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Manuel da Nóbrega
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  Manuel da Nóbrega
  151º de 183
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Chegada a São Vivente
fevereiro de 1553. Atualizado em 25/02/2025 04:45:36
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 Cidades (2): Santos/SP, São Vicente/SP
 Pessoas (2) Pero (Pedro) de Góes, Tomé de Sousa (50 anos)
 Temas (1): Carijós/Guaranis





  Manuel da Nóbrega
  152º de 183
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Publicado, em Coimbra, De Gestis Mendi de Saa, poema épico de autoria de José de Anchieta, escrito sob a inspiração ou determinação de Nóbrega
1553. Atualizado em 02/09/2025 06:19:21
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 Cidades (1): Coimbra/POR
 Pessoas (1) José de Anchieta (19 anos)

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  A contrapelo – escritos sobre a colonização - aterraeredonda.com.br
28 de agosto de 2025, quinta-feira





  Manuel da Nóbrega
  153º de 183
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“ele veio de Paraguai por terra a S. Vicente. Entrou na Companhia recebido por Nóbrega, em 1553”
1553. Atualizado em 25/02/2025 04:38:53
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 Cidades (2): São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (37 anos), Domingo Martinez de Irala (47 anos)
 Temas (2): Caminho do Mar, Jesuítas





  Manuel da Nóbrega
  154º de 183
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“E, segundo o nosso parecer e experiência que temos da terra, esperamos fazer muito fruto, porque temos por certo que quanto mais apartados dos Brancos, tanto mais crédito nos têm os índios”
1553. Atualizado em 25/10/2025 18:40:01
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 Cidades (1): São Vicente/SP
 Pessoas (1) Francisco de Saavedra (n.1555)
 Temas (4): Jesuítas, Caminho do Mar, Serra do Mar, Estradas antigas





  Manuel da Nóbrega
  155º de 183
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“Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música”
agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:33:06
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (2): Gentios, Música

    1 fontes
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•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
canto e permissão de uso de instrumentos musicais indígenas nos atos litúrgicos: Nóbrega, em carta de “fins de agosto” de 1552, escreve: “Se nos abraçarmos com alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua pelo seu tom e tanger seus instrumentos de música”. Tinhorão, na obra “Música popular de índios, negros e mestiços”, apud Thales de Azevedo (1959:44), analisa:a tarefa de atrair os índios com a música foi facilitada aos missionários porque do ponto de vista musical havia uma certa coincidência entre o espírito da catequese, o sentido coletivo da música indígena –caracterizado quase sempre pelo ritual mágico de suas relações com os fenômenos naturais – e o caráter igualmente “redutor” da moradia do canto gregoriano ou cantochão.
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  Manuel da Nóbrega
  156º de 183
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“se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua?”
agosto de 1552. Atualizado em 27/08/2025 02:30:32
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (1) Pero Correia (f.1554)
 Temas (3): Curiosidades, Jesuítas, Nheengatu

    1 fontes
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•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Em nova carta endereçada ao mesmo Provincial, escrita de Salvador em fins de agosto de 1552, Nóbrega reitera a importância da questão, consultando o que fazer, ou seja, “se se poderão confessar por intérprete a gente desta terra que não sabe falar nossa língua”.

Decidiu-se ele, então, a ir para a Capitania de S. Vicente, de onde os padres irradiavam “línguas pelos campos, aldeias a engenhos dos arredores”, aonde chegou em 1553, tendo sido precedido, por cerca de três anos, pelo padre Leonardo Nunes, o Apóstolo de Piratininga, que, fazendo-se acompanhar do Irmão Pero Correa, como língua, “o único que até então pregava na língua dos índios”, esteve no Campo de Piratininga.
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  Manuel da Nóbrega
  157º de 183
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Plano de envio de meninos da terra à Metrópole
10 de julho de 1552, quinta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:55
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 Cidades (1): Salvador/BA
 Temas (2): Curiosidades, Jesuítas





  Manuel da Nóbrega
  158º de 183
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29 de junho de 1552, domingo
Atualizado em 31/10/2025 18:37:59
Carta do P. Leonardo Nunes ao P. Manuel da Nóbrega
•  Cidades (2): Assunção/PAR, São Vicente/SP
•  Pessoas (1): Leonardo Nunes
•  Temas (8): Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Estradas antigas, Habitantes, Léguas, Nheengatu, Peru
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. Novas Cartas Jesuíticas (De Nóbrega a Vieira)
1940

2°. De Cunhã a Mameluca. A mulher tupinambá e o nascimento do Brasil
2016
Em 1552, o jesuíta Leonardo Nunes criticava asperamente os sacerdotes de Assunção, bem como dava conta da profunda interação entre nativos e adventícios:

“(...) Porque me dizem que ali há dez sacerdotes, e destes só dois ou três não têm sete, oito filhos, como os outros; e estes ainda têm cinco ou seis índias dentro de sua casa, que os atendem, dando muita suspeita de uma vida ruim; e alguns ai de quem não comemora dez anos, e outros 3 ou 4, e seria melhor que outros não comemorassem. Lá, segundo dizem, há setecentos ou oitocentos homens e todos divididos em cinco lados opostos, e cada um tem pelo menos dez índias e algumas até sessenta e setenta.

