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Atualizado em 31/10/2025 23:58:24 Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia
• 1°. “Historia argentina del descubrimiento, población y conquista de las provincias del Río de la Plata”. Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) 1612 Em 1571, Amador de Medeiros obteve a concessão de uma sesmaria partindo do rio “Tamandatiiba” (Ribeirão dos Meninos), nas imediações do Caminho do Mar, e com limites de terras na região do Ipiranga e Jabaquara. Estas terras correspondem a parte da extinta vila de Santo André da Borda do Campo.
• 1°. Expedição não oficial de Bartolomeu Dias Duarte Peres - No entanto, Ruy Díaz de Guzmán, em La Argentina de 1612 afirma que o nome do bacharel teria sido Duarte Perez. Essa hipótese é corroborada pelo historiador português Jaime Cortesão, que afirma em seu livro Descobrimentos Portugueses que a personagem teria sido trazido em uma expedição não oficial de Bartolomeu Dias em 1499. Ernesto Young, no entanto, argumenta que esse seria outra pessoa devido a falta de evidências. • 2°. André Gonçalves e Américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de Rio de São Vicente / Cruz de Pedra • 3°. Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pero Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil. De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus (atual região de São Vicente), recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia. Na escritura lavrada por segundo capitão-mor de São Vicente, em 25 de maio de 1542 em favor de Perro Correia, nota-se a menção ao Bacharel como proprietário de terras defronte ao Tumiaru, onde estavam instalados os estaleiros ou arsenais e o Porto das Naus. Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição portuguesa malfadada ao Rio da Prata. Martim Afonso, foi então o Bacharel de Cananeia tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532. Encurralado por seus próprios paisanos, Bacharel então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam na região de Cananéia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape. Não se sabe sobre seu fim. Após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região. Em outra versão acredita-se que pode ter sido assassinado pelos carijós em 1537. • 4°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? • 5°. Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537 Não se sabe sobre seu fim, após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região, em outra versão acredita que pode ter sido assassinado pelos Carijós em 1537. • 6°. Confirmação de terras a “mestre Cosme, bacharel” • 7°. Revista do Instituto Histórico e Geographico de São Paulo, volume VII Segundo Theodoro Sampaio, em artigo publicado no volume 7 da revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, alguns autores estariam hipotetizando que o bacharel seria o português João Ramalho, fundador da Vila de Santo André da Borda do Campo, e genro do chefe tupiniquim, Tibiriçá. Sampaio, no entanto, afasta essa possibilidade, atestando que Ramalho era analfabeto. • 8°. Cortesão, Jaime (1990). Os descobrimentos portugueses, Volume 3. [S.l.]: Imprensa Nacional-Casa da Moeda Duarte Peres - No entanto, Ruy Díaz de Guzmán, em La Argentina de 1612 afirma que o nome do bacharel teria sido Duarte Perez. Essa hipótese é corroborada pelo historiador português Jaime Cortesão, que afirma em seu livro Descobrimentos Portugueses que a personagem teria sido trazido em uma expedição não oficial de Bartolomeu Dias em 1499. Ernesto Young, no entanto, argumenta que esse seria outra pessoa devido a falta de evidências.
Atualizado em 31/10/2025 23:58:23 Santo André da Borda do Campo, consultado em Wikipédia
• 1°. João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral Santo André da Borda do Campo de Piratininga foi a primeira povoação europeia na América Portuguesa a se distanciar do litoral, situada em local indeterminado entre os campos do planalto de Piratininga e a mata da serra de Paranapiacaba, na Capitania de São Vicente, zona que hoje ocupam os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo.A povoação foi fundada por João Ramalho, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, possivelmente em 1550. • 2°. Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga Em 1571, Amador de Medeiros obteve a concessão de uma sesmaria partindo do rio “Tamandatiiba” (Ribeirão dos Meninos), nas imediações do Caminho do Mar, e com limites de terras na região do Ipiranga e Jabaquara. Estas terras correspondem a parte da extinta vila de Santo André da Borda do Campo.
Atualizado em 31/10/2025 23:58:23 O CAMINHO DO PEABIRU: uma trilha transcontinental conectando a América do Sul muito antes da colonização
• 1°. Martim Afonso preside a primeira eleição popular no planalto de Piratininga e instala a primeira Câmara de Vereadores na Borda do Campo*
Atualizado em 31/10/2025 20:15:32 Bacharel de Cananeia: Sua história, fotos históricas e vídeos. Fonte: historiarecente.com.br*
• 1°. Pedro Agnez é enviado a terra pafra buscar o Bacharel de Cananéia • 2°. Martim Afonso de Souza chega em Cananéia e encontra o Bacharel Em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa e seu irmão, Pero Lopes de Sousa, aportaram com sua esquadra no lagamar de Maratayama para povoar, fiscalizar e conquistar a já dividida em capitanias colônia do Brasil. De acordo com escritura pública, tomou propriedade por intermédio do padre Gonçalo Monteiro das instalações de estaleiros, arsenais e arredores do Porto das Naus (atual região de São Vicente), recebendo uma das primeiras sesmarias da colônia. Na escritura lavrada por segundo capitão-mor de São Vicente, em 25 de maio de 1542 em favor de Perro Correia, nota-se a menção ao Bacharel como proprietário de terras defronte ao Tumiaru, onde estavam instalados os estaleiros ou arsenais e o Porto das Naus. Graças ao apoio do Bacharel foi organizada uma expedição portuguesa malfadada ao Rio da Prata. Martim Afonso, foi então o Bacharel de Cananeia tido como traidor de seu reino, sendo sua cabeça colocada a prêmio no pelouro da então recém-fundada cidade de São Vicente, no ano seguinte de 1532. Encurralado por seus próprios paisanos, Bacharel então buscou arregimentar seus indígenas aliados e os outros náufragos que com ele viviam na região de Cananéia. Posteriormente, vingou-se saqueando e danificando São Vicente durante a Guerra de Iguape. Não se sabe sobre seu fim. Após a Guerra o Bacharel de Cananeia voltou a Cananéia expandindo seu poder na região. Em outra versão acredita-se que pode ter sido assassinado pelos carijós em 1537.
