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Atualizado em 30/10/2025 22:52:17 Consulta em geni.com
Atualizado em 30/10/2025 22:52:15 Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
• 1°. Partiram de Lisboa Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. • 2°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. • 3°. D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei. • 4°. D. Francisco já constava no rol dos fidalgos cavaleiros da Casa Real, com 3900 réis de moradia • 5°. D. Francisco participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake Em 1589 participou ativamente da defesa de Lisboa contra as investidas de D. António e de sir Francis Drake, lutando mais precisamente em Sesimbra. Teria caído nas boas graças de Felipe II, tornando-se cortesão e, depois, sendo nomeado capitão-mor da Comarca de Beja. • 6°. D. Francisco voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque deHolanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Francode “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou oquanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teriaferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselhode Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas.No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza.17A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, oainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governadorgeral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia setransferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, otodo poderoso valido do novo rei. Foi neste contexto que conseguiu a divisãodas “partes do Brasil”, o consequente novo ofício de governador da Repartição Sul e o governo e administração das minas, com amplas mercês, nosmesmos moldes das obtidas por Gabriel Soares de Souza décadas antes.Nos preparativos para o que seria este segundo governo de Franciscode Souza, a situação era já muito diversa, mas, ainda assim, ele conseguiriase articular, adaptando-se muito bem à nova realidade. Segundo FernandaOlival, em análise sobre as influências do reinado de Felipe III sobre Portugal,o início do século XVII refletia uma aguda crise econômica que assolava todoo império, acumulada desde os tempos de Felipe II, e que obviamente ecoavaforte no reino lusitano, que também tinha lá sua própria crise. Segundo ela,crises agrícolas, perda de territórios no Oriente, ondas de peste sucessivase a diminuição abrupta da entrada de capital na aduana de Lisboa fizeramcom que a Coroa outorgasse “privilégios y mercedes a quienes pretendiandescubrir y explotar minas de metales y piedras preciosas en Brasil…”,18como forma de amenizar os danos financeiros de Portugal. O que ocorreu,diríamos, não só em terras americanas, mas também na África, como mostram os pedidos de mercês contemporâneos aos de D. Francisco, voltadospara Angola e Monomotapa. Tal política, estimulada pelo Duque de Lerma,visava tornar Portugal minimamente autossuficiente, o que a autora considera “una de las líneas básicas de todas las diretivas sugeridas por Madriden este tiempo…”19. Lerma projetava reformas das estruturas portuguesas,refletidas nos pedidos de revisão do funcionamento do Conselho de Portugal,muito dispendioso, segundo ele; no questionamento das concessões de pau--brasil; na anistia aos cristãos-novos em troca de ajuda financeira e na críticaà prática corrente em Portugal de solicitar mercês continuamente, mesmoque as causas da primeira solicitação ainda não tivessem sido cumpridas.20Neste sentido, é significativa a consulta do vice-rei do reino portuguêsjunto ao Conselho de Portugal, em 1606, para reforçar o valor da nomeaçãodo governador-geral, “posto que este governo foi sempre de muita importância grossa parece que se deve fazer mais consideração”. Pesando, sobretudo, que as promessas minerais – melhor dizendo, a “esperança que setem de serem de efeito as minas de São Vicente”- poderiam acrescentar, emmuito, o rendimento da Real fazenda.21 [p. 106 e 107] • 7°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas Para o historiador paulista Afonso de Taunay, por exemplo, D. Francisco era “delegado e homem de confiança de Felipe II”; Sérgio Buarque de Holanda o chamava de “homem dos filipes”; Francisco de Carvalho Franco de “cortesão” e “vigia fiel” de Felipe II. Roseli Santaella se perguntou o quanto a sua designação para governador