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Nascimento de João Velho Maldonado, em Vouzela, Viseu, Portugal 1460. Atualizado em 23/10/2025 15:32:17 • Família (1): João Velho Maldonado (consogro(a) , n.1460)
Nascimento de Tibiriçá 1470. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0) • Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios • “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 1 de janeiro de 1901, terça-feira
• Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br 6 de julho de 2019, sábado
• Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III 1 de janeiro de 1876, sábado Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos. Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562. Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590] Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]
Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay 1480. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Cidades (4): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552) • Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Botocudos, Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Karaibas, Nheengatu, Piqueri, Rio Uruguai, Rio Ururay, Santa Cruz de Itaparica, São Miguel dos Ururay, Ururay • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso". De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336] Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]
• “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 1 de janeiro de 1901, terça-feira
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos. Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
• Consulta em Wikipedia 6 de setembro de 2022, terça-feira
A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil 1487. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): João II, "o Príncipe Perfeito" (1455-1495) • João Ramalho - Consulta em Wikipedia 11 de outubro de 2025, sábado
Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal 1493. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • João Ramalho - Consulta em Wikipedia 11 de outubro de 2025, sábado
Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP 1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560) • Cidades (1): Bertioga/SP • Temas (3): Tapuias, Goayaó, Guaianás • Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com 23 de janeiro de 2024, terça-feira
Nascimento de Antonia Quaresma (1505 - 1613), em São Paulo/SP, filha de João Ramalho e Isabel (Bartira/M‘Bicy) 1505. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (3): Antônia Quaresma (neto , 1505-1613), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Consulta em Geni.com 2 de maio de 2025, sexta-feira
Teria naufraga um navio francês e o único sobrevivente teria sido "João Ramalho" (1508/1509) 1508. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): Rosana/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Franceses no Brasil, Tamoios • Anchieta: O Carrasco de Bolés 1 de fevereiro de 1896, sábado
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tupinambás • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
João Ramalho 1511. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959 1 de janeiro de 1959, quinta-feira O episódio que deu lugar a este estremecimento nas relações de João Ramalho com os Padres da Companhia de Jesus (antes da chegada de Nóbrega) tem merecido especial atenção dos que estudam a Paulística. É um dos episódios mais mencionados pelos historiógrafos de São Paulo seiscentista. O que se, colhe na epistolografia Jesuítica está contido em duas locações, uma devida a Pero Correia e outra a Diogo Jácome, em suas respectivas cartas de 1552. Pero Correia: Carta de 8 de junho (Cartas avulsas, página 92): "E uma destas (nativas doutrinadas) se achou umas dez léguas daqui, onde quiserem tratar mal o nosso Padre, e o ameaçaram com um pau, e o ameaçador foi um homem que há 40 anos que está nesta terra, e tem já bisnetos, e sempre viveu em pecado mortal, e anda excomungado, e o Padre não quis dizer missa com ele e daqui veio, depois da Missa acabada, a querê-lo maltratar, por que ele é possante; mas a nativa ali pregou muito rijo e com grande fé, oferecendo-se a padecer da companhia com o Padre se cumprisse. Eu não me achei ali, mas contaram-no dois Irmãos muito bons línguas, que iam com o Padre: um deles se chama Manuel de Chaves, e o outro Fernando, moço de 15 até 18 anos..." A outra passagem é de autoria do Irmão Diogo Jácome (Cartas avulsas, página 104) está vazada em linguagem muito menos clara, por causa da tradução do original italiano, seu idioma: "contra o Padre que com todo o amor repreende e exorta com todos os meios que pode e para isso busca, e são que há hi tal que sobre ir daqui ha dez léguas sobre uma pessoa que haverá 20 ou 30 anos, que está em pecado mortal sobre com todos os mimos com que primeiro o trouxe, e vendo sua obstinação sobre estar excomungado pelo Vigário da terra, quis o nosso Padre ir lá dizer missa, porque se passa um ano e dois que não veem a Deus, nem no vem a ver, podendo vir; e estando lá dizendo missa, entrou este homem, de maneira que lhe mandou o Padre dizer que se saísse que não podia celebrar com ele e saindo, saíram também dois filhos seus da terra com ele de maneira que se determinaram para, como acabasse, a missa, de lhe darem na cabeça , o qual acabando a missa se saiu, e veio para com ele, o qual lhe rogou que não tivesse conta com ele, que era melhor cristão que ele e que fazia muito boa obras, mas não dizia se estava apartado do pecado para lhe aproveitarem, e assim tiveram mão nele e depois vieram os filhos com suas armas que são uns homens selvagens contra o nosso mesmo Padre e ele assentado de joelho diante deles, aparelhado a receber o que viesse..." [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959. Página 37]
• Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo
João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes 1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (1): Tupiniquim
Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias 1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), Jerônima Dias (neto , , 1525-1600), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro. Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes. Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros: AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou. C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347]
• “Padre Vigário Lopo Dias Machado estava prestes a fazer a igreja” 7 de fevereiro de 1593, domingo • “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Falecimento de Gonçalo Rodrigues 4 de janeiro de 1521, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Pessoas (3): Fernão de Magalhães (1480-1521), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), Tubalcaim • Temas (1): Metalurgia e siderurgia • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959 1 de janeiro de 1959, quinta-feira O episódio que deu lugar a este estremecimento nas relações de João Ramalho com os Padres da Companhia de Jesus (antes da chegada de Nóbrega) tem merecido especial atenção dos que estudam a Paulística. É um dos episódios mais mencionados pelos historiógrafos de São Paulo seiscentista. O que se, colhe na epistolografia Jesuítica está contido em duas locações, uma devida a Pero Correia e outra a Diogo Jácome, em suas respectivas cartas de 1552. Pero Correia: Carta de 8 de junho (Cartas avulsas, página 92): "E uma destas (nativas doutrinadas) se achou umas dez léguas daqui, onde quiserem tratar mal o nosso Padre, e o ameaçaram com um pau, e o ameaçador foi um homem que há 40 anos que está nesta terra, e tem já bisnetos, e sempre viveu em pecado mortal, e anda excomungado, e o Padre não quis dizer missa com ele e daqui veio, depois da Missa acabada, a querê-lo maltratar, por que ele é possante; mas a nativa ali pregou muito rijo e com grande fé, oferecendo-se a padecer da companhia com o Padre se cumprisse. Eu não me achei ali, mas contaram-no dois Irmãos muito bons línguas, que iam com o Padre: um deles se chama Manuel de Chaves, e o outro Fernando, moço de 15 até 18 anos..." A outra passagem é de autoria do Irmão Diogo Jácome (Cartas avulsas, página 104) está vazada em linguagem muito menos clara, por causa da tradução do original italiano, seu idioma: "contra o Padre que com todo o amor repreende e exorta com todos os meios que pode e para isso busca, e são que há hi tal que sobre ir daqui ha dez léguas sobre uma pessoa que haverá 20 ou 30 anos, que está em pecado mortal sobre com todos os mimos com que primeiro o trouxe, e vendo sua obstinação sobre estar excomungado pelo Vigário da terra, quis o nosso Padre ir lá dizer missa, porque se passa um ano e dois que não veem a Deus, nem no vem a ver, podendo vir; e estando lá dizendo missa, entrou este homem, de maneira que lhe mandou o Padre dizer que se saísse que não podia celebrar com ele e saindo, saíram também dois filhos seus da terra com ele de maneira que se determinaram para, como acabasse, a missa, de lhe darem na cabeça , o qual acabando a missa se saiu, e veio para com ele, o qual lhe rogou que não tivesse conta com ele, que era melhor cristão que ele e que fazia muito boa obras, mas não dizia se estava apartado do pecado para lhe aproveitarem, e assim tiveram mão nele e depois vieram os filhos com suas armas que são uns homens selvagens contra o nosso mesmo Padre e ele assentado de joelho diante deles, aparelhado a receber o que viesse..." [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959. Página 37]
Nascimento de André Fernandes Ramalho. Filho do português João Ramalho e da índia brasileira Bartyra (M´bicy) 1528. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (2): André Fernandes Ramalho (neto , 1528-1588), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)
“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam 1530. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP • Pessoas (9): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme. Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (4): Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Jorge Ferreira (neto* , 1493-1591), Rodrigo Alvares (neto* , f.1598) • Cidades (1): Lisboa/POR • Temas (8): Assunguy, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho • “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira • Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com 11 de março de 2023, sábado • Memória Paulistana 1 de janeiro de 1992, quarta-feira • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
• História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) 1 de janeiro de 1755, quarta-feira • Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1 de janeiro de 1992, quarta-feira