Atualizado em 31/10/2025 20:15:32 Praia Grande/SP. Consulta em Wikipédia
• 1°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
Atualizado em 31/10/2025 08:01:00 Monções, consulta em Wikipédia
• 1°. Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi Durante os primeiros anos da colonização do Brasil, apenas regiões ao longo do litoral haviam sido conquistadas. Diferente do que acontecia nas outras capitanias, a capitania de São Vicente, propriedade de Martim Afonso, não se adaptou aos costumes do propriedade rural e, a partir da integração entre forasteiros e nativos, recorreu ao movimento para se consolidar. Além disso, por estarem distantes dos centros de consumo, a compra de negros africanos era mais complicada aos paulistas, que recorreram ao interior para conquistar mão de obra indígena. Um dos benefícios da distancia da Metrópole para a capitania que originou São Paulo foi a adaptabilidade: diferente dos europeus, que implantaram sua realidade em solo brasileiro, os habitantes da capitania de São Vicente usaram o conhecimento da terra e da região ensinado pelos índios para tomar posse. Os indígenas guiavam os europeus por caminhos que já percorriam antes da colonização. Um exemplo disso é o fato dos Carijós do Guairá plantarem uma variedade de gramíneas em suas estradas para impedir que os caminhos se obstruíssem. Apesar de terem que se adaptar ao desconforto com que os índios exploravam, como ficar descalços e andar em "fila índia", os europeus encontraram refúgios pelos trajetos, já que os índios costumavam deixar apetrechos em lugares estratégicos, como lanças em regiões propicias a caça ou barcos onde haviam rios. Depois de um tempo, esses lugares se tornaram pousos. Alguns europeus, que não aguentavam aos caminhos primitivos, recorriam a um tipo de veículo rudimentar: redes carregadas por índios. Esse transporte também conotava uma superioridade e liderança diante do resto do grupo e, com o afastamento da civilização, acabava sendo inutilizado. Quando começaram a se deparar com rios maiores, enxergaram ali um obstáculo que, com o passar do tempo, se apresentou como novos caminhos. Embora não fossem a via mais comum de penetração do continente, os rios deixaram de ter um simples papel de acessório.
Atualizado em 31/10/2025 20:15:31 Martim Afonso de Sousa Militar português Por Dilva Frazão Biblioteconomista e professora, ebiografia.com
• 1°. A expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil No dia 1 de janeiro de 1531 a expedição chegou à costa pernambucana e encontrou um navio francês carregado de pau-brasil. Após vencer os franceses, Martim tomou-lhes o navio, que foi incorporado à esquadra portuguesa. Em terra, encontraram o fortim erguido por Cristóvão Jacques, saqueado e destruído pelos franceses. • 2°. Martim Afonso de Sousa chega à baía do Rio de Janeiro, onde estaciona até 1o de agosto. Ali fez construir dois bergantins, primeiras embarcações construídas por europeus no Brasil • 3°. São Sebastião Continuando a viagem, sempre o mais perto de terra que lhe era possível, e dando aos lugares mais notáveis o nome do Santo, em cujo dia os encontrava, havendo passado pela Ilha de São Sebastiam no dia 20 do mesmo mêz, parece natural, que fosse em direitura surgir no porto da Feitoria, de cuja paragem naturalmente devia ter noticia.
Atualizado em 31/10/2025 08:01:00 A Vila de Santos: gênese e morfologia urbana entre os séculos XVI-XVIII
Atualizado em 31/10/2025 20:15:30 Revista da ASBRAP nº 15, data da consulta
• 1°. Nascimento de Heliodoros Eobanos Hessus, em Nuremberg, Middle Franconia, Bavaria, Alemanha. Filho de Helius Eobanos Hessus - Eoban Koch e Katharina Spater Às vezes existe referencia ao Heliodorus como sendo Theodorus. Esteengano se deve provavelmente à menção superficial do significado do nome, jáque Heliodorus significa "presente do deus-sol Hélios”, enquanto Theodorussignifica "presente de Deus". Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro do nome) era um recém-nascido em 24de abril de 1529 em Nuremberg, Alemanha onde seu pai lecionara. A prova dadata de nascimento está em uma carta escrita em latim por seu pai o poeta HeliusEobanus Hessus no dia 24 de abril de 1529, para o amigo Johannes Groenningen, onde menciona que sua esposa "Regina" (como chamava a sua esposaKatharina) tinha um filho recém nascido, em "Sabbato Cantate, MDXXIX".Como a festa religiosa Cantate ocorre no quarto domingo após a Pascoa Cristã, eno ano de 1529 a Páscoa Cristã ocorreu no domingo 28 de março (no calendárioJuliano vigente à época), então o Cantate ocorreu no domingo 25 de abril e portanto o sábado anterior foi 24 de abril. [p.104] • 2°. Nascimento de Antônio Pinto ANTÔNIO PINTO, n. por 1558, residiu na vila de S. Paulo. Na Câmara, com o nome de Antônio Figueira, o moço (ACCSP, I, 356) foi nomeado almotacel, em 1588 (em dúvida se teria parente desse nome em S. Paulo ou se o apelido procedia do próprio pai) mas assinava somente Antônio Pinto (Id, 337). [p. 185] • 3°. Nascimento de Heleodoro Eobanos, em São Vicente/SP • 4°. O capitão Estácio de Sá conseguiu vencer os índios e levar os franceses à rendição (...) o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo se erguia a nova cidade. Esta data