jesus (511 registros) Wildcard SSL Certificates
Martim Afonso de Melo Tibiriçá
   (1470-1562)511 registros relacionados
511 registros
Página 1 de 11  (1 à 50)


Básisco (106) | História |


registros
511 registros
106 registros
Ver todos
Modo


AMOPR!
COLOR!
COLOR!
JESUS
COLOR!Exibir antigas



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  1º de (511)
abrir registro
   
João Ramalho - Consulta em Wikipedia
11 de outubro de 2025, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:22
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Temas (1): Judaísmo


29. A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil
1487

Outro dado que torna misteriosa sua chegada ao Brasil e inclusive o seu ano de nascimento, é a existência de uma Carta de Cavaleiro datada de 1487 em nome de um João Ramalho, ou seja, seis anos antes do seu suposto nascimento em 1493. Ela está no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e significaria que João Ramalho foi "cavaleiro, guarda-mor" do rei D. João II de Portugual.[1] Porém, pode se tratar de outra pessoa.
30. Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal
1493

Outro dado que torna misteriosa sua chegada ao Brasil e inclusive o seu ano de nascimento, é a existência de uma Carta de Cavaleiro datada de 1487 em nome de um João Ramalho, ou seja, seis anos antes do seu suposto nascimento em 1493. Ela está no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e significaria que João Ramalho foi "cavaleiro, guarda-mor" do rei D. João II de Portugual.[1] Porém, pode se tratar de outra pessoa.
1487 - A existência de uma Carta de Cavaleiro do mesmo nome torna misteriosa a chegada de João Ramalho no Brasil [8743]
1493 - Nascimento de João Ramalho Maldonado em Vouzela, Portugal [8738]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  2º de (511)
abrir registro
   
Revista da ASBRAP nº 14
20 de julho de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
 Família (1): Jorge Ferreira (neto* , 1493-1591)

• Cidades (1): Santos/SP
• Pessoas (8): Antônio de Siqueira, Apolônia Vaz (n.1539), Baltazar Ferreira (n.1529), Brás Cubas (1507-1592), Cristóvão Monteiro, Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Marquesa Ferreira Ferreira, Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (1): Carijós/Guaranis

07/06/1603 - Doação da Capela da Graça à Ordem do Carmo [32046]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  3º de (511)
abrir registro
   
7 de julho de 2025, segunda-feira
Atualizado em 06/11/2025 01:59:46
Consulta em geneaminas.com.br
•  Pessoas (3): Ascença de Pinha Cortes (f.0), Domingos Fernandes (1577-1652), Tomé Fernandes da Costa (f.1648)
    Registros relacionados
24 de janeiro de 1653, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:30:40
1°. Inventário e Testamento de Domingos / Capela de Utuguassu no campo de Parapetengui



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  4º de (511)
abrir registro
   
12 de junho de 2025, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 01:59:48
Descendentes de Balthazar
•  Pessoas (2): Adriano César Koboyama (n.1982), Balthazar Fernandes (1577-1670)



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  5º de (511)
abrir registro
   
Consulta em ancestors.familysearch.org
30 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
 Família (3): Catharina Affonso de Balbode (consogro(a)), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), João Velho Maldonado (consogro(a) , n.1460)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  6º de (511)
abrir registro
   
Consulta em Genearc.com
30 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:21
 Família (1): João Velho Maldonado (consogro(a) , n.1460)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  7º de (511)
abrir registro
   
Sílvia Renata Sommerlath: 754
25 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
• Temas (1): Curiosidades


•  Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com
21 de maio de 2021, sexta-feira
Sílvia Renata Sommerlath, a rainha Silvia da Suécia, é uma dos inúmeros descendentes do cacique Tibiriçá. O seu avô materno era Artur Floriano de Toledo (1873-1935), descendente do rei Afonso III de Portugal e sua concubina Maria Peres de Enxara. Artur era o bisneto de Antónia de Almeida de Aguiar, descendente de famílias de fidalgos estabelecidas em São Paulo, durante o período colonial português, entre eles a família Alvarenga de Lamego, Portugal.

Sua mãe, Alice Soares de Toledo, era natural de São Manuel, cidade muito pequena do interior paulista. Ela se casou com o empresário alemão Walther Sommerlath que, na época, era presidente de uma subsidiária brasileira de uma metalúrgica. Após o casamento eles se mudaram para a Alemanha.

A rainha Silvia da Suécia também é de muito distante ascendência ameríndia brasileira. Um de seus antepassados era o chefe indígena dos tupiniquim, Tibiriçá de Piratininga. A família Sommerlath viveu na cidade de São Paulo, entre 1947 e 1957, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1957.

•  Ancestry of Queen Silvia of Sweden, compiled by William Addams Reitwiesner, wargs.com
22 de abril de 2025, terça-feira
1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
28/05/2025 - jkj [30033]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  8º de (511)
abrir registro
   
Consulta em genearc.net
23 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (1): Antônio Dias Arenço, o Velho (neto , n.1557)

• Pessoas (10): Alonso Peres Calhamares (f.0), André Gonçalves "Braz" (n.1570), Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Catarina Tinoco Maciel (n.1615), Fernão d’Álvares (n.1500), Isabel Botelho, a Velha, João Dias Arenço Velho (n.1580), João Peres Cañamares (1600-1662), Margarida Fernandes (Alvares), Margarida Fernandes Arenço

1608 - Nascimento de Antonio Dias Arenço, filho do Cap. João Dias Arenço e Isabel Botelho [31081]
1616 - Falecimento de Isabel Botelho (Gonçalves) [29963]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  9º de (511)
abrir registro
   
23 de maio de 2025, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 01:59:47
Consulta em Geni.com
•  Pessoas (28): Águeda Soares, Antônio Rodrigues Arzão, Baltasar de Borba Gato "Pacheco", Baltazar de Lemos e Morais (n.1626), Balthazar de Moraes de Antas, o Moço, Bartolomeu Bueno, o Moço (1601-1637), Belchior de Borba Pais, Catarina de Pontes (1580-1621), Catharina Pontes Neta, Domingos Gonçalves da Maia (n.1540), Gertrudes de Moraes de Camargo, Inês Domingues Ribeiro (1617-1695), Ines Pedroso Moraes, Isabel Arzão de Camargo, Isabel Gonçalves Paes (f.1751), Joana Ferreira, Leonor de Lemos e Morais (f.1725), Luis Rodrigues Gato, Manoel de Morais Pires, Manoel Pacheco Gato, filho (1682-1715), Maria Bueno de Camargo (1635-1692), Maria Soares Camargo, Martim Paes de Linhares (1666-1726), Martinho Rodrigues Gato, Miguel de Camargo de Arzão, Pedro de Moraes de Camargo, Pedro Nunes de Pontes (1613-1659), Rita Ana de Camargo
    Registros relacionados
1538. Atualizado em 24/10/2025 02:18:22
1°. Nascimento de Tristão de Oliveira Lobo, em Beja, Alentejo, Portugal, filho de Antonio de Oliveira
1541. Atualizado em 23/10/2025 15:32:24
2°. Nascimento de Joana Ferreira, em Santos, São filha de Jorge Ferreira e Joana Ramalho
1585. Atualizado em 23/05/2025 14:37:53
3°. Nascimento de Maria Suaréz
Abril de 1600. Atualizado em 23/05/2025 15:24:45
4°. Nascimento de Francisco de Lemos, em Castile and León, filho de Francisco de Lemos e Maria Suaréz*
1601. Atualizado em 24/10/2025 03:11:14
5°. Nascimento de Bartolomeu Bueno de Ribeira, o Moço, em São Paulo/SP, filho de Bartholomeu Bueno de Ribeira, o Sevilhano e Maria Pires
1626. Atualizado em 23/05/2025 15:27:51
6°. Nascimento de Baltazar de Lemos e Morais, em Santos/SP, filho de Don Francisco de Lemos e Isabel de Morais
1635. Atualizado em 23/05/2025 15:20:10
7°. Nascimento de Maria Bueno de Camargo, em São Paulo/SP, filha de Bartolomeu Bueno de Ribeira, o Moço - 1° Anhanguera e Marianna de Camargo
1637. Atualizado em 23/05/2025 15:17:05
8°. Falecimento de Bartolomeu Bueno, o Moço
23 de setembro de 1690, sábado. Atualizado em 26/10/2025 03:08:34
9°. Nascimento de Amaro de Borba Pontes, em Santo Amaro/SP, São Paulo, filho de Belchior de Borba Pais e Maria Domingues
14 de maio de 1695, sábado. Atualizado em 23/05/2025 16:09:50
10°. Falecimento de Inês Domingues Ribeiro, em Santo Amaro/SP
2 de agosto de 1725, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 08:27:37
11°. Falecimento de Leonor de Lemos e Morais, em Santo Amaro/SP



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  10º de (511)
abrir registro
   
23 de maio de 2025, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 01:59:46
Consulta em projetocompartilhar.org
•  Pessoas (6): Ana Rodrigues Tenório, Clemente Álvares (1569-1641), Izabel Fernandes (1584-1619), Maria Jorge (f.0), Pedro Fernandes (1580-1648), Pedro Nunes (n.1554)
    Registros relacionados
27 de fevereiro de 1587, sexta-feira. Atualizado em 14/10/2025 14:04:00
1°. Carta de dada de terras de sesmaria
18 de janeiro de 1598, domingo. Atualizado em 30/10/2025 06:16:42
2°. Pedro Nunes prestou juramento
18 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:29:16
3°. Pedro Nunes, Manoel Fernandes e Fernão Marques pedem terras no caminho de Burapoera a começar com João Fernandes, genro de André Mendes
Em 1598, ao requerer chãos no caminho do Ibirapuera em conjunto com Manoel Fernandes e Fernão Marques, Pedro Nunes declarou ser filho de conquistador antigo (Datas 45, neste site), o que via de regra significava ser nascido na terra, filho de pai europeu. Era sapateiro, conforme está nas Atas da Vila de São Paulo e como atestam os instrumentos desse oficio arrolados no inventário de seus bens.
22 de abril de 1607, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:39:01
4°. Testamento de Izabel Fernandes
Pedro Nunes casou primeira vez com Izabel Fernandes falecida com testamento redigido aos 22-04-1607 quando estava doente (SAESP 5º, neste site). Nele, além de determinações pias e recomendações ao marido, à filha e ao genro, comprou com sua meação a alforria de Lourenço, filho de Pedro Nunes. Viveu ainda uns meses e veio a falecer em agosto do mesmo ano. Por sua morte se fez o inventário dos bens do casal, iniciado aos 10-09-1607 no sitio em que moravam na paragem Ipiranga. Pedro e Izabel tiveram apenas uma filha, Maria Nunes, que foi casada com André Fernandes. Maria faleceu antes do pai e teve o filho único, Pedro Fernandes que herdou diretamente no inventário do avô materno. Pedro Fernandes casou com Ana Tenório, filha Clemente Alvares e Maria Tenório, com geração em SL VI, 432 e seguintes.
Agosto de 1607. Atualizado em 25/10/2025 18:40:34
5°. Falecimento*
Pedro Nunes casou primeira vez com Izabel Fernandes falecida com testamento redigido aos 22-04-1607 quando estava doente (SAESP 5º, neste site). Nele, além de determinações pias e recomendações ao marido, à filha e ao genro, comprou com sua meação a alforria de Lourenço, filho de Pedro Nunes. Viveu ainda uns meses e veio a falecer em agosto do mesmo ano. Por sua morte se fez o inventário dos bens do casal, iniciado aos 10-09-1607 no sitio em que moravam na paragem Ipiranga. Pedro e Izabel tiveram apenas uma filha, Maria Nunes, que foi casada com André Fernandes. Maria faleceu antes do pai e teve o filho único, Pedro Fernandes que herdou diretamente no inventário do avô materno. Pedro Fernandes casou com Ana Tenório, filha Clemente Alvares e Maria Tenório, com geração em SL VI, 432 e seguintes.
18 de março de 1610, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:54:55
6°. Testamento de Maria Jorge
Em seguida Pedro Nunes casou com Maria Jorge, filha de Gonçalo Madeira e Clara Parente. Maria Jorge faleceu com testamento datado de 18 de março 1610 e com inventário aberto aos 30 de maio de 1611, SAESP 3º neste site. Sem filhos do segundo leito, deixou duas filhas do primeiro marido Francisco Barreto.
30 de maio de 1611, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:54:55
7°. Abertura do Inventário de Maria Jorge
31 de dezembro de 1624, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 19:25:26
8°. Documento



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  11º de (511)
abrir registro
   
João Ramalho e Bartira: Os Patriarcas da Paulistânia e do Brasil Meridional - Facebook/Paulistânia Tradicional
23 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, São Manoel/SP
• Pessoas (5): Amador Bueno de Ribeira (1584-1649), Balthazar Fernandes (1577-1670), Getúlio Dornelles Vargas (17 anos), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Sílvia da Suécia (n.1943)

1580 - Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias [6760]
28/05/2025 - jkj [30033]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  12º de (511)
abrir registro
   
Consulta em genealogieonline.nl - Pedro Leme Cap (1570-1628)
13 de maio de 2025, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (2): Pedro Dias (genro/nora , f.0), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578)


27. Nascimento de Clara Parente
1555
1555 - Nascimento de Clara Parente [489]
03/11/1570 - Nascimento de Pedro Leme, em São Vicente/SP, filho de Brás Esteves e Leonor Leme [5835]
1596 - Nascimento de Margarida Bicudo de Brito [5837]
1605 - Nascimento de Brás Esteves Leme I, em São Paulo/SP, filho de Pedro Leme e Helena do Prado [5841]
13/01/1628 - Falecimento de Pedro Leme [5836]
1636 - Falecimento de Brás Esteves Leme [13405]
1638 - Nascimento de Antonio Bicudo Leme Via Sacra, filho de Brás Esteves Leme e Margarida Bicudo de Brito [5840]
06/06/1716 - Falecimento de Antonio Bicudo Leme "Via Sacra", em Pindamonhangaba/SP [5838]
28/05/1728 - Falecimento de Luzia Rodrigues do Prado, em Guaratinguetá/SP [5839]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  13º de (511)
abrir registro
   
Consulta em genealogieonline.nl
11 de maio de 2025, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (2): André Fernandes Ramalho (neto , 1528-1588), Maria Paes (neto* , 1558-1616)

• Cidades (1): Sorocaba/SP


24. Nascimento de Maria Paes
1558
25. Nascimento de André Fernandes filho de André Fernandes e Maria Pais. Casou com Suzanna Rodrigues
1575
26. Maria Paes escreveu seu testamento
19 de abril de 1616
1526 - Nascimento de Simão Jorge, o Velho [5803]
02/06/1541 - Terras [26201]
1558 - Nascimento de Maria Paes [5805]
1560 - Nascimento de Antonio Nunes de Siqueira I, em Santos/SP, filho de Antão Nunes e Maria de Siqueira [5799]
1572 - Nascimento de Maria Maciel, filha de João Maciel e Paula Camacho [5802]
1575 - Nascimento de André Fernandes filho de André Fernandes e Maria Pais. Casou com Suzanna Rodrigues [19195]
1580 - Nascimento de Aleixo Jorge [670]
14/05/1580 - Trinta pessoas assinam um reque-rimento ao ouvidor, com o pedido de dispensa de citação judicial, em Santos, dos moradores de São Paulo Paulo [5798]
1582 - Falecimento de Antão Nunes [5797]
1588 - Casamento de Antonio Nunes de Siqueira I e Maria Maciel, filha de João Maciel e Paula Camacho [5801]
1596 - Nascimento de Catarina de Siqueira, filha Aleixo Jorge e Maria Nunes de Siqueira [5804]
1605 - Nascimento de Paula Nunes de Siqueira, filha de Antonio Nunes de Siqueira e Maria Maciel [5807]
1607 - Nascimento de Manoel Nunes de Siqueira, filho de Antonio Nunes de Siqueira e Maria Maciel [5806]
1612 - Falecimento de Antonio Nunes de Siqueira I [5800]
19/04/1616 - Maria Paes escreveu seu testamento [1018]
1674 - Nascimento de Isabel da Cunha Lobo, filha de Salvador da Cunha Lobo e Catarina de Mendonça [5792]
1684 - Nascimento de Antonio Lopes de Miranda, em Mogi das Cruzes, filho de João Lopes de Miranda e Isabel da Cunha Lobo [5793]
1698 - Nascimento de Manoel Batista Prestes, filho de João Batista Prestes e Teresa de Jesus [5795]
12/05/1708 - João Lopes de Miranda inventariado [5791]
1725 - Falecimento de Maria Nunes de Siqueira [5808]
1729 - Nascimento de Escolástica Maria de Oliveira, filha de Antonio Lopes de Miranda e Mariana Rodrigues de Oliveira [5794]
04/08/1735 - Nascimento de Gertrudes dos Santos Madureira, filha de José dos Santos e Isabel de Lima Madureira Calheiros [5796]
08/04/1860 - Nascimento de Manoela Dias de Arruda, filha de José Dias de Arruda e Inês Ferreira da Silva [5790]
21/09/1881 - Nascimento de Francisco de Souza Pereira Júnior, filho de Francisco de Souza Pereira e Manoela Dias de Arruda [5789]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  14º de (511)
abrir registro
   
Consulta em gw.geneanet.org
2 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (1): Maria Paes (neto* , 1558-1616)

• Cidades (1): Itu/SP

12/06/1642 - Batizado de João Antunes Maciel, em Santos/SP, filho de Gabriel Antunes Maciel ca 1617-ca 1648 e Mécia Cardoso Camacho [5581]
02/02/1648 - Batizado de Antonio Antunes Maciel, em São Paulo/SP, filho de Gabriel Antunes Maciel e Mécia Cardoso Camacho [5582]
19/10/1730 - Batizad de João Ferraz De Campos, em Itu/SP, filho de Pedro Dias Ferraz ca 1694-ca 1757 e Maria Paes Rodrigues 1701-1787 [5580]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  15º de (511)
abrir registro
   
Consulta em Geni.com
2 de maio de 2025, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:20
 Família (3): Antônia Quaresma (neto , 1505-1613), Bartolomeu Dias Nunes Camacho (neto* , n.1498), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (3): Santana de Parnaíba/SP, Santo Amaro/SP, Sorocaba/SP


