntravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique, reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga. Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. [Página 227]
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira dezembro de 1896. Atualizado em 23/10/2025 15:54:06 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (6): Bertioga/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (13): Confederação dos Tamoios, Conventos, Deus, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guaimbé, Ilha de Santo Amaro, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Tamoios, Vila de Santo André da Borda • 35. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530 • 36. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos” 22 de janeiro de 1532 22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento. Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade. E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]
• 37. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga 25 de janeiro de 1532 João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.
• 38. Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira 8 de abril de 1553 Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo. [Página 577] "Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira." Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se. Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga. Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?! A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!... Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas! O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas! Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus: "os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo." O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579]
• 39. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554 Sobre o Brasilbook.com.br |