representa, simbolicamente, a data memorável da fundação do Rio de Janeiro, em sua primeira etapa de arraial fortificado. No dia 13 de março de 1565 o capitão Estácio de Sá conseguiu vencer os índios e levar os franceses à rendição. • 5°. Embarcam para o Sul o Padre Visitador Ignacio de Azevedo e mais os Padres Provincial Luis da Grã, Antônio Rodrigues, Antônio da Rocha, Balthazar Fernandes e Joseph de Anchieta, de novo ordenado* • 6°. Heliodorus Eobanus conquistou as terras dos Carijós (oriente do Paraná) e primeiro descobridor das minas de ouro de Iguape Depois do estabelecimento definitivo da vila de São Sebastião do Rio de Janeiro temos que Salvador Corrêa de Sá, o velho, encarrega a Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) de combater os Carijós e examinar a existência das minas anunciadas a Martim Afonso pelo naufrago de Cananéia, Diogo Peres. Em 1567 (segundo alguns historiadores) Heliodorus Eobanus (o primeiro) foi o Conquistador das terras dos Carijós (oriente do Paraná) e primeiro descobridor das minas de ouro de Iguape. • 7°. Nomeação de Salvador Correia de Sá para capitão-mor e governador da capitania do Rio de Janeiro • 8°. Registro nos livros da Fazenda a carta de petição que fez o padre Manoel da Nóbrega a Mem de Sá Em 11 de junho de 1568, na cidade de S.Sebastião do Rio de Janeiro, o Eleodoro Eobanos (o segundo), como escrivão da Fazenda d´ElRey, registra nos livros da Fazenda às folhas 106 a 108, a carta de petição que fez o padre Manoel da Nóbrega a Mem de Sá, solicitando terras para o Colégio de Jesus do Rio de Janeiro. • 9°. Reforçando essas expectativas, Heliodoro Eobanos encontrou jazidas auríferas na região de Iguape e no planalto do atual Estado do Paraná Em 1567 (segundo alguns historiadores) Heliodorus Eobanus (o primeiro) foi oConquistador das terras dos Carijós (oriente do Paraná) e primeiro descobridordas minas de ouro de Iguape. • 10°. Em 13 de junho de 1587 morre Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) • 11°. Morre Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro) Em 13 de junho de 1587 morre Heliodorus Eobanus Hessus (o primeiro).(Um documento de testemunha ocular da morte de Heliodorus Eobanus Hessus éo depoimento de seu cunhado Bartolomeu Fernandes, que foi ouvido a 17 dejunho de 1627, nos processos Anchietanos, onde "narrou uma expedição de dozemancebos, enviados por Salvador Corrêa de Sá à baía Formosa, em que tomouparte (o depoente). Teria dito o Padre Anchieta que "Fossem com bom ânimo,porque haviam de fazer um feito honroso". Inopinadamente atacados cinco delespor sete inimigos, que logo mataram a Heliodoro Ébanos, seu cunhado (do depoente)." O documento menciona que o depoente tinha 62 anos à época do depoimento)Neste dia 13 de junho de 1587, dia de Santo Antonio, o Padre Anchieta pregando ao povo, na Aldeia de São Lourenço, distante 22 léguas de Cabo Frio, citaeste acontecimento com Heliodorus Eobanus Hessus. [p. 112] • 12°. Nascimento de Heliodoro Eobanos Pereira Cerca de 1588, nasce em Viana do Castelo, Portugal, (ou natural do Rio de Janeiro?) Eleodoro Ébanos "Pereira" (o terceiro do nome), também conhecido como Ébano Pereira, neto do Conquistador Heliodorus Eobanus Hessus. • 13°. Diogo de Lara assinou na Câmara (Antonio Pinto) Esteve nos principais ajuntamentos da Câmara (id., 338, 448, 479 etc.); na sessão de 20 de setembro de 1592, com a maioria dos moradores, votou contra a provisão do Cap. Mor Jorge Correia, de transferir aos jesuítas a administração das aldeias indígenas (id., 446/448). Em 1609, elegeu-se juiz ordinário do pelouro (ACCSP, II, 231-251; fac-símile da assinatura à p. 229). • 14°. Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria compreendendo o terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Parnaguá" • 15°. Inventário de Marina de Chaves Antônio Pinto (descrito por Américo de Moura) seria o mesmo, casado segunda vez, por 1606, com Marina de Chaves, falecida abintestada, em 1617. No inventário, arrolaram-se um sítio com casas de telha, em Iraru, duas sesmarias, uma concedida por Martim Afonso de Sousa, em Cubatão, e a outra pelo Cap. Mor Gaspar Conqueiro em ... queriby, e cerca de vinte administrados do gentio (Inv. e Test., V, 235). • 16°. Diogo de Unhate deixou o cargo de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real • 17°. Officio apresentado ao Capitão-mór Gabriel de Lara Em 4 de março de 1649 o General da Armada das Canoas de Guerra da Costa e Mares do Sul, Eliodoro D´Ebano, escreve carta ao Capitão-Mor Gabriel de Lara. Este documento mostra que Eleodoro Ebano "Pereira" esteve em Paranaguá em 1649 para examinar as minas já descobertas e as que se viessem a descobrir. [p. 114] • 18°. Ordem de Salvador Correia a Capitão Eliodoro d´Ebano Em 05 de maio de 1652 o Comissário da Vila de Paranaguá Capitão Eleodoro Ébano "Pereira" (o terceiro) recebe carta do Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá e Benevides tratando do ouro dos quintos. [p. 114] • 19°. Eleodoro Ébano "Pereira" escreve para o Governador Antonio Galvão • 20°. Carta patente Em 24 de maio de 1652 o Eleodoro Ébano "Pereira" (o terceiro) tem sua provisão cancelada por Salvador Correa de Sá e Benevides, que nomeia então a Pedro de Souza Pereira.