21. Nascimento de Antonia Quaresma (1505 - 1613), em São Paulo/SP, filha de João Ramalho e Isabel (Bartira/M‘Bicy)
1505

Antonia Quaresma (1505 - 1613)Data de nascimento: Entre 1505 e 1543Local de nascimento: São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil (Brasil)Falecimento: 1613 (68-108)Família imediata: Filha de João Ramalho e Isabel (Bartira/M’Bicy) (Bartira/M‘Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira MbicyEsposa de Bartolomeu CamachoMãe de Ana Camacho; Antonio Quaresma; Bartolomeu Camacho; Jorge Camacho; Gonçalo Camacho; Beatriz Camacho e Antonia QuaresmaIrmã de André Ramalho; Joana Ramalho; Margarida Ramalho; Victorino Ramalho; Antonio de Macedo; Marcos Ramalho; ? Ramalho e Jordão Ramalho
22. Nascimento de João Tourinho Maciel (1540 - 1609), em Viana do Castelo, Portugal, filho de Estêvão Gil Tourinho e Brites Fernandes Maciel
1540
23. Falecimento de Antônia Quaresma
1613
1505 - Nascimento de Antonia Quaresma (1505 - 1613), em São Paulo/SP, filha de João Ramalho e Isabel (Bartira/M‘Bicy) [5561]
1540 - Nascimento de João Tourinho Maciel (1540 - 1609), em Viana do Castelo, Portugal, filho de Estêvão Gil Tourinho e Brites Fernandes Maciel [5560]
1570 - Nascimento de Domingos Barbosa Calheiros Barbosa (1570 - 1611), em Viana do Castelo District, Portugal, filho de Rodrigo Barbosa [5555]
1575 - Nascimento de Ana Maciel ou Maria Maciel (1575 - 1611), em Viana do Castelo, Viana do Castelo, Viana do Castelo District, Portugal, filha de João Tourinho Maciel e Paula Camacho [5563]
1580 - Nascimento de Mecia Rodrigues ou Maria Maciel (1580 - 1648), em São Paulo/SP, filha de André de Burgos Jesus e Maria Rodrigues [5557]
1610 - Nascimento de Ana Barbosa Barbosa Calheiros (1610 - 1696), em Sorocaba/SP, filha de Domingos Barbosa Calheiros Barbosa e Mecia Rodrigues Rodrigues [5554]
1611 - Falecimento de Domingos Barbosa Calheiros [5556]
1613 - Falecimento de Antônia Quaresma [5562]
15/08/1649 - Nascimento de Domingos Barbosa Calheiros, em Santo Amaro/SP, São Paulo, filho de Domingos Barbosa Calheiros e Maria Maciel [5568]
1650 - Nascimento de André Domingues Vidigal, filho de Bráz Domingues Vidigal e Isabel Pedroso [5552]
1652 - Nascimento de Maria de Borba (1652 - 1681), filha de João de Borba Gato e Sebastiana Rodrigues Pais [5564]
1658 - Nascimento de Joana Garcia Barbosa de Calheiros, em Sorocaba/SP, filha de Miguel Garcia Carrasco e Ana Barbosa Calheiros [5558]
1660 - Nascimento de Pedro Dias Leite (1660 - 1740), São Paulo/SP, filho de Manuel Ferraz de Araújo e Verônica de Almeida Falcão [5549]
1661 - Nascimento de Isabel Dias Leite (de Campos) (1661 - 1713), em Santana de Parnaíba/SP, filha de Filipe de Campos Banderborg e Margarida Bicudo [5550]
1689 - Nascimento de José Pompeo Ordonho de Almeida, em Sorocaba/SP, filho de Capitão-mor Thomé de Lara de Almeida e Maria de Almeida Pimentel [5551]
1699 - Nascimento de Francisca de Arruda Leite (1699 - 1754), filha de Pedro Dias Leite e Antonia de Arruda [5548]
1730 - Nascimento de Antonio Pompeu Pais, filho de José Pompeu Pais e Francisca de Arruda Leite [5547]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  16º de (511)
abrir registro
   
Consulta em projetocompartilhar.org
30 de abril de 2025, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:22
 Família (3): Belchior da Costa (neto* , 1567-1625), Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Hilaria Luis Grou (neto* ,  , 1554-1608)

• Cidades (1): Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Mateus Luís Grou (n.1577)


17. “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado”
20 de março de 1610

Quitação: “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado ...fiz esta declaração como seu procurador que sou hoje vinte de abril de 610 anos – Belchior da Costa.”
18. Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz
5 de julho de 1610

5 de julho de 1610 - Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz.
19. Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
26 de dezembro de 1610
20. Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba
6 de novembro de 1618

6 de novembro de 1618 – Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba.
20/03/1610 - “É verdade que Domingos Fernandes meu filho tem recebido dez mil réis que é a quantia que se alvedrou pelo gabão e ceroulas de algodão que seu tio Belchior Carneiro deixou declarado” [21063]
05/07/1610 - Mateus Luiz presta fiança como irmão de Hilária Luiz [21064]
26/12/1610 - Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi” [19998]
06/11/1618 - Mateus Luiz é chamado a curadoria e diz que não quer tornar a ser, que se notificasse seu irmão Antonio Luiz ou André Fernandes ou Domingos Fernandes da Parnaíba [21067]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  17º de (511)
abrir registro
   
25 de abril de 2025, sexta-feira
Atualizado em 06/11/2025 01:59:49
Consulta em Geni.com
•  Pessoas (18): Águeda Rodrigues (n.1585), Antônio Pinto (n.1558), Bartolomeu Rocha do Canto, Catharina do Prado (n.1565), Domingas Antunes Lage (1562-1624), Felipa Vicente (1550-1627), Filipa Gago (1538-1575), Gaspar Fernandes Preto (1540-1600), Henrique da Cunha (1506-1580), João do Prado (1540-1597), João Gago da Cunha (1560-1636), Manuel Fernandes Antunes (1600-1641), Manuel Peres Calhamares, Manuel Preto (1559-1630), Maria Antunes, Maria da Cunha (n.1598), Maria Faria (Vicente), Marta Teixeira (1477-1530)
    Registros relacionados
1506. Atualizado em 30/10/2025 12:48:31
1°. Nascimento de Henrique da Cunha
1538. Atualizado em 30/10/2025 17:58:14
2°. Nascimento de Filipa Gago, em Santos/SP
1560. Atualizado em 02/09/2025 21:42:08
3°. Nascimento de Gaspar Fernandes Pinto, filho de António Pinto
1560. Atualizado em 31/10/2025 00:22:02
4°. Nascimento de João Gago da Cunha (1560 - 1636), em São Paulo/SP, filho de Henrique da Cunha e Filipa Gago
1565. Atualizado em 25/04/2025 03:26:02
5°. Nascimento de Catharina do Prado do Prado (1565 - 1649), em São Vicente/SP, filha de João do Prado do Prado e Filipa Vicente
1575. Atualizado em 30/10/2025 19:53:55
6°. Falecimento de Filipa Gago, em São Paulo/SP
1580. Atualizado em 25/04/2025 03:44:43
7°. Falecimento de Henrique da Cunha (1506 - 1580)
1581. Atualizado em 25/04/2025 04:06:28
8°. Nascimento de Jerônimo da Veiga, em Santos/SP, filho de Belchior da Costa Veiga e Estácia Antunes
1598. Atualizado em 25/04/2025 04:00:21
9°. Nascimento de Maria da Cunha (1598 - 1670), em São Paulo/SP, filha de João Gago da Cunha e Catharina do Prado do Prado
27 de junho de 1627, domingo. Atualizado em 25/04/2025 03:18:30
10°. Falecimento de Fellipa Vicente em São Vicente/SP



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  18º de (511)
abrir registro
   
2 de março de 2025, domingo
Atualizado em 06/11/2025 01:59:50
Consulta em geneaminas.com.br
•  Cidades (2): Guaratinguetá/SP, Itu/SP
•  Pessoas (33): Joseph da Silva Leal Leme, Gertrudes de Godoy Leme, Pedro da Silva Chaves, Catharina Ayres de Aguirre (n.1741), Joaquim da Silva Chaves, Águeda Rodrigues (n.1585), Antonio Gomes Preto (1521-1608), Domingas Antunes Lage (1562-1624), Pedro da Silva Chaves (Filho), Antonia Gonçalves Lage Antunes, Manuel Preto (1559-1630), Anna Cabral (n.1615), Manoel Dias Rodrigues (n.1635), Manoel da Costa Cabral (n.1592), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Francisca Cardoso Guedes (1598-1654), Manoel Preto (o Moço) (1605-1638), Antônia Preto (1605-1632), Baltasar de Godoy Bicudo (1647-1718), Anna Maria de Oliveira, Estephania de Quadros, Manoel Velho de Godoy, Salvador de Oliveira Leme (1721-1802), Josepha Quitéria de Oliveira Leme (n.1718), Lucrécia Pedroso, Catharina de Oliveira, Vicente de Oliveira Leme, Maria de Jesus Leme, Escholástica de Jesus, Balthazar de Quadros de Godoy, Francisca Leme, Isabel de Anhaia, a Neta, Francisco Leme da Silva
    Registros relacionados
1549. Atualizado em 01/10/2025 14:42:20
1°. Nascimento de Manoel Preto, em Sesimbra, Portugal, filho de Antonio Gomes Preto e Antonia Gonçalves Lage Antunes
1605. Atualizado em 06/11/2025 01:54:02
2°. Nascimento de Manoel Preto (o Moço), filho de Manoel Preto e Águeda Rodrigues
22 de julho de 1630, segunda-feira. Atualizado em 31/10/2025 19:52:49
3°. Falecimento de Manoel Preto, filho de Antonio Gomes Preto e Antonia Gonçalves Lage Antunes
1635. Atualizado em 06/03/2025 00:35:14
4°. Nascimento de Manoel Dias Rodrigues, filho de Manoel Preto (o Moço) e Anna Cabral
1638. Atualizado em 06/03/2025 00:35:15
5°. Falecimento de Manoel Preto (o Moço)
1728. Atualizado em 03/03/2025 15:34:25
6°. Nascimento de Joseph da Silva Leal Leme, em Itu/SP. Filho de Pedro da Silva Chaves e Gertrudes de Godoy Leme
1730. Atualizado em 03/03/2025 15:38:47
7°. Nascimento de Pedro da Silva Chaves (Filho). Filho de Pedro da Silva Chaves e Gertrudes de Godoy Leme
Janeiro de 1739. Atualizado em 03/03/2025 15:36:00
8°. Nascimento de Joaquim da Silva Chaves, filho de Pedro da Silva Chaves e Gertrudes de Godoy Leme*
1741. Atualizado em 24/10/2025 03:33:17
9°. Nascimento de Catharina Ayres de Aguirre, em Guaratinguetá/SP
2 de março de 1772, segunda-feira. Atualizado em 03/03/2025 18:51:08
10°. Casamento de Joaquim da Silva Chaves e Catharina Ayres de Aguirre, em Sorocaba/SP



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  19º de (511)
abrir registro
   
16 de novembro de 2024, sábado
Atualizado em 06/11/2025 01:59:52
Consulta em pt.wikipedia.org
•  Cidades (2): Itu/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (4): André Fernandes (1578-1641), Balthazar Fernandes (1577-1670), Cristovão Diniz (f.0), Domingos Fernandes (1577-1652)
•  Temas (1): Guayrá
    Registros relacionados
10 de janeiro de 1577, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:28:45
1°. Nascimento de Domingos Fernandes
Domingos Fernandes (1577 - 24 de janeiro de 1652) foi um bandeirante paulista. Em 1610, juntamente com seu genro, Cristóvão Diniz, fundou o povoado de Itu, Fernandes ergueu o local para devoção a Nossa Senhora da Candelária, que mais tarde se tornaria Padroeira do município.



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  20º de (511)
abrir registro
   
16 de novembro de 2024, sábado
Atualizado em 06/11/2025 01:59:51
Consulta em geni.com
•  Pessoas (6): Manuel Peres Calhamares, Afonso Peres Calhamares, O Moço (n.1610), Alonso Peres Calhamares (f.0), Andreza Dias (1607-1681), Antonio Peres Calhamares, Maria Affonso (1577-1662)



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  21º de (511)
abrir registro
   
9 de novembro de 2024, sábado
Atualizado em 06/11/2025 01:59:51
Consulta em geni.com
•  Pessoas (30): Ana Camacho (f.0), Antônia de Chaves (1575-1610), Antônio João de Medeiros, Antonio Camacho Lourenço (1584-1658), Branca Cabral, Catarina de Unhate, neta, Domingos Luis Carvoeiro (1540-1615), Felipe de Campos Banderborg (1618-1681), Francisco Cardoso, Gaspar de Godói Moreira, Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Gertrudes de Campos, Isabel Cardoso Vaz Guedes, João Matheus Rendon de Quevedo e Luna (1600-1646), Lourenço Leme da Silva, Luiz da Costa Cabral, Magdalena Clemente Alarcão Cabeça de Vaca, Manoel Cardoso, Manoel Lopes de Medeiros (n.1647), Maria Bicudo de Campos, Maria Bueno da Ribeira, Maria de Campos, Maria Moreira Cabral Rendon (1663-1706), Maria Moreira Cabral (1663-1706), Mariana de Chaves, Matheus Leme (1560-1633), Pedro Mateus Rendon e Luna, Pedro Matheus Rendon (1577-1627), Pedro Ortiz de Camargo, Tomé de Lara de Almeida (Moraes) (1643-1710)
    Registros relacionados
1584. Atualizado em 24/10/2025 02:18:24
1°. Nascimento de Antonio Lourenço Camacho, em São Paulo/SP. Filho de Domingos Luís, o Carvoeiro e Ana Camacho
1600. Atualizado em 30/10/2025 15:52:04
2°. Nascimento de João Mateus Rendon de Quebedo. Filho de Pedro Matheus Rendon e Magdalena Clemente Alarcão Cabeça de Vaca
7 de novembro de 1646, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:12:44
3°. Falecimento de João Mateus Rendon de Quebedo
1647. Atualizado em 25/02/2025 04:43:25
4°. Nascimento Manoel Lopes de Medeiros, filho de António Lopes de Medeiros e Catarina de Unhate, neta
1663. Atualizado em 31/10/2025 00:38:27
5°. Nascimento de Maria Moreira Cabral Rendon, em Ilha Grande, filha de Pedro Mateus Rendon e Luna e Maria Moreira Cabral
29 de março de 1663, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 18:41:20
6°. Nascimento de Maria Moreira Cabral, em Sorocaba, filha de Pascoal Moreira Cabral e Mariana Leme



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  22º de (511)
abrir registro
   



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  23º de (511)
abrir registro
   



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  24º de (511)
abrir registro
   
Consulta em geni.com
17 de Setembro de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:19
 Família (2): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589), Suzana Dias (neto , 1540-1632)

• Pessoas (5): Maria Machado (n.1582), Antonio Roiz (Rodrigues) o Maduro (1570-1616), Roiz O Maduro d´Alcunha, Gonçalo Ferreira, Isabel Elisabeth Roiz (1578-1622)


9. Nascimento de Isabel Elisabeth Roiz
1578
10. Falecimento de Isabel Elisabeth Roiz
7 de dezembro de 1622
1570 - Nascimento de Antonio Roiz (Rodrigues) o Maduro [598]
1578 - Nascimento de Isabel Elisabeth Roiz [656]
28/08/1616 - Falecimento de Antonio Roiz (Rodrigues) o Maduro [1022]
07/12/1622 - Falecimento de Isabel Elisabeth Roiz [1075]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  25º de (511)
abrir registro
   
Consulta em projetocompartilhar.org
9 de julho de 2024, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Pessoas (6): Mathias de Oliveira Lobo (1557-1624), Isabel da Cunha (f.0), Felipa Gaga Cunha (n.1533), Ana de Freitas, Henrique da Cunha Lobo, Felipa Gaga "Delgado" (f.0)
• Temas (1): Ururay

09/07/2024 - Inventário de Mathias de Oliveira [1127]
09/07/2024 - Testamento de Mathias de Oliveira [1091]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  26º de (511)
abrir registro
   
Consulta em ihgsp.org.br/efemerides-26-de-julho/
8 de julho de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (2): Antônio de Macedo (ou Saavedra) (neto , 1531-1590), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (4): São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Itu/SP, Amparo/SP
• Pessoas (1): Ruy Barbosa (50 anos)
• Temas (3): Nossa Senhora da Penha, Dinheiro$, Prisões e presídios


3. São convocados os moradores do bairro de Nossa Senhora da Penha a fim de relacionarem os herdeiros dos célebres povoadores João Ramalho e seu filho Antonio de Macedo
26 de julho de 1767
26/07/1767 - São convocados os moradores do bairro de Nossa Senhora da Penha a fim de relacionarem os herdeiros dos célebres povoadores João Ramalho e seu filho Antonio de Macedo [1739]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  27º de (511)
abrir registro
   
Potyra - Anna Goianás. gw.geneanet.org
6 de julho de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (2): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  28º de (511)
abrir registro
   
Consulta em angra-rj.portaisdecidades.com.br
5 de julho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:06
 Família (1): Jorge Ferreira (neto* , 1493-1591)

• Cidades (3): Angra dos Reis/RJ, São Vicente/SP, Lisboa/POR
• Pessoas (2): Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Hans Staden (1525-1576)
• Temas (1): Capitania de São Vicente


2. Doação
24 de janeiro de 1559
24/01/1559 - Doação [27411]
1652 - Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe [19184]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  29º de (511)
abrir registro
   
Antonio Raposo, o Velho. Consulta em genearc.net
28 de maio de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608)

• Temas (1): Guayrá


1. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais
9 de março de 1607
10/09/1581 - Foram embarcados 1.300 infantes, embora ainda faltassem muitos marinheiros. Diego Flores Valdés que partiu rumo ao Estreito de Magalhães [20435]
09/03/1607 - Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais [23982]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  30º de (511)
abrir registro
   
O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
17 de maio de 2024, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (3): Cuiabá/MT, Olinda/PE, São Vicente/SP
• Pessoas (6): Cristóvão de Colombo (1451-1506), Francisco Bruza Espinosa, Francisco Orellana, Gonzalo Pizarro, João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (12): Amazônia, Arqueologia, Astronomia, Caciques, Cordilheira dos Andes, Descobrimento do Brazil, Guaianase de Piratininga, Habitantes, O Sol, Ouro, Peru, Rio São Francisco

1000 - Diáspora carijó / Migração tumpinambá [24714]
12/10/1492 - “Descobrimento” da América [12192]
01/02/1541 - Espanhol Francisco de Orelhana "descobre" a região hoje formada pelos Estados do Amazonas e Pará* [7936]
03/06/1542 - Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro [15929]
14/09/1551 - Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos [21885]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  31º de (511)
abrir registro
   
Paula Fernandes, consulta em Geni.com
23 de abril de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Custódia Dias (1581-1650), Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting (1575-1611), Manuel Fernandes Gigante (1575-1656), Padre João Alvares, Paula Fernandes (1574-1614), Rafael de Oliveira, moço (n.1602), Rafael de Oliveira, velho (1571-1648)
• Temas (3): Assassinatos, Bacaetava / Cahativa, Sabarabuçu

17/09/1614 - Inventário de Paula Fernandes [988]
1935 - Notas para a Historia de Parnahyba", escrito pelo Padre Paulo Florêncio da Silveira Camargo [2442]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  32º de (511)
abrir registro
   