Oh, quem tem mãe e uma filha, e ambos os filhos; e outros que têm duas irmãs e tias e sobrinhas, e da mesma forma que têm filhos de uma e de outra; e muitos ou quase todos têm muitos parentes, como primos de primeiro grau, e em outros graus de afinidade. E é dito que todos estes, incluindo filhos e filhas, são quatro mil, e todos têm entre quatorze e quinze anos de idade ou menos. Todos estes, segundo os seus pecados, parecem não ter senão o nome de cristãos: e se eu contasse a Vossa Majestade os grandes excessos que cometem nos seus vícios, isso nunca teria fim.
” [Carta do P. Leonardo Nunes ao P. Manuel da Nóbrega, Baía (S. Vicente, 29/06/1552), in Leite, 1954 (I): 337-8]. [Páginas 268 e 269]  ver mais




  Manuel da Nóbrega
  159º de 183
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Carta de Manoel da Nóbrega dirigida ao Provincial Simão Rodrigues
1552. Atualizado em 23/10/2025 04:58:23
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 Cidades (1): Timbó/SC
 Pessoas (3) Catarina Paraguassú, Diogo Álvares Correia, o Caramuru (77 anos), Simão Rodrigues
 Temas (1): Nheengatu

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
A primeira delas é extraída de carta escrita por Nóbrega, da Bahia em 1552, e dirigida ao Provincial Simão Rodrigues (2000:130). Nela, ele aponta para o fato de que “a mulher e a filha de Diogo Alvarez Charamelu [leia-se Caramuru] (...) não sabem nossa fala”. Significa isso dizer que a indianização do português lançado ao novo mundo não implicava nenhum sentimento patriótico de preservação de suas instituições sociais, de que sobressai a língua. Situação similar deparou Antônio Rodrigues, que viria a ser um dos três bons línguas referidos por Nóbrega e Anchieta, quando ainda era um explorador em busca de riquezas pela região do Rio da Prata. Chegando, com seus companheiros, a uma aldeia de índios Timbó, ele encontrou “alli un spañol que avia mucho tiempo que alli estava,de maneira que ya no sabia hablar español y sabia bien la lengua dellos”, relata Serafim Leite (1935). [p. 109, 110]
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  Manuel da Nóbrega
  160º de 183
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“Contrariou-nos isto muito o Bispo, dizendo que era coisa nova e que na Igreja de Deus se não costuma. (...)”
1552. Atualizado em 25/10/2025 18:40:01
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Francisco de Saavedra (n.1555), Pedro Fernandes Sardinha (56 anos)
 Temas (1): Jesuítas





  Manuel da Nóbrega
  161º de 183
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Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos
14 de Setembro de 1551, sexta-feira. Atualizado em 27/08/2025 02:07:58
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 Cidades (1): Olinda/PE
 Pessoas (4) Duarte Coelho (66 anos), Guiné/AFR, João III, "O Colonizador" (49 anos), Tomé de Sousa (48 anos)
 Temas (3): Escravizados, Gentios, Ouro

    4 Fontes
  4 fontes relacionadas

•  História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert
1 de janeiro de 1977, sábado
Ora, nao existia fazenda sem escravos. Com a maior naturalidade Nobrega escrevia ao rei Dam Joao III no dia 14 de setembro de 1551: E mande dar alguns escravos de Guine 11 casa para fazerem mantimentos, porque a terra e tao fértil que facilmente se manterao e vestir ao muitos meninos, se tiverem alguns escravos que rocam rocas de mantimentos e algodoais. [p. 40]

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
O clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória quede lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.

É esse domínio da língua geral que permitirá aos jesuítas uma reputação sobranceira perante os índios, em algumas situações de forma absolutamente invulgar, como no caso do Padre Manuel de Chaves, cuja facilidade com a língua, certamente aliada ao carisma pessoal, fazia-o ser tido à conta de acabar com estado de guerra entre índios e brancos. Serafim Leite (2004-I:104), tratando do levante dos Tupinaquim em 1590, ressalta sua figura, que faleceu a 18 de janeiro daquele ano. Conclui desta última data que o ataque deve ter sido posterior a essa data, porque, segundo Anchieta, enquanto morou em S. Paulo o P.Chaves, só uma vez, houve guerra entre os Índios e os Portugueses; nunca jamais, enquanto esteve em Piratininga, se abriu guerra entre uns e outros. Uma só vez se ausentou e foi o mesmo que rompesse a guerra, que com sua presença depois parou, durando a paz toda a sua vida, e acabando-se com a sua morte.