Atualizado em 31/10/2025 20:15:29 Nossa História, Prefeitura de Iguatu (iguatu.ce.gov.br, data da consulta)
• 1°. Cristóvão Jacques, no comando de duas caravelas, foi encarregado do patrulhamento da costa brasileira, a fim de desestimular incursões de corsários franceses • 2°. Pero Capico volta a Portugal • 3°. Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” • 4°. João Ramalho não deixou de privilegiar os europeus que, instalados no litoral, no final dos anos 1540, já demandava nativos como força de trabalho para seus engenhos de açúcar • 5°. Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil • 6°. Tratado • 7°. Tratato • 8°. Tratato firmado entre Portugal e Grã-Bretanha • 9°. Tratado de Methuen entre Inglaterra e Portugal desestimula empreendimento no Morro Ipanema • 10°. 8 mil kg de ouro foram (segundo Noya Pinto) necessários para os portugueses pagarem a diferença entre a importação e a exportação com os ingleses • 11°. Brasil é elevado à categoria de vice-reino. Por conseguinte, a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
Atualizado em 31/10/2025 20:15:29 Qual a diferença entre império e reino? Por Redação Mundo Estranho, em super.abril.com.br
Atualizado em 31/10/2025 20:15:28 José de Góis de Morais: O paulista que quase comprou São Paulo. Por Suely Robles Reis de Queiroz, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (data da consulta)
• 1°. Nas terras de Estevam da Costa, devido à prosperidade da empreitada, José Adorno manda construir uma Capela, tendo por orago Santo Amaro • 2°. “por estar de assento nas Minas Gerais dos Cataguaz” • 3°. Um paulista de nobre linhagem propunha ao donatário da Capitania de Santo Amaro a compra das 50 léguas de terra de que êste era possuidor • 4°. Carta régia nomeando Antônio de Albuquerque governador da nova capitania de São Paulo e Minas, então criada. A carta régia de 12 de setembro de 1720 separou de São Paulo o território de Minas, criando aí uma capitania independente. • 5°. José de Góis e Morais torna-se capitão-mór da vila de São Paulo • 6°. Descoberta das minas de Paranapanema
Atualizado em 31/10/2025 20:15:27 Volta, volta D. Sebastião - EDUARDO BUENO
• 1°. Tomada de Ceuta • 2°. Falecimento de João Manuel, Príncipe de Portugal (1537-1554), aos 17 anos de idade • 3°. Nascimento de Sebastião I em Lisboa O rei D. Sebastião nasceu em condições bem turbulentas. Ele nasceu no dia 20 de janeiro de 1554, que o Dia de São Sebastião, o mártir que foi flechado. E é de se notar que, cinco dias depois, 25 de janeiro de 1554 , foi fundada a cidade de São Paulo, que também é toda uma cidade com viés messiânico, pois 25 de janeiro é o dia da conversão de Paulo de Tarso, aquele judeu caçador de cristãos, que daí caiu, tropeçou na Estrada de Damasco, viu a "luz" e virou uma das pedras angulares do cristianismo, o cara que convertia o gentio. • 4°. Aclamação de D. Sebastião no Paço da Ribeira Aí faleceu João III, em junho de 1557... A História da morte do rei D. João III está toda narrada no meu livro "A Coroa, A Cruz e a Espada", porque teve grandes consequências no Brasil. Ele morreu em 11 de junho de 1557, deixando Portugal sem Rei, pois o guri, D. Sebastião, tinha apenas 3 anos de idade. Assumiu então a regência Catarina da Áustria, que era muito melhor do que João III e que fez um monte de coisas relativas ao Brasil, inclusive mando para cá o 3º Governador Geral do Brasil, Mem de Sá. • 5°. Para alguns, faleceu D. Sebastião* O corpo dele não foi encontrado, então surgiu o mito sebastianista, de que ele não havia morrido, aliás, tem alguns que dizem que realmente ele foi capturado, e que ele só iria morrer em setembro de 1581, em Tânger, onde ele teria virado prisioneiro de Molei Maluko. Mas não é verdade, é óbvio que ele morreu alí.
Atualizado em 31/10/2025 20:15:27 O que é sesmaria? Por Tales dos Santos Pinto. Professor de História
• 1°. D. João III, rei de Portugal, determina a primeira divisão administrativa do Brasil colonial, aplicando ao território a experiência do arquipélago da Madeira A sesmaria, assim como as capitanias hereditárias, não garantiam ao donatário a propriedade das terras, mas apenas o direito de usufruir da terra para seu cultivo. Os capitães donatários que recebiam capitanias hereditárias detinham apenas 20% de suas capitanias, tendo que distribuir os demais 80% através das sesmarias. Nem sempre eram os sesmeiros a cultivar as terras. Apesar do impedimento de alugar, arrendar ou vender as terras, muitos sesmeiros assim o faziam aos chamados posseiros. A existência dos posseiros dificultava o controle da Coroa sobre a distribuição das terras. Tal situação levava ainda a Coroa a tentar restringir os direitos dos sesmeiros sobre as terras doadas. Uma regularização efetiva da situação fundiária somente ocorreria durante o Império, através da Lei de Terras de 1850. As sesmarias estiveram na origem dos grandes latifúndios no Brasil. A distribuição de grandes extensões de terras a um único sesmeiro e a utilização de terras que não estavam dentro dos limites estipulados pelas cartas de Sesmarias contribuíram para a desigual distribuição de terras no Brasil, uma das causas da desigualdade social ainda vigente no país. • 2°. Carta Régia declarando nula as doações de terras feitas á ordens religiosas porque os títulos das terras são as cartas de sesmaria e nestas é estipulada a condição de não irem as terras parar em mãos de religiosos Com a adoção do sistema de sesmaria, a Coroa portuguesa pretendia cultivar as terras de sua colônia na América e povoar o novo território recém-conhecido. Sesmaria era um lote de terras distribuído a um beneficiário, em nome do rei de Portugal, com o objetivo de cultivar terras virgens. Originada como medida administrativa nos períodos finais da Idade Média em Portugal, a concessão de sesmarias foi largamente utilizada no período colonial brasileiro. Iniciada com a constituição das capitanias hereditárias, em 1534, a concessão de sesmarias foi abolida apenas quando houve o processo de independência, em 1822. Resumo sobre as sesmarias A sesmaria era constituída de 80% do território de uma capitania hereditária. Essas terras eram distribuídas pelos capitães donatários aos sesmeiros, que depois as arrendavam ilegalmente aos posseiros. O objetivo das sesmarias era principalmente o trabalho em terras incultas. A sesmaria esteve na origem do que hoje conhecemos como latifúndio. Esse sistema de distribuição começou em 1534 e foi finalizado em 1822. Qual era o objetivo das sesmarias? O objetivo de entrega das sesmarias era lavrar terrenos incultos. No caso da colonização portuguesa da América, as sesmarias, além de pretenderem criar as condições para o cultivo das novas terras conquistadas, buscavam ainda povoar o novo território." Qual a diferença entre sesmaria e capitania hereditária? A prática administrativa de doação de sesmarias iniciou-se com a constituição das capitanias hereditárias, em 1534. O primeiro capitão donatário que distribuiu sesmarias foi Martin Afonso de Souza. Com essa prática, as capitanias hereditárias eram também divididas em partes menores, que eram as sesmarias. A distribuição de sesmarias incluía ainda deveres de cultivo durante certo período, estipulado por meio das Cartas de Sesmarias — os documentos emitidos pelas autoridades que permitiam a doação das terras. No caso dos colonos portugueses na América, eles tinham o prazo de cinco anos para cultivá-las e pagar os tributos devidos à Coroa portuguesa, porém essa obrigação era raramente cumprida. As sesmarias, assim como as capitanias hereditárias, não garantiam ao donatário a propriedade das terras, mas apenas o direito de usufruir delas para seu cultivo. Os capitães donatários que recebiam capitanias hereditárias detinham apenas 20% de suas capitanias, tendo que distribuir os demais 80% na forma de sesmarias. Nem sempre eram os sesmeiros que cultivavam as terras. Apesar do impedimento de alugar, arrendar ou vendê-las, muitos sesmeiros assim o faziam aos chamados posseiros. A existência dos posseiros dificultava o controle da Coroa sobre a distribuição das terras. Tal situação levava ainda a Coroa a tentar restringir os direitos dos sesmeiros sobre as terras doadas. Uma regularização efetiva da situação fundiária somente ocorreria durante o Império, com base na Lei de Terras de 1850. Caso você queira saber mais sobre as capitanias hereditárias, clique aqui. Quais foram as consequências das sesmarias? As "sesmarias deram origem dos grandes latifúndios no Brasil. A distribuição de grandes extensões de terras a um único sesmeiro e a utilização de terras que não estavam dentro dos limites estipulados pelas Cartas de Sesmarias contribuíram para a desigual distribuição de terras no Brasil, uma das causas da desigualdade social ainda vigente no país. Qual é a origem do termo sesmaria?A origem das sesmarias esteve relacionada com as terras comunais existentes no reino português e com a forma de distribuição delas entre os habitantes das comunidades rurais. O termo teria alguns significados: derivado de sesmo, significaria um sexto do valor estipulado pelo terreno; decorrente de sesmar, significaria “avaliar, estimular, calcular”; divisão de um território em seis partes, trabalhado seis dias por semana, por seis sesmeiros.