Imagens de um "Índio brasileiro fazendo ferro", criadas digitalmente pelo ChatGPT
21 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:40:56
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589)

• Pessoas (6): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Balthazar Fernandes (1577-1670), Martim Rodrigues Tenório de Aguilar (1560-1612), Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Bacharel de Cananéa, Estácio de Sá (1520-1567)
• Temas (1): Metalurgia e siderurgia





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  33º de (511)
abrir registro
   



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  34º de (511)
abrir registro
   
Consulta em genearc.net
7 de abril de 2024, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20
• Cidades (1): Itu/SP
 Família (1): André Fernandes Ramalho (neto , 1528-1588)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  35º de (511)
abrir registro
   
Consulta em geneaminas.com.br
18 de março de 2024, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:21:20
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608)

• Pessoas (2): Andreza Dias (1607-1681), Pedro Correa da Silva (n.1605)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  36º de (511)
abrir registro
   
Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta)
10 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (6): Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, Ilha de Itamaracá/PE, Cabo Frio/RJ, São Vicente/SP, Lisboa/POR
• Pessoas (10): Gabriel Soares de Sousa (1540-1591), Fernão Cardim (1540-1625), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Pero Capico, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Christovam Jacques (1480-1531), João IV, o Restaurador (1604-1656), Afonso VI (1643-1683)
• Temas (18): Dinheiro$, Descobrimento do Brazil, Pau-Brasil, Rio da Prata, Gentios, Açúcar, Estatísticas, Vinho, Pela primeira vez, Ouro, Léguas, Gados, Café, Papagaios (vutu), Senzalas, Capitania de Pernambuco, Capitania de São Vicente, Curiosidades


146. João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar
1549
01/01/1516 - Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses [22407]
16/07/1526 - Pero Capico volta a Portugal [22413]
17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” [12815]
1549 - João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar [25745]
01/03/1587 - Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil [15938]
29/01/1642 - Tratado [1247]
10/06/1654 - Tratato [1322]
23/06/1661 - Tratato firmado entre Portugal e Grã-Bretanha [20101]
27/12/1703 - Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema [6437]
1738 - 8 mil kg de ouro foram (segundo Noya Pinto) necessários para os portugueses pagarem a diferença entre a importação e a exportação com os ingleses [1655]
27/01/1763 - Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro [8958]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  37º de (511)
abrir registro
   
POVOADORES DE SÃO PAULO - DIOGO DE LARA, O VELHO, data da consulta em Asbrasp
3 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 03:32:08
 Família (1): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589)

• Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602), Antônia de Oliveira Falcão (1575-1632), Antônio de Oliveira Falcão "Velho" (1580-1613), André Fernandes (1578-1641)
• Temas (5): Rio Tamanduatei, Caminho do Piquiri, Piqueri, Estradas antigas, Gados

1550 - Nascimento de Diogo Ordonez de Lara [449]
1590 - Diogo de Lara veio para a Capitania de S. Vicente cerca de 1590, casado ou viúvo, trazendo um ou mais filhos, menores [21468]
1595 - Diogo de Lara de casa pela 2ª vez em S. Paulo com Antonia de Oliveira [21475]
14/11/1598 - Diogo de Lara pediu 200 braças no caminho do Piquiri, do segundo ribeiro à mão direita até o Tamanduateí. Recebeu 25 braças em quadra [21103]
1602 - Antonia de Oliveira Falcão, casou a 3ª vez em S. Paulo com o Cap. André Fernandes (irmão inteiro da mencionada Ângela Fernandes) [21477]
29/06/1602 - Faleceu Diogo de Lara antes desse dia, ocasião em que, estando nomeado almotacel, assentaram os oficiais da Câmara que fosse o cargo exercido por seu "sucessor", André Fernandes [21476]
2024 - Nascimento de Antonia de Oliveira [634]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  38º de (511)
abrir registro
   
Manoel Fernandes Ramos (1540-1589), data da consulta em ancestors.familysearch.org
3 de fevereiro de 2024, sábado. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (2): Manuel Fernandes Ramos (neto* , 1525-1589), Suzana Dias (neto , 1540-1632)

• Cidades (2): Sorocaba/SP, Santana de Parnaíba/SP
• Pessoas (5): Balthazar Fernandes (1577-1670), José Manuel Fernandes Rico (1508-1589), Domingos Fernandes (1577-1652), Enriqueta Sanches (n.1510), Maria Machado (n.1582)


142. Possível nascimento de Manuel Fernandes Ramos
1540

Breve História de Vida de Manoel - Quando Manoel Fernandes Ramos nasceu em 1540, em Moura, Beja, Portugal, seu pai, José Manoel Fernandes Rico, tinha 20 anos e sua mãe, Henriqueta Sanches, tinha 25 anos. Casou-se com Susana Dias em 1566, em São Vicente, São Paulo, Brasil. Eles eram pais de pelo menos 9 filhos e 9 filhas. Sua ocupação está listada como bandeirante em São Paulo, Brasil. Faleceu em 1589, em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil, aos 49 anos, e foi sepultado em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil.
143. Nascimento de Manuel Fernandes Ramos, em Moura, Portugal. Filho de José Manuel Fernandes Rico (32 anos) e Enriqueta Sanches (42)
julho de 1552

Quando Manuel Fernandes Ramos nasceu, em 1 de julho de 1552, em Moura, Beja, Portugal, seu pai, José Manuel Fernandes Rico, tinha 32 anos e sua mãe, Enriqueta Sanches, tinha 42 anos. Casou-se com Susana Dias em 1566, em São Vicente, São Vicente. Paulo, Brasil. Eles eram pais de pelo menos 9 filhos e 8 filhas. Em 1570, aos 18 anos, sua ocupação é listada como governador da capitania de são paulo em São Paulo, Brasil. Ele faleceu por volta de 1589, em Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil, aos 37 anos, e foi sepultado em São Paulo, Brasil.
144. Casamento de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias
1566
145. Nascimento de Balthazar Fernandes
2 de abril de 1577
1520 - Nascimento de José Manuel Fernandes Rico, em Moura, Beja, Portugal. Filho de Jacinto Fernandes Rodriguez e Matilde Nieto [277]
1532 - Possível nascimento de José Manuel Fernandes Rico [345]
1540 - Possível nascimento de Manuel Fernandes Ramos [392]
01/07/1552 - Nascimento de Manuel Fernandes Ramos, em Moura, Portugal. Filho de José Manuel Fernandes Rico (32 anos) e Enriqueta Sanches (42)* [23815]
1566 - Casamento de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias [570]
02/04/1577 - Nascimento de Balthazar Fernandes [24606]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  39º de (511)
abrir registro
   
Biografia de Domingos Gonçalves Fernandes, Mestre Bartholomeu, consulta em genearc.net
29 de janeiro de 2024, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:05
 Família (1): Rodrigo Alvares (neto* , f.1598)

• Cidades (1): Santos/SP
• Temas (1): N S do Desterro


140. Terras
12 de março de 1573

Apolônia Vaz, casada com Rodrigo Álvares. Rodrigo faleceu antes de 1578, e Apolônia casou-se pela segunda vez, com Antonio Gonçalves dos Quintos. Em 12 de Março de 1573, Rodrigo solicitou carta de sesmaria, alegando que "há vinte anos está e reside nesta terra e tem mulher e filhos para casar".
141. Possível falecimento de Rodrigo Álvares
1577
12/03/1573 - Terras [616]
1577 - Possível falecimento de Rodrigo Álvares [650]
02/01/1580 - Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves [20151]
16/12/1590 - Piratas [759]
29/12/1590 - Nos ultimos dias de dezembro, regressava com muitos tupyniquins feitos prisioneiros* [23983]
02/07/1616 - Testamento de Antonio Gonçalves dos Quintos [1021]
1650 - Monges beneditinos assumiram em Santos uma capela data de 1644 e iniciaram a construção do Mosteiro N.S. do Desterro [9409]
1922 - Braz Cubas lê o foral de vila [2345]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  40º de (511)
abrir registro
   
Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:04
 Família (10): Affonso Dias (neto), Ana Isabel Dias Machado (neto , 1540-1618), Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Antônio Dias Machado (neto , n.1559), Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Isabel Dias Carneiro (neto , 1556-1636), Isabel Nogueira (neto , n.1557), Potyra (Violante Cardoso) (cônjugue , f.1617), Suzana Dias (neto , 1540-1632)

• Cidades (2): Bertioga/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (3): Catarina Dias (1558-1631), Gaspar Dias (1569-1590), Isac Dias Carneiro (1558-1590)
• Temas (1): Tapuias


134. Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502

Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros
135. Nascimento de Suzana Dias
1552
136. Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569)
1557
137. Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias
abril de 1558
138. Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias
1561
139. Falecimento de Beatriz Dias
1569
1502 - Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP [233]
1552 - Nascimento de Suzana Dias [464]
1557 - Nascimento de Isabel Nogueira. Filha de Lopo Dias e Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (1502-1569) [506]
1558 - Nascimento de Isac Dias Carneiro [516]
01/04/1558 - Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias* [519]
1561 - Nascimento de Affonso Dias. Filho de Lopo Dias [542]
1569 - Falecimento de Beatriz Dias [582]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  41º de (511)
abrir registro
   
Maria Paes, consulta em projetocompartilhar.org
16 de janeiro de 2024, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 23:47:06
 Família (4): André Fernandes Ramalho (neto , 1528-1588), Jerônima Dias (neto), Luís Eanes Grou (neto* , 1573-1628), Maria Paes (neto* , 1558-1616)

• Cidades (2): Santos/SP, São Paulo/SP
• Temas (1): Ybyrpuêra


130. Maria Paes escreveu seu testamento
19 de abril de 1616

(...) aos 19 de abril de 1616 eu Maria Paes, propuz-me a fazer este meu testamento:

(encomendações pias).

Declaro que fui casada primeira vez com André Fernandes de quem tive um filho por nome João Paes e duas filhas uma Izabel e outra Jeronyma Fernandes as quais são ----.

(...) corpo será enterrado no Convento desta...

Declarou que tinha um negro por nome Simão tamoio ---- deixava forros - serviços - de declarou que Manuel Rodrigues seu genro defunto lhe devia uma negra do gentio tememinó e mandava que seus herdeiros o cobrassem da fazenda do dito Manuel Rodrigues com declaração que da dita negra não queria cousa algua e não fosse pedida por seus herdeiros a sua filha mulher que foi do dito Manuel Rodrigues.

Declarou que tinha uma rapariga por nome Simoa - que seu genro Manuel Rodrigues lhe emprestou - uma negra para a servir em sua vida e que por morte dela testadora manda lhe seja entregue a seus herdeiros netos e netas e mais digo filha dela testadora.

Declarou que tinha nesta vila de São Paulo umas casas onde morava e um pedaço de terra da banda do Alem onde tem sua fazenda dos quais ametade - João Paes e a outra ametade tinha dado - que tinha - (varias linhas em branco)--- fossem pagos da sua ----.

(pedidos de missas).

Declarou que deixava por seu herdeiro e testamenteiro a seu filho João Paes.

Declarou que casando sua neta lhe dera certos ---- em casamento com Diogo Mendes - lhe tinha - mandasse se cumprisse como nela se nela continha por ser sua ultima vontade.

(...) rogou a mim Vasco da Motta lhe fizesse este seu testamento e por ela assinasse e como testemunha o que fiz dia mes e anno acima e atrás escrito. Assino pela testadora - Vasco da Motta.

Declarou a testadora que lhe era a dever Diogo de Oliveira morador em Santos 3$200 réis em carnes e que desta divida tinha um conhecimento.

Declarou que tinha uma menina por nome Ascensa filha de uma escrava que deu em casamento a sua neta Maria - e por se dizer a dita menina ser filha de seu primeiro marido João de Santana a deixava forra e liberta a dita menina (...)
131. Aprovado o testamento de Maria Paes
20 de abril de 1616

Aprovação: 20-4-1616 vila de são Paulo nas pousadas de Maria Paes adonde eu publico tabelião fui chamado, estando por testemunha Gaspar Gomes e Corneles de Arzan ambos aqui moradores e Luiz Ianes e Gervasio Pinto estantes nesta vila e moradores no Rio de Janeiro e por ela testadora não saber assinar rogou a mim tabelião assinasse por ela eu Simão Borges Cerqueira tabelião publico judicial e notas que este fiz e assinei. Assino por Maria Paes Simão Borges Cerqueira - Cornelio de Arzan - Gervasio Pinto - Gaspar Gomes.
19/04/1616 - Maria Paes escreveu seu testamento [1018]
20/04/1616 - Aprovado o testamento de Maria Paes [1019]
17/04/1619 - Testamento [27240]
01/01/1630 - Testamento de Jerônima Fernandes, mulher de Baltasar Gonçalves Málio* [20399]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  42º de (511)
abrir registro
   



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  43º de (511)
abrir registro
   
Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com
13 de janeiro de 2024, sábado. Atualizado em 23/10/2025 17:20:04
 Família (2): Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Hilaria Luis Grou (neto* ,  , 1554-1608)

• Pessoas (2): Antonio Dias Carneiro, Catarina Dias (1558-1631)


125. Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente
1554

Belchior Dias Carneiro nasceu 1554, em São Vicente, São Paulo. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, India. Marido de Hilária Luís Grou. Pai de Antonio Dias Carneiro; Isac Dias Carneiro e Andreza Dias.
1554 - Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente [19982]
01/04/1558 - Nascimento de Catarina Dias, filha de Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias* [519]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  44º de (511)
abrir registro
   
Consulta em projetocompartilhar.org
12 de janeiro de 2024, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:20:03
 Família (2): Luís Eanes Grou (neto* , 1573-1628), Jerônima Dias (neto)

• Pessoas (6): Guiomar Rodrigues (f.1625), Vitória Gonçalves, Ascenso Luiz Grou (1575-1653), Gonçalo Gil (f.0), Izaque Dias Grou, Maria Luiz Grou II (f.0)


124. Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
21 de outubro de 1628
21/10/1628 - Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues [20335]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  45º de (511)
abrir registro
   



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  46º de (511)
abrir registro
   
Consulta em gw.geneanet.org
4 de janeiro de 2024, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
 Família (2): Rodrigo Alvares (neto* , f.1598), Caethana/Catharina Ramalho (neto)

• Pessoas (5): Fernão d’Álvares (n.1500), Margarida Marques (n.1505), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Luís Alvarez, Maria Alvares (1554-1628)


121. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho
1540

Rodrigo Álvares, filho de Fernando ou Fernão Álvares e Margarida Marques, falecido em 1598, casado após 1560 com Catarina Ramalho.
122. Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho
1561
123. Falecimento de Rodrigo Alvares
1598
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1561 - Possível casamento de Rodrigo Alvares e Catharina Ramalho [543]
1598 - Falecimento de Rodrigo Alvares [793]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  47º de (511)
abrir registro
   
Consulta em gw.geneanet.org
17 de Setembro de 2023, domingo. Atualizado em 23/10/2025 17:20:03
 Família (1): Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608)

• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  48º de (511)
abrir registro
   
Consulta em projetocompartilhar.org
9 de Setembro de 2023, sábado. Atualizado em 24/10/2025 04:32:41
 Família (1): Belchior da Costa (neto* , 1567-1625)

• Pessoas (3): Manoel de Siqueira Caldeira (f.0), Vitória Nunes Pinto, Bernardo de Quadros (1565-1642)


120. Inventário
31 de outubro de 1614
14/11/1598 - Isabel Rodrigues mulher de Antonio Bicudo, ausente. Chãos entre Manoel de Siqueira, seu genro, e Pedro Nunes e Miguel Fernandes o crespo [21102]
31/10/1614 - Inventário [990]




  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  49º de (511)
abrir registro
   
Aniversário de Sorocaba: cidade ainda tem descendentes do fundador Baltazar Fernandes, diz historiador
15 de agosto de 2023, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:18:03
 Família (1): Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580)

• Cidades (2): Santana de Parnaíba/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Adolfo Frioli (n.1943), Balthazar Fernandes (1577-1670), Elci Vieira de Azevedo, Sérgio Coelho de Oliveira
• Temas (1): Ybyrpuêra





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  50º de (511)
abrir registro
   

Exibir recentes



  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  1º de 106
abrir registro
   
Nascimento de Tibiriçá
1470. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
 Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)

• Temas (4): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios


•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
Tibireçá (T-yby-re-chá), o chefe da terra, o principal ou maioral. Os nomes de mulher que chegaram até nós trazem um sinete de lenda ou de poesia que talvez não existisse no ânimo do gentio: TIBEREÇÁ corr. T-yby-reçá, contração de tyby-reçaba, a vigilância da terra; o vigia da terra; o maioral ou principal. Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Nome do maioral do gentio catequizado em São Paulo de Piratininga pelos jesuítas, no século XVI.

•  Cripta da Catedral da Sé faz 100 anos com concertos gratuitos. Por Felipe Resk, em noticias.uol.com.br
6 de julho de 2019, sábado
Também está sepultado lá o Cacique Tibiriçá (1470-1562), primeira pessoa a ser registrada como paulistana.

•  Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III
1 de janeiro de 1876, sábado
Ainda assim João Ramalho Tebyreçá poderia pouco, se o não fizesse poder muito o morubixaba, pai de sua consorte. Por João Ramalho, Tebyreçá recebeu, auxiliou os portuguezes, e foi bom amigo de Martim Affonso de Souza; cujos dous primeiros nomes tomou, quando annos mais tarde os jezuitas o baptizarão. O mais valente e respeitado chefe dos guayanazes, ramo da tribo dos tamoyos, Tebyreçá foi em São Paulo o mais forte elemento auxiliar da conquista dos portuguezes.

Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos.

Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562.

Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590]

Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  2º de 106
abrir registro
   
Provável nascimento do cacique Piqueroby de Ururay
1480. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (4): São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): “Antônia Rodrigues”, a índia (n.1502), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552)
• Temas (13): Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Botocudos, Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Karaibas, Nheengatu, Piqueri, Rio Uruguai, Rio Ururay, Santa Cruz de Itaparica, São Miguel dos Ururay, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Há na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues. [p332 a p336]

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]

•  “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)
1 de janeiro de 1901, terça-feira
URUGUA Y Antigamente Uruay, como se lê na carta de Diogo Garcia, de 1526; assim, Uruay se compõe de Uruá- y ou Uruguá- y, exprimindo o rio dos búzios ou dos caracóis. O Pe. Montoya, no seu Tesouro, explica y- ruguay como sendo o canal por onde vai a madre do rio. [Página 341]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira
Baltazar Fernandes era bisneto de Tibiriçá, cacique dos nativos guaianases e uma das mais importantes figuras da História de São Paulo de Piratininga. Foi tão importante que Anchieta o considerava o fundador de São Paulo. Catequizado pelos jesuítas, foi batizado com o nome de Martim Afonso, em homenagem ao português donatário da Capitania de São Vicente. Das filhas de Tibiriçá, duas ganharam destaque nos primeiros tempos da vida paulista: Bartira, que se casou com João Ramalho e Beatriz, que se casou com Lopo Dias, os avós do fundador de Sorocaba.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Indígena brasileiro. morubixaba guaianá, seria irmão de Tibiriçá e Caiubi. Vivia no Vale de Ururaí. Pai da mulher de Antônio Rodrigues, batizada pelos jesuítas com o nome de Antônia Rodrigues, e de Jagoanharo, o "Onça Feroz", um dos chefes dos índios guaianás do Vale do Paraíba que atacaram a Vila de São Paulo em 1562, quando este foi morto pelo tio Tibiriçá ao tentar forçar a porta da igreja em que se encontravam mulheres refugiadas.

