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Atualizado em 01/11/2025 01:29:38 Balthazar funda uma capela sob a invocação de “Nossa Senhora da Ponte” / vinda da imagem / transporte do pelourinho (1645/1654) ![]() Data: 1645 Créditos: https://www.genearc.net/ 01/01/1645
Atualizado em 01/11/2025 01:29:38 A curandeira chilena casada com um médico francês atraiu multidões em Sorocaba ![]() Data: 1929 Créditos: Jornal O Estado/SC 30/03/1929
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 1937. Atualizado em 30/10/2025 00:27:20 Relacionamentos • Cidades (9): Araçoiaba da Serra/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santana de Parnaíba/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Roque/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (39) Afonso Sanches, Américo Vespúcio (1454-1512), André Gonçalves, Antonio Rodrigues (Piqueroby) (1495-1589), Bacharel de Cananéa, Bartholomeu Fernandes Mourão (f.1650), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Christovam Jacques (1480-1531), Christovão Pires, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1475-1557), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Fernando Colombo (1488-1539), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gonçalo da Costa, Henrique Montes, Jean de Laet (1571-1649), João Ramalho (1486-1580), José de Anchieta (1534-1597), José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562), Martim Lopes Lobo de Saldanha, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566), Mestre Domingos Gonçalves Fernandes (1500-1589), Nuno Manoel (1469-1531), Pedro de Mendoza, Pero (Pedro) de Góes, Pero Capico, Pero Correia (f.1554), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Caboto (1476-1557), Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vicente Yáñez Pinzón (1462-1514) • Temas (28): Assassinatos, Beneditinos, Calçada de Lorena, Caminho do Mar, Cristãos, Descobrimento do Brazil, Estradas antigas, Gentios, Geografia e Mapas, Graus, Guaianás, Guaianase de Piratininga, Guerra de Iguape, Ilha de Barnabé, Jurubatuba, Geraibatiba, Morpion, Morro do São Jerônimo, N S do Desterro, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Montserrate, Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba, Ouro, Pela primeira vez, Porcos, Rio da Prata, São Paulo de Piratininga, Tordesilhas, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Mapa existente na biblioteca do Duque de Weimar exibe as Antilhas 22 de agosto de 1424 Essas Antilhas, partes integrantes da America, e que a Colombo pareciam ser a própria índia, por influencia das cartas de Toscanelli, já constavam de um mappa anonymo de 1424 existente na bibliotheca do Duque de Weimar, das cartas de Beeário de 1426, de Andréa Blanco ou Branco de 1436, de Pareto de 1455, de Fra Mauro de 1457, da carta de Toscanelli, escripta a Fernão Martins, em 25 de Junho de 1474, revelada pelo próprio filho de Colombo e por elle authenticada, e finalmente, na carta de Benincasa, de 1476, todas, como se vê, muito anteriores á primeira viagem de Christovam Colombo.
• 2. Carta de Toscanelli a Fernão Martins 25 de junho de 1474 • 3. Mapa de Henry Martelli 1489 Os mappas de Behaim, Strabão e Marco Polo, com o de Henry Martelli de 1489 (quasi uma copia do Mundo antigo de Strabão e que ainda não considerava a terra redonda e e as cartas geographicas de Pedro d´Ailli e Toscanelli foram os documentos cosmographicos predecessores da éra americana. O confronto deste globo com o mappa dos littoraes americanos da 4.a viagem de Colombo, atráz reproduzido, acaba de revelar a profunda ignorância cosmográphica daquelle "descobridor".
• 4. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500 Como se sabe, Méstre João, éra o cirurgião e physico da expedição Cabralina, e, em carta de 1.° de Maio de 1500, escreveu elle ao Rei, contando que, na segunda-feira, 27 de Abril, desembarcára com o piloto do Capitão Mór e com o de Sancho de Tovar, na terra que acabavam de descobrir, fazendo nella a prova do descobrimento anterior:
• 5. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral 9 de julho de 1501 Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.”
• 6. "Historia De Santos" Francisco Martions dos Santos 1 de janeiro de 1503 Um problema que se resolve. Revelação geonomica e ethnographica do primitivo nóme tupy da ilha de S. Vicente. A possivel pátria dos Guayanazes. Identificação permittida pelas affirmativas cartographicas de Kunst- mann e Reinei, de 1503 e 1516. Só algum tempo depois da chegada do Donatário, em 1532, é que aquelles primitivos habitantes de GOHAYÓ, e portanto os famosos GAYONOS dos Reinei, GUANÁS de Kunstmann, e GUAYANAZES dos portuguezes, começaram a approximar-se em maior numero, integrando muitos o bloco brasílico de Tibiriçá que permaneceu ao lado dos novos dominadores. Cremos nós, aliás, que — gente de GOHAYó, ainda hoje em portuguez corrente, só poderia ser: GOHAYONOS — GOHAYOENSES ou GOHAYONAZES. Dalii, o nóme que ficou na História — GUAYANAZES, que tantos historiadores e ethnógraphos procuram explicar em vão, palpando e tateando a treva de outras raizes ou etymologias.
Atualizado em 01/11/2025 01:29:42 Por que o Brasil é um dos únicos países que tem frentistas nos postos de gasolina? misteriosdomundo.org
Atualizado em 01/11/2025 01:29:43 Mapa de Dulcert
Atualizado em 01/11/2025 01:29:43 Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras (Beduínos)
Atualizado em 01/11/2025 01:29:44 Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas ![]() Data: 2024 21/04/2024
• 1°. Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro, tomo XXVI 1863 O rio Paraná-pané, cujo nome significa é estéril de peixe, se bem que possante em águas não produz criatura vivente, até que misturando suas águas com as do Pirapó com elas se enriquece de peixes. Nasce este rio, nas remotas campinas de Caayù sobre as eminentes cordilheiras do Brasil, povoadas antes de inumeráveis nativos, mas hoje desertas pelas caçadas dos portugueses. Elevadas e frondosas árvores que parecem querer subir ás nuvens coroam seus vales. Neles encontram plantas aromáticas, madeiras incorruptíveis, cedros, louros, paus amarelos, pau-brasil, e outras mui olorosas e medicinais com varas virtudes, de agradável diversidade e de vivas e variadas cores. Povoaram suas vistosas margens vinte e cinco grandes povoações que bebiam de suas águas; mas existiam muitas outras famílias em crescidíssmo número que viviam sem governo e sem domicilio fixo. Estes nativos plantavam, deitando fogo no terreno e faziam duas colheitas uma no outono, e outra na primavera, porém eram mui preguiçosas para o trabalho, e portanto apesar da fertilidade do solo como pouco trabalhavam, pouco colhiam e continuavam sempre miseráveis. Só sacudiam sua preguiça em ocasiões de guerra que tinham a miúdo com os Tupys do Brasil. Uns e outros comiam seus prisioneiros em festins. Estes nativos tinham notícia bem que confusa do que há um Deus criador do universo, que todo o gênero humano teve princípio em Adão e Eva; que tudo pereceu pelo dilúvio, salvando-se Noé e sua família na arca. Diziam que Pay Zumé (Apóstolo São Thomé) tinha ensinado esta doutrina a seus maiores; porém nenhum culto tributavam a Deus, nem a outra criatura qualquer. A poligamia simultânea, não é unicamente neles um distintivo de autoridade porque se julgavam mais poderosos, segundo o maior número de concubinas que tinham: mas nesse uso encontravam utilidade, não só para satisfazer seus desejos lascivos, senão também para terem mais copiosa provisão de bebidas que as mulheres preparavam com milho, frutas silvestres e com mel que se encontra copiosamente nos matos, e quanto maior era o número de suas mulheres, maior era quantidade de licores com que saciavam sua paixão desenfreada a embriaguez. [Páginas 252 e 253 do pdf] A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidas. Faltam monumentos antigos que testifiquem a vinda de São Thomé, e por tanto a tornem perfeitamente certa, mas é inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões. Muitos autores, e entre eles o padre Pedro Lozano, trataram difusamente deste ponto. Desde que chegaram os jesuítas ás províncias de Guayrá, Paraná-pané e Tibaxiva, ouviram os gentios falar de São Thomé, ao qual davam o nome de pai Zumé, e dele narravam coisas prodigiosas, e o tinham em conta de varão maravilhoso, cuja memória o tempo no decurso de tantos séculos não pode fazer esquecer. ver mais • 2°. A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja 1996 Em princípios de 1538, após infrutíferas tentativas de entrar no Rio da Prata, a nau Marañona foi arrastada pela tempestade e se refugiou no porto de São Francisco. Desembarcando com seus companheiros, Frei Bernardo de Armenta não perdeu tempo e iniciou o trabalho de Evangelização. Foi auxiliado por três espanhóis da expedição de Caboto que tinham ficado na terra catarinense e que conheciam a língua nativa. A 1° de maio de 1538 Frei Bernardo escreveu a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas: "Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´. Estas palavras deixaram os nativos muito impressionados. Esiguara desempenhara o papel de precursor. Em São Francisco, os frades encontraram este campo favorável devido a ele. Esiguara foi um tipo de pregador ambulante servindo-se de linguagem apocalíptica, que tão fundo calava na receptiva alma carijó. O campo estava fertilizado pela sua palavra. Também lhes ensinara entoar hinos e cânticos, através dos quais aprenderam a guardar os mandamentos e a ter uma só mulher de remota consanguinidade. Quando chegaram os espanhóis, náufragos da expedição de Alonso Cabera, os Carijós julgaram que fossem os irmãos dos discípulos de São Tomé. Receberam-nos com muito amor, levando-os para as suas aldeias, dando-lhes comida e bebida e varrendo os caminhos por onde andavam. Alguns discípulos de Esiguara receberam os frases com incrível alegria e chegavam a ser chatos, no dizer do Frei Bernardo, com tantos agrados que faziam. Continua o frade: "Tão grande é o número de batizados quase nada podemos fazer afora deste ministério. Nem para dormir ou comer há quase tempo. De boa vontade casam com uma só mulher e os que estavam acostumados a ter mais de uma, separam-se das outras. Os velhos, dos quais alguns tem mais de 100 anos, recebem com mais fervor a fé, e o que de nós aprendem, comunicam-no publicamente aos outros". Frei Bernardo de Armenta viu que sozinho não daria conta do ministério. Entusiasmado, pediu que fossem enviados pelo menos 12 confrades de vida apostólica das Províncias de Andaluzia e dos Anjos, conforme escreveu ao Dr. Juan de Bernal Diaz de Luco:"São tão grandes as maravilhas que Nosso Senhor realiza entre eles que não saberia contar, nem haveria papel suficiente para descrevê-las. Portanto, em nome daquele amor que Jesus Cristo teve pelo gênero humano em querer-nos redimir na preciosa árvore da Cruz, pois toda a sua obra foi para salvar e redimir almas, e aqui temos tão grande tesouro delas, peço que V. Mercê assuma esta empresa como sua e fale a S. Majestade e a esses senhores do Conselho, para que favoreçam tão santa obra, e o favor será que nos enviem 12 frades de nossa Ordem de São Francisco, que sejam acolhidos, e que S. M. os peça na Província de Andaluzia e na dos Anjos. E encarregue S. M. aos provinciais destas Províncias que enviem frades como Apóstolos. E, além disso, que S. M. envie um feitor seu que traga trabalhadores que não tenham ofício de conquistadores." Este último pedido é indicativo do projeto evangelizados de Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón: pedem lavradores que não sejam conquistadores, e missionários que não acompanhem a Conquista. Conforme anotaremos depois, os dois frades tinham muito claro que o anúncio do Evangelho não podia se resumir a um apêndice da obra conquistadora, incapaz de se livrar da violência e da morte. Estavam convencidos, igualmente, de que o trabalho apostólico ultrapassava a fronteira nitidamente religiosa e se deveria fazer muito para a promoção do nativo: "Venham também muitos camponeses com perito chefe agricultor, que mais proveitosos são do que os soldados, porque estes nativos devem ser convencidos pelo amor, não pelo ferro". Dá importância às ferramentas, às espécimes de gado, ovelhas, sementes de cana-de-açúcar, algodão, trigo, cevada e todas as qualidades de frutas, sem esquecer de contratar também mestres de açúcar, para montar engenhos. Inclui também artistas. Os lavradores que chegassem a São Francisco ou à Ilha de Santa Catarina deveriam estabelecer estreita colaboração com os nativos, que poderiam ajudá-los a plantar canaviais e lavrar as roças. A este projeto missionário deu o nome de "Província de Jesus". Podemos afirmar que, de um lado, Frei Bernardo de Armenta possuía entusiástico espírito apostólico e se achegou ao nativo sem preconceito, alimentado pelo amor e não pelo interesse; por outro lado, não escapou do projeto colonizador, ao pedir que chegasse agricultores andalusos para trabalhar as terras, das quais fatalmente os carijós passariam a ser servos, deixando de ser donos. Tal entusiamo fez com que o chefe da expedição temesse perder os frases. Por isso, proibiu-os de saírem da embarcação, o que não amedrontou a Armenta e Lebrón, que ameaçaram Cabrera de excomunhão por violar a liberdade eclesiástica, o Direito Canônico e os privilégios franciscanos, pois não tinha autoridade sobre eles, que não foram enviados pelo Rei e nem socorridos pela sua Fazenda. Quanto a eles, permaneceram no território catarinense, enquanto seus companheiros foram para o Rio da Prata. Então desceram ao sul, fundando uma missão entre os nativos carijós na região chamada Mbiaça (Laguna). Percorreram o litoral catarinense num raio de 80 léguas. [Páginas 60, 61 e 62, 2, 3 e 4 do pdf] 4.2 - O Mito do Pai Sumé Em sua carta a Juan Bernal Diaz de Luco, a 1° de maio de 1538, Bernardo de Armenta fala que Esiguara anunciava a seu povo que após ele "viriam os verdadeiros discípulos de São Tomé"." Isto que dizer que já estava vivo no meio carijó o mito Apóstolo Tomé que teria estado na América e anunciado a Evangelização posterior. Estamos diante de um mito cujo desenvolvimento supõe o encontro de três tradições: a dos primeiros cristãos americanos, a dos primeiros frades e a dos jesuítas. Os primeiros cristãos que chegaram à América devem ter utilizado o mito para convencer os nativos a aceitarem o Evangelho. No Paraguai, Perú, Bolívia já se tinha implantado o mito. Com a chegada de Frei Bernardo de Armenta e Alonso Lebrón, os nativos devem ter fundido neles a imagem mítica de São Tomé nas Américas. Os frades entendiam sua missão não como um trabalho estável, mas como preparação para a chegada de outros evangelizados, o que de fato ocorreu em 1539, com a chegada de seis franciscanos ao Rio da Prata. Isto confirmou as palavras que se colocavam na boca de São Tomé: "Chegaram outros sacerdotes em suas terras, e que alguns virão apenas rapidamente, pera logo retornar, mas que os outros sacerdotes, que chegarão com cruzes nas mãos, esses serão seus verdadeiros padres, e ficarão sempre com eles, os farão descer até o rio Paranapané, aonde farão duas grandes reduções, uma na boca do Pirapó e outra no Itamaracá". São exatamente os dos locais onde, naquele tempo, os jesuítas organizaram as reduções de Loreto e Santo Inácio. Neste momento já estamos diante da terceira tradição: a dos Jesuítas, que identificaram o mito do Pai Sumé (São Tomé) com os frades, com ele buscando legitimidade histórica e religiosa para seu trabalho. Pai Sumé é o enviado de Deus que prepara seu caminho, que prega a Boa-Nova, que anuncia o estabelecimento definitivo do Cristianismo. Neste sentido, Lebrón e Armenta, andarilhos por Mbiaça, Itapocu, Campo, Ubay e Pequiri, formam um mito metade realidade, metade idealidade. [Página 64, 6 do pdf] ver mais
• 1°. Esiguara "Isto aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los"´.