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri 31 de janeiro de 1531, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589) • Cidades (2): Cabo de Santo Agostinho/PE, Recife/PE • Pessoas (4): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539) • Temas (2): Açúcar, Franceses no Brasil • Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 1 de janeiro de 2013, terça-feira
Pero Lopes de Sousa, em seu Diário da navegação, referindo-se a este dia, escreve 13 de março de 1531, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (2): Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
Mestre retira-se para Iguape julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (1500-1590), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Duarte Peres • Temas (2): Caminho do Mar, Guerra de Iguape • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei . . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
Pedro Agnez é enviado a terra 1 de agosto de 1531, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Bertioga/SP, Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Pedro Annes • Temas (1): Baía de Guanabara • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (1500-1600), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lobo • Temas (25): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga • Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901) 1 de janeiro de 1874, quinta-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
• Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023, segunda-feira • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Cacique de Carapicuíba, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Margarida Fernandes (n.1505), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552) • Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia • “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges 1 de janeiro de 2008, terça-feira
Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo outubro de 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (10): Caminho do Mar, Eleições, Estradas antigas, Pela primeira vez, Portos, Rio Mogy, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
• A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres 1 de janeiro de 2008, terça-feira
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru" 12 de outubro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes • Temas (3): Caminho do Peabiru, Ouro, Tupinambás
(...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) 15 de outubro de 1532, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (3): Rio Geribatiba, O Sol, Fortes/Fortalezas • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1 de janeiro de 1949, sábado
Caminho da Serra dezembro de 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Carapicuiba/SP, Jundiaí/SP, Piracicaba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (12): Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paraná, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba • Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 1 de janeiro de 1883, segunda-feira
Nascimento do "Caçador do Eldorado", parente do de João Ramalho 1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cristóvão de Barros • Temas (1): Ouro
João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar 1549. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Açúcar, Escravizados • Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral 1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Família (2): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Pires (f.0) • Temas (8): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho 26 de dezembro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Assunção/PAR, Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Buenos Aires/ARG • Pessoas (1): Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (6): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Ituguasu, Maniçoba, Vila de Santo André da Borda, Estradas antigas
Chegada a Kariesseba 26 de março de 1553, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (30): Assunguy, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Carijós/Guaranis, Cariós, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Guaranis, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Maniçoba, Milho, Pirapitinguí, Porcos, Rio das Cobras, Rio Geribatiba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Schebetueba, Tupis, Ururay, Ybitirembá • “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Ulrich junho de 1553. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Vila de Santo André da Borda
Carta de Tomé de Sousa 1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Bertioga/SP, Salvador/BA, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (3): João III, "O Colonizador" (1502-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (5): Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Vila de Nossa Senhora da Conceição, Vila de Santo André da Borda • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira “S. Vicente, capitania de Martim Afonso é uma terra muito honrada e de grandes aguas e serras e campos. Está a vila de S. Vicente situada em uma ilha de três Léguas de comprido e uma de largo na qual ilha se fez outra vila que se chama Santos a qual se fez porque a de Vicente não tinha tão bom porto; e a de Santos, que está a uma légua da de S.Vicente, tem o melhor porto que se pode ver, e todas as naus do mundo poderão estar nele com os proizes dentro em terra. Esta ilha me parece pequena para duas vilas, parecia-me bem ser uma só e toda a ilha ser termo dela. Verdade é que a vila de São Vicente diz que foi a primeira que se fez nesta costa, e diz verdade, e tem uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal e com um colégio dos irmãos de jesus. Santos precedeu-a em porto e em sítio que são duas grandes qualidades e nela está já a alfandega de V. A. Ordenará V. A. nisto o que lhe parecer bem que eu houve medo de desfazer uma vila a Martim Afonso, ainda que lhe acrescentei tres, s. (isto é) a Bertioga, que me V. A. mandou fazer, que está a cinco leguas de S. Vicente na boca (dum) rio por onde os indios lhe faziam muito mal; eu a tinha já mandado fazer de maneira que tinha escrito a V. A., sem custar nada senão o trabalho dos moradores; mas agora que a vi com os olhos e as cartas de V. A. a ordenei e acrescentei doutra maneira que pareceu a todos bem, segundo V. A. verá por este debuxo; e ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama vila de Santo André porque onde a situei estava uma ermida deste apostolo e fiz capitão dela a João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou nesta terra quando cá veio. Tem tantos filhos e netos bisnetos e descendentes dele e não ouso de dizer a V. A., não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar e ordenei outra vila na borda deste campo ao longo do mar que se chama da Conceição, de outros moradores, que estavam derramados por o dito campo e os ajuntei e fiz cercar e viver em ordem e alem destas duas povoações serem mais necessárias para o bem comum desta capitania folguei o fazer”... Nesta carta-relatório, algo minuciosa, Tomé de Sousa mencionou as duas vilas já existentes em 1553 na Capitania de S. Vicente, “Santos” e “S. Vicente”, insinuou a extinção desta última e comunicou o acrescentamento, que fez, de mais três outras – Bertioga, Conceição e Santo André –; mas nenhuma referência fez à vila, que dizem fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532, a 9 léguas pelo sertão. Ao contrário notou que os moradores estavam espalhados pelo campo e que ele os reuniu e os ajuntou para, aproveitando todas as povoações desse campo, formar uma vila. O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553. Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava que rica fosse a exploração de minas. Tomé de Sousa não iria acrescentar mais uma vila no campo, se outra próxima já aí existisse, ele que achava demais duas na ilha de S. Vicente, nem ousaria suprimir uma existente, e substituí-la por outra, ele que “houve medo” de desfazer uma vila a Martim Afonso – a de S. Vicente – por se achar perto da de Santos. Entendeu ele e ordenou outra vila, no começo do campo de S. Vicente com os moradores que aí estavam espalhados, que chamou Santo André. São palavras textuais na carta, cujo trecho transcrevi. Alguns historiadores e cronistas brasileiros, de incontestável autoridade, levaram muitos dos seus continuadores a concluir que João Ramalho fundara uma vila, a vila de Piratininga, povoação em que estava, onde primeiro Martim Afonso povoou, depois chamada Santo André da Borda do Campo, da qual mais tarde se fez São Paulo do Campo de Piratininga. Não está aí a verdade. Nessa carta de 1º de junho de 1553, Tomé de Sousa informou ao rei – e da veracidade dessa informação não se pode duvidar – que no começo do campo, na Capitania de S. Vicente, acrescentara ele uma vila a Martin Afonso, em lugar onde reunira moradores, que nesse campo estavam espalhados, a fez cercar, deu-lhe o nome de Santo André, porque onde a situou estava uma ermida sob a invocação desse apóstolo e dela fez capitão João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou que “na terra quando cá veio”. Informou ele claramente: “ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo”... Está aí expresso que povoação não era vila, pois que para formar uma vila fez ele ajuntar todas as povoações do campo. A informação enviada a D. João III é categórica e circunstanciada, designando o lugar em que ele fundou a vila, dando a razão do nome e indicando o motivo da criação.
“O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada 15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (4): Brás Cubas (1507-1592), Jácome Lopes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Paulo Dias Adorno • Temas (9): Assassinatos, Bois e Vacas, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Léguas, Música, Ouro, Rio dos patos / Terras dos patos, Vila de Santo André da Borda • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado Escrevendo também de São Vicente, a 15 de junho de 1553, Nóbrega lamenta não dispor de mais pregadores-línguas: “E muito mais se faria se já houvesse muitos obreiros; mas como só Pero Correia é o pregador não pode fazer mais”. A escassez de intérpretes na Bahia explica o destaque que Schwartz (1979:148) dá a Luís de Aguiar, “morador do Brasil por vinte e sete anos, piloto e capitão da guarda costeira, fluente na língua geral e um secretário legal capaz”, o que, entretanto, não o salvou de ser condenado pela Relação a dez anos de galés no início do século XVII.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.
• REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo Com efeito, na condição de silvícolas planaltinos, profundamente familiarizados com a região, eram eles os mais capacitados para determinar o ponto mais favorável para a criação de um novo povoado. Por uma questão de sobrevivência, só poderiam decidir-se por um local em acrópole (o que parece ter sido uma tradição entre os nossos índios antigos), próximo de rios piscosos e de trilhas que os poriam em fácil comunicação terrestre com pontos estratégicos ocupados por aldeias amigas.
Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” 31 de agosto de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) • Temas (7): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Jesuítas, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII 1 de janeiro de 1992, quarta-feira Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado. E é de 31 de agosto de 1553 a carta de Nóbrega salientando a descida até Maniçoba, comboiado por um filho de João Ramalho. Abalou-se até para além de Araritaguaba. Depois dessas, sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo. Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava. Mas, viagem mesmo, fazendo do leito do rio uma estrada, a primeira parece ser. [Página 29]
• “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram. Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo: “Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523).
João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André 8 de Setembro de 1553, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): Santo André/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Antônio de Oliveira (1510-1580), Francisco de Saavedra (n.1555) • Temas (3): Caciques, Guaianás, Vila de Santo André da Borda • Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br 24 de janeiro de 2021, domingo
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609), Suzana Dias (neto , 1540-1632) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590) • Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. 1 de janeiro de 1948, quinta-feira
• Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net 9 de maio de 2022, segunda-feira • Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com 13 de janeiro de 2024, sábado
Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (6): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Jesuítas, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feira Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar".
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga 24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Piqueroby (1480-1552) • Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Manuel de Paiva (f.1584) • Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107] A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay. Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar. Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu: "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery." Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu: "Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade. Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira
• “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
• Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos. Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
Anchieta março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (3): Epidemias e pandemias, Maniçoba, Paranaitú • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feira A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião. A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto. Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú. Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa. A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê. Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida. Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereca aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada. Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles. Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto. No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1895. Páginas 173 e 174)
Documento Setembro de 1554. Atualizado em 24/10/2025 04:28:21 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Martim de Orue • Temas (1): Peru
Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga 1 de Setembro de 1554, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Gentios, Inquisição, Léguas, Peru • “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp 1 de janeiro de 2004, quinta-feira Anchieta, em carta a Inácio de Loiola de 1o de setembro de 1554, queixa-se da má influência dos brancos sobre os catecúmenos. Relata que um dos principais da terra, vivendo distante mais de trezentas milhas de Piratininga, chegara com o irmão Pero Correia para receber os preceitos da lei divina e a doutrina da fé cristã. Tendo ido um dia a Santo André, a mítica povoação de João Ramalho, foi convidado por um cristão a beber, mas negou-se, dizendo estar determinado a abandonar os antigos costumes, e que beber lhe estava proibido pelos inacianos. Apesar da recusa, o índio não teve forças para vencer as insistências do cristão, que teria afirmado: “Não tenhas medo, que eles não virão a saber”. Vencido, deu-se à bebida e, por causa dela, “caiu em gravíssima doença, a que se seguiu a morte. Faleceu, porém, confessado e contrito, depois de recebido o baptismo” [Serafim Leite, Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1957, v. II (1553-1558), p. 107.]. Esses cristãos mostravam-se, disse o mesmo Anchieta, ainda piores que os pagãos. Eram os irmãos da Companhia, por causa deles, “humas mortes vivas, ou humas vidas mortas”. A CIDADE DA CONVERSÃO Pela historiografia e pelas cartas jesuíticas vemos que eram freqüentes as queixas dos inacianos contra os colonos europeus, os mamelucos e mesmo os religiosos enviados à América. Uma das tópicas mais importantes dessas cartas é justamente “a sã natureza da terra e a corrupção em que se acham os cristãos”, principalmente os clérigos de outras ordens, “em que tudo, sem exceção, parece contrário à religião e à eficácia da pregação” (19). Mas como entender esse desejo de afastamento e a fixação em Piratininga, tão próximos de João Ramalho, segundo os padres da Companhia, seu inimigo declarado? As facilidades de conversão nos campos de Piratininga não eram tão grandes quanto se pensava ou se dizia e cedo os jesuítas percebem que a catequese não se poderia efetivar apenas pelo amor, mas sobretudo pelo temor. Anchieta afirma a Loiola, em setembro de 1554, que esses índios não estavam sujeitos a nenhum rei ou chefe e só tinham em alguma estima “aqueles que fizeram algum feito digno de homem forte”. Quando pareciam ganhos, voltavam a seus velhos hábitos “porque não há quem os obrigue pela força a obedecer”, já que cada um “é um rei em sua casa e vive como quer”. Por isso nenhum fruto se pode colher deles “se não se juntar a força do braço secular, que os dome e sujeite ao jugo da obediência” (20). Anchieta afirma que a abundância de ouro, prata, ferro e outros metais, antes desconhecidos, seria ótimo e facílimo meio pelo qual se chegaria ao caminho “pelo qual esses gentios se haviam de levar à fé”. Isso se daria pois, “vindo para aqui muitos cristãos sujeitarão os gentios ao jugo de Cristo, e assim estes serão obrigados a fazer, por força, aquilo que não é possível levá-los por amor” (21). Nem todos os jesuítas se opunham ao cativeiro dos índios, como era o caso de Nóbrega e de Anchieta. Apesar da defesa de Nóbrega da liberdade da maioria dos índios, “a escravidão indígena devia ser permitida e mesmo desejada em determinados casos, não apenas para efeitos de defesa ou de castigo, mas também porque a oferta de legítimos cativos atrairia novos colonos para o Novo Mundo” (22).
Cacique janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Carlos V (1500-1558), Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (10): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Canibalismo, Vinho
Nascimento de Afonso Dias (1555-1622), filho de Antônio de Macedo (1531-1590) e Francisca Ramalho 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (neto , 1531-1590), Francisca Ramalho (neto* , , 1531-1590) • Pessoas (1): Afonso Dias (1555-1622)
Nascimento de Clara Parente 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (3): Clara Parente (neto , 1555-1635), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578), Pedro Dias (genro/nora , f.0) • Consulta em geneaminas.com.br 23 de janeiro de 2024, terça-feira • Consulta em genealogieonline.nl - Pedro Leme Cap (1570-1628) 13 de maio de 2025, terça-feira
Lopo Dias foi multado em 25 réis por não ter comparecido a fazer um caminho da vila, que então era conservado à mão comum 5 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Dinheiro$, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda
Em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado «entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira 19 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santo André/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Antonio Cubas de Macedo, Brás Cubas (1507-1592), Francisco Pires, Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (1): Vila de Santo André da Borda • Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo Assim, de Santos, a 19 de Outubro de 1555, em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado "entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira. E o documento, á falta de tabellionato, registou-o o escrivão municipal no livro das actas como outros do mesmo teor. Obtida do capitão-mór a primeira concessão, si algum dòs moradores de Santo André desejava augmentar as suas propriedades, requeria-o á Câmara, que lhe concedia essa dilatação de posse, vendendo-lhe a terra. Tal o caso de Balthazar e o de Garcia Roiz.Representava o primeiro ter necessidade de se « alargar para a beira do