Piquerobi era chefe de grande taba localizada em terras que hoje formam o município de São Miguel Paulista. Conforme os costumes da época, os morubixabas tinham muitos filhos.

Pikeroby ("Peixinho Verde" em dialeto tupinikin), morava na na região serrana de Ururaí, mais ao norte da futura cidade de São Paulo. Consta que antes residiu na Vila de São Vicente, no litoral paulista.

•  Consulta em Wikipedia
6 de setembro de 2022, terça-feira
Piquerobi era um líder indígena, conhecido como "Cacique Piqueroby, morubixaba (chefe guerreiro) da tribo Guaianá dos Hururahy", suas terras iam da antiga Vila Nossa Senhora da Penha de França até a região que foi nomeada pelos jesuítas de São Miguel dos Ururaí (São Miguel Paulista), na zona leste de São Paulo,[2] atravessando o antigo Cangaíva (Cangaíba) e Jaguaporeruba (Ermelino Matarazzo).





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  3º de 106
abrir registro
   
Nascimento de Beatriz Dias, nativa Tapuia, em Bertioga/SP
1502. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
 Família (2): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560)

• Cidades (1): Bertioga/SP
• Temas (3): Tapuias, Goayaó, Guaianás


•  Genealogia de Beatriz Dias, consulta em geni.com
23 de janeiro de 2024, terça-feira
Data de nascimento: 1502Local de nascimento: Bertioga, São Paulo, Brazil (Brasil), Falecimento: 1569 (66-67) São Paulo, São Paulo, Brazil (Brasil)Local de enterro: BrazilFilha de Cacique Tibiriçá e Potyra Goianás, índia TapuiaEsposa de Lopo DiasMãe de Anna Isabel Dias Machado; Suzana Dias; Belchior Dias Carneiro; Izabel Nogueira; Izaac Dias e 5 outrosIrmã de Isabel (Bartira/M´Bicy) (Bartira/M´Bicy) Dias Bartira MBicy, Bartira Mbicy; Pirijá Tibiriçá; Aratá Tibiriçá; Ítalo Tibiriçá; Ará Tibiriçá e 3 outros





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  4º de 106
abrir registro
   
Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós
1509. Atualizado em 23/10/2025 15:32:18
• Cidades (2): Salvador/BA, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557)
• Temas (3): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Tupinambás


•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1 de janeiro de 1988, sexta-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  5º de 106
abrir registro
   
João Ramalho chegou no Brasil e tornou amigo de Tibiriçá, avô de Baltazar Fernandes
1515. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (1): Tupiniquim






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  6º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Amyipagûana, cacique Guayaná
1520. Atualizado em 23/10/2025 15:32:19
 Família (1): Cacique Amyipaguana (pai/mãe , f.0)

• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), Caiubi, senhor de Geribatiba
• Temas (3): Caciques, Guaianás, Guaianase de Piratininga






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  7º de 106
abrir registro
   
“Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam
1530. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (6): Cananéia/SP, Guarujá/SP, Iguape/SP, Laguna/SC, São Sebastião/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (9): Giovanni Caboto, Alonso de Santa Cruz, Bacharel de Cananéa, Caiubi, senhor de Geribatiba, Diogo Garcia de Moguér, Francisco I da Áustria (1768-1835), Gonçalo da Costa, Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557)
• Temas (15): Baia e río do Repayro, Galinhas e semelhantes, Geografia e Mapas, Ilha de Barnabé, Ilha de Santo Amaro, Jurubatuba, Geraibatiba, O Sol, Pela primeira vez, Porcos, Porto dos Patos, Portos, Rio da Prata, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio São Francisco, Tordesilhas


•  “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1 de janeiro de 1937, sexta-feira
O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez.

Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos caste- lhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.

Que ele, entretanto, nunca foi bem determinado e reconhecido, quér por uma quer por outra das partes, ahi estão para o provar essa declaração do oficial de Caboto, e a ordem de D. João III, do mesmo ano de 1530, a Martim Affonso de Souza, para que partisse a explorar m regiões austrais do Brasil "e o Rio da Prata!!"





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  8º de 106
abrir registro
   
Bertioga
22 de janeiro de 1531, quinta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:20
• Cidades (5): Bertioga/SP, Itu/SP, Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (4): Caminho do Mar, Estradas antigas, Rio Ururay, Fortes/Fortalezas


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou: "A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.

•  “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que acorreram em defesa do país (1530), quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva.

Atraídos, um pouco mais tarde pelo amor que Anchieta e seus companheiros demosntravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique, reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga.

Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. [Página 227]

•  “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
1 de janeiro de 2014, quarta-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  9º de 106
abrir registro
   
Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, Domingos Luiz Grou estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba
1532. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (5): Bertioga/SP, Carapicuiba/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Cacique de Carapicuíba, Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Margarida Fernandes (n.1505), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (9): Caminho do Mar, Caminhos até Itanhaém, Guaianás, Jurubatuba, Geraibatiba, Rio Geribatiba, Rio Ururay, Serra de Paranapiacaba, Ururay, Porto de Santa Luzia


•  “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges
1 de janeiro de 2008, terça-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  10º de 106
abrir registro
   
Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (5): Itanhaém/SP, Praia Grande/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartolomeu Carrasco (f.1571), Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Giuseppe Campanaro Adorno (1504-1605), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Pero Lopes de Sousa (1497-1539)
• Temas (14): Açúcar, Escravizados, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Habitantes, Jurubatuba, Geraibatiba, Léguas, Morpion, Nheengatu, Pela primeira vez, Portos, Rio da Prata, Rio Piratininga


•  Camara.sp.gov.br, consultado em 27 de outubro de 2017
27 de outubro de 2017, sexta-feira
Em 1532, João Ramalho se encontrou com Martim Afonso de Sousa na vila de São Vicente, também conhecida como Porto dos Escravos. Martim, que se tornaria posteriormente o primeiro donatário da Capitania de São Vicente, havia acabado de aportar na região, e estava desbravando as terras brasileiras a serviço da Coroa Portuguesa.

Foi recebido por João Ramalho e por Antônio Rodrigues, de quem pouco se sabe, além de que fora casado com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teria tido muitos filhos.

Martim teria ouvido histórias de que haveria ouro e prata no alto da serra, então Ramalho decidiu guiá-lo por dentro dela por um caminho conhecido entre os índios, e hoje chamado a Trilha dos Tupiniquins.

Ramalho e Martim teriam ido em barcos a remo da Vila de São Vicente até a Piaçaguera de Baixo, local onde hoje fica de Cubatão. Depois, teriam caminhado por terras alagadas até a Piaçaguera de Cima, de onde começaram a subida da Serra de Paranapiacaba (em tupi, lugar de onde se vê o mar). Chegaram até a nascente do Rio Tamanduateí, de onde seguiram o curso da água e chegaram a um campo sem árvores, e posteriormente, a uma colina onde se localizava a Aldeia de Piratininga, local onde seria erguida a Vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias.

Um cronista moderno (Machado de Oliveira, Quadro Histórico da Província de São Paulo), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Coká-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos Sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza; mas, apenas, para assignalar que foi precisa a sua anuência ao desembarque dos europeus e ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim, escreveu ele que João Ramalho « tivera por companheiro nessa empreza a António Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribu Uriíray^ depois de conseguir deste, à imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Affonso.

De então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".

•  De Piratininga a São Paulo de Piratininga, Jornal Diário da Noite, 25.01.1964. Tito Lívio Ferreira
25 de janeiro de 1964, sábado
A 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso de Sousa presidiu em São Vicente as primeiras eleições populares realizadas nas Américas e instala a primeira Câmara Municipal, ou seja, primeira Câmara de vereadores no Novo Mundo.

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
22 de janeiro de 1532, junto á costa oriental da Ilha Indua-guassú - hoje São Vicente - ancorou Martim Afonso a sua armada que havia zarpado de Lisboa a 3 de Dezembro de 1530. Assombrados os nativos pescadores com a perspectiva das náos e temerosos da sua apropriação á costa, retraiam-se a seus alojamentos, pondo de sobre aviso a Cayubi que cauteloso foi logo dar fé desse acontecimento.

Explorado o litoral destas ilhas, e escolhido o da barra da Bertioga como o mais adequado para o desembarque de Martim Afonso e seu séquito, e depois de alijada a gente em terra com promptião, edificou-se na ilha de Santo Amaro em proximidades da barra, uma casa forte tanto para proteger o desembarque, como para alojar a gente que fosse posta em terra, e defende-la assim dos acometimentos das tribos selvagens, cuja existência era ali revelada pelos nativos que foram vistos á aproximação da armada.Concluída a obra e depois de se lhe assestar a artilharia que podia comportar, foi guarnecida de força armada, tomando-se necessário atitude em prevenção a qualquer eventualidade.

E porque toda essa lida fosse ás ocultas espreitada pelos nativos do litoral, chegou isso aos conhecimento de Tebyreçá nos campos de Piratininga, que sem demora fez reunir toda a gente de guerra que lhe sera sujeita, dispondo a partir para a marinha com o fim de repelir o ingresso dos invasores. [Página 574]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  11º de 106
abrir registro
   
Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (5): Bertioga/SP, Itanhaém/SP, Itu/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Caiubi, senhor de Geribatiba, Piqueroby (1480-1552), Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (7): Guaianás, Guaianase de Piratininga, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, Piratininga, Guaimbé, Tupis


•  Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de dezembro de 1819, quarta-feira

•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
João Ramalho aproximou-se á Martim Afonso em 25 de janeiro de 1532, três dias depois de sua chegada á Bertioga, e quase ao ponto em Cayubi, coadjuvado pelos Tupys e Itanhaens, ia investir o forte que ali se fizera de improviso; detém a este cacique em seu rompimento, anunciando-lhe que era essa a vontade do régulo, e caminha afouto e abertamente para o forte á frente dos trezentos sagitários de Piratininga, e das tribos que a esse tempo estavam reunidas na ilha do Guaymbê.

•  “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de janeiro de 1940, segunda-feira
Antes mesmo dos europeus terem tomado posse da ilha de São Vicente, o local em que Itú se eleva agora era ocupado por uma tribo de nativos guaianazes. Foram esses nativos do número dos que ocorreram em defesa do país em 1530, quando souberam que Martim Afonso de Sousa quis da mesma se apoderar; mas, vendo que o chefe de todas as tribos guaianazes, o grande Tebireça, tinha feito aliança com o capitão português, retiraram-se para a selva.

Atraídos, um pouco mais tarde, pelo amor que Anchieta e seus companheiros demonstravam pelos homens de sua raça, os nativos de Itú, conduzidos pelo seu cacique reuniram-se à colônia que os jesuítas acabavam de fundar sob o nome de São Paulo de Piratininga.

Foi possivelmente nessa ocasião que alguns portugueses ou mamalucos começaram a fixar-se em Itú; os primeiros habitantes da localidade foram aniquilados ou dispersados, e, desde 1654, a antiga aldeia tornou-se uma vila portuguesa. Essa data foi indicada a um tempo por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753 - 1830), Spix e Martius e D.P. Muller."< [6303]

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Um cronista "moderno", José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), narrando quais eram as nações nativa que habitavam o território da capitania de São Vicente, nos limites da atual província de São Paulo, guayanás, tupis, carijós, além das do sertão, e expondo que os guayanás tinham por principais chefes em serra acima, o cacique Tebyreçá, com aldeias nos campos de Pirá-tininga, e no litoral o cacique Cayubi, ou, melhor, Cahá-uby, com aldeias á margem do rio Gerybatiba e em outros pontos da costa, de sorte que a serra de Paranapiacaba servia de linha de separação a essas duas confederações, acrescentou:

"A História ainda faz menção a tribo Ururay, pertencente á confederação guayaná, ocupando um dos recantos dos campos de Pirá-tininga, e tendo por chefe o cacique Piqueroby, que déra sua filha por mulher a Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho, e talvez sócio com este em seu desterro. Desta tribo fundou-se a opulenta aldeia de São Miguel, que, como as outras, não escapou á comum destruição por que todas elas passaram."

Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.

Assim escreveu ele que João Ramalho "tivera por companheiro nessa empresa a Antonio Rodrigues, que aliara-se á filha de Piqueroby, chefe da tribo Ururay, depois de conseguir deste, á imitação do régulo de Pirá-tininga, sua anuência a favor do desembarque de Martim Afonso".

então em diante, cronista algum dá notícia de Piqueroby. Ignora-se se recebeu o batismo; se viveu ainda muito tempo; se recusou-se á comunhão social com os portugueses. Apenas a História registra que Antonio Rodrigues, seu genro, obtivera uma sesmaria em terras fronteiras ao porto do Tumiarú, em São Vicente, e aí residia; e que na sesmarias de Pedro de Góes, segundo o respectivo título, fôra encravado o território pertencente á tribo Ururay, figurando de língua ou interprete, e testemunha, na designação das divisas, conjuntamente com João Ramalho, o mesmo já referido Antonio Rodrigues.Seja, porém, Piqueroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso dele, não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão.

Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada. O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão".





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  12º de 106
abrir registro
   
Cunhambebe ou Quoniambec (abutre), cacique da tribo Arirah ou Ariró, teria devorado mais de 60 colonos
1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
• Pessoas (2): Cacique Ariró, Konyan-bébe
• Temas (1): Tribo Arari






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  13º de 106
abrir registro
   
Santo André da Borda do Campo foi aclamada em vila em nome do donatário Martim Afonso de Sousa, e provisão do seu capitão-mor governador e ouvidor Antônio de Oliveira
8 de abril de 1553, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
 Família (4): Caethana/Catharina Ramalho (neto), Gonçalo Camacho (neto* , 1525-1600), Jerônima Dias (neto ,  , 1525-1600), João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (8): Assunção/PAR, Cananéia/SP, Santo André/SP, Santos/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Ana Pimentel Henriques Maldonado (1500-1571), Antônio de Oliveira (1510-1580), Brás Cubas (1507-1592), João Pires, o gago (1500-1567), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Manuel de Paiva (f.1584), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Salvador Pires (f.0), Tomé de Sousa (1503-1579)
• Temas (11): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Pelourinhos, Reino Villa, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda


•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1553, Thomé de Souza, depois de visitar São Vicente, veio até Santo André da Borda do Campo, povoação mandada criar por Martim Afonso em terras de João Ramalho, constituídas ao depois como apanagio do Convento do Carmo. A povoação foi elevada á vila como nome que tinha, em 8 de abril desse mesmo ano, sendo conferido a Ramalho título de "alcaide-mór" (Aquele que governava um castelo, província e/ou comarca com poder civil ou militar; antigo governador), em substituição ao de "guarda-mór" do campo. [Página 577]

"Thomé de Souza conferindo este posto, ordenou a Ramalho que fizesse centralizar no povoado os colonos que de São Vicente haviam transposto a serra e se localizado em diversos pontos do campo; os quais junto a numeroso gentio ao serviço de Ramalho, em breve engrandeceram a povoação de Santo André com aumento de população, para segurança do qual, e a fim de impedir os acometimentos das hordas indígenas, acoitadas nas matas da serra, de inimigos dos Guayanos que formavam o séquito de Ramalho, foi a vila circunvalada com contra forte de madeira."

Acompanhou a Thomé de Souza o jesuíta Manoel da Nóbrega. Cumpre observar ao leitor que os nativos Tupiniquins e Carijós, de São Vicente; e os Guaynas, de Piratininga eram de índole a mais pacifica que podia desejar-se.

Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

Qual, porém, não foi a decepção de João Ramalho quando, esperando que esses jesuítas viessem fundar o colégio em sua pitoresca vila de Santo André, soube que eles tinham escolhido, a pouca distância, outro local; tratavam de edificar em suas terras uma outra povoação; promoviam a discórdia em sua respeitável família; desprestigiavam a sua autoridade como "alcaide-mór", título conferido por Thomé de Souza; e, além de tudo isso, já o intrigavam com os seus nativos amigos - e declararam-se em guerra contra ele, cognominando-o de opressor dos brasileiros?!

A razão de tão atroz e infame ingratidão, naturalmente o leitor já terá percebido: João Ramalho era estimado dos nativos, honrado com a estima e consideração de Tebyreçá e Cayubi, e , mais, ouvido e considerado pelos governadores: era o verdadeiro soberano nos campos de Piratininga! Ora, isso é que absolutamente não convinha aos interesses dos jesuítas, e, especialmente do Sancto Anchieta. Só a companhia devia ser soberana, não só nos campos de Piratininga, mas em todo o mundo!...

Imediatamente, depois da chegada dos santos jesuítas as intrigas principiaram a ser fomentadas!

O primeiro triunfo que obtiveram foi aliciar o grande e destemido Tebyreçá, o sogro de João Ramalho! Imagine-se o sofrimento de João Ramalho desprestigiado pelo seu amigo e sogro Tebyriçá. Além desse venerado e valente paulista, passou-se para os jesuítas, o destemido Cayubi! Lavrava, pois, a discórdia na família de Ramalho - Bartira a filha do valente de Piratininga - Tebyreçá - chorava inconsolável, vendo que aqueles que se diziam embaixadores do evangelho da paz, ministro do manso e divino Jesus, semeavam a discórdia; inflamavam os pacíficos Guayanazes com a intriga e além de tudo isso procuravam o extermínio dos seus irmãos, fomentando a guerra entre paulistas e emboabas!

Não satisfeitos com os clamores consequentes da guerra, os jesuítas procuravam intrigar o magnânimo Ramalho, com o governador, porque, como assevera Frei Gaspar da Madre de Deus:

"os incrementos de qualquer das vilas, de Santo André ou de São Paulo, atrazavam os progressos da sua competidora, nem os jesuítas podiam tolerar a subsistência de Santo André, nem os Ramalhos sofrer a de São Paulo."