Atualizado em 01/11/2025 01:29:44 Mori
• 1°. Lei do Ventre Livre apresentada na Câmara dos Deputados Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia. No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel. • 2°. O projeto da lei do Ventre Livre foi levado ao Senado para consideração
Atualizado em 01/11/2025 01:29:45 Abraham Lincoln - T1:E1 -O Criador de Caminhos ![]() Data: 2021
• 1°. Publicação da Bíblia do Rei Tiago (ou James) • 2°. Falecimento de Nancy Hanks Lincoln em Pigeon Creek, Indiana • 3°. Abraham Lincoln - T1:E1 -O Criador de Caminhos
Atualizado em 01/11/2025 01:29:46 O “Descobrimento” do Brasil ![]() Data: 2018 Créditos: Reprodução / Facebook 01/01/2018
• 1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás 1 de maio de 1500, sexta-feira • 2°. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral 9 de julho de 1501, sexta-feira Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.” Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel: “[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão. É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001. A mítica Ilha de São Brandão, por ele atingida após 40 dias e noites de navegação, aparece às vezes na forma de um arquipélago, como no mapa de André Benincasa de 1467, que inclui certa ilha do Brasil ou Braçile, também referida em 1367 na carta marítima de Pizzigano, que inclui a Ysola de Braçir entre as chamadas ilhas Benaventuras. ver mais • 3°. Mapa de Piri Reis, almirante, geógrafo e cartógrafo otomano em Constantinopla 1513 Seu desenho da costa sul-americana incorpora muita informação que, na época, devia ser recentíssima, compilada originalmente por navegadores portugueses e, segundo o cartógrafo Gregory McIntosh, traz o que pode ser a mais antiga menção cartográfica conhecida do nome “Rio de Janeiro”, que aparece como “Sano Saneyro”. Inclui ainda um breve relato do descobrimento do Brasil. Curiosamente, na versão reproduzida por Piri Reis foi uma tempestade, e não uma calmaria, que desviou Cabral do Caminho das Índias. ver mais • 4°. José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)* Novembro de 1977 agora o que eu queria assinalar é isso, desses grupos agrícolas, havia pelo menos 4 ordens de tribos importantes: os tupi-guaranis, os aruaques, os caribes e os Jê. Desse povos todos, o mais interessante para nós brasileiros são os tupi-guarani, porque nós somos herdeiros do tupi-guarani. Nós, de certa forma,somos tupi-guarani. Foi com os tupi-guarani que nós aprendemos a ser. Foram eles que os portugueses encontraram aqui na costa. Foram eles que nos deram os nomes para a terra. Quando a gente fala o nome das pedras, o nome dos bichos, o nome das plantas, nós estamos falando Tupi. ver mais • 5°. O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro 2001 Darcy Ribeiro: "Ninguém sabe como o mundo vai ser daqui 50 ha anos só sabemos de uma coisa será totalmente diferente do que é hoje alguém podia imaginar quando acabou a guerra que o mundo ia mudar tanto é uma reinvenção do mundo que o mundo desenvolvido está fazendo então a coisa mais importante dos brasileiros presta atenção o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos." (...) "Antes do Brasil existir como é que era o mundo? O Brasil nasce sobre o signo da utopia a terra sem males a morada de Deus. Há mil anos atrás, lá pelo ano 1000, existem cartas que falam de uma ilha Brasil, isso significa que o nome Brasil não vem do pau-brasil, não. Isso aqui era a ilha Brasil que alguns navegantes sabiam, mas um dia os portugueses precisaram fazer uma descoberta oficial, mandando até um escrivão do cartório, declarar no cartório, que foi descoberto. Isso foi em 1500, mas pré existia há muito, fisicamente, biotericamente e humanamente. Humanidade indígena, humanidade diferente, de uma gente que agradecia a Deus o mundo ser tão bonito, que existia para viver a vida para gozar a vida a finalidade da vida era viver." ver mais • 6°. Algumas curiosidades sobre a História do Brasil - https://otrecocerto.com 9 de outubro de 2013, sexta-feira 1. Eram faladas mais de 1.000 línguas no Brasil na época do descobrimento. Destas, 180 são faladas atualmente e apenas 11 tem mais de 5.000 falantes. Essas mais de 1.000 línguas eram faladas por mais de quatro milhões de índios, e hoje são menos de 900 mil, vivendo em assentamentos miseráveis e favelas nas grandes cidades. ver mais • 7°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014 Para encerrar este capítulo, é importante observar o que escreveu Luiz Castanho de Almeida, sobre este assunto, em sua "História de Sorocaba": "Provavelmente, passava por estar imediações o habitat da grande tribo dos carijós, que se estendia desde o Itanhaen até o Guairá e Rio Grande do Sul. Pobres criaturas, foram os primeiros escravos e em povoação tão grande que, até o século XVIII, se chamavam carijós os escravizados da raça vermelha de um modo geral. Esses escravizados é que foram os fundadores humildes de Sorocaba, ficando nas fazendas e sesmarias da redondeza, socando as primeiras taipas, aumentando a população entre si e, aqui também, servindo a sensualidade de brancos e mamelucos." [Páginas 76, 77, 78 e 79] ver mais • 8°. Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti 1 de maio de 2020, sexta-feira As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês.Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.Os temperos, ou especiarias, da Ásia já faziam parte da dieta dos europeus desde antes da fundação de Roma. Num mundo sem grandes opções de lazer, boa parte da diversão dos endinheirados era brincar com as explosões de sabor que o cravo, a canela, a noz-moscada e a pimenta-do-reino causam nas papilas gustativas. Essa mistura de engenhosidade, trabalho coletivo e economia voltada para o comércio transformou o lugar numa ilha de capitalismo. E, quando o Renascimento começou a dar as caras no Velho Mundo, a Holanda já tinha largado na frente. Tudo acontecia em ritmo acelerado. A pesca, por exemplo, já era industrial nos anos 1500. Os holandeses tinham transformado seus barcos de pesca em fábricas. Eles eram projetados de modo que a tripulação pudesse pescar, limpar e estocar os peixes em barris de sal a bordo. Isso permitia que cada navio passasse dois meses em alto-mar pescando ininterruptamente, com tripulações de vinte a trinta homens. ver mais • 9°. “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda 10 de novembro de 2022, sexta-feira BRASIL CONHECIDO NA CARTA DE CAMINHA E NA DE CABRAL. Nada divulgada, conhece-se passo da carta de Cabral a el-rei, motivada pelo achamento do que veio a ser o Brasil. Caminha e Cabral sabiam da existência do Brasil; este possivelmente já cá estivera antes de 1500. A famosa carta foi, provavelmente, relatório para o rei, encomendado; a informação do passo com mesóclise é de que a agricultura prosperava e a água doce abundava: é aceitável presumir que secretamente haviam vindo povoadores antes de 1500; pelo menos, em Pernambuco houve (talvez em 1500 houvera) feitoria portuguesa em 1490. Como explicar a indiferença de Caminha diante do descobrimento da “nova” terra ? Ele sabia-lhe da existência. E os dois degredados que cá ficaram, os dois grumetes que desertaram, os tais dezoito outros que desertaram também —foram reunir-se aos índios ou a compatriotas seus? Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel: “[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão. É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001. Caminha é explícito em que Nicolau Coelho estivera no Brasil antes de 1500. As primeiras investigações relativas ao conhecimento do Brasil anteriormente a 1500, pelos portugueses, deram-se no Instituto Histórico Brasileiro, em 1852, com a produção de interessantes monografias, em que o brasileiro Joaquim Norberto de Sousa coligiu várias pistas. De então a esta parte, inúmeros indícios acumularam-se, dentre eles o exame náutico da carta de Caminha e a singradura da frota de Cabral, efetuda pelo mareante Fernando Lourenço Fernandes (Descobrimento do Brasil. A Armada de 1500 e as Singularidades de Arribada na Escala do Atlântico Sul. Latitudes, número 9, setembro de 2000, p. 3 a 9.). De começo, a terra chamou-se Ilha de Vera Cruz, do que alguns inferem julgarem os portugueses ser isto ilha e não continente; ao tempo, contudo, ilha significava terra ignota, inexplorada, fosse ilhoa ou continental, e não o que hodiernamente chamamos ilha. São inúmeros os indícios da presença portuguesa no Brasil antes de 1500, averiguados alguns já ao tempo de Bóris Fausto e Sérgio Buarque de Holanda e antes deles; outros, posteriormente a eles : o conhecimento não se deteve em suas obras, ao revés; até eles próprios, se houvessem lido competentemente a carta de Caminha (como outros o fizeram) ter-lhe-iam reconhecido vários indícios de que afirmo. ver mais • 10°. “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 21 de abril de 2023, sexta-feira • 11°. A CURIOSA HISTÓRIA DOS DEGREDADOS DE PORTUGAL TRAZIDOS PARA O BRASIL, Fernando Coutinho em Grupo "História do Brasil" 6 de maio de 2023, sábado Boa parte dos europeus que se mudaram para o Brasil no século 16 não teve a menor escolha. Eram condenados ao exílio. Muitos, porém, foram fundamentais para a construção do País. A expedição de Cabral, que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500, deixou os primeiros moradores europeus no Brasil. Foram quatro homens. Dois tinham sido condenados ao exílio. Seus nomes eram Afonso Ribeiro e João de Thomar. Eles deveriam “andar com os índios e saber de seu viver e das suas maneiras”. Os outros dois que ficaram por aqui eram marinheiros. Eles simplesmente gostaram do que viram, e decidiram ficar: desertaram da expedição na véspera da partida da frota em direção à Índia. Afonso e João foram, por incrível que pareça, bem recebidos pelos indígenas, que os teriam consolado ao ver tanto choro e tristeza. Os dois homens ganharam, algum tempo depois, o direito de dormir entre os indígenas. Costumava-se ensinar nas escolas, que o Brasil foi colonizado pela escória. Sabemos hoje que não é nada disso. O código de leis de Portugal no século 16 não mandava quase ninguém para a cadeia. Eram, basicamente, a pena de morte, degredo ou trabalhos forçados. ver mais • 12°. Tupinambás, Pensar a História 15 de junho de 2023, sexta-feira Os Tupinambás foram os primeiros indígenas com quem os portugueses tiveram contato quando desembarcaram no Brasil em 1500. A organização social, os hábitos e rituais religiosos dos nativos impressionaram enormemente os colonizadores e viajantes — sobretudo as práticas ritualísticas antropofágicas, que moldariam a visão do "homem selvagem" presente no imaginário europeu. Os rituais Tupinambás se tornaram objeto das crônicas de Hans Staden e Jean de Léry e foram difundidas pelas xilogravuras de Théodore de Bry, alimentando a curiosidade sobre o "exótico Novo Mundo". A fim de saciar a curiosidade dos europeus, dezenas de Tupinambás foram retirados de suas aldeias e enviados para a Europa. Em 1550, por exemplo, um séquito de 50 Tupinambás foi enviado para a França para servir de "atração" aos festejos da chegada do rei Henrique II à cidade de Rouen. A fascinação pelo "exótico" também alimentou o comércio dos artefatos produzidos pelos Tupinambás. Tacapes, coifas e colares de concha se tornaram itens muito apreciados por colecionadores europeus. De reis e príncipes aos burgueses enriquecidos com o comércio de especiarias, todos queriam objetos que remetessem aos Tupinambás. Os suntuosos mantos emplumados utilizados pelos Tupinambás em cerimônias religiosas e festividades, entretanto, eram os artefatos mais cobiçados. Os mantos Tupinambás eram objetos sagrados, reservados ao uso do pajé, reconhecido como mediador entre o mundo dos homens e o mundo dos "encantados" — os espíritos vivos que habitam as florestas. Possuíam uma fatura esmerada, com uma malha finamente trançada com fibras naturais, geralmente algodão ou tucum, reforçada com cera de abelha. A plumagem era vívida, predominantemente escarlate, constituída por milhares de penas de araras, araúnas, guarás e periquitos. Além da beleza, os mantos Tupinambás evocavam os rituais antropofágicos, que tanto intrigavam os europeus. O fato de que o traje Tupinambá era reservado ao uso do pajé também permitia paralelos com os "mantos reais" dos monarcas europeus, contribuindo para sua conversão em símbolo de status. Obras de arte produzidas no período atestam o fascínio que os mantos exerceram sobre as cortes europeias. ver mais • 13°. Composição étnica do Brasil. Consulta em Wikipedia 5 de agosto de 2024, segunda-feira
• 1°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com [1] Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás, 01/05/1500 [2] Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral, 09/07/1501 [3] Carta do Piloto Anônimo, 27/07/1501 [4] Carta de El-Rei D. Manuel ao Rei Catholico, narrando-lhe as viagens portuguezas á India desde 1500 até 1505, reimpressa sobre o prototypo romano de 1505*, 01/10/1505 [5] Mapa de Piri Reis, almirante, geógrafo e cartógrafo otomano em Constantinopla, 01/01/1513 [6] João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 01/01/1886 [7] “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre, 01/01/1933 [8] "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú), 01/01/1934 [9] Historia Secreta do Brasil, 01/01/1939 [10] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981), 21/12/1964 [11] História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert, 01/01/1977 [12] José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*, 01/11/1977 [13] “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), 01/01/1978 [14] Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar, 01/01/1997 [15] Wanderson Esquerdo Bernardo, arqueólogo sorocabano, 01/01/1998 [16] O Povo Brasileiro. Autor: Darcy Ribeiro, 01/01/2001 [17] Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I*, 01/11/2003 [18] Algumas curiosidades sobre a História do Brasil - https://otrecocerto.com, 09/10/2013 [19] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador, 01/01/2014 [20] A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante, 31/10/2016 [21] “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba, 15/11/2018 [22] Gaspar da Gama: um judeu no descobrimento de Brasil - Eduardo Bueno, 18/12/2019 [23] O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente, 01/01/2020 [24] Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti, 01/05/2020 [25] Melhora Brasil - Imagem da Bandeira do Brasil nas ruínas de Cartago?, 19/10/2020 [26] “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda, 10/11/2022 [27] Leopoldina - Imperatriz do Brasil, 01/01/2023 [28] Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br, 04/04/2023 [29] SANTOS E ÍCONES CATÓLICOS: História de Nossa Senhora da Esperança, consultado em cruzterrasanta.com.br, 04/04/2023 [30] “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil, 21/04/2023 [31] A CURIOSA HISTÓRIA DOS DEGREDADOS DE PORTUGAL TRAZIDOS PARA O BRASIL, Fernando Coutinho em Grupo "História do Brasil", 06/05/2023 [32] Dúvida - Tinha incas no Brasil? Se não, por quê não quiseram dominar os povos luso-brasileiros? brasilescola.uol.com.br, 07/06/2023 [33] Pontos Históricos de Porto Seguro e do Descobrimento do Brasil [E as Contradições quanto ao descobrimento]. Joaquim Augusto (Portal Viajar), 15/06/2023 [34] Tupinambás, Pensar a História, 15/06/2023 [35] Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1, 28/06/2023 [36] Capitania de Porto Seguro, consulta em Wikipédia, 02/02/2024 [37] Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Pedro Spadoni, em olhardigital.com.br , 22/04/2024 [38] Composição étnica do Brasil. Consulta em Wikipedia, 05/08/2024 [39] Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com, 25/08/2025 [40] Liste os 10 eventos mais importantes na história do Brasil, 26/08/2025 [41] Consulta em?, 28/10/2025