e assim requereu aosofficiaes da villa que, «respeitando a necessidade que elle tinha, lhe dessem a
."A paga da dita terra será o que vossas mer-cês mandarem, no que lhe farão esmola e mercê", dizia no requerimento. Despachando, declarava o juiz Antônio Cubas que os officiaes demarcariam o lote concedido, devendo Balthazar por elle pagar dous tostões, "visto o concelho ser pobre". [Página 26]
Braz Cubas proibiu a todos o trânsito pelo campo para o Paraguai e expressamente declara “avisareis a João Ramalho, alcaide e guarda-mor do campo que não deixe passar nenhuma pessoa para ele, sem mostrar vossa licença nem os próprios moradores” 11 de fevereiro de 1556, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Duarte da Costa (1505-1560) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Ouro, Estradas antigas • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira
Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara 12 de fevereiro de 1556, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santo André/SP, Santos/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Gonçalo Fernandes, o Velho, Paulo de Proença (n.1530) • Temas (3): Almotacel, Dinheiro$, Porcos • Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo Aos juizes, prefeitos da epocha, não se marcavam gordos vencimentos: estavam elles de accôrdo com a exiguidade das receitas municipaes: apenas oitocentos réis annuaes! dous cruzados. Ao porteiro da Câmara arbitrara-se metade do ordenado do prefeito, um cruzado... Verdade é que nessa moesma épocha vencia o governador geral do Brasil 33 $333 mensaes, e o bispo metade destas "pingues" pagas. [p. 23] A 12 de Fevereiro de 1556, apregoando o almotacel Paulo da Proença as novas posturas municipaes, declarou o procurador do Conselho que a medida de meio alqueire fora pela de Santos aferida, affirmando então, sob juramento, que.por ellapagara dous tostões. E logo ordenaram os vereadores que similhante medida fosse entregue ao afilador (aferidor) João Roiz, "para ser padrão da villa". Pouco antes provocara esta questão das medidas de capacidade sérias reclamações do povo. Decidiu a Câmara convocar a Conselho as pessoas gradas do arraial, a começar, como era natural, por João Ramalho. Reunidos em solenne "meeting" os "homens bons" expoz-lhes o procurador a necessidade de se computar de ora em deante "a medida do alqueire de farinha a seis vinténs, o alqueire, porquanto a dita medida era muito grande e se aqueixava todo este povo de tamanha medida e tão pouco preço como era um tostão" [p. 25] Attendendo a reclamações geraes, requeria o procurador Gonçalo Fernandes, na sessão da Câmara de 12 de Fevereiro de 1556, o cumprimento da postura sobre "vaquas e porquos não apastorados", que determinava o pagamento de um tostão por cada cabeça apprehendida e recolhida ao curral do Conselho. Era, porém, a seu vêr, a pena excessiva, e o povo se "aqueixava abertamente". Pedia, portanto, uma diminuição da tão grande importância de coima, a substituir-se por outra que "fosse honesta", para se poder elevar, porquanto eram pobres os moradores da villa. Attendendo a tão ponderosas circunstancias, decidiram os officiaes "que lhes parecia bem por cada cabeça de vacca que fosse achada fazendo damno nas roças se pagasse meio tostão". E, outrosim, pagasse cada cabeça de porco um vintém. Apezar da severidade da multa, continuava a invasão das plantações pelos animaes. Defendiam os cultivadores as suas roças matando o gado ás frechadas, visto como possuir, um arcabuz era quasi, em Santo André, como dispor alguém hoje de um automóvel em S. Paulo. [p. 28]
Nascimento de João Velho Maldonado, em Vouzela, Viseu, Portugal 1460. Atualizado em 23/10/2025 15:32:17 • Família (1): João Velho Maldonado (consogro(a) , n.1460)
Nascimento de Tibiriçá 1470. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0) • Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios • “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 1 de janeiro de 1901, terça-feira
• Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br 6 de julho de 2019, sábado
• Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III 1 de janeiro de 1876, sábado Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos. Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562. Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590] Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]
Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay 1480. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Cidades (4): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552) • Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Botocudos, Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Karaibas, Nheengatu, Piqueri, Rio Uruguai, Rio Ururay, Santa Cruz de Itaparica, São Miguel dos Ururay, Ururay • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram." Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada. Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso". De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336] Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga: "Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]
• “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 1 de janeiro de 1901, terça-feira
• “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos. Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.
• Consulta em Wikipedia 6 de setembro de 2022, terça-feira
A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil 1487. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Pessoas (1): João II, "o Príncipe Perfeito" (1455-1495) • João Ramalho - Consulta em Wikipedia 11 de outubro de 2025, sábado
Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal 1493. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • João Ramalho - Consulta em Wikipedia 11 de outubro de 2025, sábado
Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP 1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560) • Cidades (1): Bertioga/SP • Temas (3): Tapuias, Goayaó, Guaianás • Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com 23 de janeiro de 2024, terça-feira
Nascimento de Antonia Quaresma (1505 - 1613), em São Paulo/SP, filha de João Ramalho e Isabel (Bartira/M‘Bicy) 1505. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (3): Antônia Quaresma (neto , 1505-1613), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Paulo/SP • Consulta em Geni.com 2 de maio de 2025, sexta-feira
Teria naufraga um navio francês e o único sobrevivente teria sido "João Ramalho" (1508/1509) 1508. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): Rosana/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Franceses no Brasil, Tamoios • Anchieta: O Carrasco de Bolés 1 de fevereiro de 1896, sábado
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós 1509. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18 • Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tupinambás • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
João Ramalho 1511. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959 1 de janeiro de 1959, quinta-feira O episódio que deu lugar a este estremecimento nas relações de João Ramalho com os Padres da Companhia de Jesus (antes da chegada de Nóbrega) tem merecido especial atenção dos que estudam a Paulística. É um dos episódios mais mencionados pelos historiógrafos de São Paulo seiscentista. O que se, colhe na epistolografia Jesuítica está contido em duas locações, uma devida a Pero Correia e outra a Diogo Jácome, em suas respectivas cartas de 1552. Pero Correia: Carta de 8 de junho (Cartas avulsas, página 92): "E uma destas (nativas doutrinadas) se achou umas dez léguas daqui, onde quiserem tratar mal o nosso Padre, e o ameaçaram com um pau, e o ameaçador foi um homem que há 40 anos que está nesta terra, e tem já bisnetos, e sempre viveu em pecado mortal, e anda excomungado, e o Padre não quis dizer missa com ele e daqui veio, depois da Missa acabada, a querê-lo maltratar, por que ele é possante; mas a nativa ali pregou muito rijo e com grande fé, oferecendo-se a padecer da companhia com o Padre se cumprisse. Eu não me achei ali, mas contaram-no dois Irmãos muito bons línguas, que iam com o Padre: um deles se chama Manuel de Chaves, e o outro Fernando, moço de 15 até 18 anos..." A outra passagem é de autoria do Irmão Diogo Jácome (Cartas avulsas, página 104) está vazada em linguagem muito menos clara, por causa da tradução do original italiano, seu idioma: "contra o Padre que com todo o amor repreende e exorta com todos os meios que pode e para isso busca, e são que há hi tal que sobre ir daqui ha dez léguas sobre uma pessoa que haverá 20 ou 30 anos, que está em pecado mortal sobre com todos os mimos com que primeiro o trouxe, e vendo sua obstinação sobre estar excomungado pelo Vigário da terra, quis o nosso Padre ir lá dizer missa, porque se passa um ano e dois que não veem a Deus, nem no vem a ver, podendo vir; e estando lá dizendo missa, entrou este homem, de maneira que lhe mandou o Padre dizer que se saísse que não podia celebrar com ele e saindo, saíram também dois filhos seus da terra com ele de maneira que se determinaram para, como acabasse, a missa, de lhe darem na cabeça , o qual acabando a missa se saiu, e veio para com ele, o qual lhe rogou que não tivesse conta com ele, que era melhor cristão que ele e que fazia muito boa obras, mas não dizia se estava apartado do pecado para lhe aproveitarem, e assim tiveram mão nele e depois vieram os filhos com suas armas que são uns homens selvagens contra o nosso mesmo Padre e ele assentado de joelho diante deles, aparelhado a receber o que viesse..." [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959. Página 37]
• Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo
João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes 1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (1): Tupiniquim
Nascimento de Lopo Dias Machado (1515-1609) em Portugal, viria ao Brasil e se casaria com Beatriz, uma das filhas do cacique Tibiriça Foi pai de três filhos Belchior Dias Carneiro, Isaac Dias Carneiro e Gaspar Dias. E três filhas, Isabel, Suzanna, Jerônima e Antônia Dias 1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), Jerônima Dias (neto , , 1525-1600), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 1 de janeiro de 1953, quinta-feira Passou para São Paulo, onde morava na praça, e foi almotacel em 1562, 1563, e 1583; vereador em 1564. sucedendo a João Ramalho, e em 1576. Aqui, não se sabe quando nem com quem, casou segunda vez, esteve ainda muitos anos em grande atividade até 1600; mas em 1608 alegou ser muito velho, para se escusar à curadoria dos seus netos, no inventário do capitão Belchior Dias Carneiro. Em 1609 já era segunda vez viúvo e, reiterando por escrito a escusa, alegou "ter-se entregue aos padres do Carmo". Aos carmelitas de São Paulo legou ao menos a fazenda do Mogi, em que pouco tempo depois se erigiu a vila de Santa Ana das Cruzes. Além dos filhos descritos por S. Leme, I, 34, creio que teve, entre outros: AB) Isaque e Gaspar Dias. Mortos pelos nativos no sertão, respectivamente em 1590 e 1593, na ida e na volta da expedição de Macedo e Grou. C) Jerônima Dias. Teria sido mulher de Gonçalo Camacho, segundo tradições colhidas por Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953. Páginas 346 e 347]
• “Padre Vigário Lopo Dias Machado estava prestes a fazer a igreja” 7 de fevereiro de 1593, domingo • “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Falecimento de Gonçalo Rodrigues 4 de janeiro de 1521, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Pessoas (3): Fernão de Magalhães (1480-1521), Gonçalo Hernandes Eanes (f.1521), Tubalcaim • Temas (1): Metalurgia e siderurgia • Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959 1 de janeiro de 1959, quinta-feira O episódio que deu lugar a este estremecimento nas relações de João Ramalho com os Padres da Companhia de Jesus (antes da chegada de Nóbrega) tem merecido especial atenção dos que estudam a Paulística. É um dos episódios mais mencionados pelos historiógrafos de São Paulo seiscentista. O que se, colhe na epistolografia Jesuítica está contido em duas locações, uma devida a Pero Correia e outra a Diogo Jácome, em suas respectivas cartas de 1552. Pero Correia: Carta de 8 de junho (Cartas avulsas, página 92): "E uma destas (nativas doutrinadas) se achou umas dez léguas daqui, onde quiserem tratar mal o nosso Padre, e o ameaçaram com um pau, e o ameaçador foi um homem que há 40 anos que está nesta terra, e tem já bisnetos, e sempre viveu em pecado mortal, e anda excomungado, e o Padre não quis dizer missa com ele e daqui veio, depois da Missa acabada, a querê-lo maltratar, por que ele é possante; mas a nativa ali pregou muito rijo e com grande fé, oferecendo-se a padecer da companhia com o Padre se cumprisse. Eu não me achei ali, mas contaram-no dois Irmãos muito bons línguas, que iam com o Padre: um deles se chama Manuel de Chaves, e o outro Fernando, moço de 15 até 18 anos..." A outra passagem é de autoria do Irmão Diogo Jácome (Cartas avulsas, página 104) está vazada em linguagem muito menos clara, por causa da tradução do original italiano, seu idioma: "contra o Padre que com todo o amor repreende e exorta com todos os meios que pode e para isso busca, e são que há hi tal que sobre ir daqui ha dez léguas sobre uma pessoa que haverá 20 ou 30 anos, que está em pecado mortal sobre com todos os mimos com que primeiro o trouxe, e vendo sua obstinação sobre estar excomungado pelo Vigário da terra, quis o nosso Padre ir lá dizer missa, porque se passa um ano e dois que não veem a Deus, nem no vem a ver, podendo vir; e estando lá dizendo missa, entrou este homem, de maneira que lhe mandou o Padre dizer que se saísse que não podia celebrar com ele e saindo, saíram também dois filhos seus da terra com ele de maneira que se determinaram para, como acabasse, a missa, de lhe darem na cabeça , o qual acabando a missa se saiu, e veio para com ele, o qual lhe rogou que não tivesse conta com ele, que era melhor cristão que ele e que fazia muito boa obras, mas não dizia se estava apartado do pecado para lhe aproveitarem, e assim tiveram mão nele e depois vieram os filhos com suas armas que são uns homens selvagens contra o nosso mesmo Padre e ele assentado de joelho diante deles, aparelhado a receber o que viesse..." [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume LV, 1959. Página 37]
Nascimento de André Fernandes Ramalho. Filho do português João Ramalho e da índia brasileira Bartyra (M´bicy) 1528. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19 • Família (2): André Fernandes Ramalho (neto , 1528-1588), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)
“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam 1530. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP • Pessoas (9): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557) • Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme. Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa 3 de dezembro de 1530, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (4): Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Jorge Ferreira (neto* , 1493-1591), Rodrigo Alvares (neto* , f.1598) • Cidades (1): Lisboa/POR • Temas (8): Assunguy, Ilha de Barnabé, Lagoa Dourada, Metalurgia e siderurgia, Ordem de Cristo, Ouro, Rio da Prata, Vinho • “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira • Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com 11 de março de 2023, sábado • Memória Paulistana 1 de janeiro de 1992, quarta-feira • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira Em 1656, a 27 de abril, a Igreja do Monte Serrate, edificada em 1602 por D. Francisco Souza, era doada aos beneditinos. (Página 268)
• História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) 1 de janeiro de 1755, quarta-feira • Memória Paulistana: Os antropônimos quinhentistas na vila de São Paulo do Campo 1 de janeiro de 1992, quarta-feira
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri 31 de janeiro de 1531, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589) • Cidades (2): Cabo de Santo Agostinho/PE, Recife/PE • Pessoas (4): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539) • Temas (2): Açúcar, Franceses no Brasil • Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 1 de janeiro de 2013, terça-feira
Pero Lopes de Sousa, em seu Diário da navegação, referindo-se a este dia, escreve 13 de março de 1531, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): Salvador/BA • Pessoas (2): Pero Lopes de Sousa (1497-1539), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
Mestre retira-se para Iguape julho de 1531. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (1500-1590), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Duarte Peres • Temas (2): Caminho do Mar, Guerra de Iguape • “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1 de janeiro de 1937, sexta-feira O "bacharel" Méstre Cosme, recebeu em seu retiro de Iguapé, no mesmo ano de sua retirada, em 1531, a visita de Martim Affonso, feita em Agosto, ocasião em que, Francisco de Chaves acompanhando Pero Lobo, partiu chefiando a infortunada bandeira de Cananéa, e ali aguardou apenas o tempo suficiente para amadurecer a desforra projectada ás injustiças e iniqüidades que sofrera. Ao meio do ano de 1534 começaram as manifestações de hostilidade entre a gente do çeducto de Iguapé e os moradores da Villa de São Vicente. Solidarizados os hespanhóes de Mosquera, que ha- viam descido do sul para aquelle logar, com as forças nu- merosas do " bacharel", começaram todos a affrontar os vi- centinos.Pelo que falava elle com mais desembaraço do que devia, e disso resultou que o capitão daquella cósta mandou notificar-lhe que fosse cumprir o seu desterro no logar designado por el-Rei . . .já estavam os hespanhóes ali em Iguapé dois annos vivendo em paz, quando um fidalgo portuguez, chamado o Bacharel Duarte Peres se lhes veiu metter com toda sua casa, filhos e criados, despeitado e queixoso dos de sua própria nação, o qual havia sido desterrado por el rei D. Manoel para aquela cósta, na qual havia padecido inumeráveis trabalhos".
Pedro Agnez é enviado a terra 1 de agosto de 1531, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Bertioga/SP, Cananéia/SP, Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2): Bacharel de Cananéa, Pedro Annes • Temas (1): Baía de Guanabara • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? 1 de Setembro de 1531, terça-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (8): Apiaí/SP, Cananéia/SP, Curitiba/PR, Iguape/SP, Piedade/SP, São Miguel Arcanjo/SP, Sete Barras/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Bacharel de Cananéa, Francisco de Chaves (1500-1600), Henrique Montes, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero Lobo • Temas (25): Apiassava das canoas, Assunguy, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Ilha de Barnabé, Maria Leme da Silva, Ouro, Peru, Prata, Rio Cubatão, Rio da Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio Iguassú, Rio Paraguay, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Sabarabuçu, Serra de Cubatão , Serra Negra (Piedade), Tupi-Guarani, Ytutinga • Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901) 1 de janeiro de 1874, quinta-feira
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.
• Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia 13 de março de 2023, segunda-feira • Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida 1 de janeiro de 1988, sexta-feira
Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (6): Cacique de Carapicuíba, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Margarida Fernandes (n.1505), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552) • Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia • “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges 1 de janeiro de 2008, terça-feira
Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo outubro de 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (10): Caminho do Mar, Eleições, Estradas antigas, Pela primeira vez, Portos, Rio Mogy, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda • “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto. A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente. Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231. Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]
• A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres 1 de janeiro de 2008, terça-feira
Martim Afonso de Sousa concedeu uma sesmaria a João Ramalho / Ele informa sobre o "Caminho do Peabiru" 12 de outubro de 1532, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Bacharel de Cananéa, Antônio Rodrigues de Almeida (Cap.) (1520-1567), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes • Temas (3): Caminho do Peabiru, Ouro, Tupinambás
(...) quinze dias do mês de outubro, e em a ilha de São Vicente, dentro da fortaleza, por Pedro de Góes, fidalgo da casa de El-Rei Nosso Senhor, foi apresentada a mim escrivão ao diante nomeado uma carta de doação de certas terras que o muito magnífico Senhor Martim Afonso de Souza, do conselho de El Rei. Nosso Senhor, governador em todas estas terras do Brasil, deu ao dito Pedro de Góis, por virtude de um poder paa isso lhe deu Sua Alteza, as quais terras se chama Tecoapara (*) e a serra de Tapurihetera que está da banda donde nasce o sol, águas vertentes com o rio de Gerybatyba, o qual rio e terras estão defronte (...) 15 de outubro de 1532, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Pero (Pedro) de Góes, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589) • Temas (3): Rio Geribatiba, O Sol, Fortes/Fortalezas • João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XLIV, 2° parte, 1949 1 de janeiro de 1949, sábado
Caminho da Serra dezembro de 1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:22 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Carapicuiba/SP, Jundiaí/SP, Piracicaba/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (12): Cachoeiras, Caminho do gado, Caminho do Mar, Estradas antigas, Léguas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jundiaí, Rio Juquiri, Rio Paraná, Rio Pinheiros, Rio Piracicaba, Rio Sorocaba • Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923) 1 de janeiro de 1883, segunda-feira
Nascimento do "Caçador do Eldorado", parente do de João Ramalho 1540. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cristóvão de Barros • Temas (1): Ouro
João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar 1549. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Temas (2): Açúcar, Escravizados • Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta) 10 de fevereiro de 2024, sábado
João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral 1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25 • Família (2): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (5): Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Salvador Pires (f.0) • Temas (8): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda
Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho 26 de dezembro de 1552, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Assunção/PAR, Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Buenos Aires/ARG • Pessoas (1): Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (6): Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Peabiru, Ituguasu, Maniçoba, Vila de Santo André da Borda, Estradas antigas
Chegada a Kariesseba 26 de março de 1553, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (7): Botucatu/SP, Cananéia/SP, Capão Bonito/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Caiubi, senhor de Geribatiba, Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (30): Assunguy, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho até Cananéa, Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Caminho Itú-Sorocaba, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Caminho Sorocaba-Paranapanema, Carijós/Guaranis, Cariós, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Geografia e Mapas, Guaranis, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Maniçoba, Milho, Pirapitinguí, Porcos, Rio das Cobras, Rio Geribatiba, Rio Ivahy (Guibay, Hubay), Schebetueba, Tupis, Ururay, Ybitirembá • “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Carta de Tomé de Sousa 1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (5): Bertioga/SP, Salvador/BA, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP • Pessoas (3): João III, "O Colonizador" (1502-1557), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Tomé de Sousa (1503-1579) • Temas (5): Capitania de São Vicente, Ermidas, capelas e igrejas, Léguas, Vila de Nossa Senhora da Conceição, Vila de Santo André da Borda • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira “S. Vicente, capitania de Martim Afonso é uma terra muito honrada e de grandes aguas e serras e campos. Está a vila de S. Vicente situada em uma ilha de três Léguas de comprido e uma de largo na qual ilha se fez outra vila que se chama Santos a qual se fez porque a de Vicente não tinha tão bom porto; e a de Santos, que está a uma légua da de S.Vicente, tem o melhor porto que se pode ver, e todas as naus do mundo poderão estar nele com os proizes dentro em terra. Esta ilha me parece pequena para duas vilas, parecia-me bem ser uma só e toda a ilha ser termo dela. Verdade é que a vila de São Vicente diz que foi a primeira que se fez nesta costa, e diz verdade, e tem uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal e com um colégio dos irmãos de jesus. Santos precedeu-a em porto e em sítio que são duas grandes qualidades e nela está já a alfandega de V. A. Ordenará V. A. nisto o que lhe parecer bem que eu houve medo de desfazer uma vila a Martim Afonso, ainda que lhe acrescentei tres, s. (isto é) a Bertioga, que me V. A. mandou fazer, que está a cinco leguas de S. Vicente na boca (dum) rio por onde os indios lhe faziam muito mal; eu a tinha já mandado fazer de maneira que tinha escrito a V. A., sem custar nada senão o trabalho dos moradores; mas agora que a vi com os olhos e as cartas de V. A. a ordenei e acrescentei doutra maneira que pareceu a todos bem, segundo V. A. verá por este debuxo; e ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama vila de Santo André porque onde a situei estava uma ermida deste apostolo e fiz capitão dela a João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou nesta terra quando cá veio. Tem tantos filhos e netos bisnetos e descendentes dele e não ouso de dizer a V. A., não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar e ordenei outra vila na borda deste campo ao longo do mar que se chama da Conceição, de outros moradores, que estavam derramados por o dito campo e os ajuntei e fiz cercar e viver em ordem e alem destas duas povoações serem mais necessárias para o bem comum desta capitania folguei o fazer”... Nesta carta-relatório, algo minuciosa, Tomé de Sousa mencionou as duas vilas já existentes em 1553 na Capitania de S. Vicente, “Santos” e “S. Vicente”, insinuou a extinção desta última e comunicou o acrescentamento, que fez, de mais três outras – Bertioga, Conceição e Santo André –; mas nenhuma referência fez à vila, que dizem fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532, a 9 léguas pelo sertão. Ao contrário notou que os moradores estavam espalhados pelo campo e que ele os reuniu e os ajuntou para, aproveitando todas as povoações desse campo, formar uma vila. O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553. Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava que rica fosse a exploração de minas. Tomé de Sousa não iria acrescentar mais uma vila no campo, se outra próxima já aí existisse, ele que achava demais duas na ilha de S. Vicente, nem ousaria suprimir uma existente, e substituí-la por outra, ele que “houve medo” de desfazer uma vila a Martim Afonso – a de S. Vicente – por se achar perto da de Santos. Entendeu ele e ordenou outra vila, no começo do campo de S. Vicente com os moradores que aí estavam espalhados, que chamou Santo André. São palavras textuais na carta, cujo trecho transcrevi. Alguns historiadores e cronistas brasileiros, de incontestável autoridade, levaram muitos dos seus continuadores a concluir que João Ramalho fundara uma vila, a vila de Piratininga, povoação em que estava, onde primeiro Martim Afonso povoou, depois chamada Santo André da Borda do Campo, da qual mais tarde se fez São Paulo do Campo de Piratininga. Não está aí a verdade. Nessa carta de 1º de junho de 1553, Tomé de Sousa informou ao rei – e da veracidade dessa informação não se pode duvidar – que no começo do campo, na Capitania de S. Vicente, acrescentara ele uma vila a Martin Afonso, em lugar onde reunira moradores, que nesse campo estavam espalhados, a fez cercar, deu-lhe o nome de Santo André, porque onde a situou estava uma ermida sob a invocação desse apóstolo e dela fez capitão João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou que “na terra quando cá veio”. Informou ele claramente: “ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo”... Está aí expresso que povoação não era vila, pois que para formar uma vila fez ele ajuntar todas as povoações do campo. A informação enviada a D. João III é categórica e circunstanciada, designando o lugar em que ele fundou a vila, dando a razão do nome e indicando o motivo da criação.