Atualizado em 31/10/2025 20:15:26 O primeiro combate naval no Brasil. Por Guilherme Poggio, em naval.com.br
• 1°. A nau de D. Rodrigo estava sendo reparada quando foi surpreendida por um ataque dos franceses • 2°. Uma frota espanhola partiu do porto de Sevilha com o objetivo de refazer a viagem de Fernando de Magalhães até as Ilhas Molucas*
Atualizado em 31/10/2025 20:15:26 Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto. Consulta em Wikipedia
• 1°. Nascimento de Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612) • 2°. Falecimento de Luís de Castro, 5º Conde de Monsanto (1560-1612)*
Atualizado em 31/10/2025 11:52:46 Consulta em angra-rj.portaisdecidades.com.br
• 1°. Doação • 2°. Hans Staden, aventureiro alemão, é feito prisioneiro dos tupinambá na aldeia situada à barra do rio Ariró, região onde se acredita ficavam os nativos chefiados por Cunhambebe
Atualizado em 31/10/2025 11:52:45 Consulta em genearc.net
• 1°. Nascimento de Henrique da Cunha • 2°. Nascimento de Henrique da Cunha Gago (o velho) nascido perto de Santos
Atualizado em 31/10/2025 11:52:44 A História do Vinho no Brasil. Consulta em enologia.org.br
• 1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 2°. São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró
Atualizado em 31/10/2025 11:52:43 A expedição de Martim Afonso de Sousa alcança a Baía de Guanabara. Consulta em multirio.rio.rj.gov.br
• 1°. Martim Afonso fundeou no Rio de Janeiro • 2°. Pedro Agnez é enviado a terra
Atualizado em 31/10/2025 11:52:42 A ESTRADA PARA ALCÁCER QUIBIR. Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Mestrado em História do Império Português (data da consulta)
• 1°. Morte do rei dom João III Com a morte do avô paterno, em 1557, o príncipe é aclamado rei na tenra idade de 3 anos, pelo que o reino fica sob a regência da avó, tida como uma insidiosa partidária de Espanha. Desde logo, estava a regência em disputa entre ela e o cunhado – o cardeal D. Henrique – e não faltam registos da capacidade manipuladora de D. Catarina, da sua habilidade e tacto políticos. Não é certo que ela procurasse a unificação ibérica sob a coroa espanhola como um fim em si mesmo, mas tudo leva a crer que ela (no mínimo) olharia essa possibilidade como a menos nefasta das consequências para qualquer vicissitude. Nos bastidores da regência e da corte, eram discutidos quem seriam os educadores da criança, o modelo de educação, a nomeação do confessor e a proposta de vários nomes (sempre) vindos de Espanha para estas funções dificultam qualquer crença na boa-fé da regente em todo este processo. • 2°. Aclamação de D. Sebastião no Paço da Ribeira • 3°. “...dois dias após o acto de aclamação de D. Sebastião...” Sublinhe-se que até o próprio facto de o Secretário ter sentido a necessidadede prestar juramento sobre todas as suas afirmações merece suspeitas. Embora o juramento fosse uma prática usual na época, como vínculo da palavra de um homem, ele era exigido em determinadas circunstâncias e como um formalismo a que o próprio era obrigado; aqui, terá sido o próprio a adoptá-lo para lá de qualquer exigência que lhe tivessem imposto, assim como uma necessidade de adicionar credibilidade a actos e palavras que só faz sentido quando se tem a consciência pesada relativamente ao que se está a fazer. Sabendo que estamos a falar de um tempo que não excedeu 5 dias (D. João III morre no dia 11 e esta cerimónia tem lugar no dia 16), sabendo que o Secretário não delegaria este tipo de assuntos, sabendo que ele teria muitos outros trabalhos a efectuar no decurso destes dias (como o preparar e participar nas reuniões já descritas, mais o convocar atempadamente dezenas de dignitários para todas estas realizações), é legítimo questionar quando é que o secretário pensou e redigiu um regimento detalhado ao pormenor para uma coroação imprevista: teria tudo isto sido previsto antes? Estaria tudoplaneado? Naturalmente que a festividade pretendida seria pouco propensa ao júbilonormalmente associado a festejos, em vista da proximidade do passamento de D. João III, mas também dificilmente se pode descartar um pensamento como o aqui exposto. Sendo certo que tal pensamento ocorreria com mais facilidade a quem via em D.Catarina uma partidária de Espanha, não é menos certo que mesmo os seus adeptos teriam dificuldade em desculpar a sua ausência na cerimónia da coroação. Tem-se, portanto, como garantido, que D. João III morre repentinamente eque D. Catarina, secretariada por Pêro de Alcáçova Carneiro, ascende à regência do reino de Portugal, ainda que sob alguma contestação, aberta ou dissimulada. Neste quadro, D. Sebastião é coroado e aclamado Rei, na tenra idade de 3 anos e meio. Seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, aceita um papel coadjuvante da rainha-regente, mesmo sem saber dos limites legais que à mesma eram impostos (como se viu, não o foram) e portanto, com ainda maior indefinição quanto aos poderes que lhe competiriam. Fica por provar a autenticidade de um documento invocado e lido, que serviucomo base para a aceitação dos papéis atribuídos ou reivindicados para cada um dos actores que compuseram o elenco desta peça, representando papéis principais, de um lado, a própria rainha, o “seu” secretário Pêro de Alcáçova Carneiro, D. Julião de Alva (bispo de Portalegre), o ex-governador da Índia Martim Afonso de Sousa e Jorge da Silva, e, do outro lado, o cardeal D. Henrique, e alguns fidalgos mais próximos como Lourenço de Távora, Álvaro de Castro e João Pereira Dantas. D. Sebastião, ainda que protagonista e centro do acto, mais não foi do que um mero figurante face aos constantes jogos de influência que o rei de Castela orquestrava nos bastidores. Ficam por provar os interesses que se jogaram (se é que jogaram) e a forma como esses pretendiam projectar-se no futuro. Premonitório, “… dois dias