Atualizado em 01/11/2025 01:29:47 Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti
• 1°. Visigodos sitiaram Roma • 2°. Queda de Constantinopla • 3°. O cabo da Boa Esperança ou primitivamente conhecido como cabo das Tormentas, foi descoberto pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias* • 4°. Foi Vasco voltar, para a Coroa portuguesa* • 5°. Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas. Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês. Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá. Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários. • 6°. Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa • 7°. O “Descobrimento” do Brasil As grandes navegações foram empreitadas milionárias de um capitalismo nascente – e deram origem ao mercado financeiro como o conhecemos hoje. Bartolomeo Marchionni tinha uma fortuna de R$ 500 milhões em dinheiro de hoje, e mantinha uma carteira de investimentos bem diversificada. Esse florentino radicado em Lisboa, além de ser dono de um banco em Florença, tinha negócios na costa da África: traficava marfim, ouro e populações escravizadas.Depois ele entraria numa empreitada bem mais arriscada: virou o maior financiador privado da expedição de Pedro Álvares Cabral para a Índia. Você passou a infância ouvindo só um pedaço dessa aventura. Antes de tocar para a Ásia, a frota faria uma escala de duas semanas no lugar onde hoje fica Porto Seguro – atracaram no dia 21 de abril de 1500, no evento que fez com que este livro acabasse escrito em português, e não em espanhol ou holandês.Mas não ficaria só nisso. No caminho entre o litoral baiano e a Índia, a expedição ainda encontraria outra terra nova para os europeus, Madagascar, mas o descobridor oficial aí não foi Cabral, e sim Diogo Dias, capitão do único navio da frota que ancorou por lá.Bom, mais do que uma expedição, aquilo ali era uma megacorporação. Cabral, o jovem CEO de 33 anos, tinha acertado um pagamento de 10 mil cruzados pela empreitada. Convertendo a moeda portuguesa da época para hoje, isso dá R$ 5 milhões. Seus diretores, os capitães dos outros doze navios, ganhavam R$ 40 mil por mês; e cada um dos 1.200 marinheiros, R$ 5 mil. Uma grande empresa, fundada com o objetivo de lucrar com um negócio que prometia ser o mais rentável da história até então: o comércio de temperos orientais sem intermediários.Os temperos, ou especiarias, da Ásia já faziam parte da dieta dos europeus desde antes da fundação de Roma. Num mundo sem grandes opções de lazer, boa parte da diversão dos endinheirados era brincar com as explosões de sabor que o cravo, a canela, a noz-moscada e a pimenta-do-reino causam nas papilas gustativas. Essa mistura de engenhosidade, trabalho coletivo e economia voltada para o comércio transformou o lugar numa ilha de capitalismo. E, quando o Renascimento começou a dar as caras no Velho Mundo, a Holanda já tinha largado na frente. Tudo acontecia em ritmo acelerado. A pesca, por exemplo, já era industrial nos anos 1500. Os holandeses tinham transformado seus barcos de pesca em fábricas. Eles eram projetados de modo que a tripulação pudesse pescar, limpar e estocar os peixes em barris de sal a bordo. Isso permitia que cada navio passasse dois meses em alto-mar pescando ininterruptamente, com tripulações de vinte a trinta homens. • 8°. Entregava o procurador do Conselho, á Câmara, uma mão de papel que, por dous tostões, para ella mercara • 9°. Holanda • 10°. Início da “Guerra dos Oitenta Anos” • 11°. Fundação da Companhia Holandesa das Índias Orientais • 12°. Tinha 50 mil funcionários (bastante até para os padrões de hoje – é a quantidade de empregados da Apple)
Atualizado em 01/11/2025 01:29:48 “Poder local e educação na Primeira República: O primeiro ginásio público de Sorocaba”. Julio Cesar Gonçalves, Programa de Pós-Graduação da UNISO
• 1°. Abertura da estrada de Curitiba no Paraná e no Rio Grande do Sul que possibilitou o ciclo do Tropeirismo. Coincidentemente, nesse ano ocorre o final do bandeirantismo (...) uma outra atividade também do Brasil Colônia vai marcar, além da indústria têxtil, da estrada de ferro e da cultura de algodão, presença na história econômica da Sorocaba republicana: o tropeirismo. Iniciada com o ciclo de mineração, essa atividade transformou a cidade num dos principais entrepostos para a compra e venda de muares, animais utilizados como meio para o transporte de viveres e minério durante o auge daquela atividade econômica. E até 1897 foram realizadas na cidade as Feiras de Muares que, por cerca de 150 anos, acentuaram sua vocação mercantil e fizeram dela um centro de referência comercial. Mas podem ter feito mais do que isso. Caio Prado Junior, em um estudo sobre a formação histórica do Brasil, ao abordar o sistema de transporte e comunicação durante o período colonial para tratar da importância das comunicações na construção da vida social, observa que foram duas as formas de interiorização do país. Uma, a partir das vias marítimas; outra, partido do interior. Nesse segundo caso, ele identifica quatro setores – o quarto e último, o do Extremo Sul, tem Sorocaba como ponto de partida, fazendo a interligação e integração do atual estado do Paraná, e penetrando Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Esse setor exerceu “modesta e obscura, mas talvez não menos significativa” função: o comércio de muares. [...] Isso dava a Sorocaba, lugarejo pacato e amortecido a maior parte do ano, o aspecto animado e intenso de um grande centro bulhento e agitado. Enchiam-se as suas numerosas hospedarias; nas ruas e praças debatiam-se e se fechavam as transações; era um trânsito ininterrupto de homens de negócio e animais, que à noite dava lugar a não menos animadas diversões, em que o jogo, a bebida e a prostituição campeavam neste ajuntamento fortuito de tropeiros, mercadores, mulheres e aventureiros de toda classe, estimulados pelo lucro ou pelo deboche. (ABREU MEDEIROS apud PRADO JUNIOR, P. 237-254) Já no período Colonial, portanto, Sorocaba vivia períodos de acentuado burburinho citadino, o que pode ter acentuado as características urbanas que vão marcá-la no início da República. Mas as Feiras de Muares também fermentaram as disputas políticas, conforme observa uma análise sobre a vida social em Sorocabaentre os séculos XVIII e XIX: [Página 51] • 2°. O Ginásio Municipal de Sorocaba teve sua primeira aula inaugural • 3°. Publicada com 11 artigos, a lei que oficializou o Ginásio é praticamente uma reprodução da lei de Gustavo Schereppel decretada em 1927 • 4°. Prefeito David Alves Athaide se posicionou ruidosamente contra um benefício que favorecia apenas a elite sorocabana • 5°. Prefeito David Alves Athaíde impede utilização da praça "João Pessoa". Este seria o motivo do seu assassinato • 6°. Prefeito David Alves Athaide foi alvejado Publicada em 16 de janeiro de 1929, com 11 artigos, a lei que oficializou o Ginásio é praticamente uma reprodução da lei de Gustavo Schereppel decretada em 1927, com algumas modificações, dentre elas a forma de escolha do diretor, que deixa de ser feita por eleição do corpo docente e passa a ser atribuição do prefeito, a realização de concurso para a contratação de novos professores e a supressão do artigo especificando os vencimentos do corpo docente e do pessoal administrativo. [Página 66] Mas as principais mudanças ficam por conta da inclusão de dois pontos não contemplados pela lei anterior. Um é a implantação da Escola Normal Livre, objeto de três artigos - o 6°, estabelecendo sua criação; o 7°, que a Câmara assumirá todos os gastos decorrentes da Lei estadual 2.269 de 1927 que reformou a instrução pública, e o 8°, que seu corpo docente será o mesmo do Ginásio, sendo facultado ao prefeito nomear os professores de ginástica, trabalhos manuais e música. Outro diz respeito às taxas cobradas, a serem estabelecidas pela Prefeitura e pela Câmara, “que devem ser as mais módicas possíveis, não podendo a municipalidade fazer desses estabelecimentos fontes de renda com fito de lucro”, conforme o artigo 9°, que vem acompanhado de um parágrafo único, destinando dez vagas gratuitas em cada série para “meninos pobres de ambos os sexos” quando órfãos, filhos ou tutelados de pessoas que não possuem renda superior a 300 mil réis. Para se ter uma noção das classes sociais que poderiam ser beneficiadas, na lei aprovada dois anos antes tal valor era o equivalente a dois meses do salário de um porteiro do Ginásio ou ao recebimento mensal do secretário, que iria acumular a função de bibliotecário, conforme o fixado no parágrafo único do artigo 6° da lei 204. Essa preocupação assistencialista, de “levar a escola aos mais pobres”, permeou todo o debate durante o período em que o entusiasmo pela educação se sobrepôs ao otimismo pedagógico. Também foi assim em Sorocaba mesmo no final da Primeira República, com a particularidade de que esse dispositivo da lei pode posteriormente ter sido a causa do assassinato do interventor David Alves Athaíde, morto a tiros durante uma manifestação pública na praça central da cidade. O crime nunca foi devidamente esclarecido e, suspeitou Vieira (CRUZEIRO DO SUL, 13 abr.1986), uma de suas causas pode estar associada ao fato de Athayde, o primeiro interventor nomeado para a cidade após a Revolução Constitucionalista de 1932, e em favor da qual Sorocaba se posicionou ruidosamente, ter sido o responsável pela instituição de uma tabela para a cobrança das taxas do Ginásio, regulamentando assim uma falha da lei 209 que não estipulava esses valores, e ter reduzido o número de beneficiados pela gratuidade. A suspeita levantada pelo historiador sorocabano aparece no penúltimo da série de oito artigos publicados semanalmente por ele entre 2 de fevereiro e 20 de abril de 1986 no jornal Cruzeiro do Sul, com uma síntese da história da escola Julio Prestes de Albuquerque que se tornou uma das principais fontes de referência para quem se interessa pelo assunto. [...] Com outro prefeito, David Alves de Ataíde, aconteceu pior. Primeiro interventor federal nomeado depois da Revolução Constitucionalista de 1932, ele foi assassinado em frente ao Gabinete de Leitura Sorocabano, no centro da cidade, durante uma manifestação pública e uma das hipóteses para o crime, que nunca foi esclarecido, é a de que sua decisão de regulamentar a cobrança das taxas e reduzir o número de gratuidades nas duas escolas teriam sido as causas. [P.86] • 7°. “Alvejado por populares na praça central da cidade, o prefeito municipal está em estado grave na Santa Casa”, jornal Cruzeiro do Sul • 8°. Entrevista* Em depoimento prestado ao Projeto Memória do jornal Cruzeiro do Sul em setembro de 1980 Floriano Pacheco, que participou da manifestação em que ocorreu o assassinato, disse que o crime foi motivado pelo protesto contra o serviço de iluminação que a Ligth executara na praça. • 9°. Rogick Vieira, jornal “Cruzeiro do Sul” Em 1907, o jornal Cruzeiro do Sul torna-se jornal diário, continuando até hoje ligado à maçonaria. O Correio de Sorocaba, bi-semanário com circulação as quintas e domingos que existiu até 1930, quando foi empastelado supostamente por adeptos da Aliança Liberal durante as comemorações pró-Vargas, foi fundado em 1924 pelo promotor Diogo Moreira Sales, maçom que chegou a presidir a Loja Perseverança III, tornando-se o principal meio de expressão das idéias oposicionistas e, nessa condição, um ardoroso defensor do Ginásio. E com esse ardor pode ter posto lenha na fogueira da vaidade política, a ponto de provocar o recuo do grupo situacionista na questão do Ginásio, conforme hipótese levantada por Vieira (9 mar. 86), que elenca a notícia publicada pelo jornal em 19 de janeiro de 1928, na qual antecipa nomes do corpo docente e a abertura das inscrições, como uma das causas que pode ter desagradado ao grupo vergueirista – as outras seriam o fato de a idéia ter partido da oposição ou ainda tratar-se de uma estratégia política do grupo no poder. • 10°. Rogick Vieira O crime nunca foi devidamente esclarecido e, suspeitou Vieira (CRUZEIRO DO SUL, 13 abr.1986), uma de suas causas pode estar associada ao fato de Athayde, o primeiro interventor nomeado para a cidade após a Revolução Constitucionalista de 1932, e em favor da qual Sorocaba se posicionou ruidosamente, ter sido o responsável pela instituição de uma tabela para a cobrança das taxas do Ginásio, regulamentando assim uma falha da lei 209 que não estipulava esses valores, e ter reduzido o número de beneficiados pela gratuidade. • 11°. Entrevista Algumas moças, na janela do Gabinete, teriam visto quem atirou no prefeito, “mas nunca se falou em nomes” • 12°. Jornal “Cruzeiro do Sul” Outro oposicionista, o também sorocabano Floriano Pacheco, era filho de uma tradicional família dedicada ao comércio de madeiras. Ele se formou em engenharia pela Escola Politécnica, mas em 1909, quando tinha 15 anos de idade, foi obrigado a deixar a cidade para fazer o curso secundário. “Quem queria prosseguir os estudos tinha que se mudar daqui”, recordou Pacheco em entrevista ao jornal Cruzeiro do Sul (13 abr. 1991, pág 3), relatando que, por força da resistência da corrente ligada à Luis Pereira de Campos Vergueiro, a cidade não tinha escolas secundárias. “Com seus 159 eleitores, concentrados em Salto de Pirapora – (n.a: então distrito, hoje município) – Vergueiro mantinha o controle político da cidade, conservando-se na eterna condição de deputado, embora sempre perdesse as eleições na sede”. (...) Na citada entrevista de Floriano Pacheco, ele afirma que o inquérito sobre o crime foi conduzido pelo delegado Otávio Ferreira Alves, enviado à cidade para apurar o caso, e que ele, “como bom paulista”, não levou a fundo as investigações.