•  A COMPANHIA DE JESUS E A FORMAÇÃO DA CULTURA SEXUAL BRASILEIRA: UM ESTUDO HISTÓRICO E DOCUMENTAL A PARTIR DOS ESCRITOS DO PADRE MANUEL DA NÓBREGA
1 de janeiro de 2009, quinta-feira

•  O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
17 de maio de 2024, sexta-feira
Em 1551, Manoel da Nóbrega escreveu de Olinda a D. João III: “O governador Tomé de Souza me pediu um padre para ir com certa gente que Vossa Alteza manda a descobrir ouro: eu lhe o prometi, porque também nos releva descobri-lo para o tesouro de Jesus Cristo Nosso Senhor”. A entrada, contudo, somente se iniciou em 1553, quando Duarte da Costa (? -1560) já havia sucedido Tomé de Souza. Seu chefe seria Francisco Bruza Espinosa, um sertanista espanhol sobre quem não parece existir quase nenhuma outra informação.





  Manuel da Nóbrega
  162º de 183
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“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”
13 de Setembro de 1551, quinta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
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 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (5): Cristãos, África, Escravizados, Gentios, Jesuítas

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como se verá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:

Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”.

Em outra de Olinda, escrita um dia depois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo o gentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos”.

Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante: “Um índio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão”.
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  Manuel da Nóbrega
  163º de 183
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Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
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 Cidades (3): Santo André/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (5) Bacharel de Cananéa, Domingos Luís Grou (51 anos), João Ramalho (65 anos), Pero Correia (f.1554), Leonardo Nunes
 Temas (9): Rio Anhemby / Tietê, Léguas, Bilreiros de Cuaracyberá, Cayacangas, Pela primeira vez, Jesuítas, Cariós, Carijós/Guaranis, Cristãos





  Manuel da Nóbrega
  164º de 183
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“E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”
1551. Atualizado em 27/08/2025 02:24:56
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 Temas (1): Jesuítas

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Dois anos depois, como relata em carta de 1551, ainda se servia de intérprete para suas prédicas, embora assinalasse algum progresso no aprendizado do idioma brasílico: “E por isso que nos repartimos pelas Capitanias, e, com as línguas que nos acompanham, nos ocupamos nisto, aprendendo pouco a pouco a língua, para que entremos pelo sertão adentro”. Mais tarde, no que ficou conhecido como Armistício de Iperoig, serviu-se de Anchieta como intérprete.





  Manuel da Nóbrega
  165º de 183
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Carta do Pe. Navarro
28 de março de 1550, terça-feira. Atualizado em 27/08/2025 00:33:15
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 Cidades (1): São Vicente/SP
 Pessoas (3) Diogo Jácome, João de Azpilcueta Navarro, Leonardo Nunes
 Temas (1): Carijós/Guaranis

    1 Fontes
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  Manuel da Nóbrega
  166º de 183
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“certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam”
6 de janeiro de 1550, sexta-feira. Atualizado em 25/08/2025 00:22:52
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 Cidades (1): Rosana/SP
 Pessoas (1) Antonio Rodrigues "Sevilhano" (34 anos)
 Temas (3): Gentios, Música, Tamoios

    2 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  Descobrimento e Devassamento
1 de janeiro de 1902, quarta-feira

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
A 6 de janeiro de 1550, escrevendo de Porto Seguro, relata essa a intimidade de Navarro no ensinar aos meninos cantar “certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, e isto em vez de certas canções lascivas e diabólicas, que antes usavam”. Ele também dá a conhecer uma outra habilidade dos meninos órfãos vindos de Lisboa, que, “com seus cantares atraem os filhos dos Gentios e edificam muito os Cristãos”. Antônio Rodrigues, que também era língua, “era grande cantor e músico, e com o conhecimento directo da língua popular, possuía inigualável prestígio com os índios, «um grande obreiro inter

“certas orações, que lhes ensinou na língua deles, dando-lhes o tom, ...
1550, sexta-feira (Há 475 anos)

, prestígio que ele acrescentava com a sua experiência e ousadia
”, escreve Serafim Leite (1953:247), que acrescenta: “Mas escreve António de Matos que o P. António Rodrigues (a esta data já era Padre: ordenara-se em 1562) fora à empresa do Rio de Janeiro para com a sua arte de cantor e de músico, atrair, converter e captar os últimos Tamoios para a religião”.

por Nóbrega, era a falta de volume lexical; o segundo, a objetividade e imediação da línguanativa, o que se extrai da seguinte passagem de Anchieta (1988:115): “Os Brasis nãocostumam usar de rodeio algum de palavras para explicar as coisas”. Também Azpilcueta Navarro, outro atilado conhecedor da língua tupi, deixa assinalado: “nem me parece têm certos vocábulos que servem em geral”, transcreve Maria Carlota Rosa.