após o acto de aclamação de D. Sebastião e terminada a quebra dos escudos, manifestação integrante do cerimonial de luto pela morte de D. João III, Simão Gonçalves, corregedor da Corte, clamava em voz alta pelos corredores do paço que o Príncipe de Castela ainda havia de ser rei de Portugal, pois D. Sebastião “comia por mão dos castelhanos”…34 • 4°. Grande peste que atingiu Portugal • 5°. D. Sebastião envia ao embaixador em Madrid indicações para que este fizesse uma solicitação a Filipe II Independentemente do reforço espanhol (ou da ausência deste), D. Sebastião contrata mercenários alemães e italianos, ainda que não tenham sido conseguidos os efectivos desejados (pretendia o rei a contratação de 3000 de cada uma destas nacionalidades; mais tarde dará ordens para se conseguir o concurso de mais 2000 soldados espanhois) e no capítulo da logística, mandara o rei adquirir munições em Espanha e pólvora em Itália. Já próximo do desfecho deste capítulo da história, mostra-se o rei preocupado com o segredo da operação, enviando ao embaixador em Madrid indicações para que este solicitasse a Filipe II “o encerramento dos portos de Peñon e Melilha a fim de por ali não passarem notícias para Molei Moluco” – também aqui, não consta que o monarca espanhol tenha dado algum passo no sentido de satisfazer as pretensões do sobrinho. Não é certo que a medida fosse eficaz (do ponto de vista da finalidade – negar informações ao inimigo), mas é mais um indicador da postura do rei vizinho relativamente ao auxílio à aventura do rei português. E no capítulo das informações, é sabido que o rei mantinha constante a pressão de pesquisa86. Também não se tem por certo que as fontes fossem as mais fiáveis, mas o que importa – para efeitos da presente tese – era o que chegava aos olhos e aos ouvidos de D. Sebastião, e que essas informações o encorajavam a desenhar o mais favorável dos cenários. Tudo apontava para um inimigo desgastado e disperso, e as notícias da impossibilidade de ser reforçado só animavam ainda mais um rei cada vez mais propenso a acreditar numa campanha fácil. Reúne o rei uma frota das maiores até então vistas87 para o embarque da força combatente e do apoio logístico entendido como necessário (mais um sinal de que a expedição não era um acto de um qualquer tresloucado, mas sim de alguém que...[p. 83] • 6°. Partiram de Lisboa Então por vezes inflacciionam os feitos e o número de soldados portugueses e minimisam o número de soldados marroquinos. B – Do lado português, certos historiadores consideraram esta batalha como uma catástrofe que demoliu um sonho gigantesco: o império português e as suas glórias. Ela foi igualmente considerada como um acidente que surpreendeu todo o mundo, sem excepção. Assim, a maioria dos estudos sobre esta batalha foram caracterizados pela lógica da justificação e pela procura de pretextos. Também a batalha é o fruto da aventura de um jovem rei inepto, a quem falta experiência…Podemos citar como exemplo a página web “O portal da história” onde encontramos as seguintes frases sobre D. Sebastião: “… Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria a trazer à sua soberania a venerada Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o país, só pensando em recrutar um exército e arma-lo, pedindo auxílio a estados estrangeiros, contraindo empréstimos e arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros. Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer-Quibir a 3 de Agosto e a 4 o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o rei entre os mortos…” • 7°. Batalha de Kasr-el-Kebir (Alcacer-Kibir) Juntemos a isso o nome local do sítio que na época conheceu a batalha: Tamda100, que é, ainda que autêntico, raramente utilizado. As causas para esta dualidade de análise encontramo-las em diferentesfactores: A – A influência dos escritos e circunstâncias que acompanharam e seguiram a batalha até aos nossos dias: os marroquinos (os antigos cronistas e os historiadores tradicionais) consideraram a batalha como um milagre, uma grande vitória santa contra o inimigo infiel. Eles deram-lhe um cariz religioso, e o Estado Saadida soube aproveitar para consolidar a sua posição contra os seus inimigos a nível local e internacional101. Os cronistas marroquinos atribuíram milagres “karamats102” a esta batalha103 que eles comparam à grande batalha de “Ghazouat Badr” da época do profeta104. O espírito religioso dominava, portanto, os escritos pois os marroquinos consideravam esta batalha como uma continuidade das guerras que opunham muçulmanos a cristãos durante séculos. A batalha, por conseguinte, pôs fim a este perigo que ameaçava, não só a sua existência, mas sobretudo a sua religião. Encontramos os ecos deste pensar mesmo em escritos contemporâneos e recentes. Os investigadores portugueses negligenciaram este espírito que animava os marroquinos à época desta batalha. Abdelmaleque não conseguiu acabar com Almoutawakil depois de mais de 24 batalhas. Entretanto, desde que este pedira ajuda aos cristãos, e depois da vinda do rei de Portugal, em pessoa, a Marrocos, com um exército enorme, ele pode reunir a seu lado todos os marroquinos. Estes últimos sentiram que não se tratava apenas de um conflito entre pretendentes ao trono, mas do destino de toda uma nação. Aliás, a noção de nação e nacionalismo era frequentemente ligada à pertença ao país do Islão e à religião muçulmana, e dirigida contra os cristãos, que eram os ocupantes (espanhois, portugueses, franceses). Recordemos que Marrocos nunca conheceu ocupação turca. Sidi Moussa, um marroquino que vivia em Portugal no séc. XVI, bem tinha aconselhado o rei Sebastião para não vir em pessoa a Marrocos. Isso daria a impressão de uma vinda para ocupar o país e influenciaria as gentes para se porem ao lado de Abdelmalkeque. Segundo ele, bastaria enviar um