Atualizado em 01/11/2025 01:29:49 "Descobrimento" do mapa de Thomas Harriot ![]() Data: 1596 Créditos: Thomas Harriot
Atualizado em 01/11/2025 01:29:49 José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)* ![]() Data: 2024 02/05/2024
• 1°. O “Descobrimento” do Brasil agora o que eu queria assinalar é isso, desses grupos agrícolas, havia pelo menos 4 ordens de tribos importantes: os tupi-guaranis, os aruaques, os caribes e os Jê. Desse povos todos, o mais interessante para nós brasileiros são os tupi-guarani, porque nós somos herdeiros do tupi-guarani. Nós, de certa forma,somos tupi-guarani. Foi com os tupi-guarani que nós aprendemos a ser. Foram eles que os portugueses encontraram aqui na costa. Foram eles que nos deram os nomes para a terra. Quando a gente fala o nome das pedras, o nome dos bichos, o nome das plantas, nós estamos falando Tupi. • 2°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral agora o que eu queria assinalar é isso, desses grupos agrícolas, havia pelo menos 4 ordens de tribos importantes: os tupi-guaranis, os aruaques, os caribes e os Jê. Desse povos todos, o mais interessante para nós brasileiros são os tupi-guarani, porque nós somos herdeiros do tupi-guarani. Nós, de certa forma,somos tupi-guarani. Foi com os tupi-guarani que nós aprendemos a ser. Foram eles que os portugueses encontraram aqui na costa. Foram eles que nos deram os nomes para a terra. Quando a gente fala o nome das pedras, o nome dos bichos, o nome das plantas, nós estamos falando Tupi. • 3°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás (atualmente) em muitas tribos o cachorro chegou antes do homem branco, o instrumento de ferro também, que é uma preciosidade incrível, passando de tribo para tribo, chegou. Muitas tribos foram procurar contato com os brancos como os "donos do ferro", a gente que tinha essa "super pedra", prodigiosa, duradoura e fantástica, que é o ferro, a que para o nativo é uma surpresa formidável. (...) a conquista das Américas pelo europeu foi feita sobretudo pelas pestes europeias, pelas enfermidades que eles traziam. O mundo africano, asiático e europeu, era um mundo só de contágio e todas as pestes andavam por ali. Tuberculose, sífilis, gonorreia, uma quantidade enorme de doenças circulavam por ali. A redução da população nativa americana por efeito das doenças e da escravização inicial foi de fator 25, ou seja, onde existiam 25 pessoas, depois de 1 século ficou apenas uma. E essa é proporção que também ocorre no Brasil, quer dizer, uma depopulação tremenda, porque, gente que não conhecia nem cárie dentária, no momento em que encontra com a civilização, é o apodrecimento dela. O nativo, depois de um século, é um mulambo de gente. • 4°. Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao alcançar Sevilha A quantidade de de perguntas que o Europeu se fazia era enorme. "Por que que as águas do lado de baixo do mundo não caem? Não derramam?", "Como é que as pessoas podem viver de cabeça para baixo?" A descoberta da circum-navegação do globo e a prova de que a Terra é redonda é muito mais importante do que a ida à Lua, que nós só aprendemos o mundo é azul, mais nada, tudo mais a gente já sabia. Só uma frase poética é que ficou de tudo aquilo. Mas a descoberta realmente, instrumental e europeu do homem, de que o homem estava só, e de que esse mundo era de continentes, tais e quais, e que havia populações exóticas, tais e quais, pelo mundo afora, isso atiçou muito mais a imaginação humana. • 5°. A presença desta ordem no Guairá se deu entre 1609 e 1610, quando os padres José Cataldino e Simon Maceta organizaram a primeira redução de Nossa Senhora de Loreto As primeiras tipografias das América, os primeiros livros impressos, foram impressos nas missões jesuíticas. Os primeiros artesãos capazes de fazer um cronometro, por exemplo, um relógio que pudesse ser usado para a navegação, que era muito importante, foram feitos nas missões jesuíticas, as primeiras fundições de ferro também. • 6°. Nascimento de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre • 7°. Inaugurado o Monumento ao algodão • 8°. Caminhos As primeiras tipografias das América, os primeiros livros impressos, foram impressos nas missões jesuíticas. Os primeiros artesãos capazes de fazer um cronômetro, por exemplo, um relógio que pudesse ser usado para a navegação, que era muito importante, foram feitos nas missões jesuíticas, as primeiras fundições de ferro também. A altura e a qualidade da arquitetura que eles alcançaram, e que tem restos e que ainda a gente pode ver no Rio Grande do Sul, é uma coisa admirável. O que era lindo é que eram populações enormes, crescentes e populações de imensa prosperidade. As missões jesuíticas perseguiam o sonho de fazer uma sociedade perfeita e igualitária, dando educação a todos.
Atualizado em 01/11/2025 01:29:50 “A guerra do pão” ![]() Data: 1982 Créditos: Projeto Memória / Jornal Cruzeiro do Sul Esquina das ruas Dr. Braguinha com Monsenhor João Soares (colorida digitalmente) (va-1980) (kombi)
Atualizado em 01/11/2025 01:29:50 O cometa Halley visitou mais uma vez a Terra
Atualizado em 01/11/2025 01:29:51 “Descobrimento” da América ![]() Data: 1492 Créditos: agefotostock.com (.241.
[1] A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro [2] Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência, 2007. Temístocles Cezar [3] “Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8 [4] “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda [5] História de Nossa Senhora Aparecida com Tereza Pasin, por Sidney Prado, em site da Diocese de São Carlos [6] Na América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena. brasildefato.com.br [7] Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta) [8] O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
Atualizado em 01/11/2025 01:29:51 casamento no cemitério: Patrícia Rehder Galvão
Atualizado em 01/11/2025 01:29:52 “Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru”. O Minion of London no Brasil (1581). Sheila Moura Hue*
• 1°. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 O estado e as condições daquele trecho da capitania de São Vicente diziam respeito à grande produção de açúcar, que alcançava um alto preço na Europa, e às informações sobre o recente descobrimento de minas de metais preciosos nas proximidades. Segundo as noções geográficas de então (1579), a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526, seriam abundantes em minas ainda não descobertas. • 2°. O Navegador espanhol Sebastião Caboto chegou à ilha de Patos Dos 50 documentos relativos às viagens inglesas ao Brasil publicados por Richard Hakluyt e Samuel Purchas, entre relatos, roteiros, cartas, diários, instruções e notícias, escritos por cerca de 33 autores e abrangendo 19 viagens (HUE, 2009), desde a expedição de Sebastião Caboto ao rio Paraná em 1526, na companhia do inglês Roger Barlow, até a viagem do cirurgião-barbeiro londrino William Davis ao Amazonas em 1608, as cartas de John Whithall e dos cinco mercadores ingleses (..) • 3°. The new found worlde, or Antarctike O imaginário elisabetano sobre a região sudeste do Brasil e São Vicente foi ilustrado também por relatos impressos, que tiveram grande difusão, como a tradução inglesa de Singularitez de la France Antarctique (Paris, 1557), de André Thevet, publicada em Londres em 1568 com o título The new found worlde, or Antarctike (ANDREWS, 1981, p. 5), em que o frade franciscano se alonga sobre as qualidades da província de “Morpion” (São Vicente) - descreve o desenvolvimento agrícola da terra, a produção açucareira e confirma a descoberta de riquezas minerais: “No início da colonização plantou-se aí muita cana de açúcar, mas este cultivo não prosperou depois que os habitantes preferiram a mais rendosa exploração das jazidas de prata descoberta nos seus arredores” (THEVET, 1978, p. 176). • 4°. Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos Whithall envia sua carta a Staper em 26 de junho de 1578, menos de dois meses antes da batalha de Alcácer Quibir e da morte de D. Sebastião. Dois anos antes, a 15 de novembro de 1576, o tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra, conhecido como ‘abstinência’, tinha sido firmado entre as duas coroas após anos de negociação. • 5°. Em dois de junho de 1579, um dos navios da esquadra de Francis Drake, o Elizabeth, comandado por John Winter, volta à Inglaterra levando informações sobre o Brasil* • 6°. Peru • 7°. A expedição comercial a São Vicente projetada por John Hawkins ampliou seu escopo não apenas do ponto de vista geográfico, incluindo-se as “East Indies”, mas também no que ser refere a seu caráter político, como relata D. Bernardino de Mendoza em 16 de outubro de 1580 A expedição comercial a São Vicente projetada por John Hawkins ampliou seu escopo não apenas do ponto de vista geográfico, incluindo-se as “East Indies”, mas também no que ser refere a seu caráter político, como relata D. Bernardino de Mendoza em 16 de outubro de 1580: [Drake] está tomando providencias para voltar com seis navios, e oferece aos investidores o retorno de sete para cada pound sterling em um ano. Isto teve tão grande influência sobre os ingleses que todo mundo quer ter parte na expedição. Os navios sobre os quais escrevi a V. M. que estavam indo para a costa do Brasil foram postergados pela volta de Drake, de forma a embarcar um número maior de homens em consequência das promessas feitas por Juan Rodriguez de Souza, que acaba de chegar aqui como representante de D. Antonio, e por causa das vantagens que terão se ele for com eles, não somente para a costa do Brasil mas também para as Índias portuguesas. Por esta razão seria desejável para os interesses de V.M. que sejam dadas ordens para que nenhum navio estrangeiro deva ser poupado, seja nas Índias espanholas ou portuguesas, e que todos sejam postos a pique e nenhuma alma a bordo seja mantida com vida. Esta será a única maneira de prevenir que ingleses e franceses sigam para essas partes para saquear, porque neste momento dificilmente se encontra um inglês que não esteja falando em empreender tal viagem, tão encorajados estão pelo retorno de Drake. • 8°. O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente • 9°. Carta • 10°. Regimento Após a união ibérica, estabeleceram-se leis que proibiam o exercício do comércio, da mineração e da agricultura por estrangeiros. Em 1588, o regimento do novo Governador-Geral do Brasil estabelecia várias recomendações que visavam a defender o território do ataque de corsários, e proibia que naus estrangeiras comercializassem no litoral, com exceção daquelas que possuíssem uma “provisão real”18. As recomendações do regimento destinavam-se a Francisco Giraldes, antigo embaixador português na Inglaterra e responsável pela negociação do tratado de comércio assinado em 1576, mas que não chegou a assumir o cargo, ocupado em 1591 por D. Francisco de Sousa, cujo governo foi marcado pelas entradas sertão adentro em busca de minas de metais preciosos.