Nóbrega, em carta escrita de Porto Seguro a 6 de janeiro de 1550, revela: “Damos-lha [a fé ensinada aos índios] a entender o melhor que podemos e algumas coisas lhes declaramos por rodeios”. Daí a pertinência da observação feita por Edith Pimentel Pinto(1993:522) respeito dos textos tupi produzidos por José de Anchieta:À integração de palavras indígenas nos textos em português oucastelhano, Anchieta preferiu o próprio uso da língua tupi, no qual, emcontrapartida, introduziu lusismos, condicionados pela insuficiênciadaquela língua para a expressão de abstrações, compatíveis com aveiculação dos conceitos cristãos e valores morais que pregava.O também jesuíta Vincencio Mamiani (1942), defrontado com idêntico problemana língua Kiriri foi explícito em admitir a inoculação de empréstimos da língua portuguesa:Advirto, por último, que por faltar nesta língua vocábulos que expliquemcom propriedade o significado de algumas palavras que se usam nasOrações, Mistérios da Fé e outras matérias pertencentes a ela, usamos dasmesmas vozes Portuguesas, ou Latinas, como se introduziu nas outraslínguas de Europa; pois da Hebréia e Gregra passaram aos Latinos, dosLatinos passaram às outras Nações de Europa como são Ave, Salve,Sacramentos, Trindade, sc. Em outras palavras, com os Sacramentos emparticular, as virtudes e vícios, sc, e semelhantes, quando não há nestalíngua vocábulo próprio, usamos pelo ordinário da definição, ouperífrase, para os Índios entenderem o significado delas, que é o intentoque se pretende para uma suficiente instrução desses novos Cristãos. ["A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005]







  Manuel da Nóbrega
  168º de 183
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João Ramalho funda Santo André da Borda do Campo de Piratininga, por sugestão do Padre Leonardo Nunes, a primeira povoação européia na América Portuguesa a se distanciar do litoral
1550. Atualizado em 23/10/2025 15:32:25
Relacionamentos
 Cidades (2): São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (6) Domingos Luís Grou (50 anos), Francisco de Saavedra (n.1555), João Ramalho (64 anos), Leonardo Nunes, Lopo Dias Machado (35 anos), Salvador Pires
 Temas (8): Caminho do Mar, Capitania de São Vicente, Gados, Itapeva (Serra de São Francisco), Jesuítas, Pela primeira vez, São Paulo de Piratininga, Vila de Santo André da Borda





  Manuel da Nóbrega
  169º de 183
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Leonardo Nunes, o único jesuíta ferreiro, com mais 10 ou 12 meninos e alguns Carijós (Guaranis) partiu para São Vicente
1 de novembro de 1549, terça-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
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 Cidades (5): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP, Paranaguá/PR
 Pessoas (5) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Tomé de Sousa (46 anos)
 Temas (5): Caminho até Cananéa, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Metalurgia e siderurgia, Jesuítas


•  Cartas Avulsas: 1550-1568
1 de janeiro de 1931, quinta-feira

•  JESUITAS EN LAS AMÉRICAS. Presencia en el tiempo. Jorge Cristian, Troisi Melean e Marcia Amantino (compiladores)
1 de janeiro de 2019, terça-feira





  Manuel da Nóbrega
  170º de 183
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“Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”
10 de agosto de 1549, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
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 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Pessoas (3) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Fernão Cardim (9 anos), João de Azpilcueta Navarro
 Temas (11): Biscainhos, Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Curiosidades, Jesuítas, Caminho do Paraguay, Vale do Anhangabaú, Bíblia, Inferno, Nheengatu, Algodão

    3 Fontes
  3 fontes relacionadas

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado

•  Em memória de São Tomé: pegadas e promessas a serviço da conversão do gentio (séculos XVI e XVII). Em Eliane Cristina Deckmann Fleck
1 de janeiro de 2010, sexta-feira
Ao Pe. Navarro, ele daria mais detalhes:

Têm notícia igualmente de S. Thomé e de um companheiro e mostram certos vestígios em uma rocha,que dizem ser deles, e outros sinais em S. Vicente [...] Dele contam que lhes dera os alimentos que ainda hoje usam, que são raízes e ervas e comisso vivem bem; não obstante dizem mal de seu companheiro, e não sei porque, senão que, como soube, as flechas que contra ele atiravam voltavam sobre si e os matavam.” (Carta IV In: Moreau, 2003, p.267 [grifo nosso]).
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•  Guia Geográfico de Salvador “Lenda, Capela, Cruzeiro, Pegadas e Procissão de São Tomé” (2015) Jonildo Bacelar
1 de janeiro de 2015, quinta-feira
Ainda em agosto de 1549, Nóbrega escreveu aos padres de Portugal, relatando a lenda de Zomé (ou Somé, ou Sumé. Não se sabe como Nóbrega escreveu, pois essa carta original, em português, foi perdida, restando uma tradução em espanhol com a grafia Zomé):

"Dizem eles que S. Thomé, a quem eles chamam Zomé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus passados, e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos, quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais algumas vezes cobre o rio quando enche. Dizem também que, quando deixou estas pisadas ia fugindo dos índios, que o queriam flechar, e chegando ali se lhe abrira o rio, e passara por meio dele sem se molhar, e dali foi para a Índia. Assim mesmo contam que, quando o queriam flechar os índios, as flechas se tornavam para eles, e os matos lhes faziam caminho por onde passasse: outros contam isto como por escárnio. Dizem também que lhes prometeu que havia de tornar outra vez a vê-los."

Pelas cartas de Nóbrega, seriam quatro pegadas sobre uma rocha em um rio, "perto" do atual Centro Histórico de Salvador. Seriam provavelmente as pegadas em São Tomé de Paripe, cuja Igreja fica próxima tanto da Baía de Aratu, quanto da Bahia de Todos os Santos. Relatos posteriores indicam que as águas cobriam tanto as pegadas de S. Tomé de Paripe, quanto à de Itapuã, conforme a maré.
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  Manuel da Nóbrega
  171º de 183
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“procissão com grande música, a que os respondiam os trombetas. Ficaram os índios espantados de tal maneira, que depois pediam ao Pe. Navarro que lhes cantasse assim como na procissão fazia” (2000:41).
9 de agosto de 1549, terça-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
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 Pessoas (1) João de Azpilcueta Navarro
 Temas (3): Carijós/Guaranis, Guaranis, Música





  Manuel da Nóbrega
  172º de 183
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“Os nativos tem memória do dilúvio e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.. ”
agosto de 1549. Atualizado em 24/10/2025 20:50:49
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 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (1): Bíblia

    2 Fontes
  2 fontes relacionadas

•  História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert
1 de janeiro de 1977, sábado
Nos vocábulos usados pelos indígenas descobriu-se o nome de Tomé, ou sua corruptela. Nas crenças Indígenas detectou-se algum vestigia da pregação apostólica, evidentemente deteriorada pelo. "falsa" tradição dos principais. Poucos meses depois de sua chegada ao Brasil, em agosto de 1549, escreve Nóbrega em sua Informação das Terras do Brasil:

Eles [os indígenas] tem memória do dilúvio ... e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui...

•  Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, terça-feira





  Manuel da Nóbrega
  173º de 183
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Tomé de Sousa envia à São Vicente o Ouvidor Geral Pedro Borges e o Provedor-Mor Antônio Cardoso
29 de maio de 1549, domingo. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (3): Salvador/BA, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Pero (Pedro) de Góes, Tomé de Sousa (46 anos)
 Temas (1): Ouro





  Manuel da Nóbrega
  174º de 183
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Manoel da Nóbrega escreveu uma carta ao rei de Portugal pedindo que o reino enviasse para o Brasil órfãs, ou mesmo mulheres “que fossem erradas”. Pois “todas achariam maridos, por ser a terra larga e grossa”
1 de maio de 1549, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
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 Pessoas (1) João III, "O Colonizador" (47 anos)
 Temas (1): Mulheres na história do Brasil





  Manuel da Nóbrega
  175º de 183
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“Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”
15 de abril de 1549, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:08
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 Pessoas (2) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Simão Rodrigues
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Espanhóis/Espanha, Jesuítas

    4 Fontes
  3 fontes relacionadas

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
O clero secular, a impressão que deixou em Nóbrega foi claramente negativa. O jesuíta encontrou seus membros imersos em absoluta irresponsabilidade. Em carta escrita da Bahia já em 15 de abril de 1549, afirma (2000:26): “Cá há clérigos, mas é a escória que de lá vem”. (Em cartas escritas a 11 de agosto (2000:89), 13 (2000:92) e 14 de setembro de 1551 (2000:98) ele é ainda mais severo em seu juízo sobre aqueles clérigos.) Deles, portanto, não se tem nenhuma notícia de deliberada contribuição seja quanto à língua geral, seja quanto à difusão do português.