comandante português com quatro ou cinco mil soldados para vencer a campanha. Sabendo que Marrocos é muito vasto e sub-povoado, e para o ocupar nem duas torrentes de homens e de dinheiro não chegariam…105. Mas este espírito e esta forma de ver a batalha dominavam também os estudos e escritos contemporâneos, sobretudo durante o protectorado francês e mesmo depois da independência. Isto traduziu-se no facto de que ela fora dominada por uma atmosfera de patriotismo contra o ocupante que necessitava do recurso ao passado para recolher os trunfos positivos que ajudavam a encorajar a resitência em proveito do movimento nacionalista marroquino. O efeito deste sentimento nacional-religioso ficou bem depois da independência 106. A influência deste aspecto nacional-religioso, impede certos investigadores de estudar os factos históricos com uma visão neutra e científica. Assim que Almoutawakil pede o apoio de uma potência vizinha “estrangeira” ele cometeu um acto que podemos classificar como político. No entanto as circunstâncias então existentes traduziram este acto como sendo uma grande traição. Aliás, ainda é assim considerado. No entanto nós sabemos que a história conheceu vários casos deste género107. A atmosfera religiosa que reinava e que acompanhou os preparativos contra a campanha portuguesa é um factor muito importante. No entanto a maioria dos historiadores portugueses ignoraram-no. Os movimentos sufis, os Ulemas, animaram os espirítos. Os estudos portugueses não falam, por exemplo, da carta dirigida a Almoutawakil. Esta era uma resposta à sua carta, que justificou o recurso à ajuda portuguesa. Uma carta que discute o problema da sucessão ao trono Saadida e que prova que todos os componentes do Estado e da sociedade marroquina tomaram o partido de Abdelmalek. Sobretudo depois que Almoutawakil pediu a ajuda dos portugueses “cristãos” contra os muçulmanos. A carta fala também dos preparativos materiais e morais: as bandeiras postas no centro da grande mesquita Al Quaraouiyne, os recitadores do Corão que recitaram o Corão 100 vezes e o livro de “Boukhari” que contém as Haddiths do profeta, e “tahlil e takbir”: as orações e as invocações, etc.108 Alguns investigadores marroquinos consideraram esta atmosfera de animação religiosa como um factor importante para explicar a tenacidade da resitência marroquina à época. No entanto, esta mesma atmosfera influenciou outros investigadores menos profissionais a insistir na glória, no heroísmo, no sentimento nacionalista e religioso…Então por vezes inflacciionam os feitos e o número de soldados portugueses e minimisam o número de soldados marroquinos. B – Do lado português, certos historiadores consideraram esta batalha como uma catástrofe que demoliu um sonho gigantesco: o império português e as suas glórias. Ela foi igualmente considerada como um acidente que surpreendeu todo o mundo, sem excepção. Assim, a maioria dos estudos sobre esta batalha foram caracterizados pela lógica da justificação e pela procura de pretextos. Também a batalha é o fruto da aventura de um jovem rei inepto, a quem falta experiência…Podemos citar como exemplo a página web “O portal da história” onde encontramos as seguintes frases sobre D. Sebastião: “… Nunca ouviu conselhos de ninguém, e entregue ao sonho anacrónico de sujeitar a si toda a Berbéria a trazer à sua soberania a venerada Palestina, nunca se interessou pelo povo, nunca reuniu cortes nem visitou o país, só pensando em recrutar um exército e arma-lo, pedindo auxílio a estados estrangeiros, contraindo empréstimos e arruinando os cofres do reino, tendo o único fito de ir a África combater os mouros. Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer-Quibir a 3 de Agosto e a 4 o exército português esfomeado e estafado pela marcha e pelo calor e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o rei entre os mortos…” 109. Estas amostras de frases provam que são atribuídos a D. Sebastião muitos defeitos e toda a responsabilidade pela derrota e pela decadência do império português. Contudo, existem outras razões que explicam o declínio do império. É preciso rebuscar para trás, aos anos de 1521 e 1522 e rever alguns feitos, julgamentos e preconceitos: - O império português conhecera dificuldades económicas e políticas, e sinais de fragilidade que remontam a 1521, ao tempo de D. João III. A população portuguesa tinha igualmente passado por um abaixamento demográfico considerável devido aos portugueses que emigraram para o Brasil e Índia em busca de riquezas, e que não regressavam. De facto, regressava uma em cada dez pessoas. Portanto, Portugal perdera, durante o Séc. XVI, 50% dos seus habitantes o que causou danos consideráveis à agricultura e obrigou o país a importar escravos da África negra111. É preciso ainda adicionar a isto a grande peste que atingiu Portugal em 1569 112… Por consequência não seria por si só a responsável pelo declínio do império. - Terá sido a batalha uma aventura mal estudada? De facto, aqueles que afirmaram isso apresentaram um julgamento posterior com base no resultado da batalha e que quadra perfeitamente com o número insuficiente de soldados e do efectivo do exército português. [Páginas 115, 116, 117 e 118] II – Não está tudo dito e ainda há muito por fazer Vistos os comentários precedentes, constatamos que malgrado a quantidade e qualidade dos estudos efectuados, sobretudo da parte de historiadores portugueses, muitos dos detalhes e factos continuam discutíveis ou incorrectos, ou seja, incompletos. Estes factos merecem de uma parte e outra mais atenção e pesquisa. Cito, de forma abreviada, alguns exemplos: - a morte de Sebastião: as fontes marroquinas falam de uma delegação portuguesa que veio pedir o corpo ao Sultão Al Mansour118. Este tinha-lhes entregue o corpo sem contrapartidas, como demonstração de amizade. Sabemos que