Atualizado em 01/11/2025 01:29:53 A origem dos 15 sobrenomes brasileiros mais populares - super.abril.com.br
• 1°. Dom Álvaro Rodrigues Ferreira vivia na Espanha • 2°. O primeiro Silva do país foi o alfaiate Pedro da Silva
Atualizado em 01/11/2025 01:29:54 Personagem ´Shrek´ foi baseado em uma pessoa real que viveu em 1948. Karen Bandeira. Repórter do EM OFF emoff.meionorte.com ![]() Data: 1916 01/01/1916
• 1°. Nascimento de Maurice Tillet, nos Montes Urais, na Rússia • 2°. Início da da Revolução Russa • 3°. Maurice Tillet chegou ao continente americano
Atualizado em 01/11/2025 01:29:55 Tinha 50 mil funcionários (bastante até para os padrões de hoje – é a quantidade de empregados da Apple)
• 1°. Pedro Álvares Cabral ganhou R$ 5 milhões para chefiar sua expedição. Por Alexandre Versignassi Blog do diretor de redação da SUPER e autor do livro "Crash - Uma Breve História da Economia", finalista do Prêmio Jabuti 1 de maio de 2020, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 01:29:55 Jornal "O Agricultor Bahiano"
• 1°. “Theatrum orbis terrarum. Antuerpiae: apud Christophorum Plantinum”, de Abraham Ortelius (1527-1598)
Atualizado em 01/11/2025 01:29:56 Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
• 1°. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco • 2°. Expedição da qual fazia parte o Américo Vespúcio chegou em Porto Seguro* • 3°. A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia • 4°. Vespúcio fundou a feitoria do Rio de Janeiro* • 5°. Aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir" • 6°. Binot, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’ • 7°. Diogo Álvares "o Caramuru" já estava integrado aos Tupinambás, inimigos dos Carijós • 8°. Chegam em abril na feitoria da Bahia de Todos os Santos, muito próximo de onde hoje é Salvador • 9°. Deixam Salvador • 10°. Chegaram em Cabo Frio • 11°. Partida da nau Bretoa* • 12°. Jorge Lopes Bixorda levou à presença do Rei D. Manuel três índios brasileiros, todos vestidos de penas • 13°. Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” • 14°. Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses • 15°. Três embarcações adentram a baía de Guanabara • 16°. Iça-Mirim, filho do cacique Arosca, de Santa Catarina, casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero • 17°. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente 1522 - Aleixo Garcia sai das costas do Paraná com dois mil índios e chega no império dos incas antes de Pizarro. • 18°. Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas* • 19°. Ancoraram na ilha de Santa Catarina • 20°. Terra do Brasil passou a ser chamada apenas Brasil • 21°. Pero de Góes e Rui Pinto são incumbidos de castigar os carijós, supostamente culpados do massacre da expedição de Francisco de Chaves • 22°. Envio de Diogo Leite • 23°. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro • 24°. Pedro Agnez é enviado a terra • 25°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? • 26°. Fugindo à escravidão, 12 mil índios de Pernambuco e da Bahia migram para o oeste; trezentos deles chegaram ao Peru, depois de uma penosa jornada de cinco mil quilômetros através de serras, florestas, rios e pântanos • 27°. Foram criadas 14 capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes 1534 - A criação das Capitanias Hereditárias e a vinda de colonos, cada vez em maior número, aumenta o perigo contra a liberdade dos índios. • 28°. Cabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina Miguel - Índio guarani. Em 1541 serviu de guia a Alvar Nuñez Cabeza de Vaca no percurso entre o rio Tibaji e Assunção, onde residira algum tempo. Vinha o índio de lá e ao encontrar o adelantado ofereceu-se para guiá-lo. Aceitando o oferecimento, Cabeza de Vaca dispensou os índios de Santa Catarina, que até ali o haviam acompanhado, chegando em Assunção no dia 11 de março de 1542, depois de 143 dias de viagem. [p. 95] • 29°. Chega a Assunção do Paraguai a expedição de Alvar Nuñez Cabeça de Vaca • 30°. Francisco de Orellana “descobre” o Rio Negro • 31°. Um assentamento espanhol a “duas léguas da volta do Rio da Prata” • 32°. Construção duma rudimentar Casa-Forte (por volta de 1547), na foz do Rio Bertioga, adjacente à Ilha Guaimbê (Capitania de Santo Amaro), chamou a atenção dos Tamoios • 33°. Ataque aos índios tamoios • 34°. A bandeira de Antonio Salema, chefiado por Japú-guassú, partiu do Rio de Janeiro • 35°. Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê) • 36°. Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios 1592 — Afonso Sardinha é eleito, pelos oficiais e “homens bons” da vila de São Paulo, capitão da guerra contra os índios. Esta foi a segunda grande guerra dos paulistas, e durou sete anos. Depois de Sardinha, comandaram Jorge Leitão e João do Prado. • 37°. Domingos Affonso, procurador do conselho, quem aos collegas transmittia as queixas do "povo todo" furioso por causa da renovação de posturas antigas pelo facto de irem a Mogy, a um aldeiamento de indios, "homens conhecidos que desobedeciam as leis" • 38°. Partida • 39°. Clemente Alvares está no sertão com sua tenda de ferreiro • 40°. Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires • 41°. bandeira destroçada Em 1611 Fernão Paes de Barros comanda uma bandeira e atinge o Paranapanema, destruindo as aldeias que encontra pelo caminho; a bandeira apresa 800 índios do cacique Tambiú, mas no ano seguinte é destruída pelo governador do Guairá, Antônio Anasco. • 42°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo* Taiobá - Cacique guarani. Por muito tempo foi o terror dos castelhanos, pelos quais nutria ódio mortal em decorrência de uma traição de que fora vítima. Alguns anos antes uma autoridade de Assunção convidara-o, com mais outros três guerreiros, para ir a Vila Rica, e ali os prendeu a ferros, para obrigar sua troca por certo número de escravos. Foram ameaçados e açoitados, mas nada disso valeu. Preferiram morrer com grandeza do que satisfazer a avareza dos seus algozes. Embora acorrentado Taiobá conseguiu fugir e jurou vingança contra todo espanhol que lhe caísse nas mãos. Em vão tentaram apaziguá-lo. Não recebia mensageiros brancos e quando estes eram índios, devorava-os. O padre Montoya e seus amigos certa vez foram recebidos a flechadas. As proezas de Taiobá ensejaram-lhe o epíteto de "Guaçu". Mais tarde o jesuíta conseguiu convertê-lo, mas a conversão enfraqueceu seu poder sobre os índios, principalmente os feiticeiros, que passaram a hostilizá-lo. Em 1627 Taiobá havia atacado os bandeirantes paulistas. [p. 111] • 43°. Diogo Leite pede ao Rei para levar dez escravos indígenas para Portugal
Atualizado em 01/11/2025 01:29:58 Tupinambás
• 1°. “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda 1969 Êsse fato surpreende tanto mais quanto a mestiçagem e o assíduo contato dos portuguêses com o gentio da costa, longe de amortecer, era de molde talvez a reanimar alguns dos motivos edênicos trazidos da Europa e que tanto vicejaram em outras partes do Nôvo Mundo. Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos e examinados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre". Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram sôbre êles as notícias da existência de minas preciosas. ver mais
Embriagado, australiano, soldado na primeira guerra, elucidou maior mistério da década 25 de maio de 1920, terça-feira. Atualizado em 30/10/2025 15:25:54 Relacionamentos • Cidades (4): Cravinhos/SP, Ribeirão Preto/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Temas (5): Álcool, Assassinatos, Dinheiro$, Primeira e Segunda Guerra Mundial, Prisões e presídios ![]()
Atualizado em 01/11/2025 01:29:59 Segunda fundação de Sorocaba
• 1°. “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 2014 “Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu de "bandeja", com a visita do Governador a pronvíncia de São Paulo (Benevides era governador da província do Rio de Janeiro); (..) se Balthazar não foi pessoalmente (já possuiía mais de 80 anos) enviou seus assessores.” (“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira) A nossa história, oficial e acadêmica, trabalha com probabilidades, quando se trata de Balthazar Fernandes. Aliás, nem se sabe ao certo a grafia do seu nome, se é Baltasar ou Baltasar, se é Balthazar ou Balthezar, tal é a diversidade das informações contidas nos documentos. Apesar do "fundador" de Sorocaba ter sido um cidadão ilustre, na sua época, nem se sabe quando ele nasceu, nem o dia nem o ano, como também não se sabe quando ele morreu.Não se sabe, com certeza, quando ele se casou, nem a primeira e nem a segunda vez. Sempre as datas são acompanhadas do clássico "por volta de". Também, não se sabe se a sua primeira filha, única do primeiro casamento, Maria de Torales, era sua filha biológica ou adotiva.(...) os historiadores divergem quanto à data da chegada do “fundador” a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670. ver mais
• 1°. Quais são as 10 MAIORES TRIBOS INDÍGENAS brasileiras? Conhecendo o Brasil (Youtube.com)
Atualizado em 01/11/2025 01:30:00 “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda ![]() Data: 1959 Créditos: Sérgio Buarque de Holanda Páginas 70 e 71
• 1°. Mapa de Andrèa Bianco • 2°. Colombo Ainda em 1436, o mapa de Andrèa Bianco, provavelmente conhecido de Colombo, mostra, ao lado do Paraíso, numa península projetada do oriente da Ásia, homens sem cabeça e com olhos e a boca no peito. A Índia verdadeira, Índia Maior, como lhe chamavam antigos geógrafos e que o Almirante presumia ter alcançado, tanto que escrevera, ainda em 1503, aos Reis Católicos que certa região por ele descoberta ficava a dez jornadas do Ganges, era, dada a notoriedade de seus tesouros e mistérios, um dos lugares favorecidos pela demanda do sítio do Éden. [Páginas 22 e 23] • 3°. Martin Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil onde ficara a impressão das pisadas, para consigo levarem as raspasem relicários. Foi, em parte, a êsse hábito que, segundo o autor daCrônica da Companhia, se deveu o desgaste das ditas rochas, até aopaulatino desaparecimento das pegadas que já nos meados do séculoXVII eram invisíveis, pôsto que a lembrança delas ainda a guardassemos antigos. Além disso era sua existência atestada em certas cartas dedoação, onde se lia por exemplo: "Concedo uma data de terra sita naspegadas de São Tomé, tanto para tal parte, tanto para outra[ .... ]"10•A relação dos milagres do apóstolo, aqui como na índia, nãofica, porém, nisso, e sua notícia não nos chegou unicamente atravésdos padres missionários. Ao próprio Anthony Knivet, tido por herege,que em certo lugar chamado Itaoca ouvira dos naturais ter sido alio lugar onde pregara São Tomé, mostraram perto do mesmo sítio umimenso rochedo, que em vez de se sustentar diretamente sôbre o solo,estava apoiado em quatro pedras, pouco maiores, cada uma, do queum dedo. Disseram-lhe os índios que aquilo fôra milagre e que arocha era, de fato, uma peça de madeira petrificada. Disseram mais,que o apóstolo falava aos peixes e dêstes era ouvido. Para a parte domar encontravam-se ainda lajedos, onde o inglês pudera distinguirpessoalmente grande número de marcas de pés humanos, todos de igualtamanho li. Parece de qualquer modo evidente que muitos pormenores dessaespécie de hagiografia do São Tomé brasileiro se deveram sobretudoà colaboração dos missionários católicos, de modo que se incrustaram,afinal, tradições cristãs em crenças originárias dos primitivos moradores da terra. Que a presença das pegadas nas pedras se tivesseassociado, entre êstes, e já antes do advento do homem branco, àpassagem de algum herói civilizador, é admissível quando se tenha emconta a circunstância de semelhante associação se achar disseminadaentre inúmeras populações primitivas, em todos os lugares do mundo.E é de compreender-se, por outro lado, que entre missionários e catequistas essa tendência pudesse amparar o esfôrço de conversão dogentio à religião cristã. Não admira, pois, se a legenda "alapego de sam paulo", que numadas mais antigas representações cartográficas do continente sul-americano, a de Caverio, aparentemente de 1502, se acha colocada emlugar aproximadamente correspondente à bôca do Rio Macaé, no atualEstado do Rio de Janeiro e que, em 1507, Waldseemüller chega aconverter em "pagus S. Paulli", originando a hipótese de que se achariaali o mais antigo povoado europeu no Brasil, levasse pelo menos umestudioso e historiador à idéia de que a outro apóstolo cristão, alémde São Tomé, se associassem as impressões de pés humanos encontradas em pedras através de várias partes do Brasil e ligadas pelosíndios à lembrança ancestral de algum personagem adventício que, ao lado de revelações sobrenaturais, lhes tivesse comunicado misteres maiscomezinhos, tais como o plantio, por exemplo, e a utilização da mandioca 12. Essas especulações foram reduzidas a seus verdadeiros limites,desde que Duarte Leite, aparentemente com bons motivos, explicoucomo a discutida palavra "alapego" não passaria de simples corrupçãode "arquipélago", alusivo à pequena Ilha de Sant´Ana, em frente à fozdo Macaé e a algumas ilhotas circunvizinhas. Em realidade a identificação de rastros semelhantes no ExtremoOriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu"preah put" como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde odizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua,não deveria requerer excessiva imaginação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI. A prova está em que, ainda em 1791, missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação. Em carta daquela data,escrita por Henri Langenois, um dêsses missionários, encontra-se, por exemplo, o seguinte trecho, bem ilustrativo : "Há alguns anos, nosso chefe Capo de Orta, tendo ido a Ongcor vat, perto do sítio onde estamos, mais para o norte, disse-lhe o grande bonzo: Cristão, vês essa estátua de um homem prosternado em frente ao nosso preah put(é o nome de seu falso deus)? Chama-se Chimé. Que significa aquela marca de uma planta de pé impressa em suas costas? Foi por não querer reconhecer e adorar a divindade de nosso preah put, que a tanto o forçou êsse pontapé. Ora, como se afirma que São Tomé Dídimo passou para a China através do Ongcor, não estaria aqui ahistória de suas dúvidas sôbre a Ressurreição e, depois, da adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo?"14. Sumé no Brasil; Chimé em Angcor, nomes que aparecem relacionados, um e outro, a impressões de pegadas humanas, que tanto noOriente, como aqui, se associavam, por sua vez, às notícias do aparecimento em remotas eras de algum mensageiro de verdades sobrenaturais, essas coincidências podem parecer deveras impressionantes.Não seria difícil, pelo menos na órbita da espiritualidade medieval equinhentista, sua assimilação à lembrança de um São Tomé apóstolo,que os autores mais reputados pretendiam ter ido levar às partes da1ndia, a luz do Evangelho cristão. Não só as pisadas atribuídas aosanto, mas tudo quanto parecesse assinalar sua visita e pregação aosíndios da terra. Em Itajuru, perto de Cabo Frio, existiu outrora umpenedo grande, amolgado de várias bordoadas, sete ou oito para cima,como se o mesmo bordão dera com fôrça em branda cêra, por seremiguais as marcas, e os naturais do lugar faziam crer que viriam do [p. 109, 110] • 4°. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel Pode dar-se idéia de celeridade com que se difundiu a lenda do \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\apostolado\apostolado.txtie São Tomé nas índias, e não apenas nas índias Orientais, lembrando como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro, já se falava em sua estada na costa do Brasil. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã , referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, à Ilha da Madeira. Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. “Eles têm recordação de São Tomé”, diz o texto. E adianta: “Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que têm cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior”. “No país chamam freqüentemente a seus filhos Tomé.” A presunção, originária das velhas concepções colombinas, e que a cartografia contemporânea nem sempre se mostrara solícita em desfazer, de uma ligação por terra entre o Novo Continente e a Ásia, facilitava grandemente essa idéia de que à América e ao Brasil, particularmente, se estendera a pregação de São Tomé Apóstolo. Na própria Gazeta acha-se refletida essa idéia, onde se lê que o piloto da nau portadora das notícias, presumivelmente o célebre João de Lisboa, já afeito à carreira da índia, não acreditava achar-se o cabo e terra do Brasil a mais de seiscentas milhas de Malaca, e pensava até que em pouco tempo, e com grande vantagem para el-rei de Portugal, se poderia navegar do Reino até aquelas partes. “Achou também que a terra do Brasil continua, dobrando, até Malaca.” E presume o autor que esse fato favorece a crença na vinda do apóstolo a estas partes. “É bem crível”, diz, “que tenham lembrança de São Tomé, pois é sabido que está corporalmente por trás de Malaca: jaz na Costa de Siramath, no Golfo de Ceilão.” O crédito universal do motivo da impressão dos pés humanos, a que provavelmente não seriam alheios os nossos índios, a julgar pelos testemunhos de numerosos cronistas, dava ainda mais corpo à idéia. Aos europeus recém-vindos tratavam logo os naturais de mostrar essas impressões, encontradas em várias partes da costa. Simão de Vasconcelos, por exemplo, refere-nos como as viu em cinco lugares diferentes: para o norte de São Vicente; em Itapoã, fora da barra da Baía de Todos os Santos; na praia do Toqué Toqué, dentro da mesma barra; em Itajuru, perto de Cabo Frio, e na altura da cidade de Paraíba, a sete graus da parte do sul, para o sertão. Neste último lugar, com um penedo solitário, achavam-se duas pegadas de um homem maior e outras duas menores, de onde tirou o jesuíta que não andaria só o apóstolo e reporta-se, aqui, a São João Crisóstomo tanto quanto ao Doutor Angélico, segundo os quais se fazia ele acompanhar, em geral, de outro discípulo de Cristo: “as segundas pegadas menores”, escreve, “devem ser deste” 5. Por sua vez, Frei Jaboatão, dos Frades Menores, diz que no lugar do Grojaú de Baixo, sete léguas distante do Recife de Pernambuco, vira gravada a estampa de um pé, e era o esquerdo, “tão admiravelmente impresso, que à maneira de sinete em líquida cera, entrando com violência pela pedra, faz avultar as fímbrias da pegada, arregoar a pedra e dividir os dedos, ficando todo o circuito do pé a modo que se levanta mais alto que a dita pedra sobre que está impressa a pegada” 6 . Admite que sem embargo de atribuir-lhe a fama do vulgo a São Tomé, seria antes de um menino que andasse em sua companhia, porventura seu anjo da guarda. E a causa da suspeita estava na pequenez da impressão, que mostrava ser de um menino de cinco anos, com pouca diferença. • 5°. Referências dos nativos a São Tomé aparecerem na “Nova Gazeta da Terra do Brasil” Pode dar-se ideia de celeridade com que se difundiu a lenda do apostolado de São Tomé nas Índias, e não apenas nas Índias Orientais, lembrando, como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro já se falava em sua estada na costa do Brasil. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazetta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por D. Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, á Ilha da Madeira. Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. "Eles tem recordação de São Tomé", diz o texto. E adianta: "Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que tem cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior". "No país chamam frequentemente seus filhos Tomé." A presunção, originária das velhas concepções colombinas, e que a cartografia contemporânea nem sempre se mostrara solícita em desfazer, de uma ligação por terra entre o Novo Continente e a Ásia, facilitava grandemente essa idéia de que à América e ao Brasil, particularmente, se estendera a pregação de São Tomé Apóstolo. Na própria Gazeta acha-se refletida essa idéia, onde se lê que o piloto da nau portadora das notícias, presumivelmente o célebre João de Lisboa, já afeito à carreira da índia, não acreditava achar-se o cabo e terra do Brasil a mais de seiscentas milhas de Malaca, e pensava até que em pouco tempo, e com grande vantagem para el-rei de Portugal, se poderia navegar do Reino até aquelas partes. “Achou também que a terra do Brasil continua, dobrando, até Malaca.”. E presume o autor que esse fato favorece a crença na vinda do apóstolo a estas partes. “É bem crível”, diz, “que tenham lembrança de São Tomé, pois é sabido que está corporalmente por trás de Malaca: jaz na Costa de Siramath, no Golfo de Ceilão.” [Páginas 135 e 136] À fé comum dos índios Tupi poderia o cronista da Companhia juntar a de muitos descobridores e conquistadores brancos do Novo Mundo. O próprio Colombo não começara por ver no Pária, precisamente ao norte da Amazônia, em lugar que Schõner, no seu Globo de 1515, chega a identificar com o Brasil - Paria sive Brasília - a verdadeira porta do Éden? E não lhe parece tão bom como o do Fison o ouro que na mesma terra se criava? Mais tarde, sob a forma de Eldorado, se deslocaria esse paraíso colombino para a Guiana e para o rio de Orellana. Nem faltariam argumentos ainda mais respeitáveis, apoiados estes em escritos de teólogos antigos e modernos, a favor da crença dos que situassem o sagrado horto no coração do Brasil, e de preferência na Amazônia. Observa Vasconcelos que muitos daqueles teólogos, entre eles o próprio São Tomás de Aquino, teriam colocado o Paraíso debaixo da linha equinocial, cuidando que era a parte do mundo mais temperada (...) [Página 173] Confirmadas, bem ou mal, as notícias obtidas pela expedição lusitana de 1514 e documentadas na Nova Gazeta acerca das terras do ouro e prata, não tardariam muito em manifestar-se os ciúmes e divergências nacionais em torno de sua posse. Entre as Coroas de Portugal e Castela, que eram as diretamente interessadas, conduziu-se a polêmica sem acrimônia visível, como convinha a casas reais tão intimamente aparentadas, e no entanto com obstinada firmeza. A esperança dos maravilhosos tesouros, alvo de todas as ambições, dissimulava-se naturalmente sob raciocínios mais confessáveis, de sorte que não vinham à tona senão argumentos como o da demarcação ou o da prioridade. Não menos do que os castelhanos, presumiam-se os portugueses favorecidos, neste caso, pela linha de Tordesilhas, chegando mesmo a reivindicar todo o litoral que se estende até o estuário platino ou mais ao sul. E quem provaria a sem-razão dessas pretensões? Quanto ao problema das prioridades eram capazes de apresentar argumentos ainda mais impressionantes. [Página 91] • 6°. São Thomé Pode dar-se ideia de celeridade com que se difundiu a lenda do apostolado de São Tomé nas Índias, e não apenas nas Índias Orientais, lembrando, como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro já se falava em sua estada na costa do Brasil. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazetta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por D. Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, á Ilha da Madeira. Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. "Eles tem recordação de São Tomé", diz o texto. E adianta: "Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que tem cruzes pela terra adentro. E quando falam de São Tomé, chamam-lhe o Deus pequeno, mas que havia outro Deus maior". "No país chamam frequentemente seus filhos Tomé." [Páginas 135 e 136] • 7°. Real Cédula de D. Joana • 8°. Carta do embaixador Juan de Çúñiga a Carlos V* • 9°. Partida • 10°. Subiram o rio* • 11°. Uma carta do embaixador João da Silveira a Dom João III era portadora de notícias alarmantes* • 12°. A denominação Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro • 13°. Diário de Pero Lopes Francisco de Chaves, morador antigo de Cananéia e possivelmente um dos que ficaram em terra da nau San Gabriel de Dom Rodrigo de Acuna, se não mesmo um dos náufragos da armada de Solis, e neste caso, antigo companheiro de Henrique Montes e Aleixo Garcia, aparece no Diário da Navegação de Pero Lopes, a propósito da jornada que mandou Martim Afonso de Cananéia terra adentro em busca do metal precioso. Para tanto seguira Pero Lobo a 1 de setembro de 1531 com quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, guiados pelo mesmo Chaves, que “se obrigava que em dez meses tornara ao dito porto com quatrocentos escravos carregados de prata e ouro”. Pode dizer-se que cronologicamente é essa a primeira grande entrada paulista de que existe documentação. [p. 98] • 14°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55. Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”. • 15°. Adorno assassina Henrique Montes • 16°. Uma expedição capitaneada por Alonso Cabrera partiu da Espanha rumo ao Rio da Prata, em socorro à expedição de Pedro de Mendoza, o fundador de Buenos Aires Na atividade que, já a partir de 1538, e até 1546, ano em que morreu, desenvolvera na Ilha de Santa Catarina, no continente vizinho, no Guairá e até em Assunção, o Frade Bernardo de Armenta, comissário da Ordem de São Francisco, estariam, muito possivelmente, os acontecimentos históricos que podem ter servido para avivar a lenda. A alta reputação ganha por ele entre os indígenas teria sido partilhada e talvez herdada, até certo ponto, por outro franciscano que o acompanhou e lhe sobreviveu, Frei Alonso Lebron, o mesmo que Pascoal Fernandes iria aprisionar em 1548, levando para São Vicente 39 . A este podia corresponder, na história, o papel atribuído no mito indígena ao “companheiro” de Sumé. Sabe-se que Frei Bernardo percorreu, pelo menos uma vez, em toda a sua extensão, o caminho chamado de São Tomé quando acompanhou, à frente de uma centena de índios, o Governador Gabeza de Vaca, e que o tinham em grande acatamento aqueles índios. Posto que o não estimasse o “adelantado ”, autor de sérias acusações ao seu comportamento, entre outras a de que, junto com Frei Alonso Lebron, guardaria encerradas em sua casa mais de trinta índias dos doze aos vinte anos de idade 40, a boa conta em que era geralmente havido entre catecúmenos e gentios Carijó espelha-se no nome que todos lhe atribuíam de Pay Zumé, como a identificá-lo com figura mítica. Consta que, ao chegar a Santa Catarina, onde aceita a oferta do feitor real Pedro Dorantes, que se propõe ir descobrir o caminho “por donde garcia entró”, Cabeza de Vaca conseguiria realizar mais facilmente o intento de penetrar por terra até o Paraguai pelo fato de o julgarem os índios filho do comissário da Ordem de São Francisco, ou seja, de Bernardo de Armenta, “a quien ellos dizen Payçumé y tienen en mucha veneración”, segundo se expressaria em carta o próprio Dorantes 43 . No que dirão mais tarde os guaiarenhos aos missionários jesuítas, não parece muito fácil separar o que pertenceria ao franciscano, predecessor daqueles na obra de catequese, dos atributos do personagem mitológico celebrado pelos seus avós e a eles comunicado de geração em geração. Mesmo no nome dado ao caminho que, da costa do Brasil, procurava as partes centrais do continente, não se prenderia, de alguma forma, a lendária tradição a uma verdade histórica ou, mais precisamente, ao fato de o ter trilhado Frei Bernardo, que na imaginação dos índios da terra deveria ser figura mais considerável do que o adelantado? O certo, por este ou outro motivo, é que o mítico Sumé assume então no Paraguai, em particular no Guairá, que se achava para todos os efeitos dentro do Paraguai, proporções que desconhecera na América Lusitana, de precursor declarado e verdadeiro profeta da catequese jesuítica. Que dizer então do Pay Tumé peruano, em quem se acrisolam suas virtudes taumatúrgicas, dando ensejo à formação de toda uma brilhante hagiografia capaz de emparelhar-se com a do apóstolo cristão nas supostas andanças através do extremo oriente? [Páginas 152 e 153] • 17°. Documento • 18°. Expedição de Mercadillo à província de Maxifaro, perto das cabeceiras do Amazonas, e ao país dos Omágua • 19°. Tupinambás Êsse fato surpreende tanto mais quanto a mestiçagem e o assíduo contato dos portuguêses com o gentio da costa, longe de amortecer, era de molde talvez a reanimar alguns dos motivos edênicos trazidos da Europa e que tanto vicejaram em outras partes do Nôvo Mundo. Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos e examinados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre". Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram sôbre êles as notícias da existência de minas preciosas. • 20°. Tem-se registro de uma ofensiva por parte dos Tupinambás à região* Sabe-se, por exemplo, graças aos textos meticulosamente recolhidos eexaminados por Alfred Métraux, o papel considerável que para muitas daquelas tribos chegara a ter a sedução de uma terra misteriosa "onde não se morre". Nem essa idéia, porém, que dera origem, por volta de 1540, a extensa migração tupinambá do litoral atlântico para o poente - causa, por sua vez, da malfadada aventura de Pedro de Orsúa na selva amazônica -, nem outras miragens paradisíacas dos mesmos índios, que se poderiam inocular nas chamadas "santidades" do gentio, parece ter colorido entre nossos colonos o fascínio, êste indiscutível, que exerceram s"ôbre êles as notícias da existência de minas preciosas. Num primeiro momento, é certo, tiveram essas notícias qualquer coisa de deslumbrante. Delas tratara, em carta a D. João III, certo Filipe Guillén, castelhano de nação, o qual, tendo sido boticário em sua terra, fizera-se passar em Portugal por grande astrônomo e astrólogo, até que, revelado um dia seu embuste, o mandou prender el-rei.Já à sua chegada ao Brasil, pelo ano de 1539, êsse mesmo homem,de quem Gil Vicente chegou a declarar, numas trovas maldizentes,que andou por céus e terras, olhou o solo e o abismo,de[ abismo vió el profundo,de[ profundo el paraisa,dei paraíso vió el mundo,dei mundo vió quanto quiso5,pretendera ter ouvido como de Pôrto Seguro entravam terra adentrouns homens e andavam lá cinco e seis meses. Empenhando-se eminquirir e saber das "estranhas coisas dêste Brasil", propusera-se sair,com o favor de Sua Alteza, a descobrir as minas que os índios diziamlá haver. [Páginas 34 e 35] • 21°. Carta de mestre Pedro de Medina • 22°. Descoberta das minas de Potosí • 23°. Pascoal Fernandes aprisiona o Frei Alonso Lebron • 24°. Entrada grande de Domingo Martinez de Irala • 25°. Depoimento de Brás Arias, em Sevilha Brás Arias, português de São Vicente, dera causa a uma denúncia por onde os oficiais da Casa de Contratação puderam ter conhecimento dos processos usados em tais assaltos. A denúncia partira do mesmo Martin de Orue que apare- cerá mais tarde em Lisboa a colher informações para o Conselho de Sua Majestade sobre as propostas de Diogo ou Domingos Nunes a el-rei Dom João III e sobre as pretensões territoriais lusitanas com respeito a terras da demarcação de Castela. Quatro ou cinco dias apenas depois da chegada de Arias, era este chamado a com- parecer perante o visitador de Sua Majestade na Casa, a fim de prestar depoimento acerca dos latrocínios e malícias atribuídos por Orue aos de São Vicente e outras partes do Brasil em prejuízo de vassalos e súditos do imperador. Tomado seu juramento na devida forma de como diria a verdade do que sabia, confirmou Arias, acrescentando-lhes novos pormenores, as acusações do espião castelhano. Referiu como, cerca de um ano antes, dois navios, um de São Vicente, outro da capitania de Ilhéus, se tinham reunido em Cananéia, seguindo em conserva até a laguna do Viaça, junto à Ilha de Santa Catarina, onde estavam vários espanhóis, além de muitos índios e índias, que vinham sendo doutrinados por Frei Alonso Lebron, da Ordem de São Francisco. Achando-se a testemunha num dos navios, em que saíra a fazer os seus tratos, viu como Pasqual Fernandes, genovês, vizinho de São Vicente, e Martim Vaz, de Ilhéus, senhores e mestres dos navios, atraíram a bordo com enganos e fingida amizade aos espanhóis, entre estes Frei Alonso, além de parte dos catecúmenos que apresaram, e seriam cento e tantas peças, entre homens e mulheres. Feito isso partiram ambos os navios, com todos aqueles prisioneiros, seguindo um deles, o que era de Pascoal Fernandes, com destino a São Vicente, e neste iam o dito frade e os demais espanhóis, além de parte dos índios aprisionados, en- quanto o de Martim Vaz tomava o caminho de Ilhéus. Vira mais a testemunha, e assim o disse, que chegado a São Vicente o navio de Pasqual Fernandes, o capitão daquele porto, que se chamava Brás Cubas, lhe tomou os espanhóis e índios cristãos, pondo aqueles em liberdade e entregando estes a Frei Alonso, que lhe mostrara os privilégios e faculdades recebidos da sua Ordem e de Sua Majestade. Em seguida, deixou o frade em poder de certos vizinhos e moradores portugueses de São Vicente os índios e índias convertidos, para que os guardassem provisoria- mente, enquanto ele próprio ia a Portugal e Castela a queixar-se do sucedido. E com efeito, partiu para esses reinos onde, todavia, não chegou, constando-lhe que fora aprisionado por algum corsário francês. Quanto aos índios ainda não convertidos, sabia ainda o depoente que Brás Cubas os deixou em poder de Pasqual Fernandes e dos companheiros deste que participavam do negócio com a condição de os devolverem se e quando fossem reclamados por quem de direito os pudesse haver. • 26°. Primeira notícia da descoberta de metais preciosos foi o biscainho João Sanches: “e na parte donde nós outros povoamos, os portuguezes encontraram muitas minas de prata muito ricas, e isto digo porque na minha presença fizeram muitas fundições, as quais todas enviam ao rei de Portugal para que logo mande povoar toda a costa” • 27°. Caminho Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino nuevo que se habia descubierto”. • 28°. Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”. Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá. • 29°. Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá. • 30°. Ulrico Schmidel chegou a São Vicente Também é provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia Galderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que de São Vicente se podia ir até Assunção “por cierto camino imevo que se habia descubierto”. Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá. Por esse tempo, o vivo interesse com que a “costa do ouro e da prata” fora disputada pelas duas Coroas ibéricas parecia em grande parte arrefecido. Tanto que, compreendida em um dos quinhões que a Pero Lopes coubera na distribuição de capitanias hereditárias, o qual quinhão devia estender-se de Cananéia até, aproximadamente, o porto dos Patos, não se preocupam em colonizá-la os portugueses. Quando muito continuam a impedir que nela se estabeleçam os seus rivais. Em vez do metal precioso que dali parecera reluzir aos antigos navegantes, o que iam a buscar na mesma costa eram os Carijó para a lavoura ou o serviço doméstico. • 31°. Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte • 32°. Documento • 33°. Carta • 34°. Documento* • 35°. Partida da expedição de Bras Cubas* Outro tanto dissera em 1560 Vasco Rodrigues de Caldas, quando obteve de Mem de Sá autorização para rematar a jornada do espanhol. No mesmo ano e no anterior tinham-se realizado as expedições de Brás Cubas e Luís Martins, saídas do litoral vicentino. De uma delas há boas razões para presumir que teria alcançado a àrea do São Francisco, onde recolheu amostras de minerais preciosos. Marcava-se,assim, um trajeto que seria freqüentemente utilizado, no século seguinte,pelas bandeiras paulistas. É de crer, no entanto, que o govêrno, interessado, porventura, em centralizar os trabalhos de pesquisa mineral,tanto quanto possível, junto à sua sede no Brasil, não estimulasse as penetrações a partir de lugares que, dada a distância, escapavam mais fàcilmente à sua fiscalização. [p. 44 e 45] Se em vida do Senhor de Beringel tiveram, não obstante, algum alento as pesquisas de minerais preciosos, não só nas proximi- dades da vila de São Paulo, mas também em sítios apartados, como aqueles - porventura na própria região do São Francisco - de onde Brás Cubas e Luís Martins tinham tirado ouro já nos anos de 1560 e 61, por sua morte vieram elas a fenecer ou, por longo espaço, a afrouxar-se. [p. 64] • 36°. CARTA de nomeação de Domingos Garrucho para mestre-de-campo-general da projectada jornada de descobrimento da lagoa do Ouro • 37°. Peru • 38°. O Minion of London zarpou de Harwich a três de novembro de 1580 com dois integrantes da tripulação de John Winter a bordo, homens que conheciam a rota e tinham no currículo uma estadia em São Vicente • 39°. Conversa com o então embaixador de Portugal em Londres, Antônio de Castilho • 40°. Chegada da armada de Valdez ao Rio de Janeiro Sabe-se, com efeito, que um dos informantes de Hakluyt sobre as vantagens que podia oferecer a Ilha de São Vicente é o mesmo Thomas Griggs, que, tendo viajado anteriormente no Minion, aludira, segundo aqui mesmo já foi notado, à pouca distância, “doze dias apenas”, por terra ou água, entre a vila de Santos e certas partes do Peru. Que não deveria parecer muito extraordinária essa idéia indicam-no os receios surgidos na mesma época, isto é, em 1582, no Rio de Janeiro, de que se desgarrassem e fugissem para o Peru os oitenta soldados deixados em São Vicente parada defesa do porto pelo contador Andrés de Equino, da armada de Diego Florez Valdez. Mesmo a quem não partilhasse de ilusões semelhantes sobre a pretensa facilidade de acesso ao Peru entrando pelo caminho de São Vicente, pareceria claro, ainda nos primeiros anos do século seguinte, e mais tarde, que, de todas as do Brasil, era aquela a capitania de melhor passagem para as míticas serras, de onde, segundo numerosos testemunhos, continuamente se despejavam riquezas fabulosas no lago que ia alimentar o São Francisco e outros rios. E se o mau sucesso de tantas buscas sucessivas parecia sugerir que, ao menos na América Portuguesa, se não verificava a antiga crença de que os tesouros naturais sempre se avolumam à medida que se vai de oeste para leste, impunha-se a suspeita de que essas minas estariam, ao contrário, nas vizinhanças dos lugares onde fora largamente comprovada sua existência: em outras palavras, para as bandas do poente e junto às raias do Peru. Idéia simplista, sem dúvida; por isso mais apta a logo fazer prosélitos. A prova de que não se apartaria muito da realidade está em que, passado mais de um século, se descobrirão, justamente naquele rumo, as grandes aluviões auríferas de Cuiabá e Mato Grosso, das mais avultadas que registra a história das minas do Brasil. [p. 118] • 41°. Discourse of Western Planting • 42°. Alvará de Felipe II concediendo privilegios a Gabriel Soares de Sousa • 43°. Expedição de Martim Correia de Sá • 44°. Richard Hakluyt • 45°. Relato do padre Andrea Lopez • 46°. D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* • 47°. Carta dos oficiais da Câmara da vila de São Paulo, dirigida ao donatário da capitania Lopo de Souza E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fêz dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na côrte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do Sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acêrca da distância entre aquela vila e o Peru. A carta é, antes de tudo, um cerrado libelo contra os capitães, ouvidores e até governadores-gerais que segundo diz, não entendiam e nem estudavam senão como haviam de "esfolar, destruir e afrontar" o povo de São Paulo. Para dar remédio a tais malefícios, pede-se ao donatário que, por sua pessoa, ou "coisa muito sua", trate de acudir com brevidade à terra que o Senhor Martim Afonso de Sousa ganhou e Sua Majestade lhe deu com tão avantajadas mercês e favores. E para mostrar a bondade da mesma terra, referem-se os oficiais da Câmara entre outras coisas, às minas, exploradas ou não, que nela se acham, a de Caatiba, de onde se tirou o primeiro ouro, e ainda a serra que vai dali para o norte - "haverá sessenta léguas de cordilheira de terra alta, que tôda leva ouro" -, além do ferro de Santo Amaro, já em exploração, e o de Biraçoiaba, que é região mais larga e abastada, e também do muito algodão, da muita madeira, de outros muitos achegos, tudo, enfim, quanto é preciso para nela fazer-se "um grande reino a Sua Majestade". Ao lado disso, fala-se também no grande meneio e trato com o Peru e na presença de "mais de 300 homens portuguêses, fora seus índios escravos, que serão mais de 1500, gente usada ao trabalho do sertão, que com bom caudilho passam ao Peru por terra, e isto não é fábula" [M. E. de AZEVEDO MARQUES, Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo, 11, págs. 224 e segs. Cf. também ACSP, li, págs. 497 e segs., onde vem reproduzida a carta dos camaristas de São Paulo, de acôrdo com o texto anteriormente impresso por Azevedo Marques.]. Sôbre a distância entre o litoral atlântico e os Andes são muitas vêzes imprecisas e discordes as notícias da época, e já se sabe como a idéia de que os famosos tesouros peruanos eram vulneráveis do lado do Brasil, chegara a preocupar a própria Coroa de Castela nos dias. [Páginas 94 e 95] • 48°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais • 49°. Aporta a Pernambuco dom Francisco de Sousa, nomeado capitão-general e governador da Repartição do Sul (ver 11 de junho de 1611) • 50°. BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver] • 51°. D. Francisco chegou em São Paulo Com todo o desvairado otimismo de seus planos grandiosos, não é impossível que, no íntimo, Dom Francisco se deixas-se impressionar por aquela idéia, partilhada com outros portugueses da época, de que, em matéria de ouro e prata, Deus se mostrara mais liberal aos castelhanos, dando-lhes a fabulosa riqueza de suas minas. Assim se explica a miragem do Potosi, o sonho, que já tinha sido o de Tomé de Sousa, de fazer do Brasil um “outro Peru” e que está presente em todos os atos de sua administração. Essa idéia obsessiva há de levá-lo, em dado momento, ao ponto de querer até introduzir lhamas andinas em São Paulo. Com esse fito chegaria a obter provisão real, lavrada em 1609, determinando que se metessem aqui duzentas lhamas ou, em sua linguagem, “duzentos carneiros de carga, daqueles que costumam trazer e carregar a prata de Potosi, para acarrear o ouro e a prata” das minas encontradas nas terras de sua jurisdição. E recomenda-se no mesmo documento que das ditas lhamas se fizesse casta e nunca faltassem 77 . Já seria essa, à falta de outras, uma das maneiras de ver transfiguradas as montanhas de Paranapiacaba numa réplica oriental dos Andes. E se a imagem serrana das vizinhanças de São Paulo ainda não falasse bastante à sua imaginação, outros motivos, em particular a suspeita de que estando ali se acharia mais perto do Peru, por conseguinte das sonhadas minas de prata e ouro, poderiam militar em favor da escolha que fez dessa vila para lugar de residência. Justamente pela época em que andaria na Corte da Espanha a pleitear junto ao Duque de Lerma e Filipe III sua nomeação para a conquista, benefício e administração das minas das três capitanias do sul, devera ter chegado às mãos do donatário de São Vicente, aparentado seu, uma carta dos camaristas de São Paulo com data de janeiro de 1600, que era de natureza a suportar tais ambições e ainda mais corroborar suas ilusões acerca da distância entre aquela vila e o Peru. • 52°. D. Francisco enviou a Madri um de seus filhos, Antônio de Sousa, com dois regalos para d. Filipe II: uma espada e uma cruz forjadas com o pouco ouro das minas de São Paulo* Em maio de 1610, enquanto seu filho se preparava para ir à Espanha levando a incumbência, entre outras, de fazer vir bacelos de vinha e sementes de trigo a fim de se introduzirem dessas granjearias, assentou-se em câmara que, na procuração dada a Dom Antonio em nome do povo para ir tratar de coisas relacionadas com o bem comum fosse excluída qualquer solicitação para a vinda daquelas plantas, de modo a que ninguém ficasse depois com a obrigação de as cultivar 4 *. Semelhante exemplo esclarece bem os receios que deveria causar entre a mesma gente o descobrimento ou conquista das minas, tão apetecidas de Dom Francisco. Tal há de ser sua constância nesses temores que, para fins do século, um governa- dor do Rio de Janeiro assinala o escasso interesse que demonstravam os paulistas por aquelas minas. Julgavam, e abertamente o diziam, observa ele, que, descobertos os tesouros, lhes haveriam de enviar governador e vice-rei, meter presídios na capitania para sua maior segurança, multiplicar ali os tributos, com o que ficariam expostos ao descrédito, perderiam o governo quase livre que tinham de sua república, seriam mandados onde antes mandavam, e nem lhes deixariam ir ao sertão, ou, se lá fossem, lhes tirariam as peças apresadas para as empregar no serviço das minas. • 53°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil • 54°. Inventário de Martim Tenório, registrado em ebirapoeira, termo da Vila de São Paulo • 55°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* • 56°. “Do lado espanhol” • 57°. Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande” • 58°. Quevedo, escrito por volta de 1636 • 59°. Carta do secretário do Conselho Ultramarino, solicitando informações sobre as minas de prata de Sabarabuçu e outras minas de esmeraldas e ouro de fundição de que se tinha notícia e que haviam motivado a preparação da jornada de Fernão Dias • 60°. Ruiz Montoya en Indias (1608-1652). Francisco Jarque (1609-1691) Francisco Jarque, por sua vez, na biografia que escreveu de Montoya, além de reproduzir o que diz este das origens e fama do mesmo caminho chamado de São Tomé, refere como, por ele, “el Peabiyu, que es el camino que llaman de San Tomé”, tratara o Padre Antônio Ruiz de recolher os catecúmenos que se tinham escapado, em 1628, às garras dos “portugueses dei Brasil”, assim como à servidão a que os queriam sujeitar os espanhóis da Vila Rica iniciando, à beira dele, a fundação de um povoado que teria, afinal, destino idêntico ao dos outros, destruído que foi pelos mamelucos de São Paulo. • 61°. Já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo Também Nicolas dei Techo, recorrendo ao testemunho de Nóbrega, apoiado pelas razões de Orlandini, o historiador da Companhia, refere, já em fins do século XVII, como os viajantes que saíssem do Brasil para o Guairá ainda podiam avistar a senda de São Tomé, onde andara o apóstolo. Conserva-se, adianta, “igual todo el ano, sin mas que las hierbas crecen algo y difieren bastante de las que hay en el campo, ofreciendo el aspecto de una via hecha con artificio; jamás la miran los misioneros dei Guairá que no experimenten grande asombro”. Além disso, perto da capital do Guairá existiriam elevados penhascos coroados de pequenas planícies onde se viam, como em várias partes do Brasil, gravadas sobre o rochedo, pisadas humanas. Contavam os indígenas como, daquele lugar, costumava o apóstolo, freqüentemente, pregar ao povo que acudia de toda parte a ouvi-lo. • 62°. Livro de Frei Antônio do Rosário, aponta entre os tesouros do Brasil o diamante, que seria então mandado “não em bisalhos, mas em caixas, que todo ano vem a este Reyno” • 63°. Descoberta dos diamantes no Brasil, no Cerro Frio • 64°. Missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação com S. Tomé Em realidade a identificação de rastros semelhantes no Extremo Oriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu "preah put" como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde o dizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua, não deveria requerer excessiva imaginação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI. A prova está em que, ainda em 1791, missionários franceses do Cambodge se deixarão impressionar também pela possibilidade da mesma aproximação. Em carta daquela data,escrita por Henri Langenois, um dêsses missionários, encontra-se, por exemplo, o seguinte trecho, bem ilustrativo: "Há alguns anos, nosso chefe Capo de Orta, tendo ido a Ongcor vat, perto do sítio onde estamos, mais para o norte, disse-lhe o grande bonzo: Cristão, vês essa estátua de um homem prosternado em frente ao nosso preah put (é o nome de seu falso deus)? Chama-se Chimé. Que significa aquela marca de uma planta de pé impressa em suas costas? Foi por não querer reconhecer e adorar a divindade de nosso preah put, que a tanto o forçou êsse pontapé. Ora, como se afirma que São Tomé Dídimo passou para a China através do Ongcor, não estaria aqui a história de suas dúvidas sôbre a Ressurreição e, depois, da adoração de Nosso Senhor Jesus Cristo?" 14. Sumé no Brasil; Chimé em Angcor, nomes que aparecem relacionados, um e outro, a impressões de pegadas humanas, que tanto no Oriente, como aqui, se associavam, por sua vez, às notícias do aparecimento em remotas eras de algum mensageiro de verdades sobrenaturais, essas coincidências podem parecer deveras impressionantes. Não seria difícil, pelo menos na órbita da espiritualidade medieval e quinhentista, sua assimilação à lembrança de um São Tomé apóstolo, que os autores mais reputados pretendiam ter ido levar às partes da 1ndia, a luz do Evangelho cristão. Não só as pisadas atribuídas ao santo, mas tudo quanto parecesse assinalar sua visita e pregação aos índios da terra. Em Itajuru, perto de Cabo Frio, existiu outrora um penedo grande, amolgado de várias bordoadas, sete ou oito para cima, como se o mesmo bordão dera com fôrça em branda cêra, por serem iguais as marcas, e os naturais do lugar faziam crer que viriam do [p. 109, 110] • 65°. “Terra sem mal”
Atualizado em 01/11/2025 01:30:08 Mossoró: o primeiro “cavalo paraguaio” ![]() Data: 1933 Créditos: Blog do Jockey 01/01/1933
Atualizado em 01/11/2025 01:30:10 Início do Concílio Vaticano II
Atualizado em 01/11/2025 01:30:11 Resposta do rei D. José: “Me pareceu ordenar-vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereção desta Igreja. El-Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assinados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa”
Atualizado em 01/11/2025 01:30:11 Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960), Jornal A Manhã ![]() Data: 1948 Página 8
• 1°. Portugueses (com a expedição de Aleixo Garcia) e espanhóis passam a procurar a célebre Lagoa subindo o Rio da Prata e Paraguai, mas sem conseguir chegar à sua nascente • 2°. Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526 Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 3°. Carta escrita por João de Salazar ao Conselho das Índias • 4°. Pedro Sarmiento de Gamboa funda a Ciudad Real de Felipe • 5°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé. • 6°. Estrada Real, Koboyama • 7°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
O primeiro golpe do baú: Rodrigo de Freitas virou dono das terras da Lagoa após casar com fazendeira 15 anos mais velha. Por Milton Teixeira, historiador e pesquisador. bafafa.com.br 2 de janeiro de 2021, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31 Relacionamentos • Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ • Pessoas (2) Antonio Pacheco Calheiros (1569-1634), Martim Correia de Sá (1575-1632) • Temas (2): Pela primeira vez, Lagoas
Atualizado em 01/11/2025 01:30:13 VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DA ORIGEM DO CHURRASCO BRASILEIRO? Por Sal e Grill Churrascaria, em salegrill.com.br
• 1°. Término da ação jesuítica nas Missões, como também a decadência das reduções do Tape
Atualizado em 01/11/2025 01:30:14 “Mudamos o regime, não a Pátria! Nossa bandeira é bela e não vamos mudá-la!”