Um outro trecho epistolar de Nóbrega confirma essa sua convicção de mais rápida aprendizagem da língua tupi pelos falantes do idioma basco. Em carta escrita da Bahia a 15 de abril de 1549 ele sugere a vinda de “mestre João” ou Mosen (ou Misser) Juan de Aragão, como explica Serafim Leite em nota de rodapé:

Também me parece que mestre João aproveitaria cá muito, porque a sua língua é semelhante a esta”. Por ser aragonês, presumese que esse jesuíta falasse o idioma basco, já que o dialeto aragonês era falado no antigo reino de Aragón e Navarra, como explica Tagliavini (1993:583):

otro dialecto importante es el aragonés, que en parte se funda historicamente en el antiguo reino de Aragón y Navarra, pero que recibió gran influencia del castellano”.

•  Guia Geográfico de Salvador “Lenda, Capela, Cruzeiro, Pegadas e Procissão de São Tomé” (2015) Jonildo Bacelar
1 de janeiro de 2015, quinta-feira
Em 15 de abril de 1549, Nóbrega escreveu, da Bahia, ao Padre Simão Rodrigues, o Superior Provincial da Companhia de Jesus, em Portugal. Nóbrega relatou que já existiam clérigos na Bahia e que as raízes (provavelmente mandioca), com as quais se faziam pães, foram trazidas por São Tomé, conforme a tradição local. Nóbrega ainda escreveu: "Estão daqui perto humas pisadas figuradas em huma rocha, que todos dizem serem suas. Como tevermos mais vagar, avemo-las de ir ver".

•  O mito de São Tomé ou Sumé: O nexo teológico-político entre o Oriente e o Ocidente
1 de janeiro de 2020, quarta-feira
Nóbrega demonstra certa obsessão com o tópico de São Tomé, ao chegar à Bahia, em 1549. Das cinco cartas escritas em seu primeiro ano em terras brasileiras, três mencionam São Tomé. Na primeira delas, endereçada a Simão Rodrigues, escreve:

tambem me contou pessoa fidedigna que as raizes que cá se faz o pão, que S. Thomé as deu, porque cá não tinham pão nenhum. E isto se sabe da fama que anda entre elles, quia patres eorum nuntiaverunt eis. Estão d’aqui perto umas pisadas figuradas em uma rocha, que todos dizem serem suas. [p. 129]





  Manuel da Nóbrega
  176º de 183
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Carta de Manoel da Nóbrega
10 de abril de 1549, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:07
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 Cidades (1): Coimbra/POR
 Pessoas (1) Apóstolo Tomé Judas Dídimo
 Temas (3): Caminho do Peabiru, Escolas, Jesuítas

    11 Fontes
  11 fontes relacionadas

•  A Religião dos Tupinambás
1 de janeiro de 1950, domingo
Os indios (escreve o padre Nobréga) dizem "que S. Tomé, a quem eles chamam Zomé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus passados e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio; as quais eu fui ver por mais certeza da verdade e vi, com os próprios olhos, quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais algumas vezes cobre o rio quando enche; dizem também que quando deixou estas pisadas ia fugindo dos indios, que o queriam frechar, e chegando ali se lhe abrira o rio e passara por meio dele · a outra parte sem se molhar, e dali foi para a India. Assim mesmo contam que, quando o queriam frecharos índios, as frechas se tornavam para eles, e os .matos lhe faziam caminho por onde passasse: outros contam isto como por escarneo. Dizem também que lhes prometeu que havia de tornar outra vez a vê-los".

•  “Peabiru” de Hernâni Donato (1922-2012) do IHGSP*
1 de outubro de 1971, sexta-feira
Manoel da Nóbrega, contra quem não cabe o rótulo de fantasioso, noticiou em carta de 1549:

"Dizem eles que São Tomé, a quem eles chamam Zamé, passou por aqui, e isto lhes ficou por dito de seus antepassados, e que suas pisadas estão assinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver por mais certeza da verdade, e vi com meus próprios olhos quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos, as quais cobre o rio quando enche; dizem também que, quando deixou estas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali, se lhe abrira o rio e passara por meio dele à outra parte, sem se molhar, e dali fôra para a Índia." [p. 6]

•  História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert
1 de janeiro de 1977, sábado
Persuadir de que? Sem duvida da necessidade de salvação pela audição do evangelho: a soteriologia da salvação universal ligada a audição física e auricular de vocábulos evangélicos parece estar subjacente a todo 0 imenso esforço de doutrinação dos nativos e africanos no Brasil. A palavra pronunciada e importante, a vocábulo, a ensino, a doutrina transmitida maquinalmente. Apenas quinze dias apos sua chegada ao Brasil, no dia 10 de abril de 1549, Nóbrega já escreve:

"O irmão Vicente Rijo ensina a doutrina aos meninos cada dia, e também tem escola de ler e escrever... Desta forma ir-lhes-ei ensinando as orações e doutrinando-os na fé até serem hábeis para o batismo."