O governador Duarte da Costa, porém, não os atendeu, e o bispo, da Bahia, indignado, dirigiu-se para Portugal, afim de fazer sentir a El-rei a falta de apoio do governador, quando em caminho naufragou. [p. 578 e 579]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  14º de 106
abrir registro
   
Tomé de Souza escreve ao Rei D. João III: “nomeei João Ramalho para vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”
1 de junho de 1553, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:27
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): João III, "O Colonizador" (1502-1557), Leonardo Nunes, Tomé de Sousa (1503-1579)
• Temas (9): Caminho do Peabiru, Ermidas, capelas e igrejas, Habitantes, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda, Caminho do Mar, Léguas, Caminhos até São Vicente, Rio Itapocú


•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Ele era português; mas qual a sua terra de origem? Pedro Taques afirma que ele veio de Barcellos, comarca de Viseu. Tomé de Sousa, na sua já referida carta de 1º de junho de 1553 (Hist. da Col. Port. no Brasil, vol. 3º, pág. 364) relata que ele era natural do termo de Coimbra. Alguns indicam Vouzelas ou Boucelas como o lugar de seu nascimento. [Página 162]

De volta dessa inspeção, em carta dirigida a D. João III, datada de 1º de junho de 1553, já na cidade do Salvador, Bahia, Tomé de Sousa relatou o estado em que encontrou a terra. Nessa carta escrevendo sobre a Capitania de S. Vicente disse:

S. Vicente, capitania de Martim Afonso é uma terra muito honrada e de grandes aguas e serras e campos. Está a vila de S. Vicente situada em uma ilha de três Léguas de comprido e uma de largo na qual ilha se fez outra vila que se chama Santos a qual se fez porque a de Vicente não tinha tão bom porto; e a de Santos, que está a uma légua da de S.Vicente, tem o melhor porto que se pode ver, e todas as naus do mundo poderão estar nele com os proizes dentro em terra.

Esta ilha me parece pequena para duas vilas, parecia-me bem ser uma só e toda a ilha ser termo dela. Verdade é que a vila de São Vicente diz que foi a primeira que se fez nesta costa, e diz verdade, e tem uma igreja muito honrada e honradas casas de pedra e cal e com um colégio dos irmãos de jesus.

Santos precedeu-a em porto e em sítio que são duas grandes qualidades e nela está já a alfandega de V. A. Ordenará V. A. nisto o que lhe parecer bem que eu houve medo de desfazer uma vila a Martim Afonso, ainda que lhe acrescentei tres, s. (isto é) a Bertioga, que me V. A. mandou fazer, que está a cinco leguas de S. Vicente na boca (dum) rio por onde os indios lhe faziam muito mal; eu a tinha já mandado fazer de maneira que tinha escrito a V. A., sem custar nada senão o trabalho dos moradores; mas agora que a vi com os olhos e as cartas de V. A. a ordenei e acrescentei doutra maneira que pareceu a todos bem, segundo V. A. verá por este debuxo; e ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama vila de Santo André porque onde a situei estava uma ermida deste apostolo e fiz capitão dela a João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou nesta terra quando cá veio.

Tem tantos filhos e netos bisnetos e descendentes dele e não ouso de dizer a V. A., não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar e ordenei outra vila na borda deste campo ao longo do mar que se chama da Conceição, de outros moradores, que estavam derramados por o dito campo e os ajuntei e fiz cercar e viver em ordem e alem destas duas povoações serem mais necessárias para o bem comum desta capitania folguei o fazer
”...

Nesta carta-relatório, algo minuciosa, Tomé de Sousa mencionou as duas vilas já existentes em 1553 na Capitania de S. Vicente, “Santos” e “S. Vicente”, insinuou a extinção desta última e comunicou o acrescentamento, que fez, de mais três outras – Bertioga, Conceição e Santo André –; mas nenhuma referência fez à vila, que dizem fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532, a 9 léguas pelo sertão.

Ao contrário notou que os moradores estavam espalhados pelo campo e que ele os reuniu e os ajuntou para, aproveitando todas as povoações desse campo, formar uma vila. O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553.

Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava que rica fosse a exploração de minas.

Tomé de Sousa não iria acrescentar mais uma vila no campo, se outra próxima já aí existisse, ele que achava demais duas na ilha de S. Vicente, nem ousaria suprimir uma existente, e substituí-la por outra, ele que “houve medo” de desfazer uma vila a Martim Afonso – a de S. Vicente – por se achar perto da de Santos.

Entendeu ele e ordenou outra vila, no começo do campo de S. Vicente com os moradores que aí estavam espalhados, que chamou Santo André. São palavras textuais na carta, cujo trecho transcrevi. Alguns historiadores e cronistas brasileiros, de incontestável autoridade, levaram muitos dos seus continuadores a concluir que João Ramalho fundara uma vila, a vila de Piratininga, povoação em que estava, onde primeiro Martim Afonso povoou, depois chamada Santo André da Borda do Campo, da qual mais tarde se fez São Paulo do Campo de Piratininga.

Não está aí a verdade. Nessa carta de 1º de junho de 1553, Tomé de Sousa informou ao rei – e da veracidade dessa informação não se pode duvidar – que no começo do campo, na Capitania de S. Vicente, acrescentara ele uma vila a Martin Afonso, em lugar onde reunira moradores, que nesse campo estavam espalhados, a fez cercar, deu-lhe o nome de Santo André, porque onde a situou estava uma ermida sob a invocação desse apóstolo e dela fez capitão João Ramalho, natural do termo de Coimbra, que Martim Afonso já achou que “na terra quando cá veio”. Informou ele claramente:

“ordenei outra vila no começo do campo desta vila de S. Vicente de moradores que estavam espalhados por ele e os fiz cercar e ajuntar para se poderem aproveitar todas as povoações deste campo”...

Está aí expresso que povoação não era vila, pois que para formar uma vila fez ele ajuntar todas as povoações do campo. A informação enviada a D. João III é categórica e circunstanciada, designando o lugar em que ele fundou a vila, dando a razão do nome e indicando o motivo da criação.

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
João Ramalho era agora o alcaide-mor da Vila de Santo André, cuja população de brancos girava em torno de trezentos habitantes, nos cálculos de Cortesão (1955:189), dos quais ele conseguir identificar nominalmente 39, e 800 nos de Schmidel (1903:285), que lá esteve em junho de 1553. O cálculo de Cortesão parece mais razoável, já que Schmidel tornou-se conhecido por seus exageros de toda natureza, inclusive quantitativos.

A função daqueles habitantes era “vigiar e impedir o trânsito de espanhóis e portugueses entre Santos e Assunção e vice-versa; e assegurar a soberania portuguesa no campo de Piratininga e sobre os caminhos de penetração que dali partiam”.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A vinda do governador foi um marco importante para os portugueses de São Vicente, pois, nesta ocasião transformou Santo André da Borda do Campo em vila, determinando a construção de um baluarte e estabelecendo João Ramalho como capitãomor, como escreveu ao rei:

hordeney outra villa no começo do campo desta villa de São Vicente de moradores que estavaão espalhados por elle e os fiz cerquar e ayuntar pera se poderem aproveitar todas as povoações deste campo e se chama a villa de Santo André porque honde a cituey estava hûa ermida deste apostollo e fiz capitão della a Iohão Ramalho, naturall do termo de Coimbra, que Martim Afonso ya achou nesta terra quoando ca veyo

•  Biografia de Tibiriça (Formiga Velhaca), consultado em osbrasisesuasmemorias.com.br
24 de janeiro de 2021, domingo





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  15º de 106
abrir registro
   
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da aldeia de Inhapambuçu, chefiada por Tibiriçá fazendo cerca de 50 catecúmenos "entregues à doutrinação do irmão Antonio Rodrigues"
29 de agosto de 1553, sábado. Atualizado em 14/10/2025 18:52:52
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (13): Araçariguama/SP, Barueri/SP, Cananéia/SP, Carapicuiba/SP, Iperó/SP, Itu/SP, Porto Feliz/SP, Santana de Parnaíba/SP, Santo André/SP, São Miguel Arcanjo/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (37): “o Rio Grande”, Apoteroby (Pirajibú), Araritaguaba, Bairro Éden, Sorocaba, Biesaie, Caminho de Pinheiros (Itú-SP), Caminho do Paraguay, Caminho Itú-Sorocaba, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Carijós/Guaranis, Colégios jesuítas, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Inhapambuçu, Inhayba, Jesuítas, Lagoas, Léguas, Maniçoba, Música, Nheengatu, Paranaitú, Pela primeira vez, Piratininga, Portos, Rio dos patos / Terras dos patos, Rio Piratininga, São Paulo de Piratininga, Tamoios, Tordesilhas, Tribo Arari, Tupinambás, Vale do Anhangabaú, Vila de Santo André da Borda


•  Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, volume VI
1 de janeiro de 1895, terça-feira
phia diz: "Era este bom padre português natural de Lisboa; seguia no mundo as armas e embarcado em uma Armada Castelhana passou as partes do Rio da Prata onde esteve alguns anos."

Voltou daquele país por terra até São Vicente, viajando duzentas léguas por caminhos solitários, aspérrimos e usados só de feras ou índios montanheses onde corria o perigo de ser devorado. VInha com intenção de seguir para Lisboa a procurar seu pai que ainda era vivo, mas preferiu entrar para a Companhia, o que fez no ano de 1553.

Logo que entrou foi levado como noviço para a região de Piratininga atravessando descalço aquelas serranias e, como era perito na língua e nos hábitos dos índios, deixou-lhe Nóbrega ao seu cargo trabalhar na sua catequese.

Penetrou o sertão cerca de 40 léguas, fez igreja, catequizou e converteu índios e viveu com eles três ou quatro anos. De Piratininga foi removido para a Bahia atribuindo-se-lhe a conversão de cerca de 50.000 almas e a formação das aldeias desde o Camamú a dezoito léguas do sul da cidade, até quase o Rio Real, a quarenta léguas do lado do norte.

Da Bahia veio em 1567 para o Rio de Janeiro com companhia de Mem de Sá, onde foi firmar definitivamente as pazes com os Tamoyos até que, enfermado, veio a faleceu no colégio que a sua ordem tinha naquela cidade.

Tivesse ou não sido o padre Rodrigues o soldado desertor que alcançara Schimdel no segundo dia da sua viagem, é inegável, porém, que ele conhecia o caminho do Paraguay e poderia servir de guia a Nobrega e voltando atraz "repisando" as pegadas, mostrar-lhe os trechos por que passou e a aldeia que o seu companheiro chamou de Biesaie, cujos nativos lhe forneceram os viveres para a viagem, e onde talvez escolhessem o lugar para a sua primeira povoação.

A cronica, porém, o que narra é que Nóbrega, partindo em companhia do noviço Antonio Rodrigues e de alguns nativos catecumenos de Piratininga, chegara até á aldeia de Japyhuba ou Maniçoba, onde tratou de realizar o que tinha em mente. Erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina, dando assim principio a uma residência que durou anos, com grandes proveitos para a religião.

A fama de Nóbrega de estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes levas de Carijós em busca dele para serem doutrinados na nova aldeia que lhes ficava mais perto.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos muitos nativos por uma horda de Tupis seus contrários e moradores em Paranaitú.

Entre esses Carijós vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis no Paranaitú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa.

A dispersão e chegada áquela aldeia, bem como a facilidade com que Correa obteve a liberdade, dão a entender que as aldeias eram próximas uma da outra. O nome Paranaitú é muito sugestivona sua significação de "salto de rio grande". Rio Grande era o primitivo apelido do rio que, ao depois chamado Anhembi, tem hoje o nome de Tietê.

Paranaitú, "salto do rio Grande" ou salto do Tietê, não pode ser identificado com outro senão o salto de Itu, na vila da comarca deste último nome, e que hoje ainda conserva a grafia da sua primitiva denominação; traduz e repete a palavra traduzida.

Nas vizinhanças de São Paulo, ou nas 40 léguas de exploração que fez Nóbrega não há outro rio Grande que dê um salto que mereça aquela definição. Maniçoba ou Japyuba é possível que seja o local onde está situada a atual cidade de Itu. Maniçoba não teve vida muito duradoura, parecendo que pouco depois de sua fundação foi abandonada.

Simão de Vasconcelos diz que em 1554 os mamelucos filhos de João Ramalho foram até essa aldeia, perturbaram tudo e conseguiram que aqueles catecumenos abandonassem os padres convencendo-os que os mesmos eram estrangeiros que foram degradados para a colônia como gente sem ocupação e que seria mais honroso obedecer a quem fossetão valente no arco e na flecha como eles.

Acrescente em seguida "não só disseram como fizeram; porque os pobres nativos, suposto que mandos por natureza enganados da elequencia e eficácia dos mamelucos, em cujos corpos parece falava a diabo, assim se foram embravecendo e amotinando que houveram os padres de deixa-los em quando não esperava mais fruto.

No testamento de Domingos Fernandes, se vê, nas disposições que faz com referência á capela que erigiu a Nossa Senhora da Candelária, nos Campos de Pirapitinguy, no distrito de Itú-Guassú, alusão ao povoado que aí já tivese havido na parte que diz "salvo se pelos meus pecados, Deus ordenar que isso se torne a despovoar". [p. 173 e 174]

•  “A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga”, Amilcar Torrão Filho, doutorando na Unicamp
1 de janeiro de 2004, quinta-feira
Por conta dessa difícil relação com os colonos brancos, e por dificuldades com a catequese dos índios na Bahia, os inacianos decidem embrenhar-se nos matos de São Vicente, mesmo contrariando as determinações da Coroa de não se devassar o sertão deixando as costas desprotegidas. Determinações, aliás, que tinham a função muito mais de disciplinar esse devassamento do que necessariamente proibi-lo.

Manuel da Nóbrega escreve ao rei D. João III, em outubro de 1553, relatando ao monarca que a maioria dos padres e irmãos da Companhia residia já na capitania de São Vicente “por ser ella terra mais aparelhada pera a conversão do gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os christãos, e hé por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro pera entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações”.

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Já na correspondência dos primeiros jesuítas, o nome de Piratininga aparece empregado de modo extremamente difuso, e, devemos admitir, confuso. Segundo carta de Nóbrega datada de outubro de 1553, a aldeia recém-construída no planalto, logo depois transformada em aldeamento jesuítico, estava instalada a cerca de duas léguas de distância da povoação de João Ramalho, conhecida pelo nome de Piratinim (LEITE, v.2, p. 16).

Dada a grande – e desconcertante – distância que o separava da futura São Paulo, não parece ser esse povoado a aldeia indígena liderada pelo sogro de Ramalho, Tibiriçá, a qual, embora possuísse essa mesma denominação, estava situada, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, como veremos adiante, a uma distância bem menor, a mais ou menos meia légua do núcleo jesuítico.

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índios ensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81).

Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo.

•  Monumenta Brasiliae, 1956. Serafim Soares Leite (1890-1969)
1 de janeiro de 1956, domingo
A narrativa impessoal diz que "se viu" e Nogueira, de fato, poderia não estar presente, mas Nóbrega "viu" em pessoa. Depois de fundar a Aldeia de Piratininga em 29 de agosto de 1553, seguiu para Maniçoba com um Irmão "grande" (Antonio Rodrigues) e quatro ou cinco Irmãos "pequenos" (meninos). Os tupinaquins iam matar em terreiro e comer, "uns índios carijós".

Nóbrega procurou evitar o morticínio, sem o alcançar. (Foram estas e outras verificações positivas e pessoais, que o levaram ao plano de 1558, que Mem de Sá executou). Antonio Rodrigues e os Irmãos "pequenos" pregaram e "converteram" aqueles nativos que iam ser mortos; e também aqui os matadores impediam o batismo e os vigiavam muito bem, dizendo que, se eles se batizassem que comesse a sua carne morreria. [p. 437, 438 e 439 do pdf]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  16º de 106
abrir registro
   
Nascimento de Belchior Dias Carneiro em São Vicente. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, em São Vicente
1554. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
 Família (4): Beatriz Dias Teveriçá ou Ramalho (filho , 1502-1569), Belchior Dias Carneiro (neto , 1554-1608), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609), Suzana Dias (neto , 1540-1632)

• Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Domingos Luís Grou (1500-1590)


•  Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1 de janeiro de 1948, quinta-feira
Belchior Dias Carneiro era, de fato, mameluco, pois sua mãe era Beatriz Ramalho, filha do fronteiro de campo e de M´Bcy, filha de Tibiriçá com Lopo Dias, português, pai de Belchior, que, assim, teria de 1/4 de sangue indígena. [p. 90]

•  Biografia de Lopo Dias Machado, consultada em genearc.net
9 de maio de 2022, segunda-feira

•  Belchior Dias Carneiro, consulta em geni.com
13 de janeiro de 2024, sábado
Belchior Dias Carneiro nasceu 1554, em São Vicente, São Paulo. Filho de Lopo Dias e Beatriz Dias, India. Marido de Hilária Luís Grou. Pai de Antonio Dias Carneiro; Isac Dias Carneiro e Andreza Dias.





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  17º de 106
abrir registro
   
Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
24 de janeiro de 1554, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
• Cidades (4): Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (10): Beneditinos, Caminho do Peabiru, Caminho São Paulo-Santos, Colinas, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Mosteiro de São Bento SP, São Paulo de Piratininga, Ururay, Vila de Santo André da Borda






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  18º de 106
abrir registro
   
Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi
25 de janeiro de 1554, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:28
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (4): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (7): Caiubi, senhor de Geribatiba, José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Padre Balthazar (1536-1620), Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Manuel de Paiva (f.1584)
• Temas (24): Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Cavalos, Gentios, Habitantes, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Mulheres na história do Brasil, Peru, Rio Tamanduatei, São Paulo de Piratininga, Serra de Paranapiacaba, Tupiniquim, Ururay, Vale do Anhangabaú, Caminhos/Estradas até Ibiúna, Estradas antigas, Serra do Mar, Tabatinguera, Vila de Santo André da Borda, Tamoios, Açúcar, Porcos, Gados


•  Boletim do Grande Oriente do Brasil, jornal oficial da maçonaria brasileira*
1 de dezembro de 1896, terça-feira
Em 1554, principio do mês de janeiro, por deferência a João Ramalho, enviou Manoel da Nóbrega 13 colegiais de São Vicente em companhia do coadjutor professo José de Anchieta, sob a direção do Padre Paiva, para estabelecerem um colégio nos campos de Piratininga.

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
O antigo acordo de Martim Affonso de Sousa com os tupis, de que os portugueses não subiriam para o planalto, facilitou o estabelecimento pacífico das povoações de São Vicente, Santos e Itanhaém. Mas em 1554, os portugueses romperam o acordo, subiram a Serra do Mar, e fundaram a vila de São Paulo.

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Mais tarde vieram o padre Manoel de Paiva, superior, o padre José de Anchieta, e outros. Fundaram o Colégio de São Paulo em janeiro de 1554; e, desde então, por causa da escravização dos gentios, começou a luta surda e latente entre os padres jesuítas e os que queriam especular com os infelizes nativos.