Atualizado em 01/11/2025 01:30:16 Recebimento do salário*
Atualizado em 01/11/2025 01:30:16 O ser humano mais velho já registrado ![]() Data: 1882 Créditos: A Constituição/CE Página 2 (¨)
• 1°. Jornal "Cearense" - Órgão Liberal 30 de abril de 1879, sexta-feira • 2°. Jornal da Noite/SP 5 de setembro de 1882, sexta-feira • 3°. Jornal O Globo/RJ 13 de novembro de 1882, segunda-feira • 4°. Jornal Diário de Notícias/RJ 11 de julho de 1885, sábado • 5°. As Missões Orientaes e seus antigos domínio. Por Hemeterio José Velloso da Silveira 1909 • 6°. Jornal A Gazeta/SP 13 de janeiro de 1922, sexta-feira • 7°. Jornal Diário Carioca/RJ 14 de julho de 1950, sexta-feira • 8°. Brasileiro que teria 127 anos ao morrer pode ter sido o homem mais velho que existiu no mundo - exame.com 29 de julho de 2023, sábado • 9°. Consulta em Wikipedia - Velho Tom Parr 30 de outubro de 2025, sexta-feira • 10°. Jeanne Calment - Consulta em Wikipedia 31 de outubro de 2025, sexta-feira [1] Jornal "Cearense" - Órgão Liberal, 30/04/1879 [2] Jornal Gazeta de Notícias/RJ, 04/08/1882 [3] Jornal da Noite/SP, 05/09/1882 [4] Jornal O Globo/RJ, 13/11/1882 [5] Jornal Campeão Lusitano, 20/11/1882 [6] Jornal A Constituição/CE, 26/11/1882 [7] Jornal Diário de Notícias/RJ, 11/07/1885 [8] As Missões Orientaes e seus antigos domínio. Por Hemeterio José Velloso da Silveira, 01/01/1909 [9] Jornal A Gazeta/SP, 13/01/1922 [10] Jornal Diário Carioca/RJ, 14/07/1950 [11] Arthur Virmond de Lacerda, 16/03/2022 [12] Brasileiro que teria 127 anos ao morrer pode ter sido o homem mais velho que existiu no mundo - exame.com, 29/07/2023 [13] NOVAS, ANTIGAS E EXTRAORDINÁRIAS: OS JORNAIS CEARENSES E A CONSTRUÇÃO NARRATIVA NOS FAITS DIVERS CRIMINAIS (1850-1890) - NICODEMOS ZACARIAS OLIVEIRA DA SILVA, 01/01/2024 [14] Consulta em Wikipedia, 11/06/2025 [15] Consulta em Wikipedia - Velho Tom Parr, 30/10/2025 [16] Jeanne Calment - Consulta em Wikipedia, 31/10/2025
Atualizado em 01/11/2025 01:30:18 Crime da Bala de Ouro, consultado em Wikipédia ![]() Data: 1847 Créditos: Wikipédia ((@)(.243.(.276.
• 1°. Noiva foi morta com uma bala de ouro
Atualizado em 01/11/2025 01:30:19 17 de Julho dia do Anahngá venha celebrar no Anahngabaú, ameobrasil.blogspot.com
Atualizado em 01/11/2025 01:30:20 Dicionario Brasileiro de Proverbios Locuçoes e Ditos Curiosos. Auror: Raimundo Magalhães Jr.
Atualizado em 01/11/2025 01:30:21 As Missões Orientaes e seus antigos domínio. Por Hemeterio José Velloso da Silveira
• 1°. Roque González e Juan del Castillo chegaram ao Ijuí para fundar a redução, batizada de Assunção do Ijuí • 2°. Rebelião liderada pelo cacique e pajé Ñezú, no lugar denominado Ijuí* • 3°. O ser humano mais velho já registrado
Atualizado em 01/11/2025 01:30:22 Constatou-se que no jazigo havia restos de um carneiro e ossada de três humanos, sendo duas mulheres e um homem
• 1°. A ossada desaparecida de Pedro Álvares Cabral, Rainer Gonçalves Sousa, consultado em História do Mundo 18 de abril de 2023, sexta-feira
Atualizado em 01/11/2025 01:30:22 Enterrado c/ ”chiclete” de Cz$ 150 mil no bolso ![]() Data: 1986 Créditos: O Pioneiro/RS (¨)(!)(cemitério
Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958) 1927. Atualizado em 24/10/2025 02:55:22 Relacionamentos • Cidades (7): Cabreúva/SP, Itu/SP, Pindamonhangaba/SP, Porto Feliz/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (11) Afonso d´Escragnolle Taunay (51 anos), Álvaro Rodrigues do Prado (1593-1683), Balthazar de Godoy (n.1561), Bartholomeu Fernandes de Faria (n.1640), Bartolomeu de Contreras y Torales (n.1610), Belchior de Borba Gato (1610-1669), Cap Antonio Pereira de Azevedo, Jerônimo da Veiga (n.1581), João Fernandes Saavedra (f.1667), João IV, o Restaurador (1604-1656), Rio Paraíba • Temas (6): Araritaguaba, Estrada Geral, Pirapitinguí, Portos, Rio Anhemby / Tietê, Rio Jaguari ![]() • 1. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 15 de maio de 1648 A coincidência dos três nomes não vem a ser de tal ordem que se mostre inaceitável mas num núcleo tão pequeno, como o de São Paulo seiscentista, torna-se realmente extraordinário que se possa admitir a coexistência dos dois Antonio Pereira de Azevedo. Na toponímia de São Paulo diversos Pirapitinguy ha. Assim se chama um pequeno afluente do Parahyba, cuja foz se acha no município de Pindamonhangaba, um outro ribeirão, afluente do ainda pequeno Jaguary, no vale do Tietê, e um terceiro, afluente insignificante do próprio Tietê junto a Ytú. O único que apresenta afinidades com a geografia do bandeirismo é este. Em todo caso a sua barra é a montante do Salto, naquele trecho de corredeiras, tão lindo e abaixo da Cabreuva. Não viriam os bandeirantes escolher porto logo acima do grande obstáculo do Salto, quando se sabe que a sua navegação começava abaixo do Salto algumas léguas, a jusante e mais tarde muito além em Porto Feliz, na antiga Araraytaguaba. E depois se Antonio Pereira de Azevedo estava em Pirapitinguy devia seguir rumo do oeste e não do Norte. Só se Pirapitinguy era em outro ponto ou ainda que Azevedo haja voltado da Bahia pouco depois sua partida. E com efeito para ali partira em junho de 1647 e estava em Pirapitinguy, a 15 de maio de 1648, prestes a tomar a estrada geral dos preadores de nativos. Fixa Calógeras a partida da expedição de Antonio Pereira de Azevedo em 1648, mas ha provavelmente ai erro de impressão. Basílio de Magalhães o retifica. Não sabemos porém em que se estriba o autor das "Minas do Brasil" para afirmar que se fez a expedição do São Francisco.
Atualizado em 01/11/2025 01:30:24 Falecimento de Fernando II e V, chamado o Católico ![]() Data: 2024
Atualizado em 01/11/2025 01:30:24 Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux
Atualizado em 01/11/2025 01:30:25 Os bastidores da viagem de 44 dias que levou Pedro Álvares Cabral ao Brasil. André Bernardo, do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil bbc.com
• 1°. Segundo Jayme Cortesão, o continente americano já era conhecido • 2°. Vicente Yáñez Pinzón atinge o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco Por pouco, o Brasil não fora encontrado por outros navegadores: um português, Duarte Pacheco Pereira (1460-1533), e dois espanhóis, Vicente Pinzón (1462-1514) e Diego de Lepe (1460-1515). (...) Quanto a Vicente Pinzón, o explorador espanhol teria atingido o Cabo de Santo Agostinho, no litoral de Pernambuco, no dia 26 de janeiro de 1500 — três meses antes da chegada de Cabral a Porto Seguro, na Bahia. Experiente, integrou a frota que, sob o comando de Cristóvão Colombo (1451-1506), descobriu a América, em 1492. Poucas semanas depois, em fevereiro de 1500, o primo de Pinzón, Diego de Lepe, também navegou por águas brasileiras. A Espanha só não reivindicou a descoberta do Brasil por causa do Tratado de Tordesilhas. Mesmo assim, o rei Fernando 2º de Aragão condecorou Vicente Pinzón e Diego de Lepe pela façanha de eles terem "descoberto" o Brasil. • 3°. Tormenta desabou sobre a frota A tripulação, em linhas gerais, podia ser dividida em marinheiros, soldados e religiosos. Os marinheiros executavam as tarefas náuticas, como içar velas, baixar âncoras ou manejar instrumentos, como o astrolábio, usado para medir a altura do Sol ao meio-dia e das demais estrelas à noite. Alguns dos mais tarimbados navegadores da época, como Bartolomeu Dias (1450-1500), participaram da aventura. Doze anos antes, ele ficou famoso por ter sido o primeiro a contornar o cabo da Boa Esperança, ao sul da África. Por uma trágica ironia, na madrugada do dia 23 de maio de 1500, uma tormenta desabou sobre a frota de Cabral e afundou outros quatro navios. Quatrocentos homens, incluindo Dias, foram "engolidos pelo mar". Onde estavam? Próximos ao cabo da Boa Esperança, chamado de Cabo das Tormentas antes da viagem bem-sucedida do próprio Dias. Já os soldados, a maioria sem formação militar, eram os responsáveis pela artilharia e munição. As embarcações portuguesas, aliás, foram as primeiras a singrar os mares com artilharia pesada a bordo. As nove naus que compunham a frota de Cabral eram equipadas com pesados canhões. Os religiosos — em sua maioria, frades franciscanos — eram incumbidos de rezar missas e ouvir confissões. Seu superior era Dom Henrique Soares de Coimbra (1465-1532). Foi ele que, no dia 26 de abril, na praia de Coroa Vermelha, no litoral da Bahia, celebrou a primeira missa no Brasil, assistida de perto pela tripulação e, ao longe, por cerca de 200 indígenas. "Devido à escassez de água e comida, as condições de vida a bordo eram muito ruins. A mortalidade, em geral, girava em torno de 2% a 3% da tripulação, mas podia ultrapassar os 10% do total. Assim, os doentes eram logo aconselhados a se confessar e a receber a extrema-unção", relata Antônio Carlos Jucá de Sampaio, diretor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Atualizado em 01/11/2025 01:30:25 Campolim, Nova Esperança, Brigadeiro Tobias: “Velho Oeste em Sorocaba” ![]() Data: 1991 Créditos: Jornal O Caxias Parque Campolim (¨)(nova esperança(bairro de brigadeiro tobias
Atualizado em 01/11/2025 01:30:26 Primeiros conflitos entre os cidadãos ditos “de bem” e a prostituição
Atualizado em 01/11/2025 01:30:27 Mapa dito de Cantino 1502, Tratado de Tordesilhas 1494 e Verdadeiras Antilhas, afmata-tropicalia.blogspot.com
• 1°. É interessante verificar como, em 1502, não se sabia ainda se esta nova terra de Vera Cruz era uma ilha ou um continente • 2°. Em Setembro de 1502, Cantino, já em Roma, informa o Duque do sucesso da empreitada* • 3°. João da Nova, tendo saído de Lisboa em 1501 e chegado a 11 (ou 13) de Setembro de 1502 • 4°. Carta náutica das ilhas novamente descoberta na região da índia
Atualizado em 01/11/2025 01:30:27 Livro defende tese de que Hitler foi enterrado em cidade de Mato Grosso ![]() Data: 1979 Créditos: Curto e Curioso ((wwi) Sobre o Brasilbook.com.br |