•  A Legenda de São Tomé no Brasil e nas Américas. Carlos Sodré Lanna, catolicismo.com.br*
1 de fevereiro de 1993, segunda-feira
Poucos dias após sua chegada aqui, em março de 1549, escrevia: “Também me contou pessoa fidedigna que as raízes de que cá se faz pão, que São Tomé as deu, porque cá não tinham pão”.

•  Àmérica portuguesa: paraíso terreal. Sandro da Silveira Costa, Mestre em História - UFSC
1 de janeiro de 2001, segunda-feira
A uma das pegadas mostradas na Bahia, de que dá conta Vasconcellos, referiu-se provavelmente o Padre Manoel da Nóbrega, onde escreveu, em carta de 1549, que "[...] sus pisadas están sendadas cabo a un rio, los quales yo fuy a ver por más certeza dela verdad, y vi con los proprios ojos quatro pisadas muy sefialadas con sus dedos [...]". Segundo os índios, quando o santo deixou aquelas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e lá chegando, abriu-se o rio à sua passagem, e ele caminhou por seu leito a pé enxuto, até chegar à outra margem, onde foi à Índian.

Parece claro que muitas menções à presença de São Tomé na América se devem, sobretudo, à colaboração dos missionários católicos, onde incrustaram-se tradições cristãs em crenças originárias dos índios. Parece claro também que a presença das pegadas de São Tomé na América foi associada à passagem de algum herói [Páginas 9 e 10 do pdf]

•  Em memória de São Tomé: pegadas e promessas a serviço da conversão do gentio (séculos XVI e XVII). Em Eliane Cristina Deckmann Fleck
1 de janeiro de 2010, sexta-feira

•  Expedição Peabiru - Pay Zumé
17 de julho de 2018, terça-feira
Os nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo. Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e diziam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil!

"Eles dizem que São Tomé, a quem chamam de Zamé, passou por aqui. E isto ficou dito pelos seus antepassados. E que suas pegadas estão marcadas, próximas de um rio, das quais eu mesmo fui ver, para maior certeza da verdade e vi, com meus próprios olhos quatro pegadas, bem marcadas com seus dedos."

•  Será que São Tomé esteve mesmo no Brasil há quase 2.000 anos? pt.aleteia.org
8 de maio de 2019, quarta-feira
Comentário do Pe. Gabriel Vila Verde

Muito estimado pela sua atuação evangelizadora nas redes sociais, o padre brasileiro Gabriel Vila Verde postou a respeito em seu Facebook:

Estava lendo uma carta do Padre Manoel da Nóbrega, onde ele narra os primeiros contatos com os índios aqui na Bahia, em 1549. Segundo ele, os índios relataram sobre um tal “Zomé”, misterioso personagem que andou por aqui. Vamos ao trecho:

“Dizem eles que São Tomé, a quem chamam de Zomé, passou por aqui. Isto lhes ficou dito por seus antepassados. E que as suas pisadas estão assinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver, por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pisadas muito assinaladas com seus dedos. Dizem também que quando deixou estas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, mas as flechas retornavam contra eles. Dali ele foi para a Índia…”

Fica então a interrogação! Como os índios poderiam criar uma história dessa? Teria mesmo o Apóstolo Tomé andado por terras brasileiras? Impossível não é, porque o Apóstolo Felipe era levado pelo Espírito de uma cidade à outra na velocidade do vento (Atos 8, 39). Pelo sim, pelo não, fica o registro do padre Nóbrega.

•  Vikings no Brasil: MITO OU REALIDADE? ihggcampinas.org
16 de novembro de 2020, segunda-feira
Relatos de pegadas de um santo homem impressas na rocha existem em várias partes do nosso território, sendo do padre Manoel da Nóbrega a afirmativa na sua Carta das Terras do Brasil relativa a 1549, que os índios diziam que São Tomé, a quem eles chamam Zamé, passou por aqui e isto lhes foi dito por seus antepassados, e que suas pegadas estão sinaladas junto de um rio: as quais eu fui ver por mais certeza da verdade e vi com meus próprios olhos, quatro pisadas mui sinaladas com seus dedos… (DONATO, p. 33).

•  São Tomé Apóstolo, Mártir Por Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
1 de janeiro de 2021, sexta-feira
Teria esse apóstolo estado no Brasil, como consta de antiga tradição entre nossos índios, e que é citada em carta de 1549 pelo Pe. Manoel da Nóbrega? Com efeito, diz esse piedoso jesuíta:

Dizem eles [os índios] que São Tomé, a quem chamam de Zomé [ou Sumé], passou por aqui. Isto lhes ficou dito por seus antepassados. E que as suas pisadas estão assinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver, por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pisadas muito assinaladas com seus dedos. Dizem também que quando deixou estas pisadas, ia fugindo dos índios que o queriam flechar, mas as flechas retornavam contra eles. Dali ele foi para a Índia” – (cfr Aleteia em português).