Entretanto, outra causa não deixara de concorrer originariamente para criar um certo conflito entre os padres da Companhia e os que acompanhavam a João Ramalho: - a fundação da vila de São Paulo, em prejuízo de Santo André. [Página 107]

A tribo Ururay ocuparia o território desde o vale de Ururay, da banda do norte, na serra de Paranapiacaba, seguindo o curso do Piquiroby (ora Rio Grande até que, encontrando o Rio Pequeno, toma o nome dos Pinheiros), a afluir no Anhemby (Tieté). A aldeia, portanto estaria á margem do Piquiroby, mais adiante, no vale de Ururay.

Alguns chronistas referem que os indigenas desta aldea foram transferidos posteriormente para S. Miguel que por isso foi denominado de Ururay; sendo capitão-mór, loco-tenente do então donatário Lopo de Souza, Jeronymo Leitão, o qual «concedeu-lhes terras por uma só sesmaria lavrada aos 12 de Outubro de 1580, na qual consignou aos Índios dos Pinheiros seis léguas em quadro na paragem chamada Carapicuiva, e outras tantas aos de S. Miguel em Ururay.

Parece que a antiga aldeia de Ururay de 1531, fora fraccionada em duas, logo que João Ramalho edificou a villa de Santo André e que os padres da Companhia de Jesus, fazendo demolir esta, fundaram a de S. Paulo, 15541560; pois que o titulo da sesmaria de 12 de Outubro de 1580 os presuppõe já estabelecidos nos dous lugares, Pinheiros e S. Miguel. E tanto mais provável é isso, quanto é sabido o costume dos indigenas de não manterem suas aldeãs muitos anos, no mesmo lugar.

Também Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, na Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Ethnographico do Brazil, XXXIV, parte primeira, página 31, referindo-se a João Pires, bisneto de Piqueroby, escreveu:

"Foi abundante em cabedaes, com estabelecimento de uma grandiosa fazenda de terras de cultura em uma légua de testada até o rio Macoroby, que lhe foi concedida de sesmaria em 1610, com o seu sertão para a serra de Juquery."

Quando os padres da Companhia de Jesus resolveram convidar os nativos para povoarem a sua vila de São Paulo, a fim de ser mais facilitada a catequese, não são mencionados senão Tebir-içá e Cayubi. E até o cronista (Gaspar da Madre de Deus), cujas primeiras narrações já foram transcritas, tratando da escolha do local para a fundação do Colégio da Companhia de Jesus, escreveu:

"Eram os campos de Pirá-tininga habitados nesse tempo por algumas tribos guayanás que obedeciam a Tebyreçá e Cayubi, os régulos que, consentindo no desembarque de Martim Afonso, perseveravam em lealdade para com os brancos, tudo em deferência a João Ramalho. Chegados os padres ao campo, e fitando na formosa miragem do país que ante eles se distendia, fizeram parada nas alturas sobranceiras ao rio Tamanduaethy e ribeiro Anhamgabahú, e ai levantaram um rustico aposento para abrigo, e em que celebrou-se missa a 25 de janeiro de 1554, dia em que se soleniza a conversão de São Paulo, que dai derivou seu nome a povoação que então se começou a edificar naquelas paragens; e, como para essa edificação dependia-se de gente afeita a tais trabalhos, convidaram os jesuítas a Tebyreçá e Cayubi para que com suas tribos viessem levantar seus alojamentos nas vizinhanças do sítio em que haviam feito seu aposento; e assim praticaram, estabelecendo-se Tebyreçá no local em que vê-se hoje o mosteiro de São Bento, e derramando-se os nativos pela área que depois serviu de assento á atual cidade.

Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby, eis que Martim Afonso de Souza tomou posse do território Pirá-tininga e começou a distribuir sesmarias. Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga.

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
João Ramalho não deu informações precisas sobre a terra de seu berço. Dela veio estando casado com mulher, que lá deixou e da qual nunca mais teve notícia, supondo-a morta, quarenta anos depois.

O Padre Manuel da Nóbrega, na carta de 31 de agosto de 1553 ao Padre Luís Gonçalves da Câmara, diz que João Ramalho era parente do Padre Manuel de Paiva, o celebrante da missa no planalto, a 25 de janeiro de 1554. (Páginas de História do Brasil, pelo Padre Serafim Leite, págs. 92 a94).

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela (NÓBREGA, Carta de 15.06.1553 (In: LEITE, NCJ, p. 41). A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó. [p. 160]

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
De igual forma procedeu Caiubi, senhor de Geribatiba. Também foi batizado pelos jesuítas, tendo ganhado o nome de “João”. “Auxiliou-os na fundação de São Paulo: Os jesuítas convidaram Caiubi a estabelecer-se nas imediações do sítio escolhido”, diz Serafim Leite (2004-I: 93), no que é consonante com Frei Gaspar da Madre de Deus (1975:123-4). Segundo Antônio Alcântara Machado, em nota a Cartas... de Anchieta (1988:185), Caiubi assentou-se com sua gente "no extremo sul, próximo do sítio que depois se chamou Tabatagoera (hoje Tabatinguera)", onde tinha "sob sua guarda o caminho que do alto do espigão descia para a várzea e tomara para São Vicente por Santo André". Nóbrega, no Diálogo sobre a Conversão do Gentio (2000:246), considera Caiubi um exemplo de fé cristã: “Que direi da fé do grão velho Caiubi, que deixou sua aldeia e suas roças e se veio morrer de fome em Piratininga por amor de nós, cuja vida e costumes e obediência amostra bem a fé do coração”.

•  Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
31 de março de 2000, sexta-feira
De costas para o mar, de olho no sertão

De todos os núcleos de colonização portuguesa no Brasil do século XVI, São Paulo era o único que não ficava no litoral e não dependia do comércio com a Europa. A sobrevivência da vila, nos seus primórdios, era garantida pela esperta política de alianças do cacique tupiniquim Tibiriçá, que havia casado sua filha com o português João Ramalho. Seus guerreiros conseguiam cativos de outras tribos para as lavouras dos primeiros colonos.

Ao perceber que não conseguiria chegar pelo sul do Brasil às cobiçadas minas de ouro e prata do Peru, a Coroa portuguesa abandonou os paulistas à própria sorte. Aos bandeirantes restou a exploração do ouro vermelho, os índios. Assim começou o “negócio do sertão”, como era chamado o ofício da caça de gente, base da economia paulista até o século XVIII.

A mão-de-obra escrava foi a base do desenvolvimento de prósperas plantações de trigo no século XVI ao XVII, vizinhas à cidade. Áreas rurais, como Cotia e Santana de Parnaíba, abasteciam São Vicente e Rio de Janeiro, os centros produtores de açúcar, a maior mercadoria da colônia.

“Até há pouco pensava-se que os bandeirantes capturavam índios para exportar para as plantações de cana no litoral”, disse à SUPER o historiador John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Mas hoje sabemos que a maioria dos cativos ia para as lavouras dos próprios bandeirantes”, ressalta. Enquanto houve índios, o interior de São Paulo foi o celeiro do Brasil colonial.





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  19º de 106
abrir registro
   
Cacique
janeiro de 1555. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
• Cidades (2): Santo Amaro/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (2): Carlos V (1500-1558), Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (10): Bocaína, Carijós/Guaranis, Goayaó, Guaianás, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurubatuba, Geraibatiba, São Paulo de Piratininga, Tapuias, Canibalismo, Vinho






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  20º de 106
abrir registro
   
Carta de José de Anchieta ao Padré Inácio de Loyola
15 de março de 1555, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:04
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794), Carlos V (1500-1558), José de Anchieta (1534-1597), Luís da Grã (n.1523)
• Temas (8): Canibalismo, Carijós/Guaranis, Escolas, Goayaó, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Léguas, Nheengatu


•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  21º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Potyra Tapuia, em Santo André/SP
1560. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
 Família (1): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560)

• Temas (2): Vila de Santo André da Borda, Tapuias






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  22º de 106
abrir registro
   
A vila de São Paulo ficou completamente fundada e reconhecida, data da respectiva provisão
5 de abril de 1560, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:09
 Família (2): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609)

• Cidades (7): Cubatão/SP, Itu/SP, Mogi das Cruzes/SP, Santo Amaro/SP, São Miguel Paulista/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP
• Pessoas (7): Antonio Rodrigues "Sevilhano" (1516-1568), Caiubi, senhor de Geribatiba, Fernão d’Álvares (n.1500), José de Anchieta (1534-1597), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Mem de Sá (1500-1572), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (23): Aldeia de Pinheiros, Aldeia de São Miguel (Guarapiranga), Caminho do gado, Caminho do Mar, Caminho do Padre, Caminho do Peabiru, Caminhos até São Vicente, Confederação dos Tamoios, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Fortes/Fortalezas, Jeribatiba (Santo Amaro), Jesuítas, Léguas, Maria Leme da Silva, Porto das Almadias, Rio Cubatão em Cubatão, São Paulo de Piratininga, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Tamoios, Trilha dos Tupiniquins, Vila de Santo André da Borda


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Em 1560, "um pedaço de terra que, partindo por um regato que está a par do mosteiro de Pirá-tininga, e que irá cortando pelo dito regato até entestar com roças de Fernão Alves, onde foi o primeiro tujipar, e dali irá cortando ao longo do campo até partir com terras de Antonio Pinto, e irá partindo com ele até se findar no rio da Tapera do Cacique, e dali irá por ele abaixo até chegar ao dito regato, onde começou primeiro a partir, que será onde se vê o dito regato meter no rio Anhangavahay". [p. 387]

•  “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
1 de janeiro de 1957, terça-feira
Em 1560 foi também usado, por ordem de Mem de Sá, um outro caminho entre o planalto e o litoral, mais para oeste, a fim de evitar os ataques dos tamoios. Por essa forma, “para melhor serviço de Deus e de el-rei, nosso senhor”, que nesse tempo tudo decidia, concentrou o Governador Geral mais uma vez, os moradores do planalto em um ponto mais avançado no sertão, alargando a posse portuguesa. Documentos autênticos provam que não houve um pedido único nem uma só razão para a transferência de sede da vila.

Essas duas veredas, ordinaríssimas, mal traçavam o trânsito entre o planalto e o Cubatão. Esta última ficou conhecida sob o nome de Caminho do Padre José, não se sabe desde que data e por que razão, talvez por ser freqüentada por Anchieta. Em 1560 José de Anchieta era apenas irmão da Companhia de Jesus, só tendo tomado ordens sacerdotais em 1566, na Bahia (Serafim Leite, História da Companhia de Jesus, Vol. 1º, pág. 29, Nota 2).

Nem ele tinha poderes, nem a Companhia de Jesus, nessa época, tinha posses para construção de caminhos por piores que fossem. José de Anchieta “subia por esse caminho” (Documentos Interessantes, Vol. 29, pág. 112).

É o que diz a Memória de Melo e Castro aqui citado. Foi uma preocupação constante, e com muita razão, da gente do planalto em manter a comunicação com o litoral. Desde as mais remotas vereanças da vila de Santo André (Atas, pág. 15), através das atas da Câmara de S. Paulo, continuamente se fala e se recomenda e se insta pela conservação do caminho do mar.

Este caminho nos primeiros tempos, e por muito tempo, foi uma vereda de índios pela serra de Paranapiacaba, (porque da ilha de S. Vicente até ao pé da serra se viajava por água) e daí para a vila de S. Paulo, até à borda do campo, atravessavam-se rios caudalosos.

Em 1560 o caminho do mar ainda passava pelo vale do Mogi, pelos sítios de João Ramalho, e por Ururaí, e foi por ele que Martim Afonso subiu até a região de Piratininga. Depois se fez outro, mais a oeste, que a tradição chamou caminho do Pe. José (Os rios correm para o mar) e que por ordem de Mem de Sé começou a servir ao tráfego entre o planalto e o litoral. O primeiro chamou-se o caminho velho do mar. Pelo caminho novo, era proibida a passagem de boiadas, visto o estrago que causavam. Ambos eram péssimos; do alto da serra até ao campo havia atoleiros causados pelas inundações dos rios Grande e Pequeno; do alto da serra para baixo eram aspérrimos e apenas indicados pelos cortes das árvores.

•  A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem do Cubatão: 1553-1748, 2008. Francisco Rodrigues Torres
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O primeiro porto fluvial que se tem notícia, na região, foi o denominado Peaçaba ou Piaçaguera, no rio Mogi. Exatamente nesse ponto, em 1532, Martim Afonso se encontrou com João Ramalho para subirem a serra do Cubatão. Ramalho serviu de guia e língua da terra nesse episódio.

Posteriormente o porto que teve seu movimento intensificado, a partir de 1560, foi o porto das Almadias. Leiamos o que a historiadora Inez Garbuio Peralta16 cita sobre esse porto:

Esse novo pôrto era o chamado pôrto das Almadias ou Armadias mencionado por Martim Afonso de Sousa, situado na foz do Rio Perequê, a um quilômetro de sua confluência com o Rio Cubatão. Os indígenas já o conheciam e o denominavam Peaçaba, contudo, o mesmo recebeu de Martim Afonso o nome de Santa Cruz, em 1533.

A maior utilização desse porto está ligada a uma ordem expedida por Mem de Sá, em 1560, para que se abandonasse o caminho de Piaçaguera. Passou-se, então, a se utilizar o caminho do Padre José, o qual desembocava no porto das Almadias. Dessa forma, podemos perceber que a integração existente entre porto e caminho era nítida.

Tanto que, ao se obstar um caminho, o porto, inexoravelmente, também caía em desuso. O porto representava o elo entre percursos. O caminho estático ligado ao caminho semovente. O porto das Almadias foi utilizado por cerca de 100 anos.

A partir da segunda metade do século XVII foi utilizado outro caminho na serrado Mar, aproveitando a margem do rio das Pedras. O novo caminho indicava um novoporto. O terceiro porto, conhecido como Geral localizava-se no rio Cubatão. O porto Geral foi o que teve uma vida funcional mais duradoura e o que consolidou o surgimento da povoação de Cubatão.

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O outro ramal saía de São Vicente, passando pela serra de Paranapicaba, subindopela Piaçaguera de cima, até alcançar o planalto de Piratininga, num trajeto proposto pelo engenheiro Bierrembach de Lima (Fig. 5, no último capítulo). Este caminho é apenas citado no Diário de Pero Lopes, quando relata sobre um grupo de portugueses que Martim Afonso deixara no planalto, em vista da instalação de uma povoação.

Chamado de Trilha dos Tupiniquins tal rota apresentava muitos riscos, pois, como escreveu Vasconcelos, “os Tamoios contrários, que habitavam sobre o rio Paraíba, neste lugar vinham esperar os caminhantes de uma e outra parte, e os roubavam e cativavam e comiam”229. Com o tempo foi abandonado, quando se abriu o Caminho Novo ou o Caminho do Pe. José, que se tornou a comunicação mais utilizada para o planalto.

A partir de Piratininga, o caminho alcançaria a rota-tronco na divisa do Paraná,provavelmente na altura da atual Itararé. Foi por esta rota que o Pe. Nóbrega deve ter alcançado Maniçoba, na divisa entre Paraná e São Paulo, onde realizou trabalhos missionários, como se verá mais à frente.

Este trajeto deve ter sido usado pelos Carijó, quando alcançaram Piratininga, aotentar atacar os moradores de São Vicente, pois fala-se que haviam se confrontado com as aldeias do rio Grande [Tietê] [NOBREGA, Carta a Tomé de Sousa, 1559 (CN, p. 217).]. Foi também por esta rota que atingiram os paulistas asreduções jesuíticas do Guairá, no século XVII, levando-as à destruição231.

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, naregião central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232.O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul,costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fezparte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, comosugere Cortesão233. Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam serem linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação dogovernador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado: Eu tenho um mappa antigo, em q’ se ve o rot.o[roteiro] de humcam.o [caminho] q’ seguião os antigos Paulistas, o qual saindo deS. Paulo p.a Sorocaba, vay dahy a Fazenda de Wutucatú q’ foydos P.es desta S. Miguel [Missão de S. Miguel] junto doParanapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o R.o[rio] p.la esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica àbeira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, nomédio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] edesde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20dias, dahy entrando no [rio] Paraná, navegavão o R.o Avinhema,ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suasvertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terraas vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul]234. [Páginas 60, 62 e 63]

•  “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges
1 de janeiro de 2008, terça-feira
O acesso ao Planalto Paulista, a princípio, era feito por trilhas (caminhos) abertas pelos índios. O primeiro caminho ficou conhecido por Trilha dos Tupiniquins, justamente por ter sido aberto pelos índios. Esse caminho foi utilizado por Martim Afonso de Souza, em 1532, para chegar ao planalto. Posteriormente, ficou conhecido por Sendeiro do Ramalho uma vez que João Ramalho foi um dos primeiros homens brancos a subir a Serra por essa trilha. O traçado era correspondente ao da atual ferrovia São Paulo – Santos e desembocava em Piaçaguera, região da Cosipa.

Em 1560, esse caminho foi abandonado por ordem de Mem de Sá, governador geral, por causa dos frequentes ataques dos índios. A partir daí, passou-se a utilizar o Caminho do Padre José. O traçado desta trilha aproveitava o vale do rio perequê. Esse caminho foi feito por João Perez, “o Gago”, sujeito rico, que utilizou seus escravos indígenas como mão-de-obra em troca da impunidade pela morte de um escravo que havia assassinado.

Quanto à denominação popular Caminho do Padre José, mais tarde aplicada ao novo caminho do Cubatão, teria sido promovida pelos jesuítas. Há um relato do historiador Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) sobre este Caminho:

as arrebatadas fortificações em Santos defenderiam o caminho da serra, e que não defendessem, esse caminho se defenderia por si mesmo, porque embora fosse chamado o caminho do Padre José era um caminho do diabo, que se vencia trepando com as mãos e pés agarrados às raízes das árvores.

•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Pretendemos, aqui, tão somente apresentar uma espécie de “radiografia” de São Paulo entre 1560 e 1580. Resultado tardio do colégio jesuítico erguido em 1554, esta vila nasceu formalmente no ano de 1560, depois que o governador-geral Mem de Sá ordenou o esvaziamento no núcleo inicial de Santo André da Borda do Campo e a transferência dos moradores para junto do colégio, no alto da colina situada entre o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Pelo que se depreende das crônicas de época, morar em São Paulo, ao menos em termos climáticos, deveria ter lá o seu encanto. Há quase uma unanimidade em apontar o bom clima do lugar. Para Gabriel Soares de Souza, que estendeu a observação para toda a capitania, “são os ares frios e temperados, como na Espanha, cuja terra é mui sadia e de frescas e delgadas águas...”. Para Fernão Cardim, “é terra muito sadia, há nela grandes frios e geadas e boas calmas.”