Ulrich junho de 1553. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): Sorocaba/SP • Pessoas (1): Ulrico Schmidl (1510-1579) • Temas (2): Caminho do Peabiru, Vila de Santo André da Borda
“O principal motivo de todos os impedimentos foi o fechamento da estrada por causa dos castelhanos, que estão a pouco mais de cem léguas desta capitania. E eles têm terras, e tanto que dizem que há montanhas deles, e muitas notícias de ouro pelo qual fecharam e bloquearam a estrada 15 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (1): São Vicente/SP • Pessoas (4): Brás Cubas (1507-1592), Jácome Lopes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Paulo Dias Adorno • Temas (9): Assassinatos, Bois e Vacas, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Léguas, Música, Ouro, Rio dos patos / Terras dos patos, Vila de Santo André da Borda • “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado Escrevendo também de São Vicente, a 15 de junho de 1553, Nóbrega lamenta não dispor de mais pregadores-línguas: “E muito mais se faria se já houvesse muitos obreiros; mas como só Pero Correia é o pregador não pode fazer mais”. A escassez de intérpretes na Bahia explica o destaque que Schwartz (1979:148) dá a Luís de Aguiar, “morador do Brasil por vinte e sete anos, piloto e capitão da guarda costeira, fluente na língua geral e um secretário legal capaz”, o que, entretanto, não o salvou de ser condenado pela Relação a dez anos de galés no início do século XVII.
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira Igual expediente lançou mão Brás Cubas, fundador de Santos e um dos portugueses mais ricos da terra. Fugira para Portugal, “por cosas mal hechas en esta tierra siendo capitán”, como registrou Nóbrega. Entre falcatruas cometidas, são elencados roubo de terras, de escravos e de vacas de Pero Correia, que os havia destinado à manutenção das crianças indígenas da casa de São Vicente. Os jesuítas aceitaram fazer um acordo, pois ele não tinha bens suficientes para pagar uma dívida de 2.600 ducados. Devolveu os escravos e entregou as 10 vacas, reconciliando-se com os jesuítas, que afirmaram que era “mejor uno com paz que 30 com contienda”.
• REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL 1 de janeiro de 2006, domingo Com efeito, na condição de silvícolas planaltinos, profundamente familiarizados com a região, eram eles os mais capacitados para determinar o ponto mais favorável para a criação de um novo povoado. Por uma questão de sobrevivência, só poderiam decidir-se por um local em acrópole (o que parece ter sido uma tradição entre os nossos índios antigos), próximo de rios piscosos e de trilhas que os poriam em fácil comunicação terrestre com pontos estratégicos ocupados por aldeias amigas.
Carta de Manoel da Nóbrega á Luís Gonçalves da Câmara: “Vou em frente procurar alguns escolhidos que Nosso Senhor terá entre esses gentios” 31 de agosto de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584) • Temas (7): Araritaguaba, Farinha e mandioca, Gentios, Jesuítas, Maniçoba, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP. Vol. LXXXVII 1 de janeiro de 1992, quarta-feira Julgam alguns que tal rio fosse o Anhangabaú mas como pensar que um riacho na verdade fornecesse alimento para toda a população a ser transferida e mais a já existente? Antes de existir a vila paulistana, o Tietê levava e trazia os devassadores do sertão. É de 1551 a carta do irmão Pero Correia, descrevendo a viagem rio abaixo, com outros cinco irmãos a procura de um cristão asselvajado, indianizado. E é de 31 de agosto de 1553 a carta de Nóbrega salientando a descida até Maniçoba, comboiado por um filho de João Ramalho. Abalou-se até para além de Araritaguaba. Depois dessas, sabemos da ida do padre Anchieta em 1568 em missão muito simpática. Foi levar, em mãos, como exigia o favorecido, o perdão da justiça ao régulo Domingos Luiz Grou que a vila de São Paulo desejava ter dentro de seus muros para ajudar na sua defesa. Somente voltaria se o padre Anchieta fosse buscá-lo. Como se vê, já naquele tempo, poderosos usufruindo de prestígio gozavam de fortes regalias! Mas impõe-se-nos uma pergunta: se Grou fora homiziar-se naquelas paragens o fizera porque já, por ali, se navegava e morava. Mas, viagem mesmo, fazendo do leito do rio uma estrada, a primeira parece ser. [Página 29]
• “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado Neste campo está um João Ramalho, o mais antigo homem que está nesta terra. Tem muitos filhos e mui aparentados em todo este sertão. E o mais velho deles levo agora comigo ao sertão por mais autorizar nosso ministério. Porque é muito conhecido e venerado entre os gentios e tem filhas casadas com os principais homens desta Capitania e todos estes filhos e filhas são de uma índia, filha de um dos principais desta terra. De maneira que, nele e nela em seus filhos, esperamos ter grande meio para a conversão destes gentios. (....) Este homem, para mais ajuda, é parente do Pe. Paiva e cá se conheceram. Foi para lá que Nóbrega se dirigiu (Maniçoba), ao passar por Piratininga, em agosto de 1553, quando deixou as bases para a fundação da Casa de São Paulo: “Yo voi me adelante a buscar algunos escogidos que N. Señor tendrá entre estos gentiles” (Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523).
João Ramalho fundou uma povoação / vila de Santo André 8 de Setembro de 1553, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): Santo André/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Antônio de Oliveira (1510-1580), Francisco de Saavedra (n.1555) • Temas (3): Caciques, Guaianás, Vila de Santo André da Borda • Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br 24 de janeiro de 2021, domingo
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609), Suzana Dias (neto , 1540-1632) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590) • Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. 1 de janeiro de 1948, quinta-feira
• Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net 9 de maio de 2022, segunda-feira • Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com 13 de janeiro de 2024, sábado
Serafim Leite afirma expressamente que, no ano de 1554, ainda não tinham começado a residir em Piratininga moradores portugueses, daí não existirem filhos deles na Escola de Meninos, em que o Irmão Antônio Rodrigues ensinava a ler, escrever e cantar 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Itu/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Manuel da Nóbrega (1517-1570), Simão de Vasconcelos (1597-1671) • Temas (6): Colégio Santo Ignácio, Habitantes, Jesuítas, Maniçoba, São Paulo de Piratininga, Pirapitinguí • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feira Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar".
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga 24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Piqueroby (1480-1552) • Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (7): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Manuel de Paiva (f.1584) • Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados • Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira* 1 de dezembro de 1896, terça-feira
• Piqueriby, consultado em geni.com 27 de fevereiro de 2022, domingo
• João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 1 de janeiro de 1886, sexta-feira Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107] A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay. Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay. Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 1554 — 1560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar. Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu: "Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery." Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu: "Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade. Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.
• “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).
• “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP 1 de janeiro de 2008, terça-feira
• “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística 1 de janeiro de 2005, sábado
• Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br 31 de março de 2000, sexta-feira De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos. Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII. A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia. “Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.