a busca do corpo levou mais de 3 dias por 3 equipas de 10 pessoas cada119.No entanto há fontes que contam o sepultar do corpo em Portugal em 1582120, enquanto outros duvidam veementemente do destino do corpo. Deve assinalar-se que igual dúvida se coloca para AlMoutawakil assumindo que não se sabe exactamente o que aconteceu ao seu corpo depois de um percurso por várias povoações marroquinas. E também para Abdelmalek, existe hoje um pequeno tumulo no sítio da batalha mas fontes escritas contam que o corpo foi transportado para Fez. Os detalhes sobre o significado de “sebastianismo” são comparáveis ao mahdismo em Marrocos? - As estatísticas e o número de soldados e participantes nos dois lados: são números que aumentam ou diminuem de acordo com os campos, não mencionando que ninguém fez um esforço para, ao menos, rejeitar os números exorbitantes. Há vezes em que se fala de 14.000 participantes e 18.000 mortos! Sem um estudo do terreno para definir o sítio exacto e as posições. Nem mesmo a superfície para saber se ela seria capaz de suportar as presumíveis quantidades de homens, tendas, carroças, cavalos e canhões, etc. Quantos foram mortos, feridos, prisioneiros, fugidos… A ponte que os marroquinos demoliram, o rio de Oued El Makhazen, a sua profundidade nesse tempo e agora. - A relação entre esta batalha com a glória e prosperidade do estado marroquino: os cronistas marroquinos atribuem o apogeu da dinastia saadida à vitória em El Ksar El Kebir. Materialmente não se consegue ver a relação porque Marrocos viveu momentos penosos por causa dos acontecimentos que precederam a batalha: uma série de guerras, mais de vinte batalhas, guerras que exauriram os recursos financeiros e humanos, com perdas consideráveis. As fontes marroquinas afirmam que o sultão Ahmed El Mansour começou o seu reinado com uma tesouraria vazia, sem ouro nem prata. O negócio dos cativos e dos despojos trazia, sem dúvida, recursos importantes mas insuficientes emface da atrocidade das guerras e do volume enorme das pestes. As consequências negativas para a economia do país e a sua estabilidade eram sem dúvida importantes e foi preciso mais que uma decénio para se sentir o fruto de todos os esforços, sobretudo após a conquista do Sudão. Além disso o país passou por anos de escassez e por epidemias que sobrecarregaram os aspectos negativos desta situação. 121 - Os preparativos de ambos os lados, o número de participantes do lado marroquino e o do português e de fora dos dois países, o papel dos turcos, dos espanhóis e da igreja no conflito, e o volume da ajuda que eles deram. - Os pormenores respeitantes aos movimentos de cada um dos exércitos: os planos e estratégias seguidos por cada um deles, a presumível troca de correspondência entre eles. As cartas trocadas, sobretudo, por Abdelmaleque e Sebastião e o rei de Espanha. O local exacto da batalha, o desenrolar, as causas reais para a derrota (estritamente técnicas), quanto tempo durou… Um grande obstáculo impede os investigadores de completar o seu dever que é a ausência de estudos comparados. Nós temos uma história comum, mas duas histórias escritas. Por causa da servidão linguística atrás citada, os portugueses não puderam ler o que está escrito em árabe sobre a batalha e sobre as relações bilaterais. Os marroquinos tampouco conseguiram ler tudo quanto está escrito em português do lado dos seus homólogos. Isto explica a falta de estudos comparativos que são necessários para completar os esforços desenvolvidos pelos investigadores dos dois países. Semesquecer o que foi escrito por historiadores de outros países como a Espanha, França, Inglaterra e países árabes. [p. 121, 122 e 123] • 8°. Diz o “Portal da História” que D. Sebastião foi “sepultado em 1582 no Mosteiro dos Jerónimos”
Atualizado em 31/10/2025 11:52:41 Pero Lopes de Sousa, Senhor de Alcoentre e Tabarro. Consulta em Wikipedia
• 1°. Em 1584, Mariana de Sousa Guerra, casou-se com Francisco de Faro (ca. 1551 - 1617), Senhor do Vimieiro, o qual foi feito Conde do Vimieiro por uma vida, por El-Rei D. Filipe II de Portugal (III de Espanha) em 1614. Foram pais de Fernando de Faro nascido em 1586, e de Sancho de Faro, nascido em 1590
Atualizado em 31/10/2025 11:52:40 Martim Afonso de Sousa, consulta em Wikipedia
Atualizado em 31/10/2025 11:52:39 Consulta em es.m.wikipedia.org
• 1°. Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur • 2°. “Estas ilhas (São Vicente e Santo Amaro), os portugueses crêem ficar no continente que lhes pertence, dentro da sua linha de partilha; eles porém se enganam • 3°. Expedição de Martim Afonso • 4°. Fundação de Buenos Aires* • 5°. Batalha entre espanholes e os indios Querandíes • 6°. Relación de Irala* • 7°. Relación de Francisco de Villalta
Atualizado em 31/10/2025 11:52:39 Consulta em Wikipedia: Irmãos Adorno
• 1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 2°. José Adorno constrói uma ermida de Santo Antônio de Guaibê • 3°. Falecimento de Giuseppe Campanaro Adorno
Atualizado em 31/10/2025 11:52:38 Consulta em Consulta em genealogieonline.nl
• 1°. Nascimento de João Homem da Costa O moço, em São Paulo/SP, filho de João Homem da Costa e Joana de Chaves • 2°. Falecimento de Manoel de Oliveira Gago • 3°. Nascimento de Maria Ramires, em Portugal • 4°. Nascimento de Maria de Oliveira Gonçalves, em São Paulo/SP, filha de Bento de Oliveira e Catarina Gonçalves • 5°. Nascimento de João de Siqueira, em São Paulo/SP, filho de Manoel Nunes de Siqueira e Mécia Nunes Bicudo • 6°. Mécia Nunes Bicudo escreveu seu testamento em São Paulo
Atualizado em 31/10/2025 11:52:37 João Ramalho e Bartira: Os Patriarcas da Paulistânia e do Brasil Meridional - Facebook/Paulistânia Tradicional
• 1°. Nascimento de Balthazar Fernandes no Ibirapuera, filho de Manuel Fernandes Ramos (português) e Suzana Dias • 2°. jkj Sobre o Brasilbook.com.br |