Já sob o aspecto visual, de quem chegava à vila por um de seus quatro caminhos - cada um numa das direções do horizonte -, o que provavelmente chamava a atenção era o muro de taipa de pilão que contornava toda a extensão da colina, margeada, de um lado, pelo Tamanduateí e, do outro, pelo Anhangabaú, e onde se metia o casario.

Com aproximadamente oito metros de altura por um de largura, deveria contar ainda com um andaime de proteção para os vigilantes e defensores da vila. Seu caráter defensivo era, assim, visualmente, evidente. De fato, desde o princípio da vila, a manutenção dos muros de taipa figurou como uma preocupação oscilante em função dos momentos mais, ou menos, ameaçadores. Na década de 1560, por exemplo, a vila viveu sob assédio constante dos índios que habitavam o entorno. Verdadeiramente, seus primeiros anos não foram nada fáceis. [Página 82]

•  REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
1 de janeiro de 2006, domingo
Os historiadores alegam ainda razões de subsistência para justificar a escolha do sítio da nova aldeia. Não devemos nos esquecer que, com a chegada dos europeus transferidos de Santo André, em 1560, os campos planaltinos se mostrariam muito favoráveis à criação de animais domésticos, sobretudo de gado vacum, nas pastagens alagadiças situadas a nordeste, próximas das margens do Tietê e do Tamanduateí (Guaré), e que a pesca foi também uma atividade econômica de grande relevância para a nascente povoação. O próprio Padre Manuel de Nóbrega fazia questão de ressaltar, em carta de 1556, que a aldeia de Piratininga estava provida “de toda abastança que na terra pode aver” (LEITE, v.2, p. 284).

O que não se via até há pouco suficientemente ressaltado, contudo, como um dos fatores determinantes da escolha do local onde depois se fixaria a nova casa jesuítica – com a grande exceção de Pasquale Petrone (PETRONE, p.140-141) talvez –, era a preexistência nas imediações de um intrincado sistema de trilhas indígenas que cortavam em todos os sentidos a lombada interfluvial. Essas veredas poriam os irmãos da Companhia em comunicação direta com o litoral vicentino, com as aldeias planaltinas dos índios aliados e com o distante Paraguai, cujo fascínio durante muito tempo manteve bem aceso o fervor catequético dos inacinos, sobretudo do Padre Manuel da Nóbrega.

Cumpre, porém, chamar a atenção para um ponto controvertido acerca do modo como se deu a escolha do sítio onde foi erguida a casa jesuítica no planalto piratiningano. Indícios nos levam a pensar que, contrariamente à história oficial divulgada pelos jesuítas, foram os próprios índios desejosos de serem convertidos pelos padres da Companhia que se teriam reunido, sozinhos, numa aldeia, sem contar para a escolha de sua localização com a presença ou, quem sabe, sequer com a orientação de Nóbrega e seus companheiros (AMARAL, 1971,v.1, p. 128-129). [p. 12 e 13]

De acordo com Nóbrega, na carta citada, foi nesse núcleo de João Ramalho que Martim Afonso de Sousa ”primeiro povoou”, ou seja, fundou a efêmera vila de Piratininga no recuado ano de 1532, conforme relata o diário de Pero Lopes, irmão de Martim Afonso. Por outro lado, em missiva escrita por Anchieta em 15 de agosto de 1554, a própria povoação dos padres aparece também chamada de aldeia de Piratininga, onde os jesuítas mantinham “uma grande escola de meninos, filhos de índiosensinados a ler e escrever” (LEITE, v.2, p. 81). Ainda nesse tipo de documentação se faz alusão a um certo porto de Piratinim, localizado à margem esquerda do Rio Grande (Rio Tietê) e a um rio de Piratininga, que deve ser interpretado como sendo também o Anhembi (Tietê), o rio por excelência da região; fala-se igualmente em campos de Piratininga, que abarcavam toda a amplidão dos campos planaltinos; e, finalmente, em São Paulo de Piratininga, que é o nome que a casa jesuítica tomou a partir de 25 de janeiro de 1554 e que depois foi estendido à vila criada em 1560, às vezes denominada São Paulo do Campo. [p. 14]

A primeira Casa de Câmara só foi edificada em 1575 (ATAS, v.1, p. 76-79). Térrea e dispondo de um único cômodo, quando havia alguém encarcerado nela eram os vereadores obrigados a se reunir alhures, em geral na casa do vereador mais velho (ATAS, v.1, p. 125, 135, 158 e 161). Com a construção da Casa de Câmara, São Paulo passou a contar com dois logradouros, funcionando um deles como praça religiosa e o outro, como praça civil, dualidade que remontava em origem à cidade portuguesa medieval: o terreiro jesuítico, onde fora erguido o pelourinho em 1560 e agora se via um cruzeiro em frente da igreja (DEUS, p. 125; ATAS, v.1, p. 322 e 467) – terreiro esse que devia coincidir espacialmente com a praça central da aldeia indígena criada em 1553 –, e a praça pública, para onde foi depois transferido o símbolo de liberdade municipal, o qual não passava de uma rústica peça de madeira falquejada (ATAS, v.1,p. 269, 309 e 310). Posicionando-se entre esses dois espaços, a Casa de Câmara dava,supomos, os fundos para a praça pública e a frente para o adro dos jesuítas (ATAS, v.1,p. 161 e 269). [p. 22]

Em 1560, por uma questão de segurança, Mem de Sá ordenou a abertura de um novo caminho do mar, conhecido mais tarde pelo nome de Caminho do Padre José (PERALTA, p. 7). A primeira seção desse novo caminho, porém, durante muito tempo parece ter coincidido com a do anterior. Partia da vila pelas atuais Ruas do Carmo e Tabatinguera, passando em seguida pela mesma ponte sobre o Rio Tamanduateí (ATAS, v.1, p. 272-274 e 300). Nas Atas, essa via de comunicação é chamada de Caminho do Ipiranga (1584), porque se distanciava a partir de determinado ponto da velha trilha tupiniquim para atravessar o ribeiro desse nome (ATAS, v.1, p. 237-238). [p. 24]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  23º de 106
abrir registro
   
Ataque aos índios tamoios
4 de abril de 1561, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:10
• Cidades (4): Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Antônio Salema, Domingos Luís Grou (1500-1590), Jerônimo Leitão, José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (5): Habitantes, Tamoios, Gentios, Rio Anhemby / Tietê, Ouro


•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Não era esse o único religioso com essa habilidosa capacidade de persuasão e domínio da língua geral. Anchieta (1988:331-2) registra dois outros casos. O primeiro se deu “na guerra que fez António Salema ao Cabo Frio”, em que o índio principal ouviu e conheceu “as palavras de um nosso Padre, se entregou a si e a toda a aldeia e dali se sujeitou todo o Cabo Frio sem trabalho”. Em caso imediatamente posterior, Anchieta relata o ocorrido no Rio de Janeiro em que os portugueses, suspeitando que o sertão estava ‘alevantado’, “acorreram-se aos Padres e assim pelo bem comum foi lá mandado um Padre língua muito doente que havia muitos anos que lançava sangue pela boca”, o qual “esteve lá seis meses e pacificou o sertão e trouxe consigo 600 almas de Índios”

•  Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
1 de janeiro de 1988, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  24º de 106
abrir registro
   
Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque
2 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Piqueroby (1480-1552), José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): São Paulo de Piratininga


•  DOSSIÊ: ESCRITAS DA HISTÓRIA E MEMÓRIA ANCHlETA NOBRASlL: QUE MEMÓRIA?
1 de janeiro de 2003, quarta-feira

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
A principal liderança das defesas da vila era Martim Afonso Tibiriçá (1470-1562), um tupiniquim convertido e único chefe de seu povo a manter alianças com os portugueses. Isso se deu em razão de os portugueses, ao começarem a encontrar dificuldades em escravizar os tupinambás, se voltarem contra seus próprios aliados tupiniquins. A maioria dos antigos aliados, diante da traição, rompeu com os portugueses e se aliou à Confederação dos Tamoios.

Tibiriçá chegou na Vila de São Paulo de Piratininga uma semana antes do ataque, pois um dos homens de seu irmão (Piquerobi), teria traído a Confederação para alertá-lo do ataque. Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  25º de 106
abrir registro
   
Espião
3 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Jesuítas


•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  26º de 106
abrir registro
   
Anchieta: oitavo dia
8 de julho de 1562, domingo. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Nossa Senhora da Visitação, Rio Piratininga


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Aludindo ao assalto, escreveu: "Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manha sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos (...) [P. 336]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  27º de 106
abrir registro
   
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta
9 de julho de 1562, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:11
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Piqueroby (1480-1552)
• Temas (2): Confederação dos Tamoios, Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Nas vésperas da invasão, Tibiriçá foi visitado por seu sobrinho Jaguanharo (filho de Piquerobi) que tentou convencê-lo a se unir aos tamoios, mas sua convicção em sua nova fé prevaleceu e recusou a oferta. Esse ato destaca a importância das alianças entre portugueses e indígenas para o sucesso da colonização e como os dois grupos se misturavam.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  28º de 106
abrir registro
   
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
10 de julho de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (3): Domingos Luís Grou (1500-1590), Jagoanharó, Piqueroby (1480-1552)
• Temas (8): Aldeia de Pinheiros, Carijós/Guaranis, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Tamoios, Tupinambás, Tupiniquim


•  “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Em julho de 1562, uma reunião de índios que resistiam à presença portuguesa no planalto, somada a grupos já supostamente catequizados, e bastante insatisfeitos, promoveu violento ataque à vila, colocando, pela primeira vez, em xeque a rede de alianças costuradas pelos colonos com as lideranças indígenas locais.

Do lado dos padres e colonos, o cacique Tibiriçá, aliado de primeira hora, lideraria o exército defensor. Mas, ao final, ele mesmo seria abatido pelo inimigo que não poupou vítimas entre os índios agressores ou defensores da vila: o vírus da varíola. Ao lado do famoso cacique, seu genro, o ressentido João Ramalho, foi decisivo na defesa da vila de São Paulo neste crítico ano de 1562. Ramalho guardava consigo a insatisfação do desmanche da antiga vila de Santo André, onde fora patriarca e peça chave. [Página 83]

•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
A ameaça de morte aos padres e de destruição da igreja da vila de São Paulo concretizou-se em julho de 1562, liderada pelo grupo dissidente de Ururay, entre os quais havia jovens que freqüentaram “a doutrina dos padres”. Como escreveu Simão de Vasconcelos (1597-1671), aqueles nativos “eram filhos da Igreja”, isto é, que já tinham passado pela catequese, sendo que, possivelmente, alguns já tivessem sido batizados.

Os protagonistas deste ataque foram diversamente identificados, sobretudo em obras da história regional mais antigas. Aparecem como Guaianases de Ururaí ou como Carijó. Até o grande estudioso da São Paulo quinhentista, Affonso de Taunay, coloca esta guerra como uma articulação de vários povos, como Guaianases, Carijós e Tupis, repetindo Azevedo Marques. A historiografia recente, com Monteiro, conseguiu recuperar a verdadeira identidade destes guerreiros.

•  Cerco de Piratininga, consultado em Wikipedia
18 de março de 2023, sábado

•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
Ha na História silêncios inexplicáveis. Está neste caso a obscuridade que rodeou a pessoa e o nome do chefe da tribo e aldeia de Ururay, Piqueroby. visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. Aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos".

Não é licito acusa este chefe de deslealdade em 1562 para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [P. 337]

•  Piqueriby, consultado em geni.com
27 de fevereiro de 2022, domingo
Em 1560, o padre Anchieta escreveu uma carta para seu superior, o padre Manoel da Nóbrega, informando que havia se encontrado com Piqueroby nas terras de Ururaí.

Em 10 de Julho de 1562, Piqueroby reagiu contra a presença dos portugueses, e enviou seu filho para atacar a vila. Reuniu um grande contingente de índios de diversas tribos da região (guaianás, tamoios, carijós, tupinambás e tupiniquins), subiu com eles a serra e invadiu a aldeia de Pinheiros, para expulsar os portugueses. Um número assustador de índios, pintados e enfeitados para a guerra, gritando a plenos pulmões, atacou logo no início da manhã.

Neste dia e nos dias que se seguiram, a vila de São Paulo foi quase destruída. Segundo o relato do padre Anchieta, "a principal misericórdia de Deus conosco foi mover o coração de muitos nativos, levando-os a nos ajudar a tomar armas contra os seus próprios companheiros". O cacique Tibiriçá, irmão de Piqueroby, foi um dos que se levantaram para proteger os jesuítas, com o apoio dos índios já cristianizados.

Após cinco dias de luta, os atacantes finalmente foram vencidos, e se retiraram. Nos meses seguintes, o outro genro de Piqueroby, o português Antonio Rodrigues, que vivia na aldeia com os índios, por fim conseguiu convencer o Cacique a viver em paz com os portugueses.

Piqueroby faleceu em 1562. Acredita-se que esteja sepultado junto à antiga capela de São Miguel (em São Miguel Paulista). Há um projeto de pesquisa arqueológica para procurar sua sepultura nos arredores da capela. Há uma cidade no estado de São Paulo denominada Piquerobi, em sua homenagem. Situa-se no Pontal do Paranapanema, perto de Presidente Venceslau.

•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira
São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba". - Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...São Paulo de Piratininga, 1562. Entardecer de inverno. Um sol esmaecido lava as taipas do Colégio. E desenha a fila de paliçadas, que dizem para o Anhangabaú. Nuvens fuscas esbatem, ao longe, e Morro da Tabatinguéra e esfumam as várzeas do Tamanduatehy. A sombra cresce no grotão da Boa Vista e se avoluma para as bandas do Porto Geral.

E em torno, para além das malocas guaynazes, divisam-se os primeiros caapões, que precedem a mata. A mata, donde semanas atrás haviam surgido, uivantes, os milhares de bugres - tamoyos e tupiniquins, puris e carijós, ibirajaras e guarulhos, apavorando com o alarido das pocemas guerreiras e agitando as tangapemas de pau ferro...

Paira, no ar, uma tristeza indefinida. Que brota das nuvens cinzentas. Que se irradias das rechás. E vem deprimir, mais ainda, o moral abatido dos guerreiros de Tibiriça e das gentes de Cai-uby. E aumentar a nostalgia dos que vieram de longe, nos caravelões manuelinos, trazendo á capitania a audácia de cruzados e a ambição quinhentista, - sentimentos que parecem lhes tufar os gibões de couro crú.

Tudo é hostil. O bugre e a terra. Os rios, onde dormem carapanás e yaras. A floresta, onde urram corinqueans e guayazies... E, depois de cem léguas, a pobreza da vila, encravada á beira do campo. E o pavor difuso do Desconhecido. E o mistério surdindo das grotas, das praias: - pedras gemedoras do Cubatão, pedrarias a dormirem nas furnas encantadas... E o desconforto. A fadiga. E o amor, que fala do outro lado do mar...

As palestras descaem. O Padre Manuel de Paiva cochicha com Luis da Grã. Pedro Dias quéda silencioso, aconchegado a Terebé - filha do cacique que, a selvagem airosa, que ele desposara, dias atrás, no egreijó de taipa de pilão. Domingos Luis Grou desabafa temores, com Braz Gonçalves. E Tibiriça cisma, olhando a trilha "que vai para a várzea do Yacuba".

- Tudo periga, diz Luis Grou. Ramalho bandeado com os do Parahyba. Os franceses açulando ódios na Guanabara. E o governador-geral, em vez de enviar-nos socorros, só pede centenas de arcos, para tomar Uruçú-mirim...

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?

- Tendes razão, opinam outros. Que será de nós se a vugrada renovar o assalto ás tranqueiras de Piratininga?...

- Só um nos pode valer e guiar assevera Paulo de Proença. O padre Anchieta. Ele tem grande saber. E os nativos narram vários prodígios a que assistiram... E se fossemos consulta-lo?





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  29º de 106
abrir registro
   
Vitória de Tibiriça, cacique dos Guaianase de Piratininga
11 de julho de 1562, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:34:12
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (5): Brás Gonçalves, o velho (1524-1606), Domingos Luís Grou (1500-1590), Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Leonardo Nunes
• Temas (6): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Guaianase de Piratininga, Jesuítas, Pories, Rio Cubatão


•  “A profecia de Anchieta”, Dalmo Belfort Matos. Correio Paulistano/SP. Página 4
25 de janeiro de 1938, terça-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  30º de 106
abrir registro
   
Falecimento do líder indígena Tibiriçá, cacique dos Guaianase de Piratininga significa o “principal da terra”
25 de dezembro de 1562, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:38
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555)
• Temas (2): Guaianás, Guaianase de Piratininga






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  31º de 106
abrir registro
   
De Itanhaém Anchieta escreve sobre a morte de Tibiriça “Morreu o nosso principal, grande amigo, e protetor Martim Afonso”
10 de abril de 1563, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (1): Caminho do gado






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  32º de 106
abrir registro
   
“sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós”
16 de abril de 1563, terça-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): José de Anchieta (1534-1597), Piqueroby (1480-1552)
• Temas (4): Curiosidades, Guaranis, Rio Piratininga, Ururay


•  João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
1 de janeiro de 1886, sexta-feira
O padre José de Anchieta, na carta de 16 de abril de 1563 ao padre-mestre Diogo Laynez, prepósito geral, não nomeia este chefe nativo. Referindo-se a Tebir´-içá, o qual, logo que soube do assalto planejado contra a nascente vila de São Paulo, "juntou logo toda a sua gente, que estava repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos", o padre José de Anchieta escreveu em seguida:

"e ainda que alguns de seus irmãos e sobrinhos ficaram em uma aldeia sem o querer seguir, e um deles vinha juntamente com os inimigos, e lhe mandou incutir grande medo, que eram muitos e haviam de destruir a vila, todavia teve em mais o amor de nós outros e dos cristãos do que os de seus próprios sobrinhos, que tem em conta de filhos, levantando logo a bandeira contra todos eles, e uma espada de pau mui pintada e ornada de pena de diversas cores, que é sinal de guerra".

Aludindo ao assalto, escreveu:

"Chegando pois o dia, que foi o oitavo da visitação de Nossa Senhora, deram de manhã sobre o rio Piratininga com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos, ... sendo coisa maravilhosa que se achavam ás flechadas irmãos com irmãos, primos com primos, sobrinhos com tios, e, o que mais é, dois filhos, que eram cristãos detestavam conosco contra seu pai, que era contra nós."