•  Consulta em tonocosmos.com.br
7 de julho de 2022, quinta-feira
Poucos dias após sua chegada aqui, em março de 1549, escrevia:

“Também me contou pessoa fidedigna que as raízes de que cá se faz pão, que São Tomé as deu, porque cá não tinham pão”.

E, em data posterior, acrescenta:

“Dizem os índios que São Tomé passou por aqui e isto lhes foi dito por seus antepassados e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver, por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pisadas sinaladas com seus dedos. Dizem que quando deixou estas pisadas ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali se abrira o rio e passara por meio dele a outra parte sem se molhar. Contam que, quando queriam o flechar os índios, as flechas se tornavam para eles e os matos lhe faziam caminho para onde passasse”.

Constata-se nesse relato do padre Manoel da Nóbrega a intenção missionária de São Tomé, espalhando por estas plagas brasílicas a palavra de Deus, e deixando visíveis as marcas de sua passagem em vários lugares conhecidos.





  Manuel da Nóbrega
  177º de 183
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“Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa”
abril de 1549. Atualizado em 26/08/2025 06:10:17
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 Pessoas (2) João de Azpilcueta Navarro, Simão Rodrigues
 Temas (1): Jesuítas

    1 fontes
  1 fonte relacionada

•  “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
1 de janeiro de 2005, sábado
Antes deles, os jesuítas se valiam dos línguas sem vínculo com a obra missionária,a exemplo de Caramuru, referido por Nóbrega em carta escrita de Salvador ao provincial Simão Rodrigues, em abril de 1549: “Espero de as tirar [‘orações e algumas práticas de Nosso Senhor’ na língua brasílica] o melhor que puder com um homem que nesta terra se criou de moço, o qual agora anda mui ocupado em o que o Governador lhe manda e não está aqui”.

Em outra carta escrita de Porto Seguro a 06 de janeiro de 1550, ele se reporta novamente a esse ofício de Diogo Álvares. Anchieta, em Informação dos primeiros aldeamentos da Bahia, também relata: Foram também os ditos Padres aprendendo a língua do gentio para que sua conversão tivesse melhor efeito, porque até ali se ajudavam de alguns homens seus devotos e moços da terra, filhos de Portugueses, que já cá havia, e assim procederam no tempo do dito governador Tomé de Sousa e de Dom Duarte da Costa.

O cotejo de trechos de diferentes epístolas de Nóbrega dá idéia disso: em carta escrita da Bahia em 1549, presumidamente em abril, ele menciona o avantajamento de Navarro, em relação aos demais jesuítas, no aprendizado da língua, embora a referência de Navarro pregando “à gente da terra”, esclarece Serafim Leite em nota, deva ser entendido como sendo a portugueses e seus filhos.





  Manuel da Nóbrega
  178º de 183
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Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil
29 de março de 1549, terça-feira. Atualizado em 14/07/2025 23:09:10
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 Cidades (4): Cananéia/SP, Salvador/BA, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (8) Bernardo Ribeiro (n.1561), Diogo Álvares Correia, o Caramuru (74 anos), Diogo Jácome, Felippe Guilhem (n.1487), Gabriel Soares de Sousa (9 anos), Leonardo Nunes, Rodrigo de Argollo (42 anos), Tomé de Sousa (46 anos)
 Temas (9): Carijós/Guaranis, Cavalos, Colégios jesuítas, Gados, Habitantes, Jesuítas, Metalurgia e siderurgia, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora das Graças





  Manuel da Nóbrega
  179º de 183
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Os irmãos Diogo Jácome e Vicente (primeiro bispo) Rodrigues partiram de Portugal rumo ao Brasil
1 de fevereiro de 1549, terça-feira. Atualizado em 25/05/2025 05:56:17
Relacionamentos
 Pessoas (5) Ambrogio Campanaro Adorno (49 anos), Antônio Cardozo de Barros (f.1556), Diogo Jácome, João III, "O Colonizador" (47 anos), Tomé de Sousa (46 anos)
 Temas (1): Jesuítas







  Manuel da Nóbrega
  181º de 183
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Aos 27 anos, foi ordenado pela Companhia de Jesus em 1544, fazendo-se pregador.
1544. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Temas (1): Jesuítas





  Manuel da Nóbrega
  182º de 183
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Manoel da Nóbrega bacharelou-se em direito canônico e filosofia
1541. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Temas (1): Jesuítas





  Manuel da Nóbrega
  183º de 183
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Nascimento do Padre Manuel da Nóbrega
18 de outubro de 1517, quinta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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 Temas (1): Jesuítas



  


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