da Repartição Sul, em 1608, teria ferido o Acordo de Tomar, já que a nomeação passou ao largo do Conselho de Portugal. De fato, Souza costurou grande parte de suas alianças e relações na corte espanhola, passando muitas vezes ao largo das redes lusitanas. No próprio Conselho de Portugal, vários dos conselheiros lhe eram desfavoráveis, embora contasse com o constante apoio de Henrique de Souza. A habilidade de D. Francisco esteve, também, em sobreviver em sua credibilidade apesar das mudanças de rei. Com a morte de Felipe II, em 1598, o ainda governador teve de acionar formas de manter seu posto e seus projetos. Para tanto, algum tempo após o fim de seu mandato como governador geral, em 1606, voltou a Portugal, e, depois, a Valladolid, para onde havia se transferido a corte de Felipe III, aproximando-se ali do Duque de Lerma, o todo poderoso valido do novo rei. [Página 106]
Atualizado em 30/10/2025 22:52:17 Transcrição Edite Martins Alberto
Atualizado em 30/10/2025 22:52:12 O primeiro “capitão-mor e governador do Reino do Algarve” foi D. Diogo de Sousa, nomeado para o cargo por D. Sebastião (1557-1578)
Atualizado em 30/10/2025 22:52:10 Possível nascimento de Francisco de Sousa ![]() Data: 1894 Página 135
Atualizado em 30/10/2025 22:52:16 D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
• 1°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil Nomeado governador-geral em finais de 1590, apenas chegou à Baía no ano seguinte, a 9 de Junho de 1591. Com ele viajaram Pedro Oliveira, sargento-mor, e Agostinho de Sotomaior, provedor das minas do Brasil. O rei D. Filipe II deu-lhe poderes para prover ofícios, militares ou civis, que vagassem no Brasil, para criar fidalgos e para distribuir alguns hábitos da Ordem de Cristo, deveria nomear também um ouvidor-geral para São Paulo. • 2°. Provisão de Francisco Dom Francisco de Sousa, o das Manhas, que governou o Brasil, pela primeira vez, no fim do século XVI, aqui esteve depois de outubro de 1598. Dirigia-se a São Paulo, mas, “por lhe dizerem que havia metais na serra de Mestre Álvaro e em outras partes, as tentou e mandou cavar e fazer ensaio, de que se tirou alguma prata. Também mandou que fossem às esmeraldas, a que da Bahia havia mandado por Diogo Martins Cão(57) e as tinha descobertas”. Informa Basílio Daemon que o governador foi em pessoa examinar algumas minas e que, entre os da sua comitiva, se contavam dois alemães – um engenheiro, de nome Geraldo, e um mineiro, Jaques. A primeiro de dezembro daquele ano, D. Francisco de Sousa ainda se encontrava na capitania.(60) Os operários especializados que o acompanhavam levantaram um pequeno forte de pedra e cal, destinado à defesa da entrada da vila, fornecendo o governador duas peças de artilharia.(61) Conseqüência, talvez, da visita que Olivier van Noord fez ao rio Doce, justamente nessa quadra do ano. • 3°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas Por carta régia, a 2 de Janeiro de 1608, foi novamente nomeado para o governo do Brasil, mas desta vez das capitanias do Sul (S. Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro) que se desligaram, pela segunda vez, do governo da Baía. Recebeu ainda a superintendência das minas, os privilégios de Gabriel Soares de Sousa que se tinha proposto à exploração destas, o título de "grande" enquanto decorresse o seu governo, o direito de nomear alguns oficiais e uma guarda pessoal composta por vinte homens. Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. • 4°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. Sucedeu-lhe no governo das capitanias do Sul, o filho D. Luís de Sousa, que governou até a Coroa unificar de novo a administração do Brasil na pessoa de Gaspar de Sousa. Diz-se que morreu pobre, apesar de terem chegado à corte algumas reclamações de estar a servir os seus interesses próprios, tendo ficado conhecido por D. Francisco das Manhas
Atualizado em 30/10/2025 22:52:16 Tavira enquanto sede do governo do reino do Algarve (1755-1834): Reflexos na arquitetura e no urbanismo. sapientia.ualg.pt
• 1°. O primeiro “capitão-mor e governador do Reino do Algarve” foi D. Diogo de Sousa, nomeado para o cargo por D. Sebastião (1557-1578)
Atualizado em 30/10/2025 22:52:14 Partiram de Lisboa
• 1°. Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga 2010 Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. ver mais Sobre o Brasilbook.com.br |