O mesmo padre José de Anchieta escreveu que Tebir´-içá falecera de câmaras de sangue; e não faz referência a ferimentos que ele houvesse recebido nos combates. [Páginas 335 e 336]

•  Os Fundadores de São Paulo. nacaopaulista.com
21 de maio de 2021, sexta-feira

•  Correio da Manhã
17 de junho de 1938, sexta-feira
Por sua vez, no alto da escarpa abrupta, a "paupérrima e estreitíssima casinha" que foi o futuro colégio de São Paulo de Piratininga, certamente lembrava uma tosca cidadela dominando as várzeas e campos da redondeza, ainda inçados de bugres suspeitos ou hostis. Dai, como de um burgo de guerra, se dominava o largo horizonte donde era sempre possível uma surpresa ou um ataque. A carta de Anchieta de 16 de abril de 1563, escrita de São Vicente a Laynez, narra uma dessas expedições contra os nativos inimigos que moravam nos arredores de Piratininga. Fora ela organizada na quaresma de 1561 com o auxílio poderoso de Martim Afonso Tebiriçá, "o qual juntou logo toda a sua gente, que está repartida por três aldeias pequenas, desmanchando suas casas, e deixando todas as suas lavouras para serem destruídas pelos inimigos". Na sexta-feira da Paixão, 4 de abril, deu-se o ataque "com grande corpo de inimigos pintados e emplumados, e com grandes alaridos"; a pequena vila esteve cercada por dois dias, e só depois de encarniçado o combate foram os atacantes vencidos. Esta guerra, escreve Anchieta - foi causa de muito bem para os nossos antigos discípulos.. Parece-nos agora - acrescenta - "que estão as portas abertas nesta Capitania para a conversão dos gentios, se Deus N. S. quiser dar maneira com que sejam postos debaixo de jugo, porque para este gênero de gente não ha melhor pregação do que a espada e vara de ferro, na qual mais do que em nenhuma outra é necessário que se cumpra o - compelle eos intrare". - (Revista do Instituto Histórico, II, 560.)

•  “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
1 de janeiro de 2008, terça-feira
Outras aldeias Sobre as demais aldeias do Tamanduateí, não há referências. Por ocasião do ataque à missão, em 1562, ao citar os familiares de Tibiriçá, Anchieta escreveu que este cacique “recolheu toda a sua gente, que estava repartida em três aldeias” [ANCHIETA, Carta ao Pe. Diogo Laínes, 16.04.1563, CAP, p. 194], sendo que a tradição identifica apenas a aldeia de Ururay. Desta forma, não se pode afirma se seus parentes viviam nas aldeias do Tamanduateí ou do Tietê. [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 45]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  33º de 106
abrir registro
   
Padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para ultimar as negociações de paz entre os indígenas e os portugueses
21 de junho de 1563, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
• Pessoas (4): Francisco de Saavedra (n.1555), José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (3): Confederação dos Tamoios, Jesuítas, Tamoios






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  34º de 106
abrir registro
   
O Milagre de Suzanna Dias 12 anos de idade (s/ dia confirmada)
junho de 1563. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
 Família (1): Suzana Dias (neto , 1540-1632)

• Cidades (5): Ilhéus/BA, Itu/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (1): José de Anchieta (1534-1597)
• Temas (2): Gentios, Iperoig


•  Papa Francisco assina decreto que torna santo o padre José de Anchieta. Eduardo Carvalho, G1 (Globo)
3 de abril de 2014, quinta-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  35º de 106
abrir registro
   
Um tratado de paz, que não duraria muito, foi firmado e o padre Anchieta deixa a aldeia dos Tamoios, parte da aldeia do chefe Cunhambebe para Bertioga
14 de Setembro de 1563, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:39
• Cidades (3): Bertioga/SP, Sorocaba/SP, Ubatuba/SP
• Pessoas (3): Cacique Ariró, José de Anchieta (1534-1597), Konyan-bébe
• Temas (4): Jesuítas, Tamoios, Tupinambás, Confederação dos Tamoios


•  Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta)
12 de março de 2023, domingo
Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara.





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  36º de 106
abrir registro
   
Pedro Cubas
24 de agosto de 1568, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:36:41
• Cidades (6): Iguassú/RJ, Nilópolis/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (2): Brás Cubas (1507-1592), Pedro Cubas (1538-1628)
• Temas (3): Apiassava das canoas, Jacotinga, Rio Sarapuy






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  37º de 106
abrir registro
   
Nascimento de Luis Eanes
fevereiro de 1573. Atualizado em 23/10/2025 15:38:03
 Família (3): Jerônima Dias (neto), Lopo Dias Machado (genro/nora , 1515-1609), Luís Eanes Grou (neto* , 1573-1628)

• Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), Guiomar Rodrigues (f.1625), Isac Dias Carneiro (1558-1590), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590)






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  38º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Pedro Dias, casado com Maria da Grã, filha de Tibiriçá, cujo nome indígena era Terebê
1590. Atualizado em 23/10/2025 15:39:23
 Família (2): Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578), Pedro Dias (genro/nora , f.0)

• Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555)
• Temas (2): Jesuítas, Colégio Santo Ignácio






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  39º de 106
abrir registro
   
As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
1600. Atualizado em 23/10/2025 15:41:03
• Cidades (2): Sorocaba/SP, São Paulo/SP
• Pessoas (1): Mauro Teixeira
• Temas (2): Beneditinos, Ermidas, capelas e igrejas


•  Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
1 de janeiro de 2013, terça-feira
Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:

verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  40º de 106
abrir registro
   
Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
21 de outubro de 1628, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:00
 Família (2): Jerônima Dias (neto), Luís Eanes Grou (neto* , 1573-1628)

• Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (6): Cacique de Carapicuíba, Domingos Luís Grou (1500-1590), Guiomar Rodrigues (f.1625), Luís Eanes Grou (velho) (1554-1590), Maria da Peña (1540-1615), Mateus Luís Grou (n.1577)
• Temas (2): Ybitiruzú ou Ybiangui, Rio da Ribeira, o Isubay


•  Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022
13 de outubro de 2022, quinta-feira
LUÍS ANES GROU, o moço, ou LUÍS IANES GROU SP, por 1573 - 1628, no sertão, nas cabeceiras do rio Ribeira [Mm]Filho de Luís Eanes Grou, o velho [Mm] SP - 1628, no sertão) e de Guiomar Rodrigues ( 1625, SP); n.p. de Domingos Luís Grou, o velho c2c Jerônima Dias [Mm], filha de Isac Dias Carneiro [Mm]( SP) e de uma índia; n.p. de Lopo Dias (PT) e de Beatriz Dias [In], filha de Tibiriçá; “cc” uma índia ou [3Mm] SP), filho do precedente e de sua 2ª mulher.

•  Consulta em projetocompartilhar.org
12 de janeiro de 2024, sexta-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  41º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Manuel Álvares Pimentel
1632. Atualizado em 23/10/2025 15:51:01
 Família (4): Gonçalo Madeira (neto* , 1552-1636), Pedro Dias (genro/nora , f.0), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578), Clara Parente (neto , 1555-1635)






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  42º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Pedro Madeira, neto de Maria da Grãs, bisneto de Tibiriça e Violante Cardoso (mm)
1644. Atualizado em 23/10/2025 15:51:03
 Família (6): Anna Goianás Potyra (cônjugue , 1475-1560), Clara Parente (neto , 1555-1635), Gonçalo Madeira (neto* , 1552-1636), Pedro Dias (genro/nora , f.0), Potyra (Violante Cardoso) (cônjugue , f.1617), Terebê (Maria da Grã) (filho , 1520-1578)

• Pessoas (4): Domingos Luís Grou (1500-1590), Gaspar Vaz Guedes (n.1560), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro Madeira (f.0)


•  Genealogia de Antonio Luís Grou, consulta em genearc.net
23 de janeiro de 2024, terça-feira





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  43º de 106
abrir registro
   
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1663. Simão de Vasconcelos (1597-1671)
1663. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04
• Cidades (3): São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
• Temas (22): Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Canguera, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Cavalos, Cemitérios, Estradas antigas, Farinha e mandioca, Galinhas e semelhantes, Goayaó, Jeribatiba (Santo Amaro), Jurupará, Karaibas, Léguas, Maniçoba, Nossa Senhora da Conceição do Itapucú, Paranaitú, Peru, Rio São Francisco, Tapuias, Vinho


2. Cacique
janeiro de 1555

Não se acovardava com tudo o pequeno rebanho dos vivos, á vista de tantos, e tais mortos. Tinham fé viva que iam estes fundar na outra vida novos colégios, e nova republica na cidade de Deus, cujo costume é substituir iguais, ou mais avantajados aos que leva em empresas semelhantes. Lidava neste tempo o espírito de Nóbrega incansável na conversão dos nativos em São Vicente, e experimentava neles vários efeitos á medida da variedade de sua natureza inconstante; especialmente sobre o vício de matar e comer em terreiro aos inimigos.

É notável nesta matéria o caso seguinte. Corria o princípio de Janeiro dol presente ano, e foram-se ás escondidas dos padres quantidade de nativos das aldeias de Pirátininga a um lugar por nome Jaraibatígba, aonde tinham preparado grandes vinhos para brindarem sobre as carnes de um Tapuya, que haviam de matar, e comer em terreiro. Obraram seu intento, livremente, porque ficavam muito distantes dos padres: porém voltando não se acharam tão folgados; porque o padre Nóbrega revestido da ira do zelo de São Paulo, depois de repreender gravemente o atrevimento em homens já cristãos, os mais deles, lhes deu penitencias mui graves; e entre elas, que não entrassem na igreja até não irem todos disciplinados de mãe comum (como o foram em suas festas abomináveis) pedindo perdão ao Senhor, que tinham ofendido. Quem vira o arrependimento destes nativos, e a facilidade com que aceitaram as penitencias, diria que não havia gente mais apta para o reino de Deus. Foram todos, sem repugnância alguma, disciplinando-se: iam diante deles seus filhos cantando-lhes as ladainhas, e psalmo Miserere: e depois de feita a penitencia, e reconciliados á antiga graça dos padres, voltaram logo ao vômito. [Página 102, 250 do pdf]

Não tinha passado muitos dias, quando indo estes mesmos á guerra, tomaram nela um Goayaná contrário; e voltando com ele para a aldeia, convidados parece de suas boas carnes, determinaram fazer o mesmo que tinham feito em Jaraibatigba: e o que é mais que para prova, que era a causa pública o próprio Principal já cristão por nome Martim Affonso de Mello, mandou alimpar o terreiro defronte das casas dos padres, com tal resolução, festa, e alarido, como se em seu sertão estiveram (que parece não ficam em si nestes casos, ou arrebatados do ódio do inimigo, ou do amor da carne humana, ou do apetite da honra, que cuidam ganham em semelhante ato). Já chegava a ser preso em cordas o pobre Goayaná, já corriam os brindes, já se aprestavam as velhas, repartidoras que haviam de ser das carnes do tries padecente: preveniam fogo, lenha, panelas: em que cozel-as: já finalmente se enfeitava aquele valente triunfador, que havia de ser obrador de tão ilustre feito. Quando neste comenos sentiu o descomedido e arrogante Principal a força do espírito de Nóbrega: o qual, depois de tentados os meios de brandura sem efeito, mandou religiosos resolutos, que quebraram as cordas, largaram o preso, afugentaram as velhas, desfizeram o fogo, quebraram as panelas, e talhas de vinho; e o que mais espanta, senhorearam-se da própria maça, ou espada, com que costumam esgrimir, ferir, e matar nesta ocasiões; e é entre eles o maior agravo. Aqui se deu por afrontado o bom Principal Martim Affonso: gritou, assobiou, bateu o arco, e o pé, apelidou os seus, e ameaçou que lançaria de suas terras gente que não deixava desafrontar-se um Principal de seus inimigos.

Pretendeu tornar ao intento; e em lugar da maça, ou espada, houve uma foice as mãos, e quis obrar com ela a morte, que com a espada não podia: porém foi-lhe tirada com tal industria, que ficou frustrado seu intento, e o Goayaná livre. E o fim mais espantoso foi, que quando se podia esperar de um Principal agravado, e vassalos tão inconstantes, um grande desatino; posto diante de todos eles Nóbrega, lhes estranhou com tal resolução, e espírito e fealdade do delito que cometiam homens já da Igreja Deus, que voltando todos as costas se foram como envergonhados meter em suas casas; e passado o furor, e repreendido também o Principal de sua sogra, e mulher; nativas cristãs, e de bom respeito, tornou em si ele, e os demais caíram no mal que fizeram, e foram lançar-se aos pés dos padres a pedir-lhes perdão de sua ignorância. [Página 102, 251 do pdf]
1473 - Colombo [28279]
01/01/1555 - Cacique* [26866]
1584 - “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598) [705]
1631 - O Frei Antonio de la Calancha (1584-1654) publica, em Barcelona (Espanha), a "Crônica Moralizada da Ordem de Santo Agostinho no Peru" [1151]
1663 - Marsílio Ficino traduziu Platão [197]
06/05/1758 - Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre [6197]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  44º de 106
abrir registro
   
Falecimento de Francisco Rodrigues Ramalho
1672. Atualizado em 23/10/2025 15:51:04
 Família (2): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580), Bartyra/M´Bcy (Isabel Dias) (filho , 1493-1580)

• Cidades (1): Taubaté/SP






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  45º de 106
abrir registro
   
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
1 de dezembro de 1819, quarta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05
• Cidades (3): Itapetininga/SP, Itu/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (8): Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gertrudes Eufrosina Aires (1777-1846), Johann Baptist Spix (1781-1826), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manoel Fabiano de Madureira, Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
• Temas (18): “o Rio Grande”, Bairro Éden, Sorocaba, Cachoeiras, Caminho do Mar, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Colinas, Guaianás, Pela primeira vez, Pelourinhos, Peru, Pirapitinguí, Pitanguy, Pontes, Rio dos Meninos, Rio Sarapuy, Rio Sorocaba, Vinho


5. Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga
25 de janeiro de 1532
25/01/1532 - Ramalho aproxima-se á Jerybatuba três dias depois da chegada de Martim Afonso á Bertioga [27125]
01/12/1654 - Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* [6604]
1710 - Mapa Nova et Accurata Brasiliae totius Tabula de Pieter Schenk [24705]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  46º de 106
abrir registro
   
Sagração Epsicopal do Padrfe José Antônio dos Reis, neto de Tibiriça
8 de dezembro de 1832, sábado. Atualizado em 23/10/2025 15:51:05
• Cidades (1): São Paulo/SP






  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  47º de 106
abrir registro
   
Quadro Histórico da Província de São Paulo. José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867)
1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06
 Família (1): João Ramalho (genro/nora , 1486-1580)

• Cidades (5): Araçoiaba da Serra/SP, Bertioga/SP, Itanhaém/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
• Pessoas (9): Caiubi, senhor de Geribatiba, José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga” (1620-1721), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Garcia Lumbria (f.0), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Piqueroby (1480-1552), Rodrigo de Castelo Branco, Domingos Luís Grou (1500-1590)
• Temas (8): Buraco de Prata, Fazenda Ipanema, Guaianás, Guaimbé, Minas de Itaimbé, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, São Paulo de Piratininga, Tupis

1681 - Reconhecida que fosse a pobreza das minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, prenderam as atenções as de ferro de Araçoiaba, e mais, porque se dizia haverem ali indícios de vieiros de prata; e para a pesquisa desta especialidade foi em 1681 manda pelo governo fr. Pedro de Souza inculcado como saber da matéria [25434]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  48º de 106
abrir registro
   
Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil
1864. Atualizado em 23/10/2025 15:51:06
• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (2): João de Azpilcueta Navarro, Manuel da Nóbrega (1517-1570)
• Temas (8): República, Canibalismo, Vinho, Cristãos, Música, Ermidas, capelas e igrejas, Goayaó, Jurubatuba, Geraibatiba


6. Cacique
janeiro de 1555
01/01/1555 - Cacique* [26866]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  49º de 106
abrir registro
   
Anno Biographico Brazileiro por Joaquim Manoel de Macedo, volume III
1876. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
• Cidades (2): São Paulo/SP, São Vicente/SP
• Temas (7): Caminho do Mar, Confederação dos Tamoios, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Pela primeira vez, Serra do Mar, Tamoios


10. Nascimento de Tibiriçá
1470

Ainda assim João Ramalho Tebyreçá poderia pouco, se o não fizesse poder muito o morubixaba, pai de sua consorte. Por João Ramalho, Tebyreçá recebeu, auxiliou os portuguezes, e foi bom amigo de Martim Affonso de Souza; cujos dous primeiros nomes tomou, quando annos mais tarde os jezuitas o baptizarão. O mais valente e respeitado chefe dos guayanazes, ramo da tribo dos tamoyos, Tebyreçá foi em São Paulo o mais forte elemento auxiliar da conquista dos portuguezes.

Em 1553 os jezuitas passarão de S. Vicente para além da Serra do Mar e forão fundar o Collegio de S. Paulo, berço da villa e depois cidade do mesmo nome. Tebyreçá, que então provavelmente tomou com o baptismo o nome de Martim Affonso de Mello ligou se á elles e logo ainda mais amigo daquelles padres, do que do proprio João Ramalho, em 1554 foi principalmente o seu braço de bravo e forte guerreiro, e o seu poder sobre os indios de sua cabilda, que salvarão os jezuitas e o seu collegio de ataque tremendo que contra elles dirigirão muitos colonos portuguezes e mamelucos.

Ultimo e supremo serviço, que veio á custar-lhe a vida, prestou o já velho, mas herculeo indio Martin Affonso de Mello , o Tebyreçá em 1562.

Os tamoyos que erão senhores de todo o paiz desde um pouco além de Cabo- Frio até S. Vicente, formarão poderosa conjuração de muitos chefes e cabildas contra os portuguezes cujo poder no sul do Brazil achou-se consequentemente no maior perigo . Levando a destruição á muitos estabelecimentos ruraes , vencedores em mais de um ponto, animados pelas victorias e pelo numero avultado dos combatentes, avançarão ameaçadoramente sobre S. Paulo. Tebyreçá, velho ; mais ainda herculeo, adevinhára, e pronnunciára o projecto dos tamoyos confederados. O ataque de S. Paulo effectuou-se : foi horrivel e sanguinolenta a peleja, os tamoyos foram rechaçados, um dos seus chefes principaes morreu em combate ás mãos do bravo chefe guayanaz, á quem de accordo todos conferirão as honras da vitória. [p. 589 e 590]

Do heróe portuguez Martin Affonso de Souza dous indios do Brazil tomarão no baptismo os nomes. Um foi Martin Affonso de Mello, o Tabyreçá. Outro foi Martin Affonso de Souza, o Ararigboya, E ambos esses indios forão tambem heroes. [p. 591]
1470 - Nascimento de Tibiriçá [192]





  Martim Afonso de Melo Tibiriçá
  50º de 106
abrir registro
   
“Quadro Historico da Provincia de São Paulo até o anno de 1882” de Machado de Oliveira
1882. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
• Cidades (1): São Paulo/SP
• Pessoas (5): Caiubi, senhor de Geribatiba, Domingos Luís Grou (1500-1590), José de Anchieta (1534-1597), José Joaquim Machado de Oliveira (1790-1867), Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589)
• Temas (3): Abayandava, Itapeva (Serra de São Francisco), Serra de Paranapiacaba



  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.