Anchieta março de 1554. Atualizado em 23/10/2025 15:34:03 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Itu/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (3): Epidemias e pandemias, Maniçoba, Paranaitú • Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI 1 de janeiro de 1895, terça-feira A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião. A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto. Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú. Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa. A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê. Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida. Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereca aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada. Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles. Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da eloquência e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto. No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivesse havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1895. Páginas 173 e 174)
Carta: Ir. José de Anchieta ao Padre Inácio de Loyola, São Paulo de Piratininga 1 de Setembro de 1554, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597) • Temas (6): Carijós/Guaranis, Estradas antigas, Gentios, Inquisição, Léguas, Peru • “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp 1 de janeiro de 2004, quinta-feira Anchieta, em carta a Inácio de Loiola de 1o de setembro de 1554, queixa-se da má influência dos brancos sobre os catecúmenos. Relata que um dos principais da terra, vivendo distante mais de trezentas milhas de Piratininga, chegara com o irmão Pero Correia para receber os preceitos da lei divina e a doutrina da fé cristã. Tendo ido um dia a Santo André, a mítica povoação de João Ramalho, foi convidado por um cristão a beber, mas negou-se, dizendo estar determinado a abandonar os antigos costumes, e que beber lhe estava proibido pelos inacianos. Apesar da recusa, o índio não teve forças para vencer as insistências do cristão, que teria afirmado: “Não tenhas medo, que eles não virão a saber”. Vencido, deu-se à bebida e, por causa dela, “caiu em gravíssima doença, a que se seguiu a morte. Faleceu, porém, confessado e contrito, depois de recebido o baptismo” [Serafim Leite, Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1957, v. II (1553-1558), p. 107.]. Esses cristãos mostravam-se, disse o mesmo Anchieta, ainda piores que os pagãos. Eram os irmãos da Companhia, por causa deles, “humas mortes vivas, ou humas vidas mortas”. A CIDADE DA CONVERSÃO Pela historiografia e pelas cartas jesuíticas vemos que eram freqüentes as queixas dos inacianos contra os colonos europeus, os mamelucos e mesmo os religiosos enviados à América. Uma das tópicas mais importantes dessas cartas é justamente “a sã natureza da terra e a corrupção em que se acham os cristãos”, principalmente os clérigos de outras ordens, “em que tudo, sem exceção, parece contrário à religião e à eficácia da pregação” (19). Mas como entender esse desejo de afastamento e a fixação em Piratininga, tão próximos de João Ramalho, segundo os padres da Companhia, seu inimigo declarado? As facilidades de conversão nos campos de Piratininga não eram tão grandes quanto se pensava ou se dizia e cedo os jesuítas percebem que a catequese não se poderia efetivar apenas pelo amor, mas sobretudo pelo temor. Anchieta afirma a Loiola, em setembro de 1554, que esses índios não estavam sujeitos a nenhum rei ou chefe e só tinham em alguma estima “aqueles que fizeram algum feito digno de homem forte”. Quando pareciam ganhos, voltavam a seus velhos hábitos “porque não há quem os obrigue pela força a obedecer”, já que cada um “é um rei em sua casa e vive como quer”. Por isso nenhum fruto se pode colher deles “se não se juntar a força do braço secular, que os dome e sujeite ao jugo da obediência” (20). Anchieta afirma que a abundância de ouro, prata, ferro e outros metais, antes desconhecidos, seria ótimo e facílimo meio pelo qual se chegaria ao caminho “pelo qual esses gentios se haviam de levar à fé”. Isso se daria pois, “vindo para aqui muitos cristãos sujeitarão os gentios ao jugo de Cristo, e assim estes serão obrigados a fazer, por força, aquilo que não é possível levá-los por amor” (21). Nem todos os jesuítas se opunham ao cativeiro dos índios, como era o caso de Nóbrega e de Anchieta. Apesar da defesa de Nóbrega da liberdade da maioria dos índios, “a escravidão indígena devia ser permitida e mesmo desejada em determinados casos, não apenas para efeitos de defesa ou de castigo, mas também porque a oferta de legítimos cativos atrairia novos colonos para o Novo Mundo” (22).
Documento Setembro de 1554. Atualizado em 24/10/2025 04:28:21 • Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (1): Martim de Orue • Temas (1): Peru
Cacique janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Carlos V (1500-1558), Manuel da Nóbrega (1517-1570) • Temas (10): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Canibalismo, Vinho
Nascimento de Clara Parente 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (3): Clara Parente (neto , 1555-1635), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578), Pedro Dias (genro/nora , f.0) • Consulta em geneaminas.com.br 23 de janeiro de 2024, terça-feira • Consulta em genealogieonline.nl - Pedro Leme Cap (1570-1628) 13 de maio de 2025, terça-feira
Nascimento de Afonso Dias (1555-1622), filho de Antônio de Macedo (1531-1590) e Francisca Ramalho 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04 • Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (neto , 1531-1590), Francisca Ramalho (neto* , , 1531-1590) • Pessoas (1): Afonso Dias (1555-1622)
Lopo Dias foi multado em 25 réis por não ter comparecido a fazer um caminho da vila, que então era conservado à mão comum 5 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609) • Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (3): Dinheiro$, Estradas antigas, Vila de Santo André da Borda
Em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado «entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira 19 de outubro de 1555, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santo André/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (4): Antonio Cubas de Macedo, Brás Cubas (1507-1592), Francisco Pires, Martim Afonso de Sousa (1500-1564) • Temas (1): Vila de Santo André da Borda • Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo Assim, de Santos, a 19 de Outubro de 1555, em nome do sr. Martim Affonso de Sousa "em cujo elle estava" mandava Braz Cubas que ao, seu homônimo se passasse uma carta de dada, localizadora do terreno comprado "entre as casas donde era Ramalho" e as de Francisco Pires, dividindo pela parte dos muros da villa com Gaspar Nogueira. E o documento, á falta de tabellionato, registou-o o escrivão municipal no livro das actas como outros do mesmo teor. Obtida do capitão-mór a primeira concessão, si algum dòs moradores de Santo André desejava augmentar as suas propriedades, requeria-o á Câmara, que lhe concedia essa dilatação de posse, vendendo-lhe a terra. Tal o caso de Balthazar e o de Garcia Roiz.Representava o primeiro ter necessidade de se « alargar para a beira do
e assim requereu aosofficiaes da villa que, «respeitando a necessidade que elle tinha, lhe dessem a
."A paga da dita terra será o que vossas mer-cês mandarem, no que lhe farão esmola e mercê", dizia no requerimento. Despachando, declarava o juiz Antônio Cubas que os officiaes demarcariam o lote concedido, devendo Balthazar por elle pagar dous tostões, "visto o concelho ser pobre". [Página 26]
Braz Cubas proibiu a todos o trânsito pelo campo para o Paraguai e expressamente declara “avisareis a João Ramalho, alcaide e guarda-mor do campo que não deixe passar nenhuma pessoa para ele, sem mostrar vossa licença nem os próprios moradores” 11 de fevereiro de 1556, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Duarte da Costa (1505-1560) • Temas (3): Caminho do Peabiru, Ouro, Estradas antigas • “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil 1 de janeiro de 1957, terça-feira
Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara 12 de fevereiro de 1556, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:05 • Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580) • Cidades (3): Santo André/SP, Santos/SP, São Paulo/SP • Pessoas (2): Gonçalo Fernandes, o Velho, Paulo de Proença (n.1530) • Temas (3): Almotacel, Dinheiro$, Porcos • Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras” 1 de janeiro de 1922, domingo Aos juizes, prefeitos da epocha, não se marcavam gordos vencimentos: estavam elles de accôrdo com a exiguidade das receitas municipaes: apenas oitocentos réis annuaes! dous cruzados. Ao porteiro da Câmara arbitrara-se metade do ordenado do prefeito, um cruzado... Verdade é que nessa moesma épocha vencia o governador geral do Brasil 33 $333 mensaes, e o bispo metade destas "pingues" pagas. [p. 23] A 12 de Fevereiro de 1556, apregoando o almotacel Paulo da Proença as novas posturas municipaes, declarou o procurador do Conselho que a medida de meio alqueire fora pela de Santos aferida, affirmando então, sob juramento, que.por ellapagara dous tostões. E logo ordenaram os vereadores que similhante medida fosse entregue ao afilador (aferidor) João Roiz, "para ser padrão da villa". Pouco antes provocara esta questão das medidas de capacidade sérias reclamações do povo. Decidiu a Câmara convocar a Conselho as pessoas gradas do arraial, a começar, como era natural, por João Ramalho. Reunidos em solenne "meeting" os "homens bons" expoz-lhes o procurador a necessidade de se computar de ora em deante "a medida do alqueire de farinha a seis vinténs, o alqueire, porquanto a dita medida era muito grande e se aqueixava todo este povo de tamanha medida e tão pouco preço como era um tostão" [p. 25] Attendendo a reclamações geraes, requeria o procurador Gonçalo Fernandes, na sessão da Câmara de 12 de Fevereiro de 1556, o cumprimento da postura sobre "vaquas e porquos não apastorados", que determinava o pagamento de um tostão por cada cabeça apprehendida e recolhida ao curral do Conselho. Era, porém, a seu vêr, a pena excessiva, e o povo se "aqueixava abertamente". Pedia, portanto, uma diminuição da tão grande importância de coima, a substituir-se por outra que "fosse honesta", para se poder elevar, porquanto eram pobres os moradores da villa. Attendendo a tão ponderosas circunstancias, decidiram os officiaes "que lhes parecia bem por cada cabeça de vacca que fosse achada fazendo damno nas roças se pagasse meio tostão". E, outrosim, pagasse cada cabeça de porco um vintém. Apezar da severidade da multa, continuava a invasão das plantações pelos animaes. Defendiam os cultivadores as suas roças matando o gado ás frechadas, visto como possuir, um arcabuz era quasi, em Santo André, como dispor alguém hoje de um automóvel em S. Paulo